Tumgik
saintbellelacroix · 2 years
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- Por quanto tempo ficou fora? - A pergunta saiu antes que Belle sequer pudesse pensar se seria prudente fazê-la. Não sabia os motivos do rapaz para ficar afastado da cidade, mas sua curiosidade, como se costume, falava mais alto. 
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‘ AS   COISAS   MUDARAM   DEMAIS   nessa   cidade.   comentou enquanto prestava atenção em cada detalhe. saiu de um regime fechado forçado para um voluntário, o tempo para absorver tudo ao seu redor só chegou agora.
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saintbellelacroix · 2 years
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1035donghyun​:
saintbellelacroix​:
Assim que ela o aceitou de volta, ele encostou a testa na dela. As mãos voltando para as curvas de seu corpo com pressão demasiada, trazendo segurança mais para si mesmo do que qualquer outra coisa. Donghyun precisava de Belle mais do que conseguia imaginar. “De verdade?” Seu olhar estava triste, carente. Quis perguntar ‘e se eu nunca estiver pronto? Minha presença já não é o suficiente?’, mas se conteve, recebendo o beijo dela como um bálsamo. O movimento que eles faziam era cura para pensamentos atribulados, mas era gasolina para seus instintos mais primitivos. Se perguntou se a vida deles seria assim, Donghyun fugindo e ela o aceitando de volta com aquele sabor irresistível na boca, o cheiro suave de tinta com perfume, de pele limpa e algum aromatizante no batom. Ele ja podia a reconhecer sem precisar da visão para o ajudar.  Ele conseguiu ouvir ela sorrir e o fez igualmente, movendo o rosto de um lado para o outro para voltar ao beijo depois de encontrar ar o suficiente e ímpeto para a erguer segurando firme em suas coxas. Anabelle podia se comunicar bem com suas pinturas e espírito artístico, ele iria agora falar tudo o que podia e não conseguia com o próprio corpo. 
Queria fazer como sempre, se afobar para se livrar dos tecidos, mas sentiu que deveria ir mais devagar, fazer como se estivesse escrevendo uma carta de amor em seu corpo. Fez com que ela se firmasse em sua cintura. Seu corpo conseguia sustentar os dois por mais algum tempo. Donghyun passou os braços dela ao redor de sua nuca e se livrou da jaqueta, a camisa que usava lhe ia só até pouco abaixo dos ombros e dava de ver seus músculos tensionados ao redor de sua cintura. Aquela era a segurança que ele podia passar, que seu corpo lhe pertencia e não deixaria cair ou escapar de si. Os dedos curiosos com o mapa que conhecia tão bem subiam por debaixo da blusa, mas sem revelar nada, como se mantivesse um segredo que só ele sabia qual. 
Afastou os lábios, queria sorrir e ver ela gravar seu sorriso com os olhos, como ele já havia capturado ela fazendo isso algumas vezes. Os cílios de Belle eram longos mas não tão cheios quanto seus olhos que pareciam ver em Donghyun a coisa mais bonita do mundo, ao menos no que dizia respeito à atração sexual, física. Muitas mulheres haviam o feito se sentir atraente, mas ela o fazia se sentir único e aquele sorriso que subia as bochechas era mágico. Mas Donghyun não sabia dizer essas coisas, então roubou um simples selinho estalado, fechando e abrindo os olhos ao se separar novamente. Ali ele ficou, decidindo onde ia primeiro e o que fez com certeza arrancaria risadas de Belle, ele assoprou na pele do pescoço dela, fazendo um som engraçado. Só ia parar quando ela não se aguentasse em uma crise de riso. Estava escrevendo mais um pouco do que imaginava para os dois, valia a pena se desmanchar em prazer apertado dentro dela, mas era igualmente desorientador, a ver feliz em sua companhia. 
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Ainda bem que Belle havia encontrado Donghyun, alguém que apreciava e buscava o contato físico. Ela mesma, com seu jeito reservado, nunca foi muito de iniciar esse tipo de interação. Porém, com o outro, aquilo vinha fácil, de forma natural. Sentia-se imensamente confortável sempre que seu corpo estava grudado ao dele, como se ambos fossem peças complementares de um quebra-cabeça. Amava que Donghyun, apesar de não ser tão expressivo nas palavras, era expressivo nos toques. Ninguém nunca havia demonstrado tanto interesse em conhecer cada detalhe de Belle, de analisar cada reação, explorar cada centímetro de pele. A dedicação e devoção que recebia do amado a fazia se sentir especial, única, como uma obra de arte. Ela, que nunca achou que houvesse tanto valor em si mesma, sentia-se valorizadas nas mãos de Donghyun. E por isso, entregava-se a ele de corpo e alma. 
Enlaçou as pernas em volta da cintura dele e sorriu ao sentir as mãos fortes agarrando suas coxas. Havia algo de diferente naquele contato e ela pode perceber instantaneamente. Geralmente, quando estavam juntos, havia um senso de urgência e desespero para que seus corpos estivessem grudados o quando antes. Daquela vez, ainda existia a urgência e a paixão, mas Donghyun parecia mais paciente, cuidadoso, como fosse dedicar todo o tempo aos dois. Belle não podia negar o quanto aquilo a agradava. Todas as outras vezes haviam sido maravilhosamente incríveis, mas que prazer era poder tocá-lo sentindo tanta paz, calma e nenhum medo. Conforme os dedos dele passeavam sob sua pele nua por baixo da blusa, todos os poros arrepiavam-se em resposta. Era como se seu corpo reconhece o toque de Donghyun e o convidasse para entrar. 
Acharia ruim que os lábios tivessem sido separados se não fosse pelo belo sorriso que encontrou ao abrir os olhos. Imitou-o, pois vê-lo sorrir para ela a fazia imensamente feliz. Anabelle desejava e ansiava ver aquele sorriso todos os dias, e ser o motivo de grande parte deles. Estava disposta a ir contra o mundo para proteger aquele sorriso. Continuou segurando-se na nuca dele com um dos braços, enquanto a outra mão acariciava a face alheia. Era um momento de adoração, que foi felizmente interrompido por uma sequência de selinhos, os quais recebeu com imenso prazer. Só não esperava o que viria a seguir. O sopro de Donghyun em seu pescoço, além de produzir um barulho engraçado, também causava uma sensação de cócegas. Belle pendeu a cabeça pra trás, dando risadas altas enquanto tentava desvencilhar-se do toque que causava as cócegas. As tentativas eram em vão, já que os braços musculosos de Donghyun não a deixariam ir para lugar algum. E ainda bem, pois ela desejava ficar ali para sempre. - Isso faz cócegas, Dong! - Disse em meios às risadas. - Vai me matar assim! - Sua barriga já doía de tanto dar risada, e não conseguia se recordar da última vez que rira com tanta intensidade e verdade. 
