Tumgik
#devaneios de uma solitária
jaemskitty · 7 months
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I Don't Gotta Be The One — NJM
wc: +18 | sexo desprotegido | humilhação too much | degradation!kink | jaemin!bigdick | traição | spit!kink | tapa | sexo violento | universitários | sn chorona | dumbfication | squirting | menção a drogas | menção a bebida alcoólica | sn e jaem levemente alterados | devo tá esquecendo alguma coisa, mas da pra ter uma ideia, né?
gênero: smut e puro smut | angst? acho que não, talvez se você estreitar os olhos
n/a: oie! voltei :) <33 fiquei muito animada com esse plot e dependendo da recepção TALVEZ isso vire uma serie, ainda não sei. enfim, espero que gostem <333 NÃO deixa de ler os avisos, evite desconfortos!!
Era por volta de 01:00 da manhã, ou algo assim...Não tinha ideia ou certeza porque havia resquicios de álcool no sangue e outras substâncias mais, talvez...Bala? Também não sabia, só lembra de estar suada em mais uma festa da fraternidade durante a semana e ter colocado algo em sua língua.
Lembra também claramente de ter brigado com Jeno, seu namorado, e ter pegado carona com um cara qualquer até esse maldito posto de gasolina que ficava perto do campus. Era um posto, não era? Era. Analisou o lugar em borrões e as luzes fracas e esverdeadas confirmavam tudo, mas o veredito vinha das bombas de combustível ali e uma loja de conveniências 24 horas, essa que você estava praticamente de frente. Sentiu uma breve ansia de vômito e tocou o traseiro a procura de algum bolso e dentro desse fantasioso bolso alguma moeda que pudesse comprar uma garrafinha de água ou um doce pra tirar aquele maldito álcool do seu sangue. Choramingou com a maquiagem já borrada de lágrimas anteriores e chutou a garrafa de vodka que tinha trazido consigo berrando em pura fúria, tristeza e tanta coisa mais misturada.
O maldito vidro sequer quebrou e então riu-se da própria estupidez e estado, passando os dedos na testa a vontade de chorar intensificou, mirando os próprios saltos brancos, agora meio sujos, agachou-se e catou a garrafa pela metade novamente. Fungando olhou o batente da calçada da lojinha e arrastou o próprio traseiro até o lugarzinho, sentando-se desleixada como se não estivesse vestindo a porra de uma mini-saia.
— Idiota! — gritou em soluço como se o cuzão de seu namorado estivesse ali em sua frente.
A garrafa contra os seios cobertos por uma espécie de top a fez ter um estalo e lembrar de algo; o doce. Tirou então um pirulito dentre os seios e o abriu calmamente, enfiando então o docinho entre os lábios.
Fungou derrotada; por que tudo tinha que ser uma humilhação em sua vida? Não bastasse como tudo sempre pareceu andar para trás, ainda haviam essas pequenas inconveniências que mexiam com seu emocional cada dia mais. Sua mãe foi embora logo cedo de sua vida e teve que ouvir o cara que se dizia ser seu pai berrando o quanto ela era uma prostituta e então teve que ver logo em seguida ele realmente colocar uma prostituta embaixo do mesmo teto. Teve que viver o inferno com aquela mulher até seus 16 anos, onde foi mandada por, pasmem, seu pai a uma escola interna e de lá migrou pra essa universidade o centro de Seul e tudo o que tinha agora era Jeno e Yeri, sua melhor amiga.
E talvez nem pra isso servisse.
Jeno...Jeno era o cara perfeito, bom pelo menos no inicio tudo foi muito bom. Deveria desconfiar que aquela cara de malandro iria trazer um combo de coisas para foder com você. Jeno fazia o que queria quando queria e ainda queria estar certo no final das contas e hoje não foi diferente, afinal, ele só havia beijado uma das líderes de torcida bem na sua cara. Que idiota da sua parte cobrar por isso, não é? Tolice.
Suspirou com dor de cabeça e pensou o que sua vida tinha se tornado.
Uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha corada e foi tirada de seu devaneio ao ouvir uma voz conhecida, conhecida até demais.
— Ou! Tá' me ouvindo, lindinha? — Era Na Jaemin.
Seus olhinhos subiram em direção do homem ali parado na parte de cima do batente.
— Quê? Claro que eu tô' te ouvindo... — quase em um devaneio você respondeu. Ver ele dali parecia te deixar tão...Menor.
— Não parece...não me viu chegar, não me viu passar...eu vim comprar mais bebidas pra galera, que porra tá fazendo aqui? — Ele gesticulou e tudo o que conseguiu realmente ouvir foi a ultima pergunta. Revirou os olhos.
— Seu amiguinho outra vez. Feliz? Vocês fazem tanta merda cara e esperam que a gente engula todas elas como uma boneca de pano. — disse isso quase despencando em choro e moveu o pirulito de um lado ao outro em sua boca. Jaemin que tinha as mãos no bolso dera apenas um risinho nasalado.
— Calma gatinha...Porquê não me conta o que aconteceu? Uh? — se estivesse um pouco mais sóbria perceberia o quão canalha ele soou, mas esse era Na Jaemin, estando sóbrio ou bebado e chapado como agora. Ele não prestava, era exatamente igual a Jeno... por isso eram amigos e talvez isso explicasse o formigar que sentia entre as pernas sempre que o pegava olhando pro seu rabo de saia nos corredores do campus.
Seus olhinhos brilharam em direção do capitão do time e quase babou como uma idiota com o mínimo de atenção que recebera dele. Talvez fosse o álcool. Piscou atordoada e negou devagar.
— Eu já te disse, foi o Jeno. — Levantou cambaleante e segurou-se em Jaemin como se ele não estivesse muito louco como você e como se não fosse uma maldita desculpa para sentir a firmeza de seus braços. Por Deus, ele era tão grande...
Não convencido ele te olhou dos pés a cabeça e lembrou como admirou esse seu look de ninfeta a noite toda antes disso. Foda-se Jeno na verdade... Jaemin era canalha. Ofegou quando, mesmo alta, sentiu os olhos predatórios rasgarem e virarem seu corpinho do avesso. Estava tão exposta, era tão humilhante tanto quanto todas as situações que passou em sua vida.
O vento da noite bateu em seu corpo seminu sem dó e grunhiu agarrada a garrafa de vodka. Jaemin riu-se apoiando um pé na calçada, passando os dedos entre os cabelos bonitos ele brincou com a língua enquanto te encarou. Outra vez evitou aquilo, fechou os próprios olhinhos e apertou os punhos se repreendendo explicitamente devido ao álcool.
— Do que tá' rindo, Jaem? — sua voz vacilou e sentiu ele aproximando.
— De você...completamente burra. — Ele sussurrou quando mais próximo ele encarou enquanto te sentia tremelicar tão pertinho. — O que cê' acha da gente ir rapidinho no banheiro pra você tomar uma água, limpar esse rostinho e me dizer o que aconteceu, hm? — Jaemin continuava sussurrando como a voz do demônio em seu ouvido, profundo e estupidamente perto...colocando seus cabelos atrás da orelha te fazendo arrepiar involuntariamente.
E então não teve saídas, simplesmente assentiu apertando a garrafa entre os dedinhos como se sua vida dependesse disso, os nós brancos dos mesmos mostravam seu desespero.
Ele sorriu. Sorriu com a própria vitória enquanto te olhava profundamente antes de ir até a loja de conveniências.
Você observou quietinha Jaemin pedir e pagar a garrafinha d'água para a atendente totalmente indiferente aquilo tudo, parecia rezar para seu turno acabar e poder ir embora. Compreensível. Estava quietinha apenas por fora, porque por dentro parecia haver uma bomba relógio em seu peito, principalmente quando ele saiu e aquele sininho da porta ressoou dez vezes mais alto em sua alma.
Jaemin arremessou a garrafinha para cima e a coletou com um reflexo incrível enquanto vinha em sua direção. Tocou sua cintura a guiando pra algum lugar, talvez o banheiro como ele dissera. Apenas confiou.
Ele abriu a porta daquele lugar insalubre e apertado e meio que te colocou pra dentro com o próprio corpo. Tão forte...Tão firme...Grande. Porra, o que era aquilo? Que merda era aquela? Talvez fosse o alucinógeno ou o álcool...
Apoiou as mãozinhas na pia e mirou o próprio reflexo no espelho e puta merda, estava devastada. Completamente devastada. Mordeu o lábio inferior e esperou a visão estabilizar, sentindo Jaemin ali atrás e o vendo também pelo vidro do espelho.
Ele era bonito e isso era inegável.
O homem abriu a garrafinha e aproximou o máximo, até demais, outra vez empurrando seus cabelos da frente de seu rosto angelical, posicionando a garrafinha rente aos seus lábios e mirando aquilo de pertinho enquanto te ajudava.
— Abre a boquinha, abre...— obedeceu arrepiada e um suspiro quase gemido escapou de seus lábios ao engolir a água gélida. Merda, era tão refrescante. Ali estava tão quente, você estava tão quente. A mão livre de Jaemin acariciou os seus cabelos e desceu até sua cintura, se aproveitando como um fodido e apertando sua carne. — Isso, boa menina...engole tudinho, hm? Vai ser bom pra você. shhh...— Ele viu seus grandes olhos o olhando enquanto bebia gole por cima de gole, sentindo-se tão acolhida e cuidada por ele, quase esquecendo o quão cuzão ele também poderia ser. Naquele momento só se sentia mimada, cuidada da forma que talvez merecesse.
Uma gota escorreu por seu queixo e tossiu engasgada, levemente. O Na recolheu a garrafinha e deu tapinhas na suas costas quase nuas. Fechou a garrafa depositando no balcão da pia e aquele lugar apertado e mal iluminado pareceu perfeito. Um banheiro de posto de gasolina, que merda. Que baixo.
E era assim que ele queria.
— Shhh...agora me diz, o que aconteceu com o babacão? — divagou encostado na parede, o que não era tão longe assim de você na verdade. Ali ele poderia ver todo seu corpinho outra vez, fodido de tesão com aquelas meias torando suas coxas.
— Jeno beijou uma daquelas vadias de torcida na minha frente... outra vez. — e só piorava, se sentia manchada e baixa e...que porre era falar sobre aquilo sempre.
Jaemin apenas suspirou.
— Você também é uma vadia de torcida, _____. — sua nuca arrepiou e ficou sem palavras e parte daquilo era verdade. Jaemin preguiçosamente subiu o olhar por seu corpinho e pros teus olhos aguados naquele espelho.
— Cala a boca...
— Eu menti? — ele sorriu.
— N-não...— Assumiu com o olhar baixo.
— Mas deixa eu te contar um segredo?
Seu olhar para ele diante do espelho fora como um sim.
— Cê' é a vadia de torcida mais bonita entre todas... — Assumiu e você não conteve as coxas apertando uma na outra. Ele riu-se porque percebeu e pendeu a cabeça pro lado, cinicamente.
— Jaem...— quis repreender mas foi mais algo como estar a beira de um colapso tamanho tesão que crescia em si e não era de hoje.
Havia feito tantas coisas e durante tanto tempo para conseguir aqueles olhares de Jaemin sobre si, sobre seu corpo. Era humilhante porque não deveria nem sonhar em gostar de ser cobiçada por ele...não deveria nem estar dentro desse cubículo com ele.
A nivel de contexto Na Jaemin, capitão do time, era o namorado de Yeri, sua melhor amiga, e melhor amigo de Lee Jeno, seu namorado. E você era uma filha da puta, uma vadia de torcida...
— O quê?! — Ele aproximou como um animal e meteu a mão enorme entre suas pernas por trás sem piedade, por baixo da saia agarrando sua boceta e toda sua área intima com uma pegada apenas. Jaemin suspirou contra seu ouvido perto como um animal e fortemente te maleou e te fez quase tropeçar enquanto abriu suas pernas apenas com um impulso, aquele impulso. Seu salto confundido entre os coturnos pesados do Na. Mordeu o inferior e soluçou chorosa quando percebeu o sorriso dele, provavelmente ao sentir toda a sua umidade e detalhe — tá' sem calcinha, cadela desprezível... é assim que cê quer o respeito do Jeno? uh? andando bebada e sem calcinha por aí...Toda melada porque o melhor amigo do seu namorado cuidou de você, hm? — fez beicinho de falsa piedade e você tão pequena e reduta apenas choramingou de cenho franzido negando com a cabeça. Foi tão burra e cada vez mais se molhava toda. — pasmem, namorado da sua melhor amiga! Confuso, né bebê? Mas tão sacana da sua parte...— ele zombou te olhando o tempo todo.
— E-eu...eu n-não... — não estava mais bebada, estava no nível de Jaemin, mas mesmo assim não conseguia formular frases coerentes. Ele riu genuinamente excitado. — J-jaem...!
— Fala...Fala cadela! — Ele rosnou impaciente te encarando pelo espelho uma das mãos livre subiu até suas bochechas, queixo, virando agressivamente e te fazendo olhar nos olhos dele. Tão submissa ali embaixo, mesmo com os saltos parecia uma pulga comparada ao forte capitão do time. Jaemin sorriu canalha te olhando de cima e apertou seu queixo até que grunhisse de dor e fosse forçada a abrir a boquinha borrada. — Isso, bem melhor... — e impulsionou até que pudesse cuspir em sua boca, bem ali dentro a imundície foi completa e seu gemido não passou despercebido, espremendo os olhos apertou a bancada e teria esfregado as coxas se não fosse a mão máscula ali, bem na sua bucetinha. — Engole.
Assentiu como pôde engolindo tudinho como uma boa vagabunda e naquele instante não lembrava de mais nada sobre sua moral e vergonha na cara. Só queria ser uma das vadias de torcida de Na Jaemin.
Queria Jaemin dentro de si como se sua vida dependesse daquilo e era por isso que estava rebolando como uma puta na mão daquele homem, quando na verdade ele fez o mínimo pra todo esse tesão ascender. Era humilhante. Era o pior estado que um ser humana poderia chegar por carência e necessidades. Naquele momento queria o amor de Jaemin dentro de si, não necessariamente ser amada. Só queria algo e quase suplicou quando deitou a cabeça contra o peitoral forte, inalando o perfume masculino você chorou.
