Tumgik
#kara zona
rageofsteel · 1 year
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                      My name is Kara Zor-El, the Last Daughter of Krypton. My parents sent me to Earth to save my life. But as Supergirl, I choose to do more than survive.  I choose to have hope.
ORIGENS
É necessário estabelecer a princípio que, Kara Zor-El não é nada humana. A mesma é originária de um planeta em outra galáxia, denominado Krypton, ao qual foi destruído há muitos anos. A garota, nascida na cidade de Argo, nesse planeta, é filha de Zor-El e Alura, um artista e uma cientista, sendo assim, uma membra da família mais nobre de todo o planeta. Particularmente, Kara não possuía nada de especial ou diferente de qualquer menina de sua idade em seu planeta. Importava-se com sua família, com seu futuro, carreira e amigos. Possuía romances, dramas adolescentes e vivia da forma mais mundana até que todo o desastre de Krypton foi escrito. Cientistas kryptonianos souberam de antemão da tragédia que assolaria todo o planeta, os El fizeram parte das tentativas falhas de prevenir a queda e destruição do planeta, mas ao ver a inevitabilidade do fim, optaram por medidas mais definitivas para preservar seus filhos. Kal-El, ainda bebe, foi colocado em uma cápsula de criogenia para ser mandado para o planeta mais próximo, a terra. Kara Zor-El, com apenas dezesseis anos também foi colocada em cápsula similar a de seu primo e seus pais, bem como seus tios, lhe incumbiram a missão de cuidar de Kal-El e criá-lo nesse novo mundo, até que encontrassem uma forma de estabelecer todos os kryptonianos em outro planeta. Foi o que lhes disseram, é claro. Que todos ficariam em suspensão até conseguirem um futuro melhor, mas mentiram para Kara, obviamente, pois os únicos salvos da destruição foram ela e seu primo.
A nave de Kal pousou na terra após ter sido lançada, entretanto, a de Kara colidiu com meteoros no caminho e o corpo da jovem ficou vagando na zona fantasma, próximo ao sol amarelo por muitos anos, antes de finalmente voltar ao seu eixo e trajeto. Kal-El já era adulto, quando a nave de Kara pouso na terra, Superman já era uma figura conhecida e importante para os terráqueos. Kara estava perdida, quando saiu da criogenia, com medo, cercada de militares que apontavam armas e miravam em sua cabeça, com o dedo no gatilho para atirarem a qualquer momento. Sua chegada foi catastrófica, Kara no ápice de seus poderes se descontrolou, machucou inúmeros terráqueos e fugiu, sendo encontrada por Kal-El que foi o único capaz de acalmar a alma perdida da jovem. Entretanto, apesar da empatia e conexão com o primo, Kara não sentia que seu lugar era na terra, a sensação de raiva por todos que perdeu era uma semente que apenas crescia e não conseguia ter a mesma simpatia por humanos que Kal-El, pois sentia-se sempre como uma intrusa entre eles e os humanos, por sua vez, nunca lhes deram razões para sentir-se bem vinda: era vista como uma alienígena, uma ameaça em potencial.
Kal-El, nomeado Clark Kent para viver entre os humanos não tinha tempo para cuidar de uma adolescente com dificuldade em controlar seus impulsos, poderes e emoções. Além de superman, era repórter e parte da Liga da Justiça e precisava que alguém ficasse de olho em Kara para que ela não causasse problemas irreversíveis em nível galático. Por sua vez, Clark contatou o D.E.O para auxiliar Kara em sua jornada e esses a realocaram para viver com um casal de cientistas, a família dos Danvers, em National City. A loira adotou o sobrenome para viver entre os humanos e a tática de Clark para manter sua identidade secreta: os óculos. Kara foi contra sua vontade, uma vez que Kal era sua única conexão com sua vida em Krypton, a última conexão que tinha de sua família. Demorou para se adaptar, mas com o auxílio do D.E.O, ela aprendeu a controlar seus poderes e a confiar nos Danvers. Infelizmente, no entanto, Kara jamais conseguiu vê-los como família e esse vazio é um buraco que a corrói até hoje.
Sua personalidade impulsiva e que claramente não aceitava bem ordens, começou a incendiar a raiva que existe no interior da kryptoniana e o sentimento de não-pertencimento à terra que a mesma sempre teve e que com o tempo foi suprimido. Felizmente, ou infelizmente, Kara não é o tipo de heroína que aceita ordens às cegas e sempre questiona autoridades, caso não permitam que a mesma tome suas próprias decisões.
Ainda, como Kara Danvers, é estagiária em uma revista voltada ao público feminino, que envolve temas como empoderamento feminino, moda, fofocas, entre outros. A mesma é estagiária da editora-chefe da revista, Cat Grant. Kara Danvers cursa bacharelado em jornalismo, indo pela vertente da moda e design, justamente para sair da sombra de seu primo e considerando que possui um grande apreço pela estética e moda. Para ela, o estágio é ideal para o posto de jornalista que almeja na revista CatCo, que envolve crônicas sobre mulheres poderosas, roupas bonitas e glamour, algumas coisas das quais era apaixonada em Krypton, mas que jamais pode explorar antes de pousar na terra.
Seu outro trabalho é atuar como Supergirl. Muitas vezes, prefere agir como Supergirl do que como Kara Danvers, pois é usando o símbolo da família no peito de seu uniforme que se sente mais como ela mesma, sem precisar fingir ser algo que não é para ser aceita em uma sociedade de humanos que temem tudo aquilo que é diferente deles. No fundo, Kara ainda deseja poder encontrar alguma forma de restaurar Krypton de qualquer forma, pois a terra não lhe faz sentir-se em casa, muito menos de pertencer a uma família e sente que jamais será aceita, coisas que almeja e teme nunca encontrar. Por fim, Kara também não gosta de ter que fingir ser quem não é e não sente que Kara Danvers é sua verdadeira personalidade, dividir-se em Supergirl e Kara Danvers é algo que a faz sentir-se extremamente desconfortável e se houvesse possibilidade, preferiria viver como uma pessoa só: Kara Zor-El.
A queda da Liga da Justiça e a morte de Clark mexeu profundamente com a kryptoniana, já que ele era a única família e a última porção de Krypton que lhe restava. Sem Clark para segurar seu temperamento, Kara está presa em um vórtex de tristeza e o pior que poderia acontecer a um super: a morte da esperança. A luz que brilhava em Kara Zor-El está a apenas um fio de ser extinta, levando-a a questionar seu próprio papel no planeta e sua atuação como super-heroína.
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ao3feed-supercorp · 1 year
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A Rainha da Zona Fantasma
by CoveiroSensei
A missão era resgatar Kara. Alex pensou, ao pôr-do-sol vou ver minha irmã. No final do dia, ela havia falhado. Dias passaram, tentativas diversas a frustraram. Quase perdeu Kelly. E finalmente, Lena toma as rédeas de seu destino e faz a vontade de seu coração. Ela só não esperava libertar uma rainha má nesse processo.
Words: 9703, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Fandoms: Supergirl (TV 2015)
Rating: Teen And Up Audiences
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Categories: F/F
Characters: Kara Danvers, Lena Luthor, Alex Danvers, Kelly Olsen (Supergirl TV 2015), Andrea Rojas, J'onn J'onzz | Hank Henshaw, Nia Nal, Nyxlygsptlnz (DCU), Mxyzptlk (DCU)
Relationships: Kara Danvers/Lena Luthor, Alex Danvers/Kelly Olsen
Additional Tags: Lena Luthor Knows Kara Danvers Is Supergirl, Post-Phantom Zone (Supergirl TV 2015), Canon Divergence
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pollonegro666 · 2 years
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2022/05/14 Visitamos una zona natural de especial protección en el norte de la isla. Aqui hay una reserva natural tanto de las dunas como de la flora y la fauna terrestre y marítima. En este área el agua es azul transparente. Vimos una estatua de arena de un cocodrilo.
We visited a natural area of special protection in the north of the island. Here there is a natural reserve of both the dunes and the terrestrial and maritime flora and fauna. In this area the water is transparent blue. We saw a sand statue of a crocodile.
Google Translation into Portuguese: Visitamos uma área natural de proteção especial no norte da ilha. Aqui existe uma reserva natural tanto das dunas como da flora e fauna terrestre e marítima. Nesta área a água é azul transparente. Vimos uma estátua de areia de um crocodilo.
Google translation into Italian: Abbiamo visitato un'area naturale di protezione speciale nel nord dell'isola. Qui è presente una riserva naturale sia delle dune che della flora e fauna terrestre e marittima. In questa zona l'acqua è di un azzurro trasparente. Abbiamo visto una statua di sabbia di un coccodrillo.
Google Translation into French: Nous avons visité une zone naturelle de protection spéciale au nord de l'île. Ici se trouve une réserve naturelle de dunes et de faune et de flore terrestres et maritimes. Dans cette zone, l'eau est bleue transparente. Nous avons vu une statue de sable d'un crocodile.
Google Translation into Arabic: قمنا بزيارة منطقة طبيعية ذات حماية خاصة في شمال الجزيرة. هنا محمية طبيعية من الكثبان والنباتات والحيوانات البرية والبحرية. في هذه المنطقة ، يكون الماء أزرق شفاف. رأينا تمثال تمساح من الرمال.
Google Translation into German: Wir besuchten ein besonders geschütztes Naturgebiet im Norden der Insel. Hier ist ein Naturschutzgebiet mit Dünen und Land- und Meeresflora und -fauna. In diesem Bereich ist das Wasser transparent blau. Wir sahen eine Sandstatue eines Krokodils.
Google Translation into Albanisch: Ne vizituam një zonë natyrore të mbrojtur posaçërisht në veri të ishullit. Këtu është një rezervë natyrore me duna dhe florë dhe faunë tokësore dhe detare. Në këtë zonë uji është blu transparent. Ne pamë një statujë me rërë të një krokodili.
Google Translation into Czech: Navštívili jsme zvláště chráněnou přírodní oblast na severu ostrova. Zde je přírodní rezervace s dunami a pevninou a mořskou flórou a faunou. V této oblasti je voda průhledně modrá. Viděli jsme písečnou sochu krokodýla.
Google Translation into Greek: Επισκεφθήκαμε μια ειδικά προστατευμένη περιοχή της φύσης στα βόρεια του νησιού. Εδώ υπάρχει ένα φυσικό καταφύγιο με αμμόλοφους και χερσαία και θαλάσσια χλωρίδα και πανίδα. Σε αυτή την περιοχή το νερό είναι διάφανο μπλε. Είδαμε ένα άγαλμα από άμμο ενός κροκόδειλου.
Google Translation into Suomi: Vierailimme erityisen suojellulla luontoalueella saaren pohjoisosassa. Täällä on luonnonsuojelualue, jossa on dyynejä ja maata ja meren kasvistoa ja eläimistöä. Tällä alueella vesi on läpinäkyvää sinistä. Näimme krokotiilin hiekkapatsaan.
