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#o guia definitivo do mochileiro das galáxias
livrosemepub · 2 years
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O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias: A Trilogia de Cinco em um Único Volume - Douglas Adams
Livro 1: O Guia do Mochileiro das Galáxias
Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma via expressa interespacial, Arthur Dent é salvo por Ford Prefect, um E.T. que fazia pesquisa de campo para a nova edição de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, os dois dão início a uma alucinante viagem pelo tempo e pelo espaço.
Livro 2: O Restaurante no Fim do Universo
Arthur Dent e seus quatro estranhos companheiros viajam pela Galáxia a bordo da nave Coração de Ouro, em uma busca desesperada por algum lugar para comer. Depois de fazer a refeição mais estranha de suas vidas, eles seguem pelo espaço e acabam descobrindo a questão sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.
Livro 3: A Vida, o Universo e Tudo Mais
Arthur Dent passou os últimos cinco anos abandonado na Terra pré-histórica, mas ainda acordava todos os dias com um grito de horror. No entanto, talvez fosse melhor continuar nessa tediosa rotina do que ser arrastado para a sua próxima missão: salvar o Universo dos temíveis e infelizes robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Livro 4: Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!
Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer criaturas extraordinárias, Arthur Dent está de volta ao seu planeta. E tudo parece estranhamente normal – exceto pelo desaparecimento dos golfinhos. Disposto a desvendar esse mistério, ele parte em uma nova jornada.
Livro 5: Praticamente Inofensiva
Após muitos anos vivendo separados, cada um em um canto mais insondável do Universo, Arthur Dent, Ford Prefect e Tricia McMillan se reencontram. Mas o que deveria ser uma festejada reunião de velhos amigos se transforma numa terrível confusão que põe em risco – mais uma vez – a vida de todos.
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acolhidacidada2023 · 1 year
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Perfil #5
IDADE E SIGNO: 20, sagitário
ESTADO: Paraná
TOP 3 FILMES: Star Wars, Como Treinar seu Dragão, Dungeons and Dragons: Honra entre Ladrões (Nem lançou mas já é meu favorito Ó)
TOP 3 SÉRIES: Legend Vox Machina, Trollhunters, Gravity Falls
TOP 3 LIVROS: As Crônicas de Nárnia, Guia Definitivo do Mochileiro da Galáxia, Senhor dos Anéis
TOP 3 COMIDAS: Lasanha, panqueca, yakisoba
HOBBIES: Assistir Filmes e séries, cozinhar, falar sobre mundo geek
QUANDO ENTROU NO CURSO: 2021/1
UMA DICA PARA SEU AFILHADO: Hakuna Matata, vai com calma que aos poucos você vai se encaixando no curso, e o próprio curso se molda através de suas ideias. Não se esqueça que o objetivo da faculdade não é só estudar, é curtir a sua nova fase da vida, descubra coisas novas, se descubra, e curte a vida, e sempre pode contar comigo não só pra tirar dúvidas, mas como um ombro amigo mesmo.
PLAYLIST: Spotify
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loveumissyou · 1 year
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“Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranho e inexplicável. Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu.”
O GUIA DEFINITIVO DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS, DOUGLAS ADAMS.
