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#corsários
anazogh · 7 months
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Marcas da Devoção
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A pluralidade étnica e cultural é uma característica marcante desta civilização, embora nem sempre tenha sido assim. Com um passado marcado por guerras e intolerância que nenhum dos presentes vivenciou, qualquer historiador poderia prever um futuro distópico, violento e repleto de segregação, caso a humanidade chegasse longe o bastante. Os ancestrais nem mesmo podem ser considerados antepassados deste povo, dada a grande diversidade de credos, raças e costumes que sequer existiam antes. O mundo de outrora era simplesmente outro.
Todos que vivem aqui têm o direito de cultuar seus próprios deuses, mas não existem tantas religiões quanto se poderia imaginar. Diz-se que antigamente havia mais deuses do que homens, mas agora eles são cada vez mais escassos. Embora Moggaz, o Deus dos Valentes, não atenda e nem mesmo ouça as preces, Herólion é conhecido pelo povo do Norte como um deus piedoso, capaz de proteger os mais fracos e conceder bênçãos para todas as crianças.
No total, existem quatro religiões, mas apenas três igrejas. Já que Moggaz não ouve as preces e não possui estátuas em sua homenagem, cultuá-lo é inútil. Aqueles que acreditam nele apenas o fazem por merecimento. Herólion, por outro lado, é venerado quase diariamente e em toda parte. Os herólitos surgiram nas terras do Norte, mas se espalharam tão rapidamente que hoje são a maioria. Devido à sua doutrina pouco rigorosa e clara, são pacíficos, e seus templos são aceitos em qualquer cidade. Este é um deus cultuado por nobres e plebeus, por artistas, médicos, prostitutas e ladrões, ou seja, por todos aqueles que desejarem. Os locais de veneração costumam ser simplórios, pois basta haver congregação e cânticos para que, segundo os crentes, seu deus esteja presente. Mesmo assim, como a maioria das igrejas do passado, os herólitos possuem o Templo de Estudos e Devoção, uma espécie de matriz onde ordenam seus sacerdotes, definem seu próprio cânone e atuam como líderes religiosos.
Cerisa é uma deusa pouco conhecida, mas muito adorada por mulheres. Como de praxe, ela traz amor e fertilidade, mas também envolve um certo grau de erotismo em seu credo. As pessoas que seguem Cerisa são frequentemente mal vistas, pois se trata de uma igreja frequentada principalmente por mulheres que vivem sozinhas ou por aquelas que mantêm relacionamentos fora do matrimônio. Embora o mundo seja tolerante, certas tradições parecem inabaláveis. Não existem leis que punam os devotos de qualquer religião, mas também nada impede que a sociedade torça o nariz para certos costumes não convencionais. Aqueles que se devotam a Cerisa geralmente fazem parte de uma parcela mais marginalizada da sociedade, como mulheres abandonadas ou viúvas, homossexuais, damas de companhia e até mesmo as chamadas feiticeiras. Não há um problema real nisso, visto que a Lei permite qualquer tipo de dogma.
A última e mais assustadora é a Confraria dos Corsários, um nome bonito para descrever a igreja dos ladrões e assassinos. Sua fé se baseia em uma antiga lenda sobre um criminoso chamado Estácio, que teria sobrevivido ao cerco de Paleto por dezessete dias com apenas uma faca e um amuleto do deus Vòll.
Diferente de quase todas as crenças religiosas, esta possui certa originalidade. Vòll era conhecido como o deus dos guerreiros do Oeste, protegendo-os em suas campanhas antes da unificação. Entretanto, durante uma batalha entre os separatistas e a União, os guerreiros do Oeste, que não queriam aceitar os termos da Capital e estavam perdendo a luta, foram agraciados com uma tempestade de areia que varreu todo o exército inimigo em questão de minutos. É verdade que a tempestade aconteceu, assim como a batalha, os inimigos mortos e a comemoração do Oeste, mas nada indica que realmente tenha ocorrido qualquer tipo de intervenção divina. O problema é que não se pode convencer homens de fé sobre qualquer pensamento que se distancie de sua crença, por mais absurda e infundada que ela seja. Diante das circunstâncias, os sobreviventes passaram a cultuar uma entidade jamais vista ou ouvida. Eles criaram amuletos feitos da obsidiana extraída dos vulcões da região.
