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#Marginalização
vozperiferica · 8 months
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A MARGINALIZAÇÃO DA CULTURA PERIFÉRICA
Nos recantos das grandes cidades, onde o asfalto cede lugar ao concreto e a vida pulsa com intensidade, surge uma teia cultural rica e diversificada: a cultura periférica. No entanto, é triste constatar que essa expressão vibrante da criatividade e identidade muitas vezes é marginalizada, relegada às sombras pela cultura mainstream. Neste blog, vamos mergulhar na temática da marginalização da cultura periférica, entendendo suas causas, consequências e a importância de dar voz a essas manifestações artísticas e culturais.
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"Enquanto a lata chacoalhar E a ilusão for a sensação de ser mais poderoso (Vários vai memo se arrastar) E a Cracolândia 'tá lotada de curioso" - Cracolândia, MC Hariel, MC Ryan SP, Alok, MC Davi, Salvador da Rima
O que é Cultura Periférica?
A cultura periférica engloba uma gama de manifestações artísticas, musicais, literárias e visuais que emergem das áreas urbanas marginalizadas. Ela é uma resposta à complexidade da vida nessas regiões, e frequentemente reflete questões sociais, políticas e econômicas. Hip-hop, graffiti, literatura de cordel, danças urbanas e outras formas de expressão nascem e evoluem nesse contexto, trazendo consigo as vozes e experiências das comunidades periféricas.
Artistas como Racionais MC's, Tim Maia, Ludmilla e outros cantores periféricos desempenham um papel fundamental na valorização da cultura brasileira ao trazerem à tona histórias autênticas, promoverem a diversidade e o diálogo social, e empoderarem as comunidades periféricas através da música.
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"Se a escravidão acabar pra você Vai viver de quem? Vai viver de quê? O sistema manipula sem ninguém saber" - Periferia é Periferia, Racionais MC's
As Causas da Marginalização
A marginalização da cultura periférica decorre de diversos fatores, incluindo preconceitos sociais enraizados, falta de acesso a recursos, discriminação e o poder dominante exercido pela cultura predominante. A mídia e a indústria cultural muitas vezes favorecem narrativas que não refletem a diversidade das culturas periféricas, perpetuando estereótipos e ignorando a riqueza de suas expressões.
A marginalização da cultura periférica não é apenas uma questão artística, mas também social. Ela perpetua a exclusão, reforça a desigualdade e limita o acesso a oportunidades para os indivíduos dessas comunidades. Além disso, há um empobrecimento cultural global quando não se dá espaço para as vozes periféricas, pois perdemos a chance de enriquecer nosso entendimento coletivo da sociedade.
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"Que ela mora no meu peito E eu moro vizinho a ela E eu fico desse jeito Pensando nos beijos, nos carinhos dela" - Carolina Carol Bela, Martinho da vila
Dando Voz à Cultura Periférica
É crucial que reconheçamos e valorizemos a cultura periférica, não apenas como um reflexo autêntico da vida nas margens da sociedade, mas como uma contribuição valiosa para o panorama cultural mais amplo. Iniciativas como festivais de arte urbana, projetos comunitários e plataformas de mídia independentes têm o potencial de ampliar essas vozes e promover uma mudança de paradigma.
O Exaltasamba, Zeca Pagodinho, Thiaguinho, Pixote e Raça Negra são muito importantes e significativos na cultura brasileira de todas as idades, especialmente no contexto do samba e do pagode. Eles ajudaram a popularizar esses gêneros musicais, unindo diferentes gerações com suas músicas cativantes e letras marcantes. Sua influência se estendeu além da música, promovendo valores como a celebração da vida, a identidade cultural e a conexão entre as pessoas. Suas carreiras contribuíram para manter viva a tradição do samba e do pagode, influenciando artistas contemporâneos e futuros, e deixando um legado duradouro na história musical do Brasil.
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"Moro num país tropical, abençoado por Deus E bonito por natureza (mas que beleza) Em fevereiro (em fevereiro) Tem carnaval (tem carnaval)" País Tropical, Jorge Ben Jor
Conclusão
A marginalização da cultura periférica é uma realidade triste, mas não irremediável. Ao aprendermos sobre, apreciarmos e apoiarmos as manifestações culturais das áreas periféricas, podemos desafiar os estigmas e preconceitos arraigados. É hora de iluminar as riquezas da cultura periférica e reconhecer que, ao abraçá-la, enriquecemos nossa compreensão da humanidade como um todo.
Referências
centralperiférica.org labdicasjornalismo.com politize.com.br celacc.eca.usp.br jornal.usp.br
Imagens
Todas as imagens foram retiradas do site/aplicativo Pinterest
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bzmbshellarch · 4 months
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੭       ˙ ˖ ⠀  ╱       𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓𝐒 ,  𝑐𝑎𝑚𝑒𝑟𝑎 ,  𝐚𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧  !
                filled  with  𝑷𝑶𝑰𝑺𝑶𝑵                                   but  𝑏𝑙𝑒𝑠𝑠𝑒𝑑  with  𝐛𝐞𝐚𝐮𝐭𝐲 .
 * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 . * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 .   * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬 .  
𝚘𝚗𝚎     ,          ↬       𝚋𝚊𝚜𝚒𝚌𝚜   !
nome  completo     :       alyssa  sinclair    . idade     :    25  anos   . data  de  nascimento     :     doze  de  dezembro   .     local  de  nascimento     :     las vegas     . signo  do  zodíaco     :     sagitário    . identidade  de  gênero  e  pronomes     :     mulher  cisgênero ,   ela / dela   . orientação  sexual     :     bissexual     .     chalé     :    12  / dionísio     .       habilidades     :    vigor sobre-humano e agilidade sobre-humana    .   .      atividades     :    membro da equipe azul de queimada e membro da equipe azul de escalada    .      traços  da  personalidade     :   qualidades  ↬  autêntica ,  comunicativa  e  criativa  ;   defeitos  ↬  indiscreta ,  inconstante  e  autoritária    .    
está há 12 anos no acampamento , no nível iii .
𝚝𝚠𝚘     ,          ↬       𝚊𝚋𝚘𝚞𝚝  !
  𝒐𝒏𝒄𝒆  𝒖𝒑𝒐𝒏  𝒂  𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ :⠀       Entre as luzes hipnotizantes de Las Vegas, nasceram as gêmeas Alyssa e Sierra, fusão entre o divino e o terreno. A vida de Erin começou na Austrália, mas a busca pelo sonho americano a levou para os Estados Unidos, onde, infelizmente, as promessas de uma vida melhor pareciam cada vez mais distantes. Em busca de meios de subsistência, encontrou-se em uma inusitada ocupação como acompanhante de um apostador profissional em Las Vegas. Embora as circunstâncias que a levaram a esse caminho sejam difusas em sua memória, o dinheiro que ganhava oferecia uma sensação de estabilidade em meio à incerteza de sua vida. No entanto, a frequente presença de Erin nos cassinos despertou seu interesse pelo mundo dos jogos de azar e das festas. Ela se viu cada vez mais atraída pelo estilo de vida, e suas visitas aos cassinos se tornaram cada vez mais constantes. Em uma das noites de aposta e adrenalina, o destino de Erin se entrelaçou de maneira surpreendente com o de Dionísio, o deus das festas, vinho e êxtase. O encontro casual entre os dois, marcado por interesses em comum, rapidamente se transformou em um romance arrebatador e intenso. Foi nesse momento de paixão desenfreada que uma gravidez inesperada surgiu, trazendo consigo um presente divino em dose dupla, as gêmeas Alyssa e Sierra. No entanto, quando a notícia foi dada, uma sombra de preocupação se abateu sobre Dionísio. Apesar da intensidade do amor que compartilhavam, a responsabilidade divina e as ameaças potenciais à segurança das gêmeas tornaram a separação inevitável. Erin, mesmo desapontada, compreendeu a magnitude das palavras de Dionísio e aceitou a difícil decisão.
