#o amor entrou como um raio | Explore Tumblr Posts and Blogs

zemaribeiro · 1 year

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A “Divina Dádiva-Dívida” de Celsim (e João Camarero)

(OU: JORNALISTAS TAMBÉM SE EMOCIONAM) Celsim (voz) e João Camarero (violão sete cordas). Foto: Pablo Saborido/Divulgação Para quem perdeu ou quer verouvir de novo o Chorinhos e Chorões de domingo passado (18) “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, nos ensina Caetano Veloso. E entre as dores e as delícias de trabalhar com jornalismo, e particularmente jornalismo cultural, certas…

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littlfrcak · 2 months

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DAMIAN HARDUNG? não! é apenas SASHA TSAKALIDIS ele é filho de HADES do chalé 13 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, SASHA é bastante GENTIL mas também dizem que ele é RECLUSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.

gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. signo: aquário. sexualidade: demisexual/demiromantic. co-líder da equipe vermelha de Esgrima. INSTRUTOR DE SOBREVIVÊNCIA EM AMBIENTES HOSTIS.

links úteis: headcanons 💀 conexões 💀 pov 💀 task

O que era para ser uma viagem de férias do casal para visitar o país de origem de um deles, Alessandros estava animado para apresentar Sophie às maravilhas da Grécia. A culpa do que viriam a descobrir algumas semanas depois não foi apenas de Sophie, o casal foi displicente ao trazer um homem formoso e charmoso para uma noite divertida entre ambos. Não podiam imaginar, porém, que o homem de olhos misteriosos iria deixar algo com eles. Ou melhor, com Sophie. Logo ela que tinha ficado encantada por alegar que o homem parecia se mesclar nas sombras da boate que o encontraram, logo ela que tinha se deslumbrado com o toque pesado e a noite de aventura.

A gravidez foi estranha do início ao fim, detectada já no quarto mês da gestação, os exames não pareciam conseguir detectar nada de estranho com o bebê, mas ela sentia. Ela sabia. Quando o menino nasceu, emergiu para o mundo com um algo incomum, uma má formação nas costas, dois caroços em suas omoplatas. Os médicos disseram que eram os ossos da criança porque não conseguiam achar uma explicação lógica nos exames, mas também alegaram que as chances daquilo desaparecer eram imensas. O casal não se preocupou, levou o bebê para casa e o chamou de Sasha.

A ilusão de que o menino seria criado em um lar cheio de amor foi quebrada cinco meses após seu nascimento, os pais estavam exaustos. Não havia energia para gastar com nada pois todo o tempo livre era focado no bebê e isso os drenava.

O divórcio veio quando Sasha tinha oito meses, Alessandros saiu sem olhar para trás deixando-a com a criança. A partir daí, algo pareceu apodrecer dentro da jovem que se ressentia pela figura do filho ter quebrado um amor que estava consigo desde a adolescência. Como se partida de Alessandros já não fosse um baque grande o suficiente, numa noite de chuva pesada com raios cortando o céu, o choro do menino não parava. Sophie já não aguentava mais e estava pronta para cometer uma loucura de levar a criança para a abandonar em algum lugar longe de sua casa; mas assim que entrou no quarto do filho e se aproximou, entendeu o motivo dos gritos. Asas negras como a noite, adornadas com penas que pareciam absorver a própria escuridão que o cercava ali na cama, eclodiram de suas costas. Aqueles caroços nas omoplatas? Davam lugar as asas. Três anos. A criança tinha três anos e agora havia algo além da compreensão acontecendo diante de si. Talvez Hades tenha sentido naquele momento que em breve iria embalar a alma do filho em seus braços caso não intervisse pois no segundo seguinte, antes que Sophie pudesse tomar uma decisão que a carregaria pela eternidade, o deus se materializou no quarto.

O choro da criança parou, o lugar ficou em silêncio exceto pelo barulho da chuva batendo contra a janela. Naquela noite Hades teve não só que explicar que era um deus e que aquela criança era seu filho, mas também que Sophie enxergava através da névoa e por isso estava vendo as asas escuras do menino. Tão solitária, Sophie não estava preparada para a criação de uma criança tão extraordinária e incomum. Assustada e confusa, ela se viu incapaz de entender ou aceitar a natureza divina de seu filho. Hades aconselhou que ambos se afastassem da cidade, que fossem morar em um local mais afastado e que ele manteria os monstros longe do filho. Sasha cresceu em um lar marcado pela rejeição e pela incompreensão, onde as sombras da escuridão de uma floresta atrás da cabana que vivia com sua mãe se estendiam sobre ele como um manto que se mesclava com suas asas.

Desde cedo, Sasha aprendeu a esconder suas asas e sua verdadeira natureza dos olhos curiosos dos mortais. Ele se isolou do mundo exterior, mergulhando cada vez mais fundo na solidão, tendo apenas sua mãe como companhia. Seus dias eram marcados por um vazio profundo e por um sentimento de alienação que o consumia por dentro, não tinha muito contato com o mundo exterior já que a mãe o mantinha longe de tudo. Uma vez no mês eles saiam para fazer compras e fora isso, nada mais.

À medida que crescia, Sasha enfrentava o desprezo e o preconceito daqueles que o cercavam não por causa de suas asas, mas porque ele e sua mãe eram conhecidos nas vilas vizinhas ao bosque em que vivia como os esquisita da cabana. Ele era visto como uma aberração, uma criança selvagem e uma mãe louca. As palavras cruéis e os olhares de desdém deixavam cicatrizes profundas em sua alma, alimentando um sentimento de auto aversão que o perseguia dia e noite.

No entanto, o verdadeiro tormento de Sasha residia em seu passado obscuro e desconhecido. Ele carregava consigo o peso de uma herança divina que não escolheu, uma conexão sombria com o submundo que o assombrava em seus sonhos mais profundos. Assombrado também quando estava acordado e via coisas que ninguém mais podia, nem mesmo sua mãe. Aprendeu a não falar com estranhos pelo simples medo de não saber se estava falando com alguém real ou com alguém que ninguém mais via. Às vezes essas pessoas que apenas ele enxergava tentavam lhe atacar, mas com o passar do tempo conseguiu fazer com que eles lhe obedecessem. Nunca contou para a mãe com medo da reação que ela poderia ter. Essas pessoas se tornaram sua companhia e o seu erro foi relaxar. Começou a interagir mais com eles, a tentar descobrir o que mais conseguia fazer em relação ao controle. Mas… as pessoas das vilas próximas notaram o jovem esquisito falando sozinha na beira do bosque. O jeito de espantar ele e a mãe dali foi ateando fogo na cabana de ambos, só não sabiam que Sophie estava lá dentro. Os espíritos alertaram Sasha que entrou na casa de arriscando para salvar a mãe, ele a encontrou e na tentativa de sair mais rápido, usou suas asas. O fogo danificou algumas partes de seu torso e das asas, mas foi logo quando estavam quase saindo que a situação piorou. Uma explosão por causa do gás os cuspiu para fora da cabana, sua mãe não acordou e quando ele abriu os olhos… não estava mais na floresta. Estava em uma cama macia e tinha algumas pessoas curiosas olhando para si.

