Tumgik
#eterna entediada
eternaentediada · 4 months
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shsevil · 1 year
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queen’s 🥀 open starter / localization: salão do baile.
A Rainha parecia ligeiramente entediada com seu olhar frigído vagando pelo entorno do salão em busca de algo mais interessante do que toda aquela comoção patética dos reencontros e apresentações. Seus dedos longos com unhas enormes contornavam uma taça de vinho pela metade que, gradativamente transformava-se em veneno pela energia emanada de seus pensamentos negativos. Aquilo estava acontecendo há algum tempo e sem explicações concretas; era como se não precisasse mais de seu grimório para conjurar feitiços pois ela e a magia haviam se fundido numa coisa só.
Apesar disso, Grimhilde continuava a sentir-se fraca sem seu amado espelho mágico. O objeto ainda estava confiscado, guardado num local misterioso que ainda não havia descoberto embora as diversas tentativas frustradas. Seu maior desejo era formar uma aliança com alguém ambicioso e capaz de recuperá-lo em segurança, ela podia garantir prosperidade eterna com uma variedade de revelações mostradas pelo espelho. “Mas quem no meio de todos aquelas figuras ilustres seria competente o suficiente? ” Ela ponderou em silêncio, dando um gole generoso na bebida mortal que tingiu seus lábios de vermelho.
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littlemcrmaid · 1 year
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❛ nope, puppy dog eyes aren’t going to work this time! ❜ (melinda)
flashforward para um futuro onde dá certo pra elas duas. 
As escapadas no meio da madrugada para o mundo non-maj eram a parte favorita dos dias de Linda. Às vezes, sentia que vivia no piloto automático até que a hora de encontrar com Meliora — sempre depois da meia noite — chegasse. Nem mesmo o tempo nos estúdios da Briar Productions, fazendo o que mais amava — atuar — se comparava à sensação de liberdade que as pequenas aventuras lhe proporcionavam. 
Era algo delas, algo que ninguém mais sabia que faziam, e talvez fosse isso que tornasse as viagens tão especiais. Sendo uma figura pública, Linda estava acostumada a dividir da sua vida com o mundo, então ali estava a única coisa que não precisava compartilhar. 
Ademais, se tornara um hábito na relação das duas. Desde antes de assumirem terem alguma coisa, elas faziam aquilo. Idas às compras em Tóquio ou jantares no interior da Itália só porque Linda estivera entediada em sua eterna insônia em noites quaisquer; viagens à Hollywood para que Meliora conhecesse a lendária calçada da fama; a vez em que acabaram bloqueando um dos cartões de Merida por tanto gastarem em um cassino na Las Vegas de verdade... 
E agora que tinham alguma coisa e que nenhuma das duas escondia, tudo o que Linda queria era levá-la até Paris. Porque ela tinha um plano! Sabia que se dependesse de Meliora elas nunca dariam um nome para a “alguma coisa”, e que lugar melhor para exigir que a sua guarda-costas-colega-de-quarto-amiga-de-infância-atual-ficante lhe peça em namoro do que a própria Cidade do Amor?
O problema era que Meliora atrapalhava o maldito plano todas as vezes que se recusava a ir à Paris, o que resultava em uma Linda tentando vencê-la pelo cansaço ou pelo drama. Ou fazendo cara de cachorrinho pidão. 
“E alguma vez eles funcionaram, Meliora?” Revirou os olhos, soltando um suspiro dramático. “Qual é, é só por uma noite! Paris não vai te matar.” Insistiu, batendo os cílios longos, mesmo que a Dunbroch tivesse acabado de falar que aquela tática não funcionaria. 
Pensou por um segundo em argumentos que poderia usar para convencer a outra, mas acabou tendo uma ideia melhor. Como se uma lâmpada tivesse acendido na cabeça dela, Linda sorriu para si mesma. 
Antes que Meliora pudesse mencionar o sorriso diabólico presente nos lábios rosados da Adormecida, antes que sequer pudesse catalogá-lo como perigo, Linda se aproximou, cortando todo o espaço que havia entre elas. Preguiçosamente, colocou os braços ao redor do pescoço de Meliora, tombando a cabeça um tantinho para o lado. “E isso? Isso vai funcionar?” Perguntou, propositalmente descendo os olhos até a boca dela, demorando-os na região e mordendo o próprio lábio. “Porque vai ter bastante disso em Paris.” Deu de ombros, afastando-se abruptamente e virando de costas para que Meliora não pudesse vê-la sorrindo de novo. “Você decide agora, Melmel. To Paris, or not to Paris?” Dramatizou, fazendo um gesto com a mão.
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gshayras · 9 months
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Nunca foi dito sobre a dificuldade que sempre encontrei entre todas as minhas versões em ser. Sempre enfeitei, calei, aceitei e não me encaixei. Sempre no razo do superficial: "eu quero ser aceita"; com a ideia fixa de ser desinteressante e inválido tudo sobre mim. Lembro das horas e horas em silêncio que aprendi a entrar por não ser entediada. Como se minhas palavras saíssem e dançassem na minha frente, onde as pessoas as olhavam, mas não as entendiam para escuta-las. "Genial, genial, essa garota é genial", onde me tirou a liberdade do não saber. Sem desafios ou desafios demasiados, para subjulgar capacidade está que nunca entendi. Rato ou não rato de laboratório. Com ou sem capacidade. Tanto e tão pouco. Diversos personagens gritando na minha cabeça. Discussões eternas sobre assunto nenhum, meu silêncio ecoa e ecoa. Meus remédios paralisam, o mundo derrete, não o vejo passar. Cada piscada que pesam toneladas, em longas frações de segundo, todo barulho que tem fica quieto. O corpo todo retrai em imensuráveis dimensões. Sentindo-me leve e pesada, sem reconhecer o que se deve fazer. Nunca foi dito sobre a dificuldade sobre a dificuldade de ser uma só. Uma versão constante, sem todos os devaneios, sem todo o silêncio, sem toda a falação. Nunca foi dito sobre as vezes que me tranquei no banheiro, e sentada fiquei. Porquê era o lugar mais seguro de não me verem. Verem... Será que já me enxergaram? Me pergunto como minha insignificância pode ser tão grande e tão pouca.
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invictussun · 11 months
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Dear John,
uma das coisas que eu mais gostava em namorar um cara inteligente como você é que eu nunca me sentia entediada. Todos os dias era uma coisa nova que você me contava ou tentava me ensinar.
Isso era bom, me mantinha ativa e esperta.
Ainda me recordo de quando me explicou sobre "os pêndulos de Newton" e toda a teoria por trás. Uma conveniência e continuidade sem fim, literalmente.
Hoje, olho nossa situação como aqueles pêndulos. Não há nada que possa ser dito. Nada para resolver. Apenas a pendência eterna.
Que conveniente. Nunca acaba…
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palavrasfurtivas · 1 year
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Não poder ser.
As mudanças chegam. Somos voláteis, não há o que fazer. Crises vêm, crises vão, nossa visão entra em jogo, nossa personalidade anseia por mudança, estamos entediados, mas não há nada que nos tire desse círculo infinito de rotina, pessoas, falas e pensamentos. Sempre os mesmos. Pintamos o cabelo de rosa e uma semana depois já não tem graça. Decidimos raspar o cabelo mas nossos pais acham que você quer provar algo para a humanidade numa espécie de revolta. Decidimos fazer uma tatuagem que, após a novidade, passará para a eterna banalidade. Queremos trocar as roupas, gastar o dinheiro que nem é nosso, mas não nos deixam, nunca deixam - porque querer mudar é sinal de patologia. Você precisa de estabilidade emocional, estabilidade da sua própria personalidade. Não pode mudar. É quadrado, normal, vá para a faculdade, tire notas boas, saia com seus amigos, assista ao Netflix, gaste. Mas não faça uma mudança radical. Não raspe o cabelo porque vamos pensar que ou você quer se rebelar contra o mundo ou tem alguma doença terminal. Não mude suas roupas porque esse estilo não é o seu. Continue a amar o que faz, a ser feliz. Mude para melhor: interaja mais, frequente mais festas, compre mais dessas coisas da moda. Sei lá, faça vídeos para o YouTube e participe da atlética da sua faculdade. Seja um completo imbecil, eles dizem. Para que tantos livros? Para que odiar os odiáveis? Para que trocar de visual quando esse lhe cai tão bem? A verdade é que estou entediada de acordar todas as manhãs, de ir dormir todas as noites. Comer passou a me entediar, interagir? Nem se fala... Os prazeres de antigamente não existem mais, e isso já consta como um dos critérios para o diagnóstico de depressão. É, estou um bocado cansada de ser sempre a mesma. Se eu pudesse, daria um Reset em todas as minhas relações. Seria uma nova desconhecida para o mundo, livre para fazer o que bem entendesse - afinal, a não aceitação não vem daqueles que não conhecemos, mas sim daqueles que já fazem parte do nosso mundo. 
