Tumgik
#contrato de casamento
amazingaa · 9 months
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CONTRATO DE CASAMENTO
✨Olivia e Sebastian em seu infelizes para sempre✨
Sinopse:
Olivia Sartori e Sebastian Ferrante são o pesadelo um do outro.
Nas palavras dela, ele é um irresponsável idiota.
Nas palavras dele, ela é uma rainha megera de coração tão frio quanto o Polo Norte.
Porém, assim como suas funções na empresa em que trabalham são complementares, eles descobrirão que, para manter seus empregos, ambos terão que se juntar para tarefa mais impensável de todas: orquestrar um casamento de mentira.
Quer dizer, isso se eles não se matarem antes.
Bem-vindos à história de Olivia e Sebastian e seu infelizes para sempre.
🔗 w.tt/3fF10dt (Wattpad)
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tropes: rivais para amantes, noivado de mentira, grumpy x sunshine, slow burn
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CASAMENTO ISLÂMICO E ENVOLVIMENTO DE AMIGOS E FAMILIARES
No Islã , o casamento é uma relação social e jurídica destinada a fortalecer e ampliar as relações familiares. O casamento islâmico começa com a busca por um parceiro apropriado e é solenizado com um acordo de casamento, o contrato e a festa de casamento. O Islão é um forte defensor do casamento, e o acto do casamento é considerado um dever religioso através do qual a unidade social – a família –…
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sunshyni · 1 month
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
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2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a falta dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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louismyfather · 6 months
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Dark But Just a Game
"Eles eram estranhos que dividiam a mesma cama, jantavam em salas silenciosas e mantinham em segredo os sentimentos que julgavam ser indiferente na outra parte, mas o aconteceria se esses sentimentos, além de mútuos, pudessem superar a indiferença que os separava?"
Tags: Larry tradicional, Harry virgem, Louis Tops, Harry ômega, Louis alfa, fic "de época" (6k de palavras)
Louis dirigia pelo trânsito difícil de fim de tarde, vez ou outra ao parar em algum sinal, levava seu olhar rapidamente para o relógio dourado em seu pulso e olhava as horas, se tivesse sorte chegaria em casa no horário habitual que a mesa de jantar era posta.
Após longos trinta minutos, o alfa estava estacionando seu carro na garagem da casa que havia comprado há alguns meses quando se tornou um homem casado. 
Ele adentrou a sala e ao vê-la vazia subiu direto para o quarto, onde também não encontrou ninguém, mas aproveitou para desfazer o nó apertado de sua gravata e guardar sua pasta.
Ao entrar na cozinha, deu de cara com quem estava procurando, mesmo que o cheiro adocicado de rosas nunca tenha negado que o ômega estava ali.
Louis estava casado há seis meses com um dos ômegas que mais recebeu pedidos de cortejo na cidade, e apesar de se policiar muito, não conseguia não parar para fitar o esposo quando o encontrava em algum lugar da casa concentrado em algum afazer, naquele momento Harry cortava alguns morangos em pequenos pedaços, provavelmente para fazer uma torta. Ele usava roupas em tons fortes que contrastavam com o avental branco de babados amarrado em sua cintura e seus longos cabelos estavam amarrados em um coque.
O alfa deve ter feito algo barulho, ou seu cheiro amadeirado se tornou mais forte, pois o ômega notou sua presença e imediatamente parou de cortar as frutas, virando o rosto em sua direção.  
Os olhos verdes tão profundos o encararam como se pudessem ver através de si, e Louis se esforçou para não se enrolar e conseguir verbalizar alguma palavra.
⸺ Perdoe-me por tê-lo assustado. ⸺ Louis disse em um tom firme.
⸺ Não o fez. ⸺ Harry retrucou. ⸺ O senhor já quer que eu coloque a mesa?
Senhor, Harry o tratava em uma formalidade fria que o incomodava em certos momentos, era a lei da época, no entanto, que o ômega respeitasse seu alfa como se ele pertencesse a uma classe superior, e por mais que não concordasse com esse pensamento, seu ômega havia sido criado em uma educação extremamente conservadora que o moldou daquela forma. 
⸺ Pode terminar o que está fazendo. ⸺ Foi a única coisa que respondeu. 
Harry concordou e voltou a dar atenção aos seus morangos.
O jantar foi silencioso como todos eram desde o dia que se casaram. Harry era um ótimo cozinheiro, mas em frente ao semblante sempre sério do rapaz, Louis não conseguia se atrever a direcioná-lo algum elogio sobre.
Poucas horas depois estavam no quarto para dormir, Louis estava embaixo do lençol e vestido em seu pijama, enquanto acompanhava Harry em frente ao espelho terminando de trançar seus cabelos para poder deitar, o que não custou a acontecer, o ômega apertou um pouco mais o nó do robe grande que cobria sua camisola também longa e se deitou ao seu lado, ele lhe desejou um boa noite baixo e virou de lado, de costas.
E assim mais um dia se encerrou.
Todos terminavam daquela maneira.
O resumo da história era que na década de dez, era muito comum que os pais escolhessem com quem seus filhos deveriam casar, Harry e Louis infelizmente eram um desses casos, seus pais eram muito amigos e parceiros de negócios, uma coisa acabou levando a outra e em poucos meses após o alfa se formar na faculdade, já estava no altar com um ômega de olhar baixo apesar possuir olhos muito bonitos. 
Quando ficaram sozinhos pela primeira vez na noite de núpcias, Harry falou como alguém tratando cláusulas de um contrato que cumpriria com todas as suas funções obrigatórias de ômega, incluindo se entregar ao alfa para validar o casamento. Louis que nunca questionou as leis da sociedade nem as de seu pai, fora criado em um lar rígido e sendo conhecedor de seu lugar desde cedo, disse que seguiria com todas as suas obrigações de alfa de prover o necessário para a casa e para o conforto do ômega, mas que nunca o tomaria se não fosse de sua vontade. 
Perguntou para Harry se ele gostaria disso e sua última fagulha de esperança que aquilo fosse dar certo se apagou quando ele respondeu que não. 
.
Louis acordou na manhã seguinte com o rosto virado para o lado em que seu ômega dormia, o encontrando vazio. Não sabia porque, mas com bastante frequência imaginava como seria acordar com Harry ressonando baixo ao seu lado com os olhos verdes fechados e o cabelo trançado com mechas soltas, talvez porque o ômega sempre acordava mais cedo do que ele, então nunca teve essa visão. 
Todas as manhãs o alfa era tomado por esse pensamento, e depois que o concluía sempre dessa maneira, levantava da cama.
Devidamente arrumado para mais um dia de trabalho, Louis desceu a escada e seguiu para a sala de jantar para tomar seu café da manhã. 
⸺ Bom dia, ômega. ⸺ Louis cumprimentou o marido que organizava a mesa. 
⸺ Bom dia, alfa. ⸺ Harry falou olhando rapidamente para si, antes de desviar novamente a visão, mas Louis continuou a fitá-lo, ele vestia uma calça marrom com uma camisa branca e um colete, tinha os cabelos longos presos em um novo coque e os lábios pintados de maneira quase imperceptível por um batom rosado da cor deles. 
⸺ O que vai fazer hoje?
Foi uma pergunta simples, básica, porém no instante que o alfa a fez após alguns minutos do silêncio comum entre eles, o ômega parou até de mastigar para olhá-lo com uma cara de espanto e muito, muito confuso.
⸺ Acho que não entendi a pergunta. ⸺ Harry deixou o garfo que cortava seu pedaço de bolo para dar atenção unicamente ao marido. 
Louis ficou levemente desconcertado. ⸺ Eu só… foi uma pergunta banal, eu só nunca gostei de comer em silêncio.
Harry o encarou mais compreensivo, como era de seu dever obedecer seu alfa, respondeu a pergunta que ele lhe fez. 
⸺ Bom, quando o senhor sair, eu tirarei a poeira dos móveis da sala, farei o almoço, irei à igreja e depois passarei no mercado para comprar ingredientes para fazer uma sopa para o jantar. ⸺ Listou seus afazeres do dia. ⸺ Preciso de dinheiro para comprar cenouras, tomates e macarrão. 
Louis assentiu em concordância com a última fala e buscou sua carteira no bolso, contou algumas cédulas e entregou ao ômega. 
⸺ Isso é muito mais que o necessário. ⸺ Harry falou, após contar a quantia. 
⸺ Gaste o restante no cabeleireiro, faz tempo que não me pede dinheiro para esse fim.
⸺ Não há razão, não costumamos sair a noite, nem eu uso o cabelo solto.
⸺ Deveria, seus cachos são muito bonitos. ⸺ Louis sorriu e levantou da mesa como quem não queria nada. 
Harry piscou sem reação durante alguns segundos tentando interpretar se escutou o que escutou, e depois levantou para acompanhar o marido até a porta. 
Louis foi para o trabalho com um sorriso sutil no rosto, gostou de ter conseguido elogiar Harry mesmo que de forma rápida e corrido logo em seguida. 
O sorrisinho ainda estampava seu rosto quando entrou no escritório e chamou a atenção de Liam, o alfa que sentava na mesa em frente a sua, também seu melhor amigo. 
⸺ Parece que alguém teve uma noite boa. ⸺ Liam começou, esbanjando um sorriso sugestivo. ⸺ Você nunca sorri. 
⸺ Agradeço a parte que me toca, mas está enganado, não aconteceu nada de muito diferente ontem, mas não sei porque estou com um pressentimento que hoje será diferente. 
⸺ É melhor tomar cuidado com esses pressentimentos, na última vez que eu "pressenti" alguma coisa, minha ômega contou no fim do dia que estava grávida de novo. 
Ambos os alfas riram, mas logo em seguida Louis ficou pensativo, filhos era um assunto delicado em sua vida de casado, sempre foi seu sonho ser pai e depois que se casou conseguia imaginar com mais facilidade do que gostaria Harry esperando um filhote seu, mas levando em consideração as circunstâncias que levavam a uma gravidez, pensava seriamente sobre a possibilidade de nunca saber como era a sensação de ter um filhote correndo e brincando pela casa. Harry não parecia nem um pouco interessado no assunto como ele, mas tomava muito cuidado para nunca abordar esse tópico abertamente com o ômega, pois ele o obedecia como se o que pedisse fosse lei, e tudo o que menos queria em sua vida era que Harry se entregasse a ele contra sua vontade própria.
⸺ Terra chamando Tomlinson ⸺ Liam fez com que Louis deixasse seus devaneios de lado. ⸺ Seu sorriso sumiu depois que eu falei de gravidez, foi brincadeira tá bom? Espero que o Harry não te faça essa surpresa tão cedo se não for da sua vontade ter filhotes por enquanto.
⸺ Vontade eu tenho.
⸺ Já está em tempo mesmo, estão casados há seis meses, seu ômega já deveria estar com uma barriga quase aparente. 
⸺ Estamos tentando não apressar as coisas. 
Liam deu de ombros mostrando não entender o que aquilo significava e se virou de volta para a sua mesa.
.
Harry estava sentado em frente à escrivaninha do quarto, de frente a janela que dava uma visão bela das árvores no jardim e de outras casas da vizinhança. 
Aquele bairro era absurdamente silencioso durante a tarde, poucos carros passavam na rua e ninguém se atrevia andar pela calçada quente devido às altas temperaturas do verão. 
Mas o bairro perdia de lavada para o silêncio dentro daquela casa, Harry passava o dia sozinho, tinha alguns poucos amigos que raramente convidada para tomar um chá, às vezes ia para a igreja, porém preferia mesmo estar em casa, por mais que o silêncio tomasse aquelas paredes o fizesse sentir que ficaria louco, achava que na verdade já poderia estar, porque com mais frequência que gostaria, imaginava como seria aquela casa com um pequeno filhote correndo para todo lado.
Harry sempre gostou da ideia de engravidar, acreditava que o ato de dar vida era algo mágico, mas depois que descobriu como o processo de gestação acontecia, sua vontade foi diminuindo gradativamente.
Decidiu guardar esse sonho em uma gaveta, tudo porque não conseguia se imaginar entregando sua virtude para um alfa que estava fazendo aquilo para firmar o laço do casamento, para cumprir os deveres matrimoniais, seu sonho adolescente sempre foi ser tomado em um ato romântico, mas já que isso foi tirado de si sem mais nem menos, preferia morrer puro a ser deflorado pelo dever de uma obrigação. 
Harry estava tão perdido em seus devaneios que não escutou quando o carro de Louis estacionou na frente de casa algumas horas antes de seu horário de chegada habitual, muito menos escutou seus passos pela escada e pelo corredor e inevitavelmente se assustou quando o alfa entrou no quarto, arregalou os olhos e abriu a gaveta da escrivaninha guardando o lápis e o caderno que antes possuía em mãos. 
Louis franziu o cenho com o ato rápido do marido, ele agiu como se tivesse sido pego fazendo algo errado e sua curiosidade se atiçou.
⸺ O que estava fazendo? ⸺ Perguntou com descontração, não queria que o ômega pensasse que estava tentando o intimidar. 
⸺ Nada. ⸺ Ele respondeu, levantando da cadeira. ⸺ O senhor chegou mais cedo hoje, aconteceu algo? 
⸺ Nada. ⸺ Repetiu a mesma negação que recebeu. ⸺ Apenas fui liberado mais cedo. Não gostou?
⸺ Eu não devo gostar nem desgostar de nada. ⸺ Sua devolutiva foi seca como de costume. ⸺ Deixarei que se troque, com licença. ⸺ Avisou e saiu do quarto, encostando a porta. 