— Shhhh....— a mão que estava em seu queixo saiu dali deixando marcas avermelhadas e pousou em seu pescoço, um falso carinho depositado. — Me diz o motivo de tá' chorando, gatinha...tá' me ouvindo?
— Jaem...P-por favor...por favor m-me...faz alguma coisa...!...Jaemin eu tô enlouquecendo, porra...
Chorava de tesão e ouviu cada nota da risada debochada do homem acima de si. Ele amou sua submissão exacerbada, o jeito que você fazia questão de ser uma putinha sem valor nenhum. Sem amor nenhum pela vida.
Ergueu seu rosto em outro solavanco e praticamente fodeu sua boca, beijando como se sua vida dependesse daquela merda e todas as substâncias, lícitas e ilícitas, misturaram-se. Gemeu estupidamente alto, chorado, sofrido. Jaemin quem guiava e fazia praticamente tudo porque suas pernas e corpo já haviam parado de funcinar há muito tempo. Sentia-se suja e era isso que a fazia escorrer entre as pernas. A língua de Jaemin era intensa e profunda, um beijo pornografico e completamente banhado em desejo. Escárnio. Raiva.
Para ele não era diferente a sensação de comer a mina' do seu melhor amigo. Aquele filho da puta iria mesmo te comer. Porra, ele iria e precisava. O pau doía dentro da calça e foi em uma mordida em seus lábios que ele rosnou e posicionou-se agressivamente atrás de seu indefeso corpo.
As mãos de Jaemin vieram desde seus lindos cabelos desarrumados até sua cinturinha exposta e então seu rabinho fora acariciado e finalizou apertando suas coxas dolorosamente. Jaemin parecia a cada movimento querer te causar dor e dano, como se estivesse te punindo por algo que merecia.
Ele estava sério, o rosto travado em seu próprio prazer e nada mais importava. Sua pele coberta de glitter daquela maldita festa queimava febrilmente e sua mente girava. Só queria aquilo e queria o mais rápido possivel.
Pelo espelho sujo e desgastado pode mirar algo que quase a fez ir ao chão e não era segredo que se sentir rente ao chão tamanha submissão a deixava louca. Jaemin era grande, e grande em tantos sentidos que era tudo visivelmente lindo pelo espelho. Tão miúda e reduzida a um nada, era isso que era e confirmou quando teve o rostinho pressionado contra o vidro do espelho quando o homem por trás de si lhe encoxou tão fortemente.
— h-hm! — O Na não teve dó e sentiu isso fisicamente. Completamente exposta e sem domínio nenhum da situação. Revirou os olhinhos pois só queria mais.
— Gosta disso, não é? É disso que cê' gosta...De ser tratada como uma prostituta...— e ele não parava de esfregar o próprio pau entre sua bunda e em toda sua bucetinha exposta. Aquele pedaço de pano não escondia nada. Sorriu entre lágrimas e concordou com a cabeça ainda pressionada no vidro. — Bem que o Jeno falou dessa putinha que tinha na cama...— seu coração apertou e a buceta também com aquela informação. Era doentio. — responde com a merda das suas palavras, ____. — inclinou sussurrando autoritário, te olhando através do espelho.
— Sim..! Sim, sim...sim...p-por favor, Jaemin...
— Certo, linda. Eu vou descer as calças e meter meu pau nessa sua bucetinha linda e vai aguentar tudinho como a vadia que você é, me entendeu? — Agarrou teus cabelos e te fez balançar a cabeça positivamente, como um fantoche, porque já não estava mais em si tamanho tesão.
— S-sim...— antes que ele ficasse mais alterado resolveu arriscar o fiasco de voz.
— Boa menina. Isso mesmo, eu gosto de respostas e não de putas mudas.
Fechou os olhinhos quando ele liberou a pressão em sua cabeça, mas permaneceu ali empinada e exposta para ele, pronta pra ser sua boneca de foda. Ouviu o tilintar do cinto do Na e então o ziper e o próximo passo fora grunhir com o simples contato da cabeça do pau do mesmo em sua bucetinha inchada e melecada.
— Tão cheia de mel...vai ficar perfeita cheia de porra...vai me deixar encher, não vai? uh? vai voltar pro colo do neno com a bucetinha lotada da minha porra...não é, sua cretina?!— ele forçou-se sem piedade enquanto pisava no ultimo resquício de humanidade que habitava em seu eu. Grunhiu chorosa e sentiu o quão grande ele parecia ser.
Jaemin era bem maior que Jeno e teve a certeza quando a cabeça, mesmo estando tão melada, queimou no estiramento. Sua voz falhou em um leve gemido, manhosa, arrastou a mãozinha até o abdômen do homem buscando piedade.
— Tira a mão.
Ele foi seco e forçou-se ainda mais, adentrando aos poucos rudemente. Jaemin tombou a cabeça a medida que seu prazer crescia em seu canal apertado e quente. Suas unhas fincaram-se ali e percebeu que não surtiria efeito algum. Ao mesmo tempo que aquilo doía, te fazia apertar em um prazer descomunal. Gostou daquele tipo de coisa...Gostou do tipo de amor de Na Jaemin, gostou de ser cada vez mais degradada por ele.
Ele.
Olhou pelo espelho com os olhos molhados e pidões e então o ouviu uma ultima vez.
— Tira a sua mão ou eu vou tirar.
Mordeu o inferior e sentiu ele entrar mais um pouco. Que porra! Parecia não ter fim. Tão quente e grosso.
Estava tão esticada. Era tanto.
— É d-demais...Jaem, é t-tão grande... — perguntou-se como Yeri aguentava tudo aquilo e então um sentimento de inveja subiu em suas pernas fracas; iria aguentar cada centímetro.
Antes que pudesse reagir ao aviso sentira as consequências; Jaemin agarrou suas mãos com uma apenas e prendeu em suas costas, então com a outra te arrumou como uma boneca, te empinando o máximo e praticamente chutando suas perninhas a fazendo abrir-se o máximo. Completamente exposta e propicia a lever aquele cacete.
Jaemin não teve piedade e gemeu animalesco quando enfiou tudo o que restava até o talo. Seu gritinho e contraida fora a resposta. O homem segurou-se pra não vir, porque a sua buceta era de outro mundo, completamente viciante. Molhada, quente e apertada. Também era demais para ele.
— Porra...! Ai, caralho...é disso que cê' gosta...vadia...Tá' apertando meu pau inteiro...— então com a mão livre ele te fez erguer metade do torso o encarando pelo reflexo manchado.
Vendo o quão bem ele poderia te foder.
Sua entradinha inteira pulsava ao redor daquele pau, e podia sentir cada centímetro de Na Jaemin latejando em seu interior, podia sentir que iria ser quebrada ao meio e iria agradecer por isso. Sentia a ponta dele pressionar perfeitamente em seu colo do útero e era surreal aqueles lugares que Jeno nunca alcançara. Poderia gozar e morrer ali mesmo. Seu coração batia mais rápido do que quando usava qualquer merda daquelas que vendiam pelo campus. Jaemin era a melhor droga já experimentada por ti.
Quando deu por si o homem estava te comendo como um animal faminto. As pancadas eram certeiras e fodidamente rudes; perfeitas. Sempre te machucando, mas te deixando em um êxtase total. A dor e o delírio sempre andando de mãos dadas em sua vida inteira e se sentir assim nas mãos daquele homem dentro daquele banheiro de estrada era como estar no céu.
Mas era uma prostituta, ele tinha razão.
Lágrimas desceram de seus olhinhos e os gemidos ficaram mais dengosos que o normal, onde Jaemin rosnava em seu ouvido e acima de seu pequeno corpo dominado ele batia sem dó em seu ponto de ruptura, em seu limite, fechando os próprios olhos cada vez que tinha sua bucetinha apertando e a cabeça batendo no colo macio. Te puxava como se não fosse nada, tirava o comprimento inteiro e se abaixava um pouco apenas pra alcançar seus quadris e meter com vontade até as bolas pesadas.
Jaemin poderia jurar por um instante que aquela era a melhor foda de sua vida, foda-se Yeri e qualquer outra que tenha comido em toda sua vida.
Mordeu seu pescoço contendo um grunhido enquanto ouvia seu soluçar e se deleitava com isso, porque seu chororo alimentava a fome e a vontade de te fazer sofrer e sentir aquele prazer excêntrico que só ele poderia oferecer.
O Na moveu a mão até seu pescoço e ali tomou impulso, mudando o angulo de suas estocadas sentiu seu corpinho espasmar, retesando e o apertando, bem como seu gritinho desesperado. Não conseguia pensar em mais nada, só nas lágrimas derramadas e em como estava burra; a mente completamente em branco, somente Jaemin te comendo naquele lugar ao ponto de te machucar toda, por dentro e por fora. Mentalmente e emocionalmente. Era assim que gostava. Realmente era disso que você gostava; desse amor rude.
— Eu achei, não foi? É bem aqui...— você acentiu completamente burra, completamente perdida. Fodida. Jaemin sorriu e arfou ao te sentir praticamente escorrer por seu cacete e entre as próprias pernas, em suas meias e nos coturnos do Na; gozou e sequer sentiu-se. — puta merda...gozou meu pau inteiro, gatinha...olha seu estado, ____. Completamente lesada de tanto pau...Fodida da cabeça...Você é doente, ____...— ele continuou metendo e metendo e metendo, te fazendo ver o próprio reflexo e a imagem de quem agora vocês eram. Quem voce era. — Que bag-bagunça...— riu-se entre um arfar e um gemido. Estava tão perto e iria cumprir a promessa de te encher até a borda.
Tua mente já havia ido embora e por mais que ele te fodesse tão sensibilizada apos um orgasmo fulminante, sentiu-se agradecida por aguentar tanta pica enquanto ele mesmo perseguia a própria libertação.
— J-jaem...! A-ahn...ah! — cada vez mais rápido e errático em seu interior. Cada vez mais duro e rude. Açoitando até sua pobre alma.
Jaemin estava lindo suado, tão suado quanto você e os cabelos negros grudados na sua testa bonita a deixava insana, assim como sentir o peito febril do mesmo batendo em suas costas a cada investida. O salto a deixava bamba e incerta do próprio sustento e se não fosse aquele homem já haveria caído.
— P-por favor...por favor me enche...enche minha bucetinha de porra, p-por favor...Eu suplico..!
Sorriu e acelerou, bem como não calibrou sua própria força e aquilo foi o estopim, o fim de Na Jaemin. Te ver suplicar literalmente por aquilo havia sido demais, demais pra si e sua resistência.
Jaemin te empurrou contra a bancada e enterrou-se o máximo, pressionando seus lugares mais sensíveis e certificando-se de que encheria a portinha de seu útero de esperma. Seu pezinho cedeu e torceu levemente um dos tornozelos, e ali deitada soluçou pedindo por favor sem parar. Por favor o quê? Não sabia. E então ele gozou.
— Ah, porra....! A-aqui...Toma minha linda...— Minha. Aquele grunhido ecoou por sua cabecinha tola e sentiu cada jorro de porra quente dentro de si. Pegava fogo, fervia e era inexplicável como chorou de prazer com aquilo.
De prazer e de culpa.
Um tapa foi depositado em sua bunda exposta e ainda com ele atado dentro de ti você rebolou preguicosamente, restituindo sua postura ou ao menos tentando com as perninhas tão fracas.
Ofegante e de rostinho encostado naquele mármore podre se deu ao luxo de ter uma crise de choro em meio a sorrisos e risos.
Era o mais fundo de um poço de humilhação que poderia chegar, mas estava tão feliz em trepar com o melhor amigo de seu namorado e namorado de sua melhor amiga.
n/a: espero que tenham gostado <33 eu amei escrever esta...deixa eu saber o que achou, hm? >< asks e comentários estão abertos a seu amor e críticas construtivas <33 comentários maldosos serão apagados e ignorados. bye bye xoxo 💋
130 notes · View notes
liawuan · 2 years
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Você.
No começo só havia o vazio
Transbordando com infinitas possibilidades
Das quais uma delas é você
William Arntz
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Uma cócega molhada desliza em toda a pele de Johnny, ele mal se esforça para subir as pálpebras. A rua está mais escura, o sol se pôs, mas o suave brilho do poste ilumina a cena, olha para  janela, vendo que está agora  escuro lá dentro. A chuva caindo forte, ecoando através do  moletom, trovões rolando dentro e fora de si. O ruído não é nem um pouco pacífico, cruza os braços sob o peito, o vento frio cortando o nó dos dedos, sentindo o movimento que a respiração causa na fronte. Se olhado por de fora, é uma figura alta, solitária, molhada e parada de forma estática na frente de um casa com aparência aconchegante. Não se importa se parece um tanto quanto suspeito. Porque não tem o luxo de filosofar sobre escrúpulos quando está a agir  por instintos básicos e um desejo do fundo da sua mente. Sente você em todas as coisas que o rodeiam. Há um desconhecimento completo de uma necessidade nova, uma necessidade sua, uma saudade interminável. Quase não consegue respirar, quase não consegue ouvir o pulso acelerado no sangue conforme sobe as escadas da entrada, levanta a mão para bater a porta de madeira escura com força perguntando se você o escutara sobre o aguaceiro. Porém, de súbito, a porta se abre a mão grande para com o movimento no ar, pisca, ofega e vê sua figura pequena, o rosto familiar tudo voltando a ficar em foco, forçando-o a sair do devaneio.
De primeiro, você sorri o tipo de sorriso que a transforma na pessoa mais encantadora, o tipo de sorriso que faz nascer estrelas ao redor do mundo e cria um brilho intenso nos lábios de qualquer um. Os olhos estão meio fechados devido ao movimento e as bochechas estão rosa com o frio da chuva que invade pela porta.  É, sem dúvida, a coisa mais bonita que Johnny já viu. E queria nunca ter visto. Sua expressão muda, para uma preocupada quando percebe que está ele está lá, molhado e tremendo de frio, estático com a mão no ar ainda. Alguma coisa dentro do seu coração está se rasgando e parece medo com gosto de pânico e um toque ansiedade.
O próprio crepúsculo da indecisão, pega o braço com a tatuagem, o puxa pela mão parada, traz para dentro da casa quente. Um pinga pinga no tapete que pouco faz para desviar seu olhar do Suh.
