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#reportagem
musicshooterspt · 3 months
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Reportagem - Tim Bernardes, Coliseu do Porto
Foi no último dia de um longo Janeiro e num Coliseu do Porto cheio que Tim Bernardes nos encheu de conforto, amor e calor. Já conhecedor e conhecido do público português, o artista natural do Brasil voltou para nos presentear – uma vez mais – com a tour ‘Mil Coisas Invisíveis’.
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‘Mil Coisas Invisíveis’ é, também, o nome do último e segundo álbum de Tim Bernardes, mas não foram apenas os temas que o constituem que preencheram o concerto. Recebido por uma plateia calorosa e pronta para receber a sua emoção, o artista recuou até ao seu primeiro álbum ‘Recomeçar’, mas teve também tempo para nos oferecer músicas do seu projeto de banda Terno, para nos encantar com uma música que compôs para Gal Costa ou, até mesmo, para cantar um cover de Caetano Veloso (‘Negro Amor’) da música ‘It’s All Over Now, Baby Blue’ de Bob Dylan.
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O Coliseu estava mergulhado e imerso em cada nota, em cada palavra. A sala estava escura e apenas o centro do palco se encontrava iluminado e, por vezes, também na penumbra. Três guitarras, um piano, pedais, um microfone e a terna voz de Tim.
Há, sem dúvida, uma magia neste ser humano que só quem a vive a sabe explicar. Uma magia nas palavras que escreve e no modo como as canta, uma magia no modo como pega na guitarra e como toca nela, uma magia em como desloca os dedos pelo piano e como este soa. Essa magia diria que não é, nada mais, do que ausência de medo de sentir e é isso que nos chega também a nós: que largarmos a rotina e tiramos um pouco do nosso tempo para sentir e para nos entregarmos a estas melodias, como se – por uma vez – ousássemos perder o medo e nos agarrássemos ao sentir como se fosse a coisa mais real que temos, por mais invisível que possa parecer ser.
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Fotografia e texto: Catarina Moreira Rodrigues
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julialauria · 2 months
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lepresse · 11 months
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MATÉRIA: Cuckold: o fetiche que conquistou os brasileiros
Viver uma realidade fetichista não é fácil. O fetiche, seja ele qual for, é muitas vezes considerado uma anomalia da sexualidade. Práticas sexuais mais “ousadas” foram consideradas promíscuas por muitos anos ao longo da história e são, até hoje, motivo de olhares cautelosos e envergonhados. Como em todo tipo de fantasia, os fetiches se moldam aos desejos e vontades de cada um, se tornando variáveis. As temáticas fetichistas são um sucesso na literatura e no cinema, e trazem nas artes o espelho da busca real pelo prazer através da fantasia. Segundo uma pesquisa feita pela blogueira Mayumi Sato, o fetiche mais popular no Brasil é uma variação do ménage masculino, o "cuckold" (do termo em inglês), quando um homem gosta de ver sua mulher transando com outro homem. “Como em todo tipo de fantasia, há inúmeras variações possíveis. Casais que curtem o fetiche com outros casais (e não com um solteiro), aqueles onde os homens não têm o menor contato físico, e casos onde esse contato está liberado ou é até desejado”, diz a blogueira. Apesar de ser envolto de tabus, essa prática vem crescendo entre os casais, sobretudo entre homens héteros, acima de 30 anos. “A maior parte também curte, durante a realização da fantasia, a inclusão de elementos de submissão e humilhação (predominantemente verbais), mas isso também não é uma regra fixa”, conclui. Entre outras fantasias comuns no imaginário brasileiro, as mais populares são o exibicionismo, uso de uniformes e roupas sensuais, podolatria e o ménage feminino.
