Tumgik
littlfrcak · 20 hours
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☠︎︎ starter with @yoonmgnolia
¸ flashforward: enfermaria.
⭑🕯️ʿ conforme ia despertando e recobrando a consciência, sasha percebia que estava deitado de bruços e que todo seu corpo doía. e com todo o corpo queria dizer as asas também. a cabeça latejava e a garganta estava seca parecendo que tinha engolido um bolo de areia. soltou um grunhido e tentou se mexer, se virar de lado, mas a dor que lhe atingiu veio da asa se espalhando pelas costas. o semideus soltou um grito baixo que foi abafado contra o travesseiro. para seu desespero, estava sem camisa e com as asas expostas; tudo pareceu ficar ainda mais assustador quando as lembranças começaram a surgir em sua mente. sereias, leucrotas... quase morrendo afogado. a missão tinha sido um sucesso, mas foi quase um castigo. sentindo uma presença se aproximar do lado de sua cama, escondeu o rosto no travesseiro porque além de tudo, lembrava que a sereia tinha arrancado seu amuleto e sem ele, suas cicatrizes da queimadura ficavam livres para qualquer um ver. odiava isso, tinha vergonha. “ ━━━ eu não deveria estar aqui." disse com a voz rouca pela falta de uso, lutando para se fazer ouvir ao virar um pouquinho de nada a face mas sem exibir o lado direito com as cicatrizes; apesar de que se estava ali e chegou desacordado, todo mundo já teria visto. “ ━━━ por que me deixaram aqui... assim?"
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littlfrcak · 20 hours
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⭑🕯️ʿ podia gostar da adrenalina de sair em missões e nunca recusava nada que caía para si, mas se tinha algo que lhe deixava nervoso era quando tinha que enfrentar algum monstro. sempre se sentia em desvantagem por causa da audição, o medo constante dos aparelhos serem de alguma forma tirados de si ou danificados além do reparo e ao invés de ajudar os amigos, se tornar um peso, era algo que lhe assombrava. nunca tinha acontecido, mas o medo era constante.
dessa vez a falta da audição parecia ser uma vantagem, por mais inacreditável que fosse. poder desligar os aparelhos e ficar em completo silêncio, só com um zumbido ao fundo que sequer eram as vozes das sereias, mas sim aquele oco que ficava quando desligava o canal que lhe ajudava a ouvir. os olhos castanhos se tornavam mais atentos às garotas, tentando fazer sinais para que os ouvidos fossem tampados e protegidos. não sabia se elas entendiam ASL, então se contentava em apenas levar ambas as mãos aos ouvidos e falar baixo — ou esperava que estivesse dizendo baixo — para que lhe imitassem.
seu esforço pareceu ser em vão porque mary se afastava do grupo, o olhar em pânico de sasha se fixou nas outras garotas, bishop parecia mais alerta e pela leitura labial, arriscava dizer eu ela tinha entendido o que se passava ali. mas mary... a filha de zeus simplesmente começava a descer na direção das criaturas. não podiam revelar o esconderijo deles porque se aquelas criaturas saíssem da água e viessem atrás de todos?
estavam encrencados.
na face de verena podia ver o desespero e também a determinação de tentar ajudar a garota, mas até quando ela iria resistir antes de sucumbir também e se ferir? de todos, talvez sasha fosse o mais indicado para ir atrás de mary, então foi o que fez. com rapidez saiu de detrás da rocha onde tinha se escondido e começou a descer também, as rochas tremeram, vibraram sob suas mãos como se lá fora estivesse caindo um temporal e aquele fosse o barulho de um trovão, não sabia se realmente tinha começado a chover ou a caverna estava desmoronado, mas a vibração cessou e o filho de hades pôde continuar a descer.
se tivesse aberto suas asas seria mais fácil... mas e verena? a semideusa já tinha deixado claro em sua percepção que as asas a assustavam, a pequena desavença longe da vista de todos ali na floresta mesmo era a prova disso. bem, foda-se, não iria deixar a amiga morrer por causa disso.
ao tirar as asas, porém, sentiu algo agarrar seu pé enquanto tentava descer pela parede de rocha e ao olhar para baixo, viu o que temia. uma das sereias tinha saído da água e estava bem ali enquanto a outra seguia encantando a ruiva. tentou chutar mas foi puxado para baixo com força, seu corpo caindo no chão com um baque alto. não deu tempo sequer de voar para escapar ou de guardar as asas, estava no chão e a dor era agoniante. o grito que soltou provavelmente tinha ecoado pelo ambiente, sentiu-se ficar tonto pela dor na asa esquerda mas as mãos frias em seu pescoço roubavam seu ar, impedindo-o de se concentrar em qualquer coisa. as garras arranharam sua pele, como não podia lhe encantar com a voz, a criatura partia para o ataque com tudo. o colar foi arrancado de seu pescoço, só sentiu o estalo do cordão do amuleto sendo quebrado. em reflexo na luta por sobrevivência, apertou a mão fechada em um punho e a espada cresceu ali de seu anel de caveira. o pouco espaço entre a criatura e sasha, nesse momento, foi bom. foi uma vantagem. a criatura foi empalada pela espada de ferro estígio do semideus, os olhos pretos e a pele esverdeada tão perto de sua face pareceram soltar um grito final antes de virar pó. não ouviu, apenas viu a boca cheia de dentes afiados se abrir... e então estava coberto de pó.
ofegante, sentia o coração bater descompassado no peito. a luta parecia ter durado poucos instantes pois por sorte, Mary ainda não tinha atingido a segunda sereia para morrer afogada naquela água cristalina. ignorando a dor, se encaminhou para perto da ruiva. “ ━━━ BISHOP! A OUTRA SEREIA!" alertou a amiga porque aquela criatura podia voar na direção das outras semideusas enquanto ainda encantava a garota. “ ━━━ não é real, mary, me ouça!" tentou, finalmente alcançando a ruivinha. estava com uma dor insuportável nas costas por causa da asa que certamente tinha quebrado, não conseguia nem aguardar para esconder, deveria estar aterrorizando verena, ainda mais isso! esticar a mão para segurar a semideusa não foi um erro, mas foi um equívoco. acabou tendo a visão embaçada e quando piscou para limpar a vista... entendeu o que estava atraindo a garota. “ ━━━ eu sinto muito, mary, não é real. não é ele, vamos, não é ele." a visão não afetava ao semideus, não era sua utopia, sequer ouvia algo, mas a atenção focou na garota ainda a segurando para impedir que fosse direto para a morte, confiando que @apavorantes iria manter verena segura mas também acabar com a outra criatura.
