Tumgik
#Projeto Soldado Cidadão
ocombatenterondonia · 3 months
Text
Projeto Soldado Cidadão envolve parceria entre SENAI, Energisa e Exército
A reunião institucional realizada na sede da Energisa, em Porto Velho, da qual participaram representantes da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Departamento Regional do SENAI Rondônia e do Exército teve como pauta a parceria entre as três entidades para a continuidade das ações do projeto Soldado Cidadão no estado.   De acordo com o diretor jurídico da FIERO-SESI-SENAI-IEL,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
claudiosuenaga · 2 years
Text
Tumblr media
Notícias do front: Junichi Yaoi (矢追純), pioneiro da ufologia no Japão e dos documentários televisivos sobre fenômenos paranormais, ainda está vivo e ativo
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga (adaptação e tradução da reportagem de Kaoru Handa, publicada em 7 de maio de 2002 na Weekly Women's PRIME)
Célebre por roteirizar, produzir, dirigir e apresentar programas de televisão sobre OVNIs e fenômenos paranormais com altos índices de audiência entre os anos 1960 e 90, Junichi (também grafado Jun’ichi) Yaoi, hoje com 87 anos, ainda está vivo e muito ativo.
Depois que se aposentou da Nippon Television aos 51 anos, ele continuou trabalhando como freelancer e manteve a sua fama como “Diretor de OVNIs”.
youtube
O nome de Yaoi ficou tão associado aos OVNIs que o apelidaram de “Alien” e espalharam o boato de que ele fosse um alienígena disfarçado. A crença chegou a tal ponto que ele já foi obrigado a mostrar seus documentos para provar ser um cidadão japonês, terráqueo, portanto. Por outro lado, Yaoi não só não se importa como parece gostar de ser tomado por um, tanto que escreveu um livro intitulado Uma mensagem de um alienígena chamado Junichi Yaoi para os terráqueos (Gakken Co., Ltd., 1991).
As turbulentas infância e juventude de Yaoi
Yaoi nasceu em Changchun (Shinkyō, em japonês), a capital do ex-estado fantoche Manchukuo (na Manchúria e leste da Mongólia Interior, criado por oficiais da antiga Dinastia Qing com apoio do Japão Imperial em 1932, sendo totalmente subordinado aos interesses do Império Meiji), em 17 de julho de 1935. Seu pai, Matasaburo, era funcionário do Ministério da Construção de Manchukuo e estava envolvido no projeto de prédios do governo. A família vivia em um prédio de concreto branco em estilo ocidental que seu pai havia projetado e construído e desfrutava de uma vida de luxo, um privilégio de poucos na época. Essa boa vida terminou quando Yaoi tinha apenas 9 anos com a morte súbita de seu pai.
No ano seguinte, a Segunda Guerra terminava. Manchukuo desapareceu da noite para o dia e a vida da família Yaoi mudou completamente. O edifício branco foi ocupado pelos chineses e a família perdeu seu lar. Foi sua mãe, Kiyoko, quem sustentou a família quando eles foram jogados na rua. Enquanto se movia entre Shinkyo, Mukden (hoje Shenyang) e Dalian, ela ensinou seus três filhos a viver de forma independente.
Yaoi, aos 10 anos, que até então vivia como um príncipe, foi obrigado a vender as roupas e os utensílios domésticos de sua mãe para soldados norte-americanos e soviéticos que não falavam o japonês, e até para chineses inimigos dos japoneses. Yaoi vendeu os quimonos caros de sua mãe e até mesmo antigos cartões postais para fazer dinheiro.
Tumblr media
Junichi Yaoi nos áureos tempos quando era diretor da Nippon Television. Foto: Cortesia de Cosmo Isle Hakui Space and UFOs Museum.
A criminalidade se alastrou na Manchúria, que se tornou uma terra sem lei. Yaoi se lembra que um dia estava sentado na beira da estrada com seus amigos quando viu soldados soviéticos invadiram uma residência japonesa, roubarem seus pertences e fugirem em um caminhão. A NKGB (Comissariado Popular da Segurança do Estado), que era a Polícia Secreta Soviética (precursora da KGB, criada em 1954) que reprimia o mau comportamento dos soldados soviéticos, saiu em perseguição com as sirenes soando e dando tiros de pistola. Era como uma cena de filme. No final da perseguição, o caminhão capotou na frente de Yaoi. Um soldado soviético coberto de sangue saiu do caminhão e um oficial da NKGB o matou com um tiro na cabeça, assim como os demais soldados soviéticos que haviam cometido a transgressão.
Yaoi experimentou a essência de viver enquanto se colocava no cotidiano da morte. Ele diz que quando tinha 12 anos, perdeu seu apego a tudo, inclusive à sua própria vida: “Sem apego, as pessoas não sentem mais ansiedade ou medo. Não me preocupo com o futuro que está por vir. Eu vivo minha vida concentrando-se apenas neste momento.”
O modo de vida de Yaoi parece ser um reino que apenas aqueles que atingiram o estado mental extremo conhecem. No entanto, a percepção que Yaoi sentiu foi muito simples: “É verdade que estou fora do mundo, mas sou mais um animal do que um eremita. Os animais não pensam no que vai acontecer no futuro. Tudo o que eles têm em mente é a realidade do presente. Eu sou como os animais. Tipo, estou apenas vivendo sem nenhuma preocupação quanto ao futuro. A capacidade de planejar antes de agir é exclusiva dos humanos. No entanto, em troca dessa capacidade, os seres humanos podem ter negligenciado a fonte primitiva da vida, ou seja, o poder de viver que não é dominado nem pelo conhecimento nem informação.”
Um garoto fraco e retraído seguiu seus instintos e aceitou tudo o que acontecia na frente dele.  
Em dezembro de 1947, a família Yaoi embarcou em um navio de repatriação do Porto de Dalian e chegou ao Porto de Sasebo. De lá, ele foi para a província de Nara, onde os parentes de seu pai moravam, mas sua mãe, Kiyoko, não tinha intenção de depender deles para viver, e assim a família logo se mudou para Tóquio.
Devido às tragédias na Manchúria, Kiyoko sofria de doença valvar cardíaca e foi hospitalizada. As três crianças (Yaoi e suas irmãs mais novas) dormiam debaixo da cama da mãe no hospital e de lá iam para a escola.
Tumblr media
Junichi Yaoi em foto tirada em fevereiro de 2022: bem vivo e ativo aos 87 anos.
Depois que sua mãe recebeu alta do hospital, Yaoi foi morar em um dormitório para mãe e filho construído pelo governo na ala Setagaya (uma instalação de suporte à vida), com cozinha e banheiro compartilhados.
Yaoi só frequentou a escola secundária regularmente por três anos. A educação de sua mãe para viver de forma independente fez Yaoi crescer forte. Seu corpo doentio tornou-se robusto e ele adquiriu uma incrível capacidade de concentração.
Antes de falecer aos 48 anos, sua mãe Kiyoko escreveu em seu testamento: “Não dependa de parentes e viva sozinho”. No entanto, como suas irmãs eram menores e não tinham tutores, tiveram de ir viver com parentes para não serem mandados para um orfanato.
Em vez de arranjar um trabalho no ramo industrial, Yaoi optou por prestar o vestibular, e na dificílima Faculdade de Direito da Universidade de Chuo, e passou. Para se sustentar e às irmãs, que tirou das casas dos parentes para irem morar com ele, atendendo assim ao desejo de sua mãe, durante o dia trabalhava no escritório de uma empresa de construção, e à noite, como ascensorista na Prefeitura de Hibiya. Trabalhou ainda como band boy em um clube noturno em Ginza com música ao vivo.
Como nasceu o primeiro programa de TV sobre OVNIs no Japão
Em um dia de verão, o senhor Nobuyasu Tomatsu, com quem se encontrava com frequência no elevador da Prefeitura, e que era o chefe da seção de direitos autorais da Nippon Television, o convidou a trabalhar lá. De início, fez uma variedade de coisas, como programas de música e transmissões de vaudeville.
