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#Editora Ateliê
keliv1 · 3 months
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Feira Centro Cultural Penha - Ateliê Rosana Paulino - 25 de janeiro de 2024
A vida é mesmo surpreendente, pois pensa em uma dia contente que foi no niver de Sampa, dia nublado, garoa, a cara da cidade de minha infância.
E no bairro onde nasci, a Penha, foi palco de mais um evento muito massa, uma feira de artes gráficas em que a gente explode o cérebro de tanta criatividade.
Agradeço mais uma vez pela oportunidade de o Universo conspirar para mais um momento de aprendizado, reflexão e claro, muitas risadas (e vendas. Além de Alguns verbos para o jardim de J., até zine eu vendi, Brasil, rs)!
Gratidão Gabizine, Rosana, seu Helio (o plantador de árvores e de insights), Jorge e Família e a todes que passaram pela mesinha e por esse evento tão massa. Ah, tem mais fotos no Ig da editora Hortelã e do Bidê Coletivo.
Sigamos!
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gazeta24br · 7 months
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Pitanga Curadoria acontece no próximo final de semana, nos dias 30 de setembro e 01 de outubro No próximo final de semana, 30 de setembro e 01 de outubro, a Casa Panamericana, em Pinheiros, será palco da 23a. edição do Pitanga Curadoria. Com oito anos de história, o evento reúne mais de 50 marcas voltadas para o universo infantil, com foco no design. Às vésperas do Dia das Crianças, o local é destino ideal para quem quer acertar no presente dos pequenos. Além da oportunidade de encontrar produtos especiais de marcas criteriosamente selecionadas, ainda é possível desfrutar de uma programação gratuita de atividades, como oficinas, recreação, encontro de fãs com autores infantis, restaurante e comidinhas com opção para toda a família. Há também um talk para os adultos, que trará a consultora e especialista do mercado infantil, Tatiana Ganme, do Petit Labô, falando sobre as regras do jogo para se tornar uma marca bem sucedida no mercado infantil com informações e pesquisa relevantes do cenário atual e ampliando a conversa com o case da marca Ateliê Materno, que conta um pouco de sua trajetória bem sucedida no mercado nacional. Para momentos de relax, há um spa, também gratuito, que irá oferecer massagem nas mãos e nos pés com produtos da marca de cosméticos botânicos Arthemysia. Entre as marcas, há opções de moda para meninas e para meninos, roupas de praia, decoração, brinquedos, serviços, gastronomia, cerâmica, calçados, puericultura, livros e duas opções para as mães: acessórios e cosméticos naturais. Confira a lista completa: Acessórios KP Acessórios Moda praia Petit Pelicano Moda infantil Apetáa Borboletinha Cajoca Curió Etoile Gelatina Mimor Kids Novo Sol Enxoval Oliva Petit Môme Pop Panties Timirim Decoração Atelier Quotidien Decora e Adora Nanoh Três Pontos Gastronomia Buffet Dedo de Moça Dulce Llama Vegan Nina Rosa Sweet Nude Petit Papá Projeto Bolo Tre Bimbi Serviços Bendito Amor - Locação mobiliário para festas Ciclo Mini – demonstração perfume infantil Mamaodonto - Juliana Frigo Organizadores Klat Kids Jóias (adulto e infantil) Violette Joias Bem Estar Afeto Natural Do Terra Literatura A Viagem Intergaláctica Brinque Book Companhia das Letrinhas Editora Cai Cai Pequena Zahar Brinquedos Ateliê Materno Banana da Terra Bembê Brincando Juntos Carrapicho Kaxiá Imaginautas Pinta-me Mais Oasis Importadora UMZIN Para as Mães Adore Handcraft (acessórios) Arthemysia (cosmética natural) Cerâmicas BREEU Calçados Tip Toey Joey Puericultura MC imports Confira a programação completa das oficinas abaixo: Área de Brincar: Be Gym (@be.gym.espumados) Um espaço pensado para os bem pequenos se divertirem com movimento e interação em um circuito modular que promove evolução motora, cognitiva e sensorial dos pequenos. Recomendação Etária: dos 4 meses aos 4 anos. Horário: das 10 às 18h Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, com limite de vagas. Experimentações em Artes Visuais, com Mariana Carlin (@marianacarlin.atelie) A artista visual Mariana Carlin traz para o Pitanga uma atividade que propõe uma narrativa lúdica com a utilização de volumes com técnicas de ilustração, pintura e colagens em papel. A ideia é materializar histórias e usar noções de estética para dar vida ao que habita na imaginação dos pequenos. Recomendação Etária: A partir dos 4 anos (acompanhadas por um adulto) Horário: das 11 às 12h Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, com limite de vagas. Oficina de Alinhavo, com Banana da Terra (@bananada_terra) O Pitanga Curadoria para Crianças promove a Oficina gratuita de alinhavo com linha e base de madeira, com o Banana da Terra, de volta ao evento depois de um breve hiato. A criança vai usar agulha de madeira para desenhar com linha de lã formas em uma base de madeira. Estimula a coordenação motora fina de forma lúdica e leve. Recomendação Etária: crianças a partir de 3 anos (acompanhadas por um adulto) Horário: das 14 às 15h Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, com limite de vagas.
Oficina de Decoração de Biscoitos, com Nina Rosa Sweets (@ninarosasweets) Uma bela estreia na curadoria e nas oficinas, a confeiteira Nina, da Nina Rosa Sweets, promove uma atividade que promete deixar a todos com água na boca. Decoração de biscoitos amanteigados com glacê colorido, confeitos e flores naturais comestíveis. Recomendação Etária: 3 a 7 anos (acompanhadas por um adulto) Horário: 15h às 16h Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, com limite de vagas. “Impressão Botânica para Crianças”, com Luze Prints (@luzeprints) A artista visual e educadora Luiza Zelada traz para o Pitanga uma atividade lúdica que promete envolver as crianças com impressões botânicas. Folhas e frutos serão carimbados em ecobags de algodão. Recomendação Etária: A partir de 6 anos (acompanhadas de um adulto) Horário: 16h às 17h30. Inscrições: gratuitas, por ordem de chegada, com limite de vagas. Encontro com autores 30/09, 16h: Sessão de autógrafos com Marcelo Tolentino, 01/10, 14h: Sessão de autógrafos com Janaina Tokitaka 01/10, 16h, Sessão de autógrafos com Patricia Auerbach Sobre o Pitanga Curadoria - O Pitanga Curadoria completa oito anos em 2023. Ao longo de sua trajetória, já foi palco do lançamento de mais de 300 marcas do universo infantil, a maioria criada por mulheres que optaram por empreender após a maternidade. Serviço: Pitanga, Curadoria Para Crianças - 23ª edição Data: 30 de setembro (sábado) e 01 de outubro (domingo) Horário de funcionamento: das 10 às 18h Local: Casa Panamericana, Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 197, Alto de Pinheiros, SP Entrada gratuita | Manobristas no local: R$ 40 | Ar-condicionado: Sim / Acessibilidade: Sim
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blogdojuanesteves · 1 year
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OS MODLINS > PACO GÓMEZ
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Engenheiro civil de formação sem nunca ter exercido a profissão, o madrilenho Paco Gómez, trabalha com fotografia desde de 1996. A isto acrescentou documentários, curadoria, cenografia e o ofício de escritor, entendendo esta última atividade como algo que surge por afinidade, por prazer, não como profissão, como disse o crítico e escritor carioca Eric Nepomuceno certa vez.  Sua produção é escorada em certo surrealismo, nas suas recordações, na literatura, no cinema e, como ele mesmo conta,  com uma tendência a questionar os limites da realidade utilizando-se de mensagens subliminares nas fotografias e a investigação documental para construir suas histórias.
Os Modlins (Editorial Fotô, 2023) lançado em março no Festival Foto em pauta de Tiradentes é a edição em português do original publicado por Gómez, pela sua editora, a espanhola Fracasso Books, em 2013. Livro organizado pela artista visual Elaine Pessoa e a professora e pesquisadora Fabiana Bruno, que compõem com o curador Eder Chiodetto o Ateliê Fotô. É também a terceira produção da editora que busca aproximar mais o texto à fotografia, como Imagens-Ocasiões, do filósofo francês Georges Didi-Huberman, de 2017, [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/170575587911/imagens-ocasi%C3%B5es-georges-didi-huberman ] e A Fotografia e o Verme, do escritor e teórico da comunicação paulista Norval Baitello Junior, de 2021 [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/672640346006683648/a-fotografia-e-o-verme-norval-baitello-junior ].
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Acima, Margaret Modlin pintando
Paco Gómez afirma que está entre a investigação histórica da fotografia e a literatura. Além de seu livro agora publicado no Brasil, juntam-se na Espanha Proyecto K ( Fracasso Books, 2015); Montedidio una historia napolitana, inspirado no livro Montedidio ( Feltrinelli, 2003)  do escritor  italiano Erri de Luca entre outros além do curioso Photo Poche 103, um livro, que como ele diz, "plagia" a famosa coleção francesa que traz uma compilação de fotografias extraídas de reportagens realizadas pelo mundo quando o autor "estava imerso na ficção de ser um fotógrafo profissional."
Livro intrigante, para ler e ver e rever, Os Modlins levou dez anos para ser feito. Segundo o autor, uma década de  investigações, plena de vicissitudes, para compor um quebra-cabeças narrativo em que o autor "reconstrói" a história da família que dá nome ao título, a partir de fotografias que supostamente encontrou em uma lixeira de Madri. Uma interessante e atraente narrativa sobre a vida de uma peculiar família de americanos obcecados com a fama que criaram na capital espanhola nos anos 1970. "Uma família que esteve conectada com uma infinidade de acontecimentos históricos do século XX, tanto nos Estados Unidos quanto na Espanha, deixando vestígios ao longo de sua existência para que suas aventuras fossem contadas da forma que queriam."
