Tumgik
#original bolso
kyuala · 11 days
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♡ SEXTAPE ♡
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pares: matías recalt x leitora x felipe otaño x simón hempe | palavras: 5.3k | notas da autora: finalmente veio aí! baseado numa fantasia que eu já tinha (para quem conhece, a original era com o sungchan, o eunseok e o seunghan do riize 🤫) e nessa ask da diva @lunitt 🤍 espero que gostem! | avisos: linguagem adulta, menção ao consumo de bebida alcóolica, consumo de drogas ilícitas (maconha), sexo explícito (3 homens e 1 mulher, consentimento duvidoso, filmagem do ato, uso de apelidos carinhosos e termos degradantes, masturbação fem. e masc., penetração vaginal, penetração anal, penetração dupla, puxão de cabelo, sexo oral masc., cuspe, facial, ejaculação interna, asfixia; não interaja se for menor de idade) e sem proteção (não façam!), espanhol fajuto, homens gostosos e muito sacanas 💔
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"ih, 'tava toda assanhadinha pra cima da gente, agora deu de ficar com vergonha?" você ouve simón perguntar e se acanha mais ainda, desejando que as paredes do quarto diminuíssem até te engolirem.
sente os olhares dos três homens em cima da tua figura e junta os braços na frente do torso, brincando com as pontas das unhas, envergonhada. de repente, a realidade da situação fica cada vez mais clara na tua mente ainda embaçadinha.
"eu sou tímida, ué..." você tenta justificar num fio de voz e ouve à tua esquerda a risada de felipe sobressair as dos outros dois.
"é, agora é tímida, né?" matías questiona, te fitando com os olhos que alcançam até a tua alma apesar de já irem se fechando por conta do baseado que puxa com a mão direita. a mão esquerda parece inquieta dentro do bolso da calça de moletom e você se questiona se é por nervosismo ou para esconder o volume crescente na virilha. "na hora de atiçar igual uma puta tu não era tímida."
se lembra bem de como começou essa história: com uma brincadeira boba entre amigos. ou pelo menos era isso que você pensava enquanto provocava pipe com os olhares, logo em seguida trocava carícias com matías e uns minutos depois rebolava para simón na festa que ainda rola no andar de baixo; semanas de flertes inacabados com os amigos os deixaram fartos e cheios de vontade de você, e finalmente te alcançaram nessa madrugada.
"faz o seguinte, princesa," simón cola a boca ao pé do teu ouvido direito, deixando um carinho quase imperceptível na lateral do teu quadril, "por que é que tu não dá um beijo no meu parceiro, hm? só pra te soltar um pouquinho."
você segue o olhar maldoso do moreno e encontra o par de irides azuis te encarando do outro lado, indo da tua boca até os teus próprios olhos para te devolver a mirada, e percebe que ele morde os lábios em desejo.
"ele tá cheio de vontade de te pegar, gatinha..." simón continua, agora fazendo um carinho mais forte em você, ocupando mais a tua pele com a mão grande e firme. por mais que você não veja, matías encara toda a situação à sua frente com humor nos olhos, dando mais um trago em seu baseado.
ouve pipe sussurrar um ven acá que quase te desmonta e logo se entrega aos braços do mais alto, sentindo sua mão direita se emaranhar no meio dos teus cabelos enquanto a esquerda vai direto à tua bunda, apertando ali com vontade por baixo da saia, como se não tivesse certeza do quão longe você vai essa noite e já querendo aproveitar tudo que tem à disposição logo. seus lábios apenas se encostam num primeiro momento, mas não demora nada para que o beijo se torne mais profundo, mais babado, mais regado a língua e saliva. o beijo de pipe é na medida certa entre forte e suave e ele te domina por completo; apertando a mão, puxando os cabelos ali grudados e te arrancando um gemido que logo é interrompido por um flash em cima dos dois.
você se afasta de pipe e se vira para a direita, a mão indo ao encontro dos olhos para protegê-los do clarão, e escuta simón rir, calmo e divertido, atrás de você. ainda sente as mãos de pipe te puxando para si e espera teus olhos focarem no que está acontecendo; quando se acostumam com a intensidade da luz, pode enxergar matías por trás do flash da câmera ainda ligado, te olhando pela tela do aparelho com um sorrisinho fechado que prende o baseado nos lábios.
"matí..." você resmunga, arrastando a última vogal do nome do argentino, que só dá risada da tua manha. "sem filmar..."
"esqueceu do nosso trato, bebita?" ele questiona, movendo o aparelho um pouco para o lado para te olhar diretamente nos olhos. "'tava cantando aquela música da sextape pra mim, toda safada, me prometendo que a gente ia fazer uma..."
você se acanha mais uma vez, se afastando ainda mais de felipe para se voltar aos braços de simón, que para de sorrir assim que te recebe de braços abertos como se fosse te proteger, espelhando teu biquinho nos próprios lábios. você não tem certeza se ele se compadece da tua situação ou se é apenas mais uma parte do joguinho para te humilhar.
"simón..."
"ô, minha princesa, faz essa carinha não..." ele te pede, imitando tua manha na própria voz, "a gente vai cuidar tão bem de você..."
"e 'cê 'tá tão gostosinha com essa roupa," felipe continua o apelo do amigo e você logo sente as mãos maiores te acariciando por trás, além das do moreno. pipe te puxa levemente pelos ombros de volta para a frente da câmera, a mão esquerda já passeando pelos teus seios cobertos quando completa: "seria um desperdício a gente não filmar como 'cê 'tá linda nessa sainha."
"porra, seria até falta de respeito com você," simón concorda, levando as pontas dos dedos para brincar com o cós da frente da peça minúscula que te cobre a parte de baixo; sente a mão direita de pipe descer pelas tuas costas até tua bunda novamente, os dedos deslizando levemente entre as bandas debaixo do material da saia, te acariciando por cima da calcinha. "se produziu toda pra gente hoje..." o moreno segue te amolecendo com as palavras enquanto a mão esquerda ajuda a abrir teu rabinho para pipe se aproveitar; a mão direita já se esguia sorrateiramente por baixo do cós, subindo de volta ao teu umbigo para mergulhar em direção à tua bucetinha, a esfregando lentamente e arrancando um gemido de você. "mostra pra gente como 'cê fica gostosa sem essa roupinha também, vai."
antes de esperar a tua réplica ao pedido - ou melhor dizendo, à ordem, a qual todos já sabem a resposta -, felipe já sobe o pano do cropped que você veste, expondo teus seios sem proteção alguma, e abocanha o biquinho esquerdo, te arrancando um gemidinho surpreso. você usa as duas mãos para apoiá-las uma em cada rapaz e te dar suporte, pois tem certeza que os efeitos das bebidas que tomou mais cedo e teus próprios joelhos, que agora parecem mais gelatina, não darão conta do recado. você involuntariamente fecha os olhos e arqueia as costas quando simón coloca mais pressão na massagem que faz na tua fendinha por cima do tecido, empurrando ainda mais o seio para a boca de pipe, que, por sua vez, se delicia com maestria ao te lamber, chupar e morder de levinho, arrastando a pontinha do mamilo com os dentes até deixá-lo esticadinho.
"a gente promete que vai ficar só entre a gente," simón garante, a voz baixinha grudada no teu pescoço, onde ele deixa beijo molhado atrás de beijo molhado, distraindo tanto tua mente que você mal ouve o só pra gente sussurrado de pipe.
"só o comecinho," você cede mas não tanto, ainda tentando em vão manter o que resta da tua dignidade e da tua privacidade, "só os beijinhos."
"só os beijinhos," os dois amigos concordam em uníssono e você não tem certeza se confia nos tons de voz, mas tem certeza que não se importa muito no momento.
o silêncio de matías, sempre muito vocal e sem muitas papas na língua, te causa estranhamento e você abre os olhos para encontrá-lo ainda te observando pela tela, um sorriso perverso brincando nos lábios. tem vontade de o repreender novamente, de pedir para desligarem a câmera ou pelo menos evitarem o teu rosto, mas esquece de tudo isso quando simón desce a própria boca para acompanhar pipe nos beijos, mordidas e lambidas no biquinho oposto ao que o maior ocupa, te arrancando ainda mais chorinhos e te fazendo levar as mãos aos cabelos dos rapazes, puxando-os. simón, o mais safado e sacana, geme em retorno enquanto pipe, mais acanhado e contido, respira pesadamente sobre o teu colo.
você se esquece completamente da câmera cujo flash te ilumina no quarto escuro quando simón sobe os beijos para a tua boca, mas não a invade com a língua como pipe fez; seu beijo é muito mais calmo, lento, extremamente sensual e tua cabeça não consegue evitar de girar quando pensa como deve ser sentir a língua dele se mexendo assim na tua buceta; no teu grelinho onde mais precisa de atenção agora que o moreno sobe a mão para ocupar o espaço deixado pelos lábios, apertando e puxando a pontinha do teu mamilo. você fica maluca e sente que poderia gozar só de sentí-lo desferir um tapinha bem dado no teu peito enquanto felipe cospe no outro, lambendo toda a saliva de volta quando a boca volta a se deliciar na tua pele e os dedos da mão direita seguem circulando tua entradinha menor por cima da calcinha, a esquerda acariciando e arranhando tua barriga. quase não te sobra tempo entre os gemidos e o prazer já alucinante para reclamar do espaço vago na tua frente, tua bucetinha deixada carente. sente simón arranhar tua bunda com a mão esquerda e morder teu lábio inferior quando você abre a boca, voltando a gemer com vontade agora que percebe uma das mãos de matías brincando com a tua intimidade; vê que o garoto não sente preocupação alguma com o teu prazer para além de te provocar quando recebe tapinhas por cima da roupa íntima e sente o flash mais potente perto do teu rosto, capturando todas as tuas reações.
está quase perdida nas sensações, mais uma vez, quando simón desgruda a boca da tua, ordenando: "deixa a gente ver como você fica bonita de costas também, meu amor."
você logo acata, todas as mãos e bocas se desgrudando e se afastando de ti quando se vira de costas para a câmera, percebendo mais uma vez a intensidade do flash que te ilumina ao perceber tua sombra na parede do quarto apagado; sente também os olhares dos homens sobre você e tuas bochechas queimam.
"empina esse rabinho pra gente, linda," dessa vez quem dita é matías, que não se preocupa nem um pouco em esconder a sacanagem e o deboche na voz; com certeza está mais do que satisfeito com a dinâmica de finalmente poder mandar em você após tanto tempo sendo feito de palhaço.
mesmo que esteja contrariada, o está na mesma intensidade que está alucinada de tesão, então obedece sem hesitar, arqueando as costas mais uma vez e dando a eles a melhor visão que consegue do teu bumbum. vira para o lado direito a tempo de ver pipe mordendo o lábio novamente e ouve um assobio vindo de matías.
"caralho..." simón murmura, não se controlando ao levar mãos para massagear e apertar toda a estensão da tua bunda, "que rabinho gostoso, princesa..."
felipe logo se apressa em auxiliar o amigo, levantando o paninho da saia, que já quase não atrapalha de tão curto. você sente um tapa ser desferido na pele já sensibilizada dos arranhões e apertos, e teu tesão aumenta exponencialmente quando percebe que não consegue identificar quem foi.
"deixa a gente ver esse cuzinho direito," ouve matías dizer e logo sente tua calcinha sendo puxada para o lado, te expondo ainda mais para os três e para a câmera.
"matías!" você exclama e faz charminho, usando uma das mãos para tentar tampar tua intimidade da lente que se aproxima, a julgar pelo movimento do flash.
"vai, mostra pra gente, bebita," pipe pede com a voz mansa e logo te envolve novamente com os braços, colando tua frente na dele e te puxando mais para perto de si, te inclinando ainda mais com o movimento. "dá essa mãozinha aqui, vai..."
ele puxa delicadamente a mão que cobre teu sexo da câmera, te persuadindo com beijinhos na bochecha, e logo a coloca por cima da própria virilha, onde você se apoia e sente o membro já duro por baixo da calça.
"isso..." ouve matías atrás de você, puxando novamente a calcinha e te revelando ainda mais para a filmagem. "que bucetinha gostosa, linda..."
"esse cuzinho também," simón completa, afastando os lados da tua fendinha com os dedos, "olha como já 'tá molhadinha..."
"e ainda quer fingir que não quer dar pra gente," matías debocha e simón e pipe dão risada, o último se inclinando para perguntar um 'tá molhadinha já, princesa? no teu ouvido, deslizando a ponta dos dedos pela frente do teu corpo até embaixo para conferir.
você choraminga quando um dos dedos longos chega até a tua bucetinha, já brilhando de tanto prazer, se molha um pouco no teu melzinho e já te penetra sem muita cerimômia. sente a polpa do indicador de simón rodeando tua entradinha menor, deixando ali um carinho, e matías, por sua vez, foca em te deixar o mais aberta e exposta possível para o trio e para o celular e você se dá conta que, se já sente tanto desejo assim agora, nem imagina como vai conseguir sobreviver a essa noite com os três.
o dedo de pipe começa um movimento de vai e vem dentro de você e você retorna o favor, massageando o pau do argentino por cima do tecido da calça, apertando onde sente a cabecinha e recebendo mais um dedinho em troca. teus gemidos continuam preenchendo o quarto e você tenta manter a postura o melhor que pode quando sente simón levar o dedo a boca e retorná-lo todo babadinho de saliva, preparando teu buraquinho menor. o moreno circula a entradinha uma, duas, três vezes e logo invade teu rabinho com o dedo médio, indo o máximo que consegue e te fazendo voltar uma das mãos atrás para agarrá-lo pelo braço; de nada adianta, pois teus sons de prazer te denunciam tanto que a dupla continua o ataque em conjunto.
"isso, isso... geme que nem uma puta," ouve a voz de matías antes de sentir seu tapa ardido na bunda, "mostra pra gente o quê que tu é."
o prazer é tanto que tua cabeça dá voltas: sente o membro teso de simón se pressionando contra a tua coxa enquanto o dedo do moreno continua explorando teu cuzinho, a boca ocasionalmente te molhando com mais um filete de saliva para ajudar no deslize; tua mão esquerda continua tentando agarrar-lhe o braço enquanto a direita segue acariciando o pau de pipe o melhor que consegue - atrapalhada e desengonçada tanto pelo prazer quanto pela mente enevoada, mas esforçada mesmo assim - e o maior te acompanha com os dois dedos dentro de você, entrando e saindo tão facilmente da tua bucetinha que te dá vergonha o quanto a sacanagem te deixa molhada, um terceiro dedo já ameaçando entrar e se juntar aos demais; e matías segue capturando o momento, filmando de baixo para cima e pelas tuas costas, pegando a melhor visão do preparo que a dupla de amigos faz com você, ocasionalmente te presenteando com tapas na carne da bunda ou arranhões na coxa, sem contar os mais variados xingamentos que saem dos lábios do menor, que não pode deixar de relembrar a câmera a cachorra suja que você é e que aceita esse tratamento tão bem, tão treinadinha.
você logo sente o terceiro dedo de pipe te invadir junto com os outros e, como se não bastasse, o segundo de simón acompanhando o primeiro também. abre a boca para choramingar novamente, vários ai, ai, ai acompanhados do quanto é demais, do quanto você está cheinha e uma mão te agarra pelo cabelo e guia tua cabeça até a virilha de felipe, que aproveita para se apoiar no gaveteiro atrás de si.
"bota essa boquinha pra fazer algo útil, princesa," ouve a voz arrastada de simón, "e mostra pra gente que você sabe chupar um pau."
tuas mãozinhas se apressam a tirar o membro grande e inchado de pipe da calça e logo você o coloca na boca, chupando e lambendo a cabecinha molhada do pré-gozo salgadinho e arrancando gemidos profundos do de olhos azuis, que não para os movimentos dentro de você.
"isso," o moreno continua, se colocando ao teu lado e tirando o próprio cacete para fora, menor e mais grosso que o primeiro; a cabeça vermelhinha, arroxeada e babando resvala na tua bochecha esquerda e te molha quando ele a guia na tua direção. "agora bate uma pra mim feito a putinha talentosa que 'cê falou que era."
você obedece, engolindo ainda mais o membro latejando dentro da tua boca enquanto a mão esquerda se encaminha para o outro, apertando-o e girando o pulso para cima e para baixo a fim de acompanhar os movimentos sincronizados que faz em pipe. não o vê, mas, só de ouvir os sons molhadinhos e ritmados atrás de você, sabe que matías também está batendo uma enquanto filma vocês três e imaginar como a cena deve estar suja e depravada no vídeo caseiro que fazem te deixa tão excitada que não demora muito a se aproximar do orgasmo; felipe logo sente isso e acelera os movimentos, arrastando a palma da mão no teu clitóris e te ajudando a se jogar da beira do prazer, molhando ainda mais os dedos do argentino, que logo saem de você.
você retira o pau da boca para respirar, tuas perninhas fraquejam e, antes que teus joelhos possam se dar por vencidos e desmoronar de vez, sente um dos braços de matías rodear teu quadril e te colocar em pé de novo. ele empina teu rabinho novamente, encaixando tua boca de volta no pau e te fazendo engasgar ainda mais.
"não vai se cansando, não, que você ainda tem muito pau pra levar hoje," matías te adverte e logo sua pontinha te penetra, alargando deliciosamente o canalzinho que pipe acabou de estreitar ao te fazer gozar. você solta um gemido arrastado e, a fim de te calar, simón a guia pelos cabelos até o próprio pau, fazendo-te engasgar nele agora.
você alterna entre chupar sem dó e vergonha alguma os dois paus que estão à frente enquanto é comida com força pelo terceiro que te pega por trás; nunca sentiu tanto prazer quanto agora, sendo usada assim desse jeito pelos três amigos e insultada das mais variadas formas - te chamam de puta, de vadia, de perra e puxam teu cabelo, rindo da tua dificuldade de se concentrar com tanta informação enquanto falam para a câmera o quanto vão acabar com você ainda essa noite. matías te enche de tapas na bunda enquanto continua focando nos dedos de simón que alargam tua entradinha menor por cima e os outros dois só param de dividir tua boquinha para te estapear no rosto, deixando a pele das tuas bochechas tão machucadinha e sensível quanto tua bucetinha. as sensações são tantas que te sobrecarregam, logo apertando o nózinho no fundo do teu ventre até ele estourar novamente, te fazendo gozar pela segunda vez.
quando sente que as estocadas de matías também já estão irregulares, quase te acompanhando no orgasmo, você ouve um barulho de tapa atrás de si e se surpreende quando o impacto na tua pele não o acompanha; só pode presumir que foi simón quem atingiu matías ao ouví-lo reclamar: "não é pra gozar nela ainda não, zé."
"ah, qual foi?" matías rebate, claramente irritado; você não sabe se mais pelo tapa ou pela brecada que levou de te rechear com a porra dele.
"tem mais gente pra comer essa buceta, se liga," simón adverte e logo retira o próprio pau da tua boca e os dedos de dentro de você, se encaminhando para onde o mais novo ainda te agarra pelo quadril. "vai, deixa eu meter."
"e eu vou fazer o quê, caralho?" matías soa indignado mas se retira de você. enquanto isso, pipe se aproveita do momento que tem a sós novamente com os teus lábios para usá-los ao máximo, fechando os olhinhos e enterrando o cacete na tua garganta enquanto sussura um la puta madre atrás do outro. "ficar filmando?"
