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#ação policial desastrosa
edsonjnovaes · 3 months
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12 filmes tão pesados que você só vai conseguir assistir uma vez
Alguns filmes são conhecidos pelos enredos intensos com temáticas angustiantes, histórias pesadas, arcos tristes, deprimentes ou até mesmo traumatizantes, e que, muitas vezes, proporcionam experiências difíceis de digerir, ainda que esses longas se destaquem em qualidade e repercussão com a crítica. Luann Motta Carvalho – TechTudo. 28/01/2024 O TechTudo fez uma lista de filmes aclamados com…
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pacosemnoticias · 2 years
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Associação dos Profissionais da GNR marca manifestação e vigílias
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) anunciou ontem a realização em outubro de vigílias e de uma manifestação devido ao "grande descontentamento e desmotivação" do efetivo da GNR e pela "constante desconsideração" do Governo.
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"Pela constante desconsideração, por iludirem sucessivamente os profissionais da GNR, o Governo leva-nos a termos de demonstrar o grande descontentamento e desmotivação através de ações de rua. Desta forma, a APG/GNR irá agendar para o mês de outubro vigílias que culminarão numa grande ação nacional", refere aquela associação em comunicado.
Contactado pela Lusa, o presidente da APG, César Nogueira, afirmou que as vigílias e a manifestação ainda não têm datas marcadas.
Os protestos foram decididos pela direção nacional da APG que hoje esteve reunida para analisar a atual situação, considerando esta associação -- a mais representativa dos militares da Guarda Nacional Republicana - que "são graves e numerosas as razões que têm estado na origem deste descontentamento".
Entre os motivos do descontentamento estão, segundo a APG, a estagnação remuneratória, falta de efetivos, meios e equipamentos escassos e muitos "obsoletos ou inoperacionais a aguardar reparação" e colocações em cargos por escolha.
A APG exige um "urgente aumento da tabela remuneratória" e a revisão do sistema remuneratório, que vigora há mais de 12 anos, além de defender que a GNR tem de abandonar o atual modelo de gestão, que funciona como se se tratasse de um ramo das Forças Armadas.
"Este é um modelo que funciona nas Forças Armadas, pois a sua missão passa pelo aquartelamento e preparação para um eventual conflito. Numa força de segurança como a GNR, este modelo não serve. A missão da GNR é policial, em prol do cidadão, garantir a segurança pública numa ótica preventiva, nas ruas, o que não é compatível com o conceito de aquartelamento", sustenta aquela associação.
Os "constantes atropelos ao horário de serviço, com cortes e supressões de folgas sem qualquer motivo" e "a desastrosa" aplicação do sistema de avaliação da GNR são outros motivos do descontentamento dos militares.
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bahiainforma24h · 2 years
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Policiais da equipe de ACM Neto são baleados em ação da PM
Policiais da equipe de ACM Neto são baleados em ação da PM
Um policial morreu e outro foi baleado após ação desastrosa da Polícia Militar, no final da noite desta terça-feira (27), na cidade de Itajuípe. Os militares seriam integrantes a equipe de segurança do candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB). O homem, apontado como traficante, também foi atingido por tiros e não resistiu aos ferimentos. Informações chegadas apontam que os dois policiais…
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coragemparasonhar · 4 years
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Esse imagine é um pedido especial que surgiu a partir de umas conversas minhas e da @enchantedtometyouts ♥️ ele será dividido em algumas partes para não ficar extremamente extenso e, de antemão, já deixo claro que todas as partes contém hot, OK? 🔥✨
Tô voltando! Espero que gostem! 🌙
Masterlist | Cronograma
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Policeman, hot com Harry Styles
PARTE I
Às sextas-feiras costumam ser extremamente agitadas em todos os bares do centro da cidade. As luzes neon e chamativas das placas atraem os funcionários dos edifícios empresariais tanto quanto a aglomeração das pessoas na entrada, segurando garrafas de cervejas em meio a conversas, olhares e risadas despreocupadas, aliviadas e sugestivas demais para não sentir-se atraído a parar e aproveitar cada segundo daquela agitação de início de fim de semana. 
Não havia como resistir e S/N, ao menos, tentava. 
Para o tanto que trabalhava durante a semana, era essencial marcar presença em qualquer lugar que tivesse álcool, música e caras solteiros e dispostos a suprir um pouco das suas necessidades.
Os homens ali eram os fetiches puros da maioria das mulheres que frequentavam o bar: vistosos, copos de whisky com gelo nas mãos, ricos ou metidos a ricos, casados e frustrados loucos por sexo, vestido em seus paletós e na companhia de amigos iguais a ele. 
Paletós caros, perfume forte, cara de rico que transa bem. 
Apesar das gravatas nos pescoços, definitivamente, não fazerem o seu tipo, quase sempre um deles lhe servia como uma boa distração por algumas horas; ora conversando, beijando ou, os de sorte, sobre a cama de algum motel próximo por pouquíssimas horas. 
Acordar em qualquer lugar que não fosse em seu próprio quarto, no seu apartamento e sozinha, estava fora de cogitação para ela.
