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#análise
attomicnotblonde · 6 months
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Análise completa de Blue Beetle, novo filme da DC com Bruna Marquezine: Vale a pena assistir?
O filme "Blue Beetle" é uma nova produção da DC que está chamando muita atenção do público, principalmente por contar com a presença da renomada atriz Bruna Marquezine. A trama gira em torno do personagem Besouro Azul, também conhecido como Jaime Reyes, um jovem latino-americano que adquire um poderoso escaravelho alienígena e se transforma em um super-herói. A película apresenta uma abordagem única para os filmes de super-heróis, explorando a identidade cultural e questões sociais relevantes.
A análise do filme revela que Blue Beetle é um longa-metragem emocionante e impactante, com uma narrativa envolvente que mantém o espectador grudado na cadeira do início ao fim. A atuação de Bruna Marquezine é elogiada por sua entrega e expressividade, mostrando a versatilidade que a atriz tem para interpretar diferentes personagens.
A direção também merece destaque, pois soube conduzir a trama de forma inteligente, alternando entre cenas de ação impressionantes e momentos mais introspectivos. Além disso, os efeitos visuais são de alta qualidade, tornando as cenas de batalhas ainda mais empolgantes.
Mas não é apenas a ação que cativa no filme. Blue Beetle aborda temas importantes, como representatividade e inclusão, ao apresentar um super-herói latino que luta contra o crime e busca justiça em sua comunidade. A maneira como a história aborda questões sociais relevantes, sem perder o ritmo e a empolgação do enredo, é um dos grandes acertos do filme.
Em resumo, Blue Beetle é um filme que vale a pena ser assistido. Com uma trama emocionante, atuações impressionantes e uma abordagem única para filmes de super-heróis, a produção da DC e a participação de Bruna Marquezine mostram que estão dispostas a inovar e trazer novas perspectivas para o gênero. Se você é fã de super-heróis ou está em busca de uma história envolvente e cheia de ação, Blue Beetle é uma ótima escolha! Nesse vídeo eu trago uma análise detalhada sobre o filme Besouro Azul, o primeiro herói latino nos cinemas!!
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malucofiliz · 21 days
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Nome: Minnie Mouse-Princesa Amada
Custo🎨: 2 | Lor: 1 | Raridade: Comum
Força: 2 | Força de vontade: 3
Tipos: Sonho-Princesa
Habilidades:
Número de coleção: 13/204 • 1
Cometários
Os Status são regulares
Só possui suportes pelo Tipo Princesa
Resumo breve: Personagem de Deck Princesa para arrumar a curva de Tinta
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animicida · 2 years
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"Por que ser mulher é doloroso?" Assim terminamos mais um sessão, queria poder ter uma resposta clara pra essa questão, mas não importa o gênero, viver dói, respirar dói, ter medo dói, as incertezas dói, o passado dói, as dúvidas de como será o futuro também dói. Como ser uma pessoa sem dores, como amar sem dor, como viver sem dor? Mesmo sem saber as respostas vou me refazendo nos retalhos das dores, ora da menina, ora da mulher.
Fragmentos de uma análise com Deusa Candelária.
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psicologofabiano · 4 months
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O questionamento que proponho neste texto não poderia ser outro. O amor é uma pauta recorrente nas clínicas de Psicologia, e não é raro que deste cenário surjam inúmeras e diferentes formas de insatisfação.
Se a gente pensa que o amor está em excluir as diferenças, em amar o outro o tempo todo, em se agradar com tudo que ele faz e diz, corre o risco de ler as ambivalências do campo do amor como falta de amor. E a fantasia neurótica, que é uma fantasia de completude, trabalha para isso, para a aniquilação da diferença, para o não querer saber daquilo que nos aborrece no outro. O amor é resultado de uma força constante para fazer de dois um, sem jamais conseguir, porque conseguindo, paradoxalmente o que acontece é a morte do amor. É a tensão entre amor e ódio que faz o amor existir.