Em novembro de 1965, participou da criação de um programa de entretenimento não convencional na faixa das 23 horas, o 11PM. Uma variedade de temas foi sendo explorada, incluindo sexo, até que um dia, sem ideia do que fazer, entrou em uma livraria e viu um livro intitulado “Disco Voador”. Yaoi considerou o disco voador um tema perfeito para um projeto inovador. Uma câmera seria colocada no telhado para procurar OVNIs no céu noturno, e essas imagens seriam transmitidas ao vivo. Nasceu assim, em 1968, o primeiro programa de OVNIs do Japão.
Tumblr media
Esta é a área Junichi Yaoi no Cosmo Isle Hakui Space and UFOs Museum. Atrás estão todos os roteiros e demais materiais usados por Yaoi em seus programas e documentários, os quais foram doados pelo próprio Yaoi.
Nenhum OVNI foi flagrado pela câmera, mas a audiência foi extraordinária. Os produtores passaram então a solicitar mais programas sobre OVNIs.
Na década de 1970, os projetos de Yaoi foram ao ar não apenas no horário noturno das 23 horas, mas também no horário nobre, na Quinta-feira Especial (Mokuyo Special). Yaoi foi quem convidou pela primeira vez o “paranormal” (ou ilusionista) israelense naturalizado britânico Uri Geller para ir ao Japão e o fez dobrar uma colher ao vivo. Desse programa, Yaoi foi não só diretor como o apresentador. Sua presença foi justificada para reduzir custos, mas sua aparência e tom frio, que fazia o espectador como que mergulhar em um mundo desconhecido, o fixaram de vez como apresentador.
Toda vez que algum incidente OVNI acontecia, uma equipe de reportagem pedia a opinião de Yaoi, o pioneiro.
Foram 20 anos abordando vários casos ufológicos e paranormais, inclusive brasileiros, até que em setembro de 1986, aos 51 anos, Yaoi resolveu deixar a Nippon Television por considerar que a nova realidade, muito mais comercial, podava sua liberdade criativa.
youtube
Yaoi associou-se a uma produtora e passou a produzir e dirigir seus próprios documentários de OVNIs, e no ano seguinte fundou uma ONG, a Global Environment Foundation, voltada às questões ambientais. Se ele já tinha sido um pioneiro em matéria ufológica, tornou-se também em ecológica, pois foi um dos primeiros a propor a reciclagem de eletrodomésticos e a cobrança por sacolas plásticas, décadas antes da promulgação da legislação. 
Na década de 1990, ele foi convidado a aparecer no filme Godzilla vs. King Ghidorah (roteirizado e dirigido por Kazuki Ōmori e lançado em 1991). Yaoi fez uma ponta como ele mesmo, um especialista em OVNIs.
Em novembro de 1990, o “Space and UFO International Symposium” foi realizado na cidade de Hakui, na província de Ishikawa. A conferência internacional, na qual astronautas dos Estados Unidos e da União Soviética visitaram o Japão, e o então primeiro-ministro Toshiki Kaifu (1931-2022) entregou uma mensagem oficial, atraiu a atenção de todo o mundo. Yaoi foi o único ufólogo do Japão no simpósio.
Em agosto de 2009, Yaoi foi nomeado diretor honorário da Cosmo Isle Hakui Space and UFOs Museum (Museu de Ciências Espaciais Cosmo Isle Hakui), concebida por Seisen Takano, 66 anos. Situada na cidade de Hakui, Península de Noto, Prefeitura de Ishikawa, região que registra algumas das maiores taxas de avistamentos de OVNIs no Japão, o Cosmo Isle Hakui Space and UFOs Museum se apoia nesse legado com um edifício em forma de OVNI e muitas exposições relacionadas ao espaço. Artefatos autênticos das missões espaciais da NASA e da União Soviética, incluindo uma cápsula espacial Vostok e um protótipo real de um rover de Marte, são exibidos ao lado de fotos de avistamentos de OVNIs. A maioria das exposições possuem placas em inglês. Yaoi atua até hoje como seu diretor honorário e frequentemente realiza cursos, simpósios e palestras lá, para júbilo do público.
Tumblr media
O prédio em forma de disco voador da Cosmo Isle Hakui Space and UFOs Museum (Museu de Ciências Espaciais Cosmo Isle Hakui). Endereço: 〒925-0027 Ishikawa, Hakui, Tsurutamachi, Menda-2 5.Foto: Ishikawa Travel.
A sabedoria advinda de uma vida solitária
Yaoi se casou aos 25 anos, mas seu matrimônio não durou muito, e desde então ele vive sozinho. Apesar disso, ele diz que nunca sentiu solidão: “O ser humano nasce sozinho e morre sozinho. Essa é a realidade, então é natural estar sozinho. A ideia de que a felicidade só pode ser alcançada através de relacionamentos com outras pessoas é um tanto irreal.”
A experiência que acumulara em vida o capacitou a dar valiosos conselhos como este: “É importante não se perder em todo tipo de informação e não esquecer que tipo de pessoa você quer ser. Não importa quão grande seja a mudança por que você passe, você só precisa estar ciente de que está vivendo no grande fluxo do universo e ser natural.”
Suportar o doloroso “agora” não significa que um futuro feliz nos aguarda. Yaoi diz que as pessoas devem aproveitar o “agora” sem qualquer expectativa quanto ao futuro.
Este artigo foi extraído da reportagem “A turbulenta vida de Junichi Yaoi, uma figura importante no campo dos OVNIs e dos poderes psíquicos”, de Kaoru Handa, publicada em 7 de maio de 2002 na Weekly Women's PRIME, e que está disponível em japonês aqui.
Livros de Junichi Yaoi
Yaoi é autor de dezenas de livros, entre eles 200 discos voadores vistos em fotografias (Heian Shoten, 1974); Perseguindo o disco voador (Heian Shoten, 1974); Áreas nacionais de avistamentos de OVNIs (Sarah Books, Futami Shobo, 1978); Rastreamento de alienígenas misteriosos: descobrindo documentos secretos da CIA (Tokuma Books, 1980); The kidnapper from outer space, the horrifying abductee experience, the mystery of human experimentation (Sarah Books, Futami Shobo, 1990); Os nazistas estavam construindo OVNIs: o segredo da superarma finalmente descoberto (Otorisha, 1994); Aliens realmente existem: a verdade chocante revelada por um ex-oficial do Pentágono (Kawade Shobo Shinsha, 1998); Enciclopédia de OVNIs de Junichi Yaoi (Lyon, 2006); Resumo de incidentes de OVNIs não relatados coletados por Junichi Yaoi (Myoso Publishing, 2014).
Tumblr media
O dia em que Junichi Yaoi entrevistou Stanley Kubrick
Em 1980, Junichi Yaoi conseguiu entrevistar ninguém menos do que o grande cineasta Stanley Kubrick (1928-1999), que explicou o significado da última cena de seu clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço, que por ser extremamente ambígua e aberta a inúmeras interpretações, já vinha sendo discutida há algum tempo.
A “filmagem bruta” filmada para o documentário jamais exibido de Yaoi, só chegou ao público porque o coronel e ufólogo Wendelle C. Stevens (1923-2010), obteve a fita VHS master, que, de acordo com a Cinephilia & Beyond, acabou leiloada no eBay em 2016 e em 29 de junho de 2018 publicada no YouTube pelo vencedor do leilão.
Nos 90 minutos de imagens brutas, podemos ver a turnê de Junichi Yaoi pela EMI Elstree Studios e uma longa reunião com Vivian Kubrick, colaboradora e filha do diretor.
Tumblr media
Junichi Yaoi chegando no Elstree Studio.
Tumblr media
Vivian Kubrick retirando a lente (Karl Zeiss 50 mm/F 0.7) desenvolvida pela NASA que Kubrick usou para filmar Barry Lyndon (1975). Trata-se de uma lente que foi remodelada para fotografar apenas com a luz de vela.
O principal objetivo da visita de Yaoi era investigar relatos de atividade paranormal no set de O Iluminado, de 1980. Yaoi havia ouvido o boato de que o fogo ocorria com frequência no estúdio Elstree durante as filmagens de The Shining.
Yaoi acabou por entrevistar por telefone o próprio Stanley Kubrick, que estava fora de escritório naquele dia ou simplesmente não queria aparecer na câmera e concordou em dar uma entrevista por telefone. Ele é solicitado a explicar o significado do final de 2001 e realmente faz isso.
