Tumgik
#diretor de filme
bumbeechan · 4 months
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Divan Braga (film director, diretor de cinema)
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carocineasta · 1 year
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Clothing for film Professionals
🛍 FILMSTYLE CO.
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dzfilmes · 1 month
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willianghostwriter · 2 months
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Assassinos da Lua das Flores
Alerta de Spoilers!
Martin Scorsese comprou os direitos do livro e começou a produção do filme em 2020, foram 3 anos até tudo ficar pronto. O povo de Osage conseguiram a sua reserva e nela várias fontes de petróleo, o que fez eles enriquecerem bem rápido, se tornando o povo mais rico per capita no mundo no começo do século XX. Os índios, assim como eles são tratados pelos brancos americanos, tem uma cultura rica, seja na organização das decisões tomadas pelos seus chefes, no significado das vestimentas, nos rituais quando um Osage nasce, quando se casam, quando morrem e eles tem uma filosofia sobre a vida que contempla a natureza e uma importância na forma de observar e no silêncio que traz sabedoria sobre o ambiente em que eles estão ou em um estágio da vida. 
 William Hale é um homem branco que vive na cidade de Fairfax junto com os Osage e passa a vida tentando conquistar a confiança do povo, trazendo serviços essenciais para a cidade. Ele é um homem ambicioso e sua presença e influência parece estar por toda a cidade, até mesmo na cúpula dos Osages. Na narrativa do filme, ele decide realmente agir quando ele traz o seu sobrinho, herói de guerra, Ernest Burkhart, no pretexto de lhe dar um ofício que não fosse prejudicar suas feridas da guerra e ao mesmo tempo lhe trazer segurança e proteção.  
 Ernest Burkhart é um homem comum que é apresentado pelo filme como um mulherengo e amante do dinheiro. Ele obedece às ordens do seu tio sem excitar e o ajuda com os seus planos de enriquecer em cima dos Osasges, ajudando a mover os fios entre os homens da cidade e região, na arquitetura dos planos do seu tio que envolvem fraudes e assassinatos. Ele conhece a Mollie, uma índia pertencente à uma das famílias mais ricas de Osage, que conta ao seu tio e logo pede para ele se aproximar cada vez mais dela até se casarem.  
 Mollie Bukhart é uma mulher forte e decidida, sempre com um olhar minucioso e atento, traz seu encanto apenas com um sorriso maroto e uma delicadeza que carrega sua franqueza e amorosidade. Ela vê os membros de famílias conhecidas aos poucos sendo assassinados e vê membros da sua família irem da mesma forma. Ela tem três irmãs mais velhas, Minnie, Anna e Reta que são casadas com homens brancos, que também tem suas ambições assim como o William Hale e o Ernest Burkhart, e são assassinadas uma por uma pelo William Hale.  
 O maior trunfo do filme é a Lily Gladstone, nossa Mollie Bukhart, que consegue carregar a personagem com todos os seus jeitos nobres e ao mesmo tempo introspectivos de uma forma que a faz o coração do filme. A Mollie e as irmãs sabem que elas são cobiçadas principalmente por suas riquezas, tanto que a Anna tem problemas com bebida e tenta levar uma vida de “branca” o filme todo, mas elas parecem estar presas ou até destinadas a se casarem com homens brancos, pelo menos na visão de Scorsese. O Leonardo DiCaprio tenta a todo custo nos convencer de várias coisas, que ele é leal ao tio, que ele ama a Mollie, que ele ainda é um garanhão, porém ele se perde um pouco na complexidade do personagem. Você lê o Ernest Bukhart apenas através dos outros personagens e isso traz menos empatia pelo personagem, que no final de tudo é condenado e ainda acaba perdendo tudo, inclusive o seu casamento com a Mollie. Já o Robert De Niro carrega o seu personagem muito bem e faz a gente sentir asco dele ao mesmo tempo que a gente consegue enxergar um William Hale em muitas pessoas ao nosso redor na vida, e nem sempre sendo um homem branco e velho, o que o torna a peça principal para a narrativa do filme funcionar tão bem. 
 Martin Scorsese fez um filme que tenta retratar a cultura Osage e contar a história de um crime cometido contra este povo, ele é bem-sucedido na maior parte do tempo e faz um filme com um valor de produção que vale os 200 milhões de dólares de orçamento, ainda não é seu melhor filme, mas o faz com maestria.
Indicações ao Oscar:
Melhor filme
Melhor direção pelo Martin Scorsese
Melhor atriz pela Lily Gladstone
Melhor ator coadjuvante pelo Robert Deniro
Melhor fotografia pelo Rodrigo Pietro
Melhor edição pela Thelma Schoonmaker
Melhor design de produção pelos Jack Fist e Adam Willis
Melhor trilha sonora pelo Robbie Robertson
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geekpopnews · 2 months
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Qual a diferença do Oscar para o SAG Awards?
