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#l'abbé c.
chaotic-history · 1 year
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Well Okay Then
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patrickbaeddman · 25 days
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The abuse to which she had subjected her sexual apparatus had left her nerves with a morbid sensitivity that made the tiniest, almost painful stimulation so thrilling that she would start to grind her teeth. Only a tepid or celibate soul would say that habit dulls the senses: what happens is just the contrary, but physical gratification, like painting or music, requires continual irregularity.
l'abbé c
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if-you-fan-a-fire · 10 months
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"Fête enfantine au parc Vaillant, Saint-Henri," La Presse. July 11, 1933. Page 7. ---- Photographies prises lors d'une fête donnée aux enfants de Saint-Henri et qui eut lien ces jours derniers au pare Vaillant, rue Saint-Rémi, près de la rue Saint-Jacques. Cette fête avait été organisée par le club libéral de Saint-Henri Enregistré. La photographie du haut représente un groupe des enfants qui participèrent aux programmes d'amusements. En bas. les invités et les membres du comité d'organisation de la fête. Dans le groupe: MM. A. Gauthier, président du club; l'abbé C. Berthiaume, curé de la paroisse S.-Elisabeth du Portugal; le Dr Z.-A. Côté, échevin de S.-Henri. tenant dans ses bras la mascotte du club: Irène Viau.
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coochiequeens · 1 year
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Today In Women’s History Month we celebrate the birthdays of Louise-Florence-Pétronille Tardieu d’Esclavelles and Wanda Hazel Gág
Louise-Florence-Pétronille Tardieu d’Esclavelles, dame de la Live d’Épinay, byname Madame D’épinay, (born March 11, 1726, Valenciennes, Fr.—died April 17, 1783, Paris), a distinguished figure in advanced literary circles in 18th-century France. Though she wrote a good deal herself, she is more famous for her friendships with three of the outstanding French writers and thinkers of her day, Denis Diderot, Baron Friedrich de Grimm, and Jean-Jacques Rousseau.
Mme d’Épinay interested herself in literature and the welfare of men of letters after the breakdown of her marriage to Denis-Joseph de La Live d’Épinay, a financier. She set up a congenialsalon in her country house at La Chevrette, near Montmorency, and offered hospitality to the Philosophes, the leading intellectual figures of the period immediately prior to the French Revolution. Her friendship with Grimm was long and untroubled, and Mme d’Épinay collaborated with him on his famous correspondence. Her association with Rousseau, on the other hand, was brief and stormy: in 1756 he accepted her offer of accommodation in the “Hermitage,” a small dwelling near her country house, and wrote his novel La Nouvelle Héloïsethere. But then he quarreled with his hostess, and the two became implacable foes. Mme d’Épinay was the author of several novels and works on education, but her writings are of interest now chiefly for their autobiographical revelations.
Her Wikipedia page had more information about her works
Her pseudo-memoires are written in the form of a sort of autobiographic romance, L'Histoire de Madame de Montbrillant, begun when she was thirty but never published in her lifetime. It intersperses fictionalized set pieces exhibiting the sensibilité of the earliest generation of Romantics,[6] with genuine letters and autobiographical material. Bequeathed to Baron Grimm, a mangled version of the manuscript was edited by J. P. A. Parison and J. C. Brunet (Paris, 1818) as Mémoires et correspondance de Madame d'Épinay with all the names changed to identify the supposed originals: Madame d'Épinay figures in it as Madame de Montbrillant, and René is generally recognized as Rousseau, Volx as Grimm, Gamier as Diderot, who is sometimes credited with major interventions in the text. The work has had a checkered career since.[7] The only accurate edition is George Roth, ed. Les Pseudo-mémoires de Madame d'Épinay, 3 vols., 1951.
Other works
Her Conversations d'Émilie, a dialogue recollecting the education of her granddaughter, Émilie de Belsunce, was published in 1774.[8] The Mémoires et Correspondance de Mme d'Épinay, renfermant un grand nombre de lettres inédites de Grimm, de Diderot, et de J.-J. Rousseau, ainsi que des details, &c., was published at Paris (1818) from a manuscript which she had bequeathed to Grimm.
Many of Madame d'Épinay's letters are contained in the Correspondance de l'abbé Galiani (1818), which provided material for Francis Steegmuller's joint biography,[9] and have since appeared in a definitive redaction.[10] Two anonymous works, Lettres à mon fils (Geneva, 1758) and Mes moments heureux (Geneva, 1759), are also by Madame d'Épinay.
In January 1783, three months before her death, she was awarded the Prix Monyon, recently established by the Académie to honour the author of the "book published in the current year that might be of most benefit to society"; it was her Conversations d'Émilie (1774).[11]
Wanda Hazel Gág, (born March 11, 1893, New Ulm, Minnesota, U.S.—died June 27, 1946, New York, New York), American artist and author whose dynamic visual style imbued the often commonplace subjects of both her serious art and her illustrated books for children with an intense vitality.
Gág was the daughter of a Bohemian immigrant artist. While attending high schoolin Minnesota, she helped support her family by contributing drawings to a children’s supplement to the Minneapolis Journal. She attended the St. Paul Art School on a scholarship, and from 1915 to 1917 she studied at the Minneapolis School of Art. In 1917 she traveled to New York City and entered the Art Students League, where she studied with John Sloan and other noted teachers.