Louis suspirou e desatou o nó de sua gravata.
.
Realizaram a última refeição do dia ao som das batidas dos talheres nos pratos. Harry não gostou de maneira alguma de ter sido pego escrevendo o que quer que estivesse escrevendo, e Louis continuava a querer saber do que se tratava, não para ter controle sobre tudo o que o ômega fazia, só estava cansado dessa rotina de se tratarem com estranhos, estranhos que dormiam na mesma cama. 
Louis estava na sala de estar, segurava um livro em mãos, mas pensou em mais palavras olhando para a figura de Harry sentado na poltrona em frente a sua do que leu no capítulo aberto. 
O ômega tinha feições suaves no rosto, ele bordava uma pequena toalha branca e seu cabelo estava solto. 
O alfa segurou seu sorriso bobo quando Harry apareceu na sala de jantar com os cachos abaixo dos ombros livre de qualquer penteado, eles eram lindos em um tom claro de castanho e cachos que começavam em uma tímida ondulação na raiz e se moldavam ao longo dos fios. 
Seus cachos eram lindos, foi a primeira coisa que o alfa também pensou ao deitar em sua cama depois de ver o ômega de perto pela primeira vez na noite que pediu permissão para noiva-lo. 
Seu pai sempre foi muito próximo do pai de Harry, então sempre que estava na cidade em suas férias do internato, e depois da faculdade, visitava os Styles com ele, no entanto, o ômega sempre estava recluso em seu quarto, das vezes que o viu, ele estava em sua janela ou passeando pelo jardim, nunca teve coragem de trocar alguma palavra com ele, mas mesmo assim quando teve a oportunidade de vê-lo de perto, não conseguiu não se apaixonar. 
Era uma pena que o ômega não correspondesse a esse sentimento bom, ele o tratava de forma tão fria que tinha vezes que chegava a acreditar que ele o odiava, então ao invés de tentar conversar apenas o travava de volta com a mesma educação. 
Talvez se não tivesse tomado essa decisão de comportamento não estaria ali fazendo um grande esforço só para descobrir algo que o seu ômega fazia em seu tempo livre. 
Louis voltou a perguntar sobre o caderno e viu como Harry se segurou ao máximo para não revirar os olhos, porque essa resposta não seria nem um pouco educada. 
⸺ É besteira, alfa. 
⸺ Não era essa a resposta que eu esperava. ⸺ Louis deixou seu olhar cair com se tivesse ficado chateado. 
Harry respirou fundo. ⸺ Eu gosto de desenhar.
As expressões de Louis se abriram, ele nunca achou que escutaria "eu" e "gosto" em uma sequência de frase dita pelo ômega.
⸺ O senhor sabe que eu não saio muito de casa, tenho uma manhã cheia e uma tarde livre, é apenas um passa tempo. 
Louis assentiu mostrando compreendê-lo. 
⸺ Você me mostraria algum de seus desenhos se eu dissesse que gostaria de ver?
Harry deixou seus lábios abrirem como se escutasse um absurdo, acabou esquecendo de seu bordado por prender sua total atenção ao diálogo que tinha com o marido, o maior que já tiveram.
⸺ Peço perdão pela ousadia de deduzir que o senhor não gostaria de ver alguns rabiscos a lápis de flores e paisagens. 
Louis sorriu. ⸺ Eu adoraria. 
O ômega abriu a boca algumas vezes para devolver algum argumento, mas ao não conseguir, levantou de sua poltrona e subiu para o quarto.
Ele demorou tanto para voltar que Louis acreditou que Harry havia se recolhido mais cedo na cama, apenas por não ter como contra-argumentar o seu pedido. Foi quando escutou os passos na escada e assistiu o ômega descer cada degrau segurando um caderno retangular de capa dura e marrom. Ele o entregou em suas mãos e voltou a sentar, vendo o alfa abri-lo na folha que desenhava quando ele chegou.
Louis estava sem palavras, a cada folha que passava, tinha mais certeza que Harry poderia ser confundido com facilidade com um artista de obras realistas, seus desenhos pareciam cópias da realidade de tão semelhantes com a inspiração, o desenho inacabado era um esboço da visão que o ômega tinha da janela do quarto, a grande cerejeira do jardim com folhas e flores detalhadas, a rua, as casas vizinhas e as que se seguiam pelo quarteirão, haviam muitas flores dentre os outro desenhos como ele mesmo disse, mas tão bem sombreadas e traçadas que Louis poderia passar horas olhando. 
⸺ Eu estou genuinamente impressionado. ⸺ Louis falou, e Harry não mostrou nem agrado nem descontentamento com a fala. ⸺ Dizer que você é bom nisso seria eufemismo.
⸺ Sabe que não tem a obrigação de elogiar.  
⸺ Mas eu sinto que tenho, porque você muito talentoso e eu não fazia ideia. ⸺ Retrucou. ⸺ Você sabe que existem vários concursos de desenho na cidade e na região, alguns focados em desenhos realistas, deveria se inscrever no próximo. ⸺ Se permitiu sugerir e pela primeira vez em seis meses viu Harry rir, rir com um ar cortante de amargor. ⸺ Qual é a graça?
⸺ Peço perdão novamente pelas palavras que direi, mas estou rindo da sua ingenuidade. 
⸺ Não o compreendo. 
⸺ Ninguém gostaria de ver um ômega ocupando o espaço de um alfa, senhor.
Louis considerou o que escutou um absurdo. ⸺ Alfas não são os únicos com direito de serem talentosos, de terem um hobbie, você é um ótimo desenhista, pode ter um futuro com isso. 
Harry riu outra vez. ⸺ Parece que o senhor e eu não vivemos no mesmo mundo, a sociedade em que estamos é determinista, alfas e ômega nascem com suas funções pré determinadas, uma realidade não se mistura com a outra, e eu não estou dizendo que concordo que as coisas sejam assim, mas elas são como são. 
⸺ Essa realidade é obscura.
⸺ É um jogo que está mudando as regras, as pessoas mudam o tempo inteiro e um dia pode ser que o que eu tenha acabado de dizer se torne irreal, mas por enquanto as pessoas que pensam à frente do seu tempo e lutam por suas ideias só são as primeiras a perderem a cabeça.
Aquele ômega estava compensando todas as vezes que ficou calado. 
E Louis estava adorando.
⸺ Eu concordo com tudo o que disse, ômega, entretanto não sou tão pessimista, acredito que o futuro será melhor, mas que também existem coisas boas ao nosso alcance. 
⸺ É algo doce de se dizer, senhor, mas tanto faz. 
Harry falou isso e simplesmente voltou a bordar sua toalha como se não tivesse dito em alguns segundos mais palavras que disse em um semestre. 
Louis não soube o que devolvê-lo, por isso voltou a folhear o caderno que segurava, alguns desenhos retratavam monumentos históricos da cidade, era impossível não perceber seu gosto por construções, aquele caderno era um verdadeiro guia turístico com desenhos do museu, do teatro, da catedral, todos com sua data de produção e a assinatura do ômega, passando mais para o início, nas primeiras folhas, encontrou a casa que Harry morou com os pais, o chafariz que possuíam no jardim e claro, as flores. 
O alfa passou aquelas primeiras folhas e parou em um desenho específico que lhe tirou o fôlego, era um dos únicos que possuía cor, mesmo que presente em poucos centímetros de azul nos olhos da pessoa que ele desenhou. 
Harry havia lhe desenhado. Louis não sabia se entrava em choque por esse fato ou se pela data no fim da folha marcar mais de um ano atrás. 
Ele o desenhou quando ainda não estavam casados, quando Louis era um filho obediente que sempre voltava para casa nas férias, e ele um serzinho meigo que suspirava pelo jardim.
Louis não sabia como reagir, o que dizer, mas não poderia deixar aquela descoberta passar em branco, sem saber o que levou o ômega a produzir aquele desenho, as borboletas em seu estômago desejaram que isso significasse algo bom. 
⸺ Eu gostei desse. ⸺ Nem um pouco sutil, era de se admitir, Louis virou a folha para o ponto de vista de Harry que levantou o olhar para descobrir de qual desenho ele se referia. 
O alfa pôde presenciar em alguns meses as mais mínimas reações vindo de seu marido, entre elas não estava a que ele esboçou ao olhar seu desenho, seus olhos verdes e bonitos se arregalaram e brilharam como se fossem marejar, mas sua irritação foi maior que sua tristeza, Harry levantou da poltrona e andou na direção de Louis tomando-lhe o caderno em um ato rápido que poderia ser considerado mal educado, e deu meia volta correndo para o quarto. 
E foram poucas as opções ofertadas para o alfa de resposta para a ação, e ele não pensou duas vezes antes de escolher a opção que o levava a derrubar de uma vez por todas a parede que o separava de Harry, o separavam de terem uma vida minimamente feliz. 
Se aquele desenho significasse algo, se significasse que o ômega correspondia ao menos um por cento de seus sentimentos, ele iria lutar para descobrir. 
Louis caminhou rápido como se o chão atrás de si fosse desmoronar sobre os seus pés, seus passos foram guiados em direção ao quarto que estava com a porta encostada, sentiu medo que o ômega a tivesse trancado, mas seu coração se aliviou quando conseguiu abri-la e ao entrar no quarto teve a visão sombreada de Harry de costas si, virado para a janela com as mãos sobre a escrivaninha. 
⸺ Meu maior sonho sempre foi viver um amor verdadeiro e o meu maior medo era amar sozinho. ⸺ O ômega iniciou em um tom de voz falhado, e o alfa soube que as lágrimas que fizeram seus olhos brilhar haviam transbordado. ⸺ Sonhava em conseguir viver cada etapa desse amor e até cheguei a imaginar com quem eu desejava que esse sonho se tornasse real. 
⸺ Eu não sou indiferente aos seus sentimentos.
⸺ Você nunca olhou para mim, Louis. ⸺ O alfa escutou a frase e sentiu sua pele arrepiar ao escutar seu nome saindo pela primeira vez da boca de Harry. ⸺ Eu sabia que você estudava fora e só voltava para a cidade durante as férias, sabia quando você estava e fazia questão de vigiar a janela para vê-lo chegar, me plantei no jardim para o caso de um dia você decidir passar por lá e falar comigo, porém isso nunca aconteceu. ⸺ Abaixou a cabeça. ⸺ Ainda assim, você apareceu ao lado de seu pai pedindo minha mão em casamento, pulando as etapas, tornando a mais especial delas na mais vazia, porque se você teve chance para me conhecer e não o fez, casou-se comigo porque seu pai pediu, porque era um bom negócio. 
E Louis finalmente entendeu. Cada gesto, cada palavra, era resultado de uma conclusão errada, muito errada, mas querendo ou não, inevitável.
A única coisa que poderia fazer agora era tentar desfazer esse mal entendido e quem sabe recuperar o tempo perdido.
⸺ Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria ido até você todas as vezes que senti vontade correr em sua direção quando o vi tão adorável no jardim.
Harry pela primeira vez desde que estavam naquele quarto, virou o rosto para encarar Louis. 
⸺ Eu não sei porque nunca o fiz, mas me arrependo amargamente. ⸺ Louis arriscou se aproximar, deu passos incertos dentro do quarto e se colocou na frente de Harry, alguns centímetros os distanciaram. ⸺ Não exijo que acredite nos meus sentimentos após tanto tempo de indiferença e desconforto, mas eles são verdadeiros. Quero que saiba se em pelo menos um dia entre todos de nossas vidas você disser que acredita e que ainda sente algo por mim, mesmo que eu não possa ter o privilégio de tocar seus lábios doces, eu ainda serei o homem mais feliz do mundo.
O ômega sentiu vontade de chorar ao escutar aquelas palavras, mas se controlou, viu o alfa diminuir mais a distância entre eles e não se afastou. 
Louis considerou a falta de ação positiva e não controlou sua vontade de tocar o rosto alheio, levantou seu braço direito como se tivesse medo da rejeição, e o levou devagar para a bochecha de Harry. Seu coração acelerou ao tocar a pele quente e corada, em parte pelas lágrimas secas, e acariciou com seus dedos a maciez daquele local. 
⸺ Eu posso beijá-lo, Harry? ⸺ Pediu, e também foi a primeira vez que direcionou uma fala para o ômega citando o seu nome. 
⸺ O único beijo que recebi em minha vida foi o selar de lábios que me deu ao fim da cerimônia do casamento. ⸺ Contou, e Louis recordou a ocasião, foi tão rápido que sequer conseguia lembrar qual foi a sensação de ter o lábios cheios e rosados contra os seus. 
Harry não conseguiu dizer com palavras que permitia que Louis o tomasse em um beijo, mas assentiu algumas vezes com a cabeça, indicando que sim, ele poderia. 
Louis acatou a permissão e reduziu para zero a distância entre seus rostos, se aproximou devagar, movendo sua mão da bochecha do ômega para sua nuca, e finalmente encostou seus lábios nos dele. Durante esse primeiro momento, o beijo foi apenas um selar, Louis tinha consciência a todo momento que aquele era o primeiro beijo de Harry, por isso não teve pressa quando tentou algumas vezes abrir sua boca até seu ômega copiar seu movimento e o beijo se aprofundar. 
Harry ficou ali com os olhos fechados, deixando que o alfa comandasse tudo enquanto ele ainda não compreendia a dinâmica da coisa, quando a entendeu, ousou mover sua língua contra a de Louis e tudo pareceu dobrar a intensidade. 
