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#pós-parto
integralmentemae · 4 months
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Atividades Físicas Após Gravidez: Quando e Como Voltar a Praticar
Atividades Físicas Após Gravidez: Quando e Como Voltar a Praticar A maternidade é um período de transformações intensas na vida de uma mulher, e muitas mães anseiam por retomar suas atividades físicas após o parto.  No entanto, o retorno às práticas de exercícios requer cuidados específicos e a devida atenção à saúde da mãe e do bebê.  Conheça os diferentes estágios pós-parto e as orientações…
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learncafe · 6 months
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Curso online com certificado! Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica
Aprimore suas habilidades na área da Enfermagem Obstétrica com o curso \”Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica\”. Com um conteúdo abrangente e detalhado, este curso foi desenvolvido por um especialista em SEO, criador de cursos especializados e designer de currículo. Conheça o papel do enfermeiro obstetra, as responsabilidades éticas e legais, aspectos fisiológicos da gestação, cuidados pré-natais, […]
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guiasmaternos · 10 months
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O cuidado pré-natal: um guia completo
O cuidado pré-natal é a série de consultas médicas que uma mulher grávida faz durante a gravidez. Essas consultas têm como objetivo acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir a saúde da mãe.
A gravidez é um momento de grandes mudanças para uma mulher. Seu corpo está passando por muitas transformações, e é importante cuidar de si mesma e de seu bebê para garantir uma gravidez saudável e um parto seguro. O cuidado pré-natal é a série de consultas médicas que uma mulher grávida faz durante a gravidez. Essas consultas têm como objetivo acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir a…
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psicoonline · 1 year
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As Múltiplas Faces da Depressão: Manifestações Culturais, Coocorrência e Estratégias de Enfrentamento - 10 pontos para você prestar atenção
Depressão, é uma palavra que nos lembra de imagens sombrias e sentimentos pesados. E, é muito mais complexa do que muitos de nós podemos imaginar. Como um dos transtornos psicológicos mais comuns e devastadores, a depressão tem múltiplas facetas – ela se manifesta de maneiras diferentes em pessoas diferentes, co-ocorre frequentemente com outras condições físicas ou mentais e é afetada por uma…
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cubojorbr · 2 years
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Depressão pós-parto: saiba o que é e como identificar
Estudos apontam que quase 40% das puérperas tiveram depressão pós-parto na pandemia
Estudos apontam que quase 40% das puérperas tiveram depressão pós-parto na pandemia Estudo conduzido em dois serviços de saúde da Universidade de São Paulo (USP), em 2020, revelou que 38,8% das mulheres que deram à luz nos hospitais públicos da capital paulista apresentaram sintomas de depressão pós-parto. O percentual corresponde a quase o dobro da taxa de estudos nacionais anteriores ao…
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thvwit · 1 year
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random meme bios
oi amorkKkk vi Aqi que voce seguiu uma pessoa no instaKkkK qm eh essa mocreia
vá se lascar sua rapariga
quer Namora cmg 😐: nao 💪🏼: sim
Seja o tipo de mulher que quando os pés tocam o chão toda manhã, o Diabo fala: Droga, ela acordou
asmr Jungkook - depressão pós parto
Eiiita porra Que cheiro de maconha
Luan santana corta o cabelo e da o rabo
que odio o policial errou meu pronome no enquadro
Gente eu foi picada por um pênis Longo 😭😭
odeio ter sentimentos queria ser homem
Como eu amo antidepressivos nossa que maravilha a ciência
nao estou calada apenas sou uma pistola com silenciador
se a maconha Eh proibida pq eu to fumando um agora?
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Era lindo vê-los fazendo compras para o bebê,saiam quase todos os dias depois que ele voltava do trabalho, todos admiravam a atenção com cada detalhe do enxoval, procuravam um bercinho rosa,com estampas de estrelas amarelas e unicórnios azuis,a pequena Alice teria o sono iluminado e encantado,as roupinhas teriam que ser todas rosas,os sapatinhos vermelhos feito brasa em festa de são João, tinham a crença que o vermelho manteriam seus pezinhos quentes até no mais duro inverno,e princesa vestia rosa nos contos de fadas dela,e agora ela tinha uma para ela, não era mais as bonecas da infância,e por falar em bonecas,compraram tantas,cada dia no mínimo duas diferentes,queria um quarto de brinquedos que parecesse um estádio cheio de gente, compravam vários enfeites para decorar o quarto,eram muitas coisas fluorecente,luas, estrelas, planetas, bichinhos para dar brilho as noites, bichinhos de pelúcia tinham aos montes, não só comprados, muitos era dados por toda família, eram pela casa toda espalhados, difícil não pisar em um de vez em quando,arrumavam todos os dias,a tarde eram espalhados como se a criança tivesse virado um grande monstro de destruição como nos filmes dos Power Rangers, falando nisso, também compravam dvds de tudo que entretesse a pequenina, little pôney,Dora, Peppa e Angelina bailarina,até o baby shark, shark,shark,essa música pega,sei que parece normal se preparar para o nascimento,mas essa de novo não é uma história convencional,ela teve depressão pós parto,pois não foi muito normal,durou muito a recuperação,hoje Alice já tem quase dez anos,ela não pode mais ter filhos também devido uma complicação na operação,já que não foi natural e sim cesariana,então é comum ver mãe,pai e filha refazendo toda tradição de compras,ele e Alice queriam que ela vivesse tudo que ela perdeu devido a doença,ainda irão fazer todas as festas de aniversário,natais,anos novos e dias dos pais ,das mães e das crianças que não puderam viver,vai ser uma vida bem intensa até recuperar todo o tempo perdido,mas será tão lindo.
Jonas R Cezar
@brincandodeserfeliz
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dekabarros · 18 days
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Queria contar meu relato..
Sempre fui uma criança gorda..
Aos 12 anos escutei que estava igual botijão de casa de vó com capa .. (sempre amei vestidos fofos com laços mas por ser gorda ouvi isso)
Lembro desse dia como se fosse hoje.. minhas "amigas " da época riram .. eu só vim embora e me tranquei no quarto.. naquele dia conheci o carinho da Ana ..
O tempo passou.. aos 17 anos estava linda.. família desconfiava do TA ... Faziam brincadeiras .. se me viam comer o mínimo faziam piadas que iria engordar..
Virei adulta .. apaixonada pela Ana..
Até que engravidei aos 21 anos.. tinha que engordar pelo meu filho..
Fiz .. quando tive ele e vi que meu corpo não voltou desabei .. tive depressão pós parto.. meu companheiro da época falava que broxava ele me afundei ..
Me separei já mais magra..
E casei dnv.. esse já era diferente tava feliz.. e dessa vez cheguei no meu limite.. 105 kg..
E vc sabe o que é mais triste..
Toda a pressão pelo corpo.. todos os rótulos.. não passam quando vc vira adulta .. no meu alge dos 28 anos estou de volta pra Ana.. preciso dela .. o desconforto do sobre peso não é só adolescente.. as roupas são feitas para magras .. vc magra é tratada bem melhor sem dúvidas.. o deboche por conta do corpo não é só na adolescência.. as pessoas te olham torto .. e eu sei que mesmo que meu atual marido me trate bem ele olha sim para as mais magras ...
