Tumgik
#porque eu sou gay demais pra isso
nothorns-nopetals · 8 months
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Eu vou assistir uma webserie sem o menor entusiasmo além de duas mulheres se pegando?
Vou!
Eu me orgulho disso?
Não!
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erosrpbr · 10 months
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AME UM PERSONAGEM TRANS
Esse texto é um ensaio onde eu apenas falo e falo coisas que se passam pela minha cabeça sobre o assunto e tento relacionar elas ao rpg. Se te ajudar em alguma coisa, eu fico feliz, mas às vezes a gente só precisa ler algo sem precisar desenvolver qualquer opinião sobre.
Há um tempo houve a grande discussão sobre a utilização de avatares cisgênero para personagens transgênero e no meio desse debate houve também a discussão sobre esses personagens em relacionamentos amorosos.
Atualmente eu estou vivendo um episódio pseudo-amoroso e me senti na necessidade de abordar com mais afinco o assunto, afinal são coisas que por mais que eu viva 24 horas, não lembro de algum dia ter abordado isso em meus personagens.
Pessoa cisgênero que estiver lendo esse texto, eu lhe pergunto: quantas vezes você se interessou por alguém, essa pessoa retribuiu o sentimento e você ficou apavorado com esse sentimento? Eu sei, não é uma pergunta nichada. Muitas pessoas se sentem assim, provavelmente sua resposta pode ser sido "na maioria das vezes", mas eu aposto que esse medo não se compara ao medo de uma pessoa trans quando alguém diz que sente algo romântico por ela.
Eu estou interessado em uma menina que teoricamente retribui o sentimento. Infelizmente isso não é uma notícia boa porque eu não posso investir nela. Os motivos não importam e não estão relacionados ao que vai ser dito aqui, mas eu ainda to assustado. Ainda mais porque eu estou idealizando romanticamente alguém com quem as únicas palavras que troquei foram "Bota! Bota logo antes que vaze", e eu não estarei dando contexto.
A possibilidade de ela retribuir o interesse é apavorante. Uma menina cis e muito linda tem interesse em mim, um cara trans.
Vamos lá, pessoas trans são comumente associadas à coisas... não boas. Mulheres trans são muito vistas como ou objetos sexuais ou um endeusamento que não passa disso. Homens trans precisam ser super masculinos para terem uma imagem desejável, atingindo a passabilidade, ou então indo para um lado menos másculo, mas ainda masculino, onde são fofos e nenéns. Pessoas não-binárias precisam ser andrógenas o suficiente para reforçar o não-binarismo, mas precisam ser binárias o suficiente para não confundir os outros. E quando esses corpos fogem do que é agradável aos olhos cisgêneros, eles se tornam ou marginalizáveis ou fetichizáveis, mas nunca sexualizáveis (e existe uma diferença entre esses dois termos). Mas sempre vão nos relacionar às nossas genitais. Não existe isso. Seremos sempre grandes pênis e vaginas ambulantes, atrativos para curiosos e facilmente substituíveis por alguém cis. Em qualquer ocasião, esses corpos não são romanticamente interessantes.
E é por isso o meu pavor em relação à pessoas se interessando em mim, seja sexual ou romanticamente. Eu sou masculino o suficiente pra essa menina cis gostar de mim? Nem falo de beleza, apesar de ser sim um fator importante. Mas eu sou passável o suficiente? Bem, se ela está interessada, então a resposta deve ser sim, né? Mas eu não sou tão masculino assim na minha essência. Eu gosto de desmunhecar, às vezes eu saio com um short mais colado no corpo, eu não gosto de performar o que é considerado masculino algumas vezes. No ambiente que a gente frequenta o que mais tem são homens cis demonstrando o quão homem eles são, exalando masculinidade, muitos com certeza mais atraentes do que eu, então o que faria eu me destacar no meio de tantos outros homens melhores? Tantas outras opções bem mais consistentes?
Parece errado que ela goste de mim. Parece errado demais, afinal eu não sou a pessoa mais masculina, principalmente do lugar que a gente frequenta. Parece errado porque eu não posso proporcionar pra ela toda a experiência, e eu nem falo de sexo, eu falo romântica mesmo.
Parece errado que alguém me ame.
O amor à pessoas trans é negado desde quando essa pessoa demonstrar não ser cis, antes mesmo de ela se descobrir. Primeiro ela se descobre lésbica ou gay, e aí vem toda a aceitação e rejeição com isso, depois ela se redescobre trans e tem mais aceitação e rejeição. A chacota e infeliz sensação de que seremos substituídos facilmente por alguém "mais completo". Ou pior, por alguém mais fácil de lidar. Porque quando você se relaciona com uma pessoa LGBT, você também vai se relacionar com a LGBTfobia. Então por que essa pessoa iria querer levar problema pra vida dela?
Por que ela gosta de mim?
Eu nunca namorei. A primeira pessoa com quem eu tive algo romântico foi antes mesmo de eu me descobrir trans. Ela tava se descobrindo bi e meio que houve essa trocar: a necessidade dela de uma resposta e a minha necessidade de atenção. Pouco depois que eu me descobri trans eu descobri que uma menina que eu gostava na escola também gostava de mim naquela época, mas nunca rolou nada sobre porque ela andava com as pessoas que me faziam bullying todos os dias. A segunda pessoa com a qual eu me relacionei também tava se descobrindo uma mulher bi, o que invalidou a minha identidade como homem trans afinal eu já era assumido na época.
Usado duas vezes e desprezado pelo medo uma. Por que alguém gostaria de mim?
O amor não me é uma possibilidade. Eu sou legal, eu sou engraçado, eu sou bonito, eu sou inteligente, eu erro, mas eu reconheço, eu sei conversar. Eu tenho várias qualidade. Mas eu não sou cis. E isso é um puta defeito.
E eu nem vou entrar em questões familiares aqui porque não é um assunto legal de abordar, mas ainda encaixa na ausência de amor.
O amor não é uma possibilidade para pessoas trans.
É muito difícil acreditar que você pode ser amado por uma pessoa cis quando todas as suas experiências com o amor foram de apenas uso. Eu me vejo questionando: por que essa pessoa se apaixonaria por mim? Eu tenho qualidades, eu sei, mas até onde ela está me vendo?
A coisificação de um corpo trans nos deixa longe de sermos dignos de amor. Somos objetos para entretenimento cis. A deusa, o homem perfeito, o bobo da corte, mas nunca uma opção de relacionamento, pelo menos não a primeira. Sempre romantizado, mas nunca romântico.
Ter passado por essas experiências me fizeram questionar frequentemente se eu sou digno de ser amado. Se as pessoas realmente sentem interesse por mim ou se elas só não querem me usar pra alguma coisa, se não há uma intenção por trás.
E eu não sei onde é mais difícil encontrar amor: dentro ou fora da comunidade. Já ouvi de amigos trans dizendo que não ficariam com mulheres trans e vice versa. Nem a gente quer se amar, nem a gente quer se dar uma chance.
Eu tive muito mais casais heteronormativos em mente enquanto escrevia isso, mas eu também sou uma pessoa pansexual e também já fui muito rejeitado por homens cis. Eu nem vou entrar em detalhes, mas ser uma pessoa trans e não ser hétero é se tornar ainda mais uma genitália ambulante.
Nós somos objetos de estudo, curiosidade, fetiche e descobertas, mas nunca de amor, carinho, afeição e cuidado.
E o que isso tem a ver com o título?
Eu jogo na tag há mais ou menos 10 anos e há 8 anos eu me descobri trans, e é o mesmo tempo que eu comecei a criar pelo menos um personagem trans em todo rpg que eu jogava.
A tag infelizmente funciona igual.
Eu utilizei poucos avatares trans nas minhas jogatinas, mas a diferença é absurdamente grande no tratamento desses personagens. Quando eu criava personagens cis, independente da personalidade, plot, sempre foi muito fácil conseguir casal. Não necessariamente ship, mas uns beijos vez ou outra, quando no twitter, até uns flertes ou comentários mais sacanas nas fotos. Quando esses personagens eram trans, isso já diminuía. Mesmo utilizando avatares cis, só a informação de que eles eram personagens trans parecia afastar qualquer possibilidade de uma atração romântica ou sexual. Eu consigo lembrar da maioria dos ships que eu tive com personagens cis, mas quando eu penso nos personagens trans, é um pouco mais difícil de lembrar. Acho que eu consigo contar nos dedos, sinceramente. Mas quando eu comparo com todas as (poucas) vezes que eu joguei com avatares trans para personagens trans... Bem, eu não consigo lembrar de nenhum ship. E vou confessar, na maioria das vezes eu fazia o personagens cis ser um puta babaca e o personagem trans ser a melhor pessoa do mundo justamente pra tentar entender o que tava acontecendo. Mesmo sendo grandes filhos da puta, os personagens cis ainda conseguiam um ou outro beijo enquanto os personagens trans eram frequentemente infantilizados ou descartados como amigos.
E essa não é uma experiência só minha, eu conversei com pelo menos duas pessoas que relataram a mesma coisa.
Ou seja, nossa personalidade não é importante, nossa aparência ajuda um pouco, mas o cara cis sempre vai ser uma opção mais agradável pra um ship, mesmo sendo um casal de mentira em um universo de mentira.
Não é uma ordem e nem um pedido pra você sempre se relacionar com um personagem trans, mas me responde uma coisa.
Quantas vezes o seu char flertou ou se relacionou romântica ou sexualmente com um personagem trans?
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sakurajjam · 11 months
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Oi, Rinn! Oi, Joy!
Vindo aqui com um assunto que andei maturando por uns dias e que talvez acabe parecendo meio polêmico, mas é minha visão pessoal do porquê a tag krp vem perdendo a vontade de jogar/desenvolver. Quero falar principalmente sobre a falta de gosto por interpretação que vem acontecendo de um ou dois anos pra cá.
Quem está em rp há algum tempo já viveu todo tipo de história, e acredito que quem vem seguindo nessa vida desde antes de 2017 deve estar sentindo ainda mais essa mudança drástica de comportamento aqui. Lembro que a tag num geral criticava muito o rpi (o indie de twitter, famoso rp terra de ninguém) pela falta de apego á interpretação e por ser basicamente um perfil ooc com foto de idol. Lá as pessoas dão bom dia como Jungkook do BTS e de tarde postam foto das unhas feitas pela vizinha enquanto assistem Vai Na Fé. Existia uma divisão clara e as pessoas daqui detestavam quando alguém do rpi aparecia em alguma comunidade, porque achavam esses players “capengas”, “noobs”, etc - sendo que eram só pessoas aprendendo a jogar, mas, né, paciência é uma virtude que nem todos têm.
