Tumgik
#perpetuação
polemmicodvj · 1 year
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A elite mundial exerce seu poder sobre a massa por meio do medo e da manipulação dos semelhantes ignorantes, que são facilmente subjugados por suas estratégias de controle e opressão, que visam manter a ordem social e econômica em seus próprios termos, enquanto perpetuam desigualdades e injustiças em todo o mundo. #elite #controle #massa #medo #manipulação #opressão #semelhantes #ignorantes #estratégias #desigualdades #injustiças #ordem #social #econômica #perpetuação #nom (em Brasil (País)) https://www.instagram.com/p/CpVgLn0rkaW/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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idollete · 2 months
Note
Ju nada contra vc mas apenas apenas mto branco pra falar que não podemos generalizar as pessoas da Argentina
Po acordem pra vida, olhem as pessoas ao seu redor, olhem as pessoas negras, olhem oq a argentinos já fizeram e ainda fazem quando pisam aqui
Quero que eles se fodam MTO e quem aqui defende eles ou acha que há justificativa se foda junto tbm
oii, bebê. eu não tava defendendo, não!! não tem defesa e nem justificava. eu entendo a sua opinião e super respeito também, é um problema de uma maioria, é. mas acho que fazer generalizações – sobre qualquer assunto – é um pouco delicado. e digo isso sobre a argentina por experiência própria também, tenho uma pessoa conhecida que já passou uma temporada lá e tem relatos positivos, assim como tem negativos também
não acredito que todo argentino seja racista por tabela, acredito que a maioria foi criada em ambientes de perpetuação de falas racistas e xenofóbicas, isso pra mim é um fato. porém, eu penso que existem pessoas que ganharam um quê de consciência ao longo da vida por n motivos
acho que ninguém aqui quis defender nenhuma atitude também, nem justificar. mas se alguém se sentiu ofendida por algo, fica também um pedido de desculpas, porque com certeza não foi a intenção ♡
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savemebrics23 · 8 months
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Editorial - Começar de novo
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"A Pandemia é a oportunidade para repensarmos o mundo que queremos construir" - Yuval Noah Harari
A pandemia trouxe à tona a necessidade de repensar as cadeias de suprimentos globais, fortalecer a resiliência econômica e garantir a segurança sanitária. Nesta nova era, os acordos comerciais entre as nações estão passando por transformações significativas. Com a crise global desencadeada por tal fato, surgiram oportunidades para repensar as relações comerciais e buscar um mundo mais justo e sustentável.
Nesse contexto, os líderes mundiais vêm reconhecendo a importância de reavaliar as políticas comerciais existentes e estabelecer novos acordos que promovam a cooperação, a igualdade e o desenvolvimento mútuo. Dentre eles, destaca-se o BRICS, bloco econômico formado por: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, os quais tem se mostrado comprometidos em fortalecer suas relações econômicas e comerciais inclusive com outros países, vistos a inclusão de 6 novos membros ao bloco no início de 2024. Além do BRICS, outros acordos regionais e bilaterais estão sendo discutidos e firmados, um outro exemplo é a União Europeia, que busca aprovar um acordo comercial histórico com o MERCOSUL, visando impulsionar o comércio e promover a prosperidade global.
No entanto, é importante ressaltar que as negociações desses acordos devem ser pautadas por princípios de equidade, transparência e sustentabilidade. É fundamental garantir que as vantagens comerciais sejam distribuídas de forma justa entre os países envolvidos, evitando assim a perpetuação de desigualdades econômicas.
Dessa forma, o diálogo contínuo entre os líderes e especialistas é fulcral para buscar soluções que beneficiem não apenas os interesses comerciais, mas também o bem-estar civil e a preservação do meio ambiente. Para isso, deveremos também de repensar diversos de nossos hábitos, e elaborar uma iniciativa coletiva a fim de eliminar revezes que ainda persistem em nossa sociedade. Somente assim se poderá construir um mundo mais resiliente, inclusivo e sustentável.
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christiebae · 2 months
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𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 & 𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 𝒆𝒏𝒄𝒉𝒂𝒏𝒕𝒆𝒅 𝒇𝒂𝒔𝒄𝒊𝒏𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏
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BREVE EXPLICAÇÃO.
É a capacidade de dobrar a vontade de alguém através de uma atração encantadora que lhe concede poderes de persuasão estimulado pelo prazer e a sedução, dependendo do usuário, pode ter um “gatilho” que faz com que as pessoas ao seu redor obedeçam aos seus comandos, uma vez sob os poderes dele, seus alvos ficam sob o seu comando e disposto a fazer o que Christopher quiser. Seu poder lhe concede a beleza e o carisma absoluto, além do magnetismo sedutor e a atração social que é uma parte do seu poder que é permanente e Christopher não tem controle algum sobre isso, no momento ele só domina os pontos do: contentamento viciante, beijo da escravidão, sexualidade indomável, presença hipnótica, indução ao orgasmo, a submissão e a persuasão, ainda que não tenha controle absoluto sobre os seus poderes e utiliza bloqueadores para que não acabe causando algum acidente grave, ou seja, ele ainda não usa o seu poder enquanto não tiver controle sobre ele.
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RELAÇÃO: PODER & USUÁRIO.
Não existe uma boa relação, Christopher carrega o trauma do início da manifestação de seus poderes, quando ainda era uma criança e, repentinamente, muitas pessoas começaram ter desejos por ele. O trauma se tornou permanente e, por causa disso, Christopher tem pavor de qualquer manifestação que seja do seu poder, a ponto dele não saber como acontece o desenvolvimento de seus poderes, como funciona e nem tenta experimentar pra isso. Ele tem pouco conhecimento das habilidades mágicas por trás dele, sabe sobre a questão da persuasão e do charme, tem um pouco dessa manifestação mesmo usando os bloqueadores, e por causa disso, Christopher se tornou carente de validação, pois ele quer se provar diariamente que o interesse das pessoas sobre ele é por ele, e não pelo seu poder mágico.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS RELACIONADO AO PODER — A boa aparência permanente, mesmo doente, ferido ou desarrumado/sujo, Christopher está sempre em perfeito estado, cabelos nunca ficam desarrumados, não sofre nem com o mal cheiro, transpira pouco e transmite uma energia positiva sobre a própria aparência. Sorriso branco, perfeitamente alinhado, hálito perfeito, e a beleza impecável.
RELAÇÃO: PODER & AFRODITE.
Sendo a deusa do amor, da beleza e da sexualidade na antiga religião grega. Afrodite é responsável pela perpetuação da vida, prazer e alegria. Então a relação do poder de Christopher está ligado a isso, o desejo é o primeiro passo para a perpetuação do prazer, a atração é o caminho para a alegria e, consequentemente, perpetuação da vida, já que a sexualidade está ligada a reprodução. E de beleza, isso faz parte dos genes da deusa do amor, todo filho de Afrodite carrega aquela beleza infinita, interminável e impecável, e não dentro da construção social da perfeição, mas na visão individual de cada um.
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INSPIRAÇÕES.
FLEUR DELACOUR — possui características veela, como a voz empática e o canto de sereia, que é a atração e a manipulação de emoções que acontece pela voz; persuasão, que faz com que a pessoa obedeça ordens contra a própria vontade; manipulação da dança, beleza sobrenatural e sedução, que é a beleza de tirar o fôlego.
CIRCE — possui sedução e sensualidade persuasiva.
BLUE DIAMOND — possui manipulação de emoções, existe uma projeção de aura que é ativada pela emoção, induzindo a alegria, a tristeza, a corrupção e a reversão da corrupção, a resistência, ao desejo, entre outras emoções.
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feministacansada · 4 months
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Quando eu estava na sétima ou oitava série, um dos exercícios em grupo que foi passado foi um debate. O debate iria acontecer no formato de um julgamento em um tribunal. O "réu" sendo julgado era o Efeito Estufa. Todos nós tínhamos estudado o efeito estufa como parte das aulas de geografia e biologia, e éramos familiarizados com o conceito de aquecimento global.
Não sei porque cargas d'agua mas eu fui selecionada(voluntariada?) pra ser a advogada principal em defesa do Efeito Estufa. Apresentei toda a minha defesa baseada no conhecimento da necessidade do efeito estufa para manutenção da temperatura dentro de uma faixa que permitisse a perpetuação das espécies atualmente vivendo no planeta.
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O processo foi extremamente interessante. Toda vez que o time da oposição falava sobre desastres climáticos e aquecimento global eu voltava no tema de que isso não era culpa do efeito estufa em si, e sim da poluição do ar que estava exacerbando todos os processos naturais, e causando os efeitos deletérios no clima.
Colocar um processo natural que acontece no mundo no banco dos réus foi um erro da professora, e eu estava ****PREPARADAÇA****.
Eu estava tão empolgada e eu tinha tanta informação argumentativa para o meu lado, e estava tão focada na missão de ganhar, que não percebi que eu devia estar causando um tremendo alvoroço no exercício. O que deveria ter sido um processo simples virou um debate tão intenso que o que eu achei que foi um veredito injusto provavelmente foi pra calar a minha boca de advogada-cientista-autista.
o argumento que a oposição (acusação contra o efeito estufa) teve que fazer pra ganhar?
"se não existisse efeito estufa outras formas de vida existiriam que viveriam adequadamente em uma faixa de temperatura mais baixa"
A oposição "ganhou" ao estipular que a SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE HUMANA não era um fator essencial dentro do contexto do debate.
SIM EU ESTOU IRRITADA COM ISSO ATÉ HOJE
Debates precisam de parâmetros e se você for transformar qualquer coisa em um exercício lógico você vai chegar a conclusões ridículas.
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flavia0vasco · 4 months
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Era uma vez um pescador morto por uma baleia no ano de 1900 nas águas da Bahia. E os ossos seu único vestígio na areia da praia de uma ilha deserta muito longe dali. Esse, o fato verídico. Agora, a lenda é pura invenção. De um jovem escritor que viajou para desbravar essa história através da imaginação e lhe deu um nome: A Ilha do Pescador. Sua fonte de inspiração, um recorte de jornal. Da época. O próprio pescador e seu barco de pesca artesanal. E na memória do garoto de outrora a imagem do avô, também pescador. Seu ídolo e herói.
Carlos Aranhos
Em memória ao meu avô.
                                               A Ilha do Pescador
A Ilha do Pescador: uma história de aventura, sonho e fantasia
por Flávia Vasco
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Cansado da vida desencantada da megalópole, André parte numa viagem rumo ao desconhecido, carregando na bagagem apenas a imaginação, em busca de um passado perdido, de encontro às estórias de mar e de pescadores.
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Roteiro
Cena 1: um velho, aos 92, em farrapos, afunda revolto sob a forte sucção da água no oceano, morto, em meio aos destroços de um naufrágio. (Fade out)
Cena 2: (Fade in) (Plano aberto) a câmera sobrevoa o mar. No centro, o homem, aos 69, é rodeado por uma baleia e dois filhotes, ao lado de um barco à vela.
Cena 3: (Plano médio) os personagens brincam.
Cena 4: (Plano Americano) o homem, barbudo, chapina água contra os cetáceos. A baleia borrifa na fria atmosfera o ar quente e úmido, condensado em gotículas de água.
Cena 5: (Primeiro plano) rosto do homem. Feliz e sorridente.
