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#lua em peixes
crystalsenergy · 1 year
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Autossatisfação emocional com os posicionamentos da Lua ✨🥰
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autosatisfação emocional
Lua em Áries - autonomia emocional para você é algo muito importante. passe um tempo sozinho a fim de entender as suas questões internas. não tente dominar o seu emocional, deixe ele fluir, mas lidere essa questão emocional de forma saudável, não deixe as emoções te dominarem, e tampouco as dominem. ninguém precisa dominar ninguém. a independência lhe ajuda emocionalmente, então sempre pratique fazer determinadas coisas de forma independente, o seu emocional aumentará em níveis de satisfação.
Lua em Touro - cuidar de você mesmo, mimar-se, se sentir bem ao planejar algo para si mesmo. dicas: faça algo para si, como comprar uma coisa para si mesma/o, possibilitar o prazer interior, planeje algo que envolva a ideia de estabilidade, ainda que futura.
Lua em Gêmeos - autoconhecimento emocional ajuda demais. a saída para as suas emoções será através da mente. como assim? busque entender o que sente no nível mental, praticando a autoconsciência, após, verbalize o que sente. pode ser difícil organizar os seus sentimentos no nível mental, mas ir pela via dos conhecimentos pode te ajudar a não intelectuar demais as emoções, validando elas, e ao mesmo tempo, entendendo-as.
Lua em Câncer - abraçar as suas emoções e "ficar" com elas por um tempo. o sentir é extremamente importante a você, valorize o seu emocional e entenda ele. ao mesmo tempo, cuide das emoções, nutra a si mesma com gestos de cuidado. o que você gostaria que fizessem por você quando você está mal? faça isso por si mesma.
Lua em Leão - praticar a expressão de seu lado emocional, do que está no seu interior (onde as pessoas poderão ser influenciadas positivamente por você?), praticar a autovalorização, comece se valorizando de forma saudável, só depois espere isso dos outros. use a sua criatividade e vontade para mudar o seu cenário emocional.
Lua em Virgem - praticar a limpeza emocional! quais sentimentos não lhe servem mais? quais padrões de sentir não te fazem mais bem? inicialmente, limpar o seu redor, principalmente um local de intimidade e de contato interior (quarto, por exemplo), a limpeza de locais íntimos poderá trazer satisfação emocional. cuidado com bagunça exterior, ela poderá afetar o interior.
Lua em Libra - estar em harmonia, buscar algo que te traga tal harmonia. praticar a expressão, exteriorizar as suas emoções em algo que envolva o outro (onde as pessoas poderão te escutar? lembrando que é importante buscar os outros, mas sem cultivar dependência, ok?). ou simplesmente praticar a expressão artística. dicas: reflita - o que traz sensação de que você está em equilíbrio?
Lua em Escorpião - pratique o contato interior mais profundo, não fuja de suas emoções, abrace elas. busque entender as razões mais profundas de você sentir o que sente. conecte-se com a sua espiritualidade. pratique escrever o que você sente, busque formas de validar os seus sentimentos reconhecendo que a sua profundidade faz parte de quem você é, mas sempre cuidando para não cair nos extremos de sentimentos.
Lua em Sagitário - como você tem uma grande tendência de querer satisfação por meio da expansão, talvez buscar sentido nas suas emoções lhe ajude, entender o porquê você sente o que sente dentro de um contexto maior. isso tem um sentido? se sim, qual? como você pode usar isso para um bem maior, seu ou dos outros? além disso, certamente busque sair, expandir por meio da diversão, desde que saudável, ela pode ajudar muito.
Lua em Capricórnio - para sentir satisfação emocional, planeje o futuro pensando em um problema interior. olhe para o que pode ser feito dentro do seu momento atual, mas objetivando o futuro. o sentimento de insatisfação atual pode ser remediado ao planejar algo? planejar sair de um ambiente para se sentir bem, mesmo que futuramente. e dentro deste planejamento, pensar: "o que devo fazer para alcançar esse objetivo final?". esforçar-se para mudar determinadas realidades interiores, que certamente existirão por meio do planejamento. planejar algo para diminuir um incômodo, dor, ou simplesmente para aumentar a sua satisfação interna, a sua felicidade interior.
Lua em Aquário - pratique o entendimento das suas emoções pela via da reflexão aberta, sem podar o sentimental acreditando que ele é algo feio ou inútil. reflita abertamente sobre o porquê de sentir o que sente, para tudo tem uma razão. não negar os sentimentos é ideal, e para a satisfação interior chegar, você deve refletir, usar a sua mente para entender seus estados emocionais. critique, reflita: "esse sentimento faz sentido?" "tendo ou não tendo sentido, eu posso validar a existência dele?". lembrando que enquanto Lua em Aquário, lidar com o seu emocional pode ser um tanto difícil para você, mas não é uma tarefa impossível. o seu emocional é regido por Urano, que tem tudo a ver com imprevisões, mudanças repentinas, transformações que são inesperadas, e também é regido por Saturno, que tem tudo a ver com estrutura, estabilidade, seriedade. você pode ter a dificuldade de lidar com as emoções pois elas mudarão conforme a vida fluir, e ao mesmo tempo que você quer transformar, você quer estruturar. a questão é encontrar o equilíbrio.
Lua em Peixes - pratique a transmutação de seus sentimentos negativos por meio da música, da escrita ou da arte de um modo geral. escute algo que se assemelhe ao que você sente, conecte-se com aquilo. é importante saber entrar em contato com ambientes e pessoas que vibrem em uma sintonia de coisas boas, de empatia. quando estiver mal, faça uso principalmente da música para sentir que você é compreendida por alguém. utilize seus sentimentos como forma de adquirir conhecimento sobre as emoções humanas.
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returning-tonowhere · 10 days
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Fui procurar o que seria um um sol em peixes e ascendente em capricórnio :
"Solteiros para sempre" kkkkkkk 😂😂😂😂😭😭😭😂😂🤡🤡
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E ainda descobri que tenho lua em escorpião kkkkk, que é intenso e pura paixão kkkk, nada combina aqui não kkkkkk
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perkvpsvcho · 3 months
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fun fact: eu e a renee rapp temos 2 signos iguais no nosso big three lol e aí ela tem um de água tbm, só que é... *gag* peixes
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amethvysts · 25 days
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EU IMPLORO PRA QUE VC ME DIGA OQ ISSO SIGNIFICA!! eu preciso saber se o meu sol e ascendente em sagitário, com a minha lua e mercúrio em escorpião e o meu vênus em capricórnio vão me levar ao Enzo.
nos abençoe com a sua sabedoria, Márcia Sensitiva
eu não sei fazer sinastria, mas isso você resolve dando um google. muitos sites fazem de forma gratuita e até dão explicação! indico o cafe astrology
mas eu dei uma pesquisada aqui e vi que o enzo (provavelmente) tem ascendente em leão e UAU! pense em um homem que chama atenção onde quer que ele vá — ele tava sim destinado a ser famoso, sem exagero. ai, ele é uma pessoa que é extremamente apaixonada pelo o que faz (isso a gente já sabia) e na minha concepção, não gosta de ficar gastando tempo com coisas que não curte fazer. e quando ele toma uma decisão, ele toma uma decisão e vai até o final. se bem essa lua em peixes traz um ar mais introspectivo e sensível, aflorando esse lado artístico do querido.
um adendo que queria fazer aqui: pessoas que tem ascendente ou sol em leão tem um cabelo LINDO! por isso que ele tem essa jubinha maravilhosa 🥺 e o enzo é um leading man de romcom totaaaal, ta escrito nas estrelas!
a vênus em áries… esse homem não consegue sentir absolutamente nada pela metade. como uma mulher com vênus em escorpião ☝️ i get him. ele exala uma certa energia™, vocês sabem do que eu to falando. intenso e enérgico!
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idollete · 12 days
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Juju, vc acha que o Enzo curte contato física? Eu li algo sobre ele ter lua em peixes e fui pesquisar mais sobre, e o que falaram é que pessoas com lua em peixes tendem a serem super manipuladoras, passivas-agressivas, carentes e que amam carinho dos parceiros, e a sensação de saber que estão protegendo ele.
ps: apareceu que a ideia de transar e fazer um fi com a pessoas que eles amam, pq eles só transam com quem amam, excita eles ao extremo, ou seja, o Enzo pode ser sim uma cadelinha da namorada.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MORRI NO MANIPULADORAS enzo manipulador vogrincic que te manipula a sentar no pau dele 🙏🏻 enfimmm
eu acho que sim, acho que ele é do tipo que gosta de receber cafuné e de fazer também, que no dia a dia tá sempre segurando sua mão, a lombar ou a pontinha dos dedos. que, na mesma de jantar, fica com o joelho juntinho ao seu ou com as pernas entrelaçadas. que não aguenta ficar muito tempo longe e, por isso, sempre está te tocando de alguma forma
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lostoneshq · 26 days
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WELCOME FESTIVAL capítulo 1, parte 1.
Já faz algum tempo desde que você chegou no Mundo das Histórias. O calendário Merliano diz que hoje é o quinto dia D.P. (Depois dos Perdidos) e, em termos de um calendário gregoriano, hoje é um domingo — o que significa que tem cinco dias desde que você desapareceu do nada do mundo real e caiu em um mundo fantasioso. Já deu tempo para você assimilar que isso não é um sonho, e nem faz parte dos efeitos colaterais dos alucinógenos que você usou naquela festa. É a sua realidade agora. Nesses últimos cinco dias, você percebeu duas coisas: a primeira é que os habitantes clássicos do Mundo das Histórias, aqueles que você conhecia como "personagens" (mas já foi lacrado por usar esse termo antes) não interagem muito com você e com os seus outros colegas perdidos. Eles estão fazendo as coisas deles enquanto vocês estão contidos no Centro de Contenção de Crise, seguindo uma extensa lista de afazeres junto de Merlin e o resto da Academia da Magia. E a segunda coisa que você percebeu é que apesar das preocupações acerca do que aconteceu, você está dormindo melhor; se sentindo melhor e até o seu cabelo está mais bonito e a sua pele brilhante. Isso é tudo consequência da magia que permeia o ar desse lugar.
Você ainda não teve tempo de explorar o Reino dos Perdidos. Como dito antes, Merlin e o resto da Academia estão mantendo você e os seus colegas dentro do C.C.C, fazendo reuniões, entrevistas e passando "deveres de casa" (livros e mais livros para você ler antes de dormir para entender o funcionamento desse lugar, mesmo que as aulas só comecem na semana que vem). Então enquanto você não está em uma sala com os figurões desse mundo fazendo anotações mágicas sobre você, você está vagando pelo castelo e encontrando um pouco de tudo por lá... Pelo menos, é impossível sentir tédio nesse lugar! Outro dia, o seu colega de quarto o chamou para uma sala feita de nuvens elásticas, e vocês ficaram pulando lá nas nuvens por horas. Outros dois perdidos descobriram até uma floresta dentro de uma das salas e convidaram todos para uma fogueira com marshmallows.
