#As Quatro Rainhas Mortas

[suspirocotidiano]

- Amar alguém é sempre correr o risco de ter o coração partido – argumentou Corra. – Mas os momentos na companhia um do outro compensam qualquer dificuldade.

As Quatro Rainhas Mortas – Astrid Scholte

#As Quatro Rainhas Mortas #Astrid Scholte #Amar #risco #coração partido #companhia

[bolladonnas]

𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞 (𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐢), 𝔭𝔬𝔳.

! i don't wanna stay here ... like rain on a monday morning , like pain that just keeps on going on.

semanas haviam se passado entre a descoberta em relação a mãe e finalmente, colocar seu plano de vingança em prática; mais algumas semanas depois disso, de muita calmaria em relação a sua existência. não que estivesse alheia ao caos que estava na academia, sobre os fantasmas e as reações depois da festa no jardim, mas havia muito mais ao que se apegar em seu próprio mundo: as relações abaladas, amizades que possivelmente, se perderiam naquele trajeto que estava percorrendo e por fim, o silêncio da rainha má após a tortura que sofreu. aquela tranquilidade, não poderia ser indicador de algo bom, a persona que agora habitava sua consciência com passe livre sabia disso, a dizia com voz baixa que algo de ruim estava para acontecer, ainda que rebatesse firmemente aquela possibilidade. e mesmo que algo acontecesse, estava em paz consigo mesma, de alguma forma, ciente que havia feito o que era correto: se vingar. estava caminhando em direção ao refeitório naquela manhã, quando a persona da fada azul apareceu em seu campo de visão; belladonna diria facilmente que como um passe de mágica, mas o âmago a dizia que ela estava ali por minutos, a esperando.       ‘      gothel, precisa que vá a sala dela.       outrem disse, um pouco mais séria e grossa do que lhe era de costume.    ‘       e por que ela não me chamou pelo autofalante?      rebateu, um pouco curiosa em como a fada se mostrava, ansiosa, nervosa.        ‘       para não fazer alardes. ande, belladonna, não a deixe esperando.      com um balançar de ombros, mudou a rota que estava fazendo; tinha suas próprias convicções a respeito de gothel, mas até então, sempre que precisava poderia recorrer a ela. portanto, não seria mesmo de bom tom a deixando esperando, afinal, queria saber o que era tão importante naquela manhã. contudo, amaldiçoou-se por sua pressa, pois quando a porta da direção foi aberta, era sua mãe, regina grimhilde sentada na cadeira da diretora.

a expressão tornou-se gélida, assim como todo o corpo, mas não demorou-se em colocar-se em guarda; o corpo girou com pressa pelos calcanhares, uma reação precipitada quando em perigo mas a porta atrás de si, já estava fechada.       ‘     achei que não fosse de fugir, belladonna.      a rainha má disse, sorrindo alegremente; a encarando, não havia indício algum das torturas, da reação da pele diante da exposição para com seu veneno.       ‘     achei que estava morta, uma pena.        respondeu a mais velha, fingindo que a sua aparição em nada a abalava; as mãos repousaram ao lado do corpo, abertas e em atenção, prontas para exalar veneno por toda sala, se isso fosse adiantar algo.          ‘      quase, mas você não é ainda forte o suficiente para me matar. mas fiquei preocupada preciso admitir, não imaginei que fosse capaz de algo como aquilo.      foi a vez de belladonna rir.        ‘        porém, não se anime. pensei muito sobre o que faria com você, afinal, não pode entrar na minha casa, me torturar daquela maneira e sair impune, não mesmo.     algo em seu âmago agitou-se, um alerta. se prepare, se prepare... a voz agitou-se também, igualmente preocupada.