O ômega inclinou a cabeça para trás, deixando que Louis o segurasse pela nuca e quase pendeu ainda mais quando ele abraçou sua cintura. Harry sentiu uma sensação estranha em seu baixo ventre, aconteceu ao mesmo tempo que seu corpo pressionou a escrivaninha atrás de si e o espaço se tornou ainda mais estreito, fazendo com que a frente calça de Louis encostasse na sua, assustou-se com a consciência da rigidez dentro de sua calça e afastou o alfa.
⸺ Perdoe-me. ⸺ Harry pediu, sentindo seu rosto esquentar ainda mais ao abaixar a visão outra vez e ver a situação deprimente de sua calça.
⸺ Pelo o que exatamente? ⸺ Louis ficou muito confuso, quase deixou morrer o sorriso malicioso que dançou em seus lábios quando viu que conseguiu deixar seu ômega excitado apenas com um beijo.
⸺ Por isso. ⸺ Não teve coragem de apontar para suas partes inferiores. ⸺ Um ômega não deve ficar assim, apenas o alfa para… você sabe para o que. 
⸺ Quem te contou esse absurdo? 
⸺ Tudo o que sei sobre esse ato foi o que minha mãe me contou, ela me disse que o ômega deve deixar que o alfa o use e que só precisa ser bom para vocês, ômegas decentes na verdade nem gostam. 
⸺ Primeira regra da nossa nova relação, Harry, a sociedade pode fazer suas leis lá fora, mas ninguém pode mandar no que fazemos aqui dentro. Quando eu for desvirtua-lo, só seguirei em frente se estiver sendo tão bom para você quanto eu sei que vai ser para mim. ⸺ Harry assentiu, compreendo rápido e mordendo os lábios ansioso. ⸺ Você quer que façamos isso hoje? 
Harry assentiu, nunca conseguiria afirmar algo tão obsceno com suas palavras. 
⸺ Preciso que me dê seu consentimento com palavras.
⸺ Não me faça assumir que desejo que me deflore, alfa…
Louis levantou levemente as sobrancelhas, definitivamente não esperava escutar isso de lábios que filtravam tanto com o que saia por eles, mas foi o suficiente para endurecê-lo de vez e voltar a colar sua boca na do ômega. 
O beijo foi menos cuidadoso, Harry se assustou no início, mas foi tão bom que conseguiu arrancá-lo o primeiro gemido. 
O alfa foi delicado ao tocar os cachos longos, segurá-los em seus dedos e puxá-los para trás com muita leveza. 
Passou seus beijos para o queixo bem delineado e depois para o pescoço pálido, ousou descer mais selando a clavícula ossuda, sendo impedido de explorar mais pelos botões da camisa. Levou os dedos ao primeiro botão de cima e ao ameaçar abri-lo, Harry se afastou.
⸺ O que estava fazendo? ⸺ Perguntou de olhos arregalados.
Louis ficou sem palavras, sabia que pela sua criação conservadora e religiosa, Harry era muito inocente no quesito sexual, mas não imaginava que tanto. 
⸺ Eu preciso tirar sua roupa para… ⸺ E só aquelas palavras foram o suficiente para Harry entrar em pânico e se cobrir de vergonha.
⸺ Eu fui ensinado a nunca ficar despido na frente de um alfa. ⸺ Comentou com o olhar baixo.
⸺ Tudo bem, eu sei disso, posso virar de costas enquanto você se despe e veste uma de suas camisolas. ⸺ Mostrou respeito pelo seu costume. ⸺ Mas eu adoraria poder vê-lo completamente nu. ⸺ Porém não escondeu seu desejo.
⸺ Adoraria? ⸺ Harry repetiu a palavra escolhida pelo alfa.
⸺ Sim. ⸺ Sorriu. ⸺ Adoraria poder comprovar que você é tão lindo sem roupas quanto é vestido.
Harry não pôde não sentir sua pele esquentar com a confissão, e engolindo toda a sua timidez, ele próprio tocou os botões de sua camisa. Nunca teria coragem de confessar isso em voz alta, mas queria que Louis o visse nu, queria que ele passasse os olhos por seu corpo, por cada curva, cada detalhe, mostrasse que o desejava, pois ele direcionava ao alfa esse sentimento ardente. 
Harry desfez sem pressa cada botão, e desceu o tecido leve por seus ombros ao terminar de abrir, a peça caiu em um baque surdo e Louis se aproximou do belo ômega de pele alva, ainda mais brilhante pela luz baixa que iluminava o quarto e o luar que entrava pela janela, sua mão tocou a cintura tão delicadamente modelada e a acariciou, Louis passeou seus dedos por toda a pele exposta para ter certeza que ela era real, se conteve para não ousar tocar os mamilos rosados e excitados por ora, mas levou as mãos para o cós da calça de tecido liso e pediu permissão para tirá-la. 
O ômega não encontrou razões para negar, e fechou os olhos quando o botão foi aberto e o zíper descido, a calça logo fez companhia a camisa no chão e a peça íntima que o cobria não demorou a ter o mesmo destino. 
Louis não soube como agir de frente a visão de Harry nu, ele era definitivamente o ômega mais lindo que já teve o prazer de colocar os olhos, sua beleza era angelical e pura, cada mínimo detalhe em seu corpo era louvável. 
O alfa quis se ajoelhar em frente a ele e beijar cada parte de sua pele, mas ao invés disso, segurou suas mãos e o girou para a cama. Deitou o ômega de costas no colchão, e ele entendeu que havia chegado o momento, respirou fundo para se preparar para ser tomado, mas estranhou quando Louis simplesmente tocou suas coxas, abrindo-as devagar para beijar o lado inferior delas, não estava achando ruim, longe disso, mas não entendeu o propósito.
Sentiu Louis subir cada vez mais a trilha de beijos até chegar em sua virilha, seu grito foi altíssimo quando o alfa o tomou em sua boca. Ele esperava tudo em sua primeira vez, mas definitivamente não imaginava ter seu alfa entre suas pernas o chupando, ele tomava seu pênis com tanto gosto como se estivesse sendo tão prazeroso para ele como estava sendo para si. 
Percebeu quando um líquido começou a vazar de sua entrada, o ômega estranhou o fluído e levou seus dedos um pouco acanhado para a região, nunca havia se tocado ali, mas quando tocou a pele, sentiu um líquido quente de textura escorregadia, era como um óleo, só que mais denso, iria perguntar para o seu alfa para que ele servia, quando parou para pensar que dado seu lugar e sua densidade, tinha noção para o que ele deveria ser útil naquele momento, se contraiu expulsando mais do líquido quando andou por isso.
Outro grito prazeroso escapou da boca de Harry quando Louis deixou seu pau inchado para sugar sua entrada, ele a lambeu como havia feito com seu comprimento, mas ao senti-lo relaxado o suficiente, tentou penetrar com o músculo conquistando o feito com sucesso, preparou Harry com sua língua por minutos até pensar em introduzir um dedo nele, e quando fez, o ômega o apertou com muita força, Louis sentiu seu pau endurecer ainda mais só de imaginar o quão bom aquilo seria. 
Ele preparou Harry com seu dedo, sentindo-o flexível aos poucos, quando ele reclamou pedindo que Louis colocasse mais um dedo, o alfa fez e repetiu o mesmo processo, ele também recebeu um terceiro dedo muito bem minutos depois. 
⸺ Você está pronto? ⸺ Louis perguntou ao manter seus dedos parados dentro de Harry. 
⸺ Sim. ⸺ O ômega confirmou verbalmente, e Louis respirou fundo, levantando-se para tirar suas próprias roupas. Harry o assistiu se despir, não conseguiu desviar o olhar, viu seu alfa tirar cada peça, sentindo suas bochechas esquentarem ao fitar o tamanho do comprimento do marido. 
Louis voltou a sentar com os joelhos no colchão e se posicionou entre as pernas de Harry. ⸺ Me diga se doer muito. 
⸺ Estou nervoso. ⸺ Harry confessou.
⸺ Você só precisa me manter informado do que está sentindo, não tenha medo de me dizer se achar que não consegue a aguentar a dor que sentir, pararei no mesmo instante. 
Harry assentiu e sorriu confiante. ⸺ Pode seguir. 
Louis alinhou sua glande a entrada brilhante de lubrificação e ela entrou sem dificuldade, não pode se dizer o mesmo do resto do comprimento, o alfa acompanhou Harry pressionar os olhos com força e abrir os lábios em um gemido baixo e doloroso, parou em vários momentos para perguntar se o ômega queria continuar e ele apenas assentia, mordendo os lábios e corando ainda mais o rosto. 
E foi nesse processo lento e carinhoso, beijando os lábios de Harry quando ele gemia prazeroso e tocando seus mamilos para fazê-lo permanecer excitado quando gemia doloroso, que Louis entrou por inteiro, seu corpo caiu sobre o do ômega que abraçou suas costas, colando-os ainda mais, como se já não estivessem conectados o suficiente e pediu que o alfa o amasse.
Atendendo ao seu pedido, Louis se moveu pela primeira vez, se segurando para não chegar antes da hora, pois o aperto do ômega era quase demais para suportar de tão bom.
Louis se moveu algumas vezes em um ritmo lento para Harry se acostumar com o movimento, segurou as mãos grandes, mas delicadas, sobre os cachos espalhados por todo o travesseiro e sentiu ele tentar se soltar pelo choque prazeroso que sentiu quando Louis tocou um lugar dentro dele que o fez apertar suas pernas ao redor da cintura do alfa e seu pau vazar mais. 
O alfa sorriu sabendo que havia encontrado seu ponto, tentou nas estocadas seguintes acertar lá novamente, conseguindo pelas expressões prazerosas no rosto angelical, Louis quase se sentia mal pelo quão excitante era ver a inocência de Harry não lhe deixar entender porque ser tocado daquela forma e naquele lugar era tão bom, seus olhinhos ficavam na dúvida se se cerravam por confusão ou reviravam de prazer, na dúvida eles faziam os dois. 
Louis acelerou seus movimentos, sentia que viria em breve, mas não queria chegar no ápice antes do ômega, por isso tratou de acertar sua próstata enquanto tocava seu pau, Harry gemeu seu nome, Harry gemeu a porra do seu nome, aquilo foi demais para o alfa, que chegou ao orgasmo dentro do ômega, que também não demorou a vir, derramando-se sobre seu próprio abdômen ao sentir a glande dentro de si inchar, formando o nó, mas não que ele soubesse que o nome fosse esse, Harry tinha muito a aprender, e Louis não via a hora de ensinar tudo o que sabia para seu ômega. 
Harry recebeu beijos molhados durante todo o instante do nó para distraí-lo da dor, ele estava quase cochilando quando sentiu Louis sair, soltou o gemido manhoso pela sensação incômoda de vazio e assistiu o alfa deitar em seu lado. Como se fosse um ato mais comum que respirar, Harry deitou no peito de Louis, que sorriu circulando seu braço ao redor de seu corpo e os cobriu com o lençol.
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Harry acordou com as frestas de luz, que vazavam da cortina que cobria a janela, em seu rosto, ele tateou o outro lado da cama e seu coração errou a batida quando o encontrou vazio. Se sentou terminando de despertar e sentindo um certo incômodo na região de seu quadril para baixo, lembrou da noite passada, mas não se deixou sonhar com ela, pois só o que tinha em mente foi que dormiu demais, que Louis acordou antes dele e foi para o trabalho sem comer nada. 
Tratou de levantar da cama, sentiu suas pernas um pouco fracas, mas isso não o impediu de vestir um robe e descer a escada, rumo a cozinha. 
A imagem que viu o assustou mais que se encontrasse o cômodo vazio, Louis, simplesmente seu alfa, estava em frente ao fogão fritando ovos, Harry olhou para a mesa vendo pães, torradas, torta de maçã e suco de acerola em uma jarra. Louis se virou para a porta vendo o ômega em choque, duplicando ainda mais seu estado ao se apresentar usando seu avental branco de babados.  
⸺ Meu Deus, mas o que o senhor está fazendo? ⸺ Harry verbalizou seu espanto.
Louis desligou o fogão e se aproximou do ômega. Colocou as duas mãos ao redor de seu quadril e selou seus lábios. ⸺ Primeiramente sem o senhor, sou seu alfa, me chame de Louis. Segundo, eu tinha muito tempo livre quando vinha passar as férias em Gathde, passei muito tempo na cozinha lendo receitas e colocando-as em prática.
⸺ Mas você não deve, eu que tenho que…
⸺ Quer dizer que você não quer provar da minha torta de maçã?
⸺ Quero! Quero sim.
Louis sorriu e segurou a mão de Harry trazendo-o para dentro da cozinha, puxou uma cadeira para ele sentar e cortou uma fatia de torta, Harry provou um pequeno pedaço que retirou com o garfo e fechou os olhos gemendo apaixonado pelo delicioso sabor. 
Voltou a abri-los, flagrando Louis assistindo sua reação, mas o alfa disfarçou, se virando a pia para lavar as louças que sujou. 
Harry sorriu e voltou a comer a torta, hipnotizando-se cada vez mais pelo gosto e olhou todo o ambiente confortável ao seu redor, se espantou no início, mas a cada segundo que passava, percebia como definitivamente poderia se acostumar com isso. 
Parte 2
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skzoombie · 7 months
Note
Oioi nao sei se esta aceitando pedidos mas se estiver poderia fazer a hc do lele como husband??