Erin, zelosa e atenta, guardou com extrema cautela o segredo de sua herança divina. Compreendendo que a revelação da verdadeira natureza de Alyssa e Sierra poderia atrair monstros e perigos inimagináveis, Erin optou por manter esse aspecto de suas filhas oculto, sacrificando sua própria paz para protegê-las. Mesmo com a falta de uma figura paterna, Alyssa teve uma boa infância, incrível se você for comparar com a das outras crianças da região. Criada por uma mãe solteira, Erin, cuja vida amorosa era tão efêmera quanto suas escolhas de coquetéis, não permitiu que essa peculiaridade afetasse a relação próxima que tinha com sua filha. Alyssa, por sua vez, enxergava além desses detalhes, reconhecendo o valor da educação e dos ensinamentos fundamentais que a mãe lhe proporcionava. No entanto, a vida escolar de Alyssa revelou-se um campo de desafios. Alvo de provocações incessantes e marginalização por parte de um grupo de líderes de torcida, ela enfrentou uma jornada acadêmica mais árdua do que muitos de seus colegas. O ápice desses tormentos ocorreu durante uma apresentação escolar, onde Alyssa, em um momento de intensas emoções, manifestou pela primeira vez seu poder divino de indução à insanidade. Incapaz de controlar as correntes de emoção que fluíam dentro dela, uma das líderes de torcida, inadvertidamente, caiu do topo da pirâmide e quebrou a perna. Alyssa, totalmente inconsciente de sua herança divina, interpretou o incidente como um simples erro de coreografia.
Apesar do acidente, Alyssa revelou desde cedo um espírito aventureiro. Seus dias eram dedicados a explorar os labirintos cintilantes dos cassinos de Las Vegas, enquanto sua mãe, Erin, desempenhava seu trabalho nas mesas de jogo. Fascinada pelas luzes brilhantes, os sons hipnotizantes e a agitação constante da cidade, ela desenvolveu um amor natural pela vida noturna. No entanto, as circunstâncias predeterminadas da vida de Alyssa logo a lembraram de que as estrelas que brilham mais intensamente muitas vezes queimam mais rápido. A vida de Alyssa deu uma reviravolta devastadora com a revelação do grave acidente de carro que deixou sua mãe em estado crítico e sua irmã com a perna amputada. O impacto foi avassalador, deixando Alyssa atordoada e desamparada diante do inesperado fardo que estava prestes a carregar. O diagnóstico médico era incerto, dado a limitada acessibilidade ao sistema de saúde do país, mas uma certeza se impôs: Erin enfrentaria um destino precoce. O acidente causara danos irreversíveis ao seu sistema nervoso, resultando em uma paralisia motora progressiva. Enquanto isso, Sierra lidava com a amputação de sua perna, embarcando em uma jornada de reabilitação desafiadora. Alyssa, com apenas treze anos de idade, viu-se encarregada não apenas do cuidado de sua mãe, mas também de sua irmã gêmea, precisando assumir o papel de guardiã e pilar de apoio em um momento de extrema adversidade.
À medida que os dias se arrastavam e a condição da mãe se deteriorava, uma noite sombria trouxe a verdade há muito tempo escondida. Antes de partir, Erin sussurrou às filhas os segredos que as envolviam, revelando a identidade de um pai divino e a herança que as duas carregavam. O impacto dessas palavras ecoou na mente da Sinclair como um trovão, preenchendo-a com uma mistura de choque, curiosidade e uma inquietante sensação de destino. Erin, em seus últimos suspiros, finalmente abriu as portas para o mundo misterioso e extraordinário que estava destinado a ser das gêmeas Sinclair. Após a morte de sua mãe, a vulnerabilidade de Alyssa e Sierra perante os monstros do mundo mitológico se tornou uma preocupação crescente. Sem a proteção de Erin e com sua herança divina agora conhecida, as duas se tornaram um alvo mais fácil para criaturas que desejavam capturá-las ou prejudicá-las. Foi nesse momento crítico que Dionísio, seu pai divino, percebeu que a segurança das filhas estava em risco. Em uma intervenção providencial, Dionísio enviou um sátiro para guiá-las até o Acampamento Meio-Sangue, um refúgio secreto para semideuses como elas. A princípio, a transição foi desafiadora, mas Alyssa mostrou-se aberta às mudanças, canalizando suas habilidades divinas e sua natureza curiosa para se destacar nas atividades do acampamento, principalmente as que visavam preparar semideuses para possíveis missões. Como se buscasse redenção por não ter conseguido salvar a vida da mãe, Alyssa empenhou-se intensamente em treinamentos de combate, estratégia e aprimoramento de seus poderes divinos.
𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎     ,          ↬       𝚙𝚘𝚠𝚎𝚛  !
𝒊𝒏𝒅𝒖𝒄̧𝒂̃𝒐  𝒅𝒆  𝒊𝒏𝒔𝒂𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆  :  Alyssa é dotada da habilidade de criar, controlar e manipular a insanidade das pessoas. Essa condição pode se manifestar de diversas formas, desde delírios extremos até a completa desconexão com o mundo ao seu redor. Algumas vítimas podem tornar-se paranoicas, constantemente atormentadas por pensamentos irracionais e medos incontroláveis. Outras podem adotar comportamentos catatônicos, imersas em um estado de imobilidade e apatia. Há também o risco de as vítimas se tornarem hostis, agindo de maneiras perigosas e descontroladas. Uma faceta única de sua habilidade é a capacidade de restaurar a sanidade das vítimas após o uso de seus poderes ou de outros fatores. Para se proteger contra influências mentais adversas, Alyssa possui a capacidade de criar um escudo mental, uma barreira psíquica que a resguarda contra ataques mentais externos. Entretanto, a imprevisibilidade das reações das vítimas e os riscos associados ao desencadeamento da loucura tornam sua habilidade notoriamente difícil de ser controlada. Alyssa precisa enfrentar a tentação de ser consumida pela própria loucura que manipula, tornando-se vulnerável a efeitos colaterais inesperados que podem afetar não apenas suas vítimas, mas também ela própria.
𝚏𝚘𝚞𝚛    ,          ↬       𝚠𝚎𝚊𝚙𝚘𝚗  !
Alyssa carrega consigo uma arma única, apelidada carinhosamente como "Espada da Insanidade". Sua lâmina, feita de um metal prateado e reluzente, exala uma aura mística. A empunhadura é uma obra-prima esculpida, exibindo um padrão intrincado de flores de lótus que se estendem ao longo dela. A lâmina da espada não é apenas uma ferramenta afiada, mas também uma fonte de poder peculiar. Quando entra em contato com um oponente, libera instantaneamente o delicado e cativante aroma da flor de lótus. No entanto, essa fragrância sutil não é apenas um perfume agradável. Em vez disso, desencadeia um efeito perturbador, mergulhando o oponente em uma insanidade temporária. A vítima, envolta no aroma hipnotizante, experimenta alucinações vívidas e uma confusão mental avassaladora. O impacto resultante é a perda temporária do foco e da capacidade de tomar decisões claras. A Espada da Insanidade não apenas corta fisicamente, mas também tece um véu de confusão psicológica ao seu redor, tornando-a uma arma formidável em combate.
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buenoslibrosblog · 8 months
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𝐒𝐢𝐠𝐧𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐭𝐞𝐬𝐭𝐨 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐨 | ★★★★★
Eu tenho como proposta o hábito de releituras dos materiais considerados importantes, possuindo algum nível de sensibilidade ao ponto de serem inesquecíveis, faço questão no tipo de sistematização das “demandas” literárias, onde prazerosamente são vivenciadas por este humilde leitor, com o “possível” ganho no amadurecimento reflexivo em cada reencontro literário.
Nesta oportunidade, posso dizer que é quase impossível deixar de citar algo significativo em nossos dias, onde por tantas vezes tentam nos usurpar uma visão de igualdade e fraternidade entre os homens de boa fé. Estamos imersos em infinitos casos de precariedade, subjugação aos esforços de uma corrente onde perseveram no coletivo, mantendo um esforço inigualável nos desprendimentos das “amarras” fomentadas através do capitalismo e seus aspectos multifacetados de invisibilidade social e preconceito racial.
Deixando perceptível através do trabalho intelectual do saudoso Florestan Fernandes, toda validação por igualdade, na busca ao fortalecimento de nossas raízes. Fazendo valer o ato de conscientização de nossos irmãos sobre os malefícios do massacre aos pobres e pretos pertencentes das classes trabalhadoras, na resistência contra os “açoites” aplicados pelo “grande capital”.
