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#me perdoa a demora!!!
hyunjungjae · 1 year
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pensando muito muito muito
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mverickz · 9 months
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[ sacrifice ] + lixue&jieli
nonverbal memes ♡ aceitando !
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nos últimos dias não havia tido tanto tempo quanto gostaria para visitar jieli, mesmo que não gostasse de ficar longe da mulher, por qualquer fosse o motivo que a fizesse sentir essa angústia, ainda tinha suas próprias obrigações com o reino e com o exército e querendo ou não estes ainda eram sua prioridade. ou é assim que lixue gostava de pensar.
a notícia demorou para chegar aos seus ouvidos, a razão ela já imaginava devido ao quanto muitas pessoas por ali não gostavam de conviver com a princesa de meihua. entretanto, uma de suas damas de companhia cochichou aos seus ouvidos que jieli estava machucada. a chinesa não sabia como isso havia acontecido, só que também não era uma surpresa caso tenham tentado algo contra ela. porém, sequer pensou muito sobre enquanto seu corpo se movia sozinho, praticamente correndo até os aposentos da outra com seu coração batendo mais apressado que em qualquer outro dia.
assim que entrou no cômodo, foi até jieli e se sentou na cama ao seu lado, a proibindo de se levantar para a cumprimentar ou de falar a primeiro momento. sua destra desceu pelo rosto alheio, com uma leve carícia enquanto tirava alguns de seus fios do caminho. — o que aconteceu, jieli? — perguntou em um tom baixo, mas continuou a falar antes de esperar por uma resposta. — eu preciso que você me conte tudo, cada mínimo detalhe... se não conseguir, um nome é tudo que você tem que lembrar. — lixue não estava pensando racionalmente, se jieli mencionasse qualquer pessoa que fosse ela seria capaz de sair dali e matar o sujeito com suas próprias mãos no mesmo segundo. céus, poderia matar até mesmo o seu próprio pai se fosse necessário. o que era essa sensação? ela não sabia dizer. ou não queria. a mulher não era boa com palavras, por algum motivo uma parte sua se sentia culpada, só que lixue nunca foi do tipo que se desculpava. umedeceu seus lábios, levando sua mão até a alheia, apertando ali suavemente. — eu não estava aqui como disse que estaria, né? isso não vai acontecer de novo. ninguém vai te tocar de novo, eu prometo. — esse era o seu jeito de pedir perdão, uma demonstração de afeto que poucos recebiam de si. na verdade, apenas jieli conseguia trazer esse seu lado a tona. ela era sua e a feng sempre foi muito protetora com o que é seu.
@lvcdrms
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kyuala · 2 months
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ai amg um cenário que não sai da minha cabeça é trazer eles aqui pro Brasil e mostrar a culinária local. Imagina só, um domingo de sol no quintal da sua família, cervejinha gelada e caipirinha, uma feijoada, pagode ou brega tocando, um churrasco sendo feito no cantinho, e um deles (tô imaginando o simón, mas tbm vejo muito o enzo, matí e pardella) dando uma de vereador e falando com todo mundo, bebendo e cantando alto, com a loba (ou lobinha) no colo?
hable mais desse cenário eu estou sedenta
oiii amg vc me perdoa a demora hein hein 🥺 mas aiiii amo esses cenáriozinhos de converter gringo à cultura br fico fraca 😔💔 não revisei então pfv ignorem qlqr erro 😁
penso que o enzo ia AMAR! não sei pq mas me veio na cabeça que ele ia gostar mto de um almocinho com feijão tropeiro... seria o gringo todo tímido das festas de amigos e reuniões de família, aquele que mal desgruda de vc, principalmente nas primeiras vezes, mas é sempre muito bem educado e receptivo com quem chega pra conversar com ele (e muita gente chegaria pra conversar com ele pq OLHA PRA ELE.... ele é mto interessante), até arrisca um portunhol quebrado mto bonitinho. depois que ele vai pegando confiança e intimidade com o pessoal ele vai se soltando e, qdo estiver altinho o suficiente, capaz até de arriscar alguns passos de algum ritmo bem brasileirinho (tipo forró!) quando sua família insiste muito. sempre iria se divertir horrores e iria querer estar em todas, só não iria se vc não fosse.
O PARDELLA EU JÁ NÃO PRECISO NEM FALAR. ANIMADOR NÚMERO 1 DAS FESTAS DE FAMÍLIA, todos os seus parentes AMAM ele. desde o início ele é muito animado e boa praça, faz amizade com todo mundo e consegue conversar até com a parede. todos os seus tios amam conversar de assunto de Homem com ele, as tias babam, seus priminhos adoram brincar com ele pq ele é forte o suficiente pra ficar levantando todos e não se cansa, viu? ele tem energia até de sobra, fica até o final, bebe bastante (e AMA uma cachaça e uma breja brasileiras), canta todas (ou pelo menos finge pq não sabe a letra, só de alguns artistas específicos que ele gosta muito e escuta no tempo livre), dança todas as clássicas (é o rei do é o tchan e da dança da mãozinha ok?), se comunica com td mundo até em espanhol e ainda ajuda a limpar quando acaba. o Homem ideal
sou mto fã da ideia do matías que adota a sua família como a dele e se eles não quiserem adotá-lo de volta fodase vão adotar sim. aparece na casa da sua família até quando não tem absolutamente nada e nem vc tá lá. nos eventos ele fica alternando entre realmente ajudar (aprende a assar uma carne como ninguém e o ego dele vai lá nas alturas simplesmente a soberba voltou) e ficar pentelhando teus parentes mais pavio-curto. não é muito de dançar ou cantar mas quando tá com teus amigos se solta mais, aí ele até requebra, dança créu e vai até o chão. no final da festa ele sempre vai fazer manha pra vcs dois dormirem junto pq quer transar bem bêbado e preguiçoso </3
o kuku acho que seria quase na mesma pegada que o enzo mas seria até ainda mais tímido - tem um medinho do portunhol dele ser muito quebrado aí prefere só ficar concordando com o que td mundo fala e utilizando o mínimo de palavras possíveis numa frase pra poder responder às perguntas, só ia se prolongar mais nas pertinentes ao trabalho dele. penso muito que ele ia amar um vinagrete.... não sei pq. gosta muito do ambiente mas tbm só vai se vc for. uma vez ficou mais bêbado que o normal e foi convencido a descer na boquinha da garrafa - teve tanta ressaca moral no dia seguinte que ficou umas 3 festas da sua família sem aparecer
o fran tbm acho que ia adorar! principalmente se fosse alguma viagem de família ou entre amigos pra um sítio ou uma chácara. ele ama a natureza e ainda mais estar entre pessoas queridas se divertindo e descansando. não chegaria fazendo mto furdunço ou estardalhaço mas conquistaria a amizade e o carinho de todos por ser consistentemente um mega querido. ajudaria em tudo que poderia e desenrolaria qualquer tipo de assunto com qualquer tipo de pessoa. se tocar os pops que ele ama (uma vittar, uma sonza, anitta, gg) pode esperar que ele vai segurar a beats contra o peito, levantar a mão e cantar a plenos pulmões. ia querer dormir agarradinho em vc depois igual um coala e dormiria que nem um bebê
o pipe tbm é outro que ia curtir pra caramba mas iria preferir ficar mais na dele. acho que ele seria bem parecido com o enzo, de ficar mais com vc apesar de ser bem receptivo e conversar bem, mas a diferença é que acho que ele seria mais proativo pra ajudar, principalmente na cozinha ou na churrasqueira. daí ele começaria a fazer amizade e se enturmar com as pessoas e seria tão lindinho de ver 🥹 ele todo rosadinho, focado na carne e começando a desenrolar assunto com teus parentes. cantarola baixinho as músicas que sabe e teria um HORROR a dançar na frente dos seus parentes mais velhos, só daria uma brincadinha mesmo se fosse só entre os primos ou amigos. depois ele fica super grudento e apaixonadinho com vc, falando que tem certeza que é com vc que ele quer casar 🤧
