Tumgik
#puritano conservador
irkaill · 1 year
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El Sendero de la Mano Izquierda y el Sendero de la Mano Derecha constituyen una dicotomía entre dos sistemas "opuestos" de creencias, cuyas acepciones han diferido con el paso del tiempo. La distinción es generalmente usada por nosotros, los seguidores de la Mano Izquierda. El término "Sendero de la Mano Izquierda" se origina en el Tantra Hindu y el vocablo utilizado fue "vamachara pero fue introducido por primera vez en el ocultismo occidental por Helena Blavatsky, una de las máximas exponentes del ahora llamado Sendero de la Mano Derecha.
Según Blavatsky, fundadora de la Teosofía, todo lo que sucedía en el ocultismo fuera su propia doctrina, era moralmente cuestionable refiriéndose principalmente a la magia sexual. Desde entonces el polémico término se instaló para generar controversias hasta el día presente. A lo largo de la historia, muchas culturas han considerado a la izquierda como el mal. Esta tendencia puede verse en la etimología de la palabra "siniestro", q en latín quiere decir tanto "izquierdo" como "nefasto".
Hay quienes aseguran q los orígenes de la división entre SMI y SMD están en el siguiente pasaje Bíblico:
"Y él les separará unos de otros, como un pastor divide sus ovejas de las cabras. Y él colocará a las ovejas en su derecha, pero las cabras a su izquierda." — Mateo 25: 32-33
Consecuentemente, la mano izquierda a menudo ha simbolizado el rechazo de la religión tradicional, el cuestionamiento filosófico de todas las religiones institucionalizadas del mundo debido a sus doctrinas prohibicionistas y ha sido la principal denunciante de sus atrocidades.
Hay teóricos q llegaron a relacionar ambos senderos con corrientes políticas, vinculando al SMD con lo puritano, lo conservador, lo dogmatico y lo tradicional y relacionando en contraparte al SMI con la lucha y la protección de los derechos de las minorías. Estos autores han encontrado correspondencias entre "el libertinaje" del SMI y el aborto, el matrimonio igualitario, el feminismo y la anarquía. Debido a esto, muchos religiosos están convencidos de q estos cambios en la ingeniería social son Satánicos.
No importa cuántas veces revisemos las diferencias entre SMI y SMD, siempre habrá controversias, siempre habrá q caer en definiciones reduccionistas y siempre habrá alguien queriendo corregir alguna acepción. Son conceptos muy abstractos y complejos, pero podemos aproximarnos.
Los exponentes modernos del Sendero de la Mano Derecha encumbran la espiritualidad, la observancia estricta de códigos morales, y el culto a deidades. La intención es lograr confinidad o integración con la divinidad y con lo q ellos denominan "el todo".
Inversamente, los sistemas de creencia del Sendero de la Mano Izquierda valorizan el avance y la preservación del yo y la búsqueda de metas terrestres mediante prácticas teístas o por los usos no teístas de los instintos y la lógica con una profunda conexión con lo espiritual.
Aunque algunos sectores valoran la confinidad a lo divino, la mayoría de los seguidores del SMI tratan de convertirse en divinidades por derecho propio y creen en la desvinculación del individuo con "el todo" y no de "volver a la fuente", ya q eso implicaría involucionar. Desde el SMI consideramos q el SMD es restrictivo para el desarrollo tanto humano como espiritual, pero eso no significa q no lo reconozcamos como método válido hacia la verdad y la trascendencia. Son simplemente caminos opuestos.
Tomado de El Aquelarre de LIlith
Qishgatlel
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fredborges98 · 1 year
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Assista a "#AngelaDavis reaction to finding out her ancestry background from #FindingYourRoots #news #shorts" no YouTube
Bom dia!
Por: Fred Borges
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Mayflower branco, Angela Davis, Cleopatra negras?
O Mayflower servira anteriormente como cargueiro, no comércio de mercadorias (sobretudo vinho), entre a Inglaterra e outros estados europeus, principalmente a França, mas também Noruega, Alemanha e Espanha.
Baseado em Rotherhithe, Londres, o navio foi comandado por Christopher Jones, pelo menos entre 1609 e 1622 - inclusive durante a famosa viagem transatlântica, após a qual retornou à Inglaterra.
Em 1623, um ano após a morte de Jones, em março de 1622, o Mayflower foi quase todo desmantelado em Rotherhithe,e sua madeira foi usada como material de construção.
Angela Yvonne Davis (Birmingham, 26 de janeiro de 1944) é uma professora e filósofa socialista estadunidense que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos, referência entre os marxistas e por ser personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente história dos EUA.
No dia 7 de agosto, Jonathan Jackson, o irmão de 17 anos de George, em companhia de dois outros rapazes, interrompeu de armas na mão um julgamento num tribunal na tentativa de ajudar a fuga do réu do caso que estava sendo julgado, o amigo James McClain, acusado de ter esfaqueado um policial. Jonathan e seus amigos se levantaram do meio da assistência na sala do júri e renderam todos no recinto, conduzindo o juiz, o promotor e vários jurados para uma van estacionada do lado de fora. Ao entrar na van, Jackson gritou que queria os “Irmãos Soledad soltos até o meio dia e meia em troca da vida dos reféns”.
No tiroteio que se seguiu com a perseguição policial ao grupo, Jonathan e um amigo foram mortos pela polícia, não sem antes matarem o juiz Harold Haley com um tiro na garganta e o promotor raptado ficou paralítico com um tiro da polícia. As investigações que se seguiram identificaram a arma de Jonathan como registrada em nome de Angela Davis.