Só que hoje as coisas serão diferentes. Você sabe porque acordou com um bom dia especial da Alexa: "Por favor, dirija-se ao seu closet e vista-se adequadamente para comparecer ao Festival de Boas Vindas!" Você obedeceu e encontrou dois conjuntos diferentes de roupas: uma marcada com um sol e uma com duas luas. Dia e noite. Você pega o cabide com a roupa diurna e se veste para a primeira remessa de festividades. Você está ansioso. Animado. É difícil descrever.
MANHÃ E TARDE.
O Festival de Boas Vindas começa com um banquete. Perdidos e habitantes clássicos encontram-se na praça central do Reino dos Perdidos, onde é possível avistar a praia mais abaixo (tudo naquele reino parece tão perto, mesmo não sendo tão perto assim. Até o sol está muito mais perto do que você está acostumado. Você arrisca erguer a mão e tocar um raio... Não dói e nem queima, ufa, mas é quente). A praça está decorada com as mais diversas barraquinhas de comes e bebes, cada uma correspondendo a um reino diferente e suas especiarias. Há pernil assado de Dunbroch, porco agridoce e bolinhos de feijão de Grande Xia, um pouco de tudo de Maldonia (direto do restaurante da Titi!), sopa de batata de Final State, chá e biscoitos do País das Maravilhas, sementes torradas e carne de jacaré da Terra do Nunca, tortas de todas as frutas (menos maçã, é claro!) de Red Rose, falafel e hummus de Agrabah, peixes de todos os tipos de Berk, pipoca doce e salgada e cachorro quente de Ingary... Tem tudo o que você pode imaginar! E você pode se servir e se sentar em uma das mesas de madeira montadas para ocasião, ou caminhar por aí enquanto come.
Merlin sobe no grande palco erguido mais adiante em determinado momento da manhã e declara iniciadas as festividades do dia! Logo mais, vocês assistirão a uma demonstração cultural de cada um dos reinos organizadas pelos seus representantes. Tudo é válido nessa demonstração, desde música e dança à caça ou magia. É uma forma de apresentar os perdidos um pouco das culturas que compõem esse mundo, os diferentes reinos com suas histórias únicas. Você quase cai da cadeira quando o pessoal de Berk sobrevoa com os dragões. Eles existem mesmo e são reais.
Terminadas as demonstrações culturais, é hora de apresentar um pouco do Outro Mundo para os habitantes do Mundo das Histórias. Merlin convida alguns perdidos corajosos até o palco e eles devem contar alguma curiosidade sobre o mundo de onde vêm. Alguns deixam os habitantes clássicos de boca aberta ao falarem que, por exemplo, no mundo real é muito comum casais não serem felizes para sempre! Outros intrigam comentando sobre a tecnologia do mundo real. É um show de variedades e a magia não poderia faltar; enquanto explicam alguma coisa do Outro Mundo, a magia ilustra para todos como numa tela de televisão.
Enfim apresentados a um pouco de cada lugar, Merlin e a Academia da Magia liberam todos às atrações daquele dia. Tem tanta coisa para fazer que você não sabe nem por onde começar... Mas precisa se apressar se quiser aproveitar tudo até a noite, pois o baile, a principal atração, começará assim que as duas luas se encontrarem no céu.
Corrida de dragões: uma das atrações do dia é a corrida de dragões! Organizada por Berk, todos que sempre sonharam em voar com muita velocidade são convidados a participar. Tudo o que você precisa é de um capacete e de muita coragem! Os dragões escolhidos para a corrida estão preparados para voarem sozinhos, sem precisarem de suas instruções; então não se preocupe caso nunca tenha pilotado um dragão: ele vai pilotar você! Que vença o dragão mais rápido!
Nado com as sereias: se você estiver com calor ou simplesmente procurando relaxar, vá até a praia e se refresque com as sereias de Atlantia! Elas vão te ensinar a respirar de baixo d'água e você poderá conhecer os domínios do Rei Tritão lá no fundo do mar. Você pode ir sozinho ou acompanhado! Mas caso não queira ir, também não tem problema ficar só nadando na superfície. Ninguém vai te puxar para baixo... eu acho.
Um dia de pirata: também na praia, a tripulação de Capitão Gancho prepara uma surpresa para quem sempre quis uma vida de pirata. Você vai subir no convés, comemorar e beber com os piratas, e também poderá enviar qualquer pessoa para a prancha, basta gritar o nome do infelizardo e deixar que os piratas amarrem-no e o joguem pela prancha! Não se preocupe, não haverão jacarés, é apenas um sustinho!
Festa do chá: claro que não poderia faltar a festa do chá do País das Maravilhas! Você encontra os habitantes desse lugar cantando e dançando enquanto servem-se de xícaras de chá que pulam junto deles. Caso esteja com fome durante a tarde, é só dar uma passada lá! Há biscoitos, bolos e salgados de todos os tipos... E quando eu digo todos os tipos, quero dizer Todos. Os Tipos. Até aqueles que fazem você diminuir ou aumentar de tamanho; ou mudam a sua cor de cabelo...
Voo de tapete mágico: está pensando em ter uma vista esplêndida lá de cima, mas não quer morrer nas costas de um dragão? Agrabah disponibiliza os seus tapetes mágicos para passeios exclusivos! Só cabe dois por vez em um tapete e cada passeio tem duração de uma hora. Sobrevoe o Reino dos Perdidos nessa aventura mágica!
Feira de ciências: cansado de tanta magia? Que tal aprender a dissecar um corpo com a galera da Universidade de Maldonia? Aposto que Victor Frankenstein pode lhe dar dicas disso! No final do dia, você poderá até levar um cérebro de recordação... Mas use luvas, por favor!
Amostra de roupas: você sabe que Cruella DeVil é o nome por trás das roupas que você está vestindo, mas você já encontrou com ela? Agora terá chance! Cruella estará disponibilizando roupas de suas últimas coleções no Festival de Boas Vindas e o melhor de tudo: por alguns merlos, você poderá levar alguma peça!
Duelos: se o seu interesse no Reino dos Perdidos será aprender a duelar como os príncipes e a galera de Dunbroch, saiba que você pode começar agora! Os duelos de combate, assim como os duelos mágicos, estarão sendo realizados em uma arena na praia. Arrisque a sua chance com uma espada, um arco-e-flecha ou com uma varinha de condão que a Fada Madrinha disponibilizou para essa atração.
Descanso: caso a sua intenção seja só descansar, não se preocupe também! Você pode deitar na areia da praia e dormir até a hora do baile. Há alguns livros à disposição no estande da Biblioteca Central, pegue um deles e puxe a sua cadeira.
Socialização: finalmente você terá tempo de conhecer os seus personage—digo, ídolos mágicos favoritos! Faça suas perguntas, deixe o seu fanatismo brilhar! Alguns deles, como Gaston, estão até dando autógrafos. Não perca!
NOITE.
As duas luas encontram-se no céu, demarcando o início do Baile dos Perdidos. É agora que a magia se fortalece. As estrelas começam a cair e pairam no ar à sua frente, iluminando o seu caminho até o Palácio da Magia, onde o grande baile estará sendo realizado. Você passou algumas horas se arrumando e está deslumbrante. Suas roupas foram desenhadas e confeccionadas à mão e sob medida para você por Cruella. Seu cabelo foi feito com ajuda de uma fada cabeleireira enviada da Terra do Nunca e a máscara encaixa perfeitamente no seu rosto. Em uma mão, você carrega o convite para o baile, e na outra uma taça de champanhe de cristais importada de Castle of Dreams.
Ao chegar no castelo, um lacaio o direciona até o salão de bailes... As portas duplas se abrem e você perde o fôlego. Aquilo não pode ser real, você pensa.
E no seu mundo, aquilo não poderia ser real. Mas aqui é.
Você não vê as duas luas no céu porque você está de frente para elas, ou pelo menos tem essa impressão. Enquanto você caminha e o pó das estrelas ilumina os arredores, você percebe que cada passo seu cria pequenas ondas, como se você caminhasse em um lago — exceto que ninguém está se molhando. Além disso, as nuvens estão logo acima de você. Você pode tocá-las, se ficar na ponta dos pés, e sentir o quão geladas podem ser.
Uma orquestra conduz melodias de músicas pop do Outro Mundo, do seu mundo, mas apenas com belíssimos instrumentais. Você logo relaciona a musicalidade do Reino àquela série Bridgerton, que fez sucesso transformando músicas da Ariana Grande em instrumentais do período regencial. Então é assim que você ouvirá as suas músicas favoritas a partir de agora? Há um anúncio da Ópera de Maldonia perto do palco onde a orquestra toca: apresentarão os sucessos de Christine à meia noite. Você está animado para assistir; mais cedo, ouviu dois habitantes de Maldonia comentarem sobre a Ópera ainda parecer amaldiçoada, assim como suas músicas e apresentações. Dá calafrios, um deles disse.
Como na parte do dia, há comes e bebes para todos os gostos. Dessa vez, dispostos em um grande banquete. Uma mesa que vai de uma extremidade à outra: você nem consegue enxergar o final. A taça de champanhe que lhe acompanhou até o local é enchida magicamente, você só precisa mentalizar o que quer beber.
Com tantos rostos mascarados, é difícil dizer quem é quem. Essa era a intenção da Academia da Magia: perdidos e clássicos convivendo juntos como iguais, e portanto, teriam as máscaras naquela noite. Junto das estrelas que flutuam no ar, velas pendem do céu aberto e criam a atmosfera perfeita para uma valsa romântica.
"Bem vindos ao Baile dos Perdidos!" Merlin anuncia. Você o procura, seguindo a direção de sua voz, e o vê de pé ao lado de seu marido, o Feiticeiro, em uma mesa. Junto deles, Rei Arthur, Rainha Guinevere, Lancelot e Morgana. "Agora, uma palavra de nosso Rei."
Pela primeira vez, você ouve o Rei Legítimo falar. "A partir de amanhã, nossa busca por uma saída para essa pequena... inconveniência que acometeu o nosso mundo tomará força. Esperamos poder enviar todos de volta às suas casas o quanto antes. Mas por hoje, desfrutem da hospitalidade de Camelot, o reino legítimo."
Você sente uma tensão quando ele fala sobre reino legítimo, mas não sabe se é só você ou se realmente algumas pessoas ficaram meio desconfortáveis.
Agora é a Rainha quem fala. "A primeira dança da noite será conduzida pelo meu marido e eu. Depois, todos os reis e rainhas estão convidados a se juntarem a nós para a valsa tradicional de Camelot. Ao término da valsa, aqueles que não forem da realeza poderão dançar também." Você entende que a valsa tradicional de Camelot é a dança principal por ali e é dançada, principalmente, pela realeza, mesmo que cada reino muito provavelmente tenha o seu próprio tipo de dança.
É tudo tão lindo e tão mágico... Mas o baile não se limita a ser apenas um baile. Ele conta com as suas próprias atrações também. Você poderá aproveitá-las... por enquanto. Digo, pelo resto da noite!
Aventuras literárias: está curioso para ver como a história da Branca de Neve realmente aconteceu? Há uma escada flutuando perto das duas luas (você tem essa impressão, pelo menos). Ela leva para o andar de cima do salão, que até então você nem tinha notado ter. Você sobe e encontra vários livros fechados. Procure pelo livro de seu interesse: Branca de Neve, Bela Adormecida, Rumpelstiltskin, Romeu e Tadeu... Ao abri-lo, você será transportado para dentro da história! Você não poderá fazer nada além de assistir aos eventos se desenrolarem diante dos seus olhos, então nem tente intervir quando a Rainha Má dá a maçã envenenada para Snow. É como assistir um filme de camarote. Cada livro de histórias permite a entrada de dois leitores por vez.
