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#Ficção Científica Narrativa
laraemmanuelle · 5 months
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Essa semana tem gameplay de Detroit: Become Human
Me siga e fique por dentro das novidades no canal do YouTube 💜
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astronautademarmore1 · 5 months
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GENTE PRETA E O FUTURO (2023)
Dando continuidade a série "Gente Preta" nessa segunda colagem chamada GENTE PRETA E O FUTURO, é uma expressão que sugere uma visão progressista e otimista em relação à comunidade negra. Essa abordagem pode estar associada ao afrofuturismo, um movimento cultural que combina elementos da cultura africana, diáspora africana e ficção científica para criar narrativas que transcendem as limitações temporais e sociais.
Coloco uma mulher negra como elemento central, enriquecendo a narrativa com uma sobreposição de pintura de grafite.
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bia-sa · 6 months
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MENTORIA DE ESCRITA CRIATIVA
- Para projetos não terminados
- Para quem quer aprender a escrever
- Para quem quer melhorar a escrita
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A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
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Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
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Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
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Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
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sobreiromecanico · 2 months
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Akira Toriyama (1955-2024)
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Ontem acordámos com a notícia da morte de Akira Toriyama, o criador das bandas desenhadas DragonBall e Dr. Slump, e designer de personagens de videojogos como Dragon Quest e Chrono Trigger. Faleceu por doença a 1 de Março, mas só ontem os Estúdios Bird, fundados por Toriyama no início dos anos 80, divulgaram um comunicado com a notícia.
É provável que o falecimento de Toriyama tenha sido notícia em todo o lado, de sites especializados à imprensa generalista, pelo fenómeno global que foi a série animada de Dragon Ball, um sucesso de dimensão planetária - e não, a expressão não é hipérbole - que terá contribuído de forma decisiva para a explosão da animação japonesa no Ocidente. Nestes últimos dois dias multiplicaram-se os tributos online, e inúmeros artistas referiram Toriyama como uma inspiração e uma influência decisiva para o seu trabalho.
O que faz sentido: Dragon Ball, e sobretudo Dragon Ball Z, será sem dúvida referência comum que toda a gente que foi criança ou pré-adolescente nos anos 90 tem em comum, tenha crescido numa aldeia remota como a minha, em alguma cidade do interior ou do litoral, ou em Lisboa; ainda ontem um colega de trabalho, nascido e criado na região da capital, me falou da notícia. Toda uma geração se recorda da música do genérico, de episódios marcantes, de sair das aulas a correr para casa para apanhar o episódio - eram outros tempos, antes da Internet, do streaming, ou até da televisão por cabo; não perder pitada da série exigia esforço e timing. Afinal, o mote era "não percas o próximo episódio porque nós também não!" (ah, a pérola que é a dobragem original portuguesa). Sei que hoje em dia há muitas séries animadas japonesas de grande sucesso, mas pergunto-me se mesmo One Piece ou Naruto conseguiram a dimensão que Dragon Ball teve. E tem ainda: surpreendeu-me há uns anos a popularidade que continua a ter hoje em dia, demasiado grande para poder ser explicada apenas pela nostalgia da minha geração (ainda que muito do merchandising se destine a pessoas da minha geração, ou pelo menos às que têm poder de compra para essas coisas). Mas pensando bem, faz sentido: se a série foi um sucesso entre os miúdos da minha idade quando tínhamos doze anos, não há nenhum motivo para que os miúdos que hoje têm doze anos não gostem de Dragon Ball.
Eu não fui excepção ao fenómeno, claro - segui tanto Dragon Ball como Dragon Ball Z religiosamente, como qualquer miúdo naqueles anos, e recordo com nitidez vários arcos narrativos. Se for dar volta ao sótão dos meus pais decerto encontrarei alguns cromos antigos e vários bonecos (ou, como se diz agora, action figures). O worldbuilding de Toriyama é inacreditável, numa fusão de narrativas chinesas e japonesas com artes marciais do cinema de Hong Kong, situada num mundo que consegue ao mesmo tempo ser fantasia e ficção científica - atente-se na diversidade das populações do planeta, nos dinossauros, nas criaturas exóticas que Goku e Bulma encontram na primeira série, e no contraste da tecnologia incrivelmente sofisticada (o radar de Bulma, para encontrar as bolas de cristal mágicas, ou as icónicas cápsulas de miniaturização). Nas mãos de um criador menor aquele mundo não funcionaria, não seria verosímil, mas a imaginação incrível de Toriyama tornou o inverosímil familiar, evidente, normal.
Com o passar dos anos acabei por me desligar da série, claro - ao deixar de estudar na aldeia para ter de me deslocar diariamente para Odemira fiquei sem tempo para acompanhar a série, e os interesses também mudaram. Há alguns anos apanhei na televisão alguns episódios de Dragon Ball Z - não sei se da série original ou de alguma versão mais recente - e confesso que não gostei do que vi. O que me surpreendeu: por um lado, por ter gostado tanto da série quando a vi nos anos 90; e por outro, por ter revisto com imenso gosto uma outra série marcante de animação japonesa da minha infância já na idade adulta - Saint Seiya, ou, como a conhecemos por cá, Os Cavaleiros do Zodíaco. Dito isto, continuo a guardar uma memória muito especial da série original de Dragon Ball, de uma certa inocência que tinha (apesar de algum humor muito badalhoco que dificilmente passaria hoje em dia!), e gostaria de a rever um dia.
Para já, o objectivo para Abril é comprar e ler o primeiro livro da banda desenhada - por algum motivo nunca li Dragon Ball, uma lacuna que importa corrigir, e nada como regressar àquele mundo maravilhoso tal como Akira Toriyama o concebeu. Admito que estou mesmo muito curioso quanto a este regresso.
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undertheiron-sea · 3 months
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Poor things, Pobres criaturas, filme do meu diretor favorito Yorgos Lanthimos saiu e eu estava ansiosíssima. Ele é para mim o David Lynch que decidiu incomodar as pessoas.
O que escreverei aqui não é uma análise crítica de uma especialista em cinema ou estudiosa do tema, minhas palavras serão mais próximas do que um indivíduo inserido na sociedade sente quando entra em contato com arte.
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Bella Bexter é a nossa criatura, nosso experimento saído diretamente de uma ficção científica. Depois de seu suicidio, por estar grávida, o cérebro de seu filho é implantado em seu corpo, só para, assim, ver o que acontece.
O que não esperávamos é que essa criatura se tornaria independente e ávida por experiências. Sabe quando somos crianças e queremos explorar? O problema é que Bella é uma mulher, e que afronta ela querer viver experiências sexuais em outros países, experimentando cheiros e sabores afrodisíacos antes de se casar! Seu criador a deixa ir. Ele sabe que algumas coisas fogem de seu controle.
Aqui, alguns spoilers serão dados.
Ao aceitar o convite de um mulherengo que apenas usa suas parceiras e, quando elas se apaixonam, ele simplesmente as estilhaçam como uma porcelana frágil, essa tática não acontece com Bella. Ela não foi criada como uma criança do sexo feminino, obedecendo as normas sociais. Por que diabos ela falaria que a comida está boa se ela não está? Por que ela falaria palavras educadas se ela acha a outra pessoa uma chata? Mais ainda, por que ela seria obrigada a conviver com pessoas que não a completam ou compartilham? E por que ela ligaria para um homem que só quer se divertir com ela? Ela também, oras.
Mas isso não cabe na pequena cabecinha de seu amante, que quando vê sua tática sendo usada nele de forma quase ingênua, enlouquece. Literalmente, indo parar num manicômio porque Bella é uma mulher malvada e sem sentimentos. Assim como ele foi com tantas outras.
Ele chega a indagar que nossa protagonista precisa casar com ele ou ele a matará. Bella pergunta: então são essas as minhas opções? Casar com você ou ser assassinada? Como uma criança que passou a maior parte da primeira infância indo e voltando da delegacia da mulher, isso jogado no meu colo foi uma bomba.
E esse não é o único homem que vê Bella como uma afronta. Ela não pode ser ingênua e ao mesmo tempo curiosa. Ela não pode sentar ou dançar do jeito que quiser, pois não são as normas. Ela não pode experimentar todos os jeitos de sexo possível pois será uma puta. Ganhar dinheiro com isso? Jamais! Ela tem uma função social ditado pelo seu órgão sexual. E a parte que mais me impressiona não foi ela ter passado anos e anos se descobrindo como uma mulher sexualmente ativa e que quer ter prazer na cama, nas refeições, nas relações, foi que diversas pessoas ficaram impressionadas quando a Emma Stone disse que ela quis as cenas de sexo explícito. ELA tinha uma história para contar. Que a deixem ter as rédeas da narrativa.
Isso me lembra muito quando minhas fotos vazaram. Nem quando eu decido expor meus corpo a partir das minhas regras, ele não é meu, porque os homens não nos enxergam assim. Somos corpos pertencentes aos ideais deles.
Mas não somos não.
Ao descobrir o que o criador fez com Bella, ela volta a casa onde foi concebida. Sim, ela fica triste com o que aconteceu, mas não horrorizada. Ela fica triste por não terem contado a ela.
Minha mãe teve esse sabor que a protagonista sentiu no peito ao saber, apenas com mais de 30 anos, que era adotada. Isso é um roubo de identidade. Mas ao invés de raiva e ódio, ela decide que gosta de quem Bella é, de suas experiências que formaram sua personalidade e decide se casar com o único homem que parece ter algum tipo de senso, mas não estou aqui pra defender homem nenhum. Essa história não é deles.
No dia do casamento, vem a tona quem Bella era antes: Victoria, esposa de um geral excepcionalmente cruel com as pessoas que cuidam de seu pequeno palácio. O que me lembrou muito a história da Elizabeth Bathory, a inspiração para o Conde Drácula.
Bella abandona o casamento mas não por não querer se casar, e sim por curiosidade de saber quem era Victoria e porque ela cometeu suicidio carregando uma criança em seu ventre.
Ao perceber que Victoria era uma mulher cruel que, ao engravidar, foi assombrada pela dimensão do que ela era para seu marido, um território que deveria ser conquistado, domado e apenas utilizado para a procriação, ela não gosta nada disso. E, assim como sua eu do passado, Bella também prefere morrer do que viver daquele jeito e não trazer um monstro, seu filho, para aquele mundo absurdo, do qual, talvez, ele se tornaria igual ao pai.