- Você sabe que vai ter volta, não é? - O encarou com um olhar desafiador antes de tirar as pernas em volta da cintura alheia e pousar no chão. Agachou-se para passar de baixo dos braços fortes que a envolviam só para então dar a volta e pular nas costas dele. Da mesma forma que Donghyun havia feito, Belle deu um grande sopro no pescoço dele, imitando o som que ele tinha acabado de reproduzir nela. Soltou uma gargalhada ao ouvir, pois realmente achava o barulho engraçado. - Quem está rindo agora? - Sussurrou como provocação no ouvido dele, e estava pronta para fazer o barulho de novo quando pensou em algo que provocaria Donghyun muito mais. Mordeu levemente o lóbulo do ouvido dele, para então depositar um beijo molhado logo abaixo, no pescoço. A boca tirava proveito de toda aquela lateral exposta, chegando perto da clavícula e do ombro. O desejo cresceu dentro de si com rapidez. - Tire a camisa, Dong. - Murmurou, exigente, precisando ter contato com o restante do corpo masculino.
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saintbellelacroix · 2 years
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1035donghyun​:
saintbellelacroix​:
Belle sabia exatamente como ele gostava e aquela facilidade como ela expunha seu corpo, não era desperdiçada. Ali, com os lábios conectados, ele conversava melhor do que com qualquer palavra. Era natural e simples a reação da pele, os suspiros e as puxadas de ar quando mudavam a direção dos rostos. Como sempre, ele mantinha uma mão na nuca dela e os dedos firmes puxando a raiz dos cabelos, já a outra erguia a blusa e o polegar brincava com o aro de sustentação do sutiã, buscando sentir a pele macia por debaixo dele. Sempre sexual e provocativo, mas ao mesmo tempo sem forçar suas pretensões. 
Donghyun não obtinha clareza para categorizar seus pensamentos enquanto estava em contato com ela. Quando a beijava, queria continuar até estarem sem roupa e quando estava longe, desejava a estar beijando. Seu coração não tinha profundas camadas como as de uma cebola, era uma ferida exposta latente e quase sem nervos. Ele os havia cortado quando decidira jamais se importar de realizar sonhos. Não foi uma criança que ouviu elogios dos pais, muito menos esperanças de que seria alguém importante. Quanto mais dinheiro ele conseguia roubar dos hóspedes melhor e no melhor dos casos, conseguia comer algo que gostava muito. 
O início da fase adulta foi marcada por festas, bebidas, golpes e cadeia. Seus desejos de gastar e se impregnar em euforias momentâneas logo murcharam atrás das grades. Quando conseguiu explodir ao sair, seduzindo com palavras, promessas e chuvas de notas, teve tudo tirado de si. Mas aquilo lhe fazia se questionar, alguma coisa realmente fora sua em algum momento? Não. Então, protegido por uma pessoa tão algemada nas escolhas do passado, ele aceitou o seu destino. Escapou da morte, aquele velho desgraçado tirou sua filha de si, a esposa e quase sua vida, mas ele foi mais esperto, conseguiu fugir. 
E agora estava ali, emaranhado nos cabelos dela como uma presa em uma teia de aranha, não havia escapatória. Ela sabia demais e havia continuado com ele. Sabe-se lá qual fetiche estranho, mas céus, ele queria que ela nunca acordasse um dia se arrependendo de ter ficado. Nunca havia calma em seus pensamentos, mas a agitação mental que era estar com ela era diferente de viver fugindo, enganando, escondido, olhando por cima do ombro com medo da polícia. Quando estava com ela, seu foco era dar prazer, era ficar enroscado em seu corpo, ouvir ela falar de arte e mesmo sem entender, ele saber que era algo bom. Era comer hambúrguer com fritas pelados assistindo algum filme idiota. 
Era…
‘Donghyun, eu te amo…’, um zumbido forte se fez presente em sua cabeça e ele se afastou minimamente, a mão por debaixo da blusa dela pendendo fracamente ao lado de seu corpo. “O quê?” Tremeu um sorriso, sem saber como reagir. Ele estava desconfigurado, catatônico, perplexo. Era a primeira vez que ouvia aquilo. Não era como ‘Eu amo o que você está fazendo’, era amar ele? O Stephen? Impossível. A garganta secou e ele procurava nos olhos dela, na expressão, algum sinal de que aquilo era uma brincadeira, daí ele podia dizer que amava também e os dois estariam sem roupa. 
Aquilo era pior que estar nu, o que fazer? O que dizer? Dizer que amava era o correto, ele sentia tudo aquilo. Sim, era verdade. Mas não era fácil amar, teria que fazer mais do que dizer seus defeitos, teria que vencer eles e proteger. Até onde Donghyun poderia proteger Belle? Em algum momento viriam atrás dele e ele seria preso de novo… ou pior… Não quis nem pensar nisso. Chacoalhou a cabeça e deu um passo para trás, organizando os pensamentos, mas não havia em que ele pudesse se segurar ou para quem pedir ajuda. 
“Eu…” 
A voz morreu enquanto ele percebia que ela ficaria triste pela demora do que precisava dizer. 
“Belle, eu…”
Soaria sincero? Forçado? Ali de novo ele estava decepcionando ela e ele se lembrava de como era ver lágrimas se formando. 
“Eu…”
Solta essa porra dessas palavras, mantenha-se equilibrado, diga que o sente, Donghyun!
“Eu não vou fugir.”