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learncafe · 8 months
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Curso online com certificado! Abordagem Fisioterapêutica no Pré-natal e no Pós-Parto
Apresentar algumas abordagens e técnicas da fisioterapia em pode auxiliar e contribuir em minimizar os desconfortos causados na gestação, onde os exercícios de cinesioterapia e terapia manual mantém a postura adequada, minimizam as dores lombo pélvica, sacro ilíaca, ciática, mantém os músculos ligados a coluna fortalecidos e em harmonia. Faça sua inscrição:
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guiasmaternos · 10 months
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O Papel do Parceiro Durante a Gravidez: Sendo o Aliado Perfeito na Jornada da Maternidade
Descubra a importância do envolvimento do parceiro durante a gravidez e dicas práticas para fortalecer a conexão.
Bem-vindo, futuro pai! Sabemos que a gravidez é uma montanha-russa de emoções, mudanças e expectativas. Enquanto a mãe carrega o bebê, você pode se perguntar qual é o seu papel durante esses nove meses mágicos e como pode ajudar. Parceiro, você é uma peça chave nessa jornada maravilhosa para a maternidade! Você está pronto para abraçar seu papel e se tornar o aliado perfeito? Vamos mergulhar…
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peoglymiss · 3 months
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This is Chiara Harwood, our 3rd generation of The Joy of Life Challenge.
There was another time skip, this time for about a year, I didn't show much about the birth *(because my game was really bugged and I couldn't do the birth with the pandasama mod at all, but whatever).* The fic is, Hazel She is very vain, so she would take time off the internet with Erick to take care of her daughter in the first few months, and with that she also had some post-pregnancy cosmetic procedures.
Essa é Chiara Harwood, nossa 3 gen do desafio joy of life. Rolou mais um time skip dessa vez de mais ou menos 1 ano, não mostrei muito sobre o parto (porque meu jogo tava muito bugado e não consegui de jeito nenhum fazer o parto com o mod da pandasama, mas enfim) a fic é, Hazel é muito vaidosa, com isso ela tiraria um tempo da internet junto com Erick para cuidar da filha nos primeiros meses, e com isso ela tambem fez uns procedimentos esteticos pós gravidez (tal qual nossa blog fav do Brasil, a dona da NosRosa kinga.
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leclerqueensainz · 1 year
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Uma Família de Três (C.L 16)
Parte.III- Heróis, Princesas e Fewawi.
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⚠️Avisos:  Angustia( Charles muito triste falando sobre perder quem ama), menção a abandono materno, problemas com os pais, depressão pós parto, entre outros gatilhos. Mas também temos a interação mais fofa com Vincenzo pela primeira vez então isso já é um avanço. 
Aproveitem a leitura! 
Ps: Essa parte é toda baseada pelo ponto de vista do Charles. 
Quantidade de Palavras: 4.332.  🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨
19 de Abril de 2019 - Monte Carlo, Mônaco.
Quando meu pai morreu há alguns anos, eu pensei que estaria preparado para qualquer perda que eu teria que passar posteriormente. Iria doer perder outras pessoas, disso eu não tinha dúvidas, mas eu jurava que nada poderia me abalar tanto quanto perder meu herói. 
Quando eu menti para ele que tinha conseguido o contrato da Ferrari, porque era um sonho dele e eu queria que ele pudesse descansar em paz  sabendo que tínhamos conseguido, que todo o esforço que ele tinha feito pelo meu futuro, havia válido a pena, eu achei que nada mais poderia doer tanto quanto saber que ele nunca teria a oportunidade de me ver vestindo um macacão vermelho e dirigindo um carro da Scuderia. 
Quando me deram autorização para que eu dirigisse o carro que levava o caixão com o corpo dele, e eu rodei pela cidade para que meu pai pudesse dar o último adeus para o lugar em que viveu e amou por tanto tempo, antes de levá-lo ao cemitério, eu achei que nada poderia destruir meu coração e queimar cada célula do meu corpo tanto quanto aquilo fez.  
Eu achei. 
Mas eu deveria ter sabido melhor. Deveria ter entendido que nenhuma dor seria o suficiente para calejar a alma de alguém. 
A notícia chegou para mim na segunda-feira, quando eu ainda estava em Shangai após a corrida, há dois dias.  Marie, minha ex namorada, me ligou no meio da noite, eu não entendia o porquê dela estar me ligando, sendo que após o término, há 6 meses, nós não havíamos nos falado. 
O meu coração havia acelerado antes de atender o telefone e milhares de pensamentos passaram na minha cabeça, tais quais se ela estaria bêbada e com saudade, ou se ligou sem querer. Se queria apenas conversar por ter tido um dia ruim e Jules não havia atendido quando ela ligou. Eu poderia esperar tudo, poderia pensar em qualquer possibilidade, mas nunca, jamais naquelas palavras. “Jules está morto.” Foi o que ela disse logo após o meu alô. Não houve choro, nem pausas. Apenas uma voz quebrada e sem vida. Uma voz morta e gelada. 
Marie não havia ligado porque estava bêbada, ou porque tinha tido um dia ruim e não havia mais ninguém com quem ela pudesse conversar. Não era a saudade por termos ficado 6 meses separados. Não era para dizer que me amava, como sonhei tantas vezes antes. 
Marie ligou porque nosso melhor amigo, meu padrinho, estava morto. Sem lágrimas, sem pausas. Apenas o choque. Foi direto. Foi assustador. 
Eu perguntei sobre o que ela estava falando, pois Jules havia saído logo após a corrida, e ele estava bem. Estava feliz pela posição e queria voltar para Nice para comemorar com a família. Ela não me respondeu. E eu perguntei se ela tinha bebido, ou se aquilo era um jeito fúnebre de tentar dar início a uma conversa com o ex namorado. Mas ela não riu como eu sabia que ela faria se estivesse brincando. Então eu senti. O silêncio que dizia a verdade. Eu havia perdido Jules também. 
Então eu  gritei no telefone, disse que aquilo não tinha graça, que já era tarde e que eu não queria  participar daquele jogo lôbrego. Negação. “Venha para Mônaco, Charles.” Ela disse e desligou. 
Eu queria nunca ter atendido. Queria nunca ter que precisar fazer as malas as pressas e acordar Pierre e lhe contar que havíamos perdido ele. Não queria ter chego em Mônaco e ter visto os rostos dos meus irmãos e da minha mãe maquiados com o luto de novo. “Eu sinto muito, meu amor.” Foi o que minha mãe disse quando eu caí de joelhos e me permiti chorar na frente da minha família enquanto ela me abraçava. “Vai ficar tudo bem.” Foi o que Lorenzo disse. Porém, nós dois sabíamos que não ficaria. 
Eu achei que não sentiria mais a sensação de impotência e de amargura ao vestir um terno preto novamente. Eu achei que o luto seria algo com o qual eu saberia lidar. Entretanto, não foi. 
Eu pedi a qualquer divindade que existisse, que não me tirasse mais nada. Eu não aguentaria ter que fazer o mesmo trajeto para aquela igreja por causa de outro funeral. E nem queria a experiência daquela sombra que me deixava em frangalhos novamente. 
Eu não queria ter que superar outra perda, não queria ter que me perguntar o porquê da dor não passar e nem parecer ser o suficiente. Não queria tentar entender e nem ouvir pessoas dizendo que agora ele estaria em algum lugar melhor e que tudo era um propósito de Deus. 
Deus.Por que ele parecia estar tão de mal comigo? Já não tinha sido o suficiente perder meu pai? Por que ele precisaria de Jules também? 
Mesmo sabendo que a única certeza da vida é a morte, porque Deus não trouxe uma maneira mais fácil para aqueles que ficam, superá-la?
Não havia mais meu pai, não havia mais Jules. Meus heróis se foram e eu fiquei aqui. Por que eu fiquei? 
