Tumgik
#Palavrões
psicoonline · 1 year
Photo
Tumblr media
Falo muito sobre como se comunicar #compassivamente (que tem ou revela #compaixão; que se compadece; condolence) aos meus pacientes. Mas nem sempre é possível. Principalmente por vivermos em uma sociedade que a #violência é exaltada, #tolerada e reforçada diariamente. Nesse ponto "mandá-las", as pessoas que te fazem mal, para pqp usando palavrão pode sim ter efeito terapêutico. Me perdoem o trocadilho. Um #estudo, publicado na revista científica Lingua (https://doi.org/10.1016/j.lingua.2022.103406), mostra que o uso de #palavrões pode afetar profundamente a forma como pensamos, agimos e nos relacionamos. As pessoas geralmente os associam com a #catarse (liberação de emoções ou tensões reprimidas, comparável a uma ab-reação.), a liberação de uma emoção forte. É inegavelmente diferente e mais poderoso do que outras formas de usar a linguagem. Curiosamente, para falantes de mais de um #idioma, a catarse é quase sempre maior ao xingar na língua #materna do que em qualquer outra língua aprendida posteriormente. #Praguejar desperta as emoções. Isso pode ser medido em diferentes sinais, como aumento da transpiração e, às vezes, aumento da frequência cardíaca. Essas mudanças indicam que xingar pode acionar a função "lutar ou fugir". Por isso queridos pacientes não se surpreendam tanto quando pergunto em sessão, depois da frase: "nossa eu fiquei com uma vontade de mandar fulano a pqp..." Um: "e pq não mandou?" 😉 Claro. Não é a todo instante. E nem é para se tornar uma pessoa tóxica, mas limites são necessários e há uma diferença entre ser "de boa" ou "se machucar". ☺️ Vem fazer sessão de terapia aqui. Acesse https://psico.online e agende com nossos profissionais. #libertadores #libertação #liberar #falar #palavrasmachucam #violenciadomestica #educação #saudemental #psicoonline #psicologia #psicólogo #psicóloga #reveillon #fimdeano #conselhos #consentidos #entenda #comunicação #comunicacaonaoviolenta #comunicaçãoverbal (em Em Paz Comigo Mesma) https://www.instagram.com/p/Cmy5tdVLSUo/?igshid=NGJjMDIxMWI=
8 notes · View notes
laideaenbici · 10 months
Text
Ruim demais pra ser mentira #1
Censura Quando eu era pequeno, gostava de escutar o disco dos Mamonas Assassinas. Na época era a melhor coisa que podíamos escutar. Me lembro bem de me fantasiar com peças de roupas aleatórias, adereços incomuns e fingir que eu cantava as músicas enquanto corria pela pequena sala, do pequeno apê em que morávamos. Ia da cozinha para os quartos, pulava de cabeça no sofá, rolava no chão. Eu sabia…
View On WordPress
2 notes · View notes
promovevendas · 1 year
Photo
Tumblr media
Aprenda com os veteranos do seu tempo de infância.
Se a tua intensão é ofender alguém e/ou desconsertar (fazê-la 'tomar ar' - tira ela do centro da atenção - não ser atendida), não adianta repetir adjetivos sobre status dos quais o sujeito se esforça muito para ser e continuar sendo.
Se quiser ofender um Corintiano, não adianta chamá-lo de: Corintiano. Chame-o de; Palmeirense, São Paulino... e afins.
Se quiser ofender um maconheiro, não adianta chamá-lo de maconheiro. Chame-o de; careta, sem graça, anátema...
Se quiser ofender um pagodeiro, não adianta chamá-lo de pagodeiro. Chame-o de: Funkeiro, Quei Pop...
Se quiser ofender um Bolsonarista, não adianta chamá-lo de: Bolsonarista. Chame-o; de Petista, Lulista, Comunista, Socialista...
O mesmo vale para quem é Petista, Lulista, Socialistas e Comunista. Não adianta repetir estas coisas. Chame-o de; Bolsonarista, Senhor, Senhora, Todos, Ele, Ela, Olavista, Messias, Testemunha de Jeová, Católico, Evangelista, Espirita, Capitalista, Mago Branco, Além Cardeque (Allan Kardec), Terra Planista...
PS: você percebe como este mundo está uma merda. Quando o que antes eram palavrões (pejorativos), hoje são; gestos amigáveis, graciosos e carinhosas (troca de afetos e afagos).
O povo não sabe nem mais como xingar os outros. Pois, o que era conhecido como xingamento, hoje, não é mais (desvirtuados, deturpados). O mesmo vale para os elogios, felicitações e afagos.
0 notes
modesto · 1 year
Photo
Tumblr media
#Luns de #calixe e #palavrões (em Porto do Son, Galicia) https://www.instagram.com/p/Co5UBWDsMoE/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
bbnitez · 2 months
Text
seus   olhos   estavam   grudados   à   tela   do   celular   .   estava   resolvendo   uma   situação   que   acontecia   em   outro   continente   .   nem   era   tão   sério   para   terem   se   incomodado   em   mandar   mensagem   ,   mas   tudo   bem   .   benítez   não   iria   reclamar   ,   porque   estava   sob   o   nome   que   queria   e   tudo   era   bonito   e   bom— '   porra   !   exclamou   quando   esbarrou   contra   um   corpo   ,   não   havia   visto você vindo   na   sua   direção   e   agora   seu   celular   havia   caído   no   chão   ,   vibrando   e   o   tema   da   fórmula   1   gritando   em   seus   ouvidos   ,   tela   para   baixo   .   '   merda   merda   ,   era   bom   não   duvidarem   da   capacidade   de   palavrões   que   benítez   sabia   falar   .   '   desculpa   !   eu   não   te   vi   .   sinto   muito   .   .   .   mas   que   merda   !   exclamou   baixinho   enquanto   se   abaixava   para   pegar   o   celular   do   chão   ,   tela   inteira   rachada   e   a   incapacidade   de   aceitar   a   ligação   quando   tentou   deslizar   o   polegar   na   tela   .   '   que   caralho   ,   viu ? 
Tumblr media Tumblr media
11 notes · View notes
anditwentlikethis · 11 months
Text
rabo de peixe tá bué bom
14 notes · View notes
bicayaya · 3 months
Note
Tumblr media
Muito que bem. Sei que fiz um bom trabalho se causei mortes 😌🍵
HASIEAHEIAHSIEUHASIEHA E EU FICO FELIZ PACARAI QUE GOSTOU :3
para a sua informação, eu ainda não me recuperei 😔 HAHAHAHAH AMIGA EU FUI OBRIGADA A USAR NOSSO QUERIDO PORTUGUÊS PORQUE OS PALAVRÕES EM INGLÊS NÃO TEM O MESMO IMPACTO (“fuck” nunca será um “caralho” 🤭)
eu amei, foi tudo que aquele bendito epílogo deveria ter sido 😭
4 notes · View notes
deepsixfanfic · 1 year
Text
Tumblr media
PARTE I - A GAROTA
Miles não conheceu o mundo antes da infecção, mas havia lido livros o suficiente para imaginar como ele era. Era o que podia fazer para manter sua sanidade, depois de quinze anos vivendo com medo e fugindo. Ele sabia se virar o suficiente, havia sobrevivido sozinho por alguns anos depois que seus pais decidiram que cuidar de uma criança era trabalho demais em um mundo decadente. 
Mesmo assim, sabia que sem John Constantine, já teria sido morto há muito tempo. 
— É melhor segurar isso com força, ou vão facilmente tirar de você — o comentário do mais velho o fez apertar a pistola em suas mãos com força. — Não sabemos o que vamos encontrar aqui, então, por favor, fica atento. 
— Eu tô atento! — Miles sussurrou levemente alto. — Por que estamos aqui? Não parece ter comida. 
— Uma pessoa me chamou aqui, alguém que eu não vejo há anos. E se eu deixar ela na mão mais uma vez, ela vai cortar as minhas bolas — ele deu uma risada. 
— Precisa parar de irritar mulheres poderosas — Miles comentou, abrindo um dos armários no estreito corredor para procurar algo interessante. 
Mal teve tempo de piscar antes de ser empurrado para trás quando um chute acertou em cheio seu peito. O desespero do jovem aumentou quando não sentiu mais a arma em sua mão, e a pessoa acima dele a segurava na direção de sua testa. 
Era uma garota, não muito mais velha do que ele, cabelo castanho com mechas azuis espalhadas por ele e olhos azuis furiosos. Olhando para ela, só conseguia pensar que aquela era a melhor pessoa para tê-lo atacado neste momento. 
Até John literalmente acertar um chute tão forte nela, que a garota saiu voando para o fim do corredor. 
— O que estava dizendo? — Constantine o ajudou a se levantar e apontou seu rifle para ela. 
— Seu filho da puta! — a garota berrou, ignorando o fato de ter uma arma apontada para ela e correndo na direção dos dois. 
— Ela é maluca, legal — Miles comentou, fingindo não estar se escondendo atrás do seu mentor. 
John pareceu se divertir com a situação e abaixou sua arma, rapidamente desviando quando ela os alcançou e dando uma rasteira nela. A garota caiu com as costas no chão, fazendo um barulho que provavelmente foi ouvido em outros andares do prédio. 
— Não tenho tempo pra isso, pirralha — ele puxou sua pistola e apontou para ela, que agora estava parada, porém ainda com o mesmo nível de ódio. — Quem é você?
— Constantine? — outra voz ao fim do corredor chamou a atenção dos três. 
Uma mulher de cabelos curtos e cacheados apareceu. 
— Zed, querida, deveria ter me falado que tinha uma surpresa esperando por mim — John abriu espaço para que ela visse a adolescente no chão. 
— Como você saiu? — Zed gritou, parecendo mais do que surpresa em vê-la ali. 
— Pela ventilação, duh — a garota respondeu, e chutou a canela de John em seguida. 
— Sua desgraçada! — ele grunhiu de dor, mas a deixou passar para perto da outra mulher. — Ok, eu cheguei. O que você quer? Onde está a Zee?
Zed pareceu hesitar por um momento, olhando entre ele e a jovem ao seu lado.
— Esta é Zoe… Ela é filha da Zee. 
Um turbilhão de emoções passou pelo rosto de Constantine. Desde confusão até desespero. 
— Ela é…?
— Não! — Zed e Zoe responderam juntas, a mais velha completando. — Ela não é sua. 
— Ah, sim. Ok. Isso é ótimo, na verdade, porque já tenho bagagem o suficiente com aquele ali — ele apontou para Miles, que soltou um som indignado. 
— Zatanna morreu há alguns anos — ela continuou e, pela primeira vez, Miles viu a expressão despreocupada de John sumir. — Eu tenho cuidado da Zoe desde então, mas tenho muitas pessoas que dependem de mim para encontrar um local seguro. Eu conheço alguém no norte que vai poder ficar com ela e…
— Eu não sou seu garoto de entregas, Zed — Constantine virou as costas e simplesmente andou para a saída. 
Ela bufou, não parecendo surpresa com a reação e o seguiu, deixando Miles e Zoe sozinhos no corredor. 
— Hum… Posso ter minha arma de volta? — ele perguntou. 
— Você sabe usar isso? 
— É claro que sei usar! — ele desviou o olhar quando a ouviu dar uma risada. — Fica com ela, tanto faz. 
— Vou guardá-la com muito carinho — ela zombou, prendendo a pistola na cintura. — Vocês são caçadores de infectados?
— Não, somos sobreviventes. Por que você me atacou?
— Achei que eram invasores. Não costumo sair muito, a Zed acha perigoso — Zoe voltou para dentro do armário de onde havia saído, voltando com uma mochila grande nas costas. 
Ela parecia mesmo estar tentando fugir. 
— Pra onde ela quer que a gente te leve? 
— Acha que eu sei? Zed não me conta nada. Ela ficou puta comigo porque fugi há duas semanas — ela inconscientemente tocou em seu antebraço esquerdo, que estava coberto por sua jaqueta de couro. — Deve ser alguma base militar pra crianças desobedientes. 
— Não acho que isso exista. Se existisse, John já teria me deixado lá na primeira oportunidade — ele riu, sabendo não ser verdade, mas querendo deixar o clima leve. — Eu sou o Miles. 
A jovem ofereceu um aceno de cabeça como resposta, antes de se virar para onde Zed e John retornavam. 
— Ele concordou em te levar em segurança para o Norte. 
— Não preciso da droga de um velhote como segurança! — ela retrucou, e John deu uma risada. 
— Ela é uma merdinha, gosto dela — ele comentou. — Escuta, garota, a sua mãe foi alguém especial pra mim e é só por isso que vou te fazer esse favor. Se sair da linha, vou te usar como isca de infectado. 