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IMPERDÍVEL! Kit Livros O Guia Definitivo do Mochileiro - das Galáxias + Jogo de Tolhas de Banho 2 Peças POR R$ 74,90! Código: 229508200 https://www.instagram.com/p/CPUK2l9AiLj/?utm_medium=tumblr
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Livro - O guia definitivo do Mochileiro das Galáxias & Pré-venda com Preço Mais Baixo Garantido O Guia Definitivo Do Mochileiro Das Galáxias + Marcadores Imantados (Português) Capa dura – 24 Abril 2020 . CAPA DURA E PINTURA TRILATERAL Pela primeira vez, reunimos em um único volume os cinco livros da cultuada série O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, a saga do britânico esquisitão Arthur Dent pela Galáxia conquistou leitores do mundo inteiro. O humor ácido e as tramas surreais de Douglas Adams se tornaram ícones de uma geração e seguem fascinando – e divertindo – leitores de todas as idades. Pegue sua toalha, embarque nessa aventura improvável e, é claro, não entre em pânico! O Guia do Mochileiro das Galáxias Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma via expressa interespacial, Arthur Dent é salvo por Ford Prefect, um E.T. que fazia pesquisa de campo para a nova edição de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, os dois dão início a uma alucinante viagem pelo tempo e pelo espaço. . #livrosnovos - #Livros #oguiadefinitivodomochileirodasgaláxias #omochileirodasgaláxias #prevenda #prevendadelivros #vendaonlinedelivros #vendaonline #livrosemaislivros #geeks #geek #atendimentoonline #atendimentopersonalizado #liquidaçãodelivros #liquidação #prévenda #preçobaixo #garantido #oguiadefinitivodomochileirodasgaláxias #marcadoresimantados #capadura #abril #2020 #pinturatrilateral (em Sebo itinerante O Cavalheiro da triste figura) https://www.instagram.com/p/B_OgpT9A7rM/?igshid=1o04y3eexkj59
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ripetante · 4 years
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O Mochileiro das Galáxias - O restaurante no fim do universo
“— OK — disse Zaphod. — Por que você não me conta qual é o grande segredo? Tente-me. — Zaphod, você sabia quando era Presidente da Galáxia, assim como também sabia Yooden Vranx antes de você, que o Presidente não é nada. Um zero à esquerda. Em algum lugar nebuloso por trás de tudo há um outro homem, um ser, algo, com poder definitivo. Esse homem, ou ser, ou algo, você tem que descobrir — o homem que controla esta Galáxia, e — suspeitamos — outras.   Talvez todo o Universo. — Porquê? — Por quê? — exclamou o fantasma pasmo. — Por quê? Olhe à sua volta, rapaz. Parece-lhe que está tudo em boas mãos? — Está tudo bem.   O velho fantasma lançou-lhe um olhar ameaçador.“
  “O Guia da Galáxia para Caronas é um companheiro indispensável para todos aqueles que estão interessados em dar sentido à vida num Universo infinitamente complexo e confuso, pois apesar de não ter esperanças de ser útil e informativo em todas as questões, ele pelo menos traz a alegação tranquilizadora de que onde ele está incorreto, está pelo menos definitivamente incorreto. Em casos de maior discrepância, é sempre a realidade que está errada.   Era esse o âmago do que dizia o aviso. Ele dizia: "O Guia é definitivo. A realidade é frequentemente incorreta".   Isso tem levado a conseqüências interessantes. Por exemplo, quando os editores do Guia foram processados pelas famílias daqueles que tinham morrido em resultado de terem tomado literalmente o verbete sobre o planeta Traal (dizia: "As Feras Vorazes Paponas frequentemente fazem uma boa refeição para os turistas visitantes" em vez de "As Feras Vorazes Paponas frequentemente fazem uma boa refeição dos turistas visitantes"), eles alegaram que a primeira versão da frase era esteticamente mais agradável, intimaram um poeta qualificado para declarar sob juramento que beleza é verdade e verdade é beleza e esperaram assim provar que a parte culpada no caso era a própria Vida por deixar de ser tanto bela quanto verdadeira. Os juízes concordaram, e num discurso comovente sustentaram que a própria Vida era um desacato àquele tribunal e confiscaram-na prontamente de todos os presentes antes de saírem para uma agradável partida de ultragolfe ao cair da noite.”
“O inseto fez uma pausa momentânea para recuperar-se da agitação e então estendeu um tentáculo para atender um telefone que estava tocando. Uma mão metálica o conteve. — Perdão — disse o dono da mão metálica com uma voz que teria feito um inseto mais sentimental cair em lágrimas. Este não era um inseto desse tipo, e ele não tolerava robôs. — Pois não, senhor — disse, rispidamente —, posso ajudá-lo? — Duvido — disse Marvin. — Bem, nesse caso, se o senhor me der licença... — Seis telefones estavam tocando agora. Um milhão de coisas esperavam a atenção do inseto. — Ninguém pode me ajudar — entoou Marvin. — Sim, cavalheiro, bem... — Não que alguém tenha tentado, é claro. — Marvin deixou cair lentamente a mão de metal. Inclinou a cabeça para a frente, ligeiramente. — Ah, é? — disse acidamente o inseto. — Não vale muito a pena ajudar um robô desprezível, né?— Lamento, senhor, mas... — Quero dizer, qual é a vantagem em ajudar um robô se ele não tem circuitos de gratidão? — E o senhor não tem? — disse o inseto, que não parecia capaz de escapar da conversa. — Nunca tive oportunidade de descobrir — informou Marvin. — Escuta, seu monte de metal desajustado... — Você não vai me perguntar o que eu quero?   O inseto fez uma pausa. Lambeu os olhos com sua língua longa e fina e a recolheu novamente. — Vale a pena? — perguntou. — Alguma coisa vale? — disse Marvin imediatamente. — O que... o... senhor... quer? — Estou procurando uma pessoa. — Quem? — sibilou o inseto. — Zaphod Beeblebrox — disse Marvin. — Ele está ali adiante. O inseto se sacudia de raiva. Quase não conseguia falar. — Então por que você perguntou para mim? — berrou. — Só queria alguém com quem conversar — disse Marvin. — O quê?! — Patético, não?   Rangendo as engrenagens, Marvin virou-se e saiu sobre suas rodinhas.   Alcançou Zaphod perto dos elevadores. Zaphod voltou-se surpreso. — Hei... Marvin? — disse ele. — Marvin! Como você veio parar aqui? Marvin foi forçado a dizer algo que era muito difícil para ele. — Eu não sei — ele disse. — Mas... — Num momento eu estava sentado na sua nave sentindo-me deprimido, e no momento seguinte estava aqui sentindo-me totalmente miserável. Um Campo de Improbabilidade, espero. — É — disse Zaphod. — Eu espero que meu bisavô o tenha mandado aqui para me fazer companhia. — Valeu a intenção, vovô — acrescentou para si mesmo. — E então, como vai? — disse em voz alta. — Ah, bem — disse Marvin —, para quem por acaso gostar de ser eu, o que eu pessoalmente detesto.”