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A show of Gág’s drawings, lithographs, and woodcuts at the Weyhe Gallery in New York in 1926 brought her first recognition as a serious artist, and subsequent shows there in 1928, 1930, and 1940 increased her reputation. She was represented in the Museum of Modern Art’s 1939 exhibition “Art in Our Time,” which was presented at the time of the New York World’s Fair. At the suggestion of a children’s book editor, she wrote and illustrated Millions of Cats (1928), which became a classic children’s book. Her subsequent books for children include The Funny Thing (1929), A.B.C. Bunny (1933), Gone Is Gone (1935), and Nothing at All(1941). She also translated and illustrated Tales from Grimm (1936), Snow White and the Seven Dwarfs (1938), Three Gay Tales from Grimm (1943), and More Tales from Grimm (1947). Growing Pains: Diaries and Drawings for the Years 1908–1917 (1940, reprinted 1984) is a memoir based on her journals.
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burniture · 2 years
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" L'histoire de l'œil" & "L'Abbé C" By Georges Bataille  c. 1928 & c.1950 Daily Reminder 1️⃣9️⃣8️⃣4️⃣
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leituranlouisecruz · 10 months
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Quais são as características de uma introdução de edição crítica?
Resp.: Preliminarmente, devemos salientar que edição crítica é um instrumento produtivo de trabalho literário, linguístico e cultural. Dito isso, com a finalidade de responder à questão apresentada, nos debruçaremos sobre a edição crítica das obras não póstumas de Eça de Queirós — volume que apresenta as 2.ª e 3.ª versões de O Crime do Padre Amaro (doravante simplesmente denominada por nós de Padre Amaro), trabalho sob a coordenação do professor Carlos Reis (da Faculdade de Letras de Coimbra) e de Maria do Rosário. Assim vejamos:
Descrição da gênese do romance:
questão do plágio – no decorrer da produção da obra, Eça de Queirós sofreu acusações de que Padre Amaro seria plágio de La Faute de l'Abbée Mouret, comprometendo a originalidade e a autenticidade textual, assim como o próprio autor, no que diz respeito à criatividade,
quantidade de vezes que o romance foi escrito –  O romance foi reescrito, resultando em três versões (datadas de 1875, 1876 e 1880), as quais possibilitaram o amadurecimento da obra. Em 1889, foi impressa uma versão definitiva do romance (ne varietur).
No que tange ao enredo:
(i) nas duas primeiras versões, o Padre Amaro mata o filho logo após nascer; e
(ii) na terceira, o reverendo não comete infanticídio, porém, o rebento morre misteriosamente pouco antes de sua mãe Amélia.
No que concerne ao estudo literário norteador:
(i) na 1ª versão, o romance lembra-nos os moldes românticos exibidos nas Prosas Bárbaras;
(ii) na 2ª versão, o autor demonstra uma aproximação à doutrina Naturalista, com uma ênfase na influência do meio sobre as personagens; e
(iii) na 3ª versão, comprova-se o esmiuçador trabalho de composição realizado por Eça de Queirós. Como resultado, a obra torna-se mais equilibrada.
as índoles literária e ideológica do autor:
Eça de Queirós era severo crítico de seus escritos. Pesquisa indicou-nos o escritor lusitano possuir paixão pelo ofício da escrita e, em face disso, zelava com esmero pela forma de suas produções literárias. Aditamos que, não somente em Padre Amaro como em suas demais obras, o autor exprimiu toda uma visão pessimista em relação à sociedade portuguesa.
Quanto à índole ideológica, Eça de Queirós adotou em Padre Amaro a estética realista e naturalista. Cabe, também, comentarmos que em Padre Amaro o autor faz uma crítica aos costumes eclesiásticos buscando comprovar duas teses:
(i) o sacerdócio sem vocação leva o sacerdote à perda dos valores morais, e
(ii) a fanatização religiosa da mulher acarreta a destruição do padre.
Quanto à índole literária, Eça utiliza-se do narrador para, com acurada caracterização das personagens, enfatizar temas que interessam ao Naturalismo;
descrição dos critérios e orientações de apresentação adotados para a elaboração dessa edição crítica. São eles:
(i) a 2ª versão surgirá na continuidade das páginas pares;
(ii) o texto da edição ne varietur (1889) surgirá na continuidade das páginas ímpares;
(iii) os rodapés das páginas ímpares integrarão o aparato que resulta do confronto entre o texto da edição ne varietur com o da 3ª versão, assim como casuais notas do editor, devidamente indicadas; e
(iv) o rodapé das páginas pares integrará o aparato que resulta do confronto do texto da edição ne varietur com o texto da 2ª versão, bem como eventuais notas de editor, também devidamente indicadas;
indicação do aparato crítico utilizado e sua respectiva formatação: aparato que resulta do confronto dos textos  das versões ne varietur com a 3ª versão;
estabelecimento do texto-base a ser adotado para produzir a edição crítica de Carlos Reis e Maria do Rosário: a 3ª versão, tendo em vista ter sido a versão que fez Eça ficar satisfeito em relação às versões anteriores; e
pesquisa histórico-literária da obra.