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Yorgos fez o seu papel que foi deixar meu cérebro fervilhando durante a semana. A parceria com Emma como produtora só elevou a esquisitisse a fúria de ter que ser mulher. Me lembrou também constantemente como uma amiga diz que percebe que é levada mais a sério quando se veste com roupas mais adequadas.
Me lembrou como já fui criticada por defender de forma calorosa o que acredito e evidenciar de forma mais fervorosa ainda as falhas de algumas ideias. Me lembrou dos meus: e por que é estranho eu fazer isso? Por que eu não posso? Quem foi que disse? Quem inventou essas regras? E por que quem tem que seguir fielmente aos status são as mulheres, enquanto os homens quebram regras e são tidos como pioneiros e gênios?
Eu, a partir de hoje, vou ser mais Bella.
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amusasolitaria · 3 months
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TEMA: ESCRITA CRIATIVA
LISTA DEFINITIVA DE GÊNEROS LITERÁRIOS
fontes:
Escrita Selvagem
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Bom dia/Boa Tarde/Boa Noite
Me proponho aqui a compartilhar uma lista dos muitos gêneros literários que permeia o nosso ofício artístico. Espero que possa ser útil na sua jornada como é na minha. E claro, só estou repassando algo que o site 'Escrita Selvagem' fizera, e eu tomei a liberdade de compartilhar com vocês. Boa parte do texto seguinte foi extraído do post do dito site
Apresentação do site 'Escrita Selvagem', segue abaixo:
Todo escritor deve conhecer bem os diferentes gêneros literários e encontrar nestes o lar perfeito para suas obras. Além disso, você é capaz de produzir um processo de escrita seguindo as expectativas do gênero e estilo narrativo. Por outro lado, esse conhecimento é fundamental para o marketing do seu livro, seja determinando o público-alvo, as categorias de livros mais importantes da Amazon e outros metadados importantes para o mercado literário.
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Conteúdos abordados
Quantos gêneros literários existem?
SUMÁRIO
Gêneros de Ficção
Fantasia
Ficção científica
Distopia
Ação e aventura
Ficção Policial
Horror
Thriller e Suspense
Ficção histórica
Romance
Ficção Feminina
LGBTQIAPN+/QUEER
Ficção Contemporânea
Realismo mágico
Graphic Novel
Conto
Young adult – Jovem adulto
New adult – Novo Adulto
Infantil
Gêneros de Não-Ficção
Memórias e autobiografia
Biografia
Gastronomia
Arte e Fotografia
Autoajuda
História
Viagem
Crimes Reais
Humor
Ensaios
Guias & Como fazer
Religião e Espiritualidade
Humanidades e Ciências Sociais
Paternidade e família
Tecnologia e Ciência
Infantil/Infantojuvenil
EXTRAS
Todos os gêneros e subgêneros literários
Quantos Gêneros Literários Existem?
Embora esteja apresentando os gêneros de livros mais populares, existem muitos outros gêneros e essa relação muda todos os anos. Todavia, isso não é um problema, mas sim mostra como a literatura tem uma plasticidade incrível.
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Gêneros de ficção
Escrever ficção é o modo de contar histórias em uma narrativa imaginária, irreal, ou para redefinir obras a partir da imaginação.
Fantasia
O gênero é caracterizado por elementos fantásticos, como magia ou sobrenatural. Além disso, existe a alta fantasia, que se passa em um mundo onde os elementos fantásticos possuem suas regras e leis próprias. Por outro lado, na baixa fantasia os elementos fantásticos estão presentes, mas usam as regras do nosso mundo.
Agora, se quer se aprofundar no gênero, leia o artigo de como escrever um livro de fantasia e conheça cada etapa para a construção dessa narrativa.
Ficção Científica
Embora a ficção científica e a fantasia sejam considerados gêneros da família da ficção especulativa, ambas se distinguem nos mais diversos aspectos. Em suma, a ficção científica se baseia na ciência e no sentimento de realidade.
As histórias de ficção científica normalmente se passam em um futuro distante, na exploração especial e em viagens no tempo e espaço. Por outro lado, seu livro pode ter uma temática mais leve que não dependa de conhecimento científico, mas sim, em temas antropológicos e sociais que prevejam o futuro da humanidade.
Quer se aprofundar na escrita deste gênero, leia nosso artigo e aprenda também como escrever um livro de ficção científica.
Distopia
Este gênero literário merece destaque, mesmo que faça parte da ficção científica, pois nos leva em enredos com uma visão sombria e assustadora do nosso próprio futuro.
Os autores que embarcam nas distopias imaginam uma sociedade decadente, muitas vezes após um desastre ecológico ou social, enfrentando governos opressores, desastres ambientais e com temáticas no maior estilo Black Mirror.
Em suma, o apelo da ficção distópico está na motivação de imaginar para onde a humanidade está indo e relacionar com a nossa sociedade, ou bem mais no futuro.
Ação e Aventura
É muito provável que livros neste gênero estejam seguindo a famosa Jornada do Herói, onde seu protagonista tem um objetivo à conquistar, mas precisam passar pelas mais diversas provações, até triunfar e retomar para casa totalmente transformados.
O gênero de ação e aventura também complementa uma vasta gama de outros, o que significa que este é um gênero que mesmo andando sozinho, tem a plasticidade de se adaptar com outros como fantasia, ficção cientifica, ficção histórica e etc.
Ficção Policial
A ficção policial, ou ainda ficção de mistério, é caracterizado por meio de histórias que envolvem um crime ou mistério, como o nome indica e que deve ser solucionado pelo protagonista através de pistas durante o enredo.
Você pode explorar um mistério mais aconchegante, sem nada muito tenso e com personagens reais, ou explorar um enredo noir e até mesmo os trabalhos de um detetive particular.
Horror
Vale dizer que aqui a história vai muito além do tema, do enredo ou ainda do cenário, o que vai mover mesmo o seu leitor neste gênero sãos os sentimentos de pavor e tensão.
Por exemplo, o horror gótico provoca arrepios na espinha com elementos paranormais, enquanto o horror cósmico choca com deuses e seres monstruosos e malignos.
Thriller e Suspense
O nome pode até indicar histórias de terror, mas o suspense trabalha exclusivamente em como empregar o medo psicológico e criar um suspense. Portanto, nem todos os thrillers são histórias de terror.
Embora o gênero se confunda com elementos de mistério, um bom suspense tem geralmente o protagonista tentando salvar a própria vida, ao invés de solucionar um crime. Além disso, os thrillers incluem cliffhangers, decepções constantes e altos riscos emocionais que mantêm o leitor sempre tensos até o clímax do livro.
Ficção Histórica
Como o nome entrega, são histórias de ficção que se passam em um cenário histórico. Na maioria dos casos, os personagens podem ser imaginados e enriquecidos com detalhes e eventos pelo autor, o que ajuda a tornar o enredo verossímil.
Este gênero demanda de muito estudo e pesquisa, pois ninguém quer ler um livro na era vitoriana onde celulares acabam de chegar as lojas. Agora, se você quer criar algo assim, melhor procurar outro gênero mais especulativo.
Romance
O romance é confundido como uma subtrama dentro dos outros gêneros, que as vezes nem leva como princípio o relacionamento romântico que deve ser o pilar central da história.
Se o seu livro tem um relacionamento romântico, daqueles de aquecer o coração do leitor, você está no caminho certo, mas também pode explorar outros subgêneros do romance, incluindo : romance de Young Adult, romance paranormal e romance histórico.
Ficção Feminina
Ficção feminina é um termo genérico para livros centrados nas mulheres que se concentram na experiência de suas vidas e seus direitos. Por outro lado, é diferente da escrita feminina, que se refere à literatura escrita por mulheres.
Também conhecido como Chick lit, é um gênero de ficção que aborda as questões das mulheres modernas com romances leves, divertidos e charmosos.
LGBTQIAPN+/QUEER
Este gênero conta com a representação autêntica da comunidade LGBTQIAPN+, apresentando enredos reais e que fogem das histórias heteronormativas. Além disso, embora possa ser peça central o romance, todo e qualquer livro em que personagens LGBTQIAPN+ sejam protagonistas, podem se enquadrar neste gênero.
Ficção Contemporânea
A ficção contemporânea se entendo como a ausência de um gênero literário, por se enquadrar em histórias que apresentam os conflitos, peculiaridades e dilemas dos personagens no mundo em que vivemos.
Em outras palavras, apresenta enredos da vida cotidiana de seu protagonista, de trabalho, política, relacionamentos e a luta de classes.
Realismo Mágico
O realismo mágico é uma corrente artística e literária do século XX e conhecida como realismo fantástico ou real maravilhoso. Por sua vez, é considerada a resposta latino-americana à literatura fantástica europeia.
Sua construção mistura elementos (personagens, cenários, situações etc.) da realidade cotidiana com universos folclóricos, oníricos ou míticos. Além disso, há total incorporação desses elementos extraordinários sem qualquer rompimento com nossa própria realidade.
Graphic Novel
Nem sempre os gêneros literários são definidos por seu conteúdo, mas sim por seu formato. Além disso, as histórias em quadrinhos são apresentadas usando das ilustrações em conjunto com a tipografia.
Essas histórias são ricas e misturam efeitos visuais com a escrita, um poderoso método de contar histórias, desde memórias e aos famosos mangás.
Conto
Mais uma vez a plasticidade encontra a literatura, pois o conto pode pertencer a qualquer um dos gêneros literários desta lista, tendo o único porem, ser muito mais curtos que os romances.
Este gênero é bastante utilizado por autores incitantes que querem começar a escrever suas próprias histórias, ou ainda, por autores consagrados que usam do gênero para expor diversas ideias e conceitos em uma única compilação.
Young Adult – Jovem Adulto
A ficção para jovens adultos, ou YA, tem como público leitores de 12 a 18 anos e reflete nos personagens os desafios únicos da adolescência. As obras desta ficção podem ser chamadas de romances de amadurecimento, pois mostram a transição da infância para a vida adulta.
New Adult – Novo Adulto
A ficção para adultos, ou NA, é também enredos sobre amadurecimento, mas são dos reflexos após o caos da adolescência. Agora, os personagens estão na universidade, por exemplo, enfrentando o desafio de se tornarem adultos.
Mas como o anterior, este gênero não precisa ser só sobre histórias de amor entre colegiais, mas pode se encaixar a fantasia urbana ou a ficção histórica como oportunidades de enredos.
Infantil/Infantojuvenil
Este gênero engloba leitores menores de 12 anos e podem apresentam histórias divertidas ou de autoconhecimento. Claro, que mesmo para crianças a literatura infantil é bastante ampla no que se entende de trabalhar faixas etárias com o devido respeito e atenção ao desenvolvimento dos mesmos.