o simón tb acho que seria da linha do matías só que menos atentado 🗣️ ele chegaria bem de mansinho, com aquele sorrisinho de bom moço e toda a educação do mundo e conquistaria toda a sua família pela forma como te olha, te trata e fala de vc. td mundo já sabe desde a primeira vez que ele apareceu que é com vc que ele quer casar e ninguém tem dúvidas de que vcs dois vão se casar mesmo. ajuda em tudo que consegue mas principalmente faz questão de dar uma atenção pra cada pessoa da família, não deixa ninguém de lado. do tipo que logo de primeira já chama sua avó de "vó", seus tios de "tio" etc pq ele quer demonstrar que tá querendo mesmo fazer parte dessa família. é 100% do tipo que bebe umas (mas nunca passa do ponto! ele se preocupa muito em respeitar a sua família e conquistar o respeito deles tb) e canta um pagodinho no volume máximo. pontos bônus aqui pq quando são os mais românticos ele faz questão de olhar nos teus olhos e cantar, até quando tá do outro lado do quintal ocupado com alguma coisa e tá todo mundo olhando
o santi é outro mega querido que chega de fininho e vai conquistando todos no bom papo e na educação, principalmente com aquele sorriso lindo. ainda mais por falar português, ele desenrola muitoooo nos papos com a sua família e logo de primeira todo mundo se apaixona por ele e já é logo chamado pro próximo almoço. gosta mais de ajudar na cozinha e aprender vários pratos típicos diferentes que sua família costuma fazer. é o agregado favorito das criancinhas pq ele tem toda a paciência e amor do mundo pra falar com elas - muitas vezes é o único que consegue fazê-las se acalmarem um pouco e obedecer os mais velhos. sempre sai de lá com o maior sorriso no rosto, de mãos dadas com vc e rasgando elogios à sua família
o della tbm acho que faria mais a linha dos tímidos, tipo o kuku, mas tbm conversa bem com quem acaba puxando assunto com ele. ele brilha mesmo é no esporte, mesmo que não seja o rugby que ele tá mais acostumado, quando sua família ou amigos alugam um sítio com espaço pra uma pelada. é o queridinho de todas as tuas tias e primas pq além de absurdamente lindo e gostoso, ele claramente é um rapaz educado e solícito. se dá extremamente bem com as crianças pq elas gostam de ficar escalando ele e brincando de lutinha. devora de tudo e ama a culinária brasileira, com ele não tem tempo ruim não. não canta nada mas curte todas as músicas que tocam e só levanta pra dançar se alguém levanta pra zuar junto com ele
o rafa certeza que ganha no quesito timidez mas, como o fran, ganha todo mundo no queridismo e na mansidão que tem pra lidar com tudo. aquele agregado da família que, apesar de estar em todas, é do tipo que ninguém nunca ouviu falar muito, mas ele tem uma vibe tão angelical e uma aura tão gostosa que todo mundo gosta de ter ele por perto. apesar da timidez é bem solícito e oferece ajuda em toda e qualquer oportunidade. uma vez ajudou suas tias na decoração pra um aniversário e agora já tá acostumado a chegar mais cedo em todos os eventos pra decorarem juntos. ele nunca fala nada e mesmo assim todo mundo da sua família gosta mais dele do que de vc, é mole?
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xexyromero · 3 months
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Ooi, amor! 😘 Você faria mais um Post sobre como eles são com ciúmes sobre os meninos do Post do show? E tem alguma chance de você escrever sobre o Agus Della Corte, o Agus Lain que já deixou bem claro que é ciumento de carteirinha 😂❤️ ou o Simón Hempe também? Só para tirar a dúvida,rs! Amo sua escrita! ❤️ Obrigada, amor!
wn: demorou! mas chegoooou! muito obrigada e desculpa a demora <3
meninos do cast x ciúme pt. 2
fem!reader headcanon
tw: ciúme (?)
santi:
é ciumento sim, mas daqueles ciumentos beeeem quietinhos. 
não vai falar, nem fazer grande alarde, nem fazer drama, nem te culpabilizar. ele só sente um comichão ruim no peito e tenta, ao máximo possível, não dar muita atenção até entender o que ele mesmo está sentindo. 
assim que ele entende, analisa e pensa a respeito, ele chega a conclusão do que, mais ou menos, pode ter causado o ciúme. e não tem papas na língua pra te perguntar ou falar sobre o que deixou ele inseguro. 
“você está com ciúme?”
“sim. você falou com uma pessoa que eu não gosto, fiquei inseguro. é um problema? a gente pode falar a respeito?”
pipe:
ciumento daqueles que não se aguenta de tanto ciúme. 
não tem a menor vergonha de admitir, inclusive. 
vai botar um bico enooooorme, fazer drama, se chatear e é capaz até de brigar com você. a voz vai ficando mais fina e mais confusa na medida que ele vai se explicando. 
apesar disso, se acalma rapidinho. é só você dar o mínimo de atenção ou dar qualquer explicação boba que ele aceita. não guarda muito rancor. mas vai fazer o drama três vezes maior que você fizer de novo. 
“você está com ciúme?”
“estou-com-ciúme-sim-você-foi-idiota-e-ficou-conversando-quase-beijando-na-boca-daquele-babaca-como-você-tem-coragem-de-fazer-isso-comigo-na-minha-frente-você-me-odeia-?”
blas:
por incrível que pareça, nada ciumento. 
o tempo que ele levou pra perceber que estava com ciúme, o ciúme já passou. 
sinceramente acha que tem coisas melhores pra fazer e motivos mais sólidos pra brigar. 
vai fazer muita brincadeira e não levar a situação à sério de forma alguma - ainda mais se você tiver feito meio que de propósito só pra ver a reação dele. 
“você está com ciúme?”
“ciúme? de quê? de ti? teu namorado sou eu, rapá. tem ciúme aqui não.”
agus della corte:
não é muito ciumento não, mas fica incomodado com algumas situações. 
principalmente situações que envolvam um homem desconhecido por ele muito próximo de você ou alguém que tome liberdade demais com seu corpo. 
não vai fazer muita coisa a respeito e apesar de ficar um pouquinho chateado (bem pouquinho mesmo), é mais capaz de dar de ombros e fingir que não viu nada do que te confrontar. 
só vai ficar chateado e perder a razão se você torcer pra um time oposto ou se achar algum jogador mais bonito qu ele - mas leva na brincadeira também. 
“você está com ciúme?”
“eu? não. passa o mate pra cá?”
simon:
ciumento da ciumentolândia especialmente no quesito emocional da coisa: se você assistir um seriado de vocês com uma amiga, ele vai ficar muito sentido. 
apesar da chateação inicial, ele é bobo que só e perdoa/compreende fácil. 
mas tende a ficar um pouquinho mais quieto e silencioso, principalmente se a situação ocorrer em uma festa ou local com várias pessoas. 
é só pelo drama, se ele for bem sincero. e nem é tão dramático assim - simón é uma pessoa muito tranquila até mesmo quando está afetado. 
“você está com ciúme?”
“linda, esse seriado aqui é de quem? isso mesmo, meu e seu. então a gente assiste eu e você. por favor!”
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nakakitty · 5 months
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Primeiramente, Feliz Niver!!
Segundamente, vc poderia escrever com o Yuta?? Eu gostaria q fosse uma fic inspirada na musica Insegurança - Grupo Pixote.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝗜𝗻𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮 -𝗬𝘂𝘁𝗮
notas: oie! espero que não tenha desistido de mim, me perdoa pela demora mas fiz com carinho esse pedido hein! tô meio sem prática mas logo vem coisas melhores! feliz ano novo e beijos da mimi!
gênero: meio angst; fluffy
avisos: menção à insegurança no relacionamento e crise de ansiedade.
Você caminhava pelo tapete, desconfortável com a respiração irregular, com a tremedeira no corpo, e sentia que não conseguia se acalmar. Ligou a TV para abafar o som de seu choro incessante a fim de não acordar seu namorado que dormia tranquilamente sobre a cama de vocês, no entanto, ele sabia que havia algo errado quando passou a mão para o lado esquerdo da cama e o sentiu vazio.