‘        mas mata-la não é uma opção, preciso de você. só que, ficarei muito feliz em saber que não será uma ameaça, não enquanto estiver sob o meu controle...        a rainha má estalou os dedos antes que pudesse agir, antes que pudesse avançar na direção dela. do chão, quatro sombras se ergueram, a agarrando, mantendo-a no lugar; os braços foram segurados, o rosto erguido e pressionado enquanto a blusa que vestia era rasgada pelas mãos gélidas, sem vida.       ‘     me soltem!       a consciência solicitava que fizesse algo, que produzisse veneno mas o medo a paralisava, logo veio a dor e com ela, a incapacidade. sentiu a pele sendo rasgada, no meio das costas algo se prendia por debaixo dos músculos; belladonna gritou de dor enquanto ondas elétricas eram conduzidas até seu cérebro, a deixando mole, inerte. ela reconhecia aquele dispositivo, um que sua mãe havia produzido e usado em tantas outras pessoas, um que a impediria de usar os poderes, que seguiria a machucando sempre que tentasse.

a mente tentava ao máximo bloquear a dor, expulsar a força o que parecia se acomodar não somente no cérebro, mas na sua fonte de poder; contudo, quanto mais tentava, mais dor sentia, mais sangue lhe era drenado.        ‘      isso é para que aprenda, belladonna! independente de qualquer coisa, você ainda é uma criança e pertence a mim. eu a fiz, a moldei e seguirei sendo seu carrasco até o fim dos tempos.

#ix. ヽ ❪ 𝐏𝐎𝐕 ❫ * #pov:revenge. #leitura longa ? eu acho #mas enfim #to voltando aos poucos e precisa de muse!

[artedeguilhermedesousa]

"As quatro tartarugas estão mortas! Agora, April O`neil, repórter do canal 6, é a única capaz de caçar os assassinos e despejar sobre eles sua furiosa vingança. “O`Neil” é uma homenagem ultraviolenta, selvagem e brutal as histórias em quadrinhos. Os diretores Lloyd Kaufman e Michael Herz (O Vingador Tóxico) entregam o filme mais visceral e divertido de suas carreiras. Simplesmente imperdível!"

Esse foi um divertido exercício de imaginação. Criar um cartaz de um suposto filme B de ação da década de 70 inspirado na clássica animação das Tartarugas Ninja. Mas aqui, Rafael, Donatelo, michelangelo e Leonardo estão mortos e apenas sua amiga April O`Neil pode vingá-los.

A principal referência foi o belíssimo poster do filme “Coffy” (1973), protagonizado pela maravilhosa Pam Grier, rainha do blaxploitation.

#teenage mutant ninja turtles #tmnt fanart #blaxploitation #nickelodeon #dynamite comics #boom studios #mirage comics #vintage posters #vintage comics #saturday morning cartoons

[thebookstan]

— Você me mostrou que eu podia mudar, que meu passado não determinava meu futuro. Você me salvou de mim mesma.

— As Quatro Rainhas Mortas

#livros #leitura #quotes #trecho de livro #citações

[crimsofhearts]

Conheça a rosa branca da Rainha de Copas través de camadas:

BÁSICO

Nome: Crimson "Alroy" of Hearts.

Idade: 26 anos.

Gênero: Cis-gênero masculino.

                         expressão de gênero não-conformista

Pronomes: ele/dele

Mão dominante: Esquerda.

Data de nascimento: Originalmente desconhecida, mas seu aniversário é comemorado no dia em que a Rainha de Copas lhe adotou. 23/01.

Signo: Aquário.

                        Sol em Câncer e Lua em Escorpião.

FÍSICO

Altura: 1,87

Cor dos olhos: Castanhos

Cor natural dos cabelos: Preto, tem uma mecha branca no meio dos cachos.

Possui tatuagem? ( x ) sim ( ) não

                        explicação: tatuagens mágicas tem apenas duas, o resto de marcas em seu corpo são runas. os desenhos ficam com linhas pretas. ele tem vários espalhados no peito, nos braços e nas pernas.

Piercing: Apenas nas orelhas.

RELAÇÃO FAMILIAR

Nome da mãe: Iracebeth of Hearts

Irmãos? ( x ) sim ( ) não

                        uma garota. Peony of Hearts. @pecny .

foi adotado pela rainha de copas após ser encontrado por seus soldados cartas enquanto eles faziam uma ronda na floresta DesEncantada.