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Acima o escritor americano Henry Miller por Margaret Modlin
Diferente da edição espanhola, com imagens em cores e preto e branco, o livro brasileiro tem predominância por imagens em preto e branco, salvo o ensaio final, dedicado a pintora surrealista, fotógrafa e escultora americana Margaret  Marley Modlin (1927-1998), protagonista da edição. Uma excêntrica artista, ao menos em sua época, que na narrativa de Gómez teve suas obras encontradas em duas caixas enormes, guardadas em um armazém próximo a  Torrejón, nos arredores de Madri. Uma das fotografias encontradas no lixo, mostra a pintora deitada no chão, posando em um estudo do quadro "Elmer Modlin tú que contemplas los siete sellos del Apocalipsis según san Juan", de 1976. ( onde  o autor descreve como tendo um pegajoso título).  Em uma espécie de posfácio, Margaret Marley Modlin os três emes mágicos" [ Obra ímpar pictórica da artista conhecida como a melhor pintora do Apocalipse de todos os tempos} 16 pinturas e algumas fotografias que serviram como modelo.
Como curiosidade a história do ator Elmer Modlin (1925-2003), acima citado e marido de Margaret aparece no filme Uma História para os Modlins, de 2012, dirigido pelo cineasta paulistano radicado na Espanha Sergio Oksman, que ganhou o Prêmio Goya de melhor documentário por esta obra, sobre a participação dele como figurante no final de Rosemary's Baby (1968), do diretor franco-polonês Roman Polanski. Segundo o cineasta brasileiro, a história tem uma dimensão fantasmática sobre o ator e sua família. O filme foi exibido no Festival Internacional de Documentários É tudo verdade em sua 18ª edição em 2013. Após  35 anos da ponta no filme, fotografias e outros objetos da família Modlin apareceram em um apartamento abandonado em Madri fornecendo o ponto de partida para a reconstituição de uma trajetória em que realidade e ficção misturam-se a construir quase uma fotonovela com grandes legendas.
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Acima, Nelson Modlin, filho de Margareth em foto publicitária.
Na sua trama sobre Os Modlins, Paco Gómez descreve o aparecimento de  retratos de Margaret junto a um retrato que tinha feito do seu amigo fotógrafo Juan Millás, em seu apartamento. Ao perguntar quem era ela: " Uma amiga minha me deu de presente, chama-se Margaret, uma artista importante", ao qual o fotógrafo contesta dizendo que conhecia a mulher de outras fotografias, mas que não era ela... Mas, que segundo ele, a tal amiga tinha ido junto ao apartamento, estabelecendo assim fragmentos de seus pressupostos ficcionais aos quais ele adiciona imagens de amigos que representam as fotografias encontradas, no que ele chama de "Inclusión en el álbum familiar."
Para os editores brasileiros, a descoberta pelo fotógrafo de uma coleção extraordinária de fotografias no bairro boêmio de Malasaña, despertou algumas perguntas: Quem eram os protagonistas daquelas imagens inquietantes? Por que posavam em posturas tão chocantes, E principalmente, porque tudo tinha ido pro lixo? Para eles, perguntas que obcecaram o autor dia e noite. " Um apaixonado e trepidante relato que faz a fusão natural com gêneros literários tão diferentes, como a crônica jornalística, a biografia detetivesca, os diários, a ficção e a fotografia." Sem dúvida um imbróglio que faz o leitor rever o já lido, a imaginar aonde começa e onde termina a fabulação do autor. Guardadas as proporções é como entrar na desafiante literatura do genial escritor e artista polonês Bruno Schulz (1892-1942) e suas aliterações incríveis, quando descreve sua vida familiar, incorporadas pelos seus desenhos de inspiração goyesca.
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Acima a esquerda Margaret Modlin anos 1980 e a direita  Joy Bautista. 2006
O leitor tem como suporte à sua imaginação figuras históricas e as suas versões contemporâneas criadas por Gómez, que contrapõem a sua narrativa ficcional. Podemos aqui lembrar da séries geniais como Sputinik, do catalão Joan Fontcuberta que a partir de personagens reais, astronautas russos, insere em suas imagens um protagonista ficcional supostamente desaparecido criando sua história fotográfica. Ensaio este que também estimulou a fotografia ibérica, na obra da fotógrafa alicantina Cristina de Middel a criar a série Os Afronautas, encontrada no livro The Afronauts (Self Published, 2012) a partir de reportagens de um programa espacial na Zâmbia dos anos 1960. Middel inspirou-se em imagens de arquivo documentando as atividades da Academia Nacional de Ciências de Zâmbia e seu programa espacial não-oficial, idealizado pelo professor Edward Makuka Nkoloso (1919-1989), fundador da Academia de Ciências de seu país, mas que teria fracassado por falta de financiamento.
A construção do discurso de Gómez, estruturado entre a posição histórica e a ficcional, onde ambas embaralham-se adiciona metadados com as imagens contemporâneas onde seus amigos, como por exemplo o fotógrafo Jonás Belh em imagem de 2006 faz par com a imagem original de Elmer Modlin de 1986. As imagens feitas pelo autor de outras personagens entrelaçam-se na timeline real e no roteiro imaginado, revelando os protagonistas. Pensamos no belga Philippe Dubois em seu livro O Ato Fotográfico e outros ensaios ( Ed.Papirus 2001) na construção da "imagem-ato", a ideia de pensar o ato antes da recepção, ainda que a contemplação essencial para análise fotográfica considere esta questão como um processo: a obra do ponto de vista do autor e do espectador levando ao que ele chama de “acionamento da própria fotografia”.
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Nelson, filho de Margaret e Elmer Modlin
Interessante notar que embutida na história paralela criada por Paco Gómez, encontramos uma espécie de elevação da obra de Margareth Modlin quando este  reafirma a genialidade da pintora:  "Elmer Modlin tu que contemplas los siete sellos del Apocalipsis según san Juan, o mais apocalíptico de suas pinturas que condensa, como nenhuma outra os delírios da sua criadora." Conta a história real que a artista ficava em casa criando suas obras de arte enquanto seu marido e filho encontravam um trabalho remunerado. A casa, da Calle de Pez, girava em torno dela e de sua excentricidade, como podemos ver nas imagens reunidas no livro. A artista usou seu filho Nelson e seu marido como modelos para criar cenas surrealistas com uma mensagem messiânica. Embora estas fugissem do assunto às vezes, como no retrato "Henry Miller sín alas", nu como um diabo ou Elmer em fotografias também nu ou de cuecas. Uma relação que o autor escreve que o inquietava com frequência e na qual encontrava paralelismos com o filme de Polanski. 
As pinturas e desenhos de Modlin foram exibidos na Califórnia, Nova York, Itália e Espanha. A artista não vendeu uma pintura durante sua vida, e estipulou em seu testamento que elas permaneceriam na Espanha. Sua pintura final, do poeta asturiano José García Nieto (1914-2001), estava apenas pela metade. Parte de seus documentos manuscritos e de seu marido hoje estão guardados na biblioteca da University of North Carolina, nos Estados Unidos, inclusive as anotações de Portrait of Henry Miller (1891-1980), escritor americano pelo qual a artista parecía ser obcecada, e que Paco Gómez faz menção, em seu relacionamento, além de outros escritos como poemas de seu marido Elmer. 
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Acima pintura de Margaret Modlin de 1968
De fato, a excentricidade levantada em sua época não teria a mesma consideração nos dias de hoje, onde o "excêntrico" vem sendo substituído pelo "célebre", o que sustenta ainda mais a articulação de Paco Gómez na construção mitológica de seus personagens, concentrando na obra do Apocalipse o seu leitmotiv, chegando até mesmo a fazer uma visita guiada em uma exposição da obra de Margareth Modlin na galeria madrilenha Malvin, em 2016, que apesar desta ressurreição, os valores de suas obras ainda continuam em patamares europeus baixos . Em um leilão de 2021, na Setdart Auction House, de Barcelona, seu óleo "The death of the last enemy",de 1968, estava estimado em €20,000 - €22,000, pouco para quem tinha alcançado o estrelato póstumo.
No interessante fluxus inventivo de Paco Gómez, as cenas rituais de “tensos acordes” parafraseando a crítica de arte argentina María Negroni, misturam-se ao cotidiano banal do que poderíamos chamar de entediados americanos em meio à assustados conservadores europeus, principalmente a pintora, se levarmos em consideração o texto do fotógrafo a ilustrar a sua posição fascistóide ao admirar o ditador Francisco Franco (1892-1975) e sua agonizante ditadura e um certo decadentismo simbolista, quando lembramos que o genial Francisco Goya (1746-1828) com seus Caprichos já havia antecipado a ruptura da vanguarda.
A intimidade e a exposição intrínsecas na produção fotográfica contemporânea, estratégias do voyeur para o subjetivo, os fetiches que por sua vez estão igualmente na essência da boa literatura, em 303 páginas atraentes e instigantes desde o início até seu cólofon "Este livro foi impresso em fevereiro de 2023, quando os quadros de Margaret Modlin iniciaram sua viagem à América, o que a pintora nunca desejou." ao lado de sua pintura ANO LV DEPOIS DA LUA.
Imagens © Os Modlins Texto© Juan Esteves
Infos básicas
Organização. Elaine Pessoa e Fabiana Bruno
Tradução de Mari-jô Zilveti
Publisher: Eder Chiodetto
Projeto gráfico: Manuel Gil
Design da capa: Fábio Messias
Impressão Bartira gráfica e Editora
500 exemplares em brochura
adquira o seu exemplar aqui nos sites:
https://fotoeditorial.com/produto/os-modlins/
https://lovelyhouse.com.br/publicacao/os-modlins-paco-gomez/
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loreleybooks · 2 years
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Printa-Feira no Sesc 24 de maio
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As Feiras presenciais voltaram, pessoal!
E a Loreley Books foi convidada a participar dessa festa incrível! Vem que tem muita novidade no ar... 