Tumblr media
Yaoi entrevistando Kubrick por telefone.
Aqui está o que Kubrick disse a Yaoi:
"Eu tentei evitar fazer isso desde que o filme saiu. Quando você acaba de dizer as ideias, elas parecem tolas, ao passo que, se forem dramatizadas, a gente sente, mas vou tentar.
A ideia era que ele fosse levado por entidades divinas, criaturas de pura energia e inteligência sem forma ou forma. Eles o colocaram no que eu suponho que você poderia descrever como um zoológico humano para estudá-lo, e toda a sua vida passa daquele ponto em diante naquela sala.
E ele não tem noção do tempo. Parece acontecer como acontece no filme. Eles escolheram esta sala, que é uma réplica muito imprecisa da arquitetura francesa (deliberadamente imprecisa) porque alguém estava sugerindo que eles tinham alguma ideia de algo que ele poderia achar bonito, mas não tinha certeza. Assim como não temos certeza do que fazer em zoológicos com animais para tentar dar a eles o que eles acham que é seu ambiente natural.
Enfim, quando eles terminam com ele, como acontece em tantos mitos de todas as culturas do mundo, ele é transformado em uma espécie de super ser e enviado de volta à Terra, transformado e feito uma espécie de super-homem. Temos que apenas adivinhar o que acontece quando ele volta. É o padrão de grande parte da mitologia, e é isso que estávamos tentando sugerir."
A despeito dessa explicação definitiva de Kubrick, e que não é muito diferente dos eventos do romance de 2001 de Arthur C. Clarke, cada um ainda é livre para interpretar o final da maneira que bem entender.
Se é que comporta outra interpretação senão a de que o final não contém nenhum significado filosófico profundo e não passa na verdade de uma abdução alienígena aterrorizante praticada por um ser semidivino. Yaoi, que era um ufólogo, teve o mérito assim de obter, ainda que involuntariamente, tal confirmação.
Tumblr media
3 notes · View notes
ocombatente · 2 months
Text
Projeto Soldado Cidadão envolve parceria entre SENAI, Energisa e Exército
Tumblr media
A reunião institucional realizada na sede da Energisa, em Porto Velho, da qual participaram representantes da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Departamento Regional do SENAI Rondônia e do Exército teve como pauta a parceria entre as três entidades para a continuidade das ações do projeto Soldado Cidadão no estado.   De acordo com o diretor jurídico da FIERO-SESI-SENAI-IEL, Marcelo Lessa, a princípio o diretor técnico e Comercial Fernando Corradi e o gerente Administrativo e Assuntos Institucional Fabiano Medeiros, ambos da Energisa, explanaram sobre a infraestrutura, os serviços da empresa, a adesão ao Soldado Cidadão para formar e admitir nos seus quadros ex-militares formados a partir da parceria com o SENAI.   “O coordenador nacional do Projeto Cidadão, coronel do Exército Paulo de Tarso Cordovil Correa dos Santos esteve em Porto Velho para participar do encontro, conhecer a empresa e também visitar a unidade CETEM, no Polo Industrial da capital juntamente com o capitão Wan Buck, da 17ª Brigada de Infantaria e Selva. Durante a conversa, Corradi e Medeiros comentaram que a expectativa é qualificar mais de 400 novos profissionais para atuarem no setor”, destacou Lessa.   Para o diretor jurídico, a participação nesta iniciativa constitui uma oportunidade de ser absorvido pelo mercado depois de dar baixa no Exército. “Especificamente olhando para a Rondônia, a própria Energisa afirma a carência dessa mão de obra. E a empresa busca um profissional que tenha o perfil ideal para atender às suas necessidades e os ex-militares têm a disciplina aprendida no dia-a-dia da caserna. Daí a importância desta parceria, que se consolida ano após ano, pois é vencedora exatamente pelo seu forte apelo social, porque de formar profissionais altamente qualificados é a forma motriz e razão de ser de uma instituição reconhecida por sua excelência neste quesito, como é o SENAI”, comentou.   O gerente do SENAI CETEM, Cleber Santos lembrou que o projeto foi fechado desde 2019 e foram capacitados 148 egressos das Forças Armadas, dentre eles 28 mulheres. Deste total, a Energisa já contratou 35% dos ex-militares que integraram as seis turmas que a unidade formou no curso de Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica.   Santos destacou que em 2023 participou do 2o Simpósio Projeto Soldado Cidadão (PSC), representando o Departamento Regional de Rondônia.  O evento aconteceu na sede do SENAI do Bom Retiro, em São Paulo sob a coordenação do Comando de Operações Terrestres (COTER), Comando Militar do Sudeste (CMSE) e do Comando Militar da Amazônia (CMA).   De acordo com Santos, o simpósio proporcionou a troca de experiências em projetos de parcerias bem-sucedidas, a viabilidade da expansão desses em âmbito do regional de Rondônia, a apresentação de novas propostas de parcerias e estreitamento de laços de cooperação e camaradagem entre instituições e o Exército Brasileiro.   Conforme o gerente do SENAI CETEM, a instituição cumpre sua missão de qualificar mão de obra para a indústria e com o projeto Soldado Cidadão, de forma efetiva está fazendo também seu papel social, aliás essencial ao ajudar no direcionamento profissional dos militares em fim de período de serviço. “A qualificação é o que dá condições de um trabalho digno e a dignidade de um ganho justo para o sustento da família. É uma questão de justiça dar essa qualificação para que vocês sejam os melhores profissionais na área que escolherem”, finalizou.   Também marcaram presença na reunião, a consultora de Negócios da área de Mercado do SESI-SENAI-IEL, Marcilani Oliveira, a gerente Comunicação Carla Nascentes, o supervisor Eduardo Alves (ex-aluno do curso Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica), VP RH Sabrina Amorim, Relações Institucional Juscelino Amaral, estes da Energisa.   Soldado Cidadão   Lançado em 2003 pelo Ministério de Emprego e Formação Profissional, em parceria com o Ministério da Defesa Nacional e instituições de ensino, o programa Soldado Cidadão visa oferecer qualificação profissional aos jovens que servem nas Forças Armadas e possibilitar melhores condições para o ingresso no mercado de trabalho após a desincorporação do serviço militar obrigatório. https://portal.fiero.org.br/ Read the full article
0 notes
mrclmlt · 5 months
Text
A migração do negacionismo neobolsonarista de Tarcísio
Daria para parafrasear Caetano Veloso:
E na TV se você vir um governador em pânico mal dissimulado diante de qualquer, mas qualquer mesmo qualquer, qualquer plano de segurança pública
que pareça fácil, que pareça fácil e rápido e vá representar uma ameaça de democratização da segurança para o cidadão e o policial...
https://redebrasilatual.com.br/cidadania/licenca-para-matar-tarcisio-admite-que-nao-investira-em-cameras-para-fardas-da-pm/
Licença para matar: Tarcísio admite que não investirá em câmeras para fardas da PM
Clara Assunção (RBA)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a contestar a efetividade do programa estadual Olho Vivo, que prevê a instalação de câmeras nos uniformes de agentes da Polícia Militar (PM). Em entrevista ao jornal Bom dia SP, da TV Globo, nesta terça-feira (2), ele ignorou estudos a respeito, alegando que o equipamento não oferece segurança ao cidadão. E admitiu que sua gestão não investirá na compra de novos equipamentos.
“A gente não descontinuou nenhum contrato. Os contratos permanecem. Mas qual a efetividade das câmeras corporais na segurança do cidadão? Nenhuma”, afirmou o governador. No final de 2023, o republicano já havia cortado do orçamento R$ 11 milhões do programa. O orçamento inicial para a ação de registro de ocorrências policiais, por meio de câmeras portáteis, era de R$ 152 milhões. A dotação, porém, já havia sido reduzida para R$ 136 milhões. Na época, somente R$ 93 milhões haviam sido empenhados e apenas metade disso (R$ 45 milhões) efetivamente liquidados.
