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#Alemanha nazista
ninaemsaopaulo · 2 months
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Zona de interesse
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Na série sobre Cristóbal Balenciaga, o estilista, muitos anos depois, ao refletir sobre a Segunda Guerra, tenta fazer com que uma jovem jornalista entenda a gravidade do que foi feito com as vestimentas de guerra depois do anúncio do fim: as roupas dos soldados alemães e as bandeiras com suásticas foram imediatamente impedidas de serem utilizadas, mas transformadas em agasalhos infantis. Ele pergunta à jornalista: “você entende o que quero dizer, com esses tecidos por aí, vestindo nossas crianças?” A jornalista não entende, até mesmo argumenta que considera uma boa ideia a reciclagem e ressignificação. E Balenciaga responde, decepcionado: “só quem viveu a guerra é capaz de entendê-la”.
Lost in translation, de Sofia Coppola, não é a história de um homem em crise de meia-idade e uma mulher na crise dos vinte anos que se conhecem em solo estrangeiro. É a história do casamento falido dessa mulher. Gosto de filmes com histórias sobrepostas: você pensa que é uma coisa, mas é outra. A delícia do cinema também está na descoberta.
Lembra, por exemplo, da primeira vez que você assistiu Tubarão, do Spielberg? Você sabia que o tubarão se aproximava por causa da música de John Williams. A tensão criada pela música-tema intensificava a sensação de perigo, um som muito característico, marcante, que atravessou gerações.
Agora, imagine um filme em que o som é protagonista. Assim é Zona de interesse. Uma colcha de retalhos, uma crônica de família, que me lembra várias outras obras do audiovisual que não chegam nem perto dela. Mas Zona de interesse também é sobre a arte de contar histórias, ainda que seja uma das piores.
Zona de interesse começa sem imagens. Quase um minuto ou pouco mais que isso de “apreciação do som ambiente”, até entrarmos em contato com a rotina dos personagens, uma família em situação idílica: filhos crescendo com pai e mãe presentes, uma casa enorme, cheia de empregados e área verde. Só tem uma coisa: aquela é a mansão de Rudolf Höss, comandante de Auschwitz, sua moradia é vizinha ao campo de concentração em plena Segunda Guerra. Dia e noite toda a família vê a fumaça do expediente ao lado sendo cumprido. E isso não os afeta. A vida continua, plena e tranquila, pois eles estão no lado mais verde da grama.
Aqui nós temos contato com a intimidade do casal Rudolf (Christian Friedel) e Hedwig (Sandra Hüller, que mulher). Enquanto Rudolf conspira com os seus em estratégias sobre como queimar ainda mais aquelas pessoas, Hedwig cuida da casa e, às vezes, ignorando quase tudo que há lá fora, consegue ser mais cruel que o marido. Seja ameaçando uma de suas funcionárias de ter destino semelhante ao “inimigo”, seja experimentando roupas elegantes de judias condenadas ao campo de concentração. Crueldade não rima com banalidade à toa. Está tudo bem para Hedwig, inclusive conforme ela mostra para a mãe, quando esta lhe visita. Sobra tempo para dizer, entre falar sobre a horta que plantou e dos projetos futuros da casa, que “os judeus estão do outro lado do muro”, quando a mãe questiona e lembra de seus patrões, judeus, que provavelmente estão ali ao lado. É tempo de celebrar a ascensão da filha, mesmo que indiretamente ela tenha as mãos manchadas de sangue.
Quase toda a primeira parte do filme é dedicada a Hedwig e sua rotina, com paralelos interessantes: uma filha com pesadelos, mas que sonha com o mundo real, até mesmo em ajudar aqueles que o pai machuca, sem ter a exata compreensão do que acontece; um dos filhos menores que brinca em seu quarto ouvindo um homem ser capturado e m0rt0; posteriormente sendo preso na estufa por seu irmão mais velho, clara demonstração de força e de normalidade quanto a ideia de encarcerar alguém; as empregadas da casa, silenciosas, silenciadas e cheias de pavor. O jardineiro que passa a maior parte do tempo na área externa e escuta tudo — ele não tem uma fala sequer no filme, mas nos faz pensar sobre o que sente, como se sente ouvindo aqueles gritos, sentindo aquele cheiro. Como consegue puxar o carro de mão sem se deixar afetar? Porque no cinema não podemos sentir o cheiro dos corpos queimando e nem o gosto das cinzas nos lábios; temos que nos contentar com o zumbido, o barulho, os pedidos de socorro e, até mesmo, com o silêncio ensurdecedor. E meus parabéns a Mica Levi, que bancou essa trilha sonora de músicas aterrorizantes, provocando inquietude.
