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#Lira dos vinte anos
odevir · 1 year
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C...
"Oh! não tremas! que este olhar, este abraço te digam o que é inefável-abandonar-se sem receio, inebriar-se de uma voluptuosidade que deve ser eterna."
Goethe, Faust.
"Sim- coroemos as noites
Com rosas do himeneu;
Entre flores de laranja
Serás minhas e serei teu!
Sim- quero em leito de flores
Tuas mãos dentro das minhas...
Mas os círios dos amores
Sejam só as entrelinhas
Por incenso os teus perfumes,
Suspiros por oração,
E por lágrimas somente
As lágrimas da paixão!
Dos véus das noiva só tenhas
Dos cílios o negro véu;
Basta do colo o cetim
Eu soltarei-te os cabelos...
Quero em teu colo sonhar!
Hei de embalar-te...do leito
Seja lâmpada o luar!
Sim-coroemos as noites
Da laranjeira co'a flor;
Adormeçamos num templo do amor.
É doce amar como os anjos
Da ventura no himeneu:
Minha noiva ou minh' amante,
Vem dormir no peito meu!
Dá-me um beijo-abre tens olhos
Por entre esse úmido véu:
Se na terra és minha amante,
És a minha alma no céu!
-Àlvares de Azevedo. Lira dos vinte anos.
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rockabells · 3 months
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TASK 1 — OS DIÁRIOS DO SEMIDEUS.
“Isso é pra ser gravado? Não, não, não tem problema! Eu só queria saber. Ok, deixa só eu… Tá, tô pronta. Podemos começar!” @silencehq
BÁSICO & PESSOAL.
Nome: Duncan Rockbell.
Idade: Vinte e seis anos.
Gênero: Feminino (mulher cis).
Pronomes: Ela/dela.
Altura: 1,65m.
Parente divino e número do chalé: Hermes, deus dos ladrões, dos mensageiros e dos viajantes. Chalé 11.
CONHECENDO OS SEMIDEUSES.
Idade que chegou ao Acampamento: Oito anos.
Quem te trouxe até aqui? Um sátiro! Ele estava escoltando outros semideuses até aqui e esbarrou no meu irmão e eu no caminho.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Acho que foi mais ou menos uma semana para sermos reclamados, mas, como já estávamos no chalé de Hermes, não mudou muita coisa.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu voltei algumas vezes, mas só para visitar minha família, em datas tipo o Natal e o Ano Novo. Claro que sinto falta de algumas coisas do mundo mortal, mas, a esse ponto, tenho mais anos de vida no Acampamento do que lá fora e, bem… Aqui é minha casa. Não trocaria o que tenho aqui por nada.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? As sandálias do meu pai são muito clichês? Fora isso… Ah! A lira de Orfeu!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Tirando a profecia que promete silenciar o Olimpo? Não, nada muito importante não.
PODERES, HABILIDADES & ARMAS.
Fale um pouco sobre seus poderes: Meus poderes são um pouquinho difíceis de explicar… Sabe como em X-Men você tem a Mística, a mutante que imita a aparência das pessoas? Então, meu poder… não é aquilo. Eu imito as pessoas, mas não na aparência delas — eu consigo imitar o jeito delas. Como elas se movem, como andam, lutam… Até a voz de alguém eu consigo imitar, se ouvir o bastante! Então eu posso replicar os movimentos e treinamento de batalha de alguém, posso aprender a tocar um instrumento ou consertar um aparelho eletrônico só de observar alguém fazer isso, posso imitar vozes para distrair monstros… Coisas assim!