Descubra por que o SAG Awards é mais do que uma simples antecipação do Oscar - é uma celebração única da atuação na indústria cinematográfica. #sagawards #sag #oscar #cinema
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blogadrianaleite-blog · 10 months
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O Dia da Maior Mamata Legalizada do Brasil O DIA DO CINEMA NACIONAL
(Texto com
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A indústria(?) que é o retrato fiel e arcaico da elite brasileira.
Hoje é o dia da indústria que premia os incompetentes, batem palmas para os fracassados e acima de tudo, se vê como privilegiados, que por trabalharem com cultura, têm completo e o total direito de viver do dinheiro estatal. Para eles, um país não precisa de emprego, poder de compra; comida é tudo irrelevante. País sem cinema, é um país sem cultura sem identidade. 
A fase de ouro do cinema nacional foi na primeira metade do séc. XX com as chanchadas.
Não por acaso, ela nunca conquistou a crítica da época, e hoje, sua importância é apenas histórica. Diferente do Funk que é defendido por unhas e dentes pela classe pensadora pelOOOps do Brasil, a chanchada ainda é uma cultura menor de baixa qualidade.
Foi na segunda metade do séc.XX que o cinema começou a ter fomento estatal para criar/manter/proteger a indústria.
Desde então, ainda não surgiu uma “Hollywood” brasileira.
Sabe por quê?
Porque ninguém quer.
Tanto o governo quanto os diretores e produtores.
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Vistos como o fruto maior do regime militar, pois sacanagem era permitido, política não, as pornochanchadas mantiveram o cinema vivo, e a Boca do Lixo, de onde provêm vários filmes, bancou muitas obras do cinema nacional na época.
Uma lei de incentivo, seja ela qual for, não deve ser eterna, se depois de décadas de incentivo, de reserva de mercado, os filmes brasileiros mal saem dos festivais, é por haver algo errado com a lei,  e até com o setor que a lei fomenta.
A lei, na prática, não exige lucro, contraponto; nada.
Criando produtores e diretores que pouco se importam com a venda de bilhetes. O deles está garantido. Pelo contrário, todos fazem cinema pra agradar a sua bolha, a Zona Sul Carioca. 
Cinema brasileiro não é cultura, não é povo, nunca será uma indústria.
Dá trabalho fazer filmes para agradar a massa, aliás, o cinema é tão importante que está acima do povo.
Se o povo não entende os filmes brasileiros, é porque o filme nacional é grandioso demais para ser visto e entendido pelo cidadão comum.
Por aqueles que bancaram via impostos, por aqueles que terão menos comida, roupa, e contas mais caras, para bancar as reuniões, os debates, os caros vinhos, charutos, viagem e hospedagem, da elite que fabrica e encena filmes.
Como disse um falecido humorista dos tempos da Chanchada:
“Põem defeito em tudo que o povo gosta.”
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Apesar de até hoje ter o seu cu cheirado pelos cinéfilos, na boca pequena, Glauber Rocha é visto como o maior espanta público dos cinemas do Brasil. O destruidor da "indústria". Aplaudido e venerado pela intelectualidade brasileira e francesa, seus filmes são unanimes: Chatos de assistir, pior ainda de entender.
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The Day of the Largest Legalized Mamata in Brazil
THE NATIONAL CINEMA DAY
The industry(?) which is the faithful and archaic portrait of the Brazilian elite.
Today is the day of the industry that rewards the incompetent, applauds the failures and, above all, sees itself as privileged, who, for working with culture, have the complete and total right to live on state money. For them, a country does not need jobs or purchasing power; food is all irrelevant. A country without cinema is a country without culture without identity.
The golden age of national cinema was in the first half of the 20th century. XX with the chanchadas.
Not by chance, it never conquered the critics of the time, and today, its importance is only historical. Different from Funk, which is defended tooth and nail by the thinking class by the OOOps in Brazil, chanchada is still a low-quality minor culture.
It was in the second half of the 20th century that cinema began to receive state support to create/maintain/protect the industry.
Since then, no Brazilian “Hollywood” has yet emerged.
Do you know why?
Because nobody wants to.
Both the government and the directors and producers.
An incentive law, whatever it may be, should not be eternal, if after decades of incentives, market reserve, Brazilian films barely make it out of festivals, it is because there is something wrong with the law, and even with the sector that the law encourages.
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The law, in practice, does not require profit, counterpoint; anything.
Creating producers and directors who couldn't care less about ticket sales. Theirs is guaranteed. On the contrary, everyone makes movies to please their bubble, the South Zone of Rio de Janeiro.
Brazilian cinema is not culture, it is not people, it will never be an industry.
It takes work to make films to please the masses, in fact, cinema is so important that it is above the people.
