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#filosofiamarxista
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“A matéria, a natureza, existe eternamente, necessariamente e por si própria, ao passo que a capacidade de sentir e de pensar só surge com base numa organização especial do corpo orgânico. (...) A consciência, o sentir e o pensar, o espírito, não são, portanto, algo de sobrenatural, mas um modo de manifestação, uma forma do movimento, uma atividade especial da matéria, e não precisa, para existir, de uma alma imaterial, de uma substância espiritual, mas tão-só do corpo humano a funcionar normalmente, especialmente do cérebro. As sensações, percepções e ideias da consciência humana são, pelo conteúdo e pela origem, determinadas tanto pelos objetos do mundo material, que impressionam os órgãos dos sentidos, como pela constituição e pelo estado do corpo humano em cada momento. Elas são, por conseguinte, imagens mais ou menos fiéis na consciência dos objetos do mundo material.” Alfred Kosing KOSING, Alfred. A questão fundamental da filosofia. Cadernos de iniciação ao marxismo leninismo. Lisboa: editorial avante, 1977, p. 43 #materialismo #materialismodialetico #materiaorganica #relaçãohumanomundo #naturezahumanizada #humanonaturalizado #natureza #filosofiamarxista https://www.instagram.com/p/CFmbiYTFJzi/?igshid=81766a7j1618
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"Por dura que seja, no entanto, uma derrota é apenas uma derrota: não é morte. E as derrotas da dialética podem sempre vir a ser, dialeticamente, aproveitadas pelos dialéticos. Walter Benjamin já escreveu, uma vez, que a vitória pode engendrar facilmente uma ideologia triunfalista que entorpece o espírito autocrítico e leva o pensamento a se instalar num carro blindado. A derrota, ao contrário, nos desafia a nos revitalizarmos e pode nos dar uma preciosa ocasião para nos renovarmos; com a derrota, podemos 'aprender todas as fintas da ascensão e podemos nos banhar na vergonha como sangue de um dragão'" KONDER, Leandro. A derrota da dialética: a recepção das ideias de Marx no Brasil, até o começo dos anos trinta. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1988, p. 206. Arte: René Magritte (1951, the song of violet) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #derrota #leandrokonder #filosofiamarxista #renemagritte https://www.instagram.com/p/CIMiW8fHmfy/?igshid=1r2gjh2mnvl8d
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"[...] certos autores têm deliberadamente eliminado do legado de Lênin os princípios filosóficos essenciais e a metodologia que marcaram quem ele foi. Por um lado, negligenciam sua descoberta prática mais importante - a saber, sua interpretação teórica precisa da dialética marxista, e a reconstrução e a aplicação prática que ele faz dessa dialética. Lênin compreendeu, ainda na base de suas raízes hegelianas, que o materialismo dialético (e sua epistemologia) incorpora o automovimento das coisas, dos fenômenos e dos processos, bem como a atividade humana consciente para transformar a sociedade. Por isso, não se trata de uma dialética histórica das ideias, mas do automovimento e da autocriação da história pelas classes sociais e pelos indivíduos. Para Lênin, a epistemologia não tratava apenas de conhecer a realidade, não existia apenas em si mesma; antes, tinha como objetivo a busca pela verdade, a solução para as contradições no interior das coisas e as lutas que delas resultavam. Ele queria ver uma transformação radical do mundo para que a humanidade pudesse se livrar, por vontade própria, dos poderes dominantes. Lênin conferiu à 11ª tese de Marx sobre Feuerbach uma nova urgência: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo". Em outras palavras, a história não era para ele um todo abstrato, um objeto de estudo, mas uma ferramenta com a qual os elementos e as tendências a ser continuados ou transformados se localizavam em meio à ruptura." Tamás Krausz KRAUSZ, Tamás. Reconstruindo Lênin: uma biografia intelectual, 1ª ed. São Paulo: @boitempo, 2017, pg. 519. #materialismo #materialismodialetico #materialismohistorico #dialetica #lenin #ontologia #epistemologia #filosofiamarxista #cienciasocialista #socialismo https://www.instagram.com/p/CEId-aMAXDq/?igshid=zxhpjbivjayh
