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#gatilho
trilhadecaos · 9 months
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as nossas memórias
tudo o que você significou para mim
toda essa história
tudo isso é história
eu vou me acalmar eventualmente.
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umestranhocomum · 1 year
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cheguei em casa, abri um vinho
peguei o velho caderno preto cheio de textos sobre você
fazia tempo que não pegava nele
fazia tempo que não bebia
fazia que não me sentia melancólico
fazia tempo que não via você
mas te vi
ali na banca da Dona Georgina comprando legumes com sua mãe
atravessei a rua pra não me verem
nem você, nem ela
aumentei o fone e passei no mercado mais próximo pra comprar uma garrafa de vinho qualquer
eu te superei sim, mas te ver me deu gatilho
e agora tô rabiscando algo que envolve você
como todos os outros textos guardados neste caderno
e esse será um texto inacabado porque alguém está batendo na porta e preciso ver
não voltarei pra terminar esse.
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behrodrigues · 2 years
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Perceber o que acabou de acontecer dói mais que a própria situação.
É assim que acaba — Colleen Hoover
@behrodrigues
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darkbooksandtea · 2 years
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gatilho
há muito tempo não sentia isso
esse amargo na boca, vista escura
achei que não viveria mais disso
mas eu caí por conta da tontura
peso no peito, uma dor interna
lembranças mortas esquecidas lá
no fundo da mais escura caverna
me lembrando como a vida é má
achei real que tinha superado
me livrado, deixado isso de lado
agora entendi o que gatilho é
me protegi guardando sentimentos
eles sempre voltando em fragmentos
mas eu preciso cuidar de mim, né?
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v4mpzx · 21 days
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ter ANSIEDADE é muito torturante por que você pode tá na paz e do nada por um "gatilho" você já fica com a cabeça a mil.
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claudianunesdmad · 2 months
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GATILHO
INTRODUÇÃO
O método a/r/cográfico, um processo de investigação criativa, contempla várias etapas. Neste relatório irei abordar a segunda etapa do método, o gatilho. Todas as etapas são dinâmicas e se relacionam entre si, são interativas, no entanto só em conjunto podem fazer sentido. As partes por si só não têm significado. As partes adquirem significado no todo e têm como função compreender todo o processo que o artista até chegar à obra final.
Alves da Veiga (2019), autor do método a/c/cográfico, considera que todo projeto artístico tem um gatilho, um evento interno (de uma perspectiva neuropsicológica) ou externo (impulsionado por estímulos externos), ou uma combinação de ambos. O gatilho promove conexões entre inspiração e razão, canaliza-as e impulsiona o artista à criação.
O gatilho nem sempre pode ser imediatamente reconhecido como tal, pois o seu papel é manifestar inspiração(ões) adormecida(s), energizar e impulsionar o potencial criativo do artista, para produzir intenção. O gatilho só pode se tornar aparente em retrospecto, após a pesquisa e a reverberação ocorrerem. Um gatilho pode ser potencializado pela motivação, tornando-o mais ou menos impactante (Alves da Veiga, 2019).
Um dos vários gatilhos que esta investigação tem é, por exemplo, um gatilho que tem a ver com um evento interno motivado por um evento externo. Ou seja, foi a sensação de bem-estar tornada consciente enquanto estava no jardim da minha casa de campo. Uma série de sensações promovidas pelos sentidos tornaram essa sensação ainda mais consciente e que fez emergir o questionamento de como seria não poder sentir esse bem-estar transmitido pelo contato pela natureza. 
Este questionamento suscitou algumas hipóteses de investigação e direcionou o caminho da investigação para a questão do bem-estar.