Na busca ao fortalecimento na causa proletária, teremos condições em neutralizarmos toda investida do elitismo burguês, no seu propósito infernal de marginalização e genocídio aos “menos favorecidos”, no qual são expostos aos medíocres projetos de políticas públicas, e sagram mediante aos descasos em áreas periféricas. Um livro escrito de forma genial, nos apresenta essa diversidade nas condições e organizações do movimento negro ao combate ao autoritarismo. O leitor estará ciente neste material elaborado de forma competente, em questões sobre emancipação coletiva, condição racial e força de trabalho.
@buenoslibrosblog
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sannyladyz · 3 months
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ADM, qual seria o motivo do Sergei se tornar um supremacista?
Um bom motivo para um personagem se tornar supremacista branco poderia ser um histórico de experiências traumáticas ou de marginalização, levando-o a buscar um sentido de identidade e pertencimento em grupos extremistas que oferecem uma falsa sensação de poder e superioridade.
ADM: o pai do Sergei era extremamente Supremacista, e botava ideias na cabeça do Sergei , e mãe dele nunca se meteu nesses assustos, por que ela não queria que o filho dela se misturasse com esse "tipo de gente". por isso o Sergei é assim, por causa do pai dele
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mcantuaria · 1 year
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Sobre redes sociais e o privilégio de ocupar espaços off-line
Ultimamente, as pessoas têm falado sobre a atual decadência lá da rede do passarinho azul. A causa todo mundo já sabe, não vou nem entrar nesse assunto. O que eu quero falar aqui é sobre como vez ou outra, sempre que se fala em redes sociais, há alguém para lançar frases prontas dizendo que as pessoas deveriam passar mais tempo no “mundo real”. É surpreendente (e aqui eu estou sendo irônica) como essas falas sempre vêm de pessoas com o privilégio de ocupar os espaços off-line.
Para muita gente, a Internet é o espaço de socialização principal, e isso pode acontecer por várias razões.
As pessoas simplesmente esquecem que “ocupar o mundo lá fora” é um direito muitas vezes negado a pessoas com deficiência. A falta de acessibilidade arquitetônica, as barreiras de comunicação, a marginalização social etc. são fatores de exclusão que influenciam bastante nas nossas relações interpessoais.
Quando eu interajo por texto com alguém on-line, a minha perda auditiva deixa de ser uma barreira de comunicação. Eu não estou dizendo aqui que o problema é a minha perda auditiva, o problema é a falta de uma educação pública e universal bilíngue em português e libras. Eu estou dizendo que a Internet e as interações on-line muitas vezes atenuam e até eliminam certos obstáculos que pessoas como eu encontram no mundo off-line.
Outra questão importante é a possibilidade de contato e interação entre pessoas de uma mesma minoria social que estão geograficamente distantes. E essa parte é especialmente relevante quando se fala de pessoas com deficiência e com doenças crônicas.
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highforstreet · 1 year
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BRASIL SIL SIL !!! 🇧🇷
No último final de semana houve o GP do Brasil, em São Paulo, e pelos corredores do paddock em Interlagos viu-se uma grande influência do polêmico "Brazilcore" além do Streetwear.
Brazilcore ou Brazil Aesthetic como também é conhecido é uma tendência que vem viralizado nas redes sociais, a qual tem como conceito utilizar as cores da bandeira brasileira, símbolos ou camisas de futebol em roupas e acessórios para representar a "essência brasileira" por isso o nome "Brazilcore".
Entretanto, existe controvérsias quanto a utilização do Brazilcore. Uma das críticas apontadas e que se tornou mais latente foi a necessidade da elitização de um conceito periférico para ser aceito pela grande maioria da sociedade, fazendo com que continuasse ocorrendo a marginalização das tendências iniciadas nas periferias.
Mas uma coisa é certa, com a aproximação da Copa do Mundo ficou ainda mais fácil adotar o Brazilcore. E para te inspirar traremos exemplos da utilização dessa tendência pra te inspirar a torcer nessa jornada rumo ao hexa 💚💛.
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ventimomenti · 1 year
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Meus livros favoritos dos últimos dois anos (2019-20)
Geralmente essa lista é anual, mas 2019 e 2020 foram muito atípicos — o primeiro especialmente para mim; o segundo para todos nós — , então tomei a liberdade de fazer esse compilado abrangendo um período um pouco maior, já que nesses dois últimos anos a vida (rsrs) me fez uma leitora meio medíocre (alguns diriam que foi uma pausa justa) e eu não conseguiria dar corpo ao texto se fosse falar do que li em um ano só. Nunca li tão pouco na década. Apesar de tudo, algumas leituras significativas me/se salvaram nesse período e viraram Favoritas da Vida — como sempre, elas não falham. Foram sete ao todo e vale a pena falar delas, sem nenhuma ordem de preferência (desculpa pelo textão e não desiste de mim).
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Carcereiros — Drauzio Varella
Esse foi o primeiro livro que li escrito pelo médico favorito do Brasil, mas não será o único, porque Drauzio tem tanto domínio e fluidez ao transitar pelas palavras quanto esbanja competência atuando na área de saúde há décadas. Livre de nomenclaturas e jargões, não se pode dizer que esse é um livro de divulgação científica como eu esperava a princípio porque a proposta do Drauzio não é falar sobre medicina, e sim sobre pessoas; é um livro escrito sobre e para gente como a gente. Aqui ele fala das amizades e histórias que viveu com diversos agentes penitenciários do sistema prisional de São Paulo, mais especificamente no Carandiru, onde atuou como médico voluntário de 1989 a 2002, ano em que a instituição foi desativada. Muito conhecido por Estação Carandiru (1999)(preciso ler!!!), obra-prima que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil, e que ganhou uma adaptação cinematográfica (2003) nas mãos do diretor Hector Babenco mostrando o cotidiano dos prisioneiros no local que hoje é símbolo da marginalização dessas populações, em Carcereiros Drauzio nos faz ver o mesmo ambiente através de outro ângulo, o dos funcionários, pessoas livres mas que passavam seus dias inteiros dentro do presídio. Esse livro mostra como as dores podem ser diferentes, mas estão em todos os cantos, e é impossível estar inteiramente bem se quem está ao meu lado padece, porque a desigualdade é um mal que se alastra.
‘’Estava tão envolvido com aquele universo, que abrir mão dele significava admitir passar o resto da existência no convívio exclusivo com pessoas da mesma classe social e com valores semelhantes aos meus, sem a oportunidade de me deparar com o contraditório, com o avesso da vida que levo, com a face mais indigna da desigualdade social, sem ouvir histórias que não passariam pela cabeça do ficcionista mais criativo, sem conhecer a ralé desprezível que a sociedade finge não existir, a escória humana que compõe a legião de perdedores que um dia imaginou realizar seus anseios pela via do crime, e acabou enjaulada num presídio brasileiro.’’
Por Todos os Continentes — Roberto Menna Barreto
Todo ano (em que não tá rolando, sei lá, uma pandemia) eu vou à Feira do Livro de POA com uma amiga e tenho o ritual pessoal de comprar pelo menos um livro do qual eu nunca tenha ouvido falar antes, pra sair da minha zona de conforto literária e conhecer coisas novas, quem sabe me surpreender. Por Todos os Continentes foi adquirido assim (o tema de viagem me fisgou de cara) e virou favorito. Roberto Menna Barreto foi um empresário e escritor que colaborou com diversas publicações brasileiras e rodou MUITO mundo afora, visitando mais de oitenta países ao longo dos seis continentes, sobre os quais escreveu em suas colunas, como um diário de viagem. Esse livro compila vários desses textos e outros do acervo pessoal do autor, um aventureiro inveterado, contando sobre suas andanças, conhecendo as riquezas materiais e imateriais de vários povos, observando costumes e refletindo conosco sobre diversos assuntos inspirado pela variedade cultural com que se deparava em cada canto que visitava. É um livro denso (não é uma leitura das mais fluídas, mas isso não é defeito aqui) e muito interessante. Ele virou um favorito porque a leitura acabou se transformando numa experiência muito pessoal, já que o li de forma bem espaçada (acho mesmo que é a maneira ‘’certa’’ de ler esse livro, episodicamente) durante um ano inteiro, coisa que eu nunca faço, e ele me acompanhou em diversos cenários (trabalho, passeios, ônibus, salas de espera em hospitais, banco de praça, aqui e ali), meio como minha própria viagem, e olhando em retrospecto lembro de várias fases da minha vida (porque 2019 foi algo) pelas quais passei enquanto acompanhava Roberto andando pela Índia, Alemanha, Berlim Ocidental... Lembro de pensar em muitos momentos que esse é o tipo de livro que eu gostaria de escrever, e quando acabei a última página e descobri que o autor faleceu em 2015 fiquei triste como se tivesse perdido um conhecido.