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"Assim também a investigação da Natureza evoluia então, acompanhando a revolução geral, e era, por seu turno, inteiramente revolucionário, uma vez que era forçada a lutar pelo seu direito à existência. Ao lado dos grandes italianos, iniciadores da filosofia moderna, a investigação da natureza forneceu alguns mártires, levados à fogueira ou aos cárceres da Inquisição. É bastante significativo o fato de que os protestantes sobrepuseram-se aos católicos no que se refere à perseguição à livre investigação da Natureza. Calvino mandou queimar Miguel Servet, quando este estava prestes a descobrir a circulação do sangue, determinando que fosse assado lentamente, durante duas horas, ao passo que a Inquisição se contentava com, apenas e simplesmente, queimar Giordano Bruno. O ato revolucionário pelo qual a investigação da Natureza declarou sua independência e repetiu, de certo modo, a queima de bulas papais, realizado por Lutero, foi a edição da obra imortal em que Copérnico, embora timidamente e já próximo da morte, lançou à autoridade eclesiástica sua luva de desafio a respeito das coisas da Natureza. A partir desse ponto, as ciências naturais se emanciparam da teologia, muito embora os esclarecimentos a respeito das pretensões daquelas e desta se arrastem até os nossos dias, não tendo ainda entrado em determinadas cabeças. Mas, desde então, o desenvolvimento das ciências se tem realizado a passo de gigante. [...]" ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 3°ed, Rio de Janeiro: editora paz e terra, 1979, p. 17 Arte: Friedrich Engels (visto no perfil da @ivanajinkings) #Engels #Bicentenario #FriedrichEngels #dialeticadanatureza #materialismodialetico #filosofiamarxista #ontologia #epistemologia #gnosiologia #axiologia https://www.instagram.com/p/CW01uRzrYyS/?utm_medium=tumblr
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“Pelo visto, falta muito para nos livrarmos do estado primitivo idêntico a si mesmo da matéria. Aqui, ele é caracterizado como unidade de matéria e energia mecânica, e isto, com a fórmula lógico-real etc. Portanto, assim que cessa de existir a unidade de matéria e energia mecânica, começa o movimento. A fórmula lógico-real nada mais é que uma tentativa desajeitada de aproveitar para a filosofia da realidade as categorias hegelianas do em-si e do para-si. No em-si, existe, para Hegel, a identidade original dos antagonismos não desenvolvidos ocultos numa coisa, num processo, num conceito; no para-si, começa a diferenciação e a separação desses elementos ocultos e seu embate. Devemos conceber, portanto, o estado primitivo estático como unidade de matéria e energia mecânica e a transição para o movimento como separação e contraposição de ambas. O que ganhamos com isso não é a prova da realidade daquele fantástico estado primitivo, mas apenas o seguinte: que é possível apreendê-lo sob a categoria hegeliana do em-si, e que é possível apreender a sua cessação igualmente fantástica sob o para-si. Hegel ajuda! […]”
ENGELS, Friedrich. Anti-Dühring. 1° ed. São Paulo: @boitempo, 2015, p. 89.
Arte de: @beksinski
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"Se o conceito do crime exige a pena, a realidade do crime exige uma medida da pena. O crime real é limitado. A pena deverá ser limitada para ser real, e terá de ser limitada conforme um princípio legal para ser justa. A tarefa consiste em fazer da pena a consequência real do crime. Ela deve então aparecer ao criminoso como o efeito necessário de seu próprio ato e, por conseguinte, como seu próprio ato. O limite de sua pena deve ser, portanto, o limite de seu ato. O conteúdo determinado que foi violado é o limite do crime determinado. A medida desse conteúdo é, pois, a medida do crime. Essa medida da propriedade é seu valor. A personalidade existe sempre inteira em todo limite, enquanto a propriedade existe sempre apenas em um limite que não só é determinável, mas também determinado, não só mensurável, mas também mensurado. O valor é a existência burguesa da propriedade, a palavra lógica pela qual ela começa a adquirir compreensibilidade e comunicabilidade social. Entende-se que essa determinação objetiva, dada pela própria natureza do objeto, deve igualmente constituir uma determinação objetiva e essencial da pena. Se, nesse caso em que se trata de números, a legislação só pode proceder superficialmente para não se perder em uma determinação infindável, ela deve pelo menos regular. O decisivo não é esgotar as diferenças, mas fazê-las." MARX, Karl. Os despossuídos: debates sobre a lei referente ao furto de madeira. 