Tumgik
#romance com o duque
entre-livros · 29 days
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Ele tinha se aprisionado naquele castelo para apodrecer. Ele tinha cortado todos os laços com o mundo exterior. E bem quando ele pensava ter queimado todas as pontes, essa mulher – essa mulher impossível, doce e tola – apareceu, decidida a atravessar o fosso a nado. A romper suas defesas. A criar um lar. Ficar.
📖 Romance com o duque — Tessa Dare
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butvega · 1 year
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love story. III
“Ah, apesar de amar o que outros abominam, com os outros tu não deves abominar o meu estado; se a tua falta de valor despertou o amor em mim, mais digno eu, de ser de ti amado.” 
Você andava pela biblioteca vazia do castelo, o lugar do qual você cresceu, onde sua mãe lia romances, dramas e contos de fadas para você e Violeta, antes de falecer. Estava melancólica, finalmente adulta, entendia que contos de fadas talvez não existissem, e pior: talvez existissem, e não tivessem finais felizes.
Se senta em frente ao enorme piano de calda, respira fundo ao deixar algumas lágrimas descerem fúnebres por seu rosto. Seu pai havia negado que se casasse com Yoonoh, e ele teria de casar com sua irmã. Não parecia minimamente justo. Eles não se amavam. E casamentos deveriam ser realizados baseados no amor, assim como diz a igreja, os livros. Assim como dizia sua mãe. Não?
Talvez após a morte da bela Rainha Camélia, o coração de seu pai tenha se fechado. Não se lembra dele ser tão rude em sua infância, aliás, pelo contrário, era um pai presente e amoroso. O pior, era que se você pudesse escolher, ainda sim teria escolhido apaixonar-se por Yoonoh. Não tinha arrependimentos quanto à ele.
Enquanto isso, do outro lado do castelo, o príncipe se debulhava em lágrimas, sentado em um dos milhares de bancos espalhados pelo jardim de inverno, sendo curiosisamente observado por Violeta.
A princesa mais velha entendia a situação, aliás, todos entendiam. Todos reparavam o cuidado exacerbado do príncipe, para com a princesa mais nova. Os olhares, os sorrisos, o brilho no olhar... Era irritantemente óbvio, e até um pouco humilhante. Violeta temia ser alvo de piadas pelos plebeus do reino. "Oh! O príncipe Yoonoh, o qual se casou com Violeta, mas é apaixonado pela própria cunhada."
Violeta almejava se casar com toda a pompa existente, mas o fator mais importante ela não teria: um marido que a amasse. Iria casar-se carregando o fardo de que estaria magoando, e quebrando em pedaços, o coração de sua irmãzinha. Violeta não era má. Violeta não era uma princesa ruim, ou uma irmã invejosa. Por isso, decidiu traçar um plano.
Caminha até os aposentos de Vossa Graça, duque real de Neo, e bate na porta meio sem paciência. Doyoung abre, confuso pela presença de Violeta de braços cruzados e carranca no rosto em sua frente.
— Ande, traste, preciso de sua ajuda.
— Vossa Alteza poderia ser mais educada. Não é de bom tom que uma princesa seja tão grossa quanto um coice de mula.
— E não é de bom tom que um duque seja tão petulante quanto... Quanto... Enfim! Quero sua ajuda para que este casamento não aconteça, portanto preciso de informações do ducato, e do que aconteceria caso o príncipe Yoonoh não se casasse comigo.
— E achas que irei te ajudar? Chegas em meu quarto com arrogância, dizendo que não quer se casar, e que posso resolver seu problema de princesa mimada? — Doyoung quase revira os olhos, e saindo de trás da porta, Violeta percebe que ele está apenas em vestes de dormir.
— Não seja ridículo! — Violeta quase bufa, tapando os olhos, o que faz Doyoung sorrir. Um cafajeste. — Não é a mim que Yoonoh ama, Vossa Graça. E não posso viver com o fardo de que meu marido, ama à minha irmã. Peço por favor, que me ajude a encontrar uma saída que não prejudique ambos os reinos, e que não faça o coração de minha caçula se despedaçar.
E é com a súplica da princesa Violeta, que Doyoung respira fundo. Era primo de Jaehyun, e apesar das farpas, o amava. Se fosse o caso de vê-lo feliz, iria ajudar. E no fim das contas, seria divertido passar um tempo planejando uma espécie de saída com a princesa prepotente.
— Eu ajudo.
Ao cair da noite, alguém bate em sua porta. Caminhando, apenas de chemise, a abre, dando de cara com um Jaehyun tão acabado quanto você. Triste. Estavam tristes. Respira fundo, antes que as lágrimas de ambos voltassem a cair. Yoonoh olha para os dois lados dos corredores, antes de entrar em seu quarto, e a abraçar com toda a força que ele podia. Nega levemente com a cabeça, enquanto ainda a abraça, e chora. Quer ser forte, quer conseguir uma saída, quer lutar por seu amor, por sua felicidade, assim como prometeu a sua mãe. Mas em suas mãos está um reino.
— Eu não posso ficar sem você. Eu a amo mais que a mim mesmo. Vossa alteza é meu coração fora do peito. — é o que ele murmura contra seus lábios, os selando devagar.
— Ainda iremos lutar? — você pergunta, a voz embargada quebra o coração de Jaehyun. Odeia lhe ver chorar.
— Nunca deixaremos de lutar.
Yoonoh captura seus lábios em um beijo nada casto, aproveita suas roupas leves para levantá-la pelas coxas até que se sente em sua penteadeira. O príncipe está entre suas pernas, faz questão de agarrar-te, para que sinta sua dureza. Seu corpo amolece, se deixa levar, e logo está sendo possuída por ele novamente. O contato é rude, cru. Frustrado, Jaehyun tenta despistar a tristeza no prazer de ter você nos braços. E dá certo, já que aquele momento, se transforma em um bolha, onde só existem vocês dois.
E em desejo, passam a noite se amando, como se fosse a última. E de fato seria, já que o casamento se aproximava cada vez mais.
Até que o dia do casamento chega. Mal consegue respirar o ar, repleto de flores, damas de companhia aos cochichos pelos cantos do castelo, dizendo o quão sortuda é Violeta. O rei parece feliz, finalmente terá um aumento significativo no número de seus soldados, cedendo recursos financeiros e agrícolas ao Reino de Neo. Basicamente ele comandaria os dois reinos.
Yoonoh não sente vontade de por o terno, ou se arrumar. Dispensou todos os seus cavalheiros, e se pôs ao lado de sua mãe, ainda acamada, se sentindo o homem mais covarde do mundo.
Ele pedia perdão. Beijava suas mãos frias e cálidas com carinho, ao derramar as últimas lágrimas de tristeza do dia.
— Não sairei desta cama para ver-te se casar com uma mulher que não amas, meu filho. Permanecerei aqui. — diz a rainha, até perceber seu sobrinho, duque Doyoung na beirada da porta.
— Pois então acho que a Vossa majestade deveria se levantar. — e ele sorri diabólico. Contaria o plano perfeito.
Violeta demorou a conseguir fugir de suas damas de companhia, e quando conseguiu, tratou de se esgueirar até o quarto da irmã. Quase formou-se um biquinho em seus lábios quando abriu a porta, e a encontrou com o rostinho molhado de tanto chorar. Passou pela porta com certa dificuldade, carregava o vestido de noiva em suas mãos. Ao ver a irmã mais velha, você passa com rapidez as mãos no rosto. Acreditava veemente que Violeta não sabia de sua paixão por Yoonoh, e estava alheia a toda situação. Bobinha.