(J Cut. Trilha sonora de suspense)
Cena 6: o ataque do tubarão:
***
1924. Ao longe, uma barbatana dorsal é vista. O alvo é Sancho. A fuga é instantânea. Auxiliada pelo homem, que de volta ao barco, se interpõe entre o caçador e a caça. Arma rápido uma bocada de isca fresca pra atrair o grande peixe. O tubarão caiu. Com o arpão feriu-o nas brânquias. Com fúria, o animal atirou-o fora do barco. Na queda, perdeu os sentidos; mas, logo se recuperou, à superfície. Outra investida estava reservada contra ele. Foi quando mergulhou fundo e desferiu um golpe certeiro na altura do focinho, com uma faca que levava junto ao cinturão. Um segundo golpe foi tentado na altura dos olhos, mas passou só perto. Foi aí que apareceu em cena, a baleia-mãe para ajudar. Com uma cabeçada estonteante, combaliu o que restara do tubarão, livrando o pescador de um novo ataque. Recolhido, o tubarão recuou. Mas, não por muito tempo. Bastou que o valente homem retornasse sem fôlego ao barco, para que a fera desse meia volta e, sem piedade, desferisse uma mortal mordida sobre a cauda de Sancho. O pequeno animal logo esvaiu em sangue que tingiu toda a água. Tentou sobrenadar sem escapar à luta, mas foi em vão. O tubarão vencera. Caiu morto, sem recurso. Terminando devorado pelo temível predador. A mãe aflita, nada podia ou pudera fazer. Recuou com o outro filhote, mais velho, para além de sua jornada, a fim de pelo menos garantir a sobrevivência de ambos. O Pescador ... assim, o conheceríamos, somente observou o êxodo dos pobres amigos, com os olhos cheios de água.
(Smash cut)
Título: A Ilha do Pescador
Sinopse: um jovem fascinado por estórias de mar e de pescadores sai em busca de inspiração para escrever a sua própria história. O que encontra são pistas, e a partir daí descobre que não tem mais nada com que contar senão com a própria imaginação.
Num mundo desencantado,
onde não há mais segredos,
é preciso inventar.
Primeira Parada: A Ilha do Farol – A Partida
O espetáculo das baleias. O que sobrou de um passado de glória, que sucumbiu à submissão do poder do homem, esse ser predatório da natureza. Espetáculo (!) porque se deve a ações conservacionistas mais recentes que garantem a perpetuação dessa espécie, e deslumbram os olhos dos turistas em busca de uma foto. Mas, essa é parte de uma história que eu já sei. Como é contar uma história que ainda não sei?
Acordei hoje cedo pensando que estava na vila. Queria fazer meu próprio café, mas estava na pousada. Contrário a todas as minhas expectativas e fantasias, ali não era tão comum ser diferente e se contentar -- caso encontrasse -- com uma autêntica casa de pescador, e pretender fazer parte daquele cenário, buscando novas amizades. Não, sem chances. E eu não vinha pra ficar, estava de passagem, e sequer era pescador. Meu mundo era outro, e como OUTRO que eu era, embaçava-se minha vista de como deveriam ser as coisas na realidade: a vida na vila. Ainda assim, impregnado de estrangeiro, vindo da cidade grande, esperava me encantar com a minha viagem. Fosse com as estórias do lugar, fosse com os passeios fora do guia de viagens, fosse com a falta mesmo do saber.
Assim cedo demais acordei. A escuridão lá fora, bem cerrada, me dizia que em dias normais não era hora de levantar.  Eu me antecipara em uma hora ao despertador do relógio de pulso, pousado sobre a cômoda do lado da cama, ao alcance da mão. Precisei ir ao banheiro, tateando no escuro, e logo voltei a me deitar, e cochilei. Permaneci em estado de vigília com medo de perder a hora. O barco sairia assim que o sol apontasse os primeiros raios; assim instruíam os moradores aos turistas. Quando acordei de vez, lembrei de desprogramar o alarme, e me sentei na beirada da cama pra tomar um gole d’água fresca da moringa, de barro, fria. Despejei o líquido na caneca de estanho, com alça, e tomei. Agora, algum ruído eu ouvia que vinha da cozinha, as primeiras panelas do desjejum dos madrugadores. Não demorou muito, sentado à mesa, senti o aroma de café abrindo minhas narinas, confrontado meu hálito quente do primeiro gole com o ar gélido da manhã. Eu trocara minha roupa de dormir por um cardigan azul marinho, com detalhe vermelho-branco no bolso e na barra da cintura ... dotado de gola v, abotoado na frente sobre uma camiseta branca. Com uma calça jeans, combinando com meu sapatênis casual zípper, vermelho e azul também. 
Não tive pressa. Desfrutei do ócio, me entregando completamente à cadeira, quase deitado contra o costado de estrado de madeira, com os braços cruzados. No quarto, praticamente intocada, minha tralha era só uma “big” mochila com um bocado de coisa dentro: um pulôver branco e preto ziguezagueado em duas listras delgadas, vermelha e branca, no peito e na cintura; um conjunto moletom blusa bege siri e calça preta 100% algodão, fechado; duas bermudas com bolsos laterais: uma marrom e uma azul marinho; uma regata branca; uma camiseta 100% algodão branca e uma preta também; uma camisa branca de cambraia, conjunto com uma calça também branca, do mesmo tecido; uma sandália de couro, marrom claro, de dedo; um chinelo havaiana branco; e, um pijama meia malha azul anil, com fecho em botões pretos. Pouco menos que um look versátil meu na metrópole nos dias de trabalho: suéter azul marinho, camisa branca, relógio dourado, cordame bege e marrom no outro pulso, calça de brim preta, e mocassim marrom.
Pra completar os acessórios: snorkel; óculos escuros; boné; toalha branca; um punhado de blocos de anotação; algumas canetas pretas; nécessaire com artigos de higiene bucal, mais cosméticos como shampoo, condicionador, 5 sabonetes, 3 tubos de protetor solar; 5 cuecas; 2 sungas; 6 pares de meias socket: 3 brancas e 3 pretas; e 2 pares de meias de lã grossa: uma branca e uma preta.
No bolso lateral esquerdo: o celular Iphone, última geração, com o Power bank possante, apropriado pra viagem. Enquanto, num dos bolsos falsos, guardara o certificado de mergulho e o ticket de translado até as praias. No outro, um bocado de dinheiro em espécie.
*A cinta elástica de pano trazia amarrada junto ao corpo, por dentro da roupa, pra provisionar algum valor a mais. E a carteira de couro preta com poucos tostões, documentação pessoal, e cartões do banco, levava normalmente no bolso da calça ou bermuda.
Ademais, o pé de pato ia dependurado no ombro, num estojo de pano. Também o tripé. Assim como uma mochila menor, de apoio, com o notebook, 14 polegadas, compacto, com boa portatibilidade, junto a uma Canon Eos com lente EF 50 mm, munida de filtros de cores primárias, e um estoque de rolos de filme preto-e-branco e colorido.
Uma relíquia me fazia companhia pra onde fosse desde a adolescência. A foto de meu tataravô emoldurada em vidro de presente do meu avô. Nicolau. Também presente dele eu levava a tiracolo uma foto de meu bisavô ainda bebê tirada pela mãe Emma, além de um desenho dele já velho feito por meu avô. Tudo emoldurado. Era com a minha baleia de pano que ele brincava comigo fazendo truques e traquinagens de fantoche. E me enchia de estórias de pescadores da Bahia, de onde vinha, e onde era casado com uma baiana. Minha família descendia por parte de pai de artistas. Minha tataravó, seguiu a profissão do pai que era fotógrafo profissional, mas de forma amadora. O avô dela era um homem de renome nos primórdios da fotografia na França. Emma era o nome da minha tataravó e o que se sabia dela é que tinha sido abandonada pelo meu tataravô e corria uma mágoa amarga sobre ele. Guardei os retratos e o desenho na mochila de mão.
Comi e bebi pouco. À mesa, uns pães de sal, café de coador na cafeteira preta, umas fatias de queijo muçarela e presunto, leite frio de saquinho servido na vasilha de plástico própria dele, umas bolachinhas sortidas e uma única banana. Só. Eu estava acostumado a um desjejum mais farto ou singular em outras estadias standard, de boas pousadas três estrelas das cidades do patrimônio histórico e paisagístico, de Minas e do Nordeste, no caso Recife. E também com o requinte dos cafés franceses e italianos, sem falar no brunch americano. Mas, não escondia minha predileção pelos mineiros nas primeiras horas do dia: fosse o pitoresco acervo gastronômico, material e natural das fazendas rurais tradicionais e rústicas, na minha hora mais feliz do dia -- a aurora da manhã --, fosse o refinamento, estilização, padronização e simplificação das pousadas na cidade.
No primeiro caso (o café pitoresco mineiro) pra falar a verdade muito ou pouco do que era servido não era uma questão: não se tomava por medida. E sim a qualidade da experiência. A mesa farta ou não, não contava. O lugar grande ou pequeno, com pouca ou muita atração, também não. O que contava mesmo era a natureza da coisa vivida, capaz de impregnar nossa experiência de memória. Sempre me refugiei nesse canto da essência pra fugir à morte imposta pelo cotidiano, pela rotina e pela repetição. Sempre tentei não sucumbir aos devaneios deletérios, drogas e surtos psicóticos de uma vida monótona, me refugiando nessas experiências do passado e dos sentidos, que moram na nossa imaginação. Pra não fugir à realidade em desespero, me impus a disciplina de um espírito livre, e desde pequeno me apeguei ao sonho, pra me salvar do massacre e amortecimento das HORAS. Viciantes e “nonstop” (na falta de uma palavra melhor, em português), ELAS sempre correndo, se fartam nos engolindo, sem condição de salvação. Ou, de restauração da psique ou do corpo. Nos consomem sem dó, em stress e cansaço. Esgotando nossas forças. Alimentando todas as doenças da alma. Nessa pressa. Nesse Vazio. Damas do aprisionamento, diabólicas. Assim ELAS galopam incessantes, sem páreo, ou descanso, cedendo à repetição desarrazoada e absurda de um Tempo sem sentido já há muito vivido abaixo da abobada celeste pelos seres humanos.
Desfrutei por vezes junto à “mesa” caipira, rica e simples, de momentos inesquecíveis. A cozinharia mineira integrada aos processos naturais de preparo dos alimentos, tantas vezes demorados, não era separada do entorno de delícias junto à natureza, entre bichos e seu habitat.  Vivi um mundo de volições dos sentidos. Vivi outro tempo e modo de vida.
Numa dessas vezes, lembro do leite da vaca, quente, tirado na hora, que meu organismo fraco do sedentarismo e artificialismo da vida moderna exigiu ser fervido antes, pra evitar a contaminação por bactérias, dado meu organismo sem defesas. Mesmo assim, o bigode branco da espuma e o calor da bebida me marcaram. Tanto quanto o gosto forte e gorduroso do lácteo, estranho ao meu paladar, e contraditoriamente rejeitado e deleitado ao ser descoberto. Lembro de ter feito uma careta de nojo, e sentir ânsia de engolir por me parecer sujo e anti-higiênico. Falta de um contato mais íntimo com a natureza e seus processos vitais. Já, para os antigos, bastava um esguicho forte tirado da mole, lisa, tépida e pegajosa teta da vaca (pra mim enervante) pra, assim espremida contra a boca, sair quente ou morno o líquido, sem risco de fazer mal à saúde. Podia mesmo uma canequinha ir a reboque pra entornar o primeiro reforço da manhã. Aquilo, espumando, era misturado, muitas vezes com o sal ou a cachaça, pra servir de fortificante e despertador. O caboclo virava aquilo de um gole só, garganta abaixo, e estufava o peito, revigorado, nutrido horas a fio, numa explosão de energia, pronto pro trabalho pesado das primeiras horas do dia. Era ótimo pra curar ressaca.