Sua família biológica está morta, era comporta por: quatro pessoas, ele incluso. mãe, pai, sua irmã caçula.

Relação com a mãe: Crimson aprendeu a ser um pouco como Iracebeth. Maluco, mimado, desajustado da cabeça. Sair da floresta para morar em um Palácio, ganhar um título de duque, ser filho de uma Rainha... inchou sua cabeça. Adora o chão que a mãe pisa, repete alguns costumes da mulher sem que perceba.

Relação com a irmã: Ama Poppy. Não há ninguém no mundo que ele ame mais que a irmã. Desde o começo, ambos se deram muito bem. Tudo bem, Poppy às vezes traz alguns fantasmas para lhe assustar? Sim. Mas são brincadeiras que no fundo, depois do susto, Cris se diverte.

INTERNO

Sexualidade: Pansexual, panromantic.

                        * aos quatorze anos, Crimson decidiu que gostaria de se casar com um dos amigos em Wonderland. Sua mãe quase mandou decapitar o garoto mas optou por explicar por fim à Cris que ele não podia se casar com ninguém. Casamentos são proibidos! Cris não gostou disso, mas aceitou, melhor que o garoto mantivesse sua cabeça pois ele gostava muito de beijá-lo, ora essa!

                        * aos dezesseis, tentou novamente perguntar se poderia então escolher uma esposa, o que mais uma vez foi negado. Dessa vez ele não especificou se estava ou não namorando, melhor proteger a cabeça de sua amada na época.

                        * Teve apenas duas namoradas, uma na adolescência, uma na vida adulta, Amberly. Enquanto a adolescente tentou invadir o Palácio e passou uma semana no calabouço após o término, com Amby pelo menos não teve problemas nesse nível. ainda.

                        * Namorados, Cris teve vários, acha mais fácil se aproximar de rapazes para flertar, embora acabe com o coração partido com frequência, parece não aprender.

                        * O gênero realmente não importa para Crimson. Não liga muito para essa construção social, no final não vai poder amarrar seu destino a alguém mesmo, então apenas se interessa por quem lhe chamar mais atenção.

Expressão de gênero:

                        * A forma como se expressa é não-conformista com seu gênero. Embora seja um homem cis, estereótipos de vestimentas, comportamento ou traços de sua personalidade não se encaixam no esperado. Seu guarda-roupa é diversificado, peças que remetem à cultura Wonderlander, peças assinadas pelo Chapeleiro que agora é refém e criado exclusivo dos Hearts, morando no calabouço onde tem acesso à inúmeros tecidos e materiais de costura; assim como algumas também possuem tecnologia Grimhilde, embora sejam criações De Vill.

                        * Suas peças não se prendem ao lógico, gosta de babados, combinações horrendas de cores, roupas curtas, longas, com mangas, sem mangas, calças, vestidos, bermudas, saias, chapéus, cada tipo de roupa tem um espaço diferente em seu imenso closet.

Inseguranças:

                        * Embora não admita, Crimson é inseguro quanto a sua aparência. Ele usa maquiagem para esconder suas runas, a pele parece não ter marcas alguma aos olhos comuns; apenas seus amigos próximos ou as pessoas que se envolveram com ele mais de uma vez sabe que a pele limpa de marcas é uma mentira.

                        * Escuro e Crimson não combinam. Ele dorme com a janela aberta para que a luz da lua ilumine seu quarto. Embora não saiba, não tenha lembranças, esse é um costume que tem desde a infância.

                        * Quando fica nervoso demais com algo, ele gagueja. É algo que tende a odiar e tenta encobrir usando frases curtas. Geralmente demora um pouco para voltar ao normal, então se o ver calado algum dia, provavelmente é porque sabe que se abrir a boca vai gaguejar.

Gostos:

                       * Pintura. Crimson ama pintar. Todos os tipos de tinta ele adora, para desenhar ele prefere carvão. 