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Conhecia Donghyun o suficiente para saber interpretar seus sinais. Sabia que, não importava quanto tempo eles estivessem se relacionando, ele não reagiria bem àquelas três palavrinhas. Ninguém que passou por tudo que ele havia passado devia ter escutado aquilo com frequência. Céus, Belle não tinha chegado nem perto de todos aqueles traumas e podia contar nos dedos de uma mão os “eu te amo” sinceros que já ouvira. Por isso, quando Donghyun se afastou e gaguejou em sua resposta, ela não se desesperou. Não ficou magoada, nem triste. Sentiu falta do toque dele em sua pele, mas não passou disso. Óbvio que ouvir as palavras de volta encheriam o seu coração de felicidade, mas se eles eram tão diferentes em tantos aspectos, seriam diferentes naquilo também. Tinha fé que ele viria a dizer eventualmente, quando estivesse pronto. Até lá, ela teria que trabalhar a sua paciência, coisa que ao lado dele conseguia fazer.
A decisão de Donghyun de ficar já dizia o bastante para Anabelle. Acreditando que ele realmente não fugiria, se aproximou de novo, com cautela, como quem se aproximava de um animal assustado. Pegou a mão dele e a colocou de novo em sua cintura, por debaixo da blusa, exatamente onde estava antes. Levou a mão ao rosto dele, fazendo com que ele levantasse levemente o queixo para encontrar seu olhar. Mostrou um sorriso leve, sem dentes, mas reconfortante. - Está tudo bem. - Passou os dedos levemente sob o franzido das sobrancelhas dele, em uma tentativa de tirar o seu semblante assustado e confuso. - Eu também não vou fugir. Vou estar aqui quando você estiver pronto. - Sua voz saia como um sussurro mas suas palavras eram firmes e leais. Não iria para lugar algum, independente do que acontecesse.
De certa forma, Belle sentia-se mais leve após aquela confissão. Segurar aquilo dentro de si parecia segurar um segredo de si mesma, e ela precisava ser sincera com o que sentia, independente das consequências. Agora, aliviada, queria que continuassem de onde pararam. Por isso, com a mão que estava no rosto de Donghyun, puxou-o novamente para si, acabando com a distância entre eles. Aquele beijo agora tinha uma sensação diferente, como se as três palavras pronunciadas segundos atrás tivessem deixado um gosto adocicado e delicioso na boca. Ela sorriu entre o beijo, feliz de sentir que talvez aquele fosse o gosto do amor.
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saintbellelacroix · 2 years
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1035donghyun​:
saintbellelacroix​:
“Quando foi que eu descumpri uma ordem sua?” Donghyun respondeu em um claro tom provocativo e sensual. 
Ele estava ali depois de uns dois dias sumido, a explicação que ele dera fora vaga––se referindo a um favor que precisava fazer para um amigo de longa data. Belle poderia desconfiar, agora que sabia sobre seu passado, mas o homem afastava estes pensamentos. 
A moto dele ainda estava quente no estacionamento, feliz por finalmente ter saído da garagem. Quando ele fazia aqueles “favores”, deixava a moto em casa. Não queria que ela também se impregnasse com o cheiro de peixe, camarão e coisas piores que suas paranóias faziam ele pensar que estava impregnado em sua pele. 
A pele de Donghyun em alguns pontos estava levemente rosada, como se tivessem sido esfregadas com muito força ou retiradas de uma água quente demais para se considerar confortável. Isso era reflexo do tempo que ele passava se limpando, como se pudesse arrancar aquela sujeira de crime.
“Alright.” Abriu devagar os olhos e inalou profundamente o cheiro da tinta como se estivesse em um grande campo florido. Suas narinas se expandiram antes de seus olhos capturarem a mistura de cores. Não entendia nada, sua mente se esforçava, mas análises complicadas sobre mensagens que pinturas poderiam transmitir estavam muito além de sua expertise. Vestindo a jaqueta vermelha de sempre, com o cabelo finalmente cortado e a camisa preta pareciam combinar com as cores terrosas. Uma viagem com os pés bem fixos no chão o agradava, qualquer cheiro que não fosse de camarão, frutos do mar, qualquer coisa… 
“Eu também não entendo,” brincou, “mas sei que é bonito.”
Pôs as mãos nos bolsos da jaqueta e a seguiu, silencioso pois tentava entender o que ela dizia. Dizer algo além de “bonito”, apesar de que aquela forma de se expressar não fosse a sua. Anabelle falava bonito, sabia o que estava fazendo e merecia reconhecimento. 
Seu olhar brincava junto com seu sorriso enquanto acenava positivamente, mesmo sem ouvir nada de verdade, estava perdido nos lábios que se moviam, na mão que apontava e na mulher que  mais do que alguns segundos inebriados por álcool, o fazia esquecer do lodo em que estava afundado. 
Despertou do hiperfoco quando ouviu ‘Somos nós’ e olhou para o quadro. Tudo combinava, mas ele não conseguia ver nenhuma forma. 
Suas sobrancelhas estavam franzidas, teve que se aproximar para reconhecer uma mão, braço e boca. 
“Uau,” murmurou, passando a olhar sua própria mão, como se buscasse alguma semelhança com a da pintura, “você está querendo dizer que a gente”, indicou o espaço entre eles, “te inspirou a criar tudo isso daqui?” Seu gesto amplo incluía todos os quadros. 
Algo bom estava saindo de sua presença na vida de alguém e aquilo era mais do que ele jamais poderia ter esperado. Uma bigorna desceu em seu estômago quando se lembrou da filha que nunca conheceria e que nem sabia se estava viva. A primeira coisa que pensou ter feito de bom lhe foi arrancada e agora ali estava uma segunda chance de ser alguém na vida do alguém dele. 
O peso se foi e o que o substituiu foi uma vontade incontrolável de tocar Belle. 
“Eu não entendi metade do que você falou,” a expressão lhe fugiu da mente quando sentiu o perfume dela. Ele lhe dedilhou a nuca imitando a pintura mesmo sem intenção, na verdade, ele parecia estar inalando ela para dentro de si, como se estivesse lutando por ar, “mas eu sei o que é sentir tudo mudar e pela primeira vez não é algo que eu quero fugir. I know I’m fucked, mas ao menos é por você. Obrigado por isso.”
Seus lábios soltaram um ‘Tsc’, pois sabia que não aguentaria mais manter a linha intelectual e precisava partir para o tato, por isso a beijou com urgência. Em uma cópia mais humana, mais intensa do que a pintura representava.