— Adoraria ver você tentar — a audácia dela estava deixando Miles cada vez mais pasmo. 
— Ou podemos ter uma viagem em grupo agradável e sem agressões — ele sugeriu, recebendo olhares irritados de ambos. — Eu não quero morrer porque vocês são babacas. 
Constantine revirou os olhos e saiu sem se despedir de Zed. Zoe ficou para trás por alguns segundos a mais para falar com ela, e Miles deu o espaço necessário para deixá-las à vontade. Quando viu a jovem voltar, ela parecia menos segura de suas ações do que estava quando quase o matou. 
— Nunca esteve lá fora? Quero dizer, lá fora mesmo — ele perguntou. 
— Não. Você já? — ele assentiu, vendo os olhos dela se enxerem de curiosidade. — Ainda existem carros? 
— Sim. Nós temos um, mas precisamos parar fora da cidade para não atrair atenção. 
— Que maneiro — ela andou mais depressa, o puxando pelo casaco para que a acompanhasse. — Me conta mais sobre esses carros. 
E ele contou o que sabia, o que John havia lhe contado. Não era muito além do básico para controlar o veículo, mas foi o suficiente para mantê-la entretida por alguns minutos. 
Eles esperaram dentro de uma antiga loja de conveniência, onde Miles e Zoe puderam explorar enquanto John vigiava o lado de fora. Não havia nada de interessante lá, mas a antiga caixa registradora foi o suficiente para fazê-los soltar algumas risadas de vez em quando. 
Mesmo quase tendo sido morto mais cedo, Miles estava mais do que feliz em tê-la os acompanhando. Em sua vida, estava sempre cercado por adultos, nunca havia encontrado alguém da sua idade que estivesse vivo. Além disso, sentia que eles tinham muito em comum, que precisavam de momentos como aquele para continuar sobrevivendo. 
— Hora de ir — Constantine os interrompeu quando terminavam de montar uma torre de latas vazias. 
A noite sempre o deixava mais nervoso do que o normal. Era fácil se esconder dos soldados na escuridão, assim como outras coisas também poderiam estar à espreita nela. Ele se movia cautelosamente, Zoe sempre ao seu lado com sua mochila bem presa nas costas. 
Quando cruzaram os muros da cidade, Miles não sabia se sentia alívio ou paranoia, já que ali eram alvos extremamente fáceis para infectados. Pelo menos, não levariam um tiro. 
— Isso é tão legal! — Zoe comemorou e John quase a empurrou para trás para fechar sua boca. 
— Fica caladinha, querida, ou vai levar um tiro — ele alertou, apontando para as torres ao redor dos muros. 
Miles não conseguia emitir som algum durante momentos como este, então apenas os seguiu até que viu uma luz aparecendo em um dos cantos do muro. Antes que pudesse avisar os dois, estava sendo empurrado contra a parede por um soldado. 
— Parados! Quem são vocês? — o soldado apontava sua arma para ele, fazendo com que Zoe e John ficassem impotentes para atacá-lo. 
— Calma, amigo — Constantine abaixou seu rifle e se aproximou do chão. — Só estamos tentando sair, não estamos infectados. 
Como de costume, o soldado puxou o dispositivo para verificar se estavam dizendo a verdade e o pressionou contra o pescoço de Miles. A agulhada era dolorosa, porém ainda era melhor do que um tiro. A tela verde se iluminou e o soldado o deixou ir. Foi até John e também o espetou, recebendo mais uma confimação. 
Quando chegou a Zoe, no entanto, ela estava pálida e seus olhos se moviam freneticamente entre ele e Miles. Assim que teve o pescoço furado, ela devolveu a ação, esfaqueando o soldado em cheio na coxa e o fazendo soltar um grito de dor. 
Constantine rapidamente o jogou no chão e puxou sua arma, empurrando mais a faca de Zoe contra a coxa dele. 
— Por que você fez isso?! — Miles a puxou para longe da briga, que não parecia ir bem para o soldado. 
Foi quando ele viu o dispositivo caído aos pés dela e seus olhos se arregalaram. 
— Merda… — ele pegou o aparelho e começou a se afastar o mais rápido que pôde dela. — Merda, merda merda! 
— Miles, espera! — Zoe tentou ir atrás dele, mas o jovem apontou seu canivete para ela. — Eu posso explicar. 
— John! — ele gritou e o mais velho, que agora estava respirando de forma ofegante depois da briga vencida, olhou em sua direção. 
Miles apenas mostrou o aparelho, a luz vermelha brilhando forte na tela.
E temos o vencedor das votações!! Esse universo alternativo vai ser muito gostosinho de escrever, só espero não chorar no processo lol Devo fazer 3 partesd esse e seguir para o universo alternativo de A Múmia!! Espero que gostem :3
12 notes · View notes
oupycoded · 1 year
Text
eu tava mt tentado a postar só em português pra entrar na brincadeira mas eu não falo quase nada. e eu tbm uso tanta abreviação que ficaria impossível de traduzir WHDJRJFKRN
1 note · View note
hansolsticio · 10 days
Text
ᝰ.ᐟ bang chan — "chris".
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
— ex namorado ! channie × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: sexo desprotegido (ei!), creampie, daddykink (estou testando as águas), dryhumping, tapinhas ♡, palavrões & degradação. — word count: 1955. — nota da autora: não, isso não é um sinal para você voltar com seu ex! (exceção: se ele for tão gostoso quanto o christopher)
A porta do estúdio destravou ao soar de um ruído eletrônico, você não fez cerimônia para entrar — não era sua primeira vez ali e provavelmente não seria a última.
"Demorou.", ele disse sem dar-se o trabalho de se virar.
"Tinha trânsito demais.", jogou sua bolsa no sofá que ficava atrás dele, sentando-se ali logo em seguida. O barulho do teclado ecoou no ambiente por mais alguns minutos, era como se estivesse dentro da sua cabeça. Não havia espaço para sentir vergonha, você já esteve nessa posição mais vezes do que gostaria de admitir. A cadeira finalmente se virou, te deixando ver o homem pela primeira vez naquela semana. Certo. Talvez houvesse sim espaço para sentir vergonha. Seguiu os olhos dele escaneando seu corpo dos pés a cabeça, reteram-se nas suas pernas que mal eram cobertas pelo vestidinho curto que você usava — era o favorito dele, você não esperava reação diferente.
"E então? A quê devo a honra da sua ilustre presença?", o tom doce pingava sarcasmo, como se o sorrisinho cínico já não fosse um grande indicativo disso.
"Para de graça, Christopher.", não estava a fim de entreter as piadinhas dele hoje. A risada descarada te fez questionar se estar ali era mesmo uma boa ideia, mas você infelizmente precisava disso.
"Tá bravinha, princesa? Fica assim não. Teu problema eu resolvo já já.", afundou a língua no interior da bochecha, sorrindo travesso — era um provocadorzinho nato. Abriu ainda mais as pernas, se ajeitando na cadeira. Te encarou como se esperasse algo de você, sorrindo quando percebeu seu acanhamento. "Vai ficar aí sentada? Nós dois sabemos o porquê de você estar aqui.", disse como se fosse óbvio (e realmente era). Se levantou, sentia vergonha, mas nem sabia o porquê — Chris sabia te deixar tímida, mesmo depois de tanto tempo. "Aproveita e tira a calcinha.", você ofereceu um olhar ofendido ao homem, como se ele tivesse te insultado. "Que foi? 'Cê quer dar 'pra mim, não quer?", soltou um risinho soprado. Você tirou a calcinha relutante, pois contra fatos não há argumentos, sentou-se no colo dele logo em seguida.
Seu corpo e sua mente pareciam ser dois entes diferentes que não tinham o mesmo objetivo. Havia uma voz na sua cabeça afirmando que aquilo não era certo, mas mal dava para ouvir. Era Christopher ali e, de alguma maneira, ele ainda era seu. Então, não parecia haver nada de errado naquilo, não quando você estava no colo dele.
Se esfregava nele como uma gatinha, o nariz roçando no maxilar marcado, aspirando o cheirinho. Chris sempre teve "cheiro de homem", você nem sabe explicar o que é, mas isso te excitava muito — e esse era o maior problema quando se tratava do homem: tudo nele te deixava com tesão e você temia nunca ser capaz de largá-lo.
"Tá carente assim por quê, princesa? Seu namoradinho não tá conseguindo dar conta de você?", perguntou com escárnio. As mãos ágeis levantaram o vestido para que ele conseguisse fazer carinho na sua bunda — era obcecado por aquela parte de você, acariciava e apertava sempre que podia.
"Ele não é meu namorado, Channie. Já te falei que só saí com ele algumas vezes.", você justificou o fato pela milésima vez. Não adiantava, sabia que Chan ainda voltaria nesse assunto.
"Devia parar de dar esperança 'pro coitado, ele deve estar achando que tem chance contigo.", te olhou presunçoso. Estava convicto de que era o único homem para você — o fato de você ter voltado para o colo dele mais uma vez só confirmava a teoria.
"Mas eu gosto dele...", era mentira. Disse só para mexer com o ego do homem, pois mesmo que ele soubesse a verdade, ainda se sentiria meio ameaçado.
"Gosta, é?", questionou com uma descrença forçada. "É pra ele que você liga quando quer foder? Diz 'pra mim.", uma das mãos agarrou seu maxilar, te forçando a olhar para ele. "Terminou comigo 'pra quê se não consegue ficar longe do meu pau, hm?", os olhos fixos nos seus fizeram seu corpo vibrar. Avançou nos lábios volumosos, era como se eles te chamassem. Chris sabia o quão obcecada você era pela boca dele — não é à toa que o beijava a cada cinco minutos quando vocês estavam juntos — e por esse motivo tinha certeza do quão desgostas seriam as próximas ações dele. Seus movimentos foram detidos de repente, a mão do homem emaranhada no seu cabelo te mantendo no lugar.
"Não.", o aviso veio de forma fria, mas não o suficiente para esconder o quão satisfeito ele parecia com a sua expressão de decepção. "Não adianta fazer essa cara. 'Sem sentimentos' lembra?", relembrou o que você fazia questão de repetir toda vez que pedia para encontrá-lo. "Você quem quis assim.", era doloroso para Chris e ele queria que fosse para você também. Mesmo que quisesse tanto quanto você, te negaria, pois talvez isso te fizesse aceitar ele de volta — vocês dois sabiam que ele estava tentando te vencer pelo cansaço, mas você era teimosa demais.
"Chris, você disse que-"
"Disse que ia te comer, nunca falei nada sobre te beijar. Você não é minha namorada, lembra disso também?", te interrompeu com irritação. Era estressante que você quisesse continuar com isso, ele entendia que você tinha seus motivos, mas qual o sentido de continuar separados se você sempre terminava no mesmo lugar todas as vezes? Christopher não entendia. Já havia feito mil promessas de que iria mudar, mas nenhuma parecia te convencer. Por outro lado, também queria ser capaz de dar um fim nessa história, mas era completamente louco por você.
Você concordou derrotada, o rostinho triste quase fez Channie ceder. Quase. Mas sabia o remédio perfeito para concertar sua carinha de decepção. Desceu as alcinhas do seu vestido com pressa, deixando o tecido descansar abaixo dos seus seios. Chupou sem fazer cerimônia alguma, deixava a saliva escorrer de propósito. Até mesmo mordia só para sentir você puxando o cabelo dele em resposta. Te puxou pela cintura, posicionado seu corpo bem em cima do pau dele — o tecido fininho da calça te deixando sentir ele quase todo. Estapeou sua coxa, como se exigisse que você começasse a rebolar — a boquinha ocupada só foi capaz de emitir um "hm" afobado. Você se mexeu com cuidado, acelerando assim que percebeu que a posição era perfeita para estimular seu clitóris. Chris pulsava e isso só adicionava mais prazer aos estímulos.
Se esforçou para tirá-lo da calça, queria sentí-lo de verdade. Sentou-se quando finalmente conseguiu, agora rebolando em cima do pau molhadinho. Gemia manhosinha, agradecendo pelo isolamento acústico do estúdio.
"Channie.", sabia que era capaz de gozar assim, mas não queria. Ele finalmente parou de te mamar.
"Quer o quê agora, princesinha? Aproveita que eu tô bonzinho hoje, vou te deixar escolher.", com os dedos separou os lábios do seu íntimo, te fazendo sentir ainda mais o pau dele. "Quer minha língua dentro da sua buceta?", roçou o nariz no seu como se fosse te beijar — era pura provocação. Você negou com a cabeça, o rostinho franzido, era bem óbvio o que você queria. "Já quer levar pau, amorzinho? Tá tão carente assim, é?", sendo honesta era a única coisa na sua mente, sequer achava que precisava de alguma preparação. Concordou com a cabeça, o rostinho inocente fazendo Channie sorrir sórdido. "Fica de quatro 'pra mim então, princesa. Vou te comer do jeito que 'cê gosta."