Depois de meses de perseguição, Angela Davis foi julgada e inocentada, num julgamento que se constituiu numa metáfora a abolição da escravatura e toda a perseguição aos negros ou expressão da época: "pessoas de cor ".
Nos últimos meses um programa famoso nos EUA chamado: Finding Your Roots comandado por ninguém menos que Henry Louis Gates, Jr. (Keyser, 16 de setembro de 1950), um crítico literário, educador, acadêmico, escritor e editor norte-americano, sendo o primeiro afro-americano a receber o Andrew W. Mellon Foundation Fellowship.
Na edição 9 episódio 8 da PBS , Gates fez uma revelação bombástica; um ancestral de Angela fez parte dos passageiros do navio Mayflower que se constituia de brancos, conservadores, tradicionalistas, religiosos, na sua décima geração passada e se nome era William Brewster.
Mas quem foi ele?
William Brewster (c. 1566/67 - 10 de abril de 1644) foi um oficial inglês e passageiro do Mayflower em 1620. Ele se tornou o ancião sênior e o líder da colônia de Plymouth, em virtude de sua educação e estatura existente entre os imigrantes da Holanda, sendo um Brownista (ou Separatista Puritano).As bases e elites brancas do puritanismo, da escravidão, do racismo dos EUA.
E qual a dimensão deste passado revelado?
É em suma, que não existe raça pura, o que existe é uma mistura de todo tipo de descendentes que nos permite dizer que a maioria dos humanos são mestiços com predominância genética aqui e ali de caracteristicas de etnias, nos EUA a diversidade étnica é composta por mais de 204 milhões de pessoas que identificam-se como “apenas brancos” e 235 milhões como “brancos ou em combinação com outro grupo racial”. A população multirracial com duas ou mais etnias ascendia a 33,8 milhões em 2020, quando em 2010 era de apenas nove milhões.
O novo número representa um crescimento de 276 por cento.
No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) 2021, 43,0% dos brasileiros se declararam como brancos, 47,0% como pardos e 9,1% como pretos.
Pardo é uma pessoa com diferentes ascendências étnicas e que são baseadas numa mistura de cores de peles entre brancos, negros e indígenas.
Assim podemos concluir que esta divisão de etnias é muito mais ideológica, política, econômica, social que biológica e científica.
Outro ponto chama atenção: uma nova série de um canal de séries streaming: Cleópatra, tem provocado uma grande polêmica pela protagonista, atriz, personagem ser negra.
Cleópatra tinha ascendência da dinastia ptolomaica, estabelecida no Egito após a conquista de Alexandre, o Grande.
A dinastia ptolomaica era de origem grega e manteve governantes gregos no controle do Egito por quase 300 anos.
A verdade é que, na época de Cleópatra, a sociedade egípcia era uma mistura de diferentes culturas e etnias, com gregos, romanos, persas, egípcios nativos, núbios e outros povos africanos.
Logo Cleopatra era parda, nem negra e nem branca.
Assim também era a mistura étnica de Jesus, um mestiço, pardo que se misturou a população da época, que falava por meio de parábolas para ser acessível a todos, diferente dos judeus da época que se consideravam possuidores da última palavra em termos de religião, política, economia e sociedade.
O que tudo isto nos ensina?
A sermos juntos e misturados, a conviver com nossas diferenças, que as diferenças desiguais e que causam desequilíbrio no julgar e setenciar, quando existem devem ser combatidas pacificamente, pelo diálogo, pela diplomacia.
A saber diferenciar dialética de retórica, religião de fé, em sermos tolerantes, resilientes, em darmos valor ao essencial que foge aos olhos, a não estabelecer preconceitos, estereótipos, a não sermos guiados por líderes que pregam a separação científica e biológica da sociedade nem em raças, mas sobretudo em etnias, ou em poucas palavras: igualdade, liberdade e solidariedade.
Por último, mas não menos importante:
Reparação é separação humana por meio político e social.
Meritocracia é justiça, e deve ser transparente, estabelecendo critérios e métricas, objetivos e metas claras.
Cada ser humano nasce chorando e morrerá chorando.
Do pó viemos ao pó retornaremos.
O que fazemos neste intervalo é o que irá para o consciente e inconsciente coletivo, como algo que realmente agregou algo à humanidade, a melhorou em convivência, paz e amor ao próximo.
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gbmartins95 · 2 years
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Eis um exemplo de publicidade nos anúncios de discos repleta de cinismo e ironia fina que praticamente inexiste hoje em dia e que é um ótimo exemplar:
À época do lançamento do álbum "Country Life" (1974) do Roxy Music, a capa do disco - que mostra as modelos Constanze Karoli e Eveline Grunwald apenas de lingerie e fotografadas como se estivessem sendo pegas de surpresa numa festa - causou controvérsias por motivos óbvios. A censura em alguns mercados e de alguns lojistas obrigou que a arte original fosse alterada e nos Estados Unidos não seria diferente. O sub-selo da Atlantic Records, a Atco Records, distribuidora da banda em território norteamericano, usou da polêmica neste informativo tanto para promover a obra como a própria gravadora. Fazendo do limão uma limonada, além de exibirem as alternativas que utilizaram para burlar a censura dos mais conservadores, cutucaram os puritanos questionando a razão de tamanha celeuma. Ao final, encerram com chave de ouro com uma frase excelente hehehe.
Diz: "Ao final de tudo, nós somos a Atco Records. Não queremos nenhum problema... apenas vendas."
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Segue o texto traduzido na íntegra:
"O GRANDE RECUO DA ATCO.
Roxy Music, é certo dizer, é uma das bandas mais avant-gard (vanguardistas) e não convencionais de hoje em dia. Sua busca em expressar a eles mesmos não se limita ao vinil unicamente, mas ao revestimento como um todo. E é aí que o nosso problema começa.