De uns tempos pra cá, essa linha sumiu. Por um lado isso é muito bom, porque agrega muito mais. Por outro... Nem tanto. A tag virou um bebê híbrido de rpi e rp interpretativo, onde as pessoas só se atém ao que escreveram no plot por pura obrigação - mas vivem escorregando e saindo do personagem. Vivem de HC e de postar foto, porque o que importa hoje em dia é APENAS o faceclaim que você usa. Por isso o movimento acaba sendo muito maior em dia de reserva e evento do que em qualquer outro dia, seja ele dia útil ou não.
Ao contrário do que muita gente pensa, não acredito que quem matou a interpretação foi a plataforma. Twitter não tem nada a ver com isso, na minha opinião. E é aqui que talvez eu polemize.
Quando foi que começamos a cobrar carteirada OOC pra interpretar alguém, gente? O que ando vendo de self-insert pra justificar plot não tá escrito. Tenho perda de audição, por isso meu personagem também. Sou nb, por isso meu personagem também. Sou mulher, por isso minha personagem também. E por aí vai. Quando foi que as pessoas começaram a SE interpretar na krp? Eu entendo querer trazer sua vivência, sua realidade, mas existem pessoas literalmente com medo de explorar fora da vida OOC, como se isso aqui não fosse só um teatro. Você não ter deficiência auditiva não te impede de fazer um personagem que tenha. Você não ser uma pessoa gorda não te impede de fazer um personagem que seja. A linha entre interpretar e ser desrespeitoso não deveria ser tênue; pra não ser desrespeitoso, basta não ser. Não se prender a estereótipos, por exemplo. Se você tem medo de interpretar fora do que é a sua vida pessoal, você vai ficar fadado a fazer os mesmos personagens pra sempre. Por isso em toda comunidade ultimamente nós só vemos mais do mesmo, só que em fontes diferentes. E é quase cômico como não existe essa carteirada de “sou OOC, serei IC” quando são mulheres interpretando homens gays, né? Mas seja neurotípico e faça um personagem neurodivergente pra ver o caos.
Enfim, acho que falei demais. Tudo isso pode ser resumido dizendo que as pessoas precisam lembrar que isso é interpretação. NÃO É VOCÊ. Seu personagem pode gostar da mesma comida que você, ouvir o que você ouve, assistir o que você assiste; isso é difícil separar, eu compreendo. Mas, eu imploro, parem de fazer vocês mesmos em todo rp. É por isso que todos sempre são reconhecidos, é por isso que toda cmm cai na mesmice e é por isso que ninguém aguenta mais. É por isso que continuam misturando IC e OOC, levando birra pra casa. Interpretem, pelo amor de Deus, parem de viver aqui dentro como se fosse sua vida pessoal, krp.
Beijo.
Pedimos desculpas pela demora em te responder, cerejinha-pompurin! A ask se perdeu na inbox, apareceu só hoje e tava quase fazendo mêsversário... Polêmico ou não, acaba sendo sua visão e se está confortável em compartilhar, inclusive, nós concordamos em muitos pontos. Nem sabemos se vamos acrescentar muito, porque é uma visão pessoal e já coloca muitos pensamentos que compartilhamos.
Sim, eu lembro dessa época, porque vim do rp aberto e foi meio difícil me acostumar, encontrei pessoas boas e que me ajudaram, mas conheço pessoas que só se depararam com gente arrogante e que menosprezava por ser de lá. A DBK era o ponto de acolhimento dessa turma, porque foi uma das poucas comunidades que divulgava no rpi também, lembro de mais duas, mas esqueci os nomes; a maioria dos players era de lá e sempre foram receptivos com os novatos, segundo relatos dos meus amigos. Curioso falar que o rpi anda mais interpretativo que aqui? Porque o pessoal tá se empenhando em seus plots pessoais, sempre vejo na minha timeline, diferente de algumas comunidades que o povo só parece os ooc com foto de idol...
Faceclaim sempre pareceu um ponto muito importante, mas de um tempo pra cá, tá ficando pior mesmo. Brigam pelo fc que posta mais fotos, pois querem flodar a timeline com foto de tudo, apenas para ganhar elogios. Conheço gente que posta várias para competir por likes e comentários, o cúmulo do ridículo. Melhor ponto da ask é quando você fala sobre o movimento ser maior em dia de evento, justamente porque vão postar foto e ganhar biscoito, se entendi bem.
Quando falamos que o twitter pode ser um problema é no quesito preguiça. A plataforma tira o turno, porque você tem tweet como atividade, isso é cobrado dos players e não, cinco threads com personagens diferentes. Ninguém tá vendo seus turnos, ninguém vê o que você desenvolve em dm, apenas os tweets. A interpretação por tunos caí por terra no tt, mesmo que muitos tenham seus jogos.
Polêmico sim, mas com muita razão. Entendemos que muitos querem ser colocados no jogo, suas vivências e experiências, isso é bom até certo ponto... Estamos em uma era que qualquer coisa pode gerar cancelamento ou hate, sendo assim, o interpretar e desrespeitar se aproximaram e formaram essa linha tênue; podemos estar falando muito, mas é o que notamos tem um tempo. As pessoas tem medo de fugir da "sua realidade" e vir alguém que é "semelhante" ao char reclamando, falando que foi desrespeitoso ou o que for. Nós temos medo do cancelamento. Podem falar que não, mas no fundo, deve existir o medo de ser cancelado em uma coisa e não conseguir mais prosseguir na tag, seja no lugar atual ou em outro (sendo pequeno ou não). Não se prender em estereótipos é a melhor opção, é o começo para não ser desrespeitoso também.
Nós só discordamos na carteirada para mulheres interpretando homens gays, porque temos relatos de conhecidas que já sofrerem uma prensa de outras mulheres sobre isso, porque o char gay dela não se encaixava nos padrões da pessoa, inclusive, uma delas pediu unf de um rp porque encheram o saco dela ao falar que o char dela não agia como gay... O que é agir como gay? O que essas pessoas estavam esperando? Até hoje esse questionamento é feito por ela. Mas é uma parcela muito pequena, se compararmos com neurodivergentes ou nb/trans; existindo respeito, não tem porque reclamarem sobre, mas voltamos na tecla dos estereótipos que são usados. O que acontece é que muitas pessoas querem militar em tudo que enxergam, acabam fazendo errado e não assumem depois, porque é muito bom ver tantas causas tomando forma, mas é ruim quando surge essa meia dúzia que não quer apoiar a causa, eles querem apenas se camuflar para sair julgando com base nas concepções pessoais. O que eles acham certo.
O último paragrafo é perfeito, ele devia ser estampado por ai. Nós estamos no rpg para jogar e interpretar, concordamos que deve existir respeito se formos interpretar um personagem que foge da nossa realidade, por isso, necessitamos de pesquisas intensas sobre o assunto para não cair no estereótipo, para não ofender ninguém. Se todo mundo tiver respeito e entender o mínimo do assunto, não tem problema, mas também não podem usar das causas para militar errado e ganhar hype, como muitos fazem. É isso, falamos mais do que desejamos, mas deixamos a situação aberta para novas opiniões; podemos estar erradas também, aqui não tem julgamento, ou seja, fiquem a vontade para falar.
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candidoplease · 1 year
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Para começar esse texto, gostaria de deixar claro que estou ouvindo uma playlist com todas as músicas das lendas e pretendo fazer um ranque das melhores canções e videoclipes delas. O resultado estará no final do post.
Por onde iniciar? Bom, lembro de ter começado a ouvir K-Pop em 2009 com as Wonder Girls após elas debutarem nos EUA com 'Nobody', a partir daí, eu me introduzi nesse universo e acabei conhecendo outros grupos, mas um dominou completamente o meu coração: 2NE1.
De inicio, eu não tinha uma favorita, pois eu não sabia diferenciar as quatro, mas lembro bem de confundir bastante a CL e Park Bom. Em 2010 a CL ficou loira, e eu como sou apaixonado por essa tonalidade de cabelo desde sempre, acabei tendo um favoritismo por ela, então sim, de base minha bias era a CL. Em 2011 eu criei um fake dela no Orkut e a batizei de 'Chaezinha', não demorou muito e eu criei outro no MSN e até aqui no Tumblr (acredite, eu ainda tenho o link das minhas duas contas daqui, mas não o login. As contas são: Link 1 e Link 2).
Enfim, essa época do Orkut foi muito importante pra mim, ele estava perdendo a popularidade pro Facebook, e acreditem, eu também tive uma pagina de K-Pop no Face, se chamava 'Graça K-Pop', mas eu a deletei. Mas voltando ao Orkut, eu namorei um fake do Jonghuyn, membro do SHINee (meu primeiro namoro, uiii). Eu acredito que o dono do perfil era uma garota, então de alguma forma éramos um casal gay e hétero ao mesmo tempo (????).
Em 2012, com rosto novo, Park Bom enfim se tornou minha favorita. Acredito que desde o inicio ela sempre foi minha verdadeira bias, pois eu amo a voz e a personalidade dela, e pra mim, ela tem uma das vozes mais belas do mundo inteiro, sério, é única. Eu percebi isso depois de ver ela no MV 'Scream' que foi lançado no início daquele ano, lembro que vi esse PV exatos 10 dias depois do lançamento, porque eu estava de castigo e não podia acessar a internet.
Mas gostaria de mudar um pouco o assunto e colocar a tona o meu maior trauma como um BlackJack: o álbum cancelado! Em meados de 2010, 2NE1 estava com planos de debutar nos Estados Unidos e nisso o will.i.am do Black Eyed Peas produziu um álbum inteiro para elas, e digo mais, pelos trechos, as faixas são incrivelmente fodásticas. Desse trabalho só saíram do papel duas músicas: a faixa promocional para a Intel 'Take The World On' e a parceria 'Gettin' Dumb' presente no álbum solo do Will. Peço aos deuses todo santo dia pra esse álbum vazar. 2NE1 deveria ter 3x mais impacto do que teve na indústria com esse debut cancelado.
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Gostaria também de lembrar que em 2015, Minzy escreveu diversas canções enquanto o grupo estava em hiatos e postou alguns trechos no Instagram e até fez seu próprio logotipo, ela pediu ao YG se poderia lançar seus solos ela e recebeu um frio não. Por outro lado, em 2013, Teddy Park já tinha preparado a primeira música solo de Minzy, mas infelizmente ela deixou o 2NE1 e YG Ent. e não foi possível lança-la (RUMOR DE UM EX-FUNCIONÁRIO DA YGE). A música foi intitulada 'Gashina' e foi dada a Sunmi quando ela estava na JYP Ent.