[...]
Suas unhas quase perfuravam o estofado do sofá, mas não era culpa sua, precisava descontar a sensação em alguma coisa. Sentia ele estocando tão fundo, te preenchia inteira do jeitinho que você gostava. Nesses momentos perdia toda a compostura, se necessário, admitiria sem vergonha alguma que era completamente viciada no pau dele — provavelmente se sentiria patética depois, mas Chris tinha o poder te fazer agir igual vadia. O tesão sempre falava mais alto, forçava o corpo para trás, tentando se foder com mais força. Porém, o tapa repentino que você recebeu na bunda te fez parar de tentar.
"Fica quieta, porra!", soou irritado, sua entradinha apertou — detalhe que não passou despercebido pelo homem. "Não sabe ficar parada quando 'tá levando pica? Achei que eu já tivesse te ensinando, princesa.", a mão do homem se entrelaçou nos seus cabelos pela segunda vez naquela noite. Ele fez pressão, forçando seu rostinho contra o sofá. Sentiu as estocadas ficarem mais lentinhas, era de propósito — ele queria maltratar um pouquinho.
"Channie-"
"Shhhh. Assim, tá vendo? Quietinha.", se enterrou lá no fundo, rebolando para te fazer um carinho gostoso. Sorriu travesso quando sentiu suas pernas tremendo, adorava o quão burrinha você ficava por pau nesses momentos. Se melava inteira, deixando escorrer pelo interior das suas coxas. Era gostoso, mas não era o suficiente. Queria ser fodida de verdade, precisava que Chris te quebrasse — do jeito que ele sempre fazia.
"Papai, por favor...", soltou o mais dengosinha que conseguiu. Mesmo com o rostinho abafado contra o sofá, sabia que ele era capaz de ouvir. O apelidinho não foi jogado a toa, você sabia muito bem o que ele fazia com Chris — era um dois maiores guilty pleasures do homem, coisa que ele só deixava transparecer quando estava morrendo de tesão. Você se lembra perfeitamente de todas as vezes que ele te pediu para "deixar o papai encher sua bucetinha" quando estava quase gozando. Não havia momento melhor para brincar com isso — o pau pulsando dentro de você só serviu para confirmar esse fato. Ouviu o homem murmurar alguma coisa que não deu para identificar, a mão soltando seu cabelo e agarrando sua cintura com força. Você sabe que venceu. As estocadas aumentaram o ritmo.
"Putinha do caralho.", ele disse em meio a um sorriso entorpecido. Não só sabe, você tem certeza que venceu. As mãos te forçavam contra o quadril dele como se você fosse de brinquedo, você choramingava não sabendo lidar com a mudança de ritmo. Sentiu Chris te estapear algumas vezes, parecia não medir a força, batendo sem dó.
"Channie!", reclamou, mas era só charme.
"Não é mais 'papai'? Hm? Se quer agir igual puta, tem que aprender aguentar caladinha.", ele mesmo soava grogue, você pulsou, se molhando mais ainda. Ele levou uma das mãos até o meio das pernas, fazendo um carinho desesperado no seu pontinho. "A putinha do papai vai gozar, é? Tá me apertando tanto, bebê.", seu corpo se retorcia involuntariamente, não conseguia aguentar os estímulos.
Mal percebeu e já se desmanchava inteira, os olhinhos apertados soltando algumas lágrimas solitárias no processo. O homem não parou de estocar. Usava seu corpo sensível, ignorando o jeito penoso que você choramingava embaixo dele. Era delicioso e torturante ao mesmo tempo.
"Eu vou gozar dentro, amor. Ah! Caralho, a-assim...", lamuriava atordoado, sequer sabia o que estava falando — um sinal claro de que ele estava muito perto. "Eu amo você, porra... só minha, amor. Não é? Você é minha.", o corpo dele tremia, o orgasmo levando todo e qualquer sinal de sanidade por alguns segundos. Os gemidos baixinhos te deixando mais apertada, fazendo ele se descontrolar ainda mais, te enchendo até vazar. Demorou para os corpos sensíveis se acalmarem.
Chris descansava em cima de você, mas segurava o peso do próprio corpo. Levantou-se de súbito, a presença sumindo por alguns segundos. Sentiu-o virar seu corpo, abrindo suas pernas para limpar o líquido que vazava. Estava exausta, normalmente ficava fraquinha assim quando vocês terminavam — Channie era o sonífero perfeito, sempre te colocava para dormir. Um cobertor macio foi colocado em cima do seu corpo e seus olhos se fecharam quase automaticamente. Sentiu um selo demorado ser deixado nos seus lábios, seu corpo acendeu, não conseguiu segurar o sorriso. Sentia tanta falta disso, até ficaria tristinha se não estivesse tão cansada.
"Boa noite, amor.".
192 notes · View notes
przttygirl · 12 days
Text
ódio mútuo.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
✧ :・゚matias recalt e você trabalham em um novo filme, a convivência seria fácil se vocês não se odiassem.
✧ :・゚degradação, penetração vag., finger sucking, female and male oral, sexo sem proteção, palavrões, tapas, uso de termos em espanhol (puta madre - puta que pariu, nena - garota, mi amor - meu amor, loca - louca, cariño - carinho.)
✧ :・゚essa é minha primeira escrita, espero que gostem embora tenha ficado gigante 🫶 lembrando que se você for MENOR DE 18 ANOS, NÃO LEIA!!!!
──── •✧• ────
1 ano antes
Depois de A sociedade da neve estourar a bolha você passou a ver matías cada vez mais em premieres latinas, sempre era convidada mas nunca foi nomeada à algum prêmio, sua familia tinha nome da indústria cinemática, o nepotismo funcionava bem, mas isso não signficava que não tinha talento, você sabia que era boa mas precisava de uma chance pra mostrar isso pro público, algo maior do que os papeis chinfrim que vinha fazendo, matías fez seu nome com a série Apache e logo depois sociedade da neve, ele estava no caminho das estrelas e até poderia ficar feliz por ele, se o garoto não fosse tão irritante e arrogante.
- Não pensei que veria você aqui, cariño.- a voz que reconheceria de longe se aproxima de você enquanto espero na entrada da premiere.
- Aw, estava pensando em mim? sentiu saudades desde o ano passado, foi?- encara o garoto e deixa o sarcasmo fluir em seu tom de voz, ele tinha cortado o cabelo, usava um terno, admite que matías não era feio, nunca foi, mas sua personalidade de merda, fazia todos os seus pensamentos positivos sobre ele inexistentes.
- na verdade, pensei que por seu último papel ser tão irrelevante, nem te deixariam entrar, nepotismo funciona mesmo, né.- ria abafado enquanto estampava um sorriso sarcástico em seu rosto.
- depois de sociedade da neve você ficou mais arrogante, matías, a fama subiu à cabeça?
- pelo menos eu tenho fama, qual filme seu foi nomeado mesmo? - ele olha pra cima fingindo tentar lembrar de alguma coisa, - nenhum.
- eu tenho mais o que fazer, dá licença. - enquanto se retirava da presença de matías, ouviu o garoto gritar.
- te vejo por ai, cariño. - irritante.
Ao final da premiere, enquanto todos saiam você tropeçou no tecido de seu vestido e se apoiou na primeira figura que viu, infelizmente, você decidiu logo depois que preferia ter caído de cara no chão.
- ih, que isso? ganhei um prêmio e agora você quer ficar me agarrando?
- Ah sai pra lá, coisa ruim, eu só precisava de apoio, quase caí no chão. - arruma seu vestido e seu cabelo e percebe o garoto ainda te encarando. - parabéns, pelo seu prêmio. - diz meio receosa, ele merecia de qualquer forma, foi um trabalho incrível, mas nunca admitiria isso.
- obrigada, você pode olhar, acho que é o mais próximo que vai chegar de um desses. - ele balança a estatueta no ar e cumprimenta alguém que passa e você se recompõe para não xingar ele ali mesmo.
- você é mesmo um idiota, eu te dei parabéns, mas vai se fuder, que tal isso?
- ta com inveja? - ele se aproximava, os saltos te faziam pouco mais alta que ele, matías consegue soar tão sedutor e sarcástico ao mesmo tempo que enquanto te olhava suave, tudo ao seu redor congelou, sentia a mão do garoto deslizando sobre suas costas desnudas pelo vestido até sua cintura, nunca haviam estado tão perto, engolia a saliva, nervosa.
- de você? nunca. - balançava a cabeça sem quebrar o contato visual, vê o sorrisinho dele se formar de maneira sutil.
- ah para, você sabe que meus filmes são muito melhores que os seus, até agora não conseguiu um papel melhor do que irmã do personagem principal. - sua voz soa como pena. - quando voce for a principal me avisa, eu pago pra ver. - seu sorriso se alarga, sarcástico, você quer gritar, quer bater nele, mas apenas se desprende de seu toque.
- espero que seu próximo filme seja tão merda quanto você, matías. - diz entre dentes irritada com tudo aquilo.
- nunca, cariño. - odiava aquele homem com todas as suas forças, a forma como ele conseguia ser sarcástico e brincar com você ao mesmo tempo, como ele fazia você se sentir inferior, como conseguia manter a pose de bom moço para todos mas, pra você se revelava arrogante, manipulador e egocêntrico.
Como alguém assim conseguia um prêmio tão importante? Você torcia para nunca ter que trabalhar com alguém como ele, ou até pior, com ele.
1 ano depois
- eu não acredito que vou ter que trabalhar com você. - foi o que você disse ao saber que seu primeiro papel principal faria par com matías recalt em um filme de romance da netflix latina.
- pois acredite, mi amor. - pisca o olho.
- por que exatamente tem que ser ele? - você pergunta ao diretor.
- o trabalho dele é ótimo e com o sucesso de a sociedade da neve, as garotas estão pedindo por mais, é o momento perfeito para usar essa fama a bom favor, você tem algum problema?
- é, você tem algum problema? - matías segue a linha do diretor do filme, você respira fundo.
- nenhum. - sorri forçado.
- vamos começar as filmagens amanhã, só preciso saber se vocês estão de acordo com tudo que leram no contrato? especialmente, as cenas de sexo. - diz o diretor e matías concorda, você hesita.
- essas cenas, vão ser explícitas? no contrato não implicaram isso.
- não totalmente, mas preciso do consentimento de vocês para mostrar uma parte ou outra.
- sim, tem meu consentimento. - o garoto fala.
- sim... tem meu consentimento também. - por mais hesitante que estivesse, o problema não era gravar cenas explícitas e sim, gravar cenas explícitas com matías recalt, saber o teria o mais próximo de você, quando o queria o mais longe possível, seu sangue fervia, mal podia pensar em como todo processo de filmagem seria exaustivo e estressante, mas precisava do trabalho.
- começamos amanhã, sugiro que tentem se aproximar, conversar, precisamos de uma química nesse filme, se puderem criar algum tipo de amizade enquanto filmamos, facilitaria. - o diretor dava algumas dicas. - o casal do filme está loucamente apaixonado, eles sentem desejo, paixão, vocês não precisam sentir isso um pelo outro, mas se puderem transmitir ao público, vou saber que fizemos um bom trabalho, descansem pra amanhã. - o diretor se retira e eu suspiro alto.
- paixão e desejo, quero ver como você vai transmitir isso com sua atuação. - ri baixo.
- chega, vou pra casa.
- ah, espera. - matías segura seu braço com um pouco de força. - vamos beber alguma coisa.
- deus me livre. - se solta de seu aperto e cruza os braços. - tenho que começar a trabalhar com você amanhã, não hoje.
- você ouviu ele, temos que nos entender.
- só a partir de amanhã, até, matías. - sai andando sem olhar pra trás, não sabia o que sentir, conseguiu o enredo dos seus sonhos e tinha que dividir ele com a pessoa que mais odiava, não saberia quanto tempo suportaria matías no set de filmagens mas, faria tudo que pudesse para se concentrar no filme, queria mostrar seu talento, queria sentir orgulho e jogar na cara dele, para isso teria que conviver com ele, daria o seu melhor pra tornar a experiência a mais fácil possivel.
- corta! - o diretor gritava. - o que está acontecendo com vocês dois? Isso tá uma merda. - seus gritos ecoavam pelo set.
- concordo, tira ela do filme. - matías apontava para você.