Google Translation into Polish: Odwiedziliśmy specjalnie chroniony obszar przyrodniczy na północy wyspy. Oto rezerwat przyrody z wydmami oraz florą i fauną lądową i morską. W tym obszarze woda jest przeźroczysta, niebieska. Widzieliśmy piaskowy posąg krokodyla.
Google Translation into Turkish: Adanın kuzeyinde özel olarak korunan bir doğa alanını ziyaret ettik. İşte kum tepeleri, kara ve deniz florası ve faunası olan bir doğa rezervi. Bu alanda su şeffaf mavidir. Kumdan bir timsah heykeli gördük.
Google Translation into Hebrew: ביקרנו באזור טבע מוגן במיוחד בצפון האי. כאן נמצאת שמורת טבע עם דיונות וצמחיה ובעלי חיים יבשתיים וים. באזור זה המים כחולים שקופים. ראינו פסל חול של תנין.
Google Translation into Hindi: हमने द्वीप के उत्तर में एक विशेष रूप से संरक्षित प्रकृति क्षेत्र का दौरा किया। यहां टिब्बा और भूमि और समुद्री वनस्पतियों और जीवों के साथ एक प्रकृति आरक्षित है। इस क्षेत्र में पानी पारदर्शी नीला है। हमने एक मगरमच्छ की रेत की मूर्ति देखी।
Google Translation into Indonesian: Kami mengunjungi kawasan alam yang dilindungi secara khusus di utara pulau. Berikut adalah cagar alam dengan bukit pasir dan flora dan fauna darat dan laut. Di daerah ini airnya berwarna biru transparan. Kami melihat patung pasir buaya.
Google Translation into Russian: Мы посетили особо охраняемую природную территорию на севере острова. Здесь находится заповедник с дюнами и наземной и морской флорой и фауной. В этом районе вода прозрачно-голубая. Мы увидели песчаную статую крокодила.
Google Translation into Japanese: 島の北部にある特別に保護された自然地域を訪れました。 ここに砂丘と陸と海の動植物が生息する自然保護区があります。 このエリアの水は透明な青です。 ワニの砂像を見ました。
Google Translation into Korean: 우리는 섬 북쪽에 있는 특별히 보호된 자연 보호 구역을 방문했습니다. 여기 모래 언덕과 육지와 바다의 동식물이 있는 자연 보호 구역이 있습니다. 이 지역의 물은 투명한 파란색입니다. 우리는 악어의 모래 조각상을 보았습니다.
Google Translation into Chinese: 我们参观了岛北部的一个特别保护区。 这是一个拥有沙丘和陆地和海洋动植物的自然保护区。 在这个区域,水是透明的蓝色。 我们看到了鳄鱼的沙雕。
Google Translation into Persian: ما از یک منطقه طبیعی حفاظت شده در شمال جزیره بازدید کردیم. اینجا یک ذخیره گاه طبیعی با تپه های شنی و گیاهان و جانوران خشکی و دریایی است. در این منطقه آب آبی شفاف است. مجسمه شنی تمساح را دیدیم.
Google Translation into Thai: เราไปเยี่ยมชมพื้นที่ธรรมชาติที่ได้รับการคุ้มครองเป็นพิเศษทางตอนเหนือของเกาะ ที่นี่เป็นเขตอนุรักษ์ธรรมชาติที่มีเนินทรายและที่ดินและพืชและสัตว์ทะเล ในบริเวณนี้น้ำจะเป็นสีฟ้าใส เราเห็นรูปปั้นทรายของจระเข้
Google Translation into Ukrainian: Ми відвідали особливо охоронювану природну зону на півночі острова. Тут знаходиться природний заповідник з дюнами, наземною і морською флорою і фауною. У цій області вода прозоро-блакитна. Ми побачили піщану статую крокодила.
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el-mar-de-la-grieta · 3 months
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Kaishun
(...continúa)
-Tocaremos a menos cada uno.
-Debemos decírselo -media Sardo ante las quejas de Luzio-, pueden ayudarnos si las cosas se tuercen. Como siempre lo importante es dejar claras las cláusulas del contrato.
-Pues si sólo ponen músculo, cobran menos -Luzio evita dar su brazo a torcer.
Una mirada furtiva de Sardo obliga a Kaishun a tomar partido.
-Está bien que cobren menos, incluso que sólo cobren si participan, pero deberíamos decírselo. Son nuestros compañeros.
El viaje hacia La Trucha se hace un poco más largo al volver por calles estrechas y oscuras, evitan ser vistos. La séptima campanada hace tiempo que ha sonado, Zahir y Kara deben de estar ya cenando. Kaishun camina mirando sus pies, los callejones de la ciudad están llenos de desperdicios, pero Luzio parece caminar por ellos con la misma facilidad que las ratas o los gatos. Él sí pertenece a la ciudad. Su habilidad para moverse, para entender la ciudad, para respirarla, se acentúa aún más por su contraste con la tensión de la que tanto Sardo como él parecen incapaces de desprenderse. Aún parecían más fuera de lugar en la margen izquierda del Carna. Al otro lado del puente de los siete ojos, en la zona noble.
Las primeras indagaciones que habían realizado para la Fortuna habían ido sorprendentemente bien. Un nauta para encargarse del trasporte, un viejo mercenario de las Ligas para escoltar el envío y Guilem Roich, un recalcitrante noble menor a servicio de los Salá interesado en el mejor vino verde de Filí para una boda, hábilmente interpretado por Luzio. En la capitanía del puerto fluvial les habían puesto trabas para acceder a los registros, pero un tal Gilas Mavrós se había acercado a ellos para proponerles negocios. Era un subalterno de Galikasis Orfos, cuestión de suerte, suponía Kaishun. Fuese como fuese, habían dado en el clavo. El plan de la Fortuna era sabotear el envío de vino de Orfos a los Reinstaar para que estos tuviesen que comprar a un amigo suyo. Difícilmente podría haber salido mejor. Habían averiguado que tenían alquilado un pequeño almacén cerca de allí, junto a la Plaza del Rey.
Mientras repasa mentalmente los hechos de la última hora, Kaishun reconoce unos soportales. Han llegado a la pequeña calle inclinada que termina en el embarcadero del Espectro de Azur, su alojamiento. La taberna de La Trucha está un poco más arriba, en unos soportales muy similares a esos. Una trucha de madera maltratada por el tiempo, casi sin ningún resto de su policromía original marca la entrada, una puerta abierta con una mirilla enrejada y un taburete en el que no hay ahora mismo ningún portero. Tras la puerta una escalera con los peldaños desgastados por los muchos pies que la han transitado bajan a los sótanos del edificio. La Trucha es más grande de lo que esperaban. Las antiguas bodegas situadas bajo tres edificios distintos se han unido en un laberinto de túneles, nichos y grandes salas abovedadas débilmente iluminadas por innumerables velas. El ambiente es húmedo y cargado, el galimatías de más de cincuenta conversaciones simultáneas se entremezcla con las distintas músicas que provienen de los pequeños escenarios que presiden cada una de las salas más grandes.
La propia Fortuna está allí, sentada a la mesa con Ezoitz, Zahir y Kara. También Jeff está allí. Kaishun sonríe, no esperaba verlo tan pronto, el imperial se había despedido de ellos por la mañana, buscando algún lugar donde pasar una semana o más mientras ellos podían seguir yendo y viniendo a su antojo entre la ciudad y su campamento. El grupo charla animadamente Jeff se pone de pie y pide a gritos más cerveza para los recién llegados mientras Zahir acerca un par de sillas sin ocupar de una mesa cercana.
-Como os decía -Jeff se inclina acercando su cara al centro de la mesa-, yo sí he visto a Chielde fuera del Nido.
La lengua del imperio suena brusca y potente pero tiene una cosa positiva, no parece haber demasiados curiosos que la entiendan en los sótanos de La Trucha. El grupo parece algo sorprendido por las palabras de Jeff. Zahir aún parece tratar de ordenar mentalmente las palabras oídas cuando Ezoitz se lo traduce al idioma parduense en voz baja.
-Pues es como ver un unicornio -responde Luzio mientras se sienta en una de las sillas-. Nadie parece haberlo visto fuera en casi tres meses.
La Fortuna asiente con cara inexpresiva, perdida en algún pensamiento que no quiere compartir. Cuando Kaishun se sienta le dirige una mirada cómplice y esboza una media sonrisa.
-Creo que la posibilidad de acabar con la Brawentcompine lo convenció para salir -su pronunciación del idioma de Wend parece aún más fluida que la de Jeff-. Es un buen aliciente, sin duda, son los que le han obligado a quedarse prisionero en ese barrio de mala muerte.
-¿Y si le hacemos creer que hemos acabado con los Valientes? -pregunta Kaishun, poco convencido, casi impulsado por el leve tono ascendente con el que la Fortuna ha terminado su frase sin dejar de mirarlo.
-El plan es eliminar a sus lugartenientes -aclara Jeff, acabando con el incómodo silencio que sigue a la pregunta del nauta-. Estábamos hablando de ellos cuando habéis llegado.
-Huderto Doscasas, Grac Fragnon y Sura Mtomba -enumera Kara.
-Doscasas es un asesino en serie, El Carnicero del Puerto del Este, como os dije esta mañana -se apresura a añadir Sardo tras dar un largo trago de las cervezas que acaban de traer- asesino de putas y putañeros por igual e incendiario con resultado de muerte, una joya.
Kaishun ya ha oído esa misma historia, aún con más detalle, de labios del cazarrecompensas esa misma mañana. Aún así no puede evitar retorcerse levemente en su asiento. Coge la jarra que tiene ante él pero la devuelve rápidamente a la mesa con un gesto de molestia. “Cerveza” -piensa- “, siempre cerveza. Cuando no es vino, aguardiente o licor de fruta.” La Fortuna lo está mirando, su sereno rostro representa una emoción que el nauta no alcanza a descifrar. Tiene los ojos clavados en él como si anticipase algo. ¿Quiere volver a ver un truco de magia? El plan de sabotear el vino parecía haber surgido cuando él había purificado una copa de dorado de Bento en las habitaciones de Isto. La voz de Luzio le saca de sus pensamientos, tanto Kaishun como la Fortuna abandonan ese espacio extradimensional que parecían estar creando y vuelven sobre la mesa.
-Fragnon es un jaque del barrio del puerto, bastante conocido, y con fama de haber poblado de cadáveres el río durante muchas noches. Ahora casi todos coinciden en que se ha reformado.
-Yo no sé nada de la historia de Mtomba -dice Ezoitz, casi un susuro, con tono de disculpa-. Llevo dos días siguiéndola sin que me vea. Es imponente, la gente parece tenerle miedo pero nunca la he llegado a ver pelear con nadie. Sólo con amenazar parece bastarle.