Um outro gatilho teve a ver com um momento em que depois de um dia agitado, uma semana cheia de desafios, resolvi tomar mais um banho de imersão. É um pouco habitual durante o inverno. Bem sei que a poupança de água é fundamental. Sei que não sou a única que pessoa a contornar a situação desta forma. Ouvi há bem pouco tempo uma escritora dizer que faz o mesmo. Utiliza a água dos banhos para regar as plantas. Como é esperado tenho uma série de plantas e faço exatamente o mesmo que esta escritora. Reciclo a água para as plantas. Mas passando à frente da água e das plantas. Aquele banho em específico fez-me sentir de forma tão especial o silêncio. O silêncio sempre foi um elemento importante na minha vida, sempre fez parte dos meus dias, das minhas preferências. Comecei a valorizá-lo mais do que nunca. Mas aquele evento em específico fez-me pensar que a possibilidade de poder privilegiar o silêncio no artefacto que irei criar poderia ser muito importante para o meu projeto. O participante poder escolher entre três possibilidades, o som do ambiente onde se encontra, o som da natureza ou simplesmente o silêncio. 
Acrescentando outro gatilho que surgiu depois e que teve a ver com um evento externo. Ouvi o áudio de uma poetisa a declamar o seu poema. Era um poema sobre a vida, a nossa vida e que me remeteu para este projeto, para este artefacto. 
Neste preciso momento, o voltar a ouvir esta poesia, fiquei com vontade de a utilizar no artefacto em loop. Ou seja, o utilizador poderá ter a possibilidade de utilizar estes quatro áudios.
CONCLUSÃO
Os gatilhos são eventos impulsionadores, que fazem avançar o artista na direção certa. A direcção certa é a direcção que conduz o artista a um determinado caminho. 
Neste caso, os gatilhos da questão do bem-estar e da questão do som/silêncio ou da poesia, são contributos à investigação e para dirigir o artista à sua criação.
Alves da Veiga, P. (2019). A/r/cography - Art, Research and Communication. In Proceedings of Arthech 2019, 9th, International Conference on Digital and Interactive Arts, Braga, Portugal. DOI: 10.1145/3359852.3359859
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Carta para meu amigo, suicídio.
Hoje enquanto tomava banho, fiquei pensando sobre tudo…
Damos características físicas a Deus, como diversos atores que interpretam ele em filmes; damos características ao Deus da Morte, com um capuz preto e máscara… mas e o suicídio? Como ele se pareceria?
Uma linda mulher com vestidos floridos e cumpridos? Ou toda de preto e cara de malvada?
Acredito que depende de como você e acredita.
Diversas religiões o pregam como algo horrível e inadmissível, mas eu não sei se acredito muito nisso.
Nascemos sabendo que um dia morreremos, afinal a única certeza da vida é a morte.
Então porque tantos anseiam por ela? E porquê tantos tem tanto medo dela?
Tem pessoas que passam a vida a desejando, como os depressivos. Outros passam a vida lutando contra ela, como diversos bandidos que tanto fogem quando estão em perigo.
Mas pra que?
Não temos a liberdade nem ao menos de escolher se queremos estar vivos, sem que te joguem aos lobos emocionalmente e enfiem remédios sua goela a baixo.
As pessoas preferem trancar as outras em quartos fechados e deixando-as sofrer, dizendo fazer o bem o máximo possível, dizendo zelar pela vida da pessoa e querer ela bem. Isso não é meio contraditório?
Sé alguém tem a certeza de que quer, que não deseja mais a vida, qual é o problema em tira-la? Sei que seria presa se mandasse isso a alguém, pois é apologia ao suicídio e tentativa de homicídio.
Mas preferem ver as pessoas sofrendo, do que apenas aceitar uma decisão.
Uma decisão de que doi em quem fica, da até mais vontade em outras pessoas fazerem, mas qual o problema em dizer: ok. (?)
Se você morrerá de qualquer forma, porque ter decisão sobre sua própria vida é tão ruim? Se não a deseja. Quem mais tem direito sobre ela que você?
E outra, se sabemos que vamos morrer de qualquer forma, vendo por outro lado, pra que adiantar o processo? Se sabe que vai acontecer…
Também tem uma terceira opinião, a que mais me confunde… os estudos e religiões.