O novo álbum do Roxy, 'Country Life', é uma coleção de material que é muito mais do que o tipo que você esperaria deles - experimental, abrangente, progressivo, rock 'n' roll desvairado. Mas sua capa é inusitada - duas jovens mulheres seminuas em poses provocativas. Agora, o que há de errado com isso? Não pergunte.
A capa do álbum foi banida na Espanha e África do Sul. Selos se recusaram a exibi-lo em anúncios. Gravadoras se recusaram a imprimi-lo. Lojistas se recusaram a estocá-lo. Mark Fenwick, empresário do Roxy Music, estava perplexo. 'Eu não entendo', ele dizia. 'Eles a adoraram em casa. Por que ainda não ganhou um prêmio de arte gráfica?'
O presidente da Atco/Atlantic Jerry Greenberg estava frenético. 'Liberem o álbum! As pessoas o querem! Façam alguma coisa!' ele ordenou.
E então começou a grande camuflagem da Atco. A capa ofensiva foi embalada em um inócuo invólucro retrátil e verde opaco.
'Problema resolvido', suspirou aliviada a Atco.
'Isso é o que você pensa', riu o destino.
Aparentemente, consumidores curiosos começaram a desembalar o inócuo invólucro retrátil e verde opaco que a Atco, que com a sabedoria semelhante a de Salomão, tinha inventado.
O que nos leva ao grande recuo da Atco. Na melhor tradição do 'Se não pode vencê-los, junte-se a eles', a Atco Records está feliz em anunciar a produção de uma alternativa e muito menos controversa capa de 'Country Life' do Roxy Music, em adição à original cuja arte ainda está disponível para os puristas.
Ao final de tudo, nós somos a Atco Records. Não queremos nenhum problema... apenas vendas."
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muito-amor · 2 years
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A.C.
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i-surrender-god · 6 years
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marie-s-weather · 4 years
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Ah logo eu peregrina inexperiente, jovem e tola que não sabe o que é o amor.
Logo eu que nunca dei o primeiro passo e muito menos dei o primeiro grito com santa teimosia.
Eu tão mar
Intempestivamente imprevisível que sem pudor ou remorso despedaço as naus com seus corajosos marinheiros
Que tenho tempestades como cobertor e ondas que não se contêm e se chocam conta o continente, resultando em gotas salgadas que escorrem por meus olhos.
Logo eu que tenho medo da água indomável ...
Logo eu fui salva de minhas próprias ondas
Por Aquele que anda sobre as águas
Não só as calmas, mas também as escuras
E caminha Indômito por sobre elas como se fossem granito.
O vento uivante lhe obedece.
Os relâmpagos o temem.
Pois é conhecido como Divino Concelheiro, Pai da Eternidade, Príncipe da paz.
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"O maior erro dessa geração é colocar a confiança que deveria ter na bíblia em homem ". -Puritano Conservador
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Como mulheres, quando o nosso coração é seduzido, a tendência é perdermos o senso de lógica. Mesmo que essa não seja a nossa experiência, no mínimo todas nós conhecemos mulheres que se envolvem com homens mentirosos e agressivos. Elas se apaixonam e dizem a si mesmas que eles têm potencial para mudar, que elas podem ajudá-los a mudar e, então, acreditam em suas mentiras porque estão ligadas emocionalmente a eles.
Por que isso acontece?
Com o amor de uma mulher, vem uma confiança resoluta. Deus criou a mulher para ser a auxiliadora do homem, o que inclui apoiá-lo nas grandes lutas e confiar nele acima de tudo. Não há nada que capacite mais um homem do que a confiança e o apoio resolutos de sua esposa. Um conselheiro conjugal respeitado observou que "um homem normalmente não alcança um patamar de respeito acima daquele que sua esposa tem por ele". O amor, a confiança e o apoio de uma mulher é algo bom, planejado por Deus para fortalecer o relacionamento conjugal. O problema é que as mulheres, com frequência, entregam-se emocionalmente a um homem antes que o casamento seja nem mesmo mencionado. Esta é uma das razões por que as Escrituras reforçam a importância de guardar o coração: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida" — Pv 4.23.
Quem é o cafajeste?
A bíblia o chama de insensato, tolo, louco. O insensato não teme a Deus – Sl. 53.1 O insensato é arrogante, ignora a instrução, o ensino e o conselho de pessoas piedosas – Pv. 1.7 O insensato é complacente com o pecado em sua vida (uma segurança falsa em si mesmo) – Pv 1.32 O insensato tem palavras que não são confiáveis (ele é dado a mentira, calúnia e mexerico) – Pv 10.8, 10, 14, 18, 18:6-7 O insensato não honra seus pais – Pv 10.1, 15.5, 15.20, 17.21, 17.25 O insensato tem prazer no pecado, diverte-se com ele – Pv 10.23 O insensato é impetuoso e irresponsável – Pv 14.16 O insensato é irritadiço e se envolve em contendas – Pv 14.17, 20.3 O insensato não aprende com seus erros – Pv 17.10 O insensato tem muitos pensamentos para expor, mas não estão fundados na sabedoria das Escrituras – Pv 18.2 O insensato confia em si mesmo – Pv 28.26
Recupere o seu coração.
Se você leu a lista acima e percebeu que está namorando um homem insensato, está noiva, apaixonada ou interessada por ele, a Bíblia é muito clara. Se você não está casada com ele, você deve terminar o relacionamento. Ponto final. Se o rapaz ou homem não está seguindo a Cristo, ele não é uma boa influência em sua vida. Logo ele começará a fazer com que você abaixe o seu padrão de acordo com o dele, se é que ele já não o fez. Não se deixem enganar: As más companhias corrompem os bons costumes (1Co. 15.33). Ele pode se dizer cristão ou até ser um líder de estudo bíblico ou parte da equipe de liderança de uma igreja − mas se o comportamento dele não honra a Deus, você não deve se unir a ele.