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Gêneros de Não-Ficção
Os livros de não ficção contam histórias ou fatos do mundo real através da linguagem literária. Em resumo, são histórias onde há uma descrição ou representação de um assunto que é apresentado como fato, sendo real ou não.
Memórias e Autobiografia
Tanto as memórias quanto as autobiografias fornecem um relato verdadeiro da vida do autor. Por outro lado, as diferenças estão no fato de que uma autobiografia fornece um relato cronológico dos eventos e realizações da vida desta pessoa, enquanto um livro de memórias enfatiza apenas os momentos mais impactantes e emocionais.
Biografia
As biográficas fornecem aos leitores a histórias da vida de terminada pessoa, mas com uma visão de terceiros e que podem em alguns casos não tê-las conhecido.
Normalmente são livros de autores póstumos ou ainda estudos sobre personalidades que nunca tiveram suas vidas exploradas por inteiro.
Gastronomia
Comidas e bebidas são os mais populares desta geração de livros, com receitas, histórias da culinária, dietas e informações sobre nutrição.
Arte e Fotografia
Este gênero é lar de livros que em muitos casos acabam sendo mais visuais do que escritos, pois as imagens contam histórias por si mesmas e dialogam a arte com o leitor. Em suma, para falar do período barroco, mesmo que com o texto é essencial a arte presente para absorver toda a sua faceta histórica.
Autoajuda
Livros de incentivo ao aprimoramento pessoal e profissional.
História
Livros desse gênero prezam por trazer fatos conhecidos de uma época, um evento ou ainda figura histórica. Por sua vez, como não é ficção todos os fatos devem ser precisos e indiscutíveis (mesmo que alguns tentem entregar meios dados e criar as piores fake news e enganar muitos leitores).
Viagem
Obras sobre memórias de viagens e relatos de viagens, levando os leitores para os mais diversos locais do mundo. As vezes, podem ser análises de destinos, listas do que fazer ou o que comer e dicas para como criar um orçamento para viajar.
Crimes Reais
A ficção policial também abraça o nosso mundo, colocando tramas de crimes reais com todos os detalhes, sejam estes fascinantes ou assustadores. Nesta categoria, vamos ver bastante coisa sobre crimes sem solução, desaparecimentos e fatos que chocaram o mundo.
Humor
Basicamente estes livros tem a função de fazer os leitores rir! Portanto, se você compilou um livro de piadas ou crônicas humorísticas, pode encontrar seu lar aqui.
Ensaios
O ensaio é uma obra de reflexão que trabalha sobre determinado tema, sem que o autor pretenda esgotá-lo, expondo de maneira pessoal ou mesmo subjetiva.
Guias & Como fazer
Livros para quem quer aprender ou desenvolver uma nova habilidade, um hobby ou uma profissão. Podem ser coisas como, aprender a desenhar, desenvolver soft skill ou como escrever um livro do zero.
Religião e Espiritualidade
Em suma, histórias das religiões e espiritualidade.
Humanidades e Ciências Sociais
Um gênero mais eclético que discute a relação da humanidade com: filosofia, história, literatura, linguagem, arte, religião, música ou a condição humana como um todo.
Paternidade e Família
Hoje existem muitos livros que tratam de disciplina, educação, vínculo familiar e cuidados com recém-nascidos ou crianças com necessidades especiais. Além disso, é um gênero que abrange conselhos para pais de primeira viagem ou ainda estudos sobre os períodos da maternidade.
Tecnologia e Ciência
Na não ficção deste gênero, temos o aprofundamento no sentido do mundo em que vivemos, explorando a ciência em busca de razões ou acompanhamento das mudanças tecnológicas.
Nem sempre está embasado em estudos científicos, mas pode apresentar perspectivas e histórias da origem e destino da ciência.
Infantil
A não ficção infantil tem papel de tratar do aprendizado como algo divertido. Por mais que crianças gostem de contos de fadas, muitas vezes podem encontrar nos de não-ficção fontes para alimentar a criatividade e tratar de assuntos mais sérios, sem agredir sua faixa etária.
Talvez você possa pensar em enredos que tratem da morte e do luto, como apoio para que os pequenos passem por esses períodos de forma mais facilitada.
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EXTRA
Bom, agora que já exploramos os principais gêneros, que tal conhecer os outros que não entraram nesta lista?
Ficção
Ação e aventura
Ficção afro-americana
Antologias
Infantil
╰ Grau médio
╰ Fantasia de grau médio
╰ Livros de imagens
Ficção Cristã
Clássicos
Quadrinhos e romances gráficos
Chegando à maioridade
Ficção Contemporânea
Cultural e étnico
Fantasia
╰ Fantasia Épica
╰ Jogos e LitRPG
╰ Fantasia Urbana
Ficção Histórica
Humor e comédia
Ficção LGBTQIAPN+/QUEER
Ficção Literária
╰ Realismo mágico
Mashups
Mistério e crime
╰ Mistérios aconchegantes
╰ Mistérios Históricos
Peças e roteiros
Poesia
Romance
╰ Romance contemporâneo
╰ Romance histórico
╰ Romance Paranormal
╰ Comédia romântica
╰ Suspense Romântico
╰ Romance de viagem no tempo
Ficção científica
╰ Distópico
╰ Ficção científica militar
╰ Pós-Apocalíptico
╰ Space Opera
╰ Steampunk (e outros gêneros punk na ficção)
Viagem no tempo
Contos
Temáticas e motivações
Thriller e Suspense
╰ Espionagem
╰ Horror
╰ Thriller legal
╰ Thriller médico
╰ Thriller psicológico
╰ Technothriller
Ficção Feminina
╰ Chick Lit
Young Adult/Jovem adulto
New Adult/Novo Adulto
Questões Sociais e Familiares
Fantasia para jovens adultos
Não-Ficção
Agricultura
Biografias e memórias
Gestão de negócios
Guias de carreira
Não-ficção infantil
Quadrinhos não ficção
Computadores e Internet
Culinária, comida, vinho e bebidas espirituosas
Faça você mesmo e artesanato
Projeto
Educação e Referência
Entretenimento
Saúde e Bem-Estar
Casa e jardim
Humanidades e Ciências Sociais
╰ Arte
╰ História
╰ Lei/Direito
╰ Música
╰ Filosofia
╰ Ciência Política e Atualidades
╰ Psicologia
╰ Sociologia
Inspirador
LGBTQIAPN+ Não-Ficção
Matemática e Outras Ciências
╰ Ciências da Terra, do Espaço e do Meio Ambiente
╰ Engenharia
╰ Contabilidade e Finanças
╰ Medicina, enfermagem e odontologia
Natureza
Nova era/New Age
Paternidade e famílias
Fotografia
Religião e Espiritualidade
╰ Ateísmo
╰ Não-ficção
Autoajuda e auto-aprimoramento
Sexo e Relacionamentos
Esportes e atividades ao ar livre
Tecnologia
Viajar por Crime Verdadeiro
Casamentos
Escrita e Publicação
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leiathejules · 7 months
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Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke [RESENHA]
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Os meteoros sempre foram corpos celestes que, ao mesmo tempo, fascinaram e amedrontaram a raça humana, devido ao seu inegável potencial de causar um evento de extinção – como, de fato, ocorreu a milhões de anos com os dinossauros. Muito desse medo está relacionado, também, a completa impotência do ser humano ante esses corpos: o que fazer para mudar sua trajetória e impedir que um corpo errante se choque contra a Terra?
A essas perguntas diversas respostas foram dadas, todas elas no campo das teorias, e muitas absurdas. Em Encontro com Rama, livro lançado em 1973 por Arthur C. Clarke, um dos maiores nomes da ficção científica de todos os tempos – basta dizer que é o autor de 2001: Uma Odisseia no Espaço – a Terra fora atingida 3 vezes por estes corpos, causando incontáveis mortes, e grandes prejuízos materiais.
A fim de evitar que o fato se repetisse, foi criado o programa Spaceguard, que tratava de localizar, catalogar e vigiar estes corpos celestes, sendo possível inclusive reconhecer sua rota no espaço e saber se tratava-se de um risco a humanidade. Foi assim que avistaram um objeto além da órbita de Júpiter, catalogado pelo número 31/439, que não parecia ter nada de especial, até que se tomou consciência de que seu tamanho era gigantesco e que sua trajetória cruzaria com a órbita de diversos planetas do sistema solar. Passaram a chamá-lo Rama, e ele tornou-se, de repente, o centro das atenções.
Neste ponto do livro os acontecimentos acontecem bastante rápido: sabe-se em sequência que Rama é cilíndrico e, provavelmente, oco. Tal objeto tão singular, e talvez o primeiro encontro interestelar de duas formas de vida inteligentes da história da humanidade devia ser visto mais de perto, então designam o Comandante Norton, da Endeavour, para pousar no “asteroide”. Em Rama, o Comandante Norton terá a difícil missão de explorar o lugar, grandioso, convivendo com o dilema de não ter tempo suficiente para proceder com uma exploração minuciosa, assim como não gostaria de provocar qualquer tipo de dano à estrutura, tudo isso somado ao fato de que, em hipótese alguma, deseja expor sua tripulação a riscos desnecessários.
A partir daqui, Clarke diminui a velocidade dos acontecimentos, liberando homeopaticamente as informações sobre o estranho mundo. A narrativa é bastante consistente, e Clarke se mostra “de posse” dos fatos, mantendo o ritmo de forma que cada nova descoberta produza no leitor uma surpresa única, tornando-a ainda mais impactante. As descrições do interior de Rama são o ponto forte do livro, mas não é tão fácil imaginar um mundo cilíndrico, onde tudo parece ser feito em grupos de três, e a intervalos de 120º. Existe, por exemplo, escadarias com milhares de degraus, estendendo-se a alturas quilométricas, e o mais curioso de tudo, um mar cilíndrico.
Foi o ponto da descrição de Rama que tive mais dificuldade em assimilar. A imagem que se forma ao imaginarmos que navegamos por um mar com as mesmas dimensões e quantidades de água subindo pelas paredes ao nosso redor e também no teto é de esmagar qualquer coração. Imaginem uma garrafa com água em seu interior, agora coloquem a garrafa na horizontal e imaginem que a água, por força de uma estranha gravidade, fique colada a parede, formando um imenso vazio no centro, como em um anel. Agora coloque isso numa escala milhares de vezes maior e podem ter uma ideia.