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musicaemdx · 10 months
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Slipknot e Meshuggah fizeram as honras do segundo dia de EVIL LIVƎ Festival'23
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divulgamaragogipe · 1 year
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VÍDEO: Rodrigo Bocardi se revolta e responde a xingamento ao vivo na Globo
Um tumulto no metrô de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (27), tirou o apresentador Rodrigo Bocardi do sério. O “Bom Dia São Paulo” mostrava ao vivo uma confusão na estação Santo Amaro, na Linha-5 do Metrô de São Paulo. “Meu Deus, gente. Sobe o som, eu quero ouvir essa história”, pediu o apresentador. Um homem então andou em direção a câmera da emissora. “Aqui Globo do caralh*, vai tomar…
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As relações na Era da Tecnologia
Aléxia Vilela e Giulia Brandolezi 
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Foto: iStock  
Desde os anos 70, a tecnologia caminha a passos largos melhorando significativamente a forma como o ser humano se relaciona com a natureza. Além disso, as inovações contribuíram para as transformações das relações entre as pessoas na sociedade, como o surgimento dos namoros online. 
Segundo Nicolau Sevcenko, um importante historiador brasileiro, a chegada das novas tecnologias abriu a possibilidade de manter relações interpessoais de forma mais simples. 
Mas até quando as conexões virtuais são benéficas às pessoas? 
O fenômeno das redes sociais 
Sevcenko afirma que na sociedade não há mais tempo para desenvolver conversas profundas e, por isso, as pessoas buscam formas práticas de se conhecerem.  
Nesse sentido, surgem as redes sociais. A SixDegrees, criada em 1997, é considerada a primeira rede a permitir que o usuário se conectasse com diferentes indivíduos pelo mundo. Não era possível enviar fotos e vídeos, mas a intenção do projeto de uma comunicação simples, rápida e sem fronteiras permanece até hoje. 
As redes surgiram a partir da emergência de facilitar o modo como as pessoas se relacionavam. Em um mundo que a tecnologia evoluía tão rápido não era possível esperar dias por uma carta ou fazer várias ligações para obter uma informação, o mundo precisava do imediatismo. 
Em 2022, é difícil encontrar uma pessoa que não tenha uma rede social. No Brasil esse número vem crescendo expressivamente todos os anos, como mostrado no gráfico: 
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Com as pessoas mais ativas na internet, a frequência de conversas online também cresceu. Essas novas relações permitem contato com quaisquer pessoas do mundo, mas é possível conhecer alguém só por fotos e vídeos? 
Essa é a história de Lucas Jansen, 24 anos, natural de Resende no estado do Rio de Janeiro e sua noiva Stefanie Ferreira, de Porto Alegre - RS.  
“Nos seguimos no Twitter por torcermos para um time em comum de futebol americano [...]. No dia 30 de dezembro de 2021, ela me enviou uma mensagem para dizer que meu cabelo era bonito e aí começamos a conversar todos os dias desde então. “  
O primeiro contato nos filmes, em que os livros caem no corredor da escola e a pessoa não consegue falar um oi, é um pouco diferente online. Como no caso de Lucas foi necessário um interesse em comum, um cabelo bonito e uma rede social, bem mais real que a magia inventada na ficção.  
Para ele, o encontro pessoalmente não foi importante inicialmente, pois “com o tempo nossa relação foi aumentando e nosso coração começou a ser do outro.” 
1.400 km foi o que separou os dois por 4 meses. Durante esse tempo a relação entre os dois foi se desenvolvendo e "tudo foi muito fácil e sincero, quando me dei conta já estava entregue a Stefanie.” 
A respeito da pergunta se é possível conhecer alguém pela internet, Lucas afirma: “Quando nos encontramos pela primeira vez foi como se eu estivesse de frente com uma pessoa que eu via todos os dias.” 
“Nos víamos por redes sociais de fotos e vídeos, nos falamos por rede social de mensagens e compartilhamos um pouco de nós em outra rede social.”  
No livro "A corrida para o século XXI", Sevcenko escreve que as novas comunicações são baseadas em símbolos exteriores. Hoje em dia o importante é o potencial da pessoa em cativar e atrair a outra, não mais pelas qualidades humanas, mas pela forma que ela se exibe socialmente. 