La conversación comienza a decaer cuando la cena llega a la mesa. Sopa de patata. Más sopa que patata en realidad, pero servida en el interior de un pan duro. Más comida para el hambriento, menos que limpiar para el tabernero. Todo ventajas. Kaishun mira alrededor de la mesa. Puede saberse mucho de la gente al verlos comer. Cuando aún ejercía, la cena era uno de los mejores momentos del día para diagnosticar a su tripulación.
Sardo, Kara y Jeff comen de manera parecida, no saborean, no mastican más de lo estrictamente necesario, no levantan la vista del plato. Comen con la manera metódica de quien ha acostumbrado el cuerpo a los disciplinados horarios de un campamento militar. Ezoitz y Zahir comen como si cada sabor les sorprendiese, tragando con una sonrisa. Zahir mancha bastante más la mesa y es mucho más expresivo en sus gestos de placer, pero ambos parecen disfrutar cada bocado. Luzio es fino, comedido, moja el pan y lo lleva a la boca sin desperdiciar ni una sola gota, sin mancharse siquiera el bigote bien recortado. Es muy consciente de sí mismo. Es casi como si fuese un aprendiz aventajado de algún tipo de baile artístico del que la Fortuna es la máxima institución. Verla comer es como ver a un intérprete de arpa tocando una melodía dulce, como ver a un tejedor de arthali ante su telar. Domina tanto el arte de comer que incluso se permite el lujo de sonreír hacia Kaishun. El nauta deja caer un trozo de pan en mitad de la sopa, salpicando mientras se sonroja y baja la mirada.
Zahir y Sardo ríen. Las bromas invaden la mesa mientras el nauta vuelve a un color de piel más normal. No es momento de seguir analizando. Entre bromas y comentarios despreocupados, terminan de cenar. Luzio informa de que va a echar un ojo en el almacén de Gilas Mavrós. Sardo se ofrece a acompañarlo para hacer de vigía y hábilmente aprovecha para hacer partícipe al grupo del plan que la Fortuna los ha encargado a los tres. Sardo parece tener un don para dirigirse al grupo, podría haber sido contramaestre en otra vida. El nauta se dirige a la barra más cercana a por otra ronda, que pida él parece ser la única manera de conseguir algo sin alcohol. A lo largo de esa ronda, Jeff y Kara también se despiden, quedando para el día siguiente con Zahir. La Fortuna se levanta ante el sonido de un coche de caballos y deja sobre la mesa dinero suficiente para un par de rondas más.
-Estaré en la casa de maese Fuegoscuro, en el Acero -dice al marcharse, posando la mano en el hombro de Kaishun-. Si necesitáis cualquier ayuda podéis encontrarme allí.
Zahir mira divertido al nauta. Trata de serenar su rostro, si el djebel se lo ha notado, no ha podido pasar desapercibido para Ezoitz. La turnalduna tiene una sonrisa pícara en los labios. Ambos se miran entre sí y a Kaishun varias veces, dándose golpecitos con los codos. Finalmente el nauta también sonríe con ellos, es absurdo tratar de ocultar lo que ya han visto. La Fortuna tiene algo. Algo que hace que Kaishun pierda la compostura ante cualquier mirada o ante el más leve roce. Es algo sutil, casi etéreo. Nada que ver con las directas insinuaciones de Ezoitz o con las fogosas interacciones de su juventud. Es difícil saber qué es. Pero es algo.
Un violinista bastante competente interpreta una giga acelerada. Es la hora adecuada para ello, piensa Kaishun. La gente ha comido y ha bebido, sobre todo bebido. Los parroquianos más decentes se han retirado y los que quedan no dudan en bailar. El nauta sonríe amargamente pensando en el alcohol. La ebria población de bailarines parecen encontrarse sobre la cubierta de un barco en mitad de una tormenta, inclinándose y zarandeándose al ritmo de la música. Surgen algunos conflictos entre ellos debidos a los choques de unos con otros. Algunos se pelean, otros se meten mano; algunos se caen al suelo. Pero la mayoría es capaz de bailar con cierto control de sus extremidades e incluso muchos se acercan a echar una moneda o dos a la funda del violín.
Zahir se balancea en la silla, con los hombros muy sueltos. “Demasiado tímido para levantarse a bailar” -piensa Kaishun- “, pero tiene más ritmo que cualquiera de esos borrachos”. Ezoitz mira a la multitud con atención. Parece haberse separado un par de palmos de la realidad, o quizá varias millas. Sus ojos se mueven rápidamente, como se mueven los de un soñador tras los párpados, inspeccionando el gentío. Kaishun hace un par de gestos a Zahir para atraer su atención. El djebel mira a la muchacha y se ríe. Ambos ríen. Ezoitz sigue ensimismada mirando el baile hasta que el violinista concluye su pieza. Haciendo caso omiso a las risas de sus compañeros de mesa, la joven se levanta y camina con decisión hacia la barra, perdiéndose entre el gentío. Poco después Ezoitz los dirige una mirada pícara mientras sale del local agarrada al brazo de un hombre vestido con brillantes ropajes rojos y marrones. No es elegante, sólo ostentoso. El hombre ni siquiera repara en ellos, absorto en los cuchicheos de la turnalduna.
Una leve sensación de molestia invade a Kaishun. ¿Celos? Se fuerza a rechazar la idea, Ezoitz sin duda se insinúa cada vez que se quedan solos, pero no es más que un juego. Y probablemente uno interesado. ¿O no? La diferencia de edad es demasiado notable como para que no lo sea, Kaishun le dobla la edad con un generoso margen. Ezoitz podría ser su hija. Podría ser su nieta si se hubiesen dado suficiente prisa.
-Pues parece que va a tener más suerte que nosotros -el fuerte acento de Zahir tratando de hablar en imperial le saca de sus pensamientos-. O al menos más que yo, si te vas a buscar la casa de Fuegoscuro.
-¿Sólo estás aprendiendo el idioma de Wend para tocarme la moral?
Zahir sonríe y apura su bebida.
-Yo me voy a acostar -dice mientras se levanta.
Ambos salen del local. La humedad es aún mayor en la calle. Apenas un centenar de pasos los separan del río y de su posada flotante. El Espectro de Azur aguarda a su llegada firmemente amarrado a sus mohosos postes. Ni siquiera visto de noche, con poca luz y medio escondido por la bruma del río pasaría por un bote decente, pero es el único sitio que han encontrado para dormir. Desde la media cubierta a la que llegan por la pasarela de embarque puede verse sin problemas la parroquia de San Iramel al otro lado del río de la Miel, el corazón del Nido, el galeón estrella de la flota de Derri Chielde. Las farolas de aceite de la plaza que se extiende al este de la parroquia contrastan con la oscuridad general del barrio, de toda la ribera sur. Ni la noche ni el invierno consiguen vaciar por completo la plaza. Mendicantes ante las puertas del templo, aguadores en el pilón de su centro, jaques apoyados en el murete cerca del canal. No hay rastro de Chielde ni de ninguno de sus lugartenientes.
La primera luz de la mañana despierta a Kaishun en su pequeño camarote de proa. Se levanta hábilmente, evitando la viga colocada justo sobre su cabeza con la práctica que sólo dan los años y se lava la cara en la minúscula jofaina que prácticamente se incrusta en una de las esquinas. Sólo falta un día para que de comienzo el torneo. El nauta hace un repaso rápido de sus planes para hoy, es el día de poner todo en orden. Quiere ir al campamento del torneo, sondear a los participantes y dejarse ver como sanador, sus servicios serán muy apreciados cuando comiencen las justas y los combates y si todo va bien constituirá su principal fuente de ingresos. También piensa comprar algunas hogazas de pan, tantas como pueda; repartirlas en el Nido podría ayudar a obtener información relevante para hacer salir a Chielde. Un guía de las tormentas no deja de ser un clérigo, uno que adora al cielo, al viento y a las estrellas, uno que guía las almas de la tripulación como el capitán guía el barco. Kaishun puede ejercer su papel en el Nido, entre los marginados y los desposeídos; podría incluso aunque no quisiera obtener información.
Mientras piensa que quizá sería mejor buscar a Luzio o a León, puede que a Ezoitz, para adentrarse en le Nido se acerca a Sardo. Zahir y Kara han salido ya de la habitación comunitaria que ocupa casi toda la bodega del bote. El viejo mercenario está aún dormitando en su hamaca, cansado de la noche anterior. Kaishun le ayuda a incorporarse y lo conduce amablemente hacia su camarote para que descanse más tranquilo.
-Anoche Luzio se ganó los galones -comenta en voz baja tras cruzar la puerta-, entró y salió en menos de dos minutos. Ya sabemos dónde guardan los barriles.
El nauta añade mentalmente una tarea más a su lista. Si quieren hacer el trabajo que les había propuesto la Fortuna deben actuar también hoy.
-Descansa, esta tarde vemos cómo enfocarlo.
La voz de Zahir resuena en el exterior, llamando a Kaishun. Parece alarmado y el nauta se apresura a salir a su encuentro. El djebel está ya subiendo a grandes zancadas por la pasarela cuando lo alcanza. Está pálido, descompuesto y resopla por la carrera que lo ha traído de vuelta al bote. Evita parecer demasiado preocupado ante el grupo de curiosos que ha salido a cubierta al oír sus gritos. Sus ojos no mienten, lo que ha visto lo ha dejado tocado. Recupera el resuello antes de hablar, pero ya está tirando de la manga de Kaishun de vuelta hacia la calle.
-Es el tipo que se fue con Ezoitz -consigue decir cuando se recupera lo suficiente como para volver a apretar el paso-. Lo ha visto Kara. Lo he reconocido.
-Respira. Te sigo.
-Lo he reconocido -insiste Zahir entre resoplidos-. Creo que está muerto.
Kara espera con la espalda apoyada en la entrada de un callejón cercano. Su cara muestra a partes iguales la preocupación por el descubrimiento y una mueca de salvaje desprecio que mantiene alejado a cualquier otro curioso. Por encima de ella el Nauta obtiene un primer vistazo del callejón, antes aún de que la enana se aparte a un lado para dejarlos pasar. Uno de los tantos sucios rincones de la ciudad, restos rotos y amontonados de cajas, montañas de basura tan altas como un perro; tarda un instante y reparar en el bulto cubierto por una manta. Zahir se agacha junto a él y descubre su cara. Un escalofrío recorre la espalda de Kaishun, el mismo hombre que había salido junto a Ezoitz de la taberna la noche anterior yace ante él, pálido y frío. Alza su mano hacia él y aparta el pelo de la cara del cadáver, la humedad de la mañana lo ha dejado pegado. Apenas tendría veinticinco años.