Aos velhos submissos, Sem poder ser, A. 
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manyeohq · 2 years
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HAE SOLINE
Faceclaim e ocupação: Shin Yuna — ITZY.
Linhagem: Hae.
Nascimento: 01 de abril de 2000. 22 anos.
Nacionalidade e etnia: Inglaterra, coreana.
Moradia: Rua Cheonyeo Gwishin, 110.
Ocupação: Massoterapeuta na Pousada Hipátia.
Personalidade: Dona de uma bondade incorrompível, sua postura carismática esconde seu verdadeiro caos interno. Adquiriu o dom do desinteresse após uma vida convivendo com seus pais. Moldada e programada para agradar a todos que a cercam, Sol pode se mostrar um tanto impaciente e exausta. Seu dia começa somente quando toma um belíssimo gole de seu chá favorito, enquanto isso, não dirija a palavra ela, é para o seu próprio bem.
User do twitter: @solitudeht
TW: Menção a negligência parental.
Background
Coréia do Sul, 1996.
Antes de pensar em ter filhos, o patriarca fez um pacto com um feiticeiro poderoso, lhe oferecendo a primogênita como pagamento de sua ambição por mais sabedoria e poder. O bruxo traiçoeiro cumpriu sua parte do trato, utilizando de um furo: o tempo. Siwoo imaginara que esse poder duraria pela vida toda sem o efeito desestabilizador, devido a falta de clareza em suas palavras, ficou extremamente frustrado com o resultado picaresco. Desde então, decidia por não endeusá-lo mais na tentativa de se retirar do ciclo de adoração a Tadao. Além de, a qualquer custo, tentar sabotar a gravidez de sua esposa. O criador do ciclo, irado, o obrigou a apoia-lo até o fim de sua vida. Assim, nada grave aconteceria com suas filhas.
Inglaterra, 2000 à 2005.
A vivacidade da primavera policromática aquecia a vinda do mais novo membro da família Hae. O nome Soline, surgiu devido a cintilação do sol em meio ao grande quarto da maternidade. Raios estes, que fazem jus a personalidade da garota até os dias atuais. Crescida em um lar inclemente, mal pudera notar o amor presente na postura carrasca de seu pai. O conservadorismo de sua família, fez de Sol uma máquina humana moldada e programada para agradar alguém um cargo acima do dela na hierarquia bruxólica. Porem, isso não a impediu de ser uma criança extremamente brincalhona.
Sua estadia em Manchester durou poucos anos, não soubera o porque até chegar na Coréia do Sul, a maldição lançada por Hae Areum parecia ter deixado máculas aos arredores, incluindo uma marca eterna no nome de sua família.
Coréia do Sul, anos posteriores a 2005.
Tendo somente dois minutos de diferença de sua irmã, Soline se tornou a caçula de sua pequena família. Compartilhara bons e divertidos momentos ao lado de Luniê, não poderia explicar em palavras o vínculo entre ambas. Os segredos divididos, junto a momentos dos quais seus pais jamais poderiam ter conhecimento ㅡ ou viveriam presas em casa para sempre ㅡ foram essenciais para o fortalecimento deste laço.
Durante sua infância e adolescência ouvira de sua família que era diferente, especial. A principio, não entendia o que tinha de insólito dos outros que convivia. Aos dezessete anos, uma voz surgia em sua mente, lhe apresentando para a magia excêntrica. A Expressão; sendo ela uma forma extremamente poderosa de feitiçaria, utilizando-se da energia escura e mal-intencionada. Muitos feiticeiros a desconsideram como mágica por exceder as limitações da bruxaria antiga e moderna. Portanto, se torna indetectável no mundo em que vivem. O bruxo omitiu somente um detalhe: haveriam consequências após o uso. Deixou que Hae descobrisse sozinha junto a Maldição do Sangue. Esta maldição, faz dela um fantoche quando utiliza da Expressão.
Coréia do Sul, 2014 até agora.
O lugar julgado mais seguro para Soline, de acordo com seu pai, seria Manyeo Village. Enquanto sua irmã explorava todo o hemisfério, Soline vivera na vila por todo esse tempo, o que a deixou bastante entediada, e aflorou seu lado criativo e indisciplinado. Há boatos de que a garota deixava marcas nas paredes com suas travessuras bem elaboradas. Ela optou por não questionar e continuar apenas existindo neste lugar pacato. Por um lado, foi um alívio para seu pai, acreditava fielmente que o espirito de Hae Areum a protegeria. Ingênuo...
informações ooc
 Idade do player: +18.
 Triggers? Quais? Nenhum.
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averyrevelio · 3 years
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01 - Honor above all... and perhaps some fun.
Nik havia acabado de sair da sua prática diária de meditação, seguida de surf matinal com um belo sweel que se formara na praia de Vouliagmeni do qual Nik não podia deixar de aproveitar. Ele conhecia os esportes trouxas desde muito pequeno, apresentado pela sua mãe que era fascinada em como eles eram criativos em criar estratégias e ideias dos mais diversos estilos para competir. Com o tempo, Niklaus foi aprendendo um pouco de tudo, e o que a mãe mais gostava de fazer era levar o garoto para a praia para praticar surf, acabando-se de rir com os primeiros caldos que ele levara. Aquilo era, definitivamente, uma lembrança feliz. 
A família Avery, ou pelo menos o que sobrara dela, vivia numa casa de arquitetura moderna à alguns metros da praia, que deixara a muito tempo de ser um lar. Sempre que Niklaus saia, deixava seu pai dormindo até tarde, a casa sempre em uma eterna bagunça enquanto feitiços de limpeza faziam o que podiam para manter o ambiente habitável. Contudo, nesse dia, a volta foi um pouco diferente. Caminhava tranquilo pela rua de ladrilhos quando avistou de longe a chegada de Buddy, sua fiel companheira, uma coruja orelhuda, e logo ergueu o braço para recebe-la. 
— Hey Buddy, o que foi, uh?! Entediada daquele chiqueiro?  
Buddy se fazia presente em todos os momentos, e sempre que tinha algo acontecendo, voava pra ele imediatamente. Se pudesse falar, com certeza seria a maior fofoqueira. Niklaus subiu as escadas laterais, liberando Buddy de seu braço, deixando a prancha ao lado do chuveiro encantado externo da casa, para em seguida tomar a ducha e tirar o sal do mar. Inspirou profundamente. Aquelas pequenas coisas lhe traziam paz. Mesmo apreciando a vida bruxa, aquilo o fazia se sentir vivo tanto quanto a magia. Inusitadamente, algo aguçou sua audição e olfato. Fazia tempo que não ouvia aquilo, nem sentia... aquele cheiro. Juntamente com o barulho dentro da casa, Nik sentiu o cheiro de comida fresca, peixe e especiarias.  
Andou cautelosamente, o cenho franzido, em direção a porta da cozinha, e logo ficou estupefato com a cena diante dos seus olhos: dois elfos domésticos ocupavam o cômodo, trabalhando alegremente. 
— O que diabos está acontecendo aqui? — Um deles se encolheu completamente, como alguém que acabou de fazer algo errado e levou uma tremenda reprimenda. O outro, uma fêmea, lhe abriu um grande sorriso.
— Mister Niklaus, o senhor nosso mestre contratou Inna e Tink para organizar tudo! Inna está feliz por estar com seu amigo Tink à servi-los. 
Nik continuava incrédulo, as vozes na sua cabeça não paravam de se comunicar entre si, não o deixando em paz. Adentrou a casa empertigado a procura do pai, ignorando completamente os elfos à sua frente. 
Nero Avery se encontrava sentado na sala, todo na beca. 
Aonde ele vai arrumado desse jeito? Não, não... o que ele está fazendo? Nik balançou a cabeça, tentando afasta-las e pensar por si próprio. O que diabos seu pai estava fazendo fora da cama, tomado banho, roupas limpas e ativo?. Desde a morte de Nice, Nero só saía da cama para comer e, as vezes, tomar banho, e a casa toda era uma imundice; mas lá estava ele, ainda com um aspecto cansado, mas sua postura impecável estava de volta, e definitivamente não era mais aquele homem abalado de outrora.