- Você também! - evitava sorrir, era bom demais ver o matías levando esporro, mesmo que você estivesse incluída. - cadê a paixão? vocês não fizeram o que eu mandei? não conversaram? - matías e você se entreolham como duas crianças que não obedeceram a mãe. - as gravações de hoje estão canceladas! - ele grita e suspira pesado com a mão na testa. - olha, não sei quais são os problemas entre vocês dois, mas tentem achar coisas em comum, se tranquem em uma sala e só saiam de lá quando tiverem se entendido, amanhã retornaremos com as gravações normais e a cena do ato 15, espero que se resolvam até amanhã. - disse sério e firme, você sabia que se não melhorasse sua relação com matías seria o fim pra você, não pra ele, o diretor o queria no filme mas você? você poderia ser substituída facilmente, e não deixaria isso acontecer.
Nunca pensou que estaria apitando a campainha da casa de matías recalt, esperando pra comer uma pizza, nem em seus piores pesadelos mas, precisava fazer isso dar certo.
- você chegou cedo. - matías atendeu a porta com seus cabelos molhados enquanto os secava com uma toalha em suas mãos, só de bermuda. - eu disse 21:00. - ele abre espaço para você entrar.
- são 21:10, não tenho culpa se você se atrasou. - ao passar próximo a ele sentia o cheiro fresco de sabonete e perfume masculino, se não fosse o matías saberia que estaria delirando com aquele cheiro maravilhoso.
- merda. - ele olha o horário no celular. - foi mal. - matías finalmente para um segundo e te encara dos pés a cabeça, seu olhar para um segundo em suas coxas descobertas pelo vestido que usava. - sabia que você era secretamente apaixonada por mim, mas não precisava ter vindo assim.
- assim como? - você encarava sua própria roupa procurando algum defeito, sabia que ele iria fazer piada com a sua aparência.
- gostosa... - encarava o garoto incrédula com sua fala.
- ta, escuta não precisa fingir, se não gostou da roupa, não tem problema, eu vou embora daqui a pouco mesmo, só vamos resolver o que temos pra resolver, não precisa fazer esse joguinho infantil. - diz irritada e se dirige em direção a sala.
- que joguinho? - ele larga a toalha em uma cadeira e fica parado em sua frente.
- isso. - sinaliza com as mãos. - esse joguinho, ficar implicando com tudo que eu faço, fingir que me elogia, ser arrogante pra caralho. - percebeu que ia passar dos limites e respirou fundo. - matías, eu preciso muito desse papel, se você conseguir ser um pouquinho menos irritante pra eu conseguir gostar um pouquinho de você, ajudaria um monte. - Você larga sua bolsa no sofá atrás de onde estava, vê o garoto se aproximar com uma feição curiosa.
- eu não tô fazendo joguinho nenhum, loca, eu falei a verdade, você tá gostosa pra caralho, se não quer acreditar em mim, fodase. - ele tinha mudado desde o ano passado, parecia mais maduro, parecia ligar menos pra essa richa entre vocês e pior de tudo, parecia dizer a verdade, matías estava muito próximo de seu rosto, só perceberam a proximidade entre os dois quando você se lembrou que ele estava sem camisa e se pegou olhando seu torso nu. - que foi? gostou?
- vai a merda, coloca uma camisa.
- é minha casa, eu coloco quando eu quiser. - ele diz mais brincalhão do que implicante. - vem vamos comer pizza, você gosta de vinho? ou prefere uma cerveja?
- só quero acabar logo com isso.
- não, não, temos que nos trancar aqui até nos resolvermos, foi o que ele disse. - você revira seus olhos e se senta no balcão da cozinha de matías, a pizza ja estava posta.
- cerveja.
- boa escolha, cariño. - ele pega os copos e a bebida na geladeira.
- você quer se embebedar pra ter que me aguentar menos? - perguntava enquanto olhava a figura em sua frente abrir a garrafa.
- não sei da onde tirou que eu não gosto de você.
- porque implica comigo então?
- Você sempre leva tudo tão à sério? - ele serve os dois copos e bebe um inteiro de guti-guti. A conversa foi fluindo assim como a bebida no corpo de vocês, chegou a madrugada e a pizza já estava no final, a bebida também e matías continuava sem camisa apoiado no balcão da cozinha.
- escuta, sinto muito pela premiere ano passado, confesso que tinha um pouco de inveja de você não precisar se esforçar tanto pra estar la, nepotismo né.
- e eu tinha inveja de ver você ganhando todos aqueles prêmios, mesmo com meu nome, até hoje não consegui nada. - bebia um pouco.
- você sabe que um prêmio não significa que você é um bom ator né? muitos atores bons não tem prêmios, ou demoraram pra ganhar.
- você ta assumindo que é um péssimo ator?
- não, eu ganhei porque sou bom demais. - ele ri se gabando e você também. - acha que eu sou um pessimo ator? - bebe o último gole de sua bebida enquanto te encara nos olhos, você lambe os lábios e sorri sutilmente.
- você é um bom ator. - o vê sorrir e deixar seu copo no balcão, faz a volta e gira o banco que você estava para ficar de frente pra ele, suas mão apoiadas no balcão te deixam presa entre matías e a peça de mármore.
- você também, é uma boa atriz. - diz próximo ao seu rosto, jamais tirando os olhos dos seus que agora expressavam a ingenuidade de achar que conheciam alguém, mas você percebe que não tinha nem ideia de quem era realmente era matías recalt.
- não consigo acreditar em você, depois de anos me tratando como um nada. - você cita. - "pensei que por seu último papel ser tão irrelevante, nem te deixariam entrar."
- eu sei que passei dos limites, eu só não sabia como demonstrar que eu queria chamar sua atenção. - ele dizia baixinho próximo a sua boca.
- por que?
- caralho, olha pra você. você tem noção do quão gata é? e boa atriz? eu tinha inveja admito mas ao mesmo tempo queria que você olhasse pra mim e eu demonstrei isso da pior forma possível, me desculpa. - matías disse parecendo um pouco com raiva, não sua, mas dele mesmo, como se tivesse demorado muito tempo pra se expressar da forma correta.
- matías, eu tenho que ir pra casa, a gente tem que filmar a cena de sexo amanhã, ato 15 lembra? - eu não sabia o que mais responder.
- não, você não vai.
- o que? por quê?
- porque eu já perdi tempo demais. - matías se reclina contra seu corpo e une seus lábios em um beijo apressado e molhado, você respondeu ao beijo ainda surpresa com o que o garoto tinha feito, ao sentir a lingua de matías tocar a sua, você se derreteu inteirinha, suas mãos pousaram nos cabelos da nuca de matías e puxaram alguns fiozinhos, as mãos do garoto seguiam apoiadas no balcão como se quisesse que você o explora-se por inteiro.
Suas pernas se abrem para que matías possar ficar entre elas e suas mãos deslizam sobre as costas expostas dele, arranhando devagarzinho enquanto sentia a língua quente em sua boca, matías um pouco ofegante desprende seus lábios e passa ao seu pescoço, desliza a língua pela sua pele e um arrepio te percorre, o garoto chupa, lambe e mordisca a região te deixando cada vez mais ofegante.
- mati... - diz manhosa e as mãos que estavam apoiadas no balcão, agora te seguram no colo para te guiar ao sofá, matías te joga sem cuidado e a saia do seu vestido levanta, você nem se dá o trabalho de se cobrir porque o garoto é mais rápido e tira sua calcinha com facilidade deixando sua intimidade exposta à ele, matías sorri ao ver seu rostinho um pouco envergonhado ainda com as bochechas rosadas pelo calor.
- que bucetinha linda, cariño, ta toda molhadinha pra mim. - ele separa suas pernas mais e mais e brinca com seus lábios maiores nos dedos dele, matías beija a parte interna da sua coxa até afastar os lábios de sua buceta e lamber toda região, não consegue evitar um gemido chamando por mati.
- deixa os vizinhos te ouvirem, grita o quanto quiser, eu quero que eles saibam o quão bem eu vou te fuder. - matías coloca sua perna em cima de um dos ombros dele para te deixar mais aberta e introduz a língua em sua abertura, entrando e saindo, entrando e saindo, aquilo estava te deixando louca, os movimentos de matías continuam no seu clitóris, ele estava gostando de te ver super estimulada, com a boquinha entre-aberta olhando pra ele sem conseguir processar palavras, fora o seu nome, sentia que estava quase próximo ao seu orgasmo quando o garoto introduziu dois dedos em sua bucetinha molhada e continuou os movimentando enquanto sugava seu clitóris inchado, sabia que não aguentaria tanto tempo mais.
- eu vou gozar, matías. - dizia enquanto não sabia se agarrava o sofá ou suas pernas tremendo de prazer.
- goza nos meus dedos, quero muito te ver gozar. - sentia o líquido jorrando sobre os dedos de matías e enquanto recuperava seu fôlego e seu corpo parava de tremer, matías introduziu os dedos em sua boca e você os chupou, saboreando seu próprio e doce gosto. - eu já pensei que você fosse agir igual uma putinha na cama, mas não pensei que fosse uma.
- cala boca, matías. - ele sobe em cima de você e enquanto te beija dessa vez, mais devagar, desliza o vestido de seu corpo até chegar aos seus pés, te deixando completamente nua pra ele.
- Você é gostosa, demais. - dizia enquanto te colocava sentada no colo dele, você conseguia sentir seu membro rigido sobre o tecido que o separava de sua entrada, matías parecia eufórico, sem saber o que fazer ou onde colocar as mãos, enquanto te beijava as mãos dele sentiam tudo que podiam de sua carne, paseeavam desde seu pescoço até sua bunda e apertavam com força até deixar vermelha, distribuía tapas fortes e seus gemidos conseguiam ser cada vez mais altos conforme a região se tornava mais sensível, matías brincava com os bicos de seus seios, deslizava os dedos sobre os mamilos eriçados enquanto te ouvia gemer manhosa pedindo por mais, a lingua quente do garoto circulava sua aréola e ele abocanhava seu peito enquanto brincava com o outro em sua mão, algumas vezes matías emitia gemidos baixinhos e conseguia deixar você cada vez mais molhadinha só de ouvir o que estava fazendo com o garoto.
Rapidamente, fez matías ficar deitado no sofá enquanto sentava em seu colo e pode ver o volume em sua bermuda assim como uma mancha molhadinha de pré gozo que estava escapando da cueca, queria ele dentro de você, queria ele agora.
- posso tirar? - você pergunta e ele afirma, tira a bermuda do garoto, junto de sua cueca e expõe seu pau melado pra fora, as veias saltadas em seu comprimento e a cabecinha rosinha toda molhadinha, faziam seu corpo tremer de prazer só de olhar, não aguentava mais e precisava saber qual gosto tinha, lambeu toda extensão de matías e enfiou quase todo seu comprimento na boca enquanto o que ficava de fora, estimulava com as mãos.
- eu não vou durar 2 segundos assim. - ignorou a fala do garoto e prestava somente atenção nos gemidos de matías, ele não era do tipo que ficava quieto, não suportava mais sentir ele somente em sua boca, precisava dele dentro de você, posicionou o pau de matías contra sua entrada e antes de enfiar, deslizou a cabecinha pelo seu clitóris enrijecido, ambos gemeram com a sensação molhada e quente que seus corpos os permitiam ter, continuou a estimulação em si mesma algumas vezes e podia dizer que matías estava adorando te ver se masturbando com o pau dele.
- caralho, cariño, sempre que quiser se masturbar com meu pau agora, pode pedir. - não respondeu, apenas continuou os movimentos até enfiar por completo o pau de matías em sua buceta, pode dizer que o pegou de surpresa.
Seus movimentos começam meio desorientados, você está tão doidinha de prazer que nem consegue se mexer direito, matías te ajuda enquanto agarra sua cintura.
- você tá boa pra caralho, la puta madre, nena. - diz ao jogar a cabeça pra trás, mas ainda te ajudando a se movimentar no pau dele, você sente a força indo embora de suas pernas e matías percebe, te tira de cima dele e te coloca empinadinha de joelhos no sofá enquanto ele fica de pé atrás de você, ele te penetra com um pouco mais de força e seu corpo inteiro falha, matías segura sua cintura para não se mover tanto enquanto te fode por trás, seus movimentos são rápidos e precisos e o barulho de seus corpos batendo um no outro te leva ao êxtase.
- mati, goza dentro de mim. - pede em meio a suspiros abafados, sabia que matías não iria aguentar muito mais, teve certeza quando sentiu o liquido quente se esparramar por dentro de você e escorrer por suas pernas.