Confira a programação:
A sexta edição da Printa-Feira está confirmada para os dias 21 e 24 de julho no Sesc 24 de Maio. Na quinta 21 e na sexta 22 haverá quatro visitas virtuais a ateliês – com transmissão pelo YouTube do Sesc 24 de Maio. 
E no sábado e domingo, 23 e 24 de julho, acontece a feira de publicações com 55 editoras, coletivos e artistas. Haverá uma oficina de mimeógrafo com a Risotrip e a Revistacomando fará um mural ao vivo impresso em xilogravura.
Entrada gratuita no Sesc 24 de Maio (rua 24 de Maio, 109, São Paulo)
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apeop · 3 years
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NO SOLO DA SAUDADE BROTARAM AS LEMBRANÇAS DE MORRER DAS TRIPAS DO CADÁVER DE POETA FOI FEITA A LIRA DOS VINTE ANOS.
NO SOLO DA SAUDADE BROTARAM AS LEMBRANÇAS DE MORRER DAS TRIPAS DO CADÁVER DE POETA FOI FEITA A LIRA DOS VINTE ANOS.
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noirjolie · 3 years
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Uma viagem pelos delírios de Van Gogh
No livro 'Diários de Vincent: impressões do estrangeiro', Evando Nascimento romanceia os pensamentos e inquietações do pintor holandês.
“O dinheiro parece movimentar tudo no mundo de hoje, mas não me comove. Sou conduzido apenas pela beleza ou simplicidade que contemplo e desejo transportar para a superfície, onde esparramo camadas de tinta.” Essas são palavras atribuídas a Vincent van Gogh, pintor holandês que teve uma vida breve – morreu aos 37 anos, na França –, mas que deixou uma grande contribuição para a história da arte.
A personalidade forte de um dos artistas mais influentes do século 19 é peça central do livro “Diários de Vincent: Impressões do estrangeiro”, idealizado pelo escritor, ensaísta, professor universitário e artista visual Evando Nascimento, e que será lançado pela Editora Circuito, em evento virtual, nesta sexta-feira (18/06). A proposta do romance é sedutora: navegar pelos pensamentos mais íntimos do Vincent de carne e osso, conhecer sua conturbada relação com a família, suas aventuras amorosas, seu senso crítico e sua inteligência fora do comum, tudo isso contado em primeira pessoa. O livro propõe uma mistura de imaginação e realidade sobre textos elaborados pelo pintor durante os quatro últimos anos de vida, enquanto esteve em Paris, Arles, Saint-Rémy-de-Provence e Auvers-sur-Oise.
Em forma de diário fictício, o enredo mostra pensamentos, desejos, impressões, raivas, mágoas, e tudo aquilo que se passava pela fértil mente do artista. “Estes são meus desenhos escritos, ou antes, minha escrita desenhada.”Para isso, o professor Evando Nascimento, natural de Camacã (BA), autor das obras de ficção “Retrato desnatural”, “Cantos do mundo”, “Cantos profanos” e “A desordem das inscrições”, se baseou em leituras de cartas de Van Gogh, além de biografias e estudos críticos, com o objetivo de humanizar o artista e fugir dos estereótipos que foram criados sobre sua sanidade, inclusive no cinema. E não faltam boas histórias para isso: problemas financeiros, consumo excessivo de bebida alcoólica, solidão, indignação por causa da desigualdade social, o abandono da religião e até a relutância em aderir ao impressionismo, muitas vezes por ele criticado, expõem a face mais mundana de um pintor ainda em formação.
Vincent van Gogh, ou simplesmente Vincent, como ele assinava seus quadros, e o motivo é explicado no romance, odiava instituições acadêmicas, mesmo as não oficiais, como os ateliês. Chegou a abandonar duas academias de arte, em Antuérpia e Bruxelas, e teve dificuldades com colegas enquanto fazia aulas em Paris. Ele não aceitava apenas seguir modelos, queria acrescentar algo do seu estilo ao processo criativo: “Tolo de quem segue as normas à risca”.Em contrapartida, tinha compulsão por leitura, hábito que o fazia pensar e lhe dava muito prazer. Desse modo, mesmo sob um forte sentimento de insegurança em relação aos demais pintores da época, preferia estudar por conta própria. Para ele, a arte significava uma combinação de talento, inteligência e sensibilidade, mas que demandava trabalho e dedicação total.Uma das várias cidades em que Vincent morou foi Paris, onde dividia o lar com o irmão Theo. Em seus diários, Van Gogh fala das diferenças entre eles que dificultavam a relação, mas, também, demonstra gratidão pela constante ajuda financeira que recebia do caçula da família. A história mostra um pintor incomodado por viver em “tempos difíceis” para os artistas e que temia por uma geração que corria o risco de morrer jovem, sem conhecer a devida consagração.
“Não se pode comer tela, tinta, pincel. [...] Infelizmente a norma atual do comércio é: artista bom é artista morto.” E se você acha que já ouviu algo parecido por aí, os diários também abordam temas que ainda estão em voga, como: “A fome é um problema social grave de nossos tempos” e “A Terra não é plana”.A vida noturna de Paris agradava aos irmãos Van Gogh, que, devido aos exageros, acabaram prejudicando a própria saúde. As histórias contadas por Evando Nascimento mostram muitas relações oriundas da boemia francesa, que arrebatavam o coração do pintor holandês.Uma delas foi a italiana Agostina Segatori, dona de um restaurante. Apesar disso, Vincent sonhava com uma esposa que unisse características como “força e doçura”, e afirmava: “Mais vale morrer de paixão do que de tédio”. O artista vivia em marés de afeto e desafeto com a própria família, criticava a relação submissa da mãe em relação ao pai, e falava da necessidade de se respeitar mais as mulheres.
Existem alguns hiatos entre as anotações de Van Gogh. Por vezes, ele perdia os cadernos durante o trabalho, e só voltava a encontrar-los semanas depois. Porém, é fácil identificar que Vincent admirava culturas diferentes. Ele falou com muito amor sobre o Japão, país que nunca chegou a visitar, mas que influenciou em seu modo de observar a arte. O pintor adorava as coloridas estampas do país oriental, os 'crépons', como ele mesmo como chamava, por causa do papel com que eram produzidas. Outro exemplo disso é que, além do holandês, sabia ler em mais três línguas: inglês, alemão e francês. Adorava Balzac, Huysmans, os irmãos Goncourt, Maupassant e Flaubert. Muito se comenta sobre o episódio em que Van Gogh perdeu parte da orelha e também sobre sua saúde mental. Mas o livro tem uma proposta diferente, pois o próprio pintor nos conta a sua versão da história. A dinâmica de escrita e o ritmo do texto mudam quando o holandês está internado em um asilo. Ainda assim, é interessante observar que, mesmo após um diagnóstico de ‘epilepsia latente’, e recomendações médicas para que evitasse fortes emoções, o talento brilhante de um homem que viveu pela arte se manteve intocado até seus últimos dias: “A vida perde valor quando experimentada sem o que os gregos chamavam de páthos, um estado que independe de nossa vontade, podendo nos levar aos píncaros da felicidade – ou às funduras do infortúnio”.
Trecho
“Assim, dentre os pintores que são grandes, Paul Cézanne pode ser colocado como um místico, pois é lição de arte o que nos dá, ele vê as coisas por si mesmas, mas por sua relação direta com a pintura, ou seja, com a expressão con- creta de sua beleza. Ele é um contemplativo, observa esteticamente, não objetivamente; exprime-se pela sensibi- lidade, ou seja, pela percepção instintiva e sentimental das relações e acordes. E como assim sua obra faz fronteira com a música, podemos repetir de maneira irrefutável que é um místico, sendo esse último meio o supremo, o do céu. Toda arte que se musicaliza está no caminho de sua absoluta perfeição. Na linguagem ele se torna poesia, na pintura torna-se beleza".
“Diários de Vincent: impressões do estrangeiro”
•Evando Nascimento
•Editora Circuito
•354 páginas
•R$ 60
•Lançamento: hoje,sexta-feira (18/06), às 18h
ENTREVISTA
Evando Nascimento
"Van Gogh foi um dos maiores escritores de todos os tempos" Como foi o processo de pesquisa para a produção do livro? Por que você decidiu por Vincent van Gogh?
Em 2015, fiz uma viagem à Holanda com a intenção de revisitar esse museu, que conheci em 1992, e também um outro, o Kröller-Müller, o segundo no mundo em quantidade de obras de Van Gogh. Voltei ao Brasil determinado a escrever uma ficção a respeito. Procurei uma edição das “Cartas” na internet e encontrei os seis volumes enciclopédicos da Editora Actes Sud, que fica em Arles, onde Van Gogh morou. Lendo a vasta cor-respondência, surgiu o desejo de escre- ver um diário ficcional sobre os dois anos em que ele viveu em Paris com Theo, quando escreve pouquíssimas cartas, pois o irmão era seu maior correspondente.Quis preencher essa lacuna ima- ginando fatos a partir dos poucos documentos existentes. Depois criei gosto e fui até o final, quando ele morre em Auvers-sur-Oise. Mas não me ative somente à correspondência, que é estupenda. Consultei também as melhores biografias e diversos estudos críticos, além de catálogos de exposições. À medida que lia, fui escrevendo alguns episódios isolados, sempre numa narrativa em primeira pessoa, a do próprio artista, num caderno. A partir de determinado ponto, dei uma sistematicidade maior à escrita, cobrindo períodos mais largos, até concluir. A primeira versão ficou pronta em 2019. Dei um ano de descanso ao manuscrito e retomei no final de 2020. Foram mais três meses de reescrita, até me dar por satisfeito.
Para escrever o romance, você estudou a obra de Van Gogh a fundo. O quanto você usa da imaginação autoral e do exercício ficcional, e o quanto o livro carrega de fatos sobre o artista?