— Finalmente você chegou, pensei que havia se afogado.  — Um tom mais do que desinteressado, e o olhar no jornal a sua frente.
— Você pode me explicar, exatamente, o que está acontecendo? Eu saio por algumas horas e o majestoso Nero Avery está de volta?!  — Niklaus franziu as sobrancelhas, apertando os lábios com tanta força que podiam se fundir em um só. 
— Algumas mudanças aconteceram, é verdade. Sua mãe está morta, todos já sabem do meu paradeiro, não há mais o que fazer. — Nero deu de ombros. 
Aquelas palavras atingiram o garoto como um soco no estômago. Como ele podia falar dela daquele jeito?... Não, não importa a maneira como ele fale, a culpa é toda sua!, as vozes não paravam. Os olhos do mais velho ainda se encontravam no jornal em suas mãos, o Profeta Diário, sem dúvidas; era a única coisa que nunca parava de chegar pela coruja de seu pai, trazendo todas as últimas notícias. 
Antes que Nik pudesse abrir a boca para falar, Nero ergueu os olhos, aqueles olhos negros da linhagem Avery que por muitos meses amedrontaram o garoto. Faziam meses que esses mesmos olhos sequer o notavam, e lá estavam eles, olhando-o como se tivesse acabado de ter uma grande ideia. 
— Arrumando as malas para fazer alguns investimentos, primeira parada em Gringotes, ficarei algum tempo fora, mas isso não faz diferença já que em breve você voltará para a escola. — Nero virou o jornal para Niklaus, de modo que ele visse a primeira página. De onde estava, Nik conseguia enxergar Rita Skeeter, o sorriso mercenário no rosto, e a manchete da matéria que lhe tirou completamente o fôlego.  — Ora, parece que teremos um novo torneio tribruxo, acontecerá nas belas terras francesas. — Beauxbatons? Do que ele estava falando? — Está na hora de você me ajudar a trazer a honra dos Avery de volta, Niklaus, e isto não é um pedido. — Um sorriso macabro se formava em seus lábios, ele ergueu as sobrancelhas. — Sua mãe ficaria orgulhosa. 
Saído de seu estupor momentâneo, Nik agarrou o profeta diário, jogado pelo seu pai, enquanto este se levantava seguindo em direção as escadas, o deixando apenas com as companhias em sua mente para digerir tudo o que acabara de acontecer. Pela janela, sentiu a presença de Buddy, que tinha acabado de entrar e se acomodado majestosamente em seu poleiro. Ouviu um piado e sentiu aqueles olhos grandes e amarelos o olhando com expectativa. Niklaus leu o artigo tentando manter a calma. Alguns fatos sobre Harry Potter foram citados, a derrota de Krum, como sempre, lembrada de forma vergonhosa, e Fleur, pobre competidora de Beauxbatons, injustiçada. A tremedeira nas mãos aos poucos foi passando, conseguindo assimilar o que estava diante dos seus olhos. 
Haveria um torneio tribruxo novamente, e, desta vez, aconteceria nos limites da escola francesa. O pai não precisava de muito para forçá-lo, apenas algumas chantagens emocionais e menções sobre a mãe, pois sabia que esse era o seu ponto fraco e não hesitava em usá-lo. Seus pensamentos e sentimentos agora estavam mais confusos do que nunca, contudo, de uma coisa ele sabia, seus colegas de time com certeza ficariam animados em ver seu capitão colocando o nome no fogo para participar. Flashs passaram rapidamente pela mente de Nik e ele não conseguiu conter um sorriso diabólico no canto dos lábios, erguendo o olhar de encontro a Buddy. 
— Krum não teria chance contra mim esse ano, não acha?! — No máximo, o que poderia acontecer era não ser escolhido, mas diante da sua performance esse ano, duvidava veementemente. E também haviam as garotas de Beaux, ah as veelas… Well Well. Era um competidor nato, afinal, e um tremendo de um desavergonhado. 
Entretanto, todos os pensamentos foram afastados e apenas uma imagem surgiu na sua cabeça: uma bela mulher com feições angulosas e pele bronzeada, nariz arrebitado, cabelos tão dourados quanto o sol e olhos verdes como o Aqueronte. O sorriso dela era impagável, e era esse sorriso que ele faria o que fosse para ver de novo, se pudesse. Sabia que só o veria em seus sonhos mais tranquilos, mas não custava tentar. Correu até a bancada da cozinha e arrancou um folheto de um bloquinho. Os elfos domésticos continuavam seu trabalho como se nunca tivessem sido interrompidos. Nik olhou-os afetuosamente. Por mais que não concordasse com as escolhas do seu pai, não podia negar que estava faltando vivacidade naquela casa. 
— A propósito, o cheiro está ótimo… — Proferiu as palavras com um sorriso de canto e conseguiu ver o elfo, Tink, que antes havia se encolhido, esboçar um pequeno sorriso, antes de subir as escadas para o seu quarto e fechar a porta. Convocou a sua varinha e lançou um feitiço para começar a arrumar as malas, antes que pudesse esquecer de alguma coisa. Em breve estaria de volta, e dessa vez não tinha nada a perder. 
@tripontos
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bwnner · 3 years
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◜   ☽   ◞   𝑨𝒏𝒅 𝒕𝒉𝒆𝒔𝒆 𝒎𝒆𝒎𝒐𝒓𝒊𝒆𝒔 𝒍𝒐𝒔𝒆 𝒕𝒉𝒆𝒊𝒓 𝒎𝒆𝒂𝒏𝒊𝒏𝒈 — BIOGRAFIA.
                          ⤷ BANNER OOTA?! Por aqui ele é mais conhecido como THE HELPING HAND desde que se mudou há VINTE ANOS. Os turistas costumam confundi-lo com ROSS BUTLER, mas ele não passa de um ASSISTENTE SOCIAL de 26 anos.
abandonado ainda bebê, foi adotado por um casal jovem que não podiam ter filhos biológicos no intuito de criarem uma família grande depois da faculdade. o que eles não esperavam, é que a mãe ficaria ‘entediada’ e durante os seus primeiros anos de vida, fosse testemunha de brigas entre seus cuidadores. banner mudou-se pra ilha quando seus pais resolveram se separar e o pai resolveu voltar a morar com a família. o jovem banner de seis anos e seu irmão mais velho vieram junto porque a mãe não tinha “condições de cuidar deles” enquanto engatava num novo relacionamento com um homem que trabalhava viajando. sentindo-se indesejados, eles e seu pai, ao longo dos anos, nutriram desprezo pela mulher que a cada mês procurava menos pelo filho até sumir quando banner atingiu os dez anos.
mais de dez se passaram até que tivesse notícias da progenitora de novo, procurando-o na ilha e oferecendo que fosse morar com ela agora que ela se mudou pra cidade. diante da proposta, tudo que conseguiu sentir foi insulto e demorou digerir que agora a mulher o queria. negou então, vendo que não conseguia morar com alguém que hora não o queria e depois mudava de ideia, a dinâmica deixando sequelas eternas, resultando em medo de abandono e o fazendo ser ainda mais apegado a avó e o pai.
entretanto, alguns poucos anos depois da mudança da mãe pra onde morava, uma reaproximação de seus pais pegou banner de surpresa e foi o que impulsionou o jovem a sair de casa, ainda sem conseguir morar com a progenitora e sentindo-se traído pelo pai também. foi assim também que precisou diminuir as aulas no curso para ser terapeuta ocupacional que faz pra pegar mais trabalhos temporários ao mesmo tempo ( e com isso prolongando sua faculdade ).  
           ⤷ é recém formado para ser terapeuta ocupacional e realmente acha que é sua vocação, acompanhava a avó para as sessões e se apaixonou pela profissão.
          ⤷ ele é muito solícito, quando vivia de bicos, também ajudava de graça quem ele acha que tá precisando de uma forcinha. agora que não atende profissionalmente, ainda ajuda velhos conhecidos.
          ⤷ mora na casa antiga da avó de um amigo, os dois dividem e criam alguns cachorros resgatados.
          ⤷ como já faz 5 anos que os pais voltaram, banner já está mais acostumado com a situação e até os visita, mas nunca é uma situação confortável. evita ao máximo e se não fosse pela avó, iria bem menos.