Un leve temblor invade a Kaishun. Podría haber pasado desapercibido para cualquiera menos versado en anatomía que él, pero el hombre aún conserva un débil pulso. El nauta cierra los ojos, trata de pensar en la humedad matutina, en el murmullo tenue y lejano del río. Trata de evocar el sonido del mar, del viento, de una tormenta. Debió hacerlo al despertar, antes era algo tan natural. Kaishun trata de espantar los pensamientos oscuros, han pasado tres años pero aún no puede hacer frente a su expulsión. El mar… Aprieta los ojos y vuelve a pensar en el río, el apestoso viento del callejón. El mismo viento que empuja velas en alta mar es el que arrastra ese pútrido olor. Finalmente consigue imbuirse de sus poderes de antaño. Abre los ojos. Zahir sigue a su lado, ha sido apenas un instante para él. El hombre empieza a recuperar algo de color en las mejillas.
-¿Cómo te llamas? -pregunta el nauta con la suave voz de quien acostumbra a tratar con enfermos.
El herido delira y balbucea.
-¿Cómo te llamas? ¿Quién eres? -el tono de Kaishun no cambia pero aprieta levemente su hombro con una mano para tratar de atraer su atención.
-Drac…
Zahir se agacha junto a ellos y le descubre un poco más. El aire frío parece animarlo un poco.
-Te vas a poner bien -dice Kaishun- te voy a curar. ¿Quién eres? ¿Qué ha pasado?
-Draco. Draco Grifus -la tos le corta antes de poder seguir.
Cada palabra escurre desde sus labios como si fuese un fluido viscoso. Habla tan quedo que Zahir y Kaishun tienen que pegar sus caras a él. Casi tiene que dar un salto para evitar los coágulos de sangre que saltan entre sus toses.
-Me ha apuñalado -consigue decir al fin.
-¿Quién? -Zahir pregunta con un tono mucho más imperioso que el nauta.
-¿Quién te apuñaló, dónde? -Kaishun palpa a su paciente mientras pregunta- ¿dónde está la chica con la que ibas ayer?
-Kiswa…
-¿Kiswali? -pregunta Zahir.
Draco asiente con la cabeza mientras tose debílmente.
-¿Te apuñaló un kiswali? -trata de reconducir Kaishun- Intenta hablar.
-Una mujer -musita Draco-. Una mujer negra, fuerte.
-Mtomba -la voz de Zahir muestra tanta sorpresa como ira.
-¿Qué pasó con la chica que te acompañaba?
-No… -Draco mira a Kaishun mientras sus ojos se van volviendo más y más vidriosos- no lo sé. Se la...
El nauta agita un poco al herido. No puede parar de hablar ahora. No puede. ¿Qué ha sido de Ezoitz? El sudor frío precede a la conocida sensación. “No puedes proteger a nadie. Ezoitz confiaba en ti igual que lo hacía tu tripulación. Esto es lo que pasa cuando confían en ti.” Kaishun trata de recordar de nuevo el mar, el viento. Trata de tranquilizarse y alejar los pensamientos que lo persiguen desde que emprendió su vida en tierra seca. “Para” -cree oír- “, para. Esto no ayuda nada.” Recuerda el viento, siente el aire en el callejón. “No ayuda en nada, justo como tú. Deberían dar gracias de no haber muerto todos como tu anterior tripulación. Es una pena que haya muerto Ezoitz, pero mejor una que todos, ¿no?”. “Para…”
-¡Para! -la voz de Zahir se acerca tanto a un grito como puede sin atraer más curiosos hacia el callejón- Kaishun, para.
Kaishun aparta las manos del herido. Ha perdido por completo la conciencia de nuevo. Lo estaba zarandeando. Se mira, casi sin reconocer sus propias manos frente a su paciente. La herida, la marca del puñal de la noche anterior, se ha vuelto a abrir y la sangre fresca comienza a separar la camisa empapada de sangre seca de su carne.
-Ezoitz…
-Aún no sabemos nada -Zahir habla con un tono tranquilizador-. Tú encárgate de él. Kara y yo vamos a reunir a los demás y a avisarles. Vamos a encontrarla.
Kaishun asiente lentamente mientras el djebel se levanta. Ahora se alegra, piensa, de que Zahir haya aprendido suficiente de la lengua de Wend como para poder hablar con él sin intermediarios. Es un buen chico, preocupado por los demás. Es tranquilizador. Intenta sacar una sonrisa para despedirse de él.
-La vamos a encontrar -dice más para sí mismo que para su compañero mientras se vuelve hacia su paciente-. Y tú no te me vas a morir.
(continúa...)
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ao3feed-brucewayne · 7 months
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El-Mayarah
read it on AO3 at https://ift.tt/YfwdNLP by Jarnshy En las sombras de un ser destinado a ser un sol, se escondía y ahora gobernado actualmente un obscuro insomnio. Durante dos largas y tortuosas semanas, sus noches se han convertido en un maldito purgatorio de incesantes pesadillas. Esta vigilia inquietante yace anclada en su pasado. Uno al cual se retuerce como las corrientes abismales del inconsciente de un ser atrapado en el universo eldritch que es la zona fantasma. Kara, el último paragón de un mundo perdido, ha sido víctima de un tormento que supera los límites de la cordura. Por veinticinco años, una maligna prisión interdimensional la engulló, condenando a un exilio solitario, aislado del tiempo y el espacio como un mero espectro en un rincón retorcido de la realidad. Dos décadas en la agonia de la soledad, en la infinita obscura, dejando permanentes cicatrices de su alma. Lo peos no fueron los años, si no las pesadillas, horrores que se retuercen como tentáculos inescrutables desde lo más profundo del abismo cósmico. Noche tras noche, las visiones de la zona fantasma la acosan. Los horrores inimaginables y las aberrantes criaturas acechan sus sueños, arrastrandola, en las profundidades del miedo y la desesperación. Words: 3710, Chapters: 1/?, Language: Español Fandoms: Supergirl (TV 2015) Rating: Mature Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death Categories: F/F Characters: Kara Zor-El, Kal-El | Subject One, Lena Luthor, Diana (Wonder Woman), Bruce Wayne Relationships: Kara Danvers/Lena Luthor/Supergirl Additional Tags: Alien Culture read it on AO3 at https://ift.tt/YfwdNLP
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enkeynetwork · 10 months
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jeepsauce07 · 2 years
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Pantai-Pantai Luar biasa dan Marak dalam Pangandaran
Pangandaran telah dikenal warga sebagai lokasi yang terdapat berbagai destinasi wisata pesisir. Bahkan ikatan pantai yang ada kadang kala kali memproduksi kita salah tingkah hendak meninjau yang mana. Terlebih berbagai jenis pesisir di kian terbilang sangat eksotis secara daya tariknya masing-masing. Nah, bagi Dikau yang suka mengunjungi area tersebut. Ayo kenali variasi jenis pesisir berikut yang bisa Engkau singgahi. Baru, Pantai Kerikil Hiu. Rantau yang sangat populer tatkala masyarakat tersebut berada dalam wilayah Zona CIliang, Parigi. Meskipun lokasinya terbilang sedikit luas, namun tidak menyerang daya tarik rantau ini untuk dikunjungi. Pokok terdapat pongsu yang indah karena banyaknya pohon pandan yang tumbuh di pongsu tersebut. Untuk Anda yang ingin berpesiar dengan menjumpai panorama pantai dari reses dekat beserta disertai taklimat angin perlahan-lahan dan pasir pantainya yang putih. Dalam dapat merasai panorama itu maka Dikau perlu merosok kocek 3, 3 seperseribu rupiah kalau berjalan suku, namun asalkan naik penghubung roda 2 maka harganya 7 seperseribu rupiah. Body Rafting Pangandaran biasa jika Dikau naik kendaraan roda 4 maka biayanya 19, 5 ribu rupiah. Sementara untuk rombongan menggunakan bus gede yaitu 172 ribu rupiah. Kedua, Pesisir Karang Nyai. Wisata Pangandaran berupa pesisir selanjutnya ialah Karang Nini yang letaknya berada tatkala Desa Emplak, Kalipucang. Yang menjadi daya tarik pantai tersebut yaitu soalnya adanya larutan antara hutan dan rantau. Dimana dalam sampai di sana, oleh sebab itu Anda diharuskan melewati alas jati terlebih dahulu. Di sana pun Anda tidak hanya siap menikmati bermacam-macam keindahan yang ditawarkan selalu namun juga dapat berbuat camping, joging, dan rumah wisata. Paling utama bagi Engkau yang ingin melihat kementerangan pantai pada malam tarikh maka mampu camping sambil menikmati santapan khas dari pantai mereka. Keunikan unik yang ditawarkan oleh pantai ini yaitu karang yang berbentuk menyerupai nenek-nenek, sehingga pantai itu pun disebut dengan pantai karang nini. Untuk mengunjungi tempat ini maka upah yang harus dikeluarkan amat terjangkau ialah hanya tujuh, 5 ribu rupiah selalu. Anda bisa menikmatinya tanpa adanya watas waktu, boleh hingga silam hari beserta harga yang sangat terkabul. Ketiga, Pesisir Batu Karas. Pantai ini terletak dalam desa Kerakal Karas, Cijulang dan sangat populer tatkala kalangan pemuja olahraga surfing karena lokasinya yang sesuai untuk olahraga tersebut. 3 titik yang sering kali digunakan dalam surfing yaitu di Penyok Pari, Kerakal, dan Bulak Pendaka. Akan tetapi bagi Anda yang sungguh mahir, maka lokasi mengelokkan cocok yaitu Bulak Pandang karena ombaknya yang besar. Tidak cuma surfing aja, Anda pula biar bisa merasai permainan air lainnya seperti banana boat dan jet sky. Memikatnya, pantai ini tidak meraup jam operasional secara spesial, sehingga Kamu bisa mereguk keindahannya selama 24 weker. Untuk upah masuknya otonom bergantung di kendaraan yang digunakan. Hisab pejalan tangan maka sedang membayar 1, 5 seperseribu rupiah selama untuk segerombolan bus luas sebesar 80, 5 ribu rupiah. Keempat, Pantai Pengandaran. Pantai berikut sudah sejatinya menjadi kualitas dari destinasi wilayah tatkala Pengandaran. Kekuatan dari rantau ini sebab lokasinya yang luas & landau serta panoramanya yang sangat indah. Pengunjung pula biar dapat menjumpai berbagai kementerangan pantai yang warnanya abu-abu agak putih. Biaya masuknya untuk pejalan kaki 6000 rupiah, motor bebek 14000 rupiah. Sementara dalam rombongan mulai dari 65 seperseribu rupiah sampai 188 seperseribu rupiah. Pantai Pangandaran ini memang sebenarnya memiliki destinasi wisatawan yang terbagi sedang dan mampu dikunjungi. Masing-masing dari pantai tersebut menyimpan daya pikat unik.
