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#prêmio Jabuti
ninaemsaopaulo · 5 months
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Imagine all the people living without prêmios literários comprados por grandes editoras 🗣️🗣️🗣️
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geekpopnews · 5 months
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Prêmio Jabuti: Confira os vencedores da 65ª edição
Descubra os vencedores do 65º Prêmio Jabuti, celebrando o talento literário nacional em diversas categorias. Uma jornada fascinante pelos destaques da cultura brasileira. Confira mais detalhes em nossa matéria. #Premiação #PremioJabuti2023
A Câmara Brasileira do Livro criou o Prêmio Jabuti em 1958, tornando-o uma das premiações literárias mais prestigiadas do Brasil. Este prêmio homenageia e destaca obras notáveis em diversas categorias, que incluem gêneros como ficção, não ficção, poesia, literatura infantil e juvenil, entre outros. Com um histórico significativo e reconhecimento no cenário literário nacional, o Prêmio Jabuti…
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pointliteral · 1 year
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Estão abertas as inscrições para um dos mais prestigiados e tradicionais concursos literários do país, o Prêmio Jabuti de Literatura.
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latamclassiclitbracket · 11 months
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As Meninas - Lygia Fagundes Telles
As Meninas é um romance de Lygia Fagundes Telles, escrito em 1973 e premiado com o Prêmio Jabuti, em 1974. Apresenta técnica literária diferenciada: a autora utiliza diversos focos narrativos para contar a história das 3 personagens principais, as amigas Lorena, Lia e Ana Clara. A narração se dá ora em primeira pessoa, trazendo diretamente os pensamentos de uma delas; ora em terceira pessoa, com seus sentimentos, conflitos e impressões em discurso indireto livre. O fluxo de consciência é uma constante nas obras da autora brasileira.
Wikipedia
The girl in the photograph - Lygia Fagundes Telles
The girl in the photograph is a novel by Lygia Fagundes Telles, written in 1973 and awarded the Jabuti Prize in 1974. It presents a differentiated literary technique: the author uses several narrative focuses to tell the story of the 3 main characters, the friends Lorena, Lia and Ana Clara. The narration takes place now in the first person, bringing directly the thoughts of one of them; sometimes in the third person, with its feelings, conflicts and impressions in free indirect speech. The stream of consciousness is a constant in the works of the Brazilian author.
Read more about the author on Wikipedia.
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petiteblasee · 3 months
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*:・゚✧ DESAFIO LITERÁRIO ANUAL • 2024
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Olá, pessoal! Como vocês estão?
A maratona literária foi bem proveitosa, apesar d'eu não ter completado, e isso me deixou empolgada para a realização do desafio anual.
Ano passado eu obtive sucesso na meta e pretendo repetir o processo, mas com um porém: dessa vez, por conta de trabalho, a leitura vai me ajudar a manter o foco em outras atividade que PRECISO manter ao longo do ano.
Enfim, chega de enrolação e vamos para os desafios de cada mês:
𝐉𝐀𝐍𝐄𝐈𝐑𝐎
✧ Um livro de estreia
✧ Um livro com mais de um ponto de vista
𝐅𝐄𝐕𝐄𝐑𝐄𝐈𝐑𝐎
✧ Um livro com capa amarela
✧ Um livro epistolar
𝐌𝐀𝐑Ç𝐎
✧ Um calhamaço
✧ Um livro nomeado a alguma premiação
𝐀𝐁𝐑𝐈𝐋
✧ Um livro esquecido num desafio anterior
✧ Um livro de um autor independente
𝐌𝐀𝐈𝐎
✧ Um livro para ler em um dia
✧ Um livro escolhido em um clube de leitura
𝐉𝐔𝐍𝐇𝐎
✧ Um livro com personagens na casa dos 30
✧ Um livro lançado no mês do seu aniversário
𝐉𝐔𝐋𝐇𝐎
✧ Um livro com tema relações familiares
✧ Um livro de um/a autor/a famose que você nunca leu
𝐀𝐆𝐎𝐒𝐓𝐎
» Um livro que faça parte de uma série/trilogia
» Um livro publicado na década de 20
𝐒𝐄𝐓𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎
✧ Um livro que tenha como tema realeza
✧ Uma biografia
𝐎𝐔𝐓𝐔𝐁𝐑𝐎
✧ Um livro com apenas um nome no título
✧ Um livro inacabado
𝐍𝐎𝐕𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎
✧ Um livro que é uma releitura
✧ Um livro ambientado num lugar que deseja conhecer
𝐃𝐄𝐙𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎
✧ Um livro com o tema reencontro
✧ Um livro de um vencedor do Prêmio Jabuti
É isso! Estou bastante empolgada com as leituras já realizadas - voltarei no fim de fevereiro para fazer um post dos dois meses - e só me resta desejar um ano de sucesso repleto de histórias marcantes para vocês também <3
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readsbymerilu · 9 months
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resenha #2 ︱pequena coreografia do adeus
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"Acho que existe uma escritora dentro de mim."
avaliação: ★★★★☆
'Pequena Coreografia do Adeus', segundo livro de Aline Bei e finalista do Prêmio Jabuti e São Paulo de Literatura 2022, conquistou o coração de diversos brasileiros desde seu lançamento. Nascida em São Paulo e formada em letras e artes cênicas, Aline nos deixa cara a cara com a brutalidade do cotidiano feminino em 'Pequena Coreografia do Adeus.'
Neste livro, acompanhamos o crescimento gradual de Júlia, mais uma criança vítima do divórcio dos pais. Enfrentando traumas, a falta de afeto familiar, confusões sobre a evolução feminina e a exposição ao relacionamento precário entre seus genitores, Júlia recorre a escritora que vive dentro de si para tentar dar sentido a sua vida.
"Eu era o lugar onde as pessoas depositavam suas variações de tristeza e raiva sem medo algum de depositar."
Foi uma leitura turbulenta. Júlia me apresentou muitos sentimentos familiares, e de certo que vi nela muito que em mim vive há anos. E um livro que traz reflexões sobre como é crescer com corpo e alma feminina, como o relacionamento entre os pais tem um efeito enorme sobre o psicológico dos filhos e o medo e incompreensão constantes que Júlia sente dentro de si durante, principalmente, sua primeira infância.