HUSBAND MATERIAL - CHENLE
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Até o momento de vocês decidirem casar, o caminho seria longo e difícil, parecia que muitas situações colaborariam para não darem certo nessa vida.
Chenle era persistente, ele amava muito você e não estava disposto a desistir tão cedo.
Ele percebeu que deveriam casar, quando no segundo encontro foi na casa dele e logo que você chegou o daegal simplesmente te amou.
Pedido aconteceu depois de uns 4 anos de namoro e foi no local mais brega, a muralha da China, você estava visitando o pais natal do menino pela primeira vez e ele decidiu te pedir ali mesmo.
O casamento ia ser lotado de pessoas e com uma decoração de luxo, porque chenle tinha dinheiro e nunca escondeu que gostava de ostentar.
Ficaria tímido e indignado durante a festa porque os integrantes não paravam de tirar sarro da cara de apaixonado dele.
Quase certeza que a lua de mel seria em algum país pequeno europeu milionário economicamente que ninguém nunca tinha escutado falar.
Muitas pessoas viam ele como alguém frio e grosseiro, mas perto de você seria totalmente oposto.
Você seria a maior prioridade da vida a partir daquele momento.
Teria discussões com a empresa quanto ao tempo que gostaria de passar ao lado da sua (seu) parceira(o), então se percebesse que as coisas estavam prejudicando o casamento, ele poderia reincidir o contrato (continuaria no dream).
Apesar de ficarem zoando com o menino, os integrantes do dream achavam lindo a maneira como ele sempre movia o mundo por você.
Gostava quando comparecia nos ensaios do grupo mas odiava porque ficava com o rosto todo vermelho de vergonha quando errava algo na sua frente.
Tentaria ser muito paciente com você, acabaria descontando nos outros as frustrações e evitaria ficar falando muito palavrão pra você.
Quando brigavam tudo ia para o ralo, cada um gritando em seu próprio idioma e sem se importar com os vizinhos.
Filhos era a última prioridade dos dois, nem cogitavam muito isso.
"Filhos? Depois que nascem o dinheiro todo é pra eles, primeiro vamô aproveitar a vida de casal"
Um segredinho do chenle, é que na madrugada quando não conseguia descansar, ele ficava te observando dormir e até cheirava seu pescoço um pouquinho algumas vezes.
Marido perfeito e cheio de ostentação, ele te amava e odiava ao mesmo tempo, amava por estar ao lado de alguém tão especial, e odiava por virar a vida dele de cabeça pra baixo.
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ninaemsaopaulo · 2 months
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Pobres criaturas
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Um brinde aos desajustados, inadequados e esquisitos: pois agora chegou a nossa vez.
Em Pobres criaturas, Bella Baxter morreu Victoria — jovem, grávida e infeliz. Victoria se jogou de uma ponte e teve seu corpo resgatado pelo Dr. Godwin Baxter, um cientista maluco e professor universitário que, na Inglaterra da Era Vitoriana, se dispõe a fazer experimentos como animais híbridos e trazer de volta à vida uma mulher adulta com o cérebro de seu filho prematuro. “God”, literalmente.
Nossa Frankenstein, no início de sua jornada, mal sabe falar, tampouco ficar de pé. Ela é uma criança no corpo de uma mulher e toda vez que acorda amadurece mais. Dando rápidos saltos com sua inteligência moldada e percepção do que lhe cerca, Bella sonha em conhecer o mundo ou, no máximo, ir lá fora conhecer Londres, a cidade, tomar sorvete ao lado das crianças. Mas Godwin não pretende exibi-la. Contratou Max como assistente para observar sua evolução, mas sugere que ambos se casem e vivam confinados com ele. Mas, ao contatar Duncan, um advogado canastrão que deve realizar o contrato de casamento, Godwin perde Bella para um sedutor canalha que viaja com ela pelo mundo. Então, Pobres criaturas é dividido por capítulos que são as cidades que Bella visita: Lisboa, Paris, Alexandria e Londres novamente. Nessa ordem.
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Lanthimos gosta de fazer filmes que causam desconforto por meio da comédia, sendo essa sua marca registrada, como se tudo fosse um experimento social tendo o absurdo ou o impossível como instrumento. E esse estranhamento vai abraçar quem assiste, mas não é difícil que você se sinta transportado para o universo que contempla Bella. O deslumbre de Pobres criaturas, para além do roteiro de diálogos irresistíveis, está nos detalhes e no trabalho em equipe.
Para começar, a trilha sonora de Jerskin Fendrix é um acontecimento: em alguns momentos, parece feita para a geração TikTok, com músicas que podem ainda viralizar por lá. Se o filme começa com Bella maltratando um piano, a trilha trata o instrumento como brinquedo, sem desrespeitá-lo. Vozes infantis e quase assustadoras ilustram o renascimento de Bella. E a música que recebe o nome da protagonista, abrindo a trilha sonora, começa melancólica e termina esperançosa, cheia de alegria — igualzinha a ela (morrendo, renascendo, descobrindo, experimentando).
Holly Waddington, figurinista, trouxe para Bella inspirações vitorianas numa repaginada mais fluida em camisas de mangas bufantes e muito babado na parte superior do corpo, economizando na inferior. O motivo? Bella é uma criança no corpo de uma adulta, ela aprende ao longo do filme a diferença entre certo e errado. Para exemplificar isso, Holly escolheu o simples do shorts e o complicado e difícil de tirar das blusas e camisas mais típicas da Era Vitoriana. Na medida em que Bella amadurece, suas roupas também mudam. Quando chega em Paris e a neve cai, seu casaco lembra um preservativo masculino. Bella usa comprimento mini e transparências em roupas que vão do infantilizada ao s3.xu.4lizada, acompanhando a narrativa — trato disso mais adiante.
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Os cenários de Pobres criaturas estão repletos de detalhes oníricos: da sala de jantar de Godwin até a Lisboa retro-futurista, o céu do fim de tarde de Bella no navio tem as cores da aquarela de um comercial antigo da Faber-Castell. Quanto mais você olha, mais existe para ver, sendo o tipo de filme feito propositadamente para ser revisitado. O início em preto-e-branco vai mostrar o ponto de vista ou pelo menos a defesa de Godwin — interpretado por Willem Dafoe, que já não é um homem bonito, o trabalho de maquiagem feito em seu personagem reforça as consequências dos experimentos que sofreu na infância, quando refém de seu pai, também cientista. Aqui, assume a paternidade de Bella, escondendo dela sua origem e limitando seu crescimento. Trata Bella, no início, como puro experimento científico. Quando o filme ganha cores, porque cores são o símbolo da vida, Bella torna-se para Godwin a lembrança de uma filha que não está mais ao seu alcance, em seu controle.
Emma Stone também se distancia enquanto viaja o mundo sendo Bella. Se distancia da caricatura que sua personagem poderia ser. A ingenuidade da pouca experiência é atravessada pela sede de viver, ela quer desbravar o mundo, ser exploradora mesmo quando torna-se explorada. Essa personagem vai figurar como uma das mais perigosas em sua carreira e no cinema como um todo. É o exemplo mais recente da “born sexy yesterday”, só que num tempo em que estamos acostumados a perceber e nomear essas personagens criadas por homens e feitas para satisfazê-los. É aqui que a crítica feminista aparece e onde talvez Pobres criaturas cometa deslizes. Embora seja maravilhoso quando um diretor encontra sua musa e o casamento entre Emma Stone e Yorgos Lanthimos funcione há algum tempo, não deixam de ser polêmicas as cenas de s3.x0 em Pobres criaturas. Inspirado no livro de Allistair Grey (ainda sem tradução no Brasil), essa é a trajetória de uma mulher que descobre seu amor pela vida e nada é mais representativo disso do que s3.x0. Mas, repetindo: também é uma história toda contada por homens, sobre uma mulher sendo moldada e podada por homens. É impossível não discutir Emma Stone fazendo uma criança no corpo de uma adulta que descobre, em um dado momento da narrativa, que a prostituição é um caminho. Se Pobres criaturas tivesse sido dirigido por uma mulher, qual seria a abordagem? Seria melhor, seria mesmo?
Duncan, Max e Alfred são os outros homens da vida de Bella. Os que aparecem depois de Godwin. Minha amiga Rita Alves definiu muito bem Mark Ruffalo como Duncan quando disse que ele “é um homem de autoestima delirante”, como quase todos os homens. Duncan é o típico homem que gosta de tirar vantagens e contar suas vantagens. Apresenta-se para Bella como alguém desapegado que “pega geral”, para depois revelar-se apaixonado apenas por não saber contê-la. Quer Bella só para si, mas o ciúme é vaidade e só confirma sua personalidade patética e digna de pena. Max (Ramy Youssef), assistente de Godwin e observador-protetor de Bella, apaixona-se de fato, mas “permite” que Bella vá e veja o mundo, viva suas aventuras, sendo o mais progressista entre os homens que ela conhece. E Alfred (Christopher Abbott) é quem, um dia, tornou a vida de Bella pesada, insuportável. O verdadeiro algoz, Alfred surge já nos momentos finais do filme trazendo as respostas que Bella precisa enfrentar sobre sua vida anterior, seu passado como Victoria e o que a levou para aquela ponte. Aqui é onde o filme se estende para além do necessário, como um epílogo. Mas compreendo a necessidade de respostas.
Um dos pontos altos de Pobres criaturas está na dança entre Bella e Duncan em Lisboa: desordenada, caótica e de passos inéditos, em que Bella conduz enquanto Duncan ainda se comporta como esse homem “da sociedade polida”. Minha outra cena favorita também acontece em Lisboa. Só que, mais do que favorita, essa é a cena que vale o filme, que permanecerá em minha memória por muitos anos — quando Bella decide conhecer Lisboa sozinha, e encontra a cantora Carminho cantando o fado “O quarto”. Eu fico feliz com Carminho alcançando novos públicos, mas também com Bella criando suas memórias afetivas, um momento que é só dela.
Bella conhece regras, quebras de protocolo, s3.x0, paisagens, pastel de Belém, bebida alcóolica, a primeira ressaca, pobreza extrema, tristeza, trabalho, política, vontade de mudar o mundo, a maldade dos homens e até o amor com outra mulher para, enfim, decidir quem ela quer ser quando crescer e saber a hora de voltar. São mil vidas em uma, no debate das entrelinhas e do humorístico sobre a ausência de ética científica, até o agradecimento de Bella para Godwin, que lhe trouxe de volta à vida, na qual ela teve uma nova oportunidade de se gostar. Talvez seja essa a alegoria de Pobres criaturas: a ideia de se conhecer, se perdoar e se permitir.
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little-big-fan · 11 months
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Imagine com Louis Tomlinson
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Husband
n/a: Esse é um pedido que eu achei muito gostoso de fazer, o tipo de clichê que eu amo ler e espero que vocês também gostem!
Avisos: Conteúdo sexual, palavras de baixo calão, casamento por contrato +18
Masterlist
Contagem de palavras: 2,592
Engoli em seco ao ouvir o barulho alto e ritmado. Os gemidos abafados do meu marido acompanhado pela voz feminina não deixavam dúvidas do que acontecia no escritório. 
Segurei com força a jarra de água em minhas mãos, tomando coragem para caminhar em silêncio pelo corredor e chegar ao meu quarto. Antes de adentrar o aposento, ouvi a porta ser aberta. Entrei rápido, espiando a tempo de ver Madison sair do escritório enquanto baixava a saia do uniforme.
Ótimo, agora ele também fode com as empregadas.
Não existia mal algum em estar completamente apaixonada pelo seu marido. A não ser quando o casamento tem um prazo de validade. Dois anos foi o que ele me pediu, em desespero para não perder o filho.
Como negar alguma coisa a um pai desesperado? Principalmente acompanhado por olhos azuis adornados de lágrimas e sentindo o coração na boca em saber que seria tudo uma farsa? 
Eu sabia muito bem que Louis me via apenas como sua amiga, sempre viu, desde o momento em que me tornei sua secretária e aos poucos firmamos amizade. 
Fui ingênua ao pensar que com o casamento e a convivência, talvez ele passasse a me ver com outros olhos, passasse a corresponder os sentimentos que há muito tempo eu guardava a sete chaves. 
Mas não. Louis fazia questão de me tratar como uma amiga, frisando centenas de vezes que nunca havia encontrado uma amizade tão grande e que me seria eternamente grato. 
Os encontros de Louis se tornavam cada vez mais frequentes. No começo ele saia à noite quando Freddie ia visitar os avós maternos, então passou a levar garotas para o seu quarto, às vezes até mesmo mais de uma, e agora passava a se relacionar com as funcionárias da casa.
Eu sabia que não podia me sentir magoada com aquilo. Louis nunca me prometeu amor, inclusive deixava claro não se importar que eu também tivesse encontros extraconjugais. Mas eu nunca consegui. Não o amando daquela forma.
— O que acha de sairmos hoje? Você precisa sair dessa casa, vai enlouquecer. — Lisa dizia do outro lado da linha.
— Eu não sei. — Suspirei.
— Amiga, você não pode ficar aí enquanto ele trepa com todas… vamos sair, só você e eu. Noite das garotas. 
— Tá bom. — Me rendi.