Salvo por seu pai, Hades. Pelo menos foi o que explicaram tendo que anotar em um papel porque o zumbindo insuportável em suas orelhas o impedia de ouvir algo. Também contaram sobre o acidente e sobre como sua mãe não sobreviveu, estava ali desacordado há semanas. O corpo se curou deixando algumas cicatrizes das queimaduras para trás, mas a mente não curava. Até hoje tem medo de fogo, de lugares apertados… e não consegue voar por ser um lembrete direto do dia que perdeu a mãe.

PODER: Invocação Espectral: Sasha consegue manipular os fantasmas para que façam o que ele deseja. É bastante útil em batalhas pois pode invocar espíritos de guerreiros para lhe ajudar, quando faz algo intencional sua energia é drenada rapidamente, então ele evita fazer isso. De maneira natural, porém, não lhe afeta tanto. Sasha consegue manipular os espíritos que já estão nesse plano sem tanta interferência em sua energia; mas são espíritos comuns de pessoas comuns que têm alguma pendência no mundo dos mortais. Suas almas ficam presas nesse plano e se derem o azar de esbarrar com o filho de Hades, podem acabar servindo a ele até que ele as libere.

ARMA: Hades deixou com os Ferreiros uma espada que deveria ser aprimorada e entregue para Sasha usar quando estivesse pronta. A lâmina de ferro estígio é letal para monstros e semideuses que estejam do lado oposto a isso; o cabo tão preto quanto a lâmina, possui detalhes de caveiras pequenas incrustados para adornar a arma.

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butvega · 1 year

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summer nights; w. mark lee

💘 avisos: linguagem imprópria, sexo sem proteção, uso de 'mô' da maneira mais fofa o possível.

.Summer Nights;

A combinação de sons era a melhor possível naquele momento. O ventilador ligado no mais fraco possível, apenas para ser o par perfeito para a leve brisa de pós tempestade que entrava pela porta de seu quarto. Os trovões, já distantes ecoavam levemente pelo quarto escuro, sendo iluminados apenas por leves clarões de raios. Parte do céu já se encontrava novamente estrelado, anunciando uma nova manhã de sol escaldante e bastante praia. O último, porém não menos importante som, era a melodia calmante do coração de Mark Lee abaixo de seus ouvidos, batendo em um ritmo calmo, enquanto ele respirava fundo acariciando seus cabelos.

Era a primeira vez de Mark em seu país, e ele já se identificava como carioca. Havia comido sanduíche natural na praia, bebido mate leão, e tomado açaí no fim da tarde vendo o temporal de verão se aproximar. Após muitos meses de intercâmbio no Canadá, fora a vez de Mark vir com você ao seu país e se apresentar a sua família. Difícil seria levar o mais novo carioca Marquinhos embora novamente, já que ele estava amando.

— Não quero que esses dias acabem tão cedo... Se eu soubesse que aqui era tão bom, tinha vindo bem antes. — ele murmurou rouquinho.

— Não vai faltar oportunidade, mô. — ele adorava quando você o chamava desta maneira. Achava fofo, e único, já que em seu país não havia esse costume.

— Seus pais já dormiram, será? — perguntou despretensiosamente.

— Sei lá, devem ter dormido sim. Por quê? — por seu risinho soprado, você já sabia do que se tratava.

Mark nunca iria pedir nada de maneira vocal. Ele apenas deixava no ar suas intenções, e pelo menino ser bem tímido, você tomava as rédeas da situação. Não haviam feito nada além de ter batido uma para ele em um banho pós praia nesses três dias que já haviam chegado, e provavelmente Mark queria mais que isso.

— Ah, seu pilantra, eu já entendi... — Você brincou e ele riu.

— Ah, vai... Baixinho, eles nem vão ouvir... — ele abaixou o corpo para ficar frente a frente com seu rosto.

Não demorou a beijá-la, deslizando a língua macia para dentro da sua boca. As mãos, ainda que envergonhadas, desenham sua cintura, até chegar em sua bunda - a parte dele preferida em você -, agarram com força, puxando seu quadril de encontro ao dele, friccionando de maneira gostosa o íntimo dos dois. Ele deixa escapar um suspiro leve, enquanto aumenta a pressão.

— Markie... — geme, manhosa, pelos amassos gostosos, adora que ele te aperte.

— Hum..? — ele murmura, entretido agora em beijar seu pescoço, área em que ele reconhece te arrepiar.

— Bota pro ladinho. — você pede, quase sem voz. Ele ri fraquinho.

Não demora a abaixar um pouco sua bermuda leve, e apenas ela, já que era sua única peça de roupa. Devido ao calor, recusou a blusa, e devido a estar perto da hora de dormir, recusou a cueca. Libertou seu membro, teso, fazendo com que ele reproduzisse um barulho engraçado, ao bater em sua própria barriga. Com ansiedade, tocou seu short de pijama, sorrindo ansioso ao perceber que você também não estava usando calcinha.

— Ah, amor... Tá molhadinha. — respirou fundo, tentando não parecer afobado demais.

— Uhum... É melhor assim.

Ele não tardou a atender seu pedido, e pois o short para o lado, abrindo passagem para tocar sua intimidade molhada, escorrendo mel. Ele fazia tudo com tanta calma, delicadeza, que só fazia aumentar seu tesão.

Escorregou levemente a mão por seu clitóris já inchado, enquanto a outra, encaminhava seu pau para seu buraquinho.

Entrou sem dificuldade, fechando os olhos em prazer, enquanto abria a boca sem emitir som nenhum. Você apenas respirou fundo, tentando conter a vontade de agarrar seu namorado. Não podiam esquecer que seus pais estavam dormindo no quarto ao lado.

Passou a se mexer, frente a frente, ambos de lado na cama, onde para facilitar a posição, pegou em sua perna e segurou no alto. O ritmo lento, torturante, delicioso, te dava arrepios, e não ajudava em nada Mark gemendo baixinho todo manhoso em seu ouvido. Ele realmente estava empenhado em te enlouquecer.

— Porra.. — resmungou aumentando a velocidade.

Você estava em pleno torpor. Alucinada, não conseguia pensar em nada que não fosse gozar em seu namorado. O que não ajudava a situação do menino, que estava sem preservativo algum, tentando se controlar ao máximo enquanto você se apertava ao redor dele.

— Calma, calma... — ele pediu, não se sabe se para si mesmo, ou para você. Gemeu novamente fechando os olhos com força.

Você travou a perna que estava no alto na cintura de Mark, e acelerou os movimentos por conta própria, para desespero do mesmo. Você, em puro egoísmo, se derramou em um delicioso orgasmo, fazendo com que seu menino entrasse em pânico completamente. Sabia que você não tomava remédio algum. Tomando força de sabe se lá onde, meteu até você terminar de gozar, e retirou o pau o mais rápido possível, terminando o trabalho com as mãos, gozando parte em sua barriga, parte na cama, eufórico.

Respirou fundo por mais alguns segundos, com a mão toda melada ainda em seu membro, até suspirar fundo, e te olhar em repreensão.

— Amor... — gemeu arrastado quase em um resmungo. — Não dá, não dá... Você quer gozar em mim, fica me apertando... Eu vou morrer.

— Que vai morrer o quê, Mark. — você riu, ainda boba. — Amanhã eu compro camisinha.

— Tá... — ele respondeu, ainda meio desconfiado. — Vou tomar um banho... Tá calor pra caralho, e agora eu tô todo melado de porra. — ele reclamou, e você riu.

— Vou junto.

