#anotações aleatórias

[cheiadefeels]

anotações aleatórias | 16/11/2022

não caber em um lugar

não ser bem vinda

não ser importante o suficiente

se contentar com migalhas pra não ficar sozinha

mudando sua personalidade e jeitos pra agradar

e terminando como a pessoa invisível que mesmo tentando se misturar entre tantas pessoas

não é importante o suficiente pra ninguém

penso que se eu fosse diferente

tudo mudaria

se meus dentes fossem alinhados

se meu cabelo não fosse uma bagunça

se meu corpo não tivesse tantas dobras

se minhas roupas fossem mais caras

se minha voz conseguisse ser mais que um mero susurro no meio de tantos gritos

talvez você gostasse de mim

talvez você gostasse de sentar do meu lado no ônibus

talvez você teria interesse em perguntar como foi o meu dia

talvez você me notasse sempre invisível no meio da multidão.

#diário #anxienty #dear diary #cansaço mental #depressao #devaneios #maladaptive daydreaming #blog #devaneios excessivos #sozinha #depressão #anotações #anotações aleatórias

[cubbyxayah]

Anotações aleatória | 03 de fevereiro de 2023

- 02:32

É aquele momento de novo... em que eu paro e fico refletindo sobre os desvaneios da minha vida.

Eu tenho amigos, tenho um garoto que me ama, mas não me sinto completa, aquele vazio e aquela vontade de chorar sem motivo ainda esta aqui. Aquele sentimento de insuficiência que sempre me perturba e nunca se cansa de me colocar pra baixo, nunca se cansa de me lembra o quanto eu me sinto podre.

São cobrancas atrás de cobrança, querer ser perfeita a todo momento e nunca, nunca chegar em um objetivo. Parece que eu estou sempre me esforçando para agradar, sempre dando o meu melhor, mas nunca é o suficiente. Eu estou me cansando de tudo isso, de todá essa pressão e cobranças em cima de mim mesma.

Eu tenho tudo, tudo que queria ter, mas nada disso me completa, nada disso me faz sentir viva e suficiente

#cansaço mental #desabafo #letras tristes #escritos diarios #insuficiencia #my diary #insegurança #caos mentales #mentesexpostas

[greekmysty]

Eu gosto de listas.

Gosto de fazer listas, gosto de fazer rankings, e enumerar tudo e qualquer coisa. Às vezes começo com a que eu mais gosto para a que menos gosto, mas às vezes só quero fazer uma lista de coisas legais. Faço lista dos meus livros preferidos, dos meus filmes preferidos, das minhas pessoas preferidas.

Eu gosto de anotar sobre as pessoas, tanto no caderno quanto mentalmente. Sinto que tenho uma pasta pra cada pessoa na minha cabeça. E dentro de cada pasta tem anotações, rasuras, posits, demarcações e tudo que é preciso para que eu saiba o que é mais importante para todo mundo.

Eu gosto de saber tudo sobre a outra pessoa, principalmente se eu me conectei com ela. Eu quero saber a cor favorita, que animal seria, o seu maior medo, as suas listas de coisas favoritas. Eu quero saber tudo, de cabo a rabo.

Eu gosto de conhecer por completo, gosto que num momento determinado em uma situação aleatória eu jogue fatos sobre a pessoa para ela saber que eu realmente a conheço.

Eu gosto de conhecer o lado "feio" das pessoas, e eu gosto de saber que mesmo com as partes ruins isso não muda nem um por cento do que eu sinto pela pessoa.

Por fim, eu gosto de fazer pelos outros que eu gostaria que fizessem por mim. Eu gostaria de estar na lista de alguém (mas tenho medo de estar na última posição). Eu queria que anotassem mentalmente sobre mim. Gostaria que alguém soubesse tudo sobre mim e que soltassem fatos aleatórios para que eu saiba que realmente me conhecem. Queria que conhecessem por completo e que amassem meu lado feio.

[desassosegos]

Blusão preto

O blusão preto comprado na loja de esportes decatlon, blusão que os franceses viam como pobre e sem estilo, blusão de imigrantes fodidos, de latinos ou estudantes do terceiro mundo o que, convenhamos não fazia muita diferença, mas para ele era um blusão até chique, um dos melhores que ele já possuíra, e certamente um blusão confortável e, sobretudo, útil na proteção contra as intempéries parisienses. O blusão preto impermeável o protegia das gotículas do sereno daquela tarde de inverno, tinha até um gorro capaz de proteger a nuca e os cabelos quando chovesse ou nevasse, e foi o blusão que ele vestiu quando decidiu sair do Cafe qui Parle e caminhar até a rue Lepic. Pagou a conta rapidamente e saiu para que o atendente que havia milagrosamente sido simpático não o visse chorar. Na rua, sabia que a multidão desatenta iria vê-lo, mas jamais notá-lo, de modo que podia chorar como se estivesse sozinho em seu quarto. E como fosse perder as forças que o mantinham de pé, sentou no degrau gelado e um pouco úmido na entrada de um prédio residencial da Rue Lepic, por volta do número 45. Um prédio possivelmente construído no século XIX, como aliás quase todos os prédios de Paris. E sentido sua bunda gelando pelo contato com o mármore frio, pensou como sua vida até ali tinha sido um erro colossal, um erro de proporções cósmicas e que nada mais ela nada mais o reservava a não ser a vergonha, a humilhação e o degredo eterno. Com seu blusão preto da decatlon e sua sua bunda molhada ele ainda não sabia que poderia ficar muito tempo nessa situação e que apenas no longíquo ano de 2016 ele não iria morrer. Mas naquela noite, quando chegou em seu apartamento, como um profeta medieval escreveu desordenadamente as seguintes palavras e expressões em seu bloco de anotações:

Angoïsse

Doleur majesteuse

Melancólico e vertical

Fernando Pessoa

Colado como um escarro a uma das rodas do mundo

Queria sonhar um homem e não sabia que ele mesmo era um

Kill yourself

Come chocolates pequena

Temps

A arte é prostituição

Desperto, mas o mundo me amanhece opaco

Esse conjunto desordenado e nonsense de palavras e frases, algumas de lavra própria, outras pilhadas fidedignamente de poetas mortos, outras ainda deturpadas inconscientemente, estavam escritas de forma aleatória e com tamanho desigual nas folhas do seu bloco de anotações. Havia outras palavras e expressões, mas não convém citá-las, pois estas bastam para indicar seu deplorável estado de espírito. Mas o que chama a atenção do leitor, isto é, o que me chamou a atenção, lendo aquele bloco de anotações é que algumas expressões estavam em negrito, destacadas com um traço mais forte e linhas repetidas. Como se as letras assim bosquejadas repetidamente pudessem elas mesmas guardar a dor do de quem as escrevia. 