Yuta se levantou silenciosamente, coçando os olhos pesados de sono. Quando chegou no corredor, conseguiu ouvir os seus soluços enquanto continuava caminhando em círculos. O japonês foi se aproximando de você, a envolvendo nos braços e assim você foi parando de andar.
O calor do corpo de Yuta foi te acalmando até que você voltasse a respirar melhor, o coração foi desacelerando mesmo com aquele aperto no peito. Se sentaram no sofá, a mão dele foi até seu cabelo o afagando, tudo isso em silêncio, apenas com o som da TV no fundo. Ele preferiu esperar você se sentir confortável para contar o que havia te deixado tão aflita.
Mas você estava envergonhada. Como Yuta reagiria ao saber que você estava insegura com o relacionamento? Não é como se você não confiasse nele ou duvidasse do sentimento dele, nada disso, mas veja só: Yuta é bonito, é inteligente, um grande cavalheiro, muito brincalhão, tem uma personalidade muito atraente. Ele é perfeito. Quem não se apaixonaria por ele? Mas a questão é: Quem se apaixonaria por você?
Você ultimamente se sentia cabisbaixa, não o suficiente para Yuta. Ele era tão bom, um príncipe, perfeito demais, ou como alguns inconvenientes costumavam dizer "ele era muita areia para o seu caminhãozinho". Você sabe que Yuta não pensa o mesmo, mas isso não diminui a sua aflição. Por fim, mais descansada, decide falar:
— Desculpa... — você diz baixinho, com o rosto escondido contra o pescoço dele. O cheiro de Yuta é tão bom, te acalma tanto...
— Não precisa se desculpar, amor... quando se sentir melhor para me dizer o que houve, pode me contar. Não vou te pressionar. — ele sorri para te reconfortar enquanto acaricia seu cabelo, fazendo um cafuné gostoso.
— É só que eu tenho medo... medo de que você me deixe. — você sussurra com a voz um pouco embargada, sentindo que iria chorar de novo a qualquer momento.
— Te deixar por quê? Tu é minha mulher, princesa... — Yuta te puxa mais para perto deixando um beijo no topo da sua cabeça. — Eu notei que você tá meio triste esses dias, e olha... eu só quero dizer que tô contigo pra sempre. Eu te amo, bebê.
Nessa hora seu coração se aquece, aquele aperto no peito se afrouxa. Seus olhinhos marejados brilham com as palavras dele e você admira aquele sorriso que a conforta tanto, que a faz tão feliz.
— Também te amo, Nayu... — você sorri minimamente e o abraça mais ainda, com mais intensidade.
Você sabe que insegurança não some assim do nada, mas que pode trabalhar isso, e Yuta é o homem que vai te provar todos os dias que você é o suficiente e ainda muito mais para ele.
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xolilith · 5 months
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Cenário com o Jaezinho, onde vocês vão passar o primeiro natal juntos (pensei numa atmosfera tipo NY) porém está caindo uma tempestade de neve lá fora o que faz com que vocês fiquem presos num hotel, o que acaba te deixando frustrada e aborrecida. Pq 1°: quem é que passa o natal presa num hotel longe da família? E 2°: está nevando e não tem como vocês fazerem toda a programação que vocês planejavam, como sair, comer, visitar os pontos turísticos e assistir aos fogos. Pra mostrar que tá tudo certo e que o natal é sobre desfrutar um momento especial com quem você ama e não o lugar em si, ele tenta a noite toda desfazer sua cara de carranca, criando uma atmosfera boa. Botando um jazz alí, te chamando pra dançar coladinho (e você vai mesmo que contragosto), depois abre um vinhozinho e uma champanhe, vocês assistem a um filme e nesse ponto seu mau humor é quase inexistente. Até que chega uma notificação no seu celular do melhor restaurante que você tentou reservar a meses, perguntando se iria desistir da vaga ou não, você olha pra janela a fora e ver que ainda neva, com isso, sua frustração volta pq vocês dificilmente conseguiam passar um tempo juntos, e quando passavam era sempre num hotel, e você tinha prometido pra si mesma que ao menos no natal vocês aproveitariam tudo do melhor e não era isso que tinha acontecido.
Jaehyun percebendo sua mudança de humor, decide pular logo pros presentes. Fazendo sexo soft com você e te lembrando que não importa o lugar ou circunstância o importante era que voce estava alí com ele.
(Perdoa se o cenário tá muito específico faz ao seu gosto se vc achar que algumas ideias são desnecessárias hssdusjsh)
Beijo❤️
Memória de Natal - Jung Jaehyun
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Olá! Um ano desde o seu pedido e eu espero que você possa me desculpar pela demora e pela entrega dele não ter todos os detalhes que você queria 😔 espero que goste mesmo assim!
Boa Leitura!
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Você não evita e nem queria evitar o beicinho chateado que se forma na sua boca. Os olhos marejam quando você cruza os braços no auge da frustração.
Tinha planejado aquela viagem de fim de ano por meses, poxa!
O período tão aguardado do ano entraria em sincronia com as férias de Jaehyun da empresa e o fim do seu semestre. Tinham consiguido driblar toda a mídia em cima dele e conseguido ir para um lugar escondido o suficiente para que não houvesse problemas e pudessem passar o primeiro natal juntos como noivos em paz.
O lugar escolhido ficava nos arredores do centro de NY. A casa era adorável, imitando uma cabana rústica que ficava ainda mais aconchegante com a neve típica da época. Pretendiam jantar num restaurante legal e, após, tinham planos em ver a descida da estrela à meia noite com a família do Jung. Porém a tempestade de neve não prevista, estragou todos planos e prenderam vocês em casa.
E agora tudo parecia arruinado, qual era o sentido daquilo então? Não poderiam aproveitar o lugar, não poderiam estar com a família na véspera, nem trocar presentes... Droga de festividade!
O vestido chique que você usaria aquela noite, pendurado sobre um cabideiro, parece zombar de você, aumenta ainda mais sua chateação. Teria ficado tão bonita!
– Talvez o verdadeiro espírito natalino seja nós dois...
O Jung te abraça pelos ombros, tenta quebrar o clima ruim com uma piada que, se fosse em outra situação, te faria rir. No momento, só consegue desvencilhar-se dos braços dele e fitá-lo séria pela insensibilidade.
– Para de usar memes comigo, Jaehyun!
– Eu sei o quanto essa viagem era importante, mas você não pode ficar tão chateada assim.
Jaehyun suspira cansado, diz e vem no seu encalço enquanto argumenta.
– Eu tenho certeza de ter visto decorações de natal no sótão – Força a memória. – Ei, presta atenção em mim... – Pede ao segurar suas mãos, beija o torso delas. – Nós podemos cozinhar, beber um vinho, não vamos deixar o tempo acabar com nosso natal, uh?
O que poderia fazer além disso? Apenas assente, deixando Jaehyun guiá-la para os novos planos.
O que muita gente não sabia era que Jaehyun era realmente um ótimo cozinheiro e adorava a prática. Ele quem sempre se oferecia a se meter a chefe. Você acha que era pra compensar sua pouca satisfação com a cozinha, mas você tem que confessar que sempre que ele se propõe, sua vontade de estar naquele ambiente aumentava. Gosta de como a postura, apesar de relaxada, ficava mais atenciosa aos mínimos detalhes, o cuidado com os cortes e tempo de cozimento enchia seus olhos.
Por isso, nas horas que sucedem você esquece um pouco da frustração. As horas em que ficam de conversa fiada enquanto a ave assa, e vocês se debruçam em fazer os acompanhamentos parecem alheias a você. Assiste Jaehyun esticar a massa amanteigada dos biscoitos que serviriam de sobremesa após o jantar.
As decorações empoeiradas do sótão também ganham espaço: algumas luzinhas, meias que foram penduradas na lareira e enfeites de bolinhas e renas sobre a pequena árvore de mesa.
Algum tempo depois o jantar é servido. Empanturra-se sem pensar no depois, realmente amava a comida do Jung.
Após, com as bochechas vermelhas e o corpo quente pelo efeito do vinho, você deita sobre o tapete. Cheia.