Eu estava sendo egoísta e sabia. Ainda assim, foi o que me permiti sentir no momento. Eu estava sozinho, sem aqueles que um dia me ajudaram a ser quem sou. Não havia mais ninguém que pudesse me aconselhar e nem me guiar. E por mais que ainda tivesse Lorenzo, ou até Arthur, ainda me sentia perdido, como um barco à deriva. 
Quando o carro estacionou na frente daquela igreja, pedi a minha família que fossem na frente.  Eu precisava de alguns minutos. Eu carecia de coragem e forças para entrar naquele lugar mais uma vez e encarar aquilo que já sabia que seria o motivo dos meus pesadelos nos próximos dias. “Enfrente os seus demônios” é o que todos dizem. Mas aposto que quem inventou essa frase, jamais entendeu a complexidade do buraco escuro e repleto de amarguras e medos que o luto traz. 
Encarei a igreja por trás do vidro do carro. Aquele mesmo carro em que um dia eu já sorri junto ao meu melhor amigo, por o ter ganhado e ele carregar a marca Ferrari na lataria. O mesmo carro onde chorei quando pensei em como meu pai teria reagido ao me ver chegar em casa com ele e Jules me abraçou e disse que não importava onde ele estivesse, ele estaria vendo e estaria orgulhoso das minhas conquistas. 
E agora estou aqui dentro. Estou dentro desse carro, mais uma vez em frente à essa igreja. Entretanto, sem consolo de alguém que eu amo dessa vez. Estou dentro dessa máquina, criando coragem para entrar no funeral de alguém que um dia já me confortou por uma perda. 
Estou aqui criando coragem para dizer adeus à mais um dos meus heróis. 
🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷🇫🇷
20 de Janeiro de 2023- Nice, França.
Eu estaciono o carro em frente a um prédio antigo de poucos andares. Ao meu lado, Marie observa atentamente enquanto Cecília desce do carro à nossa frente.  Eu posso sentir o nervosismo dela e percebo que suas mãos estão fortemente apertadas em punhos. 
Eu sei exatamente o que ela está sentindo, e parte de mim se sente orgulhoso por ainda conseguir compreender a linguagem do corpo dela mesmo depois de todos esses anos, mas tento ao máximo minimizar isso, afinal é
 um momento delicado tanto para ela quanto para mim. 
Após o fim da reunião, Cecilia nos fez um pedido que já esperávamos, mas mesmo assim meio que nos pegou de surpresa. Ela queria que conhecêssemos Vincenzo naquela tarde. E é onde estamos agora. Estacionados á frente do prédio que suponho que seja o local  que Cecilia vive com Vincenzo. 
-E se ele não gostar da gente?- Marie pergunta baixinho. E eu tenho a impressão de que ela está fazendo a pergunta mais para si do que para mim. 
-Ei! Ele vai nos adorar! - Digo e ela olha para mim. Seus olhos estão ligeiramente arregalados de pavor e ansiedade. - Marie, claro que no começo não vai ser fácil, mas isso nós já falamos antes. Vamos apenas tentar nos acalmar. Não pense em Vincenzo como uma futura responsabilidade nossa, por enquanto, pense nele apenas como um pedaço de Jules que iremos conhecer, sim?- Os olhos dela se enchem de lágrimas, mas ela assente e sorri. 
Pego sua mão que ainda está cerrada em punho e levo devagar até os lábios, encostando suavemente. Sua mão se abre e eu posso ver as marcas de meia luas vermelhas, cravadas na palma. Ela suspira um pouco surpresa e eu sorrio tentando passar segurança, mesmo que no fundo eu esteja tão apavorado quanto ela, se não mais. 
-Nós vamos conseguir, mon chérie. Confie em mim. - Digo e ela assente. 
Ela faz um movimento sutil para que eu solte o seu pulso, mas antes que eu pudesse sentir meu estômago afundar pelo seu rejeito, sua mão agarra a minha e a aperta. Um aperto firme e com muito significado. Meus olhos vão de nossas mãos unidas para o seu rosto e dessa vez ela quem tem um pequeno sorriso reconfortante pendendo nos lábios. 
-Vamos, Leclerc! Vamos conhecer o legado do nosso melhor amigo.
(…)
-Desculpe pela quantidade de escadas! O nosso elevador quase nunca funciona. - Cecilia diz quando finalmente chegamos a porta de seu apartamento,  após subir cerca de oito lances de escadas. 
Eu me apoio na parede ao lado da porta e puxo o ar fortemente para dentro dos pulmões, do outro lado no ultimo degrau, Marie está escorada no corrimão tentando acalmar o coração e normalizar a respiração. 
-Jesus Maria e José! Como você consegue fazer isso todos os dias? - Ela pergunta para Cecilia que apenas ri e da de ombros. 
-Tente fazer isso com uma criança nos braços então, te garanto que é bem pior. - Ela diz e Marie solta um riso leve. 
-Então que bom para você que logo estará livre de passar por isso, certo?- Eu falo e o sorriso antes pintado nos lábios dela desaparece. 
Marie coça a garganta me fazendo tirar os olhos de Cecilia e encara-la. Ela está me lançando um olhar de repreensão e eu levo tudo de mim para não revirar os olhos.
-Cecília, você quer entrar primeiro e conversar um pouco com Vincenzo antes? - Ela pergunta e Cecilia assente.
-Boa ideia! Volto em um minuto. - Ela diz vasculhando a chave dentro da bolsa até acha-la e enfiar na fechadura da porta. Antes que ela gire a maçaneta da porta para abri-la, ela me encara por um minuto inteiro. 
-Eu não estou pedindo para que você goste de mim, Charles. - Seu tom é sério e eu a encaro na mesma intensidade que ela faz. - Mas saiba que enquanto estivermos na minha casa e na frente de Vincenzo, você não falará comigo dessa forma e muito menos irá desrespeitar minha dor na frente do meu filho. Sei que não posso esperar muito de você, pois você é um homem e jamais entenderá a situação com outro olhar que não seja de um. - Ela se vira totalmente para mim. - Nada disso é um passeio na Disney. Para nenhum de nós. E essa está sendo a coisa mais triste que estou tendo que fazer desde que fiquei 12 horas em trabalho de parto sozinha em um hospital enquanto ainda estava de luto pelo pai do meu filho. - Seus olhos transbordam em lagrimas e eu engulo em seco. 
- Eu errei e errei muito. Mas pago minha penitência todos os dias por isso. Enquanto você pôde apenas sentir a dor do luto na sua porta, eu tive que levantar todos os dias para alimentar a trocar uma criança que dependia de mim e que durante muito tempo eu o considerei a culpada de tudo. - Ela abaixa o olhar. O arrependimento e a vergonha de suas palavras refletindo em seu ser. - Eles disseram que era depressão pós-parto, mas eu sempre soube melhor. Eu sempre amei Vincenzo, mas nunca irei poder olhar para ele sem ver o reflexo dos meus erros.- Ela limpa as lagrimas que escorrem pelo seu rosto com as costas das mãos. - Vou viver eternamente com esses fantasmas me assombrando, mas não vou deixar meu filho passar por isso. - Ela diz e se vira, abrindo a porta e entrando logo em seguida. 
A porta se fecha em um baque fraco e eu apenas fico aqui de pé, olhando para ela. Não sei como devo reagir e nem mesmo o que sentir diante da declaração de Cecilia. Mas mesmo sem saber, a vergonha aponta no pé do meu estômago. Vergonha pois penso no que Jules me diria se pudesse me ver agora. E pela primeira vez em muito tempo, penso em meu pai também. 