Quando Rudolf recebe ordens de trabalhar em outro campo, temos uma segunda parte para Zona de interesse, com uma operação que leva seu sobrenome e cuja ideia é aniquilar quase 450 mil judeus húngaros em apenas dois meses. Quando tudo está acertado e a História cumpre seu papel, Rudolf olha para a câmera e o filme salta para o presente com a rotina do que sobrou de Auschwitz: funcionárias, não da casa do comandante, mas do museu do campo de concentração, limpam vidros da vitrine expondo calçados e roupas dos judeus exterminados; faxinam do chão ao teto para o início de mais um expediente.
Zona de interesse, adaptação de Jonathan Glazer para o livro homônimo de Martin Amis (que, antes de falecer, também fez o roteiro desse filme), não é fácil. Incomoda e é para isso mesmo que ele serve. É um filme de guerra com outro ponto de vista, sem o sofrimento que Hollywood tem tesão em mostrar com sadismo — foge dessa ideia. Me lembrou muito uma temporada da série O homem do castelo alto, em que a protagonista pede asilo político do outro lado da fronteira e vai viver com os nazistas. Mas aqui, em Zona de interesse, também é a realidade. Junto com Der untergang, nunca mais pretendo ver esse filme, pois, sendo uma das melhores experiências imersivas que o cinema pode proporcionar, não tenho a menor intenção de passar por isso de novo: ouvir sem conseguir ajudar.
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editoriadors-blog · 2 months
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O ministro das Relações Exteriores de Israel , Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o presidente do Brasil , Luiz Inácio Lula da Silva , é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler, entre 1933 e 1945 . O anuncio foi feito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, conversa com repórteres ao lado do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, no Museu do Holocausto, em Jerusalém
Foto: Abir Sultan / EFE
“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.
No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro. direito Israelense de se defender.”
Declarações de Lula
No domingo, 18, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia . Lula fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler.
Fonte: O Estadão.
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edsonjnovaes · 3 months
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12 filmes tão pesados que você só vai conseguir assistir uma vez
Alguns filmes são conhecidos pelos enredos intensos com temáticas angustiantes, histórias pesadas, arcos tristes, deprimentes ou até mesmo traumatizantes, e que, muitas vezes, proporcionam experiências difíceis de digerir, ainda que esses longas se destaquem em qualidade e repercussão com a crítica. Luann Motta Carvalho – TechTudo. 28/01/2024 O TechTudo fez uma lista de filmes aclamados com…
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NOITE DOS CRISTAIS
A Noite dos Cristais foi um grande pogrom organizado pelo governo nazista contra os judeus na Alemanha entre 9 de novembro e 10 de novembro de 1938. A palavra pogrom é utilizada para se referir a um ataque violento organizado contra determinado grupo. O pogrom Noite dos Cristais foi realizado pelo governo alemão contra a população judia que residia no país. Esse evento é visto de maneira…
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geekpopnews · 3 months
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Führer And Seducer: filme sobre Joseph Goebbels ganha primeiras imagens
Você sabia que já existe um filme sobre Joseph Goebbels, o homem que manipulou a Alemanha nazista? Leia a nossa matéria e descubra tudo sobre Führer And Seducer. #filme #Goebbels #nazismo #cinema
O filme “Führer And Seducer”, que conta a história do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels ganha primeiras imagens. O longa já tem distribuição garantida em vários países antes mesmo de sua estreia no mercado europeu de cinema (EFM) nesta semana. A Beta Cinema, empresa responsável pelas vendas internacionais do filme, anunciou que fechou acordos com vários países dentro e fora da…
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compostando · 7 months
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90 anos de Claudia Andujar: Uma vida com os Yanomani, o texto Marcados (Autora: Claudia Andujar), o Artigo “o Ultimo Círculo” (Autora: Stella Senra) e também a obra Indicionário do Contemporâneo- Capítulo: Comunidade.
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Ana Laura Martins de Gois e Ana Claudia Paola Michenko
O vídeo 90 anos de Claudia Andujar : Uma vida com os Yanomani fala sobre a experiência da fotógrafa Claudia Andujar que se propôs conviver com a comunidade Yanomani (sendo a primeira pessoa a ter contato com este povo), de início possuía o intuito de registrar pelo meio da fotografia a rotina dessas pessoas, entretanto acabou se tornando uma ativista e lutando pelos direitos dos Yanomani.