— John o que...
A frase se choca ao peito quando, num ímpeto ele te abraça, a água do moletom penetrado a blusinha branca que usava.
— Princesa — sussurra— Eu te amo — fala. Seu coração já não cabe em seu peito. Ele fica em silêncio por um momento..— É sério — diz, os olhos baixos ouvindo a chuva, admite, as palavras tropeçando e saindo desengonçadas— Estou desesperado por você, amor. Preciso saber que seu coraç��o está acelerado junto ao meu, acelerado por minha causa, porque você me quer. Ele engole em seco, com dificuldade, o peito arfando, suas palavras um murmúrio sem fôlego. Te olhar, muito devagar, cílios erguendo-se para revelar mais tristeza e beleza do que já viu no mesmo momento. Não sabia que uma pessoa podia comunicar tanto com apenas um olhar. Há uma dor extraordinária uma paixão extraordinária. Que te deixa sem fôlego. Pega o rosto bonito muito delicadamente e o beija, muito devagar. Os olhos de Johnny se fecham. Sua boca reage. As mãos sobem para te puxar para mais perto, os lábios como um flutuar na água e o roçar cria uma pressão deliciosa, passa os braços ao redor do pescoço dele para se equilibrar. E  os mantem ali pelo puro prazer de passar seus dedos pela nuca de Johnny, subindo até os cabelos e puxando. Te pega no colo e entrelaça suas coxas na cintura. O nariz serpenteando pela pele do seu maxilar, pescoço, inalando seu cheiro e evaporando com a sanidade que restava em você que tem a cintura apertada pelas mãos  grandes.
A cabeça é jogada para trás, liberando o acesso para que a boca alheia possa chupar a sua pele, arranhar com os dentes. Sobressalta, num suspiro que agita a garganta e vocaliza deleite. São o começo sem o fim de algo cuja as nuances são aspas entrelaçadas no momento. Johnny sempre é a primeira coisa que vem a sua mente nos momentos em que o seu coração aperta, nos momentos em que a euforia é tamanha que tem desejo de compartilhar com alguém é tudo sobre ele, sempre foi. Permite que te leve para o banheiro, desliza primeiro a própria roupa molhada, a sua vem logo depois, perna abaixo para te guiar para dentro do box cristalino. A sua silhueta se funde com a dele, no reflexo, as mãos masculinas emolduram  pele com pele, o mais velho vai distribuindo beijos pelo seu corpo até o meio das suas pernas, onde passa mais tempo.
Nada além deste momento e a boca dele, no seu corpo, as mãos, os beijos em lugares novíssimos deixando-a total e garantidamente louca. Se agarra Johnny, morrendo e de alguma forma sendo trazida de volta à vida. Ele está de joelhos.. Com o rosto enterrado, lambuzando os lábios, o nariz no seu mel a escorregar um mísero dedo para dentro da quentura, você se agarra aos cabelos dele com tamanha força, os olhinhos cheios de lágrimas, enquanto o tinha indo e vindo com indicador, sente o estômago contrair, as pernas fraquejarem enquanto ele espalha umidade com o dedo, vem e vai, estimulando o canal. E você arrepia, estremece. Fecha as pernas no instante em que os pelos eriçam ou o dígito penetra. É um desespero deliciosamente agonizante. Adora a visão do corpo masculino em meio o vapor do banho, a penumbra das luzes do cômodo vizinho refletindo aqui. A imagem embaçada de vocês dois na porta no box, uma perna presa no quadril dele, a outra, sobre o ombro.
— Vou colocar tudo, amor. Arrombar você de um jeitinho bem gostosinho — sopra, avisando. Exposta assim para ele, vulnerável, é uma coisinha pequena. A mão grande espalma no box, o corpo largo se inclina sobre o seu e a cabecinha gorda do pau força na sua entrada. Te dá tudo. Cada centímetro. Está se abrindo à força, moldando o seu interior estreito para recebê-lo. Te faz arder, grunhir. E quando sussurra: “tá doendo, princesa?”, você só suspiros e grunhidos,  choraminga de prazer, a mente vaga, a sensação alucinante proporcionada. Johnny move-se, entrando e saindo vagarosamente. A mão dele toca a sua barriga, sente como os músculos estão tensos, rijos e quando estoca pela primeira vez, pode sentir e flagrar a cabecinha do pau apontando. Alucina em toda aquela força, como ele te aperta. Ele diminui a potência das estocadas ao sentir suas pernas bambearem entre os braços. Segundos correm e você grita, esguichando por tudo.
Em conjunto, ele pinta seu interior em gotas grossas, ainda assegurado pelo encaixe, para que nada escorra. Dois polegares são parênteses  em volta da tua boca e ele a puxa mais para perto e beija, beija até o tempo querer colaborar com vocês jogando a humanidade no esquecimento. É o tipo de beijo que inspira artistas e faz canções nascerem. Que pendura pela eternidade sem tempo algum. As mãos dele estão segurando suas bochechas e Suh se afasta apenas para a olhar nos olhos e seu peito está arfando quando ele diz “eu acho”, ele diz, “que meu coração explodiu”, e você saber como vão guardar momentos assim para sempre.
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Um coisa bem Soft pra eu ir perdendo a vergonha de postar, com o Johnny q vive agarrado na minha perna almejado tombar o Nayu do cargo.
Pq eu to carente e ele podia ser meu remédio feito de todas as coisas maravilhosas e derretidas na luz do sol
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amymyllian · 1 year
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Emoções
eu tenho pensado nas vezes em que você me disse que queria que eu pudesse me ver, através dos seus olhos. É engraçado lembrar dessa sua fala, eu não te dei resposta mas penso até hoje que realmente gostaria de me ver pelos olhos de outra pessoa
qualquer uma das que me conheceram
porque todas as vezes que me perco em devaneios ou nos meus medos e procrastino tudo que disse que ia dar prosseguimento esse ano, fico pensando se alguém acha que ando ocupada demais, lendo ou estudando alguma coisa.
ou se só pareço esnobe.
você começou um relacionamento a uns meses atrás. E nossa amizade foi pro ralo, porque ela era recente e seu interesse pendia menos pro lado da amizade. E ai você sumiu. Porque o que a minha mente não quis e a minha alma nem considerou, outro coração recebeu de bom grado,
acolheu todo o carinho que você queria dar.
Eu fiquei quase sem amigos com o passar dos anos, ver que você foi embora também, me deixou magoada
me pergunto o que é que não me deixa magoada, ultimamente até um espirro me irrita e me machuca os ouvidos.
você ainda se lembra de mim?
algo te faz lembrar de mim?
porque que as vezes, eu fico tão sentida a ponto de pensar em um será que alguma das pessoas que foram embora lembram de mim, por uma música, ou por um livro...
eu não costumo pensar com muita frequência nisso, nem em quem foi nem em quem ficou, eu penso mais em mim.
eu penso que isso me importa porque ainda não achei substitutos, porque quase sucumbi a depressão, mas eu tenho lutado. Ah, eu digo aos quatro ventos que tenho lutado
e como de costume ninguém liga, é um tédio.
porque eu queria que alguém ligasse, ligasse pra mim, ligasse pro meu número de celular.
e eu só queria mesmo era poder dizer em voz alta : eu tenho depressão e eu luto contra ela a quase sete anos, eu interrompi o tratamento. Me sinto tão solitária, e eu choro as vezes por isso.
e os meus sentimentos aqui, são maioria de outros anos.
bem estou lutando pela vida, mas a que ponto a doença me cegou? Eu sei quais são meus defeitos mas não lido bem com os defeitos dos outros, no primeiro mal estar que me causam eu vou embora
tenho pensado se isso é certo mesmo, eu deveria ser mais compreensiva? e no momento que eu errar e não quiserem saber de nada e só forem embora?
a culpa parece não atingir todo mundo.
eu sempre acabo pensando que desisto fácil demais
só que eu não confio nas minhas emoções, meus sentimentos me traem com frequência, essa é a parte mais chata.
ou sou eu quem trai eles?
AL
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     Alice Liddell nasceu em Oxford, Inglaterra mundo sem magia, no ano de 1856. Ela é a filha mais nova de Arthur e Hannah Liddell, e irmã de Elizabeth (dez anos mais velha). A família tinha uma gata, Dinah, e seus dois gatinhos.                                                                              Vida pregressa       Enquanto crescia, Alice raramente tinha alguém com quem brincar; ela estudou em uma escola particular e sua irmã era muito velha para ser uma companheira de brincadeiras. Ocasionalmente, ela tinha permissão para acompanhar a Sra. Liddell em viagens à cidade, embora isso fosse raro, pois Alice era uma criança doente e não se dava bem com a horrível poluição das ruas. Ela foi mantida na propriedade, cuidada por Nan Sharpe, sua babá e instrutora de piano e francês, que também ajudou a criar Elizabeth. Por meio de sua solidão, Alice começou a inventar maneiras de se divertir; encorajando-a a usar sua imaginação e passando a maior parte do tempo desenvolvendo seu próprio mundo - o País das Maravilhas (passando horas perdida em sua própria cabeça). Ela finalmente ficou tão imersa em seus devaneios que sua babá expressou suas preocupações com a Sra. Liddell. Inicialmente, Hannah insistiu em ficar de olho na própria Alice, talvez negando da parte dela, e ficou chocada com o que experimentou. Alice pulando nas mesas, gritando e correndo pelos corredores - coisas perigosas, especialmente para uma menina. Ela repreendeu Alice, chamando-a de imprudente e a puniu, forçando-a a tocar piano com frequência na tentativa de diminuir o tom desses atos/delírios perigosos.       Embora solitária e inquieta, Alice viveu uma vida feliz com seu pai tendo a honra de ser reitor da Universidade de Oxford. Era comum ele voltar para casa com alguns de seus alunos para tomar uma xícara de chá. Elizabeth compartilhou sua antipatia por eles com Alice, zombando das coisas que eles faziam para bajular o pai; “Um bando de bajuladores!”.                                                                                 O fogo
    Durante uma noite de inverno em 5 de novembro de 1863, um incêndio começou misteriosamente na casa de Liddell. Adormecida e sonhando em sua cama, Alice foi acordada com o cheiro de fumaça e várias vozes desencarnadas chamando por ela- “Acorde, Alice!”. Ela correu para o quarto de seus pais, apenas para descobrir que estava incrivelmente quente. O fogo estava bloqueando a porta por dentro. Sua mãe e seu pai não podiam sair. Eles imploraram para que ela se salvasse e escapasse. Liderada por Dinah, Alice foi obrigada a fazer uma manobra arriscada ao pular de uma janela e cair na neve. Ela ficou lá, ouvindo os gritos de seus pais morrendo por dentro. Por fim, ela desmaiou e foi levada para a enfermaria de Littlemore para tratar suas queimaduras graves. Embora ela tivesse sobrevivido, demorou um ano para que seu corpo se recuperasse (foi um processo tão lento que suas medidas foram tiradas para o caixão - apenas por precaução). O incidente deixou um grande impacto em sua mentalidade, e ela caiu em um estado catatônico. Após uma investigação, concluiu-se que o incêndio foi iniciado devido à falta de jeito de Dinah e uma lamparina a óleo ainda acesa na biblioteca do térreo.     Que Alice tinha esquecido de apagar.
                                                                               Rutledge
( tw: doenças mentais, tortura )
    Alice foi transferida em 4 de novembro de 1864 para o Rutledge Asylum em Londres, onde passaria os próximos dez anos sob os cuidados do Dr. Heironymous Q. Wilson. Em seu exame preliminar em Rutledge, Alice foi apresentada como surda, muda e cega a estímulos. Durante as muitas entrevistas de Wilson com Alice durante sua catatonia, ele foi capaz de gravar muitos de seus supostos "contos de fadas insanos" do País das Maravilhas, enquanto ela os vivia em sua mente na época. Durante sua estada no asilo, Alice enfrentou sua própria culpa e os maus-tratos de outros pacientes e dos cruéis cuidadores de Rutledge. Uma enfermeira, Pris Witless, ouviu Alice se culpando pelo incêndio que matou toda a sua família; Mais tarde, Witless usaria essa “confissão” contra Alice na forma de chantagem.     Nos primeiros seis meses de 1865, Alice foi submetida a muitos remédios, sem resultado, como raspagem do cabelo, sessões de gesso frio e sangrias, choques experimentais e doses maciças de láudano. Não foi até 1874 que Alice começou a mostrar sinais de recuperação. Depois de finalmente acordar de sua inconsciência, Alice foi considerada sã o suficiente para ser libertada de Rutledge aos 18 anos em novembro de 1874.
                                                                       Houndsditch Home                                                                                
       Depois de ser libertada do Rutledge Asylum, uma de suas ex-cuidadoras, a enfermeira Witless encontrou um lar e um emprego para Alice no Houndsditch Home for Wayward Youth em Tão Tão Distante; em troca de dinheiro para comprar bebida. Um ano fora do asilo e Alice ainda está lidando com sua trágica memória de infâncias junto com a culpa grave do sobrevivente e está começando a sofrer de alucinações auditivas e visuais. Ela está atualmente trabalhando para Rainha Branca como sua guerreira real e frequenta faz terapia hipnótica com o Dr. Angus Bumby; um dos ex-alunos de seu pai.                                            Alice é esperta, criativa, inteligente e perspicaz, com uma natureza curiosa, uma língua afiada e uma maneira direta de abordar as coisas - ela não tem medo de falar o que pensa. Teimosa e imprudente; não hesitar em revidar quando alguém diz algo que ela odeia, discorda ou quando ela é rebaixada - muitas vezes desconsiderando quaisquer desvantagens que ela possa ter ou as consequências de suas ações.       Alice fica traumatizada com as lembranças da morte de sua família e sofre com a culpa do sobrevivente; que pode se manifestar rapidamente em auto-aversão extrema e tendências suicidas. Sua depressão e instabilidade mental a tornam difícil de conviver e a tornam dura e cínica com os outros. Alice desconfia muito das pessoas, principalmente dos adultos, e tende a evitar conversar com estranhos sempre que pode. Dito isso, ela tem um lado um pouco mais suave em relação às crianças; expressando compreensão (ou mesmo simpatia) por aqueles que passaram por experiências semelhantes ou piores que as dela. O Dr. Wilson a rotula como tendo um “complexo de herói”; no sentido de que ela tem um desejo herdado de ajudar os outros sem estar prestes a ajudar a si mesma. Apesar de seu pessimismo e morbidez, Alice realmente quer se livrar de seu passado e restaurar a paz em sua vida e em sua mente.      Ela despreza a realidade por ser monótona e cruel, e ela luta para lidar com a vida cotidiana.