Se a única certeza é a morte como dito anteriormente, porquê tem pessoas que passam a vida, pesquisando e tentando entender sobre ela?
Vai acontecer um dia, aí você saberá
Esse desabafo é sobre esse colega suicídio, a qual ela me deixou para escolher ele.
Não estou brava contigo, nem com raiva ou rancor. Claro, me dói e tenho saudade.
Não entendo, meu sentido egoísta e narcisista queria ela aqui, com a mentalidade de que um dia conseguiria fazer ela sentir a vida como algo bom e que poderia tirar ela dessa escuridão emocional. E também a minha própria necessidade de felicidade por ter encontrado um amor romanticamente que me fizesse sentir tão viva e dentro de um abraço a qual não sairia nunca mais. Alguém que valesse a pena, a vida inteira junto.
Mas o suicídio em si, pode ser acolhedor.
Ele abraçou ela, dando o colo que ela queria.
Eu me apaixonei por ela, mas ela se apaixonou por ele. E decidiu em um mísero momento, pensar apenas neles juntos.
Espero que assim, esteja feliz e sem dor.
Me da vontade de abraçá-lo também, mas ao mesmo tempo tem uma grade imensa entre nós que não deixa ele segurar minha mão…
Porquê dói tanto não é?
Um dia saberei, mas não poderei voltar e avisar alguém sobre isso.
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ddbandreiapintassilgo · 3 months
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#GATILHO
O concerto de Björk, foi sem dúvida um despoletar de emoções, fui transportada para mundos fantásticos e imaginários. Em que o gatilho disparou e quando dei por mim, já tinha uma série de diálogos e narrativas criadas dentro da minha cabeça, em que vozes contavam a história da Mãe Soberana à medida que criaturas munidas de velas, lanternas e rosários subiam a ladeira debaixo de chuva, numa harmonia conjunta e poética.
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ddbjoaoserrao · 3 months
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Entrada 7 - método a/r/cográfico - gatilho
Todos os projetos artísticos têm um gatilho, um evento interno (de uma perspectiva neuropsicológica), externo (suscitado por estímulos externos) ou uma combinação de ambos. Para ilustrar a origem interna, atente-se na afirmação de Donaldson, citado por Ward (2001: 350,353): «Assim que as duas ideias se juntaram, o meu cérebro incendiou-se... eu passei os três meses seguintes febrilmente tomando notas, desenhando mapas, idealizando personagens, estudando as suas implicações».
Já no que respeita aos estímulos externos, eles podem assumir a forma de uma pessoa ou objeto, despoletando sensações estéticas, éticas ou transcendentais, ou até a vontade de intervir sobre o próprio gatilho, utilizando-o simultaneamente como fonte e objetivo. Exemplos deste último cenário consistem, por exemplo, na observação de uma obra previamente realizada pelo próprio, e no súbito desejo de a transformar, de a fazer evoluir para algo distinto ou novo (Trash & Elliot, 2003; Galloway, Thacker & Wark, 2013).
O gatilho despoleta ou manifesta conexões entre a inspiração e a razão, canaliza-as e conduz o artista à criação. Tal como a inspiração, o gatilho pode nem sempre ser imediatamente reconhecido como tal, mas, também como na inspiração, o artista/investigador não terá grandes dúvidas ao analisar retrospetivamente processo criativo, depois da pesquisa e respetivas reverberações ocorrerem, identificando dessa forma o momento em que a inspiração latente foi energizada e potenciada, dando lugar ao início do processo criativo do projeto, criando a posterior intenção.
Um gatilho pode ser potenciado pela motivação geral e contexto de vida do artista, sendo o   impacto função daqueles fatores. O gatilho é, do ponto de vista da a/r/cografia, o evento que propulsiona o a/r/cógrafo a formular a questão de investigação (artística e/ou académica), a vontade de perseguir uma determinada linha de investigação teórica, estética ou técnica, que determinará de seguida uma hipótese ou intenção de pesquisa (Veiga, 2020, pp.101- 102).
