Tumgik
emicierri · 1 month
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Dirty Eyes
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❝Uma atração desenvolvida com o passar do tempo se tornou uma necessidade para realizar atos carnais❞
⋆˚✿˖° toji fushiguro & oc | conteúdo sexual | age gap | cosplay por ©fujoarts .
— Você definitivamente não está prestando atenção na matéria…
Megumi demonstrava impaciência quando meus pensamentos se voltavam a qualquer outra coisa que não fosse o assunto que está me explicando, principalmente tratando-se de algo relacionado a nossa faculdade. Ele se aborrecia fácil em situações do tipo, e eu não conhecia nenhum jeito de focar no assunto. Não é minha culpa que eu detesto estudar!
— Me desculpe, Megumi, eu me distraí com algo… — usei a velha desculpa, o que o fez bufar pesadamente.
— Yura, você falou a mesma coisa há alguns minutos — deslizou os dedos pelos cabelos, os bagunçando para trás e para frente. — Me diz, eu explico mal? Não é possível que você nunca consiga se concentrar quando sou eu que estou ensinando. 
— N-Não, longe disso! — contornei a situação, mesmo sabendo que certamente estraguei tudo. — Eu só tenho dificuldades em estudar, mais ainda na parte da concentração. Deve ser porque o assunto é um saco.
— Eu sei que você só está fazendo essa faculdade por obrigação de seus pais, não é algo que você quer pra sua vida — ele diz, tentando ser compreensivo. — Mas estamos nos últimos meses, logo vamos acabar o curso e você não precisará seguir carreira.
— Isso é frustrante… terei que ficar por mais um bom tempo cursando outra universidade? — eu falo, e só cogitar na ideia me causa um desespero interno.
— Você escolhe: fazer mais um curso, sendo ele dos seus sonhos, ou permanecer trabalhando em algo que você não gosta pelo resto da vida — na tentativa de ser positivo, Megumi diz (mas não teve sucesso). — Eu optaria pelo primeiro caminho. Nem sempre o mais curto é o certo a seguir. 
— Eu realmente não sei o que fazer…—  massageio minhas têmporas, exasperada. — Se eu pensar demais nisso, sinto que minha cabeça vai desmoronar, ao mesmo tempo que preciso refletir nas minhas decisões. A vida passa rápido. 
— Que bom que você é madura nessas questões — apoiou uma mão em meu ombro, fazendo-me olhar em seus olhos fixamente. — Mas você não pode reprovar no curso, seria pior. Ao menos, você precisa mostrar aos seus pais que se esforçou. 
— Talvez você esteja certo, Megumi… — continuei com o contato visual, porém ele o desviou.
— Vamos terminar de estudar essa página, estamos quase no fim.
Eu suspirei de cansaço, mas assenti. Se algo me prendia ao curso, esse era apenas Megumi. Desde o princípio, ele estava ciente de meu desinteresse na área, compreendendo sempre e buscando não me julgar por isso. Não passava de uma paranóia minha que ele poderia surtar a qualquer instante, deixando de me ajudar nos estudos e em tudo o que eu precisasse em nossa faculdade. Quando eu menos esperava, Megumi estendia a mão para mim, em muitos momentos me fazendo esquecer o quanto a realidade era chata, criando até certo interesse pela área. Obviamente era um sentimento temporário, mas que eu adorava criar em minha cabeça. Por ele, uma paixão minha por essa faculdade surgiria – afinal, é um curso do qual ele daria a vida. Mas forçar-me a isso só pioraria tudo.
Sobre a área, nós somos malditos estudantes de direito. Por que me refiro assim? Geralmente, aprendizes em advocacia são boçais e insuportáveis, adjetivos que não se encaixam em minha pessoa – nem em Megumi, apesar de sua personalidade fechada. Admiro o cargo e a coragem de quem o exerce, porém não nasci para atuar como uma advogada. Meus pais dizem que eu me daria bem por “saber agir como uma profissional”, mas eu só saberia quando estivesse em um tribunal. Não me considero preparada para este trabalho, e acho que nunca estarei. Meu verdadeiro amor é a moda, sonhando eu em ser uma renomada estilista. É deprimente saber que, dependendo dos meus parentes, nunca seguirei aquilo que almejo. Tudo é sobre o que eles querem de melhor para mim.
Continuei ouvindo suas explicações, assimilando um pouco mais do que há alguns minutos. Megumi pareceu mais tranquilo ao me ver entendendo melhor, o que me deixava contente. Apesar de tudo, ele tinha demasiada paciência comigo.
— São muitas coisas para entrar na cabeça. Eu entendo o quanto se sinta sobrecarregada e confusa — Megumi me conforta, fechando os livros espalhados na mesa. — Mas saiba que posso te auxiliar com o que for preciso. 
Eu esboço um largo sorriso para o moreno.
— Obrigada, Gumi. Só você para me salvar neste semestre! — eu o abraço de lado, e o mesmo não corresponde.
— Por que um apelido tão ridículo…? — deu início às suas chatices diárias, fazendo-me formar um bico.
— O Itadori te chama assim e você não reclama!
— Quem disse? E por ele ter criado que é ridículo — disparou, começando a arrumar a mesa. Estava uma balbúrdia, parecia até ter sido usada por mais de duas pessoas. Era surpreendente como universitários bagunçam tudo que encostam, digo isso por ver a mesma cena nas salas de aula e na biblioteca. A diferença é que devemos organizar após o uso dos materiais. — Bem, pausemos nossos estudos por uns minutos. Aproveite enquanto é tempo para descansar, de mim você não escapa. 
— Ah, e eu achando que só iríamos voltar a estudar amanhã…—  eu lamento, em um tom manhoso. — Vamos fazer outra coisa, Gumi! Assistir filmes, preparar uma guloseima. Inclusive, estudar me deu muita fome. 
— Você não veio a minha casa para se divertir — ele argumenta, e com certeza será difícil convencê-lo de que já estudamos o suficiente. — Se quer comer, pode descer até a cozinha e pegar alguma coisa. Você já veio tanto aqui que a casa também é sua.
— Só se for agora! — eu me levanto rápido, mas me arrependo por minhas pernas dormentes. Estava sentada na mesma posição por bastante tempo, o que me ocasionou num formigamento, me apoiando em algum móvel para não cair. — Quer que eu te traga algo?
— Não precisa, daqui a pouco estou descendo — ele completa, e eu aceno. Antes que eu fosse embora, Megumi me chama novamente, certamente lembrando de me falar algo. — Ah, e não liga pro meu pai. Ele adora provocar os outros. 
Por um segundo, eu iria contestar, alegando que não me importava com isso. Até perceber que eu já conhecia seu progenitor, o Fushiguro-san. Desde que eu era somente uma criança de doze anos, para ser mais exata. Ele sempre demonstrou gostar muito de mim, segundo palavras de Megumi. E era verídico. Nunca fui destratada ou vista indiferentemente por seu pai, até gostava de vir a sua casa e saber que ele estava presente. Porém, à medida que me tornei uma adulta, percebo provocações de duplo sentido vindas do Fushiguro mais velho. Sequer consigo rebater, ou pedir para parar. Porque algo me impede de desgostar desse tratamento. Quando ele toca meus ombros, ou temos uma mera troca de olhares, já é o suficiente para me deixar ruborizada. Cá entre nós, aquele homem era dono de uma beleza exuberante. Tanto é que Megumi está farto de garotas perguntando sobre seu pai, o que faz com que ele acabe tendo certa vergonha de Fushiguro-san. Percebo o quão grato é por eu não ser mais uma a ter paixonites por seu pai. Não que eu saiba.
Me retiro de seu quarto e desço as escadas, apreciando a bela residência dos Fushiguro. Eles zelavam por aquela estrutura, especialmente na parte da organização. No assunto limpeza, tenho de afirmar que fazem um ótimo trabalho.
Adentrando à cozinha, fico perdida com o extenso espaço que ela possui. É tanto que demorou alguns segundos para eu me dar conta da presença do Fushiguro-san encostado ao balcão, bebericando algo aparentemente alcoólico. Ele saboreava sem hesitação alguma, visto que estava habituado ao sabor amargo – que meu paladar acha horrível. Dei alguns passos, ansiando que não me percebesse. Mas bastou seus olhos encontrarem os meus que paralisei, desconhecendo como reagir. Ele abriu um sorriso de canto, levantando de onde estava para vir até mim.
— Os estudos de vocês acabaram? — ele indaga, caminhando em minha direção, ainda segurando o copo. Ele usava uma camisa social de botões, brevemente aberta. Eu conseguia ver os rastros de seu peitoral tonificado, me fazendo engolir a seco. Minha mente me pregou umas peças, criando acontecimentos utópicos e que nunca ocorrerão entre n��s. Em outras palavras, imaginei minhas mãos percorrendo por seu corpo, mas eu saio de meu transe ao perceber que ele estava próximo. Bem próximo.
— É apenas uma pausa… — falei, timidamente. — Vim fazer um lanche. Espero que o senhor não se importe. 
— De forma alguma — ele diz, em tranquilidade. — Você já é da casa, Yura. Sabe bem disso.
Eu assenti, desviando o olhar para ir até a geladeira e pegar qualquer aperitivo. Só queria sair de perto, e não era por odiá-lo. Ele me desestabilizava, enfraquecia meu corpo só em proferir meu nome. Permanecer ali era perigoso.
— Pensei que Megumi pegaria leve nos estudos. Sempre o incentivo a não fazer isso por tantas horas — disse ele.
— Também o faço, mas ele não me ouve. Que ótimo amigo o gumi é… — ironizo, em entonação sarcástica.
— Gumi? — apresentou interesse, e eu sinto seus lábios próximos a minha orelha. — Que apelido carinhoso é esse? 
Senti todos os pelinhos existentes em meu corpo se arrepiando, mais ainda por sentir sua virilha pressionando-se atrás de mim. Ele estava muito perto!
— U-Um apelido como qualquer outro — eu respondo, mas nada do que eu tentava dizer fazia sentido.
— Não sei. Parece algo mais… romântico?
— Somos apenas amigos, Fushiguro-san — afirmo, em convicção.
— Eu imaginava que você seria a namorada do meu filho quando crescesse. Doce ilusão — ele brinca, mas suas provocações me deixavam cada vez mais nervosa. — E me chame apenas de Toji. Não gosto dessa sua mania em ser formal.
— Meus pais me ensinaram a chamar os mais velhos dessa maneira.
— Mocinha educada — ele deu uma gargalhada nasal. — Gente como você faz o meu tipo.
Abri a boca para responder àquele flerte descarado, até que Megumi entrou na cozinha. Saí de onde eu estava, um pouco nervosa, algo que fez o moreno franzir o cenho.
— Yura? Está tudo bem? — Megumi quis saber.
— S-Sim, eu só…
— Você deveria pegar mais leve nos estudos. Ela estava um pouco afobada com tantos assuntos e veio desabafar — Toji criou um blefe, do qual até mesmo eu acreditei.
— Pai, estamos na fase final da faculdade. Não podemos ter descanso até terminarmos — diz Megumi.
Fushiguro-san apenas deu de ombros, antes de ir, me lançou uma piscadela sensual. Eu corei com sua atitude, mas disfarcei ao perceber que Megumi me encarava.
— Também te falei que meu pai se intromete demais? —  pestanejou, e não consigo deixar de pensar no momento em que ele insinuou que eu e seu filho temos algo além de amizade.
— Não precisaria, porque eu já sei — disse eu, e me questiono como Megumi não quis saber como eu sei dessa informação.
— — —
A nossa tarde de estudos foi longa, porém gratificante. Graças ao talento de Megumi em ensinar, minha mente se abriu mais para aquelas matérias. Parece bobo, mas aprender aquilo que não entrava em meu cérebro por nada, para mim, era uma sensação maravilhosa. Saber que vou passar nas provas finais, sem precisar que eu fique horas estudando, era uma realidade que nunca alcancei.
Mas energias físicas não são infinitas, portanto fomos para a cama bem mais cedo que o costumeiro. Eu iria para casa, porém confesso que não queria voltar. Para minha felicidade, meus pais eram muito amigos da família Fushiguro, logo não haveria problemas em dormir lá. Megumi foi o primeiro a adormecer, do qual roncava baixo, transparecendo o sono pesado que estava tendo. Quanto a mim, somente consegui dormir por míseras duas horas. A insônia atacava nos meus piores momentos; ou quando estava dormindo fora, ou quando eu teria compromissos no dia seguinte. Ela era a principal causa de minhas olheiras fundas, embora ultimamente elas tenham diminuído. Um pouco, mas já fazia uma grande diferença em meu rosto.
Ainda não era tão tarde, pois olhei meu celular e ainda marcavam dez e meia da noite. Subitamente, tive a ideia de sair um pouco do quarto. Não teria nada de interessante para fazer pela casa, mas resolvo me retirar. Talvez me hidratar com um bom copo de água.
