HOJE ELA ESTAVA TÃO FRÁGIL QUE ME PEDIU APENAS QUE A BEIJASSE COM SUAVIDADE E DEPOIS LHE DESSE UM LONGO ABRAÇO,ELA PRECISAVA MAIS DE CARINHO E ATENÇÃO DO QUE UMA NOITE TÓRRIDA DE AMOR E PAIXÃO
Escrever é libertar a alma das amarras que prendem a nossa voz. É sobre dar vazão ao nó que existe em nossa garganta sem medos e sem pudor. É sobre deixar fluir o que há de mais profundo e obscuro em nossa existência. É sobre aceitar a nossa fragilidade. É tocar o outro sem encostar.
Muito dói o desamor que muitos homens tem pelas mulheres.
Deputado que considera mulher com baixo poder aquisitivo “fácil”. Presidente que acha normal “gringos” virem abusar de brasileiras. Atores e políticos que se aproveitam e abusam de suas colegas como se fosse algo “normal”.
E o dia a dia de cidadãs que lutam pelo seu pão e sofrem com medo e falta de segurança aos ataques de sórdidos…
Parecemos feitos de pequenos pedaços de aço,barro e vidro,nos derretemos, ficamos rígidos e nos quebramos ainda mais fácil, somos duros até certo ponto,mas basta um detalhe mal resolvido e desabamos como uma barreira enfraquecida pelas chuvas e o tempo, somos feitos de materiais variados, esse é o resultado de um ser humano instável, quando um outro ser humano volúvel cruza o nosso caminho e quebra em pedaços nosso coração
O Temor é uma das tonalidades afetivas fundamentais do ser humanos, a qual nos torna mais sensíveis às possibilidades de fuga diante de algo que julguemos ameaçador e que pode “aniquilar” a nossa existência (mesmo sendo, em sua maioria, pensamentos ilusórios, gerando certa ansiedade, excesso de controle, e até mesmo levar a compulsões).
O fato é que o ser humano é temeroso!
O Temor “tem papel determinante na própria construção da vida”, exercendo certa medida de abertura que possibilitam ações no cotidiano do indivíduo temeroso, ou o aprisionam em um lugar de extrema proteção frente àquilo que teme.
Os modos de ser temeroso trazem desconforto, transtornos, desestruturação para o indivíduo em sua vida, convivência, relações, afetos…Este Temor anuncia algo diante de nós, que vem de nosso encontro e é ameaçador. Ou seja, a nossa vulnerabilidade e fragilidade emergem à nossa consciência.
Cabe a nós decidirmos abrir mão do controle pretendido ou não; retornar à bolha super protetora ou a agirmos de forma mais corajosa diante das supostas ameaças diante à nossa vida. “O temor é a condição de possibilidade da coragem” e não pelo controle ansiogênico e/ou compulsivo.
Feijoo (2011) nos deixa três questionamentos, sendo estes:
De que temos medo? O que é ter medo? Pelo que temos medo?
___
Milton Cabral | Phileo Psicologia - CRP 06/159993.
Bibliografia: A existência para além do sujeito, 2011.
Expressão Artística: O Grito, de Edvard Munch (1893).
Cheguei ao ponto de acreditar que essa ausência de ar em meus pulmões, que namoram o bolo que é formado na minha garganta, tem nome e sobrenome, não o seu, mas o meu.
Estar constantemente preso e preocupado com tudo ao meu redor tem me causado esse desconforto, eu poderia me perder facilmente na minha própria mente e não mais voltar, criar um forte e me deixar perder ali, não sei porque continuo, viva e vivendo... também acreditei que tinham outros nomes envoltos nessa minha duvida constante, mas não há.
O fato é, que aquele insultado comprimido rosa tem me dado o que eu preciso pra suportar dia a pós, isso é uma ideia que também só pude alcançar nesse momento, enquanto escrevo. Queria morar em mim como um caracol em sua casca, mas eu claramente não sou um, não sei mais como me esconder, e tenho medo de não conseguir mais suportar...
“Hey, mãe! Eu tenho uma guitarra elétrica, durante muito tempo isso foi tudo que eu queria ter. Mas, hey mãe! Alguma coisa ficou pra trás! Antigamente eu sabia exatamente o que fazer...”