Coloquei o vestido vermelho enquanto me encarava no grande espelho, ele era bonito, contrastava com a minha pele. Presente de Louis, nunca usado. Esperei por meses que ele me convidasse para alguma coisa para poder estreiar a peça, mas não aconteceu. Calcei as sandálias de salto da mesma cor, dando alguns passos para ver se me sentia confortável com a altura. Ouvi duas batidas leves na porta e falei em voz alta que a pessoa entrasse.
— Senhora, o jantar está pronto. Posso servir? — Eloise, a governanta perguntou parada na porta.
— Eloise, vou jantar fora, esqueci de avisar. — Dei um tapa em minha própria testa. — Pergunte a Louis se ele quer jantar, sim? 
A senhora assentiu em um aceno e saiu. Voltei a ficar em minha aparência, agora sentando de frente para a penteadeira e passando um pouco de maquiagem. Observei o aro dourado que pairava em minha mão esquerda, sentindo um gosto amargo na língua. Ainda faltava pouco mais de um ano para o fim do contrato, mas decidi deixá-la em uma gaveta para começar a me acostumar. Passava o batom vermelho nos lábios quando ouvi mais batidas na porta, mandei que entrasse ainda concentrada em não borrar.
— Eloise me disse que vai sair… — Senti meu corpo arrepiar ao reconhecer a voz. Ergui meus olhos no espelho, vendo Louis parado atrás de mim. — Vai a um encontro?  — Pensei em negar e contar a minha real intenção.
— Isso mesmo. — Conformei. Louis abriu um sorriso contigo, sem mostrar os dentes.
— Está linda. Divirta-se. 
Agradeci, me negando a chorar quando ele saiu. 
A noite estava sendo agradável, Lisa e eu fomos a um restaurante muito bonito. Aproveitamos de uma garrafa de vinho que fez minhas bochechas aquecerem e a risada sair mais solta. Fazia muito tempo que não me sentia tão bem. 
Já era muito tarde quando voltei para casa, segurando as sandálias na mão e caminhando descalça. 
Ia subir as escadas quando vi a luz da cozinha acesa. Deixei os calçados no chão e caminhei para lá. 
Louis estava com a cabeça apoiada nos braços sobre a mesa ao seu lado uma garrafa quase vazia de whisky que fez meu estômago revirar.
— Louis, aconteceu alguma coisa? — Perguntei ao me aproximar. Ele ergueu o rosto lentamente, me encarando com os olhos caídos pela bebedeira. 
— Você voltou. — Falou com a voz arrastada. — Como foi o encontro? 
— Foi ótimo. — Menti. — Você bebeu isso sozinho? O que aconteceu? Freddie está bem? 
— Freddie está ótimo. Eu que não estou. — Bufou, erguendo o corpo. 
— O que aconteceu? — Sentia que o efeito do vinho tinha se dissipado, já não me sentia mais tão leve. Louis ficou parado em minha frente, encarando o meu rosto com atenção.
— Ele tocou você? 
— O que? — Perguntei confusa.
— O cara com quem você saiu. Ele te tocou, S/N? — Seu tom de voz, mesmo embriagado era sério, rouco. 
— Claro. — Mentiras e mais mentiras. Louis respirou fundo algumas vezes, sem desviar os olhos dos meus. O vermelho em suas bochechas se acentuou, os lábios formaram uma linha fina. 
— Colocou o vestido que eu te dei para vê-lo. — Ele deu um passo em minha direção. Senti meu quadril bater contra a mesa quando tentei me afastar. — Saiu linda desse jeito para outro homem. 
— Louis. — Sussurrei enquanto ele passava a língua entre os lábios.
— Foda-se. — Ele disse baixo, chocando seus lábios contra os meus. 
Não sentia a boca de Louis na minha desde o dia do casamento, onde ele me deu um selinho casto na frente do padre. Uma corrente elétrica me percorreu, fazendo cada parte do meu corpo se aquecer. O beijo era duro, enlouquecedor. Com gosto de cigarro e whisky, mas eu não me incomodava, fazia tempo demais que esperava por aquilo.
— Onde ele te tocou? — Disse baixando os beijos pelo meu pescoço, fazendo minha mente esvaziar completamente. — Vou fazer você se esquecer desse cara. Ele te marcou? Vou deixar as minhas marcas em cima. — Louis respondia às próprias perguntas. Com as mãos fortes, me ergueu, me sentando na mesa, ficando entre as minhas pernas. O rastro de beijos molhados atrás da minha orelha me fazia ofegar, cada parte de mim pegava fogo. Os dedos gelados passaram pela parte interna da minha coxa, por baixo do vestido até alcançar o tecido arruinado da minha calcinha. — Ficou molhada assim pra ele? — Louis sussurrou contra meu ouvido. Tentei chamar seu nome, mas ele me calou com mais um beijo arrebatador. — Eu não quero saber. Hoje você só vai lembrar de mim. — Meu corpo inteiro estava amolecido, o carinho que ele fazia por cima do tecido da calcinha era estarrecedor, me fazendo gemer baixo e tentando evitar o orgasmo iminente.
— Louis. Você está bêbado. — Me obriguei a dizer. Por mais que sonhasse com aquele momento já muito tempo, sabia que o sentimento de estar me aproveitando de uma bebedeira me assolaria na manhã seguinte.
— Você está certa. — Louis falou de repente, afastando sua mão de mim. Sem dizer mais nenhuma palavra ele saiu, sem sequer me olhar. 
Toda a excitação sumiu, o sentimento da rejeição me espancou sem dó. Tomei um copo grande de água, na tentativa de me acalmar. Subi as escadas em silêncio, ouvindo os ruídos de sexo no escritório. 
Louis havia me deixado na cozinha para transar com outra.
Pela milésima vez em poucos meses de casamento, chorei abraçada em meu travesseiro, me sentindo a pior das idiotas. 
A semana que se seguiu foi um inferno particular. Pedi a Eloise que me avisasse sempre que Louis saísse para a empresa, e voltava para o meu quarto quando sabia que ele estava chegando. Tentei preencher minhas tardes na companhia de Freddie, ele era um garoto incrível, e o afeto que eu sentia por ele era enorme. Fazia pouco tempo que o pequeno havia perdido a mãe em um acidente trágico, e ele encarava a situação com uma coragem que nunca vi em um garotinho de sua idade.
O final de semana se aproximava. Depois de saber tudo que aconteceu no dia do nosso jantar, Lisa me convidou para passar esse tempo com ela em seu apartamento, já que Louis estaria em casa para ficar com o filho.
Guardei algumas peças de roupa em uma mala pequena. Terminava de guardar meu kit de higiene na bolsa quando a porta do quarto foi aberta.
— Vai viajar? — Fechei os olhos com força ao reconhecer a voz, ainda de costas para ele.
— Não. Lisa me convidou para passar o final de semana. — Decidi ser sincera enquanto tentava colocar o kit na mala, com certa dificuldade pelo nervosismo.
— Podemos conversar antes de sair? 
— Claro. — Falei finalmente me virando para ele, sentando na beirada da cama. Louis me encarou por alguns segundos, respirando fundo.
— S/A, eu queria me desculpar com você… — Ele deu um passo em minha direção, e eu levantei.
— Não precisa se desculpar por nada, Louis.
 — Preciso sim. Eu estava bêbado e… — Sua fala foi cortada por Eloise, que entrava no quarto para informar a chegada da minha amiga.
Aproveitei o momento para fugir da conversa constrangedora, pelo menos por um tempo.  
O final de semana com Lisa se estendeu por mais alguns dias, e já era manhã de quarta feira quando decidi voltar para o lugar que por mais um ano precisaria chamar de casa. 
Pelo horário, Louis estaria na empresa, o que me deixava um pouco mais tranquila.
Mas ao passar em frente ao escritório, tomei um susto quando a porta abriu rápido.
— Você voltou. — Louis falou com alívio no tom de voz. Apertei as alças da mala entre os dedos, forçando um sorriso. — Achei que tinha ido embora. 
— Por que eu faria isso? — Fingi naturalidade, como se aquele pensamento não tivesse me rondado durante todos aqueles dias. — Temos mais algum tempo de contrato, Louis. Eu te dei a minha palavra e vou cumpri-la. — Afirmei enquanto me virava em direção ao final do corredor, onde ficava o meu quarto.
Assim que adentrei no aposento, larguei a mala sobre a cama.
— S/A, podemos conversar?   
— Se for sobre aquela noite, eu não quero falar, Louis. — Falei de costas, ouvindo seus passos entrarem no ambiente. — Você não precisa pedir desculpas, não fez nada sozinho. 
— Eu bebi e não deveria ter agarrado você. Me desculpe tê-la chateado…
— Não foi aquilo que me chateou. — Falei finalmente me virando para olha-lo. Os conselhos de Lisa para que eu me abrisse ecoando no fundo da minha mente. 
— Você ficou chateada, eu sei que sim.
— Fiquei. Mas não por causa do beijo na cozinha. — Engoli em seco, tentando desfazer o nó em minha garganta. A coragem de alguns segundos já se dissipando e minha mente gritando que eu deveria calar a boca.
— O que foi então? 
— Esquece. Vamos esquecer aquela noite. 
— Não. Eu quero que me diga. — Deu um passo em minha direção. — Eu sinto falta da minha amiga. — Um soco doeria menos. 
— Quer mesmo saber? — Ele afirmou com a cabeça. — Você me deixou na cozinha para transar com outra. — Respirei fundo. Não havia volta. Louis me encarava desconcertado, sem dizer uma palavra, então eu continuei. — Me provocou, me deixou ansiosa. E foi satisfazer outra. 
— Você me pediu para parar. 
— Não, eu não pedi. — O encarei. — Você estava bêbado, e eu não queria que fosse daquela forma, não queria você bêbado na primeira vez. Eu… — Apertei os lábios, engolindo as palavras que queriam escapar.
— Você? — Me instigou, dando mais um passo. Mais um e ele estaria encostado em mim.
— Eu sonhei muito com aquilo para acontecer por causa de uma bebedeira, Louis. — Confessei. A confusão fez a expressão no rosto masculino me atingir. Claro, ele não fazia ideia. — Eu preciso de um banho, se você puder sair… — Tentei me afastar para ir até o closet, mas Louis segurou meu braço, me fazendo voltar e ficar ainda mais perto.
— Você sonhou em ser minha? — Seu tom de voz era baixo, quase um sussurro. O ar escapou dos meus pulmões, eu não conseguia falar, seu efeito em mim era forte demais. Apenas assenti com a cabeça. — Eu bebi aquela noite, porque não queria fazer uma besteira. Você saiu deslumbrante daqui… e eu não conseguia pensar na possibilidade de outro homem tocando no que é meu. 
— Seu? — Consegui dizer. 
— Eu quero você desde o dia em que entrou pela primeira vez no meu escritório, S/N. — Sussurrou sorrindo, como se lembrasse do dia da entrevista de emprego onde eu mais gaguejava do que formava frases. — Mas você era minha funcionária. E então, veio o acordo. Eu não podia te prender a mim assim… — Sua respiração era lenta, profunda, batendo quente contra o meu rosto.
— Nem se eu quisesse? — Sussurrei. — Aquela noite, eu saí com Lisa. Ninguém me tocou, só você. 
— Mas você disse…
— Eu vi Madson sair do seu escritório. Ouço você trazendo mulheres para casa o tempo todo. Disse aquilo para parecer que tinha um pouco de valor! Você sabe o que é estar apaixonado pela pessoa que dorme no quarto ao lado? — As confissões escapavam antes que eu pudesse segurá-las, sentia o rosto aquecer e as lágrimas se formarem nos cantos dos olhos. O aperto de Louis em meu pulso ficou ainda mais forte.
— Sei. — Ele rosnou, me puxando, fazendo os nossos corpos se chocarem e colando a sua boca contra a minha. 
A mão de Louis soltou meu pulso, se infiltrando no meu cabelo e dando um leve puxão, me fazendo gemer. 
Eu estava perdida. 
Perdida em seus beijos, viciada em seus lábios. Resmungando coisas sem sentindo enquanto apertava o tecido da camisa social em meus dedos, com medo que aquilo fosse tudo um sonho. 
— Você me deixou louco aquela noite. — Ele sussurrou com os lábios contra os meus, me puxando pelo cabelo para me olhar. — Eu teria me arrependido se tivesse continuado.  — Absorvi suas palavras por alguns segundos antes de tentar me afastar, mas ele não deixou, me apertando ainda mais contra seu corpo. — Não teria me arrependido de ficar com você, S/N. Mas da forma que seria, furioso pensando que você havia estado com outro. 
— Você não parecia nem um pouco bravo no escritório. — Bufei, e um sorriso confiante tomou os lábios finos. 
— Com ciúmes, sra. Tomlinson? — Seu tom de voz era bem humorado, me deixando ainda mais furiosa. Bom, foda-se. Já estou na chuva há muito tempo, é hora de me molhar.
— Sim. Algum problema? 
— Nenhum. — Louis me puxou para mais um beijo, apertando a crescente ereção contra minha barriga, me fazendo suspirar contra a boca que me punia em um beijo duro. — Ótimo, agora, sra Tomlinson, você vai me pagar. 
— Pagar? — Perguntei ainda inebriada com o beijo. Louis me empurrou, me fazendo cair na cama. Com uma mão ele agarrou a mala que ali estava e jogou longe. 
— É, você vai me pagar por cada noite que eu precisei me enterrar em outras enquanto chamava o seu nome. — Falou em tom ameaçador, engatinhando para ficar entre as minhas pernas. — E principalmente por me deixar acreditar que algum cretino estava tocando a minha mulher. — Beijos molhados foram espalhados pelo meu pescoço, fazendo cada partezinha se arrepiar.