Fazendo o mínimo de barulho possível, fecho a porta, sentindo o frio da noite percorrer pelo corredor. Calafrios se espalham por meu corpo, e eu abraço a mim mesma. Eu deveria ter trazido um pijama comprido e quentinho. 
Até que ouço uma porta se fechando por fora. Meu coração palpitou, criando uma onda de nervosismo em mim. Sem coragem, eu não virei para a direção de onde veio o som.
— Ainda acordada? 
Era a voz do Fushiguro-san.
Para não ter um comportamento suspeito, virei meu corpo a ele. E eu não soube como reagir à seguinte visão. Ele estava trajado apenas com uma toalha enrolada pela cintura, enxugando os cabelos úmidos com uma toalha. Seus músculos avantajados estavam totalmente à mostra, o conjunto de abdominais bem distribuídos me enlouqueceriam se eu continuasse encarando. Mas eu não conseguia virar o rosto ou o que fosse para não olhá-lo. Até fugir dali sem explicar nada seria menos vergonhoso.
— Estou sem sono — disse eu, tentando encarar suas orbes oculares sem nenhum pudor. Tarefa difícil. 
— Você estudou tanto, deveria descansar — Toji se aproxima, me intimidando com sua larga estatura. Eu sou alta, mas seus dezoito centímetros a mais do que eu me faziam parecer ter meio metro.
— Sei disso, mas não consigo — era curta em minhas respostas, justamente por não saber agir diante dele.
— Será que não precisa relaxar de outra forma? — colocou um braço em minha direita, me encurralando contra a parede. — Uma pena Megumi estar dormindo, vocês poderiam relaxar juntos, não acha? 
— F-Fushiguro-san! — exclamo, cobrindo minha boca em seguida por perceber que falei alto demais. — Já disse que somos amigos! Nós nunca teremos nada. 
— Me pergunto se é verdade — seus olhos rolaram para encarar minha camisola, da qual era de tecido fino e dois palmos acima dos joelhos. — Dormir assim na casa do “amigo”  é no mínimo estranho. 
— É dessa forma que eu me visto à noite — cruzei os braços, emburrada.
— Sortudo quem dorme com você. 
Com a outra mão, seus dedos deslizaram vagamente pela barra do pijama, ocasionando num breve levantamento. Mordi o beiço inferior, me contendo para não demonstrar uma excitação crescente dentro de mim.
— Seu corpo está quente… — ele sussurra, demasiado perto de meus lábios. — são meus toques que te deixam assim? 
Apertou meu quadril, fortemente. Eu não resistiria àquele homem à minha frente, eu necessitava experimentá-lo.
— Você me deixa assim — eu disparo, sem rodeios. Toji pareceu chocado com minha revelação, arregalando os olhos. — Fushiguro-san, não sabe os tantos pensamentos impróprios que já tive com você. Eu desejava que percebesse por conta própria os meus sentimentos. Mas tudo o que fazia era me provocar e insinuar que eu queria o seu filho. 
— E se eu te dissesse — segurou minha nuca, olhos penetrantes encarando os meus. — que eu estive de olho em você desde que cresceu e se tornou uma mulher bonita? — analisou meu corpo por mais alguns segundos, deixando escapar um sorriso ladino. — Sendo direto, gostosa — enfatizou ele.
— Fushiguro-san — eu o chamo, em manha. — Me beija… por favor. 
Com um puxar, Toji tomou meus lábios em um beijo afoito. Não perdeu tempo em enfiar sua língua dentro, explorando os cantos que desejava apreciar. Eu aprofundo quando o puxo pela cabeça, enterrando meus dedos em seus fios absurdamente alinhados. Gemia durante o beijo, mais ainda quando seu joelho se posicionou no meio de minhas pernas. Eu tateava seu abdômen sarado, subindo as mãos para vagar pelo peito elevado. Quem diria que aqueles toques, um dia, seriam reais. Apertou minha bunda com força, fincando as unhas nela ao mesmo tempo que distribuía apalpadas brutas.
— Suponho que é melhor irmos pro meu quarto — ele sugere, ofegante.
— Tanto faz, eu só preciso de você.
Ele levantou meu corpo, e eu enrosco minhas pernas em torno de seu quadril. Voltamos a um ósculo cheio de desejo, línguas lutando pelo domínio da outra, enquanto liberamos gemidos em uníssono. Toji tira um braço envolta de mim para abrir a porta, a trancando quando entramos. Me carregou até a cama, prensando meus pulsos contra o móvel, assegurando-se de que eu não mudaria de ideia em relação às suas carícias. Não havia nem um por cento de chance disso acontecer, durou anos para que nós finalmente pudéssemos ter algo, e eu não descartaria essa oportunidade. Saber que não precisarei mais fingir estar transando com ele quando na verdade estou fazendo com outra pessoa era libertador.
Apertou minha coxa desnuda, aproveitando para passear a mão por baixo da camisola. Ele sorriu safado ao sentir o tecido de minha calcinha de renda.
— Vai ser melhor ainda quando estiver sem ela — murmurou, trilhando beijos e chupadas por meu pescoço.
— Posso tirar tudinho pra você — o afastei pelo peito, para que saísse de cima de mim, e me levantei da cama.
Por um instante, ficou desentendido. Mas quando se sentou, comecei a deslizar a camisola para baixo, oferecendo-lhe a visão do meu corpo despido. Ao chegar a vez da calcinha, enrolei um pouco, escorregando a barra lentamente. Toji aparentava que iria enlouquecer a qualquer momento, porém teve o que desejava, vendo minha vagina gotejando de tesão. Passou a língua pela cicatriz, algo sexy o bastante para me excitar.
— Porra, mal te toquei e já está molhada?
Se ergueu da cama, e eu imaginei que fosse me puxar de volta para ela. Para minha surpresa, ele me empurrou na parede, iniciando mais um beijo instigante e apressado. Eu poderia ficar horas provando seus ósculos viciantes, mas ele o interrompe ao descer a boca para os meus seios. Em um aperto bruto, agarrou um, distribuindo lambidas lentas em volta do outro mamilo. Vez ou outra, ele acabava mordiscando, o que me fez gemer manhosa. Alternava entre um e outro, me levando totalmente ao prazer. Em uma chupada estalada, deixou as mamas endurecidas, partindo para mais uma preliminar. Ele se ajoelhou a minha frente, afastando os lados de minha intimidade para dar início a lambidas pela região. Introduziu a língua naquele buraco, rodopiando por ela, realizando um oral que nunca obtive antes.
— Oh, Toji… — clamei, fazendo de tudo para não gritar. — Ah, é tão gostoso…!
— Não mais do que quando eu meter bem fundo nessa bocetinha — se levantou, penetrando dois dedos em minha entrada, olhando fixo para mim. — Preparada? Eu não pego leve.
— S-Sim, Fushiguro-san — acelerou os movimentos, fazendo-me cravar as unhas em seus ombros. — Me arromba todinha, vai… 
— Que gulosa. 
Ele desenrolou a toalha de seu quadril, permitindo que ela caísse no chão. Esbugalhei meus olhos com aquele comprimento, mesmo já tendo imaginado que ele era bem dotado. Sêmen já pingava da pontinha, e eu desejava tanto provar aquele leite delicioso. Suspendeu meu corpo contra a parede, segurando minhas nádegas com força. Com o seu membro já apontado para minha entrada, estocou uma vez, e um gemido estridente é proferido por mim.
— Shhh, silêncio, Yura… — ele pede, em uma voz sedutora. — Não quer que meu filho descubra que estou fodendo a amiguinha dele, não é?
Respirei fundo, me preparando para não gritar novamente. Quando viu que aceitei o pedido, ele entrou em mim, mas dessa vez me contive para não sermos descobertos. Árduo era se habituar a todo aquele pau, ao mesmo tempo que eu desejava que ele me rasgasse inteiramente, não me importando se eu ficasse desprovida do movimento das pernas ou algo do tipo. Minha bunda era movimentada para cima e para baixo pelas mãos de Toji, estapeando-a tão forte que não seria uma surpresa se marcas fossem postas ali. Percebendo que eu havia me acostumado a sua largura, Toji se prontificou em socar com mais raiva, e eu soltava gemidos abafados.
— É uma vagabunda, mesmo — diz ele, entre arfadas. — Gemendo assim, me faz querer gozar…
Aquele cacete alargava as paredes de minha boceta, me levando ao delírio. Durante as estocadas, eu puxava seus cabelos, variando entre suas costas musculosas, onde eu cravava as minhas unhas nelas. Em determinado momento, nós unimos nossas línguas em um contato erótico, enroscando-as e lambendo uma a outra. Quando eu não aguentava mais ser atolada, afundei meu rosto na curva de seu pescoço, enquanto ele continuava penetrando.
— T-Toji! — balbuciei, e ele já pareceu ter entendido.
— Goza bem gostoso, Yura…
Com uma última estocada, sinto o líquido saindo de dentro de mim, que me fez gemer fino e longo. Ofegante, eu ainda me apoiava em seu corpo, enquanto ele me levou até sua cama, onde me deitou com cuidado. Minha respiração estava alterada, suor pingando por minha testa.
— Nunca fui fodida dessa forma — falo, com certa dificuldade. Toji riu nasalmente, aproximando-se de minha orelha para chupá-la.
— E eu nunca fiz um sexo tão bruto — disse Toji, contra os meus lábios. — Adoraria te comer mais vezes nessa mesma intensidade.
Ele deu uma lambida em meus beiços, umedecendo-os. Tudo o que eu queria era depositar um beijão naquela boca gostosa, mas ele não permitiu.
— Por mim, eu te macetava a noite inteira. Mas você precisa voltar ao quarto, Megumi desconfiaria.
— Claro — assenti, embora estivesse desapontada. Porém era melhor que eu fosse, não queria que descobrisse que estou tendo um caso com seu pai. — Sabe que estou sempre disponível pra uma transa, desde que seja com o Fushiguro-san…
Dedilhei seu peito em um movimento circular, e Toji ri, dando uma palmada em minha bunda.
— Não me provoca, garota.
Finalizou nossa pegação com um rápido beijo de língua, só para não me deixar na vontade. Com isso, me preparei para sair de seu quarto, refletindo nos acontecidos de momentos atrás — além de cogitar se nosso envolvimento iria durar por muito tempo.
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Mais um dia de aula na faculdade se vai — e com ele, minhas energias.
Desde o momento que parei e me perguntei o que diabos eu ainda fazia na universidade de direito, a pouca vontade que eu tinha em continuar no curso dissipou-se totalmente. Não fazia mais sentido frequentar um lugar que você detesta, aprender algo que não lhe interessa, tampouco conviver com pessoas que não têm nada a ver com você; os próprios estudantes de meu curso. Devo já ter mencionado o quão abomináveis os futuros advogados da faculdade que pertenço demonstram ser. Geralmente, só conversam sobre a carreira bem-sucedida que terão e dos diversos livros que leram escritos por promotores renomados. Não passavam de batalhas de ego, onde disputavam quem seria o advogado mais reconhecido nos próximos anos. Costumavam me excluir desse tipo de conversa, como se já soubessem o desgosto que sinto pela área que "escolhi" — na verdade, os meus pais. Consigo imaginar a decepção deles assim que eu terminar a faculdade e não seguir a carreira que desejam para mim.
Para me fazer odiar ainda mais o curso, meu turno era à tarde, com as aulas terminando somente às sete horas da noite. Os alunos se retiravam da instituição, outros andavam pelo campus. Eu gostava de perambular pelas redondezas do lado externo, considerando que era um ambiente tranquilo e me permitia esfriar a cabeça. Vez ou outra, eu até encontrava amigos próximos de outros cursos. Como não era o caso naquele momento, tratei de fazer caminho para casa. Não havia mais o que fazer na faculdade, e eu não tinha outros planos a não ser voltar, mesmo sendo uma sexta-feira — e eu adorando sair nesse dia da semana em específico. A melhor e única opção seria pegar um ônibus para casa.
A parada se encontrava vazia naquele horário. Talvez por ser uma faculdade particular, não são todos que utilizam transportes públicos. Ou quem sabe eu seja uma das poucas que não tenham o privilégio de ter alguém para me levar de volta. Não é uma reclamação, particularmente eu gostava de andar pela cidade de metrôs ou ônibus. Mas não nego que geralmente era mais divertido quando havia companhias ao meu lado. É legal passar o tempo a sós, porém ao sair, preferia estar com alguém. Certas preferências e comportamentos meus conseguiam ser bem contraditórios às vezes.
Esperava o ônibus há aproximadamente dez minutos. Encarava os arredores, a atmosfera do local. Não estava tão tarde a ponto de ser intimidador estar ali e obter sensações de desconforto. Mas se bobear por aquelas bandas, hora ou outra se tornariam perigosas.
Olhava para cantos aleatórios, aguardando qualquer sinal de transporte. Me assusto com uma súbita buzina, que por um segundo acredito vir de um motorista desocupado que acionava aquilo para qualquer jovem bonita que avistava na rua. Meu dedo maior já estava preparado, quando me deparo com a pessoa que menos esperei encontrar.