Outra vez, na fazenda da minha amiga era costume passar o mel no pão. Nunca tinha ouvido falar nisso. Eu era menino. Tinha crescido na cidade grande à base de manteiga. Melhor, margarina. Cedo, antes de irmos ao curral tirar leite, fomos ao apiário. O irmão dela, apicultor, todo paramentado em vestimenta própria, máscara com véu contra picadas, luvas, botas de galocha, todo de branco, foi até o tambor da colméia, e de longe vimo-lo fazer toda a operação. Com cuidado, examinou a produção das abelhas, e tirou lá de dentro um torrão de favo, pingando o néctar. As abelhas em polvorosa o assediaram. Ele tirou o tanto quanto havia da cera fabricada, e estocou-a num contâiner de plástico, transparente, vedando-o, em seguida. Estávamos extasiados. O zum-zum nos chegava, e enquanto ele vertia o própolis no vidro esterilizado, sonhávamos com a hora de prová-lo. O favo mesmo foi posto na mesa da cozinha para chuparmos a seiva do mel de dentro da cera. Como esquecer! Eu pouco acostumado, achei que fosse me fartar, atraído e desvairado, com a pureza do experimento inédito. Tirei com a faca um pedaço de caber na boca, e logo enjoei, de tão doce. Quase me decepcionei por não poder mais. Então era assim, nem tudo que é bom demais, pode se ter em demasia. Às vezes basta degustar. É o caso do mel. Pelo menos pra mim. Mas, jamais saiu da minha cabeça o gosto da cera.
Nesse dia foi só isso o café da manhã: leite, pão e mel. E uma profusão de cheiros a me invadir o nariz, a bosta de vaca, a grama orvalhada da manhã, lá fora, o pêlo suado de cavalo - lembrando a textura da crina e do couro liso depois que o alisamos e distribuímos o sal na estrebaria -, o cheiro do chiqueiro dos porcos rosados, roncando enlameados, entre o roer das espigas de milho granadas, e restos de lavagem. E outro cheiro tão característico! A titica de galinha, dessas que ficam entre os galos garanhões, ciscando no chão do terreiro o milho encruado e a quirela, jogada de mãozada ... enquanto, nos poleiros, as teúdas e manteúdas chocam nos ninhos seus ovos de pintos. E cacarejam, cá e lá, batendo em vôo raso as asas, aqui e ali, depenadas.
Chegavam ali à cozinha, numa sinfonia, todas essas peripécias, batendo no olfato virgens suas essências.
Na cachoeira, pós-café, a macilenta argila escorregadia sob os pés e entre os dedos melequentos, estourando borbulhas minúsculas, e puns indecentes, apareceu marrom, como na gamela da fruteira, e na caneca de cerâmica, sobre a mesa da cozinha, lado ao lado com o copo de latão reluzente. E as panelas de argila queimada no fogão a lenha de alvenaria singela guardada de segredos, borbulhavam sobre a trempe de ferro fundido, o feijão preto colhido no roçado, fumegando a todo vapor, à combustão da lenha rachada, alimento do fogo avivado pelo sopro, espalhando a cinza das aches, em meio ao negro rastro de fumaça queimada, dos tições em brasa.
De outra vez, não esqueço, puseram-me na boca salivante o queijo mofado, maturado na dispensa úmida e fria, sob condições artesanais de preparo e cuidado. Um quartinho escuro, mal iluminado, com estantes de tábuas de madeira velha, onde descansavam os queijos redondos cobertos por uma fina camada de casca de fungo, eram protegidos por um véu de tule, a cair do móvel, pra livrá-los da ação indesejável de moscas, mosquitos e varejeiras. Um cheiro acidulante e azedo, penetrante, enzimático e lácteo, subia pelas paredes do cubículo, sintetizando a microbiótica e o ambiente. Mereci levar um exemplar desses pra casa, e casei-o com o doce de leite, figo, cidra, goiabada e o melado nas compotas cheias tiradas do tacho de cobre gigante da propriedade.
Na cidade, na pousada (no segundo caso, em que se tem o café refinado), a refeição matutina era um banquete de encher a boca d’água. Diversidade de pães doces e salgados: à base de ervas e farinhas de todos os tipos; bolos; biscoitos; bolachas; broas; queijos; requeijão; pão de queijo; torrada; café expresso, para além do de pano da vovó, e o de coador; leite; chás; sucos naturais de mamão, laranja e melancia; iogurte; coalhada; mel; geléias; frutas como melão, mamão, melancia, banana e abacaxi; ovos mexidos; fritada de cebola, tomate, presunto, queijo e cebolinha (ou omelete, irmã gêmea, com recheio a gosto); panqueca; waffle; salsicha ao molho; cereais; achocolatado; e uma mesa de doces.
Agora, tratava-se de pernoite. Não esbanjara na estadia. Local simples, seguro, bem localizado, módico. Do porto logo ali do lado partiam os barcos de passeio para as praias do litoral da Bahia. Meu pacote incluía um percurso que cobria quatro delas em cinco horas. Com direito a permanecer por dois dias na última para aproveitar mais a viagem. Dali, era por conta de algum inusitado curioso, ir além e, nos confins do mar, muito além da orla praieira de Cabo Coral, combinar com o canoeiro, personagem envolto em mistério da Ilha Perdida, ir até a mítica Ilha do Pescador. Lugar remoto, de todo perdido no horizonte das rotas de pacotes turísticos paradisíacos. A ilha inspirava assombro e mistério, para os que dela se aproximavam com suas estórias de pescadores, e antigo porto baleeiro.
Eu tomara o cuidado de separar o que achava necessário para além da travessia, guardando aquele vestuário para os dias frios da noite e o calor intenso do dia. Fora precavido. Ficaria uma tarde na misteriosa Praia dos Sambaquis na Ilha do Pescador, eventualmente visitando outras praias, quando o barco de volta me recolheria para a cidade mais próxima, muito além da laguna, a milhas e milhas de distância.
Na cidade, junto à baía, as ruas de pedras lisas cobriam o entorno do centro histórico, ramificando-se tortuosas e estreitas, entre as casas, solares e sobrados coloridos, que ora descortinavam nas treliças de seus avarandados e sacadas, tapetes patchwork álacres, feitos pelos artesãos locais, arejados nos dias de faxina, ensolarados. Uns chegavam a ser tão bonitos que não passavam despercebidos ao olhar sensível de um fotógrafo, pronto a revelá-los em suas cores vivas e puras, contra o fundo preto-e-branco de uma fotografia.
Era em contraste com essa paisagem quase térrea, encimada e engolfada pelo céu imenso, que subindo por ladeiras até a parte mais alta dos principais bairros que davam uma vista privilegiada do contorno de toda a orla praieira, que se podia ver bem mais além a quase perder de vista, como um ponto branco, sob um rochedo na imensidão do mar, a partir dos arredores do cais, o Farol, referência da principal praia da baía, destacando-se acima da plataforma do forte, na arrebentação das ondas, solitário e hirto, acalentando os navegantes necessitados de orientação, e estampando toda sua tradição nos cartões postais da costa do continente.
A pousada ficava ali, entre a parte baixa e a parte alta, não sem contar com transporte à mão para os deslocamentos entre as duas. A distância até os barcos era irrisória, de uns dois quilômetros, podendo ser feita a pé. Mas, devido a algum desconforto da bagagem, desencorajava o percurso. Sendo inevitável contar com um Uber para checar nas baias numeradas do ancoradouro, as placas de metal ou pirogravuras de madeira, com o desenho do barco e seu nome de batismo, para o embarque. Eram acorrentadas nos mastros de amarração dos barcos. Cada uma parecia como um bom cartão-postal à base de maçarico. Obras de arte popular, fruto do trabalho artesanal anônimo.
Saindo da porta da Pousada dos Diamantes até a Galera do Albatrozes, mais à direita do ancoradouro, não se levava mais do que cinco minutos. Assim, André, contando com tempo, mas não querendo correr nenhum risco de atraso, antecipou-se na saída, ainda atrás do sol, para evitar tumultos e imprevistos.
Desceu na terceira plataforma, sobre a esteira de ripas longitudinais, rijas, compactadas e grossas, suspensas do ancoradouro, tendo visto ao longo do caminho conjuntos de pontos de luz tremeluzentes das lanternas dos celulares, esparsos, dos grupos de turistas, que iluminavam a baixa noite, enquanto aguardavam a aurora. Contava que, dentro em breve, os tons mais claros do céu desceriam, anunciando a manhã e com ela o sol, previsto para brilhar aos 25 graus Celsius, às 10 horas. À sua frente, as silhuetas dos companheiros de viagem resplandeciam contra o amarelo ocre da luz dos pequenos holofotes, e o marulho das águas ao fundo trazia um dejà vu, sobre a sombra flutuante do breu das embarcações, cobertas de frio pela brisa, e sereno da madrugada. Havia poucos tocos de madeira, e algumas pedras do mar, que serviam de assento, junto à cerca lateral. As mulheres e os mais velhos se revezavam à espera da partida. Ainda era pouca a conversa. Nenhum contato, quase. Tudo era silêncio, murmúrio e quietude. Apenas um homem andrajoso, em seus avantajados anos, comido pela calvície, em meio aos fios brancos despenteados, e a dura barba rala por fazer, permanecia andando de um lado pro outro, inquieto, a fumar um cigarro de palha, e a bater contra a coxa uma velha boina puída, marrom. Vez ou outra passava a mão na cabeça, o olhar cabisbaixo, aflito. Mal esperava pra sair do lugar, parecia. Os demais, poucos em pé, com as mãos nos bolsos, ou braços cruzados e, mais além, algum outro sob a fumaça enevoada de um cigarro, ou ainda algumas crianças, entre seis e dez anos -- encolhidas no chão e com as mãos nos joelhos --, davam a idéia de seres bem comportados, íntegros, limpos, bem vestidos, bem agasalhados, bem nutridos e bem protegidos. Longe das cenas torpes e sujas dos pederastas de cais, que inspiravam um Jean Genet, envoltos em decrepitude nos arredores dos becos, escuros e fétidos, da cidade baixa. Ou dos bares e puteiros a la Charles Bukovski, que podiam servir de um imaginário marginal nas proximidades das zonas de decadência, fosse esse o caso da nossa cidade costeira.
Não devia haver muitos mais a aparecer, já que a tripulação deveria ser pequena, pois o barco não era muito grande. A essa altura, não se constatava excitação alguma, apenas rostos pendentes, entre o sono e bocejos, conquanto felizes, por embarcarem numa relaxante e contemplativa aventura.
Em pouco tempo mais gente apareceu. Até que a luz tomou no céu os seus primeiros contornos de rosa, lilás e anil, convocando o dono do Albatrozes a fazer soar o apito, ensaiando um primeiro sinal de que já era hora de embarcar. Uma fila se formou, sob a orientação de um ajudante de ordens, que checou toda a documentação. Embarcou um a um, junto à prancha que subia até o piso do barco. Em seguida, foi dada a partida nos motores, e cinco minutos depois, soaram dois avisos sonoros, graves, para anunciar a saída. Estávamos todos a bordo.