-Ela não disse isso para que você se sinta mal, Charles. - Sou atraído pela voz de Marie. Seu semblante é sério, entretanto seu tom é suave. - Mas ela não está de tudo errada. Você nunca vai entendê-la mas não apenas porque você é homem, e sim porquê essa situação está bem acima de qualquer compreensão e empatia que eu e você somos capazes de ter. - Ela diz e seu olhar desvia por um momento antes de voltar para mim. - Penso que o único que seria capaz de entendê-la não está mais aqui. - Ela sussurra a última parte e eu continuo aqui, apenas a observando e digerindo suas palavras.
 Eu também estou me perguntando se Marie já se sentiu como Cecilia, não pelos mesmos motivos, isso é obvio. Mas se por razões diferentes ela já se sentiu tão sozinha sem ninguém para compreender seus motivos.
 E então eu me lembro de quando eu descobri que ela havia partido alguns dias depois do enterro de Jules.  Eu fui até o seu apartamento no centro de Mônaco e quando cheguei, o parteiro me disse que ela havia se mudado há dois dias. Eu lembro da sensação de vazio que me preencheu. Da dor, da solidão, do luto. 
Eu havia me perguntado várias vezes o porque dela ter partido e me deixado, mesmo não tendo mais nada comigo e nenhuma obrigação de tentar consertar o que dentro de mim estava quebrado. Mas em nenhum momento eu me perguntei o que ela sentiu.
 Jules morreu e  Marie e eu não tínhamos mais um relacionamento. Seus pais nunca foram pais de verdade. Ela não tinha mais ninguém e mesmo eu me sentindo sozinho e abandonado, ainda tinha minha família que sentia a minha dor. 
Então é isso? Foi por isso que ela foi embora? Por que ela achou que não tinha mais ninguém ? Ela passou por tudo isso sozinha? 
-Por favor, Charles. Não faça isso. - Ela diz e eu a encaro. 
-Isso o quê? - Eu pergunto confuso. 
-Não tente decifrar se há mais coisas que eu queira dizer no que eu disse. - Seu olhar está tão intenso quanto o de Cecília a pouco. - Isso não é sobre mim e tão pouco sobre você.- E com essas palavras eu sinto que ela deu um ponto final no assunto. 
Eu queria poder rebater e perguntar a ela, mas aquele não era o momento e eu já havia errado o suficiente por hoje. Então aceno com a cabeça em compreensão e ela relaxa os ombros e coça a garganta. 
Marie caminha até mim em pequenos passos, meus olhos treinados em seus movimentos. Ela para ao meu lado, se encostando na mesma parede que eu. Seus rosto virado para a escada onde estava antes. 
-Eu sinto muito. - É o que eu digo, pois é o que eu sinto. Marie vira o seu olhar pra mim e um sorriso fraco adorna seus lábios.
-Não é sua culpa. - Ela volta o olhar para a escada e eu a acompanho. 
Passamos mais uns minutos encarando os degraus frios, ambos imersos em seus próprios pensamentos, até ouvir uma ligeira movimentação que vinha por dentro do apartamento de Cecilia. A porta se abriu porém não havia ninguém ali. 
-Oi!- Uma voz infantil diz e eu olho para baixo, vendo um ser pequeno com covinhas e bochechas gordinhas nos encarando. - Eu sou o Vitiendo. 
Eu sinto meu corpo gelar e tudo ao meu redor parece estar desfocado. O pequeno me encara com olhos grandes e castanhos, assim como os de Jules. Meu coração acelera dentro do peito, mas mesmo assim eu tento puxar o ar o mais fundo  que eu consigo. 
Eu me abaixo, ficando o mais próximo que consigo da altura de Vincenzo e ele continua me encarando com olhos grandes e curiosos. 
-Você é amigo do papai?- Ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça. 
-Seu pai era meu melhor amigo.- Digo e os olhos dele brilham. - Eu sou Charles. Muito prazer em te conhecer, Vincenzo. - Digo e estico minha mão para que ele a pegue.
-Você vai ser meu melhor amigo também, Shal? - Ele pergunta olhando da minha mão de volta para o meu rosto. 
Eu sinto meus olhos arderem e um sorriso crescer no meu rosto. 
-Sim, Vincenzo. Vou ser o seu melhor amigo. - Eu respondo e ele se joga em meus braços. Eu tomo um susto e fico imóvel durante alguns segundos, enquanto eu sinto seus bracinhos se prenderem fortemente ao redor do meu pescoço.
Quando eu finalmente me dou conta de que ele está me abraçando, eu instintivamente o abraço de volta. 
As lágrimas que tentei segurar descem pelo meu rosto. É o filho de Jules quem está nos meus braços agora. E é a ele quem eu darei a minha palavra e a minha vida para protege-lo, não importa o que aconteça. Assim como Jules já fez uma vez comigo.
Eu me perco na sensação daquele abraço. Me perco na sensação de familiaridade que sinto naquele momento. É como se eu fosse transportado para alguns anos atrás e quem está nos meus braços é meu melhor amigo. Fecho os meus olhos com força e reprimo a vontade de dizer todas as coisas que eu nunca tive a oportunidade de dizer para Jules uma última vez.
Eu te amo. Eu sinto a sua falta. Me desculpa. Obrigado por ter sido o meu herói. Fica.
Eu não tenho noção exata de quanto tempo ficamos naquela posição, mas eu sinto que voltei a realidade, ou pelo menos para parte dela, quando ouço um fungado e um meio soluço atras de Vincenzo. Ele também deve ter ouvido, pois deu uma leve esperneada nos meus braços, para que eu o largasse e logo se virou para sua mãe e para Marie que nos encara chorando. 
Há muitas coisas passando pelo rosto de Marie, mas pela primeira vez desde que soubemos da existência de Vincenzo, o medo não fazia parte de nenhuma delas. 
Eu observo como os olhos dela brilham em adoração ao olhar o pequeno garotinho a sua frente que a encara de volta com os olhos brilhando. Eles ficam apenas ali se olhando por alguns segundos, até Vincenzo tombar a cabecinha para o lado em um gesto de confusão.
-Oi!- Ele cumprimenta com um sorriso tímido. - Você é uma princesa? - Eu solto uma risada baixa e Cecilia me acompanha. Marie apenas se abaixa ficando na altura dele. Sua mão direita se arrasta lentamente pelo rosto de Vincenzo como se quisesse gravar cada feição. 
-Você é a cara do seu pai. - A voz dela falha em emoção e Vincenzo estica uma mão e imita os movimentos dela. 
-Você também era amiga do papai, Princesa? - Ele sorri abertamente e Marie assente rapidamente com os olhos fechados e aproveitando o carinho que Vincenzo faz em seu rosto.
-Sim, meu amor. Eu era bastante amiga do seu papai. - Ela diz em um fio de voz e assim como fez comigo, Vincenzo se joga nos braços de Marie que o segura no mesmo instante e o pressiona fortemente contra si. 
Eu me aproximo dos dois e dou um abraço lateral em Marie e passo as mãos pelos pequenos cachos de Vincenzo. 
(…)
-E esse aqui é meu carrinho do Lawi Hamiltion. - Vincenzo me mostra mais um de seus carrinhos quando chegamos ao pequeno quarto que era divido com sua mãe. - Ele é meu favorito.- Ele diz e Marie ri ao meu lado quando eu não consigo disfarçar a minha careta. 
-E a Ferrari? Você não gosta da Ferrari? - Pergunto para ele e ele me encara confuso por alguns segundos. 
-Fewawi? É o carro vemelho que quebra? - Ele pergunta inocentemente e Marie dessa vez explode em risos e eu apenas assinto e dou a ela um olhar feio. - Fewawi é legal, Shal. Mas gosto da Cedes. - ele diz com os olhos brilhando o nome da Mercedes e eu não consigo segurar o sorriso. 