— Ah é? — Falei baixo enquanto ele puxava minha camiseta para fora da calça jeans. — E você, quando vai me pagar? — Louis ergueu o rosto por alguns segundos, grudando a boca na minha em um beijo lento antes de me olhar. 
— Até que a morte nos separe. — Prometeu.
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no-wings-no-angel · 2 months
Note
Quero ouvir você falar sobre Senhora! Principalmente o que você acha do final.
Estava amando esse livro, aí o final foi bem... Ah, tá. Esqueci quem estava escrevendo e em que contexto.
Mas não chegou arruinar o livro para mim, porque a Aurélia é muito diva! (Acho que eu não li Diva).
Faz uma década que eu li, devia reler
Oi oi!! Perdão pela demora!
Meu amor por Senhora é incompreendido e eu tenho muitos Pensamentos Pensantes a respeito. (Uma coisa importante pra saber é que a fonte disso tudo é As Vozes da Minha Cabeça).
É um breakdownzão da Aurélia e do Fernando e da dinâmica dos dois isso aqui.
É bem textão. Ninguém nunca me pergunta sobre Senhora, essa é a oportunidade!
O casamento é estabelecido em Senhora como um contrato, uma transação, puros negócios. O afeto entre os noivos é algo secundário. Não é muito diferente da forma como seria visto na mesma era na vida real. A diferença chave é a Posse: tradicionalmente, nesse casamento católico (estamos na era pré casamento civil) a mulher torna-se posse de seu marido, anteriormente ela era posse de seu pai. Em Senhora, o marido é posse da esposa, e não há passagem de pai para marido.
A Aurélia em geral é uma heroína pouco convencional para a época: apesar de muito jovem ela tem muita consciência das suas próprias finanças e muita experiência de vida, ela passou de miserável para milionária. Ela sabe o quanto as coisas valem para quem não tem nada, mas ainda sim sua fortuna é um ‘cativo submisso’ (ou algo assim, não tenho certeza da quote), meios para um fim. Ela também subverte ao ser plenamente independente, não só financeiramente mas socialmente mesmo, o tio dela é só um guardião legal, não tem domínio algum na vida dela, ela é órfã de pai e mãe e o irmão também é falecido. Ela é sozinha no mundo.
Mas a mulher é vista como dependente do parente homem mais próximo. Aurélia tem essa falta na figura que faz na sociedade. Falta o ‘acessório indispensável para a mulher honesta’, o marido.
Ela acredita que possam ter casamentos por amor, mas entende a influência da riqueza da noiva na equação. Ela se posiciona então como compradora, proprietária, se refere aos possíveis pretendentes pelas quantias que pagaria por eles.
Aí que entra nosso outro protagonista.
O Fernando é um absoluto duas caras, e a pior parte é como ele não percebe. Para ele, sair a passeio no cassino, no teatro, no baile ou qualquer outra parte bem vestido, na última moda, fumando do mais caro e voltar para uma casa pobre com uma família que nem tem o prazer de um passeio no parque é normal. Ele acha certo liquidar não só o próprio salário mas também a pensão do pai falecido com futilidades, aparências, ao invés de preocupar-se com as duas irmãs, coisa que seria função dele como quem tem controle das finanças da casa. Se acha no direito.
Ele não só sabe da importância de aparentar riqueza, mas acha plenamente natural o teatro das aparências. Ele desmancha o noivado com a Aurélia só porque a Adelaide é mais rica. Para ele a decisão é muito simples: Amava a mais pobre? Sim, mas e daí? Podia amar a rica também, se se esforçasse. Você desmancha uma negociação pouco proveitosa, faz outra mais próspera. Matemática simples.
Para ele, amor é algo da poesia, algo de sonho. Não vem necessariamente no casamento. Ele acredita na dita ‘amizade conjugal’. Por isso que, ao receber a proposta de casar com uma milionária desconhecida, ele aceita. Ele depende dessa noiva. Ele pede o dote adiantado até, de tão fudido que ele tá.
Mas perante a sociedade, Fernando é um senhor, um bom moço. De boa família, que vive bem.
Logo depois do casamento, a Aurélia o ultraja, chamando ele de homem vendido, criado, traste, item de luxo dela, a coisa toda. (Essa cena é incrível, ela arranca uma confissão inteira dele, ‘guardei meus beijos para ti’ ‘para mim ou PARA OUTRA MAIS RICA’. 10/10 sem comentários.) Desde então eles estão nessa corda bamba do divórcio. O casamento foi separação de bens. O Seixas tem que pagar o dote de volta. E ele gastou parte dos 100 contos já. Ele está essencialmente preso à Aurélia. Um devedor. Um homem comprado, caro demais pelo que realmente vale. Ele nem usa as roupas que ela comprou pra ele, os sabonetes, perfumes, pentes, nada. Tranca com chave. Até escova de dente ele foi comprar com vendedor ambulante pra não ter que usar nada dela.
Pra mim a melhor parte é o teatro dos recém-casados felizes, ‘sejamos miseráveis, mas não ridículos’ (de novo, não tenho certeza do quote, faz tempo que li). Eles tem um absoluto desgosto um pelo outro. Tem essa cena em específico que o Seixas fala na cara dura que se casou só pelo dinheiro, de cara séria, a Aurélia confirma, dizendo que pagou caro, não com dinheiro mas com o coração. Aí todos acham que foi um gracejo. Ele constantemente tocam nessa ferida, já que pra todo mundo parece que esse arrumadinho de procedência duvidosa casou um uma milionária por interesse (o que é verdade), mas eles fazem graça disso.
Em certos momentos, eles parecem prestes a se apaixonar de novo, mas ou um ou o outro relembra que são casados, que Fernando é uma posse, que ele lhe deve os cem contos. E tudo volta para a estaca zero. Como quando ela desmaia no baile, e pede pro Fernando ficar com ela um pouquinho, ele se preocupa com os convidados. ‘De que me importa essa gente? Você é meu’ mas então ela completa ‘é meu, pois paguei muito caro para tê-lo’
Pra mim o final faz sentido como purificação do relacionamento da Aurélia e do Fernando. Quando o dote é restituído, ele se tornam iguais. O dinheiro foi o que os separou, depois o que os reuniu, e agora que eles estão livres dele por contrato, podem ficar juntos. Isso também volta logo que ele o Fernando deixa a Aurélia, quando ele pergunta se ela poderia amar um homem com quem não se casaria, ela diz que obviamente conseguiria.
Os dois crescem nesse nove meses casados. Os dois percebem as falhas deles na sua relação com o dinheiro. Fernando percebe o quanto errou com Aurélia, ao deixar a mulher que amava por outra mais conveniente. Aurélia vê que não pode resolver tudo com dinheiro, como esperava. Ela pensava que depois de xingar até a 5ª geração do Fernando no dia do casamento ele pediria perdão e seriam felizes. Por mais básico que seja isso, eles precisaram aprender a não ver um ao outro como objetos de valor, mas pessoas. ‘Ciúme é o zelo do senhor pela coisa que lhe pertence, seja essa coisa inanimada ou não’.
Não sei exatamente o que incomoda nesse final, acredito que o ‘aquela que ultrajou-te a tens aqui a seus pés, feliz porque te ama, senhor de minha alma’ (ou algo assim). Me incomodou também. Mas eu vejo isso como uma explicitação da dinâmica deles: Aurélia é senhora de Fernando pois o comprou, é dona dele de corpo. Fernando é senhor de Aurélia pois ela o ama, é dono de sua alma. Eles parecem se completar, dessa forma. Mas obviamente é um texto de seu tempo.
Enfim, falei falei falei. Eu adoro esse livro.
O TL;DR é: eu gosto de relacionamentos estranhos e não convencionais. O amado como posse, propriedade. É uma dinâmica legal. Acho que Senhora é literalmente um dos únicos romances heterossexuais que eu gosto, sem brincadeira.
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contosobscenos · 3 months
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Cúmplices 09 — Inversão de papéis
Silvia não entendia porque Isadora manteve distância dela. Se acostumara a tocar a secretária quando e onde quisesse e depois da noite com Walter, acreditou ter uma liberdade e um domínio absolutos sobre ela. Isadora era o conjunto perfeito de beleza e eficiência em uma mulher submissa. Para ela, valia cada centavo gasto. Apesar disso, no dia seguinte à reunião, sua secretária estava diferente. Tinha uma expressão de tristeza ainda pior em relação ao dia anterior, fazendo questão de manter distância da chefe, não permitindo nenhum toque. Ela entendeu. Provavelmente sua secretária estava confusa em relação ao casamento e ter traído o marido. Seria uma questão de poucos dias.
Porém, isso não aconteceu. Apesar de sempre cumprir muito bem suas tarefas, Isadora parecia estar morta por dentro. Sempre muito fria e mantendo distância, incomodava Silvia. Sozinha há muito tempo, ter uma secretária com quem pudesses fazer sexo, parecia uma fantasia sexual realizada. Era perfeito, mas de um dia para o outro, acabou. Os dias passando sem isso mudar deixaram Silvia impaciente, a ponto de se impor sobre a secretária.
Ao contrário do que imaginava, ouviu uma negativa de Isadora. Não adiantou falar com firmeza ou tentar ser delicada, sua secretária era irredutível. — Aquilo não vai se repetir, senhora. — disse ela. Ao sugerir a demissão, Isadora se levantou de sua cadeira e se impôs contra a chefe, como nunca havia feito antes. Olhando-a nos olhos, deixou o emprego à disposição e começou a arrumar as coisas para ir embora, deixando Silvia nervosa.
Isadora era excelente secretária e fazia muito mais do que só atender ligações. Ajudava muito a Silvia, justificando seu bom salário, mas isso fez sua chefe depender dela. Durante o Jantar com Wagner, perceber sua importância na forma como Silvia fazia questão de não deixar o cliente contratá-la. Tudo seria mais fácil se ela fosse substituível. Silvia abandonou a postura autoritária e de forma estranhamente humilde, implorou para que ela ficasse. Isadora, continuou na empresa, deixando bem claro suas condições.
Os dias se seguiram assim, com Isadora sempre muito fria se limitando a executar todas as tarefas pedidas para o sua chefe. Silvia se sentia encurralada, precisando controlar seu ímpeto por assediar sua secretária e ainda se esquivando de Walter. O cliente insistia em ter mais encontros com elas, porém Silvia o enrolava.  Dizia ao cliente qualquer mentira sobre sua secretária ficar indisposta e terminava as conversas com ela mesma seduzindo-o, prometendo fazer tudo o que ele quisesse. Silvia se contentava em manter o tão cobiçado contrato.
Porém, certo dia, Silvia chegou no escritório e viu algo diferente. A camisa de Isadora tinha vários botões abertos, oferecendo um leve vislumbre dos seus seios. Na verdade, nem era necessário, por não usava sutiã e a leve transparência da roupa era bem reveladora. Silvia abriu um sorriso de alívio ao cumprimentá-la. Para sua decepção, Isadora retribuiu com o olhar frio de sempre. Indo para a sua sala, não se concentrava no trabalho, pensando em sua secretária. Quando a ouviu indo a copa, foi encontrá-la. Para a sua surpresa, Isadora usava a mesma saia curta, comprada com ela para usar na reunião com o cliente. A blusa transparente, sem o blazer por cima e sem o sutiã por baixo, deixava seus seios parcialmente visíveis. Aquilo obviamente era de propósito e Silvia não se conteve, indo em direção a sua secretaria, para agarrá-la. Isadora, porém, não deixou.
— Já disse, se encostar em mim, eu vou embora. — disse Isadora, em tom firme. — Infelizmente não posso te proibir de olhar — continuou, enquanto saía da copa.
Silvia se sentia humilhada pela própria funcionária. Para ela, a secretária se tornou ma ingrata e não deixava de pensar em meios de se vingar. Chamou-a para sua sala várias vezes para lhe dar trabalho para fazer, tentando sobrecarregá-la. Para seu azar, Isadora já se acostumara com o ritmo de trabalho, tirando resolvendo rápidos todos os problemas. Sobrava tempo, inclusive, para oferecer café. Aparecia na sala da chefe com a saia ainda mais curta, desfilando suas coxas inteiramente nuas. Servia café com uma falsa gentileza, se debruçando sobre a mesa, de tal maneira a exibir seus seios pelos botões abertos. Se exibir e, ao mesmo tempo, negar qualquer aproximação era uma tortura. Indignada, Silvia se vingou como pôde. Ligou para Walter e deu o telefone pessoal de Isadora. Disse a ele para procurá-la caso quisesse um atendimento particular.
Passou o resto do dia esperando uma reação dela, talvez um pedido de desculpas, implorando para ela revolver a situação, mas nada. Isadora entrava e saía de sua sala quando solicitada, sempre muito sexy e provocativa, mas com uma frieza assustadora. Silvia imaginava sua secretária escondendo qualquer pressão feita por Walter para manter a pose. Pensar nisso a divertia um pouco.
No final do expediente, Silvia estava curiosa por saber o que Walter havia marcado com sua secretária, mas não queria perguntar a ele. Estava convicta de saber por ela a qualquer momento. Se não fosse nesse dia, seria no próximo, tinha certeza. Se divertia pensando em sua vingança quando ouviu a porta abrir e uma voz masculina.