Violeta deixa o vestido de noiva sob a cama, com véu e grinalda.
— Não deveria estar em seu quarto? Você vai se casar em algumas horas, precisa se arrumar. Por Deus, Violeta! — ri fraco, tenta parecer estar bem.
— Não. — Violeta sorri. — Não irei me casar. — seu coração acelera imediatamente.
— Está louca?
— Louca eu estaria se me casasse com o amor da vida de minha irmã. Eu não o amo, e ele não me ama. Ele a ama, irmã. E devem se casar.
Você a olha estática, nem percebe que voltou a chorar, a encarando meio confusa. Violeta lhe dá seu melhor sorriso, acha graça de seu pseudopânico.
— Você... Sabe?
— Depois que vi o príncipe chorando, você chorando... Comecei a ligar os pontos e entendi muita coisa. Acho que desde o início tudo era para ser diferente. Não quero me casar por obrigação. Quero estudar astronomia, não quero ficar presa à alguém que nem amo. Não é meu conto de fadas, minha irmã. É o seu. E como sua irmã mais velha, primeira na linha direta do trono, eu ordeno que coloque este vestido de noiva, e vá se casar com o homem que você ama. De preferência com este véu, para que papai não a veja. Iremos trocar os nossos papéis. Depois de já estar feito, frente à toda igreja, papai não poderá voltar atrás. O acordo entre os reinos estará feito, e o amor de vocês estará selado também.
Violeta era destemida. Desde pequenas agia como uma protetora, cuidava de você, brigava até com os filhos dos duques e marqueses que implicavam com você por ser a menor do grupo. E ali estava ela, em sua mais pura essência, dando a coragem que você precisava para casar-se com quem você ama, mesmo por cima das ordens de seu pai.
Você a obedece. Trocam as roupas com rapidez, e enquanto você usa o véu, Violeta cobre o próprio rosto com um enorme chapéu. Tinha que dar certo, era a única chance.
No altar, Jaehyun treme. Seu pavor é que todo este plano maluco calculado por Doyoung e Violeta dê errado, mas prefere manter-se esperançoso. Sua mãe está no trono atrás de si, encoraja o filho. O Rei parece não reparar mal algum, tudo parece estar como ele planejou.
Até que a marcha nupcial é apresentada, e você entra na igreja, com Violeta atrás de si segurando sua enorme grinalda. Os familiares, nobres e alguns plebeus sortudos se levantam para graciá-la, o que a deixa mais tensa que o normal. A igreja estava lotada. Mas ao ver Jaehyun, tenso e emocionado no fim daquele corredor, seu coração amolece, e a coragem aparece.
Pois no fim daquele dia, o rei está absurdamente bravo com vocês dois, mas nada pode fazer. Pois você agora, é esposa de Jeong Yoonoh, o amor de sua vida.
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fim, galera!
confesso que senti muita vontade de transformar esse final em um drama, matar alguém, não deixá-los juntos... pra mim torna a história muito mais interessante! mas pensei em vocês kkkkk e no fato de retratar um conto de fadas, e nos contos de fadas sempre temos finais felizes, então apesar dos apesares, aqui jaz um!❤️
ps: alguém já pode fazer um spin-off de Violeta princesa teimosa, e Doyoung duque traste.
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trancyzp · 1 year
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ʚ romance com o Duque ɞ
・15/12/22・pedido para ly [jikookcouple]
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dhr-ao3 · 3 months
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Como Preparar Um Escândalo
Como Preparar Um Escândalo https://ift.tt/ZMGdP91 by Pixys_Malfoy Nos verões entre as aulas, a jovem Hermione Granger encontra a companhia de um misterioso jovem bruxo perto da casa de campo de sua família em Wiltshire. Eles compartilham seus problemas sob o conforto de seu respectivo anonimato até que um encontro fatídico destrói seu frágil refúgio do mundo real. Anos mais tarde, após uma guerra que devastou a Europa Mágica, o único desejo de Hermione é cursar o ensino superior para dominar Poções. Apenas uma cláusula que sobrou do preconceito profundamente arraigado dos nascidos-trouxas envia Hermione para a cansativa temporada social com um objetivo em mente; casar com o bruxo elegível menos terrível. Para seu infortúnio, um caso escandaloso de erro de identidade liga o seu futuro a um homem que certamente será o pior de todos. Draco Malfoy; o novo duque de Wiltshire, um herói de guerra, e o menino que partiu seu coração. Words: 1884, Chapters: 1/22, Language: Português brasileiro Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling Rating: Explicit Warnings: No Archive Warnings Apply Categories: F/M Characters: Hermione Granger, Draco Malfoy, Harry Potter, Ron Weasley, Ginny Weasley, Narcissa Black Malfoy, Dolores Umbridge, Horace Slughorn, Theodore Nott, Luna Lovegood, Crookshanks (Harry Potter), Weasley Family (Harry Potter) Relationships: Hermione Granger/Draco Malfoy, Harry Potter/Ginny Weasley, Neville Longbottom/Pansy Parkinson, Luna Lovegood/Theodore Nott, Lavender Brown/Ron Weasley Additional Tags: Alternate Universe - Historical, Alternate Universe - Victorian, Ballroom Dancing, Minor Character Death, Friends to Lovers, Enemies to Friends to Lovers, Marriage of Convenience, Scandal, Gossip, Pureblood Society (Harry Potter), Wooing, Wizarding Wars (Harry Potter), Potions Master Hermione Granger, Draco Malfoy & Harry Potter Friendship, Mutual Pining, Soft Draco Malfoy, Post-War, Period Typical Attitudes, vague attempts at humor, Loss of Virginity, Betrayal, crookshanks is a butler, i will put a gun in crookshanks hands, a bit out of character but for historical purposes, Durmstrang Student Draco Malfoy, Implied/Referenced Child Abuse, Slow Burn, HEA Guaranteed, Historical Romance via AO3 works tagged 'Hermione Granger/Draco Malfoy' https://ift.tt/bUoIfeu February 29, 2024 at 01:48AM
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booklovershouse · 3 months
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Oiii, booklovers!
Sabe aqueles livros q vc leu e não vê uma alma viva falando sobre? Pois então! Além de não ter visto ngm falando, peguei os com menos leitores no Skoob - as "estatísticas" pra confirmar oq tô dizendo kkkkkkk
•| O Duque de Campbell - 18 leitores
Esse aqui acho que é até bom que quase ninguém tenha lido. Sem querer ofender a escritora, mas foi uma experiência horrível pra mim, espero de coração que ela consiga melhorar.
•| No Coração da Amazônia - 30 leitores
Eu AMO esse livro - não pela história em si, é mais "apego emocional" -, mas no geral, ele é bem educativo.
É tipo um "Instant Karma" sem a parte de magia, menos adolescentes agindo como adolescentes e se passando no Brasil.
•| Um Romance para Chamar de Meu - 123 leitores
Esse é até tudo bem ter poucos leitores, já que foi lançado a pouquinho tempo. - já falei dele e dos outros livros da Rê Lustosa aqui.
•| Instant Karma - 268 leitores
Melhor que usei Instant Karma pra explicar No Coração da Amazônia e aqui está ele de novo kkkkk
A Marissa Meyer é incrível mas, porém, contudo, todavia, apesar de Instant Karma não ser um livro ruim, ele é bem fraquinho se vc comparar com os outros da autora - não só na questão "fantasia", mas no romance também.