É quase impossível avaliar o quanto exatamente entrou de imaginação e o quanto entrou de realidade no romance. Posso apenas afirmar que, em linhas muito gerais, sou bastante fiel ao ho- mem excepcional que foi Van Gogh, muito diferente do mito redutor do gênio louco e suicida. As cartas e alguns estudos históricos bem fundamentados me deram os principais fatos que inte- ressavam ao retrato que eu desejava compor. Mas estou plenamente consciente de que é uma interpretação minha, e que outros interpretam de outra maneira, tal como fizeram biógrafos e cineastas. Nessa leitura pessoal, o simples recorte dos fatos a serem narrados já é parte da ficção. Além disso, há elementos inspirados em Van Gogh, mas que ele não necessariamente vivenciou e sobretudo não narrou, como fez com inúmeros episódios de sua existência.
Os diários dão acesso às convicções, incertezas, anseios, medos e aventuras do pintor holandês. O que o leitor poderá perceber sobre a personalidade de Van Gogh?
Espero que meu leitor perceba um personagem culturalmente riquíssimo, bastante contraditório e muito sensível. Lendo sobretudo as cartas, descobri uma pessoa que não cabe na camisa de força do mito. Van Gogh era um homem cultíssimo, que lia compulsivamente o tempo todo em três línguas, além do holandês: francês, inglês e alemão (este bem menos). Falava inglês e francês fluentemente e também escrevia nessas duas línguas – um terço das longuíssimas cartas é em francês. Adorava lite- ratura francesa, Zola e Balzac eram seus ídolos. Tinha também um enorme repertório de pintura, adquirido desde que trabalhou como marchand na empresa de quadros e reproduções de seu tio Cent, a Goupil & Cia, a maior daquela época. Visitava com frequência museus e galerias. Foi um artista cosmopolita, viveu em seis cidades importantes: Haia, Amsterdã, Londres, Bruxelas, Antuérpia e Paris, além de várias cidadezinhas do interior da Holanda, Inglaterra, Bélgica e França. Fez grandes amigos, como os pintores Émile Bernard e Paul Gauguin, mas também com gente simples como o carteiro Roulin, que pintou mais de uma vez. Teve três grandes paixões, a última delas Agostina Segatori, italiana dona de um restaurante frequentado por artistas. Por fim, mas não o menor, depois da leitura das cartas posso afirmar que foi um dos maiores escritores de todos os tempos. Seu estilo é simplesmente esplêndido e precisa ser tão reconhecido quanto as pinturas. Não pensei em nenhum momento em imitá-lo, mas sim em forjar um estilo inspirado no modo como ele escrevia, no entanto, com dife- renças marcantes. Uma emulação bastante inventiva. Posso afirmar que a vida é dele, mas a escrita é minha.
Em seus escritos, Vincent van Gogh celebra o ‘avanço das ciências’, ressalta que a Terra é redonda, e critica o modo como os pintores eram tratados ao afirmar que, naquela época, ‘artista bom era artista morto’. Você enxerga semelhanças com o Brasil atual? Se estivesse vivo, o que o pintor pensaria a respeito do nosso país?
Quando li numa carta essa frase sobre a obviedade de a Terra ser redonda, me lembrei logo dos terraplanistas e resolvi colocá-la no romance. O livro tece, sim, sutilmente, algumas relações com o Brasil antigo e atual, de forma crítica mas também positiva. Há inclusive alguns (poucos) anacronismos intencionais. Quanto à frase “artista bom é artista morto”, ele nunca a pronunciou, mas o sentido crítico que atribuo está na correspondência. Em vários momentos, ele fica indignado que, após a morte de um pintor como Millet, por exemplo, a obra dele dobre ou triplique de preço. Ou seja, para os galeristas, depois de falecer é que a obra de um pintor se torna de fato “boa” para comercializar. Ora, isso vai se repetir ao longo de todo o século 20. A obra do próprio Van Gogh vale mil vezes mais hoje do que quando ele era vivo. Aliás, só conseguiu vender um único quadro em vida, por baixo preço. Há uma crítica cerrada em meu romance ao fato de os artistas lucrarem em geral menos do que quem comercializa suas obras, com poucas exceções. Essa é uma discussão que ele suscita e que continua a ter uma atualidade imensa: é preciso morrer para ser efetivamente valorizado. A especulação financeira em torno da arte atingiu dimensão estratosférica no século 21. Van Gogh, cujo irmão era marchand como ele mesmo foi na juventude, antecipou a explosão abusiva do mercado de arte.
No quarto caderno, quando o artista está em um asilo, o estado de saúde de Van Gogh chega a comprometer as próprias anotações. Como foi reproduzir esse período e o que ele pode nos trazer de aprendizado?
Essa foi uma parte em que utilizei muita imaginação. Na verdade, ele só escrevia cartas no asilo quando não estava em crise. E não eram cartas delirantes, ao contrário, se ele mesmo não falasse da enfermidade não seria possível identificar um louco somente pelo estilo da escrita. Fora das crises, ele manteve uma lucidez que impressiona. Mas achei interessante que meu personagem tentasse escrever durante as crises ou logo depois, quando ainda estava imerso na tormenta psíquica. Aí fiz um experimento de linguagem, em que insiro fatos reais numa fala em parte desconjuntada, em parte lúcida. No romance isso é enriquecedor, numa biografia verídica seria catastrófico. É por isso que peço que leiam o livro, antes de tudo, como ficção baseada em fatos, tal como quando se vai ao cinema ver a história de um personagem real reinventada, e não como documentário. A diferença é que optei pela forma diário e não pelo narrador em terceira pessoa. Isso traz uma complexidade especial, já que esse diário jamais existiu.
Há 10 anos, em maio de 2011, quando perguntado sobre seus próximos projetos, você disse ao Estado de Minas: “Estão a caminho: o anunciado quase romance por vir, as duas peças de teatro, um livro de poemas, dois livros de ensaio, minhas correspondências incompletas, uma instalação poética e outras coisas que forem surgindo ao longo da estrada. Bote pelo menos uns dez anos de traba- lho nisso (risos)”. Qual balanço você faz desse período que passou e o que espe- rar da próxima década?
Dez anos depois, rio de mim mesmo... Há uma distância enorme entre intenção e gesto, sempre. Nesse período, publiquei dois livros de contos, um livro de estudos sobre Clarice Lispector, diversos ensaios sobre literatura e estética e um livro com textos meus e de Jacques Derrida na França, além de escrever esse romance vangoghiano. Voltei também a desenhar como fazia na adolescência, e comecei a pintar e a fazer colagens. Escrever sobre Van Gogh é um desdobramento de minha paixão pelas artes visuais. Antes de optar pela literatura e pela filosofia, pensei muito em me tornar artista plástico. Por vias muito tortas, só agora estou cumprindo meu destino. O único dese- nho que ousei pôr nesse romance é uma singela homenagem a Van Gogh e ao adolescente que fui: um girassol feito com grafite, que uma amiga chamou de “o olho de Van Gogh”, e com razão! Quanto ao futuro, desta vez não arrisco nada.
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rafafs · 3 years
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Bom Crioulo - Adolfo Caminha
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Ano de Publicação: 1895
Autor: Adolfo Caminha
Escola literária: Naturalismo.
Editora: Ateliê Editorial.
Sobre o Autor
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- O escritor cearense, Adolfo Ferreira Caminha, nasce na cidade de Acarati, no dia 29 de Maio de 1867.
- Muda-se para o Rio de Janeiro em 1877 e lá cursa a Escola Marinha, lugar onde conhece os ideais republicanos e abolicionistas, os quais influenciarão enormemente a sua vida e obra. 
- Também é na Escola Marinha que se torna um crítico assíduo dos abusos sofridos pelos marinheiros durante as expedições.
- A sua vida é enormemente encurtada devido às complicações causadas pela tuberculose. O autor falece no dia 1º de Janeiro de 1897, aos 29 anos.
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Adendos importantes para uma análise mais atenta da Obra
Os ideais naturalistas permeiam o livro e serão decisivos para o desfecho das personagens. O que é importante ter em mente é que:
Enquanto obra naturalista, Bom Crioulo dá enfoque a um cenário cru e marginalizado. 
Os espaços apresentados na obra são preenchidos por uma atmosfera grotesca, suja e insalubre.
O homo erotismo apresentado na obra não deve ser encarado com ingenuidade. Dada a época em que o romance foi publicado, a homossexualidade ainda era considerada um desvio sexual e, mais especificamente no romance, a orientação sexual é insinuada como o resultado do meio e do contexto em que o protagonista, Amaro, está inserido.  
Isso nos leva a uma das características fundamentais da escola Naturalista: o determinismo social e biológico, teoria que diz, basicamente, que o indivíduo é resultado do meio em que vive, das suas interações sociais e da sua hereditariedade, não podendo escapar desses fatores.
Portanto, o indivíduo aqui é bestializado/ animalizado, como se fizesse parte de um experimento científico que visa defender uma tese. Devido a tal aspecto, os personagens tendem a ser mais tipificados.
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Premissa
A narrativa acompanha a trajetória de Amaro - ou Bom Crioulo -, um ex-escravo que torna-se marinheiro e se apaixona perdidamente por um Grumete (marinheiro de baixa patente), o adolescente Aleixo, rapaz branco de traços europeus e andrógenos. Ao longo da narrativa, acompanhamos os desdobramentos e as consequências dessa relação.   
Espaços Principais
A narrativa se desenvolve em dois cenários principais: uma corveta, ou seja, uma espécie de navio de guerra, onde Aleixo e Amaro trabalham, e na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente na rua da Misericórdia, em uma pensão chefiada pela ex-prostituta D. Carolina, ou, como é apelidada, Carola Bunda.
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Contextualização Histórica
A narrativa se desenvolve ao longo das décadas finais do século XIX no Brasil. Sendo assim, somos diretamente transportados para uma nação pré e pós abolição do regime escravista. Quando o narrador nos revela a trajetória de Amaro, ficamos sabendo que o protagonista fugiu de uma fazenda alguns anos antes da abolição total do trabalho escravo. Nesses trechos o narrador nos revela informações cruciais sobre a situação dos escravizados foragidos e como as tentativas de fuga eram facilmente frustradas.