Claudia realizou um trabalho humanitário, instruiu os indígenas a defenderem seu território e propôs acordos com políticos em busca de uma qualidade de vida a estes povos. Mas foi muito além disso, conseguiu apresentar estas pessoas ao resto do mundo, demonstrar que são seres humanos como qualquer um, que estavam sendo negligenciados e tendo seus direitos cerceados pelo garimpo ilegal.
A fotografa encontrou uma verdadeira família em meio aos indígenas, construiu laços, aprendeu seus costumes e acima de tudo demonstrou respeito e empatia por todo este mundo novo que ela descobriu. Em uma de suas ultimas idas à comunidade Yanomani se deparou com um cenário desolador muitos indígenas estavam doentes e precisando de medicamentos e deste modo Andujar resolver fazer um trabalho sanitário com o auxílio de mais dois colegas médicos e foi neste processo que nasce a obra Marcados.
Marcados surge de forma despretensiosa, a autora estava tentando salvar a vida dessas pessoas e para isso precisava registrar quem estava sendo vacinado, utilizou-se mais uma vez da fotografia para tal feito (fotografou cada indígena com um número em seu peito, para conseguir ter o controle de quem foi vacinado), mas com o passar dos tempos percebeu que possuía uma obra riquíssima em mãos, em suas fotos havia a catalogação de toda uma comunidade, possuía seus rostos inocentes sendo capturados para sempre.
Deste modo o texto Marcados (Claudia Andujar) fala sobre como diferentes povos vem sendo marcados ao longo dos tempos, coloca em debate os campos de concentração nazistas (onde boa parte da família desta autora foi morta) e como aquelas pessoas foram marcadas para morrer com um fim triste e fatídico. Diferente do ocorrido na Alemanha os Yanomani estavam sendo marcados para viver, a autora transformou sua história sombria em uma inspiração a realizar o bem a sua volta.
Já o artigo O ultimo Círculo de Stella Senra tem como intuito uma percepção técnica das fotografias que estão nesta obra Marcados (Claudia Andujar) e também destacar que este texto pode ser o último relato sobre uma civilização ainda não explorada, destaca que Andujar realizou obras magnificas com exposições de luz diferenciadas, formas de fotografar autênticas, mas que acima de tudo Claudia conseguiu através da fotografia resgatar a humanidade e dignidade dos Yanomani que foi aniquilada pelo contato do homem branco.
O último texto proposto para realizarmos leitura foi o Indicionário do Contemporâneo, que foi uma obra realizada por um grupo de acadêmicos que buscou por meio de filósofos e pensadores a definição do que é uma comunidade. Este texto nos trás muitas perguntas do que podemos considerar uma comunidade, trazendo esta discussão para o caso dos Yanomani será que se Claudia não realizasse todo este trabalho os Yanomani seriam considerados uma comunidade? Ou por acaso seriam dizimados de uma só vez? Porque uma comunidade possui mais direitos que outras?  Porque alguns povos possuem mais voz que outros? .... Enfim muitas dúvidas afloram sobre nossas cabeças.
Por fim, apesar  de todo o esforço dos Yanomami em garantir o respeito com o seu povo e suas terras, o homem branco passa por cima de sua própria dignidade fazendo prevalecer a ambição, não se importando se isso custaria dezenas, centenas de vida como vimos nos últimos anos, afinal a cor da pele é o que prevalece e determinada se tal povo tem o direito de valorização e dignos de serem considerados seres humanos, caso contrário serão somente um povo indígena que poderá ser dizimados assim como tantos outros do passado.
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claudiosuenaga · 6 months
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A principal guerra que está sendo travada não é a convencional com tanques, navios e aviões em campos de batalha. É um tipo de guerra secreta e insidiosa cujo campo de batalha é a mente. As suas principais armas são vírus mentais que disseminam propaganda e lavagem cerebral em massa por meio de desinformação, astúcia, engano e mentiras em grande escala, não utilizadas contra qualquer povo desde a Alemanha nazista e a Rússia stalinista. Embora importantes, estes elementos são apenas parte de uma série de operações de guerra psicológica (PSYWAR) de longo e curto prazo cuidadosamente planejadas e executadas. A nova Revolução é um conflito sem armas. Em vez disso, a munição são mentiras e guerra psicológica e cada cidadão é um alvo.