O relacionamento com seus pais foi muito bem abordado, desde o medo de fazer barulho ao fechar uma porta, até os domingos com seu pai em que não parecia certo ficarem juntos em um lugar sem outras pessoas de atração. As camadas que o relacionamento com sua mãe tem foram muito bem feitas, as conversas noturnas onde eram duas pessoas diferentes e Júlia não achava que precisava ter medo de nada que a mãe pudesse fazer.
Tinha muito o que prestar atenção nesse livro. A escrita poética que te faz lembrar que a ficção contemporânea literária do Brasil é uma daquelas coisas que nunca vai deixar de valer a pena, a evolução de Júlia em uma mulher que escreve em necessidade de sangrar, conhecendo aos poucos o que é o amor e, pela primeira vez, se permitindo. A vontade que Júlia tem de fazer seus pais a enxergarem como uma criança forte como as outras, e não a menina desengonçada e problemática. A criança que era quando assistiu aos pais se desapaixonando e compreendeu quem nem sempre o amor é eterno.
"Seu corpo era uma espécie de museu da dor."
Uma das melhores leituras que tive até então neste ano, e um livro obrigatório na estante de todos que tiveram somente amores devastados como exemplo na vida. Uma obra de arte por Aline Bei.
"Que conselho você daria para alguém que é o fruto de um amor devastado?"
Informações do livro:
Editora: Companhia das Letras.
Páginas: 264.
Autor(a): Aline Bei.
Obra Nacional.
Classificação Indicativa: +16
Sinopse adicional:
'Julia é filha de pais separados: sua mãe não suporta a ideia de ter sido abandonada pelo marido, enquanto seu pai não suporta a ideia de ter sido casado. Sufocada por uma atmosfera de brigas constantes e falta de afeto, a jovem escritora tenta reconhecer sua individualidade e dar sentido à sua história, tentando se desvencilhar dos traumas familiares. Entre lembranças da infância e da adolescência, e sonhos para o futuro, Julia encontra personagens essenciais para enfrentar a solidão ao mesmo tempo que ensaia sua própria coreografia, numa sequência de movimentos de aproximação e afastamento de seus pais que lhe traz marcas indeléveis. Escrito com a prosa original que fez de Aline Bei uma das grandes revelações da literatura brasileira contemporânea, Pequena coreografia do adeus é um romance emocionante que mostra como nossas relações moldam quem somos.'Julia é filha de pais separados: sua mãe não suporta a ideia de ter sido abandonada pelo marido, enquanto seu pai não suporta a ideia de ter sido casado. Sufocada por uma atmosfera de brigas constantes e falta de afeto, a jovem escritora tenta reconhecer sua individualidade e dar sentido à sua história, tentando se desvencilhar dos traumas familiares. Entre lembranças da infância e da adolescência, e sonhos para o futuro, Julia encontra personagens essenciais para enfrentar a solidão ao mesmo tempo que ensaia sua própria coreografia, numa sequência de movimentos de aproximação e afastamento de seus pais que lhe traz marcas indeléveis. Escrito com a prosa original que fez de Aline Bei uma das grandes revelações da literatura brasileira contemporânea, Pequena coreografia do adeus é um romance emocionante que mostra como nossas relações moldam quem somos.
"Aline Bei narra como quem se posiciona à beira do abismo, o corpo em espera, o instante que se aproxima. Ler Pequena coreografia do adeus é acompanhar essa queda, íngreme e definitiva, mas também sublime e transformadora." ― Carola Saavedra
"A experimentação formal que sublinhou o estilo marcante de Aline Bei, em sua estreia com O peso do pássaro morto, sedimenta-se neste segundo romance, trazendo-nos a história dolorosa de Júlia Terra ― personagem complexa, cujas margens familiares vão se dissipando. A trama urdida com lirismo entrelaça a educação afetiva, a violência e a experiência do desamor, revelando o paradoxo da condição humana ― a um só tempo precária e (por meio da escrita) redentora." ― João Anzanello Carrascoza'
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bibliotecaemcasa · 1 year
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RAPHAEL MONTES - AUTOR BRASILEIRO
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Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. Escritor e roteirista, publicou os suspenses Suicidas, Dias perfeitos, O vilarejo, Jantar secreto e Uma mulher no escuro, vencedor do Prêmio Jabuti 2020. Seus livros estão traduzidos em mais de 25 países e têm os direitos de adaptação vendidos para o teatro e o cinema. Escreveu os filmes Praça Paris, A menina que matou os pais e O menino que matou meus pais. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo de Bom dia, Verônica, série de sucesso na Netflix, vencedora do Prêmio APCA 2020 nas categorias melhor ator, melhor atriz e melhor dramaturgia.
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ursocongelado · 1 year
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- Você é escritor, né.
- Tudo bem?
- O que acha de josé Saramago?
- Li quase nada, brother.
 
O garçom abriu a garrafa de Antártica, botou dois guardanapos embaixo do meu copo e saiu. O céu fechado e muitos urubus rodeando a feira:
 
- Acho Bukowski uma merda.
- Bacana.
- Ele é o tipo de sujeito que acha que encher a cara e comer putas feias são as melhores coisas do universo.
- Eu já fui escritor, brother. Não sou mais. O desinteresse ganhou. A desilusão. O desgosto também. Só quero ficar na boa aqui tomando minha cerveja.
- Era um porco machista.
- Mano, faz um textão. Posta no Facebook e pede para teus amigos compartilhar. Cancelamento tá super na moda. Acredito que irá substituir a arte até 2040.
- Tava só te provocando.
 
O sujeito abriu um sorriso mais falso que nota de três e abriu a bolsa que estava descansada na cadeira e puxou um caderno:
 
- Posso ler?
- Rapaz, o bar não é meu.
- A minha poesia é visceral!
- Ok.
- “Eu danço com os astros/com as estrelas/comigo mesmo/não peço arrego/sou terra vermelha/meteoro explodindo no oceano/eu danço comigo mesmo!”
- O que achou?
- Genial.
- Sério???