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supplyheaven6 · 2 years
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Destinasi Memukau di Wilayah Pangandaran
Pangandaran info kesempatan ini akan memberikan informasi mengenai berbagai destinasi wisata yang bisa dikunjungi ketika Engkau berada dalam Pangandaran. Memang kawasan itu sudah biasa secara teperinci sebagai korong pantai dimana harganya perlahan dan aksesnya pun gampang. Sehingga telah sejak lambat dijadikan tujuan wisata rantau bagi wisatawan domestik ataupun mancanegara. Akan tetapi sebenarnya destinasi wisata dalam sana bukanlah hanya pantai saja yang bisa dikunjungi. Namun terjumpa berbagai tempat lainnya. Salah hati apa saja? Yuk simak penjelasannya berikut ini.
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Pertama, cukang taneuh. Tempat ini kian dikenal secara sebutan Green Canyon yang menyuguhkan pemandangan berupa teladas, gua, serta tebing dalam daerah Kertayasa. Namun untuk bisa hingga ke tempat yang jaraknya 3 Km dari sandaran Ciseureuh, Dikau diharuskan menyewa perahu kayuh. Waktu tempuhnya sendiri dapat mencapai 30 hingga 45 menit. Selama dalam perjalanan ke Cukang Taneuh itu Anda hendak disuguhkan secara berbagai uraian teduh sekalian jernihnya uap sungai yang berwarna hijau. Aktivitas yang bisa Engkau lakukan dalam sana pula biar cukup bermacam2 seperti body rafting, berenang, panjat tebing, hingga menusuk-nusuk dari sampan. Kedua, Goa Sinjang Lawang. Destinasi wisata ini berdasarkan Pangandaran kabar berada dalam Desa Jadimulya, Langkap Langkas. Panjang atas goa ini sendiri meraih 500 meter yang areanya juga dilewati oleh Waduk Cijulang. Goa ini diberikan nama Sinjang Lawang dikarenakan adanya ukiran batu yang terbentuk natural serupa beserta batik khas Sunda tersebut. Lebar daripada goa ini mencapai 65 meter serta tingginya 60 meter. Engkau pun mampu menjelajahi goa ini secara cara berenang menggunakan perlengkapan bantu pelampung, head lamp, helm, & ban karet yang sungguh disediakan di sana. Sepanjang 500 meter tersebut Anda akan disuguhkan dengan berbagai fenomena tempat mempesona yang ada pada stalaktit serta dinding. Ketiga, Curug Citumang. Lokasi atas curug itu belum tidak sedikit diketahui sama orang dan letaknya cukup terpencil. Akan tetapi tetap selalu keberadaannya jadi destinasi wisata terbaik yang bisa Kamu kunjungi. Letaknya berada dalam barat Tanah air Bojong, yaitu sungai yang alirannya mencekah hutan akan tetapi debit alirannya sedang sehingga aman untuk melakukan aktivitas air. Terusan untuk mencapainya pun terhitung mudah & bisa memakai jenis perantara pribadi maupun ojek yang ada. Fasilitas yang disediakan pun cukup beragam, terutama Anda kendati bisa mengerjakan piknik pada sana. Sementara untuk aktivitas air yang bisa dilakukan yaitu body rafting. Keempat, pantai karang karas. Jika Anda hobby memacu adrenalin dengan tampil selancar jadi pantai berikut sangat cocok untuk Engkau. Lokasi atas pantai ini berada tatkala https://www.pangandaran.info/ , Cijulang. Panati berikut memiliki ombak besar oleh karena itu menjadi kesukaan bagi peselancar baik atas dalam negeri maupun luar zona. Pasir tatkala pantai berikut berwarna warna hitam dan sering kali dijadikan tempat kesayangan banyak orang dalam menyaksikan uraian sunset serta sunrise. Fasilitas yang disediakan pun pas memadai dimana Anda mampu menyewa kediaman selancar, kolom renang, banana boat, & berbagai penginapan terbaik. Kelima, batu lumpang garden. Destinasi wisata tersebut lebih biasa dengan identitas Tebing Luhur atau Grand Cliff. Walakin keberadaannya terkenal masih pertama namun sedang menarik, terlebih aksesnya kian mudah daripada menuju Green Canyon. Jaraknya 26 Km dari pantai Pangandaran, yaitu di Tanah air Parakanmanggu. Demikian Pangandaran kabar mengenai destinasi wisata menarik yang dapat Anda sambangi ketika berada di Pangandaran. Bagi Kamu yang suka wisata dunia, jangan lupa kunjungi ya, dijamin Anda pasti senang.
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latexdrake4 · 2 years
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Manjakan Lidah Secara Kulineran pada Pangandaran
Pangandaran info kesempatan ini akan membagikan informasi mengenai berbagai destinasi wisata yang bisa dikunjungi ketika Kamu berada tatkala Pangandaran. https://www.pangandaran.info/ kawasan itu sudah biasa secara ukuran sebagai wilayah pantai yang mana harganya perlahan dan aksesnya pun mudah. Sehingga sungguh sejak lelet dijadikan tumpuan wisata pantai bagi wisatawan domestik maupun mancanegara. Tapi sebenarnya destinasi wisata di sana bukanlah hanya pantai saja yang bisa dikunjungi. Namun terdapat berbagai tempat lainnya. Sebal apa aja? Yuk memerhatikan penjelasannya dibawah ini. Pertama, cukang taneuh. Tempat ini lebih dikenal secara sebutan Green Canyon yang menyuguhkan pemandangan berupa teladas, gua, dan tebing tatkala daerah Kertayasa. Namun untuk bisa datang ke tempat yang jaraknya 3 Km dari dermaga Ciseureuh, Dikau diharuskan menyewa perahu ridip (ikan). Waktu tempuhnya sendiri dapat mencapai 30 hingga 45 menit. Selama masa dalam prosesi ke Cukang Taneuh itu Anda akan disuguhkan dengan berbagai visi pengetahuan teduh sekali lalu jernihnya uap sungai yang berwarna hijau. Aktivitas yang bisa Kamu lakukan tatkala sana pula biar cukup bermacam2 seperti body rafting, berenang, panjat tebing, hingga memengaruhi dari sampan. Kedua, Goa Sinjang Lawang. Destinasi wisata ini berdasarkan Pangandaran kabar berada tatkala Desa Jadimulya, Langkap Lancar. Panjang atas goa berikut sendiri mencapai 500 meter yang areanya juga dilewati oleh Waduk Cijulang. Goa ini dikasih nama Sinjang Lawang dikarenakan adanya ukiran batu yang terbentuk alami serupa dengan batik khas Sunda ini. Lebar dari goa tersebut mencapai 65 meter dan tingginya 60 meter. Dikau pun siap menjelajahi goa ini beserta cara berenang menggunakan perlengkapan bantu pelampung, head lamp, helm, dan ban kejai yang sudah biasa disediakan tatkala sana. Seputar 500 meter tersebut Dikau akan disuguhkan dengan berbagai fenomena tempat mempesona yang ada dalam stalaktit & dinding. Ketiga, Curug Citumang. Lokasi daripada curug itu belum penuh diketahui sambil orang & letaknya semua terpencil. Namun tetap selalu keberadaannya memerankan destinasi wisata terbaik yang bisa Dikau kunjungi. Letaknya berada tatkala barat Provinsi Bojong, adalah sungai yang alirannya membelah hutan tapi debit alirannya sedang oleh karena itu aman dalam melakukan aksi air. Akses untuk mencapainya pun terkemuka mudah serta bisa menggunakan jenis medium pribadi ataupun ojek yang ada. Fasilitas yang disediakan pun semua beragam, terutama Anda kendati bisa melakukan piknik dalam sana. Provisional untuk aksi air yang bisa dikerjakan yaitu body rafting.
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Keempat, pantai karang karas. Jika Anda hobi memacu adrenalin dengan bermain selancar oleh sebab itu pantai tersebut sangat sesuai untuk Engkau. Lokasi daripada pantai itu berada di Desa Kerakal karas, Cijulang. Panati berikut memiliki riak besar maka itu menjadi kesukaan bagi peselancar baik daripada dalam negeri sekalipun luar ruang. Pasir di pantai tersebut berwarna warna hitam dan sering kali dijadikan tempat kekasih banyak orang dalam menyaksikan tinjauan sunset serta sunrise. Fasilitas yang disediakan pun pas memadai dimana Anda dapat menyewa papan selancar, kolom renang, banana boat, serta berbagai pondok terbaik. Kelima, batu lumpang garden. Destinasi wisata itu lebih biasa dengan seri Tebing Luhur atau Grand Cliff. Walaki keberadaannya terkenal masih segar namun semua menarik, terlebih aksesnya lebih mudah dari menuju Green Canyon. Jaraknya 26 Km dari pesisir Pangandaran, yaitu di Zona Parakanmanggu. Demikian Pangandaran berita mengenai destinasi wisata memikat yang dapat Anda sambangi ketika beruang di Pangandaran. Bagi Kamu yang senang wisata alam, jangan lupa kunjungi ya, dijamin Engkau pasti tenteram.