O sono se dissipara. O ar dos pulmões se renovava a pleno vapor. O timoneiro era o próprio capitão, sob o comando de seu próprio navio. Era um tipo reteso, enegrecido, boa-praça, de boa estatura, barba grisalha, com pinta de marinheiro, trajando uniforme branco impecável, e um quepe da Marinha de fato, mas em vez do cachimbo “de poppye,” trazia na boca uma cigarrilha, quase sempre acesa, como companhia. No peito vinha o patuá. A fé no Guia. O cordame de Ogum. Azul, verde e branco. Aliás, o capitão tinha por apelido, esse mesmo nome capitulado: todos o chamavam Capitão, somente. Sua história era cheia de audácia. Tão acostumado a estender seus sonhos por outros mares e praias, acabou por fim, por se recolher na rota do passeio turístico, de curta duração, só pra não se aposentar. O Albatrozes era homenagem a uma travessia que fez à Antártica em meados de 1980, num outro barco especialmente construído para isso: o Escuna Extremo Sul I. Ele, o Capitão, foi “presenteado” no inverno, sob forte vento, por uma maciça presença de albatrozes em mar aberto. Isso registrou na mente dele o significado do infortúnio por que passou, na ocasião.  A escuna passou por uma travessia perigosa, e encalhou num bloco de gelo, embicando de quilha, sobre ele, criando assim dificuldades para se desprender. Foi necessário esperar por uma movimentação das placas de gelo, o que durou cerca de uma semana. Nesse intervalo, temeu-se que ambos os tripulantes, ele e o companheiro de aventura, sofressem um naufrágio, caso houvesse alguma avaria, assim que solto o veleiro. Foram dias tensos, em que pouco se podia fazer, apesar do uso de ferramentas especiais para tentar abrir trincas no gelo. Por fim, a sorte os recebeu, e uma nova acomodação do gelo abriu caminho para içar velas. O casco intacto.
Mais tarde, como nos contou, ele mesmo diria: “Ainda que esses breves momentos de angústia não superassem tantos outros piores na história da navegação, ainda sim a presença dos albatrozes com seus guinchos era reconfortante naquele isolamento acústico, só quebrado pelo eco do ar gélido escalando as altas paredes das calotas polares; ainda sim, era reconfortante a presença dos albatrozes naquele referencial inerte, em que tudo se movia, menos nós, entediados de centro, envoltos em puro azul e branco, entre céu e mar, dia e noite. Só mesmo o bico preto das aves, cruzando o ar, para nos livrar da monotonia, e nos fazer brincar de novo; ainda sim era reconfortante, porque não estávamos de todo sozinhos, apartados da civilização. Havia sinal de vida. Era bom tê-los. Simbolizava na pior das hipóteses, que tudo ia bem. A vida seguia. Não era mau agouro. Apenas uma lembrança do infortúnio, em meio ao qual ficou uma lembrança boa deles.”
Essa e outras histórias faziam parte do currículo de vida do navegador e aventureiro, que explorou toda a costa atlântica brasileira, e parte da pacífica onde as águas banham países da América do Sul. Realizou, aí, inúmeras transações comerciais via o transporte náutico, e se rendeu ao ardente desejo de desbravar novas experiências, tanto no continente quanto em alto-mar. Saíra bem jovem da Bahia, e a ela retornava próximo ao fim da vida, sem nenhuma ambição, apenas a de descansar e deslumbrar-se com o vai-e-vem dos turistas, e das embarcações. Nos últimos três anos, chegado à terra natal, registrava diária e secretamente em seu íntimo, sob olhar atento e amiúde, as mudanças havidas desde seu tempo de menino. Já não era mais constante o desfilar sábio dos fenômenos naturais. Eles já não seguiam uma ordem própria, consoante a harmonia com o Todo. O ritmo da natureza estava quebrado, e não havia volta. Isso todo mundo sabia. O mar continuava um mistério, mas tinha perdido o encanto.
O sol frio ameaçava pairar sobre nossas cabeças, e não havia esperança de que o vento se aquecesse tão cedo. Levaria um tempo até que os motores fossem reduzidos a uma potência mínima, e o mormaço nos alcançasse trazendo à tona os cardumes de peixes. Chegada a hora, o Capitão, então, nomeou-os um a um.  Também fez questão de dar uma idéia do ecossistema subaquático marinho, sem se esquecer de pontuar as principais ações dos órgãos de preservação do Santuário das Baleias: os CPFA (Centros de Pesquisa e Fiscalização Ampla), e suas subdivisões segundo as especialidades técnicas de cada órgão, tanto em terra quanto em mar; e, os CPFR (Centros de Pesquisa e Fiscalização Restrita), igualmente subdivididos segundo as especialidades de cada área técnica, vinculadas aos respectivos órgãos, voltados para as comunidades praieiras no entorno do Projeto Piloto, e ações específicas a se desenvolverem no controle da qualidade do mar e sua orla. E presidindo essas duas chaves principais do organograma com suas subdivisões, estava o NPSB (Núcleo Preservacionista do Santuário das Baleias), que com base no seu Projeto Piloto, subdividido em áreas do entorno de preservação, integrava ambos os centros já mencionados, mas com interface para o Turismo. E como estandarte simbólico mantinha a mínima gestão de operações na pedra do Forte, onde ficava o Farol. Com atenção para o que se passava próximo, no mar. Assim, havia uma equipe de salvamento e primeiros socorros, e de controle da área de turismo (manutenção da infra-estrutura de banheiros e trilhas, gestão do museu da baleia, suporte à equipe de mergulhadores e apoio ao comércio ambulante). Havia uma parceria com a Marinha, no controle da entrada e saída dos barcos, não podendo exceder em 345 os visitantes com acesso à pedra. Disso se estimava o número de barcos a acederem ao Farol.
Mais uma vez forçados os motores, o atraque no nosso destino era breve: questão de vinte minutos; até lá, vídeos e fotos flagrariam a passagem dos golfinhos, não prevista no script. Tempo para risos, chats e conversas. Grupos de casais, amigos, familiares e empedernidos solitários, como eu, ali, confabulavam, enfim. Não podia faltar, contudo, o Capitão. Imortalizado, mais uma vez nas tantas imagens.
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elcitigre2021 · 10 months
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O Homem e suas Dimensões...
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O conhecimento que a humanidade em geral atualmente possui sobre o universo e sobre o ser humano baseia-se em seus cinco sentidos físicos, a saber: audição, visão, tato, olfação e gustação.
Com base nas sensações desenvolvemos as percepções. Dessas, por sua vez, os conceitos, as teorias, etc.
Na biblioteca Imperial de Pequim, China, existem desenhos que retratam animais pré – históricos com minúcias de detalhes, que remontam a séculos. Porém, a paleontografia é uma ciência recente.
As curas e cirurgias feitas pela acupuntura, que antes eram ridicularizadas ou pelo menos desprezadas por nossos cientistas, hoje são alvo de congressos e compêndios médicos.
Não faltam também as inumeráveis obras sobre poderes paranormais, relatos extraordinários, casos impressionantes, conhecidos direta ou indiretamente por todas as pessoas. Muitos deles inclusive em nosso diário viver.
O cosmo em geral, assim como o ser humano, é mantido em harmonia e equilíbrio mediantes leis cósmicas. Podendo citar a Lei da Gravidade, a Lei da Entropia, entre outras.
Existe uma lei especialmente interessante e importante para o nosso tema que é a Lei do Heptaparaparshinock, também conhecida como Lei do Sete, ou Lei das Oitavas.
A fases da lua estão relacionadas com o sete: 4 fases de 7 dias cada uma. Deus fez o mundo em 7 dias. Existem 7 notas musicais. 7 cores tem o arco-íris.
A hidra de Lerna, vencida por Hércules, tinha 7 cabeças.
Existem 7 sacramentos e 7 pecados capitais.
O apocalipse cita 7 igrejas, 7 anjos, 7 trombetas, 7 selos.
O candelabro diante do Trono do Senhor tem 7 braços.
No velho Testamento encontramos que Josué derrubou as muralhas de Jerico após 7 dias, dando 7 voltas por dia, tocando trombetas e instrumentos sonoros.
Aos sete anos forma-se nossa personalidade e surge a segunda dentição. Aos 14 anos vem a puberdade. Aos 21 anos a maioridade, aos 28 anos o organismo do ser humano está completamente formado.
A galinha choca durante 21 dias (3X7); a pomba durante 14 dias e a pata durante 28 dias. O ser humano é gerado no ventre de sua mãe durante aproximadamente 280 dias (ou 40 semanas).
O ser humano possui uma estrutura física bastante complexa, composta por tecidos, órgãos, sistemas, etc., como são a pele, o fígado, baço, pâncreas, sistemas respiratório, circular, nervoso, e assim por diante.
Porém essa estrutura física corresponde apenas a esse mundo tridimensional de largura, altura e profundidade.
Existem outras dimensões no Cosmos.
Existem também outros veículos, além do físico, para que o ser humano possa existir nessas outras dimensões.
A natureza está saturada de vida. Essa vitalidade podemos ver nas plantas, no sol, nos rios, mares, nos pássaros e nas pessoas.
Quando por qualquer motivo falta essa vitalidade, a natureza se entristece, adoece e não sobrevive.
A energia vital que existe na natureza também existe no ser humano. Assim como no organismo físico recebemos os nutrientes necessários para a sustentação desse corpo, também recebemos a vitalidade da natureza através de nosso corpo vital ou etérico.
Essa energia circula por esse corpo através de finos condutores que formam uma malha semelhante ao do nosso sistema nervoso. Essa energia é chamada pelos indianos de prana e pelos chineses de qi.
Esse Prana é o mesmo éter que compõe a cor azulada de nosso querido planeta Terra.
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Existem 4 tipos de éteres:
O químico, responsável pelos processos metabólicos dos seres vivos;
O de vida, responsável pela reprodução da raça e criação de novas formas na Natureza;
O Lumínico, que atua na perpetuação das vibrações emitidas pelas coisas (que no oriente é chamado de “registro akáshico”), atuando no ser humano no que age no que se refere à memória e imaginação; e, finalmente,
O Refletor, que age na movimentação dos seres vivos (e, particularmente no ser humano, responsável pelas percepções sensoriais e extrasensoriais).
Nosso corpo vital exerce a função de “filtro” entre o nosso corpo físico e o corpo astral.
O corpo astral, por sua vez, é assim denominado por ser constituído por diferentes energias que vem dos astros, corpos celestes, principalmente dos planetas.
É chamado de “corpo de desejos” e está muito relacionado com nossos processos emocionais. As chamadas doenças psicossomáticas são originadas em nosso corpo astral.
Nele se encontram os chakras, discos magnéticos que possibilitam ao indivíduo ter acesso às dimensões superiores da natureza. O funcionamento apropriado dos chakras é o que confere os poderes, ou percepções extrassensoriais, como a telepatia, clarividência, intuição, etc.
Se uma pessoa está desvitalizada, seu corpo etérico não filtrará apropriadamente as impressões que vem do mundo astral. Isso acontecendo, a pessoa pode adoecer ou ficar em baixo astral. Os casos de deliriuns tremens dos alcoólatras, em que eles vêm “coisas”, se deve ao desequilíbrio entre esses três corpos: físico, etérico e astral.
Podemos sair de nosso corpo físico e viajarmos com nosso astral. Afinal, onde estamos quando dormimos na cama?
Existem um outro veículo superior que está diretamente relacionado com nossos pensamentos: é o corpo mental.