                       * Cristais. Sempre terá algum cristal para um momento ou necessidade específica. Adora conhecimentos místicos e os cristais são a parte favorita. 

Desgostos:

                       * Pessoas que discordam do que ele diz. Odeia quando alguém bate de frente consigo, acostumado a ter tudo o que quer na hora que quer, Crimson fica bravo quando isso não acontece.

                       * A cor Laranja. Tudo o que for Laranja, ele não gosta. Tem uma aversão estranha a essa cor, nem o pergunte o motivo pois se o fizer, ele pode passar horas falando sobre isso.

#[ 🂱 ] : 𝖋𝖔𝖑𝖉𝖊𝖗 ❥ 𝖈𝖍𝖊𝖈𝖐𝖒𝖆𝖙𝖊 ➜ development ™ #a pessoa agindo como se n tivesse pendências

[flavianesilvag]

O reinado de Vitória termina, e Eduardo VII é rei

In the wake of Queen Elizabeth’s death, i’ve come across a publication of 1901 in “The San Franscico Call” of Queen Victoria’s death, in the same year. Here is the translated piece fo that article, from English to portuguese.

No despertar da morte da Rainha Elizabeth, eu acabei encontrando uma publicação de 1901 do “The San Franscico Call” da morte da Rainha Vitória no mesmo ano. Aqui está a tradução do artigo, do inglês para português.

Image source/ fonte da imagem: The Fancisco call, 28 de Janeiro de 1901 (28 of January,1901); Library of Congress.

O reinado de Vitória termina, e Eduardo VII é rei

Pacificamente e sem dor, a realeza invalida falece em Osborne.

Cowes, ilha de Wight, 23 de janeiro. A rainha vitória está morta, e Eduardo VII reina. O maior evento na memória desta geração, a mudança mais estupenda nas condições existentes que se poderia imaginar, aconteceu quietamente, quase gentilmente, no aniversário da morte do pai da rainha, o Duque de Kent.

O final de sua carreira, nunca igualada por nenhuma outra mulher na história do mundo, aconteceu no quarto de mobília simples na casa Osborne. Essa mulher mais respeitada, viva ou morta, deita-se na cama de quatro postes, onde o rosto e corpo eram uma piada cruel da pequena garota quem em 1937 começou a reinar a Inglaterra.

[...]

A rainha morreu em relativa paz. Ela não sofreu nenhuma dor. Aqueles que estavam agora de luto dirigiram-se aos seus quartos. Alguns minutos depois o inevitável elemento materialista entrou nesse patético capitulo da história internacional, pois as damas da corte ocuparam-se em encomendar suas roupas de luto de Londres.

[...]

Os eventos dos últimos dias, descritos nos boletins, ainda muito recentes para precisarem serem repetidos. Nos portões, as multidões esperavam nervosamente. De repente da casa surge um homem montado a cavalo que exclamou “A rainha está morta” enquanto cavalgava pela multidão.

As últimas palavras da Rainha

Cowes, janeiro de 22 (cabograma especial do New York Evening Journal) - As últimas palavras da rainha Vitória foram: “Meu filho.”

Fora a cena mais dramática ali no leito de morte. A rainha envelhecida, despertada em momentânea consciência, realizou que sua morte se aproximava. Ela reconheceu o Imperador Germânico e o Príncipe de Wales e alguns outros membros entristecidos da sua família. Aqueles mais próximos dela ouviram um sussurro de despedida e uma menção carinhosa ao seu filho mais velho.