Nenhum deles valiam mais do que isso, na verdade. 
E esse era o motivo pelo qual seu carro percorria a cidade, na madrugada, sem alguém no banco do carona para lhe proporcionar qualquer companhia que fosse. 
Era apenas ela, o rádio e sua frustração por, mais uma vez, está voltando para casa com todo seu tesão de semanas reprimido pela monotonia daqueles homens em seus linhos preciosos e ego estúpido. 
A rodovia principal, vazia e silenciosa, parecia reafirmar que ela era mais uma fodida que estava deixando a farra antes do tempo por não ter conseguido alguém para transar. Mas as luzes azuis no teto de alguns carros poucos metros à frente, e o soar de uma sirene, lhe confirmaram que ela poderia estar fodida de outra maneira esta noite. 
“Isto são horas para uma blitz?!”, pensou. 
Estacionou o carro no acostamento, respirando fundo ao ouvir batidas leves no vidro da janela como ordem para que fosse baixada. Ela o fez. 
— Boa noite, senhora — disse o policial com o corpo um pouco curvado e com a cabeça inclinada para poder encará-la. Ele usava um colete fluorescente e tinha um bigode branco e cabelos grisalhos. — Esta é uma abordagem de rotina para manter a ordem e a segurança de todos, OK? Eu posso ver sua carteira de motorista e o documento do veículo, por favor? 
O porta-luvas foi aberto com dificuldade. Uma de suas travas havia quebrado há alguns dias e ela não teve tempo para trocá-lo, mas a maneira desastrosa e irritada que se esforçou para destravá-lo, chamou a atenção do policial que arqueou a sobrancelha observando a cena.
— Aqui está — ergueu a mão para entregar os documentos, sentindo os olhos dele analisar cada centímetro do seu rosto antes de pegá-los. 
— De onde está vindo, senhorita… — analisou a carteirinha em suas mãos. — S/N?
— De um pub, senhor. 
— Consumiu álcool?
— Não, eu não consumi álcool — franziu a testa.
— Se importa em passar por um teste do bafômetro enquanto eu checo os documentos na viatura? — a pergunta não parecia retórica, mas antes que ela pudesse responder, ele continuou. — Pode sair do carro, por favor? Não vai durar dois minutos. 
Ela assentiu e saiu do carro, encostando-se no mesmo com os braços cruzados abaixo dos seios, sentindo o vento forte jogar seus cabelos para a mesma direção que corria. Seus olhos observaram o homem grisalho se afastar até a viatura para comunicar ao outro policial, que estava de costas, que ela estava à sua espera. 
E no exato momento em que ele virou para observá-la de longe, S/N sentiu sua boca entreabrir e um súbito calor percorrer seu baixo ventre enquanto sua intimidade parecia molhar sua calcinha. 
Diferente do policial grisalho, o que caminhava em sua direção era mais novo, alto, forte, totalmente fardado de preto — desde o chapéu às botas bem engraxadas e brilhantes —, e de aparência fechada, amarrada, mas com lábios rosados e um belo par de olhos verdes que ela notou assim que ele estava próximo o suficiente. 
Ele segurava um pequeno aparelho nas mãos e S/N tentava segurar a vontade de agarrá-lo.
— Boa noite, senhorita — a sua voz era rouca, lenta e seus olhos a fitavam com seriedade. — Eu sou o policial Styles e vou conduzir o teste, tudo bem? É só assoprar aqui até apitar.
Ergueu a mão com o aparelho na direção dela assim que lhe foi permitido. Ele assistiu-a, com atenção, descruzar os braços para amarrar os cabelos no alto, esticando a blusa social branca que usava com os primeiros botões desabotoados, dando-lhe uma visão inevitável do seu decote discreto antes de umedecer os lábios e iniciar o teste. 
Styles não foi capaz de parar de olhá-la por um segundo sequer, e ela ter notado isso foi o estopim para sua calcinha umedecer. 
Esfregou as coxas, uma na outra, discretamente. 
— Está voltando de alguma festa? 
— Do trabalho — recostou-se no carro. — De um pub, na verdade, mas eu não ingeri bebida alcoólica se é isso que o senhor quer saber. 
— Estava num pub até essa hora e não bebeu? — arqueou a sobrancelha, ainda sério, mas com o olhar curioso. 
— Não foi uma noite tão boa quanto eu queria e esperava — deu de ombros. — E mesmo se fosse, não costumo beber quando estou dirigindo. Gosto de estar em casa pela manhã e odeio ter problemas com a lei. 
Ele sorriu ladino e ela fixou o olhar na ação simples e completamente excitante. A sua mente parecia borbulhar com a imagem. 
“É apenas tesão acumulado, certo?”, suspirou.
— Não terá problema algum se o teste der negativo e tudo estiver em dia. 
— Eu sei. Mas só porque eu estava frustrada e quase terminei de quebrar meu porta-luvas, estou aqui detida na madrugada por vocês — sorriu tímida, balançando a cabeça. 