If the people don't understand Brazilian films, it's because the national film is too great to be seen and understood by the common citizen.
For those who paid for it through taxes, for those who will have less food, clothing, and more expensive bills, to pay for meetings, debates, expensive wines, cigars, travel and lodging, for the elite that manufactures and stages films.
As a late comedian from the days of Chanchada said:
“They find fault with everything the people like.”
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The only film awarded the Palme d'Or at Cannes. The festival completely lost its relevance, well before the Oscars, which is at rock bottom, for insisting on identity, not good stories. Almost all of South America has its Oscar. Brazil none.
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Example of Brazilian Chanchada. Comedies and musicals that revolved around revue and carnival theater, which dominated movie theaters in the first half of the 20th century. With its end, Brazilian cinema was never the same again.
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ricardonapoleao · 1 year
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Crime e Castigo
"Crime e Castigo" é um dos romances mais importantes da literatura russa e mundial. Escrito por Fiódor Dostoiévski e publicado em 1866, a obra é uma reflexão sobre a condição humana, a moralidade, a culpa e a punição.
A história se passa em São Petersburgo, na Rússia, e é centrada em Rodion Raskólnikov, um jovem estudante que vive em condições precárias e se encontra em um estado de desespero e alienação. Raskólnikov é um personagem complexo, que oscila entre a razão e a loucura, a compaixão e a crueldade, o bem e o mal. Ele é atormentado por uma ideia obsessiva: a de que pessoas excepcionais, como Napoleão, têm o direito de cometer crimes para alcançar seus objetivos.
Movido por essa teoria, Raskólnikov decide assassinar uma velha agiota e usurária, Aliona Ivanovna, para roubar seu dinheiro e assim provar sua teoria. No entanto, a irmã da vítima, Lizaveta, acaba testemunhando o crime e Raskólnikov se vê obrigado a matá-la também. O assassinato o leva a um estado de profunda angústia e ele começa a ser perseguido pela polícia e atormentado pela culpa.
Enquanto isso, Raskólnikov conhece várias pessoas que vão moldando sua visão de mundo e de si mesmo. Sonia, uma prostituta, é uma das personagens mais importantes do livro. Ela é uma jovem piedosa e humilde que se torna amiga de Raskólnikov e o ajuda a encontrar a redenção. Por meio dela, Raskólnikov começa a compreender a importância da fé, da compaixão e do amor ao próximo.
O enredo de "Crime e Castigo" é complexo e rico em detalhes. Ao longo do livro, Dostoiévski explora diversos temas, como a psicologia humana, a condição social e política da Rússia do século XIX, a religião, a justiça e a punição. O romance é uma crítica à sociedade russa da época, que era marcada pela pobreza, a desigualdade social, a corrupção e a falta de valores éticos e morais.
Um dos pontos mais importantes da obra é a questão da culpa e da punição. Raskólnikov acredita que, por ser um homem excepcional, tem o direito de cometer um crime sem ser punido. No entanto, ele descobre que a culpa é uma força poderosa que o leva à confissão e à expiação. Dostoiévski mostra que a justiça divina é implacável e que o arrependimento e a reparação são a única forma de redenção.
Episódio novo no Napocast!
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imninahchan · 2 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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xexyromero · 1 month
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There Will Always Be a You. matías recalt x fem!reader
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fem!reader, matías recalt x reader, fluff.
cw: ciúme!!
sinopse: "um imagine com o nosso menino matías: a leitora eh uma atriz e ele tem uma queda GIGANTESCA por ela (mas ele nunca abriu o bico) e ela acaba fazendo um filme onde o par romântico dela é alguém do elenco (imagino mto o enzo ou o kuku) e o matí fica se MORDENDO de ciúmes vendo os dois interagirem até ele não aguentar mais e se confessar pra leitora <333 pode acabar em smut ou fluff, vc q escolhe"
wn: escolhemos fluff pois estamos fofas heheeh! baseado nesse resquest de uma anon querida <3 desculpa pela demora amor espero que vc goste!!!
enzo riu. um riso contido e silencioso, claro. mas ainda sim, riu. balançou os cabelos com classe, bagunçando os fios de volta no lugar e te olhando com os olhos apaixonantes. quase apaixonados.
"ay, nena. quem me dera poder ser seu."
você tremeu. ele falando com você dessa forma... o sotaque uruguaio mais forte do que nunca, o barulho de mar que vinha forte de algum lugar...
eram sim, o ápice do romance.
"mas, enzo... eu já sou sua." falou sem vergonha, determinada. era dele e nada poderia tirar esse sentimento de você.