No geral, é um livro bem levinho e clichê, bom pra sair de uma ressaca literária.
•| As Férias da Minha Vida - 357 leitores
Já panfletei ele aqui umas duas ou três vezes, mas quase nunca vejo alguém falando sobre - e quando vi, na rede vizinha, era um post da própria autora fazendo divulgação 🤡
•| Me Leve para Casa para o Natal - 428 leitores
Esse foi meu preferidinho da Thaís Dourado até agora - não que eu ache que três livros sejam o suficiente pra conhecer a escrita dela, mas tive aquele velho sentimento de assistir um filminho de natal bem clichê da Hallmark só pra passar o tempo.
Nunca tinha lido um livro de romance no natal antes e até parece ser um tema pouco comum nos livros que vem pra cá afinal, a gnt n tem neve nem nada (não moro no sul, mas bem que queria ir pra lá).
•| K-Pop Confidencial - 458 leitores
Novamente uma coisa com a qual não estava acostumada mas amei - as raras vezes em que fiz bem em sair da minha zona de conforto kkkkk
Não entendo nadinha de K-POP, então foi totalmente novo. Apesar do final aberto (CADÊ ESSA CONTINUAÇÃO, ALTINHA???) e das migalhas de romance, foi uma leitura maravilhosa :)
•| O Príncipe Congelado - 473 leitores
Olha, sinceramente, não gostei muito kkkkkrying
Eu tinha altas expectativas pra esse livro, fanfiquei toda uma história, lembrei do jogo do "foguinho e da água", mas quando cheguei lá...
O livro, no geral, não é ruim. Sério. Mas acho que a minha idade contribuiu para a minha opinião negativa, se tivesse uns 11/12 anos teria gostado mais.
👒| Vc já leu algum livro bem desconhecido? Comenta aí qual!
Bjs e boas leiturass <3
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spitfirek · 1 year
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Sofie Aneta Nikola Venclová, rainha reinante, 52 anos. Faceclaim: Dian Sastrowardoyo.
Bára Marié Venclová, rainha consorte, 51 anos. Faceclaim: Amy Adams.
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Com apenas 15 anos, Sofie conheceu sua alma gêmea. Sim, alma gêmea. Não há como descrever de maneira diferente o laço que une as mulheres. Kristýna às vezes tentava associar com a lenda de akai ito, onde um fio vermelho conecta as pessoas destinadas a se encontrar; a história de amor das mães, afinal, sempre inspirou a jovem princesa.
Sofie era a única herdeira dos monarcas da Chéquia, a esperança do país. Bára não passava de uma adolescente comum, filha de um dos guardas do rei. Em uma das visitas da jovem ao Palácio, encontrou com a princesa e a partir daquele instante, seus caminhos estavam entrelaçados. O destino traçado, um amor que certamente estava escrito nas estrelas, fadado a acontecer e a mudar o rumo do país em que viviam.
Dizer que não houve resistência para o romance das duas seria uma enorme mentira. Sofie tinha um acordo de casamento à cumprir mas seus sentimentos por Bára falaram mais alto, deram força para a princesa bater o pé e decidir que sua história quem iria decidir era ela, não leis antigas tão ultrapassadas. Teve a sorte de possuir pais amorosos, que casaram por amor e que desejavam isso para a filha já que ambos vinham de frutos de casamentos frustrados. Ora, por que dariam a pequena Sofie o mesmo destino que seus avós?
Assumir o trono aos dezoito anos não foi fácil, ainda mais depois da morte repentina de seus pais, deixando-a sozinha no mundo, com um país para governar. Bára, no entanto, foi a fortaleza de sua amada. A família da ruiva apoiou a jovem rainha, o povo sentia a morte de seus monarcas e lamentavam pela garota que ficou órfã tão repentinamente e tão cedo. Talvez tenha sido essas circunstâncias que prepararam o terreno para uma aceitação mais fácil quando a rainha declarou que seu noivado de anos com um duque seria cancelado pois ela iria casar-se com a mulher que amava. De qualquer forma, a teimosia e a certeza nas palavras da rainha fizeram com que pouco se fosse questionada a união que já era legal no país desde o momento em que seus falecidos pais descobriram sua sexualidade. Chéquia agora tinha não apenas uma, mas duas rainhas.
Seis anos após o casamento, o país ganhou uma herdeira. Claro que de uma união tão amorosa, de duas mulheres fortes, gentis e boas governantes, iria nascer uma criaturinha que seria o espelho das mães, juntando em si as características boas de ambas as mulheres.
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rhysandman · 1 year
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˙  ˖  ╱   ⊰⠀ 𝐁𝐀𝐃 𝐁𝐎𝐘 𝐃𝐎𝐖𝐍   ⊱  não é surpresa contar com a presença de RHYSAND LOUSNTAK TRIGUBOFF no instituto de rosis esse ano! todos sabem que ele é um DUQUE, vindo da AUSTRÁLIA, porque aqui as fofocas correm rápido. ouvi dizer que apesar de seus VINTE E SETE anos, ele pode ser bastante EGOCÊNTRICO quando está de mau humor, mas sua ASTÚCIA compensa. além disso, se parece muito com uma celebridade do antigo mundo chamada JACOB ELORDI. você não acha?
 * 𝐦𝐮𝐬𝐢𝐧𝐠𝐬.  * 𝐞𝐝𝐢𝐭𝐬. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.  * 𝐭𝐚𝐠 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝.  
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primeiro filho da austrália ⠀ :⠀      
about⠀ :⠀       Rhysand veio ao mundo na iminência do nascer do sol ; seu nascimento foi relativamente tranquilo, o maior estresse vindo de sua chegada tão cedo pela manhã. Ao encarar a criança de olhos avelã com manchas parciais de prata como a luz das estrelas, o governante da Austrália profetizou que o filho estava fadado à grandeza. Até o segundo nome carregava um significado oculto, sendo ele ‘’coroa de luz’’, indicando que o Triguboff teria um futuro promissor   —  nascido com um título que teria sido mais fácil de suportar se o medo de quebrar as expectativas criadas pelo pai não fossem tão grandes. Sendo o primogênito, ele cresceu mimado até o âmago. Não havia nada que não estivesse acessível à seus dedos e ele se acostumou a ter suas demandas atendidas. Quando ainda era apenas uma criança, Rhysand costumava ter acessos de raiva que podiam ser ouvidos em todo o oeste.
⠀ ⠀       Uma das poucas coisas que sempre conseguia acalmar a tempestade sob sua pele era o treinamento. Ele gostava da fisicalidade, da maneira como podia se concentrar em seu corpo em vez de em sua mente acelerada. Ele aprendeu a usar uma espada muito bem, mas é ainda melhor com adagas  —  sente como se fossem extensões de si mesmo, um conforto escuso de quando acerta seus alvos. E é claro que por trás de um bom lutador, tinha um mentor experiente. Seu tio era dono de um espírito livre capaz de aliviar o peso dos ombros que Rhysand sentia constantemente e tornaram-se próximos o suficiente para o mais velho o tratar como um verdadeiro filho. O levou para viagens desde muito jovem, sob o pretexto de estabelecer conexões com outros países e procurar possíveis noivados para Rhysand, mas na verdade só ensinou para o sobrinho como a vida era muito melhor por trás dos muros.