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Bishop sabia que estavam apenas no início da exploração na caverna, mesmo que já tivessem enfrentado uma parcela de emboscadas que provavelmente afastaram muitos mortais do local ao longo dos anos. Não esperava menos: recuperar um objeto de Hécate, ainda mais considerando a suposta participação da deusa na ressurreição de Petrus e morte de Aidan, jamais seria uma tarefa simples. Contudo, sua apreensão era maior por estar acompanhada de dois filhos dos Três Grandes, ímãs para monstros em formato de semideus. Isso incluía um filho de Hades, quem aparentemente arquitetara todo o motivo para agora estarem ali, entocados em uma caverna mágica na República Dominicana, para início de conversa; e uma filha de Zeus, quem os enviara naquela busca como se a primeira leva de missões não tivesse colocado uma porção de semideuses na enfermaria.
Ela não estava exatamente empolgada com a viagem.
Para sua surpresa, porém, monstros não haviam sido um problema até o momento. Fora o trajeto nauseante no táxi das Irmãs Cinzentas e as armadilhas deixadas por Hécate na caverna, a missão ainda não havia colocado nenhum perigo no caminho dos semideuses. Ainda.
O que Bishop escutou foi um canto baixinho, como se alguém sussurrasse bem em seu ouvido. Ela não conseguia distinguir as palavras entoadas, mas algo nelas a incomodava. Não, atraía. Levemente, sentia-se sendo puxada pela canção, como se houvesse outra voz bem atrás dela, familiar, e ela só a ouviria se prestasse atenção o suficiente. No entanto, outra coisa se remexia em sua mente, um instinto de sobrevivência que a avisava para dar meia volta e sair. Bishop sabia que aqueles eram seus poderes a protegendo de controle mental, e, assim que percebeu isso, também percebeu com o que estavam lidando.
A água do lago refletia nas paredes da caverna, e, nele, a filha de Fobos distinguiu duas figuras: ambas com cabeças humanas femininas, mas corpos que estranhamente a lembravam de abutres. Era delas que vinha a música, mesmo que também parecesse um sussurro. Ela agiu rápido, assim que Sasha também reconheceu o que estava à sua frente: apagou a luz da lanterna e pôs ambas as mãos no ouvido, tentando abafar o canto sinistramente reconfortante das sereias e não chamá-las a atenção.
“Não escutem! São sereias!” Sibilou Bishop, virando-se para as filhas de Zeus e Hefesto ao seu lado. 
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littlfrcak · 22 hours
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☠︎︎ starter with @thxverenlim
¸ república dominicana.
⭑🕯️ʿ fazia apenas um dia que tinham saído do acampamento, o táxi das irmãs cinzentas não podia ir mais longe do que aquilo e acabaram ficando no início do parte, ainda na área da praia. a vontade era ficar naquela parte onde a areia era branquinha e tinha uma água azul translúcidas, tão limpa que dava para ver o fundo. era perfeito para entrar e se refrescar... no raso, claro. sasha nunca ousava entrar no mar porque não sabia nadar e também por ser filho de hades; o máximo que se arriscava era na cachoeira do acampamento. agora, porém, já escurecia e eles precisavam montar as barracas. sasha tinha se afastado do grupo apenas para lavar o rosto e os pés em uma nascente perto do local onde iriam passar a noite, estava sem o amuleto para conseguir se lavar um pouco melhor por causa do calor e acabou abrindo as asas, deixando-as aparecer para que pudesse relaxar os músculos das costas.
talvez tenha cometido um erro ao fazer isso porque estava totalmente exposto então, tanto com as asas quanto com as cicatrizes. mas só percebeu o tamanho do erro quando ouviu o barulho atrás de si. sasha imediatamente ergueu a cabeça, estava ajoelhado inclinado para o chão para levar a água até a face e quando se endireitou e olhou por cima do ombro... verena. merda. conhecia aquele tipo de expressão, já vira muitas vezes quando lhe pegavam sem querer com as asas amostra ou suas cicatrizes. a semideusa tinha o azar de pegar as duas coisas. “ ━━━ o que você quer?" questionou já na defensiva, a irritação banhando sua voz. estava envergonhado porque raramente deixava alguém lhe ver sem o amuleto, ainda mais assim de surpresa. as cicatrizes de queimadura enrugavam um pouco o lado direito do rosto perto da mandíbula e todo o mesmo lado do corpo, braço e torso tinham aquelas marcas. o amuleto disfarçava isso mas dessa vez tudo estava exposto.
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littlfrcak · 22 hours
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⭑🕯️ʿ no fim não estava ideal, estava um tormento. sasha se arrependia de ter entrado, sua relação com água já não era lá muito boa, não sabia nadar, mal sabia boiar, então permanecia pelo menos onde seus pés ainda alcançavam o chão. tentava flexionar os joelhos para ficar mais debaixo d'água, os dentes começando a bater com o frio. “ ━━━ uma droga!" reclamou alto, subindo a mão para a orelha para aumentar um pouco mais o volume do aparelho auditivo, geralmente usava em um tom mais baixo porque seus ouvidos eram sensíveis e doía, mas ali dentro àquela distância precisava de mais apoio. “ ━━━ deuses, nem tem como se aquecer. eles conseguiram estragar até isso, não é?" não havia muito o que fazer por ali sem o sol, tornava tudo apático e agora que sabia da situação da cachoeira, era ainda mais desgostoso. sasha, no entanto, se moveu mais para próximo a margem, estava desistindo de ficar ali dentro. a história da cicatriz foi inesperada, seu olhar realmente não tinha sido discreto pelo visto. “ ━━━ vocês mataram um drakon?" questionou, as sobrancelhas seguidas em surpresa. “ ━━━ um dente de Drakon... e não virou pó? não sabia que dava pra pegar coisas de monstros." dissera, caminhando para fora da água para ir até onde tinha deixado o amuleto, não demorou muito sem ele mas culpava o frio, apenas isso.