[desafiodeescritadiario]

CLUBE DO LIVRO - Tag literária

Sejam bem-vindos ao nosso clube do Livro! Demorou, mas chegou. Se vocês quiserem nos acompanhar pelo Patreon e nos apoiar a modalidade certa é o “Clube do livro - Leitura Criativa”. Nesse post falaremos como vai funcionar o clube, objetivos e alguns dos livros que leremos.

A primeira coisa que quero deixar claro é: não vou me apegar na forma de resenha que todo mundo faz; o interessante aqui será aprender com os livros e histórias que leremos. Farei bastante anotações ou pensamentos que sejam interessantes para tal história ou enredo. Tentarei ser o mais aleatória possível na escolha dos livros. Quero passar por contos, histórias longas e curtas, originais, fanfic, mistérios, romance e até livros adultos. Focarei em como o autor decidiu usar certa palavra ou o conceito por trás de certa metáfora, ou até porque ele decidiu abordar certo tema. Iremos analisar a escrita desse autor e como ele escolheu estruturar o enredo e no fim da leitura, faremos um apanhado geral, desconstruindo o enredo, estrutura, personagens e o que aprendemos com tal história. Não teremos um número fixo de livros por mês, vai depender da dificuldade e ritmo de leitura, definindo ao menos um livro de histórias/literatura e um livro sobre técnicas de escrita. A leitura também pode durar mais de um mês para tal livro.

Para nos ajudar com isso, encontrei um video sobre uma Tag Literária em um canal do youtube, o “Livraria em Casa” e decidi usar como um possível planejamento para esse ano.

TAG Metas Literárias 2022/2023

01. Um livro aleatório que esteja na sua estante e que você ainda não leu;

02. Uma continuação que você quer ler e parou no meio;

03. Um autor que você quer ler pela primeira vez;

04. Um autor que você gosta muito e pretende ler mais coisas dele e qual livro;

05. Um livro que você não saiba o sumário;

06. Um calhamaço que pretende ler;

07. Um livro nacional;

08. Um livro para reler;

09. Um livro hypado;

10. Um livro clássico;

11. Um lançamento;

12. Uma nova série de livros;

13. Um livro de romance;

14. Um livro de terror;

15. Um livro de suspense;

16. Um livro de investigação/assassinato;

17. Uma fanfiction;

18. Um livro +18;

19. Um livro infantil;

20. Um livro infanto-juvenil;

21. Um livro para jovens adultos;

22. Um livro complexo;

23. Um conto;

24. Um romance longo;

25. Um romance curto;

26. Um livro sobre criaturas supernaturais;

27. Um livro sobre aventura;

28. Um livro que você nunca leria;

29. Um livro por indicação;

30. Um livro ruim.

Agora, vamos comentar sobre eles!

01. Um livro aleatório que esteja na sua estante e que você ainda não leu

Bem, eu tenho vários. Vocês são como eu que compra um monte de livros e acaba não lendo porque o Kindle ou algo online é mais confortável? Aqui é seu lugar, tenho alguns do John Green e o Clube da luta. Parece divertido.

02. Uma continuação que você quer ler e parou no meio

Eu me lembro apenas de duas series. Senhor dos anéis e Anita Blake. Senhor dos anéis é bem obvio, aquelas descrições que se estendem eternamente me desanimam embora o enredo seja muito bom^^.  Já Anita Blake, é sobre uma caçadora de vampiros e cheia de sexo. Eu não terminei ela porque na época ainda estavam saindo novos livros. A série é uma baguncinha, mas era divertido; pelo menos naquela época! Pode ser algo a abordar aqui no blog.

03. Um autor que você quer ler pela primeira vez

Stephen King! Afinal ele é o rei. Eu posso descordar de algumas coisas que ele diz, mas eu não posso negar o talento dele. Ainda não tenho certeza de qual livro ler. Talvez “Carrie“?

04. Um autor que você gosta muito e pretende ler mais coisas dele e qual livro

Rick Giordan, o escritor de Percy Jackson. Ele me decepcionou um pouco, mas eu estava pensando em dar um nova chance lendo os livros da série do Magnus Chase. Parece interessante.

05. Um livro que você não saiba o sumário

Sim, tem vários que eu comprei e que nem vi o sumário porque estavam baratos. Como o livro “Blue Blood“. É sobre vampiros? Quem sabe uma pintora?

06. Um calhamaço que pretende ler

Com certeza “Senhor do Anéis“ ou o box dos livros do autor grego “Homero“. Vai ser aqueles livros de cabeceira que eu só leio a noite, mas que provavelmente vou pegar a versão de pdf ou online.

07. Um livro nacional

Tenho que dizer que não sou ligada nos livros nacionais. Alguém tem alguma sugestão? Fica aberto para uma futura decisão.

08. Um livro para reler

Eu fico meio chateada de dizer isso, mas sempre vai ser Harry Potter. Cada vez que eu o releio, ele fica melhor ainda. O que eu posso dizer? Harry sempre vai estar no meu coração, mesmo que a autora não esteja.

09. Um livro hypado

Hypado? Não sei, eu dificilmente acompanho tendencias. O que está na moda esse ano? Se você souber coloque nos comentários!

10. Um livro clássico

Eu me lembro de alguns, “Uma noite de verão“ e “Memorias Póstumas“, foram esses que eu mais gostei. Seriam boas escolhas para nosso desafio.

11. Um lançamento

Vi um livro chamado “MANUAL DE ASSASSINATO PARA BOAS GAROTAS“, parece interessante.

12. Uma nova série de livros

Sempre quis ler a trilogia “Coração de tinta“.

13. Um livro de romance

Tenho que dizer que não tenho muita opinião, até porque pode ser qualquer tipo de romance. Temos o água com açúcar, como o John Green, temos aqueles misturados com aventura e sem contar os +18 que também são considerados como romance. Então, as opções são intermináveis.

14. Um livro de terror

Ahhh, eu sou muito medrosa. Assim, eu passo longe deles. Quem tiver uma indicação fica a vontade nos comentários.

15. Um livro de suspense

“A Garota do Lago“ parece interessante.

16. Um livro de investigação/assassinato

“Mindhunters“. Eu assisti a série na Netflix e gostei muito. Com certeza vamos lê-lo por aqui.

17. Uma fanfiction

Ainda não tenho certeza, já li milhares. Quero escolher uma que seja tão longa quando um livro normal e que tenha qualidade também. Fica para uma futura escolha.

18. Um livro +18

Hmmm, polemico. Vou escolher um aleatoriamente e ver no que dá.

19. Um livro infantil

“O Pequeno Príncipe”, eu o li nos últimos anos e sei que não consegui entender todas as suas metáforas e ensinamentos. É um livro sutil, delicado e profundo, escrito de uma forma tão simples que agrada a todas as idades. Vamos abordá-lo por aqui também.

20. Um livro infanto-juvenil

Temos Percy Jackson e Harry Potter, é claro. Eu me lembro também de “O jardim secreto”, foi um dos primeiros livros que li na vida.