Ao contrário da declaração do bolsonarista, um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado em 2022, mostrou que o uso das câmeras nas fardas evitou ao menos 104 mortes naquele ano. Além disso, a letalidade dos policiais chegou ao menor índice da história no ano passado. O programa é elogiado por especialistas em segurança pública por proteger também a vida dos policiais. Eles contestam apenas as brechas que vêm permitindo que PMs manipulem as câmeras corporais, burlando, por exemplo, o sistema de armazenamento das imagens captadas em serviço.
Aprimoramento do programa
Reportagem publicada em dezembro pelo portal UOL, a partir de depoimentos de policiais civis e militares, promotores, membros do Judiciário e pesquisadores da área, identificou diversas formas usadas por agentes para fraudar os registros. Entre elas, o próprio PM poder apagar um vídeo, como mudar a data de gravação. A função preventiva de inibir violência também fica prejudicada pela ausência de uma controladoria independente.
“No começo, as câmeras e a utilização de armas não letais repeliram a letalidade policial. Mas agora eles (os policiais) perceberam que podem ficar impunes, propiciando abusos de autoridade”, afirmou ao veículo o soldado Bruno Rodrigues Dias, profissional de tecnologia da informação e que teve papel estratégico na implantação das câmeras corporais no estado.
Apesar das denúncias, o necessário aprimoramento do programa, defendido por especialistas, não foi comentado pelo governador. Ao contrário, ao longo da entrevista Tarcísio defendeu o aumento do efetivo policial, principalmente na região central da cidade de São Paulo. O plano, segundo ele, é ter mais de cinco mil agentes no local.
Negacionismo bolsonarista
Tarcísio disse ainda ter conversado sobre o assunto com outros governadores para apresentar um projeto pedindo o endurecimento da legislação penal para tentar coibir a violência. “Precisa aumentar o risco do crime. Impressiona a quantidade de criminosos, condenados pela Justiça, soltos”, reproduziu o governador a visão punitivista do bolsonarismo.
As falas foram contestadas pelo deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), que classificou os planos de Tarcísio como uma “licença para matar”. “Letalidade policial em SP caiu 62,7% com uso de câmeras corporais. E que diz Tarcísio: ‘qual a efetividade das câmeras corporais na segurança do cidadão? Nenhuma’. O bolsonarista nega os dados e investimentos pra justificar sua política criminosa de mortes”, destacou o parlamentar na rede X, antigo Twitter.
Desde a campanha eleitoral, em 2022, o republicano contesta, apesar das evidências científicas, a implementação de câmeras nas fardas de PMs. O que foi, inclusive, destaque no jornal inglês The Guardian, que apontou o “negacionismo” do então candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Tarcísio chegou a anunciar que acabaria com o programa, mas teve de voltar atrás após críticas.
0 notes
tvradiocnb · 2 years
Text
Russo na Letônia são instruídos a escolher lados em teste de patriotismo
Tumblr media
Para o Maj Deryugin, não há conflito entre sua identidade russa e o dever para com sua pátria letã "Cresci falando russo, sou russo de sangue, mas não me associo à Rússia ou ao mundo russo", diz Anatoly Deryugin, major do exército letão. Anatoly, 43, é um dos mais de um em cada três letões que falam russo como primeira língua. Eles estão agora sob pressão para provar sua lealdade por causa da guerra da Rússia na Ucrânia. Nascido e criado na Letônia, ele passou mais da metade de sua vida nas forças armadas de seu país. Sua mãe também fala russo da Letônia e seu pai é do leste da Ucrânia. Se o Maj Deryugin tivesse que defender seu país, ele lutaria pela Letônia, mesmo que houvesse russos como ele do outro lado da linha de frente: -falando ou não, você não se importa de onde ele vem. Ele não é mais um irmão ou um amigo." Mas a maioria dos falantes de russo na Letônia passou a vida absorvendo a TV estatal russa, devido à falta de conteúdo em russo em seu próprio país. E isso deixou muitos vendo o mundo através de uma narrativa que retrata a ideia de um mundo russo unido com o Kremlin no centro. Legenda da imagem, O apoio à Ucrânia entre os falantes de russo da Letônia cresceu desde a invasão de Vladimir Putin em fevereiro Até o colapso da União Soviética em 1991, famílias russas e ucranianas foram enviadas para a Letônia como parte de um programa de realocação forçada de mão de obra. Outros são descendentes de russos que se mudaram para a Letônia séculos atrás, e alguns são originários da Bielorrússia ou são descendentes de judeus. Líderes letões e internacionais desconfiam dos projetos de Vladimir Putin sobre as repúblicas bálticas. Sua justificativa para invadir a Ucrânia era que a região leste de Donbass era o lar de falantes de russo que precisavam da proteção do Kremlin. A Letônia teme que ele possa aplicar a mesma lógica lá. A Otan respondeu dobrando o tamanho de sua força na Letônia, com mais por vir, e o governo em Riga está até discutindo o recrutamento. Os canais de mídia russos foram banidos, e qualquer apoio público à guerra na Ucrânia ou à agressão russa pode agora levar a processos criminais. Monumentos vistos como glorificando a antiga União Soviética devem ser removidos. No topo da lista está o imponente monumento da Vitória em um parque de Riga. Os letões não podem ter dupla cidadania russa. E agora a vida está se tornando mais difícil para os cidadãos russos que vivem na Letônia, depois que o presidente Egils Levits disse que aqueles que apoiam a guerra da Rússia deveriam perder sua autorização de residência. "O patriotismo e a atitude de defender o próprio país não estão relacionados à língua que você fala", argumenta o Maj Deryugin. Ele comanda o 34º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional Voluntária "Zemessardze" da Letônia, com base perto da cidade oriental de Daugavpils, a 30 km da fronteira bielorrussa. Legenda da imagem, A guerra na Ucrânia provocou um aumento no número de voluntários que se inscreveram para a Guarda Nacional da Letônia Nesta região, 90% da população tem o russo como língua materna, assim como muitos de seus recrutas. Para as autoridades da Letônia, a lealdade de seus cidadãos é pelo menos tão importante quanto os tanques e soldados que ela pode reunir. A questão que está sendo discutida a portas fechadas é em quem os russos letões realmente acreditam: líderes letões, ocidentais e ucranianos - ou propaganda russa, que foi permitida nas ondas da Letônia por 30 anos. Desde o início da guerra na Ucrânia, a empresa de pesquisa SKDS monitora o humor dos falantes de russo locais. Em março, 22% apoiaram a Ucrânia após a invasão da Rússia, mas em junho esse número saltou para 40%. A proibição da mídia estatal russa claramente fez a diferença, mas há mais na mudança de atitude. Até 2017, o partido social-democrata da Letônia Harmonia, que representa os interesses da minoria russa, era amplamente visto como pró-russo e tinha laços com o partido governante Rússia Unida em Moscou. Mas Harmony condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia, e um de seus parlamentares, Boris Cilevics, descreve estar totalmente desiludido com a ideologia expansionista do Kremlin: " é absolutamente análoga à política da Alemanha nazista - a única chance de normalização é uma derrota militar para a Rússia."  Seus pais são ambos professores de língua russa, então a literatura e a cultura russas são importantes para toda a sua família. Mas desde a invasão da Ucrânia ele diz que acha difícil amar sua herança russa.   "A agressão na Ucrânia desacreditou completamente tudo isso e tornou tóxico tudo relacionado à palavra russa", diz ele. "Mas para muitas pessoas de língua russa na Letônia, a identidade russa é muito importante. Para muitos deles, admitir que a Rússia é o agressor... é muito difícil, é um colapso psicológico."    Legenda da imagem, Alexander Dubyako pode pegar cinco anos de prisão por exibir a bandeira russa Alexander, de 19 anos, foi preso depois de agitar uma bandeira russa e fazer um discurso em frente ao enorme memorial de guerra soviético de Riga em 10 de maio. Ele estava participando de uma reunião não oficial para celebrar o Dia da Vitória, um feriado anual que comemora a vitória soviética sobre a Alemanha nazista. As celebrações oficiais foram proibidas por serem vistas como uma glorificação da Rússia, o que levou a protestos como o que Alex participou. "Vi a bandeira como um símbolo de unidade, considero o Dia da Vitória um dia de unidade. Havia uma atmosfera incrível, uma sensação de união que não via na Letônia há muito tempo", disse ele à BBC. A polícia letã viu sua ação como um sinal de apoio à agressão russa na Ucrânia, o que Alexander e sua família dizem não ser o caso. Ele foi acusado de acordo com uma lei que proíbe a glorificação de genocídio e crimes de guerra e agora aguarda sentença. A pena máxima é de cinco anos de prisão.  "Meu avô passou pela guerra... acreditamos que esta é uma memória que deve ser honrada e respeitada", diz sua mãe Svetlana, que estava com ele quando foi preso. Ambos já receberam ameaças de morte nas redes sociais. "Somos forçados a ter vergonha, a ter medo de sermos russos, mas isso também está errado." Para a maioria dos falantes de russo da Letônia, o Dia da Vitória sempre foi importante, embora muitos condenem a agressão russa e se considerem patriotas letões. Mas quanto mais eles sentem que estão sendo solicitados a desistir de sua identidade por causa da lealdade ao Ocidente, mais dividida a sociedade letã pode se tornar. Enquanto isso, o governo da Letônia acredita que precisa se preparar para uma potencial agressão militar de seu vizinho maior. "Juntos somos fortes": um mural em Riga mostra duas mulheres em cores ucranianas e letãs Read the full article
0 notes
Text
Linthea, o Reino das Máquinas.