-Tudo bem, vou fazer você mudar isso com o tempo. Pelo menos não é Redbull. - Eu digo e Marie nega com a cabeça, o sorriso enorme ainda pendurado em seu rosto. 
-Edbull tem o max! Eu gosto da Edbull!- Ele diz e eu engasgo com o ar. 
-Mas não é possível! - Eu fico desacreditado e Marie já tem lagrimas nos olhos de tanto rir. 
-Não fica bavo, Shal! Vou gosta da Fewawi também, eu pometo! - Vincenzo estende  o dedo mindinho em minha direção e eu o pego com o meu e nós cruzamos em uma promessa. 
-Eu acho muito bom, pois você vai passar muito tempo no Box da Ferrari comigo, rapazinho.- Eu digo o pegando no colo e ele ri. 
-E vamos conhecer o Lawi Hamiltion? - Ele pergunta empolgado e eu assinto sorrindo. 
-Bom, ele não vai no box da Ferrari, mas podemos ir no da Mercedes, que tal ? - Pergunto e Vincenzo solta um grito alto de felicidade e me abraça forte. 
-Obigado, Shal! Você também vai, Princesa ? - Ele pergunta se virando para Marie que me olha sem jeito e sem saber o que responder. 
Já faz muito tempo desde que Marie andou pelo Paddock, a última vez foi meses antes da morte de Jules, quando nós dois terminamos nosso relacionamento. E entendo que para ela, talvez seja um pouco difícil. 
-A Princesa vai quando ela estiver pronta.- Digo olhando para Marie. - E quando ela estiver pronta, nós dois estaremos lá para segurar as mãos dela e para que ela não sinta medo, não é ? - Pergunto passando meus olhos de Marie para Vincenzo e o garotinho no meu colo pula, me fazendo agarra-lo mais forte para que ele não caia. 
-Sim! E podemos levar a mamãe também né, Shal? - Eu sinto um arrepio na espinha quando ele me pergunta. E olho para Marie que me encara de volta com olhos arregalados e tristes. 
Eu não sei o que responder. Na verdade eu ainda não entendi a minha posição aqui. Vincenzo irá viver conosco, mas eu não sei quem ou como que iríamos dar essa notícia à ele. Por mais que eu não goste de Cecília e não concorde com os métodos maternos dela, ainda assim, não sinto que essa conversa deva partir de mim ou de Marie, mas sim de Cecília que ainda é a mãe do garotinho. 
Nenhum filho está preparado para deixar a mãe, ainda mais tão pequeno. Cecília é o mundo de Vincenzo. A única verdade absoluta que ele conhece e não quero que ele perca isso, mesmo sendo algo inevitável. 
-Que tal a gente ver se a mamãe já terminou de fazer o jantar, Pequeno ? - Marie pergunta se levantando do tapete onde estava sentada. - Você me ajuda a achar a cozinha ? Essa casa ainda é um labirinto para mim e princesas não podem andar em labirintos sem guardas reais e cavalheiros de armaduras para protegê-las não é? - Marie gesticula e põe as mãos no peito tentando se fazer de donzela em apuros, e por mais que eu queira rir da sua atuação horrorosa, eu me sinto grato por ela ter pensado em algo tão rápido para distrair o garoto da sua pergunta. 
-Sim, Princesa! Vou proteger você dos monstos e bandidos! - Vincenzo diz fazendo uma pose de herói corajoso nos fazendo rir. - Shal, chão!- Eu entendo o que ele quer dizer e eu me abaixo para colocá-lo no chão em segurança. 
Vincenzo vai até Marie e pega a mão dela a puxando pelo quarto em direção a porta. Ela o segue a passos largos e eu fico no quarto por mais uns minutos olhando os brinquedos que Vincenzo havia esquecido no chão. 
A pergunta dele ainda ecoava na minha cabeça. O sentimento de querer protegê-lo de qualquer dor toma conta de mim, mas sei que é impossível que ele não vá sofrer com a futura ausência de Cecília. Me pergunto se para ela não está doendo , pois eu o conheço a menos de uma hora e não consigo imaginar ficar muito tempo longe do garoto. Então eu me lembro do que ela disse mais cedo. Suas palavras rancorosas contra si mesma e como ela não quer que Vincenzo seja perseguido pelos fantasmas de seus erros.
E ali, sentado no tapete infantil do Homem-Aranha, segurando os carrinhos nas mãos eu começo a entender, ou pelo menos eu acho que sim. Se para mim que acabei de conhecê-lo já o amo, é claro que para Cecília isso está sendo um pesadelo. Ter que deixar seu filho, sua única companhia no mundo, pois a culpa e as consequências de erros a assombram o tempo todo e preferir sacrificar o seu direito de mãe, do que sacrificar a felicidade e futuro de seu filho, talvez não a torne uma péssima mãe. Talvez isso seja a única coisa que ela tenha feito certo durante toda a sua vida. 
E se lembrando da sensação que eu tive mais cedo com ele nos meus braços, eu penso que talvez seja esse o jeito do universo me dizer que por mais que eu não tenha mais meus heróis por perto de mim, eu ainda tenho a oportunidade de ser o herói de alguém. 
-Vamos, Shal! Tem muitos monstos querendo levar a Princesa! - Vincenzo aparece na porta e eu me levanto correndo em sua direção, afinal não posso deixar um ser tão pequeno lutar sozinho contra tantos monstros. 
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lcurencc · 6 months
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Alto, quem vem lá? Oh, é LAURENCE MACKENZIE SEYDOUX, a selecionada de CASTELMAINE de VINTE E QUATRO anos, como é bom recebê-la! Não poderia normalmente comentar nada, mas saiba que você é uma das minhas favoritas, já que é tão LEAL E PERSPICAZ. Só espero que não seja tão FÚTIL E ARROGANTE quanto as revistas falam. Por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
NOME COMPLETO: Laurence Mackenzie Seydoux
APELIDO: Lauren, Lola, Mackenzie, Max.
IDADE: Vinte e quatro anos.
GENDER & PRONOUNS: Mulher cis, ela/dela.
FACE CLAIM: Chloe Rose Robertson.
COR DOS OLHOS: Azul.
COR DO CABELO: Loiro.
SIGNO: Leão.
OCUPAÇÃO: modelo e miss castelmaine.
PROVÍNCIA: Castelmaine.
REFERÊNCIAS: Blair Waldorf(gossip girl), Regina George(Mean Girls), Jennette McCurdy(I’m glad my mom died), Katherine Pierce(The vampire diaries), Alison Dilaurentis(PLL), Sharpay Evans(High School Music).
TRIGGERS: distúrbio alimentar, abuso materno, negligência.
RESUMO: Laurence vem de uma família podre de rica de Castelmaine, e quando eu digo podre de rica i mean it. a família dela controla financeiramente metade da província e tem tantas propriedades lá que eles nem sabe o que é a crise econômica. A mãe da Laurence nunca perdoou ela por basicamente ter nascido e destruído o corpo dela, então você pode imaginar como a Lauren é; extremamente vaidosa, adora chamar atenção e gastar dinheiro que é basicamente como ela desconta a frustração de uma vida sem o amor materno e com a ausência paterna. Ela é bem sem noção pra muitas coisas também já que ela basicamente nunca precisou fazer nada na vida além de participar de competições e modelar. Ela é miss na província dela e é localmente famosa, ela tá bem animada pra tá na seleção da princesa mas em partes bem insegura pois ela sabe que ela não é boa o suficiente pra vencer embora ela tente fingir que está acima de todos.