"sei lá, porra," simón responde, mas não parece bravo; parece mais distraído com a visão dos teus buraquinhos à disposição dele e fazendo de tudo para encerrar o assunto do que qualquer outra coisa, já metendo em ti de uma vez e te alargando novamente com o pau mais grosso. "fode a boca dela, ela chupa gostoso pra caralho."
"vem cá, irmão," pipe chama, puxando teu cabelo e tirando tua boca do próprio pau quando sente que também está prestes a gozar. "pode usar aqui, fica à vontade."
teu canalzinho se contrai ao redor de simón ao ouvir os homens falarem de você assim, como algo para usar, pois sabem que você só está ali para ser três buraquinhos e duas mãos para o prazer deles. simón sorri ao perceber, não disfarçando o tom de voz safado.
"ah, então quer dizer que você gosta que a gente te trate assim?" ele pergunta, acelerando o ritmo e te arranhando a extensão das costas antes de finalizar com dois tapas na bunda, um em cada lado, já sabendo a resposta. "putinha barata."
"ela curte?" matías se anima novamente, aproximando o membro da tua mão para receber a punheta também e focando a câmera na forma como tuas mãos hábeis dão prazer a dois paus ao mesmo tempo mesmo quando você está confusa, de olhinhos fechados e boquinha aberta para gemer à vontade. "então ela sabe que só 'tá aqui pra servir de bonequinha de foda?"
"e depósito de porra," completa simón, com a voz já embargada. "e, puta que pariu, serve bem pra caralho. já 'tô quase gozando também."
"viu só?" matías cutuca. "agora 'cê entendeu."
simón se retira de dentro de você também quando ouve o deixa eu usar aí agora de felipe, que já se encaminha para trás, e oferece um sorriso apologético ao amigo mais esquentadinho. "foi mal, irmão. culpa dessa porra de buceta apertadinha," e dá um tapa na tua bunda, te fazendo soltar um gritinho de tão sensível que já está.
você se inclina mais ainda quando sente o pau de pipe entrar agora, já o terceiro da noite e, como se não bastasse, o maior. apoia teu torso no colo de matías, que passa o celular para os amigos filmarem a putinha favorita deles levando pau do melhor ângulo, e o segura pelos ombros enquanto sente os olhinhos marejarem pelo tanto que é esticada no cacete do mais alto.
"matí," você chora baixinho, uma leva de gemidinhos deixando teus lábios formados em um biquinho.
"ai, ai, ai, ai," matías te imita, debochado e zombando da tua carinha de choro. "quê que foi? 'tá doendo?"
você faz que sim com a cabeça e aumenta ainda mais o bico na direção do rapaz para amolecê-lo quando sente felipe começar a meter sem dó, lotando tua bunda de palmadas enquanto simón brinca com teu buraquinho de cima novamente. o apelo é sem sucesso, pois matías desvia a boca da tua e solta uma risada de escárnio.
"'tá achando que eu beijo puta, é?" ele questiona, franzindo o cenho em uma expressão falsa de compaixão, a voz mansa contrastando com as palavras duras. "tua boquinha só serve pra uma coisa aqui, bebita," ele se afasta um pouco do teu corpo, te fazendo se inclinar para baixo novamente, mantendo teu bumbum arrebitado. "vai, me mama," e guia tua cabeça para a pélvis, te fazendo engolir o cacete por completo; por ser menor que o de pipe e mais esguio que o de simón, é do tamanho ideal para entrar e sair da tua boca sem grandes dificuldades, se enterrando na tua garganta e te fazendo beijar os pelinhos ralos embaixo do umbigo do argentino com a pontinha do nariz.
atrás de você, felipe puxa o ar por entre os dentes, mais uma vez mais perto de gozar do que gostaria. "caralho, que buceta é essa, perrita?" ele xinga, saindo de você também e dando o espaço de volta a simón. "já deu pros três e continua apertada assim."
"da próxima vez a gente mete dois nessa bucetinha sem dó," simón ri e, pelo tom de voz, você sabe que não é uma brincadeira; na verdade, espera que seja uma promessa. "mas hoje eu quero é arrombar esse cuzinho."
sente quando o moreno te molha com cuspe e tua própria lubrificação e te penetra novamente, dessa vez na tua entradinha superior, e quase geme arrastado ao redor do membro de matías, se esse já não estivesse completamente coberto dentro da tua boca. as estocadas já começam firmes, por mais que ainda sejam lentinhas pelo esforço que ele tem que fazer para alargar teu canalzinho menor. ouve os barulhinhos molhados de felipe quando ele bate uma pra si mesmo com uma mão e continua filmando com a outra, logo cobertos pelos sons dos gemidos cada vez mais altos de matías. tem que se esforçar muito para que tua cabecinha, já vazia de tanto levar pica, se concentre para perceber quando simón sai de você, dando vez para que pipe possa comer tua entradinha enquanto descreve das formas mais baixas e sujas o quanto ela é apertada. você sente que vai morrer de tesão quando se toca do que os dois estão fazendo atrás de ti: literalmente revezando teus buraquinhos sem dó alguma quando pipe mete no teu cuzinho, depois simón na tua bucetinha, depois pipe na bucetinha, seguido por simón no cuzinho e por aí vai. caralho, como é bom ser usada de verdade, você só consegue pensar. o menor dos argentinos acelera o passo com que fode tua boca enquanto assiste a cena e, em pouco tempo, puxa tua cabeça pela mão mergulhada nos teus cabelos e pinta teu rosto inteirinho com a porra dele, te deixando coberta de branco dos fios até o queixo, sem deixar a boquinha aberta de lado.
"caralho, é bom demais gozar em mina safada que nem você," ele confessa, respirando pesado e sorrindo genuinamente. "mas da próxima tu não me escapa, vou querer jogar tudo dentro," e te deixa um selinho casto nos lábios esporrados, te deixando ainda mais atônita e desejosa.
"segura aqui que agora a gente vai comer ela de verdade," pipe passa o celular para matías, que ajeita as calças de volta e acende mais um baseado - o outro ninguém sabe onde foi parar no meio da sacanagem - enquanto os amigos te preparam: o maior se encosta de volta no gaveteiro, quase sentado, e se inclina para trás para que você possa apoiar uma perna dobrada nele. pipe a segura pela dobra do joelho, tua outra perna esticadinha e plantada no chão, e logo se guia de volta para dentro da tua entrada da frente.
você não tem muito tempo para notar como ele admira tua carinha decorada com o gozo do amigo ou refletir muito bem sobre o que querem dizer com comer de verdade quando já sente simón se ajeitar atrás de você, te arrancando finalmente o cropped e puxando tua saia o mais alto que consegue enquanto felipe se utiliza da posição para segurar tua calcinha longe da tua fendinha. a cabeça do pau do moreno logo começa a circular teu buraquinho de trás e você arregala os olhos, já quase esgotada de tanto ser fodida.
"não, não vai caber!" você avisa, levando as mãos para trás no susto. pipe te sustenta sozinho e te acalma, sussurrando um shhh... calmo contra teu ouvido.
"vai caber, sim, princesa," matías rebate de onde está agachado, buscando o melhor ângulo do estrago que os amigos estão prestes a fazer em você. "em piranha sempre cabe mais."
"você foi tão boazinha pra gente até agora," simón ignora o amigo, a própria voz também já arrastada de tanto prazer em uma só noite. "não quer continuar sendo nossa bonequinha de foda, hm? só mais um pouquinho?"
"a gente promete que vai com calminha," pipe assegura e, mesmo que não consiga ver o olhar criminoso que ele joga para o moreno, você consegue sentir o sorriso sacana nos lábios do rapaz, deixando selinhos no teu ombro, mas não tem forças o suficiente para rebater ou continuar duvidando; só quer, sim, continuar sendo a boa bonequinha de foda dos amigos. e de qualquer jeito que eles queiram.
"isso, bem devagarinho," simón concorda e a cabecinha grossa do pau do argentino já começa a invadir teu canalzinho mais apertado novamente, te fazendo se sentir preenchida como nunca se sentiu na vida quando ele chega até o final com um pouco de esforço. "a gente vai te arrombar com carinho, princesa."
você só consegue choramingar e se desfazer em gemidos e prazer quando pipe começa a acelerar os movimentos na frente, tão grudado em você que esfrega mesmo sem querer a púbis no teu pontinho, inchado e implorando por mais um alívio. combinada com toda a extensão de simón se arrastando nas tuas paredinhas internas, movendo em sincronia e separada da de pipe apenas por uma camadinha, a sensação logo te alcança de novo e você chacoalha de satisfação entre os dois amigos, molhando-os novamente com o teu prazer e facilitando ainda mais os movimentos. o quarto é preenchido pelo som de pele batendo com pele e os teus gritinhos silenciosos. teu corpo falha em continuar se mantendo de pé, esgotado por tudo que passou nos últimos minutos, e você é sustentada sem dificuldades pelo aperto gostoso no qual se encontra entre os argentinos.
a promessa dos dois não dura muito quando logo você é quase dividida ao meio pela surra de pica que leva; com vontade, com força, sem dó ou piedade alguma. felipe não se demora a te seguir e inundar tua bucetinha com o gozo dele, fazendo a porra escorrer para fora e molhar o chão, quase acertando a câmera do celular bem posicionado na mão de matías, que se delicia com a cena, ainda desacreditado com os eventos da noite.
"minha vez, gatinha," simón anuncia entre dentes e puxa tua cabeça para trás pela leva de cabelos que segura numa mão, a outra voando de encontro ao teu pescoço, te apertando com gosto ali. "achou que podia ficar provocando pra sempre, né? agora 'cê se fudeu," o moreno praticamente rosna no teu ouvido, socando o cacete com tanta força na tua rodinha que as lágrimas retornam aos teus olhos; felipe assiste a cena de camarote com um sorriso de quem se diverte no rosto, passando a brincar novamente com um dos biquinhos maltrados e esquecidos dos teus seios, a outra mão deixando tua perna de volta ao chão para ser sustentada por simón enquanto procura teu grelinho para abusá-lo mais uma vez, te arrancando gritinhos de dor e prazer ao mesmo tempo. "finalmente eu vou gozar nesse cuzinho gostoso que 'cê 'tava me devendo, perra."
as palavras e o ataque que sofre nos peitos e na bucetinha são o suficiente para te fazer gozar mais uma vez, chorando na pica de simón e se tremendo inteirinha, os gritinhos afogados pelas mãos do rapaz na tua garganta fazendo os outros amigos sorrirem, satisfeitos. e o moreno também não demora nada para cumprir a promessa, seguindo o exemplo do amigo e te recheando, lotando até o talo o teu buraquinho proibido - te deixando tão cheinha de porra por todos os buracos que, se tivesse capacidade mental no momento e não estivesse completamente burrinha de tanto tomar pau, certamente pensaria que nunca mais na vida vai sentir prazer se não for assim - dando para esses três e sendo feita de depósito pros filhinhos deles.
tua visão está completamente turva e leva um tempo para você perceber que o apagão na verdade se deve também à ausência do flash, matías tendo o desligado e finalizado a gravação do pornôzinho amador de vocês, guardado com carinho para ser compartilhado no grupo do trio mais tarde. o quarto escuro é lotado de sons de respiração pesada e simón te firma com cuidado no chão.
"vou na cozinha buscar uma água pra você dar uma recuperadinha, bebita," matías anuncia, soltando mais um trago de seu baseado e guardando o celular de volta no bolso da calça. "só não esquece que o próximo a te leitar sou eu."
você dá risada enquanto os amigos do rapaz o encaram incrédulos antes de pipe dar o tapa da vez na cabeça do menor.
"caralho, matías, deixa a mina descansar, porra."
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typeboyz · 2 months
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 2K
NOTAS: Contém fluffy, relacionamento estabelecido, relacionamento secreto.
📌 masterlist
📌 história original (eng) aqui 𖹭
© all rights reserved by @idyllic-ghost
© tradução (pt/br) by @typeboyz
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→ Sinopse:
Você passa um dia normal com seu namorado secreto e particular, Sunwoo, e acaba se lembrndo de todos os bons momentos que passaram juntos.
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Arrepios se espalharam por seus braços quando você começou a acordar. Tentou se enfiar de novo debaixo das cobertas sem abrir os olhos, mas acabou cedendo. Quando o fez, virou-se para tentar encontrar seu namorado. Ele havia passado a noite e você esperava que ele estivesse ao seu lado agora, só que ele não estava. Seu lado habitual da cama estava vazio. Em vez de Sunwoo, havia um ursinho de pelúcia. Seu pelo estava gasto, mas os olhos de botão ainda brilhavam. O ursinho estava bem enfiado debaixo das cobertas, e você sorriu ao vê-lo.
Fazia cerca de um ano que você havia ganhado aquele ursinho de pelúcia. Sunwoo o ganhou para você em um parque de diversões e você o guarda desde então. Você pegou o urso e o segurou nas mãos, passando o polegar no pelo e lembrando-se do dia em que o ganhou e de como o batizou.
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Caminhando pela estrada, longe da feira, vocês dois estavam observando o pôr do sol no limite do horizonte. Em suas mãos estava o ursinho de pelúcia, e vocês estavam brincando com as patas dele.
— Mais uma vez, obrigado. – Você diz com um pequeno sorriso. — Não era preciso.
— Eu queria. – Sunwoo deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos do casaco. — Você já deu um nome a ele?
— Hum... – Você observou o urso cuidadosamente. — Vou chamá-lo de Sunwoo.
— Então você está me substituindo? – Ele ofegou e fingiu estar ofendido.
Você deu uma risadinha e passou o braço pelo dele. Sunwoo olhou em volta, mas relaxou rapidamente quando percebeu que não havia ninguém por perto. Ele se inclinou em sua direção e deu um beijo casto em sua têmpora.
— Não estou substituindo você. – Você explicou. — Ele ficará comigo quando você não puder.
Ele olhou para você com um leve beicinho que se transformou em um sorriso e puxou você um pouco mais para perto.
"Você é tão bonitinha." – Ele pensou.
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Você colocou o ursinho de volta na cama e puxou as cobertas sobre ele, assim como Sunwoo havia feito. Com a súbita necessidade de tomar café da manhã, vestiu mais algumas roupas e foi até a cozinha. Lá estava ele, resmungando a letra da música que estava tocando, você não estava realmente prestando atenção.
— Bom dia. – Você sorriu e se inclinou no balcão ao lado dele. — Gostei do ursinho de pelúcia coberto.
— Achei que você ia gostar. – Ele murmurou e pegou um bule de café que tinha acabado de fazer.
Você cantarolou e pegou uma caneca para si mesmo. Sunwoo serviu-lhe um pouco de café e você segurou a xícara para aquecer as mãos. Vocês dois geralmente tomavam café gelado, mas era um incômodo prepará-lo pela manhã. Sunwoo envolveu você com um braço e deu um beijo em sua bochecha.
— Você está muito atrevido hoje? – Você riu.
Sunwoo apontou para a bochecha dele e se inclinou em sua direção, você revirou os olhos antes de depositar um beijo na bochecha dele também. Você soltou a caneca com uma das mãos para tirar alguns fios de cabelo do rosto dele. Ele lhe deu um sorriso de amor e apontou para os lábios antes de fazer um leve beicinho. Você acariciou a bochecha dele e o aproximou para um beijo. Foi curto e doce, apenas o suficiente para esta manhã. Quando você se afastou, Sunwoo tentou puxá-la novamente, mas você colocou a mão no peito dele para impedi-lo.
— Preciso me arrumar. – Você explicou enquanto ele fazia beicinho. — E você também, sabe?
— Quer se encontrar com a gente depois que terminar o dia? – Ele perguntou. — Podemos ir àquela lanchonete de novo.
— Eu adoraria. – Você suspirou. — Mas não tenho tempo hoje.
— Mas você não prefere tomar um café gelado comigo em vez de fazer uma papelada chata? – Ele sugeriu e arqueou as sobrancelhas.
— Você teve uma ideia muito boa. – Você lamentou. — Mas não posso.
Sunwoo finalmente concordou e vocês dois começaram a preparar o café da manhã juntos. Como de costume, depois de dormirem na casa um do outro, vocês tomavam o café da manhã juntos, se arrumavam e começavam a caminhar até o metrô.
Vocês dois caminhavam com um bom espaço entre si. Você amava Sunwoo e ele amava você, mas nenhum de vocês queria contar ao mundo sobre sua vida amorosa, muito menos a seus amigos. Para o resto do mundo, vocês dois eram apenas bons amigos. Claro, as pessoas já haviam especulado e brincado antes, mas você sempre negou. Nenhum de vocês havia falado em revelar seu grande segredo, embora já estivessem namorando há alguns meses. Você olhou para Sunwoo, ele percebeu, olhou de volta para você e sorriu.
— O que está acontecendo? – Ele perguntou.
— Nada. – Você balançou a cabeça, afastando os pensamentos que estava começando a ter.
Quando vocês dois chegaram ao metrô, começaram a andar um pouco mais perto. A estação estava cheia, como sempre, e vocês não queriam se perder um do outro. Em meio à multidão de pessoas, Sunwoo colocou sorrateiramente a mão no bolso da sua jaqueta, entrelaçando os dedos com os seus. Você olhou para ele com um sorriso conhecedor, mas ele fingiu não notar.
O trem demorou apenas alguns minutos para chegar. Não havia assentos disponíveis, então você teve que ficar em pé. Sunwoo deixou que você ficasse mais perto da parede, enquanto ele ficava na sua frente como um escudo contra o resto das pessoas. Suas mãos seguraram o poste, a dele sobre a sua, mas o dedo mindinho dele começou a se perder. Sunwoo começou a mover lentamente a mão para cobrir a sua, ele não olhava para você, mas seu sorriso aumentava a cada segundo. No entanto, sua parada era a próxima, e logo ele teria que descer do trem. Sunwoo finalmente olhou para você, dizendo um "adeus" antes de sair do trem.
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No meio do dia, logo após a hora do almoço, você recebeu uma mensagem de texto de ninguém menos que Sunwoo. O dia tinha sido entediante até agora, mas agora você estava correndo para o banheiro com uma sensação de alegria no estômago. Você não tinha permissão para olhar o celular se não estivesse em um intervalo, mas se ninguém soubesse que você estava lá, como poderia ter problemas com o seu chefe?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: sinto sua falta.
Anexadas à mensagem estavam duas fotos; duas selfies no espelho com poses fofas. Você teve que se conter para não gritar no banheiro.
você: eu não prestei atenção suficiente em você hoje de manhã?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você gostou das fotos?
Você revirou os olhos ao ler o texto. Era muito típico dele agir de forma inocente. Isso tornava ainda pior o fato de as pessoas não saberem do seu relacionamento. Sempre que ele a provocava e depois se mostrava inocente em público, você não podia nem reclamar. Diante disso, você desenvolveu uma técnica perfeita para fazer com que ele se arrependesse de suas ações. O provocando de volta.
você: que fotos?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: elas não enviaram?
você: eu não sei, querido.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você está brincando comigo?
você: e por que eu faria isso?
sunwoo(✿˶’◡˘)♡: s/n
você: o que?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você não vai me elogiar nem um pouco?
você: tudo bem... você é muito bonito, querido, mas, por favor, não me interrompa no trabalho.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: por que não? você gosta.
você: principalmente porque concordamos que não faríamos isso.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: eu sou um quebrador de regras, baby.
você: espere até eu sair do trabalho, por favor?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: tudo bem.