Universo de Dragon Tales.
Sendo o primeiro reino que proíbe totalmente o uso de qualquer tipo de magia, em qualquer circunstância possível, considerado um crime passivo de multa ou prisão no reino todo, o reino todo é composto por máquinas de todos os tipos, sua população é de um pouco mais de 12 mil habitantes e há mais máquinas do que pessoas o compondo. As máquinas mais tecnológicas ficam na parte central da cidade, onde vivem as pessoas mais ricas e importantes numa questão de cargo, lá há algumas fábricas, casas enormes que quase parecem palácios e pessoas muito bem arrumadas nas ruas; já na parte menos notada do reino, se encontram as ruas cheias, máquinas menos tecnológicas, andarilhos, moradores, ruas cheias deles e também os de outras raças que seriam "proibidos" se viverem ali, como elfos, dragões, híbridos de todas as espécies, nessas ruas todas as leis são praticamente nulas, a magia é usada em becos para alegrar crianças e dar uma alma para objetos inanimados, entretanto, no meio de tanta alegria nas ruas, os crimes também correm solto, o mais comum é furto pela facilidade na distração.
Funcionando quase como uma cidade, uma faca de dois gumes, mas com líderes diferentes para cada núcleo, compartilhando das mesmas leis e território mesmo com uma parte sendo maior que a outra, não tendo uma divisória para ambas as populações e muito menos sendo proibida a circulação em qualquer uma das partes do reino, apenas muitos olhares tortos que são lançados mas não são todos assim, contanto que sejam humanos sem afinidade alguma com magia. A rainha Mystia Tsuneshi Charmeine, era uma maga incrível, conseguiu dominar magias elementais que envolviam os 4 elementos, entretanto depois de uma guerra corrida dentro do reino entre os soldados e os magos, seu rei e marido decidiu banir a magia e os seres que tinham ligação direta com ela, como híbridos, dragões e hibridos entre estas espécies, visando a prosperidade e paz, ela apenas aceitou estas leis e incentivou os inventores mais talentosos até o ponto de seu reino ter uma tecnologia incrível e avançada, tudo sem um pingo de magia, entretanto, seu poder bélico é quase nulo mesmo com tanta tecnologia, seus androids e robôs não possuem armas e apenas são utilizados para os meios domésticos e diplomáticos, as armas que possuem não são eficientes em guerras pelo fato de nunca terem se envolvido em uma, porém na parte menos favorecida, chamada de Disordinato, com cientistas malucos, inventores totalmente dedicados, magos e feiticeiros que usam da magia para melhorar alguns de seus armamentos, tudo é possível com simples peças, um punhado de óleo, porcas e parafusos.
Por mais que a rainha tenha ficado calada ao ver o rei banir completamente a magia, ela ainda sente falta de utiliza-la, saindo muitas vezes dos limites do reino para fazer justamente isso, usar seus livros e ensinamentos para conjurar magias, e incentivando alguns dos fabricantes de androids a criar projetos de armas que sejam úteis em guerras. Falando do rei, chamado Joseph Gorgyr, ele foi o grande responsável pelas leis tão rígidas quanto a raças e magias, sendo realmente racista quanto a dragões e outras demais raças, e por isso ter banido elas e utilizando do mesmo motivo do banimento de magia, mesmo sendo incrivelmente imbecil como rei, Joseph sabe muito bem como manipular os cidadãos que ficam na capital, incentivando-os a ter o mesmo comportamento que ele em relação as magias e raças diferentes, tornando o poder de fala de sua esposa realmente nulo, sendo que ela já era a rainha antes mesmo dele subir ao trono, seu casamento fôra arranjado por um pequeno reino que agora já não existe mais, ficando próximo da atual Linthea e, muitos dizem, que o pequeno "reino" acabou desaparecendo conforme o Disordinato foi crescendo e se tornando maior que a capital.
0 notes
palacioturquesa · 2 years
Text
⠀⠀As portas de Nosso Palácio finalmente estão ⠀⠀⠀⠀⠀abertas!
Tumblr media
⠀⠀⠀Novamente sejam bem vindos nossos ⠀⠀⠀⠀insubstituíveis Duques e Duquesas!
É com prazer que os recebemos em nosso Palácio Turquesa, para o primeiro baile oficial!
Pegue seu par, ou não, e se acomode, pois nossos reis, nos usando como porta voz, lhes explicará tudo que deve saber para desfrutar de nosso, recém aberto, Palácio.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝑈𝑚𝑎 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 ((𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒)) 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙・・・
Desde o início do projeto nós, as Adm 's, pensávamos em diversas maneiras de torná-lo mais imersivo e divertido. Diante desse obstáculo ㅡum pouco impossível.ㅡ um sistema de classes foi criado, onde cada cargo tem o seu apelido próprio em nosso amável Palácio.
Portanto, nessa apresentação tardia, viemos explicar o sistema de nossa corte palaciana, onde você pode escolher aquele que se sente mais confortável.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑒 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 ・・・
Nós, ADM's, ocupamos a posição de Imperatriz e Imperador, e somos aqueles que humildemente, regem o império de nossos 𝑅𝑒𝑖𝑠.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝑅𝑒𝑖𝑠・・・
Não é necessário mais nada para sabermos, que quem ocupa essa posição são 𝓘𝔀𝓪𝓲𝔃𝓾𝓶𝓲 𝓗𝓪𝓳𝓲𝓶𝓮 e 𝓞𝓲𝓴𝓪𝔀𝓪 𝓣𝓸𝓸𝓻𝓾.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝐷𝑢𝑞𝑢𝑒 𝑒 𝐷𝑢𝑞𝑢𝑒𝑠𝑎・・・
Os Duques e Duquesas são nossos queridos leitores, com um papel fundamental na criação e prosperidade do nosso Palácio.
São aqueles que conduzem o projeto e nossos outros nobres, com seu carinho e opinião.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑎 𝑒 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑒・・・
Tumblr media
"Princesa (do latim princeps, que significa primeiro cidadão ou principal cidadão). Príncipe (do latim principis, princeps, que significa "o primeiro")."
Se enganou quem achou que este cargo seria de alguém mais além dos nossos salvadores da pátria: Helpers!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Mas por que Helpers?
Simples. Quando estamos em apuros na escrita, qual é nosso primeiro socorro? Exatamente, nossos extraordinários Helpers, e nada mais justo do que esse cargo para pessoas tão brilhantes, porém, que constantemente tem seu trabalho desvalorizado.
Caso queira ser um de nossos Helpers e fazer parte de nossa corte, basta clicar no link abaixo e você será direcionado à ficha de inscrição!
🔹🖇️ https://bit.ly/34csXUg
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑠𝑠𝑎・・・
Tumblr media
"Assessorando o rei em diversos assuntos, o conde era importante no dia-a-dia dos reinos. O título vem do latim comes ( aquele que acompanha)."
E o que acompanha uma Fanfic tão bem quanto uma capa impecável?! É por isso que o cargo de Conde e Condessa vai para nossos dedicados capistas, que ilustram nossas Fics por meio de edições magníficas.