Resumindo, mediante as características citadas e comentadas nas alíneas (a), (b), (c), (d) e (e) anteriores — aspectos já presentes na introdução da edição crítica de Carlos Reis e Maria do Rosário — percebemos que esses críticos textuais mostram-nos a complexidade e a relevância de seu instrumento de trabalho. Utilizando esse instrumento, tais críticos buscam interpretar a gênese em Padre Amaro — um romance de escrita muito complexa — e os acidentes de percurso que essa gênese conheceu. Por último, mas não em menor importância, a crítica textual permite-nos verificar, também, os “bastidores da escrita”, isto é, as modificações inseridas no decorrer da elaboração das diferentes versões, do aperfeiçoamento da obra e de sua maturação, tanto em relação ao conteúdo quanto à forma.
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mianonnadellozen · 3 years
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vunenazena · 3 years
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…I felt as if I were living only in order to be more aware that I was dead.
Georges Bataille, L'Abbé C
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joseandrestabarnia · 4 years
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Apolo, siglo II d.C.
Procedencia: cerca del teatro galo-romano, Lillebonne (Seine-Maritime), Francia
Producción galo-romana
Bronce dorado. Las áreas superpuestas con hoja de oro aplicada con la ayuda de mercurio forman una cuadrícula que todavía es visible en lugares, particularmente en los muslos
H. 1,94 m
Adquirido en 1853
Descubierta en 1823, cerca del antiguo teatro de Lillebonne, esta es la estatua de bronce más grande de una deidad que ha sobrevivido de la antigua Galia. Apolo, considerado un dios benéfico, tenía una lejía en su mano izquierda - una configuración que era particularmente favorecida en el norte y centro-este de la Galia. Las proporciones y el equilibrio de la figura, y la forma en que se arregla el cabello, atestiguan la fuerte influencia de las formas griegas del siglo IV a. C. en los artistas galo-romanos.
Las tribulaciones y restauraciones del Lillebonne Apollo
Esta estatua de bronce dorado fue descubierta el 24 de julio de 1823, en las inmediaciones del antiguo teatro de Lillebonne (cerca de Rouen, en la región Sena-Maritime). Fue vendido en Inglaterra y permaneció en Londres durante casi treinta años en manos del coleccionista Samuel Woodburn, quien esperaba venderlo al Museo Británico. En 1853, fue comprado por el Estado francés y se unió a las colecciones del Louvre. La estatua, que representa al dios Apolo, fue fundida en varias secciones utilizando el método de cera perdida. Fue restaurado en muchas ocasiones, tal vez a partir del período clásico. La presencia de numerosas marcas de unión en la superficie del bronce explicaría la presencia del dorado, que se hizo con hoja de oro. Es difícil estar seguro de la fecha del dorado; la estatua pudo haber sido dorada en el momento en que fue fundida, luego por segunda vez al final del período imperial romano.
El culto de Apolo en la Galia
El Lillebonne Apollo es una de las estatuas de bronce más grandes que han sobrevivido de la antigua Galia. El dios de aspecto juvenil está completamente desnudo y originalmente habrá tenido una lejía (ahora perdida) en su mano izquierda, una configuración que fue particularmente muy valorada en el norte y centro-este de la Galia, donde se han encontrado estatuillas votivas similares en grandes cantidades. Apolo era considerado un dios benéfico, sanador y se asoció con varias otras deidades locales, a menudo mal definidas - Amarcolitanus, sin duda, así como Belenus, Borvo, Cobledulitavus, Grannus, Moritasgus, Vindonnus, y Virotutis. Muchos santuarios galo-romanos llevan marcas del culto de Apolo, estén o no situados cerca de manantiales con propiedades curativas.
Una obra galo-romana inspirada en un modelo griego
Las proporciones y el equilibrio de la estatua de Lillebonne, junto con la forma en que se arregla el cabello, demuestran la influencia de los modelos griegos en los artistas de la Galia romana. Realizada en el siglo II d.C. en la región de Lugdunum (actualLyons), la escultura se inspira gran parte de su inspiración en la tradición clásica. Imita el "contrapposto" desarrollado por Polyclitus a mediados del siglo V a. C. y se hace eco de las siluetas (igualmente cercanas a la adolescencia) de las figuras masculinas creadas en el siglo IV por escultores como Praxiteles, Euphranor y Scopas; también adopta el canon de formas extremadamente alargadas que se ven en las obras de Lysippus, en las que las proporciones de la cabeza se reducen deliberadamente. La postura y las características del dios también se toman prestadas del repertorio artístico de la antigua Grecia.
Bibliografía
B. Tailliez, "Trente ans d'histoire de l'Apollon de Lillebonne", Revue du Louvre et des musées de France, 1982, 2, p. 81-88, fig. 1, 3-6.
N. Duval, "L'Apollon de Lillebonne de l'abbé Cochet á nos jours, tribulations et restaurations", Centenaire de l'abbé Cochet, 1975, Actes du colloque international d'archéologie, Rouen, 1978, p. 265-286.
P. Zanker, Klassizistische Statuen, Maguncia, 1974, págs. 103-104, n 6.
E. Espérandieu, H. Rolland, Bronzes antiques de la Seine-Maritime, XIIIe supplément á Gallia, 1959, p. 24-25, n 10, pl. 3-5.
Información del Musée du Louvre.
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disturbingbookclub · 5 years
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“The fascination of sleep, which pits the lure of the void against the obstinacy of an impotent will, is an obstacle that life has perhaps never surmounted.” 