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dreenwood · 3 months
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O nazismo foi uma ideologia de extrema-direita que surgiu na Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial. Abarcava características como o antissemitismo, o desprezo à democracia liberal, o nacionalismo extremado, a exaltação da guerra, entre outras. Seu líder foi Adolf Hitler, chamado pelos nazistas de führer.
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mrclmlt · 4 months
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Eu acho importante esta reflexão dos autores de Fé Cristã e Doutrina Social frente à paulatina retirada de direitos (como nas reformas da previdência e da legislação trabalhista) cujo ímpeto diminuiu muito desde a eleição do governo Lula - mas continuamos sendo espoliados por um Congresso que se sente no direito de redirecionar todos os recursos do país de acordo com seus interesses eleitoreiros imediatos, e ainda continua, ainda que mais lentamente, a promover a sangria dos direitos da população - o maior exemplo ultimamente foi a aprovação do Marco Temporal.
«O título mesmo de Doutrina Social da Igreja soa hoje como rebarbativo. Sobre um social em permanente mutação, rejeita-se qualquer ideia de uma doutrina que pretendesse fixar, num conjunto coerente, as grandes implicações sociais da mensagem cristã.
Os documentos oficiais da Igreja continuam a falar em Doutrina Social da Igreja, mas parece que nas bases temos certo pudor de usar a expressão, e preferimos usar expressões mais flexíveis e menos definidas como pensamento social cristão.
A desconfiança com relação ao termo doutrina inspira-se numa razão precisa: a Doutrina Social da Igreja pretenderia retratar as grandes linhas de uma lex naturalis, de um Direito Natural. para todos os tempos, culturas, imutável como a Lex aeterna, da qual seria o reflexo projetado na natureza humana sempre idêntica a si mesma.
Sabemos que esse Direito Natural vem sendo violentamente contestado nos próprios arraiais da Igreja, não tanto em si mesmo, quando a partir da alegação, aliás não Desprovida de fundamento, de que nesse conceito abstrato de natureza humana foram introduzidos sub-repticiamente inúmeros elementos de origem ocidental, latina, eclesiástica. Ora, as pesquisas da etnologia e da antropologia vieram revelar a relatividade de nossa concepção da natureza humana, concepção fortemente condicionada pelo contexto cultural em que a doutrina era elaborada.
O açodamento em denunciar essa relatividade levou de roldão a ideia mesma de um Direito Natural e, consequentemente, a ideia de uma Doutrina Social que pretendia definir-lhe os indeléveis contornos.
Este açodamento teve como consequência uma dupla imprudente precipitação. A primeira se refere ao repúdio do Direito Natural. O fato das revisões sucessivas que a pesquisa etnológica vem reclamando sobre a natureza mesma do homem, não atinge a exigência de uma relação do ato humano a uma norma incondicionada; não inválida a ideia de um Direito Natural. É curioso o fato de que o momento em que os pensadores cristãos se empenham na tarefa de demolir o Direito Natural coincida com o da redescoberta de sua imprescindível necessidade, por parte de eminentes juristas, que sentiram a irremediável limitação do positivismo jurídico no qual procuravam fundar a norma jurídica. Um exemplo dramático ilustra essa observação: quando se tratou de condenar os réus do julgamento de Nüremberg, os quais, note-se bem, tinham agido segundo o Jus positivum vigente na Alemanha nazista, não se encontrou nenhum outro título a apelar senão à natureza humana ultrajada e injustiçada. É impossível negar que a própria condenação seria uma hipocrisia, se ela não implicasse num apelo a um supremo direito que transcende as ordenações positivas.»
Fé Cristã e Compromisso Social, pgs. 152-153.
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cinehistoriasblog · 1 year
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• SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Filme: JOJO RABBIT - 2019
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No mundo do cinema tem diversas histórias sobre os horrores do nazismo e os tempos sombrios da segunda guerra mundial. Mas, em "Jojo Rabbit" filme de 2019, dirigido por Taika Waititi, a perspectiva muda drasticamente e o tom também. O filme apresenta Jojo, um menino que vive na Alemanha governada pelo sinistro partido nazista. Na trama a gente observa como a lavagem cerebral e essa máquina de propaganda nazista funcionava e como ela afetava todo o cimento social dessa sociedade. O filme mostra como a ideologia nazista crescia dentro de um ser humano e até de uma criança. Mas, apesar de todos esses temas complicados o filme tem um tom bem humorado e foi motivo de controvérsias quando lançado. Pra mim o filme passa a mensagem que mostra. Sobre propaganda e como a educação forma características de acordo com que tipo de educação tal pessoa digeriu.