‘’Toda volta é sempre mais problemática do que a ida, por que será?’’
A Revolução dos Bichos — George Orwell
Eu não esperava ser tão marcada por um livrinho curto de cento e poucas páginas, mesmo depois de ter lido Orwell da biblioteca do colégio no ensino médio e achado incrível, então não deixei de me surpreender quando fui descobrir por mim mesma por que esse livro está sempre ao lado de 1984 (outro favorito) como magnum opus do autor. Mesmo que já dispense apresentações, A Revolução dos Bichos nos mostra uma fazenda onde os animais tomam o controle e se voltam contra seus algozes humanos, reorganizando a dinâmica do local de modo que todos desfrutem dos benefícios da propriedade; mas logo os porcos (sugestivo) se colocam no alto da hierarquia, promovendo injustiças e subjugando os outros animais, o que desencadeia uma sequência de tragédias. É um enredo comicamente simples que satirizou a ditadura stalinista e sua decadência (alguns porquinhos representam claramente figuras específicas como Stálin e Trotsky), e que se tornou uma obra atemporal como crítica alegórica a projetos políticos que sucumbem às fraquezas humanas e corroem a vida em sociedade através do autoritarismo. Alguma pessoa muito mais sagaz cujo nome desconheço e a quem não vou poder atribuir os créditos já fez uma síntese da fábula dizendo que ‘’de certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens’’, e é uma frase boa demais pra eu deixar de parafrasear. A Revolução dos Bichos é um livro fluidíssimo que li em dois dias no trabalho porque você voa pelas páginas se compadecendo com as desgraças do cavalo, do pato e da galinha pensando que eles já foram, são e ainda serão pessoas como você em algum lugar, talvez aqui, quem sabe hoje.
‘’O resultado da pregação de doutrinas totalitaristas é o enfraquecimento do instinto graças ao qual as pessoas sabem o que representa ou não um perigo.’’
Anna Kariênina — Tolstói
Esse livro foi o primeiro russo que li e escolhi logo um calhamaço de mais de oitocentas páginas porque tenho tara por livro grande e queria mergulhar de cabeça; nada melhor pra começar conhecendo a literatura de lá do que um dramalhão de família cheio de amores proibidos e gente infeliz. :) O livro tem como pano de fundo a Rússia czarista e nos apresenta vários núcleos de personagens, tanto que é difícil definir um protagonista (sabe-se, inclusive, que Tolstói cogitou dar à obra o nome das duas cidades russas que mais ambientalizam o enredo, São Petersburgo e Moscou), mas Anna Kariênina é uma aristocrata casada que se envolve num relacionamento extraconjugal com Vronski, um oficial da cavalaria, e vive o drama de escolher viver suas vontades pessoais em oposição a manter a aceitação da alta sociedade, ambiente em que desfruta de status, riqueza e admiração, mas se sente vazia e infeliz. Em paralelo, também acompanhamos Liévin, um misantropo inconvertível que tem dinheiro, terras e posses mas nunca se encaixou nos rolês e vive solitário e isolado em eterna (são quase mil páginas rsrs) desilusão amorosa, apaixonado por Kitty, que por sua vez é a fim do Vronsky, aquele que tem um caso com a Anna do título. E é esse todo mundo vai sofrer aí mesmo, rs. Mais do que os (des)amores dos personagens, essa história se consagrou graças à ambiguidade de todos eles; não há heróis nem vilões, e sim pessoas complexas que não cabem em rótulos, como é na realidade — ou deveria ser. Esse livro é uma baita novela, me acompanhou na mala em duas viagens (nada prático, não recomendo, ele é um tijolo; mas também pensei que seria minha única chance no ano de lê-lo de uma vez) e passou as férias inteiras comigo, mas nem assim fiquei satisfeita com o tempo que passamos juntos, e digo pra quem pergunta (ou não) que ele é tudo que você espera de um drama de mais de oitocentas páginas. Anna Kariênina é um livro que terminei há menos de um ano e já quero reler.
‘’ — Entenda bem — disse ele — , isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na Terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.’’
A Guerra Não Tem Rosto de Mulher — Svetlana Aleksiévitch
Ganhei esse livro e outros mimos de presente de uma amiga e quando abri o pacote gritei de alegria, porque desde que li e favoritei Vozes de Tchernóbil em 2017, da mesma autora, não tinha nenhum outro livro no mundo que eu queria mais do que esse e ela acertou muito na escolha. Svetlana é uma jornalista ucraniana e ganhadora do Nobel de Literatura em 2015, internacionalmente consagrada por seus livros-reportagem onde ela retrata momentos históricos já amplamente divulgados e discutidos mas às vezes de forma unilateral, coisa que ela procura reparar em suas obras expondo ângulos pouco ou nada explorados, e muito intimistas, através das vozes de protagonistas e sujeitos históricos que vivenciaram esses episódios. Reunindo relatos e delineando lembranças pessoais alheias, ela recompõe uma teia de histórias verídicas construída ao longo de anos de pesquisa e conversa incansável. Em A Guerra Não Tem Rosto de Mulher ela entrevista dezenas de mulheres soviéticas que integraram o exército vermelho lutando contra o nazismo na II Guerra Mundial, seja nas trincheiras, nas estradas, como enfermeiras, cozinheiras, atiradoras, telefonistas que cuidavam da comunicação das tropas ou onde quer que fossem aceitas (o que nem sempre era o caso), elas eram voluntárias. Naturalmente, também temos aqui um forte recorte de gênero evidenciando o apagamento da atuação das mulheres na guerra, e aqui o título do livro é perfeito; a guerra não tem rosto de mulher porque a imagem delas é a última coisa que nos vem à mente quando pensamos nesses eventos, ‘’mulheres não vão à guerra’’. Mas foram sim, e não foram poucas, elas existiram, e nesse livro Svetlana escreve ao mundo sua história não contada. Esse é um livro de memórias que dá voz a vivências silenciadas (como os homens veteranos cheios de traumas e feridas, essas mulheres sofreram muito no pós-guerra, mas com uma faceta de perversidade que eles não conheceram, a do sexismo; a mesma guerra que aos olhos dos outros transformou-lhes em heróis fez delas vadias) e joga luz sobre experiências ocultas. Além de sua importância como registro histórico, esse livro é precioso pela intimidade com que a narrativa é construída, atentando sempre no universo particular das pessoas afetadas por esse conflito de dimensão global e priorizando a sensibilidade e a delicadeza em complemento aos registros mais abrangentes dos acontecimentos. A Guerra Não tem Rosto de Mulher é um livro duro e comovente, uma verdade a ser lida e relida.
‘’Tudo o que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’. Somos todos prisioneiros de representações e sensações ‘masculinas’ da guerra. Das palavras ‘masculinas’. Já as mulheres estão caladas. Ninguém, além de mim, fazia perguntas para minha avó. Para minha mãe. Até as que estiveram no front estão caladas. Se de repente começam a lembrar, contam não a guerra ‘feminina’, mas a ‘masculina’. Seguem o cânone. E só em casa, ou depois de derramar alguma lágrima junto às amigas do front, elas começam a falar da sua guerra, que eu desconhecia. Não só eu, todos nós.’’