– Ah! Nossa! Eu amo sua comida!
Jaehyun sorri orgulhoso, deita a cabeça sobre seu peito.
– Você não aceitou casar comigo só por isso, não é?
Você abre a boca, falsamente em descrença.
– Você descobriu meu segredo, Jay!
Jaehyun faz um som de chateação.
– Sabia! – Constata, brincalhão, antes de emcarar o relógio de parede, os olhos depois capitam como a chuva de neve parece ter diminuído. – Ainda falta alguns minutos para meia noite... Vem! Vamos sair um pouco na neve, Grinch!
Agasalham-se com um casaco mais grosso, luvas e cachecóis. Jaehyun abraça-a por trás quando chegam a varanda. A imensidão fria e branca toma seus olhos e, apesar de mais amena, a neve de antes cobriu tudo em volta que torna difícil até a saída de luz dos postes. Os braços de Jaehyun a apertam mais, quando ele sela os lábios na lateral do seu pescoço, como se lembrasse que estava ali.
Ele havia sido tão atencioso, mesmo que depois da frustração você tenha agido mesmo como o monstro verde que odeia o natal. Mas ali, com os braços dele envolta do seu corpo, os pequenos flocos de neve que caem como uma leve garoa, você se deixa amparar. Deita a cabeça sobre o peito dele, pisca os olhos que marejam devagar. Não existe outro lugar no mundo que você desejaria estar a não ser ali, com Jaehyun.
– Desculpa, eu estava me comportando como uma maldita criança! – Pede, baixinho, antes de ficar de frente para o homem. – Eu estou sempre agindo como uma maldita criança, eu sinto muito!
Segura as bochechas dele entre as mãos enluvadas, beija diversas vezes os lábios frios.
– Eu amo você! Não existe lugar no mundo que eu desejaria estar que não fosse com você.
Jaehyun sorri, puxa-a para um abraço. Força a voz num tom grave, susurra no seu ouvido.
– You're a mean one, mrs Grinch – Você ri. – Eu também amo você!
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1dpreferencesbr · 1 year
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Imagine com Zayn Malik
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Babygirl
n/a: Esse é um pedido super antigo, feito por um anônimo lá no tumblr desativado. Anon, caso você ainda esteja por aqui, espero muito que goste e me perdoa pela demora no pedido ❤❤ P.S: Feliz dia dos namorados para vocês 😍❤
Avisos: Linguagem de baixo calão, conteúdo sexual explícito, +18
Masterlist
Contagem de palavras: 2,383
Encarei minha imagem no espelho mais uma vez. O vestido vermelho caía muito bem, abraçando cada uma das minhas curvas, combinando perfeitamente com o batom em meus lábios. A maquiagem era leve, dando destaque a boca e o colar simples com apenas um pontinho de luz. Meu cabelo estava preso em um coque, com alguns fios soltos para dar mais destaque. 
Estava linda, e me sentia linda.
O que não diminuía nem um pouco o nervosismo que me assolava. Sentia minhas mãos transpirando e o incômodo que se formava em meu ventre era cada vez mais inquietante. 
A campainha tocou no horário combinado, anunciando a chegada com pontualidade de Zayn. 
Meu coração deu um salto dentro do peito, e tentando controlá-lo me dirigi até a porta. 
Faziam poucos meses que eu havia embarcado em um romance com meu chefe, escondido de tudo e todos, principalmente para manter a minha imagem. Zayn se preocupava com o que as pessoas diriam ao saber que ele se envolvia com a nova estagiária da companhia, zelando para que ninguém soubesse e achasse que eu crescia não pelo meu talento na arquitetura mas sim por estar dormindo com o dono. 
O que eu definitivamente não estava.
Em meus quase vinte anos nunca me envergonhei por ser virgem. Nunca havia encontrado alguém que me causasse desejo o suficiente para ir para a cama. O que tornava estarrecedor o quanto eu o desejava. 
Zayn era experiente, quase dez anos mais velho, de uma beleza insuperável. Mas havia muito além da beleza física, ele se demonstrava cada vez mais carinhoso, gentil, engraçado, todas as qualidades que qualquer garota sonharia em um homem. 
Eu tinha certeza de que era para Zayn que havia guardado aquele momento, que me entregaria totalmente a ele. Só não sabia se era o momento certo. 
Mentiria se dissesse que não sabia mais o que fazer com os calores que ele me causava em cada beijo, ou que nunca havia me tocado pensando na voz grave enquanto olhava alguma de suas fotos na academia - que eu tinha certeza de que ele enviava para me enlouquecer -. 
Mas ainda havia a sensação de ser cedo demais. Havia o medo da dor. 
E eu certamente não queria estragar nosso primeiro dia dos namorados com dor. 
Depois de alguns segundos, imersa em meus medos, abri a porta. Nem um pouco pronta para o baque que era Zayn Malik em um terno preto. Eu o via todos os dias de terno, mas saber que ele se arrumou dessa forma para me ver era um toque especial. Ele sorriu, fazendo minhas pernas quase cederem, seu efeito tão vergonhosamente estampado em mim.
— Você está… incrível. — Ele disse depois de um suspiro, me avaliando com os olhos de cima a baixo, fazendo cada pedacinho da minha pele arrepiar.
— Você também. — Sorri com nervosismo.
— Vamos? — Ofereceu uma mão enquanto eu fechava a porta atrás de mim, que eu aceitei. 
Zayn me conduziu até seu carro, como um perfeito cavalheiro abriu a porta para mim antes de tomar seu lugar. 
Ele dirigia com calma, uma das mãos no volante enquanto a outra entrelaçava os dedos aos meus. 
O restaurante do hotel era divino, a vista do vigésimo sétimo andar era de tirar o fôlego, sendo possível ver quase toda Nova York de lá. A música ambiente era calmante, talvez algo clássico, mas eu não podia distinguir o que tocava no violino baixo. 
A comida era uma delícia, o vinho doce e a conversa esplêndida. Eu me sentia uma princesa, acompanhada do mais bonito dos príncipes com certeza.
— Eu tenho uma surpresa para você. — Zayn falou enquanto olhávamos a vista pela sacada após comer. 
— Eu não tenho nada para você. — Admiti envergonhada, fazendo-o expandir ainda mais o sorriso em seus lábios.
— Não quero nada em troca, linda. Vem comigo. — Mais uma vez ele me estendeu a mão, me levando até o elevador.
Foi impossível controlar meus batimentos assim que chegamos em frente à porta de um dos quartos. Um bolo se formou em minha garganta e eu sequer conseguia pensar direito. 
Zayn abriu com o cartão magnético, o ambiente espaçoso estava com baixa luz, iluminado apenas pelas dezenas de velas espalhadas. Soltando minha mão o moreno se desfez do paletó, deixando-o em uma poltrona próxima. Tirando o celular do bolso ele fez uma música suave começar a tocar. 
— Você sabe que eu não danço. — Falou baixinho atrás de mim, passando a ponta dos dedos por um dos meus braços e foi necessário prender a respiração para não deixar um suspiro escapar. — Mas eu quero muito dançar com você essa noite. 
Me virei lentamente, Zayn segurou uma das minhas mãos enquanto a outra se dirigia para minha cintura, aproximando um pouco mais os nossos corpos. Ele nos conduziu pelo ritmo lento, cantando baixinho em meu ouvido a letra romântica. 
— Você está tão linda que eu achei que enfartaria quando te vi. — Confessou. Mordi meu lábio, sabendo que ele não podia ver e soltei o ar pelo nariz.
A mão de Zayn que estava em minha cintura subiu até o meu rosto, prendendo meu queixo entre dois dedos e me fazendo fitá-lo. Os olhos grandes e amendoados tinham o poder de me derreter. Seu perfume invadia minhas narinas me inebriando. Com uma lentidão sofrida, ele grudou nossos lábios, em um beijo lento.
Foi o suficiente para que a faísca que eu sentia de formasse em um incêndio completo. Sua língua penetrou, explorando cada canto que a tempos só ele conhecia. O contato se tornou mais urgente, subi as mãos pela camisa social, sentindo seus músculos tencionarem por baixo do tecido fino. 