⠀       Seu primeiro coração partido foi quando precisou assistir o tio ser exilado como prova de lealdade, o que foi motivo de deixar Rhys revoltado e implacável em suas ações. Ele já não era a criança fadada à grandeza como seu pai determinou em seu nascimento, e o medo de decepcioná-lo foi trocado pelo receio de ter sua liberdade e independência censurada. Quase como um Oraculo, ele previu o que estava por vir. Seu segundo coração partido foi quando cometeu os mesmos erros do homem que tanto admirava, apaixonando-se por uma Venéfica que conheceu por acaso, mas mentalizava que apenas poderia ter sido destino. Sua sorte não durou muito tempo já que os pais descobriram seu caso secreto e proibiram o romance de perseverar ; estava pronto para arrumar as malas e esperar o comunicado de exílio, mas os progenitores o presentearam com um castigo pior: a intimidação. Advertiram que Rhysland precisava ser mais prudente, afinal, ele ainda era o primogênito e precisava estar preparado caso seu nome fosse o sorteado para ser o próximo governante da Austrália. Caso contrário, a Venéfica com quem tinha se relacionado, misteriosamente, desapareceria.
⠀ ⠀       Rhysland atribuiu a si mesmo como lobo em pele de cordeiro para despistar os pais de sua personalidade irreversível. É um tanto arrogante, pois ele sabe exatamente o quão bonito é, ocasionalmente fazendo piadas e comentários sobre sua beleza estonteante. Ele é extremamente sombrio em termos de seu comportamento e tem um ar de mistério e sensualidade em torno dele. Lida com tudo com um certo nível de casualidade, cortesia e graça que é tão selvagem e perigoso quanto bonito e notável. Contudo, a maior parte disso é apenas uma máscara. Sob ela, Rhys é uma pessoa amável, generosa e humilde. Ele é um "paquerador descarado" e é especialista em manipulação, engano e mentiras. Além disso, o Triguboff também é capaz de esconder suas emoções perfeitamente. Sob as sombras e a frieza que parece retratar sempre, ele ama ferozmente as pessoas com quem realmente se preocupa e sacrificaria qualquer coisa para mantê-las seguras e ilesas.
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londonwhistleup · 2 years
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⠀   ⠀   𝑪𝑨𝑹𝑶𝑺 𝑳𝑬𝑰𝑻𝑶𝑹𝑬𝑺,
⠀   ⠀   O clima da residência que hospedou o primeiro baile da temporada parece ter ditado como a iniciamos: com frieza. Certamente, romance não foi algo que vimos por entre as valsas dançadas na festa ou pelos dias que se prosseguiram após ela. O inverno londrino parece ter congelado os corações de vocês também, mas está na hora de começar a buscar por uma forma alternativa de fazer esse gelo derreter. Devo fazer as honras e dar uma ajudinha? Talvez o que eu tenho a dizer possa acalentar um pouco as dinâmicas que se espalham pelas vielas dessa capital.
⠀   ⠀   Começando pela nossa alteza real, príncipe Henry Arundell parece pouco interessado em achar uma esposa. Ou, talvez, esteja contando muito com o peso de sua coroa para garantir que os cortejos cheguem até ele, ao invés de se esforçar para encantar nossas damas. Isso me faz lembrar... Há um ano, não correram boatos sobre o envolvimento de nosso príncipe com uma das criadas que trabalham no castelo? Talvez seja algo para a rainha ficar de olho, afinal, é provável o coração do futuro rei já tenha encontrado seu aprochego em alguém um tanto quanto menos nobre do que se esperava.
⠀   ⠀   Partindo para a adorável princesa Eleanor Arundell, pouco posso comentar sobre ela também. Mas nesse caso, talvez o que esteja acontecendo seja o pavor dos cavalheiros de se aproximarem, já que os boatos que correm sobre ela são pouco afáveis ou atrativos. Afinal, vocês devem se lembrar que, enquanto Henry parece nutrir um carinho um tanto quanto especial para com a sua criadagem, o que se fala sobre Eleanor é justamente o contrário, já que ela gosta tão pouco destas que até fez a estilista real chorar pelo seu destrato. Eu não julgo os cavalheiros; isso também me assustaria. Inclusive, deixo aqui o alerta para a nova estilista queridinha da elite social, Liena Hsu. Se eu fosse você, senhorita Hsu, não me deixaria levar pela honra que é fabricar vestidos para a monarquia britânica... Ou talvez você não se preocupe justamente porque seu sobrenome esconde alguns segredos. Vou guardá-los para você, por enquanto.
⠀   ⠀   Abrindo espaço para outros que contam com a fama de libertinos em suas costas, Christopher Beaumont e Alec Braddock talvez estejam tendo dificuldades em se livrarem da vida de farra. Talvez, a única coisa que os diferencie seja que, enquanto Christopher parece realmente empenhado em tentar limpar sua imagem e encontrar uma esposa — vocês o viram dançando com Olivia Smith também? —, Alec sequer dá indícios de ter essa ambição. Desejo apenas sorte para as damas que esboçam qualquer vontade de se aventurarem nesses caminhos... Damas ou cavalheiros, na verdade, afinal, não é como se Alec tivesse sido discreto na conversa bem íntima que teve com o duque Hudson Duddington nas sombras que ladeavam a pista de dança. O que se diz nos clubes de cavalheiros da cidade é que esses dois estão sempre cochichando pelos cantos.
⠀   ⠀   E sobre pessoas que ficaram às margens do baile, eu preciso falar de Mia Vallance. As fontes dessa autora confirmam que a senhorita Vallance não teve uma única dança durante toda a noite, o que, sejamos sinceros, não é uma grande surpresa. Desde suas polêmicas com os Ruddick, acho difícil um novo cavalheiro arriscar sua reputação para nutrir qualquer interesse pela caçula dos Vallance. As consequências desse escândalo não parecem ter chegado até Theodore Ruddick, por outro lado. Muitas foram as damas que tentaram a sorte com o segundo filho do duque de Beaufort, mas talvez nenhuma delas tenham aquele temperinho a mais que o moço busca, já que, até então, ele só parece interessado nos interesses de seu irmão. Ninguém se esqueceu do escândalo de vocês dois, queridos, então, deveriam ser mais discretos nas conversas que tentam manter às escondidas por aí.
⠀   ⠀   Uma dama que chamou minha atenção foi Melantha Bellingham. Confesso que os boatos que a cercam não são dos melhores, já que uma reputação impecável é difícil de se esperar de uma moça que foi para a universidade — sabe-se lá as coisas que ela pode ter feito durante esse período, não é? —, mas sua presença no baile se fez muito agradável e aprazível. Talvez seja fruto do seu desespero para conseguir ajudar a recuperar o mínimo que consegue da imagem da família, até porque ninguém se esqueceu dos boatos que correm sobre seu pai vendendo materiais falsos para os nobres... E se esqueceram, aqui está seu lembrete necessário sobre esse assunto! Fiquem atentos, não se deixem levar pelas suas belas madeixas ruivas. Elas escondem muitos segredos.
⠀   ⠀   Falando sobre segredos, talvez devamos voltar nossos olhos para os Nan. Devo alertá-los para ficarem de olhos bem aberto com o irmão, Yishen, pois os boatos que chegaram para mim é que, em uma visita para a monarquia da Prússia, este senhor foi convidado a se retirar depois do sumiço de uma prataria rara. Vocês com certeza já devem ter ouvido sobre sua tendência a abusar de ópio, e chego a me perguntar se é durante as viagens proporcionadas pela substância que suas mãos ficam leves a ponto de chagarem ao extremo de roubar! Talvez não tenha sido assim uma ideia tão boa escalar Yishen para acompanhar as irmãs nesta temporada.