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O filme realmente é controverso por conta de um tema tão horrível e ser mostrado com humor. Mas, o filme é tudo menos leve e menos impactante. A diversas perspectivas de uma história e diversas narrativas. Jojo Rabbit é só mais uma e muito importante. Principalmente nesses tempos de fake news e internet. Como uma ideologia nasce em mentes tão férteis como de uma criança.
Altamente recomendado o filme e é também recomendável de ser exibido em sala de aula. Mas, por conta do modo como a história é mostrada a audiência recomendada é para os últimos anos do fundamental e primeiros do ensino médio.
Classificação do filme: +14 anos e nesse momento está disponível no serviço de streaming Star+
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um-garoto-chamado-yuri · 11 months
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Como aprender sobre o Holocausto me fez refletir (muito)!
Recentemente nas aulas de História, comecei a aprender sobre a Alemanha Nazista e a Segunda Guerra Mundial. Bem, todo mundo sabe como o Nazismo foi ruim nesse mundo, né? Mas mesmo assim tive conhecimentos muito rasos sobre esse assunto.
Em um dia, minha professora colocou o vídeo do brasileiro sobrevivente do Holocausto Andor Stern (que infelizmente faleceu no ano passado). Acho que nunca fiquei tão chocado com cada detalhe que ele descrevia naquele vídeo, quando acabou, fiquei pensativo de quão longe o preconceito pode chegar, não é mesmo?
Em meio a tanta desinformação e negação desse genocídio trágico fruto de pessoas nojentas, acho que o melhor é manter viva a memória e história do Holocausto.
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falangesdovento · 10 months
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Em 14 de junho de 1942, Anne Frank começava a escrever regularmente em seu diário, que havia recebido de presente dois dias antes, ao completar 13 anos. No livro, documentaria o tempo que passou escondida dos nazistas. O diário de Annelies Frank, um caderno de capa quadriculada nas cores vermelho, laranja e cinza, tornou-se um dos símbolos do martírio judeu durante o regime de Hitler. Hoje está entre os mais conhecidos do mundo. Já foi transformado em filme e traduzido para 55 idiomas. Annelies, chamada pelos pais de Anne, nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, filha do comerciante judeu Otto Frank. Em 1933, após a ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha, emigrou com a família para Amsterdã, na Holanda.
Ela começou a escrever regularmente no seu diário a partir de 14 de junho de 1942. Em princípio, o tema era a Holanda ocupada pelos nazistas, que tornavam a situação dos judeus cada vez mais insuportável. Algumas semanas depois, ela começou a narrar ao diário, que considerava fiel amigo e confidente, o cotidiano no esconderijo, um anexo nos fundos da firma do pai.
Angústia no esconderijo
Junto aos pais e à irmã de Anne, escondiam-se ali mais quatro pessoas do envio certo ao campo de concentração. Foram 25 meses de necessidades e medo de serem descobertos a qualquer momento. O "mergulho" (como na época se chamava a passagem de judeus para a existência na ilegalidade) já estava sendo planejado há muito tempo por Otto Frank e alguns dos seus funcionários, Miep Gies, Johannes Kleiman, Victor Krugler e Bep Voskuijl.
Durante dois anos, eles protegeram e alimentaram a família Frank, os Van Pels e Fritz Pfeffer. A tensão no anexo era enorme. Qualquer pequeno descuido poderia traí-los e levá-los à morte. Durante o dia, só se podia andar de cócoras e sussurrar. Durante a noite, todos os cuidados eram necessários para que a vizinhança não suspeitasse que ali havia oito judeus escondidos.
A Vida em silêncio absoluto
Surpreendendo pela sua maturidade, apesar dos 13 anos, Anne descreveu seu cotidiano com pormenores: a preocupação diária com a possível falta de comida, em certos momentos mesmo a fome, mas acima de tudo o horror de serem descobertos.