Essas relações exteriores estão, por exemplo, no Instagram, onde o feed mais bonito é o mais seguido. Também no Tinder, em que você precisa ter a melhor foto e descrição para poder ser curtido e conversar com alguém. 
Você não é mais visto pelo que é. 
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Em uma sociedade que não se procura mais conhecer as pessoas pelo que elas são, como confiar em alguém pelo que mostra em uma rede social? 
Nem sempre a pessoa do outro lado da tela é verdadeira e o final feliz como de Lucas e Stefanie é interrompido. 
O Tinder e suas histórias 
Na sociedade atual, é muito difícil achar pessoas que realmente querem se aprofundar em algo, normalmente relações rasas bastam. Não é mais importante conhecer alguém profundamente e desenvolver uma conexão, basta apenas se interessar por algo visto em uma foto bem-posicionada e em uma legenda elaborada.  
Mas quem garante que aquela foto retrata a realidade?  
Veja um exemplo dos casos mais corriqueiros: uma moça baixa o aplicativo de namoro para conhecer alguém. Ela se interessa pela foto de um rapaz que em um primeiro momento parece atraente, frequenta lugares caros e possui um carro. Somente isso é o suficiente para ela querer marcar um encontro com ele. Chegando no local do encontro, o rapaz não é o mesmo cara da foto, não possui o mesmo carro e pede para ela pagar a conta. Esse acontecimento foi exposto no Tik Tok por Laura Carpes, a partir de um relato que uma seguidora mandou sobre sua experiência de namoro virtual  
Mas esse não é o pior caso ou o mais perigoso. De acordo com dados da Secretaria Pública de São Paulo, divulgados pela BBC NEWS, 9 a cada 10 sequestros em São Paulo são golpes do Tinder. A Polícia Civil esclareceu 94 ocorrências desse tipo, prendeu 251 suspeitos e apreendeu 9 adolescentes.  
Novamente a mesma história. Chamam a atenção de uma moça com seus carros caros e restaurantes legais. Quando marcam a data do encontro, tentam sequestrar e em alguns casos estuprar a moça. 
Sociedade das aparências 
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Foto: WEB 
Como visto anteriormente, a sociedade considera mais o que é visto, do que a essência. O filósofo Allan Watts, explica que a felicidade das pessoas depende daquilo que podem comprar e ostentar. Um mundo de aparências onde você se define pelos bens materiais que tem.   
A pessoa é o que ela tem e consome. A ostentação é uma forma de se autopromover na sociedade. 
Muitas pessoas tendem a se basear no que veem na internet, sem ao menos considerar a verdadeira realidade do que está por trás dos celulares. Isso pode acabar gerando uma ansiedade pelo falso sentimento de nunca conseguir conquistar aquilo que é postado. Mas aquele algo às vezes nem existe, apenas é mostrado como uma verdade maquiada. 
“Conhecia uma menina que era muito crente nas redes sociais, sempre postava fotos e vídeos na igreja, ajudando os outros e parecia ser uma pessoa do bem. Porém, esses dias recebi a notícia de alguns parentes, que essa mesma menina ofendeu uma atendente de supermercado, pensei na hora, cadê aquela pessoa do bem que sempre mostrava ser uma boa pessoa nas redes sociais?”. Esse é o relato do rio-pretense de 20 anos, José Eduardo. 
Uma forma negativa de enxergar essa nova relação tecnologia interpessoal é analisar que as pessoas estão mantendo relações rasas e quando tentam se aprofundar podem ser enganadas porque o outro pode escolher o que te contar sobre si mesmo. 