Depois de desligar o telefone, você voltou para a sua mesa. Vocês dois haviam concordado em não incomodar um ao outro no trabalho, isso fazia parte do acordo de vocês. Para não ter que ir a público, você não queria arriscar que as pessoas descobrissem acidentalmente no trabalho. Ou seja, nada de telefonemas, visitas e até mesmo mensagens de texto, a menos que houvesse uma emergência. Vocês dois conheciam a agenda um do outro, então sabiam quando podiam, ou não enviar mensagens de texto. Isso era algo que vocês haviam discutido quando o relacionamento começou a ficar sério.
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— Nós deveríamos conversar. – Murmurou Sunwoo contra seu cabelo.
Você estava deitada em cima dele, com as cobertas enroladas em vocês dois. Uma das mãos dele estava em suas costas, desenhando círculos suaves em sua pele com os dedos. O quarto estava escuro. Era de manhã cedo, mas as persianas estavam fechadas para manter o sol afastado.
— Sobre o quê? – Você murmurou, praticamente ainda dormindo.
— Nós... O que é isso. – Ele respirou fundo. — O que queremos fazer com isso.
Você se moveu e conseguiu se levantar para se apoiar nos cotovelos. Ele olhou para você, com um olhar ligeiramente suplicante. Você percebeu que ele sabia o que queria.
— O que você quer que seja? – Você perguntou.
— Eu não quero fazer nada que faça você se sentir desconfortável. – Ele acariciou seus braços gentilmente. — Mas gosto muito de você e não me importaria se fôssemos algo mais do que somos agora.
Você se inclinou e o beijou suavemente, ele sorriu contra seus lábios. Foi uma promessa silenciosa. Embora vocês tivessem que conversar sobre isso, era bom saber que estavam na mesma página.
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No final do dia, quando já havia escurecido e as luzes da rua estavam acesas, você chegou em casa. Tirou os sapatos e acendeu as luzes. Com passos cansados, caminhou em direção à sala de jantar para se recostar em uma das cadeiras, como normalmente fazia. No entanto, quando olhou para a mesa de jantar, notou um pedaço de papel lá. Uma carta com um pequeno coração vermelho desenhado nela. Você a abriu imediatamente e tirou o bilhete.
"Gostaria de poder estar com você todas as noites, mas mesmo que não possa, quero que você pense em mim. Este bilhete é um lembrete do meu amor por você <3 Sonhe comigo.
XOXO - Sunwoo"
As letras foram rabiscadas rapidamente, mas cada palavra ainda era linda. Você pegou seu celular e tirou uma selfie com o bilhete ao lado do seu rosto. Em sua mensagem, você escreveu:
"Obrigado pelo bilhete, Sunwoo! É melhor você sonhar comigo também."
E rapidamente o enviou. Por um momento, você deixou o celular de lado para trocar de roupa, mas algo parecia errado. Em questão de segundos, você recebeu uma mensagem. Era de um de seus amigos mais próximos e dizia:
"Hummm... acho que você enviou isso para a pessoa errada?"
Com um emoji de confusão. Seus olhos se arregalaram quando você percebeu que havia enviado a foto para seu amigo em vez de para Sunwoo. Você fez a primeira coisa que lhe veio à cabeça. Ligou para Sunwoo.
— Oi, querida, você está em casa? Recebeu meu bilhete? – Ele respondeu.
— Talvez eu tenha feito uma besteira. – Você admitiu imediatamente. — Recebi o bilhete, que aliás, era muito gentil, e depois ia lhe enviar uma foto, mas consegui enviá-la para a pessoa errada!
— O que?
Vocês dois começaram a se assustar juntos, tentando descobrir o que fazer em seguida. Mas depois de algum tempo, vocês dois começaram a receber muitas mensagens de texto, todas perguntando se vocês estavam namorando. Seu amigo obviamente havia espalhado a notícia. Vocês estavam condenados.
— Sinto muito, Sunwoo. – Você choramingou. — Tudo isso é culpa minha.
— Talvez seja uma coisa boa. – Ele murmurou.
— Uma coisa boa? Você quer que eles saibam?
— Eu não me importaria. – Disse ele com cuidado. — Quero dizer, se você não se importar, eu não me importo. Acho que pode ser bom não ter que me esconder mais.
— Tem certeza? – Você quase sussurrou.
— Tenho certeza. – Disse ele, como se pudesse ler sua mente, acrescentou. — Quer que eu vá até aí?
— Por favor? – Você soltou uma risada nervosa.
— Já estou indo. – Respondeu ele. — Está esperando por mim?
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crow-posting · 1 month
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(re: "Awoken headcanons") Once again thinking about how different generations prefer different descriptors; how diaspora/emigrants make new dialects and slang; how people who are learning a new language - or grew up bilingual but aren't fluent - encounter mishaps semi-regularly and always have a story to tell because of it.
Once again thinking about how those situations might apply to Awoken who know Speech [the Awoken language] or are learning it.
Later-generation Awoken speaking differently than the original 891 and Distributary Awoken, in the same way modern Japanese differs from older Japanese.
Earthborn and Reefborn using different words for items, like how backpack can be "mochila" and "bolso" and "backpack."
Awoken Guardians practicing Speech with their friends, and every time they forget a word ("Erð þið með <bottle opener>?") or mishear one ("An eagle is stealing chickens?") or mispronounce it, they have to start over because everyone is laughing so hard.
Earthborn forgetting Speech as a way to rebel. Earthborn being told that they're "not actually Awoken" if they don't know Speech. Awoken Guardians using Speech as a way to reconnect with themselves and their heritage. Reefborn changing words in Speech to bridge the divide between Reefborn and Earthborn, to unlearn old prejudices, to remember they aren't alone in the universe and that the legacy of the Awoken extends far beyond the Reef.
Once again thinking about language. ;A;
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dhr-ao3 · 2 months
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Cruel and Beautiful World (Tradução)
Cruel and Beautiful World (Tradução) https://ift.tt/tzcD28o by Anurbye08 Após anos de cativeiro, Hermione Granger luta para chegar às ruas da Londres dominada por Voldemort com apenas uma faca no bolso e sangue nas mãos. Existe um posto de controle em cada esquina, um toque de recolher imposto pelos seguidores mais confiáveis de Voldemort, e o único caminho de volta para o Menino-Que-Sobreviveu é através do Comensal da Morte que a deixou ser capturada, em primeiro lugar. Tradução da fanfic escrita por Lena Phoria. Words: 54755, Chapters: 8/50, Language: Português brasileiro Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling Rating: Explicit Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, Rape/Non-Con Categories: F/M Characters: Hermione Granger, Draco Malfoy, Blaise Zabini, Theodore Nott, Original Muggle-born Characters (Harry Potter), Pansy Parkinson, Rodolphus Lestrange, Bellatrix Black Lestrange, Tom Riddle | Voldemort Relationships: Hermione Granger/Draco Malfoy Additional Tags: Alternate Universe - Voldemort Wins, Enemies to Lovers, Sexual Assault, Torture, Death Eater Draco Malfoy, Post-Traumatic Stress Disorder - PTSD, Trauma, Depression, Rape/Non-con Elements, Slow Burn, POV Hermione Granger, POV Draco Malfoy, dramione - Freeform via AO3 works tagged 'Hermione Granger/Draco Malfoy' https://ift.tt/YniP6pu March 19, 2024 at 03:52PM
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moonwe · 10 months
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— els com uma namorada muito feminina
("els" = apelido carinhoso da ellie ^^)
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ŋσtศ: eu não sou a autora desses headcanons, a autora é a @elsbunny, eu sou apenas a tradutora. O link para o post original está aqui. Aproveitem a leitura ^^.
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• quando a ellie te conheceu, ela pensou que você seria uma pessoa fútil... ela, às vezes, ainda se irrita com ela mesma quando lembra disso.
• por causa desse pensamento, inicialmente ela não andava com você, mas, quando acontecia, ela sempre se irritava por você precisar de mais tempo pra ficar pronta.
• não tinha muito como ela ficar longe de você, até porque... vocês faziam parte do mesmo círculo de amigos, com isso, não demorou até ela perceber que você não era uma patricinha que só pensava em glitter e coisas cor de rosa.
• com o tempo ela percebeu como você fica extremamente frustrada quando esquece de passar o seu gloss, então ela comprou um e deixava sempre no bolso.
• ellie era obcecada pelo perfume que você usava, então, sempre que podia, ela aproveitava a chance de sentir o cheiro de perto.
• ellie te achava a garota mais doce da cidade.
• teve uma época que a ellie ainda fingia que não se importava com você, mas sempre que via um bichinho de pelúcia fofo ela comprava e mandava entregar na sua casa.
• por mais que a ellie gostasse de ouvir você falar das coisas que você gosta, ela sempre revirava os olhos quando você começava a falar das bolsas caras pelas quais você babava.
• ellie amava o fato de você não ter nenhum receio de performar a sua feminilidade.
• ellie no fim aceitou que ela adorava como você é meio tonta de vez em quando, mas é bem agitada e tá sempre bonita como uma boneca.
• ellie depois de ficar mais próxima de você começou a te dar apelidos carinhosos como: boneca, bonitinha, anjo, princesa, pinkie... enfim.
• ellie teve umas 500 crises existenciais antes de te chamar pra sair e, no fim, ela te mandou um papelzinho escrito "quer ser a única boca que eu vou beijar daqui pra frente, sim ou não?" e colocou um coraçãozinho do lado. ♡
- - - - - - - - - - - - - - x já como namorada...
• gf!ellie é claramente o tipo de namorada que mandaria fotinhas e memes da marceline e da princesa jujuba dizendo "isso é muito a gente" ou "ó a gente aí" ou algo do tipo.
• gf!ellie iria ficar sentada lá com um sorrisinho bobo no rosto olhando pra você enquanto você fala sobre uma roupa nova que você comprou, acenando de vez enquando com a cabeça pra mostrar que ela tá ouvindo (e não só viajando).
• gf!ellie ficaria a noite em claro assistindo tutoriais de penteado só pra fazer no seu cabelo depois.
• gf!ellie acabaria virando uma mestra em fazer penteados em você e sempre colocaria um arquinho rosa, pois sabia que você gostaria.
• gf!ellie levaria um tempinho pra entender o seu senso de moda.
• gf!ellie acabaria virando a sua cobaia pra experimentar produtinhos de skincare. ^^
• gf!ellie aprenderia a pintar as suas unhas.
• gf!ellie esperaria pacientemente você ficar pronta e ia abrir um sorriso muito fofo quando você aparecesse toda arrumada.
• gf!ellie levaria na boa o fato de você levar o seu tempo pra se arrumar.
• gf!ellie iria ficar mega boiolinha se você comprasse pijaminhas combinando. O seu seria um rosa cheio de coelhinhos e o dela seria verde com vários dinossaurinhos :3.
• gf!ellie ficaria meio possessiva quando percebesse que todo mundo te acha atraente.
• gf!ellie iria te enviar links de roupas mais baratas, mas boas, na esperança de fazer você gastar menos.
• gf!ellie iria associar você a tudo que é fofo.
• gf!ellie se visse um coelhinho ela iria enviar uma foto na hora dizendo "olha você aqui".
• gf!ellie amaria o fato de vocês duas formarem um casal que exemplifica perfeitamente o conceito dos polos opostos.
• gf!ellie amaria muito tudo sobre você e faria de tudo pra fazer você feliz.
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Espero que tenham gostado! Obrigada por lerem até aqui e não esqueçam de apoiar o trabalho da autora do post original. Peço desculpa se tiver algum erro ao longo do texto.
~♡
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Capitulo 209
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Eu podia sentir uma bola na garganta durante todo o dia.
Eu estou em um quarto branco nesse exato momento, escrevendo pela última vez… Depois disso, acabou.
Então, diário, aqui vão minhas últimas palavras, a narrativa da minha última aventura, porque após isso, após esse ultimo texto, creio que… tudo irá acabar.
Provavelmente não terei você em mãos mais.
Rémy sabia cada esconderijo do bunker, e ele quem nos guiava.
Aparentemente, de acordo com as visões que eu tive ele identificou o local onde minha eu original se encontra. Ou tem uma ideia…
“Nesse exato momento eles sabem que estamos aqui dentro, mas não sabem onde, já que estamos escondidos e a Debrah apagou todos os dados referentes a gente.” Rémy dizia.
“E o que faremos? Como chegamos onde está a Boreal original?” questionei.
“Temos que encontrar o caminho secreto que leva até a sala do servidor central. Lá é onde a Debrah guarda todas as informações importantes, incluindo a localização da Boreal original. Ela deve ser uma das únicas pessoas que tem acesso a essa informação. Afinal, ela é uma máquina aqui.” Rémy respondeu com confiança.
“Temos que pensar de maneira avançada, o Armin do futuro nos traiu, ele pode ter contado parte do plano que ele pescou pro Armin líder do bunker e eles podem ter deletado todas as informações da Debrah.” Armin dizia.
“Eu já havia cogitado isso… Mas o Rémy parece ter alguma noção ainda assim.” Armin do passado falava.
“Então?” Castiel se metia.
“O caminho secreto pra sala de controle. Eu posso garantir que o Armin do futuro já me levou lá, ou pelo menos em um local parecido com o que a mãe descreveu.” ele falava.
“Mas como encontramos esse caminho secreto?” perguntei, preocupada. 
“Eu tenho uma ideia. Na verdade, uma visão. Eu vi um painel secreto na parede da sala de armazenamento. Acredito que ele leva ao caminho secreto.” Rémy explicou. 
“E como chegamos até lá?” indaguei novamente.
“Precisamos passar pelo laboratório. Eu vi algumas câmeras lá, mas acho que consigo desativá-las.” Rémy disse, confiante, sabendo que conhecia o local como a palma de sua mão.
Então, decidimos seguir em frente. Rémy nos guiou pelo bunker, evitando as áreas onde sabíamos que havia segurança. Chegamos ao laboratório e Rémy conseguiu desativar as câmeras.
Haviam sirenes tocando em todo canto, e uma confusão completa.
Avançamos pela sala de armazenamento e, conforme Rémy havia previsto, encontramos o painel secreto na parede. Ele realmente conhecia bem o bunker.
Ele digitou alguns códigos e a parede se abriu, revelando uma escada que levava à sala de controle. 
“Foi o Armin do futuro que te mostrou isso?” questionei.
“Sim. Ele dizia ser uma saída de emergência pra caso algo acontecesse.” 
“Significa que ele sabe dessa passagem…?” Azriel perguntou aflito.
“Sim ele sabe” Rémy respondia.
“E se isso for uma armadilha Rémy?! Se ele sabe como podemos confiar que—”
“Não temos outra alternativa ok? Só quero… confiar que o Armin não vai nos matar… Quero confiar na primeira pessoa que me estendeu a mão…” ele dizia descendo a passagem sem olhar pra ninguém. Eu pude sentir tristeza em seu timbre mesmo sem olhar seu rosto.
Descemos a escada com cuidado e chegamos ao final, encontrando a porta trancada.
Rémy tirou uma ferramenta do bolso e começou a mexer na fechadura, enquanto eu e Armin ficamos atentos para possíveis ameaças. 
Após alguns minutos, Rémy conseguiu abrir a porta e entramos na sala de controle.
A sala era enorme, com telas gigantes que mostravam todos os cantos do bunker, desde as áreas de segurança até os dormitórios, distritos, ruas, tudo, exceto por de onde viemos. 
“Então o Armin velho não tem acesso à passagem que viemos, só o do futuro?” Nathaniel questionou olhando as filmagens, enquanto Rémy afirmava positivamente.
No centro da sala estava uma mesa de controle com diversos botões e painéis, e era ali que Debrah, a inteligência nada artificial que controlava o bunker, ficava.
“Ok, agora o que fazemos?” perguntei, enquanto olhava ao redor da sala.
Rémy caminhou até a mesa de controle e começou a digitar alguns códigos, enquanto explicava: “Precisamos encontrar as informações sobre a localização da Boreal original. Provavelmente elas estão em um dos servidores aqui.”
“Dois Armins são melhor que um, vamos te ajudar acelerar isso logo, precisamos sair daqui urgente.” Disse o Armin do passado e do presente se aproximando do painel com o Rémy.
Enquanto Rémy mexia nos códigos, eu olhei para Armin e vi a preocupação em seus olhos. Ele sabia que a situação era perigosa e que uma falha poderia significar o fim de tudo.
Todos exploravam a sala, mas se mantinham em estado de alerta.
Eu notei que estavam aguardando o escan completar, mesmo com uma maquina avançada eles estavam tendo dificultade pra acessar e escanear as informações que queriam.
Eu então decidi puxar assunto com o Armin do passado.
“Armin, poderia me explicar melhor toda a confusão com o Lysandre? Sei que isso já passou, e não tem mais nada a ver com o que estamos passando, mas… eu gostaria de entender…” eu disse olhando pra pequena versão do Lysandre abraçado com a Priya.
“O que quer saber exatamente?”
“Tudo. Como ele roubou sua máquina e estava viajando? O Ariel? Qual era o objetivo disso de verdade?”
“É confuso pra mim também… Eu acredito que ele estava preso no tempo que estávamos presos esse tempo todo interceptando as mensagens do meu irmão e minhas pra poder voltar. Como nunca dei atenção pra o que ele fazia ou deixava de fazer, ele nos deu essa apunhalada com grande facilidade, erro meu. Até que ele abertamente roubou como viu…”
Eu voltei a ficar em silêncio, e enquanto esperávamos começamos a falar de coisas aleatórias.
Sonhos futuros, historias passadas, etc.
Como estávamos falando sobre sonhos futuros, eu estava curiosa sobre o futuro de todos os meus amigos.
“Eu só… queria paz. Viver uma vida pacifica e comum em um jardim bonito.” Rémy dizia triste.
“Mas não tem nenhum sonho? Tipo uma profissão? Só jardineiro?” perguntei.
“Não tem como sonhar com algo assim quando eu nunca tive o básico… Eu só quero uma vida comum. O resto são consequências.” aquilo mexeu comigo de uma forma…
“Eu quero muito viajar o mundo! Tirar fotos com tudo que é bicho diferente e viver muita coisa diferente.” Castiel dizia empolgado. Bem a cara dele.
“E você Nath? Tem inúmeras formações desde novo, pode escolher o que quiser.” eu brinquei.
“Hoje sabemos que ele tem várias formações por causa da máquina do tempo, esse cheater.” Armin resmungava fazendo todos rirem.
“Como falaram, eu posso ser o que eu quiser, então por agora, eu concordo com o Rémy, quero paz antes de tudo.” acho que no momento atual todos queremos…
Nath já havia respondido essa pergunta, então decidi perguntar para Ambre.
“O que você quer ser quando crescer?”
“Herdeira” ela respondeu.
…E o silencio pairou.
O clima era de descontração pra ser sincera, mas não durou muito.
“Rémy, como está indo?” perguntei, tentando manter a calma.
“Estou quase lá...” ele respondeu, enquanto digitava freneticamente.
De repente, ouvimos um barulho alto vindo de fora da sala. Olhamos para a porta e vimos que havia um grupo de soldados tentando arrombá-la.
“Precisamos sair daqui agora!” gritou Armin.
Rémy apertou um último botão e as telas da sala de controle se apagaram. Ele se virou para nós e disse: “Eu consegui. A localização da Boreal original está no servidor número 3. A Debrah do servidor parece estar nos ajudando de alguma forma. Precisamos sair daqui o mais rápido possível.”
Corremos em direção à escada e subimos as pressas. Quando chegamos ao topo, vimos que a porta que dava acesso à sala de armazenamento estava cercada por soldados. Não havia como sair por ali.