— Você não está detida — o sorriso foi um pouco mais largo dessa vez. — Mas se o porta-luvas quebrado e frustração rendesse alguma multa, você estaria bem encrencada.
E como ela queria estar bem encrencada...
— Sairia muito caro ou conseguiríamos resolver de outra maneira? 
Com a ponta da língua, umedeceu os lábios e trouxe, novamente, o olhar discreto do policial para si — que não teve chance alguma de responder antes de ser interrompido:
— Tudo liberado, Harry — o grisalho disse surgindo por trás do mais alto. — O teste está tudo OK? 
Visualizou a tela do aparelho rapidamente. 
— Sim, ela está liberada. 
— Finalmente… — sussurrou pegando os documentos. — Posso ir mesmo ou…? 
— Sim, pode ir — Styles respondeu. — Não queremos lhe causar mais transtornos. 
— Os senhores não me causaram nenhum transtorno, não se preocupem — seu sorriso foi simpático enquanto entrava no carro. — Boa noite, senhores, e bom trabalho. 
Ambos acenaram com a cabeça segurando a ponta do chapéu, mas o de preto a acompanhou com o olhar pelo retrovisor lateral até não poder mais ser visto. 
Styles, realmente, não havia lhe causado nenhum transtorno aquela noite. 
Pelo menos não ainda…
[•••]
— Aaaah, caralho…
Com as costas sobre o colchão, os únicos sons audíveis no quarto eram de gemidos sôfregos e de dois dedos enterrados no meio das pernas, deslizando para dentro e para fora com rapidez. A mão livre acariciando o mamilo e apertando o seio com vontade aumentava a lubrificação e facilitava as estocadas mais fortes, quase obrigando-a a abrir as pernas o máximo que conseguia. 
Os olhos fechados com força e o lábio inferior preso entre os dentes explicitava o quanto estava sendo certeira com os dedos e o quanto necessitava sentir aquele prazer naquela madrugada. 
Seu corpo pareceu implorar por um orgasmo quando o banho gelado não surtiu resultado algum. Seus pensamentos pareciam brasas que queimavam por todo seu corpo e obrigava suas mãos a tocar em todas as partes que queria que alguém a tocasse no momento. 
O dedo do meio em sua boca, enquanto o chupava, lhe fazia estremecer apenas com o desejo de ter o pau dele no lugar. O sugou com vontade, umedecendo-o e deslizando por seu corpo até encontrar seu clitóris e rodeá-lo devagar, torturante, abandonando totalmente a penetração para se concentrar no ponto de prazer que a faria gozar. 
A cabeça jogada para trás era o reflexo e o sinal de que atingiria seu ápice a qualquer momento. Três dedos deslizaram sobre o nervo completamente molhado e aumentaram os movimentos de forma quase desajeitosa, mas se tornando o suficiente para que o corpo de S/N fraquejasse e sua boca gritasse um palavrão com os pensamentos ainda nele. 
Ela havia gozado pensando no policial que a havia parado uma horas atrás. 
A situação, definitivamente, estava séria.
A segunda ducha da madrugada foi apenas para refrescá-la do suor que percorria seu corpo, e a opção de dormir apenas de calcinha era a mais viável naquele momento: não precisaria perder tempo retirando um pijama quando poderia, apenas, deslizar uma única peça para baixo. 
A imagem dele trajado naquele uniforme preto e apertado ao corpo lhe causava arrepios. Os olhos, o formato da boca e a expressão indecifrável, mas vacilante ao fitá-la, fazia seu ego implorar para que alguma atitude fosse tomada e seu tesão não se transformasse em mais uma vontade não concretizada. Seu corpo não aguentaria mais.
As duas palavras mais importantes estavam fixas em sua mente como se alguém tivesse acabado de pronunciá-las. Ela precisava descobrir, analisar, arriscar e contar com a sorte, destino ou qualquer outro significado existente para quando tudo coopera para que duas pessoas se encontrem novamente e façam sexo.
Já deitada e coberta, o aplicativo do Instagram foi aberto e a sua pesquisa lhe resultou em dezenas de perfis. Foi preciso uma respiração profunda e um só deslizar na tela para que ela o encontrasse e o reconhecesse pelo ícon imediatamente: @harrystyles, 26, Londres, MPS.
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Apenas dormiu com certezas, ansiosa e excitada.
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A “necropolítica” e o Brasil de ontem e de hoje
 Achille Mbembe é um filósofo e pensador camaronês dos mais eruditos. Estudioso da escravidão, da descolonização e da negritude, é Professor de História e Ciências Políticas na Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, África do Sul, bem como na Duke University, nos Estados Unidos.
Considerado “um dos poucos teóricos que consegue pensar o contexto mundial contemporâneo a partir da provincialização da Europa”, é autor de vários livros, alguns já traduzidas para o português. Entre as suas várias obras, quero destacar nesta pequena resenha o seu trabalho “Necropolítica”, publicado no Brasil pela Editora N-1 Edições.
Neste ensaio, o autor parte do pressuposto “que a expressão máxima da soberania reside em grande medida, no poder e na capacidade de ditar quem pode viver e quem deve morrer”, razão pela qual “matar ou deixar viver constituem os limites da soberania, seus atributos fundamentais.”