Original Source/ Fonte original: https://chroniclingamerica.loc.gov/lccn/sn85066387/1901-01-23/ed-1/seq-1/#words=Queen+QUEEN+VICTORIA+Victoria

#Flaviane-Translations #translation #translator #queen elizabeth #england #britain #monarchy #history #culture

[martisa]

A Bruxa Valenciana

Parte 14 - Effie

Bibi e Alberto prontos para a guerra

-- A questão é bem clara! É uma armadilha... Ela os quer lá para matar a todos -- Expliquei do gabinete de Andrew com Teddy, Alberto, Thomaz e alguns homens do exército, mas para enfrentar uma bruxa, era preciso outra bruxa -- Não temos certeza, mas se ela estiver com Valerian, se matar os três que estão na frente, assume o trono e faz de Effie sua rainha

-- Mas aí ele não pode simplesmente matar todo mundo e sair ileso! -- Disse Thomaz

-- Mas ele não vai matar, quem vai matar é a Effie... Ela pode controlar a realidade

-- Como você? -- Perguntou Andrew, tendo tomado uns quatro calmantes, eu não consegui detectar o ódio em sua voz, só confusão

-- Effie é uma bruxa experiente, vossa Alteza, ela pode fazer coisas extraordinárias... -- Explicou Alberto

-- O plano é o seguinte... Alberto e eu iremos com os príncipes para a floresta do Norte, chegando lá, quando Luca estiver em segurança... Nós a matamos antes que ela fira alguém

-- Parece um plano ótimo, mas o que garante que ela não vai descobrir? Ou que ela vai entregar Luca? Ou...-- O general Fellinger começou a me encher de perguntas

-- Eu estudei ela por nove meses -- Ri quase de nervoso -- Eu a tinha como estátua, a estudei como pude... Ela não tem mais quinhentos anos, mais do que eu, pouca coisa, ela é de Pugra, uma província distante cuja magia vem do interior de montanhas de pedras coloridas, ela não consegue diferenciar um tipo exato e único de magia de invisibilidade, a que eu e Alberto vamos usar, seus pontos fracos são a sustentação visual e ela não é, definitivamente não é, tão difícil de derrotar

-- Ela me diminuiu e me colocou dentro de um globo de de vidro, ela é poderosa

-- Ela não é mais poderosa do que a sua ex noiva e ex sogra

-- De quem você ta falando?!

-- Da madrasta da Branca -- Sussurrou Thomaz, a verdade é que eu não sabia se aquilo era verdade

-- Nós vamos ter que ir com calma, mas juntos, precisará confiar em mim -- Eu falei tentando ser o mais convincente possível, mas o príncipe Andrew começou a chorar.

-- Eu posso dar conta dela sozinho -- Disse Theodore que até ali estava muito calmo para quem tinha perdido o filho para uma bruxa malvada

-- Nunca que você vai entrar lá sozinho -- Bradou Andrew -- Você nem deveria ir -- Teddy devia achar que ainda tinha os poderes, mas ele não tinha mais útero, ele não tinha mais do que sua irmã então não sei se ele ainda tinha, o certo era não arriscar

-- Gente, por favor, falta menos de uma hora, precisamos de um consenso para esse plano! -- Todos ficaram discutindo até que Alberto levantou a voz

-- Vocês não tem muita escolha... Ou os príncipes entram lá sozinhos ao encontro da morte, ou leva o único reforço capaz de derrotar Effie... Eu já derrotei ela uma vez, Bibi já a derrotou uma vez, nós dois podemos derrotá-la dessa vez e há um excludente que nos permite matá-la sem sofrer penalidades sob o comitê internacional da magia -- Pu.... Caramba, o ver falando tais coisas até deixariam minhas pernas bambas se não fosse a situação, ele tinha estudado muito

-- Ele está certo... Ela sequestrou uma criança, bruxas que sequestram crianças podem ser mortas por outras bruxas, se não fizemos nada definitivo ainda é porque tínhamos leis -- Eu já transgredir essas leis algumas vezes, Valência não tinha fiscais, mas matar era outra história, eu não poderia fazer isso

-- Se a derrotaram? Como ela voltou? -- Perguntou Thomaz

-- Ela é uma bruxa, não dá para contê-la para sempre -- Respondeu Alberto

-- Eu aceito esse plano -- Disse Teddy e olhou para Andrew com os olhos bem abertos -- Por favor -- Andrew passou a mão pelos cabelos louros, aflitos, nervoso, com medo, mas ele não tinha escolha, então se virou para seus homens