É claro que ele não reclamaria. As noites do Brasil eram quentes, em todos os sentidos que você possa imaginar.

(...)

vou passar a postar minhas histórias aqui também, além do spirit. vou me adaptando, e arrumando tudo certinho com o tempo. beeiju ❤️

#mark lee #nct 127 #nct dream #nct smut #nct fuff #mark lee smut #mark lee fluff

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okeutocalma · 9 months

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Neko Shouto Todoroki × Male Magic Reader.

Quando um casal de humanos (dentre vários) resolveram ter filhos, a mãe da rainha que é uma bruxa cuidou da filha, e falou

" A cada ano, alguns deuses ou deusas vêm nessa terra, abençoar com um dom e imortalidade, as crianças que vão continuar seu legado , sendo os verdadeiros salvadores ou exterminadores da humanidade."

E como a bruxa falou, cada ano deuses/deusas desceram na terra.

A primeira criança, Lilith, foi abençoada por Afrodite (a deusa do amor), dando à criança uma bela aparência e uma facilidade para seduzir

Hestia( Deusa do fogo), deu à criança a manipulação do fogo, permitindo que ela criasse coisas mínimas a enormes com as chamas .

Thomas, a segunda criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também o dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.

Ymir (A deusa e também criadora dos Titãs de guerra), deu à criança a habilidade de se transformar em um titã, e também deu a forma do titã fundador. Thor(Deus do trovão) , abençoou a criança dando a manipulação de seus raios.

[Nome] a última criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.

Poseidon( Deus dos mares e rios), deu a criança a manipulação das águas, podendo fazer um tsunami enorme, ou controlar a água do ar e fazendo o corpo de qualquer pessoa parar.

Hécate( Deusa da magia), deu a criança o dom para facilidade com magia, podendo aprender e controlar qualquer magia com extrema facilidade.

Nike ( A deusa da vitória), abençoou as crianças, com suas facilidade para manusear armas, e também abençoando as crianças com a vitória eterna, qualquer guerra, luta e etc...Os três sempre sairão vencedores.

Claro, não foi apenas essa família ter filhos "abençoados" pelos deuses...

Enji Todoroki, um homem ganancioso e babaca, um rei que destruiu seu reino e gastou todo o ouro.

Ele vendeu seu filho mais novo, Shouto Todoroki (que além de ter controle sobre fogo e gelo, também é um híbrido).

Para a família Lemberg... E assim Shouto Todoroki se tornou Noivo de [Nome] Lemberg.

Assim tudo começou ...

『••✎••』

— Eu não posso ir com eles, mãe. — Eu disse suavemente, minha voz falhando e minha garganta arranhando, o nó entalado se formando.

Um suspiro escapou de sua boca e ela veio se sentar ao meu lado, me puxando para seu peito como fazia quando eu era apenas uma criança inocente e infeliz.

Seus dedos correram pelos meus cabelos bicolores de uma maneira calmante, mas eu ainda estava tenso, no limite, minhas orelhas estavam abaixadas e minha cauda arrepiada.

— Eu sei que você não quer, meu filho … Eu também não desejo, mas seu pai já fez o acordo. Está gravado minha criança... Não há nada que eu possa dizer para fazê-lo mudar de ideia, Você sabe disso. — Ela admitiu, com lágrimas transbordando em seus próprios olhos.

Eu chorei no tecido de cetim de seu vestido enquanto ela me segurava, me sentindo sem esperança.

Como eu poderia deixar minha casa? Minha família ?! Ir para um local totalmente estranho… Eu não queria ser usado como algo que não sou!

A luz da lua entrou pela minha janela de treliça e soltei um suspiro quebrado, meu rosto inchado e tenso por causa de todas as lágrimas.

Mamãe saiu do quarto, limpando suas lágrimas que eu tenho certeza que talvez sejam falsas.

Foi então que deitei em minha cama, com súbita clareza, que percebi que esta seria a última noite que passaria em minha amada casa.

Meus olhos se fecharam enquanto meu peito apertava, pensamentos girando em minha cabeça enquanto eu caía no sono.

“Oh, pai, por que, oh, por que você fez esse acordo? Por que me vendeu? Eu lhe odeio velho maldito!”

「• • •」

O amanhecer de um novo dia chegou, os raios solares entrando pelas janelas e esquentando meu corpo coberto.

Chegou bem mais rápido do que eu gostaria e antes que eu percebesse, minha irmã estava me ajudando a me vestir.

Ela me ajudou a colocar meu terno, esconder minhas orelhas em meio aos meus cabelos e meu rabo.

Por fim, ela colocou uma gargantilha de diamante em meu pescoço, era a única jóia dela

Respirei fundo quando ela veio para ficar atrás de mim com as mãos nos meus ombros, um sorriso aparecendo em seu rosto.

— Você está absolutamente lindo irmão. — Ela sorriu e eu enviei a ela um pequeno sorriso triste de volta.

Ela era como uma segunda mãe para mim e eu a amava muito. Ela era minha família. E eu sabia que deixá-la seria o mais difícil de tudo. Eu me virei e a abracei, meus braços envolvendo seu corpo frágil.

— Oh irmã! Eu gostaria que você pudesse vir comigo. Para que eu pudesse pelo menos ter um rosto familiar… — Eu suspirei, enterrando meu rosto em seu pescoço, os finos fios brancos que haviam caído de seu coque roçando meu rosto.

「• • •」

Lentamente, fiz meu caminho pelo corredor de pedra, minha mão estendendo-se para roçar as pontas dos dedos nas pedras que imediatamente começaram a congelar.

Seria a última vez que eu andaria por esses corredores, conhecendo a sensação das paredes.

Soltei um suspiro baixo, cansado e ansioso enquanto eu dava os últimos passos pelo corredor antes de seguir para a porta da frente.

Uma das últimas servas de minha mãe veio até mim e colocou um casaco de pele sobre meus ombros antes que eu fosse gentilmente empurrado para fora da porta da frente.

O vento frio estava cortando enquanto açoitava meu rosto, soprando fios de meu cabelo para trás. Meus pais estavam esperando por mim ao lado de fora.

A única irmã que sobrou nesse reino foi Fuyumi, Touya fugiu e se casou com Shigaraki… Natsuo? Em algum prostíbulo comendo alguma mulher.

Aqueles homens - os cavaleiros do reino Lemberg - estavam montados em seus cavalos esperando por mim.

O príncipe para que fui vendido, [Nome], me olhou de cima a baixo, quase como se nunca tivesse visto um Híbrido antes.

Agora que reparei, minhas orelhas se levantaram e minha cauda balançava de maneira lenta atrás de mim.

Foi ele , [Nome] quem fez esse negócio que me envolvia. E isso me fez pensar: por que ele deseja me possuir? O que eu era bom para ele? Eu não tinha muito conhecimento mágico.

Eu não serviria como escravo para o trabalho. Mas pelo que entendi, ele havia feito o mesmo com um padre - levou-o só porque sim.

[Nome] tinha uma bela pele amarronzada, uma tintura ao redor dos olhos, a pasta escura tornando seus olhos muito mais azuis.

Seus longos cabelos azuis escuros aparentemente estavam amarrados.

Eu me perguntava como ele não sentia frio, afinal sua roupa não era apropriada para o inverno rigoroso.

O Lemberg estava observando atentamente com seus olhos azuis brilhantes.