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O Romance também denuncia a situação insalubre dos marinheiros de baixa patente, que eram, em sua maioria, negros e mestiços. Como já mencionado no trecho em que falamos sobre o autor do romance, o engajamento político de Adolfo Caminha contribuiu muito para a composição do romance, assim sendo, muitas cenas de violência explicitas são narradas no livro, como os castigos físicos sofridos pelos marinheiros que burlavam as normas previstas pelas corporações marítimas.
Uma curiosidade histórica é que quinze anos após a publicação do romance, em 1910, instaurou-se um movimento conhecido como a revolta da chibata. O movimento iniciou-se com um motim organizado por marinheiros brasileiros contra os seus superiores, que os expunham a castigos e situações de trabalho degradantes, análogos à escravidão.  A revolta foi liderada pelo almirante João Cândido Felisberto, figura histórica da imagem abaixo.
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Determinismo em prática
Voltando à questão do determinismo, nos atentemos ao desfecho de Amaro. Há, durante toda a narrativa, um prenuncio de que, mesmo  vivendo um idílio amoroso com Aleixo na pensão de D.Caralina, as coisas desandarão para o protagonista. Prova disso é que o narrador já deixa claro para o leitor que o tempo de bonança vivido por Amaro e Aleixo terá a duração de um ano. Ao fim deste tempo, Amaro é transferido de embarcação e passa a ficar afastado de Aleixo.
A partir disso, o meio começa a agir mais diretamente nas personagens. Aleixo, em seu tempo afastado de Amaro, passa a ser amante de D.Carolina, o que culminará em seu assassinato, enquanto Amaro, antes um marinheiro exemplar, passa a se deteriorar moralmente e fisicamente, tanto pelo ciúme quanto pela percepção inconsciente das semelhanças entre o trabalho escravo e a precariedade do trabalho nos navios.
Sendo assim, o narrador conclui a sua tese mostrando que o protagonista não poderia fugir do que lhe fora determinado pelo meio. O instinto animalesco prevalece sobre a razão e desemboca em um assassinato brutal.
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Depois de expor esse quadro geral, convido você, caro estudante, a refletir sobre os impasses e os méritos de obras como o Bom Crioulo. Embora haja um cientificismo que hoje já entendemos como ultrapassado, Bom Crioulo denuncia as dificuldades de estabelecer relações minimente éticas em um Brasil degradado pela exploração e os impactos causados pela escravidão em uma sociedade que, mesmo abolindo este regime, ainda não se emancipou. 
Sinta-se à vontade para comentar e dar continuidade à discussão.   
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senhorluxo-blog · 4 years
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O Mundo das Fadas | Ilustração | Linaldo Marinho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . #ilustration #ilustração #ilustracion #ilustrador #linaldomarinho #senhorluxo #paper #canvas #paintings #graffitiart #grafitti #studio #ateliê #atelier #art #artworks #fineart #artpaper #gallery #grafiteiros #brazilianartist #contemporary #contemporaryartist #followforfollow #followme #vsco #tumblrartist #artistoninstagram #editora #blogueiros (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CC_z0wjDCYb/?igshid=1vmbry6aksx6l
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ateliedecultura · 2 years
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Cola Aí Cultura de Paz (Legendado) from Ateliê de Imagens on Vimeo.
O programa *Cola Aí apresentou o tema Cultura de Paz
Os estudantes e profissionais da EM Profª. Therezinha Pereira Lima Muzzel participaram desta edição.
� Inscreva-se no canal, curta e compartilhe!
Music video by Roupa Nova performing A Paz (Heal The World) (Lyric Vídeo). (C) 2015 Roupa Nova Music sob licença exclusiva de Sony Music Entertainment Brasil ltda. Música neste vídeo Música A Paz (Heal The World) Artista: Roupa Nova Álbum: Natal Todo Dia Compositores: Michael Jackson Licenciado para o YouTube por ONErpm (em nome de Roupa Nova); SOLAR Music Rights Management, LatinAutorPerf, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, LatinAutor - SonyATV, Sony ATV Publishing, AMRA e 8 associações de direitos musicais
Titre : We Are The World Interprète : USA For Africa Année : 1985 Auteurs compositeurs : Lionel Richie, Michael Jackson Durée : 7 m 06 s Label : Columbia Records Música neste vídeo Saiba mais Ouça músicas sem anúncios com o YouTube Premium Música: We Are The World Artista: U.S.A. For Africa Álbum: We Are The World Compositores: Michael Jackson, Lionel Richie Licenciado para o YouTube por The Orchard Music (em nome de USA for Africa); Audiam Canada, CMRRA, LatinAutor - UMPG, LatinAutor - PeerMusic, Sony ATV Publishing, Audiam (Publishing), UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, LatinAutorPerf, LatinAutor - SonyATV, UMPG Publishing, UMPI, ASCAP, SOLAR Music Rights Management e 15 associações de direitos musicais
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keliv1 · 3 months
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Vem celebrar conosco os 470 anos de Sampa no Centro Cultural Penha!
Vai rolar a Feira Ateliê Rosana Paulino I, com os melhores trabalhos de artes gráficas, impressos, livros, e a editora Hortelã, que publicou meu segundo livro "Alguns verbos para o jardim de J." estará marcando presença.
E, claro, irei também. (Psiu: não conta pra ninguém, mas até uns zines vou levar, rs)!
Bora?
Feira Ateliê Rosana Paulino I - Centro Cultural Penha Dia 25 de janeiro - 12 às 18h Grátis Mais informações: https://www.instagram.com/ccpenha/p/C2c1S4mrMwo/
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blogdojuanesteves · 2 years
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A FOTOGRAFIA E O VERME> NORVAL BAITELLO JUNIOR
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Imagens acima Heloísa Ramalho
Não deve o leitor, a princípio, assustar-se com o título A fotografia e o verme ( Fotô Editorial, 2021), do professor, escritor e teórico da comunicação paulista Norval Baitello Junior, pois não há nada de escatológico nem da helmintologia no livro.  O autor tem um longo percurso acadêmico, através da literatura comparada, da semiótica da cultura e da mídia, que ultrapassa nossas fronteiras para Rússia, Áustria, Portugal e Espanha. É um especialista na obra do filósofo checo Vilém Flusser (1920-1981) e diretor científico de seu arquivo, localizado em São Paulo.
 O livro, como já explica em seu prefácio a professora e pesquisadora da imagem Fabiana Bruno, do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas -IFCH-Unicamp, editora e organizadora do volume, é uma "aposta ensaística, tendo como inspiração a concepção flusseriana das fábulas" em uma analogia e conexão entre o verme e fotografia, concebida como um "vertiginoso diálogo" entre texto e 81 fotografias, produzidas por 12 artistas visuais, alunos do grupo de estudos do Ateliê Fotô, dirigido por ela e pelo curador Eder Chiodetto, fruto de longos estudos e debates, tendo como inspiração o "conceito do verme" provocado pelo autor e  orientador, a partir da obra do filósofo.
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Imagens acima Ana Lúcia Mariz
Flusser chegou ao Brasil como muitos outros pensadores, fugindo da guerra, em especial do nazismo. Deixou sua Checoslováquia natal em 1939, primeiro para Inglaterra e no ano seguinte para São Paulo, aproximando-se dos intelectuais brasileiros já no início do anos 1950 e ao longo do anos 1960 como professor em vários departamentos da Universidade de São Paulo (USP) da qual foi afastado em 1970, por conta de uma reforma burocrática interna. Em 1963 publicou  o primeiro de seus inúmeros livros,  Língua e Realidade, pela editora Herder. Nesta década, ajudou a fundar a Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Seu bestseller- entre os fotógrafos que procuram entender conceitualmente a imagem fotográfica- continua sendo A filosofia da Caixa Preta- Ensaios para uma futura filosofia da Fotografia ( Hucitec,1983).
 O grupo orientado por Baitello Junior que ilustra a publicação é bem heterogêneo, assim como as suas imagens editadas para o livro. Entre profissionais e não profissionais que se envolvem com a fotografia, nomes conhecidos do meio publicitário e editorial como Maurício Nahas, Ana Lúcia Mariz e Roberta Dabdab; artistas transmídias que incorporam a fotografia em suas experiências, como Norma Vieira,  JuVasconcelos,  e Beatriz Calil; pesquisadores da academia, artistas visuais emergentes como Alice Grou, Heloisa Ramalho, Juliana Jacyntho, Fábio Messias e médicos e fotógrafos diletantes como  Lala Bradshaw e Juvenal Antunes, alguns dos quais com livros já publicados e premiados ( veja alguns links no final).
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Imagens acima de Laura Bradshaw
Norval Baitello Junior, coloca cinco pequenos textos como propostas. O primeiro, A zoologia do Humano e os cenários desenhados por Flusser, uma versão revisada de Photography and the worm, seu texto na coletânea Something other Than Photography: Photo & Media (Galeria Edith-Huss-Haus, 2013), organizado pela mineira Claudia Giannetti, diretora do Media Centre d'Art i Disseny, de Barcelona, especialista em arte contemporânea; segundo, As núpcias do verme e o aparato; terceiro  Caixas pretas e vermes; quarto, O aparato e a apropriação do outro e quinto A imagem fotográfica como porta de entrada para o dilúvio das imagens, capítulos intercalados por ilustrações e imagens fotográficas dos diferentes autores.
  Em primeiro lugar, a proposta coloca-nos diante da aplicabilidade das ramificações entre texto imagem, como já vimos em Imagens Ocasiões (Fotô Editorial,2017) do filósofo francês Georges Didi-Huberman [leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/170575587911/imagens -ocasi%C3%B5es-georges-didi-huberman ] e principalmente na posição de Flusser como um dos pensadores contemporâneos cuja obra se torna de extrema importância no entendimento dos processos interativos entre ser humano e máquina, entre a técnica e o homem, projetando com suas ideias uma ciência da mídia. Entre seus questionamentos, a ideia da imaginação versus conceito, imagens que tornam-se essenciais para as mediações entre o homem e o mundo, a crítica sobre o papel da escrita em relação à imagem fotográfica e, em meio a tudo isso, o surgimento das "tecno-imagens" estruturadas por uma "tecno-imaginação."