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Levanta as sobrancelhas com o que fala, claramente ficando mais interessada ainda em como seria sua reação ao sentir realmente a temperatura da água ao que abre espaço de forma um pouco dramática para como age normalmente como se o semideus já não tivesse espaço o suficiente para passar até a água "Tudo bem então, a temperatura tá ideal pra você nesse caso." solta uma risadinha desconfiada enquanto o encara em expectativa. Pode ver o nervosismo no rapaz por alguns antes que retirasse o amuleto que usava, entendendo imediatamente toda a situação e desviando o olhar de forma rápida para que não se sentisse desconfortável; a expressão compreensiva que tinha no rosto é imediatamente transformada em uma risada após ouvir seu grito, segurando a barriga enquanto se senta em uma das pedras próximas a água para colocar os pés na cachoeira e sentir a temperatura. Demorou um pouco até que se recuperasse do ataque de risadas que teve, algo obviamente incomum que não fazia muito em público mas que não conseguiu conter no momento "É bom pra afastar os pensamentos, você só consegue pensar em como se aquecer na hora." fala alto o suficiente para que ouvisse sobre o barulho da água caindo, os pés balançando com a expressão corporal completamente relaxada agora "São da minha última missão, tivemos que arrancar o dente de um Drakon e ele não ficou muito feliz com isso..." aponta para a cicatriz grande no braço, explicando a história por trás em uma tentativa de quebrar o gelo "tive sorte por ter algumas poções comigo se não teria perdido ele, apesar de não parecer assim hoje." o comentário era um pouco mais sombrio do que realmente queria mas era a primeira vez que falava aquilo pra alguém, uma forma estranha que tinha pensado em recompensar a coragem do outro com sua ação.
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littlfrcak · 22 hours
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☠︎︎ starter with @olwvia
¸ pavilhão + flashback.
⭑🕯️ʿ os olhos castanhos levaram um tempo para registrar o que estava acontecendo mais adiante em uma das mesas, a de hermes, para ser mais específico. o cenho franziu-se enquanto olhava para um dos fantasmas que estava lhe seguindo há algumas horas, já se encontrava de mau humor com o espectro lhe seguindo e agora ainda presenciava uma cena daquelas? “ ━━━ eu não acredito que ela teve essa audácia." resmungou com o espírito antes de se aproximar para pegar em flagrante olivia com o seu amuleto em mãos. era inegável que se tratava de seu amuleto, o objeto de prata redondo com uma caveira desenhada. a magia servia para esconder suas cicatrizes e foi confeccionado por veronica, a sorte é que já tinha conseguido outro exemplar. “ ━━━ então foi você quem roubou meu amuleto, olivia? eu sabia que era arte de algum desocupado desse seu chalé!" reclamou, irritado.
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littlfrcak · 4 days
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𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀: 𝔢𝔫𝔣𝔯𝔢𝔫𝔱𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔬𝔰 𝔪𝔢𝔡𝔬𝔰. — parte 1.
missão com: @apavorantes ; @zmarylou e @thxverenlim.
destino: caverna dos sussurros.
localização: parque nacional cotubanamá.
objetivo: roubar o grimório de hécate.
O ar úmido do ambiente envolvia sasha e as três semiseusesas enquanto eles avançavam pela trilha confusa do parque nacional cotubanamá, na república dominicana. a vegetação era densa por onde eles passavam, escadas íngremes feitas há tanto tempo e posteriormente deixadas de serem usadas. o motivo? o guia turístico do site não sabia explicar. as pessoas deixavam de querer fazer aquele trajeto para a caverna específica que ele e as garotas procuravam; o parque parou de proporcionar visitas guiadas para o local e a manutenção foi deixando de existir. o musgo tomava conta dos degraus esculpidos nas rochas, era preciso ter cuidado para não escorregar. ao redor deles, a vegetação parecia se fechar, dificultando a segurança de que estavam seguindo o caminho certo e criando uma sensação de isolamento, opressão que aumentava a cada passo dado na direção da caverna dos sussurros.
o dia fora do acampamento também não era iluminado pelo sol, as nuvens pesadas escondiam o astro para a surpresa de sasha. parecia que o mal que assolava o acampamento não era exclusivo de lá. as notícias associaram com uma frente fria, mas não estava frio, não havia chuva, apenas neblina e nuvens fechadas. mas também se tivesse sol, não faria diferença. as árvores fechadas não deixariam a luz penetrar a espessa cobertura de folhagem. O chão em de musgo estava coberto por uma camada de folhas secas e galhos quebrados, criando um tapete barulhento sob seus pés enquanto eles avançavam com cautela para não se machucarem.
pelo menos não havia silêncio já que o som distante de pássaros e o zumbido constante de insetos preenchiam o ar, os mosquitos lhe picavam já que se recusava a passar o repelente. Cada estalo de um galho quebrado ou movimento na folhagem fazia seu coração acelerar, podia sentir uma sensação estranha de estar sendo observados por olhos invisíveis, isso estava lhe deixando tenso. A viagem até o parque foi feita pelo táxi das irmãs cinzentas, mas a trilha tinha que ser seguida a pé, deixando-os sozinhos no meio do mato; resistia ao impulso de tirar as asas após horas de caminhada, queria voar, mesmo que essa não fosse normalmente sua primeira escolha. quando já estava quase sugerindo que acampassem mais uma vez para evitar navegar de noite pela trilha, eles chegaram ao ponto de encontro designado: uma clareira na borda da floresta, o ambiente amplo levando direto para a entrada pequena de uma caverna. “Vamos ter que nos espremer.” ou ao menos ele, já que seus 1,91 de altura agora vinha com uma imensa desvantagem.