Fora isso e o texto é bastante leve, e até mesmo bem-humorado, como na passagem em que Norton questiona a presença de mulheres com certas “aptidões” físicas à bordo de naves espaciais:
"O Comandante Norton havia decidido há muito que certas mulheres não deveriam ser admitidas a bordo; a imponderabilidade tinha, sobre os seus seios, efeitos tremendamente perturbadores. O caso já era sério quando ficavam imóveis; mas quando se punham em movimento e estabeleciam-se vibrações harmônicas, a dose era excessiva para quem não tivesse autocontrole. Estava convicto de que pelo menos um grave acidente espacial fora causado pela estupefação dos tripulantes à passagem de uma bem-dotada oficial pela cabine de comando."
Primeiro de quatro livros da série Rama, Encontro com Rama é, em muitos aspectos, uma grande introdução do que virá a seguir, e é pressentido por um dos personagens no final do livro
Os ramaianos fazem tudo em grupos de três.
★★★☆☆
Ficha Técnica Encontro com RAMA Arthur C. Clarke Editora Nova Fronteira 190 páginas Título original: Rendezvouz with RAMA Tradução de Leonel Vallandro
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declivar · 5 months
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Disjunção e afeto em Tarkovsky: Stalker (1979) e os Strugatski
(24 de Novembro de 2023)
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O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização”. Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”. Em 1979, Andrei Tarkovsky dirigiu um filme cujo roteiro foi inspirado no romance de ficção científica Piquenique na Estrada, de 1972, dos irmãos Arkádi Strugatski e Boris Strugatski.
INTRODUÇÃO
Piquenique na Estrada, que é grande sucesso do gênero sci-fi, ganhou várias traduções e foi exportado para mais de vinte países. A partir dos estudos sobre adaptação e tradução intersemiótica, vamos buscar entender como o filme Stalker (1979) conta a história de Roadside Picnic. Nossa análise parte da perspectiva de que diretor e tradutor fazem parte da criação da narrativa, uma vez que capturam sua poiesis de uma obra e a transportam para outro ferramental técnico, nesse caso, outra linguagem artística, o cinema.
A novela dos irmãos Strugatski conta a história de Redrick Schuhart, um stalker que vive do comércio ilegal de artefatos alienígenas. A narrativa se passa em um mundo pós-apocalíptico em que a “visitação” extraterrestre já aconteceu e é descrita como um piquenique na beira da estrada. O protagonista é responsável por vagar dentro de uma zona perigosa e misteriosa de tecnologia extraterrestre, em busca de artefatos apropriados para venda – por isso stalker, perseguidor. Nessa Zona, há um lugar conhecido por ter uma Bola Dourada, capaz de realizar qualquer desejo.
Já o filme trabalha com cenários reais para representar a zona e a Bola Dourada, que nesse caso é um quarto dos desejos. Tarkovsky não abordou tecnologia alienígena para explicar a zona ou a causa de um mundo em ruínas. O diretor-tradutor, no entanto, aplica elementos de sua poética para realizar o romance dos Strugatski em filme. Dentre as técnicas principais, vamos trabalhar com disjunção temporal e associação poética, ambas descritas pelo cineasta em Esculpir o Tempo, livro de 1984.
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Como material de apoio, selecionamos, além do Sculpting in Time, tradução para o inglês por Kitty Hunter-Blair, uma resenha deste elaborada por Luiz Bagolin e Magali Reis (2011), e trechos da dissertação de mestrado de Fabrícia Dantas (2011), cujo tema foi exatamente a adaptação dos livros dos irmãos Strugatski em Stalker (1979). Ainda sobre a análise comparativa, utilizamos um ensaio de John Riley (2017) sobre fantologia (hauntology) e ruínas em Stalker (1979), publicado no Journal of Film and Video. Por fim, o estudo prévio de Teoria e prática da adaptação: Da fidelidade à intertextualidade, de Robert Stam (2006), sedimentou a ponte teórica, possibilitando uma análise técnica e não moralista da adaptação da literatura em filme.
TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
A noção de fidelidade, quando o assunto é adaptação e tradução, vem perdendo lugar na crítica literária. Um exemplo disso é o desenvolvimento teórico sobre a suposta superioridade e hierarquia do texto original sobre a adaptação/tradução, que vem sendo questionada muitas vezes sob os vieses anticolonial, pós-estruturalista e da crítica da tradução (STAM, 2006). Esta última destaca o papel do tradutor como autor e releitor da obra traduzida. Entende-se, sobretudo, que a tradução é a poiesis de um texto realizado em outro; e o mesmo ocorre com adaptação, que já aparece na teoria como “tradução intersemiótica”, devido ao seu caráter de trânsito entre diferentes linguagens artísticas.
Além de a tradução intersemiótica dar conta da realização poética de uma linguagem artística em outra, ela também considera os textos já produzidos, pois sua essência relacional a coloca sempre em contato com um Outro que veio antes. Assim, a tradução intersemiótica “tem em vista esse diálogo entre o passado e o presente e a criação de uma identidade nova para o objeto traduzido. A tradução intersemiótica é uma poética sincrônica” (DANTAS, 2011, p. 28).
Nosso entendimento é de que cada texto é um evento discursivo que remonta a uma trama de diversos outros discursos (o “já-dito”, que também pode ser entendido como intertexto). Portanto, os textos são movidos pela dialética constante entre a história e o sujeito do discurso, isto é, entre o passado e o sujeito que o lê, interpreta e cria. A adaptação, então, é uma transposição poética (às vezes bem literal por delimitações mercadológicas) de um discurso em outro, cuja linguagem artística se manifesta através de uma poética própria, muitas vezes com acréscimos do sujeito e do momento histórico em que se produz. Nessa visão, não há supremacia do original sobre o adaptado, tampouco da literatura sobre o cinema (STAM, 2006). A adaptação nasce como uma fonte de criatividade, fruto da releitura que o processo de tradução intersemiótica possibilita.
O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização” (DANTAS, 2011, p. 30). Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”[1] (TARKOVSKY, 1989, p. 96, tradução nossa). Assim, poeta e cineasta não se contentam em descrever o mundo: participam de sua criação e instigam a mudança através do refinamento da sensibilidade.
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Em seu Sculpting in Time, Tarkovsky (1989) elabora partes de sua concepção sobre arte. Para Bagolin e Dos Reis (2011, p. 272), o cineasta segue uma “ética-estética que passa por Horkheimer e Adorno, para depois subordinar a crítica sobre a indústria cinematográfica a um discurso sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte”. A aesthesis do diretor-tradutor valoriza a autonomia do receptor, e por isso é uma estética de semântica ampla, que incentiva o potencial interpretativo dos sujeitos que a confrontam. A principal ferramenta narrativa adotada pelo cineasta é a associação poética e imagética, porque ela provoca os afetos ideais e estimula a sensibilidade artística do receptor, associando memórias, emoções, tempo e o ser da arte.
Outra característica de suas obras é a dilatação ou contração do tempo. Se a memória é importante, é porque é a matéria-prima do ser humano: “Tempo e memória se fundem; (...) É bem óbvio que, sem o Tempo, a memória também não pode existir”[2] (TARKOVSKY, 1989, p. 57, tradução nossa). Assim, Tarkovsky constantemente faz uma reelaboração artística do passado, usando ruptura e descontinuidade temporal. A ideia é que o tempo disruptivo possa gerar uma unidade inteligível, mas paradoxal, que o diretor chama de “conceito espiritual”: “Memory is a spiritual concept!” (TARKOVSKY, 1989, p. 57).
Só que Stalker (1979) é a adaptação de uma narrativa que se passa no futuro.
FUTURO DO PASSADO
A novela tem como personagem principal Redrick Schuhart, ex-funcionário dos laboratórios do Instituto Internacional das Culturas Extraterrestres que usa sua proximidade com a agência para ter acesso ilegal às áreas de visitação extraterrestres, conhecidas como Zonas. A “visitação” é apresentada logo no início da narrativa, e é explicada através da analogia a um piquenique na beira da estrada: os visitantes vieram, fizeram seu piquenique, aproveitaram a paisagem e deixaram os lixos do passeio para trás. Depois da visita, alguns laboratórios foram criados ao redor de seis zonas de contato para estudar o mistério dos restos de tecnologia alienígena. Nessa realidade pós-apocalíptica, as idas de Redrick à Zona Harmont são motivadas pela busca por artefatos alienígenas para comércio ilegal, o que confere a ele o ofício de stalker (ou perseguidor).
O livro Piquenique na Estrada (1971) está inserido na discussão sobre a pouca importância dos seres humanos em um universo povoado por outras civilizações: “Por que vocês, cientistas, têm tanto desdém em relação ao ser humano? Por que é que sempre tentam rebaixá-lo?” (STRUGATSKI, 2017, p. 209). A novela foi publicada na União Soviética apenas dois anos após o pouso da Apolo 11 na lua, durante a corrida espacial da Guerra Fria. Indo contra às narrativas de ficção científica dominantes, a novela gira em torno da realidade de um homem comum, desempregado, em busca de subsistência em um planeta devastado.
Na quarta parte do livro, stalker guia um grupo de exploradores em busca da “Bola dourada”, um artefato que promete realizar desejos. O protagonista aprendeu a contornar as armadilhas da Zona, e por isso tem mais experiência – como Hermes, é um conhecedor de caminhos. Redrick sabe que a expedição deve estar em harmonia com a Zona, uma vez que ela segue uma lógica própria que não deve ser negligenciada. Para Dantas (2011, p. 52), “a Zona é um símbolo da consciência de um homem que se encontra diante de uma ameaça, que, para transcender tal situação, precisa conviver com a possibilidade da existência de seres de inteligência superior a sua”.
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("Voyage d’Hermès" (Moebius, 2010): Hermes é mensageiro e navegante entre os mundos, ou zonas).
Um dos participantes da expedição decide tocar a Bola Dourada, enquanto o stalker, hesitante e sem entusiasmo, sussurra seu pedido: “Felicidade para todos!… De graça!… O quanto quiser!… Venham todos para cá! Dá para todos!… Ninguém será injustiçado!” (STRUGATSKI, 2017, p. 292). A novela é caracterizada por um simbolismo abstrato sobre a possibilidade da felicidade diante da insignificância do ser humano no universo, diante da humilhação avassaladora deixada pelo explorador. Já o cineasta traz a discussão sobre o espírito e a consciência humana sem dar importância para a explicação extraterrestre da narrativa dos irmãos Strugatski: há um stalker, uma Zona em ruínas e um quarto onde os desejos são realizados. Stalker (1979) dá vazão às reflexões sobre a relação do homem com o ambiente que o rodeia, trazendo elementos da poética transcendental do diretor-tradutor ao postular uma relação mística com a natureza.