― Georges Bataille, L'Abbé C: https://bit.ly/2S66fTJ - free delivery worldwide
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eglise22 · 4 years
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Coadout : patrimoine sacré - 1 : les croix
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Village situé entre Guingamp et Bourbriac, Coadout est un petit territoire, avec un patrimoine cependant important : un château doté d'une chapelle, une église, une fontaine, cinq croix. L'histoire de ces dernières a pu être mise en lumière grâce à divers documents paroissiaux, dont le Cahier de Paroisse initié à la fin du XIXe siècle puis recopié et enrichi dans la première moitié du XXe (les citations y ont été empruntées). Évoquons ces croix, parfois liées à l'histoire de familles coadoutaises.Nous dirons aussi un mot de la tombe de l'écrivain breton Erwan ar Moal (Yves le Moal) plus connu sous son nom de plume Dir na Dor.
1- Croix « Le Brigant » en bas du bourg (1770)
Croix Le Brigant
Coadout Croix Le Brigant (détail)
Parfois qualifiée de calvaire, cette croix fut érigée en 1770 par le recteur d'alors, messire Le Brigant. Située non loin de l'église, au carrefour des routes de Moustéru et de celle de Trédran, cette croix, « vu son bel emplacement et sa grande table, sert de nos jours de reposoir pour les fêtes-Dieu et les Rogations », indiquait il y a une centaine d'années le Cahier de Paroisse, auquel on doit aussi l'anecdote qui suit. « Un temps fut, un alambic s'installait au pied de cette croix et y restait quelques semaines. Et ce n'était pas beau. Dès 1955, le recteur de Coadout y mit bon ordre en entourant le terrain vague où se dresse ce calvaire de fils de fer barbelés. Le marchand d'eau-de-vie n'aura plus désormais la tentation d'y revenir de sitôt. Des plants furent plantés, mais aucun ne prit racine. » Faut-il croire que le lambig avait stérilisé la terre ?
Sous la Révolution de 1789, le calvaire fut plus ou moins détérioré. Il eut plus de chance que les quatre chapelles de la paroisse, qui furent démolies par les révolutionnaires. Après 15 années passées en tant que recteur de Coadout, messire Le Brigant quitta son poste en 1776, à moins que cette année ne fût celle de son décès.
Signature de l'abbé Le Brigant (18e siècle)
2 - Croix Landoys-Cornic
Coadout : croix Landoys-Cornic
Coadout : croix Landoys-Cornic - L'inscription
Sur l'axe Coadout-Bourbriac par l'ancienne route, au carrefour de la route de Guerguével, se trouve une croix de 1839, érigée par la famille Landoys-Cornic. L'inscription sur le socle est : FFP [Fait Faire Par] Jean Landoys et C. Cornic 1839. Or, Jean Landoys, alors maire de Coadout, est décédé à 50 ans le 13 octobre 1839. En août de la même année, il signait encore les registres. Cette croix a-t-elle été érigée en guise de prière pour obtenir une guérison ? Ou encore comme prière pour le défunt ? Simples hypothèses. Elle a pu être simplement offerte par ce couple, sans rapport avec une maladie, mais la coïncidence est troublante. Quant à Catherine Cornic, née à Coadout comme son époux, et qualifiée de « rentière », elle décède le 7 janvier 1880, âgée de 75 ans. On peut supposer que cette famille vivait dans une certaine aisance, ce qui est généralement le cas des familles faisant construire une croix ou un calvaire.
3 - Croix de mission au cimetière (1864)
Croix du cimetière de Coadout
En 1864, la paroisse vécut une mission du 24 avril au 1er mai. Comme il arrivait parfois, une croix fut érigée à cette occasion, pour garder la mémoire de l'événement. Il s'agit de la croix du cimetière, œuvre d'Yves Hernot (de Lannion). Elle fut bénie le 1er mai 1864 par le chanoine Robin, vicaire général et curé doyen de Guingamp en présence du prédicateur de la mission, le père Le Page, du recteur Guillaume Colas et de Joseph Michel, maire. Pour les fidèles, la prière de trois Ave Maria valait 40 jours d'indulgence. Ces éléments ont sans doute été gravés sur les parties cylindriques qui surmontent le socle, mais l'état actuel des pierres, couvertes de lichens, ne permet pas d'en déchiffrer la teneur exacte. En voici l'essentiel, d'après « l'Indicateur du Patrimoine architectural » de l'arrondissement de Guingamp (merci à Jean-Paul Rolland pour l'information) :CROIX deMISSION1864M. MICHEL, maireYves HERNOT, Sculpteur à LannionM. COLAS, recteurLa croix avait coûté 1316, 65 francs, les paroissiens ayant contribué par une quête pour 791, 30 F, la fabrique ayant fourni le reste. À cette époque, du moins à Coadout, des missions plus ou moins importantes avaient lieu assez fréquemment. Il y en eut une en 1874, une autre en 1914 ; elles sont mentionnées : les années 1874 et 1914, à la suite de 1864, sont gravées sur le socle de la croix.