21. Um livro para jovens adultos

Parece que o filme “Para Todos Os Garotos Que Já Amei“ é inspirado em um livro! Seria legal para comparar o livro e filme.

22. Um livro complexo

“Duna”. Esse é um livro que todo mundo devia ler pelo menos uma vez na vida. É o que pretendo fazer.

23. Um conto

Precisamos ler “O Conto da Aia”. A Netflix se baseou nesse livro para a série “Handmaid's Tale”. Ou os “Contos dos Irmãos Grin”

24. Um romance longo

Não sei se isso conta, mas quero ler “Vinte legoas submarinas”. Na verdade, é uma série de três livros, o que para mim me parece longo o suficiente.

25. Um romance curto

“Eu sou a lenda“, seria interessante já que o filme se baseia bem fracamente no livro.

26. Um livro sobre criaturas supernaturais

Pensei em “Drácula”, mas eu me nego a ver aquela coisa mais uma vez. Então, “Frankenstein” é o escolhido. Tenho uma versão em capa dura bem feita e bonita.

27. Um livro sobre aventura

Pensei em “Alice no pais das maravilhas“ ou “Outlander“. Ainda não tenho certeza.

28. Um livro que você nunca leria

“O Exorcista“ ou “O cortiço“, mas o que eu nunca pensaria em ler de novo é “Sargento de Milicias“. É aquele tipo de livro que comecei odiando e terminei querendo queimar todas as cópias existentes. Eu provavelmente não vou fazer esse desafio.

29. Um livro por indicação

Esse é um desafio que quero fazer com vocês! Vocês indicam um livro e nos leremos por aqui.

30. Um livro ruim

“A hospedeira“ da Stephenie Meyer. É um daqueles livros com premissa boa e execução péssima desde a primeira linha. Vai ser um exemplo do que não fazer em uma escrita.

Para finalizar, nossas escolhas de técnica de escrita:

Para ler como um escritor: É um livro bem simples. Ele te dá sugestões de escrita e destaca alguns pontos importantes a se refletir. É um leitura essêncial e introspectiva que todo aspirante a escritor deveria fazer.

Story, do Robert Mckee: Um guia essencial que nos mostrará tudo o que um bom escritor deve saber.

Vou intercalar um post da técnica de escrita com os livros de história para ficar mais dinâmico. Assim, teremos de dois a três posts por semana ou mais se for necessário. Agora, peço que vocês compartilhem com os amigos e reblogem para que o projeto tenha um alcance maior. Vocês gostaram da ideia? Qual seria as escolhas de vocês? Convido todos as fazer sua própria tag ou me acompanhar no nosso Clube da Leitura! Até logo!

OBS: Sei que deveria ter colocado a capa dos livros e sinopse sobre eles. Ainda não tive tempo. Vou avisar logo mais qual será o primeiro livro que leremos com capa e sinopse completa!

#clube do livro #tag literaria #livros

[acaixadonada]

Falta de organização, falta de respeito... e verdades que precisam ser ditas.

Já parou para refletir sobre como a sua vida pode estar sendo afetada pela falta de organização de alguém? Ou.. o oposto: como a sua falta de organização reflete na vida de outra(s) pessoa(s).

Se você tem um prazo a cumprir e deixa para ultima hora, por consequência você complica a vida daquele seu colega que está contando com aquela tarefa, até mesmo o supervisor que te colocou naquele cargo: ele vai esperar um relatório bem elaborado, feito com esmero, para se deparar com um punhado de anotações aleatórias que foram jogadas no editor de qualquer jeito. Daí esse colega provavelmente vai precisar corrigir o SEU trabalho e ainda cumprir o trabalho dele: desperdício de tempo dele, que não é pago para corrigir o seu relatório mal feito. Em seguida ele terá de se explicar para o supervisor dele, que terá que se explicar para o gestor/líder acima dele (e assim sucessivamente na pirâmide) porque aquele relatório está mal feito "daquele jeito". Imagine a vergonha, reação da pessoa que te contratou, que apostou em você, numa reunião com o "chefão lá de cima": tendo que se explicar: porque o funcionário que O TEU SUPERVISOR/VOCÊ contratou, elaborou um relatório tão ruim?! Você me informou que ele/a sabe como cumprir essa e aquela tarefa! "Eu contratei uma pessoa para essa função, e no currículo dela consta que ela é perfeitamente capaz de elaborar um relatório SATISFATÓRIO, e o que eu recebi está longe do que eu preciso." É... o relatório feito na pressa vai 'viajar por aí'. O "chefão lá em cima" precisa do SEU relatório para saber como estão os negócios da empresa dele. Ele precisa desses indicadores.

Outro exemplo: Uma consulta médica/com dentista/psicólogo/especialidade específica (ex, cabeleireiro). Você se atrasa 20 minutos porque "esqueceu o horário"/saiu na hora errada/ resolveu entrar no banho faltando 10 minutos do horário programado para sair. Se eu fosse o profissional eu contaria esses 20 minutos da hora que separei na minha agenda para você e igualmente te cobraria o valor total. Sabe porque? O seu tempo, o tempo do profissional e o meu tempo são importantes. Tempo é recurso escasso e que não pode ser comprado, lembra? E é uma falta de respeito com o profissional (ou quem quer que seja) que está esperando por você. Aquele tempo que o profissional deixa de te atender já acarreta de certa maneira, uma perda financeira para ele: poderia estar atendendo outra pessoa no seu lugar em vez de ficar te esperando. O fato de algumas pessoas pensar que só porque estão pagando por um serviço podem tratar as pessoas como querem, ou deixá-las esperando denota arrogância, falta de respeito de consideração e de educação. Você gosta de reconhecimento pelo seu trabalho? De ser valorizado? Então qual a dificuldade em valorizar o trabalho e o tempo do outro!? Reciprocidade é isso. E sinceramente... chegar atrasado ou faltar compromissos sem avisar a outra parte, depois dos 18 anos é difícil de perdoar. Adolescentes... até concede-se uma graça a eles: todo adolescente cumpre o papel de besta. Todo mundo sabe que adolescente só tem fumaça debaixo dos cabelos, e eles não tem interesse nenhum em fazer as coisas da maneira correta (quando são mal educados). O problema é ver pessoas de 30, 40, até mesmo quase 60 anos agindo de maneira desrespeitosa com os outros, com seu tempo. Cumprir com nossos compromissos no horário certo é o mínimo que se espera de pessoas adultas.