Barcos flutuantes: gostaria de um passeio romântico nas estrelas? Pegue um dos barcos e reme entre as nuvens.
Labirinto de rosas: inspirado pelo grandioso labirinto da Rainha Vermelha no País das Maravilhas, o labirinto de rosas é o lugar perfeito para se esconder um pouco de todo o sufoco da festa. Sente-se em um dos balanços nas áreas de descanso entre paredes de folhas e deixe a brisa clarear os seus pensamentos. As rosas são tão cheirosas que você se sente contagiado por elas.
Fonte dos desejos: jogue um merlos na fonte e faça um pedido: ele se realizará. Cortesia da Fada Madrinha! Claro, você não pode pedir por coisas impossíveis, como por exemplo: "voltar para casa" ou "meu celular de volta", mas você pode pedir por um par de sapatos, pelo seu gatinho de estimação que ficou para trás ou pelo seu shampoo de cabelo favorito que ficou em falta.
Magiokê: cansado de melodias sem letra e ritmos lentos? Você pode subir no palco e começar a cantar, ditando o próprio ritmo que será acompanhado pela orquestra. Ninguém vai te impedir! Aliás, a Fada Madrinha vai até fazer surgir um microfone na sua mão, pois ela mesma já cantou numa festa um dia. Sabe aquela música... I Need A Hero? Ela dedicou essa música para Merlin e Feiticeiro no casamento deles. Ela também prometeu que quem cantar melhor vai ganhar duas semanas de souvernirs grátis na Wishes Now!
Caça ao tesouro: você ouve falar que Jafar escondeu um tesouro diretamente da Caverna das Maravilhas em algum lugar do baile. Você poderá achá-lo se você for o diamante bruto... Há alguns mapas espalhados pelo baile. Procure por eles e boa sorte! Boatos que ninguém vai achar, mas não custa tentar, afinal, os tesouros da caverna costumam vir com grandes poderes.
INFORMAÇÕES OOC.
Estão liberadas as interações do Lost Ones! A primeira parte do evento começa às 20h de hoje, 04/04 e deverá ir até o dia 14/04, às 23h59, podendo ser estendido conforme necessidade dos players. A segunda parte do evento, o plot drop, começa no dia 14/04.
Vocês poderão interagir em qualquer período do evento. De manhã, tarde ou noite. Deixem a imaginação fluir!
Personagens canon representantes de seus reinos poderão postar sobre as apresentações culturais, se assim desejarem. Vocês estão livres para inventar algo; é só entrar em contato no chat comigo para saber se é viável.
Lembrem-se de checarem a pasta de referência de estilo do RP para não ficarem fora de moda na hora de escolherem os looks.
Espero que gostem! Qualquer dúvida, é só chamar.
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moonlezn · 9 months
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Me Conta da Tua Janela
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johnny x leitora gênero: fluff; friends to lovers; br!au. wc: 1k (998) nota: recebi meu primeiro pedido, e fiquei muito feliz! johnny friends to lovers é tão minha agenda, não pode ter sido coincidência. a história se passa no rj. isso tá MUITO fofo, se preparem! <3
Fita, por trás das cortinas blecaute, a janela do prédio em frente, esperando o sinal de Taeil para que pudesse começar o seu plano mirabolante de surpreender o melhor amigo, Johnny.
É inegável que as últimas semanas foram cansativas para o rapaz, estava cheio de trabalhos pra entregar, e o chefe não largava do pé dele no estágio. A fim de fazê-lo relaxar um pouco, você resolveu preparar um singelo jantar no meio da semana.
Deixou tudo combinado com seu colega de quarto: Taeil tiraria ele de casa por uma horinha, só o tempo de você arrumar uma mesa bonita, porque todo o resto já estava engatilhado.
Checa mais uma vez a bolsa reciclável e a pequena lista ticada no celular, só por precaução. Os potes com o estrogonofe de frango, prato favorito de Johnny, ainda pelando, os pacotes de batata palha e duas garrafas bem geladas de guaraná antártica estavam ali dentro. Além do saco de meio quilo de arroz e um pequeno tupperware cheio de alho picado, pra fazer arroz fresquinho no apartamento do outro prédio.
O moreno aparece na janela e discretamente te mostra o polegar, anunciando que estavam deixando o lugar livre. Coloca a sacola por cima do ombro e parte para o elevador, apertando algumas vezes o botão por causa do nervosismo. Tudo tem que dar certo!
Seu Gerson, o porteiro do bloco cinco, te espera na portaria com sorriso travesso no rosto e um chaveiro em formato de lua nas mãos gordinhas. "Vai, criança!" Ele te entrega o objeto. "Corre, que daqui a pouco ele tá de volta."
"Já tá tudo pronto! Tomara que o Taeil enrole bastante." Riem juntos e você entra no cubículo espelhado.
Chegando no 902, nota tudo bem limpinho e cheiroso. Culpa de Johnny, fanático por limpeza. Sem perder tempo, começa a refogar o arroz. Assim que derrama água o suficiente, forra a mesa da cozinha com uma toalha e dispõe os utensílios guardados para ocasiões especiais.
Vai até a sala e espalha as guloseimas fini e alguns chocolates que comprou ontem sobre a mesinha de centro. Um mimo extra, porque ele merece.
Enquanto isso, no Norte Shopping, Taeil dá tudo de si para distrair o seu roommate teimoso. Nunca experimentou tanta camisa de botão na C&A de uma vez só, a atendente até brigou com ele, dizendo que só poderia entrar com nove peças. Johnny teve de entrar com ele no provador, bufando, com outras seis camisas penduradas no braço.
"Tá bom. Já tá na hora de ir embora?" Ele pergunta, dando uma golada no milkshake de morango comprado no quiosque do Bob's.
"Hoje é tua folga, cara. Aquieta esse rabo." Disfarça. Está nervoso à espera da tua mensagem. Sente o celular vibrar no bolso e espia, receoso do outro conseguir ver.
chata do bloco 3: td pronto já tá liberado
"Aí, irmão." Chama a atenção de Johnny. "Minha irmã tá com problema lá, pô, o peixe dela..." Balbucia sem fazer sentido.
"Desde quando tua irmã te pede ajuda?" Indaga, completamente desinteressado, olhando os atrativos do shopping.
"É, cara, agendou lá um banho no peixinho." Que?
"Banho no peixe. Tu tá de marola?" Olha bem pra cara dele, entendendo tudo. "Se tu quer que eu vá embora pra pegar mulher, sabe que é só falar."
"Não, porra." Cutuca o braço do outro e ri, desengonçado. "O cara vai lá limpar o aquário. Vou ter que ir lá, valeu?" Mete bem o carão na tela do telefone de Johnny, se assegurando de que o Uber está com o endereço de casa, antes de dar chá de sumiço.
taeilzinho: ele vai chegar aí em 10 minutos, me deve uma
Lê a mensagem, e as borboletas se agitam mais ainda no seu estômago. Será que ele vai gostar, ou vai achar uma palhaçada? Bebe um copo d'água, ajeita a toalha pela vigésima vez, acha uma coisinha aqui e ali pra se manter ocupada enquanto espera.
Ouvindo o barulho das chaves na porta, endireita a coluna na cadeira, nervosa. Johnny, por sua vez, logo percebe o cheiro da tua comida. Une as sobrancelhas e caminha até a cozinha, achando estranho. Quando te vê, sorri de orelha a orelha. Os olhinhos percebem as panelas, os pratos, o refrigerante estalando de gelo, e o sorriso fica maior.
"Não acredito!" Ele exclama, vai até você com as mãos no rosto envergonhado. Puxa você pela mão pra te dar um abraço, te levantando toda torta. "Obrigado, vida. Só tu mesmo." Você inalava o cheirinho de amaciante dele, e ele olhava admirado pra mesa posta.
"Bora comer, que ainda tem fini pra gente ver filme." Riu da cara de surpresa dele, parecendo um filhotinho.
"Minha vez de escolher, tu sabe, né?" Na verdade, não é a vez dele. Mas o que ele pede sorrindo que você não faz chorando?
Antes de te deixar sair de seus braços fortes, ele te faz um cafuné no cabelo e você fecha os olhos pra aproveitar o carinho. Deposita um beijinho na sua testa, na ponta do nariz e hesita antes de unir os lábios aos seus como se você fosse feita de vidro.
E, então, se separa de você. Rindo, pega um prato e vai em direção às panelas quentes. Você ainda olha para a parede na sua frente, congelada. O que foi isso?
"JOHNNY SUH!" Você ralha e ele joga a cabeça para trás, agora sem conter a risada.
"Ué, quer mais?" O mais alto brinca, você sente as bochechas enrubescerem. Ensaia retrucar, mas a voz não sai.
Se não é capaz de pronunciar-se, prefere tomar uma atitude. De modo que vai até ele, segura seu pescoço, e nas pontas dos pés rouba mais um beijo duradouro. Johnny não demora a abandonar o prato que tinha nas mãos em qualquer lugar pra te envolver com delicadeza.
Beijar seu melhor amigo definitivamente não estava no seu bingo do mês, nem na lista do que tinha planejado pra hoje, mas o que é a vida sem surpresas?
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ertois · 3 months
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o que é, o que é…
um pontinho rosa na lagoa?
Os eventos descritos neste POV ocorreram durante a festa dos conselheiros, mas antes do drop e, consequentemente, antes do aparecimento da fenda no chão.
O ar úmido estava acre de vinho. Sob o eco da musica pop, a cachoeira cantava um chiado sereno. De dia, aquele lugar era como uma pintura, mas à noite sua beleza ficava etérea, quase mística. A água vertia escura demais para se ver as pedrinhas de seixo no fundo, e o arco-íris que pairava na superfície já não estava mais lá; dava lugar a um nevoento brilho perolado, que refletia as cores da lua.
Ertois ergueu a cabeça e olhou para o topo da cachoeira, de onde a água vinha em grosso filete. Antigamente, era lá de cima que tudo observava, o vento no rosto, as pernas cruzadas sobre uma grande rocha plana. Seu lugar favorito em todo o acampamento, à distância do bater das asas. Lugar esse que, agora, já não mais podia alcançar.
Estava farto de se sentir impotente. Estava, também, inebriado de vinho e repleto de adrenalina, graças ao show que tinha acabado de performar junto à Ungodly Hour. Seus pés, calçados em tênis de corrida, o levaram até a água fria sem que se desse o luxo de um segundo pensamento; Os dedos, calejados pelas cordas do contra-baixo, agarraram-se nas rochas lisas e musguentas e o içaram para cima, vencendo a gravidade através de tortuosa escalada, cada centímetro uma batalha. Só mais um pouco. Só mais… um pouco…
Mas a mão escorregou e ele despencou do alto.