Para amar é preciso desejar, e só podemos desejar o que não temos. Amar, então, é uma posição de falta. O amante crê que o amado tem algo que lhe interessa. Por isso, quando não se pode reconhecer-se como faltante, não se pode sustentar o amor. Porque o amor tem disso, não basta amar em silêncio, em paralisia, é preciso dizê-lo, é preciso movimentar-se. Por isso amar é tão trabalhoso. Não tem quase nada de confortável no amor, embora ele dê tanta cor à vida e amparo à existência.
A meu ver, só podemos amar alguém pela diferença. Amar o igual é de um narcisismo intolerável. Narciso morreu afogado em sua própria imagem. Precisamos da diferença, somos ávidos por ela! É que quando ela aparece, nos coloca a trabalho e nem sempre estamos dispostos a pagar o preço. É o que a neurose faz, não se cansa de colocar pedras no caminho do amor. Amar não é fácil, mas a fantasia neurótica leva as pessoas a pensarem que se é difícil, é porque não é amor. Ledo engano.
Um trabalho em psicoterapia nos possibilita trocar pedras por perdas. E aí a gente descobre que se pode perder ideal, pode amar. Sem fantasia.
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carocineasta · 29 days
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Duna: Parte Dois (Filme Review Sem Spoiler)
Desde os primeiros minutos, fica claro que Villeneuve e sua equipe técnica não pouparam esforços para criar um espetáculo visual deslumbrante.
O contemplativo do primeiro filme deu lugar a uma abordagem mais objetiva. A trilha sonora tribal marcante do primeiro filme, que despertou muitos espectadores de alguns cochilos no cinema, não está presente com a mesma intensidade nesta continuação, o que, diga-se de passagem, para mim é uma surpresa.
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geekpopnews · 3 months
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Totsukuni no Shoujo: conheça o mangá da Darkside Books
Escrito e ilustrado por Nagabe, Totsukuni no Shoujo (ou "A menina do outro lado", em português) é o mangá da Darkside Books. Mas será que ele é bom? Confira! #darkside #totsukuninoshoujo #manga #resenha
Totsukuni no Shoujo (A menina do outro lado, em português, ou The girl from the otherside, em inglês) foi publicado no Brasil pela Darkside Book. A obra literária trouxe fama mundial ao mangaká, Nagabe, que finalizou a história em 11 volumes, em 2021. Sinopse do mangá A narrativa se passa em um país fictício, dividido entre pessoas e seres amaldiçoados. Sendo assim, a humanidade se cerca de…
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unspokenmantra · 1 month
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ielasblog · 3 months
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Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta.
[C.G.Jung]
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terraplusultra · 3 months
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"El Fin de la Historia" de Francis Fukuyama
¿Tú qué opinas? ¿Los conflictos étnicos y económicos son escenciales de las democracias liberales?
Fukuyama sugiere que con el colapso del comunismo y la Guerra Fría, la humanidad habría alcanzado el fin de su evolución ideológica. La democracia liberal representaría el sistema político final y ya no habrían desarrollos significativos más allá de este punto en términos de estructuras políticas. “El Fin de la Historia” de Francis Fukuyama, fue publicado en 1989. Los Argumentos…
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tresloucadismo · 1 year
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Dois garotos se beijando (e uma fushoji no meio?)
Como uma auto-proclamada e antiga participante da comunidade fushoji, eu confesso que sempre achei a ideia de uma fushoji muito esquisita. E isso me inclui, óbvio.
Casqueto comigo mesma: “Porque um romance entre dois homens mexe mais comigo do que qualquer outra coisa? De onde vem esse fascínio em uma relação que obrigatoriamente não me inclui?” E tá aí, uma boa pergunta. A resposta mais óbvia é que uma pessoa que se atrai por homens gosta da ideia de dois homens atraentes se pegando. 
Realmente faz sentido. Mas então eu conto mais uma coisinha sobre mim: Por boa parte da minha adolescência (mesma época onde eu era uma leitora de fanfics mais assídua), eu me considerava lésbica. Sem interesse por nenhum dos meninos da minha sala, mas enamorada por paixões entre garotos. Hoje em dia me considero bissexual, atualmente namoro um homem, e muitas dessas fantasias se perderam no tempo. Mas é definitivamente curioso. 