Assim, ao final e ao cabo, “ser soberano é exercer controle sobre a mortalidade e definir a vida como a implantação e manifestação de poder.” Logo, neste sentido, “a soberania é a capacidade de definir quem importa e quem não importa, quem é ‘descartável’ e quem não é.”
Rejeitando a crença “romântica” da soberania como algo em “que o sujeito é o principal autor controlador do seu próprio significado”, Mbembe preocupa-se, sob uma ótica inteiramente diversa, “com aquelas formas de soberania cujo projeto central não é a luta pela autonomia, mas ‘a instrumentalização generalizada da existência humana e a destruição material de corpos humanos e populações’. ” (Aqui ele revela a influência de Foucault em sua obra, desde a ideia de “biopoder”, desenvolvida pelo filósofo francês).
Neste sentido, criticando o que ele chama de um “discurso filosófico da modernidade”, demonstra muito afirmativamente que das “experiências contemporâneas de destruição humana” pode muito bem ser extraída “uma leitura da política, da soberania e do sujeito”, a partir da consideração de “outras categorias fundadoras menos abstratas e mais palpáveis, tais como a vida e a morte.”
Relacionando a noção de biopoder (Foucault) com dois outros conceitos – estado de exceção e estado de sítio (Agamben) -, Mbembe mostra de forma bastante clara como “o estado de exceção e a relação de inimizade tornaram-se a base normativa do direito de matar”, e como o poder “apela à exceção, à emergência e a uma noção ficcional do inimigo” para justificar o extermínio de outrem.
Desde este ponto de vista, o ensaísta africano considera que a escravidão “pode ser considerada uma das primeiras manifestações da experimentação biopolítica”, razão pela qual “qualquer relato histórico do surgimento do terror moderno precisa tratar da escravidão.”
Para ele, “a condição de escravo resulta de uma tripla perda: perda de um ‘lar’, perda de direitos sobre seu corpo e perda de estatuto político”, ocasionando “uma dominação absoluta, uma alienação de nascença e uma morte social (que é expulsão fora da humanidade).” Assim, ele “é mantido vivo, mas em ‘estado de injúria’, em um mundo espectral de horrores, crueldade e profanidade intensos.” A sua vida, portanto, “é uma forma de morte-em-vida” e “propriedade de seu senhor” (Susan Buck-Morss).
Nada obstante a sua situação de quase-morto (a expressão é minha), o escravo “é capaz de extrair de quase qualquer objeto, instrumento, linguagem ou gesto uma representação, e estilizá-la”, sendo “capaz de demonstrar as capacidades polimorfas das relações humanas por meio da música e do próprio corpo, que supostamente pertencia a um outro.” O caso brasileiro confirma esta afirmação.
Voltando os olhos para o fenômeno da colonização, Mbembe entende – e concordo com ele – que “as colônias são semelhantes às fronteiras, habitadas por ´selvagens`, não organizadas de forma estatal e não criaram um mundo humano; são o local por excelência em que os controles e as garantias de ordem judicial podem ser suspensos – a zona em que a violência do estado de exceção supostamente opera a serviço da ‘civilização’.”
Por conseguinte, “aos olhos do conquistador, ‘vida selvagem’ é apenas outra forma de ‘vida animal’, carecendo os selvagens do caráter específico humano, da realidade especificamente humana, de tal forma que, ‘quando os europeus os massacravam, de certa forma não tinham consciência de cometerem um crime’.” (Arendt).
Talvez para ilustrar, Mbembe cita o caso palestino como “a forma mais bem-sucedida de necropoder”, quando “populações inteiras são o alvo do soberano, vilas e cidades sitiadas são cercadas e isoladas do mundo, a vida cotidiana é militarizada e é outorgada liberdade aos comandantes militares locais para usar seus próprios critérios sobre quando e em quem atirar.” Esta população sitiada experimenta “uma condição permanente de ‘viver na dor’: estruturas fortificadas, postos militares e bloqueios de estradas em todo lugar.” A desastrosa – sob todos os aspectos – intervenção militar no Rio de Janeiro talvez sirva para ilustrar esta afirmação.
O livro também trata das guerras contemporâneas, as guerras da era da globalização, que “visam forçar o inimigo à submissão, independentemente de consequências imediatas, efeitos secundários e ‘danos colaterais’ das ações militares.” Nestes conflitos, citando Bauman (“Wars of the Globalization Era”), “os pilotos convertidos em computadores quase nunca têm a chance de olhar suas vítimas no rosto e avaliar a miséria humana que têm semeado. Militares profissionais do nosso tempo não veem cadáveres nem ferimentos. Talvez eles durmam bem; nenhuma pontada em suas consciências os manterá acordados.”
A obra também faz referência ao surgimento das Máquinas de Guerra, “surgidas na África durante o último quarto do século XX”, com “características de uma organização política e de uma empresa comercial, podendo operar mediante capturas e depredações e até mesmo cunhar seu próprio dinheiro”, tornando-se “rapidamente mecanismos predadores extremamente organizados.”