CL também foi vítima de um álbum solo americano não lançado junto de vários videoclipes e isso me indigna muito, felizmente a gata deu um jeito de vazar algumas músicas completas em versão estúdio como 'No Diamond' e 'No Company' (que ela vaze mais, amém).
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Outro caso que me revolta demais é do grupo BLACKPINK. Vamos começar com um fato incontestável: BLACKPINK é a versão diluída do 2NE1, visualmente é a mesma coisa, a única coisa que diferencia os dois grupos é que BLACKPINK são 4 modeletes perfeitas enquanto a preocupação do 2NE1 nunca foi a beleza e sim o carisma. Quase tudo do BP remete à 2NE1, até ao fato de um clone da Dara estar lá, porém, as 4 integrantes do 2NE1 exalam personalidade em tudo o que fazem, já o BP tem 4 lindas garotas competentes e nós temos que fingir que isso é suficiente. BP não lançam músicas importantes e tocantes como 'Ugly', 'Lonely' ou 'Missing You', e as que lançam, são demos do 2NE1. Sim meus horrores, vamos lembrar que o YG repassou várias musicas desconhecidas do 2NE1 para elas em seu debut em 2016 e acho que até hoje, várias são repassadas em segredo. O caso que mais me revolta é a da música 'As If It's Your Last', como pode a minha música favorita do BLACKPINK ser do 2NE1? Meu sangue borbulha de puro ódio por isso.
Mas esse lance de dar músicas aos outros já acontecia há um tempo, se lembram da música 'Scarecrown' que era pra ser o debut da Park Bom? Foi dada para a Lee Hi em 2012.
É isso meus amores, falei tudo que gostaria de contar, obrigado por terem chegado até aqui, fiquem agora com a lista que eu prometi: (OBS: Não contei os solos, covers de rádios e programas de TV, nem os remixes).
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Agora vamos aos Music Videos: (Foram listados somente os com contexto diferente, os iguais gravados no mesmo dia como as versões Japonesas na maioria das vezes por exemplo, não estão incluídos e os solos também não).
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Caso tenham percebido, aconteceu alguns erros durante a colagem da seleção, but it's alright.
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marvinrodri · 10 months
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[Como esse post impactou muita gente no Instagram (@marvinrodri), achei válido trazê-lo pra cá.]
No início da semana, eu postei umas bobeiras nos stories, fazendo uma limpa/organizando minha caixa de lembranças e me deparei com essa.
Fiquei reflexivo, óbvio.
Pra quem não entendeu, essa é a resposta do meu pai à carta que eu mandei pra ele, contando que sou gay.
Quem me conhece sabe que eu sempre fui forte sobre isso e não me deixei abalar. Foi triste, claro, mas é a reação que todo mundo esperava, infelizmente.
Quem conhece o meu pai sabe que ele daria a vida pela família. Mas não magoa o gato! Ele vai te ofender como se você fosse um inimigo mortal, um estranho. kkkkk Escorpianos feridos sabem te fazer sentir um lixo como ninguém. 👌🏼
Até essa carta, ele sempre foi um paizão. Era presente, teve maturidade pra me dar oportunidades que ele não experimentou e não me deixava faltar nada (que ele julgasse necessário, claro. Quem era eu pra querer um Motorola V810 de 1.500 reais aos 12 anos?). kkkkkk
Mas era ele que me dava todos os CDs de novelas e É O Tchan. Eu era louco por Sandy e Junior: tinha carteirinha do fã-clube, comprava revistas e pôsteres nas bancas, tinha uma pasta com recortes de jornais e revistas e, claro, todos os CDs. Era ele também que me dava os cadernos e canetas coloridas, com brilho/cheiro, que eu tanto faço piada. Eu ouvia Lady Gaga com ele no carro…
KKKKKKKKKKKK EU NÃO AGUENTO, SÉRIO
Se bem que ele nunca dava ouvido, quando eu pedia pra fazer Ginástica Olímpica. 🤸🏻‍♂️🤔 Acho que era demais. 😬
Até essa carta, eu recebi infinitas outras totalmente contraditórias. E foi por isso que essa não me abalou. Porque ele não rompeu comigo por falta de sentimento. Foi por ignorância.
Eu sou resultado da educação da qual ele participou. Um homem querido, estudioso, caprichoso, batalhador, honesto, do bem, corajoso (e estressado hihihi). Ele me viu crescer, então, que virada de chave foi aquela?!
Quando eu li essa carta, eu senti raiva. Pena. E alívio.
Raiva e pena pela burrice, óbvio. E alívio pela coragem de ter contado pra ele e acabado com tantas situações constrangedoras e humilhantes.
Quando ele começou a entender que eu não queria exatamente c0m3r a Sandy ou a Gaga (eu queria ser elas 💅🏼 KKKKKKKK), ele me disse com todas as letras que preferia um filho bandido, que fosse pra cadeia e ficasse preso a vida inteira. Em outro momento, lembro dele jogando no ar que o Cazuza era um gênio… “pena que era viado”. 🌝
Como eu disse: a rea��ão dele chocou zero pessoas.
Eu sempre ouvi muita (!!!) nojeira homofóbica e machista do meu pai, mas o que me intrigava era como aquilo desequilibrava ele. Era uma expressão assustadora, berros, a boca pesada de raiva. Eu consigo vê-lo perfeitamente escrevendo “mundinho decadente” com muito “asco” (palavra frequente em seu repertório ofensivo).
17/05 é o Dia Internacional Contra A Homofobia. 🏳️‍🌈 Nesse mesmo dia, em 2022, 10 anos depois dessa carta, Valtinho morreu, tendo o seu veemente desejo atendido.
Ali a ficha caiu. Acabou. Até então, “ah, seu pai é assim mesmo, teimoso, mas é tudo da boca pra fora… Um dia vocês vão se resolver”.
Como se justificasse. Como se eu tivesse que ficar esperando.
O meu pai era extremamente orgulhoso. Eu sabia que, muito provavelmente, aquela carta era uma profecia. Então, desde 2012, eu vinha me acostumando com aquele “até nunca mais”.
Não fiquei esperando, porque eu sabia que ele sabia que tinha ido longe demais e não saberia voltar atrás, e, também, por não achar justo nem digno ficar.
É triste, claro, mas é o sentimento que eu esperava pro resto da vida, infelizmente.
🤷🏻‍♂️
Eu não escrevi esse texto pra te fazer sentir pena de mim (me respeita! kkkkk), mas porque hoje, 28/06, é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. 🏳️‍🌈
Vim aqui pra tentar, humildemente, servir de exemplo e te levar à reflexão de como a ignorância é poderosa. Não seja ignorante!
🌈 Mundinho decadente é o c4r4lh0! 🦄
[Post original no Instagram: https://www.instagram.com/marvinrodri/]
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journaldemarina · 10 months
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Domingo, 25 de junho de 2023
Acho que ontem, sábado, foi um dos dias que mais gostei de trabalhar no café. O tempo estava meio emburrado mas não chuvoso, nem frio nem quente, pelas redondezas estava tendo festas juninas e o povo circulando por aí. De tanto circularem vários caíram de paraquedas no nosso lugar. Foi um movimento constante de pessoas desconhecidas que renovou os ânimos. Acho que não falei, mas tá rolando na cinemateca próxima uma mostra de filmes tchecos em parceria com o consulado tcheco de SP. O povo do consulado, mesmo tendo outros cafés bem maiores e mais arrumados por perto, resolveu ir no nosso. Chegaram num momento que estávamos com a casa cheia mas mesmo assim pediram se podiam colocar uma mesa lá fora na calçada pra tomar um cafezinho. Amei a bagunça, amei o dinamismo, amei que deu tudo certo mesmo com várias coisas dando errado. Espero por mais dias assim.
Fechamos mais cedo tanto porque o movimento pelo fim da tarde já tinha cessado mas também fechamos porque podemos fechar. Risos. Fui pra casa tomar banho rapidão, me arrumei de forma preguiçosa e logo chamei um Uber pra ir na cinemateca ver mais filme de graça. O de ontem era "Viagem ao fim do universo" (Ikarie XB 1). Um filme tcheco, de 1963, que serviu de inspiração para "2001 - uma odisseia no espaço". Engraçado que o do Kubrick não assisti além de alguns trechos passados em alguma aula chata do início da faculdade (provavelmente ainda em 2011). Enfim. O menino gracinha de óculos redondo também estava lá e em um momento peguei ele me olhando, mas assim, o que faço com isso? Vejo isso de forma parecida com like em stories. O que faço com isso? Questões muito sérias no ar. Logo saí de lá de qualquer forma. Iria direto pra casa mas me liguei que estava com fome e estava havendo um arraial promovido por uma cervejaria de mulheres a duas quadras de distância então fui pra lá. Ganhei quase uma cerveja inteira de graça porque o sabor que eu tinha comprado não preenchia o copo inteiro e tomei com um burguezinho honesto. Quando fui chamar o Uber pra voltar vi um cara que fiquei no Carnaval & Numa Festa mega me encarando mas me fiz de doida. É advogado, deus me livre de advogado.
Mas vamos cortar pra festa.
Fui pra mais uma festa com esse meu amigo que fiz também numa festa. Ele me convidou pra sair quando eu reclamava sozinha por essas bandas sobre não ter companhia. Risos. Mas pra já adiantar: foi meio bosta, de novo. Não por ele, que é um anjo, mas porque fomos em festas erradas que não éramos lá muito o público alvo. Teve uma festa que era gay demais, GGGG mesmo, o banheiro feminino absolutamente impecável as 3h. Teve outra que era extremamente hetero, com um povo mais velho, galera estranha, horrível, pavorosa. Aí a de ontem tinha um bom balanceamento, mas aí era um povo NOVO DEMAIS. Eu tive que segurar um menino nos ombros e dizer "amigo, eu sou 12 anos mais velha que tu". Em que buracos estou me metendo, hein!!! Mas tenho fé que a próxima a gente acerta. A minha maior felicidade da noite foi várias pessoas, sim, VÁRIAS, sem exagero, vindo me dizer que eu sou parecida com a Tove Lo. Eu acho que tenho nada a ver além de ser branca meio loira mas só agradeci porque acho a Tove linda linda linda demais. Vamos fingir!