- Sim, acho que você podia juntar teus poemas, botar num livro e concorrer ao prêmio oceanos e jabuti. Tem muito talento! Nossa, “eu danço comigo mesmo” é muito forte. Revolucionário. Me fez lembrar de Maiakóvski.
 
Aí o sujeito guardou o caderno, puxou o iPhone do bolso e ligou pra alguém. Perguntou se fulano tinha o número telefônico de beltrano pra fazer diagramação e capa de livro. Abriu outros sorrisos, ligou não sei mais pra quem, quis me abraçar, beijar minha testa e o caralho a quatro. Aí foi ficando bêbado, deixou alguns litrões de cerveja pagos pra mim, pediu um Uber e caiu fora. Bebi mais um pouco, ri do poema medíocre e patético dele e fui dançando comigo mesmo até ao banheiro. Feito uma hiena no cio. Me divertindo com mais um projeto ridículo de poeta da internet. Me olhei no espelho e disse baixinho: Deus é cínico. A partir de agora serei cínico. A mentira salva. “Eu danço comigo mesmo”.
 Diego Moraes
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hjtafoda · 1 year
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Entrada nº 2
Cursive - From the Hips
Cursive tocando, matte gelado com rum descendo macio pela minha garganta...vamos à entrada de hoje!
Feriado da Proclamação da República, como alguém que trabalha com pesquisa e, principalmente, trabalha de casa, feriados tem cada vez menos significado pra mim. Então eu segui com minha rotina normal de estudos e só comecei a beber depois das 18 horas.
Pra não dizer que não fiz nada além da rotina, hoje eu retomei minha precária rotina de exercícios físicos em casa pra dar uma amenizada na ansiedade e finalmente consegui voltar a meditar. Fiz uma coisa que não fazia há tempos e nunca havia feito nesse formato, meditei com foco em gratidão, não no sentido gratiluz, tão banalizado pelos jovens místicos, mas no sentido de respeitar e realmente me sentir grato pelo que ainda tenho a minha volta. Não foi nada milagroso, mas sinto que tirei um peso das costas porque vinha negligenciando essa parte da minha vida há tempos.
De toda forma a angústia tá aqui ainda abraçadinha comigo, acho que a falta de contato com outros seres humanos está contribuindo para isso. Deve ter quase duas semanas que eu não vejo outras pessoas sem ser por telas. Pra resolver isso eu preciso juntar forças para fazer duas coisas: 1. Arrumar um lugar pra morar que eu consiga pagar mais perto da minha família; 2. Voltar para a terapia. As duas coisas precisam de algo que eu não tenho no momento, dinheiro! Mas vou tentar fazer do jeito que dá com o dinheiro que tem. É isso ou a minha saúde vai continuar se deteriorando.
Mudando completamente de assunto, eu entreguei o rascunho do primeiro capítulo da minha dissertação de mestrado já há 20 dias e ainda não tive notícias da minha orientadora. Então por enquanto estou lendo coisas que podem ser interessantes ou não pro mestrado, atualizando meu currículo Lattes com certificados novos de eventos que participei, mas não tem muita coisa acontecendo e isso também está contribuindo para a minha ansiedade. É complicado, porque eu sei que é fim de semestre, e com o Prêmio Jabuti aí, minha orientadora deve estar sem tempo até para respirar.
Enquanto isso eu poderia apenas aproveitar a oportunidade para adquirir mais repertório, ensaiar os próximos passos da escrita da dissertação e praticando katakana e kanji, na verdade eu estou fazendo isso, mas não por tantas horas quanto normalmente e não com o mesmo foco. Como a minha própria orientadora sempre diz, “a musa é o prazo!” e sem novos prazos eu sempre fico mais perdido e tendo a cair na tentação de procrastinar.
Essa semana eu preciso cortar o cabelo, vou aproveitar que vou até o centro comercial, fazer um estoque de bons charutos, e quando eu voltar para casa vou eu mesmo me reorganizar, traçar mini metas e prazos. Porque ultimamente o trabalho é tudo que eu tenho, se eu não trabalhar, a chance de eu me afundar em escapismos e ficções é muito grande e quando isso acontece, é MUITO doloroso voltar para o mundo real.
Eu pensei em elaborar toda uma divagação com a questão da proclamação da república e o estado em que se encontra a política atual, mas não vou entrar nisso aqui. Esse espaço é um diário, não uma coluna. Talvez eu faça isso se um dia isso for necessário pra me ajudar com algo.
No mais é isso, acho que por hoje vou tentar anuviar meus pensamentos com rum, ouvir música e comer porcaria (pra dar uma equilibrada com os exercícios físicos e a meditação). Além disso, acho que vou ler um bocado de poesia e até tentar escrever alguma (sim, eu faço isso às vezes).
Uma última coisa, não sei se consigo fazer isso aqui, ou mesmo se é interessante, mas, como uma parte importantíssima da minha expressão e da minha escrita é a música que estou ouvindo no momento, pensei em registrar aqui o que estava ouvindo no momento da escrita de cada entrada. Vou experimentar isso aqui, se eu achar o resultado uma bosta, finjo que nunca existiu.
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whileiamdying · 2 years
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Fernanda Young finalista do Prêmio Jabuti com “Pos-F: Para além do masculino e do feminino” (Editora Leya)
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ventimomenti · 1 year
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Meus livros favoritos dos últimos dois anos (2019-20)
Geralmente essa lista é anual, mas 2019 e 2020 foram muito atípicos — o primeiro especialmente para mim; o segundo para todos nós — , então tomei a liberdade de fazer esse compilado abrangendo um período um pouco maior, já que nesses dois últimos anos a vida (rsrs) me fez uma leitora meio medíocre (alguns diriam que foi uma pausa justa) e eu não conseguiria dar corpo ao texto se fosse falar do que li em um ano só. Nunca li tão pouco na década. Apesar de tudo, algumas leituras significativas me/se salvaram nesse período e viraram Favoritas da Vida — como sempre, elas não falham. Foram sete ao todo e vale a pena falar delas, sem nenhuma ordem de preferência (desculpa pelo textão e não desiste de mim).