Ouviu sua secretária conversar animada com um homem, sem entender muito bem as frases ditas. Quando a porta do seu escritório abriu. Isadora entra de mãos dadas com um homem e o apresenta como seu marido. Roberto abraça sua esposa por trás, apertando-a e lhe dando um beijo carinhoso na bochecha. A secretária tinha um sorriso no rosto, incomum nos últimos dias, deixando Silvia ainda mais curiosa sobre a conversa com Walter.
Silvia abandona seus pensamentos ao perceber as mãos inquietas de Roberto, deslizando da cintura até o seio. Inicialmente tocava de leve, enquanto distribuía beijos na bochecha e no rosto dela. Lentamente a mão cobre o seio inteiramente até Isadora acertar um tapa em sua mão. — Ei! Olha essa mão — protestou-a, sem tirar o sorriso do rosto e convencer ninguém naquela sala. — minha chefe está aqui!.
Roberto insiste e a vira de frente para ele e a beija com desejo. Invade a boca da esposa com a língua e leva as mãos ao seu bumbum. — Sua chefe deixa você vir vestida de puta para o trabalho? — Perguntou enquanto apalpava o corpo da esposa na frente de Silvia. — Foi ela que me deu — respondeu Isadora, entre os beijos do marido. Silvia apenas observava sua secretária se derreter nos beijos e apertões do marido, mas fingindo tentar resistir. As mãos apertavam a bunda de Isadora, fazendo a saia subir cada vez mais, deixando a bunda visível. Logo se podia ver a minúscula calcinha branca enterrada entre as nádegas de Isadora. Roberto dava vários tapas na bunda desnuda da esposa.
Silvia era incapaz de dizer qualquer coisa, nem para impedir aquela cena em sua sala, e nem para dar vazão aos seus instintos. Após passar o dia vendo Isadora desfilar na sua frente, estava excitada e a cena de sua secretária, tão desejada, ser agarrada daquela forma só a estimulou mais. Suas coxas se esfregavam enquanto assistia o corpo de Isadora ser cada vez mais exposto. A secretária, entregue de vez aos avanços do marido, sorria sapeca para ela, quando sua bunda já esta totalmente exposta.
Isadora se pendura no pescoço de Roberto para ser carregada até a mesa de sua chefe. Ela tira a camisa do esposo e ele abre todos os seus botões. Com os lábios e a língua do marido devorando seus seios, Isadora olha maliciosamente para Silvia. A chefe, chocada e excitada, apenas observava, sem saber como agir. Deu passos para o lado até ter um ângulo melhor, e ver sua secretária fechar os olhos e morder os lábios no momento do primeiro movimento do quadril de Roberto. Com esse gemido manhoso, Isadora envolveu o marido com as pernas, e da mesma forma foi envolvida pelos braços dele. O movimento sensual do marido, fodendo a esposa com movimentos lentos, deixou Silvia inquieta. Subiu a sua saia e se masturbou ali mesmo, olhando aquele casal fogoso trepando na sua frente.
Os dois olhara para aquela mulher, incapaz de se controlar, e abriram sorriso cheio de malícia. Se sentiam poderosos, capazes de quebrar a pose autoritária dela. Silvia agora se rendia ao prazer, mesmo impedida de desfrutar dele por completo.
Isadora e Roberto se beijavam, abraçados, com o quadril dele indo e voltando lentamente. Os lábios grossos dela eram chupados com desejo pelo seu homem, sem ele mudar o ritmo dos seus quadris. Com os olhos fechados, esqueceram Silvia ali, apenas se concentrando no calor do corpo um do outro e no ritmo daquele falo, entrando e saindo. Tamanha a sintonia entre os dois, gozaram juntos, se apertando como se procurassem ocupar o mesmo lugar. Mesmo os gemidos de orgasmo eram ressonantes.
O casal se vestiu, ignorando a presença de Silvia. Tal cena constrangeu a loira a ponto dela interromper suas masturbação e ajeitar a sua saia. Mesmo assim, Isadora só lhe deu atenção quando passou pela porta. 
— Silvia, eu já ia me esquecendo. Conversei com Walter hoje e expliquei não querer participar de reuniões. Ele entendeu e marquei para ele uma reunião para você reapresentar o projeto para ele e os outros diretores, na sede da empresa deles.
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kenjicopy · 5 months
Note
kenji vc sabia q vc me deixa gay sou uma grande fã assina pfvr
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KAKAHSJAKAKAKKAKAKAKKAKAKAKA AI MEU AMO T AMO 😔😭
— ASSINADO (assim como o contrato de casamento)
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mystcrlight · 4 months
Text
𝖈𝖊𝖓𝖙𝖗𝖆𝖑 𝖉𝖊 𝖈𝖍𝖆𝖗𝖆𝖈𝖙𝖊𝖗𝖘 𝖉𝖆 𝖘𝖙𝖆𝖗𝖑𝖎𝖌𝖍𝖙!
starlight, 25, ela/dela
Resumo e biografia dos personagens podem ser encontrado no fixado nos blogs dos personagens.
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Jasmine (@aboutminniethejasmine)
Nome: Jasmine Indra Vishwanath Idade: 27 Anos FC: Amita Suman Conhecida Como: Jasmine / Minnie Espécie: Humana Sexualidade: Bissexual Emprego: Detetive e Caçadora de Recompensas Lealdade: Neutra Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Colar que ganhou de sua mãe.
Jasmine aparenta ser alguém impassível, fria e sem emoções e totalmente focada em seu trabalho, o que não está muito longe da realidade, exceto a parte de ser fria e sem emoções. Ela é extremamente emotiva. Jasmine não tem uma bússola moral boa, é capaz de cometer crimes para cumprir seu trabalho e seus contratos, por isso tornou-se a melhor caçadora de recompensas. Ela não confia fácil, mas se ela confiar em você, saiba que terá sua lealdade e amizade para o resto de sua vida.
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Gomez (@thegcmezaddams)
Nome: Gomez Addams Idade: 42 Anos FC: Diego Luna Conhecida Como: Sr. Addams / Gomez Espécie: Humana Sexualidade: Bissexual Emprego: Administrador do Mortuário Addams Lealdade: Neutra Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Aliança de Casamento.
Em sua essência, Gomez Addams é um pai e um homem excêntrico. Ele ama seus filhos e sua família é sua vida, fazendo do impossível pelos Addams. É domo de um imenso coração, aparentemente ingênuo, mas não se engane, ele não tem nada de ingênuo e sabe quando alguém quer se aproveitar de sua bondade. Além de completamente apaixonado por sua esposa, ele gosta de acolher as pessoas que precisam de uma figura paterna e os ajudar em suas necessidades. Uma coisa pode ser dita sobre Gomez com certeza: se você tiver sua lealdade, para você a perder, apenas fazendo algo imperdoável. E ele sempre cumpre suas promessas. E ameaças.
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James (@thetalkingcrickets)
Nome: James Hernandez Idade: 40 Anos FC: Oscar Isaac Conhecida Como: Grilo Falante Espécie: Humana Sexualidade: Bissexual Emprego: Psiquiatra Lealdade: Mocinhos Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Um guarda-chuvas roxo.
James é o que você pode definir como o "tio legal", isso quando não está em seu consultório com seus pacientes, ele é completamente profissional, ele sabe a hora de fazer piadas ou não. Ele é facilmente distraído e pode parecer ingênuo, mas é alguém com excelentes conselhos e que se você precisar de ajuda ou mesmo cuidados médicos, ele o ajudará. James também é alguém que dificilmente deixará de fazer serviços comunitários relacionados à crianças, pois é apaixonado por elas e gosta de as ver sorrindo.
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Marceline (@vcmpiresqueens)
Nome: Marceline Abadeer Idade: 1018 Anos (21 Anos Biologicamente) Anos FC: Lalisa Manoban (Lisa) Conhecida Como: Marceline / Marcie Espécie: Híbrida (Vampira & Demônio) Sexualidade: Bissexual Emprego: Música Lealdade: Mocinhos Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Sua guitarra.
Marceline é alguém que você sabe que pode contar para todas as horas. Sua paixão é a música, mas ela é uma pessoa que você confia fácil, pois ela faz por merecer sua confiança. É excelente em guardar segredos, e por ter séculos de vida, apesar de parecer jovem, é bem inteligente e usa de seu conhecimento para sempre ajudar aqueles que pedem e adora participar de aventuras e confusões com os amigos.
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Mirana (@whitcqueens)
Nome: Mirana de Marmoreal Idade: 30 Anos FC: Jennie Kim Conhecida Como: Rainha Branca Espécie: Humana Sexualidade: Bissexual Emprego: Diretora do Instituto das Maravilhas Lealdade: Neutro Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Sua coroa.
Mirana é uma rainha nata, ela foi criada para liderar o reino branco, tem um coração mais bondoso que o de sua irmã mais velha, a Rainha de Copas, que é conhecida por ser sádica e cruel, mas não subestime a Rainha Branca, ela pode ser tão sádica e cruel quanto a irmã, mas ela jurou um voto de não violência e nunca machucar um ser vivo, mas ela não se impede de ordenar uma punição violenta, desde que seja justo com o crime em questão, ela sempre irá priorizar os moradores de seu reino.
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Mulan (@wcrriorsmvlan)
Nome: Fa Mulan Idade: 31 Anos FC: Ju Jingyi Conhecida Como: Mulan Espécie: Humana Sexualidade: Heterossexual Emprego: Dona da Casa de Chá e Dojo White Lotus Lealdade: Neutro Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: A ancestral espada dos Fa.
Gentil, determinada, corajosa e leal são algumas palavras que bem definem Fa Mulan, ela é corajosa além de tudo e gosta de cuidar e acolher quem tem sua lealdade e sua confiança, mas também é um tanto insegura quando se trata de suas emoções, apaixonada por sua família, ela busca reencontrar seus pais, e cuidando de um dojô e uma casa de chá, ela se sente perto de sua terra natal e aprimora uma de suas paixões: artes marciais. Ela busca sempre fazer o melhor para tudo e para todos, mas sabe que falhar nesse caminho, acontece, mas ela sente-se map por ser incapaz de proteger quem ama.
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Genevieve (@lcvnderhaze)
Nome: Genevieve Idade: 29 Anos FC: Phoebe Dynevor Conhecida Como: Genevieve (As 12 Princesas Bailarinas) Espécie: Humana Sexualidade: Bissexual Emprego: Dona de Academia de Dança, Bailarina e Influencer Social Lealdade: Mocinhos Petaweapon: Vem aqui juro Objeto: Sapatilhas de balé.
Genevieve é uma princesa em todo seu ser: dedicada ao seu reino, família e a quem ama, sendo um prodígio nas artes, música e a arte de um dia, gerir o reino. Por ser a mais velha de doze irmãs, ela sempre prioriza suas irmãs caçula, raramente tendo um momento para si mesma, mas ela não liga de se sacrificar por suas irmãs. É perfeccionista, teimosa e leal, mas também gentil, carinhosa e afetuosa. Ela nunca teve um relacionamento sério, não por nunca querer, mas por nunca ter tempo para qualquer coisa que não seja suas irmãs. Em Tão Tão Distante, ela ainda cuida das irmãs, mas tenta arrumar sempre que pode, 5 minutos para ela mesma, para chorar ou mesmo gritar, mas nem sempre dá certo.
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izzymontoya · 4 months
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𝐃𝐄𝐂𝐀𝐃𝐄𝐍𝐂𝐄 𝐈𝐒𝐍'𝐓 𝐄𝐀𝐒𝐘, 𝑰𝑺 𝑰𝑻?
LIZETH SELENE? não! é apenas ISOLDE MONTOYA, ela é filha de HADES do chalé 13 e tem 24 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL DOIS por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, IZZY é bastante EMPÁTICA mas também dizem que ela é PESSIMISTA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 + 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓
PODERES: Manipulação de criaturas sobrenaturais: Consegue invocar seres do outro lado que podem ser utilizados para diversas atividades, sua habilidade depende da criatura que é invocada e do controle que Izzy possui sobre eles. É necessária a realização de um pacto para que essas criaturas fiquem sob o seu comando (mas isso não quer dizer que ela vai saber como as controlar, tudo depende da influência que consegue impor; como se estivesse treinando cachorros, por exemplo), normalmente o contrato precisa ser benéfico para ambos os lados. Os preços cobrados costumam ser: expectativa de vida ou partes do corpo de Isolde.
HABILIDADES: Força sobre-humana e reflexos sobre-humanos. 
ARMA: Possui uma espada de ferro estígio dada por seu pai, Hades. A lâmina é longa e decorada com pequenas caveiras em seu cabo. Foi entregue para Izzy após uma missão em nome do mesmo, surgindo do chão rachado à sua frente e a salvando em uma situação de perigo. A espada permite que ela ceife a existência das criaturas advindas do reino de seu pai do mundo humano, servindo como proteção contra as criaturas sobrenaturais de maior imprevisibilidade. O preço pago pela mesma não foi tão simples quanto ela gosta de comentar.   
Faz parte da equipe vermelha de esgrima. 
BIOGRAFIA: Isolde Montoya nasceu em meio a um casamento marcado pela violência e abuso, resultado de um pai alcoólatra que transformava o lar em um verdadeiro inferno. Sua mãe, assolada pela depressão, era uma presença distante, uma sombra que pairava sobre a família. Antes de dar à luz, era considerada infértil, encontrando paz na ideia de nunca trazer uma criança a esse mundo cruel.