E não apenas isso é curioso, mas como as fanfics entraram na minha vida é interessante. Como eu disse, me considerava lésbica. Comecei minhas aventuras literárias no Spirit Fanfiction, lendo Bubbline e Camren. Nessa época, me apaixonava pela primeira vez por uma menina da minha turma e me descobria no mundo.
Depois, quando já caminhava pelos hots com tranquilidade, esbarrei no conceito de G!P (não sei como esse termo surgiu até hoje, mas em resumo, romance entre mulheres onde uma delas tem um pênis). Achei curioso, estranho, excitante. Me envolvi por essas bandas. E então, num salto cronológico, fanfics gays: Percy Jackon e o menino emo; Harry Potter e Draco Malfoy; Youtubers, vários, inúmeras combinações. 
E surgiu então a dúvida? Onde eu estou? A minha fantasia era estar ali no meio, talvez. mas eu não queria. Gostava do romance, da possessividade, do drama, da inevitabilidade do amor entre aqueles dois homens. Mas acredito que, quando fantasiamos, fantasiamos sobre nós, mesmo que em códigos. Então paro meu texto aqui, por que não tenho respostas para isso, e perguntfanfico a quem quiser me responder: Fushojis desse Brasil, qual a história de vocês? O que Yaoi significa para vocês pessoalmente? Como chegaram nesse mundo? 
Espero ouvir histórias legais aqui, e boas reflexões 🙂
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espacoblank · 1 year
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Death note é um anime que aborda um leque de assuntos filosófico que vão deste direito a propriedade até á natureza humana e falaremos sobre algumas delas. A primeira é sobre a própria personalidade do Light ao decorre do anime. Quando ele perde as suas memórias de quando era o Kira sua personalidade muda completamente. Ele até recusar a usar os sentimentos da Misa para conseguir informações. 
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E isso para uma pessoa que fingiu amá-la por anos só para benefício próprio com certeza é uma grande mudança. Quando ele recupera as suas memórias sua identidade como Kira retorna mudando sua personalidade e novamente ele usa a Misa para conseguir mais poder.
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Há inúmeros exemplos dessa mudança de personalidade do Light, antes e depois do caderno e o próprio anime mostra essa mudança de uma maneira sutil, mas muito direto. Que são pelas openings. Na primeira é como...
Post completo aqui
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attomicnotblonde · 6 months
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Por que Atomic Blonde é um marco para as mulheres no cinema de ação?
Atomic Blonde é um filme que se destaca por ser um marco para as mulheres no cinema de ação. Com uma protagonista feminina forte e empoderada, interpretada por Charlize Theron, o filme desafia os estereótipos de gênero que costumam estar presentes nesse gênero cinematográfico. A personagem de Charlize Theron, Lorraine Broughton, é uma espiã britânica que possui habilidades de luta impressionantes e não tem medo de enfrentar seus inimigos. Ela é retratada como uma mulher independente, astuta e corajosa, que não precisa de um homem para salvá-la.
Além disso, o filme apresenta cenas de ação espetaculares com coreografias elaboradas, mostrando que as mulheres também podem ser protagonistas nesse tipo de filme. A representação positiva de uma mulher como protagonista de um filme de ação é extremamente importante, pois inspira outras mulheres a se sentirem fortes e empoderadas. Atomic Blonde quebra barreiras e prova que as mulheres também podem brilhar no cinema de ação, abrindo portas para mais oportunidades e representatividade feminina nesse gênero tão dominado pelos homens.
E no vídeo abaixo eu trago uma análise completa sobre o filme, vale a pena conferir!