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Carcereiros — Drauzio Varella
Esse foi o primeiro livro que li escrito pelo médico favorito do Brasil, mas não será o único, porque Drauzio tem tanto domínio e fluidez ao transitar pelas palavras quanto esbanja competência atuando na área de saúde há décadas. Livre de nomenclaturas e jargões, não se pode dizer que esse é um livro de divulgação científica como eu esperava a princípio porque a proposta do Drauzio não é falar sobre medicina, e sim sobre pessoas; é um livro escrito sobre e para gente como a gente. Aqui ele fala das amizades e histórias que viveu com diversos agentes penitenciários do sistema prisional de São Paulo, mais especificamente no Carandiru, onde atuou como médico voluntário de 1989 a 2002, ano em que a instituição foi desativada. Muito conhecido por Estação Carandiru (1999)(preciso ler!!!), obra-prima que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil, e que ganhou uma adaptação cinematográfica (2003) nas mãos do diretor Hector Babenco mostrando o cotidiano dos prisioneiros no local que hoje é símbolo da marginalização dessas populações, em Carcereiros Drauzio nos faz ver o mesmo ambiente através de outro ângulo, o dos funcionários, pessoas livres mas que passavam seus dias inteiros dentro do presídio. Esse livro mostra como as dores podem ser diferentes, mas estão em todos os cantos, e é impossível estar inteiramente bem se quem está ao meu lado padece, porque a desigualdade é um mal que se alastra.
‘’Estava tão envolvido com aquele universo, que abrir mão dele significava admitir passar o resto da existência no convívio exclusivo com pessoas da mesma classe social e com valores semelhantes aos meus, sem a oportunidade de me deparar com o contraditório, com o avesso da vida que levo, com a face mais indigna da desigualdade social, sem ouvir histórias que não passariam pela cabeça do ficcionista mais criativo, sem conhecer a ralé desprezível que a sociedade finge não existir, a escória humana que compõe a legião de perdedores que um dia imaginou realizar seus anseios pela via do crime, e acabou enjaulada num presídio brasileiro.’’
Por Todos os Continentes — Roberto Menna Barreto
Todo ano (em que não tá rolando, sei lá, uma pandemia) eu vou à Feira do Livro de POA com uma amiga e tenho o ritual pessoal de comprar pelo menos um livro do qual eu nunca tenha ouvido falar antes, pra sair da minha zona de conforto literária e conhecer coisas novas, quem sabe me surpreender. Por Todos os Continentes foi adquirido assim (o tema de viagem me fisgou de cara) e virou favorito. Roberto Menna Barreto foi um empresário e escritor que colaborou com diversas publicações brasileiras e rodou MUITO mundo afora, visitando mais de oitenta países ao longo dos seis continentes, sobre os quais escreveu em suas colunas, como um diário de viagem. Esse livro compila vários desses textos e outros do acervo pessoal do autor, um aventureiro inveterado, contando sobre suas andanças, conhecendo as riquezas materiais e imateriais de vários povos, observando costumes e refletindo conosco sobre diversos assuntos inspirado pela variedade cultural com que se deparava em cada canto que visitava. É um livro denso (não é uma leitura das mais fluídas, mas isso não �� defeito aqui) e muito interessante. Ele virou um favorito porque a leitura acabou se transformando numa experiência muito pessoal, já que o li de forma bem espaçada (acho mesmo que é a maneira ‘’certa’’ de ler esse livro, episodicamente) durante um ano inteiro, coisa que eu nunca faço, e ele me acompanhou em diversos cenários (trabalho, passeios, ônibus, salas de espera em hospitais, banco de praça, aqui e ali), meio como minha própria viagem, e olhando em retrospecto lembro de várias fases da minha vida (porque 2019 foi algo) pelas quais passei enquanto acompanhava Roberto andando pela Índia, Alemanha, Berlim Ocidental... Lembro de pensar em muitos momentos que esse é o tipo de livro que eu gostaria de escrever, e quando acabei a última página e descobri que o autor faleceu em 2015 fiquei triste como se tivesse perdido um conhecido.
‘’Toda volta é sempre mais problemática do que a ida, por que será?’’
A Revolução dos Bichos — George Orwell
Eu não esperava ser tão marcada por um livrinho curto de cento e poucas páginas, mesmo depois de ter lido Orwell da biblioteca do colégio no ensino médio e achado incrível, então não deixei de me surpreender quando fui descobrir por mim mesma por que esse livro está sempre ao lado de 1984 (outro favorito) como magnum opus do autor. Mesmo que já dispense apresentações, A Revolução dos Bichos nos mostra uma fazenda onde os animais tomam o controle e se voltam contra seus algozes humanos, reorganizando a dinâmica do local de modo que todos desfrutem dos benefícios da propriedade; mas logo os porcos (sugestivo) se colocam no alto da hierarquia, promovendo injustiças e subjugando os outros animais, o que desencadeia uma sequência de tragédias. É um enredo comicamente simples que satirizou a ditadura stalinista e sua decadência (alguns porquinhos representam claramente figuras específicas como Stálin e Trotsky), e que se tornou uma obra atemporal como crítica alegórica a projetos políticos que sucumbem às fraquezas humanas e corroem a vida em sociedade através do autoritarismo. Alguma pessoa muito mais sagaz cujo nome desconheço e a quem não vou poder atribuir os créditos já fez uma síntese da fábula dizendo que ‘’de certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens’’, e é uma frase boa demais pra eu deixar de parafrasear. A Revolução dos Bichos é um livro fluidíssimo que li em dois dias no trabalho porque você voa pelas páginas se compadecendo com as desgraças do cavalo, do pato e da galinha pensando que eles já foram, são e ainda serão pessoas como você em algum lugar, talvez aqui, quem sabe hoje.
‘’O resultado da pregação de doutrinas totalitaristas é o enfraquecimento do instinto graças ao qual as pessoas sabem o que representa ou não um perigo.’’