Eu estava sendo ajudado a subir em seu cavalo. Ele me sentou na frente dele, seus braços envolvendo minha cintura para não me deixar cair, estranhamente gostei de seu toque e como a suas mãos envolveram minha cintura por um breve momento.

Senti um pouco de desconforto com a proximidade de um estranho e o frio, escutei uma risada baixa dele perto da minha nuca fazendo-me arrepiar e logo senti como se um grande cobertor quentinho me cobrisse.

"Magia."

Eu soltei um ronronar satisfeito e me aconcheguei.

— Você é bastante belo, sua cauda é quentinha.

Com sua fala eu me virei levemente e percebi minha cauda enrolada em seu forte braço.

O cavalo relinchou e, com um último aceno para meu pai, o Lemberg passou as mãos sobre a crina do cavalo e ele partiu a galope.

Olhei para trás uma última vez, a única casa que eu conhecia desaparecendo na distância.

#leitor masculino #male reader #fanfic #imagine #dom reader #alpha reader #boku no hero academia #shouto todoroki #neko #touya todoroki #enji todoroki #dabi todoroki #rei todoroki #contrato #vendas

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thestarscolors · 1 year

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“A Clarinha precisa de fotografias da família para um projeto da escola”.

Esta foi a primeira coisa que minha filha Adelaide, a mais nova dentre os irmãos, me disse ao chegar em minha casa por volta das oito da manhã. Era um dia chuvoso de janeiro. As nuvens cinzentas mal davam espaço para os raios de sol alcançarem o solo.

Minha filha parecia irritada, quase como se não quisesse estar aqui. Eu não poderia culpá-la. Em pleno feriado, quem iria querer sair de casa em uma manhã fria para qualquer lugar que fosse?

Sorri para ela, oferecendo café e bolo, mas Adelaide recusou, alegando já ter comido em casa. Então, a acompanhei até o sótão, onde guardava coisas antigas ou que já não tinham utilidade para mim.

Minha filha entrou primeiro, acendendo a luz e depois estremecendo, se pelo frio do local ou pela poeira e teias de aranha, eu não saberia dizer.

Tomando cuidado para não tropeçar nas taboas de madeira, me encaminhei para uma estante antiga, onde uma série de caixas de madeira coloridas estavam empilhadas, esperando pacientemente que eu precisasse delas. Minha filha me seguiu, pegando as caixas empoeiradas e tentando tirar o máximo de sujeira de cima delas, para que a poeira não afetasse meus pulmões frágeis.

Uma a uma, abrimos as caixas, encontrando não só fotografias, como também velhos objetos de valor financeiro e emocional. Adelaide, que antes parecia carrancuda e entediada, agora sorria enquanto relembrava momentos preciosos de sua infância dourada ao lado dos seus queridos irmãos. Ela escolheu as fotos para a filha e mais algumas para si mesma, prometendo devolvê-las depois que conseguisse fazer algumas cópias.

Finalmente, restava apenas uma caixa branca, com margaridas já desbotadas pelo tempo gravadas nela. Minha filha estava agora passeando pelo sótão, procurando sua antiga boneca de porcelana.

Respirando fundo, abri a tampa de madeira, me deparando primeiro com um lindo medalhão de prata, com uma rosa em relevo na tampa. Pondo-o de lado, me pus a admirar as fotografias e inúmeras cartas, já amareladas, de uma vida que não me pertencia mais.

A fazenda dos meus pais, eu e meus irmãos subindo nas árvores, nadando no rio e correndo pelo campo. O cavalo favorito de meu pai. As flores no jardim de minha mãe. Meu pai dançando pela cozinha comigo em cima de seus pés. Minha irmã Adelaide, com seu sorriso de luz do sol, olhando para câmera enquanto colocava uma coroa de flores em minha cabeça.

E havia ele. Daniel. O rapaz da aldeia, que ajudava meu pai na fazenda, que me levava para cavalgar e para dançar todo final de semana, que sempre me trazia doces da vila, pois sabia que eu gostava, e que tinha a estranha mania de gaguejar quando eu o olhava muito de perto.

Ainda guardo medalhão que ele me deu, assim como as lembranças de todos os momentos, todos os beijos, todas as promessas de amor eterno que já fizemos. Promessas de um casamento na pequena igrejinha da cidade, de uma fazenda só nossa, de muitos filhos correndo por toda parte, promessas de uma vida que eu não tive.

Uma vida que me foi arrancada.

Me lembro, como se fosse ontem, de ouvir notícias sobre uma guerra na pequena televisão que ficava na sala de estar. Me lembro de meu pai e meus irmãos, um a um, sendo convocados a servir. Me lembro de Adelaide e eu, juntas na cama e escondidas debaixo do cobertor, lendo as cartas que eles nos enviavam. E lembro que nenhum deles nunca retornou.

Lembro de como Daniel ainda estava lá, apesar de tudo, e de como ele começou a dormir no celeiro para cuidar dos animais, já que não havia ninguém mais para fazer isso. Lembro de sentir medo de que um dia ele fosse chamado para lutar, para morrer...

E lembro da noite em que tudo mudou. Lembro de ouvir primeiro ao longe, um som alto. Alto o suficiente para chegar na fazenda. Lembro de olhar pela janela e ver um grande clarão. Lembro do som dos aviões se aproximando. Lembro de descer até o primeiro andar, descalça, e ver, ao longe, a cidade iluminada por um forte brilho laranja. O avião agora estava sobrevoando bem acima da fazenda. Lembro de, mesmo na penumbra, conseguir distinguir quando ele soltou alguma coisa, algo grande e pesado que foi caindo, caindo, caindo, até atingir o alvo. Até atingir a fazenda. Depois disso, só me lembro que o mundo explodiu, depois ficou branco, e então preto. Por várias horas, ou talvez tenham sido dias, ou quem sabe meses, tudo que existia era a escuridão.

Então, senti alguém tocando a minha mão, e abri os olhos. Um soldado tentava me tirar dos escombros do que um dia fora a fazenda da minha família. Olhei em volta, e não tinha restado nada. Minha mãe e minha irmã haviam virado cinzas, assim como minha casa. Olhei para o celeiro, mas ele não existia mais. Tudo se fora. Tudo tinha acabado.

“Mamãe?” A voz de Adelaide me arranca daquelas memórias “Eu já terminei agora, podemos ir?”

Guardo as fotografias, bem como as cartas e, por último, o medalhão, colocando a caixinha branca junto com as demais. Minha filha me ajuda a levantar.

“A senhora está bem?” Ela pergunta, olhando para meus olhos úmidos com preocupação.

A encaro carinhosamente. Adelaide, minha linda filha. Ela tem o mesmo sorriso de luz do sol que minha irmã tinha. O mesmo nariz arrebitado, os mesmos olhos marrons, da mesma cor do chocolate quente que minha mãe fazia em noites frias.

“Estou sim, a poeira está começando a me afetar” Respondi, colocando as caixas de volta na prateleira antes de ser puxada por minha filha, que agora parece querer me tirar o mais rápido possível do sótão empoeirado.

Dando uma última no lugar, me deixo ser puxada, guardando as lembranças daquela vida em uma caixinha em minha mente, muito semelhante a caixinha branca em que as fotografias estão escondidas.