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malucofiliz · 1 month
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Nome:Hades-Senhor do Submundo
Custo: 4 | Lor: 1 | Raridade: Rara
Força: 3 | Força de vontade: 2
Tipos: Clássico-Vilão-Dividade
Habilidades:[RIO DAS ALMAS] Quanto você jogar este personagem, devolva uma carta de personagem do seu descarte para sua mão
Cometários
Está carta tem Lor, Força, e Força de Vontade baixos, mas o custo é honesto
A Habilidade é o ponto mais importante dessa carta, já que é a Habilidade da música: Parte Do Seu Mundo, que torna uma carta bem útil
Só o tipo Vilão tem relevância já que a Traição Cruel, e a Rainha de Copas-Imperatriz do País das Maravilhas, estão aqui para atrapalhar o oponente
Resumo breve: Útil e quase indispensável
Ps: Eu esqueci de falar na análise do Hades-Rei do Olimpo, que a Rainha de Copas-Imperatriz do País das Maravilhas, pode ajuda-lo
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animicida · 2 years
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"Ame em tu, algo mais que tu." Mais uma sessão que encerra e eu saio mais perdida do que entrei. Como alguém oca pode amar a si mesma? Como posso amar algo mais que o vazio, existe algo mais que isso? Sou apenas a sombra de algo que um dia fui, me olho no espelho e vejo olhos vazios e profundos. Vazios como meu interior. Não sei como o algo mais compostos de farelos, cacos e rachaduras pode ser capaz de amar a si.
Fragmentos de uma análise com Deusa Candelária.
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maisreview20 · 6 months
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✔️ TOP 5 MELHORES FONES BLUETOOTH CUSTO BENEFÍCIO DE 2023
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maludico · 6 months
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Hi no Tori: Eden no Sora (PHOENIX: EDEN17)
Trata-se de um filme que transmite muitas informações e também muitas lacunas, obviamente as lacunas não são furos de enredo, elas estão ali para o espectador preenchê-las usando as informações que o filme apresenta, principalmente referências.
No começo de todos os EPs temos a aparição da Fênix da lenda abordada na sinopse, segue:
“Desde tempos imemoriais até a era da colonização espacial, há uma lenda que permaneceu inalterada em todos os livros de história - o conto do pássaro imortal Fênix. Um ser cujo sangue concede vida eterna ou sabedoria, a figura radiante garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento.
No entanto, a humanidade permanece escrava de seus hábitos; da felicidade e da tristeza à ira e ao amor, uma miríade de emoções continua a fazer parte integrante da vida humana. Simultaneamente, uma e outra vez, certas crenças e agendas persistem ao longo dos séculos para perturbar o frágil equilíbrio da natureza e dos princípios predeterminados do mundo. Parece que o destino e suas variáveis ​​dinâmicas podem se manifestar de várias maneiras - e muitas vezes exibem um senso de humor bizarro…”
Sendo assim, o espectador já sabe da veracidade da existência daquela entidade naquele universo e que ela observa os seres humanos e garante que eles não desapareçam completamente, mesmo que eles próprios insistam, consciente ou inconscientemente, na sua destruição. A sinopse também cita o senso de humor bizarro do destino, ou do acaso, e das escolhas da humanidade.
No “EP 1 - Cain” fica evidente logo pelo título onde se deve buscar o complemento de informação: no bíblico; no Gênesis. Então tudo se torna uma paródia de Adão e Eva.
Romi e George (Adão e Eva) chegam ao planeta Éden, onde eles mesmos brincam: “- Vamos tirar nossos trajes, esse é o nosso Jardim do Éden”; mesmo apresentando nada de paraíso. Eles também têm um robô chamado Shiva. E ainda nomeiam o próprio filho de Cain. O mito religioso permeia todo esse primeiro EP do início ao fim, o Cristão, o Hindu e com o aparecimento da entidade cósmica, a Fênix, para o Cain no final. Como Romi e George se uniram é explicado ao longo do filme por perspectivas diferentes, os terráqueos dizem que ela foi sequestrada por um cientista, enquanto Romi diz que fugiu da Terra com o seu amado.
A ideia da paródia é reforçada ainda mais quando Cain desativa, estraga, ou melhor, mata Shiva (seu irmão de criação) com pancadas e, após isso, entre lamúrias, se queixa de não conseguir cultivar mais nada: “Quando você cultivar a terra, esta não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo”; o Senhor disse a Caim depois de ele matar Abel.