Anna Kariênina — Tolstói
Esse livro foi o primeiro russo que li e escolhi logo um calhamaço de mais de oitocentas páginas porque tenho tara por livro grande e queria mergulhar de cabeça; nada melhor pra começar conhecendo a literatura de lá do que um dramalhão de família cheio de amores proibidos e gente infeliz. :) O livro tem como pano de fundo a Rússia czarista e nos apresenta vários núcleos de personagens, tanto que é difícil definir um protagonista (sabe-se, inclusive, que Tolstói cogitou dar à obra o nome das duas cidades russas que mais ambientalizam o enredo, São Petersburgo e Moscou), mas Anna Kariênina é uma aristocrata casada que se envolve num relacionamento extraconjugal com Vronski, um oficial da cavalaria, e vive o drama de escolher viver suas vontades pessoais em oposição a manter a aceitação da alta sociedade, ambiente em que desfruta de status, riqueza e admiração, mas se sente vazia e infeliz. Em paralelo, também acompanhamos Liévin, um misantropo inconvertível que tem dinheiro, terras e posses mas nunca se encaixou nos rolês e vive solitário e isolado em eterna (são quase mil páginas rsrs) desilusão amorosa, apaixonado por Kitty, que por sua vez é a fim do Vronsky, aquele que tem um caso com a Anna do título. E é esse todo mundo vai sofrer aí mesmo, rs. Mais do que os (des)amores dos personagens, essa história se consagrou graças à ambiguidade de todos eles; não há heróis nem vilões, e sim pessoas complexas que não cabem em rótulos, como é na realidade — ou deveria ser. Esse livro é uma baita novela, me acompanhou na mala em duas viagens (nada prático, não recomendo, ele é um tijolo; mas também pensei que seria minha única chance no ano de lê-lo de uma vez) e passou as férias inteiras comigo, mas nem assim fiquei satisfeita com o tempo que passamos juntos, e digo pra quem pergunta (ou não) que ele é tudo que você espera de um drama de mais de oitocentas páginas. Anna Kariênina é um livro que terminei há menos de um ano e já quero reler.
‘’ — Entenda bem — disse ele — , isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na Terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.’’
A Guerra Não Tem Rosto de Mulher — Svetlana Aleksiévitch
Ganhei esse livro e outros mimos de presente de uma amiga e quando abri o pacote gritei de alegria, porque desde que li e favoritei Vozes de Tchernóbil em 2017, da mesma autora, não tinha nenhum outro livro no mundo que eu queria mais do que esse e ela acertou muito na escolha. Svetlana é uma jornalista ucraniana e ganhadora do Nobel de Literatura em 2015, internacionalmente consagrada por seus livros-reportagem onde ela retrata momentos históricos já amplamente divulgados e discutidos mas às vezes de forma unilateral, coisa que ela procura reparar em suas obras expondo ângulos pouco ou nada explorados, e muito intimistas, através das vozes de protagonistas e sujeitos históricos que vivenciaram esses episódios. Reunindo relatos e delineando lembranças pessoais alheias, ela recompõe uma teia de histórias verídicas construída ao longo de anos de pesquisa e conversa incansável. Em A Guerra Não Tem Rosto de Mulher ela entrevista dezenas de mulheres soviéticas que integraram o exército vermelho lutando contra o nazismo na II Guerra Mundial, seja nas trincheiras, nas estradas, como enfermeiras, cozinheiras, atiradoras, telefonistas que cuidavam da comunicação das tropas ou onde quer que fossem aceitas (o que nem sempre era o caso), elas eram voluntárias. Naturalmente, também temos aqui um forte recorte de gênero evidenciando o apagamento da atuação das mulheres na guerra, e aqui o título do livro é perfeito; a guerra não tem rosto de mulher porque a imagem delas é a última coisa que nos vem à mente quando pensamos nesses eventos, ‘’mulheres não vão à guerra’’. Mas foram sim, e não foram poucas, elas existiram, e nesse livro Svetlana escreve ao mundo sua história não contada. Esse é um livro de memórias que dá voz a vivências silenciadas (como os homens veteranos cheios de traumas e feridas, essas mulheres sofreram muito no pós-guerra, mas com uma faceta de perversidade que eles não conheceram, a do sexismo; a mesma guerra que aos olhos dos outros transformou-lhes em heróis fez delas vadias) e joga luz sobre experiências ocultas. Além de sua importância como registro histórico, esse livro é precioso pela intimidade com que a narrativa é construída, atentando sempre no universo particular das pessoas afetadas por esse conflito de dimensão global e priorizando a sensibilidade e a delicadeza em complemento aos registros mais abrangentes dos acontecimentos. A Guerra Não tem Rosto de Mulher é um livro duro e comovente, uma verdade a ser lida e relida.
‘’Tudo o que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’. Somos todos prisioneiros de representações e sensações ‘masculinas’ da guerra. Das palavras ‘masculinas’. Já as mulheres estão caladas. Ninguém, além de mim, fazia perguntas para minha avó. Para minha mãe. Até as que estiveram no front estão caladas. Se de repente começam a lembrar, contam não a guerra ‘feminina’, mas a ‘masculina’. Seguem o cânone. E só em casa, ou depois de derramar alguma lágrima junto às amigas do front, elas começam a falar da sua guerra, que eu desconhecia. Não só eu, todos nós.’’