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Anabelle riu da confusão de Donghyun diante suas pinturas. Era incrível como a linguagem de afeto dos dois era diferente. Belle era artística, sentimental, profunda. Poderia ficar falando por horas de como ela imaginava a relação deles retratada em formas, traços e cores e provavelmente se perderia nas tintas tentando expressar tudo o que sentia. Felizmente, Donghyun era mais pé no chão e o contrapeso essencial para resgatá-la dos próprios devaneios. A linguagem dele era mais física, urgente e prática. Juntos, eles se equilibravam. Eram o balanço perfeito.
A prova disso veio quando seus lábios se tocaram. Todo o afeto, toda a paixão, estavam ali naquele contato. Assim como retratado em sua pintura, Belle sentiu-se derretendo em seus braços, enquanto os dois mesclavam-se em um só. O toque da mão de Donghyun em sua nuca a causava arrepios no corpo inteiro, e ela tinha certeza que aquela era sua sensação preferida. Deu espaço para suas línguas se encontrarem e enlaçou os braços ao redor do pescoço dele, liberando o espaço da lateral de seu corpo para ser explorado como ele bem quisesse.
Enquanto perdia-se na sensação do beijo, pensava no quanto era grata por ter Donghyun consigo, por ter caído em cima dele quando tentou descer daquele maldito muro. Pensou em tudo o que havia confiado a ele, e no que ele havia confiado a ela. O fato de ser pai, de ter outro nome, já ter sido preso, quase espancado até a morte, de estar ali escondendo-se e possivelmente envolvido em algo ilegal. Aqueles eram sinais claros que fariam qualquer pessoa sã querem fugir, mas eles faziam Belle querer ficar. Ela que sempre fora metida à aventuras, sentia que não podia viver um amor menos intenso que aquele. Todos aqueles pensamentos já haviam a ocorrido dias atrás, enquanto conversava com Agatha e finalmente percebeu seus verdadeiros sentimentos por Donghyun. Não estava simplesmente tomada por uma paixão repentina e irracional. Tivera tempo o bastante para raciocinar aquilo tudo e ter certeza de que o amava. Agora que se beijavam, rodeada por pinturas que representavam os sentimentos mais puros de Belle em forma de tinta e tela, ela sentia que poderia explodir se não proferisse as palavras que a muito estavam entaladas em sua garganta.
- Donghyun, eu te amo. - Sem reticências, pois não haviam dúvidas no que dizia. Havia medo de que o sentimento não fosse recíproco, mas ela não dizia aquilo esperando uma resposta positiva em troca. Dizia pois era a sua verdade. - Eu precisava dizer e.. Tudo bem se você não sentir o mesmo. Só não fuja, ok? Fique comigo. - Sabia muito bem que os dois não eram os melhores em falar sobre sentimentos, então realmente temeu por alguns segundos que ele não lidasse bem com sua confissão. Continuava com o rosto a centímetros do dele, somente o suficiente para ver seus olhos.
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saintbellelacroix · 2 years
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FMK (Donghyun, Mayani, Maya)
- Céus, que tipo de pergunta é essa? Não tem como eu responder isso, já que eu definitivamente não mataria nenhum dos três. - Como poderia, se cada uma daquelas pessoas representava um elo importante na vida de Belle? Sabia que a parte do matar não era para ser levada ao pé da letra, mas escolher um deles para aquela categoria seria quase como descartar sua importância. - Ok, que tal isso? Eu mataria o Donghyun de amor, marry a Mayani e fuck a Maya. Satisfeitos?
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saintbellelacroix · 2 years
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“Not gonna lie, my clothes look good on you.” ( mayani )
- Você acha? - Ficou receosa de que talvez as roupas de Mayani ficassem justas demais nela, mas ouvir a afirmação dela a fez ficar mais confortável. Dormir na casa de Nani não estavam em seus planos oficiais, mas como acabou acontecendo e suas roupas do dia anterior estavam sujas de tinta, Belle não tinha outra alternativa a não ser pegar algumas peças emprestadas. O estilo de Mayani definitivamente era diferente do seu, mas ela não se incomodou. Ficou feliz de vesti-las, pois o tecido era macio e tinham o cheiro da amiga, o que tornava a experiência ainda mais reconfortante. - Obrigada por me emprestar. Não vou mentir também, talvez eu fique com o moletom para mim. - Riu, pois era a peça mais confortável de todas e tinha o aroma doce de Mayani.
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saintbellelacroix · 2 years
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ask meme links
anabelle lacroix
noah roux
circe bright
astrid blanchard
desiree downs
winter campbell
ryder suri
laurine frey
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saintbellelacroix · 2 years
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hadidwho​:
FLASHBACK || antes do plot drop
saintbellelacroix​:
Quase franziu o cenho, confusa, ao ouvir a outra dizer que não dava sinais e ia atrás quando tinha interesse. Isso significava, então, que se existisse desejo por Mayani, ela já teria dito alguma coisa? Pensou, por um momento, que estava interpretando tudo errado desde o início e fez papel de boba ao se abrir tanto, mas logo que ouviu a pergunta seguinte, abriu um sorrisinho no canto dos lábios.  —— Claro! ——  Respondeu, solítica, ainda um pouco insegura se havia entendido certo o propósito da outra. Aqueles olhares não poderiam significar outra coisa, ela não estava tão cega assim. Levantou-se prontamente e esperou que a outra viesse atrás, indo em direção ao banheiro. 
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Belle nunca havia feito aquilo antes. Apesar de seu espírito sempre ditar que ela tomasse iniciativa diante das coisas que queria, nunca tivera que aplicar aquele traço em relações amorosas, muito menos com mulheres. A única mulher que já tinha beijado era Maya, e naquela ocasião, fora a outra quem tomou as rédeas da situação. Portanto, era justificável seu coração estar batendo tão rápido e as palmas de suas mãos estarem suando a caminho do banheiro. Mas ela queria isso, e sabia que Mayani queria também. Não havia motivos para voltar atrás agora. Deixou que Nani entrasse no banheiro primeiro, que, para a sorte das duas, era privativo. Quando passou pela porta, a fechou e trancou. Respirou fundo, reunindo toda a coragem possível, e sem se permitir nem um segundo para hesitar, virou-se na direção de Mayani, pegando o rosto dela com as mãos e selando seus lábios juntos. Não sabia se era em razão do nervosismo ou da adrenalina, mas a sensação de fazer aquilo era incrível. Manteve as bocas grudadas por poucos segundos, e afastou-se apenas alguns centímetros para avaliar a reação da outra, rezando para que tivesse entendido certo toda a conversa que tiveram antes. - Desculpe se entendi errado mas.. Eu precisava fazer isso. - A voz estava rouca de desejo, e Belle mantinha as mãos nas bochechas de Mayani enquanto avaliava seus olhos fundos e castanhos.