“— Bom — a voz parecia mel escorrendo sobre biscoitos —, tem o porão, os arquivos de microfilmes, o sistema de aquecimento central... ahn... Fez uma interrupção. — Nada particularmente interessante — admitiu —, mas são alternativas. — Santo Zarquon — resmungou Zaphod —, por acaso eu pedi um elevador existencial? — Bateu com os punhos contra a parede. — Qual é o problema com essa coisa? — Não quer subir — disse Marvin simplesmente. — Acho que está com medo. — Medo? — gritou Zaphod. — De quê? Altura? Um elevador que tem medo de altura? — Não — disse o elevador miseravelmente —, medo do futuro... — Do futuro? — exclamou Zaphod. — Mas o que essa coisa desgraçada está querendo? Um esquema de aposentadoria?   Nesse instante uma comoção irrompeu no saguão atrás deles. Das paredes à sua volta vinha o ruído de maquinaria repentinamente posta em atividade. — Todos podemos ver o futuro — sussurrou o elevador em tom que parecia aterrorizado —, faz parte da nossa programação.”
“Zaphod ficou muito abalado com o choque da aterrissagem. Ficou deitado por um tempo no silencioso monturo de poeira a que se tinha reduzido a maior parte da sala. Sentiu que estava na fase mais decadente de sua vida. Sentia-se desnorteado, sentia-se só, sentia-se sem amor. Por fim sentia que devia passar por cima do que quer que fosse.“
“O Vórtice de Perspectiva Total desenvolve sua imagem do Universo como um todo a partir do princípio da análise extrapolada da matéria. Explicando — uma vez que cada pedaço de matéria no Universo está de alguma maneira afetado por todos os outros pedaços de matéria do Universo, é teoricamente possível extrapolar o todo da criação — cada sol, cada planeta, suas órbitas, sua composição e sua história econômica e social a partir de, digamos, um pedaço de pão-de-ló.   O homem que inventou o Vórtice de Perspectiva Total fez isso basicamente para irritar sua mulher.   Trin Tragula — esse era o nome dele — era um sonhador, um pensador, um filósofo especulativo ou, como sua mulher o definiria, um idiota.   E ela o apoquentava incessantemente por causa do tempo completamente fora de propósito que ele dedicava a observar o espaço, ou a meditar sobre o mecanismo dos alfinetes de segurança, ou a fazer análises espectrográficas de pedaços de pão-de-ló. — Tenha um pouco de senso de proporção! — dizia ela, às vezes trinta e oito vezes em um só dia.   E então ele construiu o Vórtice de Perspectiva Total — só para mostrar para ela.   E numa ponta ele ligou a totalidade da realidade, extrapolada de um pedaço de pão-de-ló, e na outra ponta ligou sua esposa: de modo que quando pôs a máquina para funcionar ela viu num instante toda a infinidade da criação e viu-se a si mesma em relação a isso.   Para horror de Trin Tragula o choque aniquilou completamente seu cérebro; mas para sua satisfação ele se deu conta de que tinha provado conclusivamente que se a vida há de existir num Universo deste tamanho, uma coisa que ela não pode ter é senso de proporção.”
“— É — disse uma voz debaixo da mesa. — Você se despedaça tão rápido que todo mundo tem medo de ser atingido pelos estilhaços.”