- cariño, acho que nos resolvemos, não acha? - matías diz em sua frente quase sem fôlego e você se vira pra ficar sentada no sofá.
- não é que o plano do diretor deu certo. - diz suspirando e rindo junto do garoto que te pega no colo, ambos com os corpos suados e melados.
- quer tomar um banho? - você afirma com a cabeça.
- só se você me fuder de novo no banho. - ele deixa escapar uma risada baixinha e diz em um sorriso.
- pode deixar.
120 notes · View notes
interlagosgrl · 2 months
Note
adoraria ver um smut do kuku! um friends to lovers que acumulou tensão demais então tem mta putaria e dirty talk 🤓🤓
Tumblr media Tumblr media
— aviso: friends to lovers (request anônima), dirty talk, palavrões, fingering, penetração vaginal, oral!fem, sexo desprotegido (usem camisinha), orgasm denial, creampie, agressão, álcool.
— word count: 2,9k.
— notas: obrigada por quem pediu e me deu ideia para escrever sobre o kuku! <3 as requests estão abertas, inclusive.
Tumblr media
"acho que ninguém vai aparecer, guapa." Esteban concluiu ao olhar para o seu relógio digital e se dar conta de que já passavam das nove e meia.
você tinha tido a incrível (lê-se péssima) ideia de marcar um encontro às cegas para você e seu melhor amigo, Esteban. a ideia tinha sido da sua amiga de teatro que adorava se meter em enrascadas como aquela. ela prometeu que conseguiria achar um par para você e para Esteban e finalmente fazer vocês dois desencalharem, assim como ela tinha feito.
é claro que se Esteban percebesse que você tinha uma queda catastrófica por ele e ele a correspondesse, pouparia boa parte da humilhação de estar esperando por uma hora e meia dois estranhos que vocês nem mesmo conheciam.
"que humilhação." você bebeu toda a cerveja do seu copo em um gole só. "desde quando nos tornamos tão encalhados?"
Kukuriczka sabia que não tinha uma namorada só por causa de você. desde quando você entrou pelas portas do teatro e impressionou todos com sua facilidade de transparecer sentimentos grandiosos, você se tornou a atriz principal da peça da vida dele. e era patético como a tentativa de se aproximar de você tinha o jogado numa zona da amizade interminável.
"eu não faço ideia." ele deu de ombros, mimetizando o seu ato e bebendo a cerveja do seu copo de uma vez. "a gente é bonito. será que é porque somos atores?"
"provavelmente. ninguém quer namorar gente lisa." Esteban riu da sua piada e você se arrepiou de imediato. o jeito que os olhos pequenos dele fechavam quando ele sorria a fazia suspirar.
"quer beber uma dose de tequila?" Kuku sugeriu. estava fazendo aquilo para tomar um pouco de coragem e sugerir, na verdade, que você o visse mais do que como um amigo.
você deu de ombros, acenando para o barista. ao pedir as duas doses de tequila, o barista quase não tirava os olhos de você. quem poderia, afinal? seus cabelos grossos estavam presos no topo da cabeça depois de alguns copos de cerveja a deixarem com calor. os seios fartos estavam presos em um vestido florido decotado e de alcinha, fazendo jus ao calor de Buenos Aires. Esteban queria colocar a mão através da sua cintura e mostrar para aquele barista que você era dele. mas, você não era. então um olhar ameaçador foi o suficiente para que o cara desse para trás.
"vamos, chabón." você brindou seu shot ao dele e engoliu a bebida de uma vez. você sabia que seu corpo tinha resistência zero a tequila. queria que o álcool corrompesse suas veias para pedir Esteban que ele a levasse para casa e fizesse um pouco mais do que só te deixar na porta.
ele bebeu junto, rindo ao ver a sua careta. um calor insuportável correu pelo seu corpo a medida que o líquido descia a sua garganta. as bochechas de Esteban ficaram ainda mais avermelhadas do que já estavam e você sentiu aquela urgência incontrolável de beijar os lábios rosados do argentino.
"o que mais precisamos fazer para dar esse encontro como concluído?" você perguntou, torcendo para que ele falasse logo as palavras que lhe sufocavam na garganta.
"dançar?" ele sugeriu, erguendo uma das sobrancelhas. você decidiu que aquela reposta era o máximo que conseguiria arrancar de Esteban. afinal, em todos aqueles meses que você estava no teatro e havia saído com ele, jamais o viu dar em cima de nenhuma mulher. uma quantidade exacerbada de mulheres iniciava uma conversação com ele, mas ele nunca havia feito nada além de conversar como uma pessoa educada. talvez ele só não se interessasse por ninguém.
isso não a impediria de pelo menos tentar. nunca havia feito nada que demonstrasse suas verdadeiras intenções com o Kukuriczka. é claro, você já havia levado café da manhã para ele nos ensaios das peças e dado incontáveis caronas quando o carro dele quebrava, mas isso era uma coisa qualquer entre amigos. hoje, você o deixaria ciente de que queria mais. e se ele não quisesse, você já estava bem treinada em ser apenas a melhor amiga.
entrelaçando seus dedos aos de Esteban, você o puxou para o meio do bar. algumas outras pessoas dançavam entre as mesas, aproveitando o som acústico de um homem e sua banda. você gostava de dançar, era uma ótima dançarina e Esteban sabia bem. quando você colocou seus braços ao redor do pescoço dele, um pedaço dele foi à loucura.
depois de segurar a sua cintura, Esteban deixou que você fizesse todo o trabalho. dançaram, giraram, cantaram com estranhos. você mantinha sua distância até que a banda decidiu tocar algo mais lento. então, você colou o seu quadril ao dele e o olhou no fundo dos olhos escuros do mais alto. o olhar estava estreito, sério, calculando cada passo seu. e você jurou ter visto um vislumbre de desejo nos olhos de Kukuriczka.
movendo o quadril lentamente e mantendo-se focada no olhar alheio, você sentiu o calor de minutos antes subindo por todo o corpo. dessa vez, não era a tequila. era Esteban que agarrava a sua cintura com força e pressionava a coxa dele entre as suas pernas. você suspirou baixinho e fechou os olhos, apoiando sua cabeça contra o ombro dele e aproveitando aqueles segundos intermináveis antes da voz rouca chegar ao seu ouvido.
"agora só falta eu te levar para casa para darmos esse encontro como concluído." a voz grave te deixou entorpecida por um momento.
"ainda está cedo, chábon. vai dar a noite por encerrada?" você voltou a encará-lo.
o sorriso doce e gentil de Esteban adornou sua face, mas desta vez ele escondia uma malícia que você jamais tinha visto transparecer na face do argentino.
"acredite, a sua noite não vai acabar tão cedo."
aquela mera afirmação foi o suficiente para que vocês dois pagassem a conta e se enfiassem no primeiro táxi que viram. você não sabia como tinha se aguentando durante todo o percurso. enquanto Esteban conversava amenidades com o motorista, a mão dele não saiu da sua coxa. os dedos esguios e firmes seguravam sua pele com força, como se você fosse escapar. de minuto em minuto ele subia cada vez mais, se aproximando da sua calcinha que já estava arruinada de tão molhada. ele deixava alguns beijos no seu pescoço de vez em quando, sorrindo ao ver a bagunça em que você se encontrava.
o apartamento de Esteban ficava num prédio modesto no centro. você ansiava para ficar sozinha com ele para poder se livrar do vestido que, nessa altura, tinha virado uma prisão.
quando vocês dois pisaram no elevador, você já estava pronta para tocá-lo mais uma vez quando uma senhorinha simpática entrou e apertou o número cinco no painel. ela iniciou uma conversação com Esteban, perguntando como ia a vida e se você era a namorada dele. aparentemente, a mulher tentava unir a filha dela ao ator há muitos meses. "agora entendo porque você não dá bola... tem uma namorada tão bonita!"
Kukuriczka mantinha a pose de bom moço enquanto fazia conversa com a senhora. o elevador se movia lentamente e a mão de Esteban segurava a sua bunda com força, te mantendo quietinha no seu lugar. a senhora nem mesmo se dava conta da nuvem de tensão que tomava o elevador.
ao se despedir da senhora no quinto andar, Esteban a olhou de soslaio com um sorriso divertido no rosto. ele estava adorando tudo aquilo. paradoxalmente, depois de esperar por tanto tempo, era ainda mais divertido postergar o contato físico. ainda mais porque ele sabia que, de um jeito ou de outro, ele te comeria naquela noite.
o elevador chegou no sexto andar e vocês seguiram para o apartamento. você já conhecia aquele corredor e o tapete de boas-vindas na porta de Esteban. estivera lá muitas vezes como uma mera amiga, ensaiando roteiros e vendo jogos de futebol. foi por isso que foi tão fácil para você colocar a bolsa na mesinha ao lado da porta, retirando as botas curtas que a faziam suar.
"você 'tá com cara de quem quer pica a noite inteira, sabia?" ele a puxou pela cintura, colando o corpo dele ao seu. você pôde sentir a ereção alheia roçando na sua bunda de um lado para o outro, a provocando cada vez mais.
"provavelmente porque eu quero que você me foda logo." você rebateu. tinha segurado a sua língua por bastante tempo, portanto não iria medir as palavras naquela noite.
"e qual a graça nisso, mami?" as mãos de Esteban subiam pelo seu corpo, passando da cintura para os seus seios e dos seios para o pescoço. você jurou que era possível gozar só de sentir a respiração dele no seu pescoço e as mãos dele te tocando. "tenho esperado muito tempo por isso, mas te ver como uma putinha necessitada vale por toda a espera."
"você devia fazer sua putinha gozar." você sussurrou. Esteban se movia lentamente pela casa, te guiando até onde ele quisesse. naquela altura você faria tudo que ele mandasse por puro desespero. quando vocês chegaram à mesinha que ficava entre a sala e a cozinha, ele te curvou sobre a superfície, deixando a sua bunda bem empinada.
"não se preocupe." os dedos ágeis subiram o seu vestido rapidamente, entrelaçando-se na calcinha antes de descê-la pelas suas pernas. "é o que eu pretendo fazer. só vai demorar muito mais que o necessário."
as mãos grandes apertaram sua bunda com força antes te deixar um tapa em cada lado. você queria ficar calada e evitar que ele tivesse toda diversão, mas o mais pequeno dos toques arrancava os gemidos necessitados da sua boca.
Esteban levava o seu tempo para explorar seu corpo. deixou a ponta dos dedos correrem pelas suas costas, pelos seios, pelo pescoço, pelos seus braços, descer pelo meio das coxas antes de finalmente encontrarem a sua intimidade. um riso baixo escapou dos lábios do argentino ao ver o quão molhada você estava. os dedos esguios deslizavam com facilidade entre os seus lábios.
"agora, nena, seja boa pra mim e me avise quando você for gozar." ele ordenou, massageando o seu clitóris com movimentos circulares. você gemeu baixinho, o filho da puta sabia exatamente onde ficava o seu ponto sensível e como estimulá-lo corretamente, sempre de maneira lenta e constante.
"por que acha que vai me fazer gozar tão rápido?" você provocou, sentindo os dedos dele vacilarem ao ouvir aquela sentença. os dedos desceram para a sua entrada, acariciando-a levemente.
"deve ser porque você está igual uma cachorra de quatro na minha mesa." dois dedos a penetraram de uma vez, fazendo você morder o seu lábio inferior com força. você não conteve a necessidade de mover o seu quadril de um lado para o outro. "viu? igual uma cadela."
Esteban segurou o seu quadril e a pressionou na mesa, a impedindo de se mover um centímetro sequer. os dedos dele começaram a se movimentar, para frente e para trás, indo bem fundo dentro de você. você estava tão molhada que foi fácil para ele adicionar um terceiro dedo.
seus gemidos estavam cada vez mais altos, o que a fez pensar na senhorinha do andar debaixo que provavelmente iria escutar tudo. os dedos dele fizeram um movimento de gancho, atingindo o seu ponto mais sensível. você revirou os olhos, estremecendo na mesa de madeira enquanto Esteban te fodia tão rapidamente que era impossível para você formular qualquer palavra além do nome dele.
quando você estava próxima do seu orgasmo, suas mãos agarraram a beirada da mesa com força. uma série de palavras desconexas saíram da sua boca e Esteban sabia muito bem que você iria gozar. então, tão rápido como te fodia, ele tirou os dedos de dentro de você e a deixou a beira do seu ápice.
"que porra é essa, Esteban?" você ergueu o seu corpo, sentindo que poderia chutá-lo de tanta raiva que percorria o seu corpo naquele momento. ele a empurrou de volta para a mesa, dessa vez com você virada para cima.