— Que surpresa.
Era Toji, do qual disse aquilo com um sorriso de segundas intenções esboçado nos lábios. Antes que eu fosse até ele, estacionou o carro alguns centímetros para trás, para que não houvesse problemas caso algum coletivo aparecesse no momento. Com um pouco de receio, caminhei até o automóvel.
— Não achei que te veria por aqui, Fushiguro-san — eu digo, antes de fixar meus olhos nele, pois esperava não ser vista por alguém da faculdade. Provavelmente, alguns já conheciam o Toji e quem ele era.
— Ter um carro me possibilita de andar pela cidade. Só não esperava que também me faria me deparar com uma gracinha no caminho — flertou sem disfarces, descansando o braço fora da janela do carro. Ah, aquele braço. Responsável por envolver meu corpo enquanto desfruta de cada pedacinho de mim naquela noite que tivemos, obviamente memorável. — E o que faz aqui sozinha? Pode ser perigoso para você.
— Esperando um ônibus — digo simples, tentando não encarar outras partes de Toji que não sejam seus olhos. Não queria que reparasse que eu ainda tinha desejos por ele.
— Nesse horário é bem difícil algum passar por aqui, docinho — falou ele, igualmente me secando com discrição.
— É… acho que eu deveria ir a pé. Minha casa não é tão longe… talvez só um pouco.
Ele gargalhou fraco em resposta, o suficiente para me encantar com seu riso maroto.
— Não seja teimosa. Tenho certeza de que seus pais não iriam gostar de vê-la desacompanhada numa rua dessas.
— Sei me cuidar, Fushiguro-san. E você não é meu pai para se preocupar comigo dessa forma.
Pude notar seu sorriso se alargando a cada palavra dita por mim.
— Você é próxima do meu filho, seria rude não me importar com você — Toji deposita tapinhas no assento ao lado. — Posso te levar pra sua casa. Garanto que será mais seguro do que continuar aqui.
Por um segundo, eu iria recusar e seguir meu caminho. Mas estávamos na rua, expostos a prováveis fofocas caso algum conhecido de Megumi nos encontrasse juntos. Olhei para um lado e outro antes de entrar, fechando a porta do veículo sem manter contato visual com Toji. Ele, ao contrário, não disfarçou as encaradas, praticamente me comendo com o olhar. O silêncio entre nós ajudou a sentir-me envergonhada com sua presença, não tendo coragem em falar mais alguma coisa. Estar a sós com ele era um desafio, principalmente depois do que tivemos há um tempo. Sobre aquela noite, acho que não preciso falar que estou o evitando. Algo me dizia que aquilo foi errado. Uma atitude totalmente impulsiva, tendo eu sido levada pela atração e tesão acumulado que sinto pelo Fushiguro mais velho. Mas por outro lado, isso certamente teria acontecido de qualquer forma, embora eu tenha dúvidas do que Toji pensa sobre nossa primeira vez. Nunca paramos para conversar se aquilo foi apenas fruto de carência — ele sendo um homem solteiro de quarenta e poucos anos, e eu uma estudante fracassada sem expectativas quanto a relacionamentos. Preferia não descobrir por ora, afinal, era a mais dura verdade de que Toji não se interessava em ter mais nada comigo.
O carro fez sua partida, indo até minha casa. O trânsito estava livre, portanto não demoraria muito para chegar lá.
— Como foi seu dia? — ele perguntou. Uma indagação clichê, mas que me fez sorrir sinceramente.
— Muito gentil de sua parte querer saber, mas nem tão bom. A faculdade onde estudo é uma droga, e o curso que faço também.
— Não imaginava. Você parece bem dedicada.
— Pelos meus pais. Eles praticamente me forçaram a cursar direito. Não há nada que eu possa fazer a não ser mostrá-los que eu ao menos me esforço.
Ele tirou a mão que estava na marcha para dar tapinhas em meu ombro, em consolo.
— Sinto muito, Yura.
De fato, não havia muito o que falar sobre a minha situação. Afinal, não tinha como solucionar o meu problema. Era algo pessoal meu. Ninguém mais tinha a ver e não devia se preocupar tanto.
— E o Megumi não te fez companhia hoje?
Eu me assusto um pouco com sua pergunta súbita, mas não transpareço isso.
— Mal nos falamos — eu disse com indiferença. — A última vez que falei com ele, foi no começo do turno e disse que iria passar a noite fora. Mas nem mesmo o vi quando largamos.
— Que pena. Gosto de te ver com ele. Percebo que você faz bem ao Megumi.
Eu suspiro profundamente.
— Não esperava ter que repetir, mas somos apenas amigos, se está insinuando algo.
— De forma alguma — pude perceber que ele estava rindo de canto. — Apesar de que ele costuma agir estranho quando pergunto sobre você. Fica meio envergonhado…
— Ou é impressão sua, ou é o senhor que provoca demais.
— Acredito que nenhuma das hipóteses esteja correta.
Eu nego com a cabeça, em desistência.
— Pense o que quiser sobre nós, tendo em mente de que pode se desapontar se criar muitas expectativas.
— Ele também se desapontaria, não? — provocou mais, me fazendo olhá-lo. — Caso minhas teorias estejam certas, acredito que Megumi levaria a sério no que minha relação com você se tornou.
Eu aperto o tecido da roupa, olhando para as minhas próprias coxas, em nítido constrangimento. A última coisa que esperei era que esse assunto fosse mencionado novamente. Achei que Toji deixaria aquilo para trás e não falaria mais sobre isso.
— Ele não precisa descobrir — falei simplista. — Afinal, foi só uma vez. Creio que você não gostaria de repetir.
Avisto Toji umedecendo seus lábios, mas permanecendo com uma fisionomia provocativa.
— Como tem tanta certeza? Não é como se as cenas de seu rosto corado enquanto eu te fodo com força tivessem saído da minha cabeça.
Nós finalmente nos entreolhamos, o rubor tomando conta do meu rosto. Não, o meu erro foi pensar que minha relação com Toji continuaria sendo a mesma.
— A verdade é que eu penso nisso todos os dias desde que aquilo aconteceu.
O semáforo sinalizou um vermelho vibrante, fazendo o Fushiguro parar por um instante. Indicava o aguardo de 1 minuto até que fosse aberto, o que lhe deu permissão de fitar cada centímetro de mim. No calor do momento ou não, eu tinha desejos de beijá-lo, ter uma prévia do que ele tinha a me oferecer dessa vez. Removendo o cinto de segurança, me vi instigada por seus lábios tentadores, aproximando meu corpo ao dele para iniciar um beijo. Lento e viciante, começamos calmamente, minha mão passando por seu braço para relembrar a musculatura. Porém, não demorou para que o ósculo acarretasse em um mais profundo. Seus dedos emaranhavam em meus cabelos, os agarrando com força. Gemi em resposta, vagando uma mão por seu peitoral, dedilhando a definição dele. Apertou meus lados, rodopiando a língua com a minha. Assim que ele a chupou, não tive dúvidas de que minha calcinha se encharcou com esse mero contato. Fechei as pernas, mas Toji captou, sorrindo perversamente.
— Danada, você nunca me enganou — ele interrompe o beijo para comentar. — Sempre soube que era uma ninfetinha. Seus olhares… eu percebia tudo, Yura.
Segurou meu pescoço por trás e o beijou, mordiscando a carne prazerosamente. Liberei gemidos sôfregos, tentando falar algo.
— Toji… — balbuciei seu nome. — Eu preciso de você.
Riu nasalmente, acariciando meus lábios com os dedos.
— Então acho que deveríamos ir pra minha casa, certo? — sugeriu, me olhando com luxúria.
— Eu não me importo onde. Eu só… eu só quero você.
Encarou o sinal, vendo que restavam pouquíssimos segundos para abrir. Antes de voltar a atenção ao volante, me deu um selinho rápido e quente.
— Continuamos em casa, docinho.
— — —
A porta se fechou atrás de mim. Não poderia considerar o som que ela fez como brutal, mas transmitiu uma sensação de urgência, pressa. Bastou um par de mãos másculas envolverem meus quadris em um aperto que eu tive certeza do porquê ter se apressado. Com isso, seus dígitos lentamente subiram ao meu busto, agarrando-o por trás com pouca delicadeza. Prontamente senti seus lábios colados a minha nuca, do qual a chupou e fincou os dentes na região. Marcas estavam prestes a serem depositadas ali, mas o libido me autorizou de não focar nas consequências de nossa pegação. Traçou a língua pelos lados de meu pescoço, saboreando o gosto de minha pele exposta. Tive certeza de que havia deixado machucados ao sentir aquela área em específico ardendo, o que não foi um problema. Virei meu corpo, ficando de frente a ele, o quarto iluminado com apenas um abajur, mas que ainda assim me possibilitou de vê-lo perfeitamente.
Minhas mãos tatearam seu ombro, por sua vez descendo para sentir o volume de seu peitoral firme. Permanecemos nos olhando por longos segundos, apreciando os traços do rosto alheio. Percebendo que ele fixava em minha boca, dei um sorriso pretensioso, o que resultou em Toji segurando meu rosto e partindo para um beijo necessitado. Mais afobado do que os primeiros que tivemos, movimentamos nossas bocas em sincronia. Mordi seu lábio com força, fazendo-o grunhir e realizando o mesmo comigo a seguir.
— Garota, eu quero tanto te foder — disse ele, entre beijos quentes e barulhentos. Seus braços enroscaram por meu corpo, aproveitando a deixa para descansar as mãos em minhas nádegas.
— Não é por isso que viemos? — eu respondo, tentando provocá-lo um pouco, mesmo sabendo que ele era melhor em fazer isso.
Em troca, ele agarrou minha face com brutalidade. Com a mesma mão, depositou uma tapa ali. Aparentou não ter sido na intenção de me machucar, e sim me instigar. Ao mesmo tempo, foi uma ação agressiva, mas tentadora o suficiente para fazer minha intimidade pulsar.
— Cadela do caralho. Me evitou por semanas, enquanto eu estava louco pra te comer outra vez — segurou a parte de trás da minha cabeça, bem próximo ao meu rosto. — Vou te mostrar o que faço com garotas difíceis como você.
— Eu sei, eu fui má… Você vai me punir, papi…?
Com o tesão tomando conta do meu ser, o chamei por um apelido peculiar. Toji demonstrou incredulidade, porém rosnou com meu clamado. Pôs a mão em meu cabelo e me virou contra sua direção, que com o impacto me fez encostar à cabeceira da cama. Aguardei por seu próximo passo, que não passou de uma tapa estalada em minha bunda, causando uma tremedeira nela. Gemi em deleite, imaginando o quanto deveria ser gostoso ser estapeada ali, mas despida. Toji acariciou minhas nádegas por baixo da saia, descobrindo o tecido áspero da meia-calça que eu usava.
— Tira essa roupa, delícia — o grave de sua voz sussurrou em meu ouvido. E por deus, eu juro já estar molhada.
Assenti em um sorriso safado, tendo meu corpo subitamente carregado por ele. Quando me dou conta, Toji me posicionou em seu colo, me concedendo o privilégio de avistá-lo por completo. Comecei por meu suéter, do qual meus seios pularam levemente assim que o tirei. Toji encarava cada locomoção minha, principalmente quando me prontifiquei de deslizar a saia e meia-calça para baixo. Antes estava de lado, mas me coloquei de frente a ele, expondo o que tanto gostaria de ver novamente. Explorou as minhas curvas, de cima para baixo, parando na bunda. Apertou fortemente ali enquanto distribuía chupadas em meu pescoço, descendo os lábios até meus seios. Beijou a região com urgência, antes de destravar o feixe do sutiã em uma facilidade impressionante. Agarrou um seio com força, mordiscando o mamilo do mesmo. Girou a língua pela mama endurecida, cravando os dentes entre eles. Involuntariamente, joguei a cabeça para cima, grunhindo manhosa.
— Você não sabe o quanto quero te chupar todinha — lambeu todo o meu peito, lambuzando-os.
— Faça isso… — supliquei entre gemidos.
Posicionei as mãos em seus ombros trabalhados, roçando nossas intimidades. Ele já estava galudo, com a protuberância elevada. Para me enlouquecer de vez, fez um movimento de vai e vem com os quadris, simulando uma penetração. Arfei de tesão, enterrando meu rosto em seu peito. Considerando injusto sua pele escondida, lentamente levantei a bainha de sua camisa justa, algo que Toji percebeu e me impediu ao segurar meus pulsos.
— Você tem que pedir, gracinha — diz ele, contra meu rosto. — Esqueceu da punição?
— Toji… — choraminguei. — por favor…
Ergueu seus braços avantajados, ajudando com a tarefa. O vislumbre que tive dos seus músculos abdominais foi como se a cena fosse executada em câmera lenta. Assim que Toji contraiu seu peitoral, tracei a língua ali, pondo em prática exatamente o que ele fez com os meus há alguns minutos. Quando brinquei com um dos mamilos, não reagiu através de falas ou sons, e sim fazendo o mesmo com o meu. Apertou a mama, girando com agilidade, e assim o fiz também. Tais toques nos excitaram em uníssono, e Toji expôs a língua para fora, indicando o que queria. Fiz o mesmo, esfregando-a com a minha, liberando um gemido arrastado. Saliva deslizou do canto de sua boca, onde eu lambi o rastro, lugar esse que também estava localizada sua cicatriz.