E é isso. Não vomitei pela manhã, mesmo tendo fumado uns negocinhos e tomado muita IPA. Hoje juntei o resto das tralhas do antigo apartamento e também finalmente consegui colocar todos os meus livros no novo. Aos poucos as coisas vão se ajeitando.
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beahee · 1 year
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relutei muito, de verdade, para vir aqui hoje e o principal motivo é o fato de está cansada desse papo em todos os sentidos possíveis. Acho que já sofri demais, já chorei demais e já escrevi demais também mas minha mente insiste em ficar falando que eu preciso falar sobre isso como a porra de uma sirena de aviso quando eu simplesmente quero passar a ignorar tudo isso na minha mente como faço com as pessoas quando esse assunto despretensiosamente surge.
Estou o dia todo fugindo desse desabafo, pensei até em escrever e publicar por partes porque ao mesmo tempo que não quero falar, eu tenho muitos assuntos em mente que me irritam muito e que tenho vontade de desabafar.
Tô cansada demais, só quero que minha mente fique em silêncio.
Ontem interagi com dois homens, o primeiro era lindo mas acho que era gay então eu já meio que desencanei logo, ele foi gentil comigo no ônibus e segurou minha bolsa no colo pelo caminho mas ficou desconfortável quando esbarrei nele e eu me senti péssima por isso acontecer, não queria que algo desagradável acontecesse assim.
O segundo treina na mesma academia que eu, ele conversou comigo por uns minutos mas ele parece ser super ogro e ainda insinuo que sou gorda kkkkk pior que pelo pouquinho que sei dele eu quase posso afirmar que ele é alguém que me deixaria sempre desconfortável. Não quero ensinar ele a tratar uma mulher, não que nós vamos dar em alguma coisa, só tô falando…
Me sinto um pouco mal por pensar que flertei com vários caras esse ano e nenhum, nem por um segundo, pareceu ter cara de pelo menos um quase algo.
E se o problema for eu? Cara, sinto que a porra do problema talvez seja eu.
Talvez seja o jeito que me visto, como me porto, o fato de não sair pra quase nenhum lugar e está em casa antes das dez mesmo já tendo 21 anos, talvez seja meu cabelo cacheado, ter o cabelo muito grande ou ele ainda pode ser considerado pequeno, talvez seja meu óculos de grau forte, meu rosto, meu peso, eu não ser tão “facinha” como as outras garotas, talvez o fato de eu não ser loira, não ter muita grana sobrando, meu sorriso amarelo ou algum dos meus outros 80 defeitos.
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yurowyski · 2 years
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desabafo
É muito dificil definir sentimentos com palavras. Faz tempo que não escrevo sobre o que sinto, e sabe, abrir as portas do coração pra colocar pra fora tudo isso que reprimo dói demais. Mas é preciso.
Ultimamente estou me sentindo extremamente só, vejo alguns amigos aqui e ali, mas nada suficiente para saciar essa solidão. As vezes queria só alguém pra estar aqui, sem precisar falar nada, sem precisar dizer palavras de conforto, sem ter pena de mim ou me julgar. Queria só um abraço, um abraço verdadeiro, daqueles quentes e acolhedores sabe? Faz muito tempo que não ganho algo assim. Minhas relações ultimamente estão sendo completamente vazias, pelo menos é o que sinto, os abraços apenas como um comprimento ou despedida, mas nada como um abraço pra dizer, “oi, te amo”. Meu coração está cada vez mais apertado, e eu entendendo que é tudo culpa minha. Eu poderia estar evitando tudo isso, eu poderia não ter me mudado, eu poderia estar onde eu estava antes e não estar tão triste e só quanto agora. Mas também sinto que se eu retornar vai ser pior, que essa tristeza vai crescer ainda mais, e não sei como eu posso reagir a isso, e de fato eu não quero reagir a isso.
Me sinto muito bobo, idiota, infantil e ingênuo, por estar tão triste por algo que eu nem sei direito o que é. Uma tristeza que me acompanha e eu nem sei se ela realmente existe ou se no fim é tudo criação minha e da minha cabeça para me vitimizar. Eu sou vítima de algo? Eu não sei. Mas ainda assim dói, ainda assim eu sinto que parte de mim quer ser visto, quer ser acalentado, quer ganhar um abraço de afago, e quando não recebo isso fico ainda mais triste. Carência talvez.
Pode ser isso, eu posso ser uma pessoa extremamente carente, do tipo que sabe e se nega a expor essa carência aos outros e guarda dentro de si, criando uma bolha e se isolando dentro dela. No fim ninguém precisa saber disso não é verdade?!
Digo para mim mesmo, vou voltar logo pra casa não quero incomodar, não quero ser um estorvo, não quero atrapalhar ninguém, devo ficar onde eu tenho que ficar, jamais no território de alguém. Odeio me sentir assim, um peso, uma consequência, algo ruim, ou uma memória ruim.
Ainda por cima tem meu trabalho, eu gosto dele, eu gosto do que eu faço, mas será que é bom suficiente? Não me sinto valorizado, estou cansado, não gosto mais de onde trabalho, ou da forma como as coisas estão funcionando. Estou nessa entrevista de emprego, e eu havia jurado para mim mesmo que não ia dizer a ninguém sobre isso, e o que eu fiz? Eu falei. Ninguém precisa saber da minha vida.
No fim estou me sinto completamente só, rodeado de sentimentos falsos e abstratos, pessoas que só estão ali porque de alguma forma eu tenho algo a oferecer, o que eu não. Não me sinto bem quisto e sempre tenho a sensação de que as pessoas só estão fazendo um favor, algo contra sua verdadeira vontade, que eu sou uma pessoa chata, intrometida, ignorante e imbecil. Será que eu sou?
No fim só resta eu, vivendo um ciclo, de acordar, trabalhar, jogar e dormir. Vivendo cada dia como uma cópia do próximo, uma monotonia eterna, enquanto envelheço, e me perco em meus pensamentos e em minha melancolia.
E para os outros, é drama. É tudo drama. Inclusive para mim. É por isso que sempre me questiono do que eu sinto de verdade, se eu realmente sinto algo, ou é  apenas uma miragem de algo que por algum motivo eu quero sentir para me sentir vivo, bem quisto de alguma forma, ou uma vítima.
Eu sou Gay, gosto de homens, mas estranhamente acho de alguma forma mulheres atraentes. No entanto não tenho vontade de me relacionar com elas, algo dentro de mim diz que eu gostaria de viver como uma talvez, me vestir como tal, me maquiar, tentar libertar algo que existe dentro de mim que eu não tenho certeza se existe ou também é uma criança minha.
Feito eu disse, gosto de me relacionar com homens, mas nem tanto. Meus relacionamentos amorosos quase sempre caem em um limbo do qual as pessoas desistem de mim. “Ah mas você é uma ótima pessoa”, “ah mas eu gosto de você”. Expressões vazias para ações impactantes em uma pessoa completamente desiquilibrada emocionalmente. Eu me olho no espelho e eu vejo apenas um cara, do qual tem pensamentos estranhos, que não se enxerga bem, que gostaria de se amar mais, de se sentir mais, de ser visto. Mas eu sempre sinto que sou uma chacota. As pessoas olham e riem. Do que elas riem? O que eu tenho que é tão engraçado? Meu nariz? Meu cabelo? Meus dentes? Meu andar? Meu corpo? Minha cabeça?
O que é que tem de errado comigo?
Eu quero chorar, eu quero chorar muito, eu quero sentar na minha cama, e chorar até amanhecer o dia. Eu quero morrer, eu quero sair daqui eu quero os braços da minha mãe, eu quero não existir mais, eu quero ser abraçado, eu quero rir, eu quero sentir aquela fagulha de alegria por existir, eu quero ser feliz, eu quero me sentir amado, eu quero beijar, eu quero ter uma família, eu quero casar, eu quero ter um filho, eu quero viver, eu quero morrer. Eu não quero mais isso que existe dentro de mim, essa dor, essa angústia, esse medo.
Eu quero parar de ser julgado e quero viver em um mundo que isso não aconteça. Quer sair na rua e as pessoas me olharem e verem apenas uma pessoa, e um cara estranho de cabelo grande com trejeitos. Eu quero ter coragem, quero subir na vida, ter um trabalho que me faça sentir-me bem, quero estudar coisas divertidas e falar com pessoas que não se incomodem comigo e que estejam ali de verdade, que não seja algo criado e forçado.
A realidade é que eu quero ser. O que eu quero ser? Eu não sei. Mas eu quero. Eu quero completar essa parte que falta aqui dentro, quero corrigir esse vidro quebrado dentro de mim. E verdadeiramente sinto que não tem nada a ver com religião e algo assim. Sentir-me assim, contribui ainda mais pra isso que eu não acredite nessas coisas. E eu não quero acreditar.
É muito estranho. Eu só quero ser ouvido, sem as pessoas me falarem nada, só ouvir, e entender e me abraçar. Enquanto digito isso, tanta coisa passa pela minha cabeça, mas eu estou aqui, sozinho em meu kitnet de um quarto e um banheiro, no fundo de um galpão. Esquecido e sozinho. Abandonado até por mim mesmo, eu já cansei e a vontade de sumir, de desistir é grande. Me vem as vezes pensamentos de pular do prédio, de cortar os pulsos, de me enforcar, já me passou tantas vezes isso na cabeça que perdi as contas, mas não faço por causa da minha mãe. Como ela vai ficar se eu fizer isso? Como ela vai se sentir? E meu irmão?
Quando eu era mais novo, eu era mais feliz, vivia com mais intensidade. Conheci pessoas legais. Onde foi que eu me perdi?
Não sei como vou seguir em frente, sentindo tudo isso. Mas eu vou ter de fazer. Por mim, e pelas pessoas que amo.
Espero que um dia isso passe. Eu quero sentir alegria novamente, eu quero me sentir parte de algo, estou farto de ser apenas uma peça jogada em uma caixa vazia.