“E agora?” perguntei, desesperada.
Rémy olhou ao redor e avistou uma janela que dava para o lado interno dos experimentos do Alexy. “Por aqui!” ele gritou.
Corremos em direção à janela e a quebramos com um chute. Escalamos o muro que havia do outro lado e caímos no chão perto de vários contêineres. Olhamos ao redor e vimos que estávamos em uma área deserta.
“E agora?” Violette perguntou ofegante.
“Agora, precisamos encontrar a Boreal original e acabar com isso de uma vez por todas. Mas precisamos de um computador pra acessar a Debrah mais uma vez, e o único está cercado de guardas agora.” disse Rémy, determinado.
Armin do passado socou uma mesa com raiva da situação.
“Esse inferno nunca vai acabar…?!” ele falava alto.
“Armin, para de gritar por favor.” Alexy dizia.
“Porque várias versões se fundiram menos os Armins e Alexys afinal? Poderíamos ter um exercito mais poderoso!” Armin resmungava mais. 
Todos tentavam pensar em algo com muito medo, a qualquer hora iriam nos achar, era certo.
Foi quando, eu comecei a olhar em volta. 
Havia diversas portas ao redor daquela sala, e eu comecei a me perguntar o que poderia estar guardado ali. De repente, ouvi um barulho vindo de uma das portas. 
Eu me virei para olhar e vi um homem saindo de lá. “Gente, tem alguém ali!” eu disse, alertando-os desesperada. 
Eles se viraram e viram o homem também. 
Era o Armin do futuro, ele correu em nossa direção e começou a gritar. “O que vocês estão fazendo aqui? Como conseguiram chegar aqui?” 
Ficamos todos em pose de alerta, e sem responder nada.
Ele perguntou novamente, mas agora apontando para nós com uma arma. 
“Não somos inimigos. Estamos procurando informações sobre a localização da Boreal original.” Rémy dizia tomando frente e me deixando assustada.
“RÉMY! PARA!!” eu gritava.
“Boreal original? Você está falando da minha esposa? O que vocês querem com ela?” Armin falou. 
“Quer dizer que desde o princípio sabia que a Boreal não era a original?” Armin gritava apontando pra mim e tomando frente.
Armin do futuro direcionou a arma na cabeça do Armin do passado me deixando em panico.
“Por um bom tempo eu pensei que a Boreal fosse de fato a origem da original, mas ao ver que não haviam mudanças entendi que o tempo aqui não muda, só cria linhas alternativas. Então eu não SEMPRE soube, mas sei a algum tempo já.” ele não tirava a arma da cabeça do Armin.
“Entendi. Então vai continuar nisso tudo né seu covarde?” Armin gritava
“Por favor, Armin, pare de provocar ele!” eu estava aos prantos.
“Se ele realmente sou eu minimamente, ele não vai atirar.” Armin dizia enfrentando o seu eu do futuro.
O Armin do futuro hesitou por um momento, e abaixou a arma. 
“Você está certo. Eu não posso fazer isso. Eu não sou um assassino.” ele falou, visivelmente abalado.
“O que querem com a Boreal original?” ele perguntava.
“Nós precisamos encontrá-la. É uma questão de vida ou morte.” Castiel disse, tentando acalmar o Armin, que ficou em silêncio por um momento, olhando para nós com desconfiança. De repente, sua expressão mudou. “Tudo bem. Eu posso ajudá-los. Mas precisamos ser rápidos.” Ele disse causando surpresa em todos.
“E por que vamos confiar em você? Você já nos traiu uma vez.” Ambre gritava.
“Eu traí? Eu nunca entreguei vocês, como sou traidor? Não colaborar é diferente de trair” ele falava seco.
“E por que da mudança de ideia agora? Por que vai nos ajudar a ver a Boreal original?” Nathaniel dizia.
“... Acho que ela iria querer isso…” ele falava abrindo uma outra passagem e entrando.
“Boreal, acha que podemos confiar?” Armin questionou baixo no meu ouvido.
“Me diga você…” perguntei o deixando pensativo.
Até agora, mesmo o Armin que estava contra a gente, está a favor.
Ele deixa claro que quer a destruição de tudo, ele não esconde quais são seus planos, entretanto, ele deixa claro que está nos ajudando pra alcançar o plano dele.
Mas será que todos os Armins são assim sem exceção?
O Armin do futuro até então não passava nada pra se desconfiar…
Continuamos seguindo o Armin do futuro em silêncio, todos com expressões preocupadas e tensas. Eu não conseguia deixar de me perguntar o que mais poderia dar errado nessa missão, e se realmente poderíamos confiar no Armin do futuro. 
Depois de andarmos por alguns minutos, chegamos a uma grande sala, que parecia ser o centro do complexo. 
Por ele ser o Armin que estava mantendo a Boreal original, ele conseguia ir e vir normalmente, e nos infiltrava nos locais escondidos.
Nessa sala, havia uma grande mesa no meio, cercada por várias cadeiras, e um grande mapa do mundo na parede.
“O que é esse lugar?” perguntei.
“Somente uma sala de reuniões. Antes de leva-los preciso falar com alguém.” ele dizia se sentando.
“Armin! Não temos tempo pra essas gracinhas! Estão atrás de nós!” Eu gritei batendo na mesa.
Nessa hora a porta atrás do Armin do futuro se abriu, me dando um pequeno susto, e de lá saiu o Philippe, meu pai.
Eu sabia que meu pai trabalhava pro Armin velho, e aquilo me deixou apreensiva.
“Boreal…?” ele expressou surpreso.
“Velho, eu preciso da sua ajuda.” Armin do futuro dizia já se aproximando do meu pai.
“O que está acontecendo? O líder está procurando por vocês… Você sabe disso, Armin! Por que está com eles?” ele dizia se direcionando ao Armin do futuro.
“Eu decidi ajuda-los, simples.” Armin respondeu.
“ELES QUEREM IR ATÉ A SUA ESPOSA, VOCÊ SABE DISSO!” meu pai gritava.
“Sim. E eu cansei… Philippe, quanto tempo estamos só destruindo o que a Boreal tentou preservar? A Boreal não queria que nada disso acontecesse, se ela tá naquele quarto em estado vegetativo a culpa é inteiramente minha com essa loucura de mantê-la viva. Chega disso. Se a própria Boreal está aqui pedindo pra acabar com isso, acha que a sua filha, a minha esposa, não quer isso também?” Armin dizia.
E ali naquela conversa comecei a entender porque ele mudou de ideia.
“E por que justo agora mudou de ideia…?”
“Eu não queria aceitar essa ideia antes. Eu queria dar o meu melhor pra entregar o mundo perfeito pra ela. Mas eu falhei, e eu tô destruindo o que sobrou de mundo. Eu sou o verdadeiro vilão dessa historia Philippe. Eu nunca quis ser o vilão, sempre quis ser o herói, mas eu sou o vilão. Eu destruí tudo, eu manipulei pessoas e situações a meu favor, eu fiz tudo isso consciente do que estava fazendo. Eu passei por cima de TUDO por causa de um objetivo egoísta: Fazer a Boreal feliz. E sim, eu queria ela feliz porque isso me deixava feliz. No fim, eu queria ela feliz por minha causa. E olha o que aconteceu. Breve não vai ter mais nenhuma realidade… A Boreal com certeza não quer isso. Nós colocamos ela no centro de tudo a um ponto que ela se tornou o centro de tudo. A mera existência dela está mantendo a desordem no universo. E a culpa é toda minha.” ele falava calmamente.
“Se chamar de vilão é pesado.”
“Philippe. Todo vilão tem passado trágico. Isso não o faz menos vilão.” Armin dizia.
“O mocinho é o vilão em uma história contada do ponto de vista de um vilão. O que faz um vilão? Todos somos vilões na história de alguém Armin. Todos nós. E isso não justifica as suas ações, Armin. Você pode ter cometido erros, mas ainda há uma chance de consertar tudo isso. A prova que você está tentando ainda é tudo que acabou de dizer.”, disse meu pai, olhando para Armin com uma mistura de compaixão e decepção. 
Armin do futuro ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de meu pai. 
Ele parecia perdido em seus pensamentos, refletindo sobre suas escolhas e o impacto que elas tiveram em todos nós. 
Finalmente, ele suspirou e olhou para mim. 
Seus olhos estavam cheios de tristeza e arrependimento. 
“Boreal, eu sinto muito. Sinto muito por tudo o que fiz e por todos os danos que causei. Eu queria poder voltar no tempo e consertar tudo, mas sei que não posso, eu tentei, você viu, e olha o que aconteceu. A única coisa que posso fazer agora é ajudar vocês a encontrar a Boreal original e tentar fazer o que é certo.” 
Fiquei em silêncio por um momento, processando suas palavras. Eu podia sentir a sinceridade em sua voz e o peso de seu arrependimento. 
Apesar de todas as falhas e erros de Armin, havia uma parte de mim que ainda acreditava na redenção, como não acreditar afinal? Ele nunca mentiu a respeito de tudo isso.
"Armin, se você realmente quer fazer a coisa certa, nós precisamos confiar um no outro. Nós precisamos trabalhar juntos para ir até a Boreal original e desfazer todo esse caos que criamos", eu disse, olhando diretamente em seus olhos. 
Armin assentiu lentamente, seus ombros parecendo um pouco mais leves. 
"Você está certa, Boreal. Precisamos confiar uns nos outros e encontrar uma solução. Vamos acabar com isso e restaurar a ordem." Enquanto nos preparávamos para prosseguir em nossa missão, eu senti uma mistura de esperança e incerteza. 
Meu pai ficou em silêncio, respirou fundo, e nos mandou segui-lo.
Notei que o Armin deu um pequeno sorriso e falou ”obrigado Philippe” bem baixo enquanto andava ao seu lado.
“Tem guardas por todo canto. O Armin líder não desistiu e sendo sincero, eu duvido que ele vai desistir. Posso falar por convívio, aquele ali já se perdeu completamente. Ele é um bom homem, mas ele se perdeu completamente já e ele só vê vocês como peças, o único ser vivo pra ele é a Boreal original.” meu pai dizia.
“Então ele é capaz de nos matar…?” Bia perguntou assustada.
“Sem sombra de dúvidas. Ele tem guardas o suficiente pra isso, e com certeza estão avisados a respeito de atirar em vocês.” ele completou.
Senti a ansiedade tomar conta de mim.
Ouvi a porta atrás de nós se abrir, meu pai tomou frente enquanto nos trancava na sala de trás por onde iriamos sair de lá.
“O que desejam?” ele falava com alguém.
Armin do futuro nos guiava pra uma pequena saída secreta.
“Alexy criou essa passagem pra caso de emergência, ela passa por toda a cidade. O Armin líder não sabe dela, somente eu que descobri por acidente por culpa do Jade.” nessa hora o Jade deu um sorriso.
“Comprovando ainda mais que não são a mesma pessoa, afinal, ele lembraria não?” Nathaniel retrucava.
“Não necessariamente… Afinal, essa realidade é estranha, não sei mais como as realidades funcionam pra ser bem sincero.”
“Temos 3 genios no grupo, isso é incrivel. Como vocês 3 não se uniram ainda pra resolver tudo? Porra, to vendo que ser inteligente serve pra merda nenhuma.” Castiel resmungava.
“Como se fosse pratico assim né sua mula?” Ambre retrucou.
“MAS É PRATICO! UM CRIOU VACINA DE IMORTALIDADE, O OUTRO UMA MAQUINA DO TEMPO E O OUTRO TEM MAIS FORMAÇÃO QUE EXISTE DE FACULDADE, SE JUNTASSE OS 3 A GENTE DOMINAVA O MUNDO FACILMENTE!” 
Todos riram da afirmação do Castiel, mas a tensão ainda pairava no ar. Continuamos seguindo Armin do futuro pela passagem secreta, tentando manter o silêncio para não chamar a atenção dos guardas que poderiam estar patrulhando a área. O caminho era estreito e escuro, e tínhamos que tomar cuidado para não tropeçar em nada ou fazer barulho.
“Você sabe onde está a original não é? Qual a dificuldade de levar a gente até ela?” Dake falou após muito tempo de silêncio.
“Simples, o Armin líder não me deixará entrar. Mesmo que eu seja o marido daquela Boreal, ele está protegendo ela. Ele não confia mais em mim 100%, e essa pequena desconfiança é o suficiente pra que ele me embarreire de ver ela…” Armin falava em tom de lamento.
“MAS ELA É A SUA ESPOSA CARALHO! COMO ELE PODE CONTROLAR A VIDA DE VOCÊS DESSE JEITO?! E TU DEIXA CARA?!” Castiel gritava.
“...Eu só queria proteger ela…” Armin estava vulnerável de uma forma que nunca vi.
“Entendo, mas não é justo ele controlar a vida de vocês desse jeito. E se ela também não está feliz com isso?” Nathaniel questionou, em um tom mais suave que o de Castiel.
“Eu não sei, Nathaniel. Eu só queria protegê-la, mas agora parece que tudo isso só piorou as coisas…Já que agora ele não me permite sequer ve-la” Armin parecia estar lutando contra suas próprias emoções. 
“Mas se ela é a Boreal original, como ela pode estar com o Armin líder? Ele não pode permitir que o Armin original fique longe dela, certo?” Bia perguntou confusa. 
“É uma longa história, Bia. Uma história que, infelizmente, não tem um final feliz. O ponto é que ele enlouqueceu mais que a gente nessa obsessão de arrumar tudo, ele vive no automático e usa essa Boreal pra poder se manter vivo… Meio que como tenho feito.” Armin respondeu, com uma expressão de tristeza no rosto. 
“E é por essas e outras que eu tentei destruir tudo…” Armin do passado dizia apático, calando todos no local.
Continuamos seguindo pela passagem secreta até que finalmente chegamos à saída, que nos levou a uma rua deserta. Armin nos guiou até um beco próximo, onde nos pediu para esperar um pouco enquanto ele verificava a área.
Passados alguns minutos, Armin voltou para nos guiar até uma pequena casa abandonada. Ao entrar na casa, fomos recebidos por um cheiro forte de mofo e poeira. Era óbvio que aquela casa não era habitada há muito tempo.
“O que é esse local fedido?” Azriel perguntava.
“Uma passagem que não uso a tempos pra sala do líder. Alexy usava esse local pra dar festinhas e fazer experimentos simples. Cuidado, pois pode conter objetos cortantes por ai.” Armin dizia enquanto mexia em alguns livros.
“Como o Armin líder nunca desconfiou de nada? Essas passagens são enormes!” Daniel sinalizou.
“Simples, ele nunca desconfiaria do Alexy. Até porque o Alexy não fez isso pra algo ruim, só pra facilitar seu próprio percurso. Não importa a versão, o Alexy sempre será a pessoa que mais confio de todas, e ele é fiel a mim tanto quanto sou a ele em qualquer realidade.” Nesa hora notei o Armin do passado encarar o Alexy do passado mutuamente e o mesmo com o Armin do presente e o Alexy do passado… É linda a relação deles.
“Significa que o Alexy dono dessas passagens está do lado do líder?” perguntei.
“Sem sombra de dúvidas.” O meu Alexy já se foi…”
Após mexer em alguns livros, uma passagem se abriu.
“Nossa, que merda mais clichê. Tinha que vir do Alexy.” Armin do presente dizia apanhando dos dois Alexys do nosso grupo em seguida.
“Essa passagem vai dar na sala principal do Armin, e por lá, teremos acesso à sala da Boreal original. É por isso que eu não posso ir geralmente. É o quarto dele.”
“Ele“ guarda” a Boreal… numa passagem do quarto dele…?! Como assim?! ISSO É DOENTIO!” Ambre gritava.
“... O quarto dele é o local mais seguro do bunker, feito com aquele material especial, só que refinado e com uma proteção que vai além da minha compreensão, afinal, ele é o maior gênio de todas as pessoas que conhecemos, ele quem criou a máquina, lembrem-se disso.” Armin do futuro dizia.
Nós seguimos Armin do futuro pela passagem e chegamos à sala principal do Armin líder. 
O lugar era enorme e cheio de equipamentos de alta tecnologia. Havia telas por toda parte, mostrando imagens de diferentes lugares do mundo. Armin do futuro nos guiou até a porta que levava à sala da Boreal original.
“Se ele é tão paranoico, como nunca desconfiou dessas passagens?” Daniel questionou.
“Foi o Alexy né. Como falei, ele confia e o Alexy também é inteligente.” Armin dizia indo no computador central.
“O que são os monitores pretos, tem inúmeros ali…” eu questionei olhando pros vários monitores com tela preta que vi no local.
“As Debrahs que se mataram… Ele tinha acesso a cada uma delas por conta da Debrah que ele usa como computador.” cada segundo que ouvia sobre o líder eu ficava mais assustada…
Armin ligou o computador central.
“Essa é a verdadeira Debrah, onde está o acesso principal. Provavelmente ele estará aqui em breve, já que ao acessar ela ele recebe uma notificação, devemos ser rápidos. Vou explicar rapidamente, usarei a Debrah pra abrir a porta pra sala da Boreal original, tem um extenso corredor até ela, como se fosse um labirinto, vocês irão passar por esse labirinto enquanto eu seguro o Armin aqui e mantenho a porta aberta e ent–” antes que ele completasse.
“Armin, você é o único que sabe andar nesse labirinto, não tem sentido irmos sem você…” falei.
“Mas alguém tem que cuidar para que a Debrah não desative até lá. Eu iria argumentar com ele e mantê-lo ocupado.” Armin dizia.
“Isso é ser um gênio? Acreditar que com o poder da fala iria convencer um maluco? Acho que você tá ficando louco igual a ele…” Sophie finalmente falou algo se aproximando.
“Tenho que concordar… Pensa um pouco Armin, sele ele desconfia de você, ele vai fechar tudo antes que cheguemos até a sala.” Nathaniel dizia.
Armin parecia cansado, ele está exausto disso tudo tem tempos, e é visível.
“Eu fico, vão lá. Tenho super força, devo tancar uns guardinhas idiotas.” ela dizia já empurrando a gente e estalando seus ossos.
“Temos que ir todos juntos, não podemos fazer isso de deixar alguém pra trás.” eu falava assustada com a possibilidade.
Mesmo que ela seja a diretora que matou minha mãe, muita coisa mudou, muita coisa caminhou, e … eu não sei, eu simplesmente não consigo pensar que isso foi certo sabe?
Sophie então tomou frente do computador, após dias de silêncio com um olhar pensativo quanto a morte de seu amado Nathaniel, ela realmente estava se entregando.
“Sophie?! Não podemos te deixar pra trás e–” ela me cortou.
“Nathaniel morreu ajudando vocês, acho que ele ficará feliz com meu empenho… Eu só… cansei. Vivi por décadas, seculos, tempos e mais tempos na esperança de ver meu amado novamente, e quando nos juntamos… Tudo foi tirado de mim, pra sempre.
Se for pra ser meu último respiro, que seja fazendo algo honroso e que sei que o Nathaniel lutou a favor.
Sophie tinha os olhos marejados, mas sua determinação era inabalável. Eu sabia que não poderia impedi-la de fazer o que ela achava certo, eu sou teimosa assim também…mas ainda assim, era doloroso ver alguém que eu aprendi a gostar se despedir. 
“Eu entendo, Sophie. E eu te agradeço por tudo. Vamos fazer isso juntos, e não vamos deixar a morte de Nathaniel ser em vão.” disse Castiel, colocando a mão no ombro dela. Sim, ele foi gentil.