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Agilidade e reflexos sobre-humanos. Acho que fazem sentido para uma filha de Hermes, né? Na maior parte do tempo, são habilidades mais úteis em batalha, porque posso me desviar e reposicionar rápido e consigo ver um golpe chegando antes de ser atingida por ele. Fora de combate, porém, acho que o uso mais útil delas é desviar dos objetos que meus irmãos ficam jogando um no outro no chalé.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Eu não lembro a primeira vez que usei, porque acho que já usava inconscientemente antes, sabe? Mas eu lembro da primeira vez que usei propositalmente, e foi no dia em que fui atacada por um monstro e resgatada por meu sátiro protetor. Uma harpia entrou na minha casa, veja bem, e ela atacou meus irmãos mortais, então Gil e eu precisamos distraí-la. Eu achei que, talvez, se fugíssemos de carro ela voaria atrás, então nós pegamos o carro da nossa mãe e eu tentei lembrar quais movimentos ela fazia com as mãos para ligá-lo e dirigi-lo. Para minha surpresa, funcionou — e foi assim que eu aprendi a dirigir aos oito anos de idade.
Qual a parte negativa de seu poder: Ele é bem limitado. Pode ser muito útil em uns momentos e muito inútil em outros.
E qual a parte positiva: Eu posso usá-lo para fazer meus irmãos rirem.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Sim! Eu gosto de bastões, bordões, nunchakus… Acho armas de contusão mais interessantes e versáteis do que lâminas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Eu tenho duas, na verdade, mas elas também se tornam uma só, então é como se fosse uma. São meus bastões, Canhota e Destra. Eles foram um presente do meu pai, mas desde então fiz algumas modificações e melhorias neles — quer dizer, um filho de Hefesto fez para mim —, como uns detalhezinhos a mais de design e um mecanismo que os une nas pontas para formar um bordão.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não acho que há uma arma que eu não consiga dominar de jeito nenhum, mas prefiro combate corpo-a-corpo, então minha mira não é tão afiada assim. Arco e flecha, facas de atirar, armas de fogo… Costumo evitar esses tipos de armas.
MISSÕES.
Qual foi a primeira que saiu? Gil e eu fomos escalados para uma missão juntos quando tínhamos o quê… uns doze anos? E nós estávamos bem nervosos, porque, né, era nossa primeira missão! Mas no fim tudo que precisamos fazer foi vender os morangos do campo do Acampamento em uma feira de hortifruti em Nova Iorque. Nunca achei que o Sr. D precisaria organizar uma vendinha para pagar os custos do Acampamento. 
Qual a missão mais difícil? Resgatar um semideus que foi feito de refém por um monstro. Ele queria se vingar do pai desse semideus, então o sequestrou durante uma missão. Eu fui recrutada com mais dois campistas para realizar o resgate. Foi delicado, porque negociar com monstros não é uma tarefa muito fácil, mas conseguimos concluir a missão com sucesso.
Qual a missão mais fácil? Provavelmente minha primeira.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Várias vezes. Eu não saio em missões por vontade própria, mas, quando saio, normalmente vou morrendo de medo de não voltar. Até as missões mais “bestas” podem tornar-se perigosas se você subestima seus adversários.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, felizmente. Tento ficar longe dos deuses e da ira deles.
DEUSES.
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Ártemis! Admiro muito as Caçadoras e a acho uma das divindades mais interessantes e dignas de respeito — sem ofensas às outras, claro.
Qual você desgosta mais? Hum… Não sei se é muito inteligente sair falando de quais divindades não gosto… Vai que ofendo alguém, né?
Se pudesse ser filha de outro deus, qual seria? Não me vejo sendo filha de nenhum outro deus. Sei que essa não foi a pergunta, você disse se pudesse… Mas não sei, é estranho pensar em mim como filha de qualquer outro deus que não meu pai.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Não… Mas gostaria de encontrar meu pai algum dia! E Ártemis.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Não… Isso é ruim? Eu deveria começar a fazer oferendas para outros deuses?
MONSTROS.
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Acho que a Hidra, não? Corte uma cabeça e duas crescerão no lugar… E você pode argumentar que “Duncan, é só não cortar as cabeças!”, mas a Hidra é enorme! É difícil atingi-la em outras partes do corpo sem tomar uma cabeçada.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Eu estava no Acampamento durante a Segunda Guerra dos Titãs e a guerra contra Gaia… Já enfrentei minha parcela de monstros e todos foram horríveis de derrotar. Gostaria de parar de enfrentá-los.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Monstros com veneno são sempre os que deixam as piores consequências, então acho que eu teria receio de lidar com um e ser envenenada. A quimera e a mantícora, por exemplo… tive sorte de não enfrentá-las.