⠀   ⠀   Elas, por sua vez, tem sido um tópico de conversa que se encontra em alta pelas interações, mas confesso que ainda é difícil para esta escritora categorizar o que é só boato e o que é verdade. Mas, bem, acho justo deixar que vocês descubram isso por conta própria! Algumas de minhas fontes juram de pé junto que Jieqiong não é tão pura quanto esperamos que uma moça do debute seja, enquanto outras acreditam que esse tipo de conversa só acontece para tentar afastar os olhos do comportamento pouco domável que sua irmã, Yeran, apresenta. Certo é que não posso ser a única que acabou por reparar sua aproximação de Achilles Song desde o baile, mas sobre isso, desejo toda a sorte se for sua intenção aprofundar qualquer relação com este cavalheiro. Ele não parece lá muito emocionalmente disponível, e me pergunto se essa fortaleza toda é realmente genuína ou forçada para não interceptar o caminho do irmão e dificultar ainda mais o desafio que é achar uma esposa para este segundo citado.
⠀   ⠀   Falando do irmão de Achilles, novamente, me compadeço com as possíveis pretendentes que podem querer tentar a sorte com Apollo Dankworth. Boatos dizem que, muito em breve, seu nome se dará como um sinônimo para indecente. Mas essa família como um todo não parece muito empenhada em seguir os preceitos da moral e dos bons costumes, afinal, devo lembrá-los que ainda temos a ousada Aphrodite Dankworth, uma das primeiras professores mulheres, entre as espectadoras dessa temporada. Ou, talvez, ela acabe mudando de ideia e tente debutar novamente. Longe de mim querer espalhar fofocas, mas até onde eu sei, seu casamento com Jeong Jaehwan se encontra um tanto quanto abalado. Espero apenas que Calliope Dankworth seja uma pequena salvação para essa família em breve, pois realmente, a última coisa que esse sobrenome precisa são de mais boatos ruins correndo sobre ele.
⠀   ⠀   Também acho cabível abrirmos um tópico para falar de vários visitantes ilustres que temos vindos de outras partes do mundo. Começando por Ange Auguste de Brasseuse, este parece ter vindo realmente empenhado em concentrar-se em seu negócio — e devo elogiar as belas flores que ele vende, talvez devessem usar isso como incentivo para iniciarem logo seus cortejos! —, porém, é importante frisar que nosso jovem conde ainda está solteiro. Me pergunto se não seria melhor ele deixar um pouco essa fixação pela flora de lado e tentar a sorte na temporada, afinal, correm por aí conversas de que sua falta de compromisso com a herança do condado está colocando o legado de sua família em risco.
⠀   ⠀   A monarquia da Prússia também está marcando presença, por meio da princesa Catherine Von Ehrenreich. Certo é que essa aí tinha tudo para ser elencada como a minha tão amada diamante da temporada, mas tenho um pouco de receio de o fazer. Mesmo viajando para terras londrinas, é certo de que sua reputação a persegue. Catherine está longe de ser o exemplo de cordialidade e adequação esperado da herdeira de um trono, e vocês já ouviram as fofocas, não ouviram? Sua presença em nossa humilde capital se trata apenas de uma manobra desesperada de seus pais para conseguirem domar o gênio de sua prole.
⠀   ⠀   Também contamos a presença da Marquesa de Normanby, que veio prestigiar a temporada mesmo já ostentando um casamento feliz e próspero. Quem a dera. Sua simpatia e a eloquência que Eileen Blackwood porta ao falar com as pessoas não foram o suficiente para me fazer esquecer das fofocas que correm sobre o fato dessa lady manter tantos amantes que mal consegue contar nos dedos das duas mãos. Mas, devo admitir mesmo que isso vá contra todos os meus princípios, tenho a tendência de achá-la muito mais interessante pelas fofocas que correm sobre sua reputação. Afinal, não é todo dia que estamos na presença de uma marquesa que já foi acusada de tentar matar seu marido. Temos de valorizar as histórias que ela nos proporciona!
⠀   ⠀   E falando de histórias sobre esposas envolvidas nos incidentes de seus amados, vocês ficaram sabendo sobre as fofocas que correm sobre o Conde de New South Wales, Archie Han MacQuarie? Fiquei sabendo que, em seu país de origem, também é forte a história de que sua mãe foi a grande responsável pela morte do marido. Assim, se alguma dama está pensando em tentar a sorte com o conde em sua primeira temporada, sugiro ficar de olho bem aberto com a sogra que vai ganhar de brinde caso se metam nessa.
⠀   ⠀   Os convidados que temos por aqui realmente estão dando o que falar, e eu me divirto com os boatos que os acompanham. É bom para variar um pouco, não acham? Então, se vocês, assim como eu, gostam desse tipo de novidade, eu sugiro que também fiquem atentos em Yi Yeongjun e Yi Yeonghwi, pertencentes da dinastia Jonseon. Ambos desembarcaram em nossas terras de forma nada tímida, afinal, trouxeram na bagagem as conversas que rodam sobre a princesa progressista estar sempre na companhia de homens, enquanto seu irmão carrega o fardo dos boatos que o rodam de ter uma intimidade muito aprimorada com a rainha. Não estou fazendo acusação alguma, caros leitores! Apenas repassando algumas informações que chegaram até mim.
⠀   ⠀   E após tudo isso, sei que vocês ainda ousam me pedir que eu tente selecionar um diamante para esta temporada... Já aviso desde já que ainda não fiz minha escolha. Há muito mais moças inapropriadas do que aquelas que realmente parecem nutrir o sonho do casamento e se encaixar nos padrões recomendados para tal. Posso oferecer o mínimo que eu tenho, que são alguns nomes nos quais eu estou de olho para ser a joia proclamada desses próximos meses: Alessa Yarbrough é realmente uma moça adorável, e eu também poderia colocar Sophie Fitzwilliam aqui, se ela já não estivesse em sua terceira temporada e sem expectativas de pretendentes. Prometo ficar mais atenta para selecionar mais nomes para meus próximos folhetins se vocês me prometerem que vão se esforçar mais para pelo menos fingir que se importam com um casamento nos próximos eventos.
⠀   ⠀   Para finalizar e acompanhar a forma exótica como esse início de temporada se deu, talvez também seja apropriado iniciar uma nova tradição aqui. Nunca antes tivemos cavalheiros que se enquadrem como diamantes, então, permita-me chamá-los de rubis para elencar alguns nomes que as damas deveriam ficar de olho se estão procurando bons partidos para tentar a sorte. Devo lembrá-las que temos conosco o ilustre príncipe do Japão, Satohito Yamato, em busca de uma bela dama em terras inglesas. Chegou até essa escritora alguns boatos de que Satohito pode se interessar mais por rubis do que por diamantes, se que é me entendem, mas ainda assim, eu gostaria de ver alguém tentando a sorte para descobrirmos se isso é mesmo verdade ou não.