Mbembe também estuda o caso do “homem-bomba”, questionando “qual seria a diferença fundamental entre matar usando um helicóptero de mísseis, um tanque ou o próprio corpo?” Neste caso, “minha morte anda de mãos dadas com a morte do outro, logo homicídio e suicídio são realizados no mesmo ato.”
O homem-bomba “transforma seu corpo em máscara que esconde a arma que logo será detonada e, ao contrário do tanque ou míssil, que é claramente visível, a arma contida na forma do corpo é invisível, dissimulada, fazendo parte do próprio corpo”, de uma tal maneira “que, no momento da detonação, aniquila seu portador e leva consigo outros corpos, quando não os reduz a pedaços. O corpo não esconde apenas uma arma, ele é transformado em arma, não em sentido metafórico, mas no sentido verdadeiramente balístico.”
Ao contrário das guerras convencionais, quando a lógica “consiste em querer impor a morte aos demais, preservando a própria vida”, aqui, na lógica do “mártir”, “a vontade de morrer se funde com a vontade de levar o inimigo consigo, ou seja, eliminar a possibilidade de vida para todos”, certamente a partir “de um processo de abstração com base no desejo de eternidade.” Neste sentido, “o corpo sitiado é transformado em mera coisa, matéria maleável, e depois, a maneira como é conduzido à morte – suicídio – lhe proporciona seu significado final.” Este corpo converte-se “em uma peça de metal cuja função é, pelo sacrifício, trazer a vida eterna ao ser.”
Enfim, trata-se de um livro de atualidade impressionante, e serve para refletirmos sobre o caso brasileiro – de ontem e de hoje. Lembremos, por exemplo, que uma das principais propostas do então candidato ao Governo do Rio de Janeiro – hoje eleito – foi instruir as forças de segurança a “abaterem” suspeitos que sejam vistos portando fuzis, mesmo que eles não atirem contra os policiais.
Já em São Paulo, o então candidato – também o escolhido – alertava que “não façam enfrentamento com a Polícia Militar nem a Civil, porque, a partir de 1º. de janeiro, ou se rendem ou vão para o chão. Se fizer o enfrentamento com a polícia e atirar, a polícia atira. E atira para matar.”
Na Bahia, o atual Governador – reeleito -, comentando acerca de uma ação da Polícia Militar durante um confronto no bairro do Cabula, em Salvador – fato ocorrido na madrugada do dia 06 de fevereiro de 2015, que resultou na morte de doze pessoas, episódio que conhecido como “A Chacina do Cabula”, e que foi objeto de um pedido de federalização feito ao Superior Tribunal de Justiça pela Procuradoria Geral da República -, afirmou o Governador, numa comparação estúpida!, que o policial “é como um artilheiro em frente ao gol que tenta decidir, em alguns segundos, como é que ele vai botar a bola dentro do gol, pra fazer o gol. Depois que a jogada termina, se foi um golaço, todos os torcedores da arquibancada irão bater palmas e a cena vai ser repetida várias vezes na televisão. Se o gol for perdido, o artilheiro vai ser condenado, porque se tivesse chutado daquele jeito ou jogado daquele outro, a bola teria entrado.”
O próprio candidato a Presidente da República – que desgraçadamente também venceu – apresentou, como Deputado Federal, um projeto de lei para deixar expresso no Código de Processo Penal e Código de Processo Penal Militar que policiais não poderiam ser presos em flagrante caso matassem civis em supostos confrontos.
Portanto, as noções de “necropolítica” e de “necropoder” desenvolvidas pelo autor ajudam a compreender “as várias maneiras pelas quais, em nosso mundo contemporâneo, as armas de fogo são dispostas com o objetivo de provocar a destruição máxima de pessoas e criar ´mundos de morte`, formas únicas e novas de existência social, nas quais vastas populações são submetidas a condições de vida que lhes conferem o estatuto de ´mortos-vivos.”
 Fonte: Por Rômulo de Andrade Moreira - Procurador de Justiça do MP-BA, em Justificando
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piranot · 4 years
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Justiça determina que Rio pague R$ 1 mi à família de Maria Eduarda
Mais de dois anos depois, a Justiça determinou que o Governo Estadual do Rio de Janeiro pague uma indenização que soma mais de R$ 1 milhão por danos morais à família da menina Maria Eduarda da Conceição, 13. Ela foi morta dentro da escola durante uma ação policial em Acari, na zona norte carioca.
Foto: Reprodução
O pai e a mãe devem receber R$ 280 mil cada um, e os cinco irmãos, R$ 90 mil, acrescidos de juros e correção monetária. O Estado também terá que ressarcir as despesas com o funeral, no valor de R$ 2.000, e manter o tratamento psicológico e psiquiátrico que vem sendo prestado aos parentes. Ele negou a indenização a um casal de tios e dois primos da adolescente.