4 - La Croix des Quatre-Vents (1864, puis 1912, en haut du bourg sur la D 63)
Coadout : la croix des Quatre-Vents
Coadout : la croix des Quatre-Vents (Christ en croix)
« Un calvaire en bois se dressait à l'angle des routes de Grâces et de Guingamp. Le recteur [abbé Le Roy] entreprit de la reconstruire au même endroit, mais en granit cette fois. Une souscription fut ouverte par lui dans la paroisse, qui lui permit de mettre son projet à exécution. »Il fallait, disait-il, puisque l'on chasse les crucifix des écoles, les montrer sur les routes afin de rappeler aux chrétiens le chemin de la Croix qui est le seul qui conduise au Ciel". En fait, il y avait eu des pressions pour supprimer les crucifix des écoles et des mairies, pour des raisons de laïcité. En 1882, il y eut une querelle à propos du crucifix qui se trouvait alors à la mairie. Finalement, la municipalité conduite par le maire Pierre Jouan décida d'acheter un crucifix qui fut placé dans la salle de la mairie.La Croix des Quatre-Vents fut abattue par la tempête en 1911, « découronnée par un vent violent ». « Un nouveau calvaire, avec fleurons cette fois, fut sculpté aux ateliers de Pierre Léon, de Guingamp, dans une pierre de granit de Kersanton. Sous le rectorat de l'abbé Yves-Marie Goasdoué, la bénédiction de cette Croix eut lieu le 4 février 1912. Elle avait été plantée le vendredi 26 janvier précédent, cette fois à l'angle opposé à la première, plus près du bourg, où elle se trouve toujours. »Elle coûta 220 F." Sur une des pierres du socle on peut lire une inscription qui rappelle probablement le nom des fondateurs de la première Croix : FFP [fait faire par] leS HERITIERS de Cne [Catherine ?] le BON 1864.
Coadout : Croix des Quatre-Vents4 vents : photo de l'inscription
Coadout : Croix des Quatre-Vents : transcription de l'inscription
5 - Kroaz-Lore (Croix du Laurier, ou Croix de Parc-Lucas. 1871)
Coadout : Kroaz-Lore (Croix de Parc-Lucas)
Cette croix, abîmée par les intempéries, et signée Y. Hernot est située au milieu du carrefour près de ce village, sur le passage d'une ancienne voie romaine. Son nom de « Kroaz-Lore » (Croix du Laurier) vient du fait que, jusqu'à l'empierrement de l'ancienne voie romaine, un laurier de trouvait derrière elle. À l'occasion de ces mêmes travaux routiers, l'orientation de la croix fut modifiée. Nous en connaissons l'origine. En effet, par une délibération du 23 juillet 1871, le Conseil Municipal cède "un petit terrain de 9 m2 sans valeur pour la bâtisse d'une croix de chemin sous le nom de Croix du Laurier, situé sur l'ancienne route du château du Bois de la Roche à Bourbriac, où il se trouve deux arbres de chênes extrêmement vieux et vécus, évalués […] à 6 francs seulement…Le sieur Le Druillennec Joseph, habitant de cette commune, a l'intention d'y faire bâtir une belle croix de la carrière de Lannion […] dont le prix est déjà accordé à 400 francs". C'est donc après une transaction avec le Conseil municipal que fut érigée cette croix (merci à Monique Derrien pour ce renseignement). L'actuelle face Est du socle comporte l'inscription « O Crux ave, spes unica » (Ô Croix, salut, unique espoir) et l'année : 1871. La face Sud recèle le nom du donateur et de son épouse : « Joseph Le Druillennec époux de Marie-Renée Milon ». L'acte de décès de Joseph Le Druillennec nous informe qu'il est mort à 47 ans le 3 janvier 1872. Au-dessus de son nom, on lit difficilement « Prière p.u. » ou « Prions p.u. » Difficile à déchiffrer !Si ce monument a été érigé comme une prière l'année précédant la mort du donateur, il constitue peut-être un monument votif signifiant une demande de guérison. Simple hypothèse, encore une fois… Ces familles (dont les noms sont toujours portés dans la commune de Coadout) étaient liées depuis au moins le milieu du 19e siècle.
Coadout : croix de Parc-Lucas - Christ en croix (1)
Coadout : croix de Parc-Lucas - Christ en croix (2)
6- Dans le cimetière, la croix funéraire du barde Dir-Na-Dor
Erwan Ar Moal (Yves Le Moal), barde Dir na Dor
Tombe du barde Dir Na Dor
Dir-Na-Dor (Acier ne rompt), est le nom de plume d'Yves Le Moal (1874-1957), journaliste, publiciste, poète, conteur et éditeur breton. Fondateur et rédacteur des périodiques en langue bretonne Kroaz ar Vretoned, Arvorig, Breiz et Breizadig, Yves Le Moal (Erwan Ar Moal) a vécu toute son existence à Coadout, dans sa maison de Kermabrouz. Son recueil de contes Pipi gonto (Pierrot aux contes) fut l'un des grands succès populaires de l'édition en langue bretonne. Il a également écrit 27 pièces de théâtre, des poèmes, des cantiques dont celui de Saint Iltud (Sant Iltud), patron de la paroisse et dédicataire de l'église. En effet, Yves le Moal fut aussi un catholique engagé.
La tombe de Dir-Na-Dor se trouve au cimetière de Coadout, à gauche de l'allée centrale menant à l'église. En granit rose, elle est ornée d'une croix celtique dessinée par l'abbé Jean Boulbain, artiste et professeur à l'Institution Notre-Dame de Guingamp. La réalisation est due à l'atelier Auffray, de Guingamp. L'épitaphe est extraite d'un des poèmes de l'auteur.