Citei somente dois exemplos porque não tem razão para prolongar, a mensagem está clara. Infelizmente no nosso país estar atrasado e desrespeitar as pessoas que contam com nossa presença é comum, quase aceitável: "Estou saindo" quando na verdade a pessoa ainda está entrando no banho é um cenário comum. "Em 5 minutos estou aí" quando está naquele exato momento saindo pelo portão da casa e sabendo que a caminhada normalmente leva 20 minutos, também. Qual a dificuldade em cumprir o horário/prazo? E outra coisa importante: Qual a dificuldade em dizer a verdade?! Claro que a outra parte vai ficar irritada em saber que está perdendo tempo porque você não sabe gerir o seu tempo, mas eu ficaria muito mais irritada ouvindo mentiras como "em 5 minutos estou aí" e ter que esperar muito mais do que isso.

No lugar de quem normalmente espera vou embora e sigo com a minha programação normal: 5, 10 minutos de tolerância até entendo e deixo passar, entendo que acidentes acontecem e tem quem se importe o suficiente a ponto de avisar ao invés de te fazer de bobo(a), qualquer atitude passando disso é falta de respeito, e de consideração. Quem te respeita, se importa de verdade com você, não vai mentir, e vai evitar se atrasar porque aquele compromisso é importante e respeita você: se houver imprevistos, a pessoa tem a cortesia e a consideração de te avisar. Só porque na nossa cultura "está tudo bem" se atrasar e arranjar desculpinhas para tudo, não significa que a outra parte não vá se chatear. A nossa cultura falha, não é desculpa para falharmos com o que importa, com as pessoas que amamos, e.. por consequência, afetar a vida das outras pessoas com a nossa própria falta de organização pessoal.

"Aquilo que não quero para mim, não faço com o outro" Esse é um princípio bem simples de seguir. E sinceramente, não entendo a coragem que as pessoas têm de aceitar outro convite de quem já "deu bolo", ou se atrasa constantemente para algo que devia ser importante. Eu não tenho a coragem que vocês têm. Eu tenho o complexo do "se essa pessoa me deixou esperando e não veio/se atrasou/ não teve a cortesia de avisar duas vezes, ela vai tornar a fazer isso". A ideia de ser feita de boba pela mesma pessoa mais do que duas vezes é algo que me incomoda. Segunda chance todo mundo merece; eu tive a minha na vida, reconheço, mas errar com a mesma pessoa mais do que duas vezes e persistindo no mesmo erro é escolha. E se a pessoa está escolhendo repetidamente te desrespeitar, porque você permanece!? Errar é humano, concordo. Ninguém é perfeito, mas.. leia novamente o que escrevi em negrito até entrar na mente se preciso for. Se a pessoa reconhece o erro e não muda as atitudes é escolha. Aí eu te pergunto mais uma vez: porque vocês permanecem onde não tem paz? Porque é impossível viver em paz dentro de um compromisso onde somente uma das partes o leva a sério. E paz para você, o que é? É viver preocupada? Preocupada caso você marque um compromisso com alguém, e não conseguir ficar tranquila porque não sabe se a outra parte vai atrasar, ou não vai vir e não vai te avisar (pela 10ª vez ou mais)!? Ironicamente para algumas pessoas "isso é paz". Aquilo que eu julgo como inadmissível, desrespeitoso, sempre tem alguém que pensa que é normal, corriqueiro e aceita.

[keyjay-world]

120224 - devaneio 3

Quando eu cheguei hoje, eu quis prolongar a sensação que o filme trouxe. A sensação de vazio, de mente quieta e mundo fazendo som. De tudo em silêncio dentro de mim enquanto ouço o pneu dos carros passando no asfalto, sirenes ao fundo e até o barulho das teclas enquanto digito.

Eu quis observar o silêncio. Sentei na cama, olhei pela janela. Vi as luzes da cidade a noite, pensando que, o mundo tá acontecendo. Eu, parada ou não, em silêncio ou não, fazendo o que gosto ou não, vivendo meus sonhos ou não. A cidade está acontecendo. O mundo está em movimento, as pessoas estão em movimento.

Eu me atentei para uma sombra na parede, feita com a luz de um poste, e descobri um mundo de formas atrás de mim. Os reflexos, em movimento ou não, criando outra parede, e outro quarto.

Tantas sensações me vêm ao perceber, ao existir. Como explicar tudo isso?

Por um momento, meu quarto não era mais meu. Minha cidade não era mais minha cidade. É como se eu tivesse, por um breve momento, antecipado a sensação de estar morando em outro país.

Uma convicção, que os cristãos chamariam de fé. Enxergar aquilo como se já fosse uma realidade palpável.

É como se por um momento, a karol de outro multiverso tivesse parado aqui, e visto tudo como se fosse a primeira vez.

Será que se eu dormir hoje, acordarei em outro lugar?

Se eu dormir hoje, vou acordar num alojamento de estudante na Coreia do Sul? Vou sair na rua e ver pessoas completamente aleatórias falando uma lingua que eu não conheço?

Vou estar feliz por caminhar num parque novo cheio de folhas secas no chão, pensando que é o outono mais lindo que já presenciei?

Vou estar contente por passar um pouco de frio, e estar vestindo roupas bonitas enquanto faço essas anotações sentada na praça vendo as pessoas viverem? Engraçado que nessa visão eu estou com um caderno na mão, não escrevendo num laptop.

Eu posso ouvir o sino tocar assim que abro a porta de um café, e ouço barulho de cozinha e conversas. O mundo acontecendo. "cappuccino please", enquanto tiro as luvas pra pegar a carteira e pagar.

Eu ainda estou ruiva. Visto roupas neutras, parecidas com as de hoje. Um casacão. Pego o café e me sento numa mesa, sozinha. Tem mais pessoas como eu, sozinhas. Aqui ninguém liga se você tá sozinho ou não.

---

Tudo que eu olho, tudo que eu vejo sobre outros países, me dá uma convicção que nunca tive com nenhuma outra coisa na vida.

Eu ainda vou ser, uma desconhecida morando num lugar desconhecido. Vivendo num lugar totalmente diferente, e gostando da experiência, desfrutando dela em cada minuto.

Hoje é dia 12 de fevereiro de 2024, não sei se nessa vida ou em outra, não sei se neste ciclo da vida ou em outro, mas karol, guarde minhas/suas palavras: ainda vamos viver isso.

[gabrielpardal]

Quatro histórias, um país

Um

Ninguém pode esquecer o relato que a professora Diva Guimarães deu durante a conferência de abertura da FLIP 2017. Intitulada ‘A pele que habito’, a mesa reuniu a jornalista portuguesa Joana Gorjão Henriques e o ator Lázaro Ramos, que está lançando o livro “Na minha pele” e falou sobre o racismo no Brasil, dizendo que não se trata de tema de interesse apenas dos negros, mas de pessoas de todas as etnias e elencou aspectos fundamentais para enfrentar situações de desigualdade causadas pelo racismo: uma família estruturada e acesso a educação.