Embora tenham perdido a guerra e, mesmo que a unificação tenha acontecido depois disso, o povo que sobreviveu ao conflito nunca se rendeu e decidiu viver em bandos de saqueadores. Com o tempo, a resistência se transformou em mero oportunismo. Hoje, dois séculos depois, não há mais interesse em uma separação dos estados, nem mesmo na independência do Oeste. A Confraria dos Corsários é apenas uma seita de bandidos que vive de forma nômade por todo o país e também fora dele. Estácio, o suposto herói da lenda, era descendente direto de um antigo nobre e se tornou um símbolo de resiliência e fé para todos eles.
As mulheres também participam da luta, são treinadas como os homens desde a infância a empunhar adagas, arcos e qualquer outro tipo de arma. Eles são organizados, violentos e não se importam em agir sem qualquer misericórdia ou honra. Por onde passam deixam um rastro de carnificina e destruição, motivo pelo qual são o único grupo considerado pária em qualquer canto do mundo. Hoje eles são tratados como a maior ameaça pela Capital, por isso não é incomum acontecerem conflitos por toda parte.
A Confraria é sua própria igreja. Onde o bando estiver, haverá rituais de devoção a Vòll e reverências ao seu profeta Estácio.
Com exceção de Moggaz, todos os deuses supostamente deixaram sua doutrina escrita para os homens, mas poucos são aqueles que possuem os livros sagrados. Apenas um sacerdote ou um profeta podem levar o evangelho adiante, enquanto aos fiéis cabe a fé e o respeito aos ritos. Os devotos de Moggaz, por sua vez, não precisam provar nada a ninguém, nem mesmo a Ele.
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fredericomendespaula · 9 months
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Língua Franca
A French Ship and Barbary Pirates, Aert Anthonisz Anthonissen 1615, Royal Museums Greenwich Entre os séculos XV e XVIII, o Mediterrâneo, incluindo o chamado Mar dos Algarves ou Mar das Éguas, actual Golfo de Cádis, estava pejado de corsários que faziam do tráfico de escravos o seu maior negócio. A actividade corsária envolvia meios consideráveis, em homens e navios, e garantia lucros fenomenais,…
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surrupialia · 5 months
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carlos reichenbach' sangue corsario
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mallouca · 1 year
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escrevo para que haja testemunhas da minha loucura:
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lojamundo-shop · 2 years
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Calça corsário feminina calca cintura alta com elastano #modafeminina #Calça #corsário #feminina #calca #cinturaalta #com #elastano https://www.instagram.com/p/CjShMHZuJGK/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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o-druida-ebrio · 2 months
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— Cláudia Sehbe, no livro "Safári". (Editora Corsário-Satã; 1.ª edição [2019]).
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astrangerinmygrave · 11 months
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Uma epígrafe: Inês Dias, Os Pequenos Fantasmas, com capa de José Francisco Azevedo, São Paulo: Corsário-Satã, 2022
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teamstorybooks · 3 months
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Eu simplesmente preciso que alguém escreva uma fic sobre esse casal e me mande o link:
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Esse é um crossover que eu não consigo parar de pensar. Acho que se Stella acabasse no mundo dos Grishas ela teria muito mais atitude que a Alina (TIPO MUITA ATITUDE MESMO 😳) e também não negaria ajudar as pessoas em quanto tenta voltar para casa. Eu também acredito que ela não iria gostar muito do Aleksander e da sua atitude manipulativa.