Tombe de Dir-na-Dor et traduction de l'épitaphe bretonne
via Paroisse de Bourbriac-St-Briac https://ift.tt/2Z1EaS3
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if-you-fan-a-fire · 1 year
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"L'emprunt va bon train dans Mégantic," Le Soleil. May 1, 1943. Page 5. --- Une foule considérable assistait mercredi soir dernier à la démonstration publique organisée par le quatrième emprunt de la victoire, à la grande salle du Centre Paroissial de Thetford-Mines. Plusieurs orateurs ont adressé la parole, dont le maire de la ville, M. Gédéon Fillion, MM. les curé Poulin, V. F., et Joseph Gingras, et M. Redmond Hayes, le conférencier invité, et trois films ont été présentés.
Tous ont fait un vibrant appel aux citoyens de la région leur demandant de souscrire généreusement afin d'aider les forces armées du Canada à recevoir les armes et munitions dont elles ont besoin.
Les mineurs d'amiante et les employés des autres compagnies de la région font preuve d'une grande générosité et d'un grand enthousiasme. La première mine à dépasser son objectif est la British Canadian Mines Ltd, de Black Lake, qui vient de souscrire la somme de $19,400, avec 211 souscripteurs. L'objectif de $19,337 fut souscrit des la quatrième journée. Parmi les autres souscriptions, citons celles des employés de Lynn McLeod Metallurgy Ltd, qui s'élèvent à $7,000; la maison A. Setlakwe & Fils Enrg.. $1,950; la maison Dubé & Frère, $700 la Ferronnerie Demers Ltée, $1.100.
D'autre part, une cérémonie solennelle a eu lieu dimanche dernier à Laurierville, alors que M. l'abbé G.-D. Demers bénit deux drapeaux de l'emprunt, dont l'un a été arboré à Laurierville, et l'autre à Ste-Julie Station.
Le comité local de l'emprunt a lancé sa campagne et tout laisse prévoir que l'objectif de $13,000 sera atteint. Au dernier emprunt, Laurierville souscrivait la somme de $11,300, soit 188.3 p. c. de l'objectif fixé.
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blprompt · 4 years
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British Library digitised image from page 205 of "Archives du château de Chenonceau. Diane de Poitiers au Conseil du Roi. Épisode de l'histoire de Chenonceau sous François Ier et Henry II, 1532-1556 ... Publié ... avec une introduction par M. l'abbé C. Ch
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Image taken from: Title: "Archives du château de Chenonceau. Diane de Poitiers au Conseil du Roi. Épisode de l'histoire de Chenonceau sous François Ier et Henry II, 1532-1556 ... Publié ... avec une introduction par M. l'abbé C. Chevalier" Author(s): Chevalier, Casimir [person] ; Poitiers, Diane de, Duchess of Valentinois, 1499-1566 [person] British Library shelfmark: "Digital Store 9225.c.17" Page: 205 (scanned page number - not necessarily the actual page number in the publication) Place of publication: Paris Date of publication: 1866 Type of resource: Monograph Language(s): French Physical description: xlv, 260 pages (8°) Explore this item in the British Library’s catalogue: 000680573 (physical copy) and 014891095 (digitised copy) (numbers are British Library identifiers) Other links related to this image: - View this image as a scanned publication on the British Library’s online viewer (you can download the image, selected pages or the whole book) - Order a higher quality scanned version of this image from the British Library Other links related to this publication: - View all the illustrations found in this publication - View all the illustrations in publications from the same year (1866) - Download the Optical Character Recognised (OCR) derived text for this publication as JavaScript Object Notation (JSON) - Explore and experiment with the British Library’s digital collections The British Library community is able to flourish online thanks to freely available resources such as this. You can help support our mission to continue making our collection accessible to everyone, for research, inspiration and enjoyment, by donating on the British Library supporter webpage here. Thank you for supporting the British Library. from BLPromptBot https://ift.tt/2Dh7MCX
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feed-me · 4 years
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British Library digitised image from page 253 of "Rouen illustré. Par P. Allard, l'abbé A. Loth [and others] ... Introduction par C. Deslys ... Vingt-quatre eaux-fortes, etc" by The British Library https://flic.kr/p/hT8wA7
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💎LITOTHÉRAPIE
Qu'est-ce que la litothérapie ?
💎 Le terme litothérapie vient "du grec lithos " qui signifie " pierre" et "therapeia " qui veut dire "soin " .
C' est une médecine douce qui consiste à utiliser l'énergie des pierres pour rééquilibrer , harmoniser et guérir l'aspect physique , psychique ou émotionnel d'un individu.
L'objectif est d'améliorer notre état de santé au sens large , chaque pierre est associée à une ou plusieurs facettes de notre état physique ou émotionnel.
Ce qui procure à la litothérapie un aspect holistique, qui considère que l'être humain est une complémentarité indissociable entre le corps et l'esprit .
Les pierres , cristaux et minéraux représentent des petites parcelles de la nature , condensées d'une énergie particulière qui influence leur environnement. Chaque pierre ou minéral possède une vibration énergétique qui lui ait propre , cette vibration est directement liée à sa composition chimique et à sa couleur .