Com passos cautelosos, Zayn me empurrou. Senti o colchão macio em contato com as minhas costas enquanto o corpo quente se apoiava em cima de mim, o que fez meu corpo inteiro endurecer.
— O que foi? — Ele se ergueu levemente, notando minha súbita mudança.
— Eu não… — As palavras morreram, e uma onda de vergonha me atingiu.
— Não está pronta. — Ele entendeu. Zayn sabia que eu nunca havia estado com ninguém, e respeitava o meu tempo toda vez que eu dava para trás. Com cuidado para não me machucar, ele se deitou ao meu lado, encarando o teto do quarto e tentando acalmar sua respiração. Mesmo com a pouca luz, podia distinguir o volume que se formava dentro da calça social.
— Me desculpa. — Sussurrei e ele me olhou com um sorriso reconfortante.
— Não precisa se desculpar, linda. Sabe que vou esperar até estar pronta. — Passei alguns segundos o observando, o desejo ainda ardia dentro de mim, mesmo acompanhado do nervosismo.
— Não existe uma forma de fazer sem… fazer? — Zayn me olhou com uma sobrancelha erguida, confuso. — Ter prazer sem precisar… entrar. — Fechei os olhos com vergonha, era uma péssima escolha de palavras. Ouvi o moreno soltar o ar pelo nariz em uma risadinha.
— Existe. — Ele disse por fim, me fazendo abrir os olhos para encará-lo. Zayn se moveu na cama, ficando virado mim. — Mas não precisamos fazer nada que você não queira. 
— Eu quero. — Falei rápido. — Só não quero aquela parte. Ainda. 
— Confia em mim? — Assenti com veemência, o que o fez sorrir e se aproximar um pouco mais. — Se eu fizer qualquer coisa que você não goste, me avise e vamos parar, okay? — Avisou deixando beijinhos em minhas bochechas, e eu apenas abanei a cabeça. 
Zayn se apoiou em um cotovelo, distribuindo beijos e lambidas pelo meu pescoço, que me fizeram suspirar. Com a outra mão, baixou com cuidado uma das alças do vestido, revelando meus seios nus. Um gemido baixo escapou quando a língua quente passou por cima do mamilo duro.
— Gosta disso? — Perguntou antes de sugar com leveza, me fazendo gemer em resposta. Zayn deu atenção ao meu outro seio, antes de puxar o tecido do vestido pelas minhas pernas. 
Podia sentir o tecido da calcinha grudado contra minha intimidade, enlouquecida com cada sensação que ele me causava.
— Eu quero te ver. — Sussurrei. 
Zayn ergueu o corpo, tirando lentamente os botões das casas da camisa social. O peito e os braços tatuados foram revelados, causando uma corrente elétrica em minha intimidade. Ergui a mão para tocá-lo, sentindo a pele quente enquanto ele desafiava o cinto. 
Minha respiração estava descompassada, o calor do desejo me queimava cada vez mais. 
A ereção estava tão dura que podia ver a glande tentando escapar da cueca boxer quando ele se livrou da calça.
Zayn se levantou da cama, me puxando pelas pernas mais para a beirada e se ajoelhando a minha frente. Ele me encarou, esperando uma permissão quando encontrou o elástico da calcinha. Sussurrei uma resposta positiva e senti o tecido ser retirado com cuidado.
Era a primeira vez que estava completamente nua em frente a uma homem, mas não me sentia exposta. Zayn me olhava com luxúria, adoração. Passando as mãos pela parte interna das minhas coxas em uma carícia.
— Posso te provar, amor? — O pedido me fez arfar em expectativa.
— Por favor. — Pedi. Mordi o lábio inferior com força quando senti o primeiro beijo em minha intimidade.
— Não se segure, linda. Quero vê-la perder o controle. — Sussurrou contra a minha pele antes de dar uma longa lambida, da minha entrada até aquele ponto que gritava por sua atenção. 
O gemido escapou alto, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar. Como se aquele fosse o ponta pé necessário, Zayn enfiou mais o rosto contra mim. Sua boca me lambia, chupava, mordiscava. Levando em cada nova corrente elétrica qualquer noção que um dia eu tive sobre o que era o prazer. 
Fechei os olhos com força, quase gritando quando sua mão alcançou um dos meus seios, capturando o mamilo entre os dedos e o apertando com suavidade.
Zayn se ergueu, ficando em cima de mim. A boca e queixo úmidos, um sorriso maravilhoso em seus lábios.
— Poderia passar o resto da vida com a boca enterrada na sua boceta, babygirl. — Ele sussurrou em meu ouvido, o novo apelido me fazendo suspirar. 
Protegido pela cueca Zayn investiu contra mim, me fazendo gritar com a sensação. Os gemidos roucos que escapavam de sua garganta junto dos palavrões me faziam delirar.
— Zayn. — Seu nome saiu com um pedido entrecortado.
— Diga, Babygirl. Me fala o que você quer. — O tom de voz grave como eu nunca havia ouvido sair de sua boca, me deixando ainda mais encharcada.
— Quero sentir você. — Sussurrei. Zayn me encarou por algum segundos, o peito subindo e descendo rápido, e ele parecia ponderar suas próximas ações.
— Então tem que prometer ficar paradinha, para não acontecer nada que você não queira. — Avisou e eu assenti, quase implorando para senti-lo sem a barreira de tecido. 
Zayn se livrou da cueca, me observando com um sorriso quando encarei o membro duro a minha frente. Ele estava ajoelhado na cama, a glande vermelha de encarava com uma gota se formando. Nunca havia visto um pênis ao vivo, mas o dele definitivamente era bonito. As veias saltadas em volta, a cabeça babando de tesão.
— Você pode tocar se quiser… — Ele disse baixinho. Com cuidado, o tomei na mão, me sentindo poderosa quando o moreno jogou a cabeça para trás em um gemido alto. 
Com uma confiança que nunca senti, passei a língua pela glande macia.
— Caralho, que delícia. — Ele disse entredentes, me dando ainda mais incentivo. Sem saber o que fazer direito, suguei um pouco para dentro, o que fez os músculos de sua barriga endurecerem. Eu captava cada uma de suas reações com os olhos, levando-o um pouco mais para dentro cada vez. 
Zayn baixou o rosto, soltando mais um palavrão ao ver meus olhos fixos nos seus. Com uma casa mãos tatuadas, ele emaranhou os dedos adornados por anéis ao meu cabelo, me fazendo aumentar o ritmo.
O barulho que saia da minha boca era molhados, assim como se encontrava a minha intimidade, que se contraia cada vez que um gemido escapava da boca do meu chefe. 
A ideia de sexo oral sempre me pareceu um pouco nojenta, totalmente diferente do momento atual. Ver aquele homem delicioso, gemendo de prazer ao ser tomado pela minha boca estava me fazendo delirar, sugando-o cada vez mais forte. Senti seu pau ficar ainda mais rígido e então ele me afastou.
— Por mais que eu esteja louco para gozar nessa boquinha, ainda não cumpri o seu pedido, amor. — Ele falou enquanto me empurrava para deitar. Em um reflexo abri minhas pernas ansiosa. — Paradinha, okay? — Assenti, engolindo a saliva que se acumulava em minha boca. 
Zayn se posicionou, ficando ainda de joelhos e erguendo um pouco minha bunda para se apoiar em suas pernas. Segurando o pênis com a mão, investiu lentamente, me fazendo tremer quando a cabeça encontrou meu clitóris. 
O ritmo aumentou, e eu podia ver que Zayn tomava cuidado com cada movimento. Estava tão molhada que ele poderia entrar a qualquer momento.
— Você está melando todo meu pau, amor. — Ele disse com a respiração alterada. — Essa sua boceta está tão molhada pra mim, babygirl. 
As obscenidades que ele dizia me faziam perder ainda mais o controle, apertei o lençol entre os dedos, tentando controlar a sensação que podia sentir se formar em meu ventre.
— Não segura, linda. — Ele disse baixo, moendo contra mim. — Vem pra mim, preciso te ver gozar, S/N. — Não podia mais segurar, meu nome saindo de sua boca foi a minha ruína.