Com isso, decidimos avançar pela passagem, foi duro, mas, fomos, com Armin na liderança. 
Passamos por diversos corredores, escadas e portas, era tudo confuso.
Começamos a ouvir pegadas fortes ali dentro, e o Armin começou a se mover mais rápido.
“Eles estão vindo! Temos que correr! Significa que alcançaram a Sophie. Então a porta do quarto da Boreal irá se fechar em breve.” Armin falava alto nos mandando correr.
Mesmo com memória eidética, eu não conseguia identificar nada, era tudo muito igual.
Foi quando ouvimos um tiro, que passou entre nós e atingiu o braço do Castiel.
Acabamos nos separando correndo desesperados, e isso piorou tudo.
Eu infelizmente ao correr me deparei sozinha em um dos corredores do labirinto.
Estava desesperada e ouvia passos por todos os lados.
Eu era a principal que deveria estar lá. Pra ver a Boreal original!
Sem mim, acabou, eu precisava fugir dos guardas o mais rápido possível e encontrar o Armin do futuro de novo pra sair desse labirinto antes da Sophie morrer e a porta se fechar.
Eu senti uma mão me puxar de uma vez e tampar minha boca, era… O PIERRE?!
Ele sinalizava silencio e me segurava ali.
Ele só apontou pra um corredor antes de correr pra dentro do corredor que ele me salvou fazendo muito barulho.
Literalmente o Pierre me salvou e correu… depois de tempos de apatia.
Surpresa e confusa, fiquei ali parada por um momento, processando o que havia acabado de acontecer. 
Pierre, que até então havia estado apático e distante durante toda a jornada, me salvou de ser capturada pelos guardas.
Fiquei grata, mas também perplexa com a mudança repentina em seu comportamento. Seguindo as instruções de Pierre, olhei para o corredor que ele havia apontado e vi uma saída alternativa, que parecia levar a um caminho menos vigiado. 
Com cautela, comecei a me mover naquela direção, esperando encontrar os outros membros do grupo. Enquanto eu avançava pelos corredores, tentando ser o mais discreta possível, ouvi vozes dos guardas se aproximando. 
Sabia que o tempo era curto e que precisava encontrar os outros rapidamente. 
Enfim, encontrei o restante do grupo reunido em um pequeno corredor.
Armin do presente veio correndo me abraçar, parecendo uma criança pequena (maior que eu) 
"Onde você esteve? Estávamos preocupados!" Bia disse aliviada ao me ver. 
"Fui salva pelo Pierre. Ele me puxou e me escondeu em um corredor antes de correr em outra direção." Expliquei, ainda surpresa com a atitude do Pierre. 
"Isso é estranho..." Armin do futuro murmurou, pensativo. 
"Pierre nunca demonstrou interesse em nos ajudar antes. Será que algo mudou nele?" 
"Não temos tempo para pensar nisso agora. Precisamos sair daqui o mais rápido possível." Nathaniel respondeu, olhando ao redor, preocupado. 
Todos concordaram e, juntos, traçamos um novo plano de fuga. 
“Onde estão os outros?” notei a ausência de várias pessoas ali. 
“Se dissiparam.” assim que o Armin do presente disse isso ouvirmos um tiro que me deu um susto e desespero.
“Não foque nisso, agora precisamos alcançar a saída, estamos perto.” Armin do futuro dizia me olhando no olho.
Apesar do perigo iminente, o grupo demonstrava determinação e coragem.
Finalmente, chegamos à escadaria que levaria a gente até o quarto da Boreal original. 
Era uma escadaria GIGANTESCA (e bem bonita).
"Vamos lá, é agora ou nunca!" Castiel disse, com uma expressão decidida. 
Entramos na sala, prontos para enfrentar qualquer obstáculo que estivesse em nosso caminho. A jornada havia sido árdua e cheia de reviravoltas, mas estávamos dispostos a fazer tudo o que fosse necessário para proteger a Boreal original e colocar um fim naquela realidade distorcida. Com os corações cheios de esperança e determinação, enfrentamos o desafio final, prontos para moldar nosso próprio destino e trazer equilíbrio ao universo.
Durante o caminho conversamos, ali   ficar em paz, apesar de não sabermos se aporta se fechou lá embaixo, era difícil de nos impedirem agora.
Conversamos tentando aliviar, mas claramente estava um clima bem tenso, por motivos óbvios.
Inclusive, um adendo pro Armin do passado falando que uma vez encontrou uma versão minha no porão do Lysandre com os membros cortados e descreveu tudo de forma narrativa que parecia uma fanfic.
Santa ironia hein? E não é que cotoco ciclope existiu?
Mesmo em meio a tanas conversas, eu ainda estava triste por ter que deixar todos para trás, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que era a única maneira de salvar a todos.
Nós viajamos de tão longe até a “fortaleza” onde a Boreal original estava esperando por nós. Eu sentia meu coração acelerar a cada passo que dávamos, mas tentei manter a calma e a concentração. Não podia deixar que o medo me dominasse. Mas agora, não tinha mais volta.
Eu repeti essa frase durante esse tempo todo, mas nessa hora, ela bateu mais real do que nunca.
Tentaram nos impedir, tentaram nos matar, e estamos aqui, prestes a ver ela.
E no topo daquela linda escadaria estava uma porta branca e enorme tão linda quanto.
Eu sentia minhas mãos suarem, meu corpo tremer mesmo sem tremer.
Armin do futuro respirava fundo.
“Estão prontos?” ele perguntava.
Parecia aquela caixa de mensagem que tem em jogos antes da última batalha, que pergunta se você tem certeza que quer enfrentar o último chefe e avisando que não tinha ponto de retorno ali.
Essa comparação me fez ficar ainda mais ansiosa, porém, eu ri, me senti o próprio Armin.
E ali eu falei que sim, já tocando na porta e abrindo ela junto com o Armin.
Ali eu sabia, havíamos chegado no ponto do jogo que não tem retorno, agora era só ver se pegamos o final bom, ruim ou alguma variação…
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super-cannes · 1 year
Text
Un cuento de Chimamanda Ngozi Adichie
Una experiencia privada
Chika entra primero por la ventana de la tienda de comestibles y sostiene el postigo para que la mujer la siga. La tienda parece haber sido abandonada mucho antes de que empezaran los disturbios; las estanterías de madera están cubiertas de polvo amarillo, al igual que los contenedores metálicos amontonados en una esquina. Es una tienda pequeña, más pequeña que el vestidor que tiene Chika en su país. La mujer entra y el postigo chirría cuando Chika lo suelta. Le tiemblan las manos y le arden las pantorrillas después de correr desde el mercado tambaleándose sobre sus sandalias de tacón. Quiere dar las gracias a la mujer por haberse detenido al pasar por su lado para decirle «¡No corras hacia allí!», y haberla conducido hasta esta tienda vacía en la que esconderse. Pero antes de que pueda darle las gracias, la mujer se lleva una mano al cuello.
—He perdido collar mientras corro.
—Yo he soltado todo —dice Chika. Acababa de comprar unas naranjas y las he soltado junto con el bolso.
No añade que el bolso era un Burberry original que le compró su madre en un viaje reciente a Londres.
La mujer suspira y Chika imagina que está pensando en su collar, probablemente unas cuentas de plástico ensartadas en una cuerda. Aunque no tuviera un fuerte acento hausa, sabría que es del norte por el rostro estrecho y la curiosa curva de sus pómulos, y que es musulmana por el pañuelo. Ahora le cuelga del cuello, pero poco antes debía de llevarlo alrededor de la cara, tapándole las orejas. Un pañuelo largo y fino de color rosa y negro, con el vistoso atractivo de lo barato. Se pregunta si la mujer también la está examinando a ella, si sabe por su tez clara y el anillo rosario de plata que su madre insiste en que lleve que es igbo y cristiana. Más tarde se enterará de que, mientras las dos hablan, hay musulmanes hausas matando a cristianos igbos a machetazos y pedradas. Pero en este momento dice:
—Gracias por llamarme. Todo ha ocurrido muy deprisa y la gente ha echado a correr, y de pronto me he visto sola, sin saber qué hacer. Gracias.
—Este lugar seguro —dice la mujer en voz tan baja que suena como un suspiro—. No van a todas las tiendas pequeñas-pequeñas, sólo a las grandes-grandes y al mercado.
—Sí —dice Chika.
Pero no tiene motivos para estar de acuerdo o en desacuerdo, porque no sabe nada de disturbios; lo más cerca que ha estado de uno fue hace unas semanas en una manifestación de la universidad a favor de la democracia en la que había sostenido una rama verde y se había unido a los cantos de «¡Fuera el ejército! ¡Fuera Abacha! ¡Queremos democracia!». Además, nunca habría participado si su hermana Nnedi no hubiera estado entre los organizadores que habían ido de residencia en residencia repartiendo panfletos y hablando a los estudiantes de la importancia de «hacernos oír».
Le siguen temblando las manos. Hace justo una hora estaba con Nnedi en el mercado. Se ha parado a comprar naranjas y Nnedi ha seguido andando hasta el puesto de cacahuetes, y de pronto se han oído gritos en inglés, en el idioma criollo, en hausa y en igbo: «¡Disturbios! ¡Han matado a un hombre!».
Y a su alrededor todos se han puesto a correr, empujándose unos a otros, volcando carretas llenas de ñames y dejando atrás las verduras golpeadas por las que acababan de regatear. Ha olido a sudor y a miedo, y también se ha echado a correr por las calles anchas y luego por ese estrecho callejón que ha temido, mejor dicho, ha intuido, que era peligroso, hasta que ha visto a la mujer.
La mujer y ella se quedan un rato en silencio, mirando hacia la ventana por la que acaban de entrar, con el postigo chirriante que se balancea en el aire. Al principio la calle está silenciosa, luego se oyen unos pies corriendo. Las dos se apartan instintivamente de la ventana, aunque Chika alcanza a ver pasar a un hombre y una mujer, ella con una túnica hasta las rodillas y un crío a la espalda. El hombre hablaba rápidamente en igbo y todo lo que ha entendido Chika ha sido: «Puede que haya corrido a la casa del tío».
—Cierra ventana —dice la mujer.
Chika así lo hace, y sin el aire de la calle, el polvo que flota en la habitación es tan espeso que puede verlo por encima de ella. El ambiente está cargado y no huele como las calles de fuera, que apestan como el humo color cielo que flota alrededor en Navidad cuando la gente arroja las cabras muertas al fuego para quitar el pelo de la piel. Las calles por donde ha corrido ciegamente, sin saber hacia dónde ha ido Nnedi, sin saber si el hombre que corría a su lado era amigo o enemigo, sin saber si debía parar y recoger a alguno de los niños aturdidos que con las prisas se ha separado de su madre, sin saber quién era quién ni quién mataba a quién.
Más tarde verá los armazones de los coches incendiados, con huecos irregulares en lugar de ventanillas o parabrisas, e imaginará los coches en llamas desperdigados por toda la ciudad como hogueras, testigos silenciosos de tanta atrocidad. Averiguará que todo empezó en el aparcamiento cuando un hombre pisó con las ruedas de su furgoneta un ejemplar del Santo Corán que había a un lado de la carretera, un hombre que resultó ser un igbo cristiano. Los hombres de alrededor, que se pasaban el día jugando a las damas y que resultaron ser musulmanes, lo hicieron bajar de la furgoneta, le cortaron la cabeza de un machetazo y la llevaron al mercado pidiendo a los demás que los siguieran: ese infiel había profanado el Santo Libro. Chika imaginará la cabeza del hombre, la piel ceniza de la muerte, y tendrá arcadas y vomitará hasta que le duela la barriga. Pero ahora pregunta a la mujer:
—¿Todavía huele a humo?
—Sí. —La mujer se desabrocha la tela que lleva anudada a la cintura y la extiende en el suelo polvoriento. Debajo sólo lleva una blusa y una combinación negra rasgada por las costuras—. Siéntate.
Chika mira la tela deshilachada extendida en el suelo; probablemente es una de las dos túnicas que tiene la mujer. Baja la vista hacia su falda tejana y su camiseta roja estampada con una foto de una Estatua de la Libertad, las dos compradas el verano que Nnedi y ella pasaron dos semanas en Nueva York con unos parientes.
—Se la ensuciaré —dice.
—Siéntate —repite la mujer—. Tenemos que esperar mucho rato.
—¿Sabe cuánto…?
—Hasta esta noche o mañana por la mañana.
Chika se lleva una mano a la frente como para comprobar si tiene fiebre. El roce de su palma fría suele calmarla, pero esta vez la nota húmeda y sudada.
—He dejado a mi hermana comprando cacahuetes. No sé dónde está.
—Irá a un lugar seguro.
—Nnedi.
—¿Eh?
—Mi hermana. Se llama Nnedi.
—Nnedi —repite la mujer, y su acento hausa envuelve el nombre igbo de una suavidad plumosa.
Más tarde Chika recorrerá los depósitos de cadáveres de los hospitales buscando a Nnedi; irá a las oficinas de los periódicos con la foto que les hicieron a las dos en una boda hace una semana, en la que ella sale con una sonrisa boba porque Nnedi le dio un pellizco justo antes de que dispararan, las dos con trajes bañera de Ankara. Pegará fotos en las paredes del mercado y en las tiendas cercanas. No encontrará a Nnedi. Nunca la encontrará. Pero ahora dice a la mujer:
—Nnedi y yo llegamos la semana pasada para ver a nuestra tía. Estamos de vacaciones.
—¿Dónde estudiáis?
—Estamos en la Universidad de Lagos. Yo estudio medicina, y Nnedi ciencias políticas.
Chika se pregunta si la mujer sabe lo que significa ir a la universidad. Y se pregunta también si ha mencionado la universidad sólo para alimentarse de la realidad que ahora necesita: que Nnedi no se ha perdido en un disturbio, que está a salvo en alguna parte, probablemente riéndose con la boca abierta a su manera relajada o haciendo una de sus declaraciones políticas. Sobre cómo el gobierno del general Abacha utiliza la política exterior para legitimarse a los ojos de los demás países africanos. O que la enorme popularidad de las extensiones de pelo rubio era consecuencia directa del colonialismo británico.
—Sólo llevamos una semana aquí con nuestra tía, ni siquiera hemos estado en Kano —dice Chika, y se da cuenta de lo que está pensando: su hermana y ella no deberían verse afectadas por los disturbios. Eso era algo sobre lo que leías en los periódicos. Algo que sucedía a otras personas.
—¿Tu tía está en mercado? —pregunta la mujer.
—No, está trabajando. Es la directora de la Secretaría.
Chika vuelve a llevarse una mano a la frente. Se agacha hasta sentarse en el suelo, mucho más cerca de la mujer de lo que se habría permitido en circunstancias normales, para apoyar todo el cuerpo en la tela. Le llega el olor de la mujer, algo intenso como la pastilla de jabón con que la criada lava las sábanas.
—Tu tía está en lugar seguro.
—Sí —dice Chika. La conversación parece surrealista; tiene la sensación de estar observándose a sí misma—. Sigo sin creer que estoy en medio de un disturbio.
La mujer mira al frente. Todo en ella es largo y esbelto, las piernas extendidas ante sí, los dedos de las manos con las uñas manchadas de henna, los pies.
—Es obra del diablo —dice por fin.
Chika se pregunta si eso es lo que piensan todas las mujeres de los disturbios, si eso es todo lo que ven: el diablo. Le gustaría que Nnedi estuviera allí con ella. Imagina el marrón chocolate de sus ojos al iluminarse, sus labios moviéndose deprisa al explicar que los disturbios no ocurren en un vacío, que lo religioso y lo étnico a menudo son politizados porque el gobernante está seguro si los gobernados hambrientos se matan entre sí. Luego siente una punzada de remordimientos y se pregunta si la mente de esa mujer es lo bastante grande para entenderlo.
—¿Ya estás viendo a enfermos en la universidad? —pregunta la mujer.
Chika desvía rápidamente la mirada para que no vea su sorpresa.
—¿En mis prácticas? Sí, empezamos el año pasado. Vemos a pacientes del hospital clínico.
No añade que a menudo le invaden las dudas, que se queda al final del grupo de seis o siete estudiantes, rehuyendo la mirada del profesor y rezando para que no le pida que examine un paciente y dé su diagnóstico diferencial.
—Yo soy comerciante —dice la mujer—. Vendo cebollas.
Chika busca en vano una nota de sarcasmo o reproche en su tono. La voz suena baja y firme, una mujer que dice a qué se dedica sin más.
—Espero que no destruyan los puestos del mercado —responde; no sabe qué más decir.
—Cada vez que hay disturbios destrozan el mercado.
Chika quiere preguntarle cuántos disturbios ha presenciado, pero se contiene. Ha leído sobre los demás en el pasado: fanáticos musulmanes hausas que atacan a cristianos igbos, y a veces cristianos igbos que emprenden misiones de venganza asesinas. No quiere que empiecen a dar nombres.
—Me arden los pezones como si fueran pimienta.
Antes de que Chika pueda tragar la burbuja de sorpresa que tiene en la garganta y responder algo, la mujer se levanta la blusa y se desabrocha el cierre delantero de un gastado sujetador negro. Saca los billetes de diez y veinte nairas que lleva doblados en el sujetador antes de liberar los pechos.
—Me arden como pimienta —repite, cogiéndoselos con las manos ahuecadas e inclinándose hacia Chika como si se los ofreciera.
Chika se aparta. Recuerda la ronda en la sala de pediatría de hace una semana: su profesor, el doctor Olunloyo, quería que todos los alumnos oyeran el soplo al corazón en cuarta fase de un niño que los observaba con curiosidad. El médico le pidió a Chika que empezara y ella se puso a sudar con la mente en blanco, sin saber muy bien dónde estaba el corazón. Al final puso una mano temblorosa en el lado izquierdo de la tetilla del niño, y al notar bajo los dedos el vibrante zumbido de la sangre yendo en la otra dirección, se disculpó tartamudeando ante el niño, aunque él le sonreía.
Los pezones de la mujer no son como los de ese niño. Son marrón oscuro, y están cuarteados y tirantes, con la areola de color más claro. Chika los examina con atención, los toca.
—¿Tiene un bebé? —pregunta.
—Sí. De un año.
—Tiene los pezones secos, pero no parecen infectados. Después de dar de mamar debe aplicarse una crema. Y cuando dé de mamar, asegúrese de que el pezón y también lo otro, la areola, encajan en la boca del niño.
La mujer mira a Chika largo rato.
—La primera vez de esto. Tengo cinco hijos.
—A mi madre le pasó lo mismo. Se le agrietaron los pezones con el sexto hijo y no sabía cuál era la causa, hasta que una amiga le dijo que tenía que hidratarlos —explica Chika.
Casi nunca miente, y las pocas veces que lo hace siempre es por alguna razón. Se pregunta qué sentido tiene mentir, la necesidad de recurrir a un pasado ficticio parecido al de la mujer; Nnedi y ella son las únicas hijas de su madre. Además, su madre siempre tuvo a su disposición al doctor Iggokwe, con su formación y su afectación británicas, con sólo levantar el teléfono.
—¿Con qué se frota su madre el pezón? —pregunta la mujer.
—Manteca de coco. Las grietas se le cerraron enseguida.
—¿Eh? —La mujer observa a Chika más rato, como si esa revelación hubiera creado un vínculo—. Está bien, lo haré. —Juega un rato con su pañuelo antes de añadir—: Estoy buscando a mi hija. Vamos al mercado juntas esta mañana. Ella está vendiendo cacahuetes cerca de la parada de autobús, porque hay mucha gente. Luego empieza el disturbio y yo voy arriba y abajo buscándola.