"eu quero o que ninguém tem, nena. quero seu coração." com isso, o uruguaio tocou de leve na blusa de babados que você usava. o toque te estremeceu mais ainda.
olhava suplicante para o olhar do outro.
ele suspirou. você suspirou junto.
enzo se aproximou com cuidado, colocando a mão no seu queixo. te encarava com o mesmo olhar. o sentimento e a química transbordava entre vocês.
"oh, enzo..." você fechou os olhos. sabia o que vinha a seguir. deixou seu queixo ser conduzido até estar bem próximo do rosto masculino.
antes que os lábios se encontrassem, segundos antes, na verdade, o diretor gritou.
"ok, corta. muito bom trabalho, meninos!"
se separaram rapidamente, os dois com olhares triunfantes.
"muito bom, nena!" enzo sorria de orelha a orelha.
"obrigada, enzo! nossa, me arrepiei toda nesse final." não conseguiu conter os pulinhos animados.
você gostava de ser atriz e gostava mais ainda de poder contracenar com um de seus grandes amigos. haviam se conhecido nas filmagens de sociedade da neve e desde então sempre compartilhavam trabalhos entre si - por sorte, caíram no mesmo casting e agora gravavam a próxima grande comédia romântica da américa latina.
trocaram um high five entre si e foram conversando até o trailer de maquiagem. essa era a última tomada do dia e só restava aos dois se desarrumar e ir pra casa.
matías, melhor amigo de enzo e seu alguma-coisa-perto-de-seu-amigo, os esperava sentado impaciente em uma das cadeiras vagas, longe dos espelhos e perto as áreas de material do espaço.
"graças a deus que chegaram. ele estava fazendo minha vida um inferno." comentou a maquiadora, indicando matí com a cabeça e suspirando com honesto alívio.
"poxa, logo quando eu pensei que estávamos nos aproximando!" matías riu, colocando a mão em cima do coração em falsa dor.
ela o ignorou de propósito. virou o rosto para os dois recém-chegados com muita expectativa. "bom, e como foi? beijaram?"
o argetino murchou. quase fisicamente, se fosse possível, uma pessoa murchar. os braços e pose altiva caíram quase que imediatamente.
e foi aí que você entendeu tudo. entendeu porque matías era especialmente dócil e gentil com você, embora fosse implicante com muita gente. entendeu porque fazia questão que te você entrasse do prédio antes de sair da sua porta. porque dividia os cigarros com você e negava que se quer os tinha para qualquer um ou qualquer uma.
ele tinha uma queda por você e tadinha, você só tinha percebido agora.
se tivesse percebido antes, tinha tomado uma atitude. matías era lindo.
enzo, pelo visto, sabia mais do que vocês dois. indicou a porta do trailer para a maquiadora. "eh, nena, será que você podia me tirar uma dúvida aqui com um produto que você usou? acho que estou desenvolvendo uma alergia. é melhor eu te mostrar na luz do sol mesmo."
e saíram, rapidamente, deixando vocês dois sozinhos.
matías deu a volta e sentou no que seria a cadeira de enzo, do seu lado. fingiu mexer em alguns produtos destampados, evitando seu olhar.
"vocês se beijaram?" perguntou, cauteloso.
"não, não nos beijamos."
ele levantou a postura como um cachorrinho que recebeu a promessa de sair para passear. só faltou o rabinho balançando. você quis rir e apertar-lhe as bochechas.
"mas você sabe que faz parte do filme, né? o beijo. temos uma cena de sexo também." era melhor ser sincera logo. fosse como fosse, as cenas iam acontecer. era seu trabalho e você era bem séria a respeito.
ele te olhou. o olhar era triste. parecia claramente incomodado. "eu entendo. faz parte do papel, né." engoliu seco enquanto voltou a atenção para um pincel de blush bem fofinho, passeando os dedos por entre as cerdas.
"sim, sim. e nos até falamos para nossa consultora de intimidade que não precisamos de tanta coisa assim, sabe? somos bem amigos, o enzo e eu. é formalidade." você deu de ombros, falando com casualidade.
matías ia ficando mais chateado na medida que você falava. a postura caiu de novo, ele voltou a olhar de forma desinteressada para os produtos em sua frente. "faz parte."
"sim, faz parte. mas eu e enzo decidimos que ia fazer parte mesmo. estendemos a cena em quase 7 planos, eram só 2. e para veracidade do papel, vamos fazer pelados mesmo." era maldade, você sabia. até porque tudo que tinha acabado de falar não passava de uma mentira descarada - mas queria ver até onde conseguia apertar antes que matías falasse qualquer coisa.
já se conheciam a meses. se ele não tinha falado até agora que tinha sentimentos por você, não sabia se ele falaria.
"pelado? pra que isso? é um pornô, porra?"
você não aguento e começou a rir. apesar de puto, você viu o sorriso querendo fugir da pontinha da boca de matí.
"sua sorte é que eu gosto da sua risada, viu? se não, já era."