Considero que no caso da criação do meu artefacto, o gatilho aconteceu – tal como a inspiração -, no inverno de 2020, quando iniciei um ensaio visual sobre a ilha de Faro, onde a documentava, através da fotografia digital, durante o período de inverno - meses que apelido de “bastidores” do sonho de verão algarvio. Este ensaio, enquadra-se numa prática artística onde a fotografia é utilizada não apenas na sua vertente plástica ou pictórica, mas carregando em si uma abordagem documental, sobre uma realidade que existe tal como a apresentei e representei.
Após o início deste ensaio visual, descobri alguns artistas algarvios, cuja temática se aproxima e toca a do meu próprio trabalho. Nomeadamente o fotógrafo Tiago Grosso, cujo trabalho documental se inicia por volta de 2008 e tem como tema central a relação do turismo com o território algarvio. Exemplo deste trabalho, é a série fotográfica “Praias”, iniciada por volta de 2013, e que o artista continua a desenvolver. 
A consciência, cada vez mais forte, da realidade algarvia fora da época alta turística, levou-me à ideia de criação do Cruel Vídeo, um artefacto que a partir de still image e vídeo, tenha a capacidade de promover a reflexão e o questionamento ao usufruidor, sobre a realidade de um território que se projetou, desenvolveu e é – maioritariamente – entendido, como sendo um destino turístico sazonal. 
Referências Bibliográficas
Tiago Grosso (s/d). Praias. https://tiagogrosso.blogspot.com/2023/01/praias.html (último acesso 24.01.2024)
Veiga, P. (2020). O Museu de Tudo em Qualquer Parte: arte e cultura digital - inter-ferir e curar. Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Grácio Editor.
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nobodyqueres · 3 months
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Entrada 06 16-01-24 gatilho relatório
Nina Vigon Manso   FCSH   Universidade do Algarve Faro/Portugal    [email protected]
De forma breve, os principais gatilhos estão relacionados com acontecimentos pessoais – perdas pessoais diversas, traumas pessoais e geracionais e cenários de saúde que nos levam, por vezes, a repensar o sentido da vida (individual e coletiva) e a encarar a nossa mortalidade. Ou modo de vida… Os últimos cinco anos têm sido acompanhados de mudanças drásticas, que inserem a pessoa artista-investigador@ em espaços cujas identidades e valores diferem drasticamente dos seus. Gatilho? Ele há muitos.
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Surge, assim, a necessidade de procurar respostas, levantando, ao mesmo tempo, questões. Numa perspetiva confessional, ou de auto-representação ou através do olhar de outr@s, surge o desejo de explorar novas identidades, atitudes e crenças, numa lógica de estranhamento e entrosamento. Existe a necessidade de expôr narrativas diferentes ou alternativas, de preferência, na primeira pessoa e através do seu olhar, que culminem num cerzir de experiências interessantes, relacionáveis, dialogantes, empáticas ou mesmo fracturantes. A indiferença não é uma opção.
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broken-heart-into-love · 10 months
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Red flags
Só foi preciso um gatilho, apenas um para o meu mundo desmoronar por completo. Estava reprimindo o que sentia por muito tempo mas dessa vez não consegui, fiz mais um c0rt3 mesmo depois de anos foi um simples gatilho que me quebrou novamente. 
O gatilho dessa vez foi a faculdade que mais uma vez me desestabilizou, simplesmente não aguento mais. Queria dormir e não acordar mais só para deixar de sentir o que estou sentindo.
Por favor só faz passar........ 
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trilhadecaos · 9 months
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sou engatilhada quando vejo seu rosto
engatilhada, quando ouço seu nome
engatilhada , não estou bem
você precisa ficar fora do meu caminho.