Fez proveito de minha boca brevemente aberta para introduzir dois dedos dentro, me estimulando a chupá-los. Como se fosse seu próprio pênis, fiz meu trabalho, enquanto o encarava profundamente. Toji locomoveu seus dígitos compridos velozmente, em um ritmo de vai e volta. Por último, adentrou o polegar, dessa vez mais fundo. Utilizou o mesmo dedo para passá-lo por meus lábios, preenchendo-os com o brilho de minha própria saliva.
— Mas que vadia obediente — sorriu perverso, com os dentes esbranquiçados à mostra.
Eu retribuí o sorriso, igualmente safada.
— Só pra você.
— Então que tal você gemer bem gostoso quando eu meter aí dentro?
Mal pude responder, Toji já se ocupava em esfregar os dedos em minha boceta ainda coberta pela calcinha, da qual marcava detalhadamente a largura. Dedou o buraco, tendo a prévia da cavidade já invadida anteriormente por seu cacete. Acelerou as dedilhadas, e eu engulo a seco, acabando por liberar um gemido involuntário. Mais uma vez, sou obrigada a olhá-lo, pois minha face havia sido segurada por ele com valentia.
— Agora, Yura — disse autoritário. Sua fisionomia séria o tornava mais gostoso do que o habitual, o que me encorajou a remover a peça íntima restante.
Me levantei do seu colo para começar, deixando a calcinha de lado. Com o corpo totalmente desnudo para ele, sinto uma boca habilidosa atacando um dos lados de minha bunda com chupões e mordidas, enquanto depôs uma bofetada no outro.
— Como eu amo seu corpo. É grande, mas tão pequeno nas minhas mãos — Toji comentou, ainda agarrando ali.
Ao me virar, vejo-o desamarrar o cordão da calça, juntamente da cueca. Seu cacete pulsava, e sêmen escorregava da pontinha. Ver aquela cena me fez salivar, entusiasmada por rever aquele comprimento à minha frente. Com uma preliminar em mente, me ajoelho para Toji, apoiando as mãos em suas coxas volumosas.
— Me deixe fazer algo primeiro — minha fala soou mais como uma afirmação do que um pedido. Naquela posição insinuante, Toji já era ciente do que eu estava para fazer.
— Se insiste… — Fushiguro pousou a mão em minha bochecha, bulindo em minhas mechas capilares. — Chupa tudinho, vai.
Me lambuzei assim que permitiu, segurando o comprimento de seu pau enrijecido. Toji não demonstrou reação, apenas me encarava com um sorriso lascivo. Lhe providenciei uma punheta, estimulando o leitinho a sair aos poucos.
Com minha boca, iniciei o boquete com um beijinho na ponta, distribuindo no restante de seu pau. Eu enrolava para começar de verdade, o que o deixou maluco e segurando a parte traseira de minha cabeça. Encarei-o pela última vez, abocanhando metade do membro. Toji ofegou, me colocando para mamar com rapidez. Era extenso demais para colocar tudo, embora eu quisesse levá-lo ao prazer com aquilo. Interrompi um pouco para lamber seus testículos maduros, apertando em determinados momentos. Retornei à mamada, envolvendo-o por minha boca, tudo isso apertando as coxas dele. Jogou a cabeça para trás, suspirando fundo.
— Ah… Caralho… — murmurava palavrões, talvez como uma tentativa de não gemer.
Lambi o líquido, sentindo o gosto docinho de sua porra. Finalizei o oral, me aproximando de sua boca para lhe dar um beijo molhado, o masturbando. Chupei a mandíbula, lambendo a sua definição.
— Essa boquinha me surpreendeu — ele diz, me colocando de volta em seu colo, porém se levantou comigo ainda sentada nele. — Mas agora eu estou mais interessado em outra coisa.
Minhas costas pressionaram-se no aconchego de sua cama, tendo as pernas levantadas para cima, logo em seguida apoiadas em seus ombros. Olhei para o que Toji se encarregava de fazer, me deparando com seu pau já apontado para a entradinha. Esfregou a glande em mim, arrancando suspiros sagazes. O resto adentrava em uma lentidão desesperadora, o que me exasperou.
— Mete com força, To– Hmmn!
A frase foi interrompida pelas estocadas agilizadas, ressoando o barulho de nossas virilhas colando à outra. Ele me comia sem cerimônias, apreciando a visão que eu o proporcionava, completamente nua e com o rosto ruborizado. Em determinado instante, Toji afundou a cabeça, se aproximando, para desta forma ficar próximo ao lóbulo da orelha e mordê-la. Cravei as unhas nos ombros, descendo até suas costas e as arranhando.
— Ah, minha putinha… quanto mais você me evitar, mais eu vou te punir — lambeu a orelha por dentro, socando forte. — Eu sou o único que te faz gemer assim, não é? Prometa que não vai mais escapar de mim.
— Sim, papi! Eu sou toda sua!
Riu sensualmente em meu ouvido, me propiciando arrepios.
— Boa garota.
Enroscou a mão envolta de meu pescoço, apertando de leve a garganta com os dedos. Meu físico é preenchido por uma junção de euforia e sufocamento, mas que, por todos os deuses existentes, é uma experiência tão única. Aumenta o meu tesão, me faz delirar. O que era para ser uma atitude arriscada, transforma-se em algo excitante quando é Toji fazendo isso. Antes de nos envolvermos, eu me perguntava, o que tinha nele para me desestabilizar tanto? Desde a minha infância, Toji sempre foi algum tipo de figura paterna para mim, mas à medida que fui crescendo, nossa relação mudou drasticamente e pasmem, como se tivesse sido de maneira automática. Não me esforcei para chamar sua atenção, ele somente demonstrou todos os sinais. Nunca pensei que o relacionamento se tornaria no qual estamos vivendo.
Agarrou a parte interna de minhas coxas, me levando ao ápice. Seu comprimento me invadia, atingindo meu ponto mais sensível. Me segurei aos lençóis, me contendo para não ejacular. Porém, com preliminares tão intensas que compartilhamos, me vi incapacitada de durar naquelas estocadas. Ao perceber que eu cheguei ao limite, prensou meu pescoço mais forte, não demorando para que eu goze.
— Quer leitinho, amor? – ele indaga, e eu aceno com a cabeça.
Direcionou seu pau à minha boca. Eu o seguro, masturbando-o um pouco para o seu gozo descer pela minha garganta. Engulo tudo, dessa forma deitando meu corpo na cama. Estava fatigada, arfante e me sentia quente. Toji se aconchegou ao meu lado, olhando para o teto com um sorriso satisfeito.
Precisei de algum tempo para me recompor, mas ele pareceu não ter se importado com a ausência de minhas palavras. Construí forças para mexer meu corpo e deitar a cabeça em seu peitoral, passando a mão pelo abdômen descoberto.
— Foi incrível — digo, gargalhando meigamente.
Ele segurou meu queixo, me encarando com desejo.
— Posso te dar momentos assim sempre que quiser — ocupou a mão em meu quadril, vez ou outra alisando minhas costas. — Basta não fingir nos próximos dias que essa noite nunca existiu.
— Então isso significa que… eu sou única pra você?
Buliu em meus fios capilares, em uma pausa.
— Acho que a raiva que transpareci quando você passou a me evitar diz muita coisa.
Rocei a cabeça em seu peito, dando um beijo no lugar.
— Eu só acreditei ter sido um erro. Que você preferiu deixar aquilo pra lá.
— Nunca — beijou o canto de minha boca, me derretendo com aquele simples contato. — Mesmo que seja preciso esconder isso por um tempo, jamais trataria nossos momentos com indiferença.
Pôs seu corpo sobre mim, me encurralando contra o móvel.
— Inclusive, eu aceitaria um pouco mais de diversão.
Sua maneira de falar foi tão sedutora que minha intimidade ardeu de tesão, abrindo um sorriso.
— Claro — enrosquei seu pescoço com um braço, passando um dedo por seu rosto. — Vamos aproveitar que estamos sozinhos, papi~!
Ao mesmo tempo, unimos as bocas, abraçando nossas línguas com volúpia. Toji não perdeu tempo antes de se esfregar contra minha vagina, com isso me arrancando um gemido em meio ao ósculo.
Parece que nossa noite não havia acabado ali.
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emicierri · 1 month
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❝Graças ao diretor, Emme descobriu que não precisava temer toques alheios — mesmo que viessem dele, quem menos esperava.❞
⋆˚✿˖° dire crowley & oc | conteúdo sexual | menção implícita de estupro | cosplay cc.
Aquele dia havia sido particularmente exaustivo para Emme Raude.
Desde manhã cedo, enfrentou uma série de desafios com as turmas que lecionava. Alguns alunos estavam completamente imersos na leitura, ávidos por explorar universos que os livros ofereciam. Outros, no entanto, pareciam completamente alheios ao poder das palavras, distraídos com conversas paralelas e qualquer outra coisa que não fosse referente a aula.
Tinha feito o seu melhor para inspirar, independentemente de seus diferentes níveis de interesse e capacidade. Conduziu discussões sobre os clássicos da literatura, interpretando poemas, explorando feitiços e analisando a origem de cada nome deles. Mas, no fim do dia, ela mesma estava exausta de tanta dedicação.
Ainda que fatigada, Emme sabia que eram emoções passageiras. A paixão que sentia pela leitura, a alegria de ver seus alunos se transformando à medida que descobriam as histórias e mensagens escondidas nas páginas, tudo isso a incentivava.
Conforme Emme caminhava pelos corredores da imponente Night Raven, as lembranças de sua infância começaram a inundar sua mente. Quem a via no auge de seus vinte e sete anos não cogitaria de que foi uma criança pobre e solitária, vivendo no seu próprio mundo.
Naquela época, jamais teria imaginado que se tornaria uma professora respeitada e amada por seus alunos, apesar dos desafios que a vida lhe impunha. Emme lembrava-se das tardes silenciosas que passava na biblioteca da pequena cidade onde cresceu. Seus pais trabalhavam incansavelmente para sustentarem-se, e ela muitas vezes se via só, perdida nas páginas de histórias que a despistavam daquela dura realidade.
Hoje, enquanto enfrentava turmas com alunos diversos, alguns dos quais não sabiam apreciar a preciosidade das palavras, Emme sabia que estava cumprindo seu dever enquanto professora. Ela lhes dava a oportunidade de descobrir o mesmo amor pela leitura que a ajudava em seus dias solitários.
A senhorita Raude segurava uma papelada, envolvendo-a nos braços. Tratavam-se de papéis com todo o cronograma, incluindo horários e futuros testes, tal como anotações pessoais sobre o desempenho de seus alunos. Decidiu dirigir-se à sala do diretor para entregá-los, sabendo que lá estaria segura até que a sala dos professores fosse destrancada.
Chegou ao seu destino, batendo na porta antes de entrar. Sem nenhuma resposta, abriu e viu o vazio. Caminhou até a mesa, colocando cuidadosamente os papéis sobre ela. O ambiente era elegante demais, transmitindo uma sensação de autoridade que sempre a fazia se sentir um pouco desconfortável.
Quando Emme se virou para sair, seus olhos se fixaram em uma figura alta e extravagante que apareceu repentinamente atrás de si. O diretor, vestido como sempre com seu terno escuro com detalhes brilhantes ao longo da peça. Seus cabelos assimétricos estavam à mostra, além de estar desprovido da capa que tanto costumava usar. Crowley a observou com um sorriso misterioso.
Emme deu um pequeno salto de surpresa, sentindo seu coração acelerar.
— M-Me desculpe, Sr. Crowley, eu só estava deixando uns papéis importantes em sua mesa — explicou ela, desconcertada.
O mais velho manteve seu sorriso e acenou com a cabeça.
— Sem problema, senhorita! É um prazer receber visitas inesperadas em minha humilde toca.
Ela não pôde evitar soltar uma risada diante da maneira única com que o diretor Crowley se expressava. Seu jeito peculiar e suas palavras elaboradas eram algo que ela nunca tinha presenciado.
— No momento não posso entrar na sala dos professores, por isso vim deixar tudo isso aqui — Emme explicou, tentando manter um ar sério, apesar da atmosfera descontraída que envolvia seu chefe.
— Bastava me pedir as chaves, estaria à sua disposição — afirmou, com aquele típico olhar que escondia segredos.
Emme, um pouco intimidada com a proximidade súbita do diretor, deu um passo para trás, mas seu traseiro acabou encostando na mesa, fazendo-a sentir-se encurralada.
— Supus que seu horário de trabalho havia acabado.
Dire riu suavemente, mantendo sua encarada por trás da máscara sobre Emme.