-- Se nós três morrermos... Não deixem Valência cair nas mãos de Valerian

-- Se vocês morrerem, Valerian vai morrer -- Afirmou Thomaz

Mais tarde, na carruagem ruma a clareira, eu não me aguentava de nervosismo, mas disfarçava o meu medo levantando o nariz enquanto Alberto segurava a minha mão, ele também estava com medo, mas com menos medo, ele sabia muitas coisas que eu não sabia, muitas coisas que meu pai não teve tempo de me ensinar, eu sabia como funcionava o tempo em Flakner, para cada dia eram mais dias, Alberto tinha muito mais tempo de estudo, uns 3 mil e 40 aproximadamente. Andrew tremia que fazia toda a carruagem tremer, e Teddy estava muito sereno olhando pela janela, vez ou outra eu via o deslumbre de um azul metálico piscar em sua íris, não soube dizer se aquilo me assustou ou me confortou, se o monstro que devorou as bruxas ainda estivesse lá... Eu temeria por Effie.... Mentira, não temeria não

Paramos a alguns metros da clareira, protegemos os príncipes como pudemos, mas sabíamos que Effie iria pedir para que as guardas fossem baixadas, e também Luca estava protegido quando ela o levou, ou ela tinha uma magia superior a minha, ou pelo menos ela não poderia tê-lo machucado, fomos andando até chegarmos em uma grande clareira com um lago no centro, Effie estava parada em pé no meio deste lago, flutuando, claro, mas estava com Luca nos braços

-- Boa noite, meu queridos amigos -- Ela falou abrindo um sorriso sinistro -- Que bom que vieram

-- Fala logo o que você quer! -- Rosnou Andrew

-- Calma, vossa Alteza... -- Luca começou a chorar e ela o sacudiu -- Silêncio... Veja... O que quero é simples... Ser rainha -- Típico -- Teu pai me prometeu a coroa, disse que ia matar a tua mãe e a gente seria um casal e tanto, mas aí... Você nasceu e ele mudou de ideia... Eu tentei seguir em frente.... Mas confesso que...

-- Foi Valerian, não foi? -- Perguntou Teddy desesperado

-- Não me interrompa! -- Gritou Effie e o Luca começou a chorar mais alto, nesse momento Teddy simplesmente estalou os dedos e invocou Valerian amarrado como um salame e com uma mordaça, surpreendendo a todos

-- Ele te prometeu a coroa caso você ajudasse ele contra a poção e você quase conseguiu, você só não contava com o que vai te matar... -- Effie pareceu atordoada, eu estava mais ainda, Teddy ainda tinha poder, mas quanto? Sacudiu a cabeça e continuou

-- Até que sim, mas eu não preciso mais dele... Eu sou mais poderosa do que os bruxos que você trouxe consigo -- Olhei para Alberto, ele também olhou para mim, ela sabia, ela era mais do que imaginamos -- Não importa que você tenha matado Elizabeth... Alias, você sabia que ele matou a Elizabeth? -- Ela perguntou para Andrew

-- Sim, ele me contou

-- E você não se importou nem um pouco?!

-- Bem, Elizabeth mexeu com uma entidade perigosa

-- E você também está fazendo isso -- Teddy cruzou os braços

-- Eu sei muito bem que teu poder vinha do útero que a tua bruxa te deu... Você achou mesmo que ia me enganar? Não importa quais truques ela tenha te ensinado para te fazer parecer poderoso... Mas você não vai sair vivo daqui esta noite... Ninguém vai... Eu vou contar o que vai acontecer... Eu matarei a todos! E voltarei para Valência e submeterei a todos a uma nova memória... A memória de que eu sou a nova e única rainha!