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abobrinhas-na-cabeca · 11 months
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O pai da minha melhor amiga - Capítulo 31.2 (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1346456159-o-pai-da-minha-melhor-amiga-cap%C3%ADtulo-31-2?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=iamlilymary&wp_originator=aAiayiYZ0HEWxdZVyguOpi%2BDM9sd3hCaaduAGSO91x1aDLRvZdJkiKx2ME7SN%2Fh160d3SOy3YINdzd9xxw0u2%2FhRaGvBhB5JA4LFr0h%2FY3Z21ZWTW4F2UDs2R246WxxZ De longe, Carlos Eduardo e Ana Selene não tem nada em comum, mas, apesar de todas as diferenças, os dois se conectam e chamas de desejos incendeiam os seus corpos todas as vezes que ficam juntos. Tudo seria mais fácil se Mia, a filha de Cadu, e Matteo, o seu amigo, não fossem, respectivamente, amiga e irmão de Selene. Relações com grandes chances de fracasso sobrevivem se há amor? Toda quinta-feira um novo capítulo.
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behrodrigues · 2 years
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Todo mundo erra. O que determina o caráter de uma pessoa não são os erros cometidos. É como ela usa esses erros e os transforma em aprendizados, não em desculpas.
É assim que acaba — Colleen Hoover
@behrodrigues
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ddb-celiapalma · 1 year
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Gatilho
Gatilho Conceptual
O gatilho despoleta ou manifesta conexões entre a inspiração e a razão, canaliza-as e conduz o artista à criação. Tal como a inspiração, o gatilho pode nem sempre ser imediatamente reconhecido como tal mas, também como na inspiração, o artista/investigador não terá grandes dúvidas ao analisar retrospetivamente o processo criativo, depois da pesquisa e respetivas reverberações ocorrerem, identificando dessa forma o momento em que a inspiração latente foi energizada e potenciada, dando lugar ao início do processo criativo do projeto, criando a posterior intenção. (Veiga, 2020, p.102)
Partindo da fase da inspiração no método a/r/cografia e de modo a refletir sobre as tradições e a ruralidade das gentes algarvias, encontrei recentemente o projeto centrado nas canções - cânticos e “ladaínhas” dos pescadores algarvios. O projeto tem como nome “Leva Leva, Ladaínha de Pescadores” e é dinamizado pela editora independente FLEE Project. A partir do estudo e reflexão deste, e na exploração do tema na prática artística, o mesmo revelou-se o fio condutor ou poderei também definir como o gatilho para o início da minha investigação, na questão da identidade e valorização da mulher algarvia, como por exemplo as mulheres dos pescadores, que foram esquecidas e quase invisíveis pela nossa história. Com este exercício exploratório questiono o outro lado da história, de modo a construir a linearidade da narrativa. (Marzo & Dupont, 2022)
O gatilho do projeto surge ao revisitar a técnica transmedia storytelling que é utilizada como retrato de uma realidade, no projeto “Leva Leva, Ladaínha de Pescadores”. A partir do outro lado da história que apresenta as mulheres dos pescadores algarvios, através da narrativa que é contada, com o propósito de partilhar o conhecimento, criar sentido e significado para inspirar, e motivar o espetador, conectando-o ao conhecimento como valorização da experiência individual e coletiva da nossa identidade.
O gatilho é, do ponto de vista da a/r/cografia, o evento que propulsiona o a/r/cógrafo a formular a questão de investigação (artística e/ou académica), a vontade de perseguir uma determinada linha de investigação teórica, estética ou técnica, que determinará de seguida uma hipótese ou intenção de pesquisa. (Veiga, 2020b, p.102)
Neste ponto da linha de investigação, gatilho, coloco algumas hipóteses para o desenrolar da narrativa com as seguintes questões, estética(s), narrativa(s) e experiência(s).
A narrativa poderá apresentar um exagero da ruralidade e a sonoridade obsessiva através dos cânticos das mulheres. Um ecossistema de seres que são confrontados com a feminidade, a sensualidade, e o silêncio.
“Woman, be visible, be heard?”
O espaço interativo poderá ser composto por luz, som e imagem vídeo que reage à presença do espectador numa performance imersiva de som e imagem que harmoniza tecnologia e arte.