Quando Romi decide hibernar por 13 anos é com o propósito de se conservar jovem para poder procriar com Cain e povoar o Éden, ela delibera sobre incesto. Mais uma vez o Destino, ou a Divina Providencia (vá lá saber…), interfere e o contador da hibernação pula de 13 para 1300 anos pelo advento de um breve terremoto, evitando assim o futuro incesto. Digo “mais uma vez” porque essa não foi a primeira intervenção, lembram da morte de George, também se deu por culpa de um terremoto e, de novo, pelo Destino ou Divina Providência, para evitar o primeiro fratricídio da história: Caim matando Abel. Com George morto Romi não poderia dar à luz um Abel.
Na Bíblia existe um “mistério” quanto à esposa de Caim, não fica bem definido e especificado quem ela é ou como surgiu e assim também é no filme. A esposa que surge para Cain é um ser amorfo, vindo do céu numa nave de rocha e pela intervenção da Fênix. Na Bíblia, se não der voltas e voltas para explicar esse mistério, chega-se a acreditar que Caim teve filhos com a própria mãe, Eva. Então, no filme, a esposa que chega para Cain é um Moopy, um metamorfo empata que pode procriar com qualquer outra criatura no universo e que quando o encontra, ironicamente, assume a forma de sua mãe, porque ele desejava isso (os Moopies podem se transformar naquilo que os humanos mais desejam). Outro ponto interessante é que ela aparece justamente no momento que Cain ponderava um suicídio, acontece que lemos no Velho Testamento que Caim após matar seu Irmão, Abel, foi amaldiçoado pelo Senhor para não morrer, que nele colocou uma marca para ser reconhecido onde quer que fosse e quem o ferisse sofreria uma maldição sete vezes pior. No filme, Cain é impedido de se matar pelo advento de chegada do Moopy, pela intervenção da Fênix. (Uma curiosidade: no mangá mãe e filho têm filhos juntos, mas só nascem homens, então ela se congela)
Essa primeira parte troça da inevitável repetitividade de a humanidade errar, de ser imperfeita. Como se dissesse: mesmo com drásticos adventos inexplicáveis mudando o rumo da criação, a história da humanidade encontra um caminho de se repetir, o homem está fadado à falha.
Dos EPs 2, 3 e 4 em diante, Moopy, Astronaut e Romi, respectivamente, abre-se uma possibilidade de interpretação maior ainda do que no EP 1, portanto, nada do que é dito aqui é imutável ou peremptório, mas sim uma interpretação com base no que a narrativa propõe. Daqui em diante são apresentadas novas personagens.
O primeiro apresentado é o Com, é um mestiço de Moopy (EP 2) com humano, descendente de Cain. Esses mestiços não têm olhos nem orelhas e, como explica a Moopy primordial, são diferentes de Romi, que enxerga com os olhos e ouve com os ouvidos. Aqui podemos pensar na utopia de uma sociedade ideal, a sociedade da verdade, com uma consciência coletiva onde não existem mentiras e são dispensáveis olhos e ouvidos, visto que a relação entre os Moopies é de telepatia. E, de fato, Éden nos é retratado como uma cidade pura, áurea e pacata.
Com e Romi criam um vínculo muito forte: Romi porque vê nele um Cain; Com porque vê nela uma promessa de há muito não cumprida, como se herdasse os desejos de Cain (também na Bíblia não há registros quanto à morte de Caim, inclusive existem teorias de que ele continuaria vivo). Esse contato do Com com a Romi aflora o que há de humano nele (ele mesmo menciona, quando se aproxima de Romi: - Meu sentido está falhando… meu sentido pifou) e ele desenvolve a curiosidade e a dissimulação; ele quer conhecer a Terra. Há até um diálogo entre ele e outro Moopy que confirma isso, quando um amigo dele diz que Com não quer ajudar a Romi, quer é conhecer a Terra, e um meio para esse fim é ajudando a Romi, Com se enfurece. O momento que eles saem de Éden é o momento que eles a condenam à destruição (bem como quando Adão e Eva são expulsos para sempre do Paraíso), porque, como bem vimos, se eles não tivessem conhecido Zudarban, aquele alienígena com uma oitava parte humana – a parte mais repulsiva – Éden não teria sido destruída e os dois ainda teriam para onde voltar. E esse encontro só acontece por causa de uma série de causalidades ocorridas logo após eles terem saído de Éden.