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O ar lhe abandonou por completo junto ao impacto. Estava apenas na metade do caminho, para sua sorte, mas o bolsão d´agua era raso, pedregulhoso, e lhe marcou de roxo pelo corpo e de rubro por dentro dos lábios. Sangue coloriu a água turva quando Gabriel buscou por oxigênio e, sem forças para qualquer coisa além de boiar, até mesmo aquela fraca correnteza foi capaz de carregá-lo.
Teria ido desaguar no oceano, não fosse a barreira improvisada pelos líderes de chalé.
Comprimido contra a redinha de proteção numa posição nada confortável, soluço irrompeu de seu íntimo, as lágrimas salgadas se misturando à doçura das gotas que lhe encharcavam dos pés à cabeça. O céu nublado clareou num relâmpago, e o trovejar que seguiu foi como se o próprio Zeus gargalhasse de seu fracasso.
Gabriel urrou, o olhar fixo nas nuvens escuras.
Se tivesse um único desejo, um único desejo…
De olhos arregalados, como se lembrando de algo por demais importante, a destra tateou o bolso da bermuda e lá encontrou uma moeda dourada de dracma, aquela que Fahriye havia escondido por brincadeira debaixo de seu travesseiro, a última de suas economias. A fechou na mão. Tinha prometido que jamais, jamais, faria aos deuses outra oferenda. Mas era disso que eles gostavam, não era? Que se arrastassem, se contradissessem, que se humilhassem por eles. Fechando os olhos e pedindo em silêncio, Gabriel abriu a mão. O dracma foi levado pela correnteza da cachoeira dos desejos. Ele esperou.
Foi só então que percebeu que não podia mais ouvir a música. Havia se afastado demais da festa, ultrapassado a mágica contenção sonora, restando à audição somente o coaxar e farfalhar da natureza em harmonia ao barulho do riacho. Aquela rede de proteção à qual se via preso como um peixe o separava de uma nova queda d’água metros à frente, que seguiria descendo até chegar no Zéfiro e continuaria indefinidamente. Sua moeda deveria estar fazendo o mesmo caminho agora, brilhando entre os seixos opacos, para sempre perdida… E nada de seu desejo.
A dor do coração partido só perdia para a dor no restante do corpo, estava certo de que tinha quebrado uma costela. Tentou se erguer, e congelou quando sentiu na água uma presença anormal.
Os pelos de seu pescoço eriçaram num misto de frio e alerta, mas também de esperança. Teria algum deles lhe ouvido? Teria um dos deuses enfim lhe atendido?
— Deixou isso cair. — a voz era calma e feminina, meio curiosa. Ertois se virou e deu de cara, para além da rede, com uma náiade de longos cabelos verde-lima-desbotados, submersa até o busto. Em suas mãos, o dracma reluzia à lua.
O coração pareceu afundar no estômago. Voltou a olhar para o céu.
— Você não deveria ter pego. Era uma oferenda. — rebateu, o rosto endurecido.
Ela mordiscou a moeda, fazendo careta.
— Mas quem iria querer comer isso? É duro.
— Não é pra comer.
— E pra que é?
A náiade parecia completamente alheia ao conceito dos dracmas.
— Você troca isso pelas coisas que quer ter. É o que move o mundo. É poder. — Por uma fração de segundo, lembrou dos monges. Era desconcertante pensar que algo vital em seu cotidiano pudesse um dia ter sido irrelevante assim, como era para ela.
— Posso ficar?
— Não.
Ela trouxe o dracma contra o peito protetoramente. Analisava o semideus como se decidisse se seria ou não capaz de tomar a moeda de suas mãos. Havia a distância. Havia a rede...
— Vou ficar. Vou trocar com o Sr. D. por mais tampinhas.
Gabriel virou o rosto para ela, confusão estampada. Pra que, de todas as coisas no mundo, uma ninfa das cachoeiras ia querer tampinhas? A náiade não pareceu perceber, estava entretida demais com o novo achado, tentando dobrá-lo nos dedos.
Não era de sua conta, de qualquer jeito, e outra pergunta pareceu mais urgente.
— Sabe onde o Sr. D. está?
Ela parou o que fazia, seu semblante repentinamente triste. Chacoalhou a cabeça em negativa. Fios esverdeados balançaram a água.
— Faz tempo que ele não vem se banhar com a gente. As ninfas comentam, sabe? Ninguém o vê em dias. Também não ouviram o Vento do Oeste desde o incidente, e ele sempre sussurrava no riacho. Tem as melhores histórias! Já ouviu a que ele…
Era isso, Gabriel constatou cerrando os dentes quando seu interior deu outra pontada. Ia morrer ali, preso como um marisco, furtado por uma ninfa tagarela e com a imagem de Dionísio se banhando gravada na mente. Afundou a cabeça um pouco mais na água, na intenção de cobrir as orelhas, mas pasme! a voz dela se projetava perfeitamente pela água também.
— … dia em que a Céu Colorido choveu sem parar. O Vento disse que ela estava triste porque tinham tirado algo importante de um de seus filhos. Dei a ele uma das minhas peças para que a presenteasse, Coral e Kiara sempre ficam felizes quando ganham presentes, imaginei que ela também ficaria. — A ninfa abriu um sorriso que era, ao mesmo tempo, tímido e orgulhoso, visto por Gabriel somente porque algo naquela falação toda havia clicado, encaixado como quebra-cabeça. — O Vento elogiou muito meu trabalho.
— Quanto tempo faz isso?
— Não muito… — ela suspirou — Sinto falta das conversas.
Se o Vento do Oeste era Zéfiro, a Céu Colorido só podia ser...
A náiade não sabia, mas estava falando da história dele. Gabriel contraiu o cenho. O que mais impressionava em tudo aquilo não era a vastidão que a fofoca havia percorrido, mas sim o fato de Iris ter chorado. Por que chorara? Teria sido remorso? Teria sido pena?
Antes que a raiva pudesse crescer, foi interrompida por um forte acesso de tosse. Rubro manchou seu queixo novamente.
— Caramujos, está ferido?! Por que não falou antes? Shhh, agora não, né? Aqui, beba isso…
Nas mãos em concha da náiade, um brilho luminescente irradiava da água que lhe oferecia, e ele a engoliu com dificuldade por uma das frestas da rede. Deslizava em seu interior como gelo na brasa, cessando a ardência pouco a pouco.
Lembrava-se do mito vagamente. Sim… Náiades tinham capacidade de cura.
Gabriel apoiou-se na rede, enfim capaz de se erguer. Já não havia mais dor. Mirou os olhos da moça em gratidão, então desviou o olhar para o horizonte.
— Sou eu… — Confessou num sussurro, talvez porque achava que ela merecia um desfecho para sua fofoca depois da ajuda prestada, ou talvez porque ele precisasse conversar sobre aquilo. — O filho da “Céu Colorido” da sua história. Sou eu.
A criatura arregalou os olhos. Em seguida os estreitou, desconfiada.
— Ah, é? E o que tiraram de você?
Virou-se de costas e despiu-se da blusa preta de botão encharcada. Se aproximando dele num movimento hesitante, dedos membranosos enroscaram nos buracos da redinha. A náiade soltou um suspiro pesaroso ao vislumbre de seu corpo exposto.
Encrustadas nele como queimaduras havia duas cicatrizes, na altura das escápulas.
— Asas? — ela questionou, a voz falha.
Gabriel assentiu, os olhares dos espectadores ainda marcados na pele, a voz imponente de Zeus ainda fresca na memória. “Nenhuma divindade”, havia esbravejado, “NENHUMA divindade tem autorização para devolver as asas desse mortal!”
Entretanto voltou-se para a náiade com um movimento abrupto, o rosto iluminado, a mente cozinhando uma centelha de ideia.
Ela não era uma divindade.
— Conseguiria restaurá-las?
Era isso! Talvez seu desejo tivesse sim sido atendido. Talvez, o dracma fosse direcionado para ela esse tempo inteiro.
Seus olhos brilharam caleidoscópicos; o cabelo molhado ficou rosa-shock. Havia tanta expectativa pairando no ar, que até mesmo respirar se tornou difícil.
— Não posso fazer crescer suas asas, cabelo de beijador! — ela respondeu com uma risadinha leve, de quem achava aquilo óbvio. — Mas eu poderia colá-las, que nem colei suas feridas. Onde estão? — Olhou para os lados como se esperasse encontrá-las bem ali, ocultas numa das margens.
Gabriel murchou igual a um balão de posto.
— Eu não sei. No lixo de Zeus, talvez.
— Acho que não deve ter ficado lá por muito tempo, tem gente que faz coisas lindas com o que outros considerariam lixo. Aqui, é seu… — De dentro de seu cropped, ela revelou o dracma escondido e o estendeu para Gabriel. Foi só então que ele percebeu, assim, de pertinho: a blusa da náiade, que lembrava escamas prateadas, era na verdade feita de lacres de latinhas costurados uns nos outros. Ela era mesmo talentosa.
Ele sorriu e negou com a cabeça.
— Pode trocá-lo por suas asas. — ela insistiu, esperança vibrando nas palavras altruístas, inocentes. Gabriel engoliu em seco a vontade de argumentar que fora exatamente aquilo o que tentara fazer antes dela chegar; Somente cedeu e esticou a mão.
Onde estavam suas asas? Já havia se feito aquela pergunta antes, na época soando mais como autotortura. Só que, pensando pela ótica da náiade, o comércio mítico era mesmo cheio de correspondências duvidosas, algumas até para o submundo. Hermes podia não respondê-lo, mas Gabriel ainda possuía o contato de alguns colegas da agência de entregas; Se um par de asas douradas tivesse passado pelas mãos de um deles, certamente lembrariam.
E se não tivesse passado, ainda havia uma divindade a qual ligar. Uma que, estranhamente, parecia se importar ao ponto de chorar por ele.
Esfregou dedão enrugado nos vincos do dracma.
— Obrigado…
— Irina.
— Irina. — Assentiu, selando uma promessa implícita.
Podia não ter conseguido seu desejo, mas já não se sentia mais à deriva.
Agora, ele tinha um plano.
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@silencehq.
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miniminiujb · 6 months
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Vou ganhar de você
Sanji x Leitor Masculino (male reader)
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Sanji tem habilidade em transformar ingredientes simples em pratos exuberantes e saborosos foi um talento admirado por todos.
Um dia, ao chegar em uma nova ilha em busca de ingredientes raros, Sanji conheceu você. Vocês se esbarraram na feira local enquanto procuravam por especiarias exóticas para a próxima refeição dos Piratas do Chapéu de Palha. Sanji ficou instantaneamente cativado pela a sua nobreza e graça.
"Desculpa, pode ficar", você disse olhando para o último peixe exótico que dificilmente aparecia por ali. "Posso substituir ele sem muito esforço".
"Pode ficar com ele, afinal, não precisa de algo exótico para fazer uma deliciosa comida", Sanji respondeu, olhando para o seu rosto. Um sorriso perverso percorreu suas feições.
"Aposto que não tão boas como as minhas", você retrucou, ajeitando a alça da sua bolsa com alguns ingredientes. Você observou o homem loiro apertar o cigarro com mais força com os lábios.
"Desculpa, mas quem é você?", ele perguntou com as sobrancelhas franzidas.
"B/n, o melhor cozinheiro dessa ilha", você comentou, esticando a mão para cumprimentar o homem. "E você? Quem você é?".