ao se aproximar na frente, com os nervos à flor da pele e os músculos tensos de antecipação mas fingindo uma normalidade tentando manter a expressão neutra, sasha tentou se encolher para passar pela entrada e… percebeu que não precisava. de longe aquilo parecia minúsculo e criava uma ideia de algo desconfortável, mas bastou tocar a parede e se inclinar para ver se conseguia se encaixar para a percepção da entrada mudar. era larga, fácil de passar. piscou meio desorientado, confuso com a mudança. “hm, gente? não é tão pequena assim não.” disse para as semideusas antes de entrar no local.
a caverna se estendia diante deles, escura e imponente, com paredes de rocha úmida e o eco de sua voz lhe assustando um pouco. odiava a interferência que isso causava em seu aparelho auditivo, mas o máximo que podia fazer era ajustar o volume. avançaram com cautela, cada passo que davam agora ressoava com o eco pelo corredor feito de rochas. tirando o barulho dos passos e a respiração deles, o silêncio era ensurdecedor. pela má iluminação foi preciso que tirassem lanternas para se guiarem pelo túnel, esse ambiente criava em sasha uma sensação de claustrofobia que se instalava em seu peito enquanto avançavam na escuridão.
após alguns minutos de caminhada tensa, os semideuses se depararam com uma encruzilhada, três caminhos se estendendo à frente deles, escuro e sombrio. Instintivamente, sasha e bishop trocaram olhares, compartilhando um breve momento de incerteza antes de decidirem se separar para explorar os caminhos. seguir com mary estava fora de opção, já era um perigo imenso ter dois filhos dos três grandes em uma missão, sasha nunca entraria em um corredor sombrio com a garota sabendo dos riscos dos dois atraírem monstros quase que automaticamente quando se juntassem.
o tempo parecia se distorcer enquanto eles avançavam em seus caminhos separados, uma hora se arrastando como séculos na escuridão da caverna. as lanternas de sasha e bishop não iluminavam tanto, apenas alguns metros a frente deles. quanto mais andavam, mais a sensação de estarem se afastando muito das amigas incomodava sasha. “talvez a gente não devesse se afastado.” murmurou para bishop, meio incerto. andar, andar e continuar andando não parecia estar os levando a lugar algum. a conversa baixa dos dois semideuses servia para passar o tempo, mas de repente, sasha parou de caminhar ao ver mais dois feixes de luz. “está vendo aquilo?” questionou baixo. antes que pudesse erguer a espada, as figuras de mary e verena apareciam ali com as lanternas ligadas. uma olhada confusa ao redor… e lá estava na frente deles a encruzilhada de novo. “voltamos para o começo, quanto tempo a gente perdeu nisso?” a reclamação veio acompanhada de uma olhada no relógio. uma hora. “já deve estar de noite, vamos continuar? se acharmos ainda hoje, a gente vai ter que acampar para dormir, não vamos sair na floresta de noite.” tinha pavor de florestas escuras, tudo lhe lembrava de casa.
decidiram seguir juntos pelo terceiro caminho, deveria ser o certo considerando o sistema de eliminação.
foi preciso apenas alguns minutos para que tivessem progresso dessa vez, o salão que se estendia à frente deles dessa vez estava envolto em uma névoa densa que serpenteava pelo chão. uma sensação de frio os envolvia enquanto avançavam cautelosamente. uma única saída se destacava mais adiante, parecendo então ser simples. mas ah, como estavam enganados.
quando pisou no chão coberto pela névoa, sasha ouviu um barulho conhecido que odiava. a névoa se abriu e no chão começaram a aparecer aranhas minúsculas. as criaturinhas eram tantas que o chão parecia se mover. “MERDA! ARANHAS, CUIDADO!” elas avançaram com tanta rapidez que sasha tropeçou para trás enquanto tentava correr para longe, subindo em uma rocha um pouquinho mais elevada do chão. gritava para as amigas saírem do caminho das aranhas mas as criaturas avançaram na direção dele e o filho de Hades não conseguia se concentrar. elas subiram nas paredes, se multiplicavam cada vez que olhava mais e… a voz de bishop começou a soar alta e firme em seu ouvido, a voz da semideusa lhe atraindo a atenção. “NÃO É REAL! NÃO É REAL, É UM TRUQUE DA NÉVOA! SE CONCENTREM, NÃO É REAL!” ela gritava com convicção. com dificuldade em acreditar naquilo, tentou fixar seu olhar nas aranhas de novo, conforme as olhava com atenção… percebia que elas não se aproximavam mais, apenas contornavam a rocha onde tinha subido…e não eram tantas, também não pareciam se mexer… até que não parecesse mais real. a névoa as encobria e sumiam. não havia mais barulho das patinhas, não havia nada. a respiração ofegante e o coração disparado no peito dificultaram a aceitação de que era uma ilusão. nada foi real? a névoa induzia as ilusões, hécate como criadora da névoa conseguiria facilmente criar uma armadilha daquelas.
a presença de bishop servia para lhe acalmar mais, a filha de fobos conhecia melhor do que ninguém sobre medos e se ela dizia que não era real, então não era. fechou os olhos com força e contou até dez antes de os abrir novamente. nada. nada no chão. apenas névoa. seu corpo ainda tremia quando desceu da rocha, foi uma sorte tremenda a semideusa conseguir se desvencilhar da ilusão para os despertar.
ainda sob a orientação de bishop, os quatro conseguiram pouco a pouco se libertar do transe das ilusões, ainda abalados mas dispostos a seguir em frente. a semideus indicava as runas misteriosas espalhadas pelo chão. runas que sasha reconhecia ter visto no chalé de hécate nas visitas à veronica em busca de amuletos. com cuidado, eles pisaram nos desenhos antigos…. e nada aconteceu. aquele era o caminho. seguindo os traços marcado no chão, conseguiram passar sem serem perturbados pelas ilusões que os assombraram anteriormente. cada passo era incerto de sua parte, o medo de pisar em algo que não deveria e mais uma vez ser algo de uma ilusão continuava presente… mas continuar também mostrava que estava determinado em ajudar as amigas a prosseguir, o filho de hades mais uma vez resistiu ao impulso de retirar as asas para evitar pisar no chão, mas segurou-se.