Mas o momento inesquecível aconteceu após a sua fala, quando a professora Diva Guimarães, que estava na platéia, pediu o microfone e contou a sua história. Ela veio do interior do Paraná, foi neta de escravos e saiu muito cedo de sua cidade para estudar em Curitiba, onde começou a trabalhar desde os cinco anos de idade para poder viver. A professora falou sobre situações de preconceitos que enfrentou ao longo da vida por ser pobre e negra. “Eu fiquei muito emocionada que você chamou atenção de que estamos em uma plateia de maioria branca. Sou do Sul do Paraná, lá do interior. Sou uma brasileira que sobreviveu porque tive uma mãe que fez de tudo, passou por todas as humilhações, para que nós estudássemos”, disse. “Sou neta de escravos. Aparentemente a gente teve uma libertação que não existe até hoje. (…) E eu, com todo o preconceito, venci. Estudo até hoje. É porque eu quero, é para a minha cabeça, porque eu quero raciocinar, porque quero saber o que eu tô lendo, o que está acontecendo com o meu país, o que está acontecendo comigo.”

Dois

A passagem de Charles Darwin pelo Brasil pode ter sido muito mais importante para a Teoria da Evolução das Espécies do que é ensinado nos colégios. Muito se fala sobre as observações feitas pelo naturalista britânico nas Ilhas Galápagos e na Patagônia argentina, mas foi em solo brasileiro, há 185 anos, que ele se deparou pela primeira vez com a diversidade da floresta tropical e também se chocou com a escravidão — reforçando suas convicções abolicionistas de que todos os seres humanos compartilham a mesma linhagem sanguínea em razão da ancestralidade comum.

Segundo a Teoria da Evolução, todas as espécies evoluem a partir de mutações aleatórias e da seleção natural dos mais bem adaptados e o homem é ligado a todos os outros animais por descender de um ancestral comum ao dos macacos e, por isso, não poderia haver diferenciação entre raças.

No livro “Viagens de um naturalista ao redor do mundo”, Darwin dedica cerca de dez páginas a sua passagem por Salvador, aonde chegou em 29 de fevereiro de 1832. Foi na Bahia e no Rio que o naturalista se chocou com a escravidão: pontos tidos como cruciais para a elaboração de sua revolucionária teoria. Embora a estadia na capital baiana tenha sido curta, Darwin passeou pela cidade e chegou a observar um pouco da vida cultural e em suas anotações ele ressalta que todo o trabalho braçal era feito por negros, registra relatos de escravos e se refere aos ingleses preconceituosos como “selvagens polidos”.

Três

Na biblioteca municipal de Itápolis, um modesto município no Estado de São Paulo, os funcionários começaram a perceber que toda semana estava desaparecendo vários livros. Os próprios funcionários foram os primeiros suspeitos, mas a hipótese caiu pois os livros continuaram sumindo mesmo após serem obrigados a mostrar o que levavam na mochila na saída do trabalho. Eram tantos livros e com tanta velocidade que a direção resolveu instalar câmeras para flagrar os responsáveis pelos furtos. Quando foram ver as gravações ficaram surpresos ao descobrirem que apenas um garoto levava todos os livros. Flávio Fernando de Oliveira, de 18 anos, confessou que pegava dois livros emprestados e levava outros quatro escondidos na mochila. Quando os agentes policiais foram até a sua casa averiguar, encontraram montanhas de livros no quarto do jovem. Centenas de títulos provenientes das cinco bibliotecas da cidade. No total havia 384 livros, todos organizados e muito bem cuidados, um acervo acumulado através de um esquema e tanto dedicado à paixão pela literatura. Flávio disse que gostava mais de ler do que de sair pra rua, “Eu lia todos, sobre tudo”.

Quatro

No livro “Os Meus Romanos — Alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil” a autora Ina Von Binzer conta que veio parar no Brasil na década de 1880, onde se tornou cuidadora dos filhos de uma poderosa família de fazendeiros de café — a família Prado, que hoje batiza diversas ruas em São Paulo. Ela descreveu em seus textos observações curiosas sobre os nossos costumes, manias e rotinas. Ao relatar o pouco gosto dos brasileiros brancos pelo trabalho, ela foi profética: “Todo trabalho é realizado pelos negros, toda a riqueza é adquirida por mãos negras, porque o brasileiro não trabalha (…) gostaria de saber o que fará essa gente, quando for decretada a completa emancipação dos escravos.”

Um país

Essas quatro notícias se complementam e revelam as heranças históricas e as forças cruciais de um Brasil que eu vejo e quero ver crescer ao invés do Brasil tramado nos salões empertigados dos políticos.

#Literatura

[andersonspecteroficial]

Como gerenciar o medo e a ganância no day trade

Os traders de sucesso são sábios o suficiente para saber que o medo e a ganância acabarão os levando ao caminho errado

O medo e a ganância são facilmente reconhecidos como os dois principais sentimentos que são impulsionadores dos mercados financeiros.

Embora isso seja, sem dúvida, uma simplificação excessiva, o medo e a ganância desempenham sim um papel vital na psicologia da negociação de mercado.

Aprender quando abraçar e controlar essas emoções é a única coisa que diferencia um trader profissional altamente lucrativo no day trade de uma pessoa que tenta, mas desiste rapidamente.

O aspecto mais difícil da negociação em si é “lidar com suas próprias emoções”. Como seres humanos, somos emocionais e, se as emoções forem removidas de nós, não haverá diferença entre robôs e humanos.

Como trader, é sempre bom ter cuidado com nossas emoções. Isso é exatamente o que um profissional de verdade faz. Ele não elimina suas emoções, mas se torna cuidadoso ao lidar com elas.

Perder dinheiro é uma coisa difícil de superar. Quanto maior for essa perda, fica ainda mais difícil de lidar.

Quase todos os traders profissionais têm uma boa memória de curto prazo. Para eles, cada negociação é uma caminhada aleatória. Portanto, eles não terão a sobrecarga de uma operação ruim que acabaram de fazer.

Em outras palavras, os melhores veem apenas a operação em que estão prestes a entrar ou aquela que estão atualmente coordenando.

Essa mentalidade é a principal diferença entre traders de sucesso e fracassados?

Os traders de sucesso são sábios o suficiente para saber que o medo e a ganância acabarão os levando ao caminho errado.

Como o medo e a ganância afetam suas operações:

O medo é uma resposta aprendida em um evento em particular. No caso da negociação, quando você tem uma operação que vai mal, o arrependimento e a frustração podem ser transferidos para a próxima operação. Ou pior: o medo é tão intenso que você não entra nessa próxima operação que, no final, seria a melhor do dia!

Já a ganância cria o problema oposto. Realizando algumas operações vencedoras consecutivas, o ego pode aumentar e, assim, fazer você se sentir invencível, deixando de lado a lógica. Isso acabará levando você a realizar operações que normalmente não teria realizado.

Encontrar boas entradas já é, de certa forma, difícil, enquanto encontrar operações ruins parece ficar muito mais fácil depois de algumas vitórias. Nunca confunda genialidade com um pouco de sorte.