Caso queira ser um de nossos Capistas e fazer parte de nossa corte, basta clicar no link abaixo e você será direcionado às ficha de inscrição!
🔹🖇️https://bit.ly/3eBSVCH
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝐵𝑎𝑟𝑎𝑜 𝑒 𝐵𝑎𝑟𝑜𝑛𝑒𝑠𝑎・・・
Tumblr media
"A palavra barão provém do franco baro, que significava "homem livre".
Com este simples adjetivo, nós nomeamos nossos escritores como barões e baronesas, pois ninguém poderia ser mais livre do que um escritor em plena inspiração e apaixonado pelo que escreve.
Caso queira ser um de nossos Escritores e fazer parte de nossa corte, basta clicar no link abaixo e você será direcionado às ficha de inscrição!
🔹🖇️https://bit.ly/3sUuZT4
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝑀𝑜𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒 𝑀𝑜𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜・・・
Tumblr media
"sm.
1. Em tempos antigos, soldado da infantaria que lutava com um mosquete.
2. Na França do século XVII, nobre que fazia parte de um dos dois corpos de guarda que protegiam, respectivamente, o rei e o cardeal Richelieu."
Um por todos e todos por um, não é mesmo?
Foi pensando nisso que atribuímos essa posição aos nossos corajosos Betas, que lutam bravamente com erros leves, e as vezes nem tão leves assim, nas Fanfics. E claro, como já diz o lema, não dá para se ter um trabalho perfeito se não tiver a ajuda de um beta para isso.
((.Lembrando que o rei não estaria vivo se não fosse seus honrados mosqueteiros, então valorizem os betas que corrigem e estão sempre dispostos a ajudar.))
Caso queira ser um de nossos Betas e fazer parte de nossa corte, basta clicar no link abaixo e você será direcionado às ficha de inscrição!
🔹🖇️ https://bit.ly/3qFWmO2
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⚜
❝ 𝑇𝘩𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑂𝑢𝑟 𝐹𝑎𝑖𝑟𝑦 𝑇𝑎𝑙𝑒・・・
Com nossa apresentação concluída, resta agora decidir qual título você quer ter e preencher as fichas designadas.
Os resultados serão enviados pelo nosso mensageiro real para lhes notificar via MP. Fiquem atentos à coroação.
Para qualquer dúvida, nosso mensageiro real se encontra disponível para lhes atender.
Sem mais o que dizer, agradecemos vossa presença em nosso primeiro baile, e estamos ansiosos pelo segundo baile em que revelaremos nossos novos membros e assim daremos início em encher nosso Palácio Turquesa de histórias, e novas pessoas, pelos corredores deste.
Tumblr media
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝑐𝑟. 𝐵𝑎𝑛𝑛𝑒𝑟𝑠: @Mafuyuchii
4 notes · View notes
Text
REABERTURA DA ESTRADA DO COLONO  
         Costumam afirmar algumas pessoas que se dizem contrarias, a reabertura da ESTRADA DO COLONO, ter como argumento, que ela “r  a  s  g  a  r  i   a” o PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU, desconhecendo, com isso,  a história da estrada que existia antes mesmo da reserva do parque ser institucionalizada.
Segundo estudos e provas materiais e fáticas a estrada e a reserva vem convivendo a mais de 400 anos, vale dizer, homens e natureza convivem em harmonia, integração e voltados à preservação.
Estes homens e mulheres que deram nome ao caminho, persistem na defesa desta herança histórica de pioneirismo como BRAVOS BANDEIRANTES que ali estabeleceram moradia, cultura e meio de vida, pois souberam preservar o solo, a flora e a fauna, tanto que continuam existindo duas estradas nesta mesma mata, como pretendemos demonstrar e desmistificar a falácia enganosa das ideologias além mar, que tentam obstar nosso crescimento econômico e ser nas próximas décadas o maior produtor de alimentos do planeta.  
       Vamos aos fatos e realidade não apenas do lado brasileiro, mas também da parte Argentina que pertencem a reserva.
Parque  do Iguaçu é uma área protegida brasileira, do grupo das Unidades de Conservação. Está localizado na região Extremo Oeste Paranaense, a 17 km do centro da cidade de Foz do Iguaçu e a apenas 5 km do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. O Parque Nacional tem uma área total de 169 695,88 hectares, e nele se encontra um dos mais espetaculares conjuntos de cataratas da Terra, as Cataratas do Iguaçu. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No ano de 1542, o espanhol Alvar Nuñez, nomeado Governador do Paraguai, seguia viagem rumo à cidade de Assunção, quando se deparou com a grandiosidade das Cataratas do Iguaçu. Ele foi o primeiro europeu a conhecer a região, onde na época viviam apenas os índios tupi-guaranis. Foi no ano de 1876, o engenheiro André Rebouças faz a primeira proposta ao Imperador D. Pedro II sobre a criação do Parque Nacional. Em 1916, Santos Dumont, ao conhecer as Cataratas do Rio Iguaçu, ficou tão impressionado com a sua beleza que pressionou com o seu prestígio o então governador do Paraná, Afonso Camargo, para que ali fosse criado um Parque Nacional. O local que era então propriedade particular, é declarado local de interesse público. Em 1930, foi ampliada a área desapropriada em 1916, para criar o Parque Nacional do Iguaçu. (Wikipedia).
 Quanto a parte argentina podemos citar:
        O Parque Nacional Iguazú é uma área protegida, criada na Argentina no ano 1934 com o objetivo de conservar as Cataratas do Iguaçu e a biodiversidade que as rodeia. Localizado no norte da província de Misiones, o parque conta com uma superfície aproximada de 67.000 hectares e a sua entrada está a 7 km de Puerto Iguazú.
       A história do parque no lado argentino, pode ser traçada até 1902, quando o Ministério do Interior da Argentina encarregou Carlos Thays de realizar um levantamento detalhado das cataratas, e que posteriormente serviu de base para a lei de criação do parque nacional. O Parque tornou-se Património Mundial da UNESCO em 1984. (Wikipedia)
       Temos assim que os 169.695 hectares brasileiros, com os 67.620 mil argentinos, formam este patrimônio natural de 237 mil hectares, reconhecidos pela Unesco.
Quem já teve a oportunidade e felicidade de ver o espetáculo das Cataratas do Iguaçu, forçosamente passou pela Rodovia das Cataratas, no lado brasileiro ou pela Ruta Provincial 101, com extensão de 45 km dentro do Parque, se procedente do interior da Argentina.
        Um rápido acesso ao Google Earth, conforme fotos abaixo, tem-se ampla visão onde estão situadas as duas estradas EXISTENTES dentro do parque, bem como em outra foto, um pouco ao sul para quem sobe o Rio Iguaçu na divisa dos Municípios de Medianeira e Serranópolis ainda verá o registro do trecho interditado por decisão judicial, que agora se pretende seja reaberto.
       INQUESTIONAVEL, que a estrada existia antes de ser Instituído o Parque do Iguaçu, pelo Governo Federal (Getúlio Vargas) como pelo Governo Estadual do Paraná. Diversos fatos históricos se desenrolaram nesta passagem pela mata, como a Coluna Prestes e até variantes do Caminho do Peabiru. Mas as milhares de famílias gaúchas e catarinenses que se localizaram no Oeste do Paraná e, muitas seguiram para o Mato Grosso, sem que, com isso, a reserva tivesse sido devastada pelos que permanecem nas vizinhanças do Parque criando uma cultura própria de preservação da região.