#texto #texto triste #guerra #perdas #memórias de infância #memórias #primeiro amor

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benignethegood · 2 years

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Somewhere in the crowd there’s you | starter fechado com @princssfrog

Ben não sabia quanto tempo ele estava encolhido contra uma tenda, esperando que o movimento passasse um pouco para que ele pudesse levantar sem ser derrubado novamente. A dor dos pisões e chutes acidentais que tinha levado - minutos? horas? - antes vinha de todos os lados, pontadas afiadas contra a pele clara. Seu cérebro estava preso em um looping de preciso sair, não posso sair, preciso sair, não posso sair.

Só aí que ele a viu. Como se as nuvens tivessem se partido e um único raio de sol descido de cima, um holofote direto. É assim que ele se lembraria, embora a realidade não fosse tão dramática assim. Anne, algumas tendas de distância, correndo na direção dele - ou pelo menos, por um percurso que passaria por ele. Ele sentiu lágrimas subirem as olhos e estendeu a mão para cima, para ela.

-- Anne! -- Ele chamou, a mão dele encontrando a dela e usando seu puxão para se levantar. Os músculos doloridos demoraram a alcançar o ritmo que ela vinha correndo, mas ele se manteve próximo mesmo assim. -- Eu vou onde você for. Só não me deixa sozinho.

Foi tudo que ele conseguiu dizer. À essa altura, os defensores já estavam mais organizados. Eles estavam empurrando grupos de alunos na direção da academia, ladrando as ordens para que fossem para os dormitórios. Ben nem acreditou quando os pés alcançaram a areia e a multidão rareou e de repente, eles estavam no mesmo castelo em que viviam. Como se nada tivesse mudado, como se eles pudessem apenas ir para o quarto.

Ele tinha consciência de que deveria dizer alguma coisa. De que estava tremendo e provavelmente deveria dizer alguma coisa para tranquilizar Anne. Mas tudo que conseguia fazer era continuar andando - quem estava liderando, se era ele ou ela, ele não fazia ideia - e olhar para trás para se provar que não tinha imaginado tudo que tinha acontecido. A pedra da academia fazia o mesmo som de sempre, mesmo nos sapatos incomuns da fantasia. Sua mente entrou em outra espiral até que ele percebeu que eles tinham parado no meio do caminho entre os dormitórios dos dois. Bénigne percebeu que talvez tivesse ignorado alguma pergunta e que Anne estava esperando uma resposta.

-- Eu não quero ir para o dormitório. Me leva com você. Quero ficar com você. -- Ele entrelaçou os dedos dos dois, traçando círculos inquietos na parte de trás da mão dela. A mera ideia de ficar em um quarto fechado sozinho era arrepiante. Mais instintivamente do que conscientemente, ele levou a mão dele até os lábios e fechou os olhos, inspirando o mesmo aroma da sua vela do amor verdadeiro. -- Deixa eu ficar com você.

#[chat]#princssfrog

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treatpeoplewithfanfiction · 1 year

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Morangos e Memórias

HS x Leitora

Palavras: 0,7k

Avisos: nenhum, apenas fofuras para hoje

Por mais que você soubesse que estava frio, você ingenuamente achou que em plena metade de dezembro sair cedo de casa com uma simples blusa fina de frio para passar o dia todo na rua iria te esquentar o suficiente. Seu corpo doía, seus dedos estavam duros e seus dentes batiam, e apesar de você não se incomodar tanto assim com o frio, aquele dia te fez sentir falta dos dias de verão. Principalmente dos últimos, onde você e Harry passaram tardes incríveis sob o sol e na água do mar. Você suspirou em lembrar que mesmo esquecendo o protetor solar no último dia de praia, fazendo você e Harry voltarem ardidos e sensíveis, aqueles dias foram deliciosamente inesquecíveis.

Você sacou o celular do bolso e enquanto voltava para o escritório depois do almoço, digitou algumas palavras para o seu homem:

“Amor, me deu uma saudade daqueles dias na praia, lembra? Só não me decidi ainda se estou com mais saudade do calor (sério, onde eu estava com a cabeça achando que uma blusa dessa ia me esquentar hoje?) ou de ficar agarradinha com você sem precisar me preocupar com nada.”

E você não deixou de sorrir ao ler a resposta:

“Notificação de Harold💕: volta logo pra casa ficar agarradinha comigo que eu te esquento e resolvemos suas duas saudades.”

(...)

O dia havia recém anoitecido e você voltava para casa no metrô enquanto pensava na semana em Cancún, e em como daria tudo pelo calor daquele dia. Em seguida você desbloqueou a tela do celular e foi logo para as suas fotos, procurar uma específica: Harry com os lábios no canudinho bebendo água de coco. Aquela era uma das que você mais gostava, e não só da viagem, mas dele em si. Seu olhar estava tranquilo e seu semblante parecia finalmente descansado pela primeira vez em muito tempo. Você estranhou um pouco ele não responder suas últimas mensagens, naquele horário do dia ele sempre estava on-line, mas você deduziu que ele pudesse estar ocupado com qualquer coisa, ou ainda no volante, atrasado para chegar em casa. Você não se importou tanto, na verdade você apenas queria chegar logo em casa, colocar roupas adequadas e se plantar em frente à lareira até criar raízes.

Saindo da estação, você encarou o vento úmido e congelante da rua e céus, você podia jurar que conseguiria se lembrar de vezes que você se cortou com a faca de cozinha e que caiu da bicicleta e sentiu menos dor do que naquele momento. Descendo os dois ou três quarteirões da estação até sua casa você até cantarolou algo qualquer para se distrair, te fazendo pensar um pouco menos nos calafrios por debaixo da blusa errada que você havia escolhido para vestir.

Ao chegar em casa você viu que o carro de Harry estava na garagem, o que era estranho porque raramente ele deixava de responder suas mensagens quando estava em casa. De qualquer forma, você pegou as chaves do bolso e ao abrir a porta sentiu um choque térmico forte, mais forte do que você imaginava. Você entrou, já se sentindo muito melhor pela temperatura do lado de dentro, mas... Por que raios Harry deixaria o ar condicionado ligado numa temperatura tão alta?

— Amor? Cheguei, tá em casa? — você perguntou, curiosa em saber o que ele pudesse estar aprontando.

— Estou sim, baby, na cozinha. — Você ouviu a voz dele responder.

Quase chegando lá, você o viu aparecer na porta, de bermuda e descalço, os cabelos bagunçados e basicamente reproduzindo a foto que você havia visto mais cedo, e que ele sabia que você gostava tanto. Ele segurava um coco nas mãos, com um canudinho e sorria pra você, feliz em te ver. Ele aproximou para te beijar e céus, você amava aquela sensação que dava ao sorrir e senti-lo sorrindo entre o beijo de vocês. Ao soltar seus lábios dos seus ele te olhou com carinho e te puxou pela mão para dentro da cozinha para que você pudesse ver várias frutas, todas cortadinhas, apenas esperando por vocês, morangos, kiwis, uvas. Ele pegou a tigela, mordeu uma cereja, e disse:

— Querida, eu só não tive tempo de arranjar a praia, tá bom? Mas a parte de ficar agarradinhos... — ele fez uma leve pausa, colocando um pedaço de kiwi na sua boca. — Essa a gente pode resolver já já.

Seus olhos brilharam e você não conseguiu evitar rir ao perceber o que ele havia feito, sem acreditar na sorte que você tinha por ter Harry ao seu lado, e feliz por saber que aquele final de semana ficaria tão bem guardado nas memórias de vocês quanto os dias quentes de verão.