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hits1000 · 2 years
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Greatest Hits of 2016 | Top Music Hits 2016 | Mix Hits 2016 [2010s Hits]
Greatest Hits of 2016 | Top Music Hits 2016 | Mix Hits 2016 [2010s Hits] Greatest Hits of 2016 including: Adele - Send My Love (To Your New Lover), Alan Walker – Faded, Ariana Grande ft. Nicki Minaj - Side To Side, Bruno Mars - 24K Magic, BTS - Save Me, Calvin Harris ft. Rihanna - This Is What You Came For, Coldplay - Hymn For The Weekend and many more! Related Searches: Greatest Hits of 2016, Best Jukebox 2016 Playlist, Late 2016 Non Stop , Top 2016 Non Stop, Mix 2016 Compilation, Best 2016 List, Late 2016 UK, Best 2016 Playlist, Best 2016 Non Stop, Mix 2016 Playlist, Top 2016 USA, Best Songs of 2016, Top Music 2016, Hits of 2016 Related Channels: Ultra Lists, Younger days, Music Hits, DJ Crayfish, Redlist, Music Express, Some Random Guy, Francis Pelletier, Top Culture Related Videos: https://www.youtube.com/watch?v=tATAVBZEKqo https://www.youtube.com/watch?v=eeRk0n03FM0 1. Adele - Send My Love (To Your New Lover) 2. Alan Walker - Faded 3. Alessandra Amoroso - Comunque andare 4. Alok, Bruno Martini ft. Zeeba - Hear Me Now 5. Álvaro Soler - Sofía 6. Amir - J'ai cherché 7. Andreas Gabalier - Hulapalu 8. Ariana Grande ft. Nicki Minaj - Side To Side 9. Banda Vingadora - Metralhadora 10. Blackpink - Boombayah 11. blink-182 - Bored To Death 12. Bring Me The Horizon - Oh No 13. Bruno Mars - 24K Magic 14. BTS - Save Me 15. Calvin Harris ft. Rihanna - This Is What You Came For 16. Carlos Vives, Shakira - La Bicicleta 17. Céline Dion - Encore un soir 18. Charlie Puth - One Call Away 19. Charlie Puth ft. Selena Gomez - We Dont Talk Anymore 20. Christophe Maé - Il est où le bonheur 21. Claudio Capéo - Un homme debout 22. Clean Bandit ft. Sean Paul & Anne-Marie - Rockabye 23. Coldplay - Adventure Of A Lifetime 24. Coldplay - Hymn For The Weekend 25. dArtagnan - Seit an Seit 26. David Guetta ft. Sia & Fetty Wap - Bang My Head 27. David Guetta ft. Zara Larsson - This Ones For You 28. David Guetta, Cedric Gervais & Chris Willis – Would I Lie to You 29. Disturbed - The Sound Of Silence 30. DJ Snake ft. Justin Bieber - Let Me Love You 31. DNCE - Cake By The Ocean 32. Dua Lipa - Blow Your Mind (Mwah) 33. Ellie Goulding - On My Mind 34. Enrique Iglesias ft. Wisin - Duele el corazón 35. Fabio Rovazzi - Andiamo A Comandare 36. FAUN - Federkleid 37. Fifth Harmony ft. Ty Dolla $ign - Work from Home 38. Francesca Michielin - Nessun grado di separazione 39. Fréro Delavega - Le coeur éléphant 40. Galantis - No Money 41. Gente de Zona ft. Marc Anthony - Traidora 42. Ghost - Square Hammer 43. Glasperlenspiel - Geiles Leben 44. Gnash ft. Olivia O'brien - I hate u, i love u 45. HMB ft. Carminho - O Amor é Assim 46. Imany - Don't Be So Shy (Filatov & Karas Remix) 47. J-AX & Fedez - Vorrei ma non posto 48. James Arthur - Say You Wont Let Go 49. Jennifer Lopez - Ain't Your Mama 50. Jess Glynne - Take Me Home 51. Jonas Blue ft. JP Cooper - Perfect Strangers 52. Jonas Blue ft. RAYE - By Your Side 53. Justin Bieber - Love Yourself 54. Justin Timberlake - Can't Stop the Feeling 55. Kids United - On écrit sur les murs 56. Kungs vs Cookin’ on 3 Burners - This Girl 57. Little Mix - Shout Out to My Ex 58. Little Mix ft. Jason Derulo - Secret Love Song 59. LP - Lost On You 60. Luan Santana - Dia, lugar e hora 61. Lukas Graham - 7 Years 62. MAGIC! ft. Sean Paul - Lay You Down Easy 63. Maiara & Maraisa - Medo Bobo 64. Major Lazer ft. Justin Bieber & MØ - Cold Water 65. Major Lazer ft. Nyla & Fuse ODG - Light It Up 66. Marília Mendonça - Eu Sei De Cor 67. Maroon 5 - Don't Wanna Know 68. Martin Garrix & Bebe Rexha - In The Name Of Love 69. Matias Damasio ft. Héber Marques - Loucos 70. Meghan Trainor - Me Too 71. Metallica - Now That We're Dead 72. Mike Posner - I Took A Pill In Ibiza (Seeb Remix) 73. Morat - Cómo Te Atreves 74. Naughty Boy ft. Beyoncé, Arrow Benjamin - Runnin (Lose It All) 75. One Direction - History 76. Panic! At The Disco - Don't Threaten Me With A Good Time 77. Rag'n'Bone Man - Human 78. Red Hot Chili Peppers - Go Robot 79. Rihanna ft. Drake - Work 80. Robbie Williams - Party Like A Russian 81. Selena Gomez - Same Old Love 82. Shawn Mendes - Treat You Better 83. Shinedown - How Did You Love 84. Sia - Cheap Thrills 85. Sia - The Greatest 86. Sigala ft. John Newman, Nile Rodgers - Give Me Your Love 87. Skillet - Feel Invincible 88. Stereoact feat. Kerstin Ott - Die Immer Lacht 89. The Chainsmokers ft. Daya - Don't Let Me Down 90. The Chainsmokers ft. Halsey - Closer 91. The Pretty Reckless - Take Me Down 92. The Weeknd ft. Daft Punk - Starboy 93. Thegiornalisti - Completamente 94. Tiziano Ferro - Potremmo Ritornare 95. Twenty one pilots - Heathens 96. Twenty one pilots - Ride 97. Walking On Cars - Speeding Cars 98. Yall ft. Gabriela Richardsonft - Hundred Miles 99. Zara Larsson - Lush Life 100. Zayn - Pillowtalk Relate Hashtags: #listof2016mix #hits2016 #bestsongs2016 #classic2016playlist #greatest2016nonstop #best2016list #best2016video #top2016mix #mix2016playlist https://www.youtube.com/watch?v=6AOFToFP5g0
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Can you be my person?
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by CoveiroSensei
Voltar da Zona Fantasma não foi fácil. Enfrentar seus medos, menos ainda para Kara. Mas ela não espera ainda ter que lidar com um fato: Kryptonianos e terráqueos possuem visões diferentes dos mesmos artefatos, um mal entendido pode causar um final feliz?
Words: 6822, Chapters: 1/1, Language: Português brasileiro
Fandoms: Supergirl (TV 2015)
Rating: Not Rated
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Categories: F/F
Characters: Kara Danvers, Lena Luthor, Kelly Olsen, Alex Danvers
Relationships: Kara Danvers/Lena Luthor, Alex Danvers/Kelly Olsen
Additional Tags: Kara Danvers Needs Therapy, Kara Danvers Needs a Hug, Lena Luthor Knows Kara Danvers Is Supergirl, Alternate Universe - Canon Divergence
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el-mar-de-la-grieta · 5 months
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Kaishun
(...continúa)
Truchas de río, almejas, mejillones y percas. Inspira, vuelve a expirar lentamente. ¿Bacalao en salazón? Desde luego algo en salazón. Entre los olores que se fuerza a reconocer percibe el inconfundible olor de la salmuera. También huele a polvo, a la contenida putrefacción de la madera en contacto con el agua salada y a algún tipo de moho. Flotando entre ellos llega el aroma acre del sudor del comerciante de pescado, no debe haberse limpiado en días y aunque lo hiciese más a menudo, Kaishun supone que seguiría presentando ese mismo olor, olor a algún otro pescado desconocido pudriéndose en la costa.
Los barriles de pescado y marisco vacío traquetean sobre la superficie desgastada del largo carro de carga de dos ejes cuando las ruedas pisan los primeros adoquines atravesando la Puerta de las Campanas. La espera se ha alargado casi una hora para entrar, la desmedida afluencia de comerciantes para el torneo hace que las vías se saturen. Al menos el conductor del carro ha pasado casi todo el tiempo de espera despotricando contra algo. Kaishun casi se alegra de no entender el idioma local, aunque los gruñidos, palmetazos en el muslo y sonoros escupitajos al lateral del camino son igual de elocuentes.
Kaishun, sentado sobre una caja cerca del pescante observa la vida que abarrota la Plaza de la Miel. Los taberneros que tienen la suerte de abrir sus negocios en la plaza que da acceso a la villa desde la zona del torneo han montado mesas y toldos en el exterior, salpicados de enormes braseros de hierro que llenan las terrazas de calor y aroma a comida. Incluso entre las atestadas calles aledañas los carros de vendedores ambulantes avanzan a trompicones, vaciando en apenas unas horas la venta de todo un día. Mira de nuevo hacia el carro, sus compañeros están allí con él.
Busca a Sardo con la mirada. El viejo cazarrecompensas le introdujo en el grupo una semana atrás pero casi no habían coincidido desde entonces hasta que la tarde anterior habían quedado atrapados en la despensa de la Alcoba del Monje. Quizá había sido la incertidumbre sobre su futuro, atrapados y desarmados entre aquellos a los que Jeff y Laisel habían causado bajas la noche anterior y a los que, al parecer, Lawren, Kara, Zahir y Caeliban habían causado una nueva en la emboscada de la mañana. Algo debía haberse torcido y si algo se torcía un poco más y descubrían que ellos tenían algo que ver…
Fuese como fuese, se abrió a Sardo más de lo que se había abierto a casi ninguna persona desde que acabó en tierra firme. Por supuesto había obviado los detalles más escabrosos de su trayectoria. No había motivo para revelar que había huido como un cobarde dejando a su suerte a la tripulación que esperaba su protección. Sardo le sonríe al cruzar sus miradas. El curtido cazarrecompensas reposa su culo en el suelo, con las piernas sobre un barril y recostado contra el pretil del carro, despreocupado. “Él también tiene sus problemas, aunque no los despliegue al viento” -piensa.
-Tendremos que buscar donde dormir -dice en alto, hacia el grupo, aunque le siga mirando a él-, pasaremos al menos un par de días en la ciudad.
-Isto está en la Torre del Reloj -dice Ezoitz con una sonrisa que prácticamente da a entender que ella también dormirá allí.
Kaishun alza la vista siguiendo el gesto de Ezoitz. La Torre del Reloj es una elegante casa de huéspedes con una reconocida taberna en su planta inferior, alojada en una antigua torre de guardia de la misma fortificación de la que aún permanece la Puerta de las Campanas. La estructura original ha sido ampliamente modificada, abriendo grandes ventanales con cristales coloreados donde antes sólo había aspilleras, elevando dos pisos más y coronándolo todo con un tejado de pizarra a cuatro aguas. El viejo reloj de sol en la fachada sur se dibuja contra el nuevo revocado blanco de las paredes, con su aguja dorada y grandes números errianos también en oro.
-Parece caro -comenta Kaishun mientras su vista recorre la torre.
-ES caro -confirma vehementemente León-, demasiado para gente como nosotros. Y su precio habrá subido con el torneo.
Mientras Jeff descarga el cofre en el que viaja su armadura, el comerciante de pescado les dice algo. Kaishun no consigue entender más que un par de palabras, improperios, y una mención al Nido. Tanto Sardo como Zahir le responden en el mismo idioma. El nombre del Nido sale varias veces a colación. Finalmente se despiden y el hombre del carro continúa su lento avance por las atestadas calles, dejándolos a su suerte en un mar de gente. Tardan un instante en darse cuenta de que no los entiende y vuelven a la lengua común del Imperio.
-Resumen rápido, no vamos a ir a dormir al Nido -le tranquiliza Zahir. Debía de parecer preocupado.
-Pero tampoco deberíamos alejarnos mucho -comenta Sardo mesándose la barba.