Nossa mente está acostumada com a lógica formada basicamente de dois princípios: a lógica dedutiva e a lógica indutiva. Dentro dos processo dessa lógica formal, existe uma luta entre as teses e as antíteses, o certo e o errado, o alto e o baixo, o bom e o mal, etc. Essa luta, esses conflitos contínuos, não fazem parte do estado de nossa mente.
A mente, em seu estado natural, é como um lago de águas cristalinas, claras, transparentes, serenas. Os raciocínios fazem com que esse lago se turve. Desse modo não é possível percebermos as grandes belezas que existem em nosso interior, como não podemos ver os tesouros que estão no fundo do lago; e tampouco a luz que possa existir dentro desse lago poderá chegar à superfície e irradiar-se para todos os seres.
O estado natural de nossa mente é a serenidade, receptividade, flexibilidade. Podemos transcender a lógica formal mediante a lógica intuitiva. Essa à uma lógica superior.
Além do corpo mental temos um outro veículo que denominamos de corpo causal, ou corpo da vontade.
Quando uma pessoa diz “estou com vontade de beber água”, ou “tenho vontade de ir ao cinema”, etc., na verdade não está se manifestando nela a força da vontade propriamente dita, mas sim a força do desejo. O que move um atleta a bater um recorde não é a força da vontade, mas o desejo concentrado. A força da vontade, na realidade, é pouco conhecida pelas pessoas.
A vontade está relacionada com o Mundo das Causas; o desejo, com os fenômenos. Desse modo, um homem que tenha Vontade é porque conhece a causa dos fenômenos. Essa vontade também é conhecida por Fé. “Quem tem fé como o grão de mostarda pode mover uma montanha”.
Além desses veículos possuímos em nossa estrutura hiper- sensível, supra-dimensional, outro dois. São mais considerados como emanações, ou veículo espirituais, muito superiores, intimamente relacionados com os aspectos divinais de cada ser humano.
O Búdhico é também chamado de corpo da Consciência, o corpo intuicional. Dele emanam os princípios enaltecedores que podem conduzir inteligentemente nosso corpo mental: a intuição iluminada.
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O átmico é o veículo do mais superior que temos dentro, que é o íntimo. O íntimo não pensa: sabe. É nosso fio de ligação com nosso Pai que está em secreto, com Deus.
Esses corpos permitem que nos desloquemos nas diversas regiões da natureza física e supra-física.
Com o corpo físico e etérico nos movemos na região celular, que envolve as três dimensões e a quarta dimensão.
Com o astral nos movemos na região molecular da natureza e com o mental existimos na região atômica, que pertencem à 5ª dimensão.
Com os demais, nas regiões eletrônicas da 6ª dimensão.
Essas regiões, são assim denominadas devido às extraordinárias diferenças de vibrações que existem na constituição da matéria.
Porque, afinal, o que é a matéria?! Uma nuvem, uma pedra, um sopro de ar, um homem?… todos são estados diferentes de matéria.
A Gnosis nos ensina que existe um trio de matéria, energia e consciência, em tudo o que existe.
A consciência é a inteligência que mantêm a coesão de tudo e o equilíbrio de tudo. Sem inteligência, sem consciência, não seria possível concebermos a existência do Universo e do Homem.
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linyarguilera · 1 year
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A pré-história
O que é a Pré-História?
A Pré-História estuda o passado da humanidade antes da descoberta da escrita, mas é errôneo dizer que a história só começa a partir da escrita, pois o ser humano além de sapiens (sábio) é faber (fabricante).
Aliás, o ser humano já deixava suas marcas nas paredes!
Se você está se perguntando como sabemos do passado daqueles que não escreviam, saiba que arqueólogos e paleontólogos pesquisam vestígios, como arte, cerâmicas, restos mortais e outras pistas deixadas por nossos ancestrais enigmáticos.
Capítulos da história da humanidade
Apesar de nós seres humanos termos muitas histórias juntos, há divisões que separam nossas épocas, tanto no dinamismo cotidiano, como nos documentos históricos, demarcando nossos períodos de adaptações na natureza, no entanto, talvez façamos parte de uma única longa história, mas esse é um conceito que cabe a você refletir por si.
A “Pré-História” ou História antes da escrita está dividida em:
Paleolítico;
Mesolítico;
Neolítico;
Idade dos Metais.
Com calma e ao longo da vida vamos conhecendo sobre nossos ancestrais, e fazendo mais história a cada dia.
A história pode ser tida como “não de exatas porquê não é tão metódica quanto a matemática ou as ciências da natureza”. Mas ao longo da vida eu percebi que ela é uma ciência exata, aprendi com os meus professores que, ela é uma ciência que segue a linha do tempo, onde uma ação do passado gerou uma reação no presente, além do mais busca a verdade e a colaboração de muitos profissionais de várias ciências, como: a paleontologia; química; matemática; biologia; e muitas outras áreas que não cabe ao meu encéfalo lhe citar todas.
Como viviam a “galerinha” do Paleolítico ou Idade da Pedra?
Hoje realmente vivemos mais confortáveis, às vezes até sedentários demais, tornando em algum grau prejudicial a nossa saúde, mas os nossos ancestrais do Paleolítico realmente tinham que preocupar-se com a sobrevivência, afinal de contas somos animais e parte da natureza.
Todos os seres humanos, independente do gênero, andavam nus, viviam da caça predatória, de fato o ser humano era predador, assim como podia ser uma presa, também eram coletores (colhiam frutos e outros objetos), e apesar de dormirem nas cavernas e fazerem artes rupestres incríveis (uma escrita universal chamada desenho ou rabisco), eram nômades, verdadeiros aventureiros pela sobrevivência.
Ser nômade não é tão ruim quanto parece, ou se você gosta de se aventurar, e é chamado ou chamada de rueiro (a) (cuidado por onde andas), mas saibam que essa atividade foi necessária para a perpetuação da espécie, permitiu a distribuição pelo planeta, possibilitou que o ser humano pudesse observar e desbravar o seu meio, e não tenha dúvidas, esse passado foi necessário para chegarmos ao que chegamos hoje, se existisse uma máquina do tempo naquela época, a ser humana ou o ser humano talvez pensaria que “o hoje” era algo místico da sua cabeça.
O ser humano ou a ser humana era um animal inteligente como tantos outros, no entanto, diferente dos outros animais, tinham a genialidade de imaginar, e conforme observavam surgiam raciocínios com as combinações de ideias, que hoje chamamos de criatividade, além de claro, notar ao longo dos anos os padrões da natureza.
Graças à curiosidade e criatividade humana, nessa época passaram a dominar a pedra, esse amontoado de átomos, chamado rocha, que você provavelmente não dá muito tempo de observação, - se dá atenção, meus parabéns! – não se sinta uma estranheza do universo como a Bela, elas foram muito úteis para os nossos ancestrais, foram suas primeiras matérias primas para fabricarem utensílios, armas e até enfeites e valor, e em consequência, dominaram o fogo.
Mas convenhamos, o uso do fogo só veio depois da última glaciação, e nesse período gelado, a humanidade, talvez não todos, mas muitos usaram como isolantes térmicos nas cavernas as peles de animais que caçavam para alimentarem-se, somos animais homeotérmicos, com temperatura constante, e perder calor para o meio pode significar menos agitação das moléculas, e uma consequente morte por resfriamento
Mas ao dominar o fogo, esse elemento incrível, em que o combustível só precisa de um comburente, foi possível espantar seus predadores, e cozinhar eles e outros alimentos, tornando muito melhor e mais saudável a alimentação humana. Imagino que antes do fogo, seres humanos comiam muitos vermes e parasitas, como tênias, mas graças a curiosidade que não matou o ser humano, - a vida foi se tornando melhor, aumentou o tempo de vida e a prole humana.
O NEOLÍTICO
Se no paleolítico o ser humano aprendeu a fazer ferramentas de rochas, se encontrou com o fogo e usou as peles para isolar seu corpo da temperatura menor do lado de fora da caverna, no Neolítico descobriríamos muito mais, e nos tornaríamos mais sedentários.
A humanidade não sabia que o sol além de promover a luz e talvez ser um grande deus, era de fato sua grande fonte de energia alimentícia, já que, as plantas precisam do sol para fazerem fotossíntese e se alimentarem. Mas nessa época teríamos uma grande descoberta que levaria a formação de sociedades e civilizações.
Ao que tudo indica, as mulheres passaram a observar a natureza, e então descobriram que ao plantarem uma semente de um fruto – genericamente falando- nasceria uma outra planta daquela mesma espécie . Outras evidências é de que, humanos quando eram nômades passaram a notar que, depois de jogar sementes pelos caminhos em que costumavam aventurar-se , ao voltarem ali havia algum pomar, eis aí o poder da observação.
O fato é: - as primeiras civilizações surgiram em volta dos rios, já que a abundância de água permitia regar as plantas, surgindo assim a agricultura, e proporcionando a fixação dos aventureiros e aventureiras.
Nesse período homens e mulheres passaram a domesticar os animais, a produzir tecido para se protegerem do frio e do calor a partir da lã (não se esqueça, o tecido era um isolante térmico, e o ser humano é um animal homeotérmico, portanto nem mesmo o frio ou o calor em excesso é suportável).
Além da cerâmica e do culto aos mortos e divindade (s), nossas civilizações do passado também inventaram a roda, algo primordial na atualidade para o transporte humano, ou dos produtos que impulsionam a economia global na atualidade.
A IDADE DOS METAIS
Ainda no Neolítico, nossos ancestrais começaram a dominar os elementos em maior quantidade na tabela periódica dos elementos químicos, os metais, começando pelo cobre, aquele metal maleável, condutor de corrente elétrica, mas que usavam para fazer ferramentas e diversos utensílios que antes eram feitos de barro, pedra ou madeira.
QUANDO REALMENTE COMEÇA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE?
De acordo com as análises genéticas humanas, e publicado na revista estadunidense (Science), relata que bioquímicos e paleontólogos descobriram que todos nós descendemos de uma única mulher, apelidada de Eva ou também conhecido como fator Eva Mitocondrial, que viveu na África entre 160 mil e 240 mil anos atrás, o homem de fato não encontrei muitas evidências, devo desculpar ao leitor que sentir-se excluído pela minha falta de conhecimento científico de quem seja o homem comprovado que seja o pai em comum de todos.
Antigamente dizia-se que a história começa com a escrita, inventada pelos nossos ancestrais para anotarem informações que não deviam ser esquecidas, já que a memória não era mais suficiente para o excesso de informações que vinham surgindo, no entanto sabemos que a história da humanidade começa muito antes das suas próprias civilizações.
By: Celiny Arguilera
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REFERÊNCIAS BLIOBLIOGRÁFICAS
LIVRO DIDÁTICO : HISTÓRIA E CIVILIZAÇÃO O MUNDO ANTIGO E MEDIEVAL (A: CARLOS GUILHERME MOTA E ADRIANA LOPEZ)
E OUTRAS PARTES FORAM CONSTRUÍDAS COM UM POUCO DO MEU CONHECIMENTO RETIDO NO MEU CÉREBRO, QUE POR VENTURA RESOLVEU AVENTURAR-SE EM VÁRIAS PÁGINAS PARA CONTAR HISTÓRIAS.