O orgasmo me atingiu com força, me fazendo gritar. Já havia gozado outras vezes, com meus dedos, mas não era nada comparado aquela sensação. Zayn investiu mais algumas vezes, gemendo o meu nome em choramingos e palavrões, fechando os olhos força antes de jorrar um liquído quente que atingiu a minha barriga. Ele desabou ao meu lado, a o peito subindo e descendo rápido, a respiração alta. 
— Como está se sentindo? — Perguntou me olhando de lado.
— Incrível. — Admiti com um sorriso. — E você? 
— Melhor impossível. — Me puxou, fazendo com que eu me aninhasse em seu peito. — Achei que estava viciado em você quando te beijei a primeira vez, agora… eu tenho certeza. — Falou me fazendo soltar uma risadinha. Dei um beijo no meio do seu peito, logo abaixo de uma tatuagem de coração, erguendo um pouquinho o rosto para encara-lo. Zayn parecia cansado mas com um sorriso satisfeito em lábios.
— Feliz dia dos namorados. — Falei fazendo com que ele soltasse uma risada antes de me puxar para um beijo. 
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
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jenniejjun · 1 year
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Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
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PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
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Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela. 
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
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Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
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O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
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Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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star-elysiam · 23 days
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Hey, it's me.
Gata eu preciso da sua ajuda pra desenvolver essa ideia brevemente pq eu n aguento mais ela na minha cabeça. Como seria pro cast (Enzo, Pipe, Esteban, Mati) ter uma loba muito badass, tipo, tatuada, com piercing e que ainda, de quebra, anda de moto com jaqueta de couro 🫠🫠🫠🫠.
EU JURO QUE ISSO NAO SAÍ DA MINHA CABEÇA ME AJUDA
Amiga você me perdoa pela demora? 🥺
Demorou um século mas saiu e tá aqui, espero que goste 🫶
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a10ttion · 7 months
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oi coisa linda!! você poderia fazer icons da jung hoyeon, por favor? 🫶 muito obrigada
OI XUXU, você me perdoa a demora? 🥺 tome aqui seus iquinhos <3
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💫﹐hoyeon icons! ★ lιkᥱ, rᥱbᥣ᥆g and give credits, please. 𖹭
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lucca-strangee · 4 months
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na embalagem do pão de forma, quando indica "porção de duas fatias" as kcals listadas logo abaixo saum das 2 fatias, né????🤡🤡🤡🤡🤡🤡 em suma: não sei calcular cal de pão de forma pois tenho discalculia e estou implorando por ajuda pois percebo q vc entende de cálculos!
obg pela atenção
Oioi, anon
Me perdoa a demora, eu respondi 5 min depois que você mandou, mas a internet não tava ligada aí não foi e eu NÃO VI, vi só agora😞
Mas, siimm, se refere a kcal de duas fatias! Então caso você coma só uma, conta metade das kcal☝🏻
Fun Fact: Na embalagem diz que 2 fatias é 50g e mostra as kcal referente a isso, mas quando você pesa, na maior parte das vezes, não tem 50g e sim menos, então as kcal são até menores!
Como você não tem balança, pode considerar as kcal da embalagem mesmo e qualquer outra dúvida pode me mandar no pv que eu respondo ou leio a tabela pra você, não precisa se preocupar! :)
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hyunjungjae · 1 year
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Marieeee,escreve alguma coisinha com o mingyu?❤
Who knows... - Kim Mingyu
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a/n: oi meu amor, me perdoa d vdd a demora :(( mas espero que você goste!!
contém: thigh riding, apelidinhos como “linda, “vadia(zinha”, “puta”, sugestivo(?), a diferença de idade não é grande, menção à bebida alcoólica.
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Antes dos seus pais saírem de casa, você pergunta se tinha permissão para ir até o apartamento ao lado, que era o de Mingyu. Sua mãe a permitiu, uma vez que confiava no rapaz de boa aparência, gentil com um sorriso encantador.
Logo alguns minutos depois se encontrava na sala daquele apartamento gigante de Mingyu, enquanto os seus pais curtiam um bom jantar de comemorações por 20 anos de casados. Estavam assistindo a uma partida de basquete, para ser mais realista, apenas Mingyu estava, já que sua cabecinha de vadia só conseguia pensar em como deve ser transar com o homem ao lado, pensando na cor do pau dele, tamanho, se ele metia forte...
Seu vestido branquinho, curto demais aos olhos do Kim, ficava mais curto ainda a cada vez que se remexia à procura de uma posição melhor naquele sofá.
"Gyu..." o chamou pelo seu apelido preferido, "Diga, linda"
"Tô com sede."
"Na cozinha tem um champagne na porta da geladeira, pode pegar lá pra gente abrir!"
Você balança a cabeça em concordância e dando pequenos pulinhos, vai até a cozinha, pegando o champagne. Com dificuldades para abrir, Mingyu percebe, sons seus que fazia tentando abrir, e vai até você, abrindo a garrafa com facilidade.
"Tá grandinha já, deveria aprender algumas coisinhas de gente grande..." ele comenta.
"Por que você não me ensina?"
"Você fez 18 ano passado, certo?"
Balança a cabeça e grunhe um 'Uhum', apenas observando quais seriam as próximas palavras a serem ditas.
"Quem sabe..."
Voltam ao sofá, mas agora você chega mais perto do homem. O jogo chega ao fim, e Mingyu possui um sorriso no rosto pelo time que torcia, ter ganhado a partida. Você estava um pouco mais lenta que o normal, por culpa do efeito do álcool ingerido. Mingyu zombou da sua tolerância baixa para bebidas álcoólicas, e após isso você se deixa levar pelo desejo, se jogando para cima do homem, beijando-o.
Agora estava em cima dele, rebolando em seu colo, com as mãos apoiadas nos ombros largos, e o ouvindo dizer "Ia te ensinar algumas coisinhas, mas parece que você já sabe de mais coisa do que eu achava...Quando que você aprendeu a se comportar assim como uma vadia implorando por pau?"
"Mingyu..." você solta, deixando a mancha na calcinha ficar maior ainda, "Você é uma vadiazinha por completo mesmo, fica até mais molhada quando eu te xingo."
O homem te levanta apenas para poder retirar sua calcinha, te jogando contra o sofá, agora com ele ficando por cima, "Já que você sabe se comportar como uma puta, vou te educar para se comportar como minha puta."
Educou da forma mais deliciosa, deixando marcas dele por todo o seu corpinho, e a partir de agora pertencia somente a ele. Coisa que sempre quis — diga-se de passagem —.
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lamuriei · 1 year
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Queria Milena, vc poderia me indicar uns Tumblrs apenas de textos autorais? Bjs e obrigada!!!
Oii noni, perdoa a demora.
@convalescida @desabou @reerguestes @voejei @horizonteador @desonestos @enlouqueceste @desbotando @passaro-selvagem @chaodefolhas @caotizado @conversos @escriturias @eternue @florejaste @jionatyo @lapsocaotico @livrario @motoshima @meueuperdido @naufracitou @oescritor @umgabrieldiferente @velhocaos @voarias @vinculoeterno @sintoso @21h50 @poeridico @refeita @inspirasse @fitei @love-memories @eijulieta @psicoativos @aluardes @descrevador @recontador @soltin @renovador
Só me lembro desses💜
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sieartlery · 3 months
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Você faria icons de chainsaw man? Se sim, principalmente do Aki, obrigado 💓
MEU AMOR ME PERDOA PELA DEMORA 😭😭😭 não me odeia pls! fiz com maior amor do mundo pra ti, espero que goste ❤️ clica aqui pra ser feliz
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little-big-fan · 6 months
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Vcs podem fazer um do H que eles saem em um final de semana com os amigos em Las Vegas e tão jogando e bebendo daí alguém sugere deles se casarem e como eles tão muito bêbados eles aceitam se puder ter uma parte de post do insta com as páginas surtando e as fãs tbm eu adoraria e eles acordando de ressaca e percebendo o que aconteceu kkkk
Postado, meu amor! Me perdoa pela demora! Mas espero que você goste e tenha ficado do jeitinho que queria <3
Lari
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say-narry · 2 years
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oiii! então, eu não sei se os pedidos estão abertos, massss eu estou com um plot meio angst e meio fluffy em mente já vem um tempo, é tipo assim:
o harry e a s/n são super amigos, mas o harry é totalmente apaixonado por ela, e ela não corresponde. até chegar um dia onde ele se declara, mas ela não reage bem e acaba sendo um tanto quanto fria e grosseira, diz que não o ama e nem nunca vai amar dessa forma, aí ela saí correndo, ele chora muito, tem todo aquele drama e tals, mas no final ela fica com peso na consciência e resolve conversar com ele. a verdade é que ela só tem medo de se entregar e confiar em alguém, mas percebe que o ama também, vai atrás dele para que eles conversem e ela se sente muito arrependida por tudo que disse, tem todo aquele chororo e ele perdoa ela. no final, os dois dão um beijasso daqueles e fica tudo bem <3
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Cut Love
nota da autora: adoro escrever um drama! obrigada pelo seu pedido e desculpe a demora <3
avisos: angustia, palavrões, menção a corte e sangue.