“O problema com a maioria das formas de transporte, pensou, é que basicamente não valem a pena. Na Terra — quando havia a Terra, antes de ser demolida para dar lugar a uma via expressa hiperespacial — o problema tinha sido com os carros. As desvantagens envolvidas em arrancar montes de lodo preto viscoso do subsolo onde tinha estado escondido em segurança longe de todo mal, transformá-lo em piche para cobrir o chão, fumaça para infestar o ar e espalhar o resto pelo mar, tudo isso parecia descompensar as vantagens aparentes de se poder chegar mais rápido a um outro lugar — especialmente quando o lugar a que se chegava tinha ficado, como resultado, muito parecido com o lugar de que se tinha saído, ou seja, coberto de piche, cheio de fumaça e sem peixe.”
“A pessoa que projetara esta arma tinha claramente sido instruída para não usar de rodeios. — Faça-a cruel — lhe teriam dito. — Deixe totalmente claro que esta arma tem um lado certo e um lado errado. Deixe totalmente claro para qualquer um que esteja do lado errado que as coisas vão indo mal para ele. Se for preciso pregar todo tipo de ferrões e dentes à sua volta, que seja assim. Esta não é uma arma para ser pendurada em cima da lareira ou enfiar no balde de guarda-chuvas, é uma arma para sair e fazer as pessoas miseráveis.   Ford e Arthur olharam infelizes para a arma.”
“— Bichano, bichano, bichano — disse —, cutchicut-chicutchicutchicu... o bichano quer peixe? Um pedacinho gostoso de peixe... o bichano quer?   O gato parecia indeciso sobre o assunto. Estendeu a pata com certa condescendência para o pedaço de peixe que o homem estava segurando, e então distraiu-se com um chumaço de poeira no chão. — Se o bichano não come peixe, o bichano fica magrinho e desaparece, eu acho — disse o homem. Transparecia dúvida em sua voz. — Imagino que seja isso o que acontece — disse —, mas como posso saber?   Ofereceu o peixe outra vez. — O bichano pensa — disse — se come o peixe ou se não come o peixe. Acho que é melhor se eu não me envolver — suspirou. — Eu acho que peixe é bom, mas acho também que a chuva é molhada, então quem sou eu para julgar?   Deixou o peixe no chão para o gato, e voltou para seu assento. — Ah, parece que estou vendo você comer — disse, por fim, quando o gato exauriu as possibilidades de entretenimento do chumaço de poeira e lançou-se sobre o peixe. — Gosto de ver você comendo peixe — disse o homem — porque na minha mente você vai desaparecer se não comer.”
“— Você rege o Universo? — disse Zaphod. O homem sorriu para ele. — Tento não reger — disse. — Vocês estão molhados? Zaphod olhou para ele assombrado. — Molhados? — gritou. — Não parece que estamos molhados? — É o que me parece — disse o homem —, mas como vocês se sentem a esse respeito poderia ser uma questão completamente diferente. Se acharem que o calor os secará, é melhor entrarem.   Entraram.   Espiaram a cabana por dentro, Zarniwoop com aversão, Trillian com interesse, Zaphod deliciado. — Ei, ahn... — disse Zaphod — qual é seu nome? O homem olhou para eles em dúvida. — Não sei. Por que vocês acham que eu haveria de ter um? Parece-me muito estranho dar um nome a um amontoado de vagas percepções sensoriais.   Convidou Trillian a sentar-se na poltrona. Ele se sentou na beirada, Zarniwoop recostou-se rigidamente contra a mesa e Zaphod estendeu-se no colchão. — Uauí! — disse Zaphod. — O assento do poder! — Fez cócegas no gato. — Ouça — disse Zarniwoop —, tenho que lhe fazer algumas perguntas. — Está bem — disse gentilmente o homem. — Pode cantar para meu gato se quiser. — Ele gostaria? — perguntou Zaphod. — É melhor perguntar para ele — disse o homem. — Ele fala? — perguntou Zaphod. — Não tenho lembrança dele falando — disse o homem —, mas sou bastante falível.   