Uma delas é conhecerem o astronauta (EP 3) terráqueo Makimura. Esse cara, diferente de Romi (talvez por ela ser velha e/ou ter vivido 40 anos em Éden com os Moopy ela seja assim tão ponderada), é tipicamente humano, ele expressa todas as emoções e vícios humanos possíveis durante a aparição dele no filme, desde fúria, volúpia, mentira e traição à gentileza, humildade, empatia e amor. O Makimura representa muito bem essa condição emotiva e sentimental caótica de se ser e sentir como humano, ele come, bebe, ama, sente desejo, pensa em imortalidade, mas nega a fantasia e o incrível, ele é um caos emocional, ele é contradição atrás de contradição até a sua última aparição em tela. E é para salvar Romi que eles acabam conhecendo o Zudarban por intermédio do Makimura. Também é nesse episódio que eles conhecem um planeta semelhante à Terra. A primeira ação deles nesse lugar é a Romi arrancar uma flor e disso em diante todo o ambiente se torna hostil, Makimura até compara uma das criaturas à ganância, mas é só a perspectiva humana dele falando, porque ele, como terráqueo e humano, está condicionado a ver a maldade no que é desconhecido e estranho. No fim eles são expulsos a pauladas porque eles eram os intrusos perpetradores ali, eles que agiram mal sem nem se dar conta disso, eles eram os desconhecidos e estranhos. No entanto, com um pouco de ousadia conseguimos relacionar os três elementos presentes nesse planeta, as flores, o dinossauro e os rolos agressivos, com os nossos três viajantes, afinal, o que os levou ali foi uma discussão dentro da nave onde o Com se sobrecarrega de emoções e pensamentos que não só os dele. Os acontecimentos neste planeta parecem profetizar o final do filme, mostrando o futuro das personagens. O desejo de Romi de chegar à Terra é representado pela flor, o ato de arrancar a flor é a realização desse desejo, e as flores criatura-monstro o resultado ou consequência: um planeta inteiro contra ela. O dinossauro representa o caos das escolhas de Makimura e quanto ele consegue ser volúvel, ao chegar na Terra ele primeiro decide ajudar a Romi e o Com (ele ataca as flores), mas em seguida, em troca de benefício próprio, ele se propõe a caçá-los e capturá-los, o que termina com o Com sendo baleado e com o arrependimento do Makimura (o dinossauro que o Makimura chamou de ganância se desfazendo em suas mãos). Os ataques de birra e agressividade de Com causados pela sua rejeição e incompreensão sobre o ser-humano não conseguir ver a verdade e agir seguindo apenas o coração, a sua vontade legítima, mas usando de artifícios e subterfúgios, representa os poderosos rolos esmagadores, aquilo que traz o entendimento de que eles não pertencem àquele lugar e devem ir embora para o seu próprio bem.