É importante reconhecer suas emoções e como elas afetam suas operações. Os amadores de mercado gostariam de ter lucro em todas as operações que estão realizando, mas nem todas as operações realizadas são lucrativas. O truque é manter a qualidade e não a quantidade de entradas.

Como gerenciar o medo e a ganância para, assim, se tornar um profissional:

Tenha um plano definido;

Ter um plano definido ao negociar mercados futuros garante que você permaneça no caminho correto e evite qualquer impulso emocional que possa levar você a se desvias do plano. Em particular, o plano irá impedi-lo de: dobrar a mão perdedora, fazendo médio… removendo stops ao perder posição e saídas antecipadas de boas oportunidades.

Deixe de lado sua mentalidade de enriquecimento rápido;

Um mito que circula há séculos no mercado financeiro é que você pode ficar rico da noite para o dia. No entanto, o fato é que o mercado financeiro é um ótimo lugar para você aumentar seu patrimônio, mas a longo prazo. O mercado oferece retornos melhores do que qualquer outra opção de investimento, mas isso leva tempo. Portanto, se você deseja ver seu dinheiro multiplicado, tenha paciência e deixe esse seu investimento crescer. Siga seu plano e não ceda a nenhum impulso de medo ou ganância.

Mantenha anotações de suas operações;

Como investidor de mercados futuros, você precisa prestar contas a si mesmo ao investir. Você deve manter um controle constante de seu investimento, seja ele day trade ou de maior prazo. Com essa trilha de anotações, você poderá avaliar todos os seus investimentos e ver se eles se alinham com as metas planejadas ou não. Ter um diário de negociações e seu investimento pode ajudá-lo a tomar decisões analíticas enquanto reduz suas emoções. Além disso, oferece a capacidade de reequilibrar sua carteira de investimentos conforme e quando necessário.

Não desista de aprender;

Ninguém está no auge do conhecimento quando se trata de mercado financeiro, nem mesmo Warren Buffett ou Luiz Barsi. Como investidor, você deve estar sempre aberto a aprender sobre fundamentos do mercado, ler sobre como o mercado funciona e entender todos os seus aspectos técnicos. Mais importante, analisando o que os outros estão fazendo. Suas emoções podem ser uma grande fonte de conhecimento. Quando você aprende, sempre busca decisões analíticas e não impulsos emocionais.

Se você gostou deste artigo curta e deixe sua opinião nos comentários para estimularmos nosso senso crítico e para que eu continue postando mais conteúdos como este.

#psicologia trader #psicológico trade #ganancias #day trade #traders #olymp trade brasil #olymp trade global

[archive-roareedi]

track one : i just can’t wait to be king a star ✦ feat. @alisnoball​​

Alicia é uma boa amiga, isso Daudi não pode discordar, mesmo que tal amizade tenha acontecido da forma mais aleatória possível. Começamos com o rapaz tendo seu medo de palco, mas sendo apaixonado por musicais e tudo que envolva as telinhas; é até engraçado j�� que sua família é desse meio, acabaram se aproximando e agora, são como parceiros de criação. — Estou entrando. — Anunciou ao girar a maçaneta, podia parecer sem educação, mas em sua cabeça, eles já tinham passado dessa fase de bater na porta. — Tive uma ideia, Ali. — Proferiu ao deixar a mochila em cima do sofá e virar-se para a moça, exibindo o sorriso característico. — Tem um musical dos non-maj que é perfeito, podemos trazer para a nossa vivência, usando o que já aconteceu por aqui. — Foi rápido em pegar o telefone para buscar as anotações que tinha feito, quase como um dossiê de sua ideia. — Se chama Beetlejuice, que é sobre fantasmas e como os fantasmas daqui resolveram esconder alguns pertences, é o momento perfeito para uma estreia. 

#🎸 𝗹𝗶𝗼𝗻𝘀𝘁𝗮𝗿 ／ starter #🎸 𝗿𝗮𝘄𝗿 ／alisnoball

[cheiadefeels]

anotações aleatórias | 17/07/2022

estou aqui de novo

tendo devaneios mais uma vez

sobre uma eu que nunca existiu

uma pessoa cercada de amigos

com um namorado incrível

que tem uma aparência inalcançável

vivendo a vida perfeita

fingir ser ela é fácil

é uma válvula de escape

mas não é real

nada disso existe

e eu estou matando a mim mesma tentando viver algo que só existe dentro da minha cabeça

apenas dentro da minha cabeça.

#diário #dear diary #anxienty #cansaço mental #maladaptive daydreaming #depressao #devaneios excessivos #devaneios #paranoia #paranoid thoughts #madrugada #procrastinação #ana e mia #blog #saúde mental #ainda estou aqui

[sou-a-samantha]

Antes do meu suicídio

eu quero abraçar meu cachorro e lhe apertar tão forte a ponto de faze-lo entender que estou partindo. Talvez eu leia novamente os meus livros favoritos sobre autoconhecimento e grife novamente aquelas frases inúteis que eu costumava tentar lembrar nos dias de aflição ou quem sabe, reviver aquele personagem forte que eu sempre quis ser. Talvez eu guarde os meus brinquedos de infância em uma caixa, caso outra pessoa precise deles eles estarão cheirosos e limpinhos. Eu quero fazer carinhos nos animais de rua que eu encontrar pela frente e me despedir dos cachorros da vizinhança que se alegram quando me veem chegar. Eu quero ouvir as músicas da minha banda favorita no aleatório e assistir algumas séries que me fizeram refletir por longos dias. Eu quero mandar uma silenciosa despedida escondida para aquela pessoa que um dia me amou, mas hoje não faz parte do meu dia a dia, mesmo que eu saiba que ele nunca vai ler. Eu vou me despedir lentamente dos meu pai sendo uma boa menina, organizando a casa e lhe dando abraços sufocantes enquanto digo-o que amo o pai que ele foi e peço desculpas pelos meus devios. Eu quero passar um dia com a minha melhor amiga e dizendo o quanto ela é incrível mesmo que eu nunca tenha dito isso a ela, dizer que ela é tão bonita e legal, eu quero fazer o seu doce predileto antes que eu me vá. Eu vou me despedir gradativamente do meu quarto, do meu cheiro, dos anéis e pulseiras que eu nunca usei, dos colares que foram me dados, dos meus cadernos de anotações , talvez eu arrume meu guarda-roupa, doe algumas roupas e sapatos e ninguém entenda. Eu quero sentir o cheiro de terra molhada e da chuva gelada antes de partir. Eu quero voltar a falar com aquela pessoa que me magoou há meses atrás e dizer que está tudo bem. Eu quero ligar pro meu irmão durante a madrugada para perguntar se eu posso dormir com ele apenas uma noite para me despedir e desculpar todas as ofensas que ele um dia fez. Eu quero reencontrar com meus amigos de infância e relembrar alguns momentos bons enquanto eu sorrio, contente e conto a eles que foi incrível essa experiência. Na minha última caminhada de casa até o mercado, eu quero sentir a brisa suave bater no meu rosto e admirar isso. Pela primeira vez, eu vou tentar ser legal com todos ao meu redor, dizer aos meus professores que tenho ido tão bem nos estudos. Talvez eu mande algumas mensagens aleatórias para os meus colegas, tirando as suas dúvidas sobre relacionamentos como tantas vezes fiz. Eu quero dizer ao meu pai pela primeira vez que tenho ido bem com meus amigos e não tenho sido medrosa, dizer que minha ansiedade simplesmente se curou do dia pra noite.