Zarniwoop tirou algumas anotações do bolso. — Agora — disse ele —, o senhor rege o Universo, não rege? — Como posso saber? — disse o homem. Zarniwoop fez um sinal diante de uma anotação no papel. — Há quanto tempo o senhor faz isso? — Ah — disse o homem —, essa é uma pergunta sobre o passado, não? Zarniwoop olhou para ele, confuso. Não era isso exatamente o que esperava. — Ê — disse. — Como posso saber — disse o homem —, se o passado não é uma ficção projetada para explicar a discrepância entre minhas sensações físicas imediatas e meu estado de espírito? Zarniwoop cravou os olhos nele. O vapor começava a subir de suas roupas encharcadas. — Então você responde todas as perguntas desse jeito? — perguntou.   O homem respondeu rápido. — Digo o que me ocorre dizer quando acho que ouço as pessoas dizerem coisas. Mas eu não posso dizer. Zaphod riu alegremente.— Vou beber isso — disse, e pegou a garrafa de aguardente Janx. Levantou-se de um salto e ofereceu a garrafa ao homem que rege o Universo, que apegou com prazer. — Muito bem, grande regente — disse. — Conte as coisas como as coisas são! — Não, escute-me — disse Zarniwoop —, vêm pessoas ver você, não? Em naves... — Acho que sim — disse o homem. Entregou a garrafa a Trillian. — E eles lhe pedem — disse Zarniwoop — para tomar decisões para eles? Sobre as vidas das pessoas, sobre os mundos, sobre economia, sobre guerras, sobre tudo o que se passa no Universo lá fora? — Lá fora? — disse o homem. — Onde? — Lá fora! — disse Zarniwoop apontando para a porta. — Como você sabe que tem alguma coisa lá fora? — disse o homem educadamente. — A porta está fechada.   A chuva continuava a golpear o teto. Dentro da choupana estava quente. — Mas você sabe que existe um Universo inteiro lá fora! — gritou Zarniwoop. — Você não pode esquivar-se de suas responsabilidades dizendo que elas não existem!   O homem que rege o Universo pensou por um longo tempo enquanto Zarniwoop trepidava de raiva. — Você tem muita certeza de seus fatos — disse por fim. — Eu não confiaria num homem que conta com o Universo, se é que existe um, como algo certo. Zarniwoop ainda trepidava, mas estava em silêncio. — Eu apenas decido sobre o meu Universo — prosseguiu o homem calmamente. — Meu Universo são meus olhos e meus ouvidos. Qualquer coisa fora disso é boato. — Mas você não crê em nada?   O homem sacudiu os ombros e apanhou seu gato. — Não entendo o que você quer dizer — disse. — Você não entende que o que decide nesta choupana afeta as vidas e os destinos de milhões de pessoas? Isto tudo está monstruosamente errado! — Não sei. Nunca vi essas pessoas todas de que você fala. E nem você, suspeito. Elas existem apenas nas palavras que ouvimos. É loucura você dizer que sabe o que está acontecendo com as outras pessoas. Só elas sabem, se existirem. Elas têm seus próprios Universos de seus olhos e seus ouvidos.   Trillian disse: — Acho que vou dar uma saída lá fora por um momento. Saiu e foi andar na chuva. — Você acredita que existem outras pessoas? — insistiu Zarniwoop. — Não tenho opinião. Como posso saber? — É melhor eu ir ver o que há com Trillian — disse Zaphod, e saiu. Lá fora ele disse para ela: — Acho que o Universo está em boas mãos, ehn? — Muito boas — disse Trillian. Foram andando pela chuva.”
“— Estou tentando ensinar os homens das cavernas a jogar palavras-cruzadas — respondeu. — Não são homens das cavernas — disse Ford. — Parecem homens das cavernas. Ford deixou passar. — Tá bom — disse. — É um trabalho duro — disse Arthur, exausto. — A única palavra que eles sabem é grunhido e não sabem como escreve. Suspirou e recostou-se. — Aonde você quer chegar com isso? — perguntou Ford. — Temos que encorajá-los a evoluírem! A se desenvolverem! — disse Arthur furiosamente. Esperava que o suspiro exausto e agora esta manifestação de fúria pudessem disfarçar a sensação de estupidez que estava sentindo no momento. Não disfarçou. Ele se levantou. — Você pode imaginar como seria um mundo descendente daqueles... cretinos com que a gente chegou? — disse. — Imaginar? — disse Ford erguendo as sobrancelhas. — A gente não precisa imaginar. A gente viu. — Mas... — Arthur agitava os braços em vão. — A gente viu — disse Ford —, não tem saída.   Arthur chutou uma pedra.”