Meu Headcanon pessoal é que ela consegue identificar precisamente quem tenta manipular ou mentir para ela por causa do seu passado com a sua mãe. A rainha Luna não era fácil de se conviver e ela já teve manipulação emocional o suficiente para o resto da vida. Esse é também um dos princípios que eu vejo do por que ela não iria se interessar romanticamente pelo Aleksander ao mesmo tempo que teria atitude política o suficiente para entender os motivos dele (Criada para ser uma futura rainha e governar um país).
Eu acho que a Stella é o tipo de pessoa que precisa de alguém que sempre esteja ao lado dela nos melhores e piores momentos. Alguém que entenda as suas lutas e os seus traumas. Por isso eu acho que o Nikolai seria um ótimo par para ela.
Nikolai é leal. Um ótimo amigo. E o tipo de personagem que entenderia os traumas, as pressões e responsabilidades da Stella. Além disso imagine o tropo príncipe disfarçada resgata princesa que foi parar em outro mundo. Só consigo pensar nas trocas de farpas entre o Sturmhond e a Stella 🫠
Você não tem o menor senso de estilo pirata!
É corsário! E quem precisa de estilo quando tem essa cara!
E Baghra 🤭 coitada não saberia o que a atingiu.
Motivos para Stella estar no Grishaverso? Simples ela estava fugindo de algo e usou o anel portal para ir pra outro mundo (terra) mais acabou no mundo Grisha e sem ter como voltar por que perdeu o anel ou ele quebrou.
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Além disso, imaginou Stella com asas de luz e todo mundo confundindo ela com uma anjo/santa? Preciso muito dessa fic 🥺.
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serdapoesia · 1 year
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Ontem às onze fumaste um cigarro encontrei-te sentado ficámos para perder todos os teus eléctricos os meus estavam perdidos por natureza própria
Andámos dez quilómetros a pé ninguém nos viu passar excepto claro os porteiros é da natureza das coisas ser-se visto pelos porteiros
Olha como só tu sabes olhar a rua os costumes
O Público o vinco das tuas calças está cheio de frio é há quatro mil pessoas interessadas nisso
Não faz mal abracem-me os teus olhos de extremo a extremo azuis vai ser assim durante muito tempo decorrerão muitos séculos antes de nós mas não te importes não te importes muito nós só temos a ver com o presente perfeito corsários de olhos de gato intransponível maravilhados maravilhosos únicos nem pretérito nem futuro tem o estranho verbo nosso De profundis amamus, Mário Cesariny
In: Pena Capital (1957)
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bugdotenso · 8 months
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Em volta do fogueira 01 - Com o melhor do marujos alternativos
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Nosso primeiro personagem é o Corsário Mirtilho, um marujo de patenten mais baixa possivel, que nao aprendeu nada em nenhum lugar o que faz com que ele seja exclente para trabalhos que ninguem queira fazer, anos de trablho duro deu a Mirtilho habilidades. Uma delas é a hailidade papo de maluco, Mirtilho descobriu uma linguagem universal e antiga que foi esquecida por todas as outras raças do mundo, exceto os monstros, animais e ate mesmo alguns objetos de cor azul.
Mirtilho fugiu de casa em um processo que envolveu um amigo, um carrinho de mao e uns sacos de lixo, e acabou fugindo da parte da socialização onde ele deveria aprender a elogiar qualquer coisa, hoje já solidificado pelo tempo é incapaz de aprender como se expressar atravesar de elogios. Todo barbaro precisa escolher um caminho primitivo, Mirtlho escolheu o caminho primitivo da doidera um caminho sem volta que deu a ele a habilidade de ganhar um bonus de +4 em qualquer pericia desde que ele possa fazer uma analogia assimetrica e descabida da realidade. Link da ficha
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cptainjameshook · 11 months
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“I’m dishonest, and a dishonest man you can always trust to be dishonest. Honestly, it’s the honest ones you want to watch out for, because you can never predict when they’re going to do something incredibly stupid.”