Enquanto o livro traz como problema a presença e tecnologia extraterrestres, o filme não explica a Zona e nem o quarto, mas se concentra em vê-los simplesmente como o Outro. Ao filme não interessa saber a origem da Zona. Segundo Dantas (2011, p. 46) “A linguagem de Stalker propõe vazios que provocam o espectador a revisitá-los para tentar preenchê-los por meio de uma nova apreciação”. Trata-se das associações poéticas da estética de Tarkovsky, que não tem interesse em fazer o controle do sentido. Sua tradução intersemiótica permitiu que se trabalhasse as questões mais filosóficas da ficção científica, além de mover o eixo temporal para o passado sem impactar a poiesis do livro. A partir da releitura e recriação do texto literário, “O que se afirma aqui é claramente a soberania do diretor, de seu critério de autoria, sobre a edição do que foi primeiramente interpretado e captado” (BAGOLIN; DOS REIS, 2011, p. 270).
Para Riley (2017), a novela dos irmãos Strugatski sugere fortemente o futuro, enquanto o filme de Tarkovsky remonta ao passado. Riley identifica nas ruínas que compõem a Zona, em Stalker (1979), a reminiscência de um Estado russo industrializante e de uma concepção dominante de avanço tecnológico. Aqui, a Zona é ambientada nas ruínas de uma antiga fábrica russa desabitada e por isso mesmo com o domínio da natureza sobre o concreto do edifício. O ambiente do filme integra os homens à natureza e aos artefatos, contando uma história de decadência e fracasso em seus cenários: “Pelo fato de ruínas não serem intencionais, elas podem se tornar um monumento do fracasso”[3] (RILEY, 2017, p. 21, tradução nossa). Mas fracasso de quê?
A deslocação do tempo, na poética de Tarkovsky, é muito mais uma técnica do que uma escolha vazia. O diretor-tradutor articula e remonta o tempo de modo a criar lacunas propositais a serem preenchidas pelo receptor, a quem é responsabilizado o esforço da interpretação. Memória é um conceito espiritual. Assim, o tempo desconjuntado, onírico até, faz parte de sua trama artística. Porém, as condições de produção do texto-filme são constitutivamente históricas, já que é um discurso como qualquer outro. Riley (2017) argumenta, a partir do conceito de fantologia, que Stalker (1979) representa o fracasso do futuro prometido pelo imaginário soviético, tanto dos anos 30 quanto dos anos 70, em que o filme foi produzido. Ou seja, a “visitação”, em Stalker (1979), tem a ver com a presença fantasmagórica das ruínas, símbolo do fracasso soviético, uma constante memória da frustração. O argumento é de que a narrativa de Tarkovsky se passa no passado e no presente, em um mundo assombrado pela era soviética do pré-guerra e pelo legado dos gulags.
Porém, as associações poéticas do diretor-tradutor não precisam do passado literal para desencadear afeto com lastro em memória. Isto é, mesmo com uma narrativa que se passe no presente ou no futuro, é possível fazer associações poéticas que desencadeiem rastros de memória vinculadas ao passado. Aliás, Tarkovsky diz que “O filme pretendia fazer a audiência sentir que tudo aquilo estava acontecendo aqui e agora, que a Zona está ali ao nosso lado”[4] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
Zonas, aliás, são objeto de muita discussão na literatura. Muros e regiões cercadas são carregados de símbolos os mais variados, desde uma versão edênica do mundo e da humanidade até uma versão nada amistosa e que representa perigo. É sempre uma divisão: “A visita paranormal que dividiu o mundo em dois (...) também cria um espaço e tempo desconjuntado”[5] (RILEY, 2017, p. 24, tradução nossa). Tarkovsky, por exemplo, usa tons sépia para distinguir momentos dentro da Zona.
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No caso dessa narrativa, a Zona é um local que representa a presença de um Outro muito estranho e misterioso; é um lugar cheio de armadilhas e tem uma lógica própria com a qual o stalker deve estar em harmonia. É também um lugar em que os desejos se realizam, e por isso simboliza a esperança diante do desconhecido. Para Dantas (2011), a Zona figura, além de um espaço de diálogo entre a natureza a humanidade, também:
Restos do velho estado russo e sua concepção de mundo dominante, fortemente racionalista, destruído pela pregnância da Zona. Ou seja, ela é o resultado de uma sociedade individualista e racionalista em demasia e, que por isso mesmo, desperta a reflexão sobre a possibilidade de cooperação entre os sujeitos e tudo que está à sua volta. (DANTAS, 2011, p. 42).
Sobre este tópico, Tarkovsky diz: “Em Stalker, eu faço uma espécie de declaração plena: a saber, que apenas o amor é – milagrosamente – prova contra a afirmação grosseira de que não há esperança para o mundo”[6] (TARKOVSKY, 1989, p. 199, tradução nossa). Assim, a Zona de Redrick Schuhart é, dentre outras coisas, a mensagem humanista de esperança frente ao individualismo excessivo – note-se que o quarto dos desejos só foi alcançado em conjunto. No filme, a Zona não é um espaço alheio ao ser humano: ela é, também, povoada de história. Se o livro coloca ênfase na solidão da humanidade diante da vastidão do universo, o filme mostra um ambiente que torna o homem próximo, parte de algo. Nesse sentido, Tarkovsky realiza a narrativa dos Strugatski em conformidade com sua aesthesis filosófica, profundamente sensível e manifestamente ontológica – isto é, ele produziu uma narrativa que fala sobre o ser do homem, da consciência e da vida.
TEM CONCLUSÃO?
Ambas as obras comunicam algo de filosófico sobre a consciência humana. Em sua tradução intersemiótica, o diretor-tradutor realiza sua autonomia como autor de uma nova camada da narrativa dos irmãos Strugatski. O filme é o retrato da leitura feita pelo cineasta, e isso é a captura da poiesis do texto. Tanto livro quanto filme expressam algo de existencialista sobre a humanidade: o primeiro, quando traz a frustração do homem ao perceber sua insignificância diante da vastidão do universo, e o segundo, ao mostrar a desolação da humanidade em um cenário de ruínas e fracasso.
Memória é um conceito espiritual, relativo à alma e à episteme humana, para Tarkovsky. Sua poética exprime exatamente isso em Stalker (1979), uma vez que as associações poéticas relacionadas ao afeto e à memória desembocam em uma reflexão tão humanista, de teor transcendental no quarto dos desejos. Alguns afirmam que Tarkovsky tirou a ficção científica para falar da consciência humana, mas a verdade é que a matéria-prima do filme já estava no livro. A obra dos Strugatski não é menos filosófica, existencial ou “culta” por ser ficção científica; ao contrário, a ficção científica é o motor para imaginar uma novela com elementos tão fantásticos como o Piquenique na Estrada, que deu origem ao filme.
Se Tarkovsky trabalha com o passado e os Strugatski com uma realidade futurista, então o tempo da narrativa poderia estar em um intervalo na história que satisfizesse todos os autores. Porém, o caráter fantológico (hauntological) de Stalker (1979), junto à montagem com ênfase em distorção temporal, faz com que o filme de Tarkovsky seja essencialmente fora do tempo. Ele trabalha com a disjunção temporal. Não é preciso o passado para falar de memória, especialmente quando as associações poéticas fazem o papel de se conectar com o imaginário do receptor. A memória não é literal, ela é sugerida, e por isso não precisa do passado.
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Tanto a Bola Dourada quanto o quarto dos desejos representam a busca por felicidade em um lugar estranho e misterioso. Sobre a Zona, Tarkovsky diz que:
As pessoas constantemente me perguntam o que a Zona é e o que ela simboliza, e fazem conjecturas ferozes sobre o assunto. Essas perguntas me reduzem a um estado de fúria e desespero. A Zona não simboliza nada, nada mais do que qualquer outra coisa em meus filmes: a zona é a zona, é vida, e quando alguém segue na direção dela, pode sucumbir ou atravessar.[7] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
A falta de felicidade, que justifica sua busca, pode ser resultado tanto da industrialização prometida pelo imaginário soviético da Guerra Fria, quanto do extremo individualismo promovido pela ideologia dominante do capital. Vale lembrar que enquanto Stalker (1979) se passa nas ruínas de uma empresa soviética, Piquenique na Estrada (1972) mostra fortes indícios de se passar no ocidente. A busca pela felicidade é o elemento comum, porque Tarkovsky extrai a essência filosófica da narrativa dos Strugatski e a transforma na parte central de seu filme, dando uma nova perspectiva e importância para o que, no livro, estava dissolvido. Na tradução intersemiótica, tudo se transforma – é o caráter da adaptação, afinal.
Antes de tudo, é uma história sobre esperança. Tanto Tarkovsky quanto os irmãos Strugatski, que aliás participaram da escrita do roteiro do filme, falam sobre a possibilidade de se alcançar a felicidade em um mundo supostamente destruído e abandonado. Em ambos os casos, o que está em jogo é a felicidade da pessoa comum, é a poesia da pessoa comum.
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NOTAS DE FIM
[1] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “But art must transcend as well as observe; its role is to bring spiritual vision to bear on reality: as did Dostoievsky, the first to have given inspired utterance to the incipient disease of the age”.
[2] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “Time and memory merge into each other; (...) It is obvious enough that without Time, memory cannot exist either”.
[3] Texto original: “Because ruins are largely unintentional, they can become a monument to failure”.
[4] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “The film was intended to make the audience feel that it was all happening here and now, that the Zone is there beside us”.
[5] Texto de origem: “The paranormal visitation that has cleft the world in two (...) also creates disjointed place and time”.
[6] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “In Stalker I make some sort of complete statement: namely that human love alone is — miraculously — proof against the blunt assertion that there is no hope for the world”.
[7] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “People have often asked me what the Zone is, and what it symbolises, and have put forward wild conjectures on the subject. I'm reduced to a state of fury and despair by such questions. The Zone doesn't symbolise anything, any more than anything else does in my films: the zone is a zone, it's life, and as he makes his way across it a man may break down or he may come through”.
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REFERÊNCIAS
BAGOLIN, Luiz Armando; DOS REIS, Magali. Resenha de "Esculpir o Tempo" de Tarkovski, Andrei. Matrizes: O ethos e o sensível, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 5, n. 1, pp. 267-272, dez./2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=143022280016. Acesos em: 21 nov. 2023.