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 Imagem acima de Beatriz Calil
 O propósito foi desenhar com artistas, ao lado do autor e da editora, outras formas de pensar e desdobrar, por e com imagens, o conteúdo do livro, diz Fabiana Bruno. Segundo ela, "As imagens incorporadas como experimentações fotográficas dão corpo e contaminação as páginas que acompanham a escritura da obra." Por sua vez, continua ela, "o texto reage ao corpo das imagens desmanchando colunas eretas." Uma elevada descrição, ainda que nem sempre as relações entre imagem e conceito declarado possam estruturar-se em completude. No entanto, muitas das imagens nos trazem referências a outros artistas, como a paulista Lenora de Barros e seus trabalhos Silêncio e Cala Boca, dos anos 1990, a gaúcha Didonet Thomaz, com suas eletromicrografias de 2017, ou do paranaense Guilherme Gerais, com seu The best of Mr.Chao (Ed.Madalena, 2019), o que aumenta significativamente a discussão à luz do  pensamento flusseriano.
 Baitello Junior esclarece no início de seu primeiro capítulo que “ inúmeras analogias com o mundo animal povoam a extensa e diversificada obra de Vilém Flusser. Suas referências ao moluscos e sua "pretensa cultura" das profundezas, comparada a pobre cultura humana, ganharam um nobre livro Vampyroteuthis infernalis, de 1987." [ publicado pela edição alemã da European Photography em 2018.] ilustrado pelo algeriano Louis Bec, pesquisador que descreveu a vida artificial sob o ângulo da epistemologia. O nome é uma referência científica a uma espécie de lula conhecida como lula-vampira-do-inferno, por ser toda preta.
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Imagem acima de Juliana Jacyntho
Longe de ser uma narrativa fantasiosa, explica o professor, trata de um cenário elaborado, uma ''antropologia invertida" em que se utiliza o recurso da mudança radical de perspectiva, tão presente nas fábulas. Para ele não é o caso de discutir a propriedade do título, sob o ângulo antropozoológico de Flusser. "Apenas cabe questionar se se trata de ficções, seja quando ele escreve sobre olhares animais, seja quando ele escreve sobre olhares de ambientes criados por objetos maquínicos "como a caixa preta ou ambiente de múltiplas dimensões.
 Assim, alguns animais são simbólicos para mostrar procedimentos humanos, sendo que, segundo Baitello Junior, o animal que se aproxima mais do entendimento humano no pensamento zoológico flusseriano é o verme. "Através dele, que se mostra visível o metabolismo e funcionamento  do "reino do lixo", logo após os reinos da natureza e da cultura. "O verme que devora os próprios excrementos por não possuir a memória histórica de que os mesmos já são o resultado de uma devoração pregressa, é o quase perfeito modelo da sociedade industrial, impropriamente chamada de sociedade do consumo..." Flusser escreveu: "Imagino a massa como um verme gigantesco. Pela goela entram informações que atravessam a cavidade do corpo e são excretadas indigestas pelo ânus..."
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Imagem acima de Fábio Messias
Interessante notar os gatilhos de Flusser para sua fabulação, amparada também por máquinas e tecnologias, que são agentes  de novos porvires - o que nos remete também aos estudos do franceses Gilles Deleuze (1925-1995) e sua fabulação realizante usando como comparativo o cinema, imagens-movimento, imagens-tempo e o fracasso do mecanicismo e Henri Bergson (1859-1941), com sua "memória" que sugere a fabulação no pensamento - Todos de cunho epistemológico, que tensionam a prazerosa leitura proposta por Baitello Junior, o que torna o livro mais  interessante do que uma possível confluência e adaptação de imagens e textos, visto que os portfólios são autônomos. Ainda lembrando do próprio Flusser em seu livro A escrita: Há futuro para a escrita? (Annablume, 2010): " O texto não tem destino, ele é "um destino." cabe ao leitor completá-lo.
 A fotografia e o verme, é, em essência, um apelo crítico sobre viver diante da voracidade das imagens que povoam o mundo...", escreve Fabiana Bruno. "Uma leitura, segundo ela,  “que nos leva a um mergulho abissal sobre a força e a sedução dos aparatos, estes que avançam, como nunca, ao confinamento do espaço de nossas casas..." O que nos faz pensar no  segundo capítulo,  As núpcias do verme com o aparato, quando o autor pergunta-se sobre a fotografia: "A grande porta para explosão da imagem onipresente, possui algo em comum com o famigerado verme?" Revelando Flusser e suas adjetivações épicas: "ela é esta porta para a importante marcha triunfal da imagem contemporânea, a imagem onipresente, a materialização do "furacão dos media" (Orkan der Medien), os ventos enfurecidos que tornaram nossas habitações inabitáveis, configurando uma terceira grande catástrofe da humanidade, ainda sem nome, de tão recente, e tão devastadora como as duas anteriores."
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Imagem acima de Alice Grou
No terceiro capítulo Caixas pretas e vermes, as mesmas são o artefato por onde surge a fotografia, uma moderna versão de câmera obscura, sendo esta um simulacro artificial do verme. Já temos referências deste aparato com mais detalhes desde meados do século XVI, onde seria popular entre os pintores deste tempo. Mas na metáfora flusseriana, ela tem um orifício de entrada e um produto final "excretado" resultante de um processamento interno (na obscuridade) diz  Baitello Junior, sendo o olho o orifício de entrada, e o produto final somente amigável ao olhar, advindo de uma "complexa" digestão em seu interior. "Aparato", nos lembra o autor sobre o livro A filosofia da Caixa Preta, em sua etimologia  apparatus, oriundo do verbo adparare, "prontidão para algo"  implica em estar a espreita, " o animal feroz para dar o bote", diz ele. O resultado é nosso conhecido snapshot. Uma pena que o filósofo não viveu o tempo dos impulsos gerados pelo smartphone, ainda que suas análises continuem sendo atualíssimas, quando, por exemplo pensamos no compartilhamento de dados.
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Imagens acima de JuVasconcelos
Baitello Junior utiliza um texto de Flusser, de 1982,  sobre escritos do filósofo judeu Hillel  (Sec. I a.C), em seu quarto capítulo, O aparato e a apropriação do outro,  discutindo o dilema de "assumir a alteridade sem perder a identidade." uma questão que, para ele, parece estar próximo da antropofagia "uma dinâmica radical de apropriação do outro." Sua identificação se dá pelo intermedio da arte, da ciência, da ideologia e da técnica, um meio de procurar-se a sim mesmo. Por meio do aparato técnico, para o filósofo checo, há a afirmação da fotografia, como toda outra imagem, no auxílio da criação desta alteridade, "uma apropriação do outro, uma devoração do outro para constituição do si mesmo." Uma questão também proposta por outros pensadores como a americana  Susan Sontag (1933-2004), que já escrevia em seu On Photography (Anchor Books, 1977) que "(...) as fotos são, de fato,  experiência capturada, e a câmera  é o braço ideal da consciência, em sua disposição aquisitiva. Fotografar é apropriar-se da coisa fotografada. Significa por a si mesmo em relação ao mundo..."
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Imagens acima de Maurício Nahas
A imagem fotográfica como porta de entrada para o dilúvio de imagens, o quinto capítulo, já inicia com uma pergunta baseada em como operam as imagens fotográficas e qual seu papel na sociedade contemporânea, na vigência da terceira catástrofe anunciada por Flusser: De onde vem seu o enorme poder de captura? A radical facilitação dos procedimentos de criação que além de barateamento do custo dos equipamentos, provoca também o barateamento das imagens e sua onipresença, como os textos que geraram uma inflação textual. A estratégia para povoar o mundo de imagens, se encontra, segundo o autor, na "futura filosofia da fotografia", onde a mesma é referência para outros tipos de imagem, com seu rompimento com a inflação textual e a imagem tradicional.
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Imagem maior acima de Juvenal Antunes
A tal ideia do tradicional aqui, segundo Baitello Junior, "circunscrita a redutos restritos, como os templos iconófilos ou os museus, e público reduzidos, iniciados nestas duas esferas." Mas é por meio da fotografia que a imagem se universaliza e ocupa os espaços privados e públicos. Tal qual os dilúvios textuais, a fotografia segue em seu barateamento (aparente) favorecendo sua inflação. Entretanto, para Flusser, em sua Caixa Preta, a imagem magiciza o mundo quando o transfere para superfície, escreve o autor. "Aprisiona o momento e por ser através do aparato, o faz duplamente."