— Meu trabalho nunca termina! Sou um profissional ativo, e os negócios do colégio não têm hora marcada para serem resolvidos — ele afirma com orgulho, como se estivesse gabando-se de sua incansável dedicação. Ele recebeu risos debochados.
— Bem, espero que sua dedicação também inclua não perder os papéis.
— Confie em mim, senhorita! Sou tão atento quanto um corvo. Seus documentos estarão em boas mãos — Crowley jurou, colocando a mão sobre o peito de maneira teatral.
— Sendo assim, que a sua responsabilidade também se assemelhe a de um corvo.
O diretor apreciou a leveza e o bom senso de humor de Emme, e um sorriso sincero curvou seus lábios. 
— Soa diferente conversar com alguém que não me olha com desconfiança. Os alunos não parecem acreditar muito nas minhas qualidades — ele comenta, em um tom de brincadeira, mas que deixou Emme um tanto sentida.
— Acho que deve ser necessário tempo para que eles as percebam. Nem sempre nossas primeiras impressões sobre as pessoas são as melhores, mas um pouco de interação nos faz descobrir o que há por trás das aparências de alguém.
— Oh, então me considera um homem com algo bom a oferecer, professora? — sua voz buscava a resposta dela de forma diligente. Mas ela, tentando manter a compostura, permaneceu em sua fisionomia de sempre.
— Desculpe, mas não faço ideia do que está falando.
Num piscar de olhos, o rosto do diretor estava ainda mais próximo ao dela, e Emme se viu cercada pelo corpo esguio e grande de Crowley. Ele inclinou a cabeça em sua direção, e embora Emme não soubesse o que havia por baixo daquela máscara da qual cobria quaisquer fisionomias que formasse, ele a olhava com um nível de interesse que nunca havia sentido antes por alguém.
A mulher sentiu uma mistura de surpresa, tensão e curiosidade enquanto se encontrava naquela situação inesperada com seu próprio superior.
— Acho que vou gostar de conhecer o seu lado fora do profissional, senhorita.
Emme ficou atônita com a ousadia de Crowley, cujas garras falsas agora seguravam seu rosto com firmeza. Ela sentiu a pressão em seus dedos, mas o cuidado que ele teve impediu que causasse qualquer dano ao seu rosto maduro e macio.
Assim que as faces se aproximaram, Emme sentiu o hálito do diretor em seus lábios, mas a intensidade da situação a deixou aflita, indagando-se se ceder aos encantos do chefe naquele momento era seguro. Emme costumava pensar muito na sua reputação antes de fazer qualquer coisa, fosse no ambiente de trabalho ou longe dele.
Pensando demais nisso, virou o rosto, evitando o beijo que parecia iminente, com um pouco de apreensão.
— A senhorita está me evitando? — sussurrou ele, com compreensão na voz.
Emme sentiu o calor subir suas bochechas e uma onda de confusão a invadir. O momento estava se tornando mais complexo do que jamais imaginou.
— Não, eu só… — continuou ela, meio hesitante. — Eu só não quero fazer assim, e aqui. Alguém pode nos ver… — a última frase saiu trêmula e enfraquecida, pois seu pescoço foi beijado vagarosamente.
— Está fora de cogitação que alguém apareça — ele tranquilizou, fazendo com que Emme suspirasse alto assim que ele chupou a região. — E a porta está trancada.
Emme se perguntou em qual momento ele havia fechado a sala com chaves, ou se era um pretexto para o mesmo conseguir o que queria. Talvez a segunda alternativa se aproximasse à realidade, pois pelo tempo que conhecia o seu superior, ele mentiria para conseguir o que almeja. Pequenas pausas pairavam no ar enquanto o diretor Crowley enrolava alguns minutos.
Ele distribuía beijos pela bochecha e mandíbula de Emme, criando uma sucessão de toques suaves que aumentava à medida que Crowley explorava cada centímetro da pele dela através da boca, selando-a no canto de seus lábios.
— Diretor, nós não podemos… — em vão, Emme tentava convencê-lo de impedir o que aconteceria entre eles.
— Está sendo impossível esconder minha atração pela senhorita! Todos os dias, me pego pensando em como é seu cheiro de perto, quão suave é sua pele e qual é o gosto do seu beijo — ele segurou sua face mais perto, encantado com a cor esmeralda nos olhos dela. — Deixe-me experimentar, professora.
Com um aperto na cintura, Crowley deixou explícito seu desejo pela mulher à sua frente. Desejava que ela descobrisse seu interesse e fizesse bom proveito disso, entregando-se às investidas do diretor. As orbes olhavam para baixo, querendo responder, mas permanecia sem saber como agir diante daquela declaração.
Para conseguir sua resposta, pressionou os lados dela com mais firmeza, enquanto lambia sua orelha por dentro. Não era acostumada com nenhum tipo de contato físico, então desconhecia como reagir aos toques de Crowley, embora o quisesse demais.
Contendo os gemidos, fincou as unhas nos ombros dele, ação que o fez sorrir contra seu ouvido. Subitamente, os lábios arroxeados do superior se encontraram com os dela. Emme só não esperava que fosse ser beijada afoitamente, sentindo a língua habilidosa do diretor encontrando-se com a sua. Se esfregavam na outra com desespero, e para Emme, demorou alguns segundos para acompanhar o beijo, era rápido demais para dar conta. Segurou a parte de trás dos cabelos dele e tentou ter domínio, mas obviamente falhou. Era um ósculo carregado de luxúria, onde nenhum dos dois tinha previsão de pausa.
Emme interrompeu por pouquíssimos segundos para pegar ar, mas só foi possível por um curto período. Crowley invadia sua boca violentamente, enquanto fios de saliva se conectavam. Emme soltava suspiros pesados à medida que acompanhava o beijo, tendo o corpo envolvido pelos braços surpreendentemente fortes dele.
— Eu não consigo… parar de te beijar… — ele balbuciou, partindo para degustar um pouco mais daquele contato.
Sem mais resquício de fôlego, Emme afastou seu corpo, para recuperar a respiração que perdeu. A visão de seus lábios inchados, ainda preenchidos pelo resistente batom escuro, fascinou Crowley, do qual se deleitou com a fisionomia da professora. Sua língua para fora, o rosto vermelho, tudo isso contribuía para levar o homem à loucura.
— Como você é linda — Crowley segurou seu queixo, o acariciando. — E seu beijo é doce como você, minha querida.
Afastou uma mecha de sua franja, podendo apreciar mais do seu rosto. Poderia olhá-la por horas, ele nunca se enjoaria.
— Sr. Crowley… Eu nunca fiz com alguém que eu gostasse. Sendo assim, não sei como me comportar fazendo isso — foi sincera, colocando as mãos em seu peito.
Emme tinha vergonha de admitir aquilo. Sua primeira experiência sexual foi trágica, e desde então nunca mais fez com ninguém.
— Está dizendo que gosta de mim?
— Não, eu… Quer dizer…
— Porque eu sim, senhorita Raude. Eu me prendi em você, e eu poderia degustar de você todos os dias se me permitisse.
Nada foi respondido, permanecendo em silêncio por alguns segundos, até surpreendê-la ao levantar seu corpo e posicionar em sua mesa. Emme se apoiou em seus ombros, se assustando de leve com o acontecido. Avistou um sorriso dele, que em seguida aproximou-se do pescoço da jovem moça e começou a chupá-lo sem sutileza, proporcionando à Emme uma sensação gostosa.
— Você está toda arrepiada, meu amor — tocou os braços dela com cuidado, descendo as garras até a barra de seu vestido, levantando aos poucos até que pudesse alcançar as coxas por baixo. Com isso, agarrou com força, alisado-as. — Macias. O que sente quando toco aqui?
Apertava as coxas da mulher, sentindo a espessura da carne, tudo isso enquanto tinha a boca próxima ao ouvido dela. Porém, decidiu usar a boca para lamber as coxas, mordiscando toda a região com fome de sua pele. Ele fazia tudo isso enquanto a olhava fixamente, mostrando o quão habilidosa sua língua era.
Passou a tatear sua bunda, começando gentilmente para poder apressar os movimentos depois. Emme estava sendo tomada pelo diretor que tanto achava misterioso, quando agora descobriu um de seus segredos: era desejada intensamente por ele.
— Acho que agora sei minha parte favorita em seu corpo~! — disse ele, fazendo menção às nádegas, que as apertou mais uma vez.
— Sr. Crowley… — chamou com manha, como se estivesse querendo dizer algo.
— O quê? Me diga o que quiser, querida.
— Estou… ardendo… aqui embaixo…
Prontamente captou, olhando para a virilha ainda coberta pela calcinha. Ele lambeu os próprios lábios, mais ainda ao ver uma mancha mais escura na peça. Agarrou com os dígitos, mas foi repentinamente parado por Emme. Olhou para ela, que se preocupou com a expressão que a mesma apresentou.
— Eu não posso — segurou sua mão com certa força, mas Crowley relaxou o músculo para que a acalmasse e mostrasse que não queria obrigá-la a nada.
— Não tenha medo — acariciou seus quadris delicadamente. — Não farei nada que te deixe desconfortável, porque sou muito legal~!
Emme se constrangia sempre que estava prestes a fazer aquilo com alguém, sendo muitas vezes obrigada a ouvir calamidades quando recusava se envolver sexualmente. Ela pensava que nunca entenderiam que sexo é complicado para alguém que fez sem paixão, cuidado e principalmente consentimento.
— Posso mostrá-la que não farei nada que desgoste, meu anjo? — ele indagou, com uma voz amável.
— Seja gentil… por favor.
Por trás da máscara, seus olhos brilharam com a confiança que Emme provou ter para com o diretor. Ele imaginou que teriam que parar por ali, o que para Crowley estaria tudo bem.
Mas voltando para onde estavam, ele abaixou sua peça íntima, que estava umedecida, indicando que a ardência que Emme sentia vinha da excitação. Removida completamente, teve a bela paisagem de sua intimidade lambuzada de gozo, que pulsava.
— Nem meti e está toda molhada — colocou toda a mão por baixo dela, estudando como Emme reagia a cada ação. Era tão sensível que ficou trêmula somente com aquilo. — Tão delicada. Gostaria de te sentir por dentro, mas por hoje usarei meus dedos. Vê como sou legal, senhorita?
Emme aguardou pelo que viria, que foi os dedos compridos de Crowley adentrando sua cavidade bucal, já sem os anéis pontiagudos que costumava usar. Ela não moveu um músculo, como se não soubesse o que fazer no momento.
— Chupe, querida. Faça do jeito que sabe.
Aos poucos, compreendia que a inexperiência de Emme a deixava nervosa, e consequentemente sem saber como se comportar. Mas aquilo tornava tudo mais excitante, a ingenuidade dela só o estimulava a ir mais além do que onde se encontravam.
Abrindo a boca vagamente, Emme colocou os dedos do diretor dentro, envolvendo a língua entre eles. Fez aquilo enquanto olhava para Crowley, como se estivesse querendo saber se estava indo bem. Nisso, gemeu para dentro quando ele adentrou mais fundo.
O mascarado simulou uma penetração com os dedos, alcançando o fundo da garganta da professora, da qual ofegou com o ato, mas continuou. Era saboroso provar um pouco dos dígitos de seu superior, que assistia tudo com um sorriso nada inocente. Emme mexia a cabeça para trás e para frente, consecutivamente, com o rosto rubro de vergonha.
Crowley tirou os dedos dali, que com eles, lambuzou os lábios dela com a própria baba da mesma, ficando tão cintilantes e atraentes que o homem se viu induzido a beijá-la. Fez isso enquanto apalpou as nádegas dela, entre apertos. A senhorita Raude se apoiou no peitoral dele, o surpreendendo ao perder a timidez em beijar.
— S-Senhor… — gaguejou, tentando implorar por mais.
— Não pare, me deixe te provar.
Puxou-a para outro beijo, a boca já seca de tanta saliva que perderam. Para esquentar, Crowley posicionou as pernas da parceira por volta do seu quadril, para que pudessem ficar mais colados ao outro. O busto dela se pressionava ao de Crowley, propiciando uma sensação gostosa a ele, que estava de olho nos seios dela desde que se envolveram naquela noite.
Mas tinha uma área que achava mais interessante.
— Tudo bem pra você se eu meter agora?
A respiração de Emme estava acelerada o bastante para não responder de primeira, olhando-o por longos segundos para se certificar de que realmente confiava nele.
— Sim…
Com mais um ósculo iniciado, Emme prontamente sentiu seu íntimo sendo invadido. Ofegou, justamente pelos dedos terem raspado no clitóris. Crowley realizou movimentos repetidos, mas que estavam sendo um tanto árduos pela pouca abertura que a vagina possuía. Mesmo assim, aquilo o incentivou a continuar, indo mais rápido e profundo que conseguisse.