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pietroboy · 27 days
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Inconsequentemente me apaixonei por uma pessoa ridícula com um ego ridículo, todas as vezes que eu precisava elogiá-lo tinha que dizer ao contrário para que o seu ego não se inflasse demais, quando o amava dizia que o odiava, quando eu queria dizê-lo que era o homem mais lindo que eu conhecia, tive que dizer que era o homem mais feio que existia nesse mundo, e pensando muito bem tudo isso foi muito justo porque desde o início ele também não foi claro comigo sendo confuso e também me confundindo. Ele é como o sol radiante, cheio de energia e capaz de dar vida a flores murchas. Eu sou como a Lua melancólico, gótico, esotérico e preciso da luz do Sol, tal qual as flores mortas. Digo que foi inconsequente, pois de fato, construi um sentimento que não estava nos meus planos, corriqueiro de pequenas doses diárias de dedicação tempo, espaço e conversas sentimentais olho no olho. No início o ignorei e deixei claro que não sentia nada, pois minha amiga Maria Colombina estava apaixonada por esse Alerquim, mas ele não queria dedicar tempo a ela pois ela havia um caso indeciso e mal resolvido com um peão. Eu e alerquim passamos a nos encontrar todos os dias, conversávamos muitas coisas, eu explicava pra ele como eu era triste e melancólico resultado de uma relação estreita e conturbada com a minha família e eventos que me trouxeram a me tornar quem eu sou hoje, e ele me explicava como tinha muita vontade de viver, como tem muitos sonhos, vontades e o quanto de amor tem de sobra por sua família.
Vezes em sempre ele sentia o ar romântico entre nois dois e logo que sentia fazia questão de me lembrar que não aconteceria nada entre a gente, e eu orgulhoso que só, também fazia deixar claro que mesmo que eu fosse gay eu não sentia atração nenhuma e não tinha intenção nenhuma de abordá-lo de forma romântica ou sexual, pois bem, isso era frustrante.
A minha aproximação de alerquim teve como resultado o nosso afastamento de Maria Colombina, que resolveu voltar a se dedicar ao romance com seu peão.
Alerquim sempre se mostrou incomodado com o peão, não entendia bem, por vezes expressou vontade de viver algo com Maria para o incomodá-lo.
Em uma semana Alerquim se sentia confuso em relação a mim, ele nunca verbalizou, mas eu deduzi isso depois que ele precisou mandar meu nome completo e data de aniversário completo para sua mãe que era uma bruxa cigana, jogar os búzios, ler as cartas e entender que conexão era essa que tínhamos, afinal ele era um cara heterossexual e eu um garoto gay.
Os dias se passavam e a gente não ficava mais sozinho, pois eu sempre fazia questão de sua presença e ele da minha.
Bebemos muito vinho juntos, acho difícil um pirata superar-nos por exemplo.
Lembro que sempre no auge da embriaguez Alerquim gostava de falar muito próximo a mim coisas sussurradas que não eram românticas e nem sobre mim e nem sobre nós, mas bruxarias e caminhos que guardiões espirituais nos mostravam através de sinais, mas combinado com o vinho e olho no olho aquilo sempre fez o meu coração bater forte.
Ele me dizia sobre uma mulher de longe a qual trocava cartas, mas nunca havia visto, por cartas ela prometia a ele ser uma mulher linda, a ideal de seus sonhos, que casaria com ele viveriam uma vida como de contos famosos, porém eu o incentivei a vê-la já que eu estava convencido que ela não era quem dizia ser, nunca tive ciúmes dela, eu sentia que era alguém o enganando. Ele marcou de a ver e ela não apareceu, pronto, a confusão em sua mente estava plantada, pois quem o prometia o mundo não existia, hora de recalcular a rota, um bom sinal era que quando estava em minha companhia não pensava em mandar cartas para ninguém, é, isso eu percebi também. Eventualmente o expliquei que eu gostava de escrever cartas para mim mesmo, poemas de um amor incompreendido que nunca seria vivido, em forma de livro, em forma de ficção, um romance que existia na minha cabeça, mas que nunca poderia chegar ao seu devido destinatário, ele me olhou nos olhos e disse "entendi.", ele entendeu mesmo, eu sei, foi a primeira coisa que eu o disse que fez o entender que nem tudo que acontecia na minha cabeça eu exteriorizava.
Ele perguntou se era um personagem na minha história e se eu estava escrevendo sobre ele, eu disse "não, sou um poeta triste e romântico e ninguém pode ler os meus textos e poemas", de certa forma isso o fez ter certeza que sim, eu estava escrevendo sobre ele.
Foi quando me disse que a princesa distante também gostava de escrever e que também escrevia histórias que pra ela seria possível, então percebi que ele era o meu karma e eu o karma dele, que a minha personalidade era perfeita para o seu amor, mas a minha figura e gênero não.
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fanfiiction-world · 2 months
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•| ⊱Capítulo 2 - Paris: Dream or Nightmare?⊰ |•
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Pov de Harry   
Depois de horas de viagem finalmente chegamos a Paris. Liam realmente precisava dessas férias forçadas, ele precisava descansar, organizar as ideias e principalmente se conformar com o que aconteceu. Não gosto de ver meu melhor amigo sofrendo, sei que ele é testemunha do que aconteceu, mas como ele vai provar algo? Não quero ele se metendo em encrencas e por isso resolvi acompanha-lo pessoalmente, pra ver se ele não vai aprontar nada.  
Meu objetivo é conhecer muitas francesas... Apresentar algum francês pro Liam... Vai que rola algo? Nada que um novo amor para esquecer o antigo não é? Isso é o que minha irmã e mãe vivem me dizendo, nunca precisei seguir esse conselho, pois não sou de me amarrar a ninguém, desde que sofri com um amor na juventude, o primeiro amor pra falar a verdade, nunca mais vi as mulheres com os mesmos olhos, tenho medo de sofrer novamente, então por isso prefiro apenas curtir... Jamais me amarrar e por isso Paris era a melhor solução pra divertimento no momento.  
Nosso voo durou horas, para Liam sei que foi um tédio, mas pra mim foi diversão, mal tive tempo para descansar, as aeromoças vinham requisitar o papai aqui e eu não poderia recusar não é? Jamais digo não a uma mulher e assim foi toda a nossa viajem. Assim que finalmente chegamos a Paris logo saímos, pois Liam praticamente me arrastou avião a fora, dizendo que eu não tomava jeito mesmo, que não podia ver um rabo de saia que logo pensava em sexo, fazer o que se sou viciado? Sexo é uma das melhores coisas que existe!  
Assim que saímos fomos pegar nossas malas e rapidamente fomos pegar um taxi para o hotel. Ao chegarmos ao hotel Liam foi falar com a atendente com medo que eu a cantasse ali mesmo e depois de alguns minutos ele apareceu com as nossas chaves e fomos direto para o nosso quarto. Ficaríamos no 14º andar, uma suíte ao lado da outra, menos mal, assim eu poderia ficar de olho nele. Ser da polícia é outro nível, tudo para nós era de primeira, claro que tinha uma ajudinha extra do pai do Liam já que eles são ricos. Depois que me instalei, logo fui chamar Liam pra sairmos um pouco.  
_ Fala serio Lih... Vamos dar uma volta cara, ainda está cedo...  
_ Sinceramente não sei como você ainda aguenta depois de horas de viajem e muita pegação! Você por um acaso é uma máquina?  
_ Eu não sei o dia de amanhã, então quero aproveitar ao máximo a minha vida e você deveria fazer mesmo.- Digo e vejo Liam revirar os olhos. - Não precisa sair por aí na pegação, mas se divirta cara, conheça pessoas novas isso não faz mal a ninguém.  
_ Você não vai me deixar em paz não é? –Ele disse todo sério.  
_ Não.  
_ Ok! –Ele diz bufando. – Vamos logo e não me faça me arrepender.  
_ Eba! –Eu disse todo empolgado.  
_ Mas nada de bares gays, nada de me apresentar alguém com segundas intensões. Se eu perceber algo eu mesmo faço questão de te capar, entendeu?  
_ Sim senhor todo sério! –Eu disse fazendo drama. – Vai se arrumar e nos encontramos daqui a quinze minutos no corredor.  
Logo Liam se levantou da cama e foi até o banheiro e eu fui para a minha suíte fazer o mesmo, me arrumar e ficar perfeito pras garotas que eu iria conhecer essa noite.  
Pov de Liam   
Porque algo me diz em que se tratando de Styles nada acabará bem? Desde a faculdade ele vive me enfiando em roubadas, não que ele queira que eu me dê mal, mas ele sempre diz que a vida está aí pra ser vivida com intensidade e eu tenho que aproveitar o que a vida nos oferece. Não tenho culpa se eu sou realista demais pra ficar pensando apenas em farra. Não sou tão careta assim também, mas é que o meu modo de divertimento é diferente do dele. Enquanto que Harry conhece a garota e logo tem um momento de sexo eu prefiro ir mais de vagar, conhecer a pessoa, sair pra jantar, tomar um bom vinho em frente à lareira... Não tenho culpa de ser tão romântico.  
Sem perder tempo fui tomar um banho rápido e logo escolher uma roupa adequada, porque conhecendo Harry como conheço sei que se eu não estiver no corredor no horário combinado ele vai fazer aquele escândalo básico chamando a atenção do hotel todo, típico dele. Optei por vestir um terno eu quero pelo menos estar elegante, apesar de nem saber aonde iremos. Assim que fiquei pronto, peguei minha carteira, me certifiquei de que estava com dinheiro e meus cartões de crédito e logo coloquei no bolso. Saí e já dei de cara com Harry encostado na parede em frente a minha suíte com uma cara de deboche, não digo nada, apenas reviro os olhos e saio em direção ao elevador.  
Em dez minutos já estávamos em um taxi rumo ao desconhecido, ouvi Harry falar algo com o taxista, não me importei porque em se tratando de Harry tudo pode acontecer, nem me surpreendo com suas escolhas. Eu apenas observava seu sorrisinho sínico, mas não dizia nada até que finalmente paramos em frente a uma boate, uma das melhores de Paris, claro que sei disso de tanto que Harry fala, pois em se tratando de diversão, Harry conhece muitas boates e Pubs, acho isso incrível, até parece que ele tira um tempo só pra pesquisar sobre isso. Ele logo tratou de pagar o taxista, fomos direto para a entrada, ele falou algo com o segurança que liberou nossa entrada. O lugar por dentro é bastante luxuoso, vários ambientes, Harry foi direto para o outro lado da boate onde havia umas mesas, ele escolheu uma que dava de frente para uma das pistas de dança e logo se sentou e eu apenas o seguia em silêncio.  
Não vou negar que Harry sabe muito bem o ambiente que escolhe, ele sempre gosta do melhor e isso realmente era o seu máximo. Na pista de dança muitas pessoas iam no embalo da música, corpos se enroscando em uma sincronia perfeita, dava até pra imaginar os olhos de Harry brilhando só do fato de estarmos aqui nesse exato momento. Seu sorriso iluminava seu rosto perfeito, às vezes me pegava o observando, sua beleza é incrível, mas isso não significa que eu tenha uma forte atração por ele, não posso negar que ele é lindo, chama a atenção por onde passa, tanto por mulheres quanto homens, mas eu o vejo apenas como meu melhor amigo.  