Sapiens, Uma Breve História da Humanidade — Yuval Noah Harari
Difícil não cair em redundância com o título autoexplicativo descrevendo o livro, então começo falando do autor: Harari é um professor israelense de história que leciona na Universidade Hebraica de Jerusalém e ganhou notoriedade quando esse livro virou best-seller em 2014, alavancando-o ao status de celebridade acadêmica (provavelmente ele desprezaria esse termo, mas meu vocabulário é limitado). Sua especialização é história mundial e processos da macro-história, o que, segundo a Wikipédia (após ler em meu face energy aqui), é um método analítico ‘’que tem como objetivo a identificação de tendências gerais ou de longo prazo na história’’, e é isso que ele faz neste livro colocando em perspectiva toda a trajetória da humanidade, desde a origem do homo sapiens na idade da pedra até a contemporaneidade e domínio tecnológico no século XXI. Como protagonistas que somos aqui (vilanescos, muitas vezes), é interessante encarar nossa pequenez individual diante de um panorama que traça com muita nitidez todo o nosso percurso, viável desde que coletivo, e que tira o ‘’eu’’ de foco pra narrar as aventuras e desventuras da espécie. O livro é dividido em quatro partes, das quais três são sobre as revoluções cognitiva, agrícola e científica pelas quais passamos e suas consequências, que definiram o que nos tornamos. À parte (na parte 3 do sumário, sendo específica), Yuval fala da unificação da humanidade e ressalta nossa característica que para ele é a mais fundamental e responsável por nossa prevalência sobre outras espécies: nossa capacidade imaginativa, responsável por nos unir em torno de conceitos abstratos (religião, leis, mitos, dinheiro, Estados…) sem valor concreto em si, mas que regem a sociedade graças a importância que lhes atribuímos e que seriam incompreensíveis pra, sei lá, uma lhama. Obviamente um livro sobre a humanidade é regado por análises sobre os mais variados assuntos em que possamos pensar (foi o livro que mais me fez refletir sobre vegetarianismo, por exemplo), então vale a leitura até como acesso a um acervo de informações muito curiosas e interessantes. Lamento não ter memória suficiente pra gravar pra sempre tudo o que esse livro ensina, porque ele é muito rico, mas talvez isso seja apenas mais um convite a infinitas releituras no meu exemplar já todo grifado. ;)
‘’Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais — mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, não prestamos contas a ninguém. Em consequência, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação. Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?’’
A Casa dos Espíritos — Isabel Allende
Li dois livros da Allende e em ambos ela é impecável. Desde o primeiro (Eva Luna, fiquei apaixonada) já me parecia impossível que essa mulher fosse capaz de escrever algo ruim, então quando comecei este aqui, sua obra-prima, estreia na literatura e livro pelo qual é mais consagrada, eu já esperava que ele virasse um favorito da vida; não foi surpresa, mas foi maravilhoso acompanhar essa história. Isabel é prima de Salvador Allende, presidente do Chile morto durante o golpe que implantou a cruel ditadura militar no país, levada com mão de ferro e regada a sangue de 1973 a 1990, e por ser filha dessa terra e ter um laço consanguíneo tão forte com os traumas desse período, a ditadura chilena é um dos principais panos de fundo de suas histórias inventadas. Em A Casa dos Espíritos temos um romance de família que perpassa gerações na casa dos Del Valle, destacando as mulheres indomáveis da família em contraponto ao patriarca intransigente. Seus dramas pessoais que às vezes ultrapassam os limites do lar, o casarão da esquina onde coisas fantásticas acontecem (espíritos se manifestam, objetos se movem, uma mulher tem cabelo verde e a clarividência de Clara impera), e se desdobram pelas ruas da cidade em conflitos, aventuras e subversão refletem o clima geral da sociedade, as intempéries, sofrimentos e desordem que precederam a fatídica insurreição política que condenou o país e os personagens fictícios, mas muito reais, dessa história à tragédia, à busca por redenção ou à superação. Allende faz uso do realismo mágico como espelho para a história nacional (sem citar o nome do Chile em nenhum momento, note-se) num livro em que ficção e realidade se enlaçam, tecendo uma trama onde elementos fantásticos dialogam com a realidade bruta, desse jeito latino-americano familiar a muitos leitores que já conheceram outros nomes e títulos incríveis semelhantes. Os personagens aqui são extremamente cativantes (Jaime, o médico dos necessitados, é meu favorito de todos esses livros), as mulheres Del Valle são excepcionais e todos eles tomam contornos de velhos conhecidos para o leitor. Tudo que acontece com os membros da família é sentido em nossa pele e lendo você pensa no quanto disso foi escrito pela autora na necessidade desesperada de expurgar os demônios do passado de sua própria família. Allende é uma romancista fantástica e A Casa dos Espíritos é um livro maravilhoso que honra a história chilena. Quero ler tudo que essa mulher escrever.
‘’As pessoas caminhavam em silêncio. Subitamente, alguém gritou, rouco, o nome do Poeta, e uma só voz, saída de todas as gargantas, respondeu: ‘Presente! Agora e sempre!’. Foi como se tivessem aberto uma válvula, e toda a dor, o medo e a raiva daqueles dias saíssem dos peitos e rodassem pela rua, e subissem num terrível clamor até as nuvens negras do céu. Outro gritou: ‘Companheiro presidente!’. E responderam todos num só lamento, pranto de homem: ‘Presente!’. Pouco a pouco, o funeral do Poeta transformou-se no ato simbólico de enterrar a liberdade.’’
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Sebo Beco dos Livros - Porto Alegre (24/08/2019)
Ufa, é isso. Li outros livros maravilhosos que eu também gostaria de [obrigar meus amigos a ler sob ameaça de agressão física só pra eu ter alguém com quem conversar sobre] recomendar a todos, mas priorizei só os que viraram Favoritos Absolutos da Vida Amém pro texto não ficar insuportavelmente grande (mais do que já está, eu sei, eu sei…). Eu francamente acho que desprezar ficção é coisa de otário, amo muito e sempre li quase tudo quanto é gênero, mas gostei de ver como quatro desses sete livros são literatura de não ficção porque tenho dado muita atenção a essas narrativas nos últimos anos, é a primeira vez que são maioria entre os favoritos. Espero que essa retrospectiva literária possa servir de incentivo pra que alguém leia qualquer um desses títulos, se tiver a chance. Eles valem a pena. Desejo um ótimo 2021 em leituras a todos que curtem livros, porque se a moda continuar e todo o resto der ruim com força pelo menos a gente leu coisa boa. ;)
[Texto publicado originalmente no Medium em fevereiro de 2021.]
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fredborges98 · 3 days
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Com Amor, Van Gogh - Filme Completo Dublado - Filme de Drama | Cine Maior
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Invisibilidade, insensibilidade,
intangibilidade ao outro.
Nos importamos com o outro?
Por: Fred Borges
Dedicado a Theo Van Gogh
Sinto na pele o período da minha vida artística como pintor. Pintar é um exercício de introspecção, é uma percepção solitária de um momento, de um tempo, de uma luminosidade do dia ou da noite.
O exercício artístico é uma aventura, não se busca o reconhecimento, mas sobretudo o conhecimento, é um exercício ontológico, hermenêutico, e a depender da profundidade das emoções pode se configurar uma armadilha letal.
Muitos vêem no suicídio uma covardia, muitos tentam rotulá-lo genericamente como loucura, mas infinitamente próximos, distantes estamos do objeto e sujeito do suicídio.
Uns dizem que o suicídio é um encontro derradeiro consigo mesmo, outros dizem que é um somatório de desencontros, uma inadequação, um velocímetro que desdenha o seu papel de medir a velocidade, ou um altímetro que deixou de medir a altura, um sextante, uma bússola que deixou de apontar o norte, ficando a sorte,a deriva, aos ventos e correntes determinar seu destino.
Seja como for, é preciso detectar, diagnosticar, prevenir, mas muito mais, é preciso amar o seu semelhante e um simples desejar de um bom dia, não de forma mecânica, um olhar que olha e enxerga e sente o outro e movimenta todos os músculos da face, e esse movimento deseja o bem do outro, e pergunta desejando realmente saber, um como vai você e aguarda o outro responder, e se não está bem...se conversa, somos mais que seres falantes,somos ouvintes.