Deleitava-se com os gemidos agudos de Emme bem pertinho de seu ouvido, enquanto ela enroscava os braços ao redor do pescoço dele. Dedilhou por dentro com certa rapidez, sendo um pouco difícil para Emme se adaptar. Pelo desconforto, tratou de agarrá-lo mais firme, como se seu corpo amenizasse a sensação. A vagina piscava em alguns momentos, engolindo os dedos por conta própria.
— Gulosa…
As mãos de Crowley se estenderam para acariciar suas curvas, traçando linhas lentas ao longo de seu corpo antes de pousar em seus seios empinados. Ele os apertou e amassou com força, provocando gemidos de prazer nos lábios de Emme.
Seus dedos traçaram círculos ao redor de sua entrada, aplicando uma leve pressão até que ela relaxou o suficiente para que ele deslizasse para dentro. Com um movimento rápido, ele empurrou mais um dedo profundamente em seu buraco apertado, fazendo com que seus músculos ficassem tensos. Inclinando-se para frente, ele começou a empurrar ritmicamente, atingindo o ponto sensível dela com cada impulso.
Enquanto aumentava o ritmo, o suor escorria da testa dela. Ela arqueou os quadris para cima, encontrando cada impulso, implorando por mais. A respiração deles ficou mais pesada à medida que seus corpos se moviam em sincronia.
— Ah, deliciosa… — ele ofegou entre as estocadas.
Sua outra mão alcançou por baixo de sua bunda, levantando cada lado de sua nádega rechonchuda, expondo sua intimidade estreita ainda mais para ele admirar.
Crowley retirou-se completamente antes de entrar novamente em sua entradinha molhada, desta vez penetrando mais profundamente do que nunca. Ela gritou com uma mistura de dor e prazer, suas paredes se alargando aos poucos. Mesmo ambicionando por mais, acabou antecipando o orgasmo que tanto se aproximava.
Seus gemidos se transformaram em choramingos quando ele acelerou. Ela agarrou a borda da mesa com força, as unhas cravando-se no material frio, deixando marcas crescentes em seu rastro. O suor escorria por seus corpos, misturando-se em uma bagunça pegajosa. Suas respirações tornaram-se irregulares, combinando perfeitamente com o ritmo um do outro.
Após vários minutos de intenso dedilhado, ambos atingiram o clímax simultaneamente. Emme ejaculou em sua mão, liberando mais líquido do que deveria. O gozo deixou Crowley bem melado ali, porém não fez questão. Lambeu cada lado da mão, saboreando o gostinho que ela possuía.
— Prefere comer coisas amargas, senhorita? Seu sabor é tão azedinho~!
Emme ainda se encontrava desnorteada, sem saber o que fazer, ou falar. Estava uma completa bagunça, com as pernas abertas, restos de gozo deslizavam por sua entrada. Com a mente nas nuvens, demorou alguns segundos para voltar à realidade.
— …eu não gosto de coisas doces — respondeu à dúvida de Crowley, que o surpreendeu por achar que ela não havia ouvido seu comentário.
— Contraditório, pois você é um docinho — flertou, segurando seu rosto. Emme se permitiu abrir um sorriso, dando um beijo rápido nele.
— Eu deveria ir — Emme diz, lembrando de um detalhe em seguida: — Não esqueça de guardar os documentos.
Crowley formou uma fisionomia séria por um instante, como se tivesse entrado em transe por um momento. Olhou para um lado e outro, sequer lembrando da última vez que os viu.
— Ah…! Os documentos! Onde os coloquei mesmo?
Ela deu uma bela revirada de olhos e cobriu o rosto com uma mão, desacreditada.
Quando ouvia os alunos reclamando da desatenção do diretor, não imaginava que fosse pra tanto.
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emicierri · 1 month
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Despertar
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❝Depois de algumas horas de cochilo, Zoro havia acordado com um problema — do qual só alguém poderia ajudá-lo a resolver.❞
⋆˚✿˖° roronoa zoro & oc | conteúdo sexual .
O que Zoro tinha de habilidades como espadachim, ele também tinha de sono acumulado.
Quem visse aquele homem tão sério e aparentemente de coração de pedra nunca imaginaria que, para desestressá-lo, bastava aconchegar seu corpo em qualquer coisa que ele achasse confortável — fosse uma esteira, uma rede ou até mesmo o próprio chão — que seria possível avistar um Roronoa tranquilo e adormecido. Mas era de conhecimento dos mais próximos que, se quisesse que ele permanecesse dormindo em seu canto sem contagiar ninguém com seu frequente mal-humor, deveria deixá-lo à sós até que suas horas de cochilo terminassem.
Isso quando não tinha o sono interrompido ao sentir dedos postos em um dos lados de sua face, juntamente de um par de beiços macios em seu pescoço.
O Roronoa franziu o cenho, e estando grogue, a primeira coisa que pensou foi em discutir, até abrir os olhos lentamente e avistar a companheira, praticamente despida e com os cabelos meio frisados, tudo indicando que havia se juntado ao fim de tarde dorminhoco do Roronoa. Foram poucas as vezes em que se deparou com ela desarrumada, sem as madeixas em forma e as roupas que combinavam perfeitamente com ela. Vê-la daquele jeito soava diferente — mas de maneira positiva. Além disso, uma perna estava em cima dele.
Sorriu de canto ao perceber que o esverdeado deu sinal de despertar, intensificando as carícias nele.
— Céus… — com uma voz rouca e sexy, ele posicionou uma mão em sua cintura, em um misto de quem queria afastá-la, mas ao mesmo tempo ansiava por mais daquilo. — É desse jeito que me acorda?
— Finalmente — ela brincou, dando um beijo estalado em sua mandíbula. — Não aguentava mais esperar por uma reação sua.
— Não sei se percebeu, mas eu estava ocupado — a olhou fundo, com uma fisionomia fechada que o deixava ridiculamente mais atraente.
— Dormir não é ocupação — a mesma responde, parando de olhá-lo um pouco para o fazer com sua virilha. — E eu só queria te ‘aliviar’ um pouco…
Com o comentário feito, Roronoa olhou para baixo, captando o que ela quis dizer com aquilo. Estava duro, tanto que ao ter percebido, automaticamente sentiu seu pau doer. Não teve pudor — pelo contrário, acordar galudo já era comum para o espadachim. Só perguntou-se mentalmente se aquela protuberância foi consequência dos carinhos da parceira ou simplesmente foi involuntário.
Zoro desceu a mão para apertar seu quadril, aproximando o rosto ao dela, com um desejo nítido através de sua expressão. Apreciou seus detalhes preferidos na face alheia antes de rebater aquelas provocações.
— Ainda se interessa em aliviar meu tesão?
— Acho que nem precisa perguntar.
Sorriram contra a boca do outro, totalmente rendidos ao desejo que os consumia, portanto se entregaram às provocações, do qual em um movimento brusco, segurou a nuca da moça e selou os próprios lábios aos dela, em um beijo lascivo. Suas línguas se esfregaram apressadamente na outra, fazendo com que os sons de beijo molhado predominassem na sala.
Os movimentos se acaloraram quando uma mão dela deslizou pelo peitoral desnudo de Zoro, sentindo o quão estufado era. Fazia um tempo que não demonstrava verdadeiramente sua atração por ela, então ficou mais afoito e apertou com força a sua bunda exposta. Com mais ambição pelos toques que ainda estariam por vir, Roronoa envolveu a língua dela e a chupou, recebendo um gemido que só o deixou com mais vontade.
Tomou novamente os lábios dela quando emaranhou os dedos pelos seus cabelos, puxando-os para trás com brutalidade, enquanto a parceira puxou sua nuca ao mesmo tempo que o beijava deliciosamente. Roronoa depositou um beijo em sua bochecha antes de executar seu trabalho no pescoço, onde deixou mordidas e chupadas por ali. O perfume doce dela, de certa forma, combinava perfeitamente com a aura que havia naquele ambiente, envolvendo Roronoa em uma névoa de desejo. Seu toque, seu gosto, seu aroma — tudo isso contribuiu para uma experiência recordável.
Involuntariamente, acabou segurando um seio dela, mas como um tipo de provocação, escorregou a mão até sua cintura.
— Me toca  — permitiu, em um sussurro.
Auxiliou Zoro a reproduzir o que fez há alguns segundos, posicionando a mão em seu busto, aguardando que ele mesmo partisse ao próximo passo. Quando a puxou para outro beijo, apertou seu peito sem delicadeza, brincando com ele. Com a ação, conseguiu abaixar as alças da roupa, do qual o seio pulou para fora. Ele formou um sorriso perverso ao ter a visão de sua mama, tocando-a com dois dedos. Variava entre aquele toque e apalpadas, suficientes para fazê-la gemer contra o beijo. Ter uma mão máscula e habilidosa tateando o seu ponto mais sensível era um privilégio para a mais jovem.
— Como pode ser tão gostosa… — sussurrou no ouvido dela, da qual jurou por todos os deuses que só aquele murmúrio umedeceu toda a sua calcinha.
Lambeu as curvas da mandíbula dele novamente, se prontificando em mantê-lo instigado. Ela não queria parar por ali.
Como um estímulo, o Roronoa murmurou um palavrão inaudível, colocando-se sobre o corpo mais sensível. Ela sentiu a bocetinha se contrair quando avistou seu tronco bronzeado, sem nenhum pedaço de tecido por cima, tudo para seduzi-la. Hipnotizada por aquele físico saliente, nem percebeu quando Roronoa deixou o outro seio dela à mostra, bulindo nos dois ao mesmo tempo. Tratou de apertar os mamilos com um pouco mais de força, beliscando, fazendo-a gemer dolorida.
— Melhor guardar esses gemidos pra quando eu te comer.
Se estivesse de pé, ela sabia bem que suas pernas estariam bambas, ocasionando em uma provável queda — da qual ela não se importaria, desde que aqueles braços fortes dele a segurassem. Porém, como se encontravam deitados, apenas sentiu um tremelique nelas. Zoro fez proveito da situação atual dela para fornecer-lhe o que merecia, esfregando as mãos por cada curva daquele corpo enquanto descia a boca pela barriga entre beijos, para enfim alcançar sua virilha.
Ela mal pôde perceber quando teve a calcinha deslizada para baixo, privilegiando-o em ver sua intimidade encharcada. Usou as mãos para afastar as pernas da outra, afundando o rosto na boceta e adentrando a língua dentro. Degustou do mel natural que vazava, lambuzando tudo, mesmo que a cada movimento ela parecia ficar mais molhada. Olhava para a menor durante o oral, assistindo suas reações, em um ritmo acelerado que a enlouquecia.
Mordeu o lábio inferior fortemente, se contendo para não gritar como uma promíscua, embora Roronoa adorasse ouvi-la demonstrar seu prazer, pelas preliminares que apenas ele sabia fazer nela. Sugou o clitóris como se fosse sua fruta favorita, metendo dois dedos dentro da vagina repetidamente. Ela jogava a cabeça para trás, em deleite, chamando-o baixinho. A sensação de seus cabelos roçando na virilha também foram responsáveis em fazê-la sentir pequenas cócegas.
Com a cunilíngua terminada, subiu novamente até sua boca para desfrutar de um beijo molhado, usando as línguas para aprimorar o contato, as salivas se unindo e criando fios entre si. Fincou as unhas nas costas do Roronoa, escorregando por ela entre arranhões. Em determinado momento, cravou os dentes no beiço de baixo dela e o puxou antes de sussurrar contra sua boca.
— Vire-se.
Em obediência, assentiu com um sorriso safado. Mas o pirata estava excitado o bastante para esperar, portanto a puxou pela parte de trás da cabeça e a colocou na posição desejada. Propositalmente, ela se empinou, o encarando pelo ombro. Recebeu uma tapa ardida na bunda, que a apertou com fúria.
— Louca pra me dar essa boceta, né, sua vagabunda? — indagou com luxúria na voz, lambendo e mordiscando a orelha. Arrepios percorreram por todo o corpo dela, a impedindo de responder de cara.
— Uhum… — esfregou a raba contra a rola ainda coberta do Roronoa, já imaginando aquela grossura dentro de si.
Avistou o esverdeado se livrando das calças, tal como uma prévia do seu caralho durinho. Descansou as mãos nos quadris dela e penetrou, alcançando seu íntimo, arrancando dela um gemido alto e sôfrego. Não se impediu, socando sem dó no cuzinho apertado dela, enquanto grunhia diretamente em seus tímpanos. A cama rangia com a tamanha intensidade daquela foda, fazendo junção com o som da virilha do Roronoa batendo na bunda dela.
— Porra! Me come sem dó! — suplicou, logo tendo os cabelos puxados sem sutileza.
Agilizou as estocadas o mais veloz que podia, tudo para satisfazer a vadia fogosa à sua frente. O seu ventre formigava, igualmente ao interior, que clamava por ajuda, ainda que ela quisesse ser arrombada por aquele pau até perder as forças. Quando a comia, se concentrava em agradá-la, mas também queria descontar todo o estresse diário, como se fosse um alívio mútuo — até porque ela também o agradava. As palavras sujas que proferia durante as estocadas e até a voz aguda que fazia avisando que estava prestes a gozar era o ápice para aumentar a serotonina de Zoro.