#harry styles #harry styles fanfiction #harry styles fanfic #harry styles fic

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uhumqueeuamo · 1 month

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Vou te contar uma coisa... não. Muitas coisas... pq meu peito explode. E falar gera um conforto psíquico. Não estou falando no momento, mas escrever é parecido. Rsrs.

Por onde começar? Tantos pensamentos, emoções e palavras ditas no vazio...

Já ouviu falar dos Cães de Pavlov? Acho que não pq só malucos como eu que já gostam de temas de psicologia há tempos, conheceriam (rsrs). Fato é que Pavlov fez um experimento com cães onde toda vez que ele iria dar comida, ele antes, tocava uma sino. Toda vez fazia isso. Até que mesmo sem dar comida por dias (naquela hora específica), toda vez que tocava o sino, os cães salivavam... e por que raios estou contando este experimento? Pq toda vez que ouço o apito da abertura da sala do Private, meu coração pula... e olho imediatamente para a direita e procuro você...

Mas vc não está lá, não importam quantas vezes o apito da porta soe ou o quanto de força mental eu faça para que vc por mágica apareça. A realidade não segue nossos sonhos as vezes.

E como vou fazer sem você estes dias?

Não sei... Pq seu sorriso virou a melhor parte do meu dia... e ele não está aqui...

E se sigo sempre tentando viver não para que minha presença seja notada, mas que a minha falta seja sentida, vc, pra mim, é as duas coisas... sinto sua presença com coração aquecido e a falta qdo vc não está perto de mim...

E em falar em perto de mim.... ainda não sei como descrever o que foram aquelas horas ontem ao seu lado... acho que não tenho capacidade cognitiva para descrever algo tão especial. Mas vou tentar...

Primeiro, me senti como um adolescente que atravessa o salão para chamar sua primeira garota na vida, para uma dança lenta... aquela dúvida se vai ser aceito, se vai agradar, se vai saber dançar (e não pisar no pé dela..rsrs) ... e não importa o quanto vc tenha pensado, mesmo que mil vezes de como seria... nunca é como vc imagina.

E porque este nervosismo todo, de um homem de quase 47 anos (com motor turbo e corpo de de 35 hein.. =) rsrsrs )? Primeiro por vários motivos óbvios a ponto de nunca ter entrado em um motel em Bh ainda. Mas o principal de verdade é por que me importo.. me importo muito com vc. E queria que fosse perfeito dentro da nossa imperfeição. Que fosse lindo, doce e ao mesmo tempo prazeroso e encantador. Seja da forma que fosse.

E como fosse, não importava... Fui com uma só expectativa: ficar o mais perto possível de vc... poder te tocar sem um console de carro atrapalhando... ter vc em meu peito descoberto para vc sentir todo o meu corpo irradiar felicidade de estar encostado no seu... poder te beijar.. olhar nos seus olhos que amo... ouvir de perto de novo todos os seus trejeitos lindos que disse ontem: o “É”, o “oxi” e o “uhummm”... rsrs.

E se Fazer Amor não seria o nosso foco... como dizer não aos nossos corações quando eles simplesmente imploram para ficarem o mais perto possível um do outro? E qual a forma mais bonita e verdadeira disso acontecer se não for fazendo amor?... qual a forma que poderíamos estar mais perto um do outro?

E quando aconteceu, meu corpo foi tomado de uma alegria, de um sentimento tão forte misturado a um prazer tão grande que senti meu coração quase explodir de felicidade. Não senti só o tesão de corpos que se desejam (e que mulher linda vc é...)... mas também a magia de dois corações apaixonados...

E vc falou meu nome... num sussurro falado com a boca mas dito pelo seu corpo. E aquilo entrou no meu peito direto como se nem passasse pelos meus ouvidos. E eu falei seu nome misturado com “meu amor”, e tento até puxar pela memória a ordem de como falei mas ela me trai. Pq não era mais meu cérebro que controlava minhas ações.. e nem meus músculos..

Falar Patrick ali naquele momento não soou pra mim como apenas chamar alguém... aquilo foi uma explosão de prazer e felicidade... quase que um: “me ama aqui agora porque eu te amo...” um amor de paixão. Mas foi puro... sem pensar... dito por um, pensado por ambos... raro... mágico...

E todo mundo gostaria de se mudar para um lugar mágico. Mas são poucos os que tem coragem de tentar....

Talvez minha frase preferida no mundo inteiro seja a do Bertrand Russel: “Uma vida boa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento”... E o que sinto por vc, me inspira. Me toca. Me preenche o dia todo de sorrisos sem nem mesmo vc estar por perto. Na vdd vc está sempre por perto de um outro jeito. Não sei ainda o que será e o que farei com essa imensidão de sentimento que cresce, floresce e me domina cada dia mais. Só sei o que sinto. E como é bonito..

Acho que esta carta ficou muito grande e me desculpe... mas não tinha como falar menos. E não importa. Cartas de amor são escritas não para dar notícias ou contar tudo, mas talvez para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel... andarem sobre os mesmos pensamentos e lembranças.... (Pena que esta seja digital... mas um dia eu entregarei em papel... se alguém me der um certo endereço... =)

E se saudade é o que faz as coisas pararem no tempo, o que vivemos ontem fica eternizado dentro da gente. Não ter feito amor, me faria ter saudade do que poderia ser... Ter feito, mágico como foi, só me faz ter mais saudade do que foi e querer voltar...

Pq o coração não esquece.

E o meu não esquecerá nossos corpos juntos, ... nossos rostos colados, ...aqueles olhares brilhantes no espelho vendo a nós mesmos agarradinhos ali, ...felizes e pensando sem precisar dizer nada: “somos lindos juntos e não quero mais sair daqui...”

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spyfoxbawkosy · 5 months

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Carta aberta de 2023.

Querido 2023,

Que ano intenso, repleto de mudanças e descobertas. Ao olhar para trás, vejo um percurso cheio de desafios, mas também de crescimento e transformação. Não posso deixar de mencionar a pessoa que entrou na minha vida e a virou de cabeça para baixo. Quem diria que alguém pudesse causar tamanho impacto em um coração que se considerava metódico e organizado?

Antes de sua chegada, tudo estava nos trincos, com a vida profissional, a saúde mental e tudo o mais alinhado perfeitamente. Então, como um raio, você apareceu, trazendo consigo uma avalanche de reflexões sobre minha existência, minha carreira e minhas escolhas. Dizem que alguns males vêm para o bem, e eu pude confirmar isso. Graças a você, meu mundo mudou completamente.

Os desafios que enfrentei este ano foram inúmeros, testes que, no começo, pareciam quase insuperáveis. No entanto, aqui estou, superando um a um, mais forte e resiliente do que nunca. Você me fez perceber que sou capaz de enfrentar qualquer adversidade e que, muitas vezes, a mudança é a chave para o crescimento.

Você não está mais presente hoje, e isso é algo que lamento profundamente. Nossa sintonia, nossas risadas e as peculiaridades que nos tornavam únicos eram algo que eu valorizava intensamente. As observações engraçadas dos locais sobre nossa diferença eram, de certa forma, um testemunho da singularidade da nossa conexão. Mas, como dizem, cada um segue seu caminho, e as escolhas moldam nossas jornadas.