Sapiens, Uma Breve História da Humanidade — Yuval Noah Harari
Difícil não cair em redundância com o título autoexplicativo descrevendo o livro, então começo falando do autor: Harari é um professor israelense de história que leciona na Universidade Hebraica de Jerusalém e ganhou notoriedade quando esse livro virou best-seller em 2014, alavancando-o ao status de celebridade acadêmica (provavelmente ele desprezaria esse termo, mas meu vocabulário é limitado). Sua especialização é história mundial e processos da macro-história, o que, segundo a Wikipédia (após ler em meu face energy aqui), é um método analítico ‘’que tem como objetivo a identificação de tendências gerais ou de longo prazo na história’’, e é isso que ele faz neste livro colocando em perspectiva toda a trajetória da humanidade, desde a origem do homo sapiens na idade da pedra até a contemporaneidade e domínio tecnológico no século XXI. Como protagonistas que somos aqui (vilanescos, muitas vezes), é interessante encarar nossa pequenez individual diante de um panorama que traça com muita nitidez todo o nosso percurso, viável desde que coletivo, e que tira o ‘’eu’’ de foco pra narrar as aventuras e desventuras da espécie. O livro é dividido em quatro partes, das quais três são sobre as revoluções cognitiva, agrícola e científica pelas quais passamos e suas consequências, que definiram o que nos tornamos. À parte (na parte 3 do sumário, sendo específica), Yuval fala da unificação da humanidade e ressalta nossa característica que para ele é a mais fundamental e responsável por nossa prevalência sobre outras espécies: nossa capacidade imaginativa, responsável por nos unir em torno de conceitos abstratos (religião, leis, mitos, dinheiro, Estados…) sem valor concreto em si, mas que regem a sociedade graças a importância que lhes atribuímos e que seriam incompreensíveis pra, sei lá, uma lhama. Obviamente um livro sobre a humanidade é regado por análises sobre os mais variados assuntos em que possamos pensar (foi o livro que mais me fez refletir sobre vegetarianismo, por exemplo), então vale a leitura até como acesso a um acervo de informações muito curiosas e interessantes. Lamento não ter memória suficiente pra gravar pra sempre tudo o que esse livro ensina, porque ele é muito rico, mas talvez isso seja apenas mais um convite a infinitas releituras no meu exemplar já todo grifado. ;)
‘’Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais — mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, não prestamos contas a ninguém. Em consequência, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação. Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?’’
A Casa dos Espíritos — Isabel Allende
Li dois livros da Allende e em ambos ela é impecável. Desde o primeiro (Eva Luna, fiquei apaixonada) já me parecia impossível que essa mulher fosse capaz de escrever algo ruim, então quando comecei este aqui, sua obra-prima, estreia na literatura e livro pelo qual é mais consagrada, eu já esperava que ele virasse um favorito da vida; não foi surpresa, mas foi maravilhoso acompanhar essa história. Isabel é prima de Salvador Allende, presidente do Chile morto durante o golpe que implantou a cruel ditadura militar no país, levada com mão de ferro e regada a sangue de 1973 a 1990, e por ser filha dessa terra e ter um laço consanguíneo tão forte com os traumas desse período, a ditadura chilena é um dos principais panos de fundo de suas histórias inventadas. Em A Casa dos Espíritos temos um romance de família que perpassa gerações na casa dos Del Valle, destacando as mulheres indomáveis da família em contraponto ao patriarca intransigente. Seus dramas pessoais que às vezes ultrapassam os limites do lar, o casarão da esquina onde coisas fantásticas acontecem (espíritos se manifestam, objetos se movem, uma mulher tem cabelo verde e a clarividência de Clara impera), e se desdobram pelas ruas da cidade em conflitos, aventuras e subversão refletem o clima geral da sociedade, as intempéries, sofrimentos e desordem que precederam a fatídica insurreição política que condenou o país e os personagens fictícios, mas muito reais, dessa história à tragédia, à busca por redenção ou à superação. Allende faz uso do realismo mágico como espelho para a história nacional (sem citar o nome do Chile em nenhum momento, note-se) num livro em que ficção e realidade se enlaçam, tecendo uma trama onde elementos fantásticos dialogam com a realidade bruta, desse jeito latino-americano familiar a muitos leitores que já conheceram outros nomes e títulos incríveis semelhantes. Os personagens aqui são extremamente cativantes (Jaime, o médico dos necessitados, é meu favorito de todos esses livros), as mulheres Del Valle são excepcionais e todos eles tomam contornos de velhos conhecidos para o leitor. Tudo que acontece com os membros da família é sentido em nossa pele e lendo você pensa no quanto disso foi escrito pela autora na necessidade desesperada de expurgar os demônios do passado de sua própria família. Allende é uma romancista fantástica e A Casa dos Espíritos é um livro maravilhoso que honra a história chilena. Quero ler tudo que essa mulher escrever.
‘’As pessoas caminhavam em silêncio. Subitamente, alguém gritou, rouco, o nome do Poeta, e uma só voz, saída de todas as gargantas, respondeu: ‘Presente! Agora e sempre!’. Foi como se tivessem aberto uma válvula, e toda a dor, o medo e a raiva daqueles dias saíssem dos peitos e rodassem pela rua, e subissem num terrível clamor até as nuvens negras do céu. Outro gritou: ‘Companheiro presidente!’. E responderam todos num só lamento, pranto de homem: ‘Presente!’. Pouco a pouco, o funeral do Poeta transformou-se no ato simbólico de enterrar a liberdade.’’
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Sebo Beco dos Livros - Porto Alegre (24/08/2019)
Ufa, é isso. Li outros livros maravilhosos que eu também gostaria de [obrigar meus amigos a ler sob ameaça de agressão física só pra eu ter alguém com quem conversar sobre] recomendar a todos, mas priorizei só os que viraram Favoritos Absolutos da Vida Amém pro texto não ficar insuportavelmente grande (mais do que já está, eu sei, eu sei…). Eu francamente acho que desprezar ficção é coisa de otário, amo muito e sempre li quase tudo quanto é gênero, mas gostei de ver como quatro desses sete livros são literatura de não ficção porque tenho dado muita atenção a essas narrativas nos últimos anos, é a primeira vez que são maioria entre os favoritos. Espero que essa retrospectiva literária possa servir de incentivo pra que alguém leia qualquer um desses títulos, se tiver a chance. Eles valem a pena. Desejo um ótimo 2021 em leituras a todos que curtem livros, porque se a moda continuar e todo o resto der ruim com força pelo menos a gente leu coisa boa. ;)
[Texto publicado originalmente no Medium em fevereiro de 2021.]