Só de pensar que esse momento era pra ser especial, era pro Kellan estar aqui curtindo todo esse momento comigo, eu estava certo de que seria muito especial, eu iria o pedir em casamento, mas isso nos foi negado quando alguns dias atrás ele foi morto em uma emboscada. Eu tinha certeza que era pra eu estar no lugar dele, eu era o alvo, mas pra tentar me proteger ele me jogou no chão tentando me proteger, mas ele acabou recebendo uma chuva de balas e eu não pude fazer nada para ajuda-lo. Ver quem eu amo morrer pra tentar me proteger foi demais pra mim, acabei surtando e agora estou aqui nesse lugar com meu melhor amigo tentando me recuperar, mas será que irei conseguir? Tudo foi tão recente, ainda estava doendo e muito, mas eu tinha que dar um jeito de superar essa parte da minha vida.  
Kellan sabia dos riscos de ser um policial, mas ele não poderia ter morrido como morreu, dessa forma covarde e eu jurei em seu túmulo de que o responsável iria pagar de alguma forma, eu iria fazer justiça. Eu estava pensando nisso quando senti Harry me puxar de lado.  
_ Hey, porque essa cara? Não está se divertindo? –Ele praticamente fritou em meu ouvido devido a música alta.  
_ Lembranças... Apenas lembranças. –Eu disse com a voz cansada.  
_ Estamos aqui para nos divertir, pense no momento agora. O Kellan não gostaria de te ver assim. –Ele disse colocando a mão no meu ombro. – Não estou dizendo pra você encher a cara e ter uma ótima noite de sexo com alguém, mas sim em você esquecer um pouco o que te machuca e viver um pouco, gozar do que a vida está te oferecendo no momento. Se isso for apenas em beber e ir para a pista de dança e se acabar que seja, mas faça.  
_ Obrigado Harry. –Eu disse com um sorriso nos lábios.  
_ Pelo que? –Ele disse surpreso.  
_ Por ser um ótimo amigo e estar aqui ao meu lado dando toda essa força para que eu supere tudo isso. Se eu tivesse sozinho não iria conseguir, eu não teria forças pra seguir em frente. Em todas as vezes que precisei, você sempre esteve aqui pra me ajudar, pra me resgatar do meu inferno particular, nem que fosse apenas com palavras. Você pode ser totalmente louco em todos os sentidos, mas eu te amo demais, dessa forma torta que você é e não admito que você mude, porque essa é sua verdadeira identidade, é o verdadeiro Harry Styles que eu conheço.  
_ Que isso cara! –Ele disse me dando um abraço e um beijo estalado no rosto. – Sei que você ama o papai aqui, e você sempre pode contar comigo pra tudo ok, porque pra mim você é mais que um amigo... Você é meu irmão... E você ainda vai ter que me aturar por muito tempo seu idiota sentimental! –Ele disse rindo.  
_ Ok... Vamos beber porque a noite só está começando. –Eu disse um pouco mais animado.   
Sem perder tempo Harry acena para o ar e não demorou muito para que um garçom se aproximasse, Harry fez os pedidos e logo o garçom desapareceu no meio da multidão. Minutos depois ele apareceu e nos serviu com copos grandes contendo bebidas coloridas, eu nem me importei em saber o que era, brindei com Harry e virei de uma vez, hoje a noite seria nossa e por algum tempo eu poderia esquecer o que tanto me atormenta.  
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Pov de Harry   
Nossa primeira noite em Paris esta sendo o máximo, Liam deu uma trégua as lembras e caiu de cabeça na diversão. Sei que ele ainda está de luto, mas ele tem que se distrair um pouco, pensar em Kellan faria mal pra ele então minha missão era de fazê-lo esquecer do nosso mundo real um pouco. Assim que ele se sentiu mais a vontade ele foi pra pista de dança se divertir e eu tratei de fazer o mesmo. Dancei com varias mulheres, uma mais linda que a outra e claro que uma rapidinha no banheiro só pra esquentar a noite.  
Eu já disse que amo diversão? Mulheres e muito sexo? Se eu pudesse me acabava assim sempre todas as noites. Eu ainda não me sentia cansado apesar de termos chegado de viagem, me divertindo a noite inteira, então vou direto para o bar, eu precisava de mais bebida. Assim que cheguei puxei uma cadeira que estava livre, o barman veio ver o que eu queria, mas dei um tempo só estava observando o lugar para poder minha próxima presa, quando sinto que alguém me observava. Olhei ao redor, havia muitas pessoas, mas algo me chama a atenção, um rapaz muito bonito me encarava sem pudor algum. Ri com isso, pois com toda a certeza ele estava achando que teria algo comigo, apenas balancei a cabeça como se essa ideia fosse esvair de minha mente, me virei e fiz meu pedido.  
Não sou gay, não tenho nada contra, mas não me vejo em uma relação com um homem. Liam sempre me disse que chamo a atenção por onde passo e que até os homens ficam loucos por me verem, mas isso realmente não é pra mim. Nunca me peguei pensando em um homem e não seria agora que o faria. Eu estava perdido em meus pensamentos, bebericando a bebida que eu havia pedido quando sinto um perfume delicioso adocicado que me fez arrepiar da cabeça aso pés. Eu ainda sentia aquela sensação de estar sendo observado quando de repente sinto mãos delicadas em minha coxa, me viro e vejo uma ruiva toda sorridente. Comecei a puxar papo com ela, não era uma mulher a ser dispensada assim tão facilmente, até que quando íamos finalmente nos beijar sinto ela sumindo de meus braços, abro os olhos e vejo aquele mesmo rapaz falando algo com ela e logo ela saiu, parecia com medo de algo. O rapaz se aproximou, pegou no braço de um homem que estava sentado ao meu lado e o retirou da cadeira se sentando logo em seguida, fez sinal para o barman e logo se virou pra mim, me observando silenciosamente.  
_ Hey... Está gostando do que está vendo? –Eu disse o encarando também.  
_ Sim e muito. –Ele foi direto com um lindo sorriso nos lábios, algo bem provocativo.  
_ Posso saber o porque de ter tirado aquela ruiva gostosa dos meus braços? –Também fui direto.  
_ Aquela vadia não vale nada... Ela iria te seduzir, te levar para algum lugar e te roubar.  
_ Então... Obrigado por me ajudar.  
_ De nada.  
_ E a propósito... O que você disse a ela que ela saiu daqui com tanto medo?  
_ Eu disse que você era meu e que se ainda quisesse continuar viva que era pra ela dar o fora rapidinho.  
_ Você é sempre tão direto assim? –Eu disse olhando-o intensamente nos olhos.  
_ Sim e já aviso que consigo tudo o que quero.  
_ Então sinto em lhe informar que não jogamos no mesmo time, por isso nem perca o seu tempo tentando algo.  
_ Isso é questão de tempo doce. –Ele disse todo fofo.  
Mas que merda eu estou pensando? Eu achando um homem fofo? Acho que eu já estava começando a ficar bêbado demais.
『Próximo』
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nottheeviltwin · 5 months
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às oito da manhã de hoje terminou o meu primeiro plantão de 24h. uhuuu.
eu compartilhei com meus amigos victor e bel algumas coisas, não como eu teria compartilhado com mateus, não como eu gostaria de ter compartilhado com mateus. gostaria de ter enviado áudio pra ele falando em linguagem neutra de zoação ("ei hoje foi meu primeiro plantãe, foi meu primeiro plantãeee"). agora já não tenho mais de quem receber bom dia de manhã ou dizer que acordei depois de um cochilo da tarde.
não funcionaria. na minha atual tristeza, eu penso em todos os momentos bons que passamos juntos, em como ele fez rir e experimentar coisas novas como animes e rpgs, mas os sinais estavam lá mesmo nesses momentos. ao rolar pelo nosso histórico de mensagens eu vi uma selfie bonitinha dele fingindo que estava dormindo, com a legenda "tou triste". abri a parte da conversa porque achei que era uma brincadeira, mas logo no diálogo acima ele estava perguntando quem era esse menino que havia entrado no grupo que criaram para meu aniversário, se queixando de que tinha homens demais nesse grupo. gays demais. a queixa soava como uma brincadeira, mas o quanto isso afetava ele de verdade? o quanto me moldava de verdade? (eu tive de explicar para ele quem eram as pessoas, dizer que não tinha ficado com nenhum deles, não porque ele exigiu, mas porque eu tinha essa necessidade de mantê-lo seguro de mim, seguro de nós. o quanto isso era saudável pra mim?)
vou sempre me lembrar das nossas provocações de brincadeira, de todos os nães e outras palavras ridículas em linguagem neutra, de nós jogando senhor dos aneis na minha mesa, subindo o cruzeiro de jacobina, do quanto ele sabia de que presentes eu gostava, de como fazia eu me sentir amado mesmo nos seus ciúmes e paranoias, de como fazia eu me sentir a vontade para mostrar meu lado mais obscuro, porque ele também ne mostrava o dele. e nos aceitavamos. mas não mudamos. precisamos mudar.
e se me lembrar das pornografias, dos ímpetos de traição, de voltar a andar bêbado na rua, do dia em que invadi sua privacidade, dos cigarros, das obsessões pelo corpo, dos problemas familiares em comum e particulares, se me lembrar dessas coisas todas, será numa tentativa de autotransgormação. eu quero melhorar. essa decisão de i think of ending things foi uma forma de justiça para ele também.
eu sou um cético, e não acredito em muita coisa. mas se minha vontade tiver algum efeito sobre o universo, eu desejo até na célula mais profunda do meu coração que mateus tenha a melhor vida do mundo, que se cure dos seus medos e traumas, que encontre a quem amar e confiar plenamente, a quem o ame e confie nele plenamente. deus, como eu quero que ele seja feliz. eu abriria mão de tanta coisa agora para que garantir um futuro feliz para ele. quero mandar esse texto para ele, mas não seria justo. queria que meus sentimentos chegassem nele de alguma forma, btw.