“É totalmente previsível que uma incursão policial em uma comunidade extremamente violenta implicará em confronto e troca de tiros, fato que também é evitável. E considerando que esse confronto se deu às 14h, quando as ruas estão repletas de transeuntes, é totalmente previsível que terceiros inocentes serão alvejados”, escreveu o juiz André Pinto, da 16ª Vara de Fazenda Pública do Rio.
Segundo ele, o Estado “agiu em momento e horários inadequados, sem inteligência, segurança e destreza”, e a troca de tiros em incursões policiais poderia “ser perfeitamente evitada com medidas preventivas de segurança, como ação de inteligência, melhores treinamentos dos agentes para prestação mais eficiente do serviço etc.”
O advogado dos parentes da menina, João Tancredo, disse que a família está indignada com o valor e vai recorrer da decisão. Também criticou a determinação para que o governo conceda tratamento psicológico e psiquiátrico na rede pública.
“A sentença da indenização é deplorável”, afirmou ele à reportagem. “Quem em sã consciência vai parar dentro de um hospital atrás de um psiquiatra? O que o juiz fez foi dar com uma mão e tirar com a outra. É um perversidade, essa sentença é uma segunda morte da Maria Eduarda.”
Procurada, a Procuradoria-Geral do Estado respondeu apenas que, “assim que for regularmente intimado, o Estado irá analisar a sentença e avaliar o recurso cabível”.
A morte de Maria Eduarda, em 30 de março de 2017, causou uma grande comoção no país. No mesmo dia, circulou um vídeo de dois policiais, o cabo Fábio de Barros Dias e o sargento David Gomes Centeno, do 41º Batalhão da PM, atirando a queima roupa em dois homens já baleados no chão, próximos ao colégio.
A denúncia do Ministério Público sustenta que, durante uma operação no complexo de favelas da Pedreira, os dois agentes, que estavam abrigados a uma longa distância, atiraram várias vezes em direção à Escola Municipal Daniel Piza ao verem traficantes armados fugirem junto ao muro da instituição.
Quatro desses disparos, então, teriam atingido Maria Eduarda, que participava da aula de educação física. A perícia só conseguiu determinar a autoria de um deles, que partiu do fuzil usado pelo cabo Fábio Dias e acertou a coxa da adolescente.
Os dois policiais foram presos em flagrante naquele dia pela morte dos dois homens, mas foram soltos no mês seguinte. Segundo o advogado João Tancredo, o processo que trata desses dois homicídios foi arquivado, ao passo que o processo sobre a morte de Maria Eduarda ainda está em andamento.
Ambos os agentes foram acusados por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar) e aguardam o julgamento em liberdade, afastados das funções na PM. Eles já haviam se envolvido em 37 autos de resistência (mortes decorrentes de ações policiais) antes da morte de Maria Eduarda, segundo o jornal Extra.
Na decisão do último dia 10, o juiz André Pinto defendeu a indenização à família independentemente do resultado do julgamento.
“É desnecessário saber se a bala partiu da arma do policial ou do bandido; relevante é o fato de ter o dano decorrido da atuação desastrosa do Poder Público”, escreveu.
O caso de Maria Eduarda foi citado diversas vezes pela vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março de 2018. Ela acompanhava a família por meio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do RJ, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo.
“Essa é a mãe da Maria Eduarda, a menina de 13 anos assassinada em Acari na semana passada dentro do pátio da escola. No seu pescoço, as medalhas que a filha ganhou. Maria Eduarda era jogadora de vôlei e por isso tinha conquistado uma bolsa para estudar em uma escola particular no Rio”, escreveu quatro dias após a morte da menina.
O post Justiça determina que Rio pague R$ 1 mi à família de Maria Eduarda apareceu primeiro em PIRANOT.
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imemoraveismemorias · 4 years
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Pra falar de João Pedro, não diga que "jovem morre durante ação policial". Diga que a polícia matou um jovem. Muda o foco, entende? Em vez de falar da morte do menino apenas, abre espaço pra falar da ação desastrosa da polícia.
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Dólar bate novo recorde, chega a R$ 4,40, e brasileiro faz memes
Desta vez não bateram as panelas. Não saíram às ruas de verde e amarelo. Não mandaram ninguém ir pra Cuba. Sequer pediram a saída de Dilma, rs. O dólar bateu um novo recorde nesta sexta-feira, 21, e chegou a ultrapassar o valor de R$ 4,40. A população permanece calada.
O recorde do dólar alcançado hoje considera o valor nominal, ou seja, sem descontar os efeitos da inflação, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Apesar do silêncio ensurdecedor das panelas, nas redes sociais, o que predominam são os memes, que, apesar da graça, fazem críticas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Confira:
O DÓLAR CHEGOU A R$4,40! FORA DILMA! pic.twitter.com/DwIamlTYDR
— William De Lucca (@delucca) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Bolsonaro é mito mesmo. O dólar a R$4,40, emprego só no Uber Eats, policial de máscara tocando o terror, amigos milicianos, grosso com mulheres e imprensa, ministro da Educação analfabeto, da Economia preconceituoso, do Meio Ambiente condenado e ainda tem fã pra caramba. Mito.