Depois nos é apresentado o Zudarban. Um alienígena com uma oitava parte terráquea e que se orgulha disso. Ele é representado por uma criatura pequena, asquerosa, com movimentos sorrateiros, orelhas e unhas pontudas, uma cauda, fala melíflua, veste terno, gravata e se denomina um negociador. Fica evidente aqui a intenção de apontar que mesmo diluída em uma proporção de 1 para 8, a parte que prevalece de um terráqueo é a mais repulsiva possível: a ganância e ambição. Que no final do filme é o que destrói Éden. Além disso tudo, Zudarban ainda demonstra interesse em Com, pois Moopies são raros, valiosos e cobiçados, e diz que só presta ajuda a Romi se Com indicar a localização de seu planeta. Zudarban ajuda Romi rejuvenescendo-a sem se preocupar com efeitos colaterais. Enquanto os três se encaminham para a Terra, Romi e Makimura conversam sobre uma história japonesa infantil, o conto do pescador Urashima Taro:
“é a história de um menino que ajuda uma tartaruga e como recompensa é convidado a visitar o Palácio do Dragão no fundo do mar; a própria tartaruga o leva e ele passa 3 anos lá, mas decide voltar para visitar sua mãe; Toyotama-hime, a princesa do palácio, permite, mas exige que ele leve uma caixa consigo e nunca a abra, pois lá dentro está algo muito importante para ele; quando volta para a superfície descobre que 300 anos se passaram e tudo está mudado, a única notícia sobre um Urashima Taro é a de um pescador que há muito tempo saiu em seu barco para pescar e nunca mais voltou; tomado de tristeza, Taro vai à beira do mar procurar a tartaruga, mas ela já havia partido; como a tartaruga demora a voltar, Taro se desespera e abre a caixa; no interior da caixa só havia uma pequena porção de fumaça branca que logo se dissipou; Taro envelheceu séculos em instantes; olhando a caixa vazia Taro compreendeu tudo; ele pensa - realmente algo muito importante estava dentro da caixa, o tempo para mim, se não a tivesse aberto, teria todo tempo do mundo para esperar pela tartaruga, esse bicho sem pressa, uma vez aberta o tempo está passando como devido, em alguns minutos serei pó…”
Makimura menciona o efeito Urashima e fala só sobre a parte da passagem do tempo na conversa com Romi, e diz que é assim para quem viaja pelo espaço também. Mas essa história inteira é importante para a conclusão do filme, porque ela serve para a Romi, mas como se fosse contada do fim para o início. A Romi passa quase 1400 anos em Éden e sai de lá bem velha para ver a Terra antes de morrer, nesse entremeio ela conhece um planeta semelhante à Terra e quase morre, então ela entra numa caixa com fumaça rosa que a rejuvenesce, permitindo que ela encontre à verdadeira Terra, que já não é mais seu lar. Ao sair da Terra ela recebe uma caixinha, mas não uma caixinha da morte e sim uma da vida.
Depois de passarem por mundos e fundos, por todo tipo de adversidades, conhecerem outros planetas, Com, Makimura e Romi chegam à Terra (Romi/Home, EP 4), um lugar inóspito onde seres humanos são produzidos in vitro e os residentes são ciborgues, androides e robôs. Logo na chegada são detidos e cometem uma fuga com a ajuda de Chihiro 4041. Há 1317 anos, Chihiro e Romi faziam parte de um grupo de 13 humanos com DNA superior que vivia sob proteção especial. Elas eram amigas, ambas têm memórias dessa época, mesmo uma tendo quase 1400 anos e a outra tendo, de alguma forma, se tornado uma máquina (no anime Hi no Tori existe uma Chihiro com um dígito de seis números, seiscentos mil e alguma coisa).
Nessa última parte do filme, o clímax, é quando recebemos a mais forte torrente de informações, primeiro sobre os acontecimentos em Éden, a intervenção de Zudarban com a propriedade privada, o consumismo, o vício e suas consequências, conflitos e guerras que culminaram em sua própria morte. Também a Fênix aparece observando e não fazendo nada quanto a mais uma inevitável falha de civilização humana. Temos nesse ep a destruição de Éden ao mesmo tempo que a destruição da Ilha do Paraíso. Temos o Com tendo um ataque de birras quando Romi desiste de voltar a Éden, justo como Cain teve quando Romi decide se hibernar por 13 anos depois de prometer visitar a Terra (fazendo jus às teorias da imortalidade de Caim sobre as inconsistências bíblicas). E, depois ainda, com o Makimura frustrado e arrependido de ter matado o Com, mas só até ele se aperceber do engano, e, com uma memória terna seguida da crise descontrolada de felicidade e riso, entender que Com continuava vivo, pois a arca de rocha decolou. (Curiosidade: no mangá o Com se transforma numa flor de Lótus, e a Romi morre devido a efeitos colaterais do rejuvenescimento)
Enfim, uma retrospectiva acontece, e então se percebe que foi preciso tudo isso para Romi e Com entenderem que Éden é o seu lar e que para lá devem voltar, é tarde entretanto. De volta ao Éden, ironicamente como no início do filme, tudo está desértico e em ruínas, Romi tem uma semente e o Com, a Fênix, figura radiante que garante a continuação da vida senciente no universo enquanto supervisiona as civilizações humanas e seu desenvolvimento, voa… tudo vai recomeçar (ou se repetir de novo mais uma vez?), a Romi perdeu o paraíso pelo menos 3 vezes hein … fim.
