Tumgik
#tem espaço para os personagens crescerem
angus-tully · 1 year
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all the complaints i see on tumblr about tv shows would not exist if everyone watched abbott elementary
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blogdaliga · 3 years
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Como fanfics te ajudam a ser um(a) melhor autor(a)?
Por: Young
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Eu cresci numa geração muito conectada com fanfics. Não sei como está a juventude hoje — já posso ser chamada de cringe? —, mas, na adolescência, eu vi diversos temas e cenários de fanfics: o clássico casal Selena Gomez e Faustão, o polêmico Hermione e Snape, Draco e Harry, Tony Stark e Steve Rogers, S/N e membros da One Direction, universos alternativos, songfics, enfim… Hoje, com 23 anos, eu vejo muitos autores e autoras publicados que vieram das fanfics, como E. L. James, Anna Todd, Cassandra Clare e vários outros nomes que vejo direto na loja do Kindle — e nomes nacionais, o mais importante!
Mas como essas pessoas saíram das fanfics e conseguiram publicar best-sellers?
Tem sorte no meio? Sim, mas também tem muito trabalho duro e prática, muita prática, senão não teriam vendido tantos livros e ido até às telas de cinema — e fazendo sucesso por lá também.
Eu mesma não escrevo do mesmo jeito que escrevia quando eu comecei, lá em 2010, com 12 aninhos de idade e minha primeira fanfic inspirada pela Bree, uma personagem que passou rapidamente pela saga Crepúsculo. Meu domínio de gramática, minhas referências e meu estilo de escrita mudaram muito. Hoje, tenho muito orgulho da forma como escrevo, mas com certeza eu não estaria aqui sem o processo.
Escrever fanfics foi, com certeza, uma base muito boa e muito sólida para meu crescimento como escritora. Sem precisar sair do zero para criar personagens e seu background, eu pude focar mais no enredo em si e colocar meus toques e mudanças na história original, escrever o que eu gostaria de ver. Além disso, me basear numa história original e ir mudando aqui e ali me ajudou muito a descobrir meu estilo e a me aventurar com temas e gêneros literários diferentes.
Vejo isso com muitos autores por aí. Além disso tudo, escrever é um escape para muita gente e escrever fanfics pode começar a construir a autoestima do(a) autor(a). Existem muitos que ainda não têm a confiança de começar uma original do 0 e começam fazendo pequenos ajustes nas histórias que já conhecemos.
Mas escrever originais não é superior. Há uma arte para escrever fanfics — e há aqueles que conseguem escrever fanfics melhores que as histórias originais, dando mais contexto, mais espaço para personagens menores crescerem, ramificando a história para “edificar” a original e dar forças a algo que já era muito bom. É difícil trabalhar com personagens de outras pessoas, pelo menos para mim, então admiro demais quem escreve fanfics em que os personagens são tão parecidos com os originais que parece que aquela história é um livro extra, mas sem perder o estilo próprio da pessoa.
Entretanto, como eu disse, escrever é uma arte e, como toda habilidade, é preciso de prática e paciência para ser aprimorada. Estamos sempre aprendendo e evoluindo —não só melhorando, mas no sentido original da palavra: mudando e nos adaptando aos cenários.
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X-men: Dark Phoenix. Um adeus.
Saudade do que a gente não viveu ainda.
Dark Phoenix é o canto do cisne da Marvel com a Fox. Esse cisne diferente da fênix, não vai renascer das cinzas. Esse foi pro saco mesmo. É um momento desanimador de presenciar a ultima oportunidade perdida de tentar contar uma história decente nesse universo alternativo que ninguem nunca mais vai ver, fracassar miseravelmente, mesmo tendo nas mãos um elenco que, com raras excessões, podia ser considerado um grande acerto.