ESCOLHAS.
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra (X) OU Dracaenae ( )
LIDERANÇA & SACRIFÍCIOS.
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sinceramente, não. Não acho que tenho o estômago para liderar uma missão assim, muito menos se os outros dois não soubessem que não voltariam para casa.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu não sacrificaria as pessoas ao meu redor, ao menos não por escolha minha. Meus poderes, algum objeto importante… Isso eu com certeza abriria mão, mas da vida dos outros, não. Já da minha… Acho que depende muito da situação. Já lutei várias vezes pelo Acampamento e, apesar de não ter feito isso pensando em ter uma morte heroica nem nada do tipo, sabia dos riscos. Não gostava deles, mas precisei arriscar mesmo assim.
Como gostaria de ser lembrado? Eu gostaria que as pessoas tivessem boas memórias de mim, que pensassem em mim com carinho.
ACAMPAMENTO.
Local favorito do acampamento: Chalé 11.
Local menos favorito: Os estábulos… Eles fedem demais.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Encontros? Ah, acho que nunca pensei nisso, mas… Talvez os campos de morango? Seria um encontro fofo, colher morangos juntos.
Atividade favorita para se fazer: Passar tempo com meus irmãos e fazer artesanato.
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o-druida-ebrio · 1 year
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- Trecho do poema "Se eu Morresse Amanhã", de Álvares de Azevedo, in "Lira dos Vinte Anos". (Editora Paulus, ed. 2004).
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mirtifero · 1 year
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I love alvares de azevedo. Anyone feel like buyng me lira dos vinte anos
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laura-a-bordo · 8 months
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.˚˖ Apresentação pessoal ˚₊‧
Olá! Eu sou a Laura, tenho 20 anos, sou canceriana, e estou no 6º período do curso de Letras na UNISO. Atualmente, sou professora de inglês em dois colégios. No entanto, tenho um interesse enorme por livros e bibliotecas, sendo um sonho de criança ser bibliotecária, então penso em seguir carreira nessa área no futuro.
Além do meu interesse pela língua inglesa, também sou apaixonada por literatura e música. Um gênero comum entre essas duas mídias que consumo é o gótico. Gosto muito de estudar sobre essa temática e também participo da cena local da subcultura, tanto que, o meu TCC tem como tema "A presença do gótico em Lira dos Vinte Anos e Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo". (link para leitura: https://repositorio.uniso.br/handle/UNISO/1204)
Mas é claro, esse não é o único gênero literomusical do qual consumo. Meus escritores favoritos são Clarice Lispector e Richard Siken, além, claro, do Álvares de Azevedo. Atualmente estou lendo muitos textos da Virgínia Woolf, assim como outras escritoras do mesmo nicho, como Sylvia Plath, Anne Sexton e Simone de Beauvoir. Quanto a música, escuto um pouco de tudo, mas tenho uma preferência por indie e post punk.