⠀   ⠀   Outro nome para ficarem de olho é Evan Hawthorne, Duque de Oxford para aquelas que se interessam por ostentar um título nobre. É uma bandeira vermelha o fato dele estar em sua terceira temporada, mas talvez possamos considerar que isso se deu unicamente pelo fato de nenhuma dama ter o encantado ainda. Ou, talvez, meu incentivo se baste apenas na minha curiosidade latente para descobrir o real motivo de nunca tê-lo visto cortejando uma dama em suas temporadas anteriores... Mas independentemente de meus motivos, espero que concordem que meus objetivos justifiquem os meios que arranjo para chegar até o fundo dessas histórias. Preciso manter o meu público informado, afinal!
⠀   ⠀  E assim, encerro minha primeira participação na temporada que recém se iniciou. Aguardo ansiosamente para os próximos capítulos que vocês irão escrever sobre suas histórias, para que eu também tenha a chance de tecer meus comentários sobre eles. Chegou ao meu conhecimento que os primeiros cortejos já começaram a acontecer, e vou tomar o cuidado de ficar com os olhos bem abertos para os resultados disso. Só não tentem me enganar. Como uma romântica incurável, eu não terei piedade em expor aqueles que cortejarão com o foco voltado para qualquer outra coisa, se não o amor. E eu sei que no fundo vocês adoram uma pequena exposição.
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leiathejules · 5 months
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Uma Jornada no Inverno: Kingmaker Livro 01, de Toby Clements
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Livro de estreia do autor – e crítico literário – Toby Clements, “Uma Jornada no Inverno” abre a série de romance histórico “Kingmaker”, que vem a contar os fatos ocorridos na conhecida Guerra das Rosas, onde duas casas, os Lancasters e os Yorks lutavam pelo direito ao trono britânico, embasados em tratados de herdades e laços da casamentos complicadíssimos, que permitiam a um ou outro lado julgar como de seu pleno direito a posse do trono.
Uma das cosias que mais me agradaram no livro – e que, por sinal, faz com que ele se desvie dos demais romances históricos – é que o autor opta por utilizar como personagens principais não pessoas célebres como o Duque de York ou o Conde Warwick, mas duas pessoas do povo, que, graças ao acaso e por estarem “no lugar errado na pior hora possível”, veêm suas vidas transformadas para sempre.
Thomas é um clérigo que passa seus dias dedicando-se à manutenção das regras monásticas e a confecção de seu saltério, à mão, com delicadas ilustrações e arremates em gesso e ouro, e do qual ele muito se orgulha, consciente da delicadeza e da importância de seu trabalho. Já Katherine, é uma irmã que entrara no priorado muito cedo, tendo sido aceita como oblata, e, assim como Thomas, vive uma vida simples e dura, especialmente no inverno, sob o crivo rígido da madre superiora. Apesar de as duas instituições dividirem a mesma parede, irmãos e irmãs jamais se encontram, reclusos cada qual em seu território, até uma manhã.
Enquanto estão fora das paredes do priorado executando atividades diárias, são “emboscados” por alguns cavaleiros de Sir Giles Riven, e não pude deixar de ficar surpreso pelo desrespeito que os cavaleiros demonstram com os membros da igreja, de tal forma que Thomas sabe que, se o pegam será morto; e Katherine que, antes de matá-la, ainda lhe farão algo pior.
É preciso notar que Thomas e Katherine são totalmente alheios às causas exteriores ao priorado. Sabem muito pouco, e, apesar de deverem obediência à figura do Rei, claro, tem muito pouco conhecimento sobre as batalhas que vem sendo tratadas desde que o Rei, mentalmente frágil, vem sendo comandado por sua rainha, uma francesa. Assim, não tomam partido, não tem lados definidos, porque então merecem serem abatidos como animais?
Em um momento de desespero, Thomas e as irmãs decidem reagir e ferem gravemente o filho de Sir Giles Riven. Isso marca seu destino.
Os desdobramentos ao ataque ao filho de um Sir são drásticos e os acompanhei com a respiração suspensa. Aqui o autor nos brinda com uma narrativa de batalha primorosa pela qual já é bem reconhecido mesmo em seu romance de estreia, cheia de detalhes e nuances de movimentos, desenhando toda a ação de forma que a imaginamos sem muita dificuldade, e, por mais que sejam óbvios os desfechos, é impossível não fiar surpreso.
O que posso dizer é que Thomas e Katherine se veem em um bote, remando por suas vidas ao mesmo tempo que deixam para trás toda a vida que conhecem.
Com sua história se passando no século XV e em um momento dos mais conturbados, o livro é um prato cheio para quem gosta de romances históricos. É interessante acompanhar os costumes e ver uma sociedade que, ao mesmo tempo em que é fortemente embasada na religião, é capaz de demonstrações de puro desrespeito e cureldade.
Assim, quando Thomas e Katherine, perdidos, famintos, e temerosos de serem pegos e entregues a Sir Giles ou mandados de volta ao priorado, recebem ajuda de um homem, vendedor de indulgências para a Igreja, a gente sente um alívio tremendo. Este homem, por sinal, será o responsável por um dos maiores segredos da série até aqui: a posse de um livro onde estão anotadas as presenças de diversas tropas na guerra contra a França. É óbvio que se trata de um objeto de valor, mas Thomas neste volume ainda não tem uma ideia concreta do que se trata.
O outro segredo em si é o que me deixou mais curioso e envolve Khaterine. Ele não se lembra de quem a levara ao priorado, porém, em meio à Guerra é reconhecida. O autor deixa o assunto morto sem fornecer explicações minimamente convincentes – espertinho! – e, espero, será tratado mais a frente, em um futuro volume da série.
Existem batalhas belamente descritas – a despeito de todo o sangue e horror – personagens carismáticos por quem nos apegamos facilmente, como Sir John Fakenhan, e seu filho, Richard, mas as melhores partes do livro se baseiam na relação entre Thomas e Katherine. Enclausurados no priorado, cada qual com seus irmão de ordem, não estão acostumados à visão ou contato com o sexo oposto, então quando Katherine tem de se vestir como um garoto para que possam se mover com mais facilidade, e se camuflarem na multidão (seus eprseguidores esperam encontrar um casal, não dois homens) isso implica em um alto número de questionamentos e reprimendas que ambos fazem a si mesmos.
É, sem dúvida, um começo de série muito bom. Sinceramente, espero que o autor pare um pouco de praticar arco e flecha e passe a se dedicar integralmente ao livro. Preciso do próximo volume urgentemente.
★★★★☆
Ficha Técnica: Uma Jornada no Inverno: Kingmaker Livro 1 Toby Clements Editora Rocco 553 páginas Título Original: Kingmaker: Winter Pilgrims (Kingmaker Book 1) Tradução de Geni Hirata
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filmes-online-facil · 2 years
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Assistir Filme O Favorito dos Borgia Online fácil
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O Favorito dos Borgia - Filmes Online Fácil
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Neste épico cativante repleto de intriga, ação e romance, o belo e talentoso Tyrone Power brilha no papel-título como Andrea Orsini, um corajoso e ousado soldado. A história é ambientada na Itália na época da Renascença, onde a famosa e violenta família Borgia, comandada por Cesare Borgia (Orson Welles), está determinada a tomar as terras vizinhas e expandir o império, poder e riqueza da família. Como soldado-espião dos Borgias, Orsini é enviado a um pequeno território que Cesare espera capturar. Mas Orsini é cativado pela inteligência e charme do Duque e de sua jovem esposa. Dividido entre a lealdade e seu senhor e a crescente amizade com suas possíveis vítimas, Orsini se vê numa feroz e espetacular batalha que o força a confrontar suas próprias ideias de justiça e nobreza. A soberba fotografia de Leon Shamroy da região campestre italiana fornece um pano de fundo maravilhoso para este imperdível mistura de drama com aventura.