@silencehq
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littlfrcak · 5 days
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☠︎︎ starter with @apavorantes
¸ caverna dos sussurros.
⭑🕯️ʿ no segundo que se entreolharam para que fossem juntos no primeiro caminho da direita, sasha sabia que aquele poderia ser um movimento arriscado para a equipe. “ ━━━ separar nunca é uma boa ideia nos filmes de terror." comentou em tom baixo para bishop. não dava para ver nada além do feixe de luz das lanternas dos dois. não gostava muito da situação, mas tinha que concordar que era melhor em dupla do que um para cada corredor e alguém ficar só lá trás esperando alguém voltar. “ ━━━ eu já estou cansado, tenho que confessar. faz tempo que não ando tanto assim." contou. seus exercícios eram pesados para manter-se em forma e ativo para administrar a disciplina; estava acostumado com simulações de locais como aquele que lidavam agora, mas na prática parecia diferente. já haviam andado por horas antes de finalmente chegarem na caverna, agora lá estavam de novo sendo forçados a caminhar. talvez se tirasse suas asas.... não, não, nada de asas! limpou a mente daquela ideia, não faria isso ali a não ser que fosse extremante necessário. “ ━━━ parece tão estranho, hécate realmente não colocou nada pra guardar esse lugar?"
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littlfrcak · 6 days
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⭑🕯️ʿ não sabia o que tinha de tão ruim querer preservar o aspecto clássico, então não relaxava na postura defensiva, a bainha parecia ter ofendido kit de alguma forma grave. “ ━━━ o que tem de errado eu gostar dela?" questionou com curiosidade genuína. “ ━━━ não tem valor sentimental algum, é só um acessório. mas... parece mais prático ter onde guardar a espada, é a função disso, não?" encolheu os ombros, não tinha um motivo secreto para todo aquele apego o que talvez fosse ainda pior. ganhou o acessório quando ganhou a espada, então era velho, mas não havia algo específico que lhe fizesse manter. “ ━━━ você não precisa manter ela na modificação, não tem problema. se eu tiver onde guardar a arma tipo o braço ou a orelha, não faz sentido ter isso." ao menos era o que pensava e talvez assim relaxasse o humor alheio já que não fazia questão. “ ━━━ hm, não. definitivamente não um brinco longo, parece estranho." longo o suficiente para morder? céus, não. “ ━━━ pode atrapalhar meu aparelho, sei lá. vai que na hora da batalha eu entro em pânico e puxo com muita força." subiu a destra para a orelha direita, o aparelho auditivo discreto encaixado ali. “ ━━━ eu gosto da ideia do anel, pode ser isso então. com uma caveira ficava bom, dava pra entrar no clima como o cabo dela." tirou a espada da bainha aproximado-se para mostrar os tais detalhes prateados, por aquelas caveiras sim tinha um certo apego e a forma como os dígitos passavam por cima talvez fosse um sinal disso. “ ━━━ não, não, sem inscrição e sem pedras, simples mesmo."
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Flashback
✶ — › Fé eu tenho. Desconfiança eu tenho mais. — Era lei da natureza, do mais forte ganhando do mais fraco. Do esperto sobre o distraído, e blá blá blá. Enquanto pudesse reduzir as perdas por parte da criação e devolução, melhor. Pelos deuses, cada arma criada por Kit era um filho lançado para o mundo. ✶ — › A bainha tem valor emocional? Foi presente de alguém? Guarda marcas e manchas de recordação de uma grande missão? Porque, ai como me doí isso, posso colocar os dois juntos. Arma e bainha, quando transformadas ela aparece desse jeito aí. Como está agora. — Culpepper tinha uma bola de golfe descendo pela garganta quando engoliu em seco, o suspiro tão profundo que poderia ter roubado o ar de todo o ambiente. Trocou o peso dos pés para apoiar-se na mesa com a mão. A outra na cintura. ✶ — › O clássico e eficiente é o anel. Perto da mão, pronto para o combate. Se bem que eu fiz um brinco bem longo uns dias atrás, para disfarçar um arco. Quando a boca encosta na pontinha, que é um pesinho simulando a ponta da flecha, o arco aparece. — Orgulho. O filho de Hefesto tinha muito orgulho daquele arco de ouro imperial. Tirou do bolso o caderno de rascunho. Dois círculos concêntricos desenhados. ✶ — › Como vai querer? Simples? Com desenhos de caveirinhas? Alguma pedra mágica ou decorativa? Inscrição do lado de dentro? —
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littlfrcak · 6 days
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☠️ starter with @thccmas
¸ flashback + primeira viagem de diversão.
⭑🕯️ʿ não parecia a melhor das ideias mas thomas sempre ficava tão animado com as tais viagens de barco, navio, sabe-se lá qual diabos era o nome da embarcação que o primo ia lhe apresentar que sasha não conseguiu negar quando veio o convite. no acampamento tinha permanecido longe de qualquer esporte que tivesse relação com a água, o máximo que entrava era na cachoeira porque não era tão funda, conseguia tocar os pés no chão — para alguém que não sabia nadar, isso era muito importante. “ ━━━ se eu começar a passar mal você não vai levar pro coração, não é?" perguntou para garantir. se acabasse saindo voando no meio do passeio não dava para ser culpado, certo? talvez seus irmãos tivessem razão e Hades não se misturasse com água daquele jeito. “ ━━━ eu não sei nadar, você me trouxe um colete?"