-- E porque não fez isso antes? -- Perguntou Andrew

-- Talvez porque eu tenha perdido o meu tempo tentando seguir em frente ou porque uma bruxa estúpida e ordinária me deteve por tanto tempo... -- Eu precisava fazer algo nem que fosse uma loucura, nem que fosse chamar a atenção para mim, olhei para Alberto e ele entendeu perfeitamente o meu plano, mesmo que eu não tenho dito -- Ouçam... -- Ela ergueu Luca no ar -- Os últimos sons de vossa pro...-- Antes dela terminar fiz Luca aparecer em meus braços, e depois Alberto o invocou nos seus, ela até ia sumir dali, mas Effie foi mais ligeira e tacou-lhe um raio, ele se protegeu invocando um cajado mestre com uma mão, mas ficou preso em um lugar, eu voei e ataquei-a, mas ela foi mais rápida e ficamos numa luta, suas duas mãos ocupadas comigo e Alberto

-- Acha que eu não sei que vocês podem matar? Eu estou preparada para matar quando vocês se cansarem

-- Eu sei do que você é capaz

-- Não, você não sabe... Você não chega nem perto de saber

-- Mas eu sei -- Teddy falou bem próximo de meu ouvido, tudo normal, se eu não estivesse a metros do chão, ele também estava, ele estava voando, e seus olhos mais azuis do que nunca, Effie riu

-- Vamos, pequeno Teddy... Apenas tente lutar comigo... Mesmo com dois, eu ainda acabo com você só com os meus olhos -- Teddy até lançou um ataque, mas Effie não estava brincando, vi Effie brilhar seus olhos e a próxima coisa que vi foi sangue espirrar em seu rosto... O tempo parecia um pouco suspenso... Gritei de horror e cai, a luta contra Alberto também acabou, ele correu até mim, Luca já não estava em seus braços, ele me ajudou a me levantar e eu apontei para o alto: Teddy se defendeu de Efife com os braços, mas não foi o suficiente para protegê-lo, uma vez que a bruxa o machucou tanto que havia sangue dele nela, e ela ria histérica, já Teddy ainda estava no alto, com os braços estendidos... Pelo menos vivo... Seu poder estava instável, ele estava instável

-- Essa foi a coisa mais ridícula que eu já vi... Um principezinho idiota metido a bruxo... Seja lá o que tua bruxa idiota te ensinou... Você só não vai morrer primeiro que seu filho -- Então Teddy invocou uma barreira entre eles e nos, deixando apenas ele e Effie no centro do lago, ele ia se sacrificar por nós

-- Onde está Luca? -- Perguntei a Alberto

-- No meio da batalha consegui entregar a Andrew e ele saiu correndo, mas ele vai se perder

-- Então vá atrás dele!

-- E o que você vai fazer?!

-- Eu vou tentar salvá-lo...-- No centro do lago ainda podíamos ouvi-lo

-- Então você quer morrer antes do teu filho? -- Perguntou Effie já começando a se irritar, Teddy abriu um sorriso assustador e logo em seguida... Se transformou na Effie -- Que droga de truque estúpido é esse, garoto? Acha que eu terei dó de acabar com você se você for tão bela como eu? Você pode parecer, mas não pode nem chegar perto de igualar o meu poder!

-- E eu preciso igualar o teu poder? -- Quando a voz de Theodore saiu, ela não saiu normal, saiu como se ele falasse com mil vozes, até Effie se assustou -- Eu sou a aberração que devorou três poderosas bruxas da irmandade estelar... Pensa, ao menos por um minuto, que precisarei cuidar de você? -- Vi o pavor, o terror, o medo, e a certeza de derrota na expressão de Effie -- Eu não preciso... -- Ele instalou os dedos e a transformou... Nele... Agora Effie era Teddy e Teddy era Effie, eles haviam trocado de corpo e mesmo confusa, ela tentava desfazer aquilo, sem sucesso, Teddy então ergueu as mãos para o céu e invocou parte bruxas da mesma irmandade das que ele mesmo tinha matado

-- Vejam referentíssimas! -- Ele gritou na voz de Effie, na pura voz de Effie, assustada -- Invoco vossa proteção contra esse monstro!!!