personagens: harry!melhor amigo!fine line era x leitora
masterlist | converse comigo
Compras feitas, panelas dispostas e facas afiadas.
Era a nossa noite!
Vamos cozinhar juntos, entre uma flambada no peixe e um gole de vinho, eu me declaro, nos beijamos e vivemos o felizes para sempre!
Não tem como dar errado.
Conheço S/n há anos e sei que nós dois só quebramos a cara com relacionamentos, sou eu quem junta os pedacinhos do seu coração quando algum cara a passa para trás e ela também junta os pedaços do meu quando as mulheres com quem eu fico, vão embora sem um adeus digno.
— Hey, Harry! Desculpe o atraso, reunião no escritório hoje… Sabe como é! – Ela jogou a maleta sobre o sofá do meu apartamento. — O que comprou?
— Dois filés de salmão, como você pediu.
Eu a abracei e trocamos beijos na bochecha.
S/n tirou o saltos alto e ficou apenas com a calça social preta e sua camisa social branca com alguns botões abertos.
Eu já tinha visto ela em roupas bem menores por termos passado por vários momentos juntos, eu evitava olhar, mas… Eu amava cada centímetro do corpo dela.
— Legal, consegue ir fazendo a salada enquanto eu tempero essas gostosuras aqui?
Acenei com a cabeça e comecei a lavar alguns vegetais e legumes.
S/n falava animadamente sobre seu dia e eu apreciava cada vírgula, era comigo que ela sentia-se à vontade pra conversar, então não tinha um motivo pra não ouvir.
— E o seu dia? Como foi? – Ela mexia os filés com uma espátula dentro de um bowl, onde ela já tinha colocado os temperos.
— Foi bom, você sabe, a mesma coisa de sempre… Receber os fornecedores, conhecer novas receitas, falar com o pessoal e ver se precisam de algo nas lojas.
Ela maneou com a cabeça apenas ouvindo.
— E aquela mulher? Não te procurou mais?
— Quem? Brittany? - Franzi o cenho enquanto cortava os legumes lavados ao seu lado.
— Sim, ela parecia interessada em você durante a inauguração da filial. – S/n disse com desdém.
Brittany era uma conhecida, tinha acabado de sair de um relacionamento quando Niall, meu parceiro na cafeteria, nos apresentou. Ela era inteligente, bonita e com alto astral, mas no fim das contas, ela não era a S/n.
Na última semana, Niall e eu havíamos inaugurado mais uma loja da nossa rede de cafeteria, obviamente S/n havia comparecido e pra minha surpresa, viu que Brittany estava querendo mais do que crossaints e cappuccinos na faixa.
— É uma boa amiga. – Respondi, colocando os tomates cortados em uma vasilha.
— Deveria chamar ela pra sair.
Olhei pra frente tentando engolir em seco o que ela havia acabado de dizer e de repente, senti uma dor como se um soco tivesse me acertado.
— Porquê? - Sorri sem graça.
S/n franziu o cenho enquanto ligava uma das bocas do fogão, em seguida, pegou a embalgem do azeite de olivia e untou a frigideira, colocando um dos filés e colocando sobre o azeite.
— Hein, S/n? Porquê eu deveria chamar ela pra sair? - Eu já estava irritado e frustrado, da onde ela havia tirado aquilo?
— Esses dias eu estava pensando, H.. - Ela pegou um pegador e virou o filé – Estamos com quase trinta anos e parece que não saímos disso, sabe? Estamos no ciclo de conhecer, dar errado e chorar por isso… - Ela dobrou uma perna e escorou na outra, formando o número quatro – Depois de Christopher, você sabe, não tem nada dando certo e Brittany parece ser gentil, engraçada e eu vi os olhares que ela deu quando você fez o discurso na inauguração.
— Você está vendo demais, S/a. - Suspirei, tentando desviar os pensamentos – Ela é uma pessoa muito legal, mas… sei lá…
— Pois então, ela é uma mulher bonita e você acabou de dizer que é legal… Porque não tentar? - Ela continuava concentrada na frigideira - Sabe, eu quero sobrinhos…
Olhei pra S/n, mas meu cérebro não processou bem aquela informação e minha mão que segurava a faca foi mais além, o que acabou com um dedo cortado.
— Outch! – Larguei a faca e segurei o dedo.
S/n veio rapidamente pro meu lado e fomos pro banheiro pra lavar o sangramento.
— Meu Deus, H! - S/n abriu a toneira enquanto suas mãos protegiam as minhas – Tome mais cuidado, gatinho…
Ela fez bico e eu ri sentindo a água lavar meu dedo. Era um corte superficial, nada grave, mas pra S/n era como se eu tivesse decepado meu dedo.
— Você me assustou com o assunto dos sobrinhos.
S/n enrolou um pouco de papel nas mãos e em seguida passou pelo meu dedo cortado.
— Mantenha pressionado, já vai parar. – Ela soltou um suspiro profundo. – Vem, vou terminar de grelhar os filés.
Caminhamos de volta pra cozinha e S/n acendeu novamente o fogo, ela parecia tensa.
Encostei na pia, ainda segurando o dedo cortado.
— Desculpa. – Murmurei.
— Desculpar o quê, Harry?
— Você ficou brava? - Soou mais como uma pergunta do que afirmação.
— Ah, não. – Ela riu - Foi um acidente, eu só fico nervosa em ver você machucado… - Ela me olhou - De todas as formas.
Concordei e fui colocar um band aid no dedo no banheiro, quando voltei, os filés estavam prontos e a salada também.
S/n havia servido duas taças de vinho e bebericava uma delas.
— Melhorou? – Ela perguntou e eu acenei com o dedo machucado, fazendo a rir.
— Vamos comer?
O jantar não iria descer enquanto eu não falasse com ela.
— Antes, eu queria saber o porquê falou aquilo. – Ela me encarou e estendeu a taça de vinho pra mim. - Dos sobrinhos…
S/a ergueu uma das sombrancelhas e deu mais um gole no vinho.
— Porque você sempre se deu bem com crianças, Harry… E eu tenho certeza que seria um ótimo pai, eu ficaria feliz em ver você viver isso. Um amor de verdade e uma família feliz… – Ela desviou o olhar, como se tivesse idealizando a cena em sua mente - Eu seria a tia S/a!
— Não poderia ser a mamãe, S/a? - Segurei a taça mais firmemente entre a palma da minha mão.
— Quando eu me casar, talvez… Mas bem difícil disso acontecer, você sabe!
Eu não sabia se ela não tinha entendido ou se estava desviando o assunto. Eu gostaria que fosse a primeira opção.
— E se eu facilitasse as coisas? – Deixei a taça ao seu lado na pia e a prendi entre meus braços, nossos rostos bem próximos. Eu revezava entre olhar seus olhos e sua boca.
— Harry, você cortou o dedo e afetou sua cabeça? – Ela havia recuado quase subindo na pia.