“— Encare os fatos — disse Ford. —Aqueles boçais são seus antepassados, e não estas pobres criaturas aqui.   Foi até onde os homens-macaco remexiam apaticamente nas pedrinhas. Balançou a cabeça. — Deixa pra lá estas palavras-cruzadas, Arthur. Isto não vai salvar a raça humana, porque esta turma não vai ser a raça humana. A raça humana está no momento sentada em torno de uma pedra do outro lado deste morro fazendo documentários sobre si mesma.   Arthur estremeceu. — Deve haver alguma coisa que a gente possa fazer — disse ele. Uma sensação terrível de desolação arrepiou seu corpo por ele estar ali, na Terra, na Terra que tinha perdido seu futuro numa horrenda catástrofe arbitrária e que agora parecia perder seu passado da mesma maneira. — Não — disse Ford —, não há nada que a gente possa fazer. Isso não mudaa história da Terra, percebe, isto é a história da Terra. Ame-os ou deixe-os, os golgafrichaneses são o povo de que você descende. Dentro de doismilhões de anos serão destruídos pelos vogons. A História nunca é alterada, está vendo, encaixa-se como num quebra-cabeça. A vida é uma coisa velha e engraçada, não?   Apanhou a letra Q e a atirou numa moita, onde ela atingiu um coelho jovem. O coelho começou a correr aterrorizado e não parou até ser capturado e comido por uma raposa que engasgou-se com um osso seu e morreu à margem de um riacho que em seguida a levou.   Durante as semanas que se sucederam Ford Prefect engoliu seu orgulho e engatou um relacionamento com uma garota que tinha sido funcionária graduada em Golgafrincham, e ficou tremendamente chateado quando ela veio a falecer subitamente por beber água de um tanque que tinha sido contaminado pelo cadáver de uma raposa. A única moral possível a se tirar desta estória é que nunca se deve atirar a letra Q numa moita, mas infelizmente há momentos em que é inevitável.   Como a maioria das coisas cruciais da vida, esta corrente de eventos foi completamente invisível a Ford Prefect e Arthur Dent. Estavam observando com tristeza um dos nativos que mexia morosamente com as letras. — Pobres homens das cavernas — disse Arthur. — Não são... — O quê? — Ah, esquece — disse Ford.   A desgraçada criatura emitiu um patético ruído de lamúria e deu uma pancada numa pedra. — Tudo está sendo uma perda de tempo para eles, não? — disse Arthur. — Uh uh urghhhhh — murmurou o nativo e deu outra pancada na pedra. — Foram ultrapassados por limpadores de telefones. — Urgh, grr grr, gruh! — insistiu o nativo, continuando a bater na pedra. — Por que ele fica batendo na pedra? — disse Arthur. — Acho que ele provavelmente quer jogar palavras-cruzadas com você outra vez — disse Ford. — Está apontando para as letras. — Ele provavelmente escreveu crzjgrdwldiwdc outra vez, coitado. Eu vivo dizendo para ele que só tem um G em crzj gr dwldiwdc.   O nativo deu outra pancada na pedra. Olharam por sobre os ombros dele.   Seus olhos saltaram.   Ali, no meio das letras embaralhadas havia treze dispostas numa clara linha reta. Eram três palavras escritas. As palavras eram estas: "QUARENTA E DOIS". — Grrrurgh guh guh — explicou o nativo. Espalhou as letras, furioso, e foi ficar sem fazer nada debaixo de uma árvore próxima com um colega seu. Ford e Arthur ficaram olhando para ele. E então ficaram olhando um para o outro. — Estava escrito o que eu achei que estava escrito? — perguntaram um ao outro. — Estava — responderam ambos. — Quarenta e dois — disse Arthur. — Quarenta e dois — disse Ford. Arthur correu para os dois nativos.— O que vocês estão tentando nos dizer? — gritou. — O que isso quer dizer?   Um deles rolou no chão, levantou as pernas para o ar, rolou de novo e foi dormir.   O outro trepou na árvore e atirou castanhas-da-índia em Ford Prefect. O que quer que tivessem a dizer, já tinham dito.”