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claudiosuenaga · 1 year
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De Olhos Bem Fechados: Toda a simbologia ocultista do último filme de Stanley Kubrick decodificada
Por Cláudio Suenaga
Por motivos óbvios, tive de cortar muitas partes e amenizar o linguajar. Mas você pode conferir a íntegra deste trabalho em meu blog, dividido em três partes:
Parte 1: https://www.claudiosuenaga.com.br/post/704735964306800640/eyeswideshut Parte 2: https://www.claudiosuenaga.com.br/post/704737264483303424/eyeswideshut2 Parte 3: https://www.claudiosuenaga.com.br/post/704738015770230784/eyeswideshut3
Um trabalho ainda completo está disponível no Patreon. Seja meu patrono e tenha acesso exclusivo não só a este como a dezenas de outros:
Parte 1: https://www.patreon.com/posts/76333625 Parte 2: https://www.patreon.com/posts/de-olhos-bem-o-o-76355271 Parte 3: https://www.patreon.com/posts/76362570
Kubrick expôs nesse que foi seu último filme o submundo clandestino dos rituais ocultistas da alta elite (empresários, banqueiros, magnatas da mídia e linhagens nobres) que controla tudo, desde a polícia até a mídia.
Procedi a uma análise hermenêutica elucidativa para entender não só os símbolos mais pungentes, como todas as mensagens subliminares escondidas no filme, mormente as perturbadoras cenas finais que "fecham o círculo" e revelam o uso contínuo do controle da mente para a perpetuação de um sistema de poder em que a população é mantida escravizada e de “olhos bem fechados”.
Kubrick sempre procurou denunciar perfídias cometidas por governos, sociedades secretas, entidades controladoras e grupos elitistas ocultistas, mas ao que parece, neste que acabou sendo seu último filme, ele foi longe demais e acabou morrendo de um ataque cardíaco enquanto dormia, aos 70 anos, em 7 de março de 1999, exatamente 666 dias antes de 1º de janeiro de 2001 (em um aceno horrível para seu filme mais famoso) e apenas cinco dias depois de entregar aos engravatados da Warner Bros. o corte final de Eyes Wide Shut, adaptado do romance Traumnovelle (Dream Story), escrito pelo médico austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931) em 1926.
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erinelliotc · 2 years
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Minha experiência como lésbica butch
Antes de iniciar, acho que vale notar que a minha experiência com a lesbianidade e com gênero se relaciona imensamente com o fato de eu ser autista, sendo algo que afeta diretamente meu comportamento e visão de mundo, influenciando fortemente para eu, por exemplo, ter uma dificuldade de compreensão (no sentido de enxergar uma lógica e sentido) e perpetuação das normas sociais, e logo, dos papéis e estereótipos de gênero, dessa dicotomia do mundo em homem/mulher e diferença de tratamento com base na genitália com a qual a pessoa nasceu. Com 10 anos, eu não compreendia, por exemplo, que havia diferença para a sociedade um menino cis ficar sem blusa em público, e uma menina/pessoa AFAB – no caso eu – ficar sem blusa em público (foi um episódio engraçado, inclusive).
Eu sempre senti essa pressão enorme para performar feminilidade, principalmente sendo uma pessoa AFAB (designado mulher no nascimento) e tendo características físicas que não correspondem totalmente ao que se espera de um corpo AFAB. Enquanto eu ia crescendo e vendo as meninas ao meu redor se tornando “mulherões”, com “corpão” e tudo mais, eu continuava e continuei com minha aparência um tanto “infantil”, como se as características “femininas” não tivessem se desenvolvido ou tivessem se desenvolvido pouco em comparação às outras, então geralmente as pessoas pensam que eu tenho 13-15 anos e que sou um menino:
Desde criancinha eu já tinha muitos pelos corporais escuros e grossos. Com 6 anos minhas pernas já eram bem cabeludas e motivo de deboche na escola, com 9 anos a minha quantidade de pelos pubianos já era muito parecida com a quantidade que tenho agora como adulto, e com 13 a 14 anos eu tinha bem mais pelos nas pernas e nas axilas do que meus colegas homens cis. Mais tarde na adolescência, eu estava sempre tentando me livrar deles, depilando ou descolorindo (ambos horríveis), pra me encaixar no que esperavam de mim e isso sempre foi extremamente exaustivo e frustrante, até porque eu sequer gosto da minha perna lisa, tanto esteticamente quanto sensorialmente falando. Eu gosto dos meus pelos, foi a sociedade que me ensinou a não gostar deles. E esse processo de exterminá-los também era por si só muito cansativo já que eu tenho muitos pelos, então eliminá-los não é uma tarefa fácil e nem r��pida, principalmente considerando que sou uma pessoa autista, e era ainda pior considerando que em 1 mês já seria necessário passar por esse terrível processo novamente (ao menos nas pernas), e ficar basicamente repetindo isso pelo resto da vida;
Tenho peito pequeno que dificilmente fica aparente se eu não estiver usando uma blusa mais justa, sendo algo que eu desde cedo aprendi a odiar e sentia muita insegurança pela maioria das outras meninas terem peito maior que o meu. Atualmente gosto dele, apesar de ainda bater uma insegurança ao ver pessoas com peito grande;
Tenho uma voz um pouco mais grossa do que o esperado (ainda é lida como “feminina”, mas ela beira a androginia);
Deixar meu cabelo curto já é o suficiente pras pessoas me lerem como homem 99% das vezes;
Me sinto muito desconfortável de maquiagem (só gosto de lip tint) porque sinto que não combina, não faz sentido comigo, não fica bonito em mim como eu acho que fica em outras pessoas, apesar de eu querer que ficasse. É como se tivesse algo “errado” quando estou de maquiagem;
Quando era mais novo, eu não gostava de usar saia e vestido pelo mesmo motivo de não gostar de usar maquiagem (atualmente uso, mas questiono até que ponto eu genuinamente gosto de usar e até que ponto é uma reprodução das expectativas que me foram impostas);
Não tenho o comportamento mais “feminino” do mundo: o Nunca fui uma pessoa vaidosa, sempre priorizando conforto acima de aparência; o Não ligava/gostava de comprar roupa; o Tenho preguiça/não faço questão de pintar e arrumar as unhas, preferindo elas curtinhas; o Meu comportamento/conduta geral (modo de andar, sentar, e coisas do gênero relacionadas ao meu modo de me portar “fisicamente”) parece mais próximo do comportamento esperado de homens do que de mulheres; o Nunca dei muita importância pra regras de etiqueta no geral, comportamento mais comumente esperado de homens do que de mulheres; o Nunca me liguei muito nas coisas do “universo feminino” de modo geral; o Tenho maus hábitos “nojentos” e hábitos de higiene que são comumente classificados como “de homem” por serem considerados uma postura mais desleixada e anti-higiênica (como tomar pouco banho, resultado das minhas questões relacionadas ao autismo, como disfunção executiva e o excesso de informações e etapas que envolvem os momentos antes e depois do banho);
Quando criança, eu tendia a brincar mais com os meninos do que com as meninas, e na pré-adolescência continuei a andar mais com meninos, e inclusive parece que minha afinidade com meninos e dificuldade de interagir e lidar com meninas se intensificou.
Enfim… Simplesmente existir do jeito que eu sou e me sinto confortável é considerado pela sociedade como impróprio pra mim, como algo que não é o “certo” pro papel e gênero que me foram impostos porque são “coisas masculinas”.
Todas essas características que eu citei são coisas que eu gosto/amo em mim e sinto orgulho (até mesmo as “ruins”, simplesmente porque fazem parte de quem eu sou), não são coisas que eu não gostava/odiava naturalmente, são coisas que eu aprendi a odiar e queria me livrar porque a sociedade me ensinou que elas eram erradas pra mim e porque a sociedade não me aceitaria tendo essas características, e as minhas tentativas de mudá-las foram unicamente por pressão pra me encaixar nas expectativas da sociedade. E a minha frustração é ainda maior quando vejo que essas mesmas características que condenam quando são expressas por nós, mulheres e pessoas AFAB, são ignoradas ou até mesmo tratadas com naturalidade quando são expressas por homens cis, e não só isso, muitas vezes são esperadas que eles as tenham, e incentivadas. Essa diferença de tratamento é algo que me fere e revolta profundamente. O que há de tão errado e absurdo em eu ser desse jeito? Por que eles podem e eu não?
Eu também amo não corresponder ao que a sociedade espera de mim como “mulher”, amo não estar em conformidade com as normas e expectativas de gênero, gosto que o meu jeito de ser naturalmente vai de encontro com isso sem eu nem precisar me esforçar pra desafiar esses estereótipos e imposições (eu não tento ser desfem de forma proposital, eu simplesmente tenho essas características e comportamentos porque eu sou assim, e eu gosto do fato deles serem “pouco femininos”).
Eu só não tenho roupas da sessão masculina porque minha mãe mal me deixa pisar lá, então quase todo meu guarda-roupa é de roupas da sessão feminina, e tenho no máximo uma ou duas roupas unissex. Quando eu estou com roupa mais neutra/unissex, as pessoas geralmente me leem como homem, e com roupa “feminina” geralmente me leem como mulher. No entanto, também já aconteceu mais de uma vez (e tem acontecido com certa frequência ultimamente) de eu ser lido como homem mesmo estando com uma roupa que era pra ser “feminina”, então é realmente um mistério pra mim saber quando vão me ler como mulher, acho que só acontece quando eu estou usando roupas bem evidentemente “femininas” e/ou que marquem bem o meu peito (se bem que uma criança uma vez já me leu como menino mesmo eu estando de vestido, então sei lá kk).
Porém, eu também tenho características socialmente associadas ao conceito de “feminilidade”. Ser uma pessoa tímida, quieta e reservada, gentil e delicada, gostar de coisas fofinhas e pequenas, gostar de rosa, às vezes usar saias e vestidos. São características que eu também gosto em mim, e antes de entender de fato o que é ser butch, ter essas características me fez questionar se elas eram compatíveis com alguém ser butch, se alguém podia ser butch e ter essas características.
As pessoas mais velhas que me conhecem (família e amigas da minha mãe, que são gente dos 40/50 anos pra cima), e claro, sabem que sou AFAB, tendem a me ver como uma pessoa delicadinha e bonitinha, “feminina” (principalmente se me veem usando vestido/saia) por uma simples questão de me enxergarem como mulher e me associarem a feminilidade só por eu ser AFAB e quererem reforçar isso, mesmo eu não sendo “feminino” na maior parte do tempo, porque quem não me conhece e vê na rua geralmente vai me ler como homem, e não é nem ficar em dúvida se eu sou homem ou mulher, é ler direto como homem sem hesitar, e depois me pedir desculpa quando descobre que sou AFAB. Tem se tornado até cada vez mais frequente pessoas conhecidas da minha mãe perguntarem pra ela “esse é o seu filho?” quando eu estou junto com ela.
Então assim, todas as características que eu falei, tanto “masculinas” quanto “femininas”, são coisas que eu gosto em mim. As coisas classificadas como “femininas” são coisas que eu faço/sou sem associar elas diretamente a gênero (por exemplo, eu uso vestido/saia só porque acho que fica bonito em mim). Eu gosto de desvincular essas coisas de gênero, de não ver/definir coisas que eu faço e uso como “femininas” ou “masculinas”, só que as características “masculinas” eu também gosto de ver como formas de resistência, formas de lutar contra as imposições sociais de gênero, de quebrar com o padrão que tentaram impor em mim, o que me faz muitas vezes meio que abraçar a “masculinidade” e sentir afinidade com ela, pois são as “coisas masculinas” que me trazem conforto e liberdade pra ser quem eu sou. Por exemplo, eu gosto da combinação de usar saia ou vestido enquanto eu também tenho muitos pelos corporais para uma “mulher”, porque isso contribui pra eu quebrar com o padrão imposto e esperado de mim, contribui pra eu não me conformar com a feminilidade imposta a mim, e também a ter uma expressão de gênero mais andrógina. Meus pelos estão aqui porque eu gosto deles, e eu estou usando esse vestido porque eu gosto dele, e eu amo ter essa expressão de gênero “ambígua” e não-conformista de gênero.