BIOGRAPHY;
Não existe uma pessoa em Castelmaine que não tenha ouvido falar dos Seydoux, a família que basicamente é dona de quase toda a cidade. Donos de estabelecimentos variados, grandes fazendas, plantações e também de animais com que alimentam boa parte da população, Laurence nasceu em berço de ouro e sempre teve tudo que desejou, ou melhor, quase tudo, visto que o amor de sua mãe sempre fora inalcançável. Juliet, sua mãe nunca fizera a mínima questão de esconder o asco que sentia sobre a filha, uma das únicas memórias de sua infância que tinha era de seu pai lhe explicar que sua mãe estava passando por uma grave depressão pós parto e que logo ela melhoraria, mas ano após ano nada nunca mudou, Juliet nunca fora capaz de perdoar Lauren por destruir seu adorado corpo.
TRIGGER WARNING
Embora Juliet sempre fizesse questão de relembrar a Laurence de quanto sua existência era indesejada, havia uma única forma de conquistar o mínimo de afeição de sua progenitora, vivendo a vida que Juliet sempre havia desejado, e para aquilo Laurence precisava apenas desistir de ter qualquer identidade ou sonho, abdicar de sua própria vida e sonhos para viver os de sua mãe. Sua mãe havia vindo de um lar bastante conservador e com isso nunca tivera uma chance de se tornar o que queria: uma atriz ou modelo famosa, e bem, tornar Laurence aquela pessoa era a única afinidade que tinha pela filha. Laurence participa de competições desde que se entende por gente, e para ser bem sincera nunca gostou da preparação para tais, muitas das vezes sua mãe a obrigava a passar fome, e os poucos sorrisos ou elogios que recebia quando passara a fazer aquilo por vontade própria fora o suficiente para acorrentar Laurence a uma vida de restrição e deslizes. E independente de quantas coroas a loira ganha, nenhuma delas melhoram a sensação que sente ao se olhar no espelho.
FIM DO TW
A filha única dos Seydoux nunca precisou se preocupar com absolutamente nada no quesito financeiro, pedia a alguns de seus mordomos o que queria e puff ali estava diante de si. O problema econômico que seu pai parecia tanto se preocupar nunca lhe fez o menor sentido, ao menos não até perder alguns criados o que não demorou muito tempo, afinal o que seu pai esperava? Que ela tivesse que fazer algo com as próprias mãos? Absurdo! Em seu tempo livre Lauren ou Mackenzie, como também é conhecida, sempre aproveitou para fazer o que faz de melhor: gastar cada centavo que pode tentando tapar o buraco em seu coração. Para Laurence seu pai ainda é pior do que sua mãe, afinal ele estava ali assistindo tudo que acontecia com ela diariamente e simplesmente nunca se importou o suficiente para salvar-la do abuso materno que dia após dia apenas se tornou pior.
Claro que houve uma certa surpresa ao ouvir seu nome, ser parte da seleção era algo grande, algo digno de Mackenzie e ela não poderia estar mais feliz de participar da seleção, não só por finalmente sair de Castelmaine que tanto odeia mas pela oportunidade de talvez encontrar algo que tanto lhe faz falta: amor.
PERSONALITY;
Fria, fútil, arrogante e as vezes até manipuladora, essa é a Laurence que a loira tenta convencer a todos que é, e em sua maior parte das vezes consegue. Ninguém nunca havia dito nada sobre o quanto sua mãe gritava palavras horrendas contra si nos provadores, afinal alguém como Lauren merecia aquilo não é mesmo? A loira sempre sentiu como se fosse invisível, talvez por isso estar nos holofotes hoje lhe seja tão importante. Em partes Laurence sequer sabe quem de fato é, visto que os maiores pontos de sua personalidade é apenas um reflexo de quem sua mãe é, de quem fora criada pra ser. O castelo de mentiras de Laurence esconde uma garotinha amedrontada, leal e aplicada que apenas deseja a aprovação. Lauren odeia com todas as forças o quão carente de fato é porque em partes não se julga digna de amor, afinal se nem seus progenitores a amam, quem poderia?
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loucaporana · 19 days
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Minha trajetória;
Durante a pandemia engordei bastante e cheguei a pesar 72kg
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Fiquei com esse peso até 2023. Em janeiro voltei pra Ana e em maio já tava com o corpo perfeito, pesando 58kg a meta era 55kg.
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Em julho engravidei e até o final da gestação já tava com 82 kg 😨
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E agora um mês pós parto estou com 71kg, novamente.
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Estou amamentando, então não posso fazer nenhuma restrição extrema, se nao o leite seca, mas amamentar gasta bastante calorias. Vou aproveitar pra me recuperar!!!!!
Me acompanhem, vou postar atualizações!
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klimtjardin · 2 years
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meu amor, oq você acha q os neos fariam ao ver você se queixar dos kg a mais ganhado no pós parto
Taeil, Johnny, Ten, Jungwoo, Lucas, Jeno, Shotaro: "meu amor, isso é normal, você acabou de dar à luz ao nosso bebê... você é linda, é tão linda por isso."
Yuta, Doyoung: "não se preocupe com isso, você está saudável e o seu corpo ainda está se adaptando."
Kun, Winwin: "o que posso fazer para você se sentir melhor? você está fazendo muitas coisas, meu bem... se preocupar com isso, que é algo normal, pode te afetar de forma negativa."
Taeyong, Jaehyun, Mark, Renjun, Jaemin, Sungchan, Jisung: "eu sei que deve ser difícil pra você, mas vamos focar no nosso bebê agora? meu amor por você não vai mudar."
Xiaojun, Hendery, Haechan, Yangyang, Chenle: "meu bem, a gente não dorme direito tem mais de uma semana, a nossa rotina tá completamente caótica, nem banho direito eu tenho tomado. Você está ótima."
bônus: jaehyun dizendo que até se sente mais atraído por você assim porque faz ele pensar que foi ele quem te deixou assim.
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gostosaleitura · 7 months
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Resumo do livro A Mulher em Mim.
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O avô da Britney Spears, que bebia muito, agredia a avó e forçava o filho a treinar de forma irresponsável. Ele também internava as esposas quando achava que elas já estavam muito debilitadas
O pai da Britney fazia o mesmo com o filho, bebia muito, batia e ficava fora de casa por dias. Quando estava em casa, havia apenas medo.
A tia da Britney sofreu um acidente de carro e era uma referência materna para ela, pois não batia ou gritava com ela. No entanto, após o acidente, a mãe proibiu a Britney de ver a tia, alegando que ela era perigosa.
Britney começou sua carreira de cantora muito jovem e participava de competições desde os 7 ou 8 anos de idade.
Aos 9 anos, Britney já tinha que viajar para fazer apresentações e ser considerada para papéis.
Aos 16 ou 17 anos, a primeira música de Britney explodiu mundialmente e, a partir daí, ela seguiu sozinha, não sendo mais tão presente na família, assim como eles não eram tão presentes para ela.
Aos 19 anos, seu namorado na época terminou com ela por mensagem de texto e ela escreveu uma música falando mal da ex (supostamente sobre ela).
Ela entrou em depressão, tentou se afastar por um tempo, mas os paparazzi a perseguiam implacavelmente.
Ela foi visitar a casa da mãe e acabou encontrando sua irmã mais nova tratando a mãe com desrespeito e falando de forma rude. Quando Britney confrontou a mãe, esta não se importou e a irmã disse para ela sair, alegando que ela não fazia parte da família há muito tempo.