acabei de assistir a s06e04 de acampamento de verão (tá, um desenho animado de traços bastante infantis, mas sim, um baita negócio profundo) e nele a Susie e a Ramona realizam um ritual para cessar a antiga promessa que elas tinham de reavivar a magia com a amizade delas. acho que era uma metáfora para término (certamente era). em um certo momento, elas comem um pêssego juntas (um pêssego "bem maduro, doce mas efêmero") enquanto a mestre da cerimônia diz algo do tipo: "com cada mordida vocês se desvencilham daquele futuro e abraçam a doçura de viver no presente". para mim, foi como um raio de sol perfurando nuvens agourentas (viu, e de um desenho animado com traços bastante infantis). de recomendação para o meu eu que vai reler isso algum dia fica a sugestão de rever esse episódio (a sequência onde a susie relata, com desenhos ainda mais infantis e rústicos, como planejava o futuro para elas duas, essa sequência é linda de doer).
acabo de perceber que esse episódio era justamente o que que estava precisando nesse momento. não foi planejado, eu decidi comer um bolinho com café (como manda o ritual, vendo desenhos animados) e esse ep era o próximo da lista. foi tão inefavelmente adequado para essa situação que parece até roteirizado. coincidência demais ou será que forças superiores resolveram arranjar um tempinho do seu árduo trabalho de tocar o universo para me tirar um pouco da minha tristeza??? uma opção é mais lógica, mas a outra é tão quentinha e reconfortante.
outra coisa que pensei enquanto escrevia o primeiro parágrafo desse texto é que eu tenho minha mãe para mandar bom dia de manhã, e que ela sempre vai me responder com bastante felicidade.
p.s.: como comecei a escrever esse texto no diário azul, vou deixá-lo aqui assim mas como ele começou razoavelmente alegre, transcorreu bastante melancólico e terminou surpreendente reconfortante, vou pública-lo também no diário amarelo, só invertendo a ordem de algumas coisas. e é isso.
p.s.2: mentira, vou fazer isso não que copiar o texto pelo celular dá trabalho nesse app.
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lovesceneff · 8 months
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Cap. 1- Thais
Thais
-Agora sim. – começo enquanto caminhamos no centro de Toquio na manhã seguinte. – agora estou bem e com vontade de conhecer tudo ao redor.
Não sou a miss Sunshine, mas quando estou descansada e alimentada consigo ser um ser humano agradável, ou pelo menos acho que consigo.
Enquanto caminhamos algo me chama a atenção. São dois carros idênticos, dois Kya pretos que de alguma forma estão sendo escoltados por mais dois carros com câmeras penduradas para o lado de fora, como se filmassem os dois primeiros. Encaro as garotas.
-Será que tem alguém famoso filmando alguma coisa aqui? – falo animada
-Não sei, mas ia ser legal. A gente pode pesquisar depois. – Isabela fala responde.
Encontramos um restaurante pequeno e aconchegante e resolvemos tomar café da manhã lá. O vento frio faz com que eu me sinta revigorada, por mim poderia ficar minha vida inteira ali.
Quando terminamos de tomar café seguimos até um mercado tradicional para olhar algumas coisas. As meninas se animam com a perspectiva de comprar lembrancinhas para as pessoas que deixamos no Brasil, mas eu me animo mesmo é em comprar coisas para mim.
-Gente olha isso, cachaça de romã. – falo abraçada a uma garrafa de vidro. – eu quero.
-Lá vai ela. – Júlia fala com um sorriso fazendo um gesto negativo com a cabeça.
-É claro, o que me adianta vir pra cá se não posso ficar bêbada aqui?
Pergunto o preço da bebida e acabo comprando quatro garrafas. Uma delas me chama a atenção, a vendedora diz que o símbolo nela, ao lado da cruz de Malta( que me lembrou o time do vasco e eu quase não compro), significa algo que você nunca vai esquecer, algo que por mais que você não continue vivendo, estará com você para sempre.
Mesmo com a história um tanto quanto gay demais para o meu gosto, acho a garrafa interessante por isso compro uma. O que farei com ela? sei lá, provavelmente beberei tudo em uma noite e atirarei a garrafa na lixeira do hotel, pode ser um porre que eu não esquecerei, certo?
-Nós só tínhamos duas dessas garrafas, você é a segunda pessoa que compra hoje. – a vendedora fala com um sorriso.
-Nossa que interessante, possa ser que eu encontre quem comprou por aí e sei lá, troquemos nossas garrafas de não esquecimento ou sei lá.
Ela faz um gesto negativo com a cabeça e eu abro um sorriso colocando a garrafa na sacola junto com as outras três.
-Olha o que eu achei. – Luiza fala apontando uma loja de roupas ao fim do mercado.
-E olha o que EU achei! – falo apontando um bar do lado oposto da loja.
-Você não acabou de comprar bebida? – Laura pergunta me encarando.
-Essas são para levar. – falo de forma automática. – e tem uma aqui que não é nem pra mim.
-E pra quem é? – Eduarda pergunta e eu dou de ombros.
-Para a pessoa que eu nunca esquecerei na vida.
-E quem seria essa pessoa?
-Esqueci.
As cinco riem enquanto seguem para a loja de roupas. Eu me detenho e vou até o bar, não que eu seja uma alcoólatra e tenha que beber o tempo todo, a verdade é que preciso aproveitar quando estou longe de casa para fazê-lo, afinal minha mãe não suporta quando bebo.
Percebo que não é apenas um bar, é uma cafeteria o que me deixa ainda mais feliz, afinal se tem algo que eu realmente amo, além de álcool, gatos, futebol, livros e música, esse algo é café.
Peço um expresso duplo e me sento em uma mesa próxima ao balcão. Fico observando as pessoas que entram e saem e uma delas me chama a atenção.
Ele veste uma camiseta xadrez e calças jeans rasgadas. Ele visivelmente engatara uma conversa engraçada com o dono do estabelecimento, afinal consigo ver a forma com que ambos riem.
O garçom passa por eles, dá um sorriso e segue até minha mesa.
-Está uma confusão ali. – ele fala no instante em que me entrega o café. – ninguém entende metade das coisas que ele diz.
-Por que não? – pergunto intrigada.
-Porque ele não fala inglês e muito menos japonês muito bem.
-E ele é de onde? – pergunto, pois não consegui ver seu rosto nitidamente, afinal ele está de costas para mim, encostado no balcão.
-Coréia do Sul acho. Estamos tentando faz mais ou menos uma meia hora saber o que ele quer.
Coréia do Sul? Será que ele é um dos asiáticos que eu vira mais cedo? Será que fora ele que eu strikeara com a mala?
-Eu falo coreano. – disparo sem saber a razão de ter dito aquilo.
-Sério? Você poderia nos ajudar?
Dou de ombros ficando de pé com meu café em mãos e sigo o garçom na direção do balcão.
-Chefe, essa moça disse que pode nos ajudar, ela fala coreano. – ele fala com um sorriso.
O senhor de idade que eu notara por sua foto na parede ser dono do estabelecimento me encara com um sorriso.
-Você vai salvar a nossa vida.
-Oi, eu posso ajudar? – pergunto em coreano encarando o cara loiro.
Ele me encara e quando o faz eu engulo em seco. Ele não é bonito, é simplesmente perfeito. Os traços de seu rosto são milimetricamente desenhados da forma correta e ele tem um sorriso bobo no rosto que o deixa ainda mais bonito.
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-Oh! Você fala coreano? – ele pergunta ao me encarar, eu faço um gesto positivo com a cabeça. – meu Deus, isso é muito bom, muito bom mesmo. Eu queria comprar um café, mas estou há meia hora aqui tentando usar meu japonês e depois meu inglês, mas ninguém entende nada.
-O seu inglês não é bom?
-Não. Do nosso grupo de viagem só um de nós é fluente em inglês e eu me perdi dele, então estou tentando me virar, não está dando muito certo.
Grupo. Os asiáticos do aeroporto? Bem, se fossem todos assim bonitos como ele eu até perdoaria o mal educado peão de boliche... Shh, para Thais, você e sua queda por homens asiáticos.
-Sem problema. O que você quer que eu diga a eles?
-Ah. – ele fala como se estivesse lembrado agora que precisa fazer um pedido. – eu queria três cafés pretos e um latte pra viagem.
Latte? Alguém dessa comitiva é viado.
-Certo.
Passo a mensagem em inglês para o garçom que faz um gesto positivo com a cabeça obedecendo de imediato.
-Pronto, ele já foi providenciar.
-Obrigado senhorita...?
-Thais.
-Ah, Kwon Soonyoung. – ele fala me fazendo um pequeno gesto de cabeça. – é um prazer.
Quando o garçom aparece com os cafés dele, ele pergunta o preço em um inglês muito engraçado, paga e me encara.
-Obrigado mais uma vez senhorita Thais. Até mais.
Então ele segue caminho enquanto eu fico observando-o sem piscar. Eita homem lindo da mulesta.
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jeansui · 10 months
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Antes que acabe o mês do orgulho:
Você faz parte da sigla? se sim, qual letra?
Quando descobriu e como foi a reação das pessoas à sua volta?
e você se considera mais top, bottom ou switch nas suas relações?
Oh, nunca me perguntam isso, já deduzem que sou gay logo de cara. Sim, sou parte da sigla e não sou a letra G, a minha letra é a A e a P, sou demipanssexual. Eu descobri sozinho, como a maioria dos lgbts, assistindo e lendo coisas de maneira bem aleatória, antes disso eu me achava um verdadeiro alienígena e me odiava um pouquinho. Primeiro, me apaixonei por pessoas diferentes, mulheres, homens, cis, trans e não binários, isso já me deixava confuso por si só e aí tinha o complemento da assexualidade que é simplesmente um terror, sem ninguém pra me dizer que é normal só sentir atração sexual por pessoas de uma maneira muito específica, eu cheguei a pedir que meus pais me levassem a um tipo de tratamento sexual porque eu não sentia vontade de transar como a maioria dos meus amigos alos. Enfim, hoje sou mais esclarecido, amém! E eu sou apenas um homem afeminado, cisgênero, então a parte sexual e o meu gênero não tem nada a ver com o que eu visto ou aparento ser. Os meus pais ainda não aceitam muito bem e não falam com ninguém sobre isso, ainda rola a conversa das namoradinhas no jantar de família. E meu pai ainda sonha que um dia eu me cure e me torne o filho homem que ele sempre sonhou. Sou switch, apesar de não ter sido ativo com nenhum dos parceiros homens que já me envolvi até então, porque a masculinidade era frágil demais sabe. E eu nunca conversei sobre isso com o Gaeul então...
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web-series · 1 year
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bem-vindes a 2002 <3
Tabs voltara pro seu antigo apartamento, que na época, ainda era um financiamento de Nina, sua mãe.