—¿El bebé? —pregunta Chika, sabiendo lo estúpida que parece incluso mientras lo pregunta.
La mujer sacude la cabeza y en su mirada hay un destello de impaciencia, hasta de cólera.
—¿Tienes problema de oído? ¿No oyes lo que estoy diciendo?
—Lo siento.
—¡Bebé está en casa! Ésta es mi hija mayor.
La mujer se echa a llorar. Llora en silencio, sacudiendo los hombros, no con la clase de sollozos fuertes de las mujeres que conoce, que parecen decir a gritos: «Sujétame y consuélame porque no puedo soportar esto yo sola». El llanto de esta mujer es privado, como si llevara a cabo un ritual necesario que no involucra a nadie más.
Más tarde Chika lamentará la decisión de haber dejado el barrio de su tía y haber ido al mercado con Nnedi en un taxi para ver un poco del casco antiguo de Kano; también lamentará que la hija de la mujer, Halima, no se haya quedado en casa esta mañana por pereza, cansancio o indisposición, en lugar de salir a vender cacahuetes.
La mujer se seca los ojos con un extremo de la blusa.
—Que Alá proteja a tu hermana y a Halima en un lugar seguro —dice.
Y como Chika no está segura de lo que contestan los musulmanes y no puede decir «Amén», se limita a asentir.
La mujer ha descubierto un grifo oxidado en una esquina de la tienda, cerca de los contenedores metálicos. Tal vez donde el dueño se lavaba las manos, dice, y explica a Chika que las tiendas de esa calle fueron abandonadas hace meses, después de que el gobierno ordenara su demolición por tratarse de estructuras ilegales. Abre el grifo y las dos observan sorprendidas cómo sale un pequeño chorro de agua. Marronosa y tan metálica que a Chika le llega el olor. Aun así, corre.
—Lavo y rezo —dice la mujer en voz más alta, y sonríe por primera vez, dejando ver unos dientes uniformes con los incisivos manchados.
En las mejillas le salen unos hoyuelos lo bastante profundos para tragarse la mitad de un dedo, algo insólito en una cara tan delgada. Se lava torpemente las manos y la cara en el grifo, luego se quita el pañuelo del cuello y lo pone en el suelo. Chika aparta la mirada. Sabe que la mujer está de rodillas en dirección a La Meca, pero no mira. Como las lágrimas, es una experiencia privada y le gustaría salir de la tienda. O poder rezar también y creer en un dios, una presencia omnisciente en el aire viciado de la tienda. No recuerda cuándo su idea de Dios no ha sido borrosa como el reflejo de un espejo empañado por el vaho, y no se recuerda intentando limpiar el espejo.
Toca el anillo rosario que todavía lleva en el dedo, a veces en el meñique y otras en el índice, para complacer a su madre. Nnedi se lo quitó, diciendo con su risa gangosa: «Los rosarios son como pociones mágicas. No las necesito, gracias».
Más tarde la familia ofrecerá una misa tras otra para que Nnedia aparezca sana y salva, nunca por el reposo de su alma.
Y Chika pensará en esa mujer, rezando con la cabeza vuelta hacia el suelo polvoriento, y cambiará de parecer antes de decir a su madre que está malgastando el dinero con esas misas que sólo sirven para engrosar las arcas de la iglesia.
Cuando la mujer se levanta, Chika se siente extrañamente vigorizada. Han pasado más de tres horas e imagina que el disturbio se ha calmado, que los responsables ya están lejos.
Tiene que irse, tiene que volver a casa y asegurarse de que Nnedi y su tía están bien.
—Debo irme.
De nuevo la cara de impaciencia de la mujer.
—Todavía es peligroso salir.
—Creo que se han marchado. Ya no huelo el humo.
La mujer se sienta de nuevo sobre la tela sin decir nada. Chika la observa un rato, sintiéndose decepcionada sin saber por qué. Tal vez esperaba de ella una bendición.
—¿Está muy lejos tu casa? —pregunta.
—Lejos. Cojo dos autobuses.
—Entonces volveré con el chófer de mi tía para acompañarte —dice Chika.
La mujer desvía la mirada.
Chika se acerca despacio a la ventana y la abre. Espera oír gritar a la mujer que se detenga, que vuelva, que no hay prisa. Pero la mujer no dice nada y Chika nota su mirada clavada en la espalda mientras sale.
Las calles están silenciosas. Se ha puesto el sol y en la media luz crepuscular Chika mira alrededor, sin saber qué dirección tomar. Reza para que aparezca un taxi, ya sea por arte de magia, suerte o la mano de Dios. Luego reza para que Nnedi esté en ese taxi, preguntándole dónde demonios se ha metido y lo preocupados que han estado por ella. No ha llegado al final de la segunda calle en dirección al mercado cuando ve el cadáver. Apenas lo ve pero pasa tan cerca que le llega el calor. Acaban de quemarlo. El olor que desprende es repulsivo, a carne asada, no se parece a nada que haya olido antes.
Más tarde, cuando Chika y su tía recorran todo Kano con un policía en el asiento delantero del coche con aire acondicionado de su tía, verá otros cadáveres, muchos carbonizados, tendidos a lo largo de las calles como si alguien los hubiera arrastrado y colocado cuidadosamente allí. Mirará sólo uno de los cadáveres, desnudo, rígido, boca abajo, y se dará cuenta de que sólo viendo esa carne chamuscada no puede saber si el hombre parcialmente quemado es igbo o hausa, cristiano o musulmán. Escuchará por la radio la BBC y oirá las descripciones de las muertes y del disturbio («religioso con un trasfondo de tensiones étnicas», dirá la voz). Y la arrojará contra la pared y una feroz cólera la inundará ante cómo han empaquetado, saneado y comprimido todos esos cadáveres en unas pocas palabras. Pero ahora, el calor que desprende el cadáver carbonizado está tan cerca, tan presente, que se vuelve y regresa corriendo a la tienda. Siente un dolor agudo en la parte inferior de la pierna mientras corre. Llega a la tienda y golpea la ventana, y no para de golpearla hasta que la mujer abre.
Se sienta en el suelo y, a la luz cada vez más tenue, observa el hilo de sangre que le baja por la pierna. Los ojos le bailan inquietos en la cabeza. Esa sangre parece ajena a ella, como si alguien le hubiera embadurnado la pierna con puré de tomate.
—Tu pierna. Tienes sangre —dice la mujer con cierta cautela.
Moja un extremo de su pañuelo en el grifo y le lava el corte de la pierna, luego se lo enrolla alrededor y hace un nudo.
—Gracias —dice Chika.
—¿Necesitas ir al baño?
—¿Al baño? No.
—Los contenedores de allí los estamos utilizando como baños —explica la mujer.
La lleva al fondo de la tienda y en cuanto llega a la nariz de Chika el olor, mezclado con el del polvo y el agua metálica, siente náuseas. Cierra los ojos.
—Lo siento. Tengo el estómago revuelto. Por todo lo que está pasando hoy —se disculpa la mujer a sus espaldas.
Luego abre la ventana, deja el contenedor fuera y se lava las manos en el grifo. Cuando vuelve, Chika y ella se quedan sentadas una al lado de la otra en silencio; al cabo de un rato oyen el canto ronco a lo lejos, palabras que Chika no entiende. La tienda está casi totalmente oscura cuando la mujer se tiende en el suelo, con sólo la parte superior del cuerpo sobre la tela.
Más tarde Chika leerá en The Guardian que «hay antecedentes de violencia por parte de los musulmanes reaccionarios hausaparlantes del norte contra los no musulmanes», y en medio de su dolor recordará que examinó los pezones y conoció la amabilidad de una musulmana hausa.
Chika apenas duerme en toda la noche. La ventana está cerrada, el ambiente cargado, y el polvo, grueso y granulado, se le mete por las fosas nasales. No logra dejar de ver el cadáver ennegrecido flotando en un halo junto a la ventana, señalándola acusador. Al final oye a la mujer levantarse y abrir la ventana, dejando entrar el azul apagado del amanecer. Se queda un rato allí de pie antes de salir. Chika oye las pisadas de la gente que pasa por la acera. Oye a la mujer llamar a alguien, y una voz que se alza al reconocerla seguida de una parrafada en hausa rápido que no entiende.
La mujer entra de nuevo en la tienda.
—Ha terminado el peligro. Es Abu. Está vendiendo provisiones. Va a ver su tienda. Por todas partes hay policía con gas lacrimógeno. El soldado viene para aquí. Me voy antes de que el soldado empiece a acosar a todo el mundo.
Chika se levanta despacio y se estira; le duelen las articulaciones. Caminará hasta la casa con verja de su tía porque no hay taxis por las calles, sólo jeeps militares y coches patrulla destartalados. Encontrará a su tía yendo de una habitación a otra con un vaso de agua en la mano, murmurando en igbo una y otra vez: ¿Por qué os pedí a Nnedi y a ti que vinierais a verme? ¿Por qué me engañó de este modo mi chi? Y Chika agarrará a su tía con fuerza por los hombros y la llevará a un sofá.
De momento se desata el pañuelo de la pierna, lo sacude como para quitar las manchas de sangre y se lo devuelve a la mujer.
—Gracias.
—Lávate bien-bien la pierna. Saluda a tu hermana, saluda a los tuyos —dice la mujer, enrollándose la tela a la cintura.
—Saluda tú también a los tuyos. Saluda a tu bebé y a Halima.
Más tarde, cuando vuelva andando a la casa de su tía, cogerá una piedra manchada de sangre seca y la sostendrá contra el pecho como un macabro souvenir. Y ya entonces, con una extraña intuición, sabrá que nunca encontrará a Nnedi, que su hermana ha desaparecido. Pero en ese momento se vuelve hacia la mujer y añade:
—¿Puedo quedarme con su pañuelo? Está sangrando otra vez.
La mujer la mira un momento sin comprender; luego asiente. Tal vez se percibe en su rostro el principio del futuro dolor, pero esboza una sonrisa distraída antes de devolverle el pañuelo y darse la vuelta para salir por la ventana.
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vxnusmuses · 6 months
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oi oi tag, tudo bom? eu sou a venus, e estou vindo aqui pedir humildemente por mais um plot. é uma ideia que eu tô querendo desenvolver há muuuito tempo e não consegui ainda, então vim tentar a sorte aqui. é um plot no universo de acotar e se passa antes da história do rhys e da feyre. é uma ideia original, e para esse plot, eu teria preferência por muse a, mas pode ser negociado sem problemas! eu pensei nesse plot como um f/m, mas pode ser f/f também. minha plataforma é no discord, e minha guide está aqui, tendo interesse ou dúvidas é só dar like ou me chamar no chat <3
muse a é a filha bastarda de uma rainha feérica com um humano, que foi deixada na porta do pai após o marido de sua mãe, o grão senhor da corte noturna (por ter se casado com ela, que é a verdadeira herdeira), descobrir sua traição e mandar executá-las, mãe e filha. muse a foi criada com amor, mas muita dificuldade, visto que, sem saber de sua natureza, começou a manifestar dons feéricos desde muito cedo, o que resultou em muito preconceito da parte dos humanos que acusavam-na de bruxaria. ela e seu pai viviam mudando de vilarejo em vilarejo, mas apesar da dificuldade, eram felizes juntos- até o pai de muse a adoecer. sem estudos além da leitura e sem um ofício, muse a começou a aceitar qualquer tipo de trabalho que ajudasse a colocar comida na mesa, o que também era difícil visto que os aldeões a temiam, o que a fazia ter que recorrer a métodos que não se orgulhava; era jovem, bonita, e homens eram facilmente impressionáveis. um sorriso, uma conversa na taverna, promessas que não pretendia cumprir e era fácil sair com os bolsos cheios, e os deles, vazios, e quando percebiam o que havia acontecido, muse a já estava em outra aldeia, usando outro nome. viveu assim durante dois anos, até a noite de seu aniversário de 25 anos, quando um grupo de feéricos bateu na porta do casebre que dividia com. foi nessa noite que descobriu quem era de verdade, e o que havia acontecido na corte noturna durante aqueles 25 anos: como sua mãe e seu pai se amavam e se conheceram durante as escapadas de sua mãe para o mundo humano, sobre como ela havia sido brutalmente assassinada por seu padrasto, o antigo grão senhor, e que anos após a morte dela, ele havia sido destronado por aquele que antigamente era seu braço direito. e sobre como e filhe do traidor, muse b, agora era donu do título que era seu por direito após assassinar o próprio pai. contaram a ela a história de muse b, mais guerreiro que rei, ume governante implacável que dominava a corte dos pesadelos com firmeza, impulsionade por um poder de luz nascido das estrelas. e além disso, a profecia que pairava sobre tudo isso, entregue a mãe dela no dia em que ela nasceu, apontando para o equilíbrio entre luz e trevas, advertindo que sem tal harmonia, a escuridão consumiria o mundo. para alguns, muse b representava essa ameaça, enquanto para outros, muse a era a esperança, a luz que poderia opor-se às sombras. para outros, era o oposto. Mas ainda assim, existia um pequeno grupo que resistiu durante todos aqueles anos, depositando sua esperança nela, aguardando seu retorno para assumir o papel de grã senhora da corte noturna, um destino que ela jamais imaginara. Assim, muse a se viu diante de um legado desconhecido e de um mundo de poder que ansiava por seu despertar, onde a linhagem e o destino se entrelaçavam em uma dança perigosa entre a luz e as trevas. a pergunta era: qual dos dois ganharia?
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homo-house · 7 months
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meu filho tira a legião da boa vontade daquele post sobre a amazônia. a lbv é conhecida por ser picareta e ficar com todo o dinheiro das doações.
Vc vai mais estar ajudando o bolso eles doq a população ribeirinha do norte.
eu posso tirar do post original mas acredito q os reblogues vao continuar iguais (tumblr preserva oq foi reblogado), vou postar nos comentarios avisando sobre, obrigado por avisar! eu realmente nao conheço mt bem as orgs que conseguem entrar em contato com o pessoal da regiao entao eu inclui as que encontrei em materias de jornais minimamente reputaveis (that's on me por achar que a globo n divulgaria scammers :/). de novo obrigado por avisar e desculpe, eu deveria ter pesquisado mais sobre.
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vozdanoticia · 1 year
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arquivosmagnusbr · 1 year
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MAG046 — Alturas Literárias
Caso #0110209: Depoimento de Herbert Knox a respeito de um cliente recorrente de sua livraria em Chichester.
Ouvir em: Spotify | ACast | Youtube
Aviso de conteúdo: altura, acrofobia
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Herbert Knox a respeito de um cliente recorrente de sua livraria em Chichester. Depoimento original prestado em 21 de dezembro de 1998. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres. 
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
É difícil saber exatamente por onde começar a explicar pra você o que foi aquilo que eu experienciei. Muitas coisas aconteceram, cada uma delas estranha e inexplicável por si só, mas eu não faço ideia de qual é a conexão entre elas, exceto que todas acabaram envolvendo o mesmo universitário.
O nome dele era Michael Crew, embora ele normalmente se chamasse de Mike, pelo menos para mim. Normalmente eu não presto muita atenção nos alunos que entram na minha loja, ainda mais durante o início de um novo ano letivo. Eu tenho um certo ponto fraco para coisas antigas quando se trata dos meus móveis, e isso, combinado com a antiguidade do meu estoque, significa que quando novos alunos chegam à universidade, eles geralmente ficam curiosos com a descoberta da Lion Street Books. Já ouvi mais de uma vez compararem a minha loja à do livro Trocas Macabras do Stephen King, seja lá qual era o nome dela.
Enfim, como eu trabalho principalmente com livros raros e antiguidades, eles geralmente olham para os preços e de repente seu interesse some. Claro, tem sempre uma molecada rica cujos pais não foram capazes de comprar uma vaga na Oxbridge, então não é um desperdício total.
Então é raro que eu tenha qualquer motivo para lembrar o rosto dos meus clientes estudantes. Mas o Mike chamou a minha atenção no momento em que entrou na minha loja. Isso aconteceu em setembro — eu não me lembro a data exata, mas acho que se eu olhasse os meus recibos eu poderia te dizer. Ele era baixo, tinha pouco mais de um metro e meio, e muito magro. Desnutrido, eu lembro de pensar. Ainda não tinha esfriado, mas ele usava um casaco de gola alta e um cachecol grosso enrolado no pescoço.
Eu estou começando a envelhecer, e por mais que eu ame a minha loja, o prédio pode ficar um pouco frio no outono, então eu geralmente deixo o aquecedor bem forte. Foi claramente o suficiente para deixá-lo desconfortável por estar embrulhado assim, então ele tirou o cachecol, revelando uma cicatriz clara de um padrão ramificado subindo pela lateral de seu pescoço.
Aquilo era interessante, com certeza, mas na verdade não foi isso que chamou a minha atenção. Não, o que mais me impressionou foi que, em vez de fascinação ou curiosidade, que era o que eu via nos rostos dos outros alunos que entravam na Lion Street Books, esse jovem começou a escanear as prateleiras com uma expressão que parecia mais com impaciência.
Ele estava claramente procurando por algo específico, então depois de alguns minutos eu perguntei se eu poderia ajudar. Sem olhar para mim, ele disse que estava atrás de uma cópia do Dicionário Infernal de Plancy — quanto mais velho, melhor. Eu só tinha uma tradução de 1908 em estoque, mas eu disse que eu poderia procurar se ele desejasse uma edição mais antiga. Ele não respondeu a isso e nem quando perguntei casualmente se ele estava estudando demonologia ou o oculto.
Ele levou o livro até minha mesa para comprá-lo e eu comecei a procurar a máquina de cartão de crédito, e foi aí que eu senti um cheiro estranho. Era como em momentos antes de uma tempestade irromper — aquele cheiro forte no ar. Mas olhando para fora, o céu estava claro e o sol brilhava.
Mike pareceu sentir o cheiro também, e aí ele ficou bem quieto. Ele enfiou a mão no bolso da jaqueta e tirou um maço de dinheiro. Ele rapidamente contou as notas, pegou o livro e atravessou a porta antes mesmo que eu tivesse a chance de lhe dar um recibo. O cheiro desapareceu assim que ele sumiu de vista.
Eu ainda não sabia o nome dele naquela época, mas estava longe de ser a última vez que eu o veria. Ele meio que se tornou um cliente regular. Acho que mais ou menos uma vez a cada três semanas ele vinha e dava uma olhada em qualquer estoque novo que eu tivesse. Ele tinha interesse em espiritualismo, história da bruxaria ou qualquer coisa mística, especialmente de antes de 1850. Ele também comprou alguns livros sobre meteorologia, especialmente pré-iluminismo, e uma vez um livro sobre o trabalho de Gottfried Leibniz — mas eu não me lembro do título.
Eu não faço ideia de onde ele tirava o dinheiro, mas ele tinha bastante. Ele conseguiu pagar cinco dígitos por uma cópia de uma impressão de 1559 do Malleus Maleficarum sem hesitar. Em algum momento eu descobri o nome dele. Quer dizer, eu com certeza não o chamaria de amigo e nem de colega, mas no último ano ele foi facilmente o meu cliente mais frequente.