Por empatia, posso sentir o pânico que brota na sua garganta à medida que você lê esses versículos bíblicos. Sei que apenas o pensamento de terminar com o rapaz faz com que você passe mal. Sei que você não consegue imaginar como irá lidar com a falta dele ou como será o seu futuro sem ele. Mas ao pedir que você termine este relacionamento, Deus procura poupar você, filha querida dele, de muita dor de cabeça e de consequências negativas no futuro. Provérbios adverte: o companheiro de um insensato sofrerá dano. Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau (Pv 13.20). Obedeça agora e confie em Deus para curar o seu coração arrebentado.
Se você leu a lista acima e se deu conta de que está casada com um homem insensato, a Biblia lista alguns passos que devem ser seguidos, mas o divórcio não é a saída. Se o seu marido é um crente em Cristo, mas não honra a Deus com a sua vida, você pode encontrar orientações bíblicas em I’ve married a Christian JERK! What now? [Casei-me com um cristão cafajeste, e agora?]. Se o seu marido nunca aceitou a Cristo como Salvador, Keeping your “I do” even when he doesn’t [Mantenha o seu “sim” mesmo quando ele não mantém a palavra] será de ajuda. Se o seu casamento com um homem insensato, seja cristão ou não, resultou em abuso, há passos que podem e devem ser dados. A sua igreja local deve estar envolvida. Leia as orientações dadas em When It Hurts to Stay Home: God’s Heart for Abused Women [Quando dói permanecer no lar: o coração de Deus para com a mulher abusada].
Guarde o seu coração.
Obviamente, nós mulheres costumamos confiar automaticamente no homem com o qual estabelecemos uma conexão emocional – independentemente de suas ações e caráter merecerem ou não tal confiança. Como mulheres tementes a Deus, a medida mais sábia é guardar o nosso coração de um apego emocional até que aquele homem que estamos considerando tenha se provado sábio. Como podemos nos proteger de amar e confiar em um homem que não é bom para nós? O que significa guardar o coração? As Escrituras nos dão algumas orientações úteis.
1. Contente-se com aquilo que Deus tem para você. A mulher que está contente com aquilo que Deus tem para sua vida, que está contente em ser solteira, não fica vulnerável à persuasão emocional dos homens insensatos que andam à sua volta. Mas a mulher que não confia na bondade de Deus, que não espera o tempo certo de Deus, ou que se deixa controlar pelo senso de estar incompleta sem ter um homem em sua vida, esta mulher ignora os sinais vermelhos, abaixa o seu padrão, justifica a falta de temor a Deus e, no final, sofre nas mãos do homem pelo qual ela desejava ser amada.
Em seu livro Fearlessly Feminine [Intrepidamente feminina], Jani Ortlund diz: “Às vezes sou tentada a pensar que se Deus fosse verdadeiramente bom, Ele atenderia o desejo do meu coração por um relacionamento, pois Ele iria certamente querer me ver feliz. Mas Deus não é bom porque Ele satisfaz os meus desejos. Ele é bom porque Ele cumpre os desejos dele, e os desejos dele são bons para você e para mim. A bondade é inerente à natureza de Deus. Como mulheres, precisamos confiar na bondade de Deus. Tu és bom e fazes o bem (Salmo 119.68). Confie que Ele tem um plano para o fato de você estar solteira agora. Confie que Ele tem um plano para a sua vida”. Leslie Ludy diz: “Encontrar um rapaz temente a Deus e viver uma história de amor duradoura de acordo com o script de Deus resulta de construir a sua vida ao redor de Cristo. A sua vida deve estar focada em Jesus Cristo, não em encontrar o rapaz certo. A sua suficiência deve estar em Cristo, mesmo que uma história de amor nunca aconteça em sua vida aqui na terra. Deus permite que você deseje um lindo romance, mas lembre de devolver continuamente a Ele este sonho”.
2. Cerque-se de conselheiros e amigos sábios. A mulher que se cerca de amigos tementes a Deus e de conselheiros sábios não se deixa enganar pelas palavras lisonjeiras e pelos gestos envolventes do homem insensato. Provérbios nos diz que na abundância de conselheiros está a segurança (Pv 11.14). Não é suficiente ter amigos sábios; é preciso ouvir os seus conselhos. Quando alguém diz que determinado rapaz parece ser duvidoso e que as palavras dele não combinam com suas ações, é preciso ouvir.
3. Mantenha-se distante do envolvimento emocional imediato. A mulher comprometida com guardar o seu coração (Pv 4.23) protege-se de um envolvimento emocional com um homem até que seu caráter prove que ele é temente a Deus. Ela refreia qualquer comportamento de flerte, as conversas cedo demais sobre casamento e o tempo excessivo a sós com ele. Ela observa o seu caráter e toma decisões objetivas sem um envolvimento emocional. Ela estuda as Escrituras para saber como é o homem temente a Deus e se compromete diante do Senhor a não cultivar um relacionamento (em sua mente ou em sua vida) com alguém que não atenda aos critérios bíblicos.
Provérbios dá um retrato claro do homem sábio.