         ⤷ trabalha a pouco tempo na área dos seus sonhos depois de uma seleção da prefeitura. 
         ⤷ vive em conflito com o relacionamento dos pais, ainda mais agora que eles decidiram adotar uma nova criança sob justificativa da mãe ter perdido a infância dele e do irmão e quererem reconstituir a família. 
        ⤷ é pansexual, mas não fala sobre sua sexualidade. ele não se rotula.
INFLUENCIÁVEL - MELANCÓLICO - COMPREENSIVO - ADAPTÁVEL ( quando o assunto não é a mãe ).
◜   ☽   ◞   𝑨𝒍𝒍 𝒎𝒚 𝒍𝒊𝒇𝒆, 𝒕𝒉𝒐𝒖𝒈𝒉 𝒔𝒐𝒎𝒆 𝒉𝒂𝒗𝒆 𝒄𝒉𝒂𝒏𝒈𝒆𝒅. 𝑺𝒐𝒎𝒆 𝒇𝒐𝒓𝒆𝒗𝒆𝒓, 𝒏𝒐𝒕 𝒇𝒐𝒓 𝒃𝒆𝒕𝒕𝒆𝒓. 𝑺𝒐𝒎𝒆 𝒉𝒂𝒗𝒆 𝒈𝒐𝒏𝒆 𝒂𝒏𝒅 𝒔𝒐𝒎𝒆 𝒓𝒆𝒎𝒂𝒊𝒏 — CONECTIONS.
parentes distantes - ;
roommate/ melhores amigos - oliver.
colega ou ex colegas de trabalho - ele trabalha/ou temporariamente em vários lugares, de pintor de casas à telefonista, pode ter conhecido seu char assim.
alguém que sempre o chamava quando precisa de algum reparo, agora são colegas, conversam de vez enquanto e banner ajuda quando dá.
alguém que sempre o chama quando precisa de algum reparo ( pq sabe que ele faz de bom grado pra ajudar, de graça ) -
amigos de rolê - não vão juntos, se encontram lá e passam quase toda a festa juntos trocando coisas sobre a vida e se divertindo.
ex namorade - à combinar ( f ou m, ele é pan ).
ex namorade ² - alguém que tenha terminado mal, seja recente ele ainda se sinta mal pensando sobre. ( f ou m, ele é pan ).
relação on/of - pode ter ou não chegado a ser um relacionamento amoroso, podem ser amigos que vivem brigando e voltando também. brigam e depois aparecem na porta um do outro bem ‘então, saudades.’
correm juntos na praia 
alguém que se aproveita por ele ser influenciável pra que ele faça coisas pra elu.
crush - alguém por quem ele tem uma quedinha e a pessoa provavelmente sabe.
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s-creamforme · 5 years
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Uma carta de suicídio - Parte I (Giuliano Imperato)                                                                           A certeza de que eu morreria pelas minhas próprias mãos nasceu comigo, as coisas que ocorreram entre meu nascimento e o dia de hoje só determinaram quando isso aconteceria. Lembro de ter 13, 14 anos e as ideações suicidas já estavam lá.10 anos depois e nada mudou, sinto que o que fiz até agora foi apenas adiar o inevitável. Sempre deixei a ideia ali guardada, pra quando eu não aguentasse mais viver ter uma forma de escapismo eterna. E eu sabia que um dia eu não aguentaria mais, porque viver, pra pessoas como eu, é pesado e dilacerante. Não que pra alguém seja fácil, mas pra uns é mais suportável, não é meu caso. Eu sou uma dicotomia ambulante, dentro de mim há uma constante briga entre 2 opostos. Tem um lado meu que me ama, me venera, que valoriza todas as minhas habilidades e que me acha uma pessoa incrível, narcisismo puro. Mas tem um eu dentro de mim que me odeia. Me auto sabota todos os dias, me faz acreditar que eu não mereço ser feliz, me faz crer que sou problemático demais pra ser verdadeiramente amado. Às vezes me pergunto qual a sensação de viver sem ser assim? O quão leve deve ser deitar e conseguir parar de pensar. Eu penso demais, sobre tudo e o todo o tempo, meu cérebro não desliga pra nada, penso meticulosamente em coisas que eu nem queria pensar. E isso é horrível, porque aumenta a racionalidade exacerbada que eu tenho quando não estou em crise. Por outro lado, eu tenho uma sensibilidade gigante que quando estou em crise é elevada à enésima potência, e isso dói muito. É como se racionalmente eu tivesse a capacidade de compreender o mundo e cada uma das pessoas de uma maneira muito mais nítida e óbvia do que as pessoas normais, mas emocionalmente eu não tenho a base necessária pra aguentar a carga que essa compreensão toda me traz. E aí eu surto, e não é pouco. Cada surto é como uma morte lenta e dolorosa. Outro fato é que não consigo gostar de uma vida comum, preciso sempre de novas emoções, novas experiências, em 50% do meu tempo eu estou provocando sentimentos em mim mesmo e nos outros, e nos outros 50% do meu tempo eu estou tentando lidar com as consequências disso (que geralmente são péssimas). Eu nunca consegui entender como alguém consegue ser feliz tendo uma rotina, acordando, desejando bom dia, trabalhando, namorando, estudando, socializando. Como as pessoas não ficam entediadas com isso? Como não buscam algo de extraordinário? Se até o extraordinário me entedia! Pra mim é assim, eu consigo uma coisa e 5 minutos depois já não tem a mesma importância, preciso de algo novo, pra assim que eu conseguir, 5 minutos depois também já não ter mais tanta importância. Acredito que as únicas sensações eternas e latentes em mim sejam a de tédio, a de vazio e a de dor que esse vazio me causa. De resto, vou do céu ao inferno em 1 hora. Sou capaz de experimentar todo o espectro de sensações humanas em 1 só dia. E isso cansa. Pensar de mais cansa, sentir demais esgota. Ser demais uma hora da vontade de simplesmente não ser mais. Tudo o que fiz pra sobreviver até aqui foi utilizar mecanismos de defesas, válvulas de escape, formas de fuga da realidade. Então pra quem chegou a me conhecer, qualquer versão de mim que não seja a de um guri fodidamente depressivo e com transtorno de personalidade, com desenvolvimento emocional digno de uma criança de 10 anos e com pavor de ser abandonado/rejeitado, era escapismo puro. Provavelmente era alguma das 1001 versões irreais de mim que eu criei pra não ter que encarar a realidade. E acredite, mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Eu tinha vergonha de assumir minhas fraquezas, e não nego, se eu optasse por continuar vivo não as assumiria. As pessoas são desinformadas, cruéis ou as vezes as 2 coisas juntas. Aos 45' do 2º tempo eu assumi pra alguns amigos meus, e acredite: poucos sabem lidar. Uns correm, outros se retraem, outros usam o fato de você ser "transtornado" pra justificar os vacilos deles mesmos contigo. Se 1 escolher ficar é muito. Eu imaginei que seria assim, por isso tive receio de exteriorizar antes. Logo eu, que sempre fui um ótimo psicólogo pros meus amigos, logo eu que sempre escuto "nossa.. queria ter o Q.I que você tem, que inteligência!". Logo eu que sou autodidata em psiquiatria. Hoje afirmo que todo esse conhecimento de nada adianta se você não pedir ajuda quando não consegue mais seguir sozinho. Sabe o que esse conhecimento me traz hoje? Raiva, por saber de tudo que eu sei e ser incapaz de me controlar durante uma crise, ser incapaz de viver, ser incapaz de pedir ajuda. Pra quem é como eu e está lendo isso: não é vergonhoso gritar por socorro, não é vergonhoso ter depressão, ter TPB ou qualquer outro transtorno não faz de você menos inteligente ou um profissional ruim, muito pelo contrário, na reta final conheci pessoas como eu que são excepcionais e que merecem o mundo. Vergonhoso é se enfiar no rio de merda que eu me enfiei e não ter mais por onde sair. O que também acaba comigo, é que embora eu tenha reais motivos para estar triste, eu não precisaria deles. Minha essência é assim, é a tristeza pela tristeza, a dor pela dor; como diria Schopenhauer "a essência da existência é a dor". O que me destrói é saber que eu vivi um total de 9.249 dias de vida, e que eu poderia viver mais 9.249 e não acharia nada que trouxesse sentido pra minha existência. Eu fiz 5 anos de graduação no curso que eu sonho desde pivete, e isso hoje me é indiferente. Fiz cursos de extensão na área que eu amo e nada disso me entusiasma. Sei que vivo, eu teria uma carreira brilhante pela frente, seja na magistratura criminal ou como advogado criminalista, me sairia muito bem em qualquer uma das carreiras. Mas isso não me motiva. Vejo meus amigos que se formaram, cheios de dúvidas e expectativas, e eu não. Porque o que me incomoda é a certeza. Certeza de que assim que eu começasse minha carreira, nos primeiros 5 minutos eu iria enjoar, me entediar, e me questionar "é pra isso aqui que você ficou vivo? Toda dor diária é pra isso?". Não me parece ter sentido, mesmo sendo meu sonho. Aliás, carrego comigo milhares de sonhos e uma lição: definitivamente