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saintbellelacroix · 2 years
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closed starter with @1035donghyun​
- Sem espiar, ok? - As mãos de Anabelle cobriam os olhos de Donghyun enquanto ela o guiava sala a dentro. Quando os cômodos de sua casa ficaram pequenos demais para acomodar as várias pinturas novas que estava criando, Belle pediu permissão para usar uma das salas do museu para guardar alguns trabalhos. Há semanas, estava trabalhando em uma nova coleção e agora finalmente sentia-se pronta para mostrar para alguém. E é óbvio que a primeira opinião que ela queria era a de Donghyun. Estava extremamente nervosa e ansiosa para revelar o trabalho e ver a reação do amado.
- Pronto, pode abrir. - Tirou as mãos dos olhos dele, permitindo que ele enxergasse o pequeno cômodo onde estavam. Apoiado em cavaletes, no chão e na parede, estavam distribuídos dez quadros de diferentes tamanhos, mas todos grandes o bastante. Em uma pequena mesa no canto da sala, estava uma bagunça de tintas, pincéis, rascunhos e papeis amassados. Anabelle posicionou-se entre eles, analisando o próprio trabalho. - É extremamente diferente de tudo o que já fiz... Sempre costumei usar muitas cores, linhas retas, formas, retratar ambientes e cenas internas. Porque era assim que eu via o mundo quando estava do lado de dentro, sabe? Dentro do meu mundinho. Era limitado, mas colorido, só meu. - 
Enquanto falava, olhava fixamente para cada uma das suas pinturas. Elas eram realmente diferentes de tudo o que já havia trabalhado. As cores eram mais escuras, neutras, terrosas. As linhas dificilmente eram retas pois elas pareciam se derreterem na tela. Anabelle sempre considerou-se uma artista abstrata, pois suas artes sempre eram repletas de informações. Porém, aquelas tinham um quê diferente. Todos os quadros retravam pessoas, algo que Belle sempre procurou manter distância quando pintava.
- Mas quando eu vim pra cá, tudo mudou. Fui forçada pra fora do meu mundinho e aqui tudo é mais distorcido, menos vibrante. Acho que é porque ainda não entendo o que estou vendo. - Refletiu consigo mesma, externando pensamentos e inspirações que estavam somente dentro de si até aquele momento. Ela confiava em Donghyun o bastante para sentir-se totalmente confortável confessando tudo aquilo. - E apesar disso parecer ruim, eu não sinto que é.. Porque agora eu vejo as pessoas, e não sinto mais medo delas. - 
Dito isso, ela encaminhou-se para a última tela da linha. Aquela era a mais fluida de todas, e necessitava de alguns segundos de contemplação para entender do que se tratava. De primeira vista, parecia que tinta marrom havia sido derramada pela tela. Aquela era a preferida de Belle, por isso sorriu ao vê-la. - Essa foi a primeira que fiz, foi a que me inspirou e deu início a tudo. - Ela então virou-se para Donghyun, mordendo o lábio inferior em nervosismo pela reação dele. - Somos nós. É como eu nos enxergo.
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saintbellelacroix · 2 years
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1035donghyun​:
berndegavre​:
Bernard não estava a prever que o gesto inicial do outro fosse logo ir de encontro ao seu rosto, não que fosse totalmente uma surpresa, mas ainda assim, não acho que as suas provocações fossem de tal forma impactantes para ele. - Da sua mulher? Ah ela agora é sua propriedade? Está sensível, não? - perguntou colocando a mão no local onde havia sentido o impacto do soco, junto ao maxilar, onde na curva do lábio sentiu um ligeiro corte, se prontificando a aproximar do seu agressor, não ligando ao pedido de Belle, que agora estava entre os dois. 
Eu faço o que eu quiser Donghyun. - falou quase que cuspindo o nome alheio que ouvira ser proferido pela ex - Pode vir com mais, já que ser civilizado não parece algo do seu conhecimento. Aliás, não precisa de provar a sua masculinidade na frente dela ao ser violento, ou não conhece outras formas de o fazer? - perguntou ainda que não quisesse saber uma resposta, fazia parte da contínua provocação. Não pretendia retribuir o gesto do outro, mas sim fazer as pessoas ao seu redor perceberem que ele não tinha estado mal naquela situação e sim o cara da moto que havia ido buscar uma mulher à festa, era quase que como uma encenação por parte de Bernard, que não se importava nem um pouco que a imagem alheia ficasse manchada pelo momento. 
A Belle tem razão, é melhor irem embora, já está a chamar demasiado a atenção para alguém tão insignificante como você @1035donghyun​. - o seu olhar estava fixo no do rosto, se tinha acabado de fazer um inimigo na cidade? Muito provavelmente. Se estava preocupado com isso? De todo. A única coisa que o faria ficar a pensar mais tarde era no facto de ver Anabelle com outra pessoa, que julgou não ser algo que pudesse vir a assistir, ou pelo menos, não tão cedo. 
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— Vai bancar o nobre agora? Quando traiu ela com a amiga e fodeu com a grana dela com certeza eu sei que tu pensava nela como propriedade. Faz um favor, devolve o soco mas não abre a boca não, só tá saindo merda e fede, seu filho da p— foi interrompido com Belle o tocando e seu olhar para ela foi o mais calmo possível, suave também foi seu toque no pulso dela, a afastando do meio dos dois. Ela não merecia ver aquilo, mas com certeza não merecia se machucar se ele viesse em sua direção e ela fosse atingida por acidente. 
Gargalhou, avançando mais um pouco e ficando a centímetros dele, oferecendo a cara para caso ele tivesse coragem de usar o corpo ao invés das palavras. — Não, não conheço. E aí? Só sabe conversar com suas palavrinhas idiotas? Fala o meu idioma. — Fechou a camisa dele em seu punho, impedindo que ele fugisse. — Eu estou doido para você provar sua masculinidade, mas não tem coragem, né? 