Douglas Adams
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cireca · 4 years
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LIVROS MAIS JOIADOS QUE LI EM 2019 Ano passado rendeu boas leituras. Apenas um autor se destacou: Valter Hugo Mãe. Não conhecia e adorei a sua forma de escrever. Começo minha lista por ele. 🚶‍♂️O filho de mil homens e Contos de cães e maus lobos. Gostei tanto que dei o filho. Quando gosto muito de algum livro, não quero reler, quero apenas que a minha fraca memória melhore a história. 🚶‍♂️O natimorto e Capa Preta. Gosto muito do #Mutarelli. Acho que por vezes entendo a dor dele. Ler essas duas obras me permitiu dar uma volta pela sua carreira, onde tudo só vai fazendo mais sentido. Em direção a algo viscoso e palpável do ser. 🚶‍♂️Verões felizes. Finalmente terminei de ler o que foi publicado desse quadrinho. Arte e texto impecáveis. Indico para qualquer pessoa que queira ter uma boa experiência com #quadrinhos. Quanto menos souber das histórias, melhor. 🚶‍♂️A palavra pintada. Minto. Esse também me surpreendeu. Pensei que seria um ensaio para falar mal e acabou sendo quase que o contrário. #TomWolf exalta pela crítica a arte moderna de 1945 a 1970 e pouco. Adorei. 🚶‍♂️Confissões de Minas. #Drummond em prosa falando sobre poesia. Não tem como ser ruim. 🚶‍♂️Persépolis. #MarjaneSatrapi faz o difícil parecer fácil. E como é difícil isso. Quadrinho autobiográfico porreta. 🚶‍♂️Shortcomings e Intrusos. #AdrianTomine finalmente chegou ao Brasil e para mim. E é tudo o que falam. Quadrinho que fala diretamente com a minha geração, mas não de maneira reduzicionista, pelo contrário: abrangente. E com uma técnica de narrativa reta, perfeita. 🚶‍♂️Palmacética e Transwebhumanas. Livros de amigos tocantinenses que adorei ler. Um sobre Palmas e outro sobre tudo. Tudo em verso. O que me acalenta. 🚶‍♂️Bagagem. #AdéliaPrado monumental. 🚶‍♂️Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias. Como nunca tinha conhecido #DouglasAdams?! Faz o meu tipo: humor e foda-se. Chamo de literatura. Obrigado, @zettelfelipe pelo empréstimo. Estou no livro 3 da trilogia de 5. (em No Rio De Janeiro , Em Frente A Praia De Copacabana) https://www.instagram.com/p/B7LeQZnlU5Y/?igshid=1scrbgokdxfmt
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delivroemlivro · 6 years
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A maior diferença entre uma coisa que pode pifar e uma coisa que não pode pifar de jeito nenhum é que, quando uma coisa que não pode pifar de jeito nenhum pifa, normalmente é impossível consertá-la.
Douglas Adams (O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias)
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zeusdeaegis · 6 years
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Vamos começar mais 1 e dar continuidade ao projeto desse ano. O livro da vez é uma "trilogia de cinco em um único volume" o guia definitivo do mochileiro das galáxias. #douglasadams #oguiadomochileirodasgalaxias #book #coffee #cafe #nofilter #goodmorning #paz
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livrosqueaindanaoli · 7 years
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coleções que eu quero #21
Autor: Douglas Adams Nome:  O guia do mochileiro das galáxias 
Livros: 1. O guia do mochileiro das galáxias 2. O restaurante no fim do mundo 3. A vida o universo e tudo mais 4. Ate mais e obrigada pelos peixes 5. Praticamente inofensiva 6. E tem outra coisa
especial: 7.  O guia definitivo do mochileiro das galáxias
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silenciocontagiante · 7 years
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Janeiro rendeu, hein?
Eu gostei muito de janeiro, as postagens diárias, as ideias nos bastidores e a interação com vocês nas mídias sociais. Apesar de corrido em vários sentidos, foi um mês que me deixou feliz e testou meus limites criativos. Quantas páginas eu consigo escrever em uma noite? Quantos artigos eu consigo ler em duas horas? Quantos livros eu posso ler em dois dias? Quanto tempo eu levo para escrever uma resenha? As respostas são absurdas demais, revelam que eu posso fazer muito mais do que pensei ser capaz. Mas esse post não é para falar sobre as minhas realizações, mas as do blog. Neste lindo último dia de janeiro, iremos rever várias das postagens do mês. Se você se perdeu, essa é a hora de encontrar!
Funcionará semelhante a um catálogo ou um sumário, como preferir, para que vocês descubram o que querem olhar e fuçar. Clique no link abaixo das imagens para acessar o post desejado:
DESAFIOS, METAS E PROJETOS DE 2017
Metas do Vlaxio para 2017
Metas do Roh para 2017
Metas da May para 2017
Projeto – Livro S
Metas do Vlaxio | Metas do Roh |Metas da May
Projeto de leitura – Livro S
EVENTOS
Lançamento do livro Crave a Marca, de Veronica Roth, em Manaus
NOVIDADES, NOTÍCIAS E PARCERIAS
Sue Hecker
Prelúdio do cinismo, prequel da série Mosaico, de Sue Hecker
Tutor, segundo volume da série Mosaico, de Sue Hecker.