Num mundo onde as pessoas se tornam invisíveis, inaudíveis, imperceptíveis, onde desaparecer, padecer, é mais fácil que nascer ou renascer, precisamos ler, fazer uma leitura profunda do outro, observar, analisar, criticar construtivamente, avaliar,validar, e enfim evitar que o suicídio aconteça, pois quando uma pessoa tira a própria vida, é que toda uma sociedade já está a beira da morte em vida, pois o que vale mais que a própria VIDA!?
Lendo trechos das cartas de Vincent Van Gogh dei-me conta o quão forte ele foi, corajoso, pois é preciso coragem para enfrentar seus medos, suas dúvidas, sua existência e que gatilhos devem ser lidos, precavidos devemos estar, para ao acioná-los, estarmos preparados para bala, bala que no caso Van Gogh foi disparada por outro alguém, mas o determinismo social da loucura, da marginalização da insanidade e do insano levou-o tudo em conjunto,a acreditar que o melhor seria que ele viesse a morrer.
Palavras podem cortar mais que navalhas, palavras mal lavradas são determinantes para o fim das relações e relacionamentos.
Palavras não polidas, brutas, duras, machucam e podem não cicatrizar quando não tratadas, mágoas, amargas, azedas frutas, feridas, provocam câncer, é preciso expelir, vomitar, desarranjar, desordenar,desconstruir o que se sedimentou de forma equivocada e distorcida, é preciso divã, divino, devaneios para reconhecer quão frágeis ou fortes somos!
Há outra dimensão na doença dos Van Gogh pouco falada, a dimensão psiquiátrica, tanto ele quanto o irmão eram portadores da Sífilis e essa dimensão com certeza levou a doença mental.
Theo entrou em profunda depressão após a morte de Vincent e com o tempo foi diagnosticado com: excitabilidade maníaca aguda e paralisia geral. Um mês depois foi internado na Geneeskundig Gesticht voor Krankzinnigen, uma instituição médica para pessoas com distúrbios mentais, em Utrecht, nos Países Baixos, vindo a piorar e falecer.
São trechos de cartas ao irmão, irmão que o amou tanto, tanto, por isso dedico esse artigo a ele: Theodorus Van Gogh
"… A eterna questão: a vida é totalmente visível para nós? Ou antes da morte só lhe conhecemos um hemisfério? Isto é tudo? Ou há ainda algo mais? Na vida de um pintor, talvez a morte não seja o mais difícil. Eu confesso não saber nada a respeito. Mas a visão das estrelas sempre me faz sonhar. Tão simplesmente quanto me fazem sonhar os pontos negros representando cidades e aldeias num mapa geográfico. Eu me pergunto: por que os pontos luminosos do firmamento nos seriam menos acessíveis que os pontos negros do mapa da França? Se tomamos o trem para ir a Tarascon ou Rouen, tomamos a morte para ir a uma estrela. O que é certamente verdadeiro nesse raciocínio é que, estando na vida, nós não podemos ir a uma estrela, assim como estando mortos não podemos tomar o trem. Enfim, não me parece impossível que a cólera, a tísica, o câncer sejam meios de locomoção celeste. Assim como os barcos a vapor, os ônibus e as estradas de ferro são os meios terrestres. Morrer tranquilamente de velhice seria como ir a pé."
"As cores se sucedem como que sozinhas. E ao tomar uma cor como ponto de partida, me vem claramente o que deduzir e como lhe dar vida. Não posso então entender, por isso, que um pintor faz bem quando parte das cores da sua palheta, em vez de partir das cores da natureza? Interessa-me menos que a minha cor seja precisamente idêntica, “ao pé a letra”, desde que a minha tela fique tão bela quanto na vida. A cor por si só exprime alguma coisa. Não se pode prescindir disso: é preciso tirar partido. O que produz beleza, beleza verdadeira, também é verdadeiro. Isso realmente é pintura, e é mais belo que a imitação exata das próprias coisas."
“O que eu sou aos olhos da maioria das pessoas? Uma não-entidade, um excêntrico ou uma pessoa desagradável. Alguém que não tem e nunca terá posição na sociedade, em suma, o mais baixo do baixo. Bem, mesmo que isso seja absolutamente verdade, então um dia gostaria de mostrar, através de meu trabalho, o que este excêntrico, este ninguém, tem em seu coração.”VVG
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orsassur5 · 4 days
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Descontentamento Brasileiro com a Bonificação de Ex-Colônias por Portugal
Introdução:
A proposta de Portugal em bonificar ex-colônias tem gerado intenso debate no Brasil. Esse assunto toca em questões sensíveis, considerando o histórico de exploração e opressão que marcou a relação colonial entre os dois países. Neste contexto, muitos brasileiros demonstram resistência à ideia, tendo em mente as injustiças e os danos causados pelo domínio português.
Desenvolvimento:
Primeiramente, é crucial reconhecer o legado histórico da colonização portuguesa no Brasil. Durante séculos, o país foi explorado de forma brutal, com a extração de recursos naturais, a escravização de milhões de africanos e a imposição de uma cultura e uma língua estrangeiras. Essa história de subjugação deixou marcas profundas na sociedade brasileira, que ainda são evidentes hoje.
Além disso, é importante considerar que a bonificação proposta por Portugal levanta questões de justiça e reparação histórica. Enquanto as ex-colônias enfrentaram séculos de exploração e marginalização, Portugal se beneficiou economicamente desses territórios. Portanto, a ideia de Portugal conceder benefícios financeiros agora pode ser vista como uma tentativa de absolver-se das responsabilidades históricas e de perpetuar desigualdades já existentes.
Por outro lado, alguns argumentam que a bonificação poderia contribuir para fortalecer os laços entre Portugal e suas ex-colônias, promovendo uma cooperação mais ampla e uma compreensão mútua. No entanto, essa visão tende a minimizar as injustiças passadas e a ignorar as desigualdades presentes que continuam a afetar as ex-colônias.
Conclusão:
Diante do exposto, é compreensível o descontentamento dos brasileiros com a proposta de bonificação de ex-colônias por Portugal. É fundamental que qualquer iniciativa nesse sentido seja acompanhada de um reconhecimento honesto do passado colonial e de um compromisso genuíno com a justiça e a igualdade. A história entre Portugal e o Brasil é complexa e cheia de nuances, e é essencial que as discussões sobre essa questão sejam conduzidas com sensibilidade e respeito à memória coletiva das populações afetadas.
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champipns · 9 days
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Quais são as probabilidades de vitória entre Macedônia do Norte e Malta em uma partida de futebol, e onde posso encontrar as melhores opções de apostas online?
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Quais são as probabilidades de vitória entre Macedônia do Norte e Malta em uma partida de futebol, e onde posso encontrar as melhores opções de apostas online?
Probabilidades de vitória no futebol
As probabilidades de vitória no futebol são influenciadas por uma variedade de fatores que vão desde o desempenho das equipes até as condições climáticas no dia do jogo. Compreender esses elementos pode ajudar os fãs a fazer previsões mais precisas e até mesmo auxiliar os apostadores a tomar decisões informadas.
Um dos principais fatores a considerar é o histórico de desempenho de cada equipe. Times com um histórico de vitórias consistentes tendem a ter probabilidades mais altas de vencer em comparação com equipes com um histórico de derrotas frequentes. Além disso, o desempenho recente de uma equipe, incluindo sua forma atual e eventuais lesões de jogadores-chave, pode influenciar significativamente as probabilidades de vitória.
Outro fator importante a ser considerado é o local do jogo. As equipes geralmente têm um desempenho melhor quando jogam em casa, devido ao apoio da torcida e à familiaridade com o estádio. Portanto, ao avaliar as probabilidades de vitória, é essencial levar em conta se a partida está sendo disputada em casa ou fora.
Além disso, estatísticas como posse de bola, número de chutes a gol e precisão nos passes também podem fornecer insights valiosos sobre as chances de uma equipe vencer. Analisar esses dados pode ajudar a identificar padrões e tendências que podem influenciar o resultado final do jogo.
No entanto, é importante ressaltar que o futebol é um esporte imprevisível, e mesmo com todas essas informações em mãos, sempre haverá um elemento de incerteza. Portanto, as probabilidades de vitória no futebol devem ser vistas apenas como uma orientação e não como uma garantia de resultado.