Como criar um ambiente imersivo?
A instalação poderá ser um espaço de revisitação acolhedor que nos remete para um espaço íntimo, através da projeção imersiva, em que o espectador corporiza o espaço de estar.
Como criar a conexão da prática artística com o público?
A memória coletiva pode ser definida como uma interação, de partilha de uma memória social, de tradições artísticas passadas ou futuras, e tornar-se em “memória histórica”.
Como desenvolver a experiência a partir de um registo sonoro?
Apropriação de objetos do quotidiano das mulheres como forma de complementar a prática artística.
Como corporizar a mulher?
O diálogo das coisas no tempo das mulheres.
A mulher, o erro e o silêncio.
Como criar uma prática “artivista”? E qual o seu significado?
A liberdade de ser mulher.
De que modo poderá a prática promover uma mudança social e/ou cultural?
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(fonte) Projeto “Voz Pública” de Dora Bartilotti (www.vozpublica.cc)
Conclusão 
A investigação tem-se revelado um autêntico rizoma conceptual, que me aponta diferentes formas e conceitos de contar a história. Partirei da ideia de pensar o género como prática artística, no sentido de mostrar a sua relação social e cultural através de uma voz própria e de uma nova expressão colectiva, e assim prosseguindo para a intenção.
“O conhecimento e valorização do modo de vida das populações rurais constituiu um passo fundamental no reconhecimento da realidade social portuguesa, das condições de vida e da diversidade e riqueza das suas manifestações culturais e, também, da precariedade e do atraso a que se encontravam sujeitas largas camadas da população. Michel Giacometti participou assim do movimento cultural de reação às circunstâncias sociais e políticas do Estado Novo.” (Weffort , 2019, p.191)
Referências Bibliográficas
Marzo, Alan. Dupont, Olivier. (2022). Leva, Leva. Ladainha de Pescadores Portugueses. FLEE 004. Saison France Portugal.
Veiga, P.A. (2020). O Museu de Tudo em Qualquer Parte: arte e cultura digital - inter-ferir e curar. Coleção Humanitas, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Grácio Editor. ISBN: 978-­989-­902-3­25­-3.
Weffort, A. B. (2019). Povo que Canta – a fixação documental das tradições musicais portuguesas, de Michel Giacometti a Tiago Pereira. In M. L. Martins & I. Macedo (Eds.), Livro de atas do III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia (pp. 190-197). Braga: CECS. 
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mouraof · 1 year
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#GATILHO
entrada_007  11/01/2023
mouraof_gatilho
DMAD - Seminário de Investigação e Produção Artística 2022
Projeto de Média-Arte Digital
Entrega de Relatórios do Diário de Bordo
Gatilho
O gatilho é a segunda etapa do processo a/r/cográfico, nesse sentido, e indo de encontro ao relatório anterior, sobre inspiração, onde referi a tribunado momento que senti que tinha chegado segunda fase deste processo. Como sabemos todos os projetos artísticos têm um gatilho, um acontecimento interno que é suscitado por estímulos externos ou simplesmente suscitado internamente. E foi precisamente ao explorar o trabalho mannequin-death, entrada 5 do meu diário digital de bordo.
Foi neste preciso momento em que a razão e a inspiração se encontraram e tive a certeza do caminho a seguir e daquilo que queria criar. Este evento levou-me a uma primeira reflexão sobre a minha passagem pela escola do Porto, e fez-me perceber que apesar de terem passado 30 anos ainda estava tudo muito presente, e que este era de facto o caminho a seguir. Foi como se toda a linha estética, estivesse aqui presente e o facto de ter alterado profundamente os meus hábitos e o meu lugar de trabalho, esta Serra inóspita e recôndita do Algarve ajudaram também a perceber que as coisas poderiam acontecer de uma forma cosmica, tudo se está a alinhar para o início da minha longa caminhada, que vai ser a idealização e a construção do meu artefacto.
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