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geekpopnews · 6 months
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Prêmio Jabuti: livro é desclassificado por uso de IA
Foram desclassificados 03 livros do "Prêmio Jabuti 2023", “Frankenstein” por uso de IA e dois outros livros por não serem inéditos. Confira mais detalhes aqui: #premiojabuti #frankenstein
Neste ano, três livros foram desclassificados do Prêmio Jabuti por não cumprirem as regras da premiação. O primeiro livro desclassificado foi “Frankenstein”, de Mary Shelley, na categoria ilustração, pelo uso de imagens geradas por IA (Inteligência Artificial). Embora usar IA não estivesse proibido no edital, a Curadoria da CBL entendeu que o uso deste recurso não estava de acordo com a…
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ohomemnuccf · 2 years
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Fernando Sabino (1923-2004) foi um escritor, jornalista e editor brasileiro. Recebeu diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Jabuti pelo livro "O Grande Mentecapto" e o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Foi condecorado com a Ordem do Rio Branco, no grau de Grã-Cruz, pelo governo brasileiro. Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 12 de outubro de 1923. Em 1930, após aprender a ler com a mãe, ingressou no Grupo Escolar Afonso Pena. Fez o curso secundário no Ginásio Mineiro. Ao final do curso conquistou a medalha de ouro como o primeiro aluno da turma.
Fernando Sabino foi um escritor, jornalista e editor brasileiro. Wikipédia
Nascimento: 12 de outubro de 1923, Belo Horizonte, Minas Gerais
Falecimento: 11 de outubro de 2004, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Formação: Universidade Federal de Minas Gerais
Filhos: Eliana Sabino, Bernardo Sabino
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escritordecontos · 2 years
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"Melhor ser novo-rico do que não ser rico"
GORE VIDAL cita a frase acima em Palimpsesto com estando bordada numa almofada; ele depois de muitos anos visitou a casa que foi de seu avô senador e onde ele morou, e que tinha se tornado residência de um embaixador. Estou no meio do livro de memórias de Gore Vidal, chegou o livro de memória da Danuza Leão, a leitura do primeiro é robusta, instigante. Danuza é autora de vários livros, mas se tornou celebre por causa do primeiro, Na Sala com Danuza. Os demais alguns são coletâneas de crônicas, e ainda assim ganhou dois prêmios Jabuti. Danuza é maior que sua obra, ela mesma não se dizia escritora. Gore Vidal é um escritor dos mais notáveis e se seu nome é notável se deve a sua obra. Vou ler as memórias de Danuza Leão na sequência, penso que há fatos interessantes que ela revela no livro. Espero.
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petiteblasee · 10 months
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DESAFIO LITERÁRIO • 2023 | LEITURAS DE MARÇO
• Um livro vencedor do Prêmio Jabuti
• Gabriela, Cravo e Canela - Jorge Amado
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Eu devia ter iniciado a história sem ter a visão sudestina que a tv propagou por anos em relação a Gabriela mas foi até bom pra aprender a valorizar a fonte.
Gabriela é tudo e nada do que eu pensava. Na verdade, eu cheguei a pensar que a história não chegaria tanto nela (e, de certa forma, há muita história para além da garota que busca ser livre) mas quando ela apareceu, tudo muda mesmo. Apesar de ter no livro boa parte da sexualização que a tv mostrou, a Gabriela vai muito além. Ela é alguém que não sabe descrever as mazelas da vida, mas sabe muito bem como viver para não deixar que isso a consuma de novo. Adorei.
As outras histórias também são ótimas - detalhe: o livro começa falando sobre um caso de homicídio, e o resto se desenrola por aí - e merecem serem conhecidas, então podem ler à vontade. Enfim, é bom demais acompanhar uma história boa e agora vou ali pesquisar quanto custa uma passagem pra Ilhéus - aqui do lado! - pra poder apreciar.
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• Um livro que combine com o outono
• Antes Que o Café Esfrie - Toshikazu Kawaguchi
A história não foi nada do que pensei, e que bom que foi assim. Termino com um quentinho no coração e lágrimas nos olhos por ter passado essas horas no café, acompanhando as diversas histórias desses personagens que tentam buscar soluções viajando no tempo.
Eu amei os funcionários, a forma como eles agregam mais pessoas ao local, e como lidam com tudo que chega até eles. Estou ansiosa para a continuação, que irei ler sem imaginar grandes coisas para poder me surpreender. Enfim, é uma história que vale a pena ser lida e sentida.
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readsbymerilu · 8 months
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resenha #7︱solitária
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"Uma jaula deixa de ser a vilã da liberdade só porque é pintada de dourado?"
avaliação: ★★★★★ ︱contém spoilers!
Formada em jornalismo, Eliana Alves Cruz trouxe a vida mais uma de suas obras tocantes. A autora carioca já ganhou os prêmios Silveira Oliveira 2015 e Jabuti 2022 na categoria contos e teve suas obras elogiadas por Conceição Evaristo e Itamar Vieira Junior. Por meio da escrita nua, Eliana nos deixa à mercê de seu gênio, tornando o leitor em sentimento puro durante a leitura de Solitária.
A narração de Solitária é feita por três pontos de vista, sendo o livro separado em três partes: a primeira narrada pela filha Mabel, a segunda narrada pela mãe, Eunice e, por fim, a terceira rotulada "Solitárias" que é narrada pelo quartinho na cobertura dos patrões, onde Mabel e Eunice passaram uma parte significativa de suas vidas.
Mabel é uma daquelas crianças que já nasceram prontas para serem adultas, que já foram feitas com mais resistência para lidar com a brutalidade do mundo real. Ambas a mãe e a filha são negras e pertencem a uma classe social muito inferior. Trabalhando para uma família de classe média alta em um condomínio de luxo por mais tempo que deveria, Eunice aceitou todo o tipo de tratamento que, por muito tempo, confundiu com a típica frase de seus patrões "A Eunice é da família."
Certo dia, Eunice se vê com uma oportunidade única nas mãos: se livrar daquele passado e seguir em frente com o restante de sua vida. Porém, quando volta ao condomínio, certo tempo depois, um terrível crime acontece e ela é deixada com duas opções: revelar quem aquela família realmente era ou seguir um roteiro criado por d. Lúcia, sua antiga patroa.
"O silêncio da solitária é um estrondo, uma trovoada de desprezo que não para de soar na cabeça e na alma."
Obra prima, obra prima e obra prima. Me vi terminando esse livro na mesma noite em que o comecei e pensando nessa resenha tantas vezes ao decorrer do enredo que é até complicado transcrever todos os meus sentimentos e ideias.