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cadindeprosa · 1 year
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Meu êxtase
Quero seus lábios nos meus ,sentir seu desejo ardente ao passar meus dedos em sua pele quente e úmida.
Não se acanhe e fique livre para mim , iremos sentir nossos corações no corpo a corpo , quando se der conta, será tão intenso que não irá querer parar .
Doce e suave menina , não seja tão fria , venha que irei te amparar, nos meus braços você não irá se agoniar , vai se apaixonar.
Entre beijos e anseios da alma , em alguns instantes de puro êxtase, nem imaginamos o que se passa lá fora , não há som algum além daquele , encostando minha boca na sua . Som único, que ativa os outros sentidos a cada vez com mais intensidade, querida você não sabe que me fascina ? Vou te amar em cada detalhe que irei explorar.
Ah... plena, romântica, solitária ,me resta escrever sobre cenas da imaginação, uma arte encantadora só minha que se passa nos devaneios da minha solidão.
Cadin de Prosa - Mariana Lima
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devaneiosdeumabipolar · 9 months
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#02
Meu querido, como tem passado? Meus dias estão sendo bastante sem graça. A depressão vem me puxando cada dia mais fundo e não sei bem o que fazer. Os remédios não fazem mais efeitos, durmo pouco. Gostaria de beber, assim conseguiria te escrever como os velhos poetas tomando uma boa dose de alguma bebida cor âmbar e amarga, mas não gosto do gosto. Sendo assim me encontrei novamente na escrita, quase 15 anos sem escrever, acho que será uma boa alternativa para essa ausência de um alguém. Crio cenários mentais onde você está, o que é engraçado pois não podemos nos ver e nem nos falar. Em meus pensamentos você está bem, feliz, renovado. Espero que quando saia da clinica esteja assim, torço para que sim. Você geralmente está tentando voltar a ser parte da minha vida, e eu estou seguindo em frente ao lado de uma bela moça. Tem sido períodos de descobertas meu amigo. Ainda dói sabe? após a criação de um cenário muito lindo vem as lembranças dos dias ruins que tivemos. Nunca cheguei a falar muito sobre esses dias, mas eles me assombram até hoje. Dói saber que não fui muito para alguém que foi o meu tudo por longos 6 anos. Esse cenário não me agrada meu querido amigo. Sim, querido amigo, essa posição será sua até o fim como prometido. Costumo cumpri com minhas promessas. Pensei muito em te visitar, mas como já falei sei que estou no seu passado. Seu futuro tem que ser novo, como uma folha em branco para que possa escrever uma linda história. É isso que venho tentando fazer. Ouvi seus conselhos, de me encontrar estando sozinha e tem sido o melhor e o pior dos dois mundos. Me sinto só, solitária, esquecida, não tenho com quem partilhar minha vida. Fui ao cinema sozinha, foi bom e solitário. Sinto que o fundo está se aproximando. Diferente do passado não irei ajudar ele a me puxar, será algo natural. Se tiver de ir, irei sem reclamar, irei de boa vontade. Lembra o dia que fui hospitalizada? Penso todos os dias naquele dia, desejando. Não a morte, mas uma calmaria, uma paz temporária, os remédios não fazem mais efeitos, isso machuca. Por falar em machucar, sinto vontade de fazer isso diariamente nos últimos tempos. É muita noticia ruim que não sei lidar. Acho que sei o que vc sentiu quando teve que lidar com o luto, a perda. A morte está me rondando como nunca antes, e não é para me puxar, isso é o que mais me dói. Enfim, é isso que gostaria de poder desabafar com você. Tenha bons sonhos meu querido amigo, até os meus próximos devaneios noturnos.
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dejuncullen · 2 years
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Dreaming - Hendery (WayV)
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Avisos: Terror/horror, gore, É uma fic antiga minha na rede vizinha e decidi postar aqui.
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"Está confusa? Não se preocupe. Sei bem como lhe explicar tudo, aliás, estou sempre nos seus pensamentos..."
A garota remexia-se na cama completamente inquieta, o mesmo rapaz insistia em aparecer em seus sonhos sem nenhum motivo. Não lembrava se alguma vez havia o visto em algum local, porém ele vivia a surgir em seus pensamentos com frequência.
Em um de seus sonhos ele lhe falou seu nome após muita insistência, o garoto de aparência oriental e olhos expressivos chamava-se Wong Kunhang ou apenas Hendery, como gostava de ser chamado. Ele possuía um belo sorriso e um olhar penetrante quando bem desejava, Jessi não podia negar que o achava bastante atraente, e se ele não aparecesse apenas em seus devaneios gostaria de convidá-lo para um encontro qualquer dia.
Os seus sonhos eram simples, não passavam de longas conversas com o rapaz de estatura mediana onde ele servia como um terapeuta para si, a garota sonhava com o mesmo assunto já fazia um mês e por mais que tentasse mudar o foco, Hendery sempre aparecia lhe perguntando como havia sido o seu dia. Era estranho e um pouco reconfortante, por ser uma mulher bastante atarefada e com poucos amigos, não conseguia compartilhar sobre sua vida com ninguém, e por isso, o garoto começou a tornar-se importante para ela.
Diferente das últimas semanas, decidiu que deveria curtir um pouco da vida e sair para relaxar a mente. Por isso, vestiu-se com uma roupas confortável e seguiu para o bar mais próximo, não gostava de frequentar as boates pois nunca se sentira confortável, achava que o local era apenas para os jovens e não mais para jovens senhoras como ela, além de que preferia escutar uma boa música, sentada em uma mesa enquanto afogava as mágoas com um bom vinho e petiscos.
Ao chegar no seu bar preferido pediu o vinho que mais gostava acompanhado de uma porção de pães e torradas, não pretendia retornar tão cedo para casa era sábado e apenas queria embebedar-se até esquecer o próprio nome.
Jessi observava as pessoas transitando pelas ruas, algumas correndo contra o tempo, outras apenas andando calmamente enquanto conversavam. Por um momento, desejou ter amigos e que alguém sentasse ao seu lado para conversar. Apesar da feição gentil, a mulher era bastante solitária e triste em seu interior, sentia-se incapaz de manter relacionamentos afetivos ou amorosos devido a sua personalidade e temperamento, isso a deixava completamente arrasada e desacreditada com tudo.
Levou a taça até os lábios ingerindo o líquido, sentiu a garganta queimar pela falta de costume, já que fazia um mês desde que colocara álcool em sua boca. Havia prometido para si que evitaria embebedar-se com frequência e por isso visitava os bares apenas uma vez por mês, apenas para não perder o costume de beber vinho.
Aos poucos as lembranças ruins preenchiam seus pensamentos, provavelmente efeito do álcool que tem como função destruir imagens e trazer a tona todos os nossos problemas. Lembrou-se dos inúmeros ex's namorados, das humilhações no trabalho e até de um colega do ensino fundamental que lhe negou um simples doce. A mulher então apoiou a testa em suas palmas enquanto as lágrimas começaram a acumular no canto dos olhos, uma cena triste e ao mesmo tempo cômica para todos que passavam ali.
Mesmo apóss de inúmeras sessões de terapias, as memórias do passado insistiam em lhe perseguir. Gostaria de viver apenas o presente sem se preocupar com o futuro e tampouco o passado, todavia não conseguia fazer isso.
Preencheu a taça com mais uma quantidade generosa de vinho e bebeu com vontade, sem se importar com o que os outros pensavam. Sentiu a garganta queimar outra vez enquanto fungava devido às lágrimas em seu rosto, a maquiagem antes bem produzida, escorria pelas bochechas, uma cena deplorável e vergonhosa.
Julgava-se inútil, triste, estagnada e sexualmente frustrada. Possuía dinheiro, um bom status, no entanto, nada disso preenchia as lacunas em seu coração. Faltava-lhe felicidade, emoção e uma dose de aventura em sua vida pacata.
Após alguns minutos percebeu que seu corpo estava mais leve devido ao álcool e sorriu abobada por conta disso, gostava dessa sensação que podia lhe tirar do mundo real e lhe colocar numa realidade onde só existia tontura, risadas, palavras desconexas e pensamentos idiotas. No fundo sabia que era uma alcoólatra, e apesar de tentar evitar, no final do dia iria correr novamente em direção ao seu vício.
Acomodou as costas na cadeira de ferro enquanto mordiscava uma torrada, acompanhando com o olhar o casal em sua frente. Não demorou muito para que ela esboçasse uma careta em desgosto com aquilo desviando o olhar para o outro lado, porém, ao fazer isso percebeu a presença de uma mão que depositou um pequeno papel perto de seu prato. A pessoa que fez isso seguiu até a mesa que ficava no fundo do estabelecimento, um local com pouca iluminação e que as pessoas aproveitavam para se saciarem seus desejos.
Ainda confusa e desnorteada devido a bebida, pegou o pequeno papel e se deparou com um número de telefone, buscou o rapaz que se escondia entre a penumbra e tentou descobrir quem era, sua dúvida foi sanada apenas quando o brilho do celular iluminou o rosto do garoto revelando que era o mesmo que ela sonhava a exatamente um mês.
Jessi assustou-se e sentiu as batidas frenéticas do seu coração, jurava que o rapaz que sonhara era apenas um devaneio de sua mente solitária, mas estava o observando no mesmo instante e isso lhe afligia bastante. Continuou observando Hendery de longe enquanto ele sorria de lado para a garota, percebendo que ela não sairia daquela posição, indicou com os dedos para que ela salvasse o seu número e conversasse consigo pelo celular.
Ela achou bastante confuso, pois poderia simplesmente sentar-se ao seu lado dele e iniciar uma conversa, contudo não questionou e apenas fez o que o garoto pediu, enviando-lhe uma mensagem rapidamente. Decidiu que não revelaria que sabia o nome do outro ou que sonhava constantemente com ele, bancaria a sonsa e fingiria que nunca havia o visto.
— Olá! Por que deixou seu número comigo? - 20:30
- Oi! Te achei interessante. E quando gostamos de alguém costumamos deixar nossos números com elas, não é mesmo? - 20:31
Naquele momento, Jessi, queria apenas enterrar sua cabeça em um buraco para esconder sua vergonha. O garoto parecia ser bem mais jovem que ela, e por isso possuía formas diferentes de flerte que a mulher não reconhecia ou apenas não estava acostumada.
-Oh, sim! Ainda estou desacostumada com essas novas táticas de flerte dos jovens. hahaha - 20:33
- Não fale como se já fosse uma idosa, Jessi! - 20:33
- Diga-me está sozinha hoje? Sabe, poderíamos aproveitar depois daqui, o que me diz? - 20:34
Ela não conseguiu responder nada durante alguns segundos, pois não pôde evitar se assustar quando o rapaz digitou seu nome.
"Será que ele é realmente o mesmo Hendery que aparece em meus sonhos?" - Pensou
O garoto a observava de longe, sorrindo, apenas esperando a resposta que não tardou a acontecer.
-Acho que me acostumei com ambiente de velhos e por isso me sinto uma idosa. kkkkk - 20:40
- Eu estou sozinha sim. Mas eu nem ao menos sei o seu nome, como posso sair com alguém que não conheço? - 20:40
-Perdão por isso! Me chamo Hendery, 21 anos e com uma vontade insana de te beijar. Me conte um pouco sobre você.- 20:41
A garota não conseguiu evitar as bochechas rubras, sentia-se como uma pré adolescente e seus surtos. De fato ele era o garoto de seus sonhos e tudo isso ficava ainda mais confuso para ela.
- Bastante jovem. hahaha Me chamo Jessi, tenho 30 anos, sou viciada em vinho e curto jogar online as vezes.- 20:42
- Amo mulheres mais velhas. E posso ver que combinamos em alguns quesitos. Talvez o destino queira dizer algo - 20:42
- O que você acha que ele quer dizer, Hendery?- 20:43
Provocou um pouco pois estava gostando daquilo, não podia negar que finalmente sentia-se desejada e não desejava abrir mão daquilo tão fácil. O garoto apenas riu encarando ela com um sorriso travesso ao mesmo tempo que mordia seus lábios de forma provocante.
- Deixarei no ar a resposta, você pode pensar o que bem quiser. haha - 20:44
Ambos continuaram conversando e trocando flertes deliberadamente. Jessi sentia cada vez mais o clima esquentando e algo em seu baixo ventre lhe instigando a prosseguir com aquilo. Sabia muito bem do perigo que corria, mas por incrível que pareça sentia-se segura com Hendery, apenas pelo fato dele ter aparecido em seus sonhos. Se ela contasse isso para alguém seria taxada de louca e sem noção, mas já estava numa idade em que não mais se importava com a opinião alheia, apenas queria curtir sua vida de uma forma diferente e emocionante.
-Se eu te contar algo, promete que não irá rir de mim? - 21:02
-Prometo sim, pode me contar - 21:02
- Okay! Eu sonho com você faz exatamente um mês. Não estou brincando. Você realmente aparece em meus sonhos e isso é bastante estranho para mim. - 21:03
-Uau! Que flerte criativo kkkkkkk Isso tem uma explicação, sabia? Nosso cérebro não consegue criar novas imagens de pessoas nos nossos sonhos, e por isso, ele busca pessoas que vimos no decorrer do nosso dia para que elas apareçam em meio aos devaneios. Talvez você tenha me visto algum dia e por isso sonhou comigo, ou então, é apenas o destino nos ajudando novamente. - 21:05
"Não pode ser isso" - Pensava enquanto encarava a tela do celular. Jessi entendia e já havia lido algum artigo sobre o assunto, no entanto sonhar repetidamente com a mesma pessoa era o que mais lhe deixava confusa no momento, precisava de explicações sobre esse assunto.