sonhos não são o suficiente pra manter viva uma pessoa como eu. Por todo o exposto, há mais de 3 meses planejo meu suicídio. Incluindo neles 2 tentativas. Acredite, quando uma pessoa tenta se matar (independentemente das razões pelas quais não conseguiu) é frustrante demais. A ressaca moral que vem depois, a sensação de impotência, inutilidade e fracasso que vem depois é enorme. Então poupe quem passa por isso de julgamentos. A vida com essa pessoa já é dura o suficiente a ponto de ela não querer mais viver. Julgamentos não ajudam, uma palavra de conforto sim. Desde que decidi que o momento era esse, eu, que sempre fui um apreciador nato do comportamento humano, fiz do meu plano suicida uma espécie de experimento. A conclusão foi o óbvio: suicídio é um tabu, as pessoas não estão dispostas a aprender sobre ele, e o nível de ignorância é absurdo. Há 12 dias, eu ouvi a seguinte pérola de uma amiga que também tem depressão: "quem quer se matar se mata, não fala que vai fazer, isso não existe". Bom, fico feliz que agora ela sabe que existe kkk (ironia), porque isso é uma das maiores falácias sobre suicídio, e se uma pessoa depressiva, que tem amigos potencialmente suicidas pensa assim, imagina o que os outros não pensam?? É mais do que necessário passar a tratar o suicídio com zelo e atenção, além de elaborar políticas públicas pra que a prevenção se torne mais eficaz. Vai falar de prevenção pra alguém que chegou no nível de determinismo que eu cheguei, a pessoa vai rir. Eu só estou falando aqui sobre prevenção porque há pessoas que, diferente de mim, não querem se matar, querem ser notadas e ajudadas. Já passou da hora de entender que a prevenção ao suicídio começa muito antes da pessoa tentar contra a própria vida. O que vem depois disso é desespero. E desespero com alguém que já está desesperado nem sempre funciona. Prevenção ao suicídio começa na infância, quando você se preocupa em ouvir seu filho, quando você observa o comportamento dele e faz o necessário pra ajudar no primeiro sinal de que algo não está certo. Prevenção ao suicídio começa quando você ensina pra ele que todos somos diferentes e que há beleza dentro de nossas peculiaridades, quando você ensina a não praticar Bullying e a respeitar os colegas e professores. Prevenção ao suicídio começa quando ele chora porque levou um fora e você explica que tudo bem, que faz parte da vida, ao invés de ajudar a reforçar a ideia de que ele é um frouxo por não ter conseguido o que queria (e que não dependia só dele). Começa quando sua filha chega falando que foi assediada e você corre atrás pra saber o que aconteceu e tomar as medidas cabíveis ao invés de culpa-la. Começa quando você acolhe seu filho com as diferenças dele, ao invés de colocá-lo pra fora de casa por ele ser diferente daquilo que você almejou um dia (lembre-se que muitas vezes você não é o pai/mãe que ele sonha ou que merecia). Prevenção ao suicídio começa quando você percebe que um amigo não está bem e tira 1 hora do seu dia pra uma conversa. Começa quando você está disposto a ajuda-lo, quando você leva a sério a depressão dele, quando você não usa o transtorno dele pra machuca-lo mais ainda. Nunca diga pra um potencial suicida continuar vivendo porque vai fazer a família sofrer, ou porque vai fazer seus amigos se sentirem culpados. Mostre a ele razões pra que continue vivo por ele mesmo. Terceirizar uma razão pra viver não é algo digno, e nem é um ônus que deva ser depositado no outro. Se eu não sou mais capaz de ver no meu interior motivos pra continuar vivo, melhor não estar. A prevenção começa quando entendemos que não falar sobre o problema não vai fazer ele desaparecer, é necessário falar, é necessário estudar, é necessário prevenir de uma maneira muito mais eficaz do que está sendo feito até hoje. Prevenção ao suicídio começa quando nos é ensinado a desenvolver resiliência, resiliência é a chave pra se evitar suicídios cometidos por impulso, porque sim, muitos suicídios não são planejados e poderiam mais ainda ser evitados. Não existe uma fórmula suicida, a única coisa comum em todos é a morte, todo o resto é variante, e geralmente um suicídio é multifatorial.
Giuliano Imperato
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rotmess · 5 years
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17 anos e 11 meses
então eu tô aqui. entediada com a minha eterna presença, sendo obrigada a ter e produzir pensamentos espontâneos sobre o que irei fazer da minha vida para ter uma estabilidade e para me governar.
na maior parte do tempo eu me sinto sozinha demais, fechada demais. o fato de eu não ter fotos no instagram com amigos ou em uma festa me deixa triste, depressiva. eu digo para mim mesma: “vamos arranjar amigos, para poder postar fotos se divertindo com eles e para não parecermos uma pessoa vazia, sozinha e triste!”. 
eu ainda não aprendi a lidar com a solidão e isso atrai problemas pros meus relacionamentos, acabo por tratar aqueles que eu amo como minha única esperança de escape e felicidade. isso é horrível, porque fico insegura, refém do contato com eles e faço uma cobrança deles sem perceber (o que estraga e deteriora aos poucos um relacionamento que tanto preso). só pelo fato de eu perceber tudo isso me deixa um pouco melhor, mas isso não é o suficiente para eu mudar.
autosuficiente
satisfeita
ainda não.
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eternaentediada · 4 months
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prapostarfichas · 6 years
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She Got Horns Like The Devil
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Nome Completo: Hebe Rhodes | na mitologia grega, é a deusa da juventude, filha legítima de Zeus e Hera. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos.
Apelido: Hebe cresceu com os gêmeos Stark, ela definitivamente é a garota com mais apelidos na face da terra. Entretanto, o predominante seria Garotinha, por sempre ter sido tratada como a garota da família, até mesmo por Pepper, considerando que não tem uma filha menina e passou boa tarde de seu tempo em sua casa. Ela odeia o apelido, pois todos sabem que ela odeia o significado de segurança. E gostaria de ter mais autonomia, não de ser a eterna princesa da família.
Idade & Data de Nascimento: Nasceu no dia vinte e seis de julho. A garota tem dezessete anos de idade.
Nacionalidade: Nasceu na Califórnia, em San Diego. Nos Estados Unidos da América. A garota nasceu neste determinado lugar por conta de um desejo de sua mãe.
Gênero: Feminino
Sexualidade: Heterossexual
Photoplayer: Leigh Anne Pinnock
Aparência: A garota tem pele negra, Entretanto, todos os seus traços são tremendamente finos, como os de sua mãe. Lábios finos e nariz fino. As suas sombrancelhas são bem desenhadas, e seus olhos tem íris negras brilhantes. O seu corpo tem curvas belas em todos os "lugares certos" como Sebastian sempre diz a garota.
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História: Seu pai era um grande amigo de Tony Stark, e isso marcou sua vida antes mesmo dela começar. Sua mãe, Mercedes, queria que sua filha nascesse onde a mesma nasceu, por isso, passou sua ultima semana de gravidez na Califórnia, de férias com o marido, algo que Tony conseguiu para a família. A garotinha foi batizada como Hebe, apadrinhada por Pepper & Tony Stark, por toda a sua vida a mesma teve tudo oque queria, entretanto, superprotegida. Hebe passou sua infância com os gêmeos, assim como passa até os dias de hoje. Uma curiosidade sobre a mesma é que aos sete anos de idade foi miss América Mirin. A garota sempre teve o sonho de seguir os passos do pai, e por mais que ele sempre tenha tido consciência de que ela poderia ser ótima nisso, ele sempre a reteu para a manter segura. Entretanto, sua amizade com Sebastian sempre teve como foco fazer o outro feliz, por isso o rapaz prometeu a ela que faria-lhe uma ele mesmo um dia. Sua vida foi baseada em ter praticamente tudo oque queria, ser privada entretanto de seu maior sonho, sofrer com a pressão estética que sua mãe colocou sobre a mesma, e estar presente em cada momento dos gêmeos.