Britney se envolveu com outro homem, mesmo ainda gostando um pouco do ex e estando deprimida. Ela teve dois filhos com esse homem, mas não conseguiu recuperar o peso após o segundo filho. Sendo um ícone sexual, ela era cobrada pela mídia, o que a levou à depressão pós-parto.
Ao invés de apoiá-la, o marido deu uma entrevista dizendo que ela era desleixada e má mãe, o que aumentou ainda mais a cobertura negativa da mídia. Além disso, ele entrou com um pedido de divórcio e guarda das crianças e ganhou na corte.
Britney ficou pior ainda, pois seus filhos foram tirados dela. Ela teve que deixar a casa que tanto amava e os paparazzi a perseguiam constantemente. Além disso, alguns dos profissionais que trabalhavam para ela passaram a trabalhar com o ex-marido e testemunharam contra ela na batalha pela guarda das crianças, alegando que ela usava drogas. No entanto, a pessoa responsável por investigá-la rebateu dizendo que não encontrou drogas em sua presença, mas a mídia não divulgou essa informação.
Devido à perda de custódia das crianças e à pressão para voltar à sua imagem sexy pré-filhos, Britney raspou a cabeça. Ela não conseguia suportar mais a pressão da mídia.
Em uma visita das crianças, na hora de devolvê-las, Britney teve um episódio de medo intenso e sentiu que nunca mais as veria. Ela entrou no banheiro com um dos filhos e se recusou a sair, levando seu ex-marido a chamar a polícia e os paparazzi para documentar tudo.
Ela acabou sendo levada de lá em uma camisa de força e seu pai apareceu, ficando a três mesas de distância dela. A primeira coisa que ele disse foi que ela era uma desgraça.
O avô da Britney Spears, que bebia muito, agredia a avó e forçava o filho a treinar de forma irresponsável. Ele também internava as esposas quando achava que elas já estavam muito debilitadas.
O pai da Britney fazia o mesmo com o filho, bebia muito, batia e ficava fora de casa por dias. Quando estava em casa, havia apenas medo.
A tia da Britney sofreu um acidente de carro e era uma referência materna para ela, pois não batia ou gritava com ela. No entanto, após o acidente, a mãe proibiu a Britney de ver a tia, alegando que ela era perigosa.
Britney começou sua carreira de cantora muito jovem e participava de competições desde os 7 ou 8 anos de idade.
Aos 9 anos, Britney já tinha que viajar para fazer apresentações e ser considerada para papéis.
Aos 16 ou 17 anos, a primeira música de Britney explodiu mundialmente e, a partir daí, ela seguiu sozinha, não sendo mais tão presente na família, assim como eles não eram tão presentes para ela.
Aos 19 anos, seu namorado na época terminou com ela por mensagem de texto e ela escreveu uma música falando mal da ex (supostamente sobre ela).
Ela entrou em depressão, tentou se afastar por um tempo, mas os paparazzi a perseguiam implacavelmente.
Ela foi visitar a casa da mãe e acabou encontrando sua irmã mais nova tratando a mãe com desrespeito e falando de forma rude. Quando Britney confrontou a mãe, esta não se importou e a irmã disse para ela sair, alegando que ela não fazia parte da família há muito tempo.
Britney se envolveu com outro homem, mesmo ainda gostando um pouco do ex e estando deprimida. Ela teve dois filhos com esse homem, mas não conseguiu recuperar o peso após o segundo filho. Sendo um ícone sexual, ela era cobrada pela mídia, o que a levou à depressão pós-parto.
Ao invés de apoiá-la, o marido deu uma entrevista dizendo que ela era desleixada e má mãe, o que aumentou ainda mais a cobertura negativa da mídia. Além disso, ele entrou com um pedido de divórcio e guarda das crianças e ganhou na corte.
Britney ficou pior ainda, pois seus filhos foram tirados dela. Ela teve que deixar a casa que tanto amava e os paparazzi a perseguiam constantemente. Além disso, alguns dos profissionais que trabalhavam para ela passaram a trabalhar com o ex-marido e testemunharam contra ela na batalha pela guarda das crianças, alegando que ela usava drogas. No entanto, a pessoa responsável por investigá-la rebateu dizendo que não encontrou drogas em sua presença, mas a mídia não divulgou essa informação.
Devido à perda de custódia das crianças e à pressão para voltar à sua imagem sexy pré-filhos, Britney raspou a cabeça. Ela não conseguia suportar mais a pressão da mídia.
Em uma visita das crianças, na hora de devolvê-las, Britney teve um episódio de medo intenso e sentiu que nunca mais as veria. Ela entrou no banheiro com um dos filhos e se recusou a sair, levando seu ex-marido a chamar a polícia e os paparazzi para documentar tudo.
Ela acabou sendo levada de lá em uma camisa de força e seu pai apareceu, ficando a três mesas de distância dela. A primeira coisa que ele disse foi que ela era uma desgraça.
Acabou sendo internada porque julgaram que ela não estava bem das ideias. Com base nas coisas que saíam na mídia, parecia mesmo que ela não estava bem. Imagine ser seguida 24 horas por dia e em todo lugar que você vai, ficam te enchendo de perguntas. Perguntam sobre como ela se vê como mãe, como ela está sem os filhos e o que ela acha das críticas que recebeu em sua última apresentação.
Em uma ocasião, um paparazzi a irritou tanto que ela acabou dando um golpe na cabeça dele com o guarda-chuva. Depois, ela até pediu desculpas e procurou a empresa em que ele trabalhava para isso. Mas já era tarde, pois o cara já estava famoso e participando de diversos programas de televisão para falar sobre o ocorrido.
18. Agora ela estava solteira e um paparazzi que parecia ser diferente dos outros tratava-a bem. Eles começaram a namorar e ele começou a ajudá-la com o seu caso de depressão. Porém, quando acabou, veio a mídia revelando que ele era casado.
O relacionamento que ela teve com ele era apenas luxúria. Ele a encorajava a fazer o que ela quisesse e com isso ela vivia tudo que queria. Foi distante de ser o que queriam que ela fosse. Era uma forma de dizer foda-se. Sua família não o aprovava, e o comportamento dela, mas nessa família também havia várias coisas que ela não aprovava.
A partir desses comportamentos não esperados dela, seu pai começou a se aproximar de uma pessoa que faria sua curatela, com o intuito de que o pai e a empresa dela assumissem sua vida. Ela acabou de lançar um álbum e estava em plena consciência de sua vida. Não adiantou. Com as orientações dessa pessoa, eles foram a julgamento e ele teve acesso total aos seus bens. No julgamento, ela gritou se poderia qualquer outra pessoa assumir seus bens no lugar dele, mas não a ouviram.
A partir daí, ela já desistiu de lutar, pois o que esperar de uma pessoa que mal esteve presente em sua vida e que, quando era criança, ela berrava para não entrar no mesmo carro que ele, pois ele falava sozinho. Enquanto sua vida desmoronava, descobriu que Lou Taylor, que serviu de orientadora, seu pai e sua mãe arquitetaram tudo para que aquilo acontecesse, descaradamente arquitetaram.
Seu pai devia 40 mil a Lou Taylor, então ser meu curador seria muito lucrativo para ele. Mais tarde, Britney descobriu que enquanto sua vida desmoronava, sua mãe escrevia um livro de memórias de como se lembrava de sua filha como a garotinha mais feliz do mundo e como foi assistir a cada um dos seus erros. Ela apareceu em todos os programas matinais para falar deles.
Foi uma manipulação sem tamanho. Ela foi dada a curatela com o motivo de "mentalmente incapaz", declarada incapaz de ser mãe, incapaz de se alimentar e incapaz de cuidar do seu dinheiro sozinha. Como é possível que duas semanas depois ela faça dois episódios de "How I Met Your Mother" e saia em uma turnê mundial?