       Quem efetivamente deu o nome a este caminho, foram as hordas de migrantes gaúchos e catarinenses que necessitavam de novas “colônias para plantar”, como bem descreveu o Jornalista Ivanir José Bortot – TUTTI BRASILIANI – Libretos Editora – 2020, pag.132;
       “A migração de colonos gaúchos crescia muito no final de 1930, entusiasmado que estavam pelo fato de Getúlio Vargas ter assumido a Presidência da Republica.....Vitoriosa a desafiadora revolução, muitas famílias gaúchas se sentiram encorajadas a tentar a sua própria revolução, e as terras no Paraná poderiam ser o local dessa reviravolta em suas vidas. A população do Rio Grande tinha atingido 2.751 milhões de habitantes, mais que dobrara desde o inicio do século. Parcela significativa deles era de descendentes de imigrantes italianos, que conseguiriam transformar a agricultura de subsistência em atividade comercial rentável, porém, necessitada cada vez mais de produção em maior escala. O sudoeste tinha terra em abundância, apesar das restrições legais de posse e da logística deficiente para o escoamento dos produtos”
“Parque Nacional do Iguaçu: Estrada do Colono e a história de um povo” mostra a importância histórica desta via terrestre e as consequências dos danos econômicos, culturais e sociais do seu fechamento para os municípios paranaenses na divisa com argentina e lindeiros do Parque, na tese de Aline Luciana Giongo. (http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3605.;= 8)
Demograficamente, se constata o dano causado, se tomarmos os municípios que não dependiam da estrada, que aumentaram suas populações e cresceram vertiginosamente, enquanto que os que dela dependiam diminuíram ou estagnaram.
Comunicar-se entre as duas fronteiras brasileiras passaram dos 17 km de distância (apenas atravessar o parque)  para mais de cem kms desviando pelo sul  e ainda sujeitas ao pagamento de pedágios, já constatados serem os mais caros do pais.
Tumblr media
Em recente estudo especial, para justificar a aprovação da Nova Estrada Parque os professores Jaci Poli -IFPR e Antônio Marcos Miskyw da UFFS, elaboraram um consistente trabalho que está anexado ao Projeto de Reabertura e que destacamos:
       Asseveram os professores: “Muitos que defendem que a estrada não seja reaberta esquecem que, nos anos 1884 e 1985, quando o IBAMA, o Ministério do Meio Ambiente e todos os órgãos ambientais haviam aprovado a construção de uma hidroelétrica cujo lago atingiria 17 km2 de área do Parque e foi a população que hoje é acusada de querer a reabertura para destruir o parque que evitou, com seus protestos e reações políticas, a construção da barragem. Certamente nenhuma organização ambiental estava junto com sindicatos, cooperativas, comerciantes, trabalhadores e população de Capanema quando se levantaram contra a construção da hidrelétrica, cujo projeto da Eletrosul havia aprovado em 1980 e estava demarcando a implantação nos anos de 1984 e 1985”.
       A bem da verdade, a população do Sudoeste do Paraná, se ufana da sua história feita com sangue, suor e lagrimas quando soube se unir para defesa da sua terra.  
       “O movimento pró-agricultor-posseiro não teve comando geral, que controlasse e ordenasse as ações de expurgo das colonizadoras de toda a região. O curioso, no entanto, é que, á exceção de pequenas mudanças, a conduta das lideranças locais ocorreu de tal forma como se as estratégias, realmente, emanassem de uma só fonte, de um único organismo centralizador. Como explicar essa sintonia de medidas, tão harmônicas entre si, sem quem as regesse para tanto? É que as ansiedades eram idênticas, comuns. A urgência na retirada das colonizadoras da área, sem margem de qualquer negociação, era sentida por todos. Os métodos a serem empregados para convencer as colonizadoras a se afastarem dessas áreas já estavam bem definidas nas mentes de todos os lideres pró-posseiros. A ausência de chefia geral que traçasse os mesmos planos para todas as frentes, foi, com vantagem, preenchida pela meta única, pelo ideal comum, pelo objetivo supremo de varrer a face da Missões e parte da Chopim o grileiro usurpador de terras e espoliador do humilde e singelo cidadão, entregue à faina de cultivar as preciosas terras deste sudoeste Paranaense. O Grande General que comandou o bravo-soldado na defesa do seu torrão natal foi o sentimento de amor e apego à terra que sempre cultivou, na alma e no coração de todo o sudoestino. Não há distancia, no espaço e no tempo, que destoe e desarmonize o que se faz por amor e com amor”. Sittilo Voltolini, pag.266 – no seu RETORNO2 – Gráfica e Editora Fatex, 2ª Edição 2003.
       Hoje Pato Branco e Francisco Beltrão que beiram os 100 mil habitantes, estão entre 20 melhores índices de IDH brasileiros, como paradigmas da história sudoestina – que poderia ser estendida até a fronteira Argentina. Em apenas 70 anos a floresta foi dando lugar ao arado de bois e atualmente centenas de cursos universitários e já produzem chips de computadores e sua juventude disputa descobertas e invenções nas áreas de inovação.
E desta empreitada uma que a legislação brasileira tem que acompanhar a história universal do homo sapiens e livrar-se de vez das teorias de submissão que determinados grupos capitalistas e ideológicos tentam nos impor como se ainda fossemos culturalmente subdesenvolvidos na Região Sul do Brasil.
Mas em outubro de 1957, quando todas as pequenas cidades estavam com a população armada nas ruas e o governo do Paraná dava cobertura aos jagunços armados das colonizadoras, e a imprensa nacional pelas Rádio Colmeia nas mãos dos revoltosos, tentava dimensionar o conflito, como historiou o Professor Sittilo, “somente do Governador do Rio Grande do Sul Hildo Meneguetti, chegou a promessa de que, se preciso fosse, o /governador colocaria os cinco mil homens da brigada Militar à disposição dos gaúchos radicados no Paraná, na zona de conflito das terras” (obra citada pag.206).
A civilização do Sudoeste e Oeste Paranaense não se fez de mão beijada, pelo contrário,  homens e mulheres destemidas e determinadas, em certos momentos, tiveram que se armar de facas, foices, enxadas, machados, revolveres e espingardas, para expulsarem os jagunços das companhias de terras e obrigaram o Governo Federal pela criação do GETSOP – Grupo Executivos das Terras dos Sudoeste, que mediu as propriedades, regularizou as posses e divisas, vale dizer o reconhecimento das pequenas propriedades numa verdadeira reforma agrária, tanto que ao final fez com que o então presidente João Goulart, viesse a Pato Branco para solenemente entregar em praça pública os primeiros títulos de propriedade da terra conquistada.
Na Praça Presidente Vargas, centro de Pato Branco, está este Marco Histórico, que registra como nosso valoroso povo de oriundos italianos, alemães, poloneses, ucranianos, indígenas, caboclos e mestiços souberam defender suas terras.
Tumblr media Tumblr media
Pedro Tonelli, filho de agricultores de Encantado no RGS, ainda criança veio com a família à Capanema onde a apicultura marcou sua vida como pequeno agricultor, que se elegeu Dep. Estadual, Federal pela legenda do PT, um dos que impediu a construção de hidroelétricas que destruiriam partes do parque, que hoje conclama o Senador Jaques Vagner na Comissão de Meio Ambiente do Senado, em oficio de maio de 2020, assim argumentando:
       “É preciso lembrar, que o fechamento foi arbitrário, na medida que a judicialização da questão impediu apreciação dos fundamentos históricos, familiares e sociais envolvidos no antigo caminho do colono. Em termos simples, o nosso povo nunca foi ouvido de forma plena a respeito da questão”.
       Por outro lado, o INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAFICO DO PARANA, pelo seu Presidente Desembargador Paulo Roberto Hapner que exerceu sua magistratura por longos anos em Cascavel e é uma testemunha ocular desta história sintetiza: “A Estrada do Colono é um direito adquirido da Região, que foi colonizada em virtude da sua existência”.  Mais que nunca as palavras de Washington Luiz, 13º Presidente da República, devem ser observadas pelo Congresso Nacional, sustando o mantra de que: “governar é abrir estradas”, FUNDAMENTAL NESTE CASO SERÁ REABRI-LA.
        UNESCO - É a agência das Nações Unidas que atua nas seguintes áreas de mandato: Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação. Para isso desenvolve projetos de cooperação técnica em parceria com o governo – União, estados e municípios – a sociedade civil e a iniciativa privada, além de auxiliar na formulação de políticas públicas que estejam em sintonia com as metas acordadas entre os Estados Membros da Organização, não obstara esta conquista, mas tem sido mais uma das inconsistentes argumentações dos contrários a reabertura. Uma mera repetição do falacioso terrorismo verbal dos que desconhecem as realidades do além mar, como da legendária Floresta Negra da Alemanha que registra mais de 20 milhões de pernoites por ano e fonte turística, já conhecida pelos romanos que a chamavam de “silva nigra” pela penumbra da sua densa vegetação. Floresta Negra na Alemanha: um destino imperdível
https://www.conexaoeuropa.com.br
 A recente decisão de Regime de Urgência do nosso Parlamento e acostados ao PLC 61/2013, documentos oficias de apoio de todas as organizações sociais da região, bem como apoio expresso das Associações de Municípios do Sudoeste e Oeste do Paraná, bem como das Associações de Vereadores e Unanimidade das Prefeituras Municipais.