[Tabs]: bom dia, mãe! Ontem cheguei da festa da Maria e você já tava dormindo.
[Nina]: oi, filha, bom dia. É, eu...estava muito cansada. Como foi a festa?
[Tabs]: foi ótima! Tirando o fato de que estamos em 2002 e meu guarda roupa tá muito diferente. Espero acordar logo desse pesadelo.
[Nina]: quê?!
[Tabs]: não...nada...enfim, vai trabalhar mais tarde hoje?
[Nina]: ué, já se esqueceu que fui demitida?
[Tabs]: de novo?!
[Nina]: de novo por quê? Eu nunca havia sido demitida em nenhum outro.
[Tabs]: mãe, relaxa, tá tudo certo. A gente vai conseguir sair dessa, você vai arrumar um emprego maravilhoso e será breve.
[Nina]: Deus te ouça. Preciso terminar de pagar o financiamento do apartamento e não dá pra ficar vivendo só de seguro.
[Tabs]: confia. Vou pro banho rapidinho.
[Nina]: vai lá.
Nina procura novamente pelo seu smartphone, mas não o encontra.
[Tabs]: ai, quando é que eu vou acordar, hein? Tenho uma publi pra ser enviada até o fim do dia.
Em uma antiga sorveteria do bairro, Theo se encontra com Brenda.
[Brenda]: cara, fazia anos que eu não vinha aqui.
[Theo]: deu saudade demais do sorvete de chiclete, nunca vão fazer um igual.
[Brenda]: e o sonzinho que toca CD? Na boa, esse sonho tá muito daora.
[Theo]: até minha crush da época ainda tá trabalhando aqui. Eu sofri por ela, viu.
[Brenda ri]: amigo, supera, já se passaram vinte anos.
[Theo]: mas sabe o que mais me intriga? Que aqui nós temos as mesmas idades do futuro e todo mundo nos conhece por termos essas idades.
[Brenda]: sim, é mesmo. Caralho, é muito isso, não tinha percebido.
[Theo]: o que estamos vivendo não é sonho, não, Brenda. É mais real do que imaginamos. 
[Brenda]: eu sei, mas tô tentando fingir. No fundo, tô com muito medo de ficarmos aqui pra sempre e termos que viver tudo de novo.
[Theo]: talvez seja...um sinal pra fazermos tudo diferente e...mudarmos nosso futuro.
Enquanto isso, na casa de Max, seu pai, o Pastor Manoel, o repreende pela noite anterior.
[Manoel]: eu já disse que não gosto desses meninos que você anda, Maximiliano! Olha a hora que você chegou! E outra, você não tá usando coisa errada, não, né?
[Max]: claro que não, pai! Eu só fui porque a Maria insistiu bastante.
[Manoel]: não, não, não, pode ir cortando essas amizades! Você já tem os meninos da igreja.
[Max pensa]: grande bosta aquele povo que só sabe falar merda.
[Manoel]: falando nisso, vai se arrumar que temos que ir, hoje o culto será à tarde. E a Renata vai estar lá, hein, quero que conquiste de vez a minha futura nora!
[Max pensa]: mano, se eu tô mesmo em 2002, meu pai ainda não descobriu que eu sou gay e não me expulsou de casa. Talvez agora seja o momento de fazer tudo diferente e dar orgulho pra ele. Vamos, Max. Agora vai dar certo.
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morandonosotao · 1 year
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pra quem se importa...
ontem eu tuitei algo do tipo "tem dias que eu odeio ter nascido gay (todos os dias)". esse é o pensamento que me vem recorrente à cabeça nos últimos dias, desde semana passada. por algum motivo (que eu sei bem qual é) esses dias eu comecei a dar uma grande importância pra minha autoestima (que não existe!) e isso vem acabando comigo, provavelmente seja a melhor hora pra eu procurar terapia e eu fico enrolando, com preguiça e procrastinando isso. deixando minha saúde mental de lado, só porque é uma enoooorme burocracia passar com psicológo pelo convênio (juro que amanhã eu vou tentar mais uma vez). eu tenho pensado bastante nesse assunto, eu odeio meu corpo, não é de hoje, então eu parei de comer da forma que eu comia, agora só como duas vezes por dia. queria mudar meu corpo, pra tentar chamar mais atenção, mas eu odeio academia, acho um ambienta altamente tóxico, prejudicial e egoísta. odeio socializar e ter que falar com quem eu não conheço. odeio ter que estar com todas aquelas pessoas e me comparar com elas porque isso é mais forte que eu [eu não sei usar os porquês corretamente].
bom, voltando ao assunto, eu tenho um amigo que curte umas coisas bem hot, bem safadinho e eu gosto tambem, mas sempre estive no meu mundinho fechado, passamos a conversar mais sobre isso e eu percebi que ele consegue ir muito mais além do que eu conseguiria, tudo pelo simples motivo (que não choca ninguém) de ele ser padrão. então, ele consegue tudo que ele quer, nudes de quem ele quiser numa velocidade incrível!!! óbvio que eu não quero viver pra isso, mas a comparação é inevitável. ele ainda me deu algumas dicas de como conseguir, eu segui e adivinha: NÃO DEU EM NADA!! não aconteceu nada, só serviu pra eu me frustrar ainda mais. era praticamente uma humilhação pra tentar conseguir o que eu sempre soube que jamais conseguiria. foda demais, isso me deixou bem pra baixo esses dias, é muito triste se odiar e eu nao consigo evitar.
ele falando dessas coisas parece ser tudo tão fácil, tão óbvio que eu me empolguei pra tentar, pensando que "se ele consegue eu tambem consigo", eu só tinha esquecido que, diferente dele eu sou um pouco mais gordo, eu tenho cabelo raspado... é careca, eu nao tenho muitas caracteristicas de um padrão. e isso foi o suficiente pra engatilhar várias questões que eu nem lembrava mais que tinha. daí o que eu fiz? depois de estar frustrado passei a fumar mais e beber mais, mesmo sabendo que não deveria, mas eu não consigo lidar com essa questão. será que isso é uma coisa que eu nunca vou conseguir mudar em mim? eu vou passar a vida toda desse jeito? que merda de vida, eu nem sei se vale à pena continuar, porque se for pra contnuar assim de que adianta?
acredito que não, não adianta. nao sei como eu poderia mudar isso na minha vida, está fora do meu alcance. porr@ eu só queria viver em paz, às vezes tudo que a gente precisa é ser desejado e isso não está ao nosso alcance. eu estou muito mal, não consigo parar de pensar nisso, não consigo me controlar, não consigo parar de me comparar. eu queria que fosse diferente, queria que fosse mais fácil, queria que ser gay não fosse tão tóxico, queria ter nascido de outro jeito pra não precisar lidar com isso. não desejo essa sensação pra ninguém.
e fica ainda pior quando você não demonstra pra ninguém o que está sentindo, quando você não tem ninguém pra desabafar, mesmo tendo vários amigos. eu nem sei como eu falaria isso, nem pra quem eu falaria, por isso eu vim falar aqui, porque eu sei que ninguém vai ler e se alguém ler não vai me saber quem eu sou mesmo. até porque ninguém se importa. é fod@ demais ter que passar por isso. a única coisa que eu desejo é esquecer de tudo isso logo ou superar de alguma forma que eu ainda não sei como.
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umdomingosolitario · 2 years
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me sinto desapontada
hoje foi um dia de parada. e escrevo isso sem nenhum intuito de soar artístico ou metafórico e bonito. hoje foi um dia de parada gay. só gostaria de chegar aqui, escrever e ser completamente honesta, já que escrever no meu caderno de desenho é uma furada. enfim. hoje teve parada e foi o dia do orgulho. eu não me sinto parte da minha própria comunidade. eu sou uma desconhecida, uma distante. como deveria e poderia me orgulhar se nem me associo? eu literalmente nem estou lá. tem uma menina do meu curso que é 80% menos gay que eu, e ela estava lá. fazendo a porra da caminhada. não é como se eu não tivesse vontade de ir, ou ao menos tentado. eu não tinha amigos gays, e não tenho. não é fácil fazer amigos queer, se você tem um histórico como o meu. não é. simplesmente não é. eu sou extremamente presa por tantos fatores que nem me sinto mais pertencente a minha própria estranheza, à minha própria lesbianidade. eu sou uma estranha à o que deveria ser o meu estranho. acabo sendo uma quadrada dentro do que deveria ser o conceito de estranheza e marginalização. eu queria mais do que tudo, ser livre. poder simplesmente ir pras paradas gays, porque toda vez que eu falo que sou queer, e soa político, eu me sinto nada mais do que uma hipócrita patética. enquanto eles estão lá eu estou aqui. no meu casulo invisível, como costumo chamar. o pior de tudo é que eu consigo ouvir os sons da festa. não importa que é uma festa da parada gay ou não, essa música representa o importuno incômodo de estar perdendo alguma coisa. é de lei. estou em casa e ouço uma música alta longe da minha casa -- estou perdendo alguma coisa. seja a noite, seja de madrugada, seja acordando nos fins das tardes. eu desesperadamente preciso daquele estereótipo de amigo que chegue e me fale "vamo sair de casa! agora!", mas eu sou o amigo que tenta fazer isso e não recebe disponibilidade. nesse momento, sou eu quem preciso de bando, de grupo acolhedor, não dos que decidiram não ir, não dos que decidiram ser abatidos pela depressão ou introversão. eu apenas preciso de um impulso, e não o tenho. eu me entrego demais a pessoas que simplesmente não me cabem. eu cansei dessa heteronormatividade exacerbada. eu cansei de precisar de atenção de amigos héteros. eu cansei de querer tanto me conectar com pessoas que, no final das contas de verdade, não me entendem mesmo. eu sou queer. e eu quero ser politicamente queer. eu literalmente sou uma pessoa gay, uma desgraçada imoral sem princípios tradicionais, eu sou sozinha, feia, excluída, estranha, ateia, comunista, rebelde, do contra, eu sou torta. eu sou péssima. mas mesmo assim, apesar de tudo isso, eu, infelizmente, ainda sou uma desgraçada careta. não é tão simples para mim me rebelar e despirocar, ou desbucetar. simplesmente não é. ah, mas, como eu queria que fosse! nesse sentido, eu sou hétero. eu me descobri hétero, contra minha vontade. eu sou uma filha da puta, organizada, sem vícios significativos, equilibrada, certinha, virgem, limpa, cristã, heteronormativa do caralho.
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