Uma pessoa que não quis se identificar contou sua experiência em uma relação online em 2022: “Conheci uma menina no Tinder que se identificava por Isadora, começamos a conversar e ela nunca dava sinais de que não era a pessoa da foto. Até que começou a nunca aceitar ligações de vídeo, algo bem estranho. Ela vivia a vida como se fosse a garota da foto, tinha todas as redes sociais e postava várias fotos. Até que um dia, depois de 7 meses, descobri que o perfil era falso e encontrei o perfil da pessoa original, era uma blogueira, por isso que tinha tantas fotos dela” 
As pessoas não se importam em se mostrar e ao viver de aparências deixam de valorizar quem são de verdade.  
Nicolau Sevcenko, em 2001, afirmou que os novos fatores, influenciados pelas tecnologias, iriam provocar mudanças na sensibilidade e nas percepções sensoriais das populações. Em 2022, já é possível percebê-las na forma como as pessoas se comunicam e criam relações. 
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brasil-e-com-s · 1 year
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O empresariado apoiou Bolsonaro, portanto, em maioria o empresariado é fascista, reage na opressão, dificultando as medidas para equilíbrio da economia. Essa foi a razão de muitos terem sido boicotados. O segredo é...deixa espernear. Isso já aconteceu antes.
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Cachoeira da Gratidão em Nova Xavantina-MT Dias abertos no site: www.cachoeiradagratidao.com.br
150km de Barra do Garças-MT
Whatsapp 66 996769293-Ricardo
#viagem #Cachoeira #natureza #novaxavantina #gratidão #serradoroncador
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lobamariane · 3 years
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Levante pela Terra
O acampamento Levante pela Terra ocupou Brasília ao longo de todo o mês de Junho. O chamado urgente é pela necessidade de combate às políticas de morte do governo genocida que através da modificação ou alteração de vários projetos de lei visa a destruição dos povos originários do Brasil entregando seus territórios às grandes empresas de mineração. Um projeto de morte.
O canal de comunicação Mídia Ninja fez a cobertura do acampamento, apresentando as principais pautas do movimento:
“Em um mundo doente e enfrentando um projeto de morte, nossa luta ainda é pela vida, contra todos os vírus, e invasores, e empresas, e políticos, e projetos que nos matam!”
Manifesto APIB pelo direito à vida e aos territórios dos Povos Indígenas
No dia 17 de junho, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) publicou seu Manifesto pelo Direito à Vida e ao Território dos Povos Indígenas, documento que discorre as atividades da APIB juntamente com outras organizações nos últimos anos, os efeitos da pandemia e das ações do governo atual além de reunir todas as denúncias e reinvindicações dos povos indígenas. O Manifesto pode ser lido na íntegra aqui. 
Uma das pautas mais urgentes de Junho era a votação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) do PL 490/2007, projeto de lei de Homero Pereira (PR-MT) que transfere da Funai para o Poder Legislativo a competência para demarcar terras indígenas, e também das alterações propostas pelo texto substitutivo do Deputado Arthur Maia (DEM-BA) que consolida o marco temporal (marco que garante como terras indígenas apenas aquelas demarcadas da Constituição de 1988) além da proibição de ampliação de terras já demarcadas e a permissão de exploração de terras indígenas por garimpeiros. A reação extremamente violenta da polícia aos protestantes do acampamento no dia 22 de junho fez a votação ser transferida para o dia seguinte, em que mulheres indígenas manifestantes retornaram à Câmara para entregar flores aos mesmos policiais. Ainda assim, no dia 23 o PL 490/2007 foi aprovado na íntegra pela CCJC e segue agora para o Plenário.
O Levante retorna em Agosto
No dia 30 de Junho o Supremo Tribunal Federal adiou para Agosto outra pauta da luta indígena, o julgamento do ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, referente ao território indígena Ibirama-Laklãnõ, terra onde também vivem povos Guarani e Kaingang. Marcada como Repercussão Geral, o que for decidido nesse caso valerá como diretriz para a gestão federal e Justiça, e também servirá como referência em todos os projetos relacionados com a demarcação de terras indígenas.