Desde o início, Izzy carregava consigo uma aura negativa, atraindo animais estranhos e peçonhentos. Para seus pais, ela era vista como um sinal de mau agouro, uma maldição por ter nascido de uma mulher anteriormente infértil. A descoberta de que podia ver pessoas mortas, uma habilidade incompreendida pelos que a rodeavam, só aumentava a estranheza que emanava dela.
Sua vida mudou completamente graças a um atentado brutal provocado por seu próprio padrasto, a Motoya não sabia até que ponto aquela vontade de acabar com a sua vida partia do pai ou da criatura mitológica que ela tentava acreditar que o influenciava. A intervenção de seu vizinho, que acabou se mostrando um sátiro, revelou a verdade oculta em seu sangue: Izzy era filha do deus grego Hades. O Acampamento Meio-Sangue tornou-se seu refúgio, mas as cicatrizes emocionais do passado não conseguiam ser esquecidas. 
Ao deixar para trás o lar tóxico e as sombras de seu passado, Isolde buscou refúgio no mundo dos semideuses, onde a descoberta de sua divina linhagem deveria trazer alívio. Contudo, as cicatrizes do passado eram como feridas que se recusavam a cicatrizar. Ela se percebia como alguém incapaz de ser amada, uma alma desgastada destinada a carregar consigo apenas a dor. Cada passo era marcado por uma esmagadora sensação de inadequação, uma sombra constante que obscurecia a possibilidade de aceitar ou oferecer amor.
Mesmo entre aqueles que compartilhavam seu sangue divino, Isolde possuía uma solidão penetrante em seu peito. As palavras e os atos cruéis que moldaram sua autoimagem continuavam a ressoar, alimentando a convicção de que ela era, inegavelmente, uma pessoa desprezível. 
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vinnysimmer · 3 months
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My Original Sims Stories #3
Nome: Luca Maglioni Gatti
Idade: Jovem Adulto (22)
Nasceu em: Tartosa, atualmente mora em Del Sol Valley
Carreira: Ator/ Escritor
Traços: Alegre, Criativo, Perfeccionista, Geek
Relacionamentos: Enrico Maglioni (Pai)/ Laura Gatti (Mãe)/ Emílio Maglioni (Irmão)/ Hector García (Marido)/ Romeo Gatti (Avô Materno)/ Adélie Gatti (Avó Materna)/ Matteo Maglioni (Avô Paterno)/ Donatella Maglioni (Avó Paterna)/ Luigi Maglioni (Tio Paterno)/ Vincenzo Maglioni (Tio Paterno)/ Alessia Gatti (Tia Materna)/ Valentino Gatti (Tio Materno)/ Riccardo Gatti (Primo Materno)/ Mario Maglioni (Primo Paterno)/ Marco Maglioni (Primo Paterno)/ Luke Allen (Affair)
História de Fundo: Luca começou como ator mirim no teatro Mini Globo, até seu pai – o empresário Enrico Maglioni – conseguir um contrato quase vitalício com a Disney onde Luca conquistou a todos com seu personagem, Pedrito, na novela infantil Fattoria Incantata, roteirizada por seu avô, Matteo Maglioni. Onde também contracenou com seu tio – Luigi Maglioni – e também conquistou o apelido de "Príncipe da Disney", mas não foi difícil de Luca alavancar sua carreira como ator, por ter vindo de duas famílias onde todos são famosos, como sua mãe, a cantora Laura Gatti, seu avô um cozinheiro renomado, Romeo Gatti, sua avó foi a cantora recém falecida Adélie Gatti, e também neto da famosa escritora Donatella Maglioni - ambas as famílias se tornaram a mais influente do mundo depois que se juntaram com o casamento entre Enrico e Laura, ficando abaixo apenas dos Landgraabs.
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Conforme foi crescendo, a sua fama aumentou acompanhada de haters e muitos fãs. Antes ele sofria com as perseguições dos valentões na escola, e agora famoso também começou a ser perseguido por pessoas invejosas, que começaram a acusá-lo de nepotismo, por conta de sua facilidade em estar nos papéis principais e sempre estar em destaque, mas isso nunca o impediu de ver o lado bom de tudo e de ser alguém simpático e educado com todos. A maioria dos colegas de elenco quando perguntada sobre como era dividir o mesmo espaço com o astro mundial, sempre afirmavam que Luca era um amor de pessoa, cheio de simpatia e incrivelmente amigável, o que sinceramente esperavam o contrário por ele ter vindo de uma família rica.
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Luca também acumulou diversos prêmios por sua ótima atuação em séries e filmes ainda muito jovem como, por exemplo, o Globo de Ouro de Melhor Ator por seu papel, Billy Kaplan, na série Young Avengers; ou quando ganhou um Grammy por sua performance na série High School Musical - The Series, e com esse Grammy, Luca mostrou não ter talento apenas para a atuação, mas que também herdou o dom de cantar bem como sua mãe, Laura Gatti, e avó, Adélie Gatti. Isso desencadeou ainda mais críticas e perseguições de celebridades mais velhas que nunca conseguiram ganhar os prêmios que o "Príncipe da Disney" conquistou. Uma das críticas foi o suposto envolvimento romântico com o famoso diretor de filmes Levi Weldon. Mas a maioria dos fãs o defendeu apenas ressaltando o quão talentoso Luca é na atuação e o quanto sua família influente o ajuda. Principalmente seu pai, Enrico Maglioni, que é um empresário famoso que sabe manter a fama e o nome das famílias Maglioni-Gatti no eixo e sempre em alta.
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Graças a influência da família e seu verdadeiro talento para a atuação. Luca também começou a acumular mansões, carros e casas e em seus 15 anos, já era considerado um bilionário, por patrimônio próprio, sem contar a marca patenteada a qual seu gato, o scottish fold, Oliver Maglioni, é dono. Mas também, logo começou a acumular ex-namorados, entre eles: colegas atores, modelos, influenciadores, atletas, cantores e até uma pessoa comum, o qual também não foi poupado pelos fãs de Luca de que apenas se aproveitaram da fama mundial dele pra alavancarem a própria carreira. E a maioria deles afirmaram que terminaram em bons termos, exceto Johnny Zest e Johnny Bravo - Zest, pois o cantor sempre fazia questão de expor a intimidade dele com Luca, o que lhe gerou um processo em que não podia mais citar o nome de Luca - e Bravo, pois o rapaz nunca escondeu o quão ambicioso era por estar fazendo parte de uma das famílias mais influentes do mundo. De acordo com alguns ex-namorados do tartosiano, o pai dele é quem era o verdadeiro motivo do término, pois Enrico se preocupava demais em manter a imagem angelical que Luca conquistou quando era pequeno, por isso sempre controlou os namorados do filho para que nenhum deles manchassem a imagem dele.
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Mas essa imagem angelical diversas vezes foi colocada em questão, a primeira vez depois de Luca ser considerado um dos suspeitos nos ataques que ocorreram na Universidade UBrite enquanto ele se profissionalizava cursando teatro, porém as suspeitas caíram por terra quando Luca foi considerado um sobrevivente e escreveu um livro em homenagem as vítimas, intitulado Scream Queens & Kings, sem contar o suposto affair com o detetive responsável pelo caso, Luke Allen, que era supostamente noivo do delegado 'Robin Wayne' e logo depois o famoso vídeo íntimo do tartosiano com seu namorado e o colega de elenco, Peter Dinkley, foi vazado por um suposto hacker do celular de um dos três, o qual ninguém soube dizer quem realmente havia vazado, mas o delegado 'Robin Wayne' desconfiou que fora o próprio Luca, para chamar a atenção de Luke. E a segunda vez foi quando Luca e seu atual noivo – o cantor Hector García – foram considerados suspeitos no homicídio da atriz Judith Ward, o qual Luca era vizinho nos Pináculos, mas novamente foi inocentado quando foi provado que Luca havia sido enganado ao encomendar as flores para Judith com o próprio assassino.
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Independente de todas as críticas e fofocas, no fim, Luca sempre consegue sair ileso. Um exemplo disso foi seu casamento recente - o qual o tartosiano conseguiu tornar o evento do ano, por fechar todo o parque Disney e o resort anexado somente para ele e seus convidados realizarem a cerimônia, deixando diversos pais e famílias que pretendiam viajar para se divertir, furiosos.
Créditos: A todos os criadores de CCs e Sims usados nesta história!
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amor-barato · 6 months
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Sobre o amor – Ferreira Gullar
Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.
Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.
O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma COisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.
Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventUra sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério – o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.
Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.
A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tUdo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.
Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda­roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tUdo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar­se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.
E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas… Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!…
Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.
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dhr-ao3 · 2 months
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For the best | Tradução
For the best | Tradução https://ift.tt/6pPjz2D by moonletterss Ela usava aquela expressão de Granger, que dizia que ela ia intimidar alguém a fazer alguma coisa. Draco tinha um mau pressentimento de que seria ele. "Eu me caso com você", disse Hermione. "Não seja ridícula". "Não vou fazer isso de graça. Eu me caso com você e, depois de um ano, nos divorciamos e você concorda em financiar a SPEAMB perpetuamente." "Fora de questão." "É só um ano. Nós dois conseguiríamos o que queremos." "Casamentos sob contrato exigem consumação", disse ele, acrescentando um olhar de esguelha. Granger havia se tornado mais atraente desde seus dias em Hogwarts, isso ele admitia. No entanto, o moletom dela era atroz. Ele estava com vontade de queimá-lo. Para seu choque eterno, ela simplesmente deu de ombros. "É apenas sexo. Eu já fiz isso antes e presumo que você também tenha feito". Ela estava totalmente séria. Draco a encarou e pensou em se casar com ela. Ela era irritante e ele poderia fazê-la prometer que nunca mais usaria aquele moletom, mas era melhor do que a alternativa. Draco faria praticamente qualquer coisa para evitar ser pobre. "Você está falando sério?" "Completamente." "Então, parabéns, Granger. Você conseguiu um marido." Words: 2554, Chapters: 1/19, Language: Português brasileiro Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling Rating: Mature Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings Categories: F/M Characters: Pansy Parkinson, Draco Malfoy, Hermione Granger, Neville Longbottom, Harry Potter, Corban Yaxley, Theodore Nott Relationships: Hermione Granger/Draco Malfoy via AO3 works tagged 'Hermione Granger/Draco Malfoy' https://ift.tt/NhGKxAY March 12, 2024 at 10:45PM
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fergusorei · 4 months
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𝙒𝘼𝙉𝙏𝙀𝘿 𝘾𝙊𝙉𝙉𝙀𝘾𝙏𝙄𝙊𝙉𝙎, 𝙏𝘼𝙎𝙆, 𝙋𝙊𝙑
𝘽𝘼𝙎𝙄𝘾 𝙄𝙉𝙁𝙊
Nome: Fergus.
Conto: Valente.
Idade: 44 anos.
Espécie: Humano.
Gênero: Cis masc.
Orientação sexual/romântica: Heterossexual e heterorromântico.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,78.
Ocupação: Apesar de seu título de rei não servir de nada da cidade, sendo algo apenas figurativo, Fergus possui uma boa quantidade de dinheiro para viver como um herdeiro. Porém, fez questão de arrumar um emprego de professor na Monster's University. Ensinar jovens mentes brilhantes é algo que o motiva.
Traços positivos: Resiliente, caridoso, carismático e empático.
Traços negativos: Protetor, controlador, exagerado e rancoroso.
Lealdade: Mocinho.
Habilidades: Apesar dos anos de guerreiro de Fergus terem ficado no passado, ele é excelente em luta corporal, luta com espadas e também é um exímio arqueiro.
Curiosidade: Durante a batalha com Mor'du, Fergus perdeu sua perna direita. O rei poderia muito bem usar o glamour para fingir que nada aconteceu com sua perna, mas prefere usar uma prótese de madeira no lugar; é um lembrete do que seu inimigo pode fazer. 
𝙃𝙀𝘼𝘿𝘾𝘼𝙉𝙉𝙊𝙉𝙎
Quem enxerga o sorriso amigável do Rei Fergus, ou observa o jeito adorável que o monarca trata sua adorável esposa e seus filhos mal pode imaginar o passado trágico e sombrio que o persegue. Afinal, antes de ser rei, Fergus sempre se considerou um guerreiro e batalhou em diversas rixas travadas entre os clãs nas Terras Altas.
Uma das batalhas mais notáveis que já enfrentou foi com o urso demônio, Mor’du. Embora se orgulhe ao contar essa história para quem o pergunte, narre os fatos com um ótimo bom humor, a verdade é que esse foi o momento em que Fergus mais temeu por sua vida. Subestimou um ser que não deveria ser subestimado e como consequência perdeu sua perna direita.
O casamento com Elinor ocorreu pouco tempo após a batalha entre Fergus e Mor’du, por serem de famílias nobres a união deles era algo previsto e esperado. Porém, Fergus tentou argumentar contra o casamento. A batalha com o urso demônio tinha deixado não só consequências físicas em sua vida, mas também psicológicas. Como se manter forte para  cuidar de um reino e de uma esposa? Fergus não se sentia digno de uma mulher como Elinor. A bela mulher merecia um guerreiro de verdade, alguém que fosse completo diferente dele.
Contudo, na nobreza, desfazer contratos assim não são tão simples e mesmo contrariado se casou com Elinor. Fergus fez de tudo para não se apaixonar pela mulher e na tentativa dela não se apaixonar por ele, mas foi um completo fracasso. Quando percebeu já estava completamente louco por ela. E a chegada dos filho foi a expansão natural e completa do relacionamento.
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