Primeiramente, não o processei como uma obra prima assim que o terminei, de cara. Tinha achado o livro muito bom, mas certas cenas ainda ressoavam muito frescas na minha memória, sabia que tinha de esperar alguns dias — nessa caso, horas — para processar tudo que tinha lido e ver o caminho que a minha cabeça, junto ao meu coração de leitora, decidia seguir.
Durante a leitura, posso dizer que senti nojo, raiva e muita tristeza. Raramente alguma felicidade. A estória em si inicia-se com Mabel, que observamos, com o passar das páginas, crescer em uma mulher resiliente. Senti muita raiva dela em diversos momentos, uma raiva de adolescente para adolescente, sendo bem honesta.
Quando o assunto era as relações amorosas de Mabel, que iniciou-se tão jovem nesse caminho e, aos 14, já se via grávida, uma frustração adolescente me consumia. É compreensível, porém. Não podemos deixar de lado todas as coisas que a levaram a tais descuidos: a falta de conhecimento sobre assuntos sexuais, reprodutivos e até mesmo como cuidar do próprio corpo em geral. Vemos isso em maior parte nos locais mais pobres dos países, onde o descuido sempre acaba sendo maior por x, y e z motivos. O que quero dizer com frustração de adolescente para adolescente é que eu, uma adolescente extremamente consciente da minha segurança, vendo uma menina de 14 anos se deixar levar a esse nível pelos hormônios da idade e a ânsia por ser mais velha que, Mabel deixa bem claro, todas as meninas do colégio já parecem ser e ter, é um processo um tanto quanto raivoso.
Mas pude sentir sua dor em tantos momento e, acima de tudo, compreender como ela se sentia. Sempre se sentiu deixada de lado pela mãe, que considerava a filha dos patrões um anjo, quando na verdade era uma peste. Queria a sensação de "ter sua idade", de poder, quando mais nova, brincar pela cobertura como as outras crianças que visitavam o faziam, queria poder ser como eles. Até que um dia ela não quis mais. Não levou muito para que Mabel se desse conta de como aquelas pessoas para quem passou a trabalhar junto de sua mãe eram imundas, muito menos tempo que Eunice levou, pelo menos.
Para mim, foi uma história tão intrigante por englobar um pouco de cada personagem do condomínio. O relacionamento de Jurandir com os filhos, Cacau (melhor amigo de Mabel) e João Pedro (primeira paixão de Mabel). O desenvolvimento de João e sua fama, a personalidade angelical de Cacau, o Sargento e a Síndica, que deixou por anos sua empregada em cativeiro, entre outros.
Assim como adorei igualmente a história de Eunice e todas as suas vivências. Esta passou a vida prendida ao trabalho na casa de d. Lúcia, que, por muito tempo, nem percebeu que a prendia. O pai de Mabel, Sérgio, quem amou intensamente por toda a delicadeza que este tinha com a natureza e a arte da jardinagem, já não mais fazia parte de suas vidas se não para pedir dinheiro e viver pelas ruas, por lugares que as duas sequer conseguiam imaginar. Não entendia onde ou quando haviam se perdido um do outro. Com uma mãe doente e tendo que sustentar seus medicamentos caros, uma filha para dar o melhor possível e a si mesma para deixar de pé, sua vida não poderia existir fora daquela cobertura, pois esta as sustentava.
Ambas Mabel e Eunice engravidaram aos 14, e ambas tiveram a criança abortada, Eunice espontaneamente e Mabel voluntariamente. Ler o momento em que Mabel inicia o procedimento (com a ajuda de d. Lúcia, que anos mais tarde a entrega para Eunice) para reverter aquela gravidez de uma forma tão explícita, me foi interessante e doloroso. Interessante pois não sabia como funcionava e doloroso porque conseguia sentir o choro de Mabel na minha pele.
Achei a última parte do livro, "Solitárias", muito genial. Esta é narrada pelo quartinho onde Eunice e Mabel viviam dentro da cobertura. (Mabel percebe, depois de um tempo, que todo nome de coisas que eram para gente de classe inferior sempre vinha no diminutivo). A parede do quarto narra o carinho que sente pela mãe e sua filha, conta todos os momentos difíceis em que passaram por ali e que, após a decisão de Eunice abandonar aquela casa e Mabel ser aceita no curso de Medicina jurando, em frente a toda família de d. Lúcia que nunca mais pisaria naquela casa novamente, nada nunca mais foi o mesmo. Nenhuma empregada utilizava o quartinho como elas. Assim como também narra o retorno de todos nas etapas finais do livro, onde também temos a presença da covid-19.
Achei o final bem digno, a família inconsequente recebeu o que merecia, Eunice deu um novo inicio a sua vida ao lado de Jurandir, seu mais novo amor e Mabel, agora apaixonada por seu melhor amigo Cacau, se torna uma médica na grande cidade e a primeira de sua linhagem a formar-se.
"Sim, quartos se emocionam. Cômodos também se encantam e se escandalizam. Concreto imprime memórias. A sala contou para o quarto, que contou para o corredor, que contou para a cozinha, que me contou."
O livro trata de muitos temas pesados, como se é esperado. Apesar destes, o livro também traz consigo o triunfo dos desfavorecidos e que com muito amor e dedicação conseguimos chegar em lugares inimagináveis, independente dos obstáculos que encontrarmos no caminho. É uma história sobre amor, maternidade, ser mulher, ser negra, ser pobre. Tão lindo e trágico, perfeito para fãs de Conceição Evaristo e suas representações do cotidiano afro-brasileiro.
𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀:
𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚: Companhia das Letras;
𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬: 168;
𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐫𝐢𝐨: ficção literária;
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫: Eliana Alves Cruz;
𝐢𝐥𝐮𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫 (𝐜𝐚𝐩𝐚): Giulia Fagundes;
𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚: +16;
𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨: 25 de abril de 2022;
𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬: menção de aborto espontâneo, aborto voluntário explícito (por meio de medicamentos), morte explícita, suicídio, racismo, conteúdo sexual implícito, desigualdade social, vivência em cativeiro, escravidão moderna, menção de drogas.
𝐂𝐎𝐌𝐏𝐑𝐄 𝐎 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐄𝐌:
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