" ─ Thomas e Sebastian foram sequestrados." Definitivamente essa frase ainda assombra os pensamentos de Hebe. Os seus melhores amigos passaram três dias sequestrados & nunca ficaram sabendo que Hebe sequer comeu neles. Ou saiu de sua cama. Foi um período assustador para as famílias por este outro motivo. Se fosse o fim da linha dos Stark, seria o fim da linha de Rhodes.
Aos quinze anos muito em sua vida aconteceu. Hebe sofreu com anorexia e bulimia por sete meses onde esteve em um centro de recuperação. qRecebia visitas do pai, dos padrinhos e melhores amigos com muita frequência. Todavia, sua mãe nunca apareceu. E por mais que a mesma sempre tenha cobrado muito de sua filha, a rótulou como "fresca" ao saber que sua filha vomitava após comer. A mesma só esteve 100% recuperada aos dezesseis anos, quando atingiu um peso normal novamente. E , nesta idade, Sebastian cumpriu sua promessa, como uma recompensa.
"─ Eu disse que faria!"Foi oque ele disse ao lhe mostrar a buster branca, da cor favorita da menina. "─ Meu pai me disse pra colocar para-quedas. Alguma coisa como 'se você não puder a pegar, alguém vai' mas eu duvido que você cairia. Não faz seu estilo" Deste então, o foco da garota é aprender a manusear perfeitamente a sua "máquina"
Personalidade:
ᴀ garota é extremamente atrevida, quando acredita que algo deve ser dito, podem ter certeza de que ela falará. Nao faz o tipo de pessoa que guarda as coisas para si, qualquer tipo de sentimento é colocado para fora, entretanto, ela armazena um. O senso de humor da mesma é muito fácil de ser agradado, ela ri de qualquer coisa considerável engraçada. Assim como sempre tem uma resposta irônica e atrevida na ponta da língua. Afinal, alguém que fez um "duelo de ofensas" com os Stark por toda a sua vida deveria saber como "zoar" alguém. O sarcasmo faz basicamente parte de todo o seu ser, assim como as piadas de mal gosto que faz, principalmente dar "foras".
"Eu gosto do meu café como gosto de mim mesma, escuro, amargo & muito quente para você"
Hebe precisa ser livre, por ser uma pessoa muito imprudente & corajosa ela tende a se colocar em muitas situações que poderiam facilmente ser evitadas se ela ao menos soubesse como manter a boca fechada. Thomas e Sebastian perderam as contas de quantos escandalos a garota se meteu em baladas. "Rhodes, você realmente sabe como se divertir" - Thomas | Hebe é enérgica, está sempre com um copo em sua mão, principalmente em festas. Sendo a pessoa que mais as agita, ela não gosta de se envolver em brigas mas muitas vezes não consegue sair das mesmas quando entra. Tem a fixação em ter a última palavra, e isso se deve ao seu enorme orgulho, algo que supreendentemente não a impede de pedir perdão no dia seguinte.
Ao contrário do que se imagina quando se encontra a garota em festas até tarde da noite, Hebe é alto ditada. Foi aceita em todas as faculdades em que se inscreveu, onde agora procura por se decidir oque pretende fazer, os horizontes estão abertos para relações internacionais, advocacia, medicina & econômia. A garota tem cursos particulares finalizados em todos esses campos. E não se podem esquecer do fator de falar mais de sete línguas [latim arcaico, espanhol, francês, italiano, grego, português de Portugal & russo] além de sua língua nativa.
Qualidades:
Criativa | Otimista | não se contenta com pouco | leal | enérgica | honesta | confiante | determinada!
Defeitos:
Vaidosa | Orgulhosa | Maldosa | Autoritária | Arrogante com pessoas que não conhece bem ou que fazem com que se sinta ameaçada | impositiva | Impulsiva
Gostos:
Champgne | Vinho | séries | Álcool | cores fortes | maquiagem | vestidos | livros | música | e, por mais que ela negue, os filmes que assiste com Sebastian
Desgostos
Silêncio | ficar muito tempo em casa | café | sentir ciumes | ser desmerecida | que apontem falhas da mesma, principalmente estéticas. |
Manias & Vícios:
Desde sempre, Hebe teve a mania de dançar pela casa quando estava sozinha. E isso é algo que ela faz até hoje. Tem a mania de cutucar as bochechas de Sebastian quando o mesmo está jogando e de desenhar círculos quando está entediada.
Medos | Traumas | Fobias:
Teve anorexia e bulimia por meses, mas até hoje, raramente, Hebe vômita após comer propositalmente. Mas absolutamente ninguém sabe disso. A garota tem como maior medo que perca algum dos gêmeos Stark algum dia.
Hobbies: Seu hobbie não é considerávelmente normal, mas Hebe gosta de estudar história, filosofia & línguas. E quando não se sente no humor correto para tal coisa, Hebe faz compras.
Habilidades: Além de ser autodidata a mesma é uma ótima atiradora, foi treianda por seu pai & e fala sete línguas fluentemente.
Família:
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■Celeste Rhodes: Definitivamente não é uma mulher compreensiva, é exigente e isso sempre pesou mais sobre sua filha. Entretanto, é muito gentil com todos que conhece a cortesia apenas não se estende a Hebe. Mãe | 47 anos
□ James Rhodes: Hebe é a filhinha de papai, sempre foi mimada pelo mesmo. Todo o carinho que não recebeu de sua mãe foi dado por James quatro vezes mais. Ela sofreu muito com seu desaparecimento. Pai | 50 anos
Hard Carry, Hey!
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Codinome: Sassy | Apenas os Stark e seus amigos mais próximos usam o codinome. Por incrível que pareça, a maioria usa seu nome.
Poderes: Hebe não tem nenhum, além de sua Buster & mira.
Como e quando descobriu os poderes: ✗
Teria problemas em expor sua verdadeira identidade para o mundo? Se sim, por quê? assim como seus amigos mais íntimos, ela é aberta quanto ao assunto, por isso, ela não mantém sua verdadeira identidade secreta. Pelo contrário.
Uniforme: Seu uniforme é idêntico ao de seu pai, Entretanto, tem funções a mais e uma tonalidade mais clara. Um fato curioso é que os pés dela não alcançam o chão no traje.
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O que pensa dos antigos Vingadores da Justiça? Ela tem muito orgulho em saber que seu pai fez parte de um projeto como este e agora se sente mais honrada ainda em saber que faz parte deste projeto. Acredita que eles ensinaram valores e que foram importantes para a sociedade de mil e uma formas. Assim como foram uma base de sua criação.
You're perfectly perfect
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Quer par? Sim!
Eu escolho ou você escolhe? Você escolhe, por mais que eu tenha preferência pelo seu personagem, Sebastian Stark.
Relação com Par: Ela tem muita insegurança em relação a relacionamentos, por isso demoraria para ceder seus sentimentos. Todavia, é determinada o suficiente para saber que quando estiver com o par nunca o deixaria ir. Tem a cobrança de reciprocidade, afinal, se ela pretende desistir de sair todos os fins de semana, o rapaz em questão deveria desistir de passar o dia inteiro fazendo algo que ela odeia, ou não está com vontade de fazer.
Está ciente que os pares podem terminar ou demorar a se relacionar? Sim.
Im know exactly what and who i want
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.Alexander Thatcher: Hebe não gosta de regras e por isso está constantemente brigando com Alex, afinal, ela se quer o conhece e deveria deixar que ele tome as rédeas de sua vida após perder os pais? Simplesmente não consegue se conformar com ele.
Sebastian Stark: Bash é como sua alma gêmea, ela conversa com o mesmo sobre tudo. Mostra músicas novas para ele sempre que tem a oportunidade, os dois podem ir a uma balada juntos ou passar a tarde vendo filmes e lendo, é como se nem mesmo tivessem que falar para conversar. Hebe tem muito ciúmes dos gêmeos, mas é muito maior quando se trata de Sebastian, a jovem nunca soube por que ser tão importante para ela que Sebastian estivesse por perto. Mas ele foi a pessoa que mais a visitou quando esteve na reabilitação. Stark é um pedaço muito grande de si.