— Maurício Ricardo 🅰️+ (@MauricioRicardo) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Fora Dilma quem mais tá rindo com o dólar a R$4,40? E no fim todo mundo perdeu. pic.twitter.com/NxXxUDk5BG
— BBBêbada (@LeticiaLDMF) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Dólar a R$4,40. Não deixem essa foto clássica morrer #ForaGuedes pic.twitter.com/YfMgphH8FS
— Farah Vieira (@farahvieira) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Dólar R$4,40 e não estou vendo dancinha do fora Dilma.
Apareçam bolsominions. pic.twitter.com/FLw9rQBCaG
— Maconheiro Parasita (@saisojb) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
O dólar acabou de bater os R$4,40 pela primeira vez na história do real. Esse é o tweet. Nem tem o que falar mais. pic.twitter.com/02rNgQSe7D
— Alic 🇪🇪 (@alicstiegemeier) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Vim aqui avisar que o dólar esta R$4,40 e quero panelaço na paulista já.
Fora Dilma pic.twitter.com/GEyuSWtv2b
— Maconheiro Parasita (@saisojb) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Dólar R$4,40.
Ué??? pic.twitter.com/ereJ9Pou6w
— Maconheiro Parasita (@saisojb) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Não aguento mais pedir que o @o_antagonista renove sua postagem. Dólar a R$ 4,40!!!!!!! Vamos ajudar, gente. Eles estão precisando de estímulo. pic.twitter.com/QqHmtdGAa3
— YoranD (@YoranD1) February 21, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Dólar a R$4,40. Emprego só no Uber eats. Militares d greve. Ação polícias desastrosas. Carne nas alturas. Gasolina nas alturas. Gente armada matando no trânsito, no supermercado, no bar. Educação em frangalhos. Governo em crise. Ministros trapalhões.
Fora dilma, não pera… pic.twitter.com/aW0kxkrBqr
— Antonii jr (@junior_antonii) February 21, 2020
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O Dólar hoje chegando em R$4,40 e eu jamais vou esquecer desse print pic.twitter.com/6UbKNFVaWq
— Angelo Lago (@angelolago87) February 21, 2020
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Dólar a R$4,40 pela primeira vez.
Amigo paneleiro, tá tudo bem? Tá entalado com a panela no cu? pic.twitter.com/wTjlt69VWe
— O choro é livre e o Lula também 🔥 🚩🚩🚩 (@Priscilapadua5) February 21, 2020
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Quando mesmo que as panelas de Higienópolis deixarão o fundo mofo do armário p/ tintilarem aquele som harmonioso? O dólar já tá R$ 4,40 e a gasolina ultrapassa R$ 5,00. Só se protesta neste país quando canais hegemônicos de TV e jornais impressos dizem que “agora chegou a hora”?
— George Marques (@GeorgMarques) February 21, 2020
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Veja também: O dólar subiu? 7 dicas para viajar sem se preocupar com isso
A Catraca Livre leva para as ruas a campanha #CarnavalSemAssédio, que visa acabar com abusos durante a folia. Com a parceria da Rua Livre e da Prefeitura de São Paulo e apoio da 99, além de conteúdos que promovem o debate sobre o problema, a campanha criou a ação Anjos do Carnaval, que oferece orientação, acolhimento e atendimento psicossocial a mulheres e LGBTs vítimas de assédio. Vem entender como você pode fazer um #CarnavalSemAssédio!
Dólar bate novo recorde, chega a R$ 4,40, e brasileiro faz memespublicado primeiro em como se vestir bem
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anaamaraltarsi · 5 years
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Associação dos Militares do Estado do Tocantins, repudia nota da Sindepol, apoia decisão da APRATO e pede afastamento de Delegado
A Associação dos Militares Estaduais – AME Tocantins, vem a público apoiar a decisão da Associação de Praças do Tocantins, APRATO, em pedir o afastamento dos responsáveis pelo assassinato do Sargento José Maria Rodrigues de Almeida, morto em abril de 2018, pelo delegado de polícia Cassiano Oyama e outros policiais civis. Ressalta-se que este ato não é contra os delegados de polícia nem a Polícia Civil, composto por homens e mulheres honrados, garantidores da lei, assim como a Polícia Militar como guardiã da lei, das Instituições e da democracia, mas sim contra ato isolado de um delegado e outros agentes que agiram ao arrepio da lei, sem observar os preceitos da abordagem policial e principalmente, por se envolver em ocorrência que sequer é comum a Polícia Civil atender. Além disso, a AME Tocantins repudia a nota do Sindepol em desvirtuar a situação e colocar o viés político em uma situação ao qual um esposo, pai de família, que estava a menos de cem metros de sua residência, em um local ao qual era conhecido por todos, inclusive pelo dono do bar, sendo morto por uma ação desastrosa de quem sequer deveria atuar naquela situação. O Sindepol age com viés político em uma situação que deveria agir comedidamente, pois um pai de família foi assassinado, onde o delegado Cassiano Oyama foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Nos causa estranheza é saber por meio da nota do Sindepol que o inquérito policial diz que agiram em legitima defesa em um ato que o próprio Ministério Público denunciou como sendo de homicídio doloso, quando há intenção de matar, no qual a corregedoria da Polícia Civil deveria instaurar procedimento apuratório para analisar esta conclusão. Desta forma, a AME reitera seu apoio a família do Sargento Rodrigues e ao pedido da APRATO em afastar ao delegado de Polícia Civil Cassiano Oyama e demais envolvidos, por entender que o afastamento deles é garantia de uma ação processual mais legítima e sem embaraços.