Foi quando ele falou que tinha gente se aproximando que ele afrouxou o punho, os lábios unidos em uma linha fina de tensão, os olhos agitados. Não veio ali para chamar a atenção. Era um criminoso e não podia ir parar na delegacia por qualquer que fosse o motivo. — Reza para não me encontrar de novo. — Falou baixinho e levantou as sobrancelhas com um sorriso largo. Donghyun era um pouco ameaçador quando queria e mais ainda quando estava tomado pelo ódio. Não se virou e foi andando de costas até alcançar Belle.
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Os dois eram tão diferentes quanto vinho e água. Belle sabia que @berndegavre​ podia não estar gostando do confronto, mas tinha certeza que ele não se incomodava nem um pouco com a plateia. Já Donghyun, ela sabia o quanto ele tinha a perder se se metesse em confusão. Ela não queria ser a causadora de tudo aquilo, e por mais que as palavras de Donghyun em sua defesa enchessem seu coração de amor, também não desejava ver Bernard machucado. Esperar e torcer para que aquela situação não escalasse era tudo o que podia fazer agora que havia sido tirada do caminho entre os dois. Não que ela tivesse a força física para impedir qualquer um dos homens de se enfrentarem, mas ela estaria disposta a tentar se fosse preciso. Foi o que Anabelle estava criando coragem para fazer ao ver Donghyun fechando o punho, se preparando para outro soco. Felizmente, a atenção do público pareceu o fazer mudar de ideia. Ela suspirou aliviada e não perdeu tempo ao puxá-lo pela parte de trás da jaqueta de couro, insistindo para que ele o acompanhasse e os dois fossem embora dali logo. Subiu rapidamente no banco traseiro da moto, e antes de colocar o capacete, olhou para Bernard. - Bernard, só.. Fique longe, ok? Vai ser o melhor para todos. - Já havia pedido aquilo incontáveis vezes desde que o ex aparecera na cidade, e sabia que nenhum daqueles pedidos haviam surtido efeito. Se o conhecia bem, imaginava que aquele também seria em vão. Só a restava ter esperança de que outro confronto como aquele não acontecesse novamente. Anabelle então vestiu o capacete e segurou-se na cintura de Donghyun, esperando que ele desse a partida na moto e os levasse o mais longe dali possível.
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saintbellelacroix · 2 years
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Belle estava preparada para mais um dia de trabalho. Agora que havia conseguido encomendas suficientes de suas pinturas, fazia cada vez menos horas como zeladora no museu para ter tempo de se dedicar à sua verdadeira vocação. Colocava o casaco para sair de casa e comprar alguns materiais que faltavam para o quadro que estava trabalhando, e nada a podia preparar para o que a esperava quando abriu a porta. Havia uma mulher parada ali. Uma mulher que ela sabia que conhecia, pois no fundo de sua memória algo lhe dizia quem era aquela. A mulher tinha seus cabelos, seus olhos, o mesmo contorno do maxilar e a mesma expressão caída das sobrancelhas. De repente, como se uma bigorna tivesse despencado dentro de si, a realização bateu. Era sua mãe. Aquela que havia ido embora a tantos anos atrás, quando Anabelle ainda era uma criança. Aquela que nunca havia dado notícias, deixando para trás uma menina confusa e desconfiada. As chaves que estavam em sua mão imediatamente foram ao chão, e ela mesmo quase as seguiu ao sentir as pernas enfraquecerem e bambearem. Sabia que não devia ter tomado tanto café ou fumado tanto, pois agora estava delirando, era a única explicação. Mas conforme ela agachava para pegar as chaves caídas, pôde olhar com minuciosidade a mulher da cabeça aos pés, e ela era tão real quanto alguém desaparecido há 17 anos poderia ser. Belle não entendia o que estava acontecendo, portanto, lhe faltavam palavras para responder. - E-eu.. - A garganta estava seca, e ela precisou pigarrear para conseguir projetar a voz à mais que um leve sussurro. - M-mãe? - Aquela palavra não sabia da sua boca há anos. - O que.. O que faz aqui? Como me encontrou? Você está viva? - Por tudo o que sabia, com todos aqueles anos em que o pai sequer citava o nome da mãe, Calliope podia muito bem estar morta. Para Anabelle, tê-la ali era como ver alguém ressuscitando dos mortos.
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                a flor da pele, era assim que seus nervos se encontravam, calliope tinha muitas coisas em sua vida pelas quais ela não se orgulhava, e não ser presente na vida de sua filha @saintbellelacroix​, aquele era de longe o seu maior arrependimento. o pai de belle havia sido o pior pesadelo de callie, ela era tão nova, mas nada justificava ter deixado belle para trás com ele, nada. primeiro callie não a procurou por não ter onde cair morta, ou como lutar contra os advogados do outro, e depois quando seu novo marido se ofereceu para o fazer, e ajudá-la a retomar a guarda da outra, como poderia simplesmente reaparecer na vida da filha? sentia tanta vergonha e culpa que simplesmente não conseguia se forçar a fazer o que era certo. agora, tantos anos depois calliope estava pronta para lidar com as consequências de suas ações tantos anos atrás. callie havia contratado um detetive particular para encontrar sua filha, o que não podia imaginar era que ela estava ali, em sg. hesitante e ansiosa calliope encarava a porta de onde belle morava segundo o detetive, seu coração batia tão rápido que parecia que ia sair por sua boca, nunca havia se sentido daquela forma, ela pensou em dar meia volta e ir embora mas era tarde demais, a porta em sua frente se abriu. “oi, a gente precisa… na verdade, eu adoraria que você me desse a oportunidade de falar com você.” esperava que a filha ainda se lembrasse de sua aparência.
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saintbellelacroix · 2 years
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sophiexlavoie​:
saintbellelacroix​:
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Se sentou ao lado dela, não queria que aquela noite ambas fosse menos do que apenas duas mulheres aproveitandod uma festa como aquela, pelo menos pelos velhos tempos, os eventos de arte que gostavam tanto de ir juntas, não iria mentir que boa parte do motivo de ir hoje era encontrar Belle em seu verdadeiro habitat. - Obrigada - ela falou sincera, dando um gole na bebida antes de deixar a taça ali na frente da mesa - Com certeza vou, não é como se eu fosse fazer um lance no iate - riu com a ideia - Mas sabe que eu sempre apreciei arte, e tem algumas peças que estou disposta a dar alguns lances, quem sabe eu não arremato e deixo minha moradia atual que é apenas passageira com uma carinha de casa, pelo menos perto do que era em Paris, ia ser legal pra não me sentir tão deslocada.