"Sanji, o melhor cozinheiro de todos os mares", ele respondeu rapidamente pegando na sua mão. Sanji tirou o cigarro da boca e olhou de cima a baixo do seu corpo.
"Bem, se você acredita que seja só tem uma forma de provar ao contrário", Você falou, suas feições dando lugar ao um sorriso leve.
"Estou curioso sobre você B/n... você é tão bom assim ou é só lábia? Talvez eu convide você para uma compensa...", Sanji disse devagar, como se tivesse pensando nas palavras que saíam da boca dele.
"Então está fechado! Vamos ver quem é o melhor... Minha casa fica em frente da praça, tenho uma cozinha completa será o suficiente para saber quem é o melhor", você disse virando de costa para o homem loiro, "chegue antes do anoitecer", você disse antes de se afastar para ir em outros lugares.
Sanji levou os ingredientes que iria usar, seus dedos finos bateram na sua porta com leveza. Você não demorou muito para abrir, um sorriso percorreu seu rosto.
"Pensei que você não viria", você brincou dando espaço para que o outro cozinheiro entrasse.
"Não perderia isso por nada", ele respondeu olhando ao redor, você o guiou pela a casa até a cozinha, ela era enorme, móveis e eletrodomésticos atuais.
"A cozinha tem que acompanhar o chefe", você disse, pegando algumas coisas para começar seu prato.
"Uma cozinha boa não faz um chefe ser bom", Sanji respondeu com um sorriso no rosto, uma risada saiu dos seus lábios.
"Você tem razão Sanji".
Sanji ligou o fogão, aquecendo o ambiente e seus corações, enquanto preparavam os seus pratos compartilhavam segredos e truques. Enquanto cozinhavam, vocês não apenas trocavam dicas culinárias, mas também histórias de vida, sonhos e desejos.
"All Blue onde os peixes de todos os quatro mares se reúnem... é um sonho incrível", você disse baixo, cortando alguns legumes. "Meu sonho é ter meu nome conhecido por todos os lugares, já consegui fazer isso em oito ilhas, mas isso ainda não é o suficiente", você comentou, observando os dedos de Sanji parar momentaneamente.
"Você terá seu nome nas estrelas B/n, faça de tudo para conquistar seu sonho mesmo que isso signifique embarcar ao meu lado em um navio pirata" Sanji disse, seus olhos brilharam como a lua, em uma noite de lua cheia, as palavras foi como a brisa de inverno trazendo calafrios pelo o seu corpo todo.
"Não desista do seu sonho Sanji, mesmo que isso signifique a gente entrar em um pequeno barco e percorrer todos os mares para encontrar o All Blue", você respondeu, Sanji olhava em seus olhos, como se lesse toda a sua alma, e então tivesse a maior certeza de toda a sua vida.
"Eu gostei de conhecer você, B/n", Sanji falou esquecendo da comida na frente dele, "você é mais cativante do que eu esperava. Mas isso não significa que eu vou pegar leve com você", ele terminou de falar, jogando a comida que estava preparando para cima e caindo novamente na panela.
"Sanji por você eu iria dar o meu máximo só para ganhar de você".
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anystalker707 · 6 months
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Juntos?
Vinsmoke Sanji x Leitor (neutro)
Sumário: Uma conversa depois de uma noite cheia no Baratie. NDA: experimentando escrever em português porque eu vejo muito seguidor que fala português, e eu sempre traduzo umas coisas minhas pra uns amigos, então não custa nada postar
MASTERLIST
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          — Perderam a cabeça —, Sanji disse num tom mais baixo ao se aproximar enquanto você mexia o molho fervendo na panela sem tirar os olhos dele; uma pequena distração poderia arruinar um trabalho de horas, e você tinha aprendido isso da pior maneira. — Orégano não combina com tudo —, ele sussurrou próximo à sua orelha ao checar o que fazia, olhando por cima do seu ombro. Ele nunca criticou seu trabalho, claro, exceto se fosse dizer algo sobre não devia sempre seguir receitas e ordens tão à risca, mas você sabia melhor que isso. Ver o que acontecia com Sanji devido a fazer as mesmas coisas era uma lição suficiente.
— Só fica quieto e cozinha —, você suspirou ao colocar a panela no balcão e substituí-la no fogão por outra de água, adiantando as coisas.
Sanji bufou, mostrando um prato do que havia feito, certamente algo que não fazia parte do menu.
— Experimenta —, encorajou.
Você não parou o que fazia, ainda adicionando vegetais aos pratos e os cobrindo com molho, ao abrir a boca e deixar Sanji te tratar um pedaço do que quer que tivesse feito. O sabor doce da massa se opunha bem ao sabor suculento e salgado do recheio, o qual provavelmente consistia em algum peixe e um molho rico. Você levou seu tempo para apreciar o sabor antes de acenar com a cabeça.
— É bom, Sanji —, comentou ao terminar os pratos e chamou um dos garçons para dizer que os pedidos da mesa 11 estavam prontos —, tipo, bom —, tentou expressar, mas era difícil, uma vez que todos os pratos dele sempre recebiam muitos elogios seus —, acima do normal.
Mesmo com o jeito que se movia rápido para conseguir acompanhar os pedidos, Sanji ainda te seguia com o prato na mão.
— Pelo menos você tem um pouco de senso, porque o velho lixo…
— Já estamos com pilhas enormes de pedidos —, a voz alta de Zeff disse por cima do tilintar e conversa altos da cozinha, como se fosse uma deixa —, isso significa ninguém fazendo corpo mole!
Sanji sabia que aquilo era principalmente direcionado a ele, claro. Ele torceu a boca e arfou, balançando a cabeça, antes de te tratar o último pedaço do prato e se afastar.
          Em comparação com as horas de funcionamento, o Baratie podia ser até que quieto nas horas mais tardes da noite. A bagunça e a euforia tomavam outro tom e outro foco. Ninguém costumava chegar tão tarde, e as pessoas se concentravam mais no bar, então era até tranquilo. Assistir o reflexo da lua na água calma do mar era bem calmante.
O silêncio relativo foi interrompido por um padrão de passos que você conhecia muito bem.
— Eu vou ser reduzido à porcaria de um faz-tudo alguma hora —, Sanji disse ao eventualmente parar e se sentar próximo a você, na plataforma de madeira da doca, também com os pés pendurados da borda. Sua respiração estava um pouco ofegante e tinha suor na testa, então provavelmente estava fazendo tarefas extras como um tipo de punição vinda de Zeff. Suspirou ao alcançar por um cigarro dentro do blazer.
— Talvez —, você murmurou.
Sanji estava prestes a acender o cigarro, mas pausou e te encarou por um momento.
— Olha, eu…
— Não, escuta primeiro! — Você ajeitou a postura, tentando pensar numa forma de resumir tudo o máximo possível para evitar que Sanji surtasse antes mesmo que terminasse de falar. Ele até que ficava adorável daquele jeito, tentando fazer o isqueiro funcionar furiosamente com mais força do que o necessário, levando faíscas a voarem na escuridão da noite até finalmente conseguisse acender o cigarro. — Não é que ninguém reconheça o seu talento nem nada, Sanji —, suspirou —, o Zeff sabe que você é bom.
Sanji franziu as sobrancelhas, te olhando incrédulo, mas com um pontada de sarcasmo.
— Honestamente —, você disse após o observar por um longo momento, — o que você quer fazer com a sua vida?
— Quero o All Blue, é óbvio —, respondeu na mesma hora. A ponta do cigarro brilhava no escuro enquanto ele tragava, segurando a fumaça antes de exalar vagarosamente.
— Tá, sim, mas como que você planeja conseguir o All Blue?
Tentou responder algumas vezes, com umas palavras inacabadas ao abrir e fechar a boca sem emitir som coerente, mas Sanji não conseguiu responder algo. Ao invés disso, olhou para o mar e retornou o cigarro à boca.
— Exato —, você disse —, nisso…
— E o que isso tem a ver, hein? — Sanji escarneceu.
Silêncio tomou conta por um tempo enquanto você observava Sanji, tentando entender o que se passava na cabeça dele. Às vezes, você queria acertá-lo na cabeça para saber se surtiria algum efeito, talvez balançar seu cérebro ou fazê-lo funcionar para a vida do mesmo jeito que funcionava para a cozinha.
— Realmente acha que vai encontrar o All Blue sendo um chefe no Baratie? — Você perguntou sem fazer questão de ser gentil ou sutil. — Que bem vai fazer se você só continuar aqui, sendo um cozinheiro, sem sair do lugar direito, só trabalhando? É tão fácil perceber que o Zeff tá tentando te fazer sair pra você poder fazer algo maior, Sanji! Ele não vai falar diretamente porque vocês são dois teimosos, mas tá na cara!
— Mas ele…
— Porra, ele é um pirata aposentado —, interrompeu. — Ele já viveu a vida dele e o Baratie é o que ele quer pra agora, mas você? Ele sabe que você é forte e determinado. Às vezes, ele e os outros fazem as coisas só pra ver se você desiste e vai embora pra fazer alguma coisa decente porque você é muito teimoso.
Sanji estalou a língua, praguejando sob a respiração ao tragar o cigarro de novo. Ele se inclinou para frente, com os cotovelos sobre os joelhos.
— E como você pode ter tanta certeza assim? Só não me querem aqui.
Era tão cansativo. Com um suspiro pesado, você desviou o olhar, balançando a cabeça;
— Tá, então quer ficar aqui a vida toda? — Você olhou para ele de novo. Era difícil ver o rosto dele através do cabelo e no escuro, mas dava pra ter uma ideia da cara que fazia. — O mundo é tão grande, Sanji. Tem tanta coisa pra ver e pra fazer. Parece um pouco patético, sabe, passar a vida toda só trabalhando num restaurante enquanto dá pra fazer muito mais coisa. Tem gente por aí viajando, descobrindo coisas, se divertido. Vivendo, no geral.
Mais uma vez, silêncio tomou conta por um momento enquanto pensavam. Só a ideia de todas as coisas que você tinha escutado ou lido sobre nos jornais fazia com que você se coçasse para roubar um navio e só sair navegando.
Tudo parecia mais quieto, de repente. Seus olhos estavam fixados na lua, que estava alta no céu, meio cheia, com uma imagem trêmula refletida no mar escuro. Talvez o céu também parecesse diferente em outras partes do mundo.
— Eu queria ser até um pirata, se desse —, você sussurrou cuidadosamente. — Que um bando de piratas me acolhesse, algo assim. Me deixassem ser qualquer coisa, mesmo que eu não cozinhasse mais, só deixando eu ir explorar com eles. — Outra pausa. — Você não queria isso também não, Sanji? Nunca pensou nisso?
Nenhuma resposta veio, por um longo momento. Fumaça continuava vindo do Sanji; ele estava parado, quase imóvel.
— De verdade? — A voz dele era quieta.
— Claro.
Sanji ficou quieto de novo. Ele conseguia ser misterioso, às vezes. Alguns assuntos frequentemente faziam-no ficar em silêncio, pensativo. — Então a gente devia ir junto.
— Junto? — Você murmurou.