"já era o que, matí? fala pra mim."
você se sentou ereta, puxando a cadeira dele para que ambos ficassem um de frente para o outro. ele tentou desconversar, puxou outro assunto, falou de outra coisa, mas você foi mais rápida. o interrompeu assim que ele fechou a boca.
"fala pra mim, matí."
"já era..." ele olhava para os lados, tentando fugir. como se algo nos dedinhos sujos de blush ou na porta que continuava fechada fossem ajudá-lo de alguma forma. desistiu. suspirou e soltou tudo de uma vez "já era o que eu sinto por ti, nena. mas eu tô blefando. nem que você e o johnny bravo uruguaio transassem pelados na minha frente."
seu sorriso triplicou de tamanho. não pela piada boba ou pelo comentário, mas por saber que ele se sentia como você havia desconfiado.
ele seguia sem conseguir te olhar, coçando a nuca, nervoso. "porra, ele não volta mais não?" estava tão nervoso que só aumentava a vontade de esmagá-lo. fofo!
"espero que não." e com essa frase, se levantou, tascando-lhe um beijo estalado na boca do argentino.
você sorriu, finalmente envergonhada. e ele parecia que tinha ganhado outro goya ali na sua frente.
se levantou antes que você tivesse tempo de sentar de novo, te puxando para um beijo de verdade. se beijavam com a vontade e um desejo reprimido, de uma confissão feita as pressas, por mera pressão sua.
só se separaram porque enzo entrou novamente na sala, com a maquiadora confusa. "eu realmente não vi nada. mas posso trocar a base que estou usando e ver como sua pele se comporta, o que acha?"
enzo viu os lábios inchados seus e de matías, viu o quanto estavam corados e como um vulto tinha saído da cadeira dele e parado em pé, de frente da parede.
"presumo que você vai me dar o fora hoje, matí?" o uruguaio perguntou, dando um tapinha de leve nas costas do amigo.
"não enche, cara." mas o sorriso não desmachava por nada.
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klimtjardin · 1 month
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
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Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
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Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
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Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
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Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
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Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
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Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
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Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
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Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
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Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
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Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
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Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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peonylw · 4 months
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🎀 𓂃 ㅤPEONY LEE é filha de AFRODITE do chalé DEZ e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há ONZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, PEONY é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é EXIGENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
+ conexões.
╭  🦢  ♡  PODERES  ╯
Projeção de Penas. Pode projetar penas afiadas como navalhas e manipulá-las para serem usadas como projéteis. As penas saem de seus cabelos, transformando fios que, quando arrancados, viram penas longas como as de um cisne.
╭  🦢  ♡  HABILIDADES  ╯
Velocidade sobre-humana. Sentidos aguçados.
╭  🦢  ♡  ARMA  ╯
Espada. Sua espada chama Doves Cry é um batom que ela leva consigo no bolso e vira uma espada de bronze celestial quando gira. Foi dado de presente por Afrodite, e Peony desde então o carrega com orgulho.
╭  🦢  ♡  ESPORTE  ╯
É parte da equipe vermelha de esgrima.
╭  🦢  ♡  BIOGRAFIA  ╯
Peony Lee nasceu na Califórnia, filha de Eddie Lee, um diretor de cinema que fez muito sucesso nos anos 90 com seus filmes de drama e romance. Diziam por aí que o diretor sempre soube capturar bem a beleza do amor, e que era “tão bonito que era uma pena que tinha que ficar atrás de uma câmera”. Talvez por isso que Afrodite se interessou pelo homem, e a relação deles não demorou para resultar na filha Peony.
E não havia destino melhor para a menina do que as telas de televisão também. Com o sucesso que seu pai fazia, Peony começou a aparecer nas telas de cinema quando tinha oito anos de idade, fazendo papéis pequenos como: a filha do casal principal, a garotinha que vendia limonada, e até a menina fofa que procurava seu cachorrinho e chegou a emocionar os telespectadores com apenas cinco falas.
Peony Lee tinha talento, e isso era inegável. Conforme crescia, a menina começava a ganhar mais espaço no cinema e também na televisão. Com apenas 14 anos, ganhou seu primeiro show como atriz principal e com os anos foi crescendo como uma estrela de cinema.
Manejar essa vida com a de ser semideusa parecia bem difícil, principalmente quando começou a ingressar no Acampamento Meio-Sangue e nas mais pesadas missões, mas Peony fazia parecer fácil. Pelo menos era essa a imagem que ela fazia transparecer, por mais cansada de treinos intensos que estivesse.
Mas o que Peony tinha de talento, ela também tinha de garota mimada. Sendo criada com muito dinheiro, era difícil não ter o que queria. E, quando algo era negado pra ela, não era incomum vê-la fazendo drama com suas greves de silêncio e uma atitude irritadiça. Muitos semideuses a consideram um estereótipo perfeito do que uma filha de Afrodite deveria ser com suas unhas perfeitas, salto alto, maquiagem sempre ao dispor, e o jeitinho de se apaixonar facilmente e ser conhecida como uma ex namorada meio maluca.