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Imagem acima de Roberta Dabdab
O filósofo recorre ao consagrado Fausto do poeta alemão Johann Goethe (1749-1832): " O sol se detém sobre o vale  Jotapata, em cada fotografia, ou, como o disse Goethe "{... direi ao momento, perdura, tu és tão belo, então me tomará em grilhões, então com prazer perecerei." É isto que faz a fotografia. Toda fotografia diz para o momento: Perdura! E ele perdura, isto é mais que o poder de Deus. "
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Imagens acima de Norma Vieira
 Imagens © dos autores   Texto © Juan Esteves
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 Informações técnicas básicas:
 Editora: Fotô Editorial
Autor Norval Baitello Junior
Fotografias e ilustrações: Alice Grou, Ana Lúcia Mariz, Beatriz Calil, Fábio Messias, Heloísa Ramalho, Juliana Jacintho, JuVasconcelos, Juvenal Antunes, Laura Bradshaw, Maurício Nahas, Norma Vieira, Roberta Dabdab
 Publisher: Eder Chiodetto
Coordenação editorial: Elaine Pessoa
Projeto gráfico, Fábio Messias
Impressão: Skenazi Industria Gráfica
Papel:  Offset, Supremo Alto Alvura
 Onde adquirir o livro:
 www.fotoeditorial.com.br
 * nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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apeop · 3 years
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A Nebulosa poesia de Joaquim Manuel De Macedo
A Nebulosa poesia de Joaquim Manuel De Macedo
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reginaldodpg · 3 years
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NOVELA TI TI TI: RESUMO SEMANAL DE  6 A 17/09/2021,CAPÍTULOS DA NOVELA ,
capítulo 116, segunda, 6 de setembro,
Marcela decide ir embora e Renato se desespera. Marta não perdoa a traição de Amanda. Armandinho avista um barco se aproximando da ilha, mas esconde de Desirée. Rebeca tenta animar Jorgito. Thales alerta Jaqueline para tomar cuidado com as armações de Jacques. Eduardo conta para Julinho que Thaísa o beijou. Marcela rompe o acordo com Giancarlo e avisa que vai embora da mansão com Paulinho. Clotilde incentiva Valquíria a reatar com Luti. Renato surpreende Marcela ao avisar que ele está saindo de casa e que a Editora voltará a ser de Gustavo. Ariclenes chega ao seu ateliê e encontra clientes querendo se consultar com o bruxo Valentim. Thales faz uma nova abordagem a Julinho. Renato sai de casa.
Ariclenes expulsa as clientes do ateliê. Camila diz a Valquíria que não se afastará de Luti. Thales pede a Julinho para ser seu amigo. Marcela exige que Giancarlo devolva o controle acionário da Editora para Gustavo. Bruna convida Marcela para voltar a morar em sua casa, mas ela recusa. Renato se hospeda no mesmo hotel de Amanda e encontra Edgar na recepção. Clotilde arma um escândalo com Jacques no restaurante e os fotógrafos registram tudo. Jorgito decide retomar sua vida e esquecer Desirée. Marcela deixa a casa de Giancarlo com Paulinho. Jaqueline insiste em saber quem é a paixão de Thales, mas ele se esquiva. Edgar pede a Giancarlo o endereço de Marcela. Valquíria ouve Luti conversando com Gabriela e descobre que Amanda é sua irmã. Jacques comunica à família que ele e Clotilde decidiram se separar. Edgar aparece no apartamento de Marcela.
capítulo 117, terça, 7 de setembro,
Edgar sugere que Marcela volte a morar com ele. Gabriela conta para Luti e Valquíria que Amanda copiou o croqui para se vingar da mãe. Marcela pede um tempo para Edgar. Luti volta a namorar Valquíria. Marcela encontra Renato na Editora. Camila pressiona Luti a se decidir entre ela e Valquíria. Jaqueline fica sabendo que Jacques se separou de Clotilde. Mabi descobre que a separação é uma farsa. Marcela sai da Editora abalada e cruza com Isabel. Valquíria revela para a avó e os irmãos que Jacques é pai de Amanda. As clientes de Valentim descobrem que ele não é bruxo e destroem o ateliê do espanhol. Dona Mocinha fica sabendo que Stéfany difamou Armandinho e a expulsa de sua casa. Jacques encontra o ateliê de Jaqueline lotado. Júlia procura Marta para falar dos direitos de Amanda. Renato se muda e Isabel aparece em seu novo apartamento.
Giancarlo sofre com a ausência do filho. Marcela confessa para Julinho que está dividida entre Renato e Edgar. Desirée ouve um barulho de helicóptero. Jacques descobre que Jaqueline contratou dançarinos para atrair clientes ao ateliê. Júlia comenta com Ariclenes que tem uma irmã. Stéfany pede ajuda a Jorgito e é acolhida por ele. Gino abandona Rebeca sozinha no restaurante e Breno chega com Dorinha. Francis conta para Luísa que Renato e Marcela se separaram. Thaísa finge que se machucou e busca atendimento no hospital de Eduardo. Renato vai ao apartamento de Marcela para pegar seu desenho e mima Paulinho. Amanda confessa para Ariclenes que foi ela quem entregou o croqui do vestido de Valentim para Jacques. Armandinho agarra Desirée. Stéfany se insinua para Jorgito. Edgar chega à casa de Marcela e vê Renato.
capítulo 118, quarta, 8 de setembro,
Edgar discute com Marcela por causa de Renato. Desirée diz que ama Jorgito e pede que Armandinho se conforme. Thales se aborrece com o assédio de Jacques a Jaqueline. Ariclenes fica revoltado com a traição de Amanda e dá um ultimato a Marta, que fica do lado da filha. Thaísa finge que Alfredão é seu namorado e provoca ciúmes em Eduardo. Pedro chega bêbado ao bar onde Camila está e é humilhado por Luti. Jorgito passa a noite fora de casa. Renato leva seu portfólio para Isabel e ela diz que irá ajudá-lo. Luisa finge ter se recuperado e Edgar a tira da clínica. Clotilde exige que Jaqueline se afaste de Jacques. Ramiro comenta que Stéfany esteve na fábrica e Gino fica intrigado. Luisa volta para a agência. Pedro tenta atropelar Luti e Camila se desespera.
Cecília sonha que Luti é atacado por Valentim e avisa Ariclenes. Camila e Pedro são levados para o hospital. Gino questiona Jorgito sobre Stéfany. Rebeca ameaça processar Pedro por tentativa de homicídio. Gino fica dividido entre o sonho de ser pai e o amor por Rebeca. Marcela leva Paulinho para a casa de Bruna e é surpreendida pela chegada de Edgar com Luisa. Érico aconselha Renato a se aperfeiçoar, mas lhe dá uma oportunidade na agência. Luti se declara para Camila. Magda procura Valentim. Stéfany se insinua para Jorgito. Desirée corta o pé e Armandinho a socorre. Breno diz a Eduardo que Thaísa gosta dele. Isabel conta para Marcela que Renato trabalhará com seu irmão. Luisa aparece no apartamento de Marcela.
capítulo 119, quinta, 9 de setembro,
Renato expulsa Luisa. Thaísa confessa que está apaixonada por Eduardo e os dois se beijam. Marcela briga com Renato por ciúmes de Isabel. Amanda se sente culpada ao ver que a mãe voltou a costurar para as vizinhas. Marta vê Ariclenes e Suzana se beijando. Luti pede a Rebeca para passar a noite no hospital com Camila. Mabi descobre que a crise entre Jacques e Clotilde é uma farsa. Pedro nota que perdeu o carinho da avó. Amanda percebe que Marta gosta de Ariclenes. Julinho fica sabendo que Eduardo está namorando Thaísa. Clotilde ouve Rebeca dizer a Ariclenes que pode produzir o prêt-à-porter de Valentim. Clotilde arma um plano para Camila acreditar que Luti só está com ela por gratidão. O estado de Desirée piora e Armandinho se desespera. Edgar convida Marcela para um piquenique.
Marcela aceita sair com Edgar. Luti pede Camila em casamento. Jacques exige que Clotilde deixe seus filhos fora da briga com Ariclenes. Stéfany arma uma confusão na casa de Nicole e Daguilene reaparece para surpresa de todos. Desirée delira e chama por Jorgito. Beatrice M. critica o baixo nível da disputa entre Jacques, Jaqueline e Valentim. Ariclenes e Marta se reconciliam. Stela diz que falta paixão na nova coleção de Jaqueline. Isabel leva Renato ao curso de artes gráficas. Edgar questiona se Marcela ainda o ama. Mário comenta que Dona Mocinha foi vedete e Ariclenes descobre que ela conheceu Cecília. Julinho passeia com Thales em Saquarema. Jorgito procura Stéfany no hotel. Armandinho vê um helicóptero sobrevoando a ilha e tenta chamar atenção. Jaqueline chama Jacques ao ateliê. Ariclenes diz a Chico que já sabe o nome de Cecília e suspeita que ela seja mãe de Jacques.
capítulo 120, sexta, 10 de setembro
Chico aconselha Ariclenes a perguntar para Cecília se o nome de seu filho é André. Cecília se lembra da irmã e faz uma cópia do vestido que lhe deu quando eram jovens. Daguilene pede para morar com os irmãos. Desirée e Armandinho são resgatados. Após se encontrar com Jacques, Jaqueline se anima a desenhar novos modelos. Julinho fala sobre Osmar para Thales. Jorgito visita Camila no hospital e descobre que Desirée foi resgatada. Camila pede ajuda a Jorgito para se afastar de Luti. Edgar diz a Bruna que não sabe se ama essa nova Marcela. Jacques diz a Clotilde que Jaqueline lhe propôs um romance secreto. Julinho fica magoado com a indiferença de Thales. Dona Mocinha reconhece Cecília na foto e confirma que ela tinha um filho chamado André.
Ariclenes pede para Chico guardar segredo que Cecília é mãe de Jacques. Stéfany diz para Desirée que Jorgito se apaixonou por ela. Valquíria se candidata a uma bolsa de estudos em Londres e Clotilde sugere que ela inscreva Luti também. Desirée fica indignada com a traição de Jorgito. Armandinho conta para Jorgito que Stéfany armou a história do sequestro. Magali rouba um beijo de Gino e se oferece para ser a mãe dos seus filhos. Julinho se decepciona com Thales. Stela aprova a nova coleção de Jaqueline. Camila se hospeda em um hotel fazenda e Luti não consegue falar com ela. Edgar manda um e-mail para a coluna de Marcela. Isabel dá de presente para Renato um muro para ele grafitar. Suzana ouve Ariclenes dizer que quem faz as roupas de Valentim é a mãe de Jacques.
capítulo 121, segunda, 13 de setembro,
Suzana exige que Ariclenes lhe conte sobre a relação de Valentim com Cecília. Desirée volta para casa e conhece Daguilene. Suzana sugere que Ariclenes leve Júlia para ver Cecília. Thaísa é humilhada pelos amigos e Eduardo a defende. Armandinho conta para Desirée que Stéfany armou o sequestro para se aproximar de Jorgito. Rebeca visita Desirée e percebe o clima de romance entre Gino e Magali. Marcela responde ao e-mail de Edgar. Graça anuncia que está grávida de Alex. Gino diz a Rebeca que não sabe se voltará a trabalhar na fábrica. Érico e Camila se implicam. Clotilde diz a Thales que Jaqueline o está traindo com Jacques. Edgar convida Marcela para sair. Ariclenes conta para Marta que Cecília é mãe de Jacques. Jaqueline chega em casa e encontra Thales inconsolável. Edgar fica com ciúmes de Marcela com Renato.