Antes do meu suicídio, eu quero me despedir. Eu quero encarar o mundo acontecer da janela do meu quarto antes que o escuro dos meus olhos seja a minha única paisagem. Eu quero olhar pela última vez para o meu quarto, organizar a minha cama como se a minha alma fosse voltar ao corpo, organizar a minha prateleira de livros em ordem alfabética e sorrir pela última vez, mesmo que eu tenha o choro entalado dentro da minha garganta.

#presteatenção #suicido

Quem vai se matar não avisa mais deixa sinais...

Preste mais atenção nas pessoas que você ama e a escute sempre, sempre, sempre...

[heydarlinglife]

*imagem meramente ilustrativa* Entre uns goles na garapa e anotações importantes, pensei: é isso. Se tá afim de me ver falando umas coisas aleatórias, vê aí: https://youtu.be/1_xO9uHROdc Vamos espalhar o amor! ♥️ (em Bauru, cidade sem limites) https://www.instagram.com/p/CVV4MiZLFRJ/?utm_medium=tumblr

[saintbellelacroix]

* ✕ ｡ • — Você não ficou sabendo? Anabelle Lacroix acabou de chegar em SG, vamos ser sinceros ela se parece muito com Kristen Stewart. Você sabe, aquelx que tem 27 anos e é conhecida por ser zeladora no Museu das Tradições e Barques du Léman? Eu fiquei sabendo que ela pode ser fiel, confiável e determinada mas também desconfiada, reservada e irônica. Só me pergunto o que o futuro reserva para ela.

&. BASICS

Full Name: Anabelle Saint Lacroix

Nicknames: Belle, Ana

Age: 27

Sexuality: Bissexual

Date of Birth: 14/04/1995

Place of Birth: Paris, France

Gender: Female

Current Location: Saint-Gingolph, Suíça

&. MORE BASIC INFO

Languages: French & English;

Religion: Ateísta;

Education: Formada em Artes Plásticas na  Université de Paris;

Occupation: Pintora de Arte Contemporânea na 59 Rivoli, em Paris (antiga) | Zeladora no Musee des Traditions et des Barques du Léman (atual)

Drinks, Smokes, & Drugs: Cerveja, whisky, cigarros Gauloises.

&. PERSONALITY

Zodiac Sign: Aries

MBTI: INTJ

Likes: Museus, galerias, cafés, filmes ruins, livros da Agatha Christie, acordar cedo, pintar, café sem açúcar, longas caminhadas, passear à margem do rio Sena, conversas profundas e aleatórias, música indie, folk e pop-rock, gatos, cheiro de tinta fresca, o som do cascalho sobre os sapatos, viagens de fim de semana...

Dislikes: Small talk, filmes românticos, religião, festas em boates, conhecer pessoas novas, burocracia, monotonia, vaidade, reality shows, andar de carro...

Bad Habits: Beber café demais, dormir de menos, andar para todo e qualquer lugar, ser sincera até demais, roer as unhas...

Secret Talent: Pintora extremamente talentosa em arte contemporânea.

Hobbies: Fazer trilhas e colecionar as pedras no caminho.

Fears: Enclausuramento, dirigir, traição.

Five Positive Traits: Confiável, fiel, determinada, criativa, aventureira.

Five Negative Traits: Desconfiada, reservada, irônica, rancorosa, impaciente.

Other Mentionable Details: 

Tem um caderno de anotações onde está sempre desenhando/anotando coisas interessantes que vê no dia a dia;

Adora passar tempo lendo em um café;

Apesar de ser segura da sua bissexualidade, nunca ficou com outra mulher;

&. BIOGRAPHY

Leia a história completa da Anabelle aqui.

Anabelle Lacroix, ou Belle - como gosta de ser chamada -, é uma mulher com uma armadura grossa, porém, não impenetrável. Após viver uma vida de desconfiança, isolamento e traição, Belle tornou-se uma pessoa reservada e de poucos amigos.

Penetrar a sua armadura é algo que tornou-se difícil não só pela sua dificuldade em confiar nas pessoas, mas em sua habilidade em conversar com as mesmas. Belle não é perita no quesito puxar assunto, encher abobrinha, chame do que quiser... Para ela, começar uma conversa é algo difícil. Manter-se em uma então, mostra-se algo mais desafiador ainda. Não consegue sustentar papos sobre amenidades ou coisas supérfluas. 

Anabelle gosta de se relacionar da mesma forma que gosta de pintar: de forma intensa. Apesar de difícil de ser conquistada, uma vez que Belle entrega sua confiança, ela é irrevogável. Depois de passar por toda a casca, Belle se mostra não só uma mulher sentimental, artística e criativa, como também uma amiga extremamente fiel, capaz de guardar qualquer segredo.

Apesar dos traumas, Belle espera que em Saint-Gingolph encontre alguém digno de sua confiança novamente. Espera também que consiga reconquistar o seu prestígio artístico, uma vez que está determinada a se relacionar com quem quer que seja para conquistar o sonho de ter suas obras reconhecidas.

No dia a dia, você provavelmente encontrará Belle trabalhando no pequeno Château de St-Gingolph. Mas nas horas vagas, a verá pelos cafés da cidade, fumando seus cigarros franceses e lendo um bom livro de investigação policial. Apesar de ser aversa às multidões e festas, Ana sempre será uma boa companhia para aventuras, trilhas, caminhadas e excursões. 

Para Anabelle, Saint-Gingolph representa uma cidade repleta de novas oportunidades e recomeços. É para isto que ela está aqui.

#about

[yokonaomi]

As vozes da Naomi dormem???Elas influenciam nos sonhos da Naomi???

Não. As vozes não dormem.

Eu não tenho conhecimento em biologia o suficiente para justificar isso, mas as vozes meio que fazem parte da Naomi, mas não são a Naomi. Enquanto a Naomi dorme as vozes continuam consciente, literalmente não tem como elas descansarem porque, sendo apenas uma "consciência" sem corpo elas não se cansam. Elas usam uma certa quantia de energia, mas nesse caso eles usam a energia da própria Naomi.

Algo bem semelhante a um parasita.