Consequências, conto que antecede o livro Tutor da série Mosaico, de Sue Hecker.
O lado bom de ser traída, primeiro volume da série Mosaico, de Sue Hecker.
NOVA PARCERIA: Sue Hecker e a Série Mosaico
PROJETOS DE CONTEÚDO DIVERSIFICADO
Diálogo:
Diálogo #1: Aquele livro azul
Discussões e debates:
Está na hora de escrever seu próprio livro!
Julgue um livro pela capa, sim!
Premiados do Nobel, minha gente!
Que tal começar a ler os clássicos para variar?
Doramas:
Quero falar de Goblin, mas vocês precisam saber primeiro o que é dorama!
Goblin: The Lonely and Great God
Tradução livre:
Top 10 livros sobre mulheres selvagens
Bibliomania | a estranha história da compra compulsiva de livros
RESENHAS
O príncipe de Westeros e outros contos
Como se tornar mais organizado e produtivo
Muito amor, por favor
Mil Tsurus
As três irmãs
Guia definitivo do mochileiro das galáxias
Sobre a escrita: a arte da memória
Cilada para o marquês
E viveram felizes para sempre
Crave a marca
Por um toque de ouro
Dias Perfeitos
O calor do vaqueiro
O príncipe de Westeros, de George RR Martin & Gardner Dozois
Como se tornar mais organizado e produtivo, de Ken Zeigler
Muito amor por favor, de Arthur Aguiar [et al]
Resenha: Mil tsurus, de Yasunari Kawabata
As três irmãs, de Anton Tchekhov
O guia definitivo do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams
Sobre a escrita – a arte em memórias, de Stephen King
Cilada para um marquês, de Sarah MacLean
E viveram felizes para sempre, de Julia Quinn
Crave a Marca, Veronica Roth
Por um toque de ouro, Carolina Munhóz
Dias perfeitos, de Raphael Montes, resenhado por Carolina Silva.
O calor do vaqueiro, de Sable Hunter
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|TAG| E Os Bridgertons viveram felizes para sempre…
  Para o mês de fevereiro, pretendo copilar novamente as postagens para auxiliar os leitores que irão participar do Top Comentarista. Assim fica fácil de lembrar quais posts ainda falta comentar, ler uma resenha ou um outro conteúdo que lhe chamou atenção e, quem quiser, dividir um pouco conosco sobre suas leituras do mês. E podem começar nesse post mesmo! O que vocês andaram lendo?
Beijos, May.
Como assim que janeiro acabou?! Janeiro rendeu, hein? Eu gostei muito de janeiro, as postagens diárias, as ideias nos bastidores e a interação com vocês nas mídias sociais.
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euinsisto · 8 years
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O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams
EU AMO ESSA SÉRIE e 42 É A RESPOSTA PARA TUDO! Pronto, melhor começo de resenha. Quando a Arqueiro nos deu a opção de escolher este livro para resenhar eu quase pulei de felicidade, os meus livros foram emprestados e nunca retornaram, por isso minha biblioteca particular estava com um enorme desfalque. Agora com o problema resolvido foi só felicidade relendo a obra e vendo o quão bizarramente divertida é essa leitura (mesmo anos depois). Essa obra é um clássico, tão famoso que tem até o dia da toalha em sua homenagem. Os fãs, que são apenas o máximo, após a morte do autor criaram esse dia para homenageá-lo e porque a toalha é um item essencial para um mochileiro das galáxias. Deixa eu confessar que inicialmente eu tinha uma birrinha com este livro por motivos de não faço a menor ideia, apenas tinha. Então eu estava na livraria e uma pessoa muito legal que via sempre na livraria estava comprando um livro da saga, então esperei ele ir embora e decidi ler também. Meu Deus como sou idiota! No fim eu amei tanto o livro que ele tem um lugarzinho especial no coração, afinal também sou totalmente uma pessoa nonsense e se esse livro tem algo característico é o nonsense, com certeza.
Continua no link: http://euinsisto.com.br/o-guia-definitivo-do-mochileiro-das-galaxias-douglas-adams/
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DON’T PANIC AND CARRY A TOWEL! #42
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delivroemlivro · 6 years
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A tecnologia necessária para tornar algo invisível é tão infinitamente complexa que, em um bilhão de casos, é 999 bilhões, 999 milhões, 999 mil, 999 vezes mais simples e mais eficaz remover a coisa e esquecer o assunto.
Douglas Adams (O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias)
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