Mas aquela não foi a única vez que eu senti aquele cheiro acre no ar. Às vezes, quando ele estava lá, o cheiro voltava com tudo. Ele nunca pareceu estar vindo do Mike exatamente, mas quando ele estava por perto o cheiro de repente aparecia lá. Era o único momento em que eu sentia o cheiro lá dentro, e quando acontecia, o Mike parava o que quer que estivesse fazendo e saía imediatamente. Ele não corria. Ele só ia embora.
E tem mais uma outra coisa também. Sempre que ele estava lá, as lâmpadas da minha loja brilhavam mais forte. Eu só percebi isso depois de vários meses, já que ele geralmente vinha fazer compras durante o dia. Mas quando o inverno apareceu, suas visitas de final da tarde começaram a acontecer depois de escurecer, e eu notei que sempre que ele entrava, a loja ficava mais brilhante. As lâmpadas começavam a zumbir bem suavemente e os filamentos dentro delas brilhavam com uma intensidade inesperada. E tinha uns estalos elétricos estranhos, e uma vez eu até tomei um choque quando acendi uma lâmpada.
Mas eu nunca falei sobre isso com o Mike. Eu nem sei como eu poderia tocar nesse assunto.
Recebi o livro do Leitner em fevereiro. Eu já tinha ouvido falar dele antes, é claro, mas nunca tinha conhecido o homem. O comércio de livros raros é um mundo relativamente pequeno, pelo menos dentro do Reino Unido, e o nome dele surgia com frequência sempre que eu fofocava com os meus colegas. Às vezes era sobre qual peça valiosa ele havia roubado por uma fração do que ela realmente valia, ou a quantia ridícula que ele havia pagado por um livro que todo mundo tinha certeza de que era falso. Ocasionalmente, apareciam rumores mais desagradáveis sobre sua vida pessoal.
Então, mesmo que eu nunca tivesse o conhecido pessoalmente, eu estava bem ciente de quem era Jurgen Leitner e a sua coleção. E quando ele desapareceu em 1994, eu era uma das muitas pessoas que ouviam os passarinhos contando que alguns de seus livros estavam circulando de novo. Mas nunca pensei que eu realmente colocaria as minhas mãos em um. Não até eu ficar sabendo da morte da Kirsten.
Kirstin Bowman era uma vendedora de livros amiga minha, de Salisbury. Acho que eu poderia chamá-la de rival, de certa forma, mas sempre fomos muito amigáveis. Na verdade, houve uma época lá pelos anos 80 em que éramos muito amigos mesmo. Mas não tínhamos nos falado muito nos últimos anos.
Bem, em janeiro deste ano ela faleceu. Perdeu o equilíbrio na escada e quebrou o pescoço. Pra ser sincero, não fiquei tão surpreso com a morte dela quanto eu poderia ter ficado — embora tenha sido bastante chocante. Nos últimos anos, o cenário do comércio de livros raros no Reino Unido mudou significativamente. Muitos dos grandes nomes da velha guarda desapareceram ou se aposentaram — ou, em alguns casos, foram até encontrados mortos. A polícia até se envolveu por um tempo já que havia boatos de que talvez tivesse alguém por aí mirando nos livreiros, mas nunca encontraram nada que indicasse que tudo não passava de coincidência. Acho que é só um exemplo de como uma geração inevitavelmente vai abrindo caminho para a próxima, mas a Kirsten foi a primeira pessoa que eu conhecia bem a ser afetada.
O que me surpreendeu mais do que sua morte, no entanto, foi o fato de que ela me escolheu como seu executor literário e me deixou a grande maioria de seu estoque. Foi assim que eu acabei na posse de um Leitner.
Era um livro bem estranho. Ex Altiora ou “Das Alturas”, esse era o nome. Tinha sido encadernado à mão no final dos anos 1800 pelo que eu pude ver, embora as páginas parecessem ser significativamente mais velhas do que aquilo — do século XVII, eu diria. Havia sido escrito em latim e parecia ser um poema longo no estilo de Virgílio, ilustrado com algumas xilogravuras bem marcantes.
Contava a história de uma pequena cidade anônima no alto de um penhasco que vê uma criatura monstruosa começar a se aproximar. O poema não deixa claro se é uma besta, um demônio ou um deus pois usa as palavras de forma intercambiável, mas ele é visto longe, sua cabeça e corpo perdidos entre as nuvens. A maior parte da história detalha as tentativas dos aldeões de se prepararem para lutar contra essa criatura, mas cada vez que eles elaboravam um plano a coisa se aproximava e se mostrava muito maior do que eles imaginavam, tornando os preparativos insignificantes. Por fim, quando a coisa está quase em cima deles, sua vastidão impossível se torna inegável — os aldeões se rendem ao desespero e se lançam do penhasco nas rochas lá embaixo.
Era um livro estranho, e ainda mais estranho pelo fato de parecer ser totalmente único. Eu não conseguia encontrar nenhum registro dele em nenhum catálogo que eu tinha disponível, e depois de algumas ligações para alguns museus e arquivos que eu sabia que lidavam com textos parecidos, eu estava convencido de que este podia muito bem ter sido um livro completamente único.
Isso não me agradou tanto quanto você imagina, porque significava que eu tinha um artefato em minhas mãos: um que se encaixaria muito mais em um museu do que em uma biblioteca. Eu só tinha tido um livro digno de ir para um museu até então, e o processo de autenticação e o trabalho envolvido na venda, francamente, não valeram a quantia pela qual o vendi. Os museus não são tão bem financiados quanto colecionadores privados.
Além disso, havia alguma coisa no livro em si que me perturbava. Lê-lo me deixou desorientado de um jeito que eu não sei muito bem como colocar em palavras. Especialmente as xilogravuras, embora fossem apenas imagens da aldeia, ou dos penhascos, ou florestas vazias, ou montanhas. Elas eram bastante indelicadas em muitos aspectos, mas certamente não eram perturbadoras. E, mesmo assim, nas duas vezes em que o li e observei as xilogravuras eu caí da cadeira.
Durante a semana em que ele ficou comigo, tive tonturas suficientes para marcar uma consulta com meu médico, embora na época eu não tenha feito nenhuma conexão direta entre isso e o livro. Eu também tive pesadelos. Não me lembro deles com clareza, mas tenho certeza de que eram sonhos em que eu caía.
Mike apareceu no final daquela semana. Eu não diria que estava esperando por ele, mas separei meia dúzia de livros para ele dar uma olhada, pois presumi que ele apareceria em algum momento. Como de costume, ele não falou quase nada, e o ar frio de fevereiro foi o suficiente para que ele nem sentisse necessidade de tirar o cachecol, de modo que apenas os indícios mais fracos daquela cicatriz ramificada podiam ser vistos rastejando por baixo da peça. As lâmpadas estalaram e se iluminaram em sua presença, e eu mostrei os livros que havia escolhido para ele. Ele passou alguns minutos os olhando antes de empurrá-los com um aceno de cabeça. Isso não era incomum com ele e eu não levei como um insulto.
Eu me virei para colocá-los de volta na prateleira quando quase desfaleci com uma onda de tontura. Eu agarrei as costas da minha cadeira e me estabilizei. Quando olhei para o Mike, ele estava olhando para o livro do Leitner com uma expressão selvagem que eu nunca tinha visto em seu rosto antes. Ele apontou para o Ex Altiora e me perguntou quanto custava.
Comecei a dizer a ele que não estava à venda, mas havia algo em seu olhar — um desespero furioso. Isso me assustou, pra ser sincero, e eu tive uma súbita sensação de que aquele homem estava disposto a me matar por aquele livro. Tudo isso somado ao desconforto que eu sentia com aquele negócio estava sendo um pouco demais pra mim. Eu indiquei um valor que pensei ser talvez o dobro do que aquilo realmente valia e o Mike me preencheu um cheque tão rapidamente que pensei que sua caneta rasgaria o papel. Insisti em escrever um recibo para isso e, sem dizer mais nada, ele saiu para a tarde chuvosa de fevereiro.
E teria acabado por aí. Dado o que aconteceu a seguir, acho que nunca mais teria visto Michael Crew se não fosse pelo simples fato de que seu cheque foi devolvido.
Eu não acreditei muito no começo. Ele sempre estava tão disposto a pagar enormes quantias de dinheiro em livros que a ideia de ele não poder pagar por algo não entrava na minha cabeça. Mas não houve nenhum engano. Depois de muito ponderar, decidi que a única coisa decente a fazer era ir até ele e discutir o assunto. Talvez eu pudesse pegar o livro de volta, talvez eu pudesse fazer uma renegociação. De qualquer forma, senti que devia isso ao Mike.
Eu tinha o endereço dele no registro de uma entrega que ele havia solicitado há alguns meses, então não foi difícil fechar a loja mais cedo e fazer a curta caminhada através de Chichester até seu apartamento — bem luxuoso para os padrões dos alunos, mas fácil de encontrar. O céu estava da cor de um cinza manchado enquanto eu atravessava a cidade, e fiquei feliz por ter pensado em trazer meu guarda-chuva pois estava com cara de que iria cair um pé d'água. Reconheci o cheiro das visitas anteriores do Mike — embora, mesmo assim, eu não tenha percebido o que aquilo significava.
Fui até a porta dele e bati. Tive o cuidado de ser firme mas não agressivo ao bater, pois tinha uma estranha sensação de que uma batida excessivamente confrontadora tornaria muito mais difícil recuperar o livro. Eu nem precisava ter me preocupado com isso. A porta se abriu antes mesmo que eu terminasse de bater e eu senti uma sensação estranha no estômago, como se estivesse à beira de uma grande queda, então dei um passo instintivo para trás.
Mike ficou parado lá com uma cara horrível. Lá de dentro veio o cheiro de um homem que não saía do quarto ou abria uma janela por vários dias. Espalhadas pelo chão estavam páginas e páginas rabiscadas de textos em latim, o que me deixou preocupado, até que vi o livro inteiro e ileso em seus braços. Comecei a explicar o que havia acontecido e por que eu estava lá, mas ele não parecia estar registrando minhas palavras — apenas olhava fixamente para o espaço que eu ocupava como se não percebesse que eu estava lá. Lembro de ter chegado ao ponto de repetir a palavra “cheque” várias vezes na esperança de que ele a reconhecesse quando as primeiras gotas de chuva começaram a bater em sua janela. De repente, os olhos de Mike se arregalaram no que poderia ter sido a realização ou talvez apenas medo, e seu rosto ficou tão pálido que sua cicatriz ramificada parecia quase desaparecer. Então, o primeiro trovão estrondoso caiu sobre nós, e aquele cheiro me atingiu com tanta intensidade que eu mal conseguia respirar.
Eu estava no chão antes de sequer entender o que estava acontecendo, e me virei para ver o Mike correndo pela calçada segurando o livro do Leitner. Devo ter batido a cabeça e meus pensamentos ficaram muito confusos — eu estava convencido de que ele estava tentando fugir com o livro. Com uma determinação que, francamente, eu nunca teria esperado de mim mesmo, decidi que tinha que impedi-lo. Eu tinha que impedir Michael Crew de roubar o meu Leitner. Então eu me levantei, larguei o guarda-chuva lá e o persegui pela chuva torrencial. Abrimos caminho por Chichester com relâmpagos cruzando o céu de uma maneira que eu tinha visto poucas vezes nos 40 anos em que morei lá.
Eu mal conseguia distinguir a figura fugitiva de Mike na minha frente, e às vezes, quando os relâmpagos iluminavam o céu, eu podia jurar que via alguém o perseguindo. Era difícil de entender pois parecia que ele só ficava visível naqueles clarões momentâneos, mas parecia ser alto e magro, com membros angulosos e ramificados. Como a cicatriz do Mike.
Não sei como ele conseguiu entrar no campanário da Catedral de Chichester. Ele fica separado do edifício principal — alto, imponente e quadrado, sendo fortemente iluminado pelos clarões no céu. Uma das portas de entrada estava aberta e eu não parei para pensar em como ela tinha sido aberta antes de correr para dentro e subir as escadas.
O cheiro era tão espesso lá dentro que eu me engasguei com aquele odor azedo. Durante a minha determinação de perseguir um jovem que roubava um livro, eu aparentemente esqueci completamente a minha idade, que retornou toda de uma vez, e eu tombei ligeiramente nas escadas. Então, comecei a subir lentamente em direção ao topo do campanário. Nunca tive medo de altura, mas, à medida que subia cada vez mais aquelas escadas, minha cabeça começou a girar e meu coração batia tão rápido que fiquei sinceramente preocupado com o risco de ter um ataque cardíaco.
Por fim, cheguei ao topo das escadas. Eu podia ouvir gritos vindos da sala do sino. Era o Mike — ele estava gritando algo que soava como um cântico ou uma oração. A maior parte estava em idiomas que eu não conhecia, mas eu conseguia distinguir as palavras "altiora", "vertigem" e "o vasto".
Cheguei ao topo e lá vi Mike parado diante de uma janela aberta. Ele segurava o livro diante dele como um escudo, e em sua frente havia uma figura estranha e ramificada. Ela crepitava e estalava, iluminada por uma luz branca estroboscópica, como se o relâmpago estivesse dentro da própria sala. Estava só parada lá como se não pudesse se aproximar. Quando Mike atingiu o auge de sua oração, com um grito de “eu sou seu”, ele pulou pela janela aberta e — presumivelmente — para sua morte.
A figura estranha gritou, o som parecido com o de uma lixa rasgando, e pareceu ser arrastada pela janela com ele. O cheiro forte desapareceu instantaneamente e eu estava sozinho no escuro.
Eu disse “presumivelmente” sobre ele pular quase trinta metros para a morte porque, quando saí, não encontrei nenhum corpo na base da torre. A polícia também não, e obviamente me trataram como um maluco. Quando o céu clareou pouco depois foi possível ver que todas as janelas da sala do sino estavam fechadas e lacradas.
Eu nunca mais vi Michael Crew ou o livro do Leitner.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Michael Crew. Outro nome que parece surgir mais de uma vez em relação aos Leitners, e duas vezes em relação a esse volume em particular.
Os eventos aqui parecem ter ocorrido alguns anos depois dos eventos do depoimento 9991006. Será que sua exposição ao Conto do Viraossos poderia ter instigado um interesse em Jurgen Leitner? Ou talvez fosse um experimento inicial? Parece que ele estava tentando usar o livro como proteção contra o que quer que estivesse o perseguindo. O Conto do Viraossos não funcionou para isso? E o que era aquilo perseguindo ele, levando aquele cheiro?
É uma pena que o Ex Altiora tenha sido queimado no final. Eu ficaria fascinado em lê-lo — especialmente porque há uma característica que fiquei surpreso que o Sr. Knox não tenha mencionado, comparando seu depoimento ao de Dominic Swain no 0132806.
O livro que o Sr. Knox recebeu não parecia ter uma xilogravura do céu noturno escuro com o desenho ramificado e arqueado da figura de Lichtenberg.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Mais alguém está andando pelos túneis. Quando cheguei aqui ontem, notei que o alçapão parecia ter sido mexido. Estava destrancado. Eu confrontei os outros mas todos eles negaram, é claro.
Alguém deve pensar que tem mais alguma coisa de valor lá embaixo, a menos que estejam tentando esconder algo. Procurando ou escondendo, qualquer um desses. Eu poderia tentar colocar uma câmera pra gravar o alçapão se eu conseguir encontrar um lugar bom pra escondê-la.
Eu desci até lá para ver se eu conseguia encontrar alguma coisa, mas parece estar exatamente do mesmo jeito. A única diferença agora é... todas aquelas teias de aranha. Elas parecem ter se espalhado por lá. Eu acho que vi alguns dos espécimes maiores comendo os restos dos vermes. Foi uma visão perturbadora e eu saí de lá no mesmo instante.
Fim do complemento.
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diadocacador · 1 year
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Em Camelot, ele é conhecido como WILLIAM O'NEIL, seus registros nos dizem que ele tem TRINTA E TRÊS ANOS. Mas antes que a neblina transformasse tudo em escuridão, ele se chamava HUMBERT, O CAÇADOR, personagem do conto BRANCA DE NEVE/CHAPEUZINHO VERMELHO. Ninguém sabe o que de fato aconteceu, mas muita coisa mudou. Quando LIAM se olha no espelho, enxerga um reflexo turvo, mas muito parecido com JACK O'CONNELL. Que Merlin onde esteja, consiga abençoar sua jornada! 
stats básico
nome completo: william gárbhan o’neil significado: william signifca “aquele que proteje”; gárbhan signifca “rude/endurecido” e o’neil significa “descendente de nial; nial significa herói/guerreiro”. nome de antes da maldição: humbert, conhecido como “o caçador” apelidos: liam idade e data de nascimento: trinta e três identidade de gênero e pronomes: homem cis, ele/dele orientação sexual: heterosexual, demiromantico. estado civil: viúvo. ocupação: em um momento que agora parece fantasioso (porque é), liam possuía sua própria lojinha dentro da sua cabana, onde oferecia carnes de presas cortadas, e as vezes pêlo para roupas, a desejo e ao bolso do cliente. infelizmente, após a morte da família, o negócio foi a ruínas, e ele dedica a sua vida à duas coisas: à rainha, para quem ele serve de...tudo que ela quiser (guarda, matador de aluguel, caçador de bicho), e como caçador mesmo, embora ele se dedica à sua ocupação original apenas de maneira rala, ou pra comer, ou para matar animais como os do tipo que mataram a sua família. de vez em quando, ele ainda oferece uns pedaços de carne a quem quiser por que não é ele que vai deixar comida apodrecer, de qualquer maneira. traços de personalidade: intuitivo, mal - humorado, depressivo, insensível, tba. atributos físicos: olhos azuis, cabelo loiro escuro, barba um tanto desgrenhada.
em camelot
de família simples, os o'neil tinham mais filhos do que poderiam contar. em uma casa grande como a sua, os filhos não tinham a regalia de uma infância no marasmo, e desde cedo tinham que procurar ajudar a família de alguma forma — em uma sociedade como a deles, as irmãs se dedicavam às tarefas da casa, e os filhos fora de casa; um virou lenhador, outro soldado, e liam caçador, por sua mira boa. viver da morte de outros, mesmo que animais, não era algo que lhe trazia prazer, pelo menos de início, mas havia algo satisfatório na felicidade da família ao ter uma mesa farta, e, eventualmente, ele aprendeu a desligar seus pensamentos durante a caça, e focar apenas na ação em questão (algo que um dia viria a ser libertador, mas, por enquanto, era apenas instinto).
sua posição e sua vida teve uma mudança quando, durante uma caçada mais distante, ele acabou matando um leão montanhês, o qual havia tomado várias vidas da vila mais próxima. a vila, então, o trataram como um herói, um caçador louvável, um salvador; o sentimento foi direto para a cabeça dele, claro. como apenas mais um filho no meio de muitos, ser diferente e mais importante era algo que ele secretamente desejara. a partir daí, ele saiu de casa, atravessando reinos atrás de bichos, primeiramente normais, e, em alguns momentos, não tão normais.
em um embate com um lobo monstruoso, ele quase morrera, se não fosse por uma moça que o levou para casa e cuidou de suas feridas, que de sangrentas viraram cicatrizes mas, o mais importante para ele, foi que de enfermeira, a moça virou sua esposa. do amor deles, logo veio crianças; liam era um marido apaixonado e pai presente, e, apesar dos pedidos para viagens para matar animais que perturbavam a paz de várias vilas, por anos, ele se dedicou ao crescimento do seu centro familiar, feliz de criar uma família diferente da sua.
não que odiasse a sua família de sangue, tanto que foi apenas à pedido de uma das suas irmãs que ele viajou para o outro lado do reino para trazê-la para morar com eles, depois que ela enviuvara. com a irmã do lado, ele voltou para casa, encontrando uma cena tenebrosa: a sua cabana destruída, seus dois filhos cobertos de sangue, e a esposa, grávida, estraçalhada. a imagem nunca sairá da sua cabeça, nem depois de vários anos. na época, então, o levou a loucura. a irmã, a quem viajara para buscar com tanto amor, foi esquecida e rejeitada, assim como qualquer outra pessoa que chegasse perto dele naquele momento. a única coisa na mente de liam era vingança, e no seu coração era dor.
por dias  — depois que ele conseguira se levantar e enterrar os corpos da sua família — ele interrogara a todos da sua vila, andando pelos caminhos e pela floresta a procura de pistas a fim de achar quem, ou o que havia matado sua família. apesar de seu talento para achar marcas, nada funcionara, e então, levado à loucura pelo desespero e luto, ele decidira procurar uma bruxa a quem uma vez havia servido. foi por meio desse acordo com o diabo (literalmente), que ele foi levado à toca dos monstros. munido de armas mágicas, amaldiçoadas pela sua nova senhora, a rainha má, liam destruiu o covil do lobisomem, matando os companheiros/crias do alfa, que fugira a tempo; a luta entre eles machucou ambos os homens tanto que liam achou que, dessa vez, deus finalmente teria pena dele e o reuniria com a sua família.
não o fez.
ao invés disso, o caçador recuperou suas forças, mas não sua humanidade e mentalidade. apesar de ter tido um gosto da vingança, isso não é o suficiente, e, sinceramente, talvez nada seja. sua vida é vazia e sem rumo, motivada apenas pela busca de monstros que fodem com a vida dos outros, sempre imaginando a sua família como as vítimas — apesar de que se uma vez ele se deleitava com o sentimento de heroísmo, agora ele não sente nada além de desgosto com o sangue nas suas mãos, e uma raiva misturada com dor que nunca o deixa realmente.
antes da maldição
a história familiar toda se repete. a principal diferença é que invés da tragédia familiar, william  — ou humbert — continua na sua rotina, e a sua família continua viva. a esposa teria mais uma criança, e eles viveriam o seus felizes para sempre. apesar de conhecer a bruxa má, e ter feito um serviço para ela, ele mantêm a sua distância, por instinto, por medo e por conselho da esposa. provavelmente é protetivo para com as pessoas a quem salvou (?), como chapeuzinho e branca, mas ele está feliz de viver a sua vida fazendo o que faz melhor e cuidando da familia.