É como aqueles dias em que seu cérebro não descansa e você consegue pensar em 5229 coisas ao mesmo tempo, mas isso acontece sempre e você não tem controle sobre isso, no caso, a única coisa que acontece é a Naomi precisar comer um pouco mais de carboidratos e dorme cerca de 10 horas por dia, no mínimo, para conseguir se recuperar - o que é pouco acima da média de 8-9 horas para alguém da idade dela.

Elas interferem nos sonhos? Sim.

Basicamente os sonhos da Naomi é ela em algum lugar conversando com as vozes - que continuam a não aparecer, porque, novamente, elas são vozes e não possuem controle o suficiente da mentalidade da Naomi para se reproduzirem em seus sonhos. Isso significa que ela também não tem pesadelos ou sonhos bons, porque as vozes sempre estão lá e tudo acaba sendo um sonho consciente.

Curiosidade que eu acabei de me lembrar: Naomi pode ceder parte de seu corpo para alguma voz se ela sentir que é necessário. Então não estranhe se em algum momento Naomi fizer duas coisas totalmente aleatórias ao mesmo tempo, como desenhar com a mão esquerda e fazer as anotações da classe com a mão direita. Esse ato precisa ser consciente e isso não pode acontecer enquanto ela dorme.

[acaixadonada]

O evangelho de Lucas, tdah e ansiedade..

É a quarta vez que tento escrever hoje. QUARTA. Sim... Mas hoje é um dia daqueles (que quem tem tdah entende muito bem). Um único artigo pode conter 1000 assuntos diferentes e pode ser bem confuso para alguém que não tenha que conviver com isso, "uma pessoa normal". A escrita fica caótica, confusa, difícil mesmo.

Nesses dias os pensamentos são conflitantes entre si, divergentes também, acelerados. É muito estranho... e vai nos causando ansiedade. Outra coisa comum de acontecer nessas 'crises' é a dissociação: simplesmente "embarcar para Marte" do nada, e quando voltamos já perdemos metade da conversa. Quando isso acontece, há duas possibilidades: Ou começamos a pensar em outra coisa totalmente aleatória, ou "dá um branco". Não sabemos para onde fomos, não sabemos descrever o que estávamos pensando. Por alguns segundos simplesmente "deixamos de existir". Muita coisa sai errado durante a dissociação: Já queimei comida, já perdi dinheiro por lançar informação incorreta no sistema simplesmente "porque apaguei e agi no automático", já esqueci de dar recados... e depois me pergunte se eu lembro de como essas coisas aconteceram.. é. Com o tdah ou o foco é bom, muito bom, ótimo ou ele é péssimo e esqueço de informações importantes, recados urgentes.. então vivo com papel e caneta na mão. Hoje perdi trinta minutos procurando minhas chaves (me pergunte se encontrei!?) e obviamente cheguei atrasada no trabalho. Minha chefe entende porque fui sincera com ela desde o primeiro dia sobre o tdah, mas isso não é desculpa para ser irresponsável. Pela minha vida fui 'obrigada' a desenvolver um "sistema" para poder lidar com isso, para poder evitar consequências problemáticas do meu esquecimento e das dissociações. Vivo perdendo objetos pela casa. Já perdi documento, celular, chave, caneta... enfim. Checar a bolsa e verificar se tudo está ali, ter um lugar específico para cada coisa: tirou, devolveu... Anotações, listas... para tudo o que preciso. Essa é a dica para lidar com o tdah; e esse sistema ajuda e muito a atravessar os dias como hoje. Continua sendo difícil, e desafios todos temos, mas sem organização e um sistema fica ainda pior.

Ordenar as ideias nesses dias parece tarefa impossível, e tudo é motivo para irritação.. mas.. mais uma vez: tdah não é desculpa para ser irresponsável, e/ou iniciar brigas. Vou repetir: Autoconhecimento é essencial. Se conhecendo, conhecendo seus gatilhos, você consegue se desvencilhar deles e lidar de maneira harmoniosa e equilibrada. Logo, a convivência com você mesmo, com outros, acaba melhorando. Ainda estou lutando para ser uma pessoa mais saudável, ainda luto para eliminar minhas toxicidades. Só porque escrevo sobre saúde mental, dou dicas do que funciona para mim, ou... (vou citar o que tem acontecido ultimamente) porque minha auto estima está melhor e passo boa parte do meu tempo alimentando meu subconsciente com boas informações, não significa que não tenho dias ruins e o tdah está sob controle. Quando iniciei esse artigo pela TERCEIRA VEZ pensei: talvez eu precise mesmo voltar para a sertralina. Mas logo repeli esse pensamento. Repeli porque lembrei que dias difíceis virão para todos nós, e isso não significa que eu cai, ou "você caiu", fracassou e falhou. O que vai determinar se eu falhei, se você falhou, fracassou, "caiu" será a sua ação e reação aos desafios desse dia... e está tudo bem! Ser humano é isso. Só não podemos ficar presos nisso. Não podemos desistir de avançar.

Não vou voltar para o ansiolítico porque até hoje as ferramentas que utilizo tem me auxiliado, e a ansiedade reduziu 98%. Estou conseguindo e vou conseguir manter. Estou estável e equilibrada finalmente. Mas sei que quando "fica difícil" preciso persistir em alimentar meu subconsciente com coisas boas. Preciso persistir nas ferramentas que me mantém estável, preciso ser disciplinada e manter o que me faz bem, seguir o sistema citado acima, porque "a onda vai passar" e vou submergir em segurança. Normalmente nos dias difíceis relaxamos "porque merecemos" e nos damos ao luxo de nos entregar a certos comportamentos "só hoje" e isso é autossabotagem. Um único dia em que você deixa de alimentar seu autocuidado é o suficiente para estagnar ou retroceder no seu progresso; disciplina é tudo.

Por fim.. o tema inicial foi esquecido (hahahahahahaha) mas precisava ser assim. Mesmo que ninguém leia isso aqui, prefiro manter o tema em saúde mental... compartilhar o que tem funcionado comigo. Se funcionar para mais alguém está ótimo.

Eu queria mesmo hoje é conversar com alguém; mas é difícil. "Pessoas normais" julgam demais e não conseguem entender algumas coisas específicas. Conversar com uma amiga minha que passa por isso também costumava ajudar muito. Apenas com um olhar comunicávamos muito uma á outra. Pois bem, eu precisava pedir demissão e viver o processo que estou vivendo.. mas que faz falta o acolhimento dela, isso faz! Acolhíamos uma a outra por entender muito bem a corrente de pensamentos que segue outra, e normalmente pensamentos divergentes entre si... e como isso nos confunde. Claro.. confunde quem convive também!

Mas tudo bem, tudo está bem! É só mais um dia. Amanhã será melhor. Lembrar que tudo está bem e... alimentar os bons pensamentos que seguem ajuda a atravessar e chegar em segurança "do outro lado da praia depois do mergulho".

Much love. x