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Belle se perguntava se um dia ela e Sophie voltariam a ser como antes. Seu coração queria, pois ali, perto dele, ele ardia de saudades da amiga. Queria contar a ela tudo sobre Saint-Gingolph, sobre como estava redescobrindo sua arte ali, como encontrara alguém que a fazia se sentir amada, como fora capaz de fazer amizades e confiar novamente. A mente, entretanto, a bloqueava de todas essas vontades. Então ela tomou mais um gole de seu champagne, colocando as palavras que queriam ser ditas para dentro juntamente com o líquido amargo. - Sabe Sophie, eu.. Poderia pintar algo para a sua casa. - Ofereceu, relutante. Não sabia se ela gostaria da ideia, mas podia ser o início de uma oferta de paz. - Talvez ajude a se sentir mais perto de Paris. - Assim que as palavras saíram de sua boca, ela redirecionou o olhar para a mesa enquanto mexia inquietamente nas unhas das mãos. Que ideia estúpida aquela.
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saintbellelacroix · 2 years
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1035donghyun​:
berndegavre​:
saintbellelacroix​:
Quando Bernard não viu mais razões para continuar naquele evento, e claramente após consumir álcool o suficiente, se encaminhou para a saída, vendo que Belle fazia o mesmo. Um sorriso logo surgiu no seu rosto quando teve a ideia de sugerir uma carona para a ex-namorada, mesmo que presumisse que inicialmente ela iria recusar. 
Todavia, quando estava prestes a chamar Anabelle, viu-a se aproximar de um homem, que havia chegado numa moto e que fez Bernard questionar se o outro era o atual de Belle e por isso é que a ex estava tão reticente em relação à sua presença ali, para não mencionar o óbvio, que era também as razões pelas quais haviam terminado. 
Se antes tinha um sorriso no rosto, agora ele se havia transformado em deboche, especialmente quando viu Belle se aproximar de si, fazendo-o olhar entre ela e o cara que a esperava. - Ia sugerir uma carona, para não ir sozinha a esta hora para casa…mas parece que você já tem uma carona à sua disposição. - apontou para o local onde Donghyun se encontrava. - Para quem supostamente passou mal depois de termos terminado, parece ter ultrapassado rápido. - ironizou a situação, numa tentativa de manipulação, desviando o olhar da ex para o suposto atual, ou algo parecido. - Infelizmente não parece ter progredido muito, ma Belle. - fez uma careta olhando para Dong. 
Ei! Estava demasiado ocupado para acompanhar a sua namorada ao evento? Pelo menos não tem que se preocupar, eu me assegurei pessoalmente que ela estava bem acompanhada e felizmente ainda dança bem, exatamente como me lembro. - as provocações eram agora direcionadas a @1035donghyun​, afinal, porque não haveria de provocar um pouco e talvez mexer com o novo interesse de belle?
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Donghyun sorriu e desceu da moto calmamente, toda sua linguagem corporal significava que ele apenas iria se pôr ao lado de Belle e conversar com o ex, justo aquele ex. O ciúmes lhe corroeu quando ouviu que eles dois dançaram juntos, mas poderia ser mentira e se fosse verdade, ele não tinha nada que exigir de Belle, afinal, eles não namoravam e talvez nunca iriam. Donghyun era quebrado demais para assumir essas palavras, mesmo que todas suas escolhas agora se baseassem no que a faria mais feliz. 
Firmou a mão no ombro de Anabelle e fingindo ir dar um beijinho na bochecha dela, se limitou a murmurar um “me desculpe” e o sorriso que estava em seu rosto se transformou em puro ódio quando ele deu um único e forte soco na cara de Bernard, o suficiente para o desequilibrar. Pouco ligava, naquele momento de raiva, o que Belle iria pensar. Ele era assim, havia sido criado com brigas, foi espancado até quase a morte mas sabia revidar, principalmente com a motivação correta e ela estava ali na sua frente, a figura do homem que ele só desejava ter umas duas horas de conversa com os punhos. 
— E eu vou me lembrar do meu punho na sua cara se falar mais uma vez da minha mulher. Aliás, se você tem memória tão boa… por que não entendeu quando ela disse para ficar longe dela? Hm? 
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Belle não conseguia entender a insistência de Bernard consigo. Para ela, era óbvio que não haviam chances de aceitar uma carona dele, o que logo a levou a pensar que aquele convite não passava de uma provocação. O modo como o ex olhava para Donghyun logo fez seu sangue ferver, pois era um olhar cheio de deboche e superioridade. Belle sabia muito bem que Donghyun era mil vezes o homem que Bernard jamais seria.
À menção da dança dos dois, o sangue de Belle gelou. Bernard falava como se aquele momento entre eles tivesse acontecido de comum acordo ao invés de ter sido resultado de uma coação. Sua mão formigava, pronta para encontrar-se com o rosto de Bernard mais uma vez, mas o toque de Donghyun logo a acalmou. Ela pensou ter ouvido um “me desculpe” dele, mas nem teve tempo de processar aquilo antes de ver o pulso do homem indo fortemente em direção ao outro.
A francesa prontamente arfou, levando as duas mãos sob a boca, em completo choque. Não esperava uma reação tão imediata e agressiva de Donghyun, e surpreendeu-se ao presenciar aquele lado dele que ainda não havia conhecido. Logo que viu que Bernard não estava desacordado - talvez só seriamente tonteado -, ela se colocou entre os dois, levando as mãos ao peito de Donghyun. - Donghyun, pare com isso! Ele não vale a pena, ok? Só vamos embora, agora! - Ela tentava empurrar o homem em direção a moto, mas os pés dele pareciam grudados ao chão. Atrás de si, podia ver Bernard movimentando-se e temeu pelo próximo movimento dele. - Bernard, fique onde está. Vá embora você também! - A cena entre os três já estava atraindo uma pequena multidão curiosa e desnecessária. 
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saintbellelacroix · 2 years
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A noite havia sido ótimo, mas era pelo final dela que Anabelle mais esperava. Além de estar absolutamente esgotada socialmente, ela sabia que Donghyun viria buscá-la, o que quase compensava pela falta que ele fizera durante o evento. Assim que o viu parado no estacionamento, sorriu largamente e andou ao seu encontro.