Goiaci Costa Presidente da Associação dos Militares Estaduais – AME Tocantins
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spjornal · 6 years
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Os detalhes da ação desastrosa que acabou em tiroteio entre policiais
Os detalhes da ação desastrosa que acabou em tiroteio entre policiais
Cerca de R$ 15 milhões em notas falsas de 100 foi apreendido na ação
Contratados por empresários paulistas, agentes acompanhavam negociação com empresários mineiros que terminou com diversas prisões
  Na tarde de sexta-feira (19), policiais civis de São Paulo e de Minas Gerais trocaram tiros no estacionamento do Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Na ação, o policial de Minas…
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redebcn · 6 years
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Os detalhes da ação desastrosa que acabou em tiroteio entre policiais
Os detalhes da ação desastrosa que acabou em tiroteio entre policiais
Cerca de R$ 15 milhões em notas falsas de 100 foi apreendido na ação
Contratados por empresários paulistas, agentes acompanhavam negociação com empresários mineiros que terminou com diversas prisões
  Na tarde de sexta-feira (19), policiais civis de São Paulo e de Minas Gerais trocaram tiros no estacionamento do Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Na ação, o policial de Minas…
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Corregedoria não vê erro da PM em Paraisópolis e pede arquivamento
Dois meses após ação policial que resultou na morte de 9 jovens em um baile funk na favela de Paraisópolis, em São Paulo, a Corregedoria da Polícia Militar decidiu pelo arquivamento da investigação.
O Inquérito Policial Militar, que apurava a conduta dos 31 agentes envolvidos, concuiu que, apesar das mortes, a atuação pode ser considerada legitima e e sem qualquer infração militar. Alega ainda legítima defesa.
O documento, assinado pelo capitão Rafael Oliveira Cazella, foi referendado pelo subcomandante da Polícia Militar de São Paulo.
O que acontece agora ?
O inquérito, que reúne aproximadas 1600 páginas, foi encaminhado ao juiz Ronaldo Roth da 1ª Auditoria do Tribunal da Justiça Militar. Nesta segunda-feira, 10, deve ser encaminhado ao Ministério Público, a quem caberá três opções: pedir novas diligêcias, acatar o arquivamento ou apresentar denúncia.
Para o advogado dos policiais, Fernando Capano, a decisão “condiz com a lógica adotada pela defesa desde o início do processo” e que “não há como apurar nexo de causalidade entre a conduta dos policiais na ocorrência e as lamentáveis mortes ocorridas, conforme falamos desde o princípio”.
Em nota, a defesa também ressaltou que “espera que as investigações a partir de agora, finalmente, centrem esforços para apurar quem são os verdadeiros responsáveis pela tragédia, visando evitar tristes ocorrências dessa natureza”.
Licença para matar
A decisão, segundo o advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos) pode ter efeito negativo. Sobretudo para a periferia. “Lamentável e inaceitável que a Corregedoria da PM tenha considerado a ação policial em Paraisópolis como lícita. Pode gerar uma verdadeira licença para matar, legitimando novas ações violentas e desastrosas de policiais em bailes que reúnem centenas e milhares de adolescentes nas periferias”.
Disse ainda, em entrevista ao G1, que os policiais deveriam ser responsabilizados por homicídio doloso, lembrando que os oficiais foram responsáveis por jogar bombas de gás lacrimogêneo, atirar balas de borracha e agredir os jovens com cassetetes, socos e chutes. Segundo ele, os policiais assumiram o risco de gerar a tragédia.
Sensação de insegurança
A União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis também se manifestou contra a decisão da Corregedoria da PM. “Recebemos com profundo pesar o resultado do inquérito conduzido pela Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre a atuação de 31 policiais envolvidos na tragédia que vitimou nove jovens que participavam de um baile funk na comunidade.”
O texto, assinado pelo presidente da União, Gilson Rodrigues, lembra os episódios de violência policial gravados por câmeras de segurança do bairro. “A pergunta que se faz é como diante de todas as imagens disponíveis daquela noite o resultado do inquérito foi pelo arquivamento do caso.”
Para ele, a decisão da Corregedoria aumenta o sentimento de injustiça e de impunidade. “Hoje, os nove jovens do Baile da 17 foram novamente encurralados, pisoteados e asfixiados por essa decisão. Por isso, convoco toda a sociedade e as comunidades do Brasil a se mobilizarem em apoio às famílias das vítimas.”
Veja também: Número de mortes causadas pela Rota cresceu 98% em 2019
Corregedoria não vê erro da PM em Paraisópolis e pede arquivamentopublicado primeiro em como se vestir bem
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