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littlfrcak · 6 days
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☠︎︎ starter with @apavorantes ; @zmarylou ; @thxverenlim
¸ parque nacional cotubanamá; república dominicana.
⭑🕯️ʿ aquele lugar maldito parecia os prender, dificultando todas as tentativas dos semideuses de se aproximarem do centro da caverna. embora o parque fosse propício a ter turistas, curiosamente aquela caverna era evitada. um ambiente mal assombrado, diziam as avaliações em sites que tinha pesquisado quando chegaram perto. não sabia se isso se devia aos primeiros mecanismos que tinham enfrentado ou se era por outra coisa. a atmosfera do ambiente não era boa, como filho de hades, sasha era sensível a essas coisas. sentia o local mais frio, como se algo estivesse errado.
“ ━━━ os mortais estão certos de evitar esse lugar, eu faria o mesmo se tivéssemos escolha." comentou com uma certa irritação, já estava cansado de andar em círculos, de se envolver em enrascadas... e ainda estava meio abalado pela armadilha que criou ilusões e lhe deixou com aranhas quase subindo e si. veja bem, sasha odiava aranhas e aquelas criaturas inúteis aparecendo aos montes? foi um susto e tanto. mas concentrava-se em iluminar o caminho com a lanterna, o cenho franzido em concentração para evitar que fossem pegos de surpresa. e talvez essa sua concentração tenha sido a responsável pelo reflexo rápido em levar as mãos as orelhas e desligar rapidamente o aparelho auditivo quando viu o lago mais adiante. não o lago em si, mas o que havia nele. serias. “ ━━━ desliguem as lanternas, tampem os ouvidos." instruiu em voz baixa... mas não foi rápido o suficiente para isso, o feixe de luz atraía a atenção de uma delas e caramba, sasha torcia para que ter desligado o som dos aparelhos fosse o suficiente para não as ouvir.
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littlfrcak · 8 days
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⭑🕯️ʿ ah, verdade, tinha aquele detalhe da falta do sol. sasha facilmente esquecia disso, filhos de hades não eram muito propensos a aproveitar o sol, então o sumiço disso não lhe fazia muita falta. “ ━━━ não gosto muito de coisas frias, mas também não é como se me afetasse tanto." confessou. sua mente voltava para as cicatrizes alheias e apesar dela ter tentado cobrir, não parecia empenhada em usar a magia para isso como ele fazia. mesmo que estelle fosse filha de circe, não estava usando isso ao próprio favor. como tinha visto as dela, não achava justo que a mulher fosse embora achando que ele em algum momento soltaria algo indelicado sobre isso então o que fez ali foi algo que exigiu esforço e coragem de si, nunca retirava o amuleto de bom grado na frente de alguém; a única pessoa que lhe via sem a magia escondendo suas cicatrizes de queimadura era veronica quando ele perdia o amuleto e precisava ir até a moça pedir outro. dessa vez, porém, sasha levou as mãos para o pescoço e antes que desistisse, tirou o amuleto. automaticamente a magia deixou de esconder a pele levemente enrugada de sua face e de seu braço direito; evitava olhar para ela quando tirou a camisa, deixando o tecido no chão junto com o colar e acabou seguindo o conselho dela, pulando de vez na água. quando emergiu foi com um grito, aquela água estava mesmo gelada. “ ━━━ na...na próxima ve-vez vou acreditar qua-quando alguém disser que está fria." começou a tremer ali dentro mesmo então afundou mais em busca de fazer o corpo se acostumar com a temperatura.
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Seu olhar sobre as cicatrizes não escapou ao olhar afiado de Estelle, a fazendo soltar um suspiro longo enquanto se preparava psicologicamente para mais uma leva de perguntas; sua tentativa de não tocar no assunto foi recebida de bom grado, a expressão fechada que tinha se suaviza até se tornar um sorriso "Não acho que teve sol o suficiente para a esquentar..." indica o céu acinzentado com o queixo e começa a secar os fios em uma tentativa de se aquecer, o corpo não tremia apesar dos lábios arroxeados "hm...acho que depende do seu gosto, se você for do tipo que abre um buraco no gelo de um lago congelado e pula dentro então talvez esteja quente." o tom divertido que usa é acompanhado por um sorriso leve "mas sério, aconselho pular de uma vez ou não vai querer entrar."
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littlfrcak · 8 days
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⭑🕯️ʿ geralmente essa não era a resposta que recebia quando falava sobre os fantasmas que estavam por perto então sasha ficou com o cenho franzido, confuso com a reação alheia. essa foi nova, ouviu um dos fantasmas falando baixo mais adiante. sim, tinha que concordar. “ ━━━ você é a primeira pessoa que gosta então." soltou um riso baixo. às vezes nem mesmo seus irmãos gostavam, alguns não tinham a capacidade de enxergar os espíritos, então parecia um lembrete de que esse dom do pai não os acompanhava. “ ━━━ ficar presa na terra só por causa de um gole de vinho? sério?" ergueu as sobrancelhas em surpresa. a filha de Dionísio estava lhe surpreendendo cada vez que abria a boca. “ ━━━ e eu achando a pendência deles besta, impossível de acontecer." soltou um riso baixo antes que balançasse a cabeça em negação. “ ━━━ infelizmente eu não consigo fazer nem eles te possuírem ou algo do tipo, está além da minha capacidade. consigo invoca-los e tudo mais, mas os guiar para tomar o corpo de alguém? não." lamentou-se até porque seria algo interessante de observar ou de experimentar também. “ ━━━ mas podemos fazer oferendas colocando o vinho no fogo, despejando um pouco que não apague ou inflame, claro."