Ela nunca conseguiu entender por que todas as suas decisões eram tomadas por seu pai, mesmo sendo adulta. Ela era tratada como uma criança indefesa, sem capacidade de tomar suas próprias decisões. Seus sonhos, desejos e opiniões eram completamente ignorados. Apesar de tudo, Britney conseguia encontrar conforto na música. O palco era o único lugar onde ela se sentia livre e verdadeiramente ela mesma. No entanto, mesmo durante suas apresentações, ela era constantemente vigiada e controlada por sua equipe.
Ela ficava frustrada porque todas as pessoas ao seu redor ganhavam dinheiro com seu trabalho, enquanto ela não tinha acesso a sua própria fortuna. Ela trabalhava arduamente, fazia shows lotados e vendia milhões de discos, mas não tinha controle sobre sua própria vida financeira.
A situação chegou a um ponto insustentável quando ela foi internada em uma clínica de reabilitação contra sua vontade. Ela foi forçada a tomar medicamentos que a deixavam grogue e sem energia para lutar. Ela estava perdendo sua identidade e sua liberdade.
No ano de 2020, Britney finalmente decidiu que o suficiente era o suficiente. Ela entrou com um pedido legal para remover seu pai como seu tutor legal e retomar o controle de sua vida. Ela contou sua história ao mundo, revelando os abusos e a manipulação que havia sofrido por tanto tempo.
O movimento #FreeBritney ganhou força e muitas pessoas se uniram em apoio a sua luta pela liberdade. O caso está em andamento e Britney está determinada a recuperar sua autonomia e sua voz.
No final do livro, Britney deixa claro que não deseja pena ou tristeza, mas sim justiça e igualdade. Ela espera que sua história possa ajudar outras pessoas que também estão sendo abusadas e controladas, para que encontrem coragem e força para lutar pelos seus direitos.
Ela teve esperança de que, um dia, será verdadeiramente livre e capaz de viver sua vida como desejar. Trocava sua vontade própria para pode ter momentos com os seus filhos.
Alguns dos problemas mencionados incluem a falta de controle sobre suas finanças, restrição de sua liberdade pessoal, falta de acesso a um advogado de sua escolha, falta de autonomia sobre sua carreira, falta de transparência nas decisões da curadoria e falta de revisão periódica da curadoria. Estas questões levantam preocupações sobre a transparência, justiça e necessidade contínua da curadoria.
Agora, vamos falar sobre algumas coisas pessoais mais específicas que foram realmente absurdas. Estranhamente, quando as pessoas ao redor dela começaram a ter conversas íntimas, elas desapareciam. Algumas alegavam demissão, outras simplesmente sumiam. Mais tarde, ela descobriu que essas pessoas haviam sido informadas de que ela queria se afastar e ficar sozinha. Isso a deixou cada vez mais isolada de todos ao seu redor. Portanto, a única família que ela tinha à sua volta era o pai e a mãe. Eles haviam se divorciado há 8 anos, mas agora voltaram a estar juntos. Além disso, o pai depende da renda proveniente da curatela da Britney Spears.
Uma coisa que me chamou bastante atenção ao ler um trecho do livro da Britney Spears foi o fato de que, mesmo quando ela aparentava estar bem e em um bom estado diante das câmeras em seus trabalhos, seu pai a mandava internar e a tratava como se fosse uma viciada. Mesmo sem consumir nenhuma bebida ou droga desde que iniciou o processo de curatela, todas as medicações que ela utilizava passavam pelo crivo não apenas de enfermeiras, mas também de dois seguranças que observavam seu consumo. Durante essas internações, sua pressão arterial era aferida três vezes ao dia e ela ficava em isolamento por aproximadamente dois meses.
Quando o pai de Britney Spears se tornou seu tutor legal, uma das formas de tortura emocional que ele utilizava era constantemente comentar sobre seu peso, algo que a incomodava muito desde que teve filhos. Ele insistia em dizer que ela estava acima do peso, independentemente de estar ou não. Como consequência, ele a colocou em uma dieta restrita, baseada principalmente em frango enlatado e legumes. Ela só podia comer essa comida, mesmo quando todos saíam para jantar depois de seus shows. Ela não tinha permissão para comer sobremesas ou qualquer outra comida que não estivesse nessa dieta. Em um período de dois anos, ela chegou a ficar sem ingerir nada além desse tipo de alimentação. É importante ressaltar que, apesar de todos os moradores da casa, incluindo ela própria, poderem contar com um mordomo para preparar suas refeições de acordo com suas preferências, ele era explicitamente proibido de preparar qualquer refeição para ela. Ela era obrigada a se alimentar somente de arroz, legumes, frango enlatado e legumes enlatados.
Algo que eu achei bem interessante foi ela desabafar sobre como se sente em relação ao livro e ao documentário sobre ela. Ela se sentiu traída e surpresa pelo fato de as pessoas que eram seus amigos terem falado abertamente sobre ela sem qualquer consulta ou aviso prévio. Parecia que eles ainda a conheciam, mas nem mesmo a avisaram por telefone que falariam sobre a relação de amizade que tinham. Pelo menos, ela poderia ter ligado para perguntar se estava tudo bem falar sobre essa relação.
Depois de 13 anos dessa curatela, ela se libertou. Não foi fácil, teve pouca ajuda. Ela mal tinha mais brilho e forças para lutar. Mas um dia, uma das enfermeiras do local onde ela ficava internada, quando seu pai bem entendia, mostrou-lhe coisas na internet que estavam acontecendo. Alguns de seus fãs suspeitavam que ela estivesse sendo presa contra sua vontade. Começaram a usar camisetas e fazer protestos, indo a programas falar sobre o que achavam da curatela. Era como se eles começassem a sentir o que ela estava passando.FreeBritney
Ela conseguiu apoio e ajuda de um advogado que encontrou, o qual era muito empático e compreensivo com sua situação. Ele apontou abusos na curatela e começou pedindo a retirada do pai dela como curador, e posteriormente solicitou o término da curatela.
Próximo ao final do livro, ela fala novamente sobre a relação com sua irmã e as diferenças na criação de ambas. Ela não presenciou a pobreza e a violência que sua mãe e ela enfrentaram com seu pai na década de 80. Durante o livro, é mostrado que ela conviveu com a mãe durante um divórcio. Fica evidente que sua irmã cresceu em uma vida abastada, pois já trabalhava e tinha uma carreira sólida. Elas até moram na casa que ela comprou.
Ela fala ainda sobre os sentimentos que está sentindo em relação à irmã dela, que nem sequer conviveu com ela. A irmã dela fez um livro contando como era viver à sombra da Britney, contando e inventando histórias relacionadas a Britney, e esse texto a afetou profundamente. Então, ela está tentando lidar com esse sentimento e, ao mesmo tempo, tentando ser empática, porque ela e a irmã não tiveram a mesma vida. Tiveram vidas bem diferentes e está tentando suprimir esse sentimento de mágoa que ela está sentindo no momento, por ela ter feito esse livro, ao invés de tentar ajudar a si mesma e ter uma boa convivência, como irmãs deveriam ter.
Agora no final do livro ela conta sobre como está vivendo, se divertindo e retomando o controle de sua vida e corpo, como está vivendo intensamente e curtindo sua família. Conta que chegou a engravidar e perdeu. Conta sobre sua rede social, e como eu já esperava explica a relação de suas postagens e nudes exposta. Ela conta sobre como seus trabalhos e participações agora tem que ser de coração e não mais como era antes sua obrigação.
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