Miep Gies, uma das pessoas que mais ajudou os Frank nesta época, lembra que com frequência visitava os clandestinos, levando notícias e conforto: "Eles não podiam fazer barulho para não serem descobertos, o que significava não puxar a descarga no banheiro, andar descalço, ficar sentado..." Curiosamente, Anne nunca perdeu a esperança e a alegria de viver. Acreditou sempre que as coisas iriam melhorar e fazia projetos para quando chegasse a liberdade. Sonhava com o retorno à escola e queria tornar-se escritora. Com esse propósito, em 1944 começou a reescrever o começo do diário, para uma futura publicação. As narrações eram dirigidas a uma amiga fictícia, a quem inclusive deu um nome.
"Querida Kitty, imagine que interessante seria se eu escrevesse um romance aqui na casa dos fundos. Pelo título, as pessoas pensariam tratar-se de um caso de detetive. Mas, falando sério, cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai parecer esquisito quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos aqui. Não quero ter vivido inutilmente, como a maioria das pessoas. Quero continuar vivendo, mesmo depois da minha morte. "
Ninguém no esconderijo tinha conhecimento desta faceta na vida de Anne nem sabiam do diário. Mep Gies, que evitou que o caderno caísse nas mãos da Gestapo, entregou o diário, sem lê-lo, ao pai de Anne, o único da família que sobreviveu, e que acabou publicando a obra, intitulada O Diário de Anne Frank.
O próprio pai, grande amigo e confidente de Anne, ficou surpreso com as narrações. O sonho de tornar-se conhecida acabou se concretizando, só que ela não conseguiu desfrutá-lo. No dia 4 de agosto, os "mergulhados" foram presos pela Gestapo. Anne e a irmã, Margot, morreram de tifo em março de 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen, perto de Hannover.
O sonho de Anne era ser jornalista ou escritora. Graças ao pai, seu diário foi publicado pela primeira vez em 1947, com o título "Das Hinterhaus"("A casa dos fundos"). Depois, vieram diversas edições e traduções, e Anne tornou-se símbolo das vítimas do nazismo. "Todos vivemos com o objetivo de sermos felizes. Vivemos de maneira diferente e igual ao mesmo tempo", escreveu em 6 de julho de 1944.
Boa tarde! Lucas Lima
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universomovie · 11 months
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Empresários parceiros do nazismo ficaram bilionários e ergueram marcas famosas
Jornalista mostra em livro como magnatas alemães ajudaram a financiar o partido de Adolf HitlerReinaldo José Lopes O jovem Harald Quandt, com a mãe, Magda, e Joseph Goebbels em 1931, em imagem contida no livro ‘Bilionários Nazistas’ – Divulgação SÃO CARLOS (SP) – Alguns dos maiores bilionários da Alemanha de hoje —gente ligada a marcas-símbolo da indústria e dos negócios do país,…
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="[ O que Gostaria de Dizer ao KREMLIN]"=
-:"{ Parte Segunda}"-:
"5-: Os Inimigos da Rússia são também meus Inimigos que Devem ser Varridos desta Terra pela Justiça Terrível e Divina...,
Já os Musicos Solenes onde os Instrumentos Musicais se Mesclam ao Fogo da Artilharia , Armas e Bombas Terá Vingança, o Herói da Rússia, do Grupo Wagner que Enaltece a Bandeira Russa Deixou sua Obra de Coragem e Valor , seu Legado de Heroísmo que Convida a Todos ao Pról da Luta pelo Triunfo contra o Inimigo Neo Nazista Maldito que se dá Patrocinado pelos Estados Unidos da América, Sim -: Fonte de Todas as Sansões contra a Nobre Rússia, contra a China , Contra o Irã, contra a Coréia do Norte que Defende sua Honra e Fortalece sua Segurança com Justiça diante da Ameaça das Provocações Arrogantes e Jogos Asquerosos dos Americanos que se Valem dos Japoneses e Sul Coreanos como Fantoches...,
Lástima o Mundo Não tenha Mudado desde Conscientização de Alguns...,
Mas ainda Há Tempo e quando o Tempo se Esgotar ...,
o Mundo Verá a Obra do Desconhecido de Cuja Incógnita Triunfa à deixar Efeitos...,
que se Descortinam ao Amanhã...,
Ante o Vislumbrar de Quem Nunca Falha...,
o GLORIOSO DEUS INDIZÍVEL (...)!!!