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obviamente, quando evelyn se virou, não viu nada. mas isso não era um problema, especialmente agora que sabia do que se tratava. como uma tentativa, acenou para o nada. ❛ fantasmas, que ótimo! adoro o que eu não consigo ver. ━━━━━ e era verdade. espíritos, fantasmas... saber que existiam coisas e criaturas além do que conseguia experienciar era empolgante. gostava da possibilidade de se surpreender com algo. pra alguém que se entediava fácil, era perfeito. ❛ você não precisa ser tão duro com eles. eu também teria isso como pendência. seria um espírito infeliz se morresse sem tomar pelo menos um último golinho de vinho. ━━━━━ deu de ombros. assombraria qualquer lugar apenas pela diversão de fazê-lo, mas se tivesse que contar com alguma razão, essa parecia plausível. ❛ claro que eu consigo, e aí nós dois podemos beber também, por razões puramente altruístas. ━━━━━ os dedos praticamente formigavam para pegar seu cantil. ❛ e se, sei lá, eles me possuírem pra conseguir sentir o vinho de verdade? você consegue tirar eles de mim depois? não tenho problema nenhum em emprestar meu corpo rapidinho se for o caso. na verdade adoraria a experiência.
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littlfrcak · 8 days
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⭑🕯️ʿ “ ━━━ minha tiara é horrorosa?" foi tudo o que pescou dos dizeres dela antes que se encaminhasse para sentar no banco indicado. de costas para a semideusa, era mais fácil ficar seguro de que não ia começar a gaguejar do nada ali. o olhar de qiyana lhe desconcertava, sasha ficava mais tímido do que o normal. “ ━━━ nossa, a minha é tão ruim que você quer me emprestar uma legal?" agora estava com vergonha, o riso sem graça foi automático quando tirou o acessório aparentemente feio da cabeça. “ ━━━ eu gosto de tiaras então talvez você possa me mostrar pra eu pegar uma boa emprestada?"
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Não era a primeira vez que Qiyana pegava o filho de Hades lhe observando porém nunca falou nada, até porque, não era como se não gostasse, muito pelo contrário. O jeito como pareceu ter pego ele de surpresa fez Qiyana rir baixo e balançar a mão no ar, como se o que ele tivesse dito não era nada demais. "Eu vou fazer umas trancinhas para ele não cair no seu rosto e você não precisar usar essa tiara horrorosa, vem aqui." Bateu no banco a sua frente, entre suas pernas. "Mas se quiser, eu tenho umas tiaras, eu posso te dar pra você usar depois."
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littlfrcak · 9 days
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@alexfitzalan : 🎉 Aussie Anthology TV series release alert 🎉
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littlfrcak · 9 days
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⭑🕯️ʿ a busca pela cachoeira sempre acontecia em dias mais quentes e quando sabia que seria um horário tranquilo onde poderia relaxar sozinho. dessa vez, porém, assim que entrou no ambiente percebeu que não teve tanta sorte como normalmente acontecia. ainda bem que não tinha tirado o amuleto, suas cicatrizes permaneciam escondidas. não podia dizer o mesmo do braço de estelle, o que era confuso para si já que não lembrava de ter visto o braço da filha de circe machucado assim antes. percebendo que estava sendo indiscreto encarando a pele machucada, Sasha desviou o olhar para a água. “ ━━━ sério? hoje está tão abafado que achei que estaria mais quente." era um lamento mas também uma forma de tentar encobrir que tinha avisado o que talvez não deveria, já que a semideusa se apressava para cobrir as marcas. e, bem, conhecia aquele sentimento. “ ━━━ mas não está ruim ao ponto de não entrar, certo?" ela parecia molhada, afinal.
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STARTER ABERTO local: cachoeira
Após dias desacordada presa em pesadelos e se recuperando, não ter que passar na enfermaria para checarem os ferimentos era uma libertação; a cicatriz que percorria todo braço e parte das costas quase desaparecia na pele agora e tudo o que restava da missão era a experiência nada agradável de quase morte e pesquisas para a produção de uma poção. Antes de cair de cabeça nos livros novamente, a filha de Circe resolveu tirar um dia para respirar o ar livre após dias trancafiada em lugares fechados seja por opção ou obrigação de outros; após um mergulho na água gelada para espantar os pensamentos conflituosos resolveu sentar nas pedras para meditar em uma tentativa de controlar o temperamento que parecia incontrolável em resposta aos últimos dias. Conseguiu ouvir MUSE de longe e cobriu o corpo com a toalha, começando a se vestir em uma tentativa de esconder as cicatrizes recém ganhadas "A água não está numa temperatura muito agradável..." diz após um suspiro, nenhuma expressão no rosto apesar de encarar propositalmente quem chegava.
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littlfrcak · 10 days
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⭑🕯️ʿ a quantidade de informações que kit despejava fazia sasha erguer as sobrancelhas. dificilmente entraria ali com intenções de roubar algo, ferreiros eram malucos e faziam armas cheias de engrenagens, cheias de surpresas. quem quer que tivesse esse pensamento ali dentro poderia ser enviado para a enfermaria em busca de tratamento. as chances de pegar uma espada e ela se transformar em uma bomba era bem real na sua mente. “ ━━━ mas nem todo mundo faria isso, kit. cadê sua fé na humanidade?" brincou. também não tinha tanta fé assim nos colegas, tinha que admitir. “ ━━━ okay, eu entendi. faz sentido sim." concordou porque pelo visto era um assunto importante ali para o loiro. mas suas mãos foram para a bainha em proteção, não queria se desfazer daquilo porque se deixasse que sua arma fosse transformada em uma desgraça mágica e a perdesse, iria querer voltar a moda antiga. “ ━━━ não, não. nada de queimar! você pode mudar minha arma, fazer ela mais... prática de carregar. mas eu não vou me desfazer da minha bainha, combinado?" disparou logo em modo defensivo. “ ━━━ e eu não tenho piercing e nem quero um. a coroa do dente parece doloroso demais. talvez... um anel? ou um brinco. o que você acha melhor de usar? qual é mais fácil na hora dos ataques?"