Sardo tiene razón. Han venido a una misión. Han venido a por el sedente Chielde. Y el sedente Chielde tiene a la mayor parte del barrio del Nido en su bolsillo. Dormir dentro sería demasiado arriesgado -y desagradable- para ellos, pero es cierto que deberían poder recorrerlo con facilidad. Tras hablarlo un instante deciden buscar alojamiento a lo largo de la margen izquierda del río de la Miel. Lo suficientemente cerca como para poder vigilar, casi lo suficiente como para olerlo, en realidad. Pero con un río de por medio, marcando una clara separación.
Ezoitz se despide de ellos en la misma plaza, se dirige a reunirse con Isto. Antes de irse les aclara que, cuando vayan a buscarlos, se refieran a él como Toman, es el nombre que está utilizando en la ciudad. Kaishun se plantea hasta que punto alguien necesita un nombre falso en un lugar así. Tampoco es que a él le incumba demasiado. Con toda la afluencia de gente en Asima y probablemente él sea el único nauta. Ríe para sí imaginando lo absurdo de emplear un nombre falso en su situación. Jeff se despide de ellos poco después. Él se quedará más tiempo en la ciudad y debe buscar algo más barato, más a largo plazo. Con los precios de la ciudad durante el torneo, pagarse una estancia en una posada, incluso en la peor de ellas, sería totalmente inasequible.
-No tienen ni un jergón libre -dice León saliendo de la tercera posada en la que preguntan.
Zahir parece agobiado por la ciudad. Parece que, al igual que Kaishun, esperaba encontrar alojamiento pronto. Caminar por las calles atestadas de gente le supone un esfuerzo visible. Se han alejado más de lo que ninguno esperaba de la Plaza de la Miel. Las opciones de encontrar alojamiento cerca de los puentes se han evaporado. Finalmente dan con algo. Al final de una de las calles que desembocan en el río, atado por dos puntos a un viejo embarcadero se alza un enorme bote viejo y descascarillado. Un cartel a la entrada del embarcadero reza: “Habitaciones”.
La mera palabra parece cegar a Zahir y Kara, que caminan hacia él, haciendo crujir las viejas tablas sobre el río. Kaishun llama a León y a Sardo para hacérselo notar. Se han parado ante la entrada de una taberna, unas escaleras que bajan al semisótano de uno de los edificios con un cartel de madera en el que una trucha torpemente tallada parece remontar una corriente. Mientras los espera echa un buen vistazo al bote. Le recuerda a una ballena varada en una playa rocosa. Dos gruesas maromas lo atan con fuerza a postes que se hunden en el agua y la pasarela que lo conecta al muelle está claveteada en sus dos extremos. Aunque no estuviese así de sujeto, Kaishun duda mucho de que pudiese flotar ni los mil pasos que le separan del Carna. Un casco panzudo e hinchado que una vez estuvo pintado de azul, de unos treinta codos; una caseta en popa, probablemente el alojamiento del dueño; y un cobertizo para almacenaje en proa. Cada tabla presenta desperfectos y la carcoma parece campar a sus anchas. Los mejillones cabra y las almejas de río en grandes cúmulos agarrados al casco y al muelle terminan por confirmar la dejadez en su mantenimiento.
-Esperemos tener más suerte aquí -comenta Kara a su lado mientras se mesa las pobladas patillas-, se nos acaban las opciones si no queremos acabar en el Nido.
-Se cae a pedazos -León no parece contento.
“No está desencaminado” -piensa Kaishun tras mirarlo con ojo crítico- “, está viejo y desportillado, pero debería aguantar en su sitio al menos un par de noches más.”
-Está bien -dice el nauta finalmente, su opinión debe tenerse en serio en este ámbito-, aguantará a flote.
-Yo no pienso dormir ahí -se queja.
Zahir llama desde el bote, agitando la mano. Kara grita que hay sitio para todos.
-Pues puedes volver a la Torre del Reloj -zanja finalmente Sardo mientras comienza a caminar.
-Ni blanco ni negro -refunfuña. Se ha quedado solo con Kaishun-. Suerte en lo que tengáis que hacer, voy a buscar algo ciudad adentro. Nos vemos donde Isto mañana.
-“Es-pec-tro de a-zur” -musita el nauta tras despedirse, leyendo el cartel iluminado por un farol de aceite.
Debería aprender a hablar la lengua parduense.
El interior es tan desalentador como el exterior. Un viejo marino manco por igual de pierna, mano y ojo izquierdos, tan viejo y decrépito como el bote y con el mismo cuidado en el mantenimiento y el aseo les recibe nada más embarcar. Su panza, pequeña y redonda, se proyecta hacia delante bajo un pecho hundido y estrecho. Su cuello largo y con colgajos de piel flácida avanza horizontal desde los hombros, casi paralelo al suelo con lo que su cabeza queda a la altura del pecho de Kaishun, teniendo una visión privilegiada de su cráneo ralo bordeado por una corona de largos mechones blancos amarillentos. A pesar de todo, el nauta siente el impulso de saludar y cuadrarse ante él. Es lo más parecido al capitán de esta nave.
Él es el único que opta por dormir tras una puerta, en una pequeña cámara con letrina en la proa. Sus compañeros cuelgan mientras tanto las hamacas que el contrahecho capitán les ha alquilado a razón de dos osos de plata por cabeza en la zona común. A Kaishun le ha costado el triple tener una puerta sin cerrojo y un agujero en el suelo por el que lanzar las deposiciones directamente al río. Pero es una puerta. Es la privacidad suficiente para que todos sus compañeros le hayan dado los objetos que no quieren pasear por la ciudad. Se para a analizar las espadas que le ha dado Zahir, la bella artesanía djebel de los pomos.
La prohibición de las espadas en todo el Reino de Asima viene de largo. Cuando embarcado en sus naves Kaishun atracaba en Benamita o en Carnala ya estaba prohibido. Le gusta pensar que cuando sus padres salieron de algún puerto de Asima en dirección a cualquier lugar tan lejano como para pagar con su hijo no nato a los nautas, cuando él aún no había nacido, la prohibición ya existía. Sin embargo, desde que está condenado a tierra ha recorrido lo suficiente las tierras del reino como para saber que rara vez la prohibición se acata. Sólo los nobles pueden portar espada. Ve y díselo al que tiene una espada.
No obstante, la profusión de nobles en la villa con ocasión del Torneo de la Reina y el refuerzo de la guardia con levas ciudadanas y mercenarios parecen haber vuelto a poner la orden en vigor, al menos en el interior de la ciudad. Un guardia vestido con el jubón cuartelado de oro y violeta pero con las tres lanzas de la Compañía Argéntea en el escudo se lo había hecho notar mientras buscaban alojamiento. Decidieron que no merecía la pena buscar un problema por algo tan nimio cuando todos podían seguir armados con cualquier otra arma que no cayese dentro de la prohibición.
Cierra la puerta tras de sí. El contrahecho capitán le mira fijamente con su único ojo. La chirriante silla en la que pasa las horas está justo frente a la puerta. No tener cerrojo no implica que esté desprotegida. Los bultos que deja dentro estarán seguros. Al menos nadie entrará sin que el dueño del establecimiento lo sepa. Es lo mejor que puede conseguir por ahora.
Zahir y Kara están hablando sobre opciones de negocio en la ciudad. El día de aporte en el campamento se acerca. Kaishun aún no entiende del todo el funcionamiento de la caja en la Retsannen Broederchaft pero el pago semanal parece importante. Él también tiene que pagar, ya pagó el séptimo y faltan sólo dos días para el decimocuarto. Tres piezas de oro, casi da igual la procedencia o acuñación, tres cada semana. Quizá se retrase algo en este pago, piensa, pero lo podrá suplir con creces cuando pueda poner sus habilidades curativas al servicio de los heridos en el torneo.
Un sol de justicia, vertical y sin nubes ilumina la Plaza de la Miel. El reloj de sol de la torre marca una línea dura y recta, perpendicular al suelo, marcando las doce. No han tardado más de una hora en ordenar sus pertenencias, preparar las hamacas, despedirse y llegar. Zahir y Kara han decidido ir a poner en funcionamiento sus planes para obtener dinero. Sardo tenía claro que, después de lo que Ezoitz les había contado la tarde anterior tenía que ver a Isto así que Kaishun, sin mucha idea de qué hacer hasta que el torneo empezase a dejar heridos, había decidido seguirlo. Sin embargo Sardo había entrado solo en la posada para buscar al contable y él se había quedado esperando. Bajo la línea de sombra del reloj, varios pisos más abajo, la cara de Isto se contrae al salir a la luz.
-¿Qué haces tú aquí? -pregunta secamente.
-He venido con…
-Con él -zanja tajante, parece claro que no quiere decir nombres ahi.
-Sí… -Kaishun duda al responder, pese a su edad Isto parece intimidante- Pero iba a…
-No tengo tiempo para balbuceos -el contable parece irritado, más que de costumbre-. Tengo cosas que hacer mientras habláis. Sube, te esperan en mi habitación.
Kaishun se despide casi hacia la espalda que ya se aleja y se apresura a entrar en la Torre del Reloj. Incluso a medio día el cambio de temperatura es notable al atravesar la puerta. Dos enormes chimeneas caldean la estancia en las paredes laterales y cuatro grandes braseros de hierro forjado en forma de cabezas de dragón se distribuyen entre las mesas redondas que pueblan la sala. Desde la madera de nogal propia de la cubierta de un galeón estrella que cubre el suelo hasta los ricos tapices de escenas de caza con hilos de oro y plata que cubren las paredes entre los grandes ventanales de cristales de mil colores, todo en la sala común desprende un halo de riqueza. El nauta siente que el mero hecho de respirar el aire caliente de dentro, de deleitarse con su aroma a carnes asadas y frutas frescas, ya es caro.
Mientras camina hacia el fondo de la sala, donde una larga barra de madera coronada en mármol verde de Ternas permite relajarse a los que no pueden optar a una mesa, pasa entre las mesas llenas de hombres de armas, coperos, escuderos, calienta camas y pajes con un millar de escudos diferentes bordados en sus ricos ropajes. La mente de Kaishun vuela hasta las banderas de los barcos que conoció, estandartes sencillos, geométricos y reconocibles desde gran distancia. Los escudos de armas de los nautas. Una escalera sube en una de las esquinas de la sala común, dando acceso a un gran balcón que cubre dos terceras partes de la planta de la torre, en forma de media luna y repleto de rincones reservados para los clientes que buscan más intimidad.
El mármol está frío al tacto en comparación con lo caldeado de la sala. Tan pronto como apoya sus manos sobre él, un muchacho de unos catorce o quince años se dirige hacia él con una sonrisa.
-¿Puedo ayudarlo, señor?
“No soy señor de nada”
-Busco a… -vacila un instante antes de decir el nombre- busco a Toman. Un hombre mayor, nariz ganchuda y pelo blanco.