6-:As Armas Apreendidas dos Inimigos são Mais que Úteis, além de no Andamento das Nobres Tropas Russas Tomarem as Posições dos Inimigos Neo Nazistas Eliminados...,
Interessante no Avanço seria Tomar Kiev e Capturar o Neo Nazista Zelensky, mas Quem Patrocina e Arma os Neo Nazistas, o Governo Americano que Rege as Diretrizes da Otan Zela por Kiev e está Protegendo o Neo Nazista Zelensky...,
Com Certos Contornos , Tática e Estratégia , Dividido a Atenção e Forças dos Americanos, Atraindo estes para o Oriente Médio e para a s Margens da China , com a Cooperação da Valorosa China e da Honrada Coréia do Norte, do Irã, Síria e Verdadeiros Aliados Russos , e fazendo Algo para Frustrar a Otan com o Mais Abrangente, se pode Tomar Kiev e Capturar Zelensky...,
e Ajustar o Panorama Mundial em Pról de uma NOVA ORDEM MUNDIAL (...)!!!
7-:Os Nobres Russos tem Armas Secretas tidas por Inexistentes , a ONU e o Supremo Tribunal Internacional Não Devem ser Considerados pois estão Sob Marcante Influência Predominante dos Estados Unidos da América que possuem o Brasil, Israel, Japão Coréia do Sul como Aliados, dentre Outros como na América do Sul, o Chile é sua Amálgama, ante os Segredos que Envolvem o Panamá Mais que Ligado ao Governo Americano, que conta ainda do Apoio da França e da Grã Bretanha, ante a " Neutralidade " da Alemanha...,
o Solene Governo Russo , ante sua Análise e Sabedoria, pode Examinar esta minha Sugestão de Usar Armas Secretas , Envolvendo ainda Nanotecnologia e o Mais Abrangente (...). Luiz Henrique, Henrich, Chyren -: Rua Senador Bias Fortes 195, Uberaba, Mg, Brasil.
8-: " O México poderia Quebrar a Mais que Secreta Aliança com os Estados Unidos da América, se Desligar dos Segredos do Panamá que é Ligado ao Governo Americano , e se Ligar a Nobre Cuba , e aos Solenes Segredos Cubanos, e deste módo, se Aliar a Gloriosa Federação Rússia...,
Claro que haveria " Turbulências" por parte dos Mais que Problemáticos Americanos , também com Repercussão Naquela que é Algo Mais que uma Base Aérea e Naval na Baía de Guantanamo, que Esconde Armas e Exerce Espionagem e é Posição Estratégia Americana Dentro do Demarco próprio de Cuba , que é Vera Aliada Russa...,
Fulgêncio Batista Arrendou Aquela parte do Demarco Cubano para os Estados Unidos da América , mas Fulgêncio Batista foi Derrotado -: Ante o Triunfo da Revolução Cubana e do Grande Fidel Castro...,
Então houve Reavaliação do Contrato de Arrendamento e Certas Mudanças -: Toleradas pelo Grande Fidel Castro, Devido a Acordos e Negócios Favoráveis e por Mobilização Tática Estratégica de Cuba , para ser Exercida por -: PRAZO DETERMINADO ", que com Certeza já se Esgotou,mas os Americanos com Provocações na Insinuação de Ameaça Não permitem ante sua Daninha Influência Predominante na ONU a Devolução da Baía de Guantanamo para os Cubanos, em Óbvio...,
Mas o México Cresceria Muito , Largando a NASA e Contando com o Apoio da Solene ROSCOSMOS...,
em Retribuição no Contra a Otan, que ante Convite das Provocações Arrogantes dos Estados Unidos da América, a Finlândia se Adiantou com a Concessão da Alemanha, Infelizmente...,
para se Tornar Membro da Otan, que Não Deveria Existir (...)!!! "
9-: ALLAHU AKBAR!!!-: CHYREN!!!! "
"( Conclusão )"
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brasil-e-com-s · 1 year
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A horrível postura de Bolsonaro no debate presidencial
Quem está seguro do que faz, não precisa comportar-se como alguém que “manda fichar pra depois condenar”.
Sabemos que houve manobra no governo Dilma para hoje o Brasil e o mundo, estarem suportando o cansativo  “Bolsonaro’s way of life”.
Muito desagradável a postura de Bolsonaro. Não parecia um presidente da República. Usou a mesma tática de Tarcísio de Freitas com Fernando Haddad, a técnica da “lavagem de roupa suja com o sujo condenando o mal lavado”. Neste caso, ele se encaixou nas duas posições.
Em resumo: a tática de Bolsonaro é essa:  a do ministro da propaganda na Alemanha nazista, Paul Joseph Goebbels, outro lunático que disse certa vez: eu “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade.”