Portée au contact de la peau , l'énergie dégagée par la pierre va générer un résultat propre à chacun en fonction de son état physique, psychique ou émotionnel .
L'énergie des pierres permet de lutter contre des états psychologiques néfastes tel que le stress , l'anxiété , les difficultés de concentration , le manque d'assurance et la baisse de l'estime de soi .
💎Il existe différentes méthodes d'utilisations des pierres en litothérapie :
▪️Port de la pierre au quotidien : vous pouvez bénéficier de l'éfficacité de la litothérapie en portant une pierre taillée ou polie sous forme de bijoux sertis.
▪️Accessoires de massage : fabriqués avec des pierres , permettent aux adeptes de la litothérapie de bénéficier des propriétés énergétiques .
▪️Accessoires de méditation : les plus connus sont les solides de Platon qui peuvent être un tétraèdre , un cube , un octaèdre , un icosaèdre et un dodécaèdre . Ils sont utilisés comme outils de sensibilisation énergétique et de perception des ondes de formes .
▪️Objets de décoration : sous forme de cristaux bruts ou finement travaillé comme les lampes en onyx ou en sel d'Himalaya . Certaines pierres absorbent les énergies négatives d'une habitation et assainissent l'environnement par ionisation .
⭐️Une fois qu'une pierre vous a transmis son énergie , elle aura besoin d'être purifiée et rechargée afin qu'elle retrouve toutes ses capacités .
⭐️Pour que les pierres soient efficaces et gardent leurs vertus , il est important de les purifier puis de les recharger régulièrement .
💎L'histoire de la litothérapie : 2000 ans d'histoire ....
Dans l'Antiquité , les Aztèques , Mayas et Incas sculptent la pierre en statues , statuettes et bijoux.
Les Mayas comme les Aztèques attribuent également de nombreux pouvoirs aux pierres précieuses dont celui de la guérison .
En Egypte , le symbolisme des couleurs des pierres ainsi que l'art de placer les pierres sur le corps s'organisent .
En Chine , en Inde , en Grèce , dans la Rome antique et l'empire Ottoman , chez les Hébreux et les Etrusques , on élève des temples et des statues , on fabrique des bijoux ornés de gemmes , et on utilise les pierres pour leurs vertus physiques et psychiques .
Durant le premier millénaire , la symbolique des pierres s'enrichit considérablement , que ce soit en Chine , en Inde , au Japon , en Amerique , en Afrique ou en Australie , le savoir des pierres et l'art de la litothérapie se développent . Les alchimistes cherchent la pierre philosophale .
Les chinois utilisent les propriétés du Jade en médecine .
Les indiens codifient les propriétés des gemmes et les jeunes brahmanes sont initiés au symbolisme minéral .
Dans les tribus nomades de divers continents , les pierres sont utilisées comme l'objet de relation entre l'homme et le divin .
Au cours du second millénaire , les connaissances s'affinent , l'Abbé Haüy découvre au XVIII ème siècle , les 7 systèmes cristallins .
Les pierres sont utilisées en médecine , esentiellement sous forme de poudres et d'élixirs .
La litothérapie ( qui ne porte pas encore son nom ) rejoint les disciplines scientifiques médicinales .
Puis sous l'impulsion du progrés des sciences , on se détourne du pouvoir des pierres .
Dans les années 70 , âge d'or du New Age la litothérapie connait un nouvel élan et attire de plus en plus d'adeptes .
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erisandmore · 7 years
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Je ne sais pas vraiment par où commencer,.. Je dirais tout d'abord l'homme actuel n'est pas libre. Il a dès son plus jeune âge des obligations , des contraintes, des devoirs dues a son éducation. Il n'a pas de libre arbitre, ou alors il ne le sait pas. Tout se déroule très vite. Il a un emploi du temps, des horaires souvent fixes, avec un temps pour tout. Que ce soit chez lui, dans son foyer familial ou à l'école. Il profite de son enfance comme il le peut. Si on peut parler d'enfance..  Parce qu'avoir un rythme aussi routinier c'est se préparer au monde du travail. Et ça il ne s'en rend pas compte. Il n'a donc pas le choix, les parent ayant le plus de pouvoir sur lui, lui imposent ce mode de vie. Parce qu'ils n'ont, eux non plus, pas le choix, c'est "comme ça et pas autrement" il faut aller à l'école, se lever à 6h, manger à 12h, rentrer à 17h, manger à 19h, dormir et recommencer tous les jours de la semaine. Plus tard il découvrira les  "codes" que la société lui inculquera, il faudra qu'il soit à la mode, qu'il écoute de la musique commerciale, etc afin de s'intégrer facilement, afin de s'entourer et d'avoir un groupe d'amis lui aussi. Sinon il sera rangé dans la catégorie des "différents", qui pourrait rendre son adolescence difficile à endurer moralement. Les "différents" sont souvent les personnes très discrètes qui, à mes yeux, se sont rendus compte qu'il y avait un problème dans le monde dans lequel nous vivons. Pourquoi ils sont mis de côté ? Ce ne sont pas seulement les autres qui les ont laissé à l'abandon, eux aussi se sont rapidement isolés. Faut les comprendre, pourquoi se mêler à des individus qui sont des copiés/collés, qui n'ont rien d'intriguant à partager, qui nous font pas voyager ? Le monde est soit disant un ensemble de différentes cultures, de différentes façon de penser... Et c'est vrai. Mais pas dans les capitales, pas dans les pays riches, pas dans ce monde capitaliste. Je m'éparpille un peu. L'homme n'est donc pas libre, mais encore ? L'homme est superficiel.  