— Ah, eu não iria sem você —, retrucou ele, ajeitando a postura com um suspiro. Tinham palavras não ditas, com certeza, mas palavras que você já conhecia muito bem. Ninguém realmente dava atenção ao Sanji como você, sem falar que se tivesse alguém além de Zeff a quem ele recorreria em qualquer situação, seria você. Levava uma pessoa para acalmar os pensamentos dele ou pelo menos ajudá-lo a organizar a mente, e normalmente também era você.
— Tudo bem —, você constatou. Seus olhos se moviam em qualquer direção que não fosse a dele. — Eu não acho que eu ia deixar você fazer isso, de qualquer jeito.
Uma sensação de realização tomou conta de ambos, conseguindo dissolver a maioria da tensão do momento. Tinham chegado a um acordo, mesmo que não dito, tirando parte das preocupações que lhe pesavam a mente. Apesar de não dizer, sempre te atormentava a possibilidade de Sanji partir, fugindo no meio da noite, e te deixar para trás com nada além de mais preocupações.
Finalmente, seus olhos pararam de encarar o céu, observando o mar e depois a mão do Sanji. Ela repousava a alguns centímetros de distância da sua perna. Ele usava anéis quando não cozinhava, e eram sempre bonitos. Nem se perturbou quando você pegou a mão dele para tomar-lhe o anel que tinha no indicador; ele já estava acostumado com você pegando seus anéis, às vezes os devolvendo dias depois ou só tomando posse.
— Bonito —, você murmurou ao admirar os detalhes entalhados no metal. Vergonhosamente, o anel pendia frouxo em volta de todos os seus dedos, então resolveu devolvê-lo.
Sanji pegou sua mão antes que pudesse afastá-la e a puxou até que você se movesse para mais próximo e deixasse que ele colocasse o braço sobre seus ombros. Ele apagou o cigarro contra a madeira uma vez que chegou ao filtro.
— Por que você fica pegando minhas coisas, hein? Posso saber, meu amor? — Ele levantou uma sobrancelha.
Você pensou por um momento, mas era difícil achar uma conclusão sobre isso.
— Sei lá, não tenho certeza, pra falar a verdade —, murmurou. Talvez fosse a necessidade de sempre ter algo dele com você. Se sentir mais próximo.
— Não tem medo que eu fique com raiva?
— Você nunca fica com raiva! — Você escarneceu, balançando a cabeça. — Sou bonite demais pra você ficar com raiva de mim.
O jeito com que Sanji levou um momento para te observar e então virou a cabeça com suspiro fez com que risse vitoriosamente.
— Não significa nada! — Sanji estalou a língua, mas a irritação não era nada além de fingimento. Suspirou ao visivelmente relaxar, abaixando os ombros. — Você não vai embora sem mim, né? — Ele sussurrou em seu ouvido.
— Só se você não esquecer de mim. — Você levantou as sobrancelhas levemente ao olhá-lo.
Sanji sorriu com um ar de orgulho, acenando um pouco com a cabeça. Ele se aproximou, mas você pôs uma mão sobre a boca dele e fez com que virasse a cabeça antes que qualquer coisa pudesse acontecer.
— Você sabe que eu odeio beijo logo depois que você fuma! — Você disse, tirando a mão quando ele começou a rir.
— Só unzinho? Por favor? Amor da minha vida? — Sanji tentou, fazendo uma cara dramática que não durou tanto, com os risos do jeito que você o encarava. — Vai, por favor! Eu ganhei nenhum beijo hoje, até agora! Como que eu vou sobreviver sem um beijo seu, hein? Me diz? — Ele passou os braços em volta da sua cintura para te puxar para perto, beijando sua bochecha algumas vezes, sabendo como usar os pontos fracos. Suspirando, você virou finalmente a cabeça até que seus lábios se encontrassem, garantindo o beijo que tanto queria.
.𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟.
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donttryyyy · 23 days
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TUDO O QUE COMI PRA CHEGAR NA MINHA MF SEM DETONAR MINHA SAÚDE
INTRODUÇÃO: lembrando o que eu disse em postas anteriores, eu queria emagrecer e parecer saudável. eu queria ter a pele bonita, ter olhos brilhantes, cabelo cintilante. resumindo, queria ser uma magra Bella Haddid. fui da comunidade an4 na adolescência e sei muitos truques, mas eu não quis usar a maioria porque não queria ser magra prejudicando minha saúde (tive anemia grave pela 4na). então eu adaptei alguns truques. não faço MF, o que fiz foi fracionar as refeições de modo que eu comesse bastante ao longo do dia, mas em pequenas porções. esse "truque" foi essencial pra não sentir fome.
ESSA NÃO É UMA DIETA, ISSO É APENAS O QUE FUNCIONOU COMIGO SE VOCÊ NÃO GOSTOU, CONTINUE COM O QUE FUNCIONA PARA VOCÊ.
CAFÉ DA MANHÃ: eu acordo geralmente às 06:00 e tomo um copo generoso de água pra acordar o corpo. após acordar, faço um alongamento ou uma caminhadinha (nada pesado porque estou de jejum). em seguida, tomo meu café da manhã que consiste em: 01 fatia de pão integral acompanhado de 01 colher de sopa de ricota (uso a light em calorias da polenghi) OU 01 fatia de pão integral acompanhado de uma colher de sopa de geleia (uso a st dalfour porque é adoçada apenas com o suco da fruta) 01 um copo de iogurte triplo zero (uso o da verde campo). e OBRIGATORIAMENTE (regra que eu me coloquei) uma fruta. eu gosto de escolher as baixas em calorias. melão, pera, mamão, morango, melancia.
LANCHE DA MANHÃ: eu não costumo comer no lanche da manhã porque não sinto fome , mas meu horário na academia é às 10:00, então faço o seguinte pré-treino: 01 colher de CHÁ de creme de avelã (uso o da kopenhagen) OU 01 colher de CHÁ de doce de leite (uso o rocca) ou 01 colher de sopa de mel ALMOÇO: eu amo almoçar, então almoço bem sempre. eu tento sempre ter um almoço variado pra acabar não enjoado e sentindo vontade de comer outra coisa. mas meu almoço segue as seguintes regras:
01 salada crua (geralmente faço o básico alface, cebola em meia-lua, tomate, cenoura, às vezes repolho. tempero tudo com limão e sal) 01 salada cozida (faço o básico também: um pouco de ervilha; batatinha; brócolis; cenoura) 01 proteína magra (faço muuuito peixe, principalmente tilápia. gosto de fazer no forno, com azeite só pra untar a forma. como muito frango cozido e bem temperado, deixo desfiado e misturo com uma colher de sopa de ricota. eu não outras fontes de proteína animal porque não gosto)
01 fonte de carboidrato (adoro que seja purê de batata inglesa, tem pouquíssimas calorias e é super saudável. também faço de abóbora tem ainda menos calorias. como macarrão também, arroz integral. mas tudo em quantidades que caibam na minha dieta)
LANCHE: essa é a hora que estou trabalhando, então não posso ficar preparando nada muito elaborado. às vezes faço alguma receita rápida, mas quase sempre meu lanche é: 01 scoop de whey (uso o muke) + leite acompanhado de 01 porção de fruta (gosto de maçã ou abacaxi com canela, às vezes uma tangerina ou uma porção de morango com um quadradinho de chocolate derretido por cima)
JANTAR: como no almoço, eu não gosto de comer sempre a mesma coisa. então meu jantar segue apenas uma regra: SER LEVE. é, provavelmente, minha última refeição do dia, então não quero nada pesado. geralmente faço sopa (NADA DE SOPA ANA) com uma base de abóbora, mandioca/macaxeira/aipim, batata e uma proteína leve. às vezes faço um sanduíche de ovo (já falei várias vezes dele aqui). às vezes só quero uma fatia do meu pão australiano com geleia. às vezes só invento uma receita com alimentos mais leves. às vezes pão de que. às vezes pão folha (eu compro em um lugar aqui que vende alimentos mais saudáveis) com alguma proteína. e quando passa muito tempo e eu já estou perto da hora de dormir, só faço um mingau com farelo de aveia, cacau em pó e um pouquinho só de adoçante. DEPOIS DO JANTAR: se eu comi cedo e sinto fome depois, eu respeito a minha vontade e como uma frutinha mais leve como tangerina ou morango.
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crystalsenergy · 2 months
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Lidando com os trânsitos de Saturno em Peixes - posicionamentos de ASC a Júpiter em Peixes
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© Patrícia Rodrigues
é importante saber e fixar em sua mente que Saturno é uma energia, não uma consciência pura, e como energia, é manipulada por nós mesmos, que a utilizaremos para algo construtivo ou negativo. assim, se a energia Saturniana for utilizada para amadurecimento, a vivência será menos pesada.
se a sua vivência com Saturno em Peixes for inconsciente, com fuga, ou com culpa, muito peso sendo colocado sobre si, a influência de Saturno parecerá dura, pesada, hostil. somos nós quem agimos, somos nós os detentores do poder e da influência de nossa própria vida, e não simplesmente o universo.
algumas observações para aspectos / manifestações de Saturno em sua personalidade neste momento:
Saturno tocando, em aspecto…
…Ascendente em Peixes:
um momento forte, que trará diversas situações de você consigo mesmo. situações de um olhar mais rígido de você consigo ou os outros exigirem de ti uma posição mais fechada ou parecerem muito duros sobre a forma que você se apresenta ou deve se apresentar. independente de quem você é, Saturno toca em Peixes no Ascendente com o intuito de trazer um amadurecimento na personalidade, tornando você um Mestre, Mestra, na arte do que entra e do que sai, do que te afeta e do que não deveria te afetar.
falamos isso pois Ascendente em Peixes é a antena parabólica sempre em constante conexão e recepção do universo, universo no sentido do todo, de tudo que entra em contato com a pessoa. dito isso, é importante que a pessoa saiba separar o joio do trigo em sua vida, o que faz bem e o que não faz, o que a nutre e o que a suga, o que a eleva e o que a reduz a energia vital, a vibração. é importante que a pessoa tenha amadurecimento e construa uma maturidade sobre as trocas energéticas que faz e sobre o seu próprio funcionamento! um ser intuitivo que não se conhece se torna escravo do seu exterior e, por isso, Saturno acaba parecendo duro demais, te trazendo pro eixo de maneira terrena, tornando as coisas pesadas, porém, podemos olhar para este momento se perguntando:
eu agia como, antes de tudo parecer tão duro nas minhas relações e trocas com o mundo? qual a minha relação comigo mesmo? eu me atentava, de maneira intuitiva mas também sábia, ao que eu sentia quanto via e estava perto de X pessoa, de Y ambiente? o quanto eu domino a minha própria mente?
são perguntas interessantes e que podem te nortear a um caminho de maior esclarecimento das energias meio duras que talvez pareçam estar te rodeando. também é importante não se punir demais por falhas do passado, pois a culpa é uma das frequências mais baixas que existem (a Escala Hawkins nos demonstra isso muito bem), e trazem a autocobrança e um peso que parece que passamos a carregar por muito tempo.
precisamos entender, como eu já disse, que Saturno é uma energia, não uma consciência pura, e como energia, é manipulada por nós mesmos, utilizando-a para algo construtivo ou negativo. assim, se numa influência dessa, você utiliza a energia de Saturno para se culpar por "falhas" do passado, o processo de fato se tornará mais pesado, e o planeta não será o "culpado".