Essa “maldita frase”nos leva a refletir sobre as funções das mentiras ou notícias falsas nos dias atuais.
Enganar para dividir e “emburrecer” as pessoas. E o que vemos...pessoas que, embora formadas, mostram ter cérebro de noz. Zero educação, vaidade e posição dez.
Usando as palavras dele mesmo, o que faz no palco foi mi-mi-mi.  Esse foi o nome que atribuiu em relação às reclamações do povo. Espero que o povo não esqueça disso. Nem disso e nem dos quase 700 mil mortos no Brasil.
O que Bolsonaro fez nesses primeiros blocos do debate presidencial foi tentar se fazer de vítima, ou seja, fez  o próprio"mi-mi-mi". Ele disse: "_O sistema está contra mim."...Não. O sistema o favorece e o povo é quem está contra ele. O povo que pensa. Quem segue homem como se fosse um deus é o que não pensa.
Quanto à cadeia, o capitão parece esquecer a trajetória dele antes de ter os militares babando sobre ele, usando-o como uma possível porta para seus interesses. Foi até feito um ensaio, mas não deu certo.
Os brasileiros que tem uma certa idade, sabe muito bem como eram efetivadas as prisões em governos ditatoriais não declarados e existem jornalistas, artistas, escritores, músicos e diversos brasileiros que podem confirmar o horror que o Brasil vive com governos desse tipo.
Bolsonaro está dando um tiro no pé. Queimou o filme dos militares, dos assessores, dos artistas que apoiaram a sua campanha, não falou absolutamente nada de importante sobre suas intenções, embora nem precise.
Nesses quatro anos, a política externa dele foi criar confusão com outros países e apoiar presidentes que não possuem apoio mundial. Ele é o Trump tupiniquim, porém, vemos alguns pontos piores.
São 4 anos de desrespeito com o cidadão, com truculência e inverdades, 4 anos de administração publica voltada para si próprio e seus protegidos, divisões, xenofobia, feminicídio (porque os homens enlouquecidos com esse espírito ditatorial, promovem o abuso de poder dentro de casa), racismo, fobias de todo tipo, ou seja...está evidente qual é o sonho de Bolsonaro.
Seu governo é de opressores, ditadores disfarçados de democratas. Ele monopoliza o debate com suas perguntas e o outro candidato, Lula, só "deve lhe responder perguntas", o que o povo que já esteve com Lula, acompanha a história de Lula, o teve como presidente já sabe.
Aliás, o ponto alto foi quando Lula falou do Viagra para as forças armadas.
Bolsonaro teve alguns segundos de auto-congelamento. 
É o suficiente...nem precisa-se acompanhar o restante.
Decididamente, não dá pra ter mais 4 anos de Bolsonaro.
Inconsistência total. Quase uma hora perdida. O mesmo bla-bla-blá de sempre.
Que a Dilma Rousseff possa dizer:  “Tchau, querido!”
😂😂😂
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Houve muitos ditadores ao longo da história que usaram a religião para justificar ou cometer atrocidades, mas alguns exemplos notáveis ​​incluem:
Adolf Hitler, que era o líder da Alemanha nazista e afirmava estar fazendo a obra de Deus para expurgar o mundo dos judeus e outros "indesejáveis".
Joseph Stalin, que era o líder da União Soviética e suprimiu todas as formas de religião como parte de sua ideologia comunista, levando à perseguição e execução de milhões de pessoas.
Pol Pot, que era o líder do Khmer Vermelho no Camboja e procurou criar uma utopia comunista erradicando todas as religiões e executando qualquer um que se opusesse ao seu regime.
É importante notar que as ações desses ditadores não refletem as crenças ou ensinamentos de nenhuma religião, e a grande maioria dos religiosos condena a violência e as atrocidades cometidas em nome de sua fé.
Os resultados da pesquisa sugerem que, ao longo da história, inúmeras atrocidades foram cometidas em nome de Deus, da religião ou das crenças religiosas. Algumas dessas atrocidades envolveram violência, guerras e crimes contra a humanidade. Exemplos de tais atrocidades incluem:
Guerras travadas em nome de uma religião em particular
Perseguição e violência contra pessoas de fé ou religião diferente
Conversões forçadas e supressão da liberdade religiosa
Crimes cometidos por grupos extremistas que usam a religião para justificar suas ações
No entanto, sem mais contexto ou um período histórico específico, é difícil fornecer exemplos mais concretos de atrocidades cometidas em nome de Deus.
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