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azul-da-cor-domar · 8 months
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-Lira dos vinte anos
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gazeta24br · 3 months
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Jerff é uma inspiração viva de perseverança e talento, cuja jornada, até os palcos e passarelas é marcada por determinação e paixão pela arte Jerff Almeida nasceu em uma família simples em Guaratinga, BA, e enfrentou desafios desde cedo, após a separação dos pais.  Aos 10 anos, mudou-se para Santo Antonio do Jacinto, MG, onde a mãe dele, uma guerreira incansável, lutou para proporcionar uma vida digna à família. Toda essa história ganhou um novo capítulo em 2018, quando, motivado por um projeto voluntário da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Jerff mudou-se para Vila Velha, Espírito Santo. Inicialmente, a decisão era parte de um ano de serviço voluntário, mas ele encontrou na cidade uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. O jovem iniciou a carreira profissional numa empresa de cobrança, mas logo sentiu a necessidade de algo mais. Em 2019, deu os primeiros passos na carreira de modelo, desfilando pela Topway Produções. Desde então, participou de desfiles renomados, incluindo marcas como Terno.com e Coast Vix no Fashion Show. Além da carreira na moda, Jerff mergulhou no mundo das artes cênicas. Iniciou estudos virtuais com a renomada atriz, diretora e produtora Verônica Gomes, focando em teatro, TV e cinema. Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, persistiu em nos estudos.  A fase seguinte da carreira do ator e modelo foi marcada por participações em cinema, teatro, campanhas publicitárias e clipes. Com uma paixão ardente pela atuação e moda, ele se tornou um nome reconhecido no cenário artístico. ‘’Minha jornada não foi fácil, sem apoio financeiro familiar, mas foi impulsionado pelo amor, incentivo e respeito de uma mãe guerreira que nunca desistiu de oferecer educação e dignidade aos filhos,’’ destacou Jerff. Desde 2019, Jerff Almeida acumulou uma impressionante lista de realizações, incluindo desfiles, espetáculos teatrais e participações em produções cinematográficas. Seu currículo inclui trabalhos como “A Lira dos Vinte Anos”, “Aquele Amor”, “Alice no País sem Maravilhas”, “Sonho” e “Dama Inerte”. O baiano que ousou sonhar grande, é mais do que um nome na indústria do entretenimento – ele é uma inspiração para todos aqueles que buscam a realização de seus sonhos, independentemente das adversidades que a vida apresenta, pois ele sempre emerge como uma força imparável no cenário artístico, provando que a determinação e a paixão podem transformar obstáculos em oportunidades. Ele trilhou um caminho notável desde uma infância desafiadora até conquistar os holofotes da moda e do entretenimento. Essas experiências ampliaram as habilidades artísticas, consolidando-o como um artista versátil capaz de mergulhar em diferentes formas de expressão. Sua jornada é um testemunho de resiliência, destacando a importância da educação e do apoio àqueles que buscam realizar seus sonhos. Jerff Almeida não apenas quebrou barreiras no universo competitivo da moda e do entretenimento, mas também tornou-se um símbolo de esperança e inspiração para jovens talentosos que buscam trilhar caminhos similares, desafiando as adversidades com coragem e determinação. Seu legado vai além das passarelas e dos palcos, ecoando a mensagem de que, independentemente das origens, é possível alcançar alturas extraordinárias com paixão, perseverança e trabalho árduo. Rede social: Instagram @jerff_almeida Fotos: Cadu Oliver
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nevescarvalho · 5 months
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a lira dos vinte anos
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alvaronobrejunior01 · 7 months
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Do livro: Lira dos Vinte Anos de Álvares de Azevedo 📚
📃 Ahhh, o amor 🔥❤ Sem a paixão as noites seriam vazias e tristes 😥 É, claro, não devemos ficar com alguém só por estar. E ainda tem os relacionamentos que nos fazem mal 😭 Estou falando do amor por pessoas que nos fazem bem, que nos fazem carinho 🙊🙈 À essas pessoas, sim, as noites são inesquecíveis 🔥❤
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caicodequeiroz · 7 months
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O espetáculo “Lira dos Vinte Anos” conta a história de seis jovens sonhadores da classe média que, convencidos do papel do setor estudantil na luta armada, mobilizam-se para derrotar os militares e fazer a revolução.
Lucas, interpretado pelo nosso ator Donato Caranassios, insatisfeito com a sua realidade escolheu cursar História. Não tem medo de defender seus ideais e sonha em fazer a revolução.
Se interessou pela história? Ingressos disponíveis no link da bio @aliradosvingeanos
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*Direção: Robson de Paula
*Dia: 04/10 a 26/10, quartas e quintas às 20h
*No Teatro Studio Heleny Guariba.
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brasilsa · 1 year
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metropoles Por ato do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o presidente Jair #Bolsonaro (PL) terá #aposentadoria do cargo de deputado federal, no qual esteve entre 1991 e 2018, recebendo um salário de R$ 30 mil. O ato foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (2/12).