No passado, antes de me entender butch, eu já senti algo muito esquisito em relação à minha identidade de gênero porque parecia que eu sentia “masculinidade” na minha identidade, só que não era a masculinidade “tradicional”, como se não fosse masculinidade “de verdade”, e eu simplesmente não sabia explicar isso. Pra mim era quase como se fosse um “quarto gênero” (feminino, não-binário, masculino e esse outro “masculino”), um “outro tipo” de masculinidade (uma “masculinidade soft”) que não era masculinidade mesmo, porque a masculinidade mesmo eu não me identifico, não gosto e nem me atraio. A sensação que eu tinha era como se eu tivesse “criado” a minha própria “masculinidade”, uma “subcategoria” que estava simultaneamente dentro e fora da “masculinidade” (dentro por ter sido criada a partir da masculinidade, tendo ela como base, e fora por não ser masculinidade de fato). Tipo, eu sinto gender envy e euforia de gênero com personagens masculinos fofos, gentis e delicados que quebram com os estereótipos de masculinidade, não são agressivos/brutos, não reproduzem a masculinidade tóxica, são pouco “masculinos”/mais “afeminados”, etc. E eu também sou uma pessoa delicada e gentil, então acho que por isso também esses personagens me causam tanto entusiasmo e identificação, além da quebra de padrões de gênero, retratando uma masculinidade de forma diferente do esperado (tipo como eu faço). Agora sinto que, além do xenogênero gênero-fofo, a subcultura butch me ajudou a me entender muito melhor em relação a isso.
Como dito antes, eu nunca satisfiz os padrões de feminilidade que a sociedade me impôs e espera de mim simplesmente por existir do jeito que eu sou e fazendo o que gosto e me sinto confortável, sendo classificado como “masculino” demais, mas eu não sou homem. É uma relação complicada de gostar e sentir maior afinidade com “coisas de homem” sem ser homem. É incorporar a “masculinidade” na minha conduta e jeito de ser, sem ser homem. E, no entanto, apesar de ser “masculino demais”, também é quebrar com o padrão de masculinidade, porque não sou homem. Mesmo sendo “masculino demais” pro papel que me foi designado, eu também não sou “masculino o suficiente” pra masculinidade padrão, e nem quero ser. Pra começo de conversa, nem foi eu que nomeei o meu simples modo de ser e existir como “masculino”, mas já que é assim que chamam, que assim seja.
A feminilidade compulsória, a imposição da feminilidade, é algo devastador e extremamente exaustivo pra mim. Me forçar a caber nessa caixa que esperam de mim é muito frustrante e danoso pra minha própria identidade. Não sou femme porque, realmente, não me vejo de forma nenhuma como construindo minha própria feminilidade, não vejo minha identidade nem nada do que eu sou como dentro da feminilidade, não me classifico dessa forma, apesar de ter coisas que gosto e faço que podem ser classificadas como “femininas” de acordo com a sociedade. Me vejo abraçando a “masculinidade”, ou melhor, essas coisas que eu faço e sou que a sociedade chama de “masculinas”. E realmente não me importo se a minha existência é classificada assim. Não sou homem, mas são essas coisas ditas como “de homem” que me trazem tanto conforto e me fazem tão bem, então acabo percebendo minha identidade como bem mais próxima da masculinidade do que da feminilidade, embora eu me entenda como estando fora de ambas. Não há nada de errado com a feminilidade, é só que a mim, ela aprisiona, enquanto que a “masculinidade” me liberta, me permite ser quem eu realmente sou. A tentativa de me imporem a feminilidade simplesmente destruiu minha relação com ela. Não consigo me sentir bem com a feminilidade, não consigo me reconciliar com ela, não consigo sentir que a feminilidade faz parte da minha identidade. Mesmo quando uso vestidos e saias, mesmo quando me refiro a mim como “princesinha” e coisas do gênero, é da forma mais agênero possível (se é que isso faz sentido para você leitore, mas caso não faça, para mim faz), é um “princesa” que não classifico como feminino, apenas como delicado e fofo.
Enfim, tudo isso é tão difícil de explicar e traduzir. Abraçar a identidade butch me fez muito bem, de verdade. Sinto que facilitou meu próprio entendimento, e simplificou demais tudo isso que eu não sabia explicar.
Eu sou butch, ponto.
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richardanarchist · 1 year
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Invocação à mulher única
Tu, pássaro — mulher de leite! Tu que carregas as lívidas glândulas do amor acima do sexo infinito Tu, que perpetuas o desespero humano — alma desolada da noite sobre o frio das águas — tu Tédio escuro, mal da vida — fonte! jamais... jamais... (que o poema receba as minhas lágrimas!...) Dei-te um mistério: um ídolo, uma catedral, uma prece são menos reais que três partes sangrentas do meu coração em martírio E hoje meu corpo nu estilhaça os espelhos e o mal está em mim e a minha carne é aguda E eu trago crucificadas mil mulheres cuja santidade dependeria apenas de um gesto teu sobre o espaço em harmonia. Pobre eu! sinto-me tão tu mesma, meu belo cisne, minha bela, bela garça, fêmea Feita de diamantes e cuja postura lembra um templo adormecido numa velha madrugada de lua... A minha ascendência de heróis: assassinos, ladrões, estupradores, onanistas — negações do bem: o Antigo Testamento! — a minha descendência De poetas: puros, selvagens, líricos, inocentes: O Novo Testamento — afirmações do bem: dúvida (Dúvida mais fácil que a fé, mais transigente que a esperança, mais oportuna que a caridade Dúvida, madrasta do gênio) — tudo, tudo se esboroa ante a visão do teu ventre púbere, alma do Pai, coração do Filho, carne do Santo Espírito, amém! Tu, criança! cujo olhar faz crescer os brotos dos sulcos da terra — perpetuação do êxtase Criatura, mais que nenhuma outra, porque nasceste fecundada pelos astros — mulher! tu que deitas o teu sangue Quando os lobos uivam e as sereias desacordadas se amontoam pelas praias — mulher! Mulher que eu amo, criança que amo, ser ignorado, essência perdida num ar de inverno. Não me deixes morrer!... eu, homem — fruto da terra — eu, homem —fruto da carne Eu que carrego o peso da tara e me rejubilo, eu que carrego os sinos do sêmen que se rejubilam à carne Eu que sou um grito perdido no primeiro vazio à procura de um Deus que é o vazio ele mesmo! Não me deixes partir... — as viagens remontam à vida!... e por que eu partiria se és a vida, se há em ti a viagem muito pura A viagem do amor que não volta, a que me faz sonhar do mais fundo da minha poesia Com uma grande extensão de corpo e alma — uma montanha imensa e desdobrada — por onde eu iria caminhando Até o âmago e iria e beberia da fonte mais doce e me enlanguesceria e dormiria eternamente como uma múmia egípcia No invólucro da Natureza que és tu mesma, coberto da tua pele que é a minha própria — oh mulher, espécie adorável da poesia eterna!
Vinicius de Moraes
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brasilsa · 2 years
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institutoluizgama A morte da rainha Elizabeth 2ª, ontem, suscitou milhares de homenagens e manifestações de pesar no mundo todo, como era de esperar. Com 70 anos de reinado, ela foi a monarca mais longeva da história do Reino Unido e a segunda mais longeva da história mundial.
No entanto, as monarquias, historicamente, só têm se sustentado no poder (mesmo que simbólico) às custas da submissão de outros países; da escravização e genocídio de seus povos. E o Reino Unido ainda tinha uma coleção de colônias, muitas delas no continente africano, quando Elizabeth II foi coroada rainha, em 1953. Uganda, Nigéria e Quênia são alguns exemplos de colônias britânicas.
“A Rainha Elizabeth 2ª serviu para ‘dissimular’o colonialismo britânico. A monarquia cumpre uma função política dentro do colonialismo”, disse ao @brasildefato o pesquisador e professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser.
Em entrevista ao @sitemundonegro, o ativista e escritor afrofuturista Ale Santos (@savagefiction) falou sobre a perpetuação do racismo e da violência contra pessoas negras e de países africanos durante o reinado de Elizabeth 2ª.
“A rainha Elizabeth 2ª nunca se posicionou contra. É como se toda coroa do passado não tivesse ligada à colonização e à escravidão. Acho que ela queria silenciar as pessoas que lembram da história, que lembram das consequências de toda a escravidão que impactam a população negra”, disse Ale.
Em 2021, o racismo da monarquia britânica veio à tona após a duquesa de Sussex, Meghan Markle, que é filha de mãe negra e pai branco, contar à apresentadora Oprah Winfrey que um membro da família real chegou a expressar preocupação sobre a cor da pele do bebê que ela estava esperando.
No mesmo ano, o jornal inglês The Guardian publicou uma reportagem que revelava uma regra expressa do palácio de Buckingham em vigor pelo menos até o final dos anos 1960: a proibição da contratação de “imigrantes de cor ou estrangeiros” para cargos administrativos.
Deixe sua opinião sobre o tema nos comentários.
#institutoluizgama#luizgama#direitoshumanos#antirracismo#racismo#vidasnegrasimportam#rainhaElizabeth2#reinounido#monarquia
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esqrever · 2 years
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Aos homens casados armariados com quem me cruzei
"A perpetuação da mentira pode parecer-nos uma primeira salvação - e muitas vezes é-o - mas, ao torná-la inerente ao nosso próprio ser, facilmente se torna uma sentença para a vida." Aos homens casados armariados com quem me cruzei
Numa das cenas finais da aclamada série The Staircase surgiu um diálogo que me arrepiou. Não só porque me reconheci nele, mas porque também reconheci imensos homens casados armariados com quem me cruzei na vida. A prisão, mantida por uma perpetuada mentira, pode parecer-nos uma primeira salvação – e muitas vezes ainda o é – mas, ao torná-la inerente ao nosso próprio ser, facilmente se torna uma…
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Desmistificando a associação falsa entre pessoas trans e crimes sexuais.
Este texto aborda as acusações infundadas de estupro contra pessoas transgênero ao terem acesso a banheiros referentes a própria identidade de gênero, explicando a diferença entre casos isolados e padrões históricos de violência, destacando como tais comparações são transmisóginas.
Avisos de Conteúdo: Discussão sobre violência sexual, discriminação contra pessoas trans, segurança em espaços públicos, debates sobre identidade de gênero.
A discussão sobre o acesso de pessoas transgênero a banheiros públicos muitas vezes é envolta em desinformação e preconceito. Uma das alegações mais comuns é que permitir o acesso de pessoas trans a banheiros que correspondem à sua identidade de gênero aumentaria o risco de estupros e outras formas de violência sexual, principalmente quando se trata de mulheres trans ou que possuam identidades semelhantes. É crucial abordar essas alegações com base em fatos e dados concretos, desmontando mitos que perpetuam a transmisoginia.