please describe the character for us
Ao longo dos anos James Bartholomew Hook, mais conhecido como James Hook, conquistou sua reputação entre os mares. Diversas são as histórias que circulam ao seu respeito, como ele acabou perdendo a mão para o maldito crocodilo, ou a respeito de sua rixa envolvendo Peter Pan. Contudo, pouco se sabe a respeito de seu passado e esse é um segredo que o pirata carrega à sete chaves. Por mais que ele seja conhecido por sua péssima reputação, por seu jeito impiedoso de tratar seus inimigos, nem sempre Hook foi desse jeito. Antes de envolver-se com a pirataria James Bartholomew Hook era um corsário leal, conhecido por seguir as regras e até mesmo por ser amável. Porém, esse lado ficou para trás quando o grande amor de James, sua esposa, faleceu. Tal perda fez com que uma escuridão tomasse conta do homem e foi a partir daí que ele começou a trilhar seu caminho de Capitão James Hook: um homem trapaceiro, manipulador e que não mede escrúpulos para conseguir o que deseja. 
Tirando o amor que nutre por sua falecida esposa, o grande amor de James Hook sempre foi um: o mar. Ou melhor: navegar pelos mares em seu precioso e amado navio, o Jolly Roger. Então, para o Capitão esse estadia em Tão Tão Distante está sendo torturas para dizer o mínimo. Ele sente falta de poder navegar sem rumo, explorar novos horizontes e encontrar tesouros. A forma que encontrou para se reinventar em Tão Tão Distante foi abrindo um bar chamado Jolly Roger II (uma homenagem ao seu tão precioso navio), afinal de contas além do mar e das mulheres a bebida (mais especificamente o rum) faz parte dos grandes prazeres da vida de Hook. 
Evidentemente Hook é um tipo de pessoa que coleciona inimigos e que faz inimizades com facilidade, embora tenha um modo encantador que é capaz de conquistar qualquer um em um primeiro momento. Não é surpresa para ninguém a respeito de sua rivalidade com Peter Pan e os seguidores do menino, afinal de contas foi graças a Pan que o pirata perdeu uma de suas mãos para o crocodilo. Embora no momento o clima entre os dois esteja ameno devido ao acordo que possuem, Hook ainda possuiu uma sede de vingança. O gancho que usa em uma de suas mãos é um sinal constante da desgraça que Peter Pan causou em sua vida, é um lembrete constante de tudo que perdeu.
personality
Positivas: Charmoso, ambicioso, inteligente e criativo. Negativas: Manipulador, vingativo, calculista e egoísta.
anything else?
James é dono de um bar, localizado no centro de Tão Tão Distante, chamado Jolly Roger II. Ao mesmo tempo que cuida do estabelecimento, nas horas vagas pode-se contratar James para serviços que envolvam roubar (seja informações e até mesmo objetos valiosos), afinal de contas James Hook não abandonou a pirataria por completo. Tudo é uma questão do preço certo a se pagar.
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acquabio · 2 years
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🌊🧜🏻‍♀️ De toda a imensidão do planeta, só quero estar nesse mar belo de Iemanjá, Iracema, Otelo. 🌊 🐠🌞Mar de perfeitos sonhos, folclores, tesouros e viços. Mar dos nautas, vikings, corsários e navegadores fenícios. Mar de amores lendários, imaginários, antigos. Amores concretos, ambíguos e de interminável poesia que em toda alma habita..... #yemanjá #mar #donadomeuori #janaina #princesadeaiocá #rainhadomar🌊 #mãed’agua #amorpelaumbanda #ondinas #seresdomar https://www.instagram.com/p/CjsUzDIAuTs/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jonhharpersblog · 1 year
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Opa iae, bom com vocês? Espero que sim
Só passando para dizer que meu livro esta online você pode adquirir nesse link aqui
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bialtocom · 21 days
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O Corsário Negro - 5 Cromos Avulso - Neg.p/Bomba1962 https://www.bialto.com/listing/o-corsario-negro-5-cromos-avulso-negp-bomba1962/18400246