Mesmo assim, Peony consegue ser uma lutadora excepcional, destacando-se em algumas missões e usando seu poder e suas habilidades com a espada para lutar contra qualquer monstro que ousar destruir o Acampamento; sua segunda casa quando não está de frente para as câmeras.
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cinematografia · 10 months
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Filme: As Vantagens de Ser Invisível
Ano: 2012
Onde assistir: HBO Max e Netflix
Diretor: Stephen Chbosky
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beautiful-and-strange · 4 months
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This one is probably not gonna be so sucessful cause the text is in Portuguese. However I wanted to maintain its heart.
***
Era uma noite de brisa fresca. Aquele tipo de noite que permite que a janela fique aberta, sem entrar bicho, e bata aquele ventinho gostoso que refresca até a mente. Aquela noite que é agradável pra dar uma volta na rua a noite, mas também possibilita que ficar em casa seja interessante, assistindo um filme, por exemplo.
Agora nesse último cenário, você imagina o que? Que tipo de filme, que tipo de companhia, com pipoca e guaraná (há) ou coca-cola e pizza? E quem está com você? Pode ser que esteja sozinho, ou acompanhado dos seus pets... Ou até mesmo acompanhado. Com amigos? Família? Alguém especial?
Estou começando a ver um filme. Me veio essa vontade de comer uma coisinha. Pausei. Isso por si só já me incomoda, porque eu sinto que to traindo a experiência genuína de ver um filme. Mas a vontade fala mais alto e eu escolho ser leve comigo mesma. Talvez eu mereça, sei lá.
Hoje no almoço eu pedi uma comidinha especial. No estilo sextou, eu mereço, ou, ai mais eu nunca peço! Enfim, pedi. Não comi tudo. Talvez tenha sido porque eu pedi mais com olho do que com a boca, ou talvez eu esteja me esforçando pra não comer tanto. Um paradoxo. Mas que causou com que agora a noite eu tivesse algo pra fazer uma boquinha, o que me fez pausar o filme, o que me fez pensar na vida, e o que me fez chegar aqui. Viu? Tudo conectado.
To lá pensando como eu vou requentar aquilo? Felizmente era uma comidinha que ficava triplamente gostosa requentada no dia seguinte ou algumas horas depois. Comecei a tirar da embalagem de papel que servia pra ajudar a comer com a mão também, e notei que ficou um pouco na embalagem. Nem pensei em jogar fora. Sozinha, na minha casa, de blusinha de ficar em casa, shorts curto preto e leve, levei os dedos à embalagem e tentei pegar o que dava. Suspirei e soltei até um gemido. Que delícia. Próximo passo foi levar a embalagem até meus lábios e eliminar o mensageiro, sentir diretamente o gosto daquilo, e bônus, sem sujar meus dedos.
Comecei a pensar sobre aquilo, como parecia natural e espontâneo, se é o tipo de coisa que um ator ou atriz daqueles bem métodos faria e depois todo mundo aplaudiria e falaria "nossa, atuação do fulano é daquelas que ele vira o personagem", ou sei lá, pode ser que falariam outra coisa. Mas era o tipo de cena que seria legal de assistir, com aquela fotografia característica do seu diretor favorito, bem editado, com música de fundo ou somente os barulhos da cena, bem ASMR.
Por que que eu não consigo ser atriz na minha vida? Personagem em uma trama de drama em que uma mulher de 29 anos, levemente nerd, sarcástica, bonita e fora do padrão (ah, e que usa óculos, vai dizer que isso não é lindo?), que tenta navegar as águas incertas de sua própria vida, que tem filosofias, opiniões, que são legais de ouvir serem elaboradas?
Eu sinto que se eu fosse personagem de um filme, de uma novela, de uma série, eu ia ser uma personagem que eu gostaria de ver. (será? Ai, peraí, minha autoconfiança deu uma fraquejada aqui); Uma personagem interessante de acompanhar, que você torce pra vida dela dar certo e ela ter um final feliz. Que de vez em quando fala umas frases legais de filme e nesse caso elas se tornam citações memoráveis, porque de fato estão num filme. É sério. Tenho por aí uns 85% de certeza. Eles pegariam alguma atriz sub alternativa com uma pinta de nerd que saber ser sexy, como a Barbie Ferreira. E talvez ela fosse coadjuvante ou principal (dificilmente), mas a caracterização bem estruturada da personagem (que pra mim é uma aliança entre ator, diretor e roteirista), faria com que ela se tornasse memorável. Quem sabe até tivesse um fã clube? (Aliás, preciso ter mais energia de Barbie Ferreira.)