Enquanto o pênis fazia seu trabalho na região anal, Zoro colocou três de seus dedos grossos dentro da vagina dela, simulando uma dupla penetração. Provou ter uma boa coordenação motora ao não parar o ritmo, sendo tão ágil no que fazia que deixou a menor incapaz de fazer algo que não fosse gemer alto e arquear as costas. Estava tão molhada que seus dígitos praticamente escorregavam, dificultando um pouco de enfiá-los dentro.
Tirou a mão dali para apertar sua nádega outra vez, seguido de mais uma palmada. Sempre que havia oportunidade, esbofeteava aquela bunda sem piedade, sugerindo que era uma de suas partes preferidas nela, apesar de ser orgulhoso demais para confessá-la. Ainda com o membro atolado, encheu a mão com um peito dela, brincando com o mamilo enrijecido.
Seu orgasmo se aproximava, e como Zoro detestava aquilo. Por ele, os momentos íntimos com ela durariam horas, até que ambos se sentissem exaustos e impossibilitados de retomar com a foda. Mas não conseguiu admitir que estava vindo, espirrando todo o seu esperma pelas costas dela. A mesma também gozou, sentindo sua pegajosidade saindo, deitando o corpo de bruços. Ele descansou o corpo ao seu lado, com a respiração ofegante. Tiveram que tomar um tempo para se recuperarem, que encararam o rosto do outro ao mesmo tempo.
— Satisfeita? — perguntou, com aquele sorriso de cafajeste que parecia só combinar com  ele.
— Nada mal — respondeu em tom de sarcasmo, já que na verdade queria gritar o quanto foi prazeroso. Apoiou a cabeça em seu peito, explorando o busto com a mão. — Mas já o atrapalhei demais, então volte a dormir.
— Me recuso — disse ele, fazendo-a ficar confusa. — Ainda estou com tesão.
Olhou para o seu membro, e embora não como antes, tinha resquícios de uma ereção. Ela se permitiu segurar o pau dele sutilmente.
— Vou ter que ajudá-lo com uma segunda rodada.
— Com certeza — envolveu a mão inteira na nuca dela, roubando-lhe um beijo quente.
Parece que o despertar de Roronoa não foi apenas do sono.
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emicierri · 1 month
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Radio & Kisses
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❝Tudo que eu esperava era um proveitoso fim de tarde, desfrutando das canções aleatórias e repetitivas que a estação local tocava, e não carinhos, sessões de amasso e uma conversa profunda.❞
⋆˚✿˖° billie & oc | conteúdo sexual | uso de drogas .
Já fazia alguns minutos que o teto era observado por mim, enquanto eu me deleitava com a calmaria que o segundo cigarro consumido me proporcionou. Também comia uma barra de chocolate branco, pois adorava como o sabor se misturava tão bem com a nicotina, garantindo um hálito duvidoso, mas agradável. Foi um dia cheio na faculdade, e embora eu não me importasse tanto em frequentar todas as aulas — em outras palavras, as matava — minha ausência em algumas não me impedia de sentir o cansaço, já que fomos liberados somente às três horas da tarde. Livre das revisões que eu fazia após o turno, só me restou deitar na cama e curtir o restante do dia, acompanhada das músicas aleatórias que tocava na rádio. Conhecia a maioria, pois tocavam sempre e eram a onda do momento.
Eu ainda tinha gloss preenchido em meus lábios, rímel nos cílios, e a sombra se apagando aos poucos de minhas pálpebras, vestígios da ‘simples’ maquiagem que fiz em meu rosto antes de ir para a universidade. Eu raramente ia de cabelos soltos — mas agora eu estava —, optando por penteados estilosos que via na televisão e nos clipes musicais das divas do pop. Costumavam dizer que eu, se fosse uma figura pública, poderia ser inspiração para muitas garotas. Talvez fosse o que eu buscava ser: alguém para inspirar. Já estávamos em 1993, porém referências de estilos eram poucas e pareciam ser todas iguais. Loiras, cabelos absurdamente sedosos e compridos, mini-saias com glitter na barra, blusas apertadas. Era tudo o que conseguíamos ver nas telas — e também pelas ruas! Sempre preferi o versátil, juntando vários estilos sem me preocupar com o que a mídia desejava impor. Às vezes, penso que nasci na época errada.
Para completar com graças, deitada na cama, vestia uma blusa curta de dois tamanhos a mais do meu original, além de uma calcinha simplória e fina, destacando meus quadris avantajados por ser uma peça de cintura alta. Ainda morava com meus pais, e mesmo sendo obviamente bem mais velhos do que eu, não eram conservadores ao ponto de me proibir de tudo. Era natural que me vissem com roupas curtas — provavelmente porque eu só as usava em casa. Mas por estarem ausentes no momento, eu me via mais livre em ficar com metade do corpo exposto.
Isso até eu ouvir batidas na minha janela. Esqueci de fechá-la, o que fez com que meu coração acelerasse um pouco. Diminuí o volume da música, pensando duas vezes antes de verificar do que se tratava aqueles sons. Se eu não fosse, continuaria morrendo de medo do que poderia estar prestes a acontecer. Eu não era popular na faculdade, mas muitas pessoas me conheciam, ainda que fosse somente de vista. E se fosse alguém que estava me perseguindo há um tempo? Casos assim estão sendo cada vez mais comuns com garotas bonitas, não precisava ser uma celebridade. Bastava ser mulher e atraente, qualquer louco poderia ficar fissurado e tentar de todas as formas descobrir seu endereço para atacar. Não me considero neurótica, e não quero acreditar que sou. Mas não consigo fingir que crimes são irreais e estamos imunes a ocorrer conosco.
Respirando fundo, me desloquei do conforto do colchão e me direcionei até a janela, em passos vagarosos. Coloquei o rosto, observando o bairro, me deparando com um imenso vazio por ali. Os moradores sempre estavam por ali, por que justo em momentos de tensão e medo não encontro uma única alma? Apenas me aliviei quando avistei o vizinho do outro lado da rua, varrendo sua calçada. O pavor indo aos poucos, descobri que não foi nada, talvez só alguém querendo me assustar. A teoria foi confirmada quando a figura de alguém surgiu do lado esquerdo, não falando nada, mas a súbita visão foi suficiente para me fazer soltar um gritinho. Com o rosto coberto, ouvi suas gargalhadas irritantes, mas estupidamente cômicas e adoráveis aos ouvidos.
— Não teve graça, Billie! — pelo meu tom de voz, ele já devia supor que eu não queria ser grossa ou mal-humorada, pois suas brincadeiras eram constantes. Só o que me irritava era que aconteciam repentinamente e me pegavam de surpresa.
— Você se assusta tão fácil, eu nem precisei gritar pra te deixar com medo! — ele provocou, tentando parar de rir, mas não conseguia.
Revirei os olhos, com um sorriso que eu tentei disfarçar, mas sem sucesso.
— Eu poderia fechar a janela na sua cara, você sabe.
— E eu poderia entrar pela porta.
— Está trancada.
— Mas não a janela — me deu um sorrisinho arteiro, se posicionando para adentrar no quarto.
Quando Billie queria algo, não adiantava o impedir, pois ele conseguia. Foi por isso que não interrompi sua entrada na casa, ele ficaria insistindo. O mesmo aparecia aleatoriamente, sem avisos prévios — isso porque temos nossos telefones trocados. Se não tivéssemos, suas visitas súbitas seriam ainda mais frequentes. Mas o que me surpreendia nelas é o fato de que Billie nunca aparecia em momentos inadequados. O máximo que ele já fez foi vir quando não havia ninguém em casa, mas tirando isso, sua presença era bem-vinda por aqui. Meus parentes até gostavam dele, com exceção de alguns tios que questionavam seu caráter por ter uma ambição em fazer sucesso na música, o acusando de sonhar alto. Billie parecia nunca se importar com quem duvidasse dos seus sonhos, sua autoconfiança era grande o suficiente para fazê-lo acreditar em si. Invejava tanto sua personalidade.
A camisa que usava era larga, escondendo sua silhueta magra e desprovida de músculos. Uma de suas orelhas tinham dois piercings discretos, juntamente de um de argola no nariz. Os cabelos pareciam não conhecer uma tesoura há um tempo, pois as madeixas precisavam ser aparadas, deixando os fios meio desgrenhados. Também havia resquícios de descoloração desbotada, a raiz preta tomando seu espaço. Ele era charmoso do próprio jeito, e eu me perguntava como Billie nunca atraiu tanta atenção. Ao meu ver, ele poderia ser facilmente uma referência no meio da moda masculina, mais especificamente no punk.
Trocamos olhares e muito provável que Billie já tinha um começo de conversa em mente, mas foi interrompido quando “Like a Prayer” de Madonna começou a tocar. Não me vejo como uma fã de carteirinha de seu trabalho, mas aquela em específico me trazia uma calma e vontade de dançar incansavelmente. Dei meus primeiros passos, movendo meus quadris numa tentativa falha de ser sexy, somente as roupas ajudavam. Meus olhos se fecharam e tudo que fiz foi curtir o ritmo da canção, imaginando-me num clipe, mesmo com meus passos desajeitados.
Me dei conta da realidade quando o refrão havia acabado e ouço Billie cantando junto, do qual riu assim que me mostrei um tanto tímida. Ele estava me olhando todo esse tempo.
— Nada mal — se aproximou de mim.
— Também não precisa mentir…
Ele gargalhou docemente, ocupando as mãos em meus quadris, me dando um beijo respeitoso na bochecha.
— Senti sua falta.
— Você nem apareceu na faculdade hoje — fiz bico, acariciando o queixo dele.
— Ah… Eu estava compondo com a banda — contou ele, como se tivesse mais algo a falar sobre isso.
Não precisei falar nada, apenas segurei sua mão e me sentei na cama, o convidando a fazer o mesmo. Billie ficou em uma posição desajeitada, pernas um pouco abertas enquanto tinha um braço apoiado no joelho. Por outro lado, cruzei minhas pernas, recebendo uma secada discreta dele.
— Quer um cigarro? Tenho o suficiente para relaxarmos juntos — ofereci, vendo-o negar com a cabeça.
— Fumei alguns antes do ensaio.
— Cuidado pra não acabar com suas cordas vocais — falo, como se eu fosse o melhor exemplo a ser seguido. — Mas me conta, como foi com a banda?
— Foi bem produtivo. Mas nos resta pôr as ideias no papel para podermos gravar. Já tenho algumas em mente — ele comentou, e não pude deixar de notar o brilho que seus olhos transpareciam quando discutia sobre música ou os projetos de Green Day. Billie confiava tanto em mim ao ponto de falar sobre o que acontecia em estúdio. Tinha conhecimento de que eu não falaria para ninguém os planos da banda, justo agora que ele tinha fé do possível sucesso que fariam após o lançamento do álbum que tanto vem me falado. — Ainda assim, tenho um bom pressentimento de que as canções alcançarão muitas pessoas, especialmente agora com a popularidade do rock nos últimos anos.
— Você tem um ponto. Não param de tocar músicas do gênero nas estações da rádio — liberei um pouco de fumaça do meu pulmão, preenchendo o quarto. Billie não parecia se incomodar, pois também era um fumante. — Já sabem o nome do disco?
— Mesmo que soubéssemos, o produtor pediu que o nome das faixas e o título não fossem revelados — diz ele. Pareceu ansioso, como se desejasse que eu soubesse e talvez descobrir qual era minha opinião sobre, algo típico da parte de Billie.
— Estava curiosa sobre essa informação. Mas tranquilo — sorrimos juntos, passando a dedilhar o tecido da camisa de Billie. — Quando pretendem lançar?
— Talvez no ano que vem — disse ele. Precipitadamente, comecei a cogitar que seria lançado em breve, quando percebi que estávamos no comecinho do ano. Billie completou: — No mês do seu aniversário. Quer dizer, nosso aniversário.
— Será o melhor presente. E álbum também. Não sei como não estouraram no primeiro CD, na verdade.
— Não planejamos o bastante. Estávamos empolgados com a ideia de gravar em um estúdio e nos esquecemos de botar nossa alma no negócio. Dessa vez, focamos no progresso, e não no resultado.
— Não tem como dar errado. Estou animada. Consigo imaginar os arrepios que sentirei ao ouvir sua voz nas rádios.
— Mesmo? — perguntou, em uma entonação provocativa. — E bem no seu ouvido, se arrepia também?
O encarei com um sorriso, e ele fez o mesmo. Fixou seu olhar em minha boca, o brilho do gloss chamando sua atenção. Sem perceber, nossas faces estavam tão próximas que a ponta dos narizes se colidiram. Sentimos o hálito alheio, o ar das respirações. O momento estava carregado por uma tensão sexual, nos víamos instigados pela proximidade um do outro. O aperto em minha cintura ficou mais forte, e o vi morder o lábio inferior durante as longas olhadas diretamente para o meu corpo, tendo uma fixação pela grossura das minhas coxas.