O homem sábio domina a sua ira – (Pv 29.11) O homem sábio busca e ouve o conselho de outros homens sábios – (Pv 12.15, 9.8) O homem sábio honra seus pais, mesmo que eles não sejam crentes – (Pv 15.20) O homem sábio é um pacificador – (Pv 16.14) O homem sábio aprende com seus erros e recebe instrução com humildade – (Pv 21.11) O homem sábio é poderoso – (Pv 24.5) O homem sábio confia na sabedoria do Senhor, não em si mesmo – (Pv 28.26) O homem sábio guarda-se de entrar em contendas – (Pv 20.3) O homem sábio tem entendimento e o coloca em prática – (Pv 16.22) O homem sábio busca a sabedoria, o conhecimento e o discernimento – (Pv 15.2, 14) O homem sábio é paciente e pronto para perdoar – (Pv 19.11) O homem sábio teme ao Senhor e afasta-se do mal – (Pv 14.16) Por que as mulheres amam os cafajestes? Porque os cafajestes – homens que Provérbios chama de insensatos – fazem e dizem coisas que conduzem rapidamente a um laço emocional antes que o seu caráter verdadeiro possa ser conhecido. Para fazer cair aos seus pés aquelas cujo coração está desprotegido, eles fazem promessas atraentes que não estão dispostos a manter. Uma vez que o envolvimento emocional foi estabelecido, é muito difícil para uma mulher abandonar um insensato porque ela já passou a gostar dele.
Se alguns homens insensatos fizeram parte do seu passado, isso não significa que não possa existir um homem sábio no seu futuro. Você precisa, porém, quebrar os vínculos com os insensatos e se cercar de pessoas sábias e tementes a Deus. Quem anda com os sábios será sábio (Pv 13.20).
O coração de uma mulher deve estar tão perto do coração de Deus que um homem precise buscar a Deus para encontrá-la.
_____________________________ Gabrielle Pickle _____________________________
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estevaoguitarrista · 5 years
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Descanse em DEUS... #spurgeon #oficial #morte #dor #saudade #youtube #love #amor #brasil #brazil #guitar #guitarristacristao #music #puritano #conservador https://www.instagram.com/p/ByBlal8pjKt/?igshid=1mv53b9rmv5tp
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Ele começou a pregar o evangelho quando adolescente. Ao longo de seu notável ministério, abrangendo cerca de oito décadas nunca houve uma pitada de escândalo. Sua esposa, Ruth dizia dele:   “Billy não é um grande pregador – mas ele é um homem santo”. O tempo passou e ele continuou sendo o mesmo em sua vida pessoal, moral, familiar e financeira. Ele tinha regras em sua conduta. Ele as organizou dizendo: ⁣ ⁣ 1). “Sempre operar com transparência financeira (Graham ganhava um salário fixo e não recebia “ofertas pessoais”). ⁣ ⁣ 2) Sempre evitar até mesmo a aparência de imoralidade sexual (Graham nunca viajava, jantava ou ficava sozinho com alguém do sexo oposto- a chamada “regra de Graham”).⁣ ⁣ 3) Sempre evitar criticar a outros pastores e igrejas (Graham achava isso contraproducente). ⁣ ⁣ 4) “Sempre agir meticulosamente e honestamente em toda a publicidade (A equipe arredondava os números de conversão para baixo).”⁣ ⁣ •⁣ ⁣ Siga-nos:⁣ ⁣ @Institutoreliquiae⁣ @crentemilico⁣ @institutomaieutica⁣ @vanitasblog⁣ @calvinistasnainter⁣ @tradicaoreformada @teologopraticante.oficial @doutrina_reformada.oficial @ecclesia.reformata @um.quinze @pulpitosaudavel • #Teologia #Palavradefé #mensagemdedeus #Cristosalva #bibliadiaria #bibliasagrada #protestante #Puritanos #Conservadorismo #Conservadores #Deus #jesusteama #reformaprotestante #PalavradeDeus #Devocional #Evangelismo #mensagemdoevangelho #crentes #salvação #graça #Presbiteriana #assembleiadedeus #Assembleianos #likeforlikes #likeforfollow #followforfollowback #estudosbiblicos #versiculosdodia #frasesdefé #FéCristã (em Brejo Da Madre De Deus, Pernambuco, Brazil) https://www.instagram.com/p/CCygTNEjQ-a/?igshid=1ahg4nuqq504z
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ramirosonsaint · 2 years
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“Valoro la paz con todo mi corazón. No importa cuántos hombres, mujeres o niños tenga que matar para conseguirla.” - Peacemaker
La nueva producción de DC escrita por James Gunn nos trae una historia de origen, la de un peculiar justiciero llamado PEACEMAKER, un sujeto con una moral bastante flexible, racista y homofóbico que tiene una única misión en la vida, establecer la paz, no importa cuantas muertes tenga que cometer para conseguirlo, un asesino que no esta consciente de las contradicciones de sus actos respecto a lo que el dice representar, ante el mundo él es un patán, sociópata un asesino despiadado, pero según él, es un embajador de la paz que quiere hacer de este mundo, un lugar mejor.
Cuando un movimiento pretende tener buenas intenciones, pero su base se contradice con sus acciones inevitablemente será algo fallido, algo contradictorio, algo que no tiene sentido en sí mismo, algo que ante los ojos del mundo entero es un problema, un problema grave, pero ante los ojos de los seguidores de ese movimiento es su más noble misión, tan solo son embajadores de la paz buscando hacer de este mundo un lugar mejor.
¿Y que pasa cuando personas puritanas, con la moral mas elevada que el resto, los que creen ser especiales, distintos y más espirituales de todo el mundo comienzan a tener ideas mesiánicas y creer que su misión en la vida es ser los salvadores y la luz del mundo?, bueno entonces nace el Fundamentalismo religioso.