“Conceder aposentadoria ao ex-deputado federal Jair Messias Bolsonaro, a partir de 30 de novembro de 2022, com proventos correspondentes a 32,50% (trinta e dois vírgula cinquenta por cento) do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 (vinte trinta e cinco avos) da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional”, diz trecho do ato de Lira.
Bolsonaro deixará o cargo de presidente da República no dia 31 de dezembro deste ano, após ter sido derrota nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, ele recebe, como presidente, R$ 30.934,70, além da aposentadoria do Exército, uma remuneração bruta de R$ 11.945,49.
Após a saída, Bolsonaro continua recebendo a aposentadoria de capitão reformado do Exército, e também terá direito à aposentadoria da Câmara dos Deputados. Somente as duas aposentadorias darão ao presidente uma remuneração mensal de, aproximadamente, R$ 42 mil.
Ele também tem direito a receber da União, como ex-presidente, a seguranças e carro oficial. Também pode ocupar um cargo no PL, seu partido. Nesse caso, o valor seria ampliado. A sigla não divulgou o valor da remuneração.
➡️ Leia mais no metropoles.com
📸 Igo Estrela/Metrópoles
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odevir · 1 year
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Meu amor foi o sonho dos poetas
- O belo – o gênio – de um porvir liberto
A sagrada utopia.
[...]
Álvares de Azevedo. Hinos do Profeta. Um canto do Século. Em: Lira dos vinte anos
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submerso-em-arte · 4 years
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Foi por ti que num sonho de ventura
A flor da mocidade consumi...
E às primaveras disse adeus tão cedo
E na idade do amor envelheci!
Vinte anos! derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... sem viver um só momento! Contudo, no passado uma esperança
Tanto amor e ventura prometia...
E uma virgem tão doce, tão divina,
Nos sonhos junto a mim adormecia.
Quando eu lia com ela... e no romance Suspirava melhor ardente nota...
E Jocelyn sonhava com Laurence
Ou Werther se morria por Carlota...
Eu sentia a tremer e a transluzir-lhe
Nos olhos negros a alma inocentinha...
E uma furtiva lágrima rolando
Da face dela umedecer a minha!
E quantas vezes o luar tardio
Não viu nossos amores inocentes?
Não embalou-se da morena virgem
No suspirar, nos cânticos ardentes?
E quantas vezes não dormi sonhando
Eterno amor, eternas as venturas...
E que o céu ia abrir-se... e entre os anjos
Eu ia despertar em noites puras?
Foi esse o amor primeiro! requeimou-me
As artérias febris de juventude,
Acordou-me dos sonhos da existência
Na harmonia primeira do alaúde
Meu Deus! e quantas eu amei...
Contudo Das noites voluptuosas da existência
Só restam-me saudades dessas horas
Que iluminou tua alma d’inocência.
Foram três noites só... três noites belas
De lua e de verão, no val saudoso...
Que eu pensava existir... sentindo o peito Sobre teu coração morrer de gozo.
E por três noites padeci três anos,
Na vida cheia de saudade infinda...
Três anos de esperança e de martírio... Três anos de sofrer — e espero ainda!
A ti se ergueram meus doridos versos, Reflexos sem calor de um sol intenso,
Votei-os à imagem dos amores
Pra velá-la nos sonhos como incenso.
Eu sonhei tanto amor, tantas venturas,
Tantas noites de febre e d’esperança...
Mas hoje o coração parado e frio,
Do meu peito no túmulo descansa.
Pálida sombra dos amores santos!
Passa quando eu morrer no meu jazigo,
Ajoelha ao luar e entoa um canto...
Que lá na morte eu sonharei contigo.
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apeop · 3 years
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NO SOLO DA SAUDADE BROTARAM AS LEMBRANÇAS DE MORRER DAS TRIPAS DO CADÁVER DE POETA FOI FEITA A LIRA DOS VINTE ANOS.
NO SOLO DA SAUDADE BROTARAM AS LEMBRANÇAS DE MORRER DAS TRIPAS DO CADÁVER DE POETA FOI FEITA A LIRA DOS VINTE ANOS.