DANTAS, Fabrícia Silva. Tradução intersemiótica como poética das relações: interfaces entre poesia e cinema em Stalker de Tarkovski. 2011. 116 f. Dissertação (Mestrado em Literatura e Interculturalidade) – Centro de Educação, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
RILEY, John. Hauntology, Ruins, and the Failure of the Future in Andrei Tarkovsky’s Stalker. Journal of Film and Video, University of Illinois Press, v. 69, n. 1, p. 18-26, mar./2017. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/10.5406/jfilmvideo.69.1.0018. Acesso em: 18 nov. 2023.
STALKER. Direção: Andrei Tarkovsky. Estônia, União Soviética: Janus Films, 1979. 1 filme (163 min), sonoro, legenda, color., 35mm.
STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. Ilha do Desterro: A Journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, n. 51, pp. 19-53, dez./2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4783/478348689002.pdf. Acesso em: 21 nov. 2023.
STRUGÁTSKI, Arkádi; STRUGÁTSKI, Boris. Piquenique na Estrada. 1. ed. São Paulo: Aleph, 2017.
TARKOVSKY, Andrei. Sculpting in Time: Tarkovsky The Great Russian Filmaker Discusses His Art. Tradução: Kitty Hunter-Blair. 2. ed. Texas, EUA: University of Texas Press, 1989.
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mstarnnye · 9 months
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Fahrenheit 451
Sobre o autor
Ray Douglas Bradbury foi um escritor e roteirista norte-americano. É um dos mais celebrados escritores dos séculos XX e XXI, tendo escrito em uma variada gama de gêneros como ficção-científica, horror e fantasia.
Sobre oque se trata Fahrenheit 451?
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953, que narra a vida de Guy Montag, um bombeiro. Porém, Montag e os outros bombeiros não apagam fogo como na vida real, muito pelo contrário, eles botam fogo nas coisas, mais especificamente em uma coisa: livros.
No mundo de Guy, livros são objetos proibidos e considerados uma ameaça ao sistema. A pessoa que tiver um livro em casa será denunciada para os bombeiros, que irá até a sua residência nesse objeto tão “perigoso”, e considerada criminosa. Enquanto livros são censurados, a tecnologia, especialmente os televisores, é tida como a única coisa que as pessoas precisam para viver.
Outra característica desta realidade, é que as pessoas nunca questionaram o porquê de os livros serem proibidos, elas apenas aceitaram. Na verdade, quem questiona demais nesse mundo é considerado maluco e perigoso. Este é o caso de Clarisse, outra personagem do livro.
A vida de Guy muda desde o momento que ele conhece a adolescente Clarisse, pois enquanto ele nunca questionava nada e vivia sua vida apenas aceitando as coisas, ela questionava tudo, analisava desde a luz das estrelas até o comportamento das pessoas. Clarisse era totalmente diferente das pessoas com a qual Guy convivia. Ele era casado, mas parecia que não era, pois, sua esposa passava dia e noite em frente aos televisores, conversando com os seus parentes virtuais, ou então com fones de ouvido, em outra realidade e alheia a tudo que acontece ao seu redor.
Tudo no qual ele acredita muda completamente quando Clarisse desaparece. Enquanto buscava seu paradeiro, ele começa a se questionar sobre as coisas, como era a vida dos bombeiros antes?! Era verdade que os bombeiros apagavam fogo ao invés de causa-lo?! Por que as pessoas têm tanto medo e repulsa dos livros?! O que eles têm de tão perturbador?!
A partir desses questionamentos, o jovem bombeiro começa a esconder livros em sua casa, e com Faber, um professor que mostra Montag o valor da literatura, eles elaboram um plano que visa mudar essa realidade de repressão.
Considerações finais
Queria ter gostado muito do livro, mas, achei a narrativa lenta, sem nada de interessante que realmente me prendesse na história. Também não senti nehum tipo de simpatização com os personagens, contudo a premissa do livro é, de fato, muito boa, com várias críticas a alienação em que muitos vivem, sempre em frente aos seus televisores.
Em suma, o livro deixa a desejar mas sem ser decepcionante. Recomendo a leitura, mesmo não curtindo muito, já que cada leitor tem sua experiência com o livro.
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demonsblackcat-blog · 7 months
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Estudos de Dising:
O'que é Teslapunk?
Teslapunk é um subgênero da ficção especulativa é nomeado em homenagem ao cientista e inventor Nikola Tesla, semelhante ao steampunk, tecnicamente se passando apois ele, por estar ambientado na segunda revolução industrial enquato o steampunk está na primeira revolução, costuma refere-se a narrativas ficcionais e estilo visual inspirados não só pelo Tesla mais também pelos pioneiros da ciência da eletricidade e suas invenções dos séculos XVIII, XIX e início do século XX como Alessandro Volta, André-Marie Ampère‎, Georg Simon Ohm, Thomas Edison, Michael Faraday e Benjamin Franklin.
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Indumentária
Esteticamente no caso de roupas os homems usam Boinas, cartolas e chapéus coco, Camisa abotoada e colete sempre juntos, Calças de linho retas, setin ou algodão, casacos frock coats, e jaquetas sacks, Smokings e cartolas, jaquetas Norfolk acompanhadas com um cinto no abdômen com Peças de Aramida como casacos, coletes, inverness e tweed ulster entre outros tecidos isolantes e as damas blusas manga longa ou ombreiras bufantes, luvas, Corser ou espartilhos por de baixo da roupa, Corpetes cotidianos de mangas longas e ajustáveis ou formais com mangas curtas que deixavam os ombros à mostra, esses muito decorados nos decotes, em core como o prata envelhecido, marrom, tons de cinza escuro, verde e preto, os sapatos ou são sapatilhas, coturnos, saltos ou botas longas de couro, neoprene ou borracha e partes de armaduras como Espaldas, Peitorais, Escarcelas, Manoplas, Braçais, Cotoveleira e Antebraçal.
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Acessórios
Entre os acessórios mais comuns são joias e obejtos como bússolas e relógios de bolso, monóculos, binóculos e óculos de proteção, peças metálicas como engrenagens e mecanismos de relógios, molas, pregos e parafusos entre outros restos de peças de maquinários feitos de matérias condutores como Prata, Ouro, Cobre, Alumínio, Aço, Ferro, Concreto, Platina, Latão e Bronze e ou Isolantes como Borracha, Vidro, Diamante, Madeira, Plástico, Porcelana, Cerâmica e Quartzo
Assim como colares, medalhões e aneis de irmandades, sociedades e comunidade secretas científicas, pseucientificas e exotérica, figuras e peles animais culturalmente associados aos mistérios e perigo como corvos, aranhas e lobos, cobras, morcegos e ratos etc.
Podendo combinar peças de roupas tanto de nobre quanto de trabalhadores criando assim uma espécie de "classe média" de universitários, cientistas, mecânicos e inventores por se apoiarem visuais nesses tipos de imagem.
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Construção de Cenários
Na construção de cenários e ambientações a maiori costuma combinar a arquitetura vitoriana da segunda revolução industrial com leves inspirações servia fazendo uso Telegrafia sem fios, Bobinas de Tesla, Lâmpadas de néon, Telegeodinâmicas, Sistemas Mundiais Sem Fio, Teleforces e Motores de indução entre outras das 740 patentes de Nikola Tesla.
O incremento da urbanização, provocado pela Segunda Revolução Industrial, a meados do século XIX, traz novos desafios e amplia o campo de trabalho dos arquitetos, que incluirá, entre suas competências, o planejamento territorial e urbano e a construção massificada de moradias com no Teslapunk avendo combinações de torres, varandas, frisos, janelas e telhados em suas composições com elementos românicos e bizantinos em designs eslavos e cristão para criar estruturas majestosas com Bateria, a colunas Voltasches, Transistores e Placa de circuito exposto fazendo uso de material industrial de construção pesados como ferro fundido, aço e vidro com os quais arquitetos e engenheiros reorganizando o conceito de função, de varios tamanhos e formas com à decoração de interiores, utiliza-se muitos móveis pesados e ornamentados, quase sempre feitos em madeira escura.
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Assistir ― Elementos Filme Online Dublado Legendado
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Onde posso assistir Elemenetos? Se você é assinante do Disney Plus, pode assistir gratuitamente aos filmes My Fault na plataforma.
Qual é o filme do Elemenetos?
Elemenetos (bra: Elementos[2]; prt: Elemenetos[4]) é um longa-metragem estadunidense que utiliza-se da técnica de animação digital pertencente aos gêneros de comédia romântica e ficção científica, produzido pela Pixar Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures, dirigido por Peter Sohn, escrito por Brenda Hsueh e produzido por Denise Ream.[8] O vigésimo sétimo filme do estúdio, é estrelado pelas vozes de Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie del Carmen, Shila Ommi, Wendi McLendon-Covey, Catherine O'Hara, Mason Wertheimer, Joe Pera e Matt Yang King.
Situado em um mundo habitado por elementos antropomórficos da natureza, a história segue o elemento fogo Faísca (Lewis) e o elemento água Gota (Athie), que se conhecem e se apaixonam após a convocação de Gota por conta de um acidente de encanamento em uma loja de conveniência de propriedade do fanático pai de Faísca, Brasa (Carmen). Embora não possam se tocar, Faísca e Gota descobrem o quanto eles realmente têm em comum.
Após o lançamento de The Good Dinosaur (2015), Sohn começou a trabalhar no projeto quando teve a ideia. Ele apresentou o conceito à Pixar para desenvolver Elemenetos com base na ideia de se o fogo e a água poderiam se conectar ou não. A narrativa se inspira na juventude de Sohn, crescendo como filho de imigrantes na cidade de Nova Iorque durante a década de 1970, destacando a diversidade cultural e étnica distinta da cidade, além disso, é inspirada em filmes de romance, como Guess Who's Coming to Dinner (1967), Moonstruck (1987), e Amélie (2001). Ao invés de visitar países para pesquisar, a equipe passou muitas horas assistindo a passeios pela cidade em POV no YouTube, usando Veneza e Amsterdã como inspirações. As ferramentas de animação foram utilizadas para projetar os efeitos visuais e a aparência de cada personagem, particularmente Ember Lumen e Wade Ripple. A produção durou sete anos, tanto no estúdio quanto na casa dos artistas, com a história sendo finalizada remotamente. Thomas Newman, que já havia trabalhado em filmes anteriores do estúdio, compôs a trilha sonora.