Macedônia do Norte vs
A Macedônia do Norte é um país localizado na região dos Balcãs, no sudeste da Europa. Anteriormente conhecido como Antiga República Iugoslava da Macedônia, o país mudou seu nome em 2019 como parte de um acordo com a Grécia. A mudança de nome foi resultado de uma disputa de longa data sobre o uso do termo "Macedônia", que a Grécia considerava uma reivindicação à sua própria região norte, também chamada de Macedônia.
Essa mudança de nome teve implicações significativas para o país, especialmente em termos de sua identidade nacional e relações internacionais. A Macedônia do Norte tem uma rica história e cultura, influenciada por diversas civilizações ao longo dos séculos, incluindo os romanos, bizantinos, otomanos e eslavos.
No entanto, o país enfrenta uma série de desafios, incluindo questões étnicas e políticas internas, bem como tensões com países vizinhos. A questão étnica é especialmente complexa, com uma significativa população albanesa no país, que historicamente enfrentou discriminação e marginalização.
Além disso, a Macedônia do Norte busca fortalecer seus laços com a União Europeia e a OTAN, buscando integração política e econômica mais estreita com o Ocidente. Essa busca por integração enfrenta obstáculos, incluindo preocupações com a corrupção, instabilidade política e reformas institucionais.
Apesar dos desafios, a Macedônia do Norte possui um potencial significativo, com uma localização estratégica, recursos naturais e uma população talentosa. O país continua a buscar seu lugar no cenário internacional, enquanto enfrenta os desafios do século XXI e trabalha para construir um futuro próspero para seus cidadãos.
Opções de apostas online
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Além dos cassinos, as apostas esportivas online também ganharam destaque, permitindo que os fãs de esportes apostem em uma variedade de eventos esportivos, desde futebol e basquete até corridas de cavalos e esportes eletrônicos. Com uma vasta gama de mercados e odds competitivas, as apostas esportivas online oferecem uma experiência emocionante para os entusiastas do esporte e apostadores casuais.
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Análise pré-jogo de futebol
A análise pré-jogo de futebol desempenha um papel crucial na preparação de uma equipe para uma partida iminente. Este processo envolve uma avaliação cuidadosa de diversos fatores que podem influenciar o desempenho do time durante o jogo.
Um dos aspectos mais importantes a considerar é o estado físico e mental dos jogadores. Os técnicos e preparadores físicos examinam a condição física de cada atleta, avaliando lesões recentes, fadiga muscular e níveis de energia. Além disso, a análise psicológica é essencial para garantir que os jogadores estejam mentalmente preparados para o desafio que enfrentarão.
Outro aspecto fundamental é o estudo do adversário. Os analistas observam vídeos de partidas anteriores do oponente, identificando padrões táticos, pontos fracos e jogadores-chave. Isso permite que a equipe desenvolva estratégias específicas para neutralizar as principais ameaças do adversário e explorar suas vulnerabilidades.
Além disso, as condições do campo de jogo e do clima são considerações importantes. O tipo de gramado, as dimensões do campo e as condições climáticas podem afetar o estilo de jogo e as escolhas táticas da equipe.
Por fim, a análise pré-jogo também envolve a definição da escalação titular e das opções táticas disponíveis. Com base em todas as informações coletadas, o técnico toma decisões sobre quais jogadores iniciarão a partida e quais estratégias serão implementadas ao longo do jogo.
Em resumo, a análise pré-jogo de futebol é uma etapa essencial no processo de preparação de uma equipe para uma partida. Ao considerar uma ampla gama de fatores, os técnicos podem aumentar as chances de sucesso e garantir que seus jogadores estejam bem preparados para enfrentar qualquer desafio que surja durante o jogo.
Melhores odds de apostas online
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Melhores Odds de Apostas Online: Como Escolher a Melhor Opção
Quando se trata de apostas online, encontrar as melhores odds é essencial para maximizar seus lucros e garantir uma experiência de apostas gratificante. As odds, ou probabilidades, determinam o valor potencial que você pode ganhar em uma aposta vencedora, e escolher as melhores pode fazer toda a diferença em seus resultados finais.
Então, como você pode identificar as melhores odds de apostas online? Aqui estão algumas dicas importantes a considerar:
Compare as Odds em Diferentes Sites: Não se limite a um único site de apostas. Explore várias plataformas e compare as odds oferecidas para o mesmo evento esportivo ou mercado de apostas. Isso permite que você identifique onde as odds estão mais favoráveis e maximize seus ganhos.
Esteja Atento às Promoções e Bônus: Muitos sites de apostas oferecem promoções e bônus que podem incluir odds melhoradas para eventos específicos. Fique de olho nessas ofertas, pois elas podem fornecer excelentes oportunidades para aumentar seus ganhos.
Analise o Mercado de Apostas: Entender como as odds são determinadas pode ajudá-lo a fazer escolhas mais informadas. Avalie os fatores que influenciam as probabilidades, como desempenho recente das equipes, lesões de jogadores e condições climáticas, para tomar decisões mais acertadas.
Utilize Ferramentas de Comparação de Odds: Existem várias ferramentas disponíveis online que permitem comparar as odds oferecidas por diferentes sites de apostas de forma rápida e fácil. Essas ferramentas podem ajudá-lo a encontrar as melhores oportunidades de apostas com apenas alguns cliques.
Ao seguir essas dicas e estar atento às flutuações do mercado de apostas, você estará bem posicionado para aproveitar as melhores odds de apostas online e aumentar suas chances de sucesso. Lembre-se sempre de apostar de forma responsável e aproveitar o jogo de maneira consciente.
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vozperiferica · 8 months
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APRESENTAÇÃO
O presente blog tem como intuito expor o modelo de cultura periférica apresentado na atual sociedade brasileira e os entraves enfrentados pelas comunidades ali presentes em relação a marginalização dos costumes praticados nelas.
Diante de tais exposições, a escolha do tema abordado se dá a partir das vivências das administradoras do blog como moradoras da periferia paulista e as visões de mundo construídas por elas e pelo ambiente ao qual estão inseridas, ou seja, a periferia.
História
A cultura periférica tem como originalidade especialmente das Favelas, dos negros e pobres, ao decorrer do tempo essas comunidades vêm sofrido provocações socioeconômicas significativas.
A arte de rua e a música são as representações centrais dessa cultura. A música, tendo como gênero funk, samba e o rap se tornaram forma de expressão social e cultural. Falando sobre a arte de rua, inclui-se murais e grafites, é uma grande forma de expressão, sendo como forma pessoal, social e cultural.
Os movimentos sociais nas periferias têm lutado por seus direitos e igualdade. Um exemplo disso é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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Caso queira entrar em contato conosco para auxiliar em sugestões ou críticas, estaremos a disposição pelos meios de contato e por esse seguinte questionário:
Anna Caroline: [email protected]
Bruna Christina: [email protected]
Giovanna Salomão: [email protected]
Rafaella Eduarda: [email protected]
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quarto809 · 14 days
Note
Mô, as pessoas precisam entender que o que é blasfêmia pra elas, não é pra outros. Eu vejo povo fazendo RPG com entidades angelicais e demoníacas, com Deuses do xintoísmo, etc, e ninguém vem dizer que é blasfêmia. Mas colocou a bíblia pra jogo, OMG, que horror.
Galerinha, sua religião não é válida pra todos, tal como a minha só é válida pra mim e para quem segue. Mas quando não é algo envolvendo o catolicismo, tá tudo bem usar, né? Haha.
Oi, nonô.
Bom, você tem um ponto. No entanto, vivemos em tempos onde ainda muitas religiões que não são baseadas no cristianismo ainda sofrem com a marginalização e preconceito. Você disse bem, é só alguém citar a bíblia... Mas acatar muito esse pensamento pode vir a prejudicar outras religiões, sabe?
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Xamanismo - Origens e História
As origens e a história do xamanismo são complexas e abrangem uma ampla variedade de culturas ao redor do mundo durante um período extenso de tempo. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a história e as origens do xamanismo: Pré-História: Muitos estudiosos acreditam que o xamanismo teve suas raízes na pré-história, possivelmente no Paleolítico Superior, há dezenas de milhares de anos. É possível que os primeiros xamãs tenham surgido em sociedades caçadoras-coletoras, onde a comunicação com o mundo espiritual era vital para a sobrevivência, cura e orientação.