-Pode ter sido isso mesmo. Mas ainda acho estranho como você sabe meu nome. Por um acaso é algum stalker? - 21:06
-Não mesmo! Nem se preocupe com isso. Apenas temos amigos em comum e quando te vi pela primeira vez nesse bar enquanto eu bebia com meus amigos, não demorei para procurar descobrir seu nome. -21:06
-Eu realmente estou interessado em você. Pode parecer precipitado, mas estou apenas dizendo o que sinto. - 21:07
Tudo ainda era muito estranho para a mulher, pois não sabia quem era o amigo em comum entre os dois e tampouco lembrava-se do rosto dele em nenhuma de suas visitas frequentes ao estabelecimento. Decidiu ignorar aquilo e repousou o celular na mesa voltando a beber, só assim pensaria com calma antes de cometer alguma besteira. Talvez Hendery não fosse a boa pessoa que demonstrava ser, e prevenindo o pior decidiu ignorá-lo por alguns instantes.
O celular vibrava repetidamente com as inúmeras mensagens do garoto, porém, ela ignorava todas mesmo que seu interior implorasse para abrí-las e marcar uma troca de salivas em instantes. Quando o toque da décima mensagem soou, a garota destravou o celular para ler o que estava escrito.
-Hey! Não vai me responder?- 21:10
-Não precisa ficar com medo! Não sou uma pessoa com mau caráter - 21:10
— Jessi! - 21:10
-J -21:11
-E -21:11
-S -21:12
-S -21:12
-I -21:12
- Última chance antes do seu vale beijo acabar... - 21:13
- Não vai responder? Está bem. Eu desisto. Mentira! Não vou desistir não. - 21:13
- O que você quer? Vai parar de me enviar mensagens agora? - 21:14
-O que eu quero? Apenas provar o doce sabor de seus lábios. kkkkkkkk Okay! Eu sei que essa foi péssima. -21:14
- kkkkkk Engraçadinho! - 21:15
-Sabe, tem um local bem legal aqui próximo ao bar. Poderíamos ir até lá e quem sabe... Conversar ou beijar... Cof, cof Digo, procrastinar, beber mais um pouco.... - 21:15
Jessi riu sozinha com as mensagens bobas do garoto, percebia que ele não era tão idiota como imaginava e pensou se deveria ou não aceitar seu pedido. Sabia o quanto estava sedenta para acalmar seus nervos, não beijava a exatamente três anos que nem ao menos lembrava como se fazia isso. Não era todos os dias em que um homem estaria lhe flertando tão facilmente, precisava aproveitar mesmo que esse homem fosse mais novo que si.
Decidiu ignorar o celular mais uma vez fingindo estar pensando no convite, diferente de antes, Hendery não mais lhe incomodou e seguiu dessa forma por longos minutos.
Ao terminar de consumir tudo o que havia comprado, encarou o rapaz novamente e percebeu que ele também a observava, com o rosto repousando nas próprias mãos. Levantou-se da cadeira para efetuar o pagamento dos pedidos e quando retornou decidiu responder ao rapaz.
- Eu aceito! - 21:40
-Que maravilha! Irei lhe enviar a localização, não fica muito distante então não precisa se preocupar. - 21:40
-Irei na frente, pois preciso buscar algumas coisas que deixei no meu carro antes de te encontrar. hehe - 21:41
A mulher acompanhou o outro saindo do bar e seguindo em direção ao carro. O celular novamente vibrou e ela desbloqueou se deparando com a localização. Realmente não era distante, ficava a uma esquina do estabelecimento onde estava, e logo chegaria lá.
Levantou-se da mesa caminhando lentamente, sentiu o vento frio lhe incomodando e arrepiando seus pêlos, a lua cheia brilhava lindamente deixando o ambiente misterioso e ao mesmo tempo encantador. Olhou novamente para o GPS e percebeu que apenas precisaria andar mais um pouco para chegar em seu destino.
Ao se deparar com o galpão abandonado e repleto de espelhos quebrados sentiu um pouco de medo, mas a voz de Hendery a confortou.
- Estou aqui! - Acenou em um local escuro - Não precisa ficar com medo. Sou tão fraco que não mato nem uma mosca. - gargalhou - Trouxe mais vinho e alguns cigarros, vem cá.
A consciência ainda insistia em dar meia volta e fugir, mas o seu corpo dizia o contrário. O garoto percebendo a inquietação da mulher, sentou-se de costas para ela acendendo um cigarro enquanto ajeitava seus cabelos encarando-se no reflexo de um dos espelhos quebrados dali.
- Não vou te forçar a nada. Se não quer, apenas irei fumar e beber sozinho aqui. Não precisa se preocupar! - disse enquanto tragava e liberava a fumaça de sua boca
Jessi pensou por mais alguns instantes enquanto encarava os lados, estranhamente a lua antes completamente brilhante, escondia-se por detrás de enormes nuvens escuras deixando todo o local bastante escuro. A mulher, apesar de já possuir uma certa idade, ainda sentia bastante medo da escuridão e por causa disso, correu em direção ao rapaz sentando-se rapidamente ao lado dele.
Permaneceu com a cabeça baixa sem ter forças para encará-lo, não queria demonstrar o quanto estava desesperada para beijá-lo e por isso evitava o contato visual.
- Por que decidiu flertar logo comigo? Sabe, eu nem sou tão interessante assim... - soltou as palavras ao vento não obtendo respostas do outro. Talvez ele não quisesse responder isso e envergonhada, perguntou sobre outra coisa
- Sobre o lance do beijo... Ainda está de pé? - o rosto ferveu em vergonha outra vez, estava completamente fora de si ao perguntar sobre isso.
Assim como antes não obteve respostas e estranhou aquilo, levantou a cabeça lentamente encarando o reflexo do espelho notando que Hendery estava com a cabeça pendida para o lado direito e sua coluna completamente torta, aquela cena fez seu coração acelerar e o medo crescer dentro dela. Virou seu corpo, encarando o do outro, enão demorou para direcionar as mãos ao rosto alheio virando para si, antes não tivesse o feito pois a cena em que se deparou era de total horror.
Insetos passeavam livremente em seu rosto enquanto no local de seus olhos restavam apenas a profundidade e larvas que comiam o restante da carne do local, seus lábios estavam costurados com uma linha grossa de tonalidade bege que misturava-se com o sangue, agora seco, do rapaz, na sua bochecha havia uma cicatriz profunda que aos poucos percebeu que havia algo escrito, ao mirar corretamente leu um ensanguentado e pútrido "Olá!" em sua face.
A mulher gritou horrorizada com a cena, não entendendo o que estava acontecendo ali e desejava apenas fugir para bem longe, mas antes que fizesse isso uma voz grave lhe impediu.
- Já vai fugir? Acabou de chegar! Não vai me abandonar dessa maneira, não é mesmo? - disse a voz desconhecida
- QUEM É VOCÊ E O QUE FEZ COM O HENDERY? DIGA AGORA MESMO! E-EU TENHO UMA ARMA AQUI! -mentiu - E NÃO TENHO MEDO DE USÁ-LA
A voz apenas gargalhou enquanto o barulho dos seus passos ecoavam, correndo de um lado para o outro.
- Armas não me matam, bobinha. Eu não pertenço a este mundo, então nada o que você fizer irá me afetar. - riu - Todos os humanos são apenas fantoches em minhas mãos.
Ao terminar a sua fala, Jessi sentiu seu corpo ser erguido ao mesmo momento em que sentia-se sufocada.
- Não preciso dizer o meu nome, apenas digo que sou uma espécie de demônio do sono. - as garras invisíveis se fincaram contra a garganta da garota — O seu amado ali foi mais um dos meus brinquedinhos. Quer saber como funciona meu ttrabalho Bem, eu Irei explicar.
- Primeiro preciso de uma vítima, ao encontrá-la possuo o seu corpo e inicio o meu plano. Provavelmente você já deve ter lido que nos sonhos as pessoas que aparecem são apenas aquelas que você já viu em algum momento, não é verdade? - perguntou e recebeu um grunhido da garota que ainda estava sendo sufocada - Com o Hendery não foi diferente, ao possuir o corpo do garoto fiz o possível para que você o encarasse mesmo que sem querer em algum momento de sua vida, desse modo, pude entrar em seus sonhos por um mês inteiro. - largou o corpo da mulher no chão enquanto ela tossia, tentando se recompor
- E que sonhos quentes e ao mesmo tempo entediantes, senhora Jessi. Não aguentava mais ouvir suas reclamações. - dessa vez as garras puxaram os cabelos longos da mulher — Minha única função é possuir a maior quantidade de humanos e destruir suas vidas por puro prazer. É incrível entrar em suas mentes e controlá-los a partir disso. Não sabe o quanto é gratificante e você caiu como um peixinho na minha armadilha.
- Por favor, deixe-me ir! - implorava a garota em meio às lágrimas
- Deixá-la ir? - gargalhou em descrença - Começamos a brincadeira agora. Sente-se aqui! - a garota foi forçada a se sentar no banco em frente ao espelho, enquanto a entidade se posicionava atrás de seu corpo.
No mesmo instante ela pode encarar a face demoníaca do ser enquanto tremia de medo e chorava abundantemente.
- Não chore, vai ser bem rápido. - disse, apertando as bochechas de Jessi para que seus lábios saltassem, facilitando o processo que ele iria começar. - Se quiser não precisa nem olhar para a agulha, vai ser só uma picadinha e pronto. - inseriu a agulha enferrujada na pele causando uma forte dor no corpo alheio.
Lentamente costurou um zig zag, sangrento, doloroso, igual ao do Hendery. Por outro lado, Jessi, grunhia coom tamanha dor e aflição.
- Shh... Estou quase terminando. Prontinho! - arrematou a linha e afastou a agulha - Agora vamos para os olhos! Não se preocupe também. As pessoas ainda terão uma visão de você linda como antes, apenas quero que fique do jeitinho que eu gosto. - suas garras perfuraram as orbes, expelindo líquido e sangue ao mesmo tempo, os gritos eram impedidos pelas linhas em sua boca, no entanto os espasmos e a urina escorrendo entre suas pernas indicavam a tamanha dor que sentia.
O demônio sentia prazer naquilo, tanto que arrancava lentamente cada olho, lambendo-os assim que os retirava do crânio. Jessi já desfalecia nos braços da entidade, e percebendo isso, ele sussurrou em seu ouvido.
- Irei acabar com seu sofrimento, e a partir de agora você será o meu mais novo fantoche. Pode ser assim? — ela permaneceu grunhido, focada somente na dor — Obrigado por ser uma boa menina! - dito isso, virou rapidamente a cabeça da garota quebrando os ossos de seu pescoço, e pondo um fim no seu sofrimento. O corpo antes com vida, caiu no chão. E aproveitando-se disso, o demônio não demorou para possuí-lo.
A mulher levantou-se agindo como um completo zumbi, todavia, devido ao poder do ser, a visão que os humanos teriam era de que ela estaria bastante saudável e normal.
Se retirou lentamente do local observando a lua retornando após as enormes nuvens escuras, sorriu seguindo seu caminho a procura de sua nova vítima, e assim continuaria até que não houvessem mais humanos na terra e toda a sua missão se cumprisse.
"Estarei nos seus sonhos esta noite, apenas me aguarde..."
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caixadotempo · 1 year
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Cada um tem uma história, essa é a minha.
Essa semana, um post no Twitter me chamou atenção. Era alguém em mais um de seus devaneios, aparentemente sem nexo, típicos da rede social em questão, sem nenhuma pontuação ou grafia correta. Mas aqueles caracteres continham uma filosofia escondida como um cavalo de Tróia.
O Tweet, em palavras que não me lembro exatamente tão bem, perguntava se você já tinha parado para pensar que cada pessoa no mundo se vê como protagonista da narrativa que vive e que pra ela todas as outras pessoas envolvidas no seu ciclo são meros figurantes.
Sempre achamos que somos os protagonistas, mas na história dos outros somos apenas um elemento complementar à trama.
Isso é tão certo que chega a ser assustador, inclusive porque, cada pessoa que entra na nossa vida não vem como ela realmente é. Nunca vem. Ela mostra um recorte e a gente interpreta esse recorte. Essa interpretação nunca é imparcial, geralmente, sempre diz mais da gente mesmo do que da própria pessoa em si.
No fundo, nossa vida é solitária e eu diria até egoísta, no bom sentido que essa palavra possa ter. É sempre sobre nós mesmos. Cada um com suas mentes e suas próprias vozes, olhos, ouvidos, tamanhos, dons, contextos e limitações, interpreta sua própria versão da realidade. A realidade é subjetiva. E essa é talvez a maior ironia da vida.
Pesando nisso, me questionei sobre os rumos que a minha protagonista tem levado. Claramente, o roteiro eventualmente me incomoda e eu tenho uma péssima mania, quase obsessiva, de tentar interpretar as histórias dos figurantes que ganham mais destaque na trama de um jeito que eu queria sentir como eles sentem, ver o que eles vem, para entender a história que eles vivem. Queria morar em suas vozes internas e descobrir o que pensam para que eu possa prever o roteiro da minha própria história.
E se isso parece confuso e sem razão de ser é porque é.
Hoje realizei que tento prever o roteiro da minha própria história esperando que ela se encaixe nas histórias mais recorrentes que vemos por ai. Roteiro simples, previsível. É isso que a mente humana gosta afinal. A minha se alimenta disso como uma droga.
Nascer, crescer, fazer umas coisas idiotas no meio, garantir uma vida previsível e morrer. O roteiro geralmente é esse. Tenha um trabalho, seja culta, mas não seja chata, seja amável, aprenda outra língua, tenha um relacionamento estável e se prepare para morrer sem muitos altos e baixos.
Mas entre nascer, crescer e morrer tem tantas possibilidades que é ridículo achar que todas histórias serão iguais. É ridículo e a vida é uma montanha russa de altos e baixos com loops longos, outros loops curtos, um seguido do outro. Um e outro, um e outro. E nesses loops às vezes você é chata, às vezes não tão amável, às vezes não faz tudo que quer fazer, às vezes nem pode fazer o que quer fazer.