-- Como conseguiu invocar-nos? -- Perguntou uma bruxa

-- Pelas cartas de Jasery que roubei de Bibiana, a que tanto defendia esse monstro e que foi devorada pelo mesmo -- Invoquei a invisibilidade antes que elas vissem, a bruxas acreditaram muito

-- É mentira, ele é a Effie, ele está usando magia para se passar por mim! Ele me enfeitiçou, eu não sou ele!!! -- Effie tentou se defender

-- Acha mesmo que acreditaremos em você? Sentimos o cheiro do teu sangue no teu rosto... Você é o monstro que devemos derrotar! Tomem cuidado!! Ele é muito perigoso -- Era muitas, eram no mínimo umas sete, elas deram cabo de Effie em menos de um minuto.

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[ladyhinna]

As Quatro Rainhas Mortas ~ Astrid Scholte

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Quanto mais tempo se evitam os sentimentos, menos você sente.

As quatro rainhas mortas

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Temos pouco tempo para aproveitar o mundo, e há tanto para ser visto.

As Quatro Rainhas Mortas – Astrid Scholte

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—Temos pouco tempo para aproveitar o mundo, e há tanto para ser visto. — Ele fechou os olhos. — Jamais conseguirei ver tudo.

— As Quatro Rainhas Mortas

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[endcrkaya]

Sabe, eu não deveria estar falando com estranhos, mas sinto que já te conheço! Foi você o sonho bonito que eu sonhei, certo? Você costumava ser conhecido como TÂNATOS, do conto HERCULES antes da maldição atingir o seu mundo SUBMUNDO e o seu reino SEM REINO. Agora, em Storybrooke, você é conhecido como ENDER KAYA, um DONO DA FUNERÁRIA PÉ NA COVA E ESCRITOR ANÔNIMO de TRINTA E QUATRO anos de idade. Você me lembra um pouco SERKAN ÇAYOĞLU, mas deve ser só a névoa da maldição me confundindo…

Para um Deus que suposta teria um coração de ferro e entranhas de bronze, talvez tenha sido seu problema sentir demais, ou talvez ele apenas tenha se apaixonado pela pessoa errada. Nem isso o parou de lutar pelo amor de sua vida, Macaria, mesmo que Perséfone fizesse de tudo para os separar o que levou Tânatos a sabotar a deusa quando soube do envolvimento e plano de Hades com os demais vilões, não poderia mais ter a rainha do submundo prejudicando a relação que ele tinha com Hades. O sofrimento que teve quando o Gancho sem qualquer motivo se opôs a Hades e sumiu com a alma de Macaria, foi simplesmente inestimável e fez com que o coração do Deus se enchesse ainda mais com o desejo de vingança. E esse desgosto contra ele segue até mesmo nos dias atuais em Storybrooke, utiliza da rixa que Kartal possui com Sheol para manter a mesma intriga, ainda que Ender seja visto como uma pessoa muito mais pacifica e calma. As vezes aparências não passam disso, mas é difícil saber o que realmente se passa dentro da cabeça do Deus.

Ender é dono da funerária pé na cova, que faz parceria frequente com a do Von Strucker, mas se enganam aqueles que pensam que apenas essa é a função do Kaya. Longe d avista de todos o Deus achou como seu hobbie favorito escrever tudo que acontece na cidade, claro, dando novos nomes aos personagens de suas histórias, ou fanfics como os jovens mortais gostam de chamar. Sempre seguindo a linha de manter a inicial do nome original de cada um e a inicial do sobrenome em Storybrooke, assim, ele tinha certeza de que pelo menos alguns acordados notariam a enorme coincidência em sua escrita. Mas como ele sabe de tudo que acontece? Bem, digamos que falar com gente morta tem seus benefícios, são uma ótima rede de fofoca e claro, nem tudo que ele escreve é inteiramente real. As vezes é preciso dar um pouco mais de corpo pro texto e emoção, um exagero aqui e ali, o que definitivamente irrita os acordados. Mas Ender não poderia se importar mais, ele vive quase como se estivesse de férias na cidade, causando o caos sem ser percebido e ele prefere assim. Poucos são os que realmente sabem que ele é o famoso escritor Morgan D’Mort.