1°ed. São Paulo: @boitempo, 2017, p. 83. Arte: Ralph Steadmm #materialismo #materialismodialetico #dialetica # marxismo #karlmarx #filosofiamarxista #direito #cienciapolitica https://www.instagram.com/p/CO0NIegLeYi/?igshid=f19wqojrmaly
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"Según la concepción materialista de la historia, el elemento determinante de la historia es en última instancia la producción y la reproducción en la vida real. Ni Marx ni yo hemos afirmado nunca más que esto; por consiguiente, si alguien lo tergiversa transformándolo en la afirmación de que el elemento económico es el unico determinante, lo transforma en una frase sin sentido, abstracta y absurda. La situación económica es la base, pero las diversas partes de la superestructura - las formas políticas de la lucha de clases y sus consecuencias, las constituciones establecidas por la clase victoriosa después de ganar la batalla, etc. -, las formas jurídicas - y, en consecuencia, inclusive los reflejos de todas esas luchas reales en los cerebros de los combatientes: teorías políticas, jurídicas, ideas religiosas y su desarrollo ulterior hasta convertirse en sistemas de dogmas también ejercen su influencia sobre el curso de las luchas históricas y en muchos casos preponderan en la determinación de su forma". WOODS, Alan. GRANT, Ted. Razón y revolución: filosofía marxista y ciencia moderna. 2° ed. Spaña: Fundación Federico Engels, 2002, p. 33. Arte: agitação e propaganda soviética #materialismo #dialetica #materialismodialetico #alanwoods #tedgrant #filosofiamarxista #engels #determinismo #determinismoeconomico https://www.instagram.com/p/CMAKzvxFx3P/?igshid=mgpkx0c8564
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“A passagem do velho ao novo é um processo, regido por leis, de desaparecimento do velho e de nascimento do novo. O processo da passagem do velho ao novo representa a unidade entre a possibilidade e a realidade. Cada nova fase do desenvolvimento da matéria é uma realidade que contém a possibilidade de aparecimento de novas formas da realidade. Por exemplo, toda espécie orgânica existente, modificando-se sob a influência do meio, contém a possibilidade de que surja uma nova espécie. Cada grau do conhecimento contém a possibilidade de um conhecimento novo, mais profundo.
A transformação da possibilidade em realidade é processo complexo e contraditório. Nem sempre a possibilidade se transmuda em realidade: para a transformação da possibilidade em realidade são necessárias determinadas condições.
[…] a possibilidade de que surja a vida existe na base da matéria, mas no sistema solar, essa possibilidade só se transformou em realidade em determinados planetas: na Terra, em particular, e como supõem alguns sábios, em Marte e em Vênus. Em outros planetas e satélites essa possibilidade não se transformou em realidade, devido à ausência nos mesmos de várias condições necessárias à vida. Do mesmo modo que com o desenvolvimento da natureza, o processo de desenvolvimento da vida social representa a transformação em realidade daquilo que a princípio só existe como possibilidade, como tendência do desenvolvimento. Na vida social, a condição decisiva para a transformação da possibilidade em realidade é a atividade prática dos homens, a atividade consciente das classes, dos partidos e dos dirigentes.”
TROCHIN, D. M. Materialismo dialético: O movimento e o desenvolvimento da natureza e da sociedade, Org. Academia de Ciência da URSS. Rio de Janeiro: Editorial Vitória. 1955, p. 121.