Thomas Stark: É uma das pessoas que ela mais ama. TomTom esteve ali para ela durante toda a sua vida, um verdadeiro irmão mais velho. A tirava de encrencas e era o ombro a qual Hebe podia chorar avontade. Sempre foi a psssoa que a aconselhava quando brigava com sua mãe.
Christian Banner: Tem uma relação boa com o mesmo, geralmente está com ele se o garoto tenta fazer algum experimento ou algo semelhante, mesmo que ela sempre atrapalhe ao invés de ajudar.
Devan Banner: Ela o acha adorável, mas raramente conversa com Devan, apenas não sabe o que dizer ao mesmo. Por mais que as vezes tente manter uma conversa, nunca dá certo.
Astrid Odinson: Ela se vê em Astrid, por isso é comum ver a garota conversando com a mesma e lhe presenteando. Hebe gostaria de ser uma parte ativa em sua vida, afinal, nem todos são sortudos ao ponto de terem dois gêmeos para sempre cuidar de si.
Helena Wayne: Hebe não se deu bem com a mesma, as mesmas trocam farpas a todo o tempo, e isso faz com que os seus acompanhantes fiquem ligeiramente irritados. Principalmente quando tem que impedir da briga crescer para algo "perigoso"
Richie Xavier: Sendo a pessoa sociável que é, a garota tentou se aproximar as vezes, mas quando percebeu que ele obviamente não queria proximidade, ela deixou o garoto em paz. Ela não entende oque ele acha que conseguir sozinho, mas respeita.
I Have Questions
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Está ciente que após enviar a ficha seu personagem estará em minhas mãos? Sim
Estão cientes que poderão ter cenas para maiores de dezoito anos, desde violência até sexo? Sim
Algo a mais? Hebe gostaria de morar na praia no futuro, ou próxima da mesma.
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Photo
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COM DEUS NUNCA PERDEMOS ! 🙏🏻 Pessoas que normalmente esperam que a vida venha fornecer recursos e satisfação, geralmente acabam suas jornadas entediadas. A satisfação que queremos obter com a vida, depende muito de sua própria força de vontade, trabalho duro, desenvoltura e o mais importante; estar bem em sua vida espiritual. Só uma perguntinha: Você está esperando em Deus pelo sucesso ou Ele está esperando por você? Pois, tenho a plena certeza que Ele está torcendo e esperando por você. Outra pergunta: Ele é seu Senhor e Salvador ou a sua desculpa? Repito, não fique de braços cruzados, tenho absoluta certeza que Ele quer que você tome a iniciativa e parta para o ataque! Por experiência, aproveito ao máximo tudo o que vem e o mínimo que vai. Já ouvi muitas pessoas dizerem: entreguei minha vida para Deus e Ele não me abençoou ainda, entreguei meus dízimos e ofertas e não fui abençoado e outras coisas deste tipo. Quando você dá alguma coisa para alguém, e se você fica repetidamente dizendo que você deu, isto demostra que ainda você tem o seu coração naquele pertence ou atitude e enquanto não se desprender, ele sempre será seu e estará com você. A porta da oportunidade não se abrirá a menos que você empurre ou bata. Não se sente e aceite o que vier, vá atrás do que você quer. Estar na defensiva é o mesmo que estar em dúvida e ele nunca produzirá um bom resultado final. Eu acredito que Deus ajuda os que trabalham. “E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” ( João 12:23-26) Deus abençoe, @bpdouglassilva ⚔🛡 #bpdouglassilva @alciancosta @pr_antoniobarreto @pr.diogoramos @bparnaldolanzeloti @gustavo.luiz89 @rubensferreirafju @prrafael01 @evgosasco @prgleitonribeiro ___________________________________________ 🛑você precisa de um atendimento espiritual ? es (em Universal Osasco) https://www.instagram.com/p/CFBJVi3lngL/?igshid=1j1ryb2j8nmv2
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tob-rpg-contos · 4 years
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Circe is the Devil's to pay
Uma linda no tarde no Acampamento Meio-Sangue não era um presságio de má sorte, nem mesmo as notícias de que os desafios continuariam a continuar com tanto empenho eram um presságio do que estava para acontecer. Três desafios estavam para tornar a vida de Corinne Van Allen um inferno e ela não tinha ideia disso; a única coisa em que pensava é que estava na hora de ir mais adiante em sua vida, que estava pronta para escrever um novo capítulo. Seu treinamento não tinha terminado, mas… precisava de mais. As Caçadoras poderiam dar isso à ela, mas não queria perder os carinhos ardentes de Louie e… bem, ela não se via ali. Mas as Amazonas poderiam e era exatamente elas o que procurava.
Lendárias e letais, vivendo numa hierarquia tão poderosa que ninguém poderia derrubá-las, não importava o que acontecesse. A beleza eterna e uma vida que poderia ser muito mais do que ela sequer sonhava quando era criança; além de sua família no Acampamento, também poderia ter uma com aquelas mulheres tão fortes e poderosas. Corinne queria ser uma delas; não precisava nem pensar duas vezes. Então, depois que deixou seu namorado dormir no Chalé 4, mordeu o lábio e seguiu em direção às pedras na praia, onde poderia ter sua chance de falar com a Rainha das Amazonas, Heather Rilley.
Assim que chegou, ficou um tanto quanto distante da água mais rasa para que não a congelasse e limpou a garganta; tomou uma posição em que era possível que os raios de sol produzissem um arco íris e… “O que pensa que está fazendo?”, uma voz que há muito tinha esquecido soou em sua mente, em um tom irritado e agudo. A semideusa de Despina franziu o cenho e olhou ao redor, como se buscasse quem tinha falado, mas nada existia ali; ó, céus, o que era isso? Antes que pudesse continuar para sua chamada com Heather, fumaça preta a envolveu, como sombras… mas não eram sombras. Era tão fino que parecia névoa.
Ah, não, foi o que pensou assim que se deu conta. Conhecia aquilo e os olhos arregalaram; antes que pudesse fazer qualquer coisa, foi engolida por um vórtice de ar e névoa e caiu direto numa cadeira extremamente confortável, numa sala de reuniões. A paisagem que se via pelas enormes janelas de um dos lados era uma praia tão bonita que parecia loucura, tirada da mente de J.M. Barry quando descreveu a Terra do Nunca, mas em um contraste com a possível temperatura altíssima do lado de fora, ali dentro era extremamente frio, as cores eram uma combinação charmosa de rosa escuro com preto e branco, um aparador com uma máquina de café que deixava uma aroma gostoso dos grãos sendo moídos e uma mesa enorme e vazia, exceto pela feiticeira que ali estava, encarando Corinne.
Circe não era malvada, ela geralmente era muito sábia e generosa com suas garotas. Suas garotas. A loira sentada à frente dela deveria ser uma delas! A feiticeira viu muito nela, tanto potencial para se tornar uma bruxa independente de homens e tão poderosa quanto qualquer outra que tinha pisado naquela ilha. Mas não. Ela simplesmente foi mandada embora! Um absurdo, como Morgana ousou em mandá-la de volta para aquele Acampamento de bárbaros? Respirou profundamente antes que perdesse a cabeça e Corinne interpretou aquilo como um sinal para ficar caladinha. A feiticeira batucou as unhas perfeitas sobre a mesa, observando a semideusa com interesse. Por mais que ela tenha ido embora, ainda tinha muitos planos para a garota que estava perto de completar dezessete anos.
Com seus longos cabelos escuros trançados com fios de ouro, Circe encostou na cadeira enorme, encarando a filha de Despina, os olhos verdes eletrizantes que pareciam ver dentro do coração de qualquer um, e acabou piorando a sensação quando arqueou as sobrancelhas. — Não me vê há quatro anos e não vai dizer nada? — perguntou com sua voz suave e melódica, que parecia flutuar no ar como uma canção de ninar. 
Engolindo em seco, Corinne acabou inclinando um pouco o corpo em direção à imortal, como se fosse compelida a fazer tal coisa. — Eu… eu não esperava te ver de novo, CeCe. — morde o lábio, usando o antigo nome que a deusa insistia que usassem para chamá-la dentro do SPA. Mesmo depois de anos, a semideusa ainda se sentia presa à ela, com um dever a ser cumprido e uma obrigação a ser mantida. Ela ficou na Ilha para que as outras pudessem levar as informações antes que destruíssem o Olimpo de novo e fez um bom proveito do que a feiticeira tinha para ensinar. Mas Morgana a mandou embora e Circe esteve esperando até que a garota estivesse pronta para voltar.