G.R.
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journaldemarina · 22 days
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Segunda-feira, 08 de abril de 2024
Vem aí tempos de mudança. De novo. Mais uma vez. Preciso correr atrás de um novo trabalho, preciso dar corpo a um atelier que precisa começar a render por motivos de sobrevivência. Preciso arrumar minhas coisas, juntar as tralhas, que logo mais farei frete. Ainda não sei muito o que pensar, a escolha do novo lugar foi rápida demais. Eu tinha falado com uma amiga de festa para dividir apartamento mas, sei lá, queria certa urgência e ela meio que me enrolou. Seguirei sozinha. Vou morar perto do teatro, da biblioteca pública, da gigante igreja. Estou pensativa sobre essa última. Cresci em meio a religião participando de tudo sem nunca acreditar. E ainda que não acredite, os objetos e signos e rituais me trazem certo conforto. Talvez pela familiaridade e de se saber sempre o que vem em seguida. Nada muda, é estável, ainda que terrível. Talvez eu passe por lá eventualmente, dessa vez sem participação ativa. Observar feito mosca.
* * *
Esse final de semana que passou foi tão rápido e demorado ao mesmo tempo. No sábado fui num bairro muito longe com a promessa de que haveria uma feira do livro num parque grande. Era só uma barraquinha mixuruca. Comi num McDonald's que nunca tinha comido. Yay. Depois à noite me encontrei com o RP, meu amigo. Fui num aniversário de gente desconhecida num bairro que detesto. Era bar meio balada extremamente heteronormativo com a maior concentração de gente feia, desinteressante e com procedimentos estéticos duvidosos da capital (minto, talvez já tenha estado em estabelecimentos piores). Não gastei um centavo em bebida, me recuso -- sem dizer que estou situação de calamidade extrema, não podendo me dar ao luxo de nada. Bebi bebidas alheias e fui para casa meia noite. Quando passava da uma da madrugada saí de novo, dessa vez para bem perto, num bar verdadeiramente raiz, com o dono já um senhor pra lá de antipático dizendo que àquela hora apenas Polar. Temos que aceitar, é o que tem. Fui lá para encontrar uma amiga que fiz indo numa festa umas três semanas atrás. O interessante desse bar é que reúne todo um pessoal pra lá de COOL, do tipo que dá vontade de pegar um caderninho e desenhar -- caso soubesse desenhar. É uma galera interessante mas não tão pretensiosa quanto ao bairro rico mais adiante. Ainda que boa parte esteja com a vida bem confortável. Sei lá, não me sinto mal perto. E olha que sou expert em me sentir inferior.
Nesse rolê finalmente troquei algumas palavras com o belo menino modelo e muito muito muito bem vestido que ano passado dei match no Tinder e que, veja bem, eu costumava ficar encantada com a estilera dele lá em 2019 nos corredores da faculdade de moda (ele fez moda) (eu só comecei e tranquei pois pandemia). Ele terminou a noite com uma menina lindíssima com uns 3 metros de altura e assim como ele pra lá de estilera. Tudo bem, quem não iria querer. Daqui dois meses ela vai morar na Espanha. Mas achei interessante saber da informação d'ele ter terminado o relacionamento. Hihi.
Voltei para casa já passava das sete da manhã. Dormi até às 15h. Acordei, vi Ma nuit chez Maud e chorei com as relações imediatas que parecem existir desde sempre e mesmo não durando de forma material elas não acabam, não deixam de existir. Pra onde vai esse sentimento? Num dos comentários do Letterboxd li que o autor de Call me by your name, André Aciman, é fã do diretor e faz notas sobre esse filme. Posso enxergar a inspiração no amor de verão do menino e do professor que se estende para a vida mesmo sem nunca se consolidar como algo. Tudo passa mas nem por isso some. É sempre sombra, querendo ou não.
* * *
Em ritmo de mudança, achei um casaco que era da minha mãe debaixo de muitas tralhas minhas. Ainda tem o cheiro que costumava ser dela, mesmo depois de quase três anos da morte. Choro abraçada num pedaço de pano. Cada vez mais a gente se parece. Querendo ou não.
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ninaemsaopaulo · 9 months
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Oppenheimer
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Tem uma categoria de filmes que gosto, que são os "filmes sobre gênios da humanidade". Na história mais recente do cinema, tudo deve ter começado com Gênio indomável, mas a coisa evoluiu para biografias de fato: Uma mente brilhante e O jogo da imitação são exemplos. A cada cinco ou dez anos, surge um filme assim, o da vez é Oppenheimer.