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PRIMEIRO SEMESTRE:
Trama Imperial: É hora de deixar o luto de lado para recorrer à prosperidade proporcionada pelos deuses. Por isso, os personagens que fazem parte do núcleo imperial principal e a família Sønderborg deve expandir. Sigrid assumirá romance com Torleik, o Grão-Duque finlandês. Sakyrja treinará novamente para ganhar o ouro na competição das olímpiadas enquanto realiza seus novos compromissos com a corte escandinava. Durante o processo, a herdeira se sentirá um pouco confusa sobre ser a melhor opção para o seu legado e procurará apoio nos seus irmãos, Niklas e Ástridr.
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arianedefreitas · 1 year
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📚 𝐍𝐨𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐁𝐞𝐳𝐳 📚 "Plano Malicioso" da autora Lauren Smith já está com a pré-venda disponível na loja da @editorabezz 🤩. Ele é um romance de época, e é o primeiro livro de uma série. Como eu amo um bom romance de época, pretendo ler assim que lançar. Para quem ficou interessado, segue abaixo a sinopse 👇 Godric St. Laurent, Duque de Essex: Um devasso. Um ordinário. E, agora, um sequestrador. Como apreciador da reputação libertina que a Sociedade lhe deu, ele não tem planos de se casar tão cedo – se é que se casará um dia. Quando ele sequestra a sobrinha de um fraudador, por vingança, a mistura de doçura e língua afiada da difícil debutante o enfurece… e intriga. Srta. Emily Parr está determinada a se livrar de homens dominadores em sua vida. Seu plano cai por terra depois que ela é sequestrada pelo duque ordinário. Enquanto ela tenta enganá-lo, ela se vê... desfrutando não apenas dos beijos que ele rouba, mas, também, de sua companhia. À medida que se rendem à paixão, o perigo do passado de Godric ameaça destruir a única coisa que ele e Emily juraram que nunca desejaram: o amor. #romancedeepoca #editorabezz #books #bookstagram #livros #booklover (em Vitória. Espirito Santo) https://www.instagram.com/p/CoD-jTyLNBG/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Vingança do Duque - Recuperação de um feitiço (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1208226489-vingan%C3%A7a-do-duque-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-um-feiti%C3%A7o?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi&wp_originator=dN37pDrvYn6GVFLRf57BiycOyMpYAygC6thusMpevSFlg9X%2FNNHhiA%2FL9VxPEWi%2FgmJJGWl6XkMO3ZFKGUaZ8BsCspoRT0Wk7q29bz74FKgFOILf8TUGQIdc5DnjgEsd 
Romance. terror. Ficção.
Ele sacudiu a cabeça enquanto a montaria ganhava distância. Medo. Começava a experimentar um medo irracional pela segurança dela.
Você sequer se lembra de mim!
Voltou a praguejar. Tinha sido totalmente natural e inofensivo gracejar a jovem desconhecida na estrebaria. Desconhecida, pois sim! Como se explicava aquilo para uma mulher? Ele no mínimo era mesmo o miserável como a mulher o acusara. Sedutor vil!? Morgan triturava a afronta praticamente rosnando. Aquela criatura tinha fugido dele. Não podia ter bebido tanto assim, em geral ela não fazia aquilo. Deus amado! De todas suas aventuras amorosas e libertinas nunca tinha se aproveitado de uma mulher antes. Uma criança! Se o Conselho soubesse daquilo... Fazia mais de uma década que nenhuma criança era concebida entre eles.
-Onde vai? – Michael o encarou admirado ao avistá-lo.
Junto a fogueira, os homens sorriam enquanto as mulheres carregavam bandejas com tachos fumegantes de um cozido de aroma convidativo.
-Volto logo. – respondeu e se afastou.- Acho que encontrei a pequena beldade de olhos verdes.
Seus pensamentos estavam perdidos num tumulto vertiginoso. Olhou com desânimo a noite que prometia ser fria.
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booklovershouse · 7 months
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Oii, booklovers!
Primeiro, eu devo confessar que não li muitos nacionais esse ano - mas foi mais que nos últimos anos, então já é uma vitória.
Maaas, como são 16 livros, não vou comentar todos - até pq tem uns q já falei antes.
💚| Sonata em Punk Rock - Babi Dewet
Se vcs já assistiram Kally's Mashup, Go! Viva a Vida do Seu Jeito, Violeta, Sou Luna ou alguma série musical desse estilo, esse livro é praticamente a mesma coisa. Só que uma versão brasileira e pior.
Os personagens do livro são MUITO infantis e a autora fica alternando a narração do nada - nunca tinha lido nada com dois pontos de vista, fiquei sem entender quando mudou da primeira vez.
💛| O Duque de Campbell - Lika Toledo
A Clara Savelli que me perdoe, mas esse foi como uma versão de época de Mocassins e All Stars. Tem até o mesmo plot que eu ODIEI.
Sei que já disse algumas vezes, mas repetindo, espero que essa autora tenha uma boa evolução e melhore, assim como a Clara Savelli.
💙| Doce como Chocolate Meio Amargo - Paula Neiva
Para ser sincera, não lembro muito da história, mas acho que não foi tão ruim. Tem alguma coisa a ver com um vizinho irritante - daqueles que ficam com o som ligado o dia INTEIRO - e misterioso, além de ovos de chocolates pras crianças de uma ONG ou algo assim.
🤍| Modelo de (im) Perfeição - Thaís Lousada
A ideia é ser uma releitura do Gaston - versão feminina, óbvio - , faz parte de uma "saga" de releituras dos vilões da Disney escritas por várias autoras diferentes, mas essa foi a única que li.
Também achei legal, mas foi uma das minhas "leituras secundárias". Essa e a anterior foi quando tentei ler dois livros ao mesmo tempo pq um não estava indo pra frente e, pelo jeito, isso não funciona pra mim.
A Gabi é uma influencer super famosa q voltou pra sua cidadezinha natal por causa de sua mãe doente - que por acaso, está sendo acompanhada pelo seu ex. A volta do passado faz com que ela reflita sobre o presente.
💚| A Princesa da Coroa de Pedras Preciosas - Denise Beliato
Esse é um conto com moral, bem curtinho. Não tenho costume de ler sinopses, então estava esperando algo bem diferente, mas foi ok.
Basicamente, tem uma garotinha com uma coroa cheia de pedras preciosas, mas as outras crianças da vila, que tem coroas com menos pedras, dizem que a dela é feia. A garotinha acaba mudando seu jeito de ser para agradar os outros.
💛| O Cupcake da Discórdia - Stefania Gil
A Valentina, que não acredita no amor, tem um admirador secreto q quer se revelar para ela no dia dos namorados.
Sinceramente, não lembro de muita coisa, mas foi até legal. Sei lá, pelo jeito tenho problema pra lembrar de contos né kkkkkk com os do Sherlock é a mesmíssima coisa - fui reler um dia desses e fiquei tipo "mas mds, eu realmente li isso?🤡"
💙| Da Mesma Cor - Giovana Fochi
Terminei ele recentemente e nossa, conquistou meu coração! Grace e sua irmã estão recomeçando em um novo orfanato, mas ela já é um pouco velha e está "naqueles dias". Como não consegue encontrar nenhum absorvente e muito menos tem dinheiro para comprar um, Grace acaba saindo escondida a noite para roubar. Mas, o roubo não é bem sucedido. Outras coisas, no entanto...