E foi numa conversa casual hoje que me dei conta com todo meu ser: cada um tem uma história, essa é a minha. Não adianta tentar viver o que parece ser o certo de viver. Minhas conquistas, minhas perdas, meus afetos, meus traumas, meus altos e baixos, meus desejos e a interpretação que eu faço de tudo isso e o roteiro que vem sendo escrito linha após linha, tudo isso é exclusivamente meu. Não há lugar para comparações, para certo e errado. Cada ser vivente nesse mundo vive sua própria história de um jeito solitário.
Essa é a minha e aceitá-la é a coisa mais reconfortante que eu possa fazer.
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fredborges98 · 2 days
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Com Amor, Van Gogh - Filme Completo Dublado - Filme de Drama | Cine Maior
youtube
Invisibilidade, insensibilidade,
intangibilidade ao outro.
Nos importamos com o outro?
Por: Fred Borges
Dedicado a Theo Van Gogh
Sinto na pele o período da minha vida artística como pintor. Pintar é um exercício de introspecção, é uma percepção solitária de um momento, de um tempo, de uma luminosidade do dia ou da noite.
O exercício artístico é uma aventura, não se busca o reconhecimento, mas sobretudo o conhecimento, é um exercício ontológico, hermenêutico, e a depender da profundidade das emoções pode se configurar uma armadilha letal.
Muitos vêem no suicídio uma covardia, muitos tentam rotulá-lo genericamente como loucura, mas infinitamente próximos, distantes estamos do objeto e sujeito do suicídio.
Uns dizem que o suicídio é um encontro derradeiro consigo mesmo, outros dizem que é um somatório de desencontros, uma inadequação, um velocímetro que desdenha o seu papel de medir a velocidade, ou um altímetro que deixou de medir a altura, um sextante, uma bússola que deixou de apontar o norte, ficando a sorte,a deriva, aos ventos e correntes determinar seu destino.
Seja como for, é preciso detectar, diagnosticar, prevenir, mas muito mais, é preciso amar o seu semelhante e um simples desejar de um bom dia, não de forma mecânica, um olhar que olha e enxerga e sente o outro e movimenta todos os músculos da face, e esse movimento deseja o bem do outro, e pergunta desejando realmente saber, um como vai você e aguarda o outro responder, e se não está bem...se conversa, somos mais que seres falantes,somos ouvintes.
Num mundo onde as pessoas se tornam invisíveis, inaudíveis, imperceptíveis, onde desaparecer, padecer, é mais fácil que nascer ou renascer, precisamos ler, fazer uma leitura profunda do outro, observar, analisar, criticar construtivamente, avaliar,validar, e enfim evitar que o suicídio aconteça, pois quando uma pessoa tira a própria vida, é que toda uma sociedade já está a beira da morte em vida, pois o que vale mais que a própria VIDA!?
Lendo trechos das cartas de Vincent Van Gogh dei-me conta o quão forte ele foi, corajoso, pois é preciso coragem para enfrentar seus medos, suas dúvidas, sua existência e que gatilhos devem ser lidos, precavidos devemos estar, para ao acioná-los, estarmos preparados para bala, bala que no caso Van Gogh foi disparada por outro alguém, mas o determinismo social da loucura, da marginalização da insanidade e do insano levou-o tudo em conjunto,a acreditar que o melhor seria que ele viesse a morrer.
Palavras podem cortar mais que navalhas, palavras mal lavradas são determinantes para o fim das relações e relacionamentos.
Palavras não polidas, brutas, duras, machucam e podem não cicatrizar quando não tratadas, mágoas, amargas, azedas frutas, feridas, provocam câncer, é preciso expelir, vomitar, desarranjar, desordenar,desconstruir o que se sedimentou de forma equivocada e distorcida, é preciso divã, divino, devaneios para reconhecer quão frágeis ou fortes somos!
Há outra dimensão na doença dos Van Gogh pouco falada, a dimensão psiquiátrica, tanto ele quanto o irmão eram portadores da Sífilis e essa dimensão com certeza levou a doença mental.
Theo entrou em profunda depressão após a morte de Vincent e com o tempo foi diagnosticado com: excitabilidade maníaca aguda e paralisia geral. Um mês depois foi internado na Geneeskundig Gesticht voor Krankzinnigen, uma instituição médica para pessoas com distúrbios mentais, em Utrecht, nos Países Baixos, vindo a piorar e falecer.
São trechos de cartas ao irmão, irmão que o amou tanto, tanto, por isso dedico esse artigo a ele: Theodorus Van Gogh
"… A eterna questão: a vida é totalmente visível para nós? Ou antes da morte só lhe conhecemos um hemisfério? Isto é tudo? Ou há ainda algo mais? Na vida de um pintor, talvez a morte não seja o mais difícil. Eu confesso não saber nada a respeito. Mas a visão das estrelas sempre me faz sonhar. Tão simplesmente quanto me fazem sonhar os pontos negros representando cidades e aldeias num mapa geográfico. Eu me pergunto: por que os pontos luminosos do firmamento nos seriam menos acessíveis que os pontos negros do mapa da França? Se tomamos o trem para ir a Tarascon ou Rouen, tomamos a morte para ir a uma estrela. O que é certamente verdadeiro nesse raciocínio é que, estando na vida, nós não podemos ir a uma estrela, assim como estando mortos não podemos tomar o trem. Enfim, não me parece impossível que a cólera, a tísica, o câncer sejam meios de locomoção celeste. Assim como os barcos a vapor, os ônibus e as estradas de ferro são os meios terrestres. Morrer tranquilamente de velhice seria como ir a pé."
"As cores se sucedem como que sozinhas. E ao tomar uma cor como ponto de partida, me vem claramente o que deduzir e como lhe dar vida. Não posso então entender, por isso, que um pintor faz bem quando parte das cores da sua palheta, em vez de partir das cores da natureza? Interessa-me menos que a minha cor seja precisamente idêntica, “ao pé a letra”, desde que a minha tela fique tão bela quanto na vida. A cor por si só exprime alguma coisa. Não se pode prescindir disso: é preciso tirar partido. O que produz beleza, beleza verdadeira, também é verdadeiro. Isso realmente é pintura, e é mais belo que a imitação exata das próprias coisas."
“O que eu sou aos olhos da maioria das pessoas? Uma não-entidade, um excêntrico ou uma pessoa desagradável. Alguém que não tem e nunca terá posição na sociedade, em suma, o mais baixo do baixo. Bem, mesmo que isso seja absolutamente verdade, então um dia gostaria de mostrar, através de meu trabalho, o que este excêntrico, este ninguém, tem em seu coração.”VVG
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cxosifer · 5 months
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silabas poéticas saíram da sua boca e entraram pela minha janela como uma dança de ciranda numa terça a tarde onde o sol, atipicamente deixou tudo num tom alaranjado suas silabas poéticas me encontraram na rotina solitária das quatro quinas do meu quarto
depois de amanhã será quinta e eu já perdi as contas de quantas vezes eu olhei por essa janela pensando será que ela também se importa? como eu importei para dentro de mim
já são quase sete horas eu olho por essa janela apaixonado por essa cena que anoiteceu e agora é um azul sem o sol
o silêncio prateado toma conta do meu quarto devaneios como nuvens tomam conta da minha mente pontos estrelares mapeiam a minha imaginação até você é assim que o poeta cxosiferiano acende poesias para poder caminhar para fora da escuridão
ontem adormeci admirando a lua e sonhei com uma deusa semi-nua com uma coroa de pétalas e poucas nuvens descendo do céu azul sem o sol dançando como uma fogueira iluminando em todas as direções balançando o seu ventre e as suas tranças como se fosse a nossa primeira e ultima dança…
eu me senti convidado a acompanhar os seus passos então estendi os meus braços na sua direção convexa ela me aceitou e eu fui no flow daquele embalo delirantes
estrelas cintilavam nos seus olhos como eu nunca tinha visto antes ao ponto do seu rosto permanecer um mistério qualquer outro mortal se perderia nesse delírio mas eu me encontrei… foi como um farol iluminando a ilha em minha alma eu me senti alegremente amado
suas mãos se entrelaçaram nas minhas a sua aproximação se tornou ainda mais quente sua respiração tão próxima que eu sentia… o meu coração acelerado foi um fatality o toque dos seus lábios me despertaram o seu beijo abriu, em mim, mil e um cadeados por isso nessa manhã te escrevi mil e um poemas que estavam enjaulados
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O começo de alguma coisa
Eu sou amante da natureza, da fantasia e de toda aquela neblina que cerca a memória com a sensação de nostalgia e romance, sou amante da vontade de amar..  Pode parecer que a minha tentativa é de fazer uma pseudopoesia, mas apenas quero me livrar dos meus demônios e dizer em “público” todas aquelas coisas que não deveriam ser ditas a ninguém, quero ser ouvida, mas escolhi o lugar certo para me contradizer, o túmulo da minha geração. Depois de me apresentar e dispor o meu objetivo, vou entrar de cabeça naquilo que se chama “minha sombra” segundo o conceito de Jung sobre a personalidade e sombra - ou aquilo que você não diz em voz alta para manter uma boa imagem - . Por muito tempo eu nutri a minha sombra com uma desesperada vontade de entender qual era o meu problema. Entrava tão fundo em devaneios que perdia a luz por dias e vagava numa escuridão solitária da minha própria alma, mas eu não a tocava, e sim a perdia, quanto mais fundo eu tentava buscar dentro de mim a resposta, mais vazia de sentido eu me sentia. Fiquei por muito tempo na escuridão, mas em algum momento eu fui tocada de novo por uma luz que eu não lembrava. Era algo que eu já conhecia, mas estava a tanto tempo sem sentir ou ver seu brilho que pareceu algo desconhecido, mas no fundo eu sabia que ela vinha do meu passado.  Foi aí que eu quis sair novamente, quis desfazer o casulo que me encobriu por quase 10 anos. É nesse ponto que chego no dia de hoje. Não, eu não fui tocada por essa luz ontem e tive um “insight” hoje. Na verdade, faz três ou quatros anos que eu comecei a tentar me abrir para a vida de novo. Sim, isso é um processo tão lento que tenho me angustiado pela demora, muitas vezes me recolho a escuridão mais uma vez, como a última noite e me sinto completamente sozinha, mas eu lembro que preciso sair desse espaço vazio e oco, e pra que isso aconteça, eu vou escrever e me livrar do “canto da sereia” a tentação de mergulhar de novo nesse oceano escuro e sem volta. 
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Recíproco
Harry Styles x Leitora 
Palavras: 3.5k
Avisos: conteúdo 18+
Tumblr media
Você se sentia quente ao mesmo tempo que suava frio e não aguentava tecido algum tocando sua pele. Mesmo com um pijama curto e fininho, mesmo com o ar condicionado ligado, sua pele parecia estar em chamas. Naquela noite de luar, com o céu estrelado, você apenas ansiava por um toque. Sensações febris condenavam seu corpo. O arrepio suado era emocional, e era tudo o que você conseguia sentir, mesmo que você não quisesse. Você não queria terminar a noite sozinha, fria e sem emoção. Você precisava sentir alguma coisa, qualquer coisa.  
Você precisava senti-lo em sua pele.  
Você se levantou da cama sentindo sua respiração falhar. Seu coração batia acelerado de um jeito estranho, de um jeito que você nunca havia sentido antes. Você olhou a cidade pela janela, a noite havia caído e as luzes da cidade brilhavam. Morar num dos últimos andares te dava uma visão inacreditável da cidade. Você se sentia acima de qualquer um.  
Você foi ao banheiro, onde você tomou um banho morno na esperança de se livrar da ansiedade, mas nada parecia funcionar. Nem mesmo quando seus dedos curiosos escorregaram pelo seu corpo, seguindo a direção da água, deslizando pelo seu sexo de forma perversa. Seus dedos começaram a te massagear gentilmente, mas logo você sentiu que precisava de mais contato, de mais profundidade. Mas aquilo não era o suficiente, nunca seria.
Você se enrolou na toalha, sentindo sua pele arrepiar com a brisa leve que entrava pela fresta da janela. Seus lábios se entreabriram e você respirou fundo, suspirando. Você passou a mão pelo espelho para tirar o vapor molhado do reflexo. Gotas de água pingavam dos seus cabelos, chegando nos seus ombros e contornando a curva dos seus seios. Uma gota solitária parou na lateral de um deles e você não pensou, apenas a pegou com a ponta do dedo e a levou aos lábios.
Você saiu do seu devaneio com o som do seu celular em cima da cama. Era ele, respondendo sua mensagem de minutos antes. Ele viria.  
Seu corpo todo tremeu e seu coração, que já estava acelerado, saltou forte no peito. Você massageou o pescoço com as mãos, tentando se acalmar, mas falhando miseravelmente. Você estava com tesão a noite toda, mas a mera sensação de tê-lo em breve com você estava te deixando maluca. Você ansiava sentir a boca dele no seu pescoço, os dedos dele explorando sua pele, os beijos e as mordidas.  
Mas acima de tudo, você ansiava pelo corpo dele no seu.
Você vestiu um roupão preto que cobria menos que a metade das suas coxas e deixava parte dos seus braços expostos; com seus pés descalços no chão frio você foi até a cozinha para abrir uma lata de algo gelado pra relaxar. Você não sabia o que havia te deixado assim, mas você sabia que precisava ser saciada, e logo.
Você se encostou na geladeira, sentindo um choque gostoso de temperatura na sua pele. Você fechou os olhos e suspirou. Não havia ninguém naquele cômodo sem janelas, todos os seus segredos estavam trancados ali, trancados dentro de você. Seus desejos, suas fantasias, amores, nostalgias…  
O bater na porta, seguido da campainha, te fez abrir os olhos e suspirar de surpresa como se você tivesse sido pega em flagrante em algo pecaminoso. Você andou calmamente até a porta, sabendo que você não estava linda, mas você não tinha cabeça pra se preocupar com isso agora. Você levou a mão à maçaneta e suspirou ao vê-lo encostado no batente.
“Harry” você suspirou sem fôlego.  
“Você tá bem?” ele perguntou, entrando no apartamento. “Fiquei preocupado com a sua mensagem.”
Você sorriu, feliz em vê-lo.