Marcela revela a Edgar que dormiu com Renato. Jaqueline pede para Rosário espionar os patrões. Jorgito pede perdão por ter traído Desirée. Nicole repele Chico e Daguilene se insinua para ele. Stela comenta que Renato está trabalhando em uma agência de publicidade e Giancarlo usa de sua influência para pedir a demissão do filho. Gino termina o namoro com Rebeca e resolve sair da empresa. Gustavo elogia a administração de Renato na Editora. Julinho fica decepcionado com o sumiço de Thales. Clotilde vai ao apartamento de Thales e prepara uma armadilha para ele. Luti e Suzana recebem a autorização de Queiroz para tirar Cecília da clínica. Desirée volta para o apartamento das modelos. Fátima revela para Renato que foi Giancarlo quem pediu sua demissão. Luísa apresenta sinais de desequilíbrio. Jacques diz a Jaqueline que Thales a está traindo com Clotilde. Pedro volta para casa. Ariclenes vê Cecília na vila.
capítulo 122, terça, 14 de setembro,
Luti avisa o pai que Cecília e Valdete vão morar com eles. Clotilde dopa Thales e arma uma cena para Jaqueline acreditar que eles dormiram juntos. Renato tira satisfação com o pai. Pedro inicia sua fisioterapia com Teresa Batalha. Cecília vê Amanda e se reconhece nela. Edgar pressiona Marcela a se decidir entre ele e Renato. Jaqueline flagra Jacques com Clotilde e descobre que ele tentou enganá-la mais uma vez. Marcela conta para Edgar que foi Luísa quem armou para Renato voltar ao Brasil e atrapalhar o romance dos dois. Isabel diz que vai lutar pelo amor de Renato. Clotilde demite Rosário. Teresa comenta que teve uma banda de rock e Pedro descobre que ela conhece Jaqueline. Edgar rompe a sociedade com Luisa. Magali volta a trabalhar na fábrica e recebe o apoio de Rebeca para se relacionar com Gino. Dona Mocinha encontra Cecília na vila. Thales procura Julinho e lhe pede mais uma chance. Jaqueline propõe a Ariclenes que eles se unam para destruir Jacques.
Jaqueline propõe a Ariclenes sociedade no ateliê de Leclair. Dona Mocinha chama Cecília pelo nome. Armandinho oferece um acordo a Stéfany para conseguir o divórcio. Eduardo leva Breno, Dorinha e Thaísa para visitar crianças de um abrigo. Thales tenta se entender com Julinho. Jacques afirma que gostava de Jaqueline e Clotilde se espanta. Teresa e Jaqueline se reencontram. Valquíria vai à casa de Luti. Marcela vai à agência de Edgar e encontra Luisa. Renato começa a grafitar seu muro. Érico se aproxima de Camila. Valquíria encontra Cecília, que lhe oferece uma de suas bonecas. Daguilene vê Jorgito chegando à casa de Nicole e avisa a Stéfany. Jorgito pede a ajuda de Nicole para reconquistar Desirée. Marcela diz a Edgar que eles precisam conversar. Ariclenes repreende Cecília por ter dado uma boneca para Valquíria. Clotilde vê Valquíria com a boneca e nota a semelhança do vestidinho com os modelos de Valentim.
capítulo 123, quarta, 15 de setembro,
Ariclenes se apavora com a possibilidade de Jacques e Clotilde encontrarem Cecília. Ariclenes conta para Luti que se associará a Jaqueline no ateliê de Jacques. Marcela não se entende com Edgar e vai embora arrasada. Renato se empolga com a pintura no muro e comemora com Isabel. Amanda avisa a Desirée que Jorgito está na casa de Nicole. Armandinho desmascara Stéfany e ajuda Desirée a perdoar Jorgito. Daguilene e Stéfany são escorraçadas da vila. Gabriela liga para Pedro e ele fica comovido. Cecília lembra que seu sobrenome é Spina. Jaqueline procura Jacques e revela que as marcas Leclair e Valentim irão se fundir. Clotilde arruma um jeito de tirar Ariclenes de casa e conhecer Cecília. Dona Mocinha visita Cecília. Clotilde aparece na casa de Ariclenes, comenta que é casada com André Spina e Cecília diz que ele é seu filho.
Cecília começa a recuperar a memória e desmaia. Júlia reconhece o vestido da boneca de Valquíria e fica intrigada. Suzana descobre onde Camila está hospedada e conta para Luti. Clotilde esconde Cecília no apartamento de Jacques. Ariclenes sonda Jacques sobre o paradeiro de Cecília. Marcela leva Stela para ver o muro que Renato está pintando. Edgar confirma sua saída da agência e Luisa se desespera. Ariclenes conta para Suzana que Clotilde sequestrou Cecília e pede sua ajuda para resgatá-la. Cecília volta a si e pede para ir embora. Clotilde liga para Jacques e mente sobre o paradeiro de Cecília. Clotilde marca um encontro com Ariclenes para negociar a devolução de Cecília. Eduardo incentiva Thales a lutar por Julinho. Renato dá uma entrevista sobre seu trabalho no muro e Marcela observa comovida. Valquíria comenta com Suzana que desconfia de que Cecília seja sua avó. Luti chega ao hotel fazenda e flagra Camila e Érico juntos. Clotilde impõe que Ariclenes desista da sociedade com Jaqueline e se una a Jacques.
capítulo 124, quinta, 16 de setembro,
Ariclenes rejeita a proposta de Clotilde para se associar a Jacques. Suzana sugere que Valquíria converse com Luti sobre Cecília. Cecília e Valdete fogem do apartamento de Jacques e seguem para o ateliê de Valentim. Valquíria conta para Jacques que Cecília é sua mãe. Mabi fica sabendo pela irmã que Cecília é sua avó desaparecida. Ricardinho avisa que Cecília fugiu. Cecília pede para Mário levá-la para a casa de Ariclenes. Camila resolve voltar para São Paulo e Érico fica arrasado. Pedro desabafa com Teresa. Gabriela manda uma carta para a coluna de Marcela. Júlia vai atrás de Luti na casa de Ariclenes para falar sobre Valquíria. Cecília chega à casa de Ariclenes e é recebida por Luti. Renato vai à Editora e vê Edgar beijando Marcela. Júlia e Cecília se reencontram.
Jaqueline fica penalizada com o sofrimento de Thales. Cecília conta para Júlia que Ariclenes a salvou. Jacques desiste de conhecer a mãe e Cecília fica desolada. Luísa observa Edgar e Marcela com Paulinho. Adriano ouve Suzana falando com Luti sobre Valentim. Valquíria descobre que sua avó criava os modelos para Ariclenes. Ariclenes é desmascarado por Clotilde. Gustavo e Jaqueline decidem promover a reaproximação de Thales e Julinho, mas Bruna não gosta. Ariclenes revela a verdade para Cecília e ela o perdoa. Luti descobre que Camila voltou para São Paulo. Ariclenes acerta a assinatura do contrato de sociedade com Jaqueline. Renato leva Marcela e Paulinho para ver o retrato que ele pintou no muro. Jacques se encontra com Cecília.
capítulo 125, sexta, 17 de setembro,
Cecília tenta se entender com Jacques. Ariclenes revela a Júlia que gosta de Cecília como se fosse sua mãe. Chico avisa Jaqueline que não haverá mais acordo com Ariclenes. Renato conta para Marcela que a viu com Edgar e promete deixá-la livre. Cecília exige que Jacques e Ariclenes façam as pazes. Daguilene sugere que Stéfany invente que está grávida para tirar Jorgito de Desirée. Érico aparece na casa de Camila. Jacques e Ariclenes comemoram a recuperação de Cecília. Valquíria marca um encontro com Luti. Thaísa pede Eduardo em casamento. Gustavo decide patrocinar o mural de Renato e Edgar se revolta. Marcela confessa para Suzana que está dividida entre Renato e Edgar. Cecília vê Pedro dormindo e diz que ele é igual ao Valentim. Luti encontra Camila no bar onde marcou com Valquíria. Thales vai ao jantar na mansão dos Sampaio e encontra Julinho. Suzana diz a Marcela que ela sabe com quem quer ficar, mas não tem coragem de admitir.
Luísa confere de perto o muro de Renato. Luti e Camila vão embora juntos e deixam Érico e Val. Marcela questiona a relação de Suzana com Ariclenes. Jacques ouve Cecília dizer que ele é filho de Victor Valentim e desmaia. Cecília conta que Valentim nunca soube que ela ficou grávida. Luti diz a Camila que a ama, mas ela não acredita. Gino convida Magali para sair. Stéfany revela a Sueli Pedrosa que está grávida de Jorgito. Amanda dá conselhos a Armandinho. Thales e Julinho não se entendem. Pedro vê Cecília e lembra que a atropelou. Mário visita Cecília. Daguilene se insinua para Chico. Cecília avisa que não fará mais os vestidinhos e sugere que Jacques e Ariclenes criem os modelos juntos. Thaísa conta para a mãe que ficou noiva de Eduardo. Daguilene passa o batom de Valentim para seduzir Chico e Nicole flagra os dois se beijando. Érico procura Camila na faculdade e encontra Valquíria. Mabi se encanta com o modelo criado por Jacques e Ariclenes.
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senhorluxo-blog · 4 years
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