Agosto é considerado o mês do reconhecimento internacional dos povos indígenas e a APIB já anunciou que o Levante pela Terra retornará a Brasília. Daqui até lá a luta continua. Um apelo da APIB junto com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) foi enviado para a Organização das Nações Unidas (ONU) denunciando os projetos de lei que estão em tramitação no Congresso Nacional Brasileiro ameaçando a demarcação e proteção das terras indígenas. Você pode ler o documento completo enviado à ONU aqui.
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altamontpt · 2 months
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Exposição Fotográfica Altamont
Inaugura-se amanhã, dia 2 de Março, a exposição fotográfica “No Barulho das Luzes (2011-2024)”, uma colecção de fotos tiradas em concertos pelos repórteres do altamont.pt. O local escolhido para esta nova vertente do nosso site é a Chasing Rabbits – Record Store, e estaremos a ocupar as paredes do espaço até ao final do mês de Março. A premissa da exposição é a seguinte: Nos dias de hoje, em que…
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ensinar · 2 months
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youtube
O vídeo Recursos para pessoas com deficiência visual: Programa Especial traz uma reportagem que acompanha pessoas com deficiência visual e apresenta uma série de recursos que auxiliam na sua independência e inclusão social.
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musicshooterspt · 6 days
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Reportagem e Entrevista: Joana Guerra, Domus Municipalis Bragança
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A Domus Municipalis, ex-líbris da cidade de Bragança, acolheu na passada quinta-feira, 18 de Abril, o concerto de Joana Guerra, violoncelista, compositora e cantora. O local ideal para um concerto intimista, a sua estrutura de pedra tradicional enfatizando a acústica. Joana Guerra apresentou-se a solo, acompanhada pelo seu violoncelo, instrumento elementar no repertório da artista lisboeta.
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O concerto iniciou às 21h30 com a música "White Animal", cantada em inglês, que integra o quarto álbum a solo da cantora "Chão Vermelho". Caracterizada por um estilo único, Joana Guerra mais do que música, é uma performer, e, misturando sons tradicionais com inovação e alguma dose de improviso, presenteou o público com um espetáculo rico capaz de o transportar para um mundo completamente novo. A artista experimental exibiu uma série de músicas instrumentais e cantadas, não só em português, como em inglês, recorrendo também ao uso de pedais e efeitos loop que enriqueceram a experiência da plateia. O momento alto da noite deu-se quando a artista deitou o violoncelo nos seus braços, à imagem de Pietà, e debruçando-se sobre ele, a sua voz chorou, mostrando um amor como que maternal pelo instrumento. Para acabar o concerto com chave de ouro, Joana Guerra tocou a sua já conhecida performance de “Trans humano Viver”.
A plateia estava cheia, as pessoas de olhos vidrados e presas à sua voz, tal canto ancestral. E no final, os aplausos foram feitos de pé.
Após o concerto e em conversa com a artista, Joana Guerra dá o seu parecer sobre o espetáculo. “Há que ressalvar este espaço especial. O concerto correu muito bem e eu achei que o público estava bastante compenetrado e com energia. Estávamos em simbiose, e esta troca, dar e receber, é especial para quem está em palco, principalmente estando sozinha. O artista dá e recebe esta energia, invisível, mas que se sente, e senti essa comunhão conjunta que é o importante num concerto”. Quanto a projetos futuros, Joana confessa, “Álbum a solo para já, não. Fui mãe recentemente e nesta fase da minha vida estou focada em colaborações. Irá ser lançado em Maio um novo disco em conjunto com duas artistas sonoras, a artista croata Manja Ristić e a sul-americana Veronica Cerrotta. Mais para o final do ano sairá um dueto com o trompetista Yaw Tembe, que já está gravado, e falta apenas a produção. A solo sinto que estou já a começar a ouvir o chamamento, quando estiver pronta, com mais ideias, irei avançar. Está a ser um ano surpreendentemente bom”. Joana acrescenta que o que influencia a sua criatividade é “a vida, as pessoas, as histórias, a leitura, as outras artes performativas que eu gosto muito, como dança e teatro, com as quais já trabalhei. A vida vai-nos dando sempre pequenos sinais e às vezes estamos um pouco distraídos, mas eu sou como uma esponja, absorvo e fico com estas situações em mim, que depois posso reconstrui-las de outra forma. E ao instrumento em si, o seu som. Caracteriza-me esta vontade de experimentar, ir sempre mais além, além do que já sei fazer, quero sempre deitar uma barreira abaixo e isso é que me motiva".