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Ficou bem superficial, mesmo grande assim.
Faltou entender o porquê do nome George, será que é por ser um nome bem ordinário, comum, em inglês? Será que é para podermos aproximar Romi com Home? Será que é uma referência a alguém? Eu realmente não sei, me faltam informações e conteúdo para essas relações. Assim como para o Zudarban.
Já para Makimura e Com, mesmo sem saber sobre kanji e sem ter conhecimento dos nomes deles em kanji, pude, através de pesquisa, encontrar significados que se relacionam aos personagens. Para Maki encontrei coisas como verdadeira crônica ou registro, verdadeira esperança, verdadeiro precioso, verdadeira árvore, raça, reprodutor, pastor, enquanto para Mura encontrei vila, povoado, cidade.
Para o Com (no mangá é Kom) encontrei sentidos muito mais abrangentes como alma, espírito; agora, hoje; insetos; companheiro, irmão; metáfora para algo alto e distante; metáfora para algo forte como um tigre; nuvem, aparência de nuvem; raiz de alguma coisa; a energia para perseverar; violeta perene (flor). Além de Cain ter uma pronúncia toante com Com.
Para Chihiro encontrei "mil" para o "chi", e outros significados para o hiro, como: tolerante, generoso; abundante, amplo, generalizada; próspero; oceano; busca, pesquisa.
De resto, gostei de tudo, da trilha sonora, do ritmo corrido da narrativa e de como as coisas acontecem muito rápido, se repetindo e se relacionando, nos causando a sensação de que o tempo está, não apenas se dilatando, mas passando cíclico, avançando sobre si mesmo, se retroalimentando. Gostei das referências bíblicas, até lembrei agora: a causa para o encontro do Com com a Romi é um fruto que ele derruba e vai rolando lá para onde a Romi está, e ela que leva ele a sair de Éden e, consequentemente, perder o Éden, como no pecado original. Podemos também facilmente colocar o Zudarban como a Serpente ou Satanás. Também podemos colocar que é a Fênix a responsável pelas tentativas de intervenção no destino humano, como se estivesse tentando mudar um pouquinho o que já testemunhou incontáveis vezes. Também sobre a maldição de não morrer posta em Caim ter mantido viva em Com a promessa dele de ir visitar a Terra com Romi.
Acredito também que a história do Urashima Taro casa muito bem com toda a narrativa do meio para o fim, ainda que de maneira bizarra, como diz a sinopse.
Eu adorei esse filme, mesmo que tenha sofrido mudanças discrepantes na adaptação. Gosto das questões que ele compreende e do tema que aborda, a natureza da condição humana de ser e estar, seja no espaço, na Terra ou em outro planeta, de se apoiar em coisas irreais como a religião, ou nos nossos próprios olhos e ouvidos que não garantem a verdade, ou de como somos escravos de nós mesmos, no sentido de uma servidão voluntária, desde sistemas de categorização e hierarquia a pequenos vícios e prazeres, de como somos tão apegados ao passado a ponto de não viver presente e nem futuro, de como somos tão apegados à própria vida e ao mesmo passo tão indiferentes a ela, e de como no final ele deixa essa dúvida entre otimismo e pessimismo: de que nunca é tarde demais (mesmo com 1400 anos) para começar (ou recomeçar) a mudar e de que há somente um fim possível e quaisquer esforços são vãos, pois tudo descamba em morte e destruição.
Esperemos por mais adaptações de mangás brilhantes com essa mesma qualidade, mas sem muita alteração no conteúdo.
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