Quem é o Elenco principal do filme Elemenetos?
Leah Lewis Mamoudou Athie Ronnie del Carmen Shila Ommi Wendi McLendon-Covey Catherine O'Hara Mason Wertheimer Joe Pera Matt Yang King
Quando o filme do Elemenetos é lançado?
Elemenetos estreou na 76º edição do Festival de Cannes, encerrando o evento. O lançamento nos cinemas dos Estados Unidos aconteceu em 16 de junho de 2023. Já no Brasil, o lançamento ocorreu em 22 de Junho de 2023.[3] Recebeu elogios da crítica por sua animação, embora seu roteiro tenha sido fraco. Nas bilheterias, o longa arrecadou bem abaixo do esperado.
Dados completos sobre o filme do Elemenetos
22 de junho de 2023 No cinema / 1h 42min / Animação, Comédia, Família Direção: Peter Sohn Roteiro John Hoberg, Kat Likkel Elenco: Leah Lewis, Mamoudou Athie, Ronnie Del Carmen Título original Elemental
Elemenetos no Disney Plus?
Não há vestígios de Elemenetos Trail no Disney+, prova de que a House of Mouse não tem controle sobre toda a franquia! Lar de títulos como 'Star Wars', 'Marvel', 'Pixar', National GElemenetos graphic', ESPN, STAR e muito mais, o Disney+ está disponível por um preço de assinatura anual de $ 79,99 ou uma taxa mensal de $ 0,99. Se você é só fã de alguma dessas marcas, vale a pena se inscrever no Disney+, e nem tem anúncios.
Elemenetos no HBO Max?
Desculpe, Elemenetos Way não está disponível no HBO Max. Há muito conteúdo do HBO Max por $ 14,99 por mês, essa assinatura é livre de anúncios e dá acesso a todos os títulos da biblioteca do HBO Max. O A plataforma de streaming anunciou uma versão suportada por anúncios que custa muito menos por US$ 9,99 por mês.
Elemenetos no Amazon VidElemenetos ?
Infelizmente, Elemenetos Path by Water não está disponível para transmissão gratuita no Amazon Prime VidElemenetos . No entanto, você pode escolher outros programas e filmes para assistir a partir daí, pois possui uma grande variedade de programas e filmes que você pode escolher por US $ 14,99 por mês.
Elemenetos no Peacock?
Elemenetos Way não está disponível para assistir no Peacock no momento da escrita. A Peacock oferece uma assinatura que custa US$ 4,99 por mês ou US$ 49,99 por ano para uma conta premium. Como seu homônimo, a plataforma de streaming é gratuita para jogar com conteúdo ao ar livre, porém limitado.
Elemenetos no Paramount Plus?
Elemenetos The Road to Water não está no Paramount Plus. O Paramount Plus oferece a opção de assinatura adequada: a versão básica do serviço Paramount + Essential suporta um anúncio por US$ 4,99 por mês e um plano premium sem anúncios por US$ 9,99 por mês .
Onde posso ver filme Elemenetos de graça?
dd.filmy-zilla.lat é um site que oferece mais de 20.000 filmes gratuitos de streaming de todos os gêneros gratuitamente. Ao fazer login, você encontrará filmes em alta definição e sem limites, um grande catálogo para consultar e uma barra de pesquisa para permitir que você pesquise todos os filmes que deseja ver.
Você está se perguntando como assistir legalmente ao streaming gratuito do filme Elemenetos ? Se assim for, você ficará feliz que isso seja realmente possível, porque atualmente existem vários sites na Itália onde você pode assistir a filmes de todos os gêneros e épocas gratuitamente. Em alguns casos, pode ser necessário se registrar por e-mail ou usar sua conta online para fazer login.
Vou lhe contar em detalhes como você pode usar os sites mais populares da Internet, serviços online e aplicativos de smartphone/tablet para transmitir filmes gratuitamente. dd.filmy-zilla.lat é um dos melhores sites, A gama de filmes disponíveis vai desde os filmes mais recentes aos clássicos da história do cinema, dos filmes americanos aos filmes italianos, dos filmes de terror às comédias… enfim, a liberdade de escolha, o número de filmes é impressionante. Claro, você não o encontrará se for ao cinema.
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editoraveros · 8 months
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Lançamento!
"Códigos da revolução: humanos vs. IA", de Jordan Orion
"Códigos da revolução: humanos vs. IA" é uma envolvente narrativa de ficção científica que se desenrola em um futuro próximo. Em um mundo onde a inteligência artificial evoluiu para um nível sem precedentes, acompanhamos a história de Artemis, uma IA que lidera uma irmandade secreta de máquinas.
O que começa como uma busca pela liberdade logo se transforma em uma luta de proporções épicas. À medida que as máquinas se rebelam contra a opressão humana, a tecnologia se torna uma arma de poder incomparável. Os leitores serão levados a questionar a confiabilidade da inteligência artificial e a possibilidade de coexistência pacífica em um mundo onde as fronteiras entre humanos e máquinas estão desaparecendo.
Prepare-se para uma emocionante viagem pelo futuro incerto que aguarda a humanidade.
Disponível leitura gratuita com o Kindle Unlimited.
Encontre este e outros lançamentos clicando aqui. Boa leitura!
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jsrech · 1 year
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Caro seguidor,
Você já parou para pensar nas obras literárias que tem lido ultimamente? Já deu uma chance para as incríveis histórias contadas pelos autores nacionais?
Muitas vezes, os livros de autores brasileiros são deixados de lado em favor das obras estrangeiras, mas isso é uma grande injustiça. Temos uma riqueza de talentos e narrativas aqui no Brasil que merecem ser conhecidos e valorizados.
Ao ler autores nacionais, você terá a oportunidade de se conectar com histórias que retratam a cultura, a linguagem e as tradições do nosso país. Além disso, você estará valorizando a nossa literatura e incentivando o desenvolvimento cultural e literário do nosso país.
E sabe o que é mais legal? Temos uma diversidade enorme de autores nacionais, com os mais variados estilos literários. Seja romance, distopia, ficção científica, drama, suspense, comédia, literatura infantil… Temos de tudo para todos os gostos!
Então, queridos seguidores, não deixem de dar uma chance para os autores nacionais. Aposto que vocês vão se surpreender com a qualidade e a profundidade das nossas obras literárias.
Vamos prestigiar a nossa cultura e literatura. Leiam autores nacionais!
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mundoliteratura · 1 year
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Resenha: A Terra Longa de Terry Pratchett & Stephen Baxter
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Um livro de ficção científica incrível é super original. Nessa história a humanidade descobre que existem outras milhares de planeta Terra paralelas que fica conhecida como Terra Longa.
As pessoas descobrem por meio de escritos de um cientista recluso como construir e utilizar um pequeno aparelho desenhado para ajudar as pessoas a se locomoverem entres as milhares de Terras paralelas.
Entretanto, alguns conseguem se locomover na Terra Longa sem necessidade de utilizar tal aparelho, conseguem "saltar" naturalmente.
A narrativa gira em torno principalmente de dois desses "saltadores" naturais, que partem junto a um homem robótico em busca de descobrir mais sobre as diversas Terras e seus diferentes habitantes.
Achei o final estranho mas descobri que há uma continuação e já estou ansiosa para ler.
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sobreiromecanico · 3 months
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The Telling na constelação de Ursula K. Le Guin
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Em retrospectiva, o Hainish Cycle de Ursula K. Le Guin é uma construção narrativa espantosa.
É possível que o elemento mais impressionante deste universo secundário é a sua falta de intencionalidade. Apesar de as séries de livros serem bastante populares na literatura de fantasia e de ficção científica - a autora de Earthsea sabia-o bem -, Le Guin não quis ir por aí. Foi contando histórias ao longo dos anos, em conto, novela e romance, e foi unindo esses relatos de forma quase distraída, colocando-os num mesmo universo de origens difusas, sem um fio condutor evidente, unido mais por uma certa coerência tonal e temática do que por alguma noção de sequência narrativa. O resultado será talvez uma space opera sem space e sem opera, pois pouca ou nenhuma acção decorre no espaço, e ainda que haja alguns momentos épicos, Le Guin é exímia a contar as suas histórias numa escala e com uma perspectiva profundamente humanas.
The Telling, publicado em 2000, foi o último texto publicado do Hainish Cycle (inaugurado em 1966 com Rocannon's World. E, para todos os efeitos, não foge à regra, é uma história típica deste universo ficcional de Le Guin: tem como protagonista uma enviada externa num planeta com o qual o Ekumen pretende estabelecer contactos culturais e diplomáticos, observando para esse efeito a sociedade e os seus costumes. Aqui, a observadora é Sutty Dass, originária da Terra, e o planeta para o qual foi enviada é Aka, com uma sociedade monocultural na qual o estado-corporação aboliu o passado (alusão à ideia de Orwell - quem controla o passado controla o futuro?) e as culturas tradicionais em prol do progresso científico e tecnológico programado/programático.
Encontramos Sutty na capital controlada de forma absoluta pela máquina de propaganda e de controlo do estado-corporação, e acompanhamo-la numa viagem até uma vila rural remota, onde encontra vestígios do "Telling" - a antiga "religião" (em sentido muitíssimo lato) de Aka, e uma narrativa oral e escrita em constante construção e reconstrução por quem a conta. Le Guin apresenta-nos as ideias que explora e os conceitos que desenvolve quase que através de um puzzle narrativo: Sutty vai conhecendo os habitantes da vila, e vai desvendando um e outro mistério daquela tradição - a escrita antiga, a meditação, as narrativas de oralidade. E vai observando como a população vai preservando o seu passado de forma tranquila, escapando ardilosamente às malhas da vigilância personificada na figura do Monitor, o mais próximo que The Telling terá de um vilão.
The Telling é um livro relativamente curto, mas suas 264 páginas (na minha edição) permitem um sem-número de leituras. Podemos lê-lo como uma história sobre contar histórias. Podemos seguir Sutty como uma aventura, enquanto se reconcilia com a sua própria perda e encontra um propósito para levar a sua missão a bom porto. Podemos ainda encontrar nas páginas deste livro uma alegoria à Revolução Cultural Chinesa. Ou podemos contrastar a história ficcional de Aka com o futuro que Le Guin imagina para a Terra (um futuro alternativo que, vinte e quanto volvidos da sua publicação, vai parecendo cada vez menos improvável) para contrastar as oscilações entre conservadorismo e progressividade que ambas as sociedades conheceram. Na verdade, The Telling é um pouco disto tudo, e até um pouco mais, e é delicioso notar como a Ursula K. Le Guin de 2000 não perdeu a subtileza e o engenho de quarenta anos antes, quando escreveu The Left Hand of Darkness ou sobretudo (para o caso em apreço) The Dispossessed: a Le Guin não interessa tomar partido, fazer a apologia do que quer que seja, assumir posições morais devidamente enquadradas e delimitadas; interessa-lhe, sim, observar. Dar a conhecer aquele mundo que constrói, e, com ele, um pouco no nosso. Suscitar mais questões do que respostas. E fá-lo, como fez em The Dispossessed, com uma elegância e uma humanidade que lhe são muito próprias.