Tomei impulso e me afastei, ela não precisava falar desse jeito.
— E-eu… Eu precisava falar isso, S/n. Eu estou apaixonado por vo–
— NÃO! Por favor, não! - S/n tampou as duas orelhas com as palmas das mãos – Não fode, Harry!
Eu tinha dado mais um passo pra trás, estava prestes a chorar. S/n nunca havia me tratado dessa forma, não era preciso fazer tudo isso.
— Se acalme, S/n! Não é o fim do mundo. – Estiquei minhas mãos pra tentar acalma-la.
— É sim, Harry! – A voz dela estava embargada – Você não tinha esse direito! De-de... estragar tudo! Puta merda!
S/n estava ofegante, agoniada e com muita raiva.
— E eu lá mando no meu coração, S/n? - Falei como se fosse óbvio - Você é a mulher mais incrível que eu já conheci, estamos anos juntos e sabemos um do outro, porque não tentar?
Ela abriu a boca algumas vezes e percebi que seu rosto havia começado a ficar úmido.
— Isso nunca daria certo, Harry. - Ela enxugou um lado do rosto e foi pra sala.
Comecei a ir atrás dela e S/n já estava calçando os sapatos.
— S/n, vamos conversar. - Pedi sentindo todo meu corpo ficando tenso de novo.
— Não ha nada pra conversar, Harry. Isso nunca aconteceu e nunca vai acontecer. Ponto final. – Ela pegou a maleta e saiu cambaleando por conta dos saltos mal encaixados.
S/n não olhou pra trás. Não se despediu, não pediu um tempo pra pensar ou se quer falou que não me via daquele jeito.
Eu tinha acabado com a nossa amizade.
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Já fazia alguns dias desde que eu havia começado a me declarar para S/n. Ela não respondia minhas mensagens, não atendia ligações ou se quer dava um sinal de vida.
Eu não queria perdê-la, mas não achava justo perder mais tempo sendo que poderíamos viver algo a mais, só que dentro de um relacionamento. Ela era importante pra mim, mas se para um bom entendedor, meia palavra basta, eu não iria mais insistir. Talvez devesse tentar com Brittany, entrar no ciclo vicioso mais uma vez.
A Tv estava ligada numa série que gostava muito, era sexta-feira anoite e nenhum dos meus amigos haviam marcado nada, então o que me restava era ficar no sofá e preparar algo pra comer. Algo que não fosse filés ou salada, essas comidas definitivamente não caíam bem no meu estômago.
Abri a despensa e vi um pacote de pão fatiado, peguei queijo na geladeira e um frigideira. Misto quente como janta era o pedido de hoje.
Comecei a separar as fatias em um prato, eu sabia que esse era o lanche favorito de S/n, ela gostava que salpicasse orégano por cima do queijo derretido pois dava um tchan, como ela dizia.
Um sorriso escapou pelos meus lábios, mas logo ele sumiu, nós não comeríamos mais misto quente e nem nada mais juntos.
Ouvi a campanhia tocando. Virei meu corpo em direção a porta e não me movi.
A única pessoa que tinha permissão de ir até meu apartamento sem ser anunciada, era ela.
Limpei minha mão e caminhei até a porta em passos largos, meu coração estava disparado, parecia que a qualquer momento eu o cuspiria.
Olhei através do olho mágico da porta e eu estava certo.
Abri a porta e S/n estava encolhida, seu rosto parecia com dor e seus olhos estavam úmidos.
— S/n?
— Eu acho que cortei seu coração e minhas mãos. – Ela levantou uma das mãos e era possível ver sua palma enfaixada, dava pra ver também uma pequena mancha de sangue.
— O que aconteceu? Entra aqui! – Dei espaço pra que ela entrasse e ela não pensou muito pra isso.
S/n se virou e começou a soluçar, eu não sabia se ela estava chorando de dor devido ao machucado na sua mão ou por tudo que aconteceu. Eu não sabia o que fazer.
— Har… – Sua voz estava embargada, eu via algumas lágrimas caírem e umidecerem sua blusa.
— Como fez isso? Vem, vamos fazer um curativo. – Apoiei minha mão em seu ombro e fomos em direção ao banheiro.
Abaixei a tampa da privada, S/n se sentou e continuou com a cabeça abaixada, chorando baixinho e pressionando sua mão.
Peguei a pequena maleta de curativos e me ajoelhei em sua frente. Puxei sua mão pra mim e em silêncio, comecei a tirar seu curativo temporário.
— O quê aconteceu, S/n? - Insisti na pergunta.
— Estava cortando uma cenoura pra fazer um bolo, eu lembrei que é o seu favorito e ai… – Seu rosto estava numa expressão sofrida. – Eu lembrei que fodi com tudo com a pessoa que eu mais amo nesse mundo.
E pela segunda vez em alguns minutos, ela me olhou fixamente e desviou.
— Não precisamos falar sobre isso, S/a. Já passou.
Espalhei um pouco de água boricada, ela um corte pequeno e não parecia tão fundo e passei um algodão limpando ao redor.
Joguei o algodão no lixo e peguei a pomada, passando calmamente no corte, assoprando no intuito de amenizar a dor.
— Hazz, precisamos conversar sim.
— Você mesmo disse aquele dia que–
— Esquece aquele dia, Harry. Ei, olha pra mim! - Coloquei um esparadrapo no corte e comecei a enfaixar, parando quando ela pediu. — Me perdoa sobre aquele dia, eu só estava assustada com seu pequeno acidente e você sabe, eu não quero fracassar nisso com você.
Sua boca formou um bico que eu estava doido pra beijar, mas precisava falar com ela antes disso. Seus olhos estavam lacrimejando e suas sombrancelhas franzidas, não iria me aproveitar da situação.
— Como fracassar, S/n? - Acariciei as mãos dela, que seguraram as minhas com força.
— Não vamos ignorar meu histórico de relacionamentos fracassados, Harry. A lista é longa, nós sabemos disso. - Ela soltou um arzinho pelo nariz, um riso fraco - E você… Você sempre estava ali por mim, me consolando e apoiando… E eu penso que e se a gente não der certo? Eu vou te perder pra sempre? Já fracassei e me frustrei tantas vezes, nada garante que isso não vai se repetir, entende?
Obviamente eu entendia o lado dela, mas eu não deixaria isso acontecer, eu sabia o quanto S/n seria boa pra mim como uma parceira num relacionamento e se em algum momento errássemos, bem, isso era um problema pro Harry e pra S/n do futuro.
— S/a… Eu realmente não posso te afirmar que não vamos fracassar em algum momento, mas eu consigo te afirmar com certeza que eu faço de tudo pra dar certo. – Beijei as costas das mãos dela, ainda a olhando.
Ela acenou com a cabeça e me puxou pra um abraço apertado, me colocando entre suas pernas enquanto eu ainda estava ajoelhado em sua frente.
— Desculpe por ter falado daquele jeito.
— Tudo bem, meu amor. – Beijei seu ombro e apertei mais contra mim.
Nos separamos e ficamos nos encarando, pra logo depois começarmos a rir.
— Então… Estamos namorando? - Ela mordeu o lábio demonstrando ansiedade.
— Se quiser, sim…
— Podia aproveitar que está de joelhos e fazer um pedido descente, não acha? – Ela acariciou meu rosto.
— Oh! - Eu concordei - Você, S/n S/S/N, aceita ser minha namorada? Aceita tentar ser feliz pra sempre comigo? Com direito a bebês no futuro?
Ela riu acenando positivamente.
— Sim, com toda certeza!
— Finalmente! - Rolei os olhos e dei um sorriso, puxando pra um beijo.
S/n e eu nunca tínhamos nos beijado dessa forma, mas era incrível e melhor do que eu havia imaginado.
Minha tatuagem de borboleta parecia ter criado vida batendo contra meu estomago. Por muitas vezes eu almejei isso e finalmente estava acontecendo, tirei minhas mãos das dela e segurei seu rosto contra mim.
Me afastei brevemente, dando um beijo em sua bochecha e abraçando-a.
Finalmente, ela era minha.
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