“Estou bem.” Você se aproximou dele colocando as mãos em seu pescoço. “Estava com saudades.” Harry não recusou seu beijo. Na verdade, ele nunca recusava, muito pelo contrário, ele te deixou rapidamente aprofundar o beijo, onde você começou a brincar com sua língua. As mãos dele foram direto pra sua cintura, te agarrando com força e te fazendo começar a sentir a excitação voltando a crescer em você.
Suas mãos desceram do pescoço dele até o tecido de sua camisa e você desejou que ela saísse logo do caminho. Uma vez que você sentiu a pele dos braços dele na sua pele, você não conseguiu evitar arranhá-lo de leve, recebendo uma mordida no lábio como resposta.  
“Você tá bêbada?” ele perguntou entre o beijo.  
“Não.” Você sorriu com a boca colada nos lábios dele, enquanto sentia as mãos dele contornando a curva da sua bunda.  
“Tem certeza?”  
“Não.” Você respondeu, enrolando seus braços ao redor do seu pescoço, já sabendo o que ele iria fazer.
Harry agarrou suas coxas e te levantou no colo. Você cruzou as pernas nele, sentindo aquele calor delicioso vindo do corpo dele, te fazendo ficar ainda mais sedenta por ele.
Ele te conduziu até a mesa da cozinha, sem esbarrar em nada no caminho porque ele já conhecia seu apartamento. Ele te sentou na mesa e te encarou por um segundo curto, mas profundo. Você podia ver e sentir que ele estava te desejando, o que te fez agarrar a barra da camiseta dele e levantá-la, onde ele se prontificou em ajudar e terminar de tirá-la, e jogá-la longe. Suas mãos foram imediatamente de encontro com sua pele, tatuada e bronzeada pelo sol, se deliciando em cada centímetro do seu corpo. A definição perfeita de pecado e desejo. Seu desejo.  
Você prendeu suas mãos na lateral da calça dele e o puxou até você, tendo sua boca tomada por ele imediatamente. Você o sentiu tocando seu pescoço com um toque suave e ao mesmo tempo hábil. Uma das mãos dele deslizou pelo seu peito, abrindo caminho através do tecido do seu roupão e tocando sua pele sem vergonha. Ele pareceu notar que você não estava usando nada debaixo do roupão, o fazendo descer o tecido pelos seus ombros, te causando arrepios toda vez que você sentia as mãos dele em seu corpo. Ele quebrou o beijo e levou a boca até seu pescoço, lá começando um rastro de beijos e saliva até seu peito. Mais uma vezes ele se afastou para te admirar, te olhando do jeito mais pecaminoso, enquanto você estava ali, rendida a ele, querendo muito mais. Sem dizer nada, Harry te fez suspirar mais uma vez, levando a boca ao bico do seu peito da forma mais obsessiva que ele pôde. As mãos dele voltaram para a sua bunda, te puxando para ele, te fazendo deitar na mesa com ele inclinado em você.  
Tudo o que você pôde fazer foi afundar os dedos nos cabelos dele, gemendo sem vergonha, nem medo. Eram apenas vocês dois ali, dividindo um segredinho sujo.
Seus dedos desceram até seu clitóris, onde ele começou a te massagear de uma forma que você jamais faria sozinha. Não era a forma que ele usava os dedos em você, nem em como ele explorava seus pontos de prazer, na verdade era ele. Era Harry ali.  
Mais ninguém te faria se sentir assim.  
Ele parou de chupar seus peitos, mas não se afastou. Logo ele desceu os beijos, parando para lamber e mordiscar sua barriga. Suas mãos continuaram a acariciar suas coxas enquanto ele seguia com os beijos até sua virilha. Quando você sentiu sua respiração tocando sua intimidade, você imediatamente engasgou. Suas mãos agarraram seus próprios cabelos, Harry estava te deixando louca, distribuindo beijos pela parte interna das suas coxas enquanto os dedos dele massageavam você, enquanto ele lambia sua virilha.  
“Caralho…” ele riu com a voz mais grave que o normal, de ver como você estava desesperada. Ele estava te testando, te provocando, como sempre. Você fechou os olhos e os manteve fechados, mordendo o lábio até finalmente sentir a língua dele dentro de você, se movendo de um jeito que te fez enlouquecer. A sensação louca te deixando arrepiada, te dando espasmos.
“Harry…”
Você não conseguiu formar uma frase. Você não conseguiria mesmo que quisesse, estava gostoso demais.  
Harry guiou suas pernas em volta do pescoço e as mãos puxaram seu quadril pra si, intensificando mais ainda o contato.
Os olhos dele estavam fechados, parecia intoxicado. Quando ele dormisse ele com certeza iria sonhar com o seu sabor. Você jogou a cabeça pra trás, sentindo suas pernas tremendo. Uma vibração começou a correr pelo seu corpo e você gemeu mais alto, incapaz de conter a sensação. As mãos dele te agarraram com força enquanto ele se afastou, lambendo os próprios lábios e sorrindo do jeito mais safado pra você. Ele subiu, beijou seu pescoço e mordeu a pontinha do seu queixo.  
“Tudo bem?” ele sussurrou no seu ouvido. Você riu, era possível não estar bem depois daquilo?
“Tô sempre bem se você tá aqui.” Você respondeu, passando as mãos pelos cabelos dele, aqueles cachos castanhos que sempre cheiravam tão bem. Suas mãos eram gentis, com as pontas dos dedos escorregando pelos lados do corpo dele. “Você sempre vem quando eu chamo, né?” Você perguntou enquanto ele olhava pra você.
Ele ficou de pé e você se sentou de volta à mesa, não tirando os olhos dele. Harry sempre olhando para você com seriedade e profundidade, olhos que brilhavam para você, e você amava cada detalhe, cada desejo implícito em seu olhar cor de oceano.
"Por que você sempre vem, Harry?" Você sussurrou, se aproximando da boca dele para dar outro beijo.
Muito lentamente, porque você sabia que isso o excitava cada vez mais, você soltou o cinto dele e depois desfez os dois botões de seu jeans. Você abaixou lentamente o zíper, ouvindo o som abafado da respiração dele.
Você colocou sua mão direita no pescoço dele, abraçando-o e segurando-o por perto, enquanto sua mão esquerda alcançou seu jeans e apertou seu pau através do tecido de sua roupa íntima. Com seu ato repentino, Harry estendeu suas mãos sobre a mesa e se inclinou ligeiramente sobre você. Foi algo que você sempre gostou de testemunhar, a maneira como ele ficava selvagem com seu toque. A maneira como você podia facilmente deixá-lo louco, assim como ele fazia com você. Enquanto você mantinha sua mão sobre seu pau, você começou a chupar seu pescoço. Ele arfou na sua orelha; seu corpo ainda estava preso entre suas pernas.
"Você vai continuar me torturando desta maneira?" Ele perguntou sem fôlego. Você sorriu, seus lábios ainda na pele dele.
“Talvez.”
"Tá gostoso?" Ele perguntou. Você se afastou dele e colocou as duas mãos na bainha de sua calça, puxando o tecido para fora olhando para ele, que olhava para você com as pupilas dilatadas.
"Eu sempre gosto". Você disse. Você começou a brincar com o tecido da cueca dele,, apenas deliciando-se com a forma gananciosa como ele olhava para você, até que Harry não conseguiu mais aguentar sua provocação e agarrou sua mão, forçando-o a tocar seu pau diretamente. "Que garoto safado você…" Você murmurou, mas não conseguiu esconder o fato de que amava tocá-lo e amava ainda mais a maneira como ele gemia com seus toques. Você então o masturbou por um tempo, fazendo movimentos firmes nele enquanto ele te mordeu, beijou sua boca e seu pescoço, gemendo no seu ouvido.
Harry então de repente tirou seu roupão e o jogou fora, agarrando e apertando seu quadril com força. Ele te colocou de volta sobre a mesa, que estava se mostrando mais rígida do que você esperava, e começou novamente a empurrar seus dedos dentro de você. Não era de se estranhar que você estivesse muito molhada agora, o que lhe rendeu um sorriso malicioso. Ele afastou suas pernas e, com o impacto de seus corpos, você sentiu o pau dele roçando contra sua buceta. O contato simples, mas fatal, foi suficiente para fazer você arfar. Ele continuou o contato, apenas provocando você.
"Eu preciso de você, Harry". Você implorou sorrateiramente, desejando por ele. "Eu te quero agora".
Ele não disse nada. As palavras nunca foram necessárias neste momento. O que importavam eram os gestos, os movimentos, as respirações.
Ele começou a entrar lentamente, fazendo você se engasgar com seu próprio fôlego. Você sentiu seu corpo se reacender rapidamente à medida que as mãos dele contornavam seu corpo e o apertavam. Era a maneira dele, sempre começando devagar. Muito devagar.
Ele deitou-se em cima de você até poder sussurrar em seu ouvido:
"Sempre tão gostosa", disse ele com uma voz rouca e a respiração falhando. Seu coração batia tão forte que você podia senti-lo contra seu peito. "Vou fazer você gritar meu nome hoje à noite". Ele disse com firmeza. "Eu quero ouvir você implorar por mim". Você ofegou, suas mãos deslizando pelas costas magras, mas fortes, dele. "Vou te foder tão gostoso que amanhã você ainda vai me sentir dentro de você".
Você abriu suas pernas ainda mais, se empurrando contra ele pra senti-lo mais fundo. Você o sentiu latejando dentro de você, pulsando de desejo, assim como você. Você o ansiava cada vez mais, e mesmo assim nunca parecia estar satisfeita.
"Vou pedir no seu ouvido pra você gozar pra mim, enquanto você arranha minhas costas.”
Era assim que você se sentia com Harry: dominada, fraca, pequena e facilmente manipulável. Mas enquanto ele fosse o que o dominava e manipulava, você não importaria. Nunca.
"Me fala o que você quer.”
"Quero você". Sua voz saiu com dificuldade, seu corpo ardia cada vez mais e seu coração acelerava dolorosamente. Você se agarrou ao pescoço dele. "Por favor, Harry. Eu preciso de você. Agora".
Ele apertou seus lábios para mais um beijo. Tanto você quanto ele não pararam de gemer no meio do beijo, o que tornou tudo ainda mais delicioso. Ele começou a se mover enquanto você ainda o beijava, e quando ele entrou no ritmo, você agarrou o cabelo dele e começou a gemer contra a boca dele.
As noites de vocês nunca foram apenas sobre sexo. Para você, era sempre algo mais profundo.
Você agarrava seus seios enquanto ele estocava novamente e segurava suas pernas para manter o ritmo, que se tornava mais forte à medida que você gemia mais e mais alto.
"Porra!". Harry te apertou com força, mordendo sua pele, cavando seus dentes em você. Você gritou, implorando por mais. "Me morde de novo". Você queria aquele homem usando você, e você queria isso com força.  
"Sim! Assim mesmo, Harry! Ah!".
Você continuou gritando o nome dele, que ecoou pela sala, sentindo seus nervos vibrando sobre o olhar esfomeado e dominador dele. Como se estivesse prestes a explodir, você arqueou suas costas e arranhou a pele dele.  
"Mais...". Você perguntou em delírio. Os dedos dele começaram a te tocar, esfregando seu clitóris enquanto ele empurrava para dentro de você. O vislumbre do corpo nu era delirante, o tórax levemente definido, as tatuagens espalhadas pelo corpo… Isso só fez você querer cravar suas unhas em cada parte da pele dele. Ele lambeu seus lábios silenciosamente, tentando abafar seus gemidos.
Você estava perto. Quase lá. Podia sentir seu corpo inteiro começar a tremer e arquear. Suas mãos apalpavam seu corpo, apertando você com mais força.
"Caralho... tão..." Ele disse incoerentemente. Foi a vez dele de gemer obsceno seu nome, ecoando pela sala. Do jeito que ele começou a se mover, quase falhando as estocadas, você podia dizer que ele também estava chegando lá.
"Peraí, peraí". Você disse rapidamente, sua respiração falhou. Você se sentou sobre a mesa mais uma vez, agarrando-se à cintura dele para ajudar a se sustentar. "Posso te chupar?" você perguntou de uma maneira muito sugestiva, sorrindo para ele. Sem esperar por uma resposta plausível, você se levantou e girou seu corpo de modo que ele agora estava encostado à mesa e você estava de joelhos pra ele.
Você quis levá-lo ao extremo e não hesitou em colocar tudo o que aguentava na boca. Você lambeu cada milímetro de seu pau duro, deixando-o ainda mais molhado. Sua mão fazia movimentos firmes para frente e para trás com sua boca enquanto você se tocava ao mesmo tempo. Você chupou cada ponto como se fosse a última vez que faria isso. Você o deixou agarrar seu cabelo e foder sua boca até ficar satisfeito.
"Baby... Porra... Eu vou..." Você o sentiu estremecer em um longo espasmo e logo ele gozou na sua boca. Tudo o que você ouviu a seguir foram seus gemidos roucos e sua respiração pesada. Você beijou o corpo dele até ficar de pé de novo. Ele olhava para você com um sorriso satisfeito e sensual, o olhar ainda perdido na névoa do orgasmo . "Caralho, o que te deu hoje?"
"Eu não sei". Você pendurou os braços no pescoço dele. "Eu só queria te ver". Você sorriu e o beijou. "E eu realmente quero tomar um banho com você agora".
(…)
As coisas começaram a ficar claras em sua mente depois que você acordou. O sol do meio-dia estava brilhando lá fora e você estava grata por ser domingo.
Você saiu da cama procurando por ele, mas ele não estava lá. Você resmungou pensando que ele poderia ter ido embora, mas os sons que você ouviu da cozinha lhe disseram o contrário. Você saiu da cama ainda sonolenta e, vendo a camiseta dele pendurada na cabeceira, a vestiu. Você gostava do cheiro dele e do cheiro que prevalecia em suas roupas.
Você só foi pra cozinha depois de lavar o rosto e escovar os dentes para ficar pelo menos apresentável. Você encontrou Harry na cozinha mexendo as panelas e frigideiras. Você não ficou surpresa que ele conhecesse seu apartamento, ele tinha passado muitas noites lá e às vezes gostava de improvisar na cozinha. Você se aproximou dele calmamente e envolveu seus braços em torno de sua cintura lentamente, passando suas mãos pelo corpo semi nu dele, sentindo a textura de sua pele e beijando suas costas.