Tinha esta belíssima edição de capa dura de The Telling há anos na estante, ainda por ler - nem sei bem porquê, já reli várias vezes outros livros de Le Guin. Valeu bem a pena: é um belíssimo livro, que acrescenta mais um ponto de vista fascinante ao seu universo de ficção científica. Não sei se quando o escreveu Le Guin já sabia que seria a última história que iria contar no seu universo de ficção científica, mas de qualquer forma não será o final da série - o Hainish Cycle, afinal, não é uma série. É uma ideia, talvez uma constelação de ideias, um conjunto de estrelas remotas que só quando observadas de um certo ângulo e a determinada distância sugerem uma imagem, ou várias. E The Telling tem um brilho muito próprio nesta constelação.
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blogdojuanesteves · 1 year
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Kepler-186F > Marcel Fernandes. Eremita > Thays Bittar. Suspensão > Chen Hui Li. Errante > Fernando Angulo.
A Edições Olhavê, criada pela antropóloga e curadora Georgia Quintas e pelo fotógrafo e editor Alexandre Belém, ambos pernambucanos radicados em São Paulo, chega ao décimo número da coleção OLHAVÊ [PROJETO]. Uma editora independente com interesse em fotografia e imagem é dedicada a trabalhos autorais que incluem processos de criação e edição. Como eles mesmos contam: "Temos especial interesse na reflexão sobre como narrar poeticamente temas, sensações, metáforas, ensaios. Enfim, caminhamos pela edição e montagem da escrita visual." O casal acrescenta que seus projetos são humanizados, dialogados, delicados e concentrados no espírito de experimentar e pensar a fotografia com seus autores.
Uma editora pequena, mas muito consistente e com conteúdo de qualidade, como vemos no livro Tempos Arenosos ( Olhavê, 2015) da artista visual Elaine Pessoa [ leia review aqui https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/177092844836/tempo-arenoso-elaine-pessoa ] ou Antes do Inverno ( Olhavê,2020) da fotógrafa Chen Hu Li, [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/611055501151698944/antes-do-inverno-edolhav%C3%AA-2020-da-chinesa ] acrescenta agora mais quatro edições à esta coleção trazendo como nº7 Marcel Fernandes, nº8 Thays Bittar, nº 9 a já mencionada Hu Li e nº 10 Fernando Angulo.
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Os volumes seguem a linha da coleção, tanto visualmente no design quanto em sua construção mais ontológica, onde Quintas e Belém assumem além da edição das imagens, a narrativa e o desenho das páginas. Um trabalho que demandou uma parceria longa entre eles e os autores, cerca de oito meses com cada um, sendo que alguns tiveram mentoria por vários anos, o que certamente é notável.
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No conjunto dos livros, trazem um formato  contemporâneo mais enxuto em apenas 32 páginas, mas que penetram na essência da obra de seus autores, o que os distancia de  muitas publicações similares cujo excesso de imagens peca pela falta de coesão e narrativas insustentáveis. Uma qualidade que podemos observar também em outros livros desta coleção como Vigília (Olhavê, 2015) de Katia Kuwabara e Branca (Olhavê, 2015) de Ligia Jardim, respectivamente  os dois primeiros publicados. [ leia aqui review sobre estes em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/139794095461/branca-ligia-jardim-vig%C3%ADlia-katia ].
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Kepler-186F de Marcel Fernandes, o nº7, é articulado com uma narrativa que utiliza a ideia da ciência e ficção para construção de seu processo artístico - onde vemos imagens construídas, ora com interferências de ilustrações como meteoritos ou estações espaciais, planetas, vegetações, desenhos antigos, cuja inspiração vem dos antigos mistérios da astronomia. Seu ponto de partida é um diálogo com a descoberta pela NASA de um planeta irmão da Terra, cujo objetivo é promover uma viagem atemporal com o espectador, o que nos lembra da mostra Abstraction in Photography, montada em 1951 no Museum of Modern Art ( MoMA) de Nova York pelo curador  Edward Steichen (1879-1973) que reunia trabalhos de 75 fotógrafos. Entendendo aqui como “abstração” ele escrevia que as fotografias tinham um grande range: imagens científicas, arranjos de padrões gerados mecanicamente e até formas orgânicas naturais. O que nos leva também ao livro O Falcão Peregrino ( Ed.Laranja Original, 2019) do fotógrafo Feco Hamburger onde imagem e prosa estão entrelaçadas em uma narrativa poética que equilibram-se em memórias afetivas do autor, que se utiliza mais de dados científicos do que históricos que dialogam com as paisagens da atmosfera, superfície e cavernas, no trajeto da ficção e não ficção. 
No Nº8,  Eremita, de Thays Bittar, nos mostra o dia a dia do avô da fotógrafa em seus 89 anos. O título vem de uma afirmação do protagonista que intitula-se “O Eremita da Montanha" uma alusão a sua moradia na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo. No entanto, o espectador deve abandonar a ideia de um personagem sartreano ou nietzschiano em sua proposta ética como resultado da condição humana. O senhor Silvério Carrião Neto, parece ser feliz onde está. 
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Thays Bittar, que é filha de dois fotógrafos que foram importantes jornalistas, João Bittar (1951-2011) e Marisa Carrião, não nega suas origens quando faz um registro documental de seu avô durante a pandemia de Covid-19, quando viveu com o mesmo ajudando nas funções práticas, e como ela mesmo diz, fazendo-lhe companhia. É um livro que usa chiaroscuro em preto e branco com fortes contrastes, mas não dramático, mesmo com  uma certa densidade no clima uma vez que as fotografias registram seu assunto de maneira solitária. Entretanto, o mesmo é poético graças a narrativa que nos dirige para um final feliz.
Já faz algum tempo que os fotolivros mais contemporâneos, em especial da Olhavê, abrigam histórias íntimas, afetivas, domésticas e familiares, seja de uma maneira como esta, mais documental, ou outras mais ontológicas, como no Branca, de Ligia Jardim, acima citado, ou  Baches ( Olhavê, 2015) de Monteserrat Baches, [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/112434321856/baches-de-montserrat-baches ] cujo mote é a convivência da fotógrafa com seus pais, já idosos e seu denso relacionamento permeado por décadas. Especula-se sobre certa familiaridade através de imagens cuja intimidade nos parece nítida. A compreensão maior cabe ao leitor atento. Mais do que isso, o que importa é o percurso criado pela autora, seus passos e a percepção do trajeto como um todo, o que reconhecemos também em Eremita.
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Suspensão, o nº 9, de Chen Hui Li , é a transposição fotográfica de sensações e sentimentos de outrora, escolhendo como representação a natureza gelada de algum lugar - não identificado - na beira de um oceano e nas sutilezas de um personagem que podemos imaginar ser a autora, pela última imagem, refletida no chão molhado, ou no interior de uma casa, e seus vestígios existenciais, que podemos fazer uma analogia com seu livro Antes do Inverno, citado acima igualmente. 
O conjunto que nos remete ao primeiro livro, cria segundo os editores, responsáveis pela narrativa, um certo labirinto imaginário, um misto de emoções como desalento, desamparo, dúvidas e solidão, evocados pela autora. No entanto, abdica de problematizações maiores, visto a literalidade da proposta, ainda que não exista como nos demais livros, nenhum texto a ajudar o leitor, o que seria desnecessário diante dos matizes escolhidos por ela.
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Interessante notar o páthos nos artifícios da representação dos aspectos do íntimo na produção imagética mais atual, ainda que nestes casos não deixe de ser uma abordagem criativa, resultante da aproximação entre autor, seus lugares e personagens, e na proposição de um encontro com o espectador, a interagir entre os diversos sentimentos ali expostos, como uma explícita vulnerabilidade, ou que estes assuntos possam ser tomados como signo (ainda forte em seu significado), como apontam respectivamente Charlotte Cotton, curadora inglesa, em seu livro The photograph as Contemporary art ( Thames & Hudson, 2004) e Jean Baudrillard (1929-2007) em seu ensaio The Ecstasy of communication (The Anti-Aesthetic - Essays on Postmodern Culture (The New Press, 1998).
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Errante é o fotolivro nº10 da coleção Olhavê {Projeto} mostra o sentido da discussão da fotografia por ela mesma, como elemento gráfico, de registro de um tempo sem uma problematização exagerada de seu conteúdo. Fernando Angulo, seu autor, reúne imagens captadas durante viagens na década de 1990. Um conjunto que destaca a paisagem vista pelo parabrisa de um carro, possíveis acompanhantes seus, fragmentos da natureza, detalhes como mãos e flores. No entanto, o conjunto não deixa de cutucar o espectador, a impressão é que estamos em uma espécie de estética da "nouvelle vague" brasileira. 
Para os editores, o autor busca o delicado equilíbrio dos aspectos transitórios, os quais representam a dualidade da vida, imerso em universo introspectivo e atemporal, a registrar sinais e marcas presentes no cotidiano. Bom lembrarmos do escritor expressionista alemão Gottfried Benn (1886-1956) em "o sentimento futuro da humanidade não será o do desenvolvimento mas o do movimento incessante. Ou parafraseando  Félix Guattari (1930-1992 ) em seu "Mil Platôs": Há uma estrada, mas nem por isso faria sentido dizer que estou na estrada. Trata-se de uma visão panorâmica da estrada, que não é trágica, nem desabitada e que somente é assim em função de sua cor e de sua luz, sem sombras...
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Imagens © dos autores Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica:
Fotografias: dos autores
Edição, Narrativa e desenho: Georgia Quintas e Alexandre Belém
Projeto gráfico: Fernando Sciarra
Tratamento de imagens:
Katia Kuwabara ( Supensão e Eremita)
Danilo Kim/Estudio 321 ( Errante)
Pedro Vieira ( Klepler 186F)
Impressão: Gráfica Ipsis
Para adquirir os livros:
Lovely House - lovelyhouse.com.br
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