…Sol em Peixes:
poderão surgir dúvidas em relação a sua individualidade. a sensibilidade pode estar maior, de maneira meio evidente. você pode sentir algo que "bate", toca muito intensamente na dúvida e na autocrítica de quem você tem sido, como Saturno e Peixes não conversam tão bem, as lições saturnianas piscianas surgem em uma linguagem dura, austera, onde pode acabar parecendo que o problema está do lado de dentro, quando na realidade a questão é o quanto as vibrações Piscianas tem sido incorporadas na vida - especialmente a vida ao seu redor, a sociedade. a falta de energia Pisciana e da integração do que é Peixes na vida coletiva nos traz essa sensação de vazio e de que não há espaço para a nossa existência aqui.
…Lua em Peixes:
aqui, a dureza de Saturno sobre Peixes toca nas questões internas e emocionais. internamente, você poderá ser muito rígido, rígida, dura, não compreender muito bem as suas demandas emocionais. pode sentir uma necessidade de responder emocionalmente à vida, a si próprio e às questões que envolvam emocional de forma rígida, fechada, prática demais. estando em Peixes, Saturno nos traz uma energia de algo terreno e que é posto na mesa de maneira prática, porém as coisas trazidas à mesa para encararmos são imateriais, psíquicas, abstratas.
por isso, inclusive em aspecto com Lua, vemos uma possível dificuldade emocional de transitar pelos assuntos piscianos sem que haja um sentimento de autocensura. o conselho aos nativos de Lua em Peixes é tentarem navegar pela necessidade Saturniana de fechamento com sabedoria, buscando maturidade e aperfeiçoamento emocional, buscando estruturar a sua vida interna, em vez de cair nas amarras de fugir do inconsciente e de suas questões emocionais, acabando por cair na construção de mais débitos emocionais consigo para encarar no futuro.
…Mercúrio em Peixes:
Mercúrio em Peixes natal representa muito a busca pelo que o ambiente e as pessoas ao nosso redor têm a nos dizer. mesmo que não perceba, uma pessoa que possui este posicionamento têm imensa facilidade em ler os ambientes e as pessoas ao seu redor. no momento em que Saturno toca este ponto de sua personalidade, ele traz a importância de colocar os pés no chão sobre o que você pode fazer com tudo que lê dos outros. por ter uma energia de busca por utilidade e de praticidade, Saturno tenta nos dizer que toda a sensibilidade sentida pela mente, que por sinal, não é tão fácil de lidar (Mercúrio em Peixes é um posicionamento de exílio), pode sim ser muito útil e prática. só que por se tratar de uma linguagem que Mercúrio em Peixes pouco está acostumado - ele é mais abstrato, intuitivo e indireto, pode ser um pouco desafiador entender o que fazer e que afinal você está sendo levado a fazer algo com toda a intuição sentida. um exemplo de ação prática para um Mercúrio em Peixes altamente intuitivo e impactado pelos outros: perceber o quanto a energia do ambiente dita a energia de seu dia enquanto você está ali [e às vezes, até mesmo depois que sai do ambiente]. e a partir disso, você pode tomar ações de evitar tal ambiente, se ele te fizer mal e for possível, ou, então, começar a procurar maneiras de se proteger para que a sua energia fique apenas com você.
…Vênus em Peixes:
Vênus em Peixes pode ser assimilado a uma manifestação de sacrifícios dentro das relações. pode também ser visto, em alguns casos, como o reflexo de uma pessoa que vive muito do seu inconsciente nas relações - refletindo medos e traumas nas escolhas de amizades e romances. sim, isso pode ocorrer com qualquer um, mas algumas pessoas trazem certos padrões mais fortes com isso, por viverem em constante contato com seu inconsciente, mas não de maneira presente.
Vênus em Peixes pode ter diversas facetas, ser benéfico ou maléfico, pois tudo sempre dependerá do nativo e de seu nível de autoconhecimento e consciência. de todo modo, eu enxergo que Vênus juntamente de Saturno, ambos em Peixes, trazem uma busca por relacionamentos que reflitam seu inconsciente de maneira consciente (parece ambíguo, não? mas é muito possível olharmos para o que o nosso inconsciente nos traz de forma clara e presente, ou seja, consciente do que nos afeta).
essa importância de buscar relacionamentos mais claros e menos "inconscientes" aparecerá de diferentes formas, dependendo de cada ser, mapa e história de vida. mas vejo que certamente as relações exigirão ações mais concretas e menos distantes da consciência de cada um, por isso, pode ser que revire um pouco a área dos relacionamentos, sejam amorosos, amizades, pois trará os pés para o chão, até que a pessoa desenvolva uma consciência de que é rica no contato com a sua mente inconsciente, porém, o contato precisa ser sábio e transformador.
…Marte em Peixes:
Saturno com Marte pode significar a limitação da energia pisciana que viria por meio de ações e reações. porém, também pode significar um momento de maior responsabilidade e maturidade do quanto suas ações e reações têm sido pautadas em consciência e algo benéfico - a você e aos outros ao seu redor. Saturno limita, torna prático, dificulta um pouco quando lidamos com ele e Peixes juntos, pelas razões que já conversamos antes, mas ainda assim, vemos neste trânsito um potencial imenso de aprender a agir de maneira sábia com a sua própria intuição e energia.
aprender a enxergar, de maneira responsável, as suas necessidades que até então eram inconscientes, e passar a curá-las ou de fato atendê-las, dentro do que for importante e saudável. Marte é ação, busca por autossatisfação, independência, instinto de sobrevivência e reação. quando vemos Marte em Peixes, vemos instintos inconscientes pautando muito a vida deste ser - seja o inconsciente dos outros, o nosso, ambos… Saturno pode ser um importante catalisador de mudanças e de uma utilização de sua intuição/energia/empatia de forma sábia e construtiva, em vez de ser desperdiçada em qualquer situação, pessoa ou ambiente.
…Júpiter em Peixes:
Saturno traz para os nativos de Júpiter em Peixes a importância de centrar e focalizar as energias, em ter um foco, e não simplesmente expressar sem limites toda a empatia, a busca por conexão e por algo imaterial sem limites ou consciência. Saturno representa o foco, o centramento, a materialização e a praticidade. nesse sentido, traz a energia que Júpiter precisa para entender que nem tudo é apenas experimentar e experienciar, também precisamos de objetivos, focos e busca por resultados. e que o valor das coisas não pode vir somente da experiência, mas também da análise e da organização. pois quando planejamos e nos organizamos, direcionamos energia para isso e pouco a pouco os planos se constroem e dão certo.
no sentido do que Júpiter em Peixes tende a lidar, Saturno trará alguns "freios", que poderão surgir de diferentes maneiras. freios por meio de dificuldades, ou por meio de limitações. um exemplo: freios nas experiências intuitivas, energéticas ou espirituais (sejam conscientes ou não), que podem estar sendo feitas em excesso ou até sem o nativo perceber que as faz. freios no quanto você entra em contato exagerado (Júpiter) com as energias dos outros (Peixes).
Saturno trará a importância de refletir antes de agir, de medir para onde está direcionando a sua imensa empatia e doação e, ao mesmo tempo, buscará te trazer a energia para agir e transformar o que você quer fazer, em vez de na primeira oportunidade mostrar o que tem, sem ver se aquela é a hora certa.
por fim, nos casos de seres com Júpiter em Peixes representando a imensa vitimização, manipulação ou outros pontos mais negativos de sua personalidade, Saturno trará uma certa dureza, infelizmente, pois é a maneira de, num movimento muito natural de ação e efeito, o nativo vai tentar ser levado a perceber que essa não é a melhor maneira de seguir com a energia tão forte de Júpiter em Peixes.
© Patrícia Rodrigues
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00132 · 2 months
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alguns rastejam e acreditam ver deus
cabeça alivia a vista; avista a comanda da mesa rica' fecha o olho em sinal sinal de revista, ninguém gasta tanto só porquê precisa. copo de água preenchido por peixes fora do aquário, esperando o banho de vento toda vez que se limpa da raiva do outro a memória é uma cicatriz aberta que sangra toda vez que cutuca a vida; não tem curativo que abarque o fluxo do que chamo de amor; não tem remédio que cure a pílula de ser tomada as vezes você só precisa dormir; mas red bull'
e caso se sinta ofendida, caminhe em sol a pino até lua de risco no céu todo mundo tem chance; só quem vai quer voltar ninguém que aqui tá entende o motivo. pra coisas desconhecidas o melhor é o tédio deixar que elas fiquem lisas até que se perca vergonha de falar como se fosse poeta; recitar teus sofridos não recebidos esperando que eles não sofram contigo é tudo tão bonito quando você tá comigo, queria que visse com os olhos de um cego andasse com as pernas de um ancião jovem ninguém quer vender o que tem de tesouro. não me chateio se fico de canto; cantar é um dom que cabe aos pássaros; tem gente que voa e nem sabe quão alto alguns rastejam e acreditam ver deus.
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angclo · 4 months
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ADRIAN OJVINDSSON? Não! É apenas ANGELO, ele é filho de SELENE do chalé 38 e tem 25 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL I por estar no Acampamento há UM MÊS, sabia? E se lá estiver certo, ANGEL é bastante SAGAZ mas também dizem que ele é IMPULSIVO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. signo: peixes. sexualidade: bissexual.
links úteis: headcanons 🌑 conexões 🌑 pov 🌑 task
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A pequena aberração foi deixada na entrada da lona do circo Spettacolo Magico em uma noite chuvosa. O choro do bebê acordou os artistas e os atraiu para o meio da tempestade. A criança envolta em um pano fino vermelho com o capuz cobrindo sua cabeça assustou àqueles que a avistaram, era um acontecimento incomum, afinal. No entanto, esse susto apenas se transformou em horror quando pegaram o bebê e notaram pequenos nódulos em suas costas. Estranho. A situação piorava quando o menino abriu os olhos e eram de um azul tão pálido que parecia branco. Ele é cego? Perguntou o equilibrista. Ninguém sabia ainda.
Apesar de não parecerem compreender como a criança foi parar ali, decidiram acolher o menino. Não era a primeira vez que isso acontecia, um dos artistas também cresceu no circo justamente por ter sido abandonado quando criança. Foi ele quem decidiu que iria cuidar do bebezinho. Embora não soubessem, a criança era filho de um deles ali dentro, uma aventura passageira com uma deusa que sequer se importou de explicar ao verdadeiro pai a origem do menino.
E talvez esse tenha sido o maior problema já que aos cinco anos, a criança despertou aos berros. O choro alto de agonia dava boas vindas ao par de asas prateadas em suas costas. Aqueles nódulos que lhe acompanhavam desde seu nascimento agora davam espaço para as asas com penas prata. Todos temeram e repudiaram o pequeno, chamavam-o de aberração. E a partir desse deslize, sua história realmente começa.
Não era mais tratado como uma criança, sequer como um humano. Aquele que lhe acolheu para criar já não chegava perto de si, todos lhe temiam. A criança não entendia, mas sofria dia e noite pelo pesadelo que sua vida se tornou. O dono do circo decidiu então que se aquela aberração iria continuar com eles, teriam que conseguir algo com isso. Eles tinham um achado único, afinal. Uma criança com asas? Todos iriam pagar para ver isso! Eram um circo pequeno, então não havia fama no nome mas rodaram a Itália com a nova atração.