Posso afirmar, com alegria no coração, que encerro este ano como uma pessoa melhor. Os sufocos e as provações fortaleceram meu caráter e me mostraram que, mesmo diante das adversidades, é possível encontrar amor novamente. Graças a você, redescobri essa capacidade de amar e ser amado.

Ao nos despedirmos de 2023, olho para frente, pronto para receber 2024 de braços abertos. Que esse novo ano traga paz de espírito, realizações e prosperidade. Sei que as provações são uma constante na jornada da vida, mas estou preparado para enfrentá-las com coragem e determinação.

Feliz ano novo, 2024. Que seja um capítulo repleto de novas oportunidades, crescimento contínuo e, acima de tudo, amor.

#brasil

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oieusourick · 5 months

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N° #660

são em momentos como esse em que eu penso sobre a expansão do universo e sobre quão inconstantes nós somos. ontem você me tocou a pálpebra e sorveu a lágrima que se formou quando a dor do amor entrou em mim. agora você se deita em silêncio no seu lado da cama e eu me sinto contido tal qual criança que molha o pijama. devo me deitar junto a ti e aceitar que um raio não cai num mesmo lugar por duas vezes ou me permite argumentar sobre a existência de para-raios? você não sabe, mas se soubéssemos um pouco mais sobre o universo, o mais certo seria dizer que um cometa não cai duas vezes, muito menos no mesmo lugar.

#obestafera #poesia

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guilhermeguldsmed · 6 months

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Galardão

Sinto que a minha hora chegou.

Posso até voltar a sorrir.

Como uma dança leve ao meio dia.

Como um timbre angelical emanado do céu.

Sofri por muito tempo, agora é galardão.

Eu ainda estou vivo, para sua informação.

Como se meu corpo tremesse com cada tom.

Como se minhas asas finalmente se abrissem.

Eu faço sombra com meu corpo e emano luz mesmo assim.

Sou apenas um humano querendo ser grande como eu quero ser.

Não sou nada nesse mundo, mas minha alma é tudo o que tenho.

Eu prometo ser feliz até o meu último suspiro aqui.

...tudo foi tão rápido, porém, demorado...

...mas, eu não devo nada ao destino e...

Consigo finalmente abrir minhas janelas de novo.

O vento entrou e levou todos meus males com ele.

Minhas lágrimas voltaram a ter sentido.

Eu olho pro espelho e me aceito como sou.

É meu direito escolher minha beleza.

É meu direito ser o que eu quiser ser.

É meu direito me amar acima de tudo.

É meu dever amar a todos como a mim mesmo.

Sou o som que ecoa a paz e vou fazer emanar mais ainda disso.

Como um raio de Sol que dá energia e vida, serei luz.

Não preciso demostrar o que não quero, pois vibrarei amor.

Tudo sempre foi caótico com o intuito de me mostrar o grande propósito...

...e o grande propósito, eu estou a procurar,

mesmo com as pedras e espinhos no chão.

Quero seguir e poder descansar no caminho.

Sou único, e minha meta é ser o que sou.

Minha cabeça dói ao lembrar, que um dia eu vou voltar a chorar,

sei que futuramente poderei sangrar ou sentir medo de ficar.

Mas eu sei que os altos e baixos, o yin e yang são necessários,

não há como escapar das dores, muito menos das recompensas.

Porém, não farei o bem só para receber algo em troca.

Não vale a pena ser algo só para receber aplauso mundano.

Quero ajudar a todos que meu coração pedir,

e se um dia o futuro me presentear, eu aceitarei porque eu quis.

Minha vibração é densa e atrai o que é bom. Somente o que eu desejo, vem a mim de bom grado, logo, se eu só penso em desamparo, o universo me dará isso, mas, se lembre daqueles que não percebem que estão invocando o desagradável! Auxilie-nos.

O vento me disse que eu posso continuar...

O Sol me lembrou da luz que eu tenho aqui dentro...

Sou uma estrela que brilha mais que a dor...

Meu único propósito é ser o que me faz bem...

#BRILHANTE #GUILHERME GULDSMED #13

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rhenancarvalho · 6 months

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O Senhor sussurrou algo No ouvido das rosas, É por isso que elas abrem Todos os dias à carícia luminosa. Ele murmurou algo para a pedra E é por isso que surgiu a jóia preciosa que brilha lá no fundo da mina.

Ele também diz algo no ouvido do sol Cujas bochechas deslumbram Com brilhos brilhantes. O que o Senhor Sussurrou no ouvido do homem Para que seja capaz Amar... até mesmo Deus?

Quem faz essas mudanças? Eu atiro uma flecha para a direita Cai para a esquerda. Eu ando atrás de um cervo e me vejo perseguido por um javali.

Eu conspiro para conseguir o que quero E acabei na prisão. Eu cavo buracos para prender outros e eu caio neles. Devo suspeitar do que quero.

Enquanto você permanecer consigo mesmo, enquanto adorar a si mesmo, não encontrará uma maneira de escapar do obstáculo que é você mesmo. Enquanto em sua existência o erro de que você é alguma coisa estiver com você, não pense que encontrará a paz porque estará adorando o ídolo do seu “eu interior”.

Ascetismo e o êxtase de Rumi

"Todos foram dormir, eu, o amante que ofereceu seu coração, não dormi. Todas as noites meus olhos contavam as estrelas no céu. Seu amor tirou meu sono de tal forma que ele nunca mais voltará. Meu sonho foi bebeu o veneno da sua separação e morreu."

“Fiquem juntos, amigos. Não se disperse nem adormeça. “Nossa amizade vive de estarmos acordados.”

O vinho espiritual. O Vinho de Deus

“Preparemo-nos para beber o vinho do amor, como camelos embriagados nos juntaremos à caravana e puxaremos a carga do amor”

"Faça para você uma taça para o vinho do amor."

“O Amigo se tornará seu pão e sua água de nascente, no seu cordeiro e no seu ajudador, na sua sobremesa preferida e num copo de vinho".

“Vi meu amado vagando pela casa. Ele havia pegado uma rebeca e estava tocando uma melodia. Com uma palheta como fogo, tocava uma melodia doce, embriagada, dissoluta e encantada pelo vinho Sábio. Invocava o Estalajadeiro ao ritmo do “ar do Iraque”1 persa tuna;. O vinho era o seu objetivo, o Estalajadeiro, a sua desculpa. O estalajadeiro, com cara de lua e uma jarra na mão, entrou em uma esquina e colocou-a no meio. Ele encheu seu copo com vinho flamejante. Você já viu chamas emergirem da água? Colocou-o na mão para os amantes, depois prostrou-se e beijou a soleira. Minha amada tirou-o e bebeu o vinho de um só gole. As chamas daquele vinho cobriram seu rosto. Ele estava contemplando sua própria beleza e disse ao mau-olhado: “Nunca houve e nunca haverá nesta época outro como eu”.

A mulher é um raio de Deus. Ela não é apenas a amada terrena; ela é criadora, não criada.

Oh! Filho, una-se ao amor, todas as outras coisas são inúteis e sem sentido.

“Não há nada mais apropriado para o Amigo do que ocupar-se de amor.”

Que o seu coração seja tão puro quanto o lado do espelho onde não há imagem! Rumi

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absolutown · 9 months

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Matthew Bellamy X Reader 🇧🇷

Você estava limpando a sua guitarra, passando um pano macio sobre as cordas e o corpo, admirando o seu brilho vermelho. Era a sua companheira de muitos shows e ensaios, a sua confidente de muitas emoções. Você gostava de cuidar dela, de mantê-la sempre afinada e bonita.