Sim, existem algumas pessoas que se opõem a abertura, mas ditíssima vênia, não conhecem a realidade ou não querem reconhecer este centenário caminho, daí passarmos a entender a visão cosmopolita e cientifica de Albert Einstein quando disse: “Tudo o que o homem ignora não existe para ele; por isso, o universo de cada um se resume no tamanho do seu conhecimento.
Tumblr media
       Que a imagem atual da Ruta Provincial 101 da Argentina, neste túnel verde a nos acenar luz no fim, também possamos seguir pela Estrada Parque, como modelo das que existem a centenas de anos nos paises desenvolvidos.
Tumblr media Tumblr media
    Como nos Estados Unidos, como recentemente uma equipe do Globo Repórter mostrou em dois fins de semana, saindo do Atlântico até o Pacifico, que estas belezas naturais podem e devem ser utilizadas pelos paises. (https://www.travel-experience-live.com/best-scenic-drives-in-national-parks-usa/)
Tumblr media
OS 10 MELHORES parques em Itália - Tripadvisor
https://www.tripadvisor.com.br › Attractions-g187768-...
Tumblr media
 Self do autor  na solenidade de comemoração dos 81 anos do Parque Nacional do Iguaçu em 10/01/2020, convidado a integrar a Comitiva do Governador do Paraná.
Em 2020 foi inaugurada a Hidroelétrica do Baixo Iguaçu, barragem ao nível do leito, exatamente ao lado do Parque, sem que um só metro quadrado da reserva fosse comprometido, provando-se mais uma vez que existe a convivência entre o homem e a natureza. (Foto da Gazeta do Povo)
Tumblr media
       A pandemia forçou o mundo a rever conceitos. Nos mostrou que o automóvel terá um concorrente poderoso que não polui, ajuda no condicionamento físico e permite o convívio pacifico e harmônico com a natureza, que é a bicicleta. Queira Deus que meus filhos e netos possam, ao lado de milhares de europeus, asiáticos e europeus,  passarem pelo parque numa ciclovia a beira do Rio Iguaçu e atravessarem o Parque entre Capanema/Serranopolis, e daí sempre ao lado do Parque, pela futura ciclovia Cascavel-Foz do Iguaçu, finalmente entrarem no Parque pela Rodovia das Cataratas, verem, fotografarem e com seus droners documentarem  uma das maravilhas da  nossa natureza a mundialmente visitada Cataratas do Iguaçu.
Ciclovia de 160 km deve ligar Cascavel a Foz do Iguaçu (PR)
https://www.mobilize.org.br › noticias › ciclovia-de-16.
 NILSO ROMEU SGUAREZI – ADVOGADO CONSTITUINTE 1988.
4 notes · View notes
Photo
Tumblr media
Envolvimento russo na guerra da Ucrânia Houve um fluxo constante de armas através da fronteira russa, os suprimentos começaram em junho, depois que os terroristas capturaram a maioria dos postos de controle ucranianos em seu trecho da fronteira com a Rússia, efetivamente deixando a fronteira sem monitoramento. Foram várias provas convincentes de veículos russos vistos primeiro na Rússia e depois em Donbass, junto com o sistema BUK SAM. Alguns dos veículos e armas documentados na Ucrânia são desenvolvidos na Rússia e nunca foram utilizados pelas forças armadas ucranianas. No primeiro ato de guerra em julho de 2014, a artilharia russa abriu fogo contra tropas ucranianas semicirculares que haviam tentado proteger a fronteira. Os ataques foram documentados em várias contas de mídia social e em vídeos, e mais tarde comprovados de forma conclusiva pelo projeto de investigação de código aberto Bellingcat. Os ataques de artilharia levaram a grandes perdas de equipamento e soldados ucranianos e a subsequente retirada das tropas de volta para o oeste. Além do uso óbvio de tropas russas na ocupação da Criméia, houve vários casos de uso extensivo de tropas russas dentro da Ucrânia. Como em agosto de 2014, enquanto as defesas “separatistas” estavam desmoronando sob uma ofensiva ucraniana, vários grupos de forças russas cruzaram a fronteira, resultando no desastre de Ilovaisk e na captura de Novoazovsk no sul. Isto foi confirmado por fontes ucranianas e da OTAN, mas talvez mais notavelmente, com numerosos relatos de soldados russos feridos e mortos na Ucrânia e o total de perdas russas numeradas às centenas. Surgiu outra história de um atirador de tanques da Sibéria Oriental Russa que cruzou a fronteira com a sua unidade de tanques para lutar na ofensiva de Debaltseve. No entanto, um exame mais detalhado das “forças armadas da Novorossiya” demonstra claramente que a grande parte dessas forças são cidadãos russos, na maioria das vezes recrutados e treinados na Rússia. As interrogações de prisioneiros e os relatos voluntários desses “rebeldes” revelam que a Rússia está essencialmente criando novas unidades do exército; treinando, armando e às vezes até comandando-os. Também tem havido inúmeras alegações de que o número de voluntários locais é alarmantemente baixo, embora seja impossível descobrir exatamente quantos dos rebeldes locais são cidadãos ucranianos. O conflito que se desenrolou na Ucrânia foi causado por unidades formadas na Rússia, comandadas por cidadãos russos por um longo tempo, alimentados por armas e equipamentos russos, envolvendo diretamente a artilharia russa e as tropas regulares, bem como irregulares massivamente vindo da Rússia. Quando você olha para esses fatos estabelecidos, não é mais possível chamar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia de um conflito interno, mesmo que tenha sido criado para parecer um.
5 notes · View notes
luizguilherme413 · 2 years
Photo
Tumblr media
Primeiramente eu quero agradecer a Deus, por ser tão bom comigo e me mostrar que as lutas vem para me fazer crescer, em segundo lugar ao exército Brasileiro em especial ao @fernando_moleta meu grande amigo que a 22 anos atrás foi meu comandante na 3° cia de fuzileiros Pára-quedistas aonde me formei e fui também condecorado como praça mais distinta 99/2 . E hoje como responsável pelo setor de emprego da Brigada pára-quedista me concedeu a oportunidade de participar do projeto soldado cidadão. Projeto este que visa empregar militares que estão sendo licenciados por termino de serviço... E graças a este, hoje eu posso falar que tenho uma profissão. Muito obrigado ao exército por me dar essa oportunidade... #brigadaparacaidista https://www.instagram.com/p/CYo_SnnPwt1/?utm_medium=tumblr
0 notes
recantodaeducacao · 3 years
Text
Guerra da Síria, 10 anos: Conflito devasta território, marca a infância de uma geração e assombra o mundo
Tumblr media
Em março de 2011, a Síria mergulhou numa guerra civil que assombraria o mundo. Os números falam por si só: em dez anos de violência, 11 milhões de sírios se tornaram refugiados, 387 mil morreram, 75 mil desapareceram e o país foi quase completamente destruído. Só em Alepo, a maior cidade do país, uma área total de 133 km², o equivalente a 70% do território sírio, foi devastada pelos bombardeios. É como se toda a Zona Oeste de São Paulo fosse dizimada junto com o seu patrimônio histórico-cultural, seus hospitais, escolas, templos religiosos e casas. O custo deste conflito na última década equivale a US$ 1,2 trilhão em PIB perdido, segundo relatório da World Vision, ONG de ajuda humanitária que atua em quase cem países. E mesmo se a guerra acabasse hoje, até 2035 as repercussões econômicas equivaleriam a um adicional de US$ 1,4 trilhão. Ironicamente, a responsabilidade de reconstruir a Síria ficará nas mãos de uma geração inteira de crianças e adolescentes que tiveram dez dos seus primeiros anos de vida roubados pela violência. “Meninos e meninas de