Eu sempre esperei mais desses filmes desde First Class. Eles acertavam detalhes fundamentais, como a dinâmica entre o Xavier e o Magneto, que era empurrada com vigor pela sinergia gerada entre o Mcavoy e o Fassbender. Acharam um Quicksilver divertido. Uma Ororo encantadora. Um Cyclops que funcionava. Infelizmente junto com esses acertos caminhavam repetidos problemas insolúveis. E deus... eram muitos problemas. Toda aquelas cenas horrorosas do Fera pulando em cima de carros e "lutando" com os outros. Os personagens periféricos que nunca tinham espaço para crescerem. Os roteiros convolutos.
E ao final chegamos aqui. Com os mesmos vislumbres efêmeros das coisas que sempre quis ver mas nunca me deram, agregados dos mesmos erros de sempre, que trouxeram mais alguns outros novos pra acompanhar. Como o filme é realmente rísivel, vou mandar aquele resumão boca de trapo e sem amor, com o objetivo de lavar minha consciência. Spoilers para todos.
Professor Xavier sofreu uma embriaguez de sucesso, transformando os X-manos em lacaios do sistema imperialista, o que acabou deixando a Mistica boladona com a opressão patriarcal. Por sua vez, a Jean Grey, depois de passar por uma vivência astro-espiritual edificante, conseguindo manifestar todo o esplendor da sua feminilidade, descobre que o Xavier maquiavelicamente toliu seu desabrochar, se utilizando de repulsiva manipulação negadora do poder feminino. No meio de uma performance pró expressionista, Jean,após uma tentativa frustrada de se conectar com suas origens, maculadas pela incompreensão patriarcal, acaba impalando sua mentora ideológica, numa demonstração acidental de falta de sororidade. Incompreendida, Jean vai procurar o Magneto, mais mente aberta, que hipongou e fundou uma comunidade auto sustentável, com moradias modulares, onde destilam cachaça artesanal. Infelizmente ele também estava enraizado nas suas crenças equivocadas e também não soube apoiar sua nova perspectiva. Daí começa todo mundo a tentar subjugar "o poder" até ela encontrar os alienígenas sem nome que não estão contaminados pela ideologia do patriarcado, simplesmente desejando exterminar toda vida humana num esforço de conscientizaç��o pelo meio ambiente. A Jean tenta abandonar essa vibe de misandria, mas percebe que a Jessica Chastain é uma falsiane invejosa que desconhece o conceito de sororidade. Já o Governo Imperialista enquanto estava de boas com os mutantes, organizou uma equipe de captura e contenção, construindo uma prisão e um sistema para transporte anti-terrorismo doméstico, e chegam impondo sua truculenta política de repressão dos direitos, levando todo mundo pra puxar um tempo de cadeia. No meio do caminho os alienigenas iconoclastas armam um protesto pró libertação dos prisioneiros políticos, mas os animos exaltados fazem com que o movimento seja desligitimado e reprimido com violência bestial. Os manifestantes alienígenas mesmo com sua habilidades especiais não determinadas mostram restrições quanto aos calibres dos projetéis, resistindo com tranquilidade aos de fuzil mas sucumbindo às penetrantes rajadas de .50. Depois de descarrilhar o trem e transformar os alienigenas sem denominação ou partidarismo em farofa, a Jean Grey chega a conclusão de que o mundo ficou pequeno demais para ela e resolve disseminar sua feminilidade pro universo como alternativa ao capitalismo patriarcal. O Xavier vira aposentado que joga sueca na praça e o Fera segura a pica de ser diretor do colégio. Quando eu vi a foto da defunta que botaram na mesa eu dei uma gargalhada, em mais um momento cômico não intencional. Acabou tudo, felizmente e já vai tarde.
Eu não fiquei nem triste com o final. Finalmente descobri que se dessem mais dez filmes pra esses caras eles iam continuar acertando as mesmas coisas e errando as mesmas coisas, num ciclo infinito de mediocridade. Ninguem mais tem tempo pra isso.
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