De repente, o seu celular vibrou na mesa ao lado. Era uma mensagem de Dominic Howard, o seu melhor amigo e baterista da banda Muse. Ele parecia preocupado.

“Oi, tudo bem? Preciso falar com você urgente. É sobre o Matt.”

Matthew Bellamy, o seu outro melhor amigo e vocalista da banda. Ele era um gênio musical, capaz de compor melodias incríveis e tocar vários instrumentos. Mas também era um cara sensível, que sofria muito com os altos e baixos da vida.

“O que aconteceu com ele?” Você respondeu, sentindo um aperto no peito.

“Ele está muito mal. A namorada dele terminou com ele e ele descobriu que ela estava traindo ele com outro cara. Ele está arrasado, não quer falar com ninguém. Você precisa ir vê-lo, ele precisa de você.”

Você sentiu uma onda de raiva e tristeza te invadir. Como alguém podia fazer isso com o Matt? Ele era uma pessoa incrível, que merecia todo o amor do mundo. E você… você amava ele. Mas ele nunca soube disso. Você sempre guardou esse sentimento para você, com medo de estragar a amizade de vocês.

“Onde ele está?” Você perguntou, já pegando a sua bolsa e as chaves do carro.

“Na casa dele. Eu e o Chris estamos aqui, mas ele não quer nos ver. Talvez ele fale com você. Por favor, venha rápido.”

“Estou indo.” Você disse, desligando o celular e correndo para o carro.

Você dirigiu o mais rápido que pôde até a casa do Matt, rezando para que ele estivesse bem. Você não podia perdê-lo, ele era tudo para você.

Quando chegou, viu o carro do Chris estacionado na frente da casa. Chris Wolstenholme, o baixista, outro grande amigo. Ele te viu e foi até você.

“Oi, que bom que você veio.” Ele disse, te abraçando.

“Como ele está?” Você perguntou, ansiosa.

“Não muito bem. Ele não quer sair do quarto, não quer que a gente fique perto dele. O Dom está tentando falar com ele, mas ele não responde.”

“Me leva até lá.” Você pediu.

Ele assentiu e te levou até o corredor onde ficava o quarto do Matt. Era um quarto espaçoso e cheio de coisas relacionadas à música: pôsteres de bandas na parede, instrumentos espalhados pelo chão, um computador com um programa de gravação aberto na tela.

Dom estava parado na porta semiaberta do quarto, e chamando pelo nome do Matt.

“Matt, por favor… Nós estamos preocupados com você. Nós somos seus amigos, nós queremos te ajudar.” Ele dizia, com uma voz suave e preocupada.

Ele te viu e fez um sinal para você se aproximar.

“Oi.” Ele disse.

“Oi.” Você disse.

“Ele não quer falar comigo nem com o Chris. Talvez ele fale com você.” Ele disse.

“Eu espero que sim.” Você disse.

Ele se afastou da porta e deixou você entrar no quarto.

Você abriu a porta devagar e entrou no quarto escuro. A única luz vinha da janela entreaberta, que deixava entrar alguns raios de sol. Você viu o Matt encolhido como uma bola na cama, com o rosto enterrado no travesseiro. Ele estava vestindo uma camiseta preta e um jeans rasgado, as roupas que ele usava no show da noite anterior.

Você sentiu uma vontade enorme de abraçá-lo e consolá-lo, mas você não sabia se ele queria isso. Você se aproximou da cama e sentou ao lado dele.

“Matt?” Você chamou baixinho.

Ele levantou a cabeça lentamente, com aqueles olhos azuis vermelhos e cheios de lágrimas. Ele te viu e te abraçou, chorando mais ainda.

“Eu sabia que você viria.” Ele disse, entre soluços.

“Eu sempre vou estar aqui para você, Matt. Você sabe disso.” Você disse, acariciando os seus cabelos loiros.

Ele se agarrou a você, como se você fosse a sua tábua de salvação. Você sentiu o coração dele batendo forte no seu peito, o seu cheiro de perfume e suor, o seu calor. Você queria dizer que o amava, mas você se calou. Você só queria que ele se sentisse melhor.

Vocês ficaram assim por um tempo, até que ele começou a se acalmar e a respirar mais devagar. Ele se afastou um pouco de você e te olhou nos olhos.

“Obrigado por vir.” Ele disse, com uma voz rouca.

“Não precisa agradecer. Eu sou sua amiga, eu me preocupo com você.” Você disse, sorrindo fracamente.

“Você é mais do que uma amiga. Você é a minha melhor amiga. A única que me entende de verdade.” Ele disse.

Você sentiu um frio na barriga. Será que ele sabia dos seus sentimentos?

“Eu te entendo, Matt. Eu sei como você é especial.” Você disse.

Ele suspirou e baixou o olhar.

“Eu não sei o que eu fiz de errado. Eu amava ela, eu fazia tudo por ela. E ela me traiu com outro cara. Como ela pôde fazer isso comigo?” Ele disse, com uma voz magoada.

“Você não fez nada de errado, Matt. Ela que fez. Ela que não te valorizou, ela que não te mereceu. Você é uma pessoa incrível, Matt. Você tem um talento enorme, uma personalidade única, um coração enorme. Ela perdeu a pessoa mais incrível do mundo.” Você disse, tentando animá-lo.

Ele me olhou novamente e sorriu um pouco.

“Você acha mesmo?” Ele perguntou.

“Eu tenho certeza.” Eu disse.

Ele segurou a sua mão e apertou.

“Você é tão boa para mim. Você sempre me apoia, me incentiva, me faz rir. Você é a minha luz no fim do túnel.” Ele disse.

Você sentiu o seu rosto corar e o seu coração disparar.

“Você também é tudo isso para mim, Matt.” Você disse.

Ele se aproximou mais de você e encostou a sua testa na sua.

“Eu devia estar com você.” Ele disse, meio baixo.

Você arregalou os olhos e ficou sem reação. Ele estava dizendo o que você pensava que ele estava dizendo?

“O quê?” Você perguntou, sem acreditar.

“Eu devia estar com você.” Ele repetiu, mais alto. “Eu sempre senti algo por você, mas eu nunca tive coragem de te dizer. Eu tinha medo de estragar tudo entre nós. Mas agora eu vejo que eu fui um idiota. Você é a pessoa certa para mim. Você é a pessoa que eu amo.”

Ele disse isso e te beijou. Um beijo suave e doce, cheio de amor e carinho. Você ficou paralisada por alguns segundos, sem saber como reagir. Mas depois você se entregou ao beijo e retribuiu com a mesma intensidade. Era o beijo que você sempre sonhou, o beijo que você sempre esperou.

Você se beijaram por um longo tempo, esquecendo de tudo ao redor de vocês. Só existiam vocês dois naquele momento. Vocês se abraçaram forte e se deitaram na cama, ainda trocando carícias e olhares apaixonados.

“Eu te amo.” Ele sussurrou no seu ouvido.

“Eu também te amo.” Você sussurrei de volta.

Vocês se beijaram novamente e sorrimos um para o outro.

Vocês finalmente estavam juntos.

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okeutocalma · 10 months

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Neko Shouto Todoroki [Male Reader].