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Kit fez uma careta para Sasha, a mão o chamando para mais perto automaticamente. Calma, não era por consideração, mas por... Como podemos dizer, precaução. Quanto mais perto de si, mais fácil seria protegê-lo de projéteis mal intencionados. ✶ — › Salsicha, Salsicha, Salsicha. Você não pode ser tão bobinho assim. Não pode. Veja só, intenções mudam em frações de milésimos de segundos. Um filho de Apolo pode carregar essa lança para um colega e, quando chegar perto, usar numa pegadinha contra ele. O mesmo pode ser feito num esquema de duas pessoas. Imagina, escolhe um cara aleatório para fazer o transporte. Não sabe de nada, nadica, e pronto. Bye bye bye querida. É na linha do tráfico e as mulas. — Por essas razões, Kit seguia a frase completamente errada atribuída aos ferreiros: casa de ferreiro, espeto de pau. O filho de Hefesto criava armas incríveis, porém, a sua de escolha continuava seu próprio corpo - e poder. ✶ — › Espera. Não. Calma. Repete isso. Eu só posso estar sonhando. Na verdade, levei uma coronhada no meio da testa e fui dar uma volta no reino de Morfeu. — Teria se ajoelhado se não fosse o carinho pelas calças limpas, imaculadas. Coisa rara? Não. Mas não custava permanecer inteirinho por mais algumas horas. ✶ — › Queime esse trambolho e me deixe ser sua Edna Mode. Pelos deuses, eu esperei por tanto tempo... Meu sonho desde que era um moleque de butique. Em quanto tempo vo- — Parou no meio da frase e estreitou os olhos. ✶ — › Olha, senhor Fiado, eu também posso ser chamado para as missões e nem por isso tô mendigando favores por aí. Vou fazer o seu de graça por honra e persistência. Como você vai querer? Um brinco? Um anel? Uma caneta? — Culpepper fingiu uma ânsia, as pontas dos dedos pressionados contra a boca. ✶ — › Fiz um Príncipe Albert para um filho de Poseidon que vivia de sunga. Você tem algum piercing? O mais inusitado poderia ser uma coroa de dente. O terror dos sequestradores. —
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littlfrcak · 10 days
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⭑🕯️ʿ sasha balançou brevemente a cabeça em um assentir, compreendendo que deveria manter o barulho no mínimo possível. para isso, levou a destra para a orelha para aumentar o volume do aparelho auditivo, assim saberia o quão alto estava falando e também ouviria veronica com mais facilidade. “ ━━━ não dava pra simplesmente sair assim." contou ainda sem jeito. odiava admitir que sair do chalé sem o amuleto era impossível para si, se sentia dependente, envergonhado; mas era melhor isso do que aguentar os olhares que ganhava quando era pego sem aquilo. a confirmação de que ganharia um novo fez com que soltasse um suspiro de alívio, os lábios sendo esticados por um sorriso contente. ele logo parou, no entanto, pois a pele repuxada da mandíbula deixava uma expressão estranha quando sorria. a barba podia esconder um pouco a extensão da cicatriz, mas sasha não queria assustar a semideusa. abaixou o olhar e resolveu ocupar o espaço na cama vazia, pronto, melhor assim. “ ━━━ acho que a única coisa que queria mudar era isso dele ser tão fácil de alguém pegar ou de perder. eu não... sei se eu perdi ou se alguém pegou, então seria mais fácil se tivesse esse mecanismo pra voltar pra mim sim." declarou, mordendo a partezinha interior do lábio inferior antes de completar: “ ━━━ hm, talvez tornar mais discreto, menor, pras pessoas não notarem tanto e ficarem de olho?"
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❛ ⊹。                                  ❝ ⸺ Temos que ser discretos, tem crianças acordadas ainda. ❞ Se justificou assim que ele entrou, fechando as janelas em seguida. Com crianças, queria dizer apenas os mais novos, que para ela, nunca deixariam de ser pirralhos, na forma mais carinhosa de dizer. O chalé de Hécate não era o mais cheio, então o seu quarto tinha uma cama vazia, era fácil para ela apenas tomar toda liberdade possível ali. ❝ ⸺ Você se escondeu o dia todo? Sasha... Eu já falei sobre isso, eles são só uns otários, você não precisa ter vergonha de nada. ❞ Sabia que insistir nisso parecia falar com as paredes, e podia vislumbrar de longe a empatia pelas inseguranças alheias, embora de longe, pois não achasse que ele precisasse de nada disso, quem o conhecia se encantava por Sasha. Só ele não via isso. ❝ ⸺ Tudo bem, vamos dar um jeito nisso. Eu ainda tenho as anotações de como eu fiz o primeiro. ❞ Sorriu para o filho de Hades, tentando o tranquilizar que ficaria tudo bem, ela o ajudaria. Fez um carinho leve no ombro alheio e balançou a cabeça para sinalizar a cama livre. ❝ ⸺ Vai, pode ficar a vontade, deixa eu ver onde eu deixei isso. ❞ Andou até a pequena estante de madeira procurando seus grimórios, a maioria era apenas bullet journals onde reunia suas experimentações, rituais e feitiços, poucos grimórios de feitiços ainda ficavam expostos ali, apesar de ainda ter alguns, conquistados de heranças e viagens, os mantinha apenas onde não tomasse espaço das suas coisas e seus irmãos mais novos pudessem estudar. ❝ ⸺ meu pai sempre disse que eu ia agradecer pelo hábito de anotar tudo que estou fazendo quando crio alguma coisa, ele tava certo. ❞ Comentou enquanto folheava o segundo caderno, erguendo-se ao encontrar o que queria. ❝ ⸺ Tinha alguma coisa que você queria mudar nele? Eu não vou ter um igual, mas aprendi um truque legal, para evitar que isso aconteça de novo, ele pode voltar para você... Mais ou menos como as nossas armas fazem. Quer dizer, algumas armas fazem... ❞ 
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