"deita e relaxa, linda. você vai gozar." Esteban te deitou na mesa com delicadeza. você ainda estava um pouco resistente, mas deixou que ele abrisse as suas pernas e se ajoelhasse no chão. "mas só quando que eu quiser."
o ator capturou a parte interna da sua coxa com os dentes, mordendo e beijando aquela região enquanto esperava que você voltasse ao seu normal. se ele te chupasse cedo demais, você retomaria o seu orgasmo e a brincadeira acabaria muito cedo.
"eu te odeio, Esteban." você murmurou, apoiando-se nos seus cotovelos para ter uma visão privilegiada dele te chupando. o cabelo dele estava bagunçado e as bochechas estavam vermelhas. urgia a vontade de você sentar na piroca daquele homem.
"cala a boca e geme pra mim, perra." Kukuriczka murmurou, deslizando a língua por toda a sua buceta molhada. o músculo quente circulou no seu ponto sensível, sugando-o com a pressão necessária para fazer você se revirar na mesa de madeira. você apoiou um dos seus pés nos ombros largos do argentino, que te chupava com tanta vontade que lágrimas começavam a se formar nos cantos dos seus olhos.
"me deixa gozar desta vez, Kuku. por favor." você implorou com uma voz manhosa. em resposta, o argentino continuou alternando entre sugadas e movimentos circulares cada vez mais fortes. suas mãos agarraram os fios bagunçados do homem, os puxando com força para descontar o misto de prazer e ódio que ele lhe causava. dessa vez, sem o avisar, você atingiu o seu orgasmo com tanta facilidade que se sentiu tonta. um gemido arrastado saiu da sua garganta enquanto você fechava os olhos e aproveitava a sensação gostosa que vinha em ondas, te entorpecendo completamente.
o homem se levantou, orgulhoso pelo seu trabalho. um sorriso adornava os lábios rosados quando ele se aproximou do seu rosto, fazendo questão de beijá-la para que você sentisse não só o gosto de si própria mas do seu líquido. as mãos grandes voltaram a enforcá-la, a deixando ainda mais sensível do que já estava.
"agora é minha vez." ele a puxou para que ficasse de pé. suas pernas estavam bambas e a visão estava turva de tanto prazer que tinha recebido segundos atrás. Esteban retirou a camiseta que usava. te impressionava o autocontrole que ele tinha. ainda estava completamente vestido apesar de você conseguir ver nitidamente o tamanho da ereção que sobressaltava em sua calça. "vai quicar no meu pau agora como a cadela que você é."
uma vez que a camiseta atingiu o chão, a calça e a cueca de Esteban se foram e você se pegou admirando o pau rosado e cheio de veias. você se perguntou como seria sentar num pau tão grosso quanto aquele. aquele medo prévio de quando você transa com alguém pela primeira vez já tinha abandonado seus pensamentos há muito tempo. ele era muito mais do que você já tinha fantasiado.
o argentino se sentou em uma das cadeiras da mesa, te chamando com um dedo só. você se sentia mesmo como uma cachorra. completamente às ordens dele, fazendo o que ele quisesse. você traçou seu caminho até ele como uma marionete, deixando que ele firmasse o próprio pau para que você pudesse sentar.
você fechou os olhos e gemeu alto enquanto o membro alheio deslizava para dentro de você tão rapidamente. Esteban não lhe deu nem mesmo tempo para se acomodar ao tamanho, em segundos estava apertando a sua cintura e a forçando para cima e para baixo.
de frente para ele, o olhando nos olhos, o ato se tornou muito mais sujo do que já era. o tesão dele era palpável e todo aquele autocontrole se esvaía a medida que a sua buceta contraia com ele dentro, arrancando gemidos e suspiros do ator. ao mesmo tempo, você conseguia ver uma pontinha de carinho e admiração. era como se ele estivesse esperando aquilo por muito tempo. como se você fosse a mulher que ele mais admirava no mundo.
"no me mires así, linda." ele segurou suas bochechas com força, empurrando o quadril contra você. um gemido rouco escapou dos seus lábios com a profundidade que ele havia acabado de atingir. "vai me deixar apaixonado."
um arrepio correu por todo o seu corpo, te fazendo estremecer. você continuava quicando, olhando fixamente para os olhos bonitos do argentino que lhe tiravam a sanidade. ouvi-lo falar daquela maneira causava mais reações do que ouvi-lo falando bobagens.
"acredite, Kuku. você não vai ser o único." você murmurou, beijando-o necessitadamente. ele ainda segurava o seu rosto, carinhosamente. suas línguas se entrelaçaram em um ritmo constante, assim como os seus quadris que se movimentavam juntos. diferentes arrepios e sensações percorreram seu corpo enquanto você sentia o carinho com o qual Esteban te segurava.
"eu vou gozar, nena." ele anunciou. você continuou quicando, ainda mais rápido e com mais força. vê-lo revirar os olhos e gemer era uma visão paradisíaca. você sentia que iria gozar novamente. vê-lo naquela situação era excitante o suficiente para trazer o seu orgasmo por uma segunda vez. você não conseguia parar de dar cada vez mais até sentir o líquido quente escorrendo pelas suas pernas e ouvir o gemido rouco e arrastado do ator, que abraçou o seu corpo com força enquanto se forçava a continuar movimentando o quadril contra o seu.
você estremeceu quando gozou pela segunda vez, gemendo o nome de Esteban tão arrastado que você o sentiu tremer abaixo de si. seus olhos encontraram os dele novamente e você suspirou, unindo suas testas. ele segurou os seus cabelos, deixando um beijinho na ponta do seu nariz.
"ay, Kuku." você gemeu baixinho, abrindo um sorriso bobo. "estamos fodidos, não estamos?"
197 notes · View notes
idollete · 2 months
Text
 ָ֢ ㅤ  ✧    ㅤ︙   ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧     𓂂
Tumblr media
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +16.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ elenco lsdln x leitora gravidinha; uso de termos em espanhol (‘la albiceleste’ - a alviceste [apelido popular da seleção argentina]; ‘chaparrito’ - baixinho; ‘me vuelves loco’ - você me deixa louco); menção a sexo; palavrões.
notas da autora: ele demorou mais chegou!!!! irmãs, essa é a minha primeira vez fazendo um headcanon na vida então ocês vão relevando qualquer coisa, dois beijinhos e feliz dia das mulheres di novo!!! ♡
Tumblr media
agustín pardella:
no minuto que você revelou que estava grávida, agustín se tornou o homem mais feliz do mundo, ele te abraçaria apertado, te pegaria no colo e sacudiria, mas quando lembrasse do motivo de toda aquela felicidade, te colocaria no chão de volta, todo preocupado enquanto pedia desculpas e perguntava se o bebê estava bem. 
a princípio, ficaria mais receoso de te tocar de um jeito errado e machucar, pois sabe da sua força e intensidade. 
assim que te via sentindo dor ou quando estava mais introspectiva e/ou dengosa, largaria tudo que estivesse fazendo e te encheria de cafuné.
se transforma na hora do sexo. em um dia específico, depois de te ver insegura com a própria aparência, fez amor contigo, da forma mais doce possível, acariciando todas as suas curvas, especialmente para te lembrar o quanto te apreciava e amava. ele era carinhoso, sem perder a intensidade. 
às vezes, no meio da madrugada, quando vocês não conseguiam dormir, ele te agradeceria do nada e diria que aquele era o melhor presente da vida dele. 
SUUUUUUPER protetor, não te deixaria nem beber um copo de água por conta própria. 
no parto, ele só conseguia pensar que queria pegar toda a sua dor e transferir para o corpo dele, sentia que o coração se partia a cada grito seu e te incentivaria a descontar toda a dor nele.
enzo:
se emociona muuuito quando você conta a novidade para ele e ficaria sorrindo à toa pelos cantos, todo bobinho, durante a semana inteira (e olhe lá se não pelo resto dos nove meses).
quando você começa a pegar barriga, ele, toda noite, religiosamente, prepararia um banho de banheira para ti. chegaria pertinho e diria daquele jeito apaixonante ‘o banho está pronto, chiquita’.
resistiria a fazer sexo contigo, não por falta de vontade, só receio mesmo, precisaria ser convencido e mesmo depois de aceitar (o que te levaria um tempinho considerável), preferia te dar prazer, principalmente através do oral, sendo delicado e explorando a sua sensibilidade cada vez maior.
tiraria a mesma foto todos os dias para acompanhar a evolução da tua barriga (e faria muitos outros registros também, o novo hobby dele era montar um álbum de fotos, passaria horas e horas revelando as fotografias e organizando o material).
julga (secretamente) todas as combinações bizarras que você faz quando sente desejo, mas sairia no meio da madrugada para comprar o que você pedisse.
a paternidade deixa ele ainda mais reflexivo, você sempre o pegava sentado perto da janela encarando a rua com o pensamento distante, não de um jeito ruim, triste, mas só contemplando a vida de uma forma diferente, apreciando o novo sentimento que a vida dele ganhou, materializado no teu ventre e em ti.
esteban:
faria questão que a criança tivesse educação bilíngue, no espanhol e no português, porque ele valoriza muito a tua cultura e suas origens. então, desde o comecinho, te incentivava a falar em português com a barriga e ele também faria isso (ele cantaria espatódea toda noite pra tua barriga).
tomaria a frente de todas as suas consultas, exames, remédios etc. ele seria 200% presente, estaria sempre fazendo perguntas aos médicos e sendo participativo. fez até amizade com a sua ginecologista nesse meio tempo! se envolvia em tudo que é oficina, eventos, aulas, e em muitos lugares seria sempre o único homem/pai presente.
ele se esforçava muito para disfarçar, mas tinha um tesão ABSURDO no seu corpo (principalmente nos seus peitos!!!), às vezes se perdia na conversa e ficava encarando eles por um tempão. na hora do sexo, te endeusava dos pés à cabeça. não passava vontade (até porque perguntou a todo médico que conhecia se vocês poderiam transar mesmo), ficava muito tranquilo em ir atrás de ti e te seduzir, gostava ainda mais quando era você que ia atrás dele, toda carentezinha. 
gosta de deitar a cabeça no teu colo e grudar o ouvido na tua barriga, jurando que a qualquer momento iria escutar o bebê ou senti-lo chutando, mas queria também criar um vínculo desde o primeiro dia com a filha, queria que ela reconhecesse a voz dele assim que viesse ao mundo.
chorou horrores no parto. 
morria de preocupação a cada movimento que você fazia, não tirava a sua autonomia, mas ficava em cima para garantir a sua segurança.
fernando contigiani:
pai de menina!!!!
descobriu que você estava grávida antes mesmo de ouvir de ti de tão bem que te conhecia, mas esperou que você revelasse.
ele já era o cara mais encantador e cavalheiro do mundo, mas conseguiu se superar durante a gravidez. te levava café na cama, massageava os seus pés inchados toda noite, te colocava na banheira e te dava banho quando você estava cansada (e quando não estava também). tendo a oportunidade, pediria férias do trabalho para ficar o tempo inteiro contigo em casa.
o sexo não era um problema para ele, fernando é um homem racional e não precisou que ninguém dissesse o que poderia e não poderia ser feito, ele já sabia de tudo. não hesitava em chegar por trás de ti, cheirar a tua nuca e apertar suas coxas, te dizia o quanto você era linda, o quanto te queria e sussurrava tudo que pretendia fazer contigo naquela noite. 
recitava poesias ou lia algum clássico da literatura para ti e para a sua barriguinha toda noite.
no parto, te incentivava a cada segundo, dizia o quão orgulhoso estava de ti e que você estava indo muito bem, não soltou sua mão em momento nenhum e a única coisa que o fazia sair do teu lado era ir até a o berçário, observar a filhinha de vocês.
fran:
pergunta quinhentas vezes no mesmo dia se você está bem, se está sentindo alguma coisa e se, numa escala de 0 a 10, o quão provável era da sua bolsa estourar naquele exato momento. 
todo dia aparecia com um livro ou artigo sobre gravidez/maternidade/paternidade e te contaria todo animadinho as coisas que havia aprendido.
ficava envergonhado de te pedir por sexo e sempre dava um jeito que se esconder no banheiro para se tocar quando a vontade ficava insuportável demais. quando você o pegou no flagra um dia, ele não resistiu e vocês transaram ali mesmo. 
quando sua bolsa estourou, ele te olhou e falou ‘en serio? buenisimo!’, sem se tocar de verdade no que você havia dito. quando ele - enfim - percebeu, começou a correr pelo apartamento, repetindo a lista de itens que vocês precisavam levar para o hospital.