-Acaba de salir por la puerta, si a mi señor le parece bien -responde el muchacho con educación, parece acostumbrado a tratar con la nobleza. Su mirada está fija un palmo por debajo de los ojos de Kaishun-. Han debido cruzarse en la puerta. ¿Puedo ofrecerle un vino especiado? ¿Una cerveza dulce, quizá?
-Agua con limón está bien.
El joven se retira para buscar la bebida. Se aleja sin dar la espalda. Kaishun mira a su alrededor. Dos más, un chico y una chica más o menos de la misma edad atienden tras la barra. Otros seis, algo mayores pero aún muy jóvenes dan vueltas por la sala con grandes bandejas de bronce, llevando comida y bebida donde se solicita y recibiendo con cortesía y sonrisas las constantes bromas, burlas, palmadas y tocamientos. Un noble a la hora de comer suele estar ya más borracho que cualquier campesino en una boda. Borracho y pendenciero. Todo el personal de la Torre del Reloj va vestido del mismo modo, con un jubón de oscura lana púrpura fina acuchillada para dejar ver el forro en seda azul. Uniformados como los guardias de un palacio.
Con un codo sobre la barra de mármol, el nauta mira la sala mientras bebe su agua con limón. El muchacho le ha puesto un par de hojas de menta. “Te esperan en mi habitación” -había dicho Isto, pero Kaishun no tiene ni idea de cuál es su habitación. Tarde para preguntar.
-¿Disfrutando del lujo? -la voz de Ezoitz suena dulce, mucho más cerca de lo que había esperado.
Kaishun consigue mantener la compostura y devolver la sonrisa mientras hace un leve gesto de brindis con su vaso. La turnalduna está junto a él, deslizando lentamente los dedos por el verde mármol de la barra hacia su brazo. Para a menos de un dedo de tocar su codo y lo mira a los ojos.
-Te están esperando arriba -señala hacia las escaleras- yo voy a ver cómo les va a Zahir y a Kara.
-¿Arriba? -el nauta no sabe cómo preguntar exactamente por la habitación.
-Tercer piso, puerta de la derecha.
Ezoitz gira a su alrededor, su cara pasa a escasas pulgadas de la de Kaishun, sonriente, le esquiva entre la gente y camina hacia la puerta como si hubiese ensayado la coreografía cien veces antes de que el nauta llegase. En ningún momento le ha rozado siquiera, pero siente su espacio tan invadido como si un kraken le hubiese abrazado. Apura su agua con limón y masca unos instantes la hoja de menta que le llega con el último trago. Deja un oso de plata en la barra como pago. Para su sorpresa no obtiene ningún tipo de vuelta de ello. Si la ciudad ha subido sus precios durante el torneo, una pieza de plata por un vaso de agua debe ser lo normal en la Torre del Reloj.
La habitación de Isto es menos lujosa que la sala común pero es suficientemente grande para alojar una gran cama de plumón con dosel una chimenea y una mesa en la que Sardo está cómodamente sentado con dos desconocidos y aún queda espacio para el nauta. En la silla frente al mercante se encuentra sentado un hombre notablemente más joven que él, de barba cuidada y pelo corto y castaño. Algo en su aspecto desconcierta a Kaishun, pero no sabe qué puede ser. No hay nada especialmente relevante en su cara o en sus ropas sencillas pero limpias y sin remiendos. Quizá sea eso. Quizá sea “demasiado” normal.
En la silla entre ambos, frente a la puerta, una mujer le hace un gesto con la mano para que se siente. A diferencia del otro desconocido, ella viste ricamente con una blusa escotada de raso verde oscuro con flores bordadas en oro. Un pelo corto y ondulado de un profundo negro, probablemente teñido, enmarca una cara hermosa y serena. Kaishun se sorprende intentando calcular su edad; desiste rápidamente, parece una empresa imposible. El nauta supone que es algo más joven que él, quizá haya visto los cuarenta inviernos. Ni una sola arruga puebla su cara con expresión serena, quizá cuando sonría o gesticule, pero sus ojos no mienten. No es tan joven como puede parecer a primera vista.
-Como os decía, un jaque, un sucio matasiete con mala fama -el desconocido continúa con la conversación que mantenían cuando el nauta se sienta-. Fue responsable de muchos de los cadáveres del Carna durante un par de años. Ahora parece haberse reformado.
-Luzio es un gran conocedor de la ciudad -señala Sardo con la palma de la mano hacia arriba-. Nos hablaba de Grac Fragnon, uno de los que no se despegan de Chielde.
Kaishun se fija en la mujer, espera algún tipo de reacción, espera la arruga. Su cara permanece igualmente serena cuando empieza a hablar.
-Luzio Ortze, es el enviado de unos amigos para ayudarnos con nuestra misión.
“Nuestra” -piensa Kaishun- “. Es la misión de Isto y no sé quiénes sois.”
-Encantado, Kaishun -dice en su lugar, dirige sus ojos hacia la mujer-. ¿Y vos?
-La Fortuna -zanja Sardo tras unos segundos de silencio.
“La Fortuna”sonríe y asiente. Una sonrisa sincera, dos leves arrugas finas se marcan junto a sus ojos.
-Soy la que sabe qué hacen y cuándo lo hacen los amigos del sedente. Fragnon, como bien dice Luzio, vive en Asima desde hace algún tiempo. Huderto Doscasas es el tipo fortachón con aspecto de enano demasiado alto y Sura Mtomba, la negra alta de la lanza. Ellos tres son vuestro mayor impedimento si queréis llegar a Chielde.
-Dos casas… Doscasas -Sardo se mesa la barba unos instantes mientras permanecen expectantes. Finalmente golpea fuertemente la mesa con el puño cerrado-. ¡Doscasas! El Carnicero de Puerto del Este.
» Lo recuerdo de mis primeros años como cazarrecompensas. Un tipo interesante, un asesino en serie que azotó el puerto comercial de Carnala durante tres años, ejecutando salvajemente a prostitutas y sus clientes. Es difícil saber a cuántos. Se conoció su nombre a raíz de sus contactos con el gremio de estibadores, alguien debió hablar de más y finalmente el asunto se zanjó con un incendio provocado y más de treinta estibadores quemados vivos.
-¿Pagó por ello? -pregunta Luzio.
Kaishun pasa la mirada de Sardo a la Fortuna. ¿Cuánto sabe ella en realidad?
-No recuerdo, hace mucho de esto -zanja Sardo.
El silencio se hace en la mesa mientras la Fortuna, ejerciendo de anfitriona, rellena cuatro copas con un vino ambarino y brillante que huele dulce. Kaishun lo acerca a su nariz. “Dorado de Bento” piensa, y una sonrisa de suficiencia se dibuja en su rostro mientras devuelve la copa a la mesa. Que lleve años sin beber no hace que haya perdido su olfato. Sardo da un largo trago, probablemente igual que si le hubiesen puesto algún avinagrado caldo de la bodega local. “Nacido mercenario, siempre mercenario.” El tal Luzio es más recatado, es difícil saber si aprecia el vino o sólo es cauto. “El enviado de unos amigos”.
-¿Y qué falta? -pregunta girando la copa con los dedos sobre la mesa.
La Fortuna sonríe. Las patas de gallo se marcan en sus ojos divertidos. Da un sorbo al vino y se humedece los labios.
-Nauta listo -dice al fin-. Necesito ayuda con una cosa. Un amigo necesita que este delicioso caldo se sirva en el pabellón de los Reinstaar.
Sardo tuerce el gesto.
-Pagará generosamente -añade la mujer-. Y yo también.
(continúa...)
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ao3feed-brucewayne · 7 months
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El-Mayarah
by Jarnshy En las sombras de un ser destinado a ser un sol, se escondía y ahora gobernado actualmente un obscuro insomnio. Durante dos largas y tortuosas semanas, sus noches se han convertido en un maldito purgatorio de incesantes pesadillas. Esta vigilia inquietante yace anclada en su pasado. Uno al cual se retuerce como las corrientes abismales del inconsciente de un ser atrapado en el universo eldritch que es la zona fantasma. Kara, el último paragón de un mundo perdido, ha sido víctima de un tormento que supera los límites de la cordura. Por veinticinco años, una maligna prisión interdimensional la engulló, condenando a un exilio solitario, aislado del tiempo y el espacio como un mero espectro en un rincón retorcido de la realidad. Dos décadas en la agonia de la soledad, en la infinita obscura, dejando permanentes cicatrices de su alma. Lo peos no fueron los años, si no las pesadillas, horrores que se retuercen como tentáculos inescrutables desde lo más profundo del abismo cósmico. Noche tras noche, las visiones de la zona fantasma la acosan. Los horrores inimaginables y las aberrantes criaturas acechan sus sueños, arrastrandola, en las profundidades del miedo y la desesperación. Words: 3710, Chapters: 1/?, Language: Español Fandoms: Supergirl (TV 2015) Rating: Mature Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death Categories: F/F Characters: Kara Zor-El, Kal-El | Subject One, Lena Luthor, Diana (Wonder Woman), Bruce Wayne Relationships: Kara Danvers/Lena Luthor/Supergirl Additional Tags: Alien Culture via https://ift.tt/YfwdNLP
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karazona · 7 years
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lmao. 2017. Unrealism.
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imthehuman · 7 years
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With every post, a smile, ت
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linyarguilera · 2 years
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Supergirl, a esperança de Krypton
A série composta por seis temporadas da Marvel, Supergirl, conta um pouco da história da prima do Supermen, como o Supermen veio para a Terra, e a vida da Kara Zor-El, que veio para cuidar de Clarck (Supermen, mas que acaba chegando com 13 anos por ter ficado presa na Zona Fantasma, e Supermen já é um adulto, só sai da zona fantasma por um empurrãozinho da "Cibernética".
Kara é adotada por uma família, e torna Kara Danvers, mesmo sendo uma princesa sua vida não é fácil, Krypton havia se acabado, e ela buscava uma família, e se adaptar na Terra. Kara precisou esconder seus poderes, e segurar o desejo de ajudar ao próximo com seus poderes, e seu modo de enxergar o mundo.
A Supergirl tem visão de raio "X", mas o que mais ela nos ensina com sua visão não é sobre seu poder, mas com o seu modo de ver o mundo, ela vê esperança e um lado bom em todos ao seu redor, e sempre pensa no melhor tanto para o seu lado, quanto o do adversário.
No episódio em que Kara tem suas energias descarregadas, ela convence um homem a não roubar uma loja, sem usar a força, apenas lhe mostrando seus valores humanos.
Cat Grant, a dona da CatCo, mostra à Supergirl no episódio'19' que, ela à inspira pela sua bondade, por ver a esperança, e mostrar que o bem deve prevalecer sempre, a Supergirl tem a missão de escolher entre matar pessoas para livrar National City do "Miríade", mas escolhe a esperança, e o uso da vida e não da morte, e essas e outras qualidades da Supergirl faz dela a esperança de Krypton e da Terra.
Ass: Celiny Arguilera
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