Só quando percebeu que Donghyun não olhava para ela, e sim para alguém atrás de si, Belle virou-se para entender de quem se tratava. Seu sorriso prontamente desapareceu ao avistar Bernard atrás de si e o coração apertou no peito em uma expectativa desagradável daquele encontro. Anabelle já havia contado tudo sobre o ex-namorado para Donghyun, então ele sabia quem era Bernard. Bernard, entretanto, não fazia ideia de quem era Donghyun, e ainda por cima, quem era Donghyun para Belle.
- Ele é o.. Bernard. Meu ex. - A voz saiu com certo esforço, pois só agora percebera que havia esquecido de mencionar a aparição de Bernard para Donghyun. - Pode deixar que me livro dele, ok? - E contrária à recomendação do outro de subir na moto, ela foi em direção ao ex, determinada à evitar o que quer que ele estivesse planejando.
- Bernard, já não deixei claro que é para ficar longe de mim? O que mais você quer? - Perguntou sem muita paciência, pois podia sentir o olhar atento de Donghyun sob os dois. 
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Então @berndegavre é o babaca, @saintbellelacroix? 
Donghyun não teve tempo e muito menos paciência de ir para uma festa, então teve que decepcionar Belle e não acompanhá-la. Sabia que a relação entre eles ainda estava indefinida, mas o homem estava simplesmente grato por ela ter continuado com ele. Aliás, era incrivelmente bom saber que não precisava guardar mais segredos com ela. Bom… boa parte deles ainda. 
Ele apareceu no estacionamento e desligou a moto, ficou ali de braços cruzados esperando. Ela sabia onde o encontrar e quando a viu chegando, sorriu. Era bom ver aquela mulher. O estranho é que um cara que ele nem tinha se tocado de que estava por perto, quando também a viu foi se aproximando, estranho. Eles se conheciam?
— Belle? Quem é aquele cara? Sobe na moto. — Disse a última frase apenas por precaução.
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saintbellelacroix · 2 years
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berndegavre​:
saintbellelacroix​:
Ah Belle… vai mesmo continuar a falar assim comigo? - questionou mantendo um sorriso de canto mesmo a ouvi-la falar num tom irônico. Sabia que o ressentimento dela para com as coisas que fizera deveria de ser grande, mas Bernard não desistiria de tentar fazer Belle perdoá-lo, ou quem sabe, cair novamente nos seus braços, pois ainda que tenha feito algo que para a ex seria um erro, não deixava de sentir atracão por Anabelle. - Engraçado comentar isso quando você mesma não parece acreditar nas razões pelas quais aqui estou, por isso, vou assumir que esse tipo de interesse é mútuo. - sussurrou a última parte, mantendo-se a fitar os olhos claros que um dia já o tinham hipnotizado e inspirado tanto. - Ah que bom… tenho a certeza que a Sophie deve estar mais descansada por finalmente ter a oportunidade de conversar com você, pena que comigo você já não tem tanto essa iniciativa. - Um pequeno riso irônico surgiu nos seus lábios. - Não pretendo me aproximar da Sophie, mas também não posso evitar se acabar por me cruzar com ela por aí.
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- Bernard, sinceramente, como espera que eu fale com você? Ou trate você?  Você me traiu. Traiu minha confiança. - Não conseguia entender a insistência do rapaz em agir como se nada tivesse acontecido. Se ao menos ele tentasse se explicar, expor alguma razão para ter a traído daquela forma, Anabelle o acharia mais decente do que agora. Ao ouvir a resposta dele sobre a razão de estar ali, entretanto, ela calou-se. Bernard tinha razão naquilo. Não podia cobrar dele seus motivos se ela própria não estava disposta a revelar os delas. Cerrou os dentes, com raiva. - A única iniciativa que terei diante de você é de me manter o mais longe possível. - Ela praticamente rosnou as palavras, com um desejo imenso de arrancar aquele sorriso irônico do rosto dele. Logo quando pensava que não aguentaria mais um minuto do toque dele, a música mudou do ritmo lento para um mais agitado, e Belle logo aproveitou a breve pausa para afastar-se do homem. - Pronto, teve sua dança. Espero que tenha aproveitado. E não posso dizer que foi um prazer. - Sorriu ironicamente, antes de virar-se para ir embora.
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saintbellelacroix · 2 years
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edinhonograu​:
saintbellelacroix​:
“está tudo bem, eu estava distraído” completou com um sorriso tímido ainda com vergonha por ter se assustado com tão pouco, mas o som estava em uma altura que ele não pôde perceber que alguém se aproximava. “não, não sou muito fã de multidões mesmo” ele concluiu olhando para a mulher que se sentara ao seu lado e assentindo conforme falava aquilo. “muito prazer belle, eu sou edward. a senhorita aceita uma bebida?”
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- Eu entendo isso. E sim, aceito uma bebida. Talvez ajude nessa questão da fobia social. - Deixou um riso sem graça escapar dos lábios, já que se sentia confortável o bastante ao ter aquele traço em comum com o rapaz. - Geralmente evito eventos desse tipo, mas achei importante aparecer por conta do meu trabalho. Sou pintora, então sabe, contatos são tudo... E qual a sua razão para estar aqui, Edward?
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saintbellelacroix · 2 years
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kaydzn​:
saintbellelacroix.
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a aproximação alheia era uma surpresa boa, assim como a taça que lhe oferecia. não demorou a pegá-la, assim como também não demorou a agradecê-la em um acenar de cabeça. “ pois você achou muito bem. belle, certo? “ repetiu o nome que havia escutado na recepção, na esperança de que estivesse certo — no fim, era um nome difícil de esquecer porque combinava com ela. “ eu me chamo kayden, é um prazer. “ então ofereceu a mão livre para cumprimentá-la e, aproveitando-se da ambientação formal, lhe selar o topo da mão. “ está se divertindo? “
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- Isso, Belle. É igualmente um prazer, Kayden. - Agradeceu com um sorriso gentil e estendeu a mão para cumprimentá-lo. Não era particularmente boa em conhecer novas pessoas e engajar em conversas amenas, mas Belle estava fazendo um certo esforço para aquela festa. Era importante fazer-se conhecida na cidade para que cada vez mais pessoas a reconhecessem por seu trabalho. - Estou, na verdade. A cidade toda parece estar aqui, há muita gente nova para conhecer. Você já teve a chance de fazer algum contato interessante esta noite?
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