passava HORAS deitadinho contigo, preferencialmente um de frente para o outro e pelados, não de um modo sexual, era afeto na sua forma mais pura. ele te enchia de carinho, beijava o teu rosto, desenhava a tua silhueta com os dedos. podiam ficar em silêncio, conversando, ele cantaria para ti, vocês discutiriam opções de nomes. ele só queria existir contigo e ter sentir juntinho dele, não importava o que estariam fazendo.
teve uma crise de riso quando você disse que estava grávida e depois começou a chorar perguntando se era sério mesmo. 
matías:
achou que era brincadeira quando você disse que estava grávida, deu risada e disse ‘aham, e eu nunca mais vou foder contigo na vida’. parou no meio do caminho, estranhando o seu silêncio e foi aí que caiu em si. ficou de boca aberta por minutos, tentando assimilar o que tinha acabado de ouvir. 
no fundo, no fundo, ele se sentia um pouco inseguro com a ideia de ser pai, pensava que por ser muito novo poderia acabar pisando na bola, que precisa amadurecer, ser mais responsável, porque viviam dizendo que ele era menino demais, mas quando vocês foram na primeira consulta e ouviram os batimentos do bebê, ele percebeu que aquela era a coisa mais bonita que poderia ter lhe acontecido.
para te pirraçar, ficava relembrando todas as últimas vezes que vocês transaram, ‘aposto que eu te engravidei daquela vez, lembra? quando você não conseguiu esperar chegar em casa e me implorou ‘pra te foder no carro mesmo’. 
e por falar em sexo, ele também ficou obcecado com as mudanças no seu corpo. um dia, percebendo seus seios maiores, ele parou todo desconcertado na sua frente, coçando a nuca e tentando se lembrar do que queria falar antes daquilo tudo. mais tarde, chegou no seu limite e disse que precisava te foder. 
todos os dias ele contava histórias de vocês dois para a sua barriga. quando se conheceram, o primeiro encontro, a primeira viagem juntos, quando conheceu seus pais, quando te pediu em namoro.
se divertia experimentando todas as coisas estranhas que você tinha desejo de comer, sempre que ia comprar trazia um pouco mais para que vocês dividissem. 
pipe:
a primeira coisa que faria ao descobrir que você estava grávida seria comprar uma camisa do river e outra da argentina para recém-nascidos (ele é emocionado).
(exala energia de pai de menino!!!!!!) te falaria dos inúmeros planos de levar o filho para jogos, contar sobre como ele viu a grande la albiceleste ganhar a copa do mundo em 2022, ‘chaparrito, foi a última copa do messi, foi épico’.
sentia um fogo de mil incêndios em você, ele literalmente ficava ansioso pelos momentos em que seus hormônios se descontrolavam ou quando você acordava no meio da madrugada e começava a se esfregar nele, cheia de dengo. ele só sabia dizer ‘ay, mami, me vuelves loco’, já abaixando a bermuda e te enchendo de beijos. 
quando ele não conseguia dormir, alternava entre ficar te observando ou pesquisar vários nomes de meninos no google. no dia seguinte, iria aparecer todo sorridente e te mostraria uma lista com +50 nomes (again, emocionado).
faria vários vídeos caseiros, inclusive no dia do parto. ele ficaria te filmando com o maior sorriso na cara enquanto você mandava ele ir tomar no cu de cinquenta formas diferentes. mesmo assim, aquelas filmagens eram o tesouro mais precioso da vida dele.
não deixava ninguém fazer nada no quarto do bebê, colocou na cabeça que ele quem tinha que construir tudo, porque ele que era o pai e o filho iria se sentir melhor no cômodo porque ele que montou tudo do zero. 
santi vaca narvaja:
comemoraria de tudo, chá de fralda, chá revelação, chá de bebê, chá para apresentar o filho aos amigos, mesversário.
às vezes você flagrava ele encarando a sua barriga ou algum presente que haviam ganhado para o bebê com os olhos marejados, ele sempre se emocionava muito com a ideia da paternidade.
quando descobriu que você estava grávida, te pegou no colo e rodopiou pela sala contigo, permanecendo abraço a ti por minutos e minutos, ele transbordava de alegria.
sempre ouvia de várias pessoas que o bebê seria lindo se nascesse com os olhos do pai, mas o maior sonho de santi era que a filha fosse igualzinha a ti, diria que estava ansioso para ter uma versão mini tua pela casa, até no temperamento esquentadinho. 
fazia tudo que você pedia com um sorriso no rosto, mesmo nos seus dias mais estressantes ou quando você explodia com ele sem querer, o tom dele não mudava, ainda era o mesmo santi carinhoso de sempre. 
tinha um tesão absoluto nos seus seios e ele não disfarçava, adorava quando você ficava sem sutiã pela casa, sempre dando um jeito de acabar te fazendo um agrado, seja um carinho com as mãos ou quando te levava na boca (ele adorava te mamar, porque sua sensibilidade estava nas alturas).
simón:
nada abalava esse homem, mas ele chorou ao carregar o filho no colo pela primeira vez.
compraria roupas para usar combinandinho com o filho, vocês teriam a criança mais estilosa do mundo.
o maior medo dele? ser pai de menina. quando alguém falava disso, ele começava a pensar em tudo que já tinha aprontado na vida e dizia que se tivesse uma filha, ela só namoraria depois dos trinta e iria para um colégio de freira.
a dinâmica sexual permanecia a mesma, ainda melhor, talvez. simón gostava de te surpreender, sempre aparecia com uma ideia nova, que te estimulasse de um jeito diferente, coisas que vocês nunca haviam testado antes. a favorita dele nem envolvia penetração, ele adorava quando vocês se despiam e se tocavam um em frente ao outro, adora a intimidade diferente que construíram nos nove meses.
pegou mania que ficar com uma mão na sua barriga em tudo que faziam, era reconfortante para ele, era um instinto protetor e também era porque simón ficava absolutamente encantado quando o bebê se mexia. ele parava tudo que estava fazendo, até quando se estivessem no meio da rua, e ficava parado até que sentisse outro chute.
vivia te pirraçando, dizendo que as mulheres adoravam homem que passeava com criança na rua, mas era ele quem ficava se mordendo de ciúmes quando algum amigo seu te encarava de um jeito que ele julgava ser estranho ou demorado demais ou quando diziam que a gravidez te caiu muito bem, olhando especificamente para os seus peitos.
120 notes · View notes
gardensofbabilon · 1 month
Text
Mamma mia! - Enzo Vogrincic x Fem! Reader
Você e Enzo são os dois atores sensação em hollywood no momento, após tanta insistência de seus fãs, um papel romântico com o galã uruguaio finalmente bate a sua porta.
a/n: deixem requests pfff
tw: palavrões...
popbase
Tumblr media
ATENÇÃO AOS CORAÇÕES LATINOS!!! seutwitter e nousotwiterrrr estarão na mais nova comédia romântica da netflix!! Preparados pra muita pegação no set?
vsgrincic AI CARALHO O ENZO TEM EMPREGOOOOOO
lovesenzito MENTIRAAAAAAAAAAA EU QUE PEDI
snpoems O SEU TRABALHO netflixes É PROVIDENCIAR MUITOS MIMOS PORRA
kukuesteban o boludo tem sorte pra caralho
juanicar enzo no oscar outra vez!!
10 meses depois
Tumblr media
curtido por vogrincicenzo, juanicar, blaspolidori e mais 1.987.982 pessoas.
seuuser Após longos 10 meses... ''Todos menos você'' está entre nós!! Foi um prazer poder trabalhar com tanta gente sensacional.. em especial meu fotógrafo pessoal vogrincicenzo (fotos tiradas por ele btw!)
carregar mais comentários..
vogrincicenzo melhores meses da vida! adoro seu ser fotógrafo (curtido por seuuser)
suabff amiga!! quanto orgulho de você ahhhhh, que venham mais e mais conquistas, você merece o vogrincicenzo e muito mais hahahahah (curtido por vogrincicenzo)
juanicar *unwritten intensies*
user4 Queria tanto ser o enzo
⤷ snbrasil rt intenso, como é sortudo quem beija a boca Dela
user5 o enzo é um puta fotógrafo, se fosse eu me tremia toda com os olhos dessa mulher (curtido por seuuser)
todosmenosvoce Contem aqui se valeu a espera pra ver enzito e sn juntinhos!!
ver 768 respostas
Tumblr media
curtido por seuuser, juanicar, kukuesteban e mais 1.726.902 pessoas.
vogrincicenzo Alguns registros da premiere de todosmenosvoce, tem sido uma jornada diferente e intensa.
Tive a melhor experiência da minha vida ao lado de uma mulher talentosíssima em tudo que se propõe (obrigado pelas fotos), foram 10 meses de risadas, brincadeiras, choros.. mas principalmente de cumplicidade e amor.
Espero que aproveitem tanto quanto nós!
carregar mais comentários..
seuuser Desse jeito vamos competir para ver quem tira as melhores fotos!
⤷ vogrincicenzo Acho que vou amassar você igual no basquete! ⤷seuuser ENZO VOCÊ ME ROUBOU. LITERALMENTE
⤷ vogrincicenzo Você não sabe perder alalallaa
kukuesteban Que orgulho boludo!! Dale!! (curtido por vogrincicenzo)
user2 ahhhbahhasdbbe eles ficam se fotografando
netflixes Quando vão liberar as fotos que vocês tiram???!
user4 QUEREMOS TODOS MENOS VOCÊ (ENZO'S VERSION) (curtido por vogrincicenzo e seuuser)
Tumblr media
curtido por seuuser, vogrincicenzo, kukuesteban e mais 7.020.837 pessoas.
gqspain Essa semana temos uma edição abençoada! seuuser fotografada por vogrincicenzo na capa com uma entrevista de aquecer o coração dos dois! Link na bio para mais..
carregar mais comentários..
user7 ''Enzo completou dizendo que em poucas vezes na vida foi atingido por um raio tão forte quanto aquele que o alcançou quando viu s/n pela primeira vez'' VOCê TA ME ZOANDO 😭😭😭😭😭😭😭
vogrinciclover ''Acho que ter conhecido o enzo durante esse período difícil da minha vida mudou quem eu sou hoje'' VOU VOM6TAR
seuuser obrigada gq pela oportunidade!! Não poderia ter sido melhor e o fotógrafo é sensacional 😊
vogrincicenzo Foi um prazer abrir meu coração e minha câmera para vocês! Até a próxima!
snbrasil ABRIR A CÂMERA??? ESSAS FOTOS SÃO ANTIGAS???? OIII?
3 meses depois..
popbase O sucesso de bilheteria e de crítica ''Todos menos você'' Com os atores seutwitter e nousotwiterr acaba de receber 5 indicações ao oscar! Parabéns aos nossos latinos!
enzosgf ENZO VOGRINCIC 3 VEZES OSCAR NOMINEEEE CHUPA
snsunshine É A ROMCOM SO SÉCULO
vgrincsns queremos um pedido de casamento no palco vai ser babadoooo
Tumblr media Tumblr media
curtido por juanicar, vogrincicenzo, kukuesteban e mais 8.979.655 pessoas.
seuuser Acordei com a notícia que somos 5 vezes indicados ao Oscar, que momento.
Enzo, o coração desse filme, não poderia ter feito nada disso sem você ao meu lado, essa indicação não é só minha, ela é Nossa, afinal nós somos um.
Muito obrigada a todos que assistiram ao filme, apoiaram a campanha e me auxiliaram até aqui, em um pequeno gesto de retribuição: um dump das gravações! A vida tem sido tão bondosa comigo.
carregar mais comentários..
vogrincicenzo Mi cariño, estou estonteado de ser a pessoa que você compartilha as honras da vida, obrigado pelo ano e que ano. Você merece.
juanicar Pombinhooooos, vocês merecem!!
blaspolidori 👏👏👏👏
snbrasil Ai tem um cisco no meu olho. Que orgulho de dizer que estamos aqui desde o primeiro dia. (curtido por seuuser)
⤷ seuuser Eu sempre vejo vocês! Obrigada!!
Tumblr media
curtido por juanicar, seuuser, kukuesteban e mais 3.948.029 pessoas.
vogrincicenzo Família unida e comemorando, espero que a sn não me mate pela foto.. Eu te amo meu amor e futura mulher! Compartilhar todas as manhãs ao seu lado é uma benção, especialmente em dias como esses, a vida não parece real. Obrigado a todos.
Os comentários dessa publicação foram desativados.