— Você tá deslumbrante — se aproximou mais, segurando minha cintura. Como não perco tempo, descansei a mão em seu ombro, ainda tragando um bom cigarro.
— Ficar de calcinha é deslumbrante? Homens são tão estranhos — brinquei, o fazendo soltar alguns risos nasais.
— Sabe que eu não estou só falando do seu corpo — sua mão passeava por minhas costas, massageando, me trazendo o conforto que só ele me proporcionava. — O seu cabelo parece mais macio do que costuma ser. E essa maquiagem carregada é tão… Polly.
Pela primeira vez, elogiou-me de maneira que minhas bochechas esquentaram de vergonha.
— Iria apreciar mais a minha beleza se tivesse ido pra faculdade.
— Por que sempre cisma quando não vou?
— Nunca é a mesma coisa sem você lá.
Seus dedos começaram a brincar com os cachos da minha nuca, me causando um calafrio. Billie sabia quais eram as minhas partes sensíveis.
— O problema é que… Se o lançamento do disco for um sucesso… — ele deu uma pausa antes de revelar: — vou trancar a faculdade.
Do mesmo modo que eu desejava o melhor para Billie e sempre dei suporte para o que ele queria verdadeiramente seguir, não pude negar que pensar na ausência dele na universidade era como uma pontada no coração. Não só eu, mas todos nós estávamos acostumados com a presença do mesmo.
— Afinal, com as turnês que faremos, não posso continuar estudando, e nem ficar na cidade.
— Desde que te faça feliz… — falei, desviando o olhar. Quando tive meu queixo segurado, ele se deparou com um semblante neutro meu.
— Você não precisa sempre bloquear seus sentimentos, Polly. Não finja que não se importa.
— É claro que me importo — eu afirmo. — Só acho que não devo e nem posso interromper os seus sonhos, apesar das saudades que vão ficar.
— Então te farei falta?
— Com toda certeza — disparei. Geralmente, era Billie quem dizia que sentia saudade. Minha afirmação pareceu tê-lo deixado chocado. Eu não demonstrava, mas sou apegada a ele. Não só pela pessoa, também por como sua companhia me edificava.
— Vamos esquecer isso por enquanto. E aproveitar — sorriu ladino, puxando meu corpo para mais perto do dele. — Eu não vim aqui só pra conversas. Claro, adoro falar com você, mas…
— Cala a boca.
E o beijei.
Por razões desconhecidas, achei que fosse recusar minhas carícias pela minha suposta agonia; ânsia de beijá-lo. Mas Billie recebeu meu amor rapidamente, entrando no ritmo que minha boca se locomovia. Intensificou a segurada na cintura, dando um aperto ali, quando deixei um grunhido escapar e minha boca abriu. Foi uma tática para que sua língua entrasse em cena, deslizando dentro. Ouvimos os sons da união delas, o que nos instigou a aprofundar o contato. Me prendia no beijo, segurando meu corpo sem pudor. Uma mão alisou as costas, enquanto a outra descansou em minha nádega. Antes de continuar, ele murmurou um “posso?” praticamente inaudível, mas escutei e assenti com a cabeça. A pegada se tornou mais ousada, pois distribuiu apertos firmes ali.
Eu continha ruídos obscenos que ameaçavam sair da minha garganta, alisando o peitoral, vez ou outra descendo pelo abdômen alheio. O modo pelo qual o beijo desenrolava nos provou o quanto queríamos o outro, não deixando de tocar alguma parte do corpo ou parando os movimentos de nossos lábios. Massageou minha coxa, colocando certa força, mas a maciez delas o fez ser mais delicado. Meus dígitos encostaram nos fios loiros e ondulados de Billie, que com uma puxada, ele proferiu um gemido fraco. Foi minha vez de iniciar uma batalha entre nossas línguas, mas fui derrotada assim que ele a chupou, o verde penetrante de seus olhos me encarando com desejo. Pôs a dele para fora, então a suguei de forma lenta para que o deixasse com mais vontade. Billie lambeu todos os lados de minha boca, em um movimento sensual. Com isso, mordisquei o inferior, segurando entre os dentes. Nossos lábios estavam exageradamente umedecidos por conta dos beijos molhados, a visão de seus beiços brilhosos me incentivaram a não parar. 
Mas o ar abandonou meus pulmões e demos uma pausa, nos olhando ofegantes por longos segundos.
— Isso tem um nome — ele falou, ainda desnorteado pela sessão de pegações que compartilhamos. — Basorexia.
— O que é?
— O desejo incontrolável de beijar alguém… — tomou meus lábios novamente. Meu fôlego ainda não havia sido recuperado totalmente, mas que se dane. Eu precisava permanecer atacando aquela boca tentadora.
Aos beijos, Billie me pressionou contra a cama e se colocou por cima de mim, enquanto segurava minha perna como se aquilo dependesse de sua vida. Interrompendo os ósculos, meus olhos se deliciaram quando ele ergueu os braços e livrou-se da camisa folgada, deixando o peitoral e as tatuagens à vista. Ele estava longe de ter um corpo musculoso, mas ao meu ver, não havia nada que Billie precisasse fazer para ser desejado. Percebendo-me levemente boquiaberta, ele esboçou um sorriso de canto e veio até mim, mordiscando meu pescoço de forma exasperada. Fez isso enquanto cheirava ali, me causando cócegas.
— Não basta ser linda, também tem que ter um cheiro gostoso — disse ele, não parando as carícias por nada.
A mistura de romancismo e tesão que Billie exalava em nossos momentos íntimos me trazia ambições confusas — eu me via dividida entre querer ficar com ele para sempre e desfrutar das circunstâncias mais fofas ao seu lado, e simplesmente só querer tê-lo dentro de mim. 
Durante os carinhos no pescoço, sinto a quentura de sua mão encostando em meu seio por cima da roupa. O indicador rodopiou pelo mamilo coberto, me arrancando um grunhido abafado e manhoso. Nisso, me puxou pelos pulsos, para que me sentasse. Despiu a minha peça de cima, do qual se fascinou com meus peitos espaçados. Billie depositou um beijo curto em meus lábios antes de fazer o trabalho de abocanhar minhas mamas. Começou a saboreá-las com gosto, me olhando profundamente ao decorrer disso. A mão antes desocupada agora apertava o outro seio, apalpando com certa brutalidade. Lambeu o bico, linguando até se certificar de que ficou durinho o suficiente. Os braços tatuados dele não largavam minha cintura por nada, me envolvendo a cada minuto naquele contato lascivo.
— Eu também quero te chupar — digo, o fazendo me olhar incrédulo.
— Onde?
— Você sabe…
Fiquei de quatro diante dele, arqueando bem a bunda e abaixando a cabeça. Billie somente captou alguns segundos depois, abaixando o calção e logo em seguida a boxer. Antes do oral, masturbei seu membro, sentindo a dureza em minhas mãos. Ele era inteiramente delicioso, sua genitália sendo apenas um complemento. Permaneci com a punheta, até me certificar de que eu estava o levando ao prazer com meus toques, o avistando fechar os olhos, sussurrando incentivos para que eu começasse o que estava a ser feito. Beijei a glande, logo em seguida a extensão, passando a língua pelas laterais. Quando minha boca se afastou um pouco, Billie acariciou meus cachos, como se quisesse me dizer que estaria tudo bem se eu mudasse de ideia. Eu raramente lhe pagava uma mamada, então provavelmente estranhou minha decisão repentina.
Uma última encarada entre nós e pus na boca, movimentando a cabeça para trás e para frente, consecutivamente. Minha garganta estava relaxada o bastante para que eu não corresse risco de engasgos, embora não fosse fã e nem experiente em colocar tudo. Mas a ação de abocanhar a cabecinha o fez arfar alto, mostrando-se sensível naquela área. No mesmo ritmo que eu o chupava, Billie agarrou meus fios, me estimulando a ir um pouco mais rápido. Eu explorei seu falo com a língua, descendo um pouco para alcançar seus testículos. Lambuzei tudinho, sendo possível ouvir gemidos baixos de Billie, e quando retornei ao comprimento, seu timbre se elevou. O oral se tornou uma sinfonia dos meus lábios o chupando juntamente dos ofegos do Armstrong. Tive uma prévia do seu leite em minha boca, bebendo com gosto e diretamente da fonte.
Billie agarrou minha mandíbula, me trazendo para perto de seu rosto, beijando minha boca ferozmente. Foi a primeira vez que nos beijamos daquele jeito, os nossos sempre sendo intensos, porém lentos. Usou e abusou de sua língua, explorando os cantos, como se quisesse provar um pouco do próprio gozo. Não durou muito tempo, pois começou a se tocar, indicando que queria mais. 
Porém, eu o desejava imediatamente, que ele atingisse meu íntimo até que minha voz falhasse. Virei, ficando de bruços, mas com o traseiro arqueado, permitindo que me encarasse em um ângulo mais erótico, o olhando pelo ombro para provocá-lo. Billie não perdeu tempo e abraçou minha cintura, beijando do pescoço até os quadris com calma. As carícias não duraram, pois afastou minha calcinha para o lado e penetrou logo em seguida. Abafei o primeiro gemido, continuando a fazer isso até sentir a primeira pontada de dor assim que Billie acelerou os movimentos, remexendo os quadris incansavelmente. Minhas costas estavam arqueadas, com o rosto grudado no travesseiro, recebendo a circunferência que parecia estar prestes a espancar meu útero. Demonstrava necessidade só pela forma que performava as estocadas, agarrando meus lados fortemente. Em determinado momento, desferiu um tapa em cada bochecha da minha bunda, sendo esses estalados, capazes de marcar sua mão ali.
— Aah~! Sim, assim!
Se aproximou do meu ombro e cravou seus dentes nele, ainda me atolando com sua ereção. Lambendo o machucado, uma ardência encontrou-se ali, do qual não parou de adentrar. Nem mesmo pensou em parar quando me segurou pelos quadris, me posicionando em seu colo. Iniciei uma cavalgada reversa, agarrando a parte de trás da sua cabeça ao longo das sentadas. Billie apertou meus peitos com vontade, sussurrando ousadias próximo à minha orelha. Nossas arfadas eram liberadas em uníssono, transformando o sexo em uma união de vozes luxuriosas.
— Oh, Billie, estou tão perto! — bradei, sentindo minha intimidade inchada.
— Não só você, boneca…
Dito isso, o líquido quente atingiu minha região anal, me fazendo soltar um último gemido, talvez o mais alto de toda a relação. Poucos segundos depois, foi minha vez, o mel natural deslizando pelas minhas pernas. Com os músculos relaxados, meu corpo amoleceu, mas antes que eu pudesse deitar com tudo na cama, Billie me envolveu nos braços e me fez encostar a cabeça em seu peito desnudo. Requereu uns minutos de silêncio para que minha respiração voltasse ao normal, mas aquilo não pareceu tê-lo incomodado.
Ele olhava para o teto, como se cogitasse algo totalmente diferente ao que acabamos de ter feito.
— Pensando em música, pra variar? — eu digo, em tom brincalhão. Billie riu nasalmente, alisando minhas costas.
— Eu deveria escrever uma sobre você.
— Aposto que será sobre o quanto gosta de quando transamos.
— O quê? Não, não. Você não é alguém que só gosto sexualmente.
A sentença me pegou de surpresa. Até mesmo não acreditei no que ouvi.
— Quando estamos juntos, sinto que tenho uma conexão com você que nunca tive com outra pessoa. É o que chamam de alma gêmea?
Ri baixo. Era fofo como ele se expressava.
— Deve ser — admirei os traços de seu rosto por um instante. — Mas dizem que nem todas foram feitas para ficar juntas.
Dito isso, ficamos calados. Me veio à cabeça a breve conversa que tivemos naquele quarto, pouco antes de nos amarmos. Mesmo que Green Day ainda não tivesse obtido a atenção merecida, todos estavam se esforçando para conseguir sucesso mundial. Eles vão embora — Billie vai. Eu sentia que isso não demoraria a acontecer.
— Se é verdade, não sabemos — começou Billie, me abraçando com uma força que transparecia não querer me largar tão cedo. — Mas sabe? Ficando juntos ou não, você sempre vai ser uma lembrança marcante na minha vida. Eu quero subir num palco e sua imagem aparecer em minha cabeça, recordando de tudo que vivemos. Quero compor uma canção com seu nome para sempre lembrar de você todas as vezes que eu for cantar. Na verdade, sua existência será recordada por mim com muito carinho. Eu garanto, Polly.
As palavras me abandonaram. Eu não soube como responder a uma declaração tão sincera e comovente. Ele não tinha certeza do destino do nosso relacionamento, muito menos eu. Mas ouvir tudo aquilo pareceu ter sido mais encantador do que ser pedida em namoro. Afinal, minha pessoa não seria só lembrada como uma namorada da faculdade, mas como alguém que contribuiu nos lados positivos na vida de Billie.
Meus olhos se fecharam, me prendendo em seu abraço, aproveitando o momento como se fosse o último que eu estaria ao lado dele.
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