L'homme est dans l'apparence, il faut plaire pour être intéressant, pour réussir à trouver un travail, pour réussir en général. Il faut paraître intelligent, plus riche que l'on est, il faut atteindre la perfection. Et ça se ressent surtout chez les femmes de nos jours. Une femme qui ne se maquille pas n'est pas féminine. Une femme avec des rondeurs se sentira mal dans sa peau et devra forcément avoir recours à des régimes dans sa vie. Et peut-être avec du temps (et un ras-le-bol) du dictât de la mode, acceptera sa morphologie Une femme qui ne s'épile pas sera prise pour une aliénée. Ou une féministe, dans le sens péjoratif bien évidemment. Une femme qui réussit sa carrière doit sûrement passer sous le bureau du patron, Une femme qui n'a pas d'enfants à 40 ans et une égoïste. Une femme qui met une mini-jupe cherche à avoir des rapports sexuels. Une femme qui n'a pas un bonnet C ou des fesses de brésilienne est critiquée, risée, moquée. Deviendra complexée et se demandera si faire de la chirurgie esthétique ne lui permettrait pas à se sentir mieux dans sa peau. Alors que ce sont les autres qui l'ont fait complexer ! Et que jusqu'à présent son physique lui convenait très bien. Donc si on devrait se fier aux codes de la "beauté féminine" il faudrait avoir une taille mannequin, des grosses fesses, des gros seins, un corps sans poil, avoir des enfants, travailler, avoir un mari, se maquiller, avoir des vêtements de marque... Je pourrais continuer ma liste encore longtemps mais ce n'est pas le sujet. Je m'éparpille de nouveau. Que dire de plus. Ah oui ! L'homme ne réfléchit plus assez par lui même. Il écoute les médias, les lobbys, et prend sa pour argent comptant. On dirait que ce qui se passe sur BFM TV est la vérité vraie et que puisque ça passe à la télé alors c'est comme ça dans le monde réel. L'homme est devenu stupide, je suis sûrement dure dans mes propos.. Les humains deviennent de plus en plus crédules, et je le ressens dans la vie de tous les jours. Puisque je travaille dans un collège et que je questionne les élèves sur ce qu'ils aimeraient faire plus tard, très peu sont ceux qui aimeraient devenir écrivain, chercheurs, artistes,biologistes.. Que dis-je, aucun d'entre eux pensent à ces branches de métiers. Ils aimeraient pour la plupart faire de la télé-réalité, mannequins, rappeurs ! Leurs exemples dans la vie sont Nabilla, Kaaris et Jul. On joue souvent au 'Qui suis-je' spécial célébrité et personne ne sait qui est Gandhi, Nelson Mandela, l'Abbé Pierre ou encore Mère Teresa. C'est à se demander ce qu'apprenne les professeurs de nos jours. Après il ne faut pas oublier que les professeurs ne sont pas des magiciens, et qu'ils restent des humains comme tous les autres. L'homme est scotché à son smartphone et aux réseaux sociaux. D'ailleurs depuis 2012 il y eu une augmentation incroyable du sentiments de solitude en France, on fait directement un lien avec toute cette technologie. Avant, avoir un téléviseur dans une maison était un signe de luxe, mais maintenant c'est bien rare de voir une maison avec une seule télé, y en a qu'en ont dans toutes les chambres. Avant, en famille, on se retrouvait le soir devant un bon film. Maintenant il existe le streaming, Netflix, les valeurs se perdent. On s'isole avec nos ordinateurs, nos télés, nos consoles. Les enfants avant jouaient au parc, les mères se retrouvaient entre elles, des liens se créaient. Maintenant les gamins se retrouvent sur Snapchat ou sur Call Of. Tout le monde a au moins UN réseau social, mais la plupart en ont plusieurs, parce que oui, il faut être ultra connecté. Au lieu de se parler face à face, les humains trouvent plus simple de se parler via Twitter ou Facebook. Pourquoi se déplacer alors qu'on peut tout faire en un clic ? Les humains seraient en plus de tout ça, devenus fainéants ? Ça on l'avait déjà remarqué avec les voitures, les restaurants drive, les supermarchés drive, on peut même maintenant faire ses courses chez soi et se faire livrer dans la journée. Où sont passés les vraies valeurs humaines ?  Je pense que je ne suis pas née à la bonne époque, voilà pourquoi je me sens différente. J'ai le sentiment de solitude depuis la 5eme. Et rien n'y résout. Où est passée l'euphorie de l'adolescence, des sorties noctures, des aventures, des voyages. Ce n'est pas à 35 ans que je ferai tout ce que je peux faire maintenant. Les jeunes de nos jours ne pensent qu'à se bourrer la gueule.. Pourquoi ? Pour oublier cette société de merde un bon moment ? Pour faire un coma ? Pour extérioriser ce mal-être qui est peut-être en chacun de nous ? Je vais m'arrêter là parce que je commence à me poser trop de questions auxquelles je n'ai pas la moindre réponse.
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