Ele riu.
"Bom dia para você também".
"É tarde, meu bem".
"Tá com fome?"
"Sim." Você murmurou contra a pele dele, espreitando pelo lado do corpo dele para ver o que ele estava fazendo. "Dormiu bem?"
Outra risada.
"Ah, sim. Ainda estou me perguntando o que te excitou loucamente ontem". Você o soltou e se sentou no balcão ao lado de onde ele estava cozinhando.
"Eu sonhei com você ontem e acordei no meio da noite. Pensei que ia esquecer o sonho, mas não esqueci". Ele parou o que estava fazendo e olhou para você com curiosidade.
"E o que foi que você sonhou que não pode ser esquecido?"
Você sorriu para ele e mordeu seu lábio quando ele se aproximou.
"Éramos nós dois na minha cama. Eu estava de cara para baixo no travesseiro e você estava em cima de mim", Harry estava perto de você e você o aconchegou entre suas pernas. "Segurando minhas mãos atrás das minhas costas enquanto você me fodia".
"Sonho interessante".
"Super interessante". Você riu e ele o beijou. "Mas eu estava pensando, você não respondeu ontem".
"Não respondi o quê?"
"Por que você sempre vem quando eu te chamo?" Harry olhou diretamente para você e ficou quieto por alguns segundos. Você pensou que ele ia se esquivar da resposta novamente, mas não foi o caso.
"Eu pensei que você já soubesse". Ele disse. "Eu me importo com você". Ele olhou para o lado por um segundo. "Quando você diz que precisa de mim... eu venho".
"Você não tem outras prioridades?"
Ele sorriu.
"Não. Você é minha prioridade".
"Mesmo que seja para te usar sexualmente?"  
Ele riu.
"Especialmente se for para me usar sexualmente". Ele voltou rapidamente sua atenção para o fogão que estava quase queimando as panquecas, e você o observou silenciosamente. A grande razão pela qual você o chamou naquela noite e sonhou com ele tinha uma explicação mais simples do que você esperava.
"Você me ama, Harry?" Ele não olhou para você. Ele apenas continuou o que estava fazendo por alguns segundos. Você viu o rosto dele tremer.
"Eu não sei como responder a isso". Ele disse. "Na verdade, tenho medo de responder".
"Você acha que eu não consigo lidar com um não?"
"Não, mas eu sei o que você faz quando ouve um sim". E então ele olhou para você com seriedade e firmeza, capaz de sustentar seu olhar facilmente. "Eu te conheço, conheço sua admirável capacidade de fugir desse sentimento". Eu sei que você evita quem te ama". Ele suspirou. "Mas respondendo à sua pergunta, sim, eu te amo. Mais do que eu gostaria".
Você sentiu um caroço em sua garganta. Você não esperava essa resposta. Ou talvez até esperasse, mas não acreditava. Você suspirou, talvez no fundo você sempre soubesse disso.
"Mas e agora?" Ele disse. "Você vai desaparecer e me evitar? Você não vai mais me chamar?"
Você não sabia o que responder. Harry se aproximou.
"Você não sente o mesmo por mim, não é mesmo?" Ele disse, quase certo da resposta.
"Não". Você respondeu e viu como seus olhos perderam o brilho. "Mas eu quero". Você então disse e ele olhou para você com surpresa. "Eu não quero te perder, muito menos te evitar". Ele tocou suas pernas com receio, quase como se tivesse medo de que você recuasse. Você envolveu seus braços ao redor do pescoço dele e o puxou. Em resposta, Harry enrolou seus braços ao redor de sua cintura. "Você é muito especial para mim, eu te quero por perto".
Você sabia que isso não era o que ele queria ouvir, mas era o máximo que você podia dar no momento. Ele sorriu e você o beijou. E ele te beijou de volta, te fazendo ficar feliz em saber que, apesar de tudo, ele entendia.  
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blogflores0 · 1 year
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Tulipas (Liliácea bulbosa) - Familia Liliaceae
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Nome Científico: Tulipa hybrida Nomes Populares: Tulipa Família: Liliaceae Categoria: Bulbosas, Flores Perenes Clima: Continental, Mediterrâneo, Temperado Origem: Ásia, Europa Altura: 30 a 60 cm Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene As tulipas são uma Liliácea bulbosa, com uma grande e bonita flor solitária, cujo nome deriva de tulbent, do turco turbante. Originaria da Ásia central, mas comum no Mediterrâneo, norte de África e quase toda a Europa até ao noroeste da china,~. A tulipa floresce normalmente na Primavera e cresce a partir de um bolbo com uma haste solitária e que cresce dos 10 cm aos 71 cm de altura dependendo das espécies.
COMO PLANTAR E CUIDAR DAS TULIPAS
Quem não se encanta pelas tulipas? Apreciadas no mundo todo, elas estão entre as mais procuradas do mercado e deixam os ambientes mais charmosos, modernos e coloridos. Para contar com tanta beleza, é necessário saber como cuidar de tulipas, de todos os tipos, até dos mais comuns. Somente a aplicação de técnicas adequadas permite que elas cresçam e fiquem vistosas, como se estivessem no seu ambiente natural. Como é uma espécie que floresce em um determinado período, é fundamental entender que você somente terá a tulipa por um momento. No restante do ano, você precisa fazer alguns cuidados para manter o seu bulbo intacto para plantá-lo novamente. A flor tem seis pétalas com diversas cores e tons muito variados. As tulipas podem ser divididas em três categorias: Precoce - tulipas que florescem em Março e princípios de Abril. Semi-tardias -  tulipas que florescem em Abril e princípios de Maio. Tardio -  tulipas que florescem em Maio. Existem  80 espécies de tulipas com cerca de 3000 variedades em cultivo. Apesar de não ser uma espécie exigente, é muito sensível há concentração de sal no solo, e prefere este solto e moído, mais rico em matéria orgânica. Baixa humidade provoca queimaduras nas flores e perdas excessivas de agua, causando assim uma diminuição da qualidade da flor. Normalmente florescem entre trinta a cinquenta dias. As Tulipas simbolizam imaginação, devaneio, o perfeito amante e a declaração de amor. A tulipa negra é também conhecida como "a rainha da noite".
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Confira as variedades de tulipas que são mais comuns de serem encontradas: Estella Rijnveld A Estella é uma flor redonda que possui pétalas como se estivessem encaracoladas. Você vai encontrá-la na mistura de cores e vermelha. Chinesa Pink Quando você encontrar uma tulipa na cor rosa intensa, saiba que ela é da espécie chinesa pink. O seu formato é muito parecido com o lírio, pois suas pétalas se abrem para fora e terminam em ponta. No entanto, pelo fato de ter talos altos e espigados pode ser facilmente danificada pelo vento. Bailarina Com as flores no formato parecido aos lírios, a bailarina tem um estilo mais aromático porque a sua cor é bem laranja. Queen of the night Como o próprio nome diz, as flores queen of the night são mais conhecidas como as tulipas negras. A cor roxa predominante e são espécies de flores individuais. Angélique Pela grande quantidade de folhas, a angélique fica parecendo uma flor descuidada. A sua cor predominante é rosa pálida. West Point A tulipa west point também se parece o lírio, mas suas pétalas são be pontiagudas e ficam arqueadas para cima. Abu Hassan A cor vermelho intenso e os detalhes em amarelo são as características que representam a tulipa abu hassan. Spring Green A spring green possui pétalas no formato de pluma. A flor apresenta uma cor branca com listras verdes, por isso chama muito atenção, já que não é muito comum. A TULIPA NA DECORAÇÃO Na decoração, a flor tulipa é muito utilizada em formas de buquê, arranjos de vasos, enfeites para mesa ou até mesmo para ornamentar os ambientes mais sofisticados. A flor tulipa é uma espécie que possui diversas cores e o seu manejo depende de alguns cuidados para o sucesso de sua floração.
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Refresque a planta Nos países mais quentes e como as tulipas são originárias de regiões mais frias, como China, Turquia e Holanda, é recomendado colocar uma pedrinha de gelo no início do dia e outra no fim de tarde perto do seu substrato, ou seja, próximo ao local em que a raiz se desenvolve, a fim de diminuir o calor excessivo. Ambiente fresco É extremamente importante dispor a tulipa em local fresco, bem arejado, em que bata luz indireta do sol e, principalmente, longe de correntes de ventos. Regas Faça diariamente, para manter a terra sempre humedecida. Mas atente para não encharcá-la, porque isso contribui para a proliferação de micro-organismos que podem causar danos à todos os tipos de tulipa. Adubação Adube a planta pelo menos duas vezes por ano, preferencialmente antes da primavera ou nos meses de Fevereiro e Março. Faça isso usando cristais apropriados, que penetrarão na terra e atingirão a raiz durante as regas e deixarão a planta mais saudável. Cuidados adicionais Retire sempre folhas e flores murchas da planta para evitar a proliferação de micro-organismos. Corte essas partes com uma tesoura, posicionando-a bem rente ao caule. Uma dica importante de como cuidar de qualquer um dos tipos de tulipa é mantê-las sempre longe de insectos e animas, já que essa espécie costuma ser muito atacada por eles. Plantio Para plantar tulipas, cave um buraco de cerca de quatro ou seis centímetros no solo. Coloque lado achatado do bulbo de tulipa da (base larga) para baixo. Espace-os 5-6 centímetros de distância e na simetria. Pressione bulbos muito suavemente no solo para garantir que eles estejam em pé na posição vertical. Após, preencha o buraco e dê água levemente. Retenha a rega até que as folhas começam a brotar do chão. Os bulbos precisam de humidade para promover o crescimento, mas o excesso de água irá definir podridão nos bulbos e levá-los a ter um crescimento atrofiado ou que nunca vão brotar. Cuidado no inverno para tulipas envolverá uma camada de mulch e rega muito contida. Bagaço irá manter o solo quente e pouco de água irá manter os bulbos húmidos. Curiosidade Tulipa Negra - Este tipo de tulipa se destaca por suas características exóticas, com destaque para a coloração escura, que dá origem ao nome. A Tulipa Negra possui um significado especial proveniente de uma lenda persa, em que dois jovens amantes foram separados e um deles correu para o deserto chorando, local onde as lágrimas que atingiam a areia se tornavam uma linda Tulipa Negra que simbolizava sua tristeza. Read the full article
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euthaismacedo · 1 year
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Perdida no meu devaneio, navego solitária entre meus próprios anseios. É como se nada mais se encaixasse e meu olhar transmitisse um completo desespero. Ainda me pego analisando quem de fato quero ser ou onde quero chegar, mas já tenho a certeza de que onde estou não quero ficar. Olho ao redor e me atormento com o que vejo, já não sinto vontade de interagir… no fundo é como se todos já não fizessem sentido no estado em que me encontro; como se as conversas não suprissem a necessidade do meu ser… A verdade é que tentar se reencontrar depois de se perder causa uma dor imensa. As mudanças são inevitáveis e a sensação de estar perdido é incontrolável, no meio disso tudo seu ciclo não acompanha e do nada há uma necessidade de encontrar novos lugares e novas pessoas.
(…)
uma bagunça de pensamentos no meio da solitude.
Thaís Macedo
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ocoladordecartazes · 2 years
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Terça-feira, 09 de Agosto
- Um piloto dos devaneios e neuroses que minha cabeça produz e que não possuem sentido.
Uma segunda-feira de um agosto qualquer. Céu nublado e um céu sem pássaros. Se via somente vento e pressa.
Pessos passavam por ali focadas em seus trabalhos, em seus problemas e todos de passagem. O lugar? Uma rua curva com uma praça que cercada por clínicas e casas sem cor, se destacava pela calmaria.
Era por volta das 16 e seus finalmentes a hora que chego ali. Único movimento vivo se tornava o dançar das bitucas de cigarro entre as folhas das árvores em direção aos carros estacionados próximos a calçada que contornava a praça, solitária. Só eu e Fábio, estacionador de carros super calmo que por ali descansava entre estacionamentos e cobranças.
Dentre tantos carros sozinhos, por meio da calçada quebrada surge um rapaz, vinte e tantos anos que sorria pro nada e de forma muito elétrica e agitada tentava encontrar o que o levou até ali. Um celta 2009 preto.
Parecia dizer oi pro seu caos e abraçava essa situação todo desengonçado. Logo que o viu, Fábio prontamente propôs sua ajuda para o eminente problema que o rapaz se depararia: SAIR DALI! Como forma de agradecimentos o presenteou com algumas moedas e uma nota de 2 reais, sentindo-se confortável em negar os serviços de Fábio, que insistia em ajudar.
“NÃO MEU IRMÃO, TA SUAVE” exclamou tentando se esquivar da ajuda, fazendo com que o rapaz se desfizesse de seu caminho e prontidão ele consegue e decide lidar com aquilo sozinho! Fábio não se atinge, parece conviver com isso sempre e notava que outros carros precisavam de sua atenção, se dispõe a sair dali prevendo o que aconteceria.
O rapaz confortável em resolver aquilo propõe música, calhou de optar pela primeira estação de rádio que ali se dispunha a funcionar. Uma programação religiosa, pastores gritavam e reverberavam naqueles auto-falantes sem o menor controle.
Giros e mais giros no volante, para frente, para trás, um lado, para outro, o carro morria (de rir) sem com que o rapaz entendesse o seu contexto.
“NÃO É POSSIVEL” resmungava ele em meio a sermões e gritarias. O caos estava posto, o próprio apocalipse com suas tempestades de fogos e todo o desespero do mundo se dispunham, condensados, dentro daquele carro. O som nos falantes então se cessam. O carro desliga. O mundo se cala. Um suspiro profundo se dispõe ali. O carro liga. Num passe de mágica instantaneamente o céu se abre, os pássaros aparecem cantando e após dois ou três movimentos o carro sai daquela claustrofóbica situação.
Uma música sertaneja então passa a caminhar nas ondas daquele lugar e tudo fica bem. Ouço risadas.
O inferno e o céu estiveram ali dentro, inteiros.
Ao som das risadas eu, ele e o estacionador (que de longe tudo via) nos deliciamos daquele êxito.
Ele se foi, nunca mais o vi
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