88 notes · View notes
geniousbh · 22 days
Text
Tumblr media
⸻ 𝒃𝒐𝒚𝒃𝒇𝒇!𝒎𝒂𝒕𝒊𝒂𝒔 𝒓𝒆𝒄𝒂𝒍𝒕 𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
obs.: em comemoração à essa quarta. é a única coisa que vou dizer e justificar os hcs💋❣ se não achar de bom tom peço que envie a reclamação no sac geniousbh
tw.: menção a sexo oral. mdni
boybff!matías que você conheceu quando era chiquita porque tinha se mudado pro mesmo condomínio de prédios que ele morava
boybff!matías que te defendia quando as outras crianças tentavam te zoar por ser brasileira e ainda não saber falar espanhol
boybff!matías que te ensinou seus primeiros palavrões e implorava pra você ensinar os que você sabia do brasil. ele usava sempre, principalmente quando jogava futebol na quadrinha da área de lazer
boybff!matías que pediu pra mudar de colégio contigo no ensino médio e convenceu a mãe dizendo que era pra te proteger de qualquer "babacão" que tentasse te magoar ou tirar vantagem
boybff!matías que era tratado como parente e chamado de segundo filho por seus pais que estranhavam quando você chegava da aula e ele não vinha junto pra almoçar e ficar jogando ou só ouvindo música (funk principalmente) no seu quarto
boybff!matías que sempre tava nas suas viagens de família igual você nas dele
boybff!matías que sabia fazer de tudo e, quando não, aprendia só pra te mostrar fosse uma música no violão ou alguma manobra de skate
boybff!matías que foi seu primeiro beijo porque segundo ele "era melhor que você já soubesse fazer quando fosse dar seu primeiro beijo! beijo reeaal mesmo, sabe?" agindo normalíssimo depois de te segurar pela nuca e te apertar a cintura prensada na parede, perguntando se podia comer o último chocolate na geladeira
boybff!matías que andava sempre sem camisa, desfilando por sua casa, e que fazia de tudo contigo, fosse skincare, idas ao cinema, receitas malucas (que quase nunca davam certo e que ele comia e mentia que estava bom pr não te magoar), tornando sua vida miserável por gostar do próprio melhor amigo
boybff!matías que ficava com várias nas festinhas que ele te arrastava, mas sempre que você demonstrava interesse em algum lekinho logo cortava seu barato "esse ai fiquei sabendo que já bateu na mãe", "nossa, mas esse? eu tinha um saruê assim só que fugiu", "esse cara comia caca de nariz até ano passado, 'cê sabe ne?"
boybff!matías que sossegou só quando começou a sair com uma menina mais velha (e que você não aprovava pela diferença de idade) e aceitou ter um relacionamento aberto apesar de não ficar com mais ngm além da namorada
boybff!matías que se afastou um bocado de ti, e as vezes ficava semanas sem responder o whatsapp, com a desculpinha furreca de que tava se dedicando pra passar no vestibular
boybff!matías que te chamou pra passar a páscoa na casa dele e brigou feio com a namorada porque a mesma não aceitava ele ter amizade com mulheres porque todas eram oferecidas
boybff!matías que por dois anos só te chamava no zap pra reclamar que o relacionamento tava complicado, "mas que ela era bonita, inteligente e madura então que o problema devia ser ele", e você, apesar de estar chateada, sempre negava e dizia que ele era suficiente
boybff!matías que apareceu na sua casa numa quarta qualquer, puto da vida, os olhinhos inchados e meio avermelhados te fazendo perguntar se era de choro ou de erva
boybff!matías que todo nervoso e sem jeito te perguntou em alto e bom som "o que você sentia por ele e que ele precisava saber ali naquele instante" te segurando os ombros e te encarando
boybff!matías que te lascou um beijão na boca, empurrando seu corpo pra trás até caírem no sofá, ele afoito e você sem saber o que fazer porque, por mais que ansiasse por aquilo, não queria ferir outra mulher
boybff!matías que te disse "não tem mais ninguém", mas aquilo não te tranquilizava então ele segurava suas bochechas fazendo com que sua carinha ficasse igual a de um peixinho enquanto ele continuava "e nunca devia ter tido, porque eu gosto de você. sempre gostei"
boybff!matías que só parou de te beijar a boca pra beijar seu pescoço enquanto enfiava uma das mãos por baixo da sua blusa até chegar num dos seus seios e apertar feito uma bolinha antiestresse, soprando o quanto ele "sempre queria ter feito isso" e outras coisinhas a mais
boybff!matías que continuou descendo a boca pelo seu corpo e te deu seu primeiro oral da vida, por mais que você já estivesse com dezenove, e ficou duro quando você falou toda sem jeito que era virgem, "tava me esperando, né, nenita?"
boybff!matías que mesmo com a boca ainda melada com sua essência cumprimentou seus pais quando estes chegavam em casa com a despesa do mês, ajudando eles a guardar tudo
boybff!matías que na mesma noite daquele dia ficou pro jantar e pediu descaradamente pros seus pais se podia te namorar
boybff!matías que se tornou bf!matías sendo o namoradinho mais manhoso, chato e ciumento que você podia sonhar em ter.
127 notes · View notes
markiefiles · 28 days
Note
oii, escreve um smut do minghao com dirty talk e size kink
obgd!! 💕💕💕
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
— NÃO SOLTE
fem reader x xu minghao (the8)
avisos: smut, rapidinha, size kink, uns palavrões, fem!dom(?) uns apelidinhos, frienemies que se comem.
notas: oii gente ☝️desculpa MESMO não postar nadinha por esses dias, eu tive um problema de saúde e não consegui conciliar nadica, pra me recuperar, mas aqui estou (saudável agora).
Tumblr media Tumblr media
Se tinha alguém que era irritante, esse alguém era definitivamente, com cem por cento de certeza, Minghao.
Você o odiava, muito mais agora, pulando sem parar tentando pegar da mão dele um dos livros da faculdade que usaria pra estudar. Ele sorria zombeteiro, rodeando o quarto com você na cola dele, te olhando de cima assim, superior. Ele era muito bonito de um jeito nojento e mesquinho.
Você fechava os olhos toda vez que o hálito de bala de morango batia na sua cara, o cheirinho doce te causava náuseas e ele aparentava satisfeito com sua reação, correndo de um lado para o outro esperançoso que você fosse o seguir feito um cachorrinho. Ele gostava da sua reação amuadinha.
Minghao soltou uma risada gostosa quando você o xingou, “cuzão” foi muito grosso e inesperado, mas ele gostou, pra te irritar como troco, folheou as anotações do seu livro de botânica, genuinamente curioso e distraído.
Era humilhante, você queria chorar de raiva, mas tudo o que fez foi pensar no momento, empurrar Minghao contra a cadeira da escrivaninha e prendê-lo ali.
Você correu os dedos pela mesinha, subiu nas pernas dele e por instinto, você o viu esconder o livro atrás das costas, como imaginava que faria. Pela primeira vez, Minghao ficou surpreso, te observando assustado, passando os olhos pelos teus lábios e te vendo sorrir.
Imperceptível, você passou uma pequena cordinha pelos braços dele, deixando-o preso no encosto da cadeira, mas, distraído, ele não reparou.
— O que você tá fazendo? Quer me beijar tanto assim, garota? Sai de perto!
— Quero meu livro.
— Ah, é? — desdenhou — Quero ver você pegar, toda pequena e fraca desse jeito, duvido que consiga.
Você poderia simplesmente deixá-lo ali e esperar que ele fizesse o favor de soltar o livro ainda preso nos dedos dele, firmemente preso ou tomar à força por conta própria, mas uma ideia assombrou tua cabeça, fez teus olhos brilharem.
Minghao sentiu um gelo na espinha, intrigado com sua expressão, nada parecia fazer sentido e você permaneceu em cima dele, de uma maneira erótica.
Seu corpo derreteu em cima dele, seus olhos foram dos lábios para os olhos muito rapidamente, você deu uma longa lambida na lateral do rosto dele e como resposta ele gemeu e desviou a cabeça…
Mas o livro seguia intacto nos dedos dele.
De repente, ele entendeu que tudo se tratava de uma competição.
Seus lábios se juntaram, ele permaneceu te observando com os olhos estreitos, desacreditado, sentindo uma adrenalina que fazia as pernas dele formigar. Sua língua se embolava na dele, roubava o sabor do morango, você respirava e voltava a beijá-lo cravando suas unhas nos ombros largos dele, muito focada em ter seu livro de volta.
Você rapidamente se colocou de pé, as pernas compridas dele tomando o meio das tuas, mas isso não era incomodo. Você analisou o corpo dele, notou a protuberância tocando abaixo do umbigo e gemeu ansiosa, esfregando seus joelhos na ereção dele, maldosa.
Aí, ele gemeu baixinho pelos ares e te encarou esbravejando feito um moleque mimado.
— Me devolve meu livro e eu paro aqui. — Mentira.
— Não vou fazer isso.
Ele não queria — de qualquer forma — que você parasse nada. Talvez orgulhoso, talvez querendo você.
Você o encarou, passou os dedos pelos ombros dele, provocou os mamilos eriçados e desceu a mão direto pra calça moletom. Seu indicador contornou o pau marcado e você pode escutá-lo prender a respiração por míseros milissegundos. Vocês trocaram olhares, ele seguiu com o livro nos dedos, sustentando as páginas numa espécie de pinça, paralisado, numa posição dolorida, que doía os ombros…
Azar o dele.
Muito rapidamente, você expôs a ereção dele, sem dar muito tempo deixou a barra da cueca e da calça apoiadas nas bolas e encarou o pau, ele quase batendo no seu rosto.
— Você é tão grande, se molha tão fácil…
— C-caralho.
Minghao praguejou entre-dentes, suspirou sentindo-se estúpido vendo você o estudando, com os olhos colados em cada parte do corpo dele, parecia tão impaciente. Você gemeu quando viu a pré-porra escorrer da cabeça até uma das bolas dele, desesperado.
Então você se levantou, tirou o shortinho curto, expôs sua buceta e passou a moer as dobras contra o pênis dele, absurdamente ereto e tensionado, tão rosado que parecia explodir. Minghao gemeu, arregalou os olhos de tal modo que você quis rir pelo desespero genuíno estampado no rosto dele.
Ele revirava as pupilas toda vez que sentia os lábios da sua buceta divididos no pau dele, os dentes presos na boca já não eram mais pra conter gemidos.
— N-não vai caber… sabe? Mas, você é tão grande.
— Tem muitas coisas que— porra, me impedem de afundar meu pau em você, garota.
Minghao confessou num delírio, agarrou o livro e se concentrou na sua buceta molhada— nossa, ele queria tanto, tanto se enterrar em ti. Mas você foi mais rápida.
Você provocou a fenda, contraiu-a envolto da ponta do pau dele e depois deslocou o caminho, batendo a extensão contra seu clitóris. Ele escutou seu gritinho, sentiu você tremelicar em cima dele e no momento em que você repetiu o ato, ele impulsionou o quadril, colérico. Você choramingou com o pau dele rasgando sua bucetinha apertada, escondeu o rosto contra o peito dele, carente.
Assim, você passou a se mexer, zonza, mas compenetrada nas expressões dele, no jeito que os lábios dele se abriam e fechavam toda vez que você o apertava, ia e vinha freneticamente, talentosa com os quadris, se remexendo contra ele.
— E-eu… eu quero dentro, eu quero dentro.
Você murmurou abalada, a saliva escorrendo dos seus lábios, a buceta encharcada, deixando o pau dele tão escorregadio que você praticamente montava nele, o espaço mínimo entre vocês chicoteava barulhos molhados pelo restante do quarto. Sua bunda se mexia e batia contra a coxa dele, você fazia um esforço pra não cair no chão, movendo freneticamente os quadris pra gozar.
Nisso, um rosnado rouquenho saiu da boca de Minghao, ele apertou os olhos, deixou que o cuspe respingasse contra seu rosto após verbalizar sem nexo “Ah, porra, porra, você—”, a cabeça rodeando sem um pensamento coeso enquanto melecava suas paredes. Você continuou se movendo, mesmo com a porra gotejando e escapando pelas brechas da sua vagina, o barulho te excitava, você conseguia enxergar seus mamilos eriçados pelo tecido da sua camiseta.
Ele te olhou, no fundo dos olhos, arrumou a postura do jeito que dava e mais uma vez te beijou, ignorando os dedos doloridos, a mão vermelha marcada pela pressão da corda na pele e a cabeça tonta do recém orgasmo.
E quando tudo acabou, quando você o espremeu, ainda oscilando os movimentos do corpo, com as lágrimas nos olhos de tanta intensidade e prazer, Minghao continuou, ele permaneceu com o maldito livro nas mãos…
Com os pulsos machucados, o corpo dolorido e a cordinha desfeita, ainda mais fome de você.
— Eu quero meu livro de volta.
74 notes · View notes