Oppenheimer é um filme complexo, sobre um tema que não domino, ainda que Christopher Nolan seja um diretor que ama explicar a história, motivo pelo qual muitos não gostam de Interestelar (eu amo, penso que é a obra-prima dele). Todos os filmes do Nolan debatem o mesmo tema: o tempo. É sempre uma corrida contra a mais implacável das perdas. Aqui, acompanhamos vida e obra de J. Robert Oppenheimer, o pai da bomba atômica.
O grande dilema do filme é como será o mundo após a criação e execução de uma arma de destruição em massa, que devastou Hiroshima e Nagasaki, mas cujas consequências e ameaças enfrentamos até hoje. Ainda estamos na era nuclear e, entre as décadas de 30 e 40, quando o tema estava apenas começando no meio científico, acreditava-se que a bomba atômica seria "a arma que acabaria com todas as guerras", dada sua capacidade de incendiar a atmosfera, tornando o planeta inabitável.
Você sabe que um filme do Nolan é um filme do Nolan quando marcas registradas ganham evidência: flashbacks, silêncio no ápice e três horas de duração que você nem sente. Para marcar as duas linhas do tempo e pontos de vista de personagens, o diretor utiliza o recurso das cenas em preto e branco, pontuando a realidade dos fatos. O que está colorido é a subjetividade do protagonista.
Cillian Murphy alcançou a glória que merece. Depois de anos sendo mero coadjuvante nos filmes do Nolan, recebeu um papel de respeito e responsa. Vi entrevistas do legítimo Oppenheimer e Cillian está IGUAL. Matt Damon parece um xerife do Texas; Emily Blunt está excelente no papel da esposa alcoólatra que tudo tolera e, o mesmo tempo, não aguenta mais; Tom Conti faz um simpático Albert Einstein; e Rami Malek, que já levou um Oscar de melhor ator para casa, parece que vai fazer só uma pontinha no filme, entrar mudo e sair calado, like Rodrigo Santoro em As panteras, até se tornar uma testemunha-chave desse momento da história.
Para mim, a grande surpresa ficou por conta de Robert Downey Jr. e David Krumholtz. O primeiro está irreconhecível: de fato, só percebi de quem se tratava quando o filme terminou e os créditos subiram. O segundo, não sei como reconheci: ele fez 10 coisas que eu odeio em você, mas o jeitinho nerd não mudou. Downey Jr. deve pelo menos concorrer ao Oscar de coadjuvante ano que vem.
A trilha sonora do jovem Ludwig Göransson parece outro personagem da história: a qualquer momento, um alarme de incêndio pode soar no fim do tic-tac do relógio e isso é muito a cara do Nolan.
Uma decepção? Descobrir que Cillian Murphy é baixinho.
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imninahchan · 6 days
Note
as vezes no silencio da noite eu fico imaginando um corruption kink do wagner moura com uma atriz 22 anos mais niva q ele e tem q gravar uma cena de sexo c ele num filme mas ela é inexperiente e essa seria a primeira vez dela gravando algo assim oq deixa o wagner todo siricutico e ela tb pq jamais imaginaria q um simples ensaio de cena iria dar em coito com seu parceiro de cena mais velho 🤞🏽
nooooooossa
e ele super sem entender como que você é inexperiente sendo que ele te achou muito bonita. tipo, vocês dois trocando uma ideia antes da rodagem, e você admite pra ele que nunca gravou uma cena assim, e ele tipo não, tranquilo, é igual na vida real, com todo respeito, só que é mais ensaiado justamente pra ser confortável, e você é que eu não fiz na vida real ainda. automaticamente ele te olha ?????
porque é profissional, ele vai conduzir muito seriamente a gravação. sempre respeitoso, deixando a cena até com um ar mais romântico do que o previsto, o que o diretor acaba deixando ir pro trabalho final. mas essa coisa de você nunca ter feito e ser tão incrível aluga um triplex na cabeça do wagner. daí, vocês estão numa confraternização depois do fim das filmagens gerais, e ele chega pra fumar um cigarrinho perto de ti, nossa mas você nunca namorou, então?, querendo saber mais, como alguém em sã consciência não iria querer uma menina tão talentosa, tão inteligente, tão... bonita, e você percebe, esse 'bonita' soa diferente dos outros elogios, ainda mais porque o olhar dele percorre o caminho das suas curvas até a sandália nos seus pés. talvez eu não achei o homem certo, você diz, jogando aquele verde, e ele afirma com a cabeça, sorrindo.
nessa noite ele te dá uma carona, sobe pra 'conhecer' o seu apê, e te come na sua caminha de solteira, escorregando do colchão pra te foder até no chão mesmo, por cima do tapete. e é revigorante o quanto ele percebe que está te 'ensinando', vai dizendo igualzinho a gente fez no set, bem assim, só que em vez de fingir que está cavalgando nele, você realmente monta nesse homem. mas shhh, é segredo, isso fica só entre vocês 🤫
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