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jleaguedarkfanfic · 2 years
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Conto II - Invocação do Mal
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Assim que entrou na casa, Zoe viu a expressão de Hope mudar para uma de preocupação, como se sentisse a forte energia influenciada por magia sombria que existia ali. Olhou para Mike, que pareceu sentir o mesmo e já estava tirando seu grimório da bolsa, pronto para lidar com os mortos caso fosse necessário. 
A casa já estava abandonada há anos, os últimos donos haviam deixado o local com traumas leves, o que já era melhor do que todos os outros que haviam tido um destino horrível por ficarem ali. A maioria dos móveis deixados eram pequenos, o que deixava a sala livre para o ritual. 
— Muito bem, vamos começar porque já está de noite e eu não quero ser atacado por fantasmas de novo. Três vezes na mesma semana é meu limite — Miles jogou a bolsa no chão e tirou dela tintas e pincéis. 
— Mike, ajuda o Miles com isso. Andy e Evey podem olhar o segundo andar, dar uma abençoada na casa ou o que mais anjos sabem fazer. É bom também passarem um tempo sozinhos — Zoe disse, ouvindo a amiga dar uma leve risada. 
— Você sente uma necessidade extrema de ser inconveniente, não é? — Andrew respondeu sem muita paciência, mas ainda seguiu para o segundo andar. 
— Ok, vamos ver se tem algo interessante no porão — a jovem puxou Adam e Hope para que fossem andando. 
Mike rapidamente se colocou na frente deles, impedindo que seguissem pelo o corredor. 
— Não façam nada que irrite ou assuste mais os espíritos, eles já estão muito prejudicados. 
— Por favor, Mike, somos profissionais. 
Ele franziu o cenho, resistindo à vontade de apontar todos os momentos em que a líder da equipe havia colocado eles no meio de uma confusão com algum ser sobrenatural. Apenas deixou que eles passassem e foi ajudar Miles. 
A porta que levaria ao porão estava completamente fechada por pedaços de madeira, algo que os antigos moradores devem ter feito para manter sejá lá o que assombre essa casa longe deles. Com facilidade, Adam arrancou as tábuas e fez sinal para que entrassem.
Logo que pisaram nos degraus, já conseguiram sentir que aquele local era bem mais frio do que o resto da casa, indicando que a energia ali havia sido corrompida. 
— Quantas pessoas mortas você consegue ver aqui? — Zoe perguntou, conforme ela, Hope e Adam desciam para o porão. 
— Mais do que eu gostaria, mas parece que elas não gostam de vir aqui embaixo — Hope afastou alguns móveis antigos para que pudessem passar. — Era onde os rituais da Bathsheba aconteciam.
Com o passar dos anos, muitas pessoas haviam vivido naquela casa, e haviam se mudado tão rápido que acabavam deixando boa parte da mobília para trás. Tudo estava bem empoeirado, o piano no canto da sala parecia mais cinza do que sua cor marrom original graças a sujeira. O chão da mesma cor indicava que ninguém descia ali há muito tempo. 
— Aposto que vocês vão se ferrar antes de começar o exorcismo — Adam movia alguns panos aleatórios, não se importando com a bagunça.
— Já lidamos com coisas piores do que fantasmas — Zoe retrucou.
— Não é com os fantasmas que devemos nos preocupar, tem o espírito demoníaco de uma bruxa aqui — Hope olhou em volta e parou em Zoe, seus olhos arregalados. — Zee? 
— Que foi? 
— Não se mexe — a cartomante começou a se aproximar a passos curtos da amiga. 
— A bruxa tá atrás de mim, não está? — ela a viu assentir com a cabeça e logo teve uma ideia. — Sacigám soãm (Mãos mágicas)!
Logo após dizer o feitiço, Zoe se virou, acertando um soco em cheio na forma que se encontrava atrás de si. Adam soltou uma risada surpresa e Hope arregalou os olhos, esperando uma reação, que não demorou a vir. 
Zoe foi lançada como uma boneca de pano para o outro lado da sala, quebrando um armário com o impacto. Depois disso, todos os móveis começaram a voar, tentando atingir os três. 
— Essa vadia! — a Zatara berrou de onde estava caída. 
— Parabéns, Zoe! — Hope berrou de volta. 
Adam estava parado no meio do caos com as mãos nos bolsos, já que cada objeto que o acertava se quebrava sem nem fazê-lo se mover. Só precisou usar uma mão para dar um tapa quando o enorme piano foi jogado em sua direção, quase o fazendo cair em cima de Hope. 
— Vocês me estressam! — a cartomante puxou a amiga para que subissem de volta, enquanto Zoe tentava se soltar para continuar lutando contra a bruxa. — Eu queria uma missão sem que você tentasse se matar e nos levar junto!
Chegando ao andar de cima, viram Mike correr até a porta, deixando Miles sozinho na sala de estar, onde fazia os preparativos para o ritual.
— O que houve? — Mike questionou. 
— Zoe socou a bruxa! 
— Ela começou! — a jovem ainda tentava se desvencilhar para voltar para sua briga.
— Os fantasmas estão muito agitados — Mike conseguia ver todos que haviam morrido naquela casa, mesmo que eles não quisessem ser vistos, e alguns pareciam ser bem agressivos. — O plano era esperar até meia noite! 
— Eu preciso de mais tempo! — Miles gritou da sala. 
Não demorou para Andrew e Evey descerem para o primeiro andar, sem entender o motivo da confusão. Assim que o vampiro chegou ao térreo, foi empurrado por uma força contra a parede e pareceu ter ficado preso ali. 
— O que a Zoe fez? — Bennett gritou, tentando se soltar. 
— Por que logo eu?! A Hope pode ter feito merda dessa vez! — ela mal terminou a frase quando sentiu uma facada em seu ombro, e notou o fantasma de uma mulher ao seu lado. — Estou sofrendo aqui! 
Antes que o fantasma pudesse remover a faca, Hope puxou uma carta e ela se iluminou com um brilho roxo, emitindo um pulso de energia que fez o espírito se afastar por conta da dor e sumir no porão. 
Vendo que a situação ficava cada vez mais caótica, Evey puxou sua lança e iluminou a ponta dela brilhou com uma energia radiante. Quando se aproximou de Andrew, o vampiro soltou um leve grunhido de desconforto, porém foi solto da parede. 
— Vou ficar com o Miles, ajuda a Zee — ela, então, correu até onde o exorcista ainda desenhava runas no chão, agora com a assistência de Mike. 
Andrew passou por Adam, que parecia passear tranquilamente, apenas atiçando todos os espíritos furiosos que habitavam a casa. Chegando perto das duas, assumiu a forma de vampiro, com suas garras crescendo, sua mandíbula se soltando e sua pele empalidecendo. 
— Ok, admito que poderia ter esperado para dar o soco — ela comentou quando ele chegou até as duas. 
— O que a gente faz agora? — Hope perguntou, desviando de uma cadeira que quase a acertou pelas costas. 
— Bom, agora ela vai tentar se livrar de quem é a maior ameaça pra ela — a maga mal terminou e o chão de madeira abaixo de Evey cedeu, fazendo-a cair para o porão. — Como eu disse. 
— Evey! — Mike tentou segurá-la, só para cair dentro do buraco como ela. 
Antes que Andrew pudesse ir atrás dos dois, viu Hope ser puxada por algo invisível e acabar arrastada até a porta dos fundos. O vampiro se desfez em névoar e apareceu ao lado dela, a tempo de impedir que o fantasma de uma jovem a esfaqueasse. 
— Isso já tá ficando chato — Zoe suspirou ao perceber que talvez as coisas estivessem saíndo do controle. — Axurb açerapa (Apareça, bruxa)!
O feitiço logo revelou a forma sombria e deformada do ser demoníaco que assombrava a casa. Ela estava atrás de Miles, que corria para terminar os selos de exorcismo. 
— Aí está você, vadia — com isso, Zoe começou a correr na direção dela, chamando sua atenção antes que pudesse atacar Miles. — Abandone a forma humana! Erga-se, demônio Prisma!
Os belos chifres curvados logo apareceram em sua testa e seus olhos azuis deram lugar à piscinas negras. Em segundos, sua forma demoníaca estava ali, e ela a usou para agarrar a bruxa pelos cabelos e a arremessar contra a parede mais próxima. 
— Porra, que susto! — Miles berrou, nem tendo percebido o demonío nas suas costas.
— De nada, amor — ela sorriu, ainda segurando a bruxa pelos cabelos. 
Bathsheba não parecia feliz, no entanto, e soltou um grito ensurdecedor que estourou todas as luzes da casa. Tanto Miles quando Zoe foram arremessados para o canto mais distante da casa, atravessando a porta de vidro da cozinha e quase sendo jogados pela janela. 
— Odeio bruxas — o mago comentou, com um grunhido de dor. 
De repente, a atmosfera do local ficou extremamente fria, ao ponto de Zoe conseguir ver sua respiração. Olhou na direção da sala e viu Adam de pé na frente da bruxa. 
— Isso foi fofo, — ele soltou uma risada sem humor. — Quer ver um demônio de verdade?
Mesmo na escuridão, a Zatara conseguiu ver a aura ao redor do Morningstar mudar. Ela imediatamente puxou Miles para perto, cobrindo seu rosto e seu corpo com seu próprio. Não viu o que aconteceu a seguir, porém os gritos agonizantes e desesperados que ecoaram por toda a casa, de todos os fantasmas e da própria Bathsheba foram o suficiente para ela saber que foi ruim. 
Quando sentiu um toque em seu ombro, viu Adam de pé ao seu lado, acendendo um cigarro, como se nada tivesse mudado. 
— Terminem essa merda logo — ele disse, casualmente se sentando na bancada da cozinha. 
Sem perder tempo, Miles correu de volta para a sala, que agora estava livre de fantasmas e da bruxa. 
— Você comeu as almas? — Zoe perguntou, vendo-o dar de ombros. 
— Elas só estavam sendo úteis para a bruxa, eu fiz um favor. 
— Íamos libertar ela, seu idiota! — ela o empurrou, fazendo-o dar uma risada. 
— Sejam mais rápidos na próxima. Fiquei entediado… E com fome — houve um leve brilho vermelho nos olhos dele quando disse aquilo. 
— Hope vai ficar puta. 
— Estou pouco me fodendo. 
— Eu te odeio — a maga o deixou falando sozinho. 
— De nada! 
No caminho de volta para a sala, viu Evey e Mike saírem do porão, ambos levemente sujos por conta da poeira e do que devem ter enfrentado no andar de baixo. Andrew estava no fim do corredor, ajudando Hope, que tinha diversos hematomas nos braços,  a andar. 
Logo ouviram a voz de Miles e viram as runas iluminarem o chão com fogo mágico. 
— Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu!
O exorcista repetiu os versos em latim várias vezes, até que todos sentissem a presença da bruxa se esvair do local. Quando tudo acabou, Mike e Hope se sentaram na escada lado a lado, exaustos. Evey se encarregou da limpeza, além de dar um belo esporro no irmão. 
Zoe se sentou no meio do círculo que Miles havia desenhado e respirou fundo, se jogando no chão e olhando para o teto enquanto pensava. Sentiu seu namorado deitar ao seu lado e olhar para seu rosto. 
— Estamos fazendo isso certo? — ela perguntou. 
— Se não morremos, estamos — ele sorriu e se apoiou em um cotovelo para beijar a ponta do nariz dela. — Agora levanta, vamos ver se tem mais monstros pra você socar. 
— Sim, por favor!
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simscatarina · 2 years
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Aurora: a Mestiça #3
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Aurora pegou suas chaves do bolso e abriu a porta.
Aurora took her keys from her pocket and opened the door.
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Entrou sem chamar por alguém ou acender as luzes. Estava acostumada a ficar sozinha no escuro.
He walked in without calling out to anyone or turning on the lights. She was used to being alone in the dark.
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Naquela casa morava apenas sua mãe e ela. Nunca conheceu seu pai, sua mãe disse que ele morreu antes de ela nascer.
In that house lived only her mother and her. Never met her father, her mother said he died before she was born.
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Sua mãe nunca gostou de tocar no assunto, por isso Aurora parou de perturbá-la com perguntas sobre seu pai.
Her mother never liked to bring it up, so Aurora stopped pestering her with questions about her father.
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Naquela noite ela só pensava em curtir as férias de fim de ano, aproveitar o namorado e amigos, e aguardar o segundo ano do ensino médio.
That night all she could think about was enjoying the holidays, enjoying her boyfriend and friends, and waiting for her sophomore year of high school.
***
FEVEREIRO
FEBRUARY
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Aurora pediu a sua mãe permissão para sair com os amigos, eles iriam dar uma volta na praia. Elas sempre foram muito amigas e sua mãe quase nunca lhe negava nada.
Aurora asked her mother for permission to go out with her friends, they were going for a walk on the beach. They were always very good friends and her mother almost never denied her anything.
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Mas naquela noite sua mãe não queria que sua filha saisse.
— Por quê? — Questionou a menina.
— Eu só quero passar um tempo com minha filha hoje à noite.
But that night her mother didn't want her daughter to leave.
"Why?" Asked the girl.
“I just want to spend time with my daughter tonight.
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Aurora olhou para o relógio no celular e viu que eram quase 18h, seus amigos chegariam a qualquer momento e ela não queria desmarcar.
Aurora looked at the clock on her cell phone and saw that it was almost 6 pm, her friends would be arriving any moment now and she didn't want to cancel.
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— Mãe, eu vou ficar com a turma até as oito e volto para passar o resto da noite com a senhora, pode ser?
A mãe mordeu a parte interior da bochecha não convencida.
"Mom, I'll stay with the gang until eight and come back to spend the rest of the night with you, okay?"
The mother bit the inside of her cheek unconvinced.
Página 4 ゜✧*̣̩☽⋆゜Página 2
A história é inspirada no meu livro, que está disponível no wattpad. Link aqui. The story is inspired by my book (in portuguese), which is available on wattpad. Link here.
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Eyes by @cloudcat
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Teeth by @wistfulpoltergeist
Hair by @simcelebrity00, @sunivaa
Acessories by @atashi77, @natalia-auditore
Clothes by @deathpoke1qa (original)
Poses by @starrysimsie, @sunniesimmer, @mombeesims, @subiesims, @kreiistn
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Nous revoilà avec une autre sac CHANEL le 2.55 Jumbo en cuir vieilli bordeaux, il est à l’état du neuf avec sa carte et son dustbag d’origine, il est simplement … sublime! Faites vous plaisir pour les fêtes, c’est l’occasion ou jamais🎅🏼 Dispo et prix en message privé 🎄 Aquí estem de nou amb una altra bossa de CHANEL el 2.55 Jumbo de pell envellida, bordeus, està en estat nou amb la seva targeta i la seva bossa de pols original, és senzillament... sublim! Gaudeix de petits plaers durant les vacances de Nadal, és ara o mai 🎅🏼 Disponible i preu per missatge privat 🎄 Aquí estamos de nuevo con otro bolso de CHANEL el 2.55 Jumbo en piel envejecida, burdeos, está nuevo con su tarjeta y su funda original, simplemente… ¡sublime! Regálate pequeños placeres durante las vacaciones de Navidad, es ahora o nunca 🎅🏼 Disponible y precio en mensaje privado 🎄 Here we are again with another CHANEL bag the 2.55 Jumbo in aged leather, burgundy, it is in new condition with its card and its original dust bag, it is simply… sublime! Treat yourself to little pleasures during the Christmas holidays, it's now or never 🎅🏼 ✅ Available and price in private message 🎄 #chanel #chanelbag #chanelclassic #chanel255 #chanelbags #opportunitiesfr #depotventetoulouse #depotventemarseille #depotventebordeaux #andorrafashion #barcelonafashion #depotventeluxe #depotventeparis (à Opportunities.fr Boutique) https://www.instagram.com/p/CmI6qDRN3B3/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Note
Just bringing what I commented on one of your posts here to add that I fully stand behind that we, as brazilians, should've said and pointed out the racism when the interview first came out, no excuses for that, it's actually hideous we celebrated so vigorously Lewis' honorable citizenship and yet it took us more than 6 months to really call out on what Piquet senior said.
Brazilian here, and honestly we just mainly ignore anything related to the family as a whole, Piquet is not only remembered by racial and homophobic slurs, but he's also heavily associated with Brazil's current presidente (don't even want to say his name), the interview in case was in a particular small and private channel and notorously known for being Bolso*** supporter. About two weeks ago a brazilian f1 youtube channel reacted to the interview, the dude was as chocked as we are that no one had said anything before, so he took it to brazilians twitter f1 accounts, and THEN it snowballed to mainstream brazilian media and then internacional. I don't honestly believe we, as a country, let that one slide as easily as it did, but I suppose the people who actually follow the original channel didn't see it as a problem cause they sadly agree.
Btw Piquet is notorously known in Brazil for saying the most horrible things and just shrugging the criticism, hence why the current president and him are such close friends
So the Piquet are truly a bunch of racist bastards then?
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