A imortal sorriu. Eram dentes retos, brancos, brilhantes… perfeitos, como tudo mais a respeito dela. — Você é mais inteligente do que isso, Cori. Sabe que não ia te deixar escapar por entre os meus dedos, aquela insolente te mandou embora e acha mesmo que eu não podia simplesmente te trazer de volta quando bem entendesse? — com um arquear de sobrancelhas bem delineadas, Circe sabia que tinha pegado a semideusa; Corinne não respondeu nada, ela tinha plena noção de que aquele encontro era inevitável, mesmo que tivesse empurrado o fantasma do passado para o fundo da mente.
— E agora? — perguntou a filha de Despina, voltando a encostar contra a cadeira. Mesmo que se sentisse extremamente receosa com o que iria acontecer ao final daquela conversa, mantinha a postura tranquila, um olhar de quem parecia quase entediada. Essa era uma habilidade que tinha herdado de sua mãe: a de manter o coração frio, os sentimentos sob controle em momentos que poderia pôr tudo a perder, como aquele. 
A feiticeira sorriu ainda mais.  —E agora você fica aqui! Vamos continuar seu treinamento de onde parou e tenho certeza que as garotas vão ficar felizes em te ver, menos a Morgana, mas eu ninguém liga pra ela, não é? — ergueu as mãos no ar, com uma palma surda e os olhos de esmeralda brilharam em uma animação perversa. — Mal vejo a hora de te ver vestida com as roupinhas Sgiach trouxe de Salem, você vai adorar. Devem combinar bem agora com esse seu cabelo. — indicou com o queixo as modificações que foram feitas nas madeixas da semideusa. 
Com um franzir das sobrancelhas, Corinne apertou os lábios e negou ao movimentar a cabeça, erguendo o queixo para parecer menos amedrontada do que realmente se sentia. — Cece, eu não quero ficar, sei que sabe disso. Fizemos um acordo, mas… no fim, não mudou nada. Não quero aprender magia, eu quero lutar, quero aventuras em terras distantes, não quero ficar aqui pra sempre, numa ilha longe da civilização. Por favor… podemos fazer algo sobre isso, não podemos? Mais um acordo, Cece, e se eu perder, sou sua. 
O pior era que a feiticeira não estava nem aí para as súplicas da garota, isso era tão blasé. “Por favor, por favor, não, por favor”. Estava cansada de ouvir aquelas palavras e suas variáveis intermináveis de súplicas; rolou os olhos e tamborilou as unhas na mesa, observando a semideusa do gelo; poderia arriscar perder uma garota, já tinha muitas para si, mas ela era uma mostra de sua força como divina, de como fora importante quando Medéia enlouqueceu. Apertou os olhos em direção à ela. Poderia muito bem usar esse acordo para mandar uma mensagem para os demais que ousassem desafiá-la e ainda se divertir durante eles; pegaria nos pontos mais fracos da semideusa. Simplesmente dizer não era tão ridículo.
— Certo. Você tem que cumprir três coisas, muito perigosas e vou te liberar. Somente ao final dessas três e não há formas de se livrar disso. Esteja atenta, posso começar a qualquer segundo. Caso queira desistir ou tiver terminado as tarefas… — movimentou as mãos, com um sorriso perverso tingindo seus lábios e a névoa escura envolveu o pescoço de Corinne, onde agora havia uma colar de ouro em formato de serpente e uma pequena gota de rubi, com um líquido que não era possível identificar. — É só tomar o que tiver aí dentro.
A semideusa respirou fundo e assentiu, sem nem dar um segundo olhar para o que agora existia em seu pescoço, como uma coleira. Cumpriria o que quer que fosse que Circe quisesse, queria se livrar daquilo o mais rápido possível. — Certo. Pode me mandar embora agora? — perguntou com o tom de voz frio, como se ela não pudesse se dar mais do que isso ou surtaria. Era óbvio que ela queria gritar e sair correndo, principalmente com a olhada maligna da feiticeira e a névoa que cresceu ao redor dela e a envolveu num turbilhão de magia, que a jogou para fora da sala de reuniões.
A filha de Despina ainda estava zonza o suficiente para não ter entendido onde estava, não tinha ideia do que estava vendo a frente de si. Parecia um monte de rochas, estava na praia? o que era aquele monte de rochas… parecia com algo que já tinha visto de relance na televisão do convento antes que ela pifasse; não era natural e ela não tinha sabia o que estava fazendo quando se deu conta do que tinha que fazer, mas aquele era seu primeiro desafio.
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admirateurbelial · 5 years
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of your admirer, many pampering.
“Eu nunca estive no mar, mas eu quero o sentir limpar cada cicatriz que ele conseguir molhar. Tirar da minha pele as marcas de dor, dar espaço apenas aos curativos do amor. Eu não sei quem cuida da alma de quem, porém quando vi minha esclera branca e não vermelha, soube que assim estava tudo bem.”
                     24/06/2019
                           14:20
Ao que tudo indicava, passaria novamente mais um dia sem algum acesso a internet. O fato de não poder se comunicar lhe embrulhava e revirava numa raiva infantil, os olhos se enchiam de lágrimas impacientes enquanto o peito agitava em desconforto e agonia, trazendo um caos aparentemente desnecessário à garota. Na verdade, nem tão desnecessário se olhado a fundo.
Costumava ter pouca convivência física, geralmente os laços haviam de ser fortes o suficiente para não lhe fazer chorar de desespero e inferioridade. Seu defeito gritante vinha a ser seu maior inimigo, enxergar demais nos outros e ver o vazio em si lhe destruía e a diminuía a cada segundo perante multidões, ou até mesmo sozinha no quarto, local o qual se recusava a sair na grande parte do dia. O dia posterior havia sido um terrível pesadelo, surtos de choro se sentindo sozinha e entediada, algumas crises de raiva e ansiedade por ditas repetidas rente ao ouvido porém, teve um bom sono. Havia dormido cedo, o que significava: um problema a menos.
Despertou por volta das 06:00, mas pouco ergueu um dedo para desligar o despertador vibrando ao canto da cama, depois voltou a acordar pelas 12:30, e impacientemente ficou caçando distrações no computador e por ora, em artesanatos também. Aquelas horas gastas no computador e artesanatos, resultou num pequeno agrado à sua preciosa “borboleta”, aquela a qual sempre ansiava por seu voo aos seus campos novamente.
Um pequeno buque embrulhado no jornal antigo que lia para passar o tempo, três cartões pintados à aquarela e algumas frutas diversas que havia separado em caixinhas fofas e higiênicas. Contemplava sem muito animo as coisas que havia feito, do lado havia um pequeno bilhete caligrafado por uma tinta vermelha com glitter e cheiro artificial de morango, a pouca satisfação que lhe entornava no peito fora o bastante para voltar a se deitar na cama e procrastinar um envio, passando horas ouvindo Kodaline sem algum enjoo ou arrependimento.
O zumbido do telefone lhe fez voltar ao quarto, visto que a garota estava imersa em reflexões sem saídas nos próprios pensamentos. Enfim, o restinho de coragem que lhe sobrava veio a tona no momento certo, e em sua mente, justificou à si mesma com uma desculpa do tipo “Apenas para não ter mais enrolas”. Acolheu no antebraço destro a caixa com frutas, bilhetes e cartões, quanto ao buque, o levou na canhota, para não amassar as pétalas róseas que se destacavam em meio ao papel cinzento.
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pastagens secas
sol brilhando em seu rosto
cabeça para fora da janela do carro
espinhos em hastes de rosa
soprando um dente de leão.
Você é uma obra prima, Belial.
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Teus lábios não são preenchidos nem por um tom avermelhado nem pálido, é um meio termo, feito estas rosas. Não são vermelhas, nem mesmo brancas, é um meio termo bonito.
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Você não precisa comer se não quiser, eu apenas queria dar à ti algo para preencher a boca enquanto lesse os versos clichês que lhe escrevi, se mantenha saudável, querido Belial.
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Liberte da gaiola estes sentimentos ruins que te aflige, assim eles podem voar para longe. Tu merece se sentir bem, e merece enxergar ao olhar no espelho, o mesmo que enxergo quando olho pra você.
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“É que tu cheira à terapia, e nem preciso de cafeína pra poder acordar pra te admirar. Tua fala me prende numa eterna utopia e teu sorriso, ah, ele é daqueles que morremos de admirar. mas o importante que não pode faltar, é que eu perco o ar quando sequer aqui está.”
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