Os anos se seguiram assim, a aberração era mantida em cativeiro e exposta nas atrações noturnas. Suas asas cresciam de acordo com o que ele crescia também então era uma criatura etérea. Os maus tratos acumulavam dentro do semideus, porém, uma onda de raiva. De ódio. Essa era praticamente toda a vida que conhecia. No circo inteiro, apenas uma pessoa começou a lhe tratar com dignidade. Uma jovem de olhos gentis que entrou para a equipe após ver uma de suas apresentações. A garota se dizia mágica e os truques eram realmente tão bons que encantavam a aberração. Foi ela que lhe chamou de Angelo, deu-lhe um nome pois segundo a garota não era justo que lhe chamassem daquela outra forma tão errada.
A amizade dos dois se fortalecia e a jovem moça resolveu começar a contar histórias sobre um lugar onde as pessoas estranhas podiam estar seguras. Pessoas que tinham poderes e que lutavam contra monstros. No dia que ela perguntou se Angelo gostaria de ir para lá, ele nem sequer hesitou em concordar. O plano para fugir foi então armado… pena que, no momento em que colocariam em prática, foram pegos. O dono do circo apareceu para impedir a saída de ambos e a algazarra começou. Alguns artistas apareceram para ajudar a impedir aquela fuga e foi nesse instante que todo o ódio e raiva de Angelo por aquelas pessoas fez com que seu poder se manifestasse a primeira vez.
Esferas prateadas surgiram de suas mãos, pareciam minúsculas luas brilhosas. Assim que encostavam em uma das pessoas que tentava lhe impedir de fugir, eles caíam sem vida no chão. Um a um, eles morreram. A garota ao seu lado estava atônita com a situação e Angelo parecia esgotado. Sequer conseguia voar. Eles fugiram dali deixando os corpos para trás e aquele passado seria enterrado, ambos prometendo nunca mais tocarem no assunto.
No meio do caminho para o chamado Acampamento Meio-Sangue, o chamado de Dionísio impediu o caminho dos dois. A semideusa ao seu lado pareceu nervosa, mas eles apressaram o trajeto com um carro fantasmagórico desgovernado que os deixou na entrada do acampamento. Angel podia ter perdido o dia da profecia, mas presenciou o ataque que se seguiu.
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PODER: Esferas lunares: Angel é capaz de invocar duas esferas pequenas que sugam a energia vital das pessoas que encostam nelas. Como ele não tem um pingo de controle e só usou o poder uma vez, isso acaba exigindo muita energia de si, o deixa drenado.
HABILIDADES: Agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos.
ARMA: Ainda não possui.
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silversprngs · 2 months
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✧ ei, aquela ali é ANDREW GARFIELD?     não, é só 𝐑𝐄𝐌𝐔𝐒 𝐉𝐎𝐇𝐍 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍, um personagem CANON de HARRY POTTER.     ouvi dizer que ele tem vinte e sete anos, mora em aspen cove há um ano e é um professor desempregado.     ele não tem suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco empático e sensível sempre que o vejo andando pela cidade.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀❛ ⠀𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬.  
apelidos : rem, moony.
data de nascimento : 10 de março de 19601996.
signo: peixes.
sexualidade : homosexual.
mbti: infj.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀❛ ⠀𝐟𝐚𝐜𝐭𝐬.      
remus é um lobisomem que foi mordido aos quatro anos e desde então tem suas transformações toda lua cheia. além disso ele também é bruxo, nessa realidade ele não tem sua varinha e portanto não consegue performar sua magia por completo. ele apenas têm noção de sua licantropia, pois isso não foi algo que ele conseguiu evitar ao chegar em aspen cove, já sua pouca magia ele interpreta apenas como boa sorte e intuição.
remus é formado em sociologia e sociolinguística. nas suas memórias ele se formou na universidade de bristol e veio para os estados unidos após lecionar por três anos em cerca de quatro anos na inglaterra. ele nunca conseguia explicar suas cicatrizes antigas e quando novos machucados apareciam, as coisas começavam a ficar estranhas. ele se mudou para os estados unidos a procura de uma sociedade mais mente aberta, mas acabou chegando em aspen cove e está preso aqui.
ele é visto como uma pessoa com gosto peculiares, mais especificamente gostos antigos. ele gosta de músicas dos anos 70 e 80, não se dá muito bem com tecnologia, usa roupas consideradas vintage/antigas e num geral tem dificuldade de conectar seus gostos com os gostos de pessoas que deveriam ter sua mesma idade. isso se dá ao fato de no canon remus ter nascido nos anos 60.
sua personalidade reflete a sua casa de hogwarts, a grifinória. remus é um homem extremamente corajoso, honroso, leal e pavio curto. ele sempre deseja fazer a coisa certa, ajudar os outros e guiar as pessoas. por isso se tornou um professor. nas poucas vezes que conseguiu lecionar, remus agia como um conselheiro para seus alunos, não desistia fácil daqueles que pareciam difíceis e sempre tentou desmistificar preconceitos que eles poderiam carregar. em aspen cove, as mentiras envolvendo seu nome não são poucas e ele entende. um novato com a personalidade que ele tem parece realmente uma coisa digna de conversa e fofoca, ele só não imaginou que fosse se tornar um circo tão grande.
remus vem tentando cobrir as cicatrizes do rosto com maquiagem, mas nunca deu muito certo se você estiver perto dele poderá ver mesmo assim.
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scottmiles · 1 year
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✦ ✦ 𝑻𝒉𝒆 𝑹𝒆𝒄𝒌𝒐𝒏𝒊𝒏𝒈 --- Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é o grande MILES SCOTT MACLEON, o barão de Jedburgh da ESCÓCIA, tendo nascido em MILLPORT no dia 09/12/1996. Mesmo sendo IMPULSIVO E TEIMOSO, você conseguiu chegar ao 7º ANO, porque também é bastante DEDICADO E GENTIL ainda com a tenra idade de 25 ANOS. Dizem que se parece com RUDY PANKOW, mas são apenas boatos!
CONNECTIONS.    HEADCANNONS
SIGNO: sol em sagitário, ascendente em touro e lua em peixes. ORIENTAÇÃO SEXUAL: bissexual. MBTI: ENFT-P — ativista. MORAL ALIGNMENT: chaotic good. SQUAD: Banda Royale EXTRACURRICULARES: educação musical, clube de artes, comitê de serviço social e pratica hipismo. TRAITS: + Dedicado, gentil, justo, animado; - Impulsivo, teimoso, ansioso, irresponsável AESTHETICS:  Horse rides, wood made nirvana drumsticks, golden retriever energy, counting in your head to ease anxiety, the sound of a bong when you take a hit. 
BIOGRAPHY.
Como um típico garoto do interior, Miles sempre foi ensinado a ser autossuficiente, e a ser grato por poder aproveitar tudo que a natureza poderia fornecer. Cuidava do gado com seu pai, ajudava sua mãe na horta, amava andar a cavalo e subir em árvores, apesar de tudo teve uma infância feliz. É o segundo de três filhos da família. O mais velho seguia à risca os ensinamentos do pai e o mais novo era jovem demais para partilhar de qualquer ambição. Porém a curiosidade de Miles era maior que o senso de dever. As histórias que ouvia de seus pais e lia nos livros, apesar de escassas, comprovaram que o mundo era muito maior do que aquela fazenda, ou aquelas montanhas que observava no horizonte. Fato era que se sentia mais preso do que o gado que se limitava ao curral, mas sabia que o mundo comportava incontáveis outras maravilhas, experiências e pessoas. 
Quando, em seu aniversário de 15 anos, seu pai finalmente o levou para conhecer a capital, pôde constatar o quão certo estava. A agitação da cidade, os sons de passos e infindáveis vozes na multidão, os carros que via passar tão raramente no interior, tudo o encantava. Sua alegria teve fim quando soube de toda a verdade, de como todas as oportunidades que teria na vida lhe foram tiradas. É claro que sabia o que significava fazer parte da família real, os livros de história e jornais que ‘roubava’ de seu pai lhe davam conhecimento o suficiente para saber o que perdera. Um sentimento de fúria lhe tomou conta, pela primeira vez Miles gritou a plenos pulmões que odiava seus pais. Como puderam sustentar tal mentira por tanto tempo? E por que nem seus irmãos pareciam se importar com aquilo? Claro que amava sua família, mas aquilo era demais para aceitar.
Foi inevitável sua saída de casa, não suportaria mais viver naquela realidade, não depois de experimentar o que sua vida poderia ter sido. Seus pais respeitaram sua decisão, lhe dando até um certo apoio financeiro. Era o mínimo que podiam fazer, afinal. Começou a estabelecer uma vida normal em Edimburgo, Miles usava o dinheiro dos pais para conhecer a cidade, viajar pelos arredores, experimentar coisas das quais nem sabia da existência. Porém não largou a responsabilidade de terminar seus estudos, e até arrumou um emprego como funcionário em uma padaria local.
Mas aquilo não era realmente o suficiente, não estava feliz, sabia que tinha direito a muito mais, seu sobrenome era valioso demais para ser desperdiçado. Por isso, indo contra a opinião de sua família procurou a família real, esperando que depois de tantos anos ficariam contentes em ver alguém da família. Terrível engano. O garoto foi tratado com um desprezo velado, como se fosse um caipira oportunista que só veio tentar enriquecer às custas da realeza. Porém aquilo só foi capaz de instigar ainda mais a busca pela justiça, por si mesmo e por sua família, e por isso insistia na relação sanguínea com a realeza.
Desafiou a família real, e com certa ajuda interna, entrou para a Academia Real Preparatória. Era um nobre, afinal, primo do príncipe herdeiro, era seu direito estudar na instituição. Tal decisão, porém, veio acompanhada de consequências: não tinha mais apoio financeiro de seus pais. Miles se tornou o primeiro nobre a entrar na instituição sem nenhum direito à riquezas ? Provavelmente. Mas chegou muito longe para desistir, e fará o que for preciso para satisfazer suas ambições.
PERSONALITY.
Desde jovem Miles era descrito como um menino curioso e sonhador, sempre teve muito interesse em conhecer o mundo, sua história e características inerentes a ela. Porém tanta curiosidade incomodava principalmente seu pai, diante da magnitude do que estava escondendo. Com o tempo sua curiosidade foi se tornando ambição em conhecer coisas novas e conquistar uma vida melhor. Quando soube de toda a verdade, uma certa rebeldia adormecida veio à tona. Sua mudança para Millport foi como um divisor de águas. Experimentou desejos, prazeres e curiosidades que jamais teria acesso no interior escocês. Tornou-se alguém que gosta de assumir riscos, experimentar coisas. Sempre está presente em festas, tanto para curtir quanto para praticar seus ‘negócios’; gosta de se sentir querido por seus amigos, é uma pessoa gentil e com grande senso de justiça. Sente-se um tanto deslocado na Academia pela presença de tantas pessoas frias e manipuladores, o que acaba sendo o contrário de sua personalidade.
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