Arte: agitação e propaganda chinesa (1954)
#materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #praxis #marxismo #socialismo #filosofiamarxista #marxismoleninismo #lenin #marx #engels #cienciasocialista #possibilidade #realidade #transformação https://www.instagram.com/p/CKeGvXEF1BH/?igshid=yxe71jgkjt6d
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"Foi em Manuscritos económico-ftlosóficos de 1844 (texto a que já nos referimos no capítulo anterior) que Marx começou a desenvolver uma concepção original da práxis. Foi então que ele começou a determinar diferenças importantes entre diversos tipos de atividade. Para ele, nesse texto, havia uma atividade propriamente humana e uma atividade animal. "O animal se identifica imediatamente com sua atividade vital; não se distingue dela; é ela. O ser humano torna sua atividade vital, ela mesma, objeto da sua vontade e da sua consciéncia". [...] Pelo trabalho, o sujeito humano se contrapõe ao objeto e se afirma como sujeito num movimento realizado para dominar a realidade objetiva: modifica o mundo e se modifica a si mesmo. Produz objetos e, paralelamente, altera sua própria maneira de estar na realidade objetiva e de percebê-la. E - o que é fundamental faz sua própria história. "Toda a chamada história mundial" - assegura Marx - não é senão a produção do homem pelo trabalho humano." KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis. 1°ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018, p. 110. Arte: GUSTAV KLUTSIS #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #trabalho #filosofiamarxista #marxismo #praxis #marx #leandrokonder #karlmarx https://www.instagram.com/p/CKMGZeTFlW0/?igshid=3glbx0fgo7ud
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"O problema, então, não está em Marx: está em nós. Nós é que precisamos saber lê-lo, saber situá-lo no seu contexto, para entender o que ele realmente pensou. Contudo, não podemos ler Marx nos transportando artificialmente para o tempo dele: vivemos uma história que ele não viveu, vimos coisas que ele não viu, temos preocupações que ele não tinha. Somos, irreversivelmente, diferentes dele; não podemos retomar seu discurso fazendo abstrações dessa diferença. Em alguns momentos, ao lê-lo, sentimos afinidades com ele; sentimo-lo perto de nós, da nossa realidade. E é nesses momentos que se agravam os riscos de uma compreensão precipitada, simplista, que não dá conta da fecundidade maior, nem dos limites reais do nosso autor." LEANDRO KONDER KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis. 1°ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018, p. 63. #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #filosofiadapraxis #filosofiamarxista #marxismo #leandrokonder #marx #karlmarx https://www.instagram.com/p/CJmDl-rlL1i/?igshid=1h0cgtf6ziibm
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"O aspecto mais problemático da arrogância, entretanto, não tem nada a ver com a empostação da voz: tem a ver com certa atrofia do senso autocrítico, com certa perda na capacidade de respeitar o ponto de vista do outro (na capacidade de aproveitá-lo como contraste estimulante). Tem a ver com o enrijecimento de uma convicção que não se enriquece mais como devia, porque não se questiona a si mesma." p. 32 "[...] o condicionamento da percepção da realidade por parte de sujeitos sempre historicamente situados, o funcionamento das ideias no mundo e (o que não era menos importante) a autonomia - relativa, é claro, porém concreta, essencial - inerente à criatividade com que o sujeito humano representa o real, interpreta-o, recria-o na sua cabeça, elabora-o na sua fantasia, transfigura-o ao dizê-lo, em seu esforço para dominá-lo, para transformá-lo." p. 41 KONDER, Leandro.o futuro da filosofia da práxis. 1°ed. São Paulo: @editoraexpressaopopular, 2018. #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #filosofiadapraxis #filosofiamarxista #marxismo #lenadrokonder https://www.instagram.com/p/CJl60STlAfr/?igshid=1pm8y9oj4y0q3
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"Assim também a investigação da Natureza evoluia então, acompanhando a revolução geral, e era, por seu turno, inteiramente revolucionário, uma vez que era forçada a lutar pelo seu direito à existência. Ao lado dos grandes italianos, iniciadores da filosofia moderna, a investigação da natureza forneceu alguns mártires, levados à fogueira ou aos cárceres da Inquisição. É bastante significativo o fato de que os protestantes sobrepuseram-se aos católicos no que se refere à perseguição à livre investigação da Natureza. Calvino mandou queimar Miguel Servet, quando este estava prestes a descobrir a circulação do sangue, determinando que fosse assado lentamente, durante duas horas, ao passo que a Inquisição se contentava com, apenas e simplesmente, queimar Giordano Bruno. O ato revolucionário pelo qual a investigação da Natureza declarou sua independência e repetiu, de certo modo, a queima de bulas papais, realizado por Lutero, foi a edição da obra imortal em que Copérnico, embora timidamente e já próximo da morte, lançou à autoridade eclesiástica sua luva de desafio a respeito das coisas da Natureza. A partir desse ponto, as ciências naturais se emanciparam da teologia, muito embora os esclarecimentos a respeito das pretensões daquelas e desta se arrastem até os nossos dias, não tendo ainda entrado em determinadas cabeças. Mas, desde então, o desenvolvimento das ciências se tem realizado a passo de gigante. [...]" ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 3°ed, Rio de Janeiro: editora paz e terra, 1979, p. 17 #matetialismo #dialetica #materialismodialetico #engels #marxismo #filosofiamarxista #bicentenario https://www.instagram.com/p/CIIuGGCn70A/?igshid=1qpiak3b5bgf6
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“Según la concepción materialista de la historia, el elemento determinante de la historia es en última instancia la producción y la reproducción en la vida real. Ni Marx ni yo hemos afirmado nunca más que esto; por consiguiente, si alguien lo tergiversa transformándolo en la afirmación de que el elemento económico es el único determinante, lo transforma en una frase sin sentido, abstracta y absurda. La situación económica es la base, pero las diversas partes de la superestructura – las formas políticas de la lucha de clases y sus consecuencias, las constituciones establecidas por la clase victoriosa después de ganar la batalla, etc. -, las formas jurídicas – u, en consecuencia, inclusive los reflejos de todas esas luchas reales en los cerebros de los combatientes: teorías políticas, jurídicas, ideas religiosas y su desarrollo ulterior sobre el curso de las luchas históricas y en muchos casos preponderan en la determinación de su forma”. FRIEDRICH ENGELS WOODS, Alan. GRANT, Ted. Razón y revolución: filosofía marxista y ciencia moderna. 2° ed. Spaña: Fundación Federico Engels, 2002, p. 33 #materialismo #dialetica #materialismodialetico #alanwoods #tedgrant #filosofiamarxista #engels https://www.instagram.com/p/CHX5lvUnWjJ/?igshid=1y0xt11lgnizx
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“O conceito da existência social reflete a totalidade das condições materiais de existência, das relações e processos materiais da sociedade que se foram formando no processo de desenvolvimento anterior da sociedade. Por isso, a existência social dos homens é independente da sua vontade e consciência; cada geração a encontra como produto das gerações anteriores. A existência social compreende as condições naturais de existência já socialmente apropriadas – isto é, os domínios da natureza já incluídos no processo social da vida e, desse modo, tornados componentes deste -, o modo de produção como unidade de forças produtivas e relações de produção, bem como o modo de existência material específico da sociedade – a atividade social material, a prática. A existência social compreende, pois, todo o processo material da vida da sociedade com as suas bases e conteúdos materiais. É mais ampla do que o modo de produção, mas o modo de produção é o fator determinante e decisivo no seio da existência social. De acordo com a resposta materialista à questão fundamental da filosofia, a existência social é primordial face à consciência social.” [...] A consciência social é determinada, tanto na sua origem como no seu desenvolvimento, pela existência social; ela deriva da existência social.” ALFRED KOSING KOSING, Alfred. A questão fundamental da filosofia. Cadernos de iniciação ao marxismo leninismo. Lisboa: editorial avante, 1977, p. 68 #materialismo #materialismodialetico #dialetica #naturezahumanizada #natureza #filosofiamarxista #consciencia #conscienciasocial #existencia #existenciasocial #totalidade https://www.instagram.com/p/CHIdHmDHHHT/?igshid=1q02yly47qvki
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"A negação dos direitos civis e políticos à mulher limitava, portanto, a esfera de sua atuação, caracterizando-a, desde o início do capitalismo, simultaneamente, como construtora da riqueza e obstrutora do progresso social. Na situação da mulher não se expressa, pois, apenas a contradição com a desigualdade gerada pela divisão da sociedade em classes sociais, mas, ainda, pela contradição inerente ao privilegiamento de fato e de direito dos representantes do sexo masculino numa sociedade que se havia instituído em nome da igualdade (pelo menos jurídica) de seus membros." Heleieth Saffioti SAFFIOTI, Heleieth. A Mulher na sociedade de classes: mito e realidade. 3°ed. São Paulo: Expressão Popular. 2013, p. 108. #materialismo #dialetica #sociedade #filosofiamarxista #mulheres #mulheresmarxistas #genero #direitoscivis #heleiethsaffioti https://www.instagram.com/p/CGKvFkcntL3/?igshid=cmxwnfkjxl3r
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