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sister-t0-sleep · 2 years
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Lira dos vinte anos de um millennial
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carloshahn · 3 years
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O Lira dos anos vinte
– por Carlos Hahn
“Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!” *
Mentira. Trago comigo a lembrança de um tempo em que o socialismo avançava pelo mundo. Era questão de tempo.  Toda a América “hispanohablante” triunfaria em suas insurreições. Ato contínuo, nossa grande nação tupi** teria forças para pôr em curso a revolução brasileira.
“E a tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!”
Bobagem. Apesar do contra-ataque liberal e ainda que mundo não gire na velocidade que eu queria, jamais deixei de enxergar o curso da história como um rio que serpenteia. Dá mil voltas, é verdade, e não raro volta atrás, mas sempre a caminho do mar, em obediência à gravidade.
“Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto”
Meia-verdade. Pobres pouco mais de 365 dias vezes 13 em que, estando no poder, a esquerda não fez mais que remediar desigualdades e injustiças. Quando muito, arranhou o verniz da estrutura sócio-econômica. Orgulhosa de ser “light”, abriu mão de sua missão revolucionária: educar e organizar o povo para o momento da ruptura. Passada mais de uma década, além de não termos colhido os frutos de uma revolução, tivemos de engolir o caroço da contrarrevolução. E o povo? Ah, em vez de estar preparado para resistir – nas ruas, não nas redes –, estava pronto para capitular. A essas alturas, embriagado pela pobreza das ideias dessa gente que comanda o shopping-center do país, encontrava-se ávido por transmutar-se de explorado em explorador.
“E minha alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto”
Nem a pau. Meu espírito desperto mira atento o horizonte enevoado. Precisamos, é evidente, de uma nova esquerda – ou melhor, de uma verdadeira esquerda. Convenhamos: viralizar postagens lacradoras em redes sociais, emitir notas de repúdio, pôr automóveis a buzinar e panelas a bater é brincar de oposição. Pior: dessa forma ocupa-se o espaço que deveria ser tomado pela massa de trabalhadores moídos e mal pagos. Aqueles a quem a pobreza foi imposta. Os únicos capazes de levar a cabo a revolução. E muito mais pior de ruim ainda: grande parte dessa gente aplaude hoje em desespero o avanço acelerado do fascismo, que como já cantava Nei Lisboa, é fascinante, deixa a gente ignorante, fascinada.
“Que me resta, meu Deus? morra comigo
A estrela de meus cândidos amores”
Não exagere. Enquanto não surgir um candidato deveras revolucionário, voto sem medo na estrela da esperança. Pela sanha da ironia cruel dos absurdos, Lula ainda é o único capaz de fazer o que ele mesmo não fez: ensinar a fome a receber cachê. Formar uma nova geração de brasileiros, educados na solidariedade e na consciência de classe. Mobilizar jovens e adultos trabalhadores a enfrentar a elite, que por uma questão de sobrevivência sempre buscará atravancar o protagonismo popular.
“Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores”
Deixa disso. Nosso peito rubro de flores incendeia a aurora de aromas libertários. É preciso estender a mão aos que mais necessitam das mudanças. Ouvir suas demandas e, juntos, iluminar caminhos. É possível marchar à margem da estrada por onde trafega o comboio do ódio. E preparar a emboscada. Sobretudo, não ficaremos para sempre vazios vendo o vírus vindo e ouvindo um carnaval. Poderemos sempre irradiar o encantamento da fervura da utopia, demonstrar o quanto o mundo pode ser justo e igualitário, o quanto a vida pode ser plena, o quanto podemos evoluir ombro a ombro.
Tá, Hahn, mas… e o Arthur Lira?
Ao Lira, nada. Ele que vá ser rei para os carecas da Jamaica.
° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° °
*Citações em itálico: versos do poema “Adeus, meus sonhos!”, do livro “Lira dos vinte anos”, de Álvares de Azevedo.
** Citações em negrito: adaptações de versos do álbum “Carecas da Jamaica”, de Nei Lisboa.
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