Dados e Evidências
Estudos e pesquisas têm consistentemente mostrado que não há evidências de que pessoas transgênero usem sua identidade de gênero como pretexto para cometer crimes sexuais em banheiros públicos. Pelo contrário, pessoas trans são frequentemente vítimas de violência nesses espaços. Por exemplo, uma pesquisa da Human Rights Campaign (HRC) conclui que as preocupações sobre segurança em banheiros relacionadas ao acesso de pessoas trans são infundadas.
Estudos revisados e dados coletados mostram que não há aumentos significativos nos crimes sexuais em locais onde pessoas trans têm acesso permitido aos banheiros de acordo com sua identidade de gênero. Diversos relatórios e declarações de departamentos de polícia e comissões de direitos civis em estados como Massachusetts, Connecticut, e Havaí não encontraram evidências de que leis de não discriminação resultaram em aumento de crimes sexuais em banheiros públicos. Por exemplo, a Comissão de Direitos Humanos de Connecticut e a Comissão de Direitos Civis do Havaí relataram não ter conhecimento de nenhum aumento em crimes sexuais relacionados às leis de proteção à identidade de gênero.
Casos Isolados vs. Padrões Históricos
Além dos dados, é importante considerar a distinção entre casos isolados e padrões históricos de violência. Em qualquer grupo existem casos isolados de comportamentos criminosos. Um caso notável que é frequentemente distorcido é o de Karen White, de 52 anos, que foi acusada de ter agredido sexualmente quatro detentas com quem estava presa, em 2018, na Inglaterra. Embora esse caso tenha sido usado para justificar a discriminação contra pessoas transgênero, ele é uma exceção extremamente rara e não representa a comunidade trans como um todo.
A perpetuação de mitos que associam pessoas trans a crimes sexuais é uma forma de transmisoginia, que se manifesta ao tratar pessoas trans, especialmente mulheres trans, como inerentemente perigosas. Essa perspectiva é frequentemente alimentada por transmedicalismo e genitalismo, que invalidam a identidade de mulheres que não são cis que ainda têm pênis, tratando-as de forma transmisiaca como homens.
Essa visão genitalista é problemática porque reduz a identidade de gênero a características físicas, ignorando a autodeterminação e as vivências das pessoas trans. O transmedicalismo, que afirma que a disforia de gênero e a transição médica são essenciais para a identidade trans, reforça essa discriminação ao sugerir que mulheres trans que não passaram por cirurgias de afirmação de gênero não são verdadeiramente mulheres.
Essas perspectivas não só são cissexistas, como também falham em reconhecer a complexidade das identidades de gênero. Elas perpetuam a ideia de que a presença de certos órgãos genitais implica um risco de violência sexual, o que não é corroborado por dados e estudos sobre comportamentos criminosos.
Conclusão
Para avançar em direção a uma sociedade mais justa e inclusiva, é fundamental basear nossas políticas e atitudes em evidências e não em preconceitos. Acusações infundadas de que pessoas transgênero são propensas a cometer crimes sexuais em banheiros não são apenas errôneas, mas também perpetuam a violência e a discriminação contra uma comunidade já vulnerável. Promover a educação e a compreensão sobre as realidades das pessoas trans é um passo essencial para combater a transmisoginia e o cissexismo, garantindo que todes tenham acesso a espaços públicos de maneira segura e digna.
Espero que este texto tenha sido esclarecedor e tenha desmistificado alguns dos mitos prejudiciais sobre pessoas trans em banheiros públicos. Compartilhe suas reflexões nos comentários e ajude a espalhar a conscientização sobre essa questão crucial. Também convido você a seguir Múltiplas Identidades no Instagram para mais conteúdo informativo e diversificado sobre identidades de gênero. Juntes, podemos promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas. Busque conhecimento, questione estereótipos e celebre a diversidade em todas as suas formas. Vamos fazer a diferença! 🏳️‍🌈
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orsassur5 · 11 days
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Título: Discriminação Bancária em Portugal: Brasileiros Enfrentam Barreiras no Sistema Financeiro
*Lisboa, 20 de maio de 2024* — Um número crescente de brasileiros que vivem em Portugal relata enfrentar discriminação bancária ao tentar abrir contas e acessar serviços financeiros. Investigações revelam que práticas discriminatórias por parte de instituições financeiras estão dificultando a integração econômica desses imigrantes.
### Relatos de Discriminação
Muitos brasileiros relatam que, ao tentar abrir uma conta bancária, enfrentam uma série de obstáculos que não são impostos a outros estrangeiros. Gabriela Souza, uma estudante de 26 anos, compartilha sua experiência: "Fui a três bancos diferentes e em todos me pediram documentos adicionais que meus colegas europeus não precisaram apresentar. Em um dos bancos, a gerente foi clara ao dizer que o processo seria mais difícil porque eu era brasileira."
Outro caso é o de João Pereira, um empresário que há três anos tenta expandir seu negócio em Portugal. "Tenho todas as licenças e autorizações necessárias, mas a abertura de uma conta empresarial foi uma verdadeira odisseia. Os bancos sempre pedem comprovações adicionais de renda e atividades, mesmo eu tendo tudo em ordem."
### Barreiras e Justificativas
Entre as barreiras mais comuns estão a exigência de documentos extras, como provas de residência além do habitual, comprovação de emprego formal, e até mesmo garantias financeiras elevadas. Muitas vezes, essas exigências são justificadas com base em políticas internas de combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, alegando que a origem dos fundos precisa ser minuciosamente verificada.
Contudo, essas justificativas não convencem a todos. "Parece que há uma presunção de que todos os brasileiros são suspeitos até que provem o contrário", afirma Pedro Santos, advogado especializado em direito do consumidor. "Isso é um claro caso de discriminação sistêmica."
### Dados e Análises
Uma pesquisa conduzida pela Associação de Brasileiros em Portugal (ABP) revelou que cerca de 68% dos entrevistados enfrentaram dificuldades significativas ao tentar abrir contas bancárias. Além disso, 54% afirmaram que foram solicitados a fornecer documentos que não são exigidos a cidadãos de outros países.
Especialistas sugerem que essa discriminação pode estar enraizada em estereótipos e preconceitos históricos, que vinculam brasileiros a atividades ilícitas sem qualquer fundamento. A falta de uma regulamentação clara que combata a discriminação bancária também contribui para a perpetuação dessas práticas.
### Reações das Instituições
Os bancos portugueses, por sua vez, negam qualquer prática discriminatória. Em resposta aos questionamentos, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) afirmou que "todos os procedimentos seguem estritamente as normas legais e de compliance internacional" e que "não há qualquer discriminação com base na nacionalidade".
No entanto, a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) abriu investigações para apurar as denúncias. "Estamos comprometidos em garantir que todos os residentes em Portugal, independentemente da sua origem, tenham acesso igual aos serviços financeiros", declarou a presidente da comissão, Maria Costa.
### Consequências e Próximos Passos
As consequências dessa discriminação são profundas. Brasileiros que não conseguem abrir contas bancárias enfrentam dificuldades para alugar imóveis, receber salários e até mesmo acessar serviços básicos. "É uma forma de exclusão econômica que afeta toda a comunidade", aponta a socióloga Ana Ribeiro.
As investigações em curso e a crescente pressão pública podem levar a mudanças significativas. Organizações de direitos dos imigrantes estão mobilizando campanhas de conscientização e lobby junto ao governo português para que medidas concretas sejam implementadas.
### Conclusão
A discriminação bancária contra brasileiros em Portugal é uma questão séria que exige atenção urgente. Enquanto as instituições financeiras continuam a negar essas práticas, as evidências e testemunhos pintam um quadro de barreiras e preconceitos que não podem ser ignorados. A solução passa por uma regulamentação mais rigorosa e uma mudança de mentalidade que promova a igualdade de acesso para todos os residentes no país.
*Este artigo faz parte de uma série investigativa sobre os desafios enfrentados por imigrantes em Portugal. Se você tiver uma história para compartilhar, entre em contato com nossa redação.
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A Responsabilidade do Sistema Financeiro Global diante das Crises Humanitárias
As crises humanitárias, marcadas por atrocidades como o deslocamento forçado de populações e a trágica perda de vidas inocentes, apresentam desafios profundos para a comunidade global. Embora essas crises frequentemente surjam devido a instabilidade política e social, o papel do sistema financeiro global em exacerbá-las ou mitigá-las é um aspecto crítico, porém muitas vezes negligenciado.
Compreendendo o Impacto
As crises humanitárias, seja decorrentes de conflitos armados, genocídios ou desastres naturais, resultam em um imenso sofrimento humano. Elas perturbam sociedades, deslocam milhões e infligem trauma duradouro a indivíduos e comunidades. No meio dessas crises, os sistemas financeiros desempenham um papel crucial na moldagem da resposta e dos resultados.
Sistemas Financeiros e Complicity
O sistema financeiro global, por meio de suas redes de bancos, fundos de investimento e corporações multinacionais, possui influência significativa sobre os fluxos econômicos globais. No entanto, essa influência pode inadvertidamente ou conscientemente contribuir para a perpetuação das crises:
Financiamento de Conflitos: Instituições financeiras podem inadvertidamente financiar governos ou entidades envolvidas em conflitos, prolongando assim a violência e exacerbando o sofrimento humanitário.
Escolhas de Investimento: Decisões de investimento que priorizam lucros a curto prazo em detrimento de considerações éticas podem levar ao financiamento de projetos ou governos conhecidos por violações dos direitos humanos ou degradação ambiental.
Estabilidade Econômica: A estabilidade financeira é crucial para a reconstrução pós-conflito e esforços de ajuda humanitária. A instabilidade nos mercados financeiros pode minar esforços para fornecer serviços essenciais e reconstruir infraestruturas em regiões afetadas.
Imperativos Éticos e Responsabilidade Corporativa
Abordar esses desafios requer uma abordagem proativa por parte do setor financeiro:
Práticas de Investimento Ético: Implementar processos rigorosos de diligência para garantir que os investimentos não apoiem entidades envolvidas em violações dos direitos humanos ou destruição ambiental.
Responsabilidade Social: Adotar iniciativas de responsabilidade social corporativa (RSC) que priorizem o desenvolvimento sustentável, proteção dos direitos humanos e bem-estar comunitário em todas as áreas operacionais.
Advocacia e Engajamento: Engajar-se em esforços de advocacia para promover regulamentações internacionais que garantam que os fluxos financeiros não contribuam para conflitos ou abusos dos direitos humanos.
O Papel da Regulação e da Cooperação Internacional
A regulamentação eficaz e a cooperação internacional são essenciais para responsabilizar as instituições financeiras e mitigar os impactos negativos inadvertidos:
Arcabouços Regulatórios: Fortalecer arcabouços regulatórios que promovam transparência, responsabilidade e conduta ética nas transações financeiras globais.
Cooperação Global: Fomentar a cooperação internacional entre reguladores financeiros, governos e organizações da sociedade civil para monitorar e abordar as dimensões financeiras das crises humanitárias.
Conclusão
Em conclusão, o sistema financeiro global carrega uma profunda responsabilidade em lidar com as crises humanitárias. Ao adotar práticas de investimento éticas, abraçar a responsabilidade social corporativa e advogar por regulamentações robustas, as instituições financeiras podem contribuir positivamente para a construção da paz, desenvolvimento sustentável e esforços de ajuda humanitária em todo o mundo. Em última análise, um esforço conjunto de todos os stakeholders é necessário para garantir que os fluxos financeiros apoiem, em vez de minar, os esforços globais em direção à justiça humanitária e estabilidade.
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