Fica desta experiência, um espetáculo pleno de energia, marcado por boa música, que harmonizou com o leve vento que entrava pelas portadas do edifício histórico brigantino.
Num local onde já se governou a cidade, à sombra do imponente castelo, dois monarcas dominaram: o Rei da noite Violoncelo e a sua Rainha, Joana Guerra.
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Texto: Cristiana Baptista
Fotos: João Lourenço
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fernandaviegas · 6 months
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Jornal da Itatiaia - 17.10.2023
'Filme carregado de emoção', diz Aílton Graça sobre cinebiografia de Mussum
Em entrevista à Itatiaia, ator afirmou que o filme é uma homenagem a Antônio Carlos, o homem por trás do icônico personagem d'Os Trapalhões
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musicaemdx · 2 years
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30 anos com Tindersticks, no Coliseu dos Recreios
30 anos com Tindersticks, no Coliseu dos Recreios
Os Coliseus de Lisboa e do Porto receberam esta 6ª feira (13) e sábado (14 de maio) os emblemáticos briânicos Tindersticks. Ao comemorar os 30 anos de carreira, a banda de Nottingham não poderia deixar de passar pelos palcos que sempre os aclamaram e marcaram aprazívelmente a sua história. Vezes e vezes sem conta, sempre com a mesma afinação celestial de Stuart Staples, sempre com a mesma…
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lepresse · 11 months
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MATÉRIA: Descaso no Mercado de São José revela problemas estruturais e sanitários
O mercado de São José, renomado e historicamente relevante como o mais antigo mercado público de Pernambuco, enfrenta uma série de questões preocupantes relacionadas à estrutura, higiene e conservação dos alimentos. A ausência de manutenção por parte da prefeitura e a falta de cuidado dos comerciantes têm gerado situações desagradáveis e até mesmo de risco para os frequentadores.
Um dos principais problemas identificados é a presença de lixo ao redor do mercado, que atrapalha a circulação de pedestres e gera um odor desagradável. Além disso, a exposição inadequada de carnes e pescados sem as devidas condições de conservação tem preocupado os consumidores. Embora se acredite que exista fiscalização sanitária, alguns compradores não se sentem seguros ao realizar suas compras. Ana Lúcia, cliente habitual, relata: "Não confio muito. Só compro aqui porque é a única opção próxima."
Janelas quebradas e a falta de ventilação adequada também comprometem o ambiente e prejudicam a circulação dos frequentadores. Bruno, comerciante local, atribui parte desses problemas à má administração do mercado. Segundo ele, a situação demanda uma gestão mais eficiente.
Eraldo Porfírio, gerente do mercado, reconhece que a manutenção é, de fato, um desafio. Apesar de haver um projeto de reforma geral em andamento, a obtenção da autorização do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para os reparos tem se mostrado uma dificuldade. Já em relação ao entorno do mercado, Porfírio destaca que a responsabilidade é da EMLURB (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana). Quanto à limpeza, ele afirma que a equipe realiza o trabalho diariamente, mas lamenta que, muitas vezes, os próprios permissionários contribuam para a sujeira ao jogarem lixo no chão.
A situação do mercado de São José revela a urgência de ações efetivas por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, a comunidade espera que a prefeitura e os órgãos responsáveis se mobilizem, unindo esforços para revitalizar esse patrimônio cultural e garantir um ambiente adequado e saudável para os comerciantes e visitantes do mercado.
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