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O Forte São Francisco Xavier da Barra é uma fortificação histórica localizada na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. Foi construído no século XVIII para defender a entrada da baía de Vitória contra ataques de corsários e invasores. O forte tem formato circular e está situado na base do morro da Penha, onde também se encontra a famosa igreja de Nossa Senhora da Penha. VISITAÇÃO AO FORTE Como chegar? Acesso pela Rua Antônio Ferreira de Queiroz, s/n, Prainha.Saindo do Centro, acesse a Rua Cabo Aylson Simões, vire na Rua 15 de Novembro e depois na Rua Antônio Ataíde em direção ao Sítio HIstórico da Prainha. FUNCIONAMENTO: de terça à quinta, das 9h30 às 11h30 e das 13h às 15h30 | Nas sextas, de 9h30 às 11h30 AGENDAMENTO: via WhatsApp, pelo número (27) 99984-1691, ou pelo endereço [email protected], com e-mail informando data e hora que deseja visitar o espaço, nome completo e número do documento de identificação dos visitantes. O forte abriga atualmente o 38º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro e possui um pequeno museu que mostra a história da colonização do Espírito Santo e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. O museu está aberto ao público de terça à quinta, das 9h30 às 11h30 e das 13h às 15h30 | Nas sextas, de 9h30 às 11h30. É necessário levar documento de identidade e grupos acima de 10 pessoas precisam fazer agendamento. Fotos: BrunoVix A visitação ao forte é uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais sobre o passado e o presente do Espírito Santo, além de apreciar a bela vista da baía de Vitória e do morro da Penha. O forte é um patrimônio histórico e cultural do estado e faz parte do roteiro turístico de Vila Velha. A história do Forte São Francisco Xavier da Barra remonta ao século XVI, quando o donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, teria erguido uma pequena fortificação na base do morro da Penha, chamada de Fortaleza de São Francisco de Piratininga. Essa fortaleza, porém, não resistiu ao tempo e aos ataques de corsários e invasores que ameaçavam a região. https://youtu.be/Qhk-bnHnFaw No século XVIII, o governador-geral do Estado do Brasil, D. Rodrigo da Costa, ordenou a construção de uma nova fortificação na mesma localidade, com o objetivo de reforçar a defesa da barra sul da baía de Vitória. O Forte São Francisco Xavier de Piratininga, como foi batizado, foi iniciado em 1700 e concluído em 1705, sob a direção do capitão-mor Francisco Ribeiro. O forte tinha formato circular e estava artilhado com dez peças de diversos calibres. Ao longo dos anos, o forte passou por diversas reformas e melhorias, sob o comando de diferentes governadores e engenheiros. Em 1726, recebeu uma nova planta no formato circular, artilhada com quinze peças. Em 1767, passou por novas obras e recebeu uma casa de comando assobradada de dois pavimentos. Em 1857, foi classificado como fortificação de 3ª classe pelo Mapa das Fortificações do Império1. Em 1862, o forte foi cedido ao Ministério da Marinha para servir como armazém e escola de aprendizes-marinheiros. Em 1919, passou para o Exército Brasileiro e abrigou o 3º Batalhão de Caçadores, atual 38º Batalhão de Infantaria. O forte também foi palco de importantes acontecimentos históricos, como a Revolta dos Marinheiros em 1910 e a Revolução Constitucionalista em 1932. Hoje, o forte é um dos mais importantes monumentos históricos do Espírito Santo e um espaço cultural que preserva a memória da colonização e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. O forte também é um símbolo da fé capixaba, pois está ligado à história da igreja de Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado. Veja mais
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oceanstriology · 2 months
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O meu voto é pra si
Erro de desenvolvimento
Prevejo o teu tormento
Erro de desenvolvimento
A gravidade mudou de centro
Erro de desenvolvimento
Agora levada pelo vento
Chapéu de chuva
O sol hoje quer dar surra
Isto vai entrar que nem uma luva
Esquece para que mais uma eterna dúvida ?
Corsários e párias da sociedade
Um inventário de almas a parte
A tua crítica já vem tarde
O bem e o mal que divides
Só vive porque existes.
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