O romance é muito fofinho, apesar de termos migalhas a maior parte do tempo. Amei q os personagens têm quase a minha idade, mas não entendi direito o que a autora disse após o final.
Gostaria de saber mais sobre eles.
Beeeeemm, eu resolvi fazer uma parte dois desse post. Não pq li nacionais de mais, mas pq aproveito e adiciono caso leia outros :)
• Sei q a maioria das minhas avaliações não foram boas, mas parece que, por algum motivo, as autoras nacionais às vezes fazem o final muito corrido - ou tem alguns erros de ortografia absurdos. Então, aqui vai uma dica: LEIAM O QUE VOCÊS ESCREVERAM! Não é em tom de crítica, mas realmente ajuda, pq tem coisas q o computador não corrige.
Então, por favor, revisem seus livros, se seus leitores tiverem algo a reclamar, pelo menos pode ser apenas questão de gosto.
Edit: a segunda parte ficou com os melhores, que li depois de fazer esse post e provavelmente vão ter outras partes pq peguei muuuuuitos e-books no dia do "Exploda seu Kindle".
🇧🇷| Quantos nacionais vcs leram até agr?
Bjs e boas leituras <333
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ligianogueira · 1 year
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Ex-faxineira, ela criou ONG e impactou 3 mil crianças: ‘Abri caminho’
[Perfil da escritora e empreendedora social Neuza Nascimento para Ecoa/ UOL]
Neuza Nascimento tinha 11 anos quando deixou o bairro de João Gomes Velho, na cidade mineira de Santos Dumont, rumo ao Rio de Janeiro com a mãe. A penúltima filha entre 10 irmãos já trabalhava como empregada doméstica desde os oito na época em que chegou a Del Castilho, município na Zona Norte do Rio, e foi levada a uma casa de família pelas irmãs mais velhas para ser ajudante de faxineira. Entre uma tarefa e outra, ia lendo trechos dos gibis que encontrava e pegando gosto pela leitura. “Escondia na calcinha as revistas em quadrinhos e ia para o banheiro ler. Quando batiam na porta me procurando eu dizia que estava com dor de barriga”, diz Neuza, entre risadas.
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Nas residências em que trabalhava, começou a ler Freud, Marx e Simone de Beauvoir, “mesmo sem entender”, e foi construindo repertório para as cartas que escrevia –“verdadeiros romances”, diziam os sortudos destinatários. Àquela altura já era moradora de Parada de Lucas, um conjunto de comunidades que vai de Vigário Geral à Penha. “Meu marido foi embora com outra e me deixou com um filho de 11 anos que um dia cismou de ir ao baile da favela”, diz. “Fui até lá ver como era e tinha gente usando drogas, mulheres, menores de idade e bandido armado. Ali comecei a entender que eu precisava oferecer a eles uma opção de cultura e lazer”, conta Neuza, sobre a ideia que deu origem ao Centro Integrado de Apoio às Crianças e Adolescentes da Comunidade (CIACAC), ONG que ela dirigiu entre 2000 e 2015 e teve um impacto positivo na vida de 3 mil pessoas.
Assim como a boa literatura, a vida de Neuza foi sendo tecida por tramas paralelas que a levaram pelos caminhos da escrita e da atuação social. Após trabalhar 46 anos como empregada doméstica, hoje, aos 62, ela cursa o 3º período de jornalismo na Estácio e assina reportagens para a Coluna da Neuza no site Lupa do Bem. Seu maior objetivo agora é publicar o livro “De Saracuruna a Copacabana”, com 16 contos escritos desde 2003, muitos deles dentro do trem, à noite, enquanto voltava das faxinas cansativas pelos bairros da Zona Sul carioca. Para arrecadar fundos e tornar a obra uma realidade, ela criou um financiamento coletivo com o intuito de pagar os custos com a publicação e o lançamento.
“Saracuruna é um bairro de Duque de Caxias onde há um ramal de trem que vem da central e as histórias acontecem em comunidades e lugares que estão entre esses pontos e Copacabana”, diz Neuza, acrescentando que muitos dos locais que servem de cenário para os seus contos deixaram de existir nos últimos 20 anos, como o ponto de ônibus da Praça XV de Novembro, no Centro, ou mesmo os apartamentos de porteiros situados entre a garagem e o primeiro andar em prédios antigos do Rio. “Convivi com muitas mulheres de porteiro, muitas filhas de porteiro, e isso acabou aparecendo nas minhas histórias de alguma maneira”, comenta.
A maior parte dos textos começou a tomar forma quando Neuza ganhou uma bolsa de estudos para escritores, em 2004, e escolheu renunciar a algumas faxinas para poder participar das aulas em uma escola no Flamengo. “Uma das tarefas era levar os contos dos outros participantes para casa para criticar. Um dia eu tomei coragem e critiquei um texto que não tinha verossimilhança --essa palavra eu aprendi nas oficinas e nunca vou esquecer. Ali eu comecei a entender o que era uma crítica e fui melhorando minha escrita, porque a gente passa a prestar atenção. Ao final do curso eu já tinha produzido oito contos e recebi do professor o comentário: ‘Imprima-se com louvor’.”
“Quando cheguei pela primeira vez no curso eu me senti intimidada. Os alunos eram todos brancos, ricos, publicados e premiados. Eu não pensava em conquistar o meu lugar porque não tinha essa autoestima.”
Neuza Nascimento, escritora
“Meu sonho era ser secretária porque eu tinha paixão pela máquina de datilografar. Mas eu não tinha noção do que eu podia ser, por conta de um sentimento de não merecimento que é resultado de toda uma criação. Minha mãe nos criou de uma forma que nós não sofrêssemos aqui fora, então ela batia. Era só dizer ‘sim, senhor; sim, senhora’. Eu sequer sabia que eu podia me demitir de um emprego.”
Destaque na comunidade
Convidada a participar de um projeto social chamado “Mulheres em Ação”, que premia e conta a história de mulheres de destaque na comunidade, Neuza e outras companheiras trouxeram luz sobre o que mais as emocionou ao longo dos anos realizando trabalho social. Estes contos viraram uma peça de teatro. Durante a exibição estava presente outro grupo de mulheres também voltado a projeto sociais, que convidou as envolvidas a participarem de uma ação para crianças e adolescentes. O intuito de Neuza era contar histórias para crianças, mas o projeto acabou se tornando uma oficina de contos escritos.
Mais tarde, já como diretora da ONG em Parada de Lucas --o único projeto social nascido dentro da comunidade, para as pessoas de lá--, Neuza teve a oportunidade de realizar mais de 300 passeios para conhecer lugares como o Centro Cultural Banco do Brasil e o Piscinão de Ramos com crianças como Alef Souza, hoje com 28 anos. “Conhecia Neuza de vista, eu era muito novo, devia ter mais ou menos uns 10 anos. Via as pessoas arrumadas para os passeios e fui me aproximando aos poucos. Por causa do projeto conheci lugares que eu nunca tinha imaginado, como Santa Tereza, e até montei peças de teatro. Descobri esse talento ali.”
Diante da história escrita a base de tanta luta, Neuza diz se identificar mais como liderança do que como articuladora. “Aprendi que liderança não é quem comanda, e sim quem está à frente abrindo o caminho para os outros virem.”
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