Culturas Primitivas: O xamanismo está amplamente relacionado a culturas indígenas e primitivas em todo o mundo, incluindo povos da Sibéria, África, América do Norte, América do Sul, Ásia e Oceania. Cada uma dessas culturas criou suas próprias tradições xamânicas, mas têm algumas coisas em comum.
Xamanismo Siberiano: A Sibéria tem algumas das provas mais antigas e bem documentadas do xamanismo. Os xamãs, como os Evenki, Yakut e Tungus, desempenharam funções cruciais na comunicação com os espíritos, cura, adivinhação e orientação espiritual. Expansão e Diversificação: Com o tempo, o xamanismo se expandiu para várias partes do mundo, se adaptando às culturas locais e se adaptando a diferentes tradições regionais. O uso de tambores, danças extáticas, cantos, ervas e rituais para alcançar estados alterados de consciência são alguns dos elementos comuns em muitas tradições xamânicas, embora essas práticas e crenças sejam diversas.
Colocação e Supressão: A colonização e a evangelização afetaram muitas culturas indígenas que praticavam o xamanismo, o que levou à supressão de suas práticas espirituais e à marginalização dos xamãs. No entanto, o xamanismo permaneceu vivo em muitas comunidades e continua a desempenhar um papel significativo na vida cultural e espiritual das pessoas. Renascimento Contemporâneo: O xamanismo voltou a ser popular em todo o mundo nas últimas décadas, tanto entre povos indígenas quanto entre pessoas de outras culturas. A busca por uma conexão espiritual, cura holística e uma compreensão mais profunda da relação entre humanos e natureza pode ser a causa disso.
Ao estudar as origens e a história do xamanismo, é importante reconhecer a diversidade cultural do xamanismo e como ela evoluiu ao longo dos anos. Também é importante reconhecer os desafios que as tradições xamânicas enfrentam em um mundo que muda rapidamente.
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laisecruz9877 · 2 months
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educacaoplural · 2 months
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A colonização da América Latina e o impacto na população indígena
A colonização da América Latina pelos europeus foi um processo complexo que teve um impacto profundo na população indígena da região, resultando em mudanças demográficas, sociais, culturais e econômicas que moldaram a história e o destino dos povos nativos.
A colonização começou no final do século XV, quando os exploradores espanhóis e portugueses chegaram às terras do Novo Mundo em busca de riquezas e oportunidades de expansão territorial. Os europeus encontraram uma grande diversidade de culturas indígenas, cada uma com suas próprias línguas, tradições, sistemas sociais e políticos.
Os colonizadores europeus impuseram seu domínio sobre os povos indígenas através da violência, da coerção e da exploração. Eles estabeleceram colônias, implantaram sistemas de governo e impuseram sua língua, religião e cultura aos nativos. Os indígenas foram frequentemente submetidos ao trabalho forçado, à escravidão e a outras formas de opressão, muitas vezes resultando em massacres, genocídios e epidemias de doenças trazidas pelos europeus para as quais os nativos não tinham imunidade.
Uma das consequências mais devastadoras da colonização foi a diminuição drástica da população indígena devido a guerras, violência, doenças e exploração. Estima-se que milhões de indígenas tenham morrido devido a doenças como varíola, gripe, sarampo e tuberculose, para as quais não tinham resistência imunológica. Esse declínio populacional foi tão severo que alguns estudiosos o descrevem como um genocídio involuntário.
Além das perdas humanas, a colonização teve um impacto significativo na estrutura social e cultural das comunidades indígenas. Muitas tribos foram deslocadas de suas terras ancestrais, suas formas de vida tradicionais foram interrompidas e sua autonomia foi minada. As práticas culturais indígenas foram frequentemente suprimidas ou proibidas pelos colonizadores, que buscavam impor sua própria visão de civilização e progresso.
A imposição do sistema de encomienda, que concedia aos colonizadores o direito de explorar o trabalho e os recursos dos indígenas em troca de proteção e evangelização, levou à exploração econômica e à degradação das condições de vida dos nativos. Muitos indígenas foram forçados a trabalhar em minas, plantações e outras atividades econômicas sob condições desumanas, resultando em sofrimento, miséria e morte.
Apesar dos desafios e adversidades enfrentados pelos povos indígenas durante a colonização, muitas comunidades conseguiram preservar suas culturas, línguas e tradições ao longo dos séculos. Eles resistiram à assimilação forçada, à opressão e à marginalização, e continuaram a lutar por seus direitos e reconhecimento.
Hoje, os povos indígenas da América Latina representam uma parte significativa da população da região e desempenham um papel importante na luta pela justiça social, pelos direitos indígenas e pela preservação do meio ambiente. A colonização deixou um legado duradouro de injustiça, desigualdade e marginalização, mas também inspirou movimentos de resistência e resiliência que continuam a moldar a história e o futuro da América Latina.
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willianghostwriter · 2 months
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Ficção Americana
Alerta de Spoilers!
Thelonious Ellison, chamado por quem o conhece de Monk, é um autor prestigiado que após enfrentar alguns conflitos na Universidade em que leciona é forçado a tirar uma licença e voltar para Boston, onde vive a sua família. Ele reencontra a sua irmã Lisa que acabou de passar por um divórcio e está morando na casa da mãe viúva, Agnes que está tendo lapsos de memória e preocupa os dois por não estarem nas melhores circunstâncias tanto socialmente, quanto financeiramente, para cuidarem da mãe. Enquanto os dois estão em um almoço conversando sobre a situação, Lisa sofre um ataque cardíaco e acaba morrendo, fazendo a família se reunir na velha casa de praia, junto com o irmão, Cliff, e a governanta da casa, Lorraine, para lerem as últimas palavras da Lisa e jogarem suas cinzas no mar. A situação de Agnes piora e ela é diagnosticada com Alzheimer. O Monk começa a se envolver com a vizinha, Coraline, e após conhecer o livro de uma outra autora negra que na visão do Monk, é uma literatura de baixo nível que lucra com estereótipos raciais e foi escrito somente para entreter os brancos que sentem pena da marginalização dos negros nos Estados Unidos, ele, então, começa a escrever um livro com todas as características que ele desdém nessa exploração racial como uma piada, sob o pseudônimo de Stagg R. Leigh, porém o livro é vendido para uma editora por uma bagatela de setecentos e cinquenta mil dólares, um valor que nunca foi oferecido antes ao Monk, então ele entra no personagem e embarca nesta suposta piada.  
 O filme é engraçado sem ser constrangedor com as piadas raciais, porém ainda existe uma discussão sutil sobre identidade racial em seus vários aspectos. Se ainda existe uma identidade racial na América moderna e como os negros ainda se veem dentro dos espaços que eles ocupam. O Monk é o pivô dessa discussão, na forma como ele diz não acreditar na ideia de raça, mesmo o seu trabalho ainda sendo colocado como “estudos afro-americano" na livraria. O Cliff sofre com o questionamento da sua masculinidade por se assumir gay, sendo negro, tendo sido casado e tido filhos e com a questão do seu pai nunca ter conhecido o Cliff de verdade e inteiramente. Ainda existem algumas outras discussões dentro do filme em relação a raça e se os negros estão somente sendo vitimizados e estereotipados pela mídia ou se há alguma verdade na forma como são representados. 
 Cord Jefferson faz um ótimo debut com Ficção Americana, dirigindo bem o elenco, sendo essencial para o filme funcionar, pois o foco aqui são as relações e comportamentos dos personagens, pelas suas camadas de serem personagens negros sem estereótipos, mas que discutem os estereótipos. O Jeffrey Wright está ótimo como Monk e faz o personagem ser inteligente em suas observações e ao mesmo tempo engraçado quando começa a soar chato demais. O roteiro do filme balanceia muito bem o drama e a comédia, sem perder o tom ácido que dá um bom material para os atores soarem afiados sempre e até o final.
Indicações ao Oscar:
Melhor filme
Melhor ator pelo Jeffrey Wright
Melhor ator coadjuvante pelo Sterling K. Brown
Melhor roteiro adaptado pelo Cord Jefferson
Melhor trilha sonora pela Laura Karpman
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