Y así como PEACEMAKER heredo su torcida misión por la paz, sus prejuicios y contradicciones de su padre WHITE DRAGON, un supremacista blanco, líder de una organización xenofóbica, homofóbica y racista cuyo objetivo era dejar claro que en el nombre de Dios ellos eran la raza superior y cualquier otra desviación tenía que desaparecer, nosotros los creyentes en América latina heredamos el evangelicalismo fundamentalista de Estados Unidos que a su vez fue heredado del protestantismo puritano de Inglaterra.
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¿Y que es el fundamentalismo?, bueno citando a mi querido amigo Yoe De Simone, “Resumiendo. Fundamentalismo: actitud reaccionaria en contra de la realidad, producto de un inmenso miedo irracional y ansias de poder. ¿Poder qué? Justamente, poder controlar y supervisar el pensamiento.” (Lee todo el artículo de Yoe aquí).
¿Y de que tenían miedo nuestros padres fundamentalistas?, bueno, básicamente de todo, el avance de la modernidad, el auge del comunismo, la libertad sexual, miedo a otras religiones, miedo a la ciencia, miedo al arte, miedo a todo lo que ellos no podían controlar.
Entonces impulsados por el miedo empezaron a formar un nuevo sistema religioso en donde se podría controlar por medio del infierno, de la infalibilidad bíblica, el apocalipsis y un montón de cosas más a todas las personas, eso junto a inversionistas petroleros y políticos influyentes que veían mucho beneficio en ese movimiento teológico para controlar las personas dio a origen a ese cristianismo evangélico conservador y fundamentalista que se encargo de llevar su “mensaje de paz” al resto de América. (Leer mas acerca de la historia del fundamentalismo)
Y eso nos lleva a nosotros hoy en día, creyentes con buenas intenciones (bueno algunos), creyentes queriendo ser embajadores de la paz, pero sin ser conscientes que quizás nuestra misión se contradice con nuestras acciones, somos PEACEMAKER.
Y nuestra misión se contradice con nuestras acciones porque nuestra misión nace del miedo, un miedo que nos heredaron los que nos vinieron a evangelizar, miedo al inminente avance de la historia humana, miedo a no poder controlarlo todo, miedo a lo que no podemos entender, miedo a lo que no podemos contestar.
Por eso cuando un cristiano esta en contra de los homosexuales, no es porque eso este en contra de las escrituras, es porque tiene miedo a que un su hijo sea amigo de un homosexual, o que un su hijo sea homosexual, es miedo a no saber como llevar eso, como hablarlo, como tratarlo, entonces se crea un mecanismo de defensa reaccionario escudado por las “santas escrituras” para atacar ese miedo.
Es por eso que están en contra del aborto y es más fácil prohibirlo, no porque sean pro vida, si no porque tienen miedo de profundizar en los sesgos mas complicados de las vidas femeninas, miedo a que a una de sus hijas se les ocurra considerarlo, otra vez miedo a lo que no conocen.
Pero lo que no entendemos es que ese miedo no elimina la realidad, no porque no estes de acuerdo con los homosexuales, o con el aborto, o con muchos otros temas dejaran de existir en tu país, existieron, existen y seguirán existiendo, no importa si es legal, no importa si esta prohibido hablarlo en las escuelas, tus hijos van a conocer esos temas, no se puede guardar a nadie en una burbuja, es la realidad y eso nos da miedo, porque no lo podemos controlar.
Soy optimista y espero que al igual que en la serie de PEACEMAKER, cuando este justiciero empieza a cuestionarse de todos los prejuicios, odio y malas enseñanzas de su padre y como esto a deformado su visión acerca de la paz, nosotros como cristianos podamos cuestionarnos en que tipo de buenas nuevas creemos.
Y dejar de tener miedo, regresar a ese movimiento histórico que fue fundado por el maestro que ponía el amor encima de la ley, el que avergonzaba a los religiosos de su época, aquel que prefería abrazar y perdonar en lugar de apedrear hasta matar porque eso era lo correcto ante las escrituras, pero ante todo, que dejemos de tener miedo a lo que no podemos controlar.
Porque somos hijos de un Dios que no tiene miedo a lo que el no puede controlar, ya que, si así hubiera sido, seriamos todos robots, pero el nos dio el regalo mas controversial del cosmos, libertad, una libertad que filósofos y estudiosos siguen debatiendo hoy en día, una libertad incondicional, una libertad sin miedo, una libertad que no nos controla, una libertad que nos da opciones, pero esperando que tomemos la mejor.
Y quizás ese es el modelo de evangelio que debemos de optar, un evangelio sin miedo a lo que no podemos controlar, un evangelio si miedo a lo que no podemos contestar, un evangelio sin miedo al cambio, porque si hay amor, no podemos controlar a nadie, esa nunca fue nuestra misión, nuestra misión siempre ha sido ser el puente para que todas esas personas que no podemos entender, toda ese gente necesitada y rota, lo pueda cruzar y encontrarse ellos con el amor transformador.
Solo cuestionándonos nuestro origen, nuestros prejuicios, nuestros miedos, y recordando nuestra verdadera misión podremos realmente establecer la paz en esta tierra.
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Ramiro Morales.
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peregriina · 3 years
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Em um mundo de extrema rebelião contra Deus, um pouco de obediência se torna fanatismo - J. C. Ryle
Via: Puritano Conservador (página no Instagram)
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"Dados de 2020 revelam que o Partido Comunista Chinês tem cerca de 91 milhões de membros. De acordo com a Portas Abertas, os cristãos na China são 96,7 milhões, já superior aos membros do partido único. Segundo a revista The Economist, o número de cristãos na China continua crescendo. Há indícios de que até 22 milhões de protestantes chineses adorem em igrejas “subterrâneas” não registradas, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Notre Dame." — Dados por Aleteia e Puritano Conservador #GloriaaDeus 💖 https://www.instagram.com/p/CLcnVu0jSTV/?igshid=qpexj4u0or99
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depredando · 3 years
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“É tudo pra ontem”, reivindica Emicida no documentário AmarElo (2020, Netflix), veículo para a “instigante antropofagia das quebradas”. Por aqui, a gente entende assim este imperativo Exuístico expresso pelo MC: o passado está em disputa e re-escrever a história da cultura através de outro viés, contra-hegemônico ou anti-estabelecido, é tarefa pra já. Ou melhor, pra ontem.
Por exemplo, no relato sobre a história do Rock, este esforço descolonizador passa por confrontar o embranquecimento imposto por narrativas que falam em Elvis como “o Rei” mas nem mencionam Sister Rosetta Tharpe como “a Vó da Matéria”. Um bom começo, portanto, é perguntar a sério, ecoando o movimento Afropunk: “o rock’n’roll foi inventado por uma mulher negra e queer?”
Para nos ajudar na tarefa de compreender o rock de uma perspectiva radicalmente anti-puritana e que recuse o conservadorismo cultural, podemos convocar a obra magistral da Barbara Ehrenreich, Dançando Nas Ruas, cujo capítulo 10 é todo dedicado à Rebelião do Rock (Ed. Record, 2010, tradução Júlian Fuks, pg. 251 a 271).
Em 20 páginas incandescentes de um ensaísmo audaz, Barbara enquadra o rock no contexto das batalhas culturais que opõem, através da História humana, o puritanismo e o hedonismo. Estes dois inimigos jurados são essenciais para a compreensão desta efervescência cultural essencialmente anti-puritana, isto é, visceralmente hedonista, que foi o rock’n’roll, filhinho mais novo e rebelde do blues.
Na compreensão de Barbara Ehrenreich, o retorno do reprimido manifesta-se com força descomunal “no final dos anos 1950 e início dos 1960”:
“A cultura anglo-americana foi arrebatada por um surto de ‘histeria’ ou ‘mania’ descrito por observadores alarmados como obsceno, perturbador e até criminoso. Nem os EUA nem a Inglaterra pareciam, em meados do século XX, o cenário provável para esse comportamento irrefreável. Ambas as sociedades carregavam o pesado fardo do legado puritano do século XVI; cada uma havia contribuído para a supressão das tradições festivas e extáticas entre os povos colonizados – ou, no caso dos norte-americanos, escravizados. Mas pode ter sido exatamente esse sucesso em expugnar tradições extáticas ‘estrangeiras’ que aumentou a vulnerabilidade desses países ao chamado, quando ele veio, para levantar-se, mover-se, dançar e gritar.” (pg. 151)
A rebelião roqueira, quando se faz fenômeno de massas, manifesta o retorno do reprimido: e o que é tradicionalmente vítima da repressão puritana é justamente o corpo e seus movimentos mais livres, sobretudo aqueles que erotizam e tornam “irrefreável” o organismo de alguém que passa a ser considerado como possuído pelo demônio do ritmo. Barbara destaca que o rock explodiu no cenário cultural como uma hipérbole da movimentação corporal – do qual a pélvis de Elvis tornou-se o emblema, mas que também tinha representantes fortes em Bill Haley e seus Cometas, Chuck Berry, Bo Diddley, Little Richard, Fats Domino, as Ronettes, dentre outros flamejantes precursores do novo ritmo.
“É claro que os músicos de rock tinham certa responsabilidade pelo comportamento desregrado dos fãs, nem que fosse pelo fato de também se moverem – dançando e pulando ao som de sua própria música de uma maneira que chocava e ofendia os observadores mais velhos. (…) Uma boa parte do frisson do início do rock se devia aos movimentos rítmicos e muitas vezes com conotação sexual dos cantores – mover os quadris, colocar a pélvis para frente, sacudir os ombros, pular e cair no chão… a nova música era inseparável dessa movimentação criativa, livre e ritmada. Elvis Presley foi pioneiro nessa expressividade física, tendo feito com que o programa de TV do Ed Sullivan, voltado para as famílias, censurasse a parte de baixo de seu corpo não mostrando-a na tela.
Bo Diddley, um músico negro, não teve tanta sorte. Seu contrato de 1958 com uma rede nacional de TV estipulava que ele tinha de cantar sem se mexer de maneira a ‘preservar a decência. Uma vez no ar, ele esqueceu a regra ou, mais provável, simplesmente achou impossível separar seu corpo da música e teve que pagar uma multa alta.” (p. 254)
O rock não tem fama de encrenqueiro à toa. O que esquecem de contar sobre este tema é que boa parte da reputação de troublemaker foi construída também pela oposição, ou seja, pela galera anti-rock que quase sempre é apegada a um dogma puritano que ordena à juventude ficar parada e sentada – rebolar a bunda é coisa do Capeta. O livro Anti-Rock: The Opposition to Rock’n’roll de Linda Martin e Kerry Segrave está recheado de exemplos de tradicionalistas-conservadores declarando guerra aos roqueiros e suas bagunças – frequentemente pedindo ajuda à polícia para pôr ordem no caos.
Os fãs de rock e a polícia a serviço do status quo nunca se deram bem – perguntem aos músicos do Jefferson Airplane e eles responderão que “assim que a galera levantavam para dançar… os policiais desligavam os amplificadores”; os Rolling Stones também se cansaram de ver o pau quebrar entre seus fãs e policiais; e são também lendários os discursos de Jim Morrisson, defendendo os “desordeiros” que iam aos shows do The Doors e criticando as barreiras policiais que separavam o público da banda (atitudes assim que lhe renderam alguns baculejos e prisões).
Segundo Ehrenreich, “os fãs queriam ter liberdade de movimento e autoexpressão física que horrorizava o mundo adulto – uma chance de se misturar uns com os outros, de se mover ao ritmo da música e em seguida se afirmar nas ruas…” (p. 253) A autora destaca que os termos utilizados para falar da febre roqueira, frequentemente com uso e abuso de expressões como histeria e mania, demonstra que precisamos de muita Psicologia de Massas para compreender o que se passava nestes capítulos intensos do antagonismo ancestral entre puritanos e hedonistas – no caso, entre disciplinadores de corpos contra os que reivindicavam seu direito à movimentação corporal mais livre.
A mais famosa das manias históricas relacionadas com a Rebelião do Rock revela a extensão da efervescência que tomou conta da juventude: “os adolescentes fanáticos pelos Beatles de fato silenciavam seus heróis com berros frenéticos. Durante turnê pelos EUA, em nenhum momento o grupo conseguiu se fazer plenamente audível em meio aos gritos, o que fez com que seus integrantes abandonassem o palco em um show de 1966, apenas 2 anos depois de sua primeira aparição no país. (…) Quando se tratava de rock, os jovens não estavam mais dispostos a aceitar a forma convencional de espetáculo, em que grandes quantidades de pessoas devem permanecer sentadas e em silêncio enquanto uns poucos e talentosos tocam.” (EHRENREICH, op cit, p. 255)
O rock queria promover um jailbreak dos corpos enjaulados e reprimidos por aquilo que Wilhelm Reich, Marcuse ou Norman Brown denunciavam como a sociedade repressora responsável por envenenar Dionísio, trancafiar Eros e endeusar o ascetismo puritano que está nas origens do “espírito do capitalismo” (segundo a genealogia de Max Weber). A sociedade disciplinar, ascética, que impõe uma ética do trabalho em prol do consumo e da poupança, colonizando corpos e mentes no sentido de atrofiar seus movimentos e gerar em série um caráter “encouraçado”, rígido, dogmático, apegado fanaticamente a dogmas e padrões de comportamento, sofre um abalo com a efervescência roqueira e sua ânsia de participação, de êxtase coletivo, de movimentação expandida.
A Rebelião do Rock não é apenas dos artistas, mas do público: uma “insurgência da geração pós-guerra, entediada e reprimida”, que foi também uma “rebelião que alimentou uma contracultura muito difundida, que em troca ajudou a animar um movimento político de reação à guerra e às injustiças sociais. A rebelião do rock também foi algo mais simples e menos ostensivamente político – uma rebelião contra o papel instituído à platéia. Na história das festividades, a grande inovação da era moderna havia sido a substituição de velhas formas mais participativas de festividades por espetáculos em que a multidão serve apenas como público.” (p. 255)
Em síntese, a Barbara Ehrenreich está dizendo que a platéia passiva, quieta, sentada, comportada, imóvel, apática, é uma invenção histórica recente. Esta platéia foi construída pela hegemonia de uma cultura puritana, calcada no recalque, baseada na repressão. A plateia de um concerto de música clássica, de uma ópera ou de uma peça teatral tradicional serve como paradigma desta platéia “engessada”. Já o rock é uma das facetas do retorno deste reprimido que é o êxtase coletivo, a ânsia de participação, as vontades dos corpos de libertarem-se de inibições, couraças e jaulas invisíveis.
“O rock em geral recebe o crédito – ou é tido como culpado – por desafiar a inibição sexual… nesse sentido, a música serviria apenas para transportar o branco reprimido de classe média a sensibilidade sexual menos inibida dos afro-americanos. (…) Para as mulheres, até o sexo devia ser imóvel e passivo… Nos EUA, o livro mais vendido da época (1960s) a respeito de conselhos matrimoniais alertava contra os ‘movimentos’ femininos durante o sexo… Por isso, em grande medida, o apelo particular para as adolescentes da mania do rock. Elvis e especialmente os Beatles inspiravam um tipo de histeria de massa nas multidões de garotas brancas, que pulavam, gritavam, choravam, desmaiavam e até molhavam as calças na presença de seus ídolos.
Para observadores adultos, a Beatlemania era patológica – uma epidemia que tinha os Beatles como transmissores… Ex-Beatlemaníacas, porém, contam que a experiência proporcionava uma sensação de poder e libertação. Reunidas na multidão, garotas que sozinhas podiam ser tímidas e obedientes romperam barreiras policiais, invadiram palcos e, é claro, por meio de suas ações, fizeram com que aquele grupo de 4 músicos acabasse se tornando a banda mais famosa e bem-sucedida de toda a história.
O rock teve esse impacto tão forte no final dos anos 1950 e início dos 1960 porque o mundo dos brancos em que se disseminou estava congelado e fragilizado – tanto pela imobilidade física quanto pelas repressões emocionais. (…) O rock, com suas exigências de participação física imediata e descuidada, abalou essa frieza, intimou o corpo a agir e tirou a mente desse isolamento e dessa contrição que vinham definindo a personalidade ocidental.
Para o líder dos Panteras Negras, Elridge Cleaver, os brancos que eram fãs de rock estavam tentando recuperar ‘seus corpos depois de gerações de alienação e existência desencorpada’:
“Pulavam, giravam e balançavam seus traseiros mortos como zumbis petrificados tentando recuperar o calor da vida, reacender os membros mortos, o traseiro frio, o coração de pedra, dar às juntas rígidas, mecânicas e em desuso uma fagulha de vida.” (EHRENREICH, p. 260)
SAIBA MAIS EM A CASA DE VIDRO - ARTIGO DE EDUARDO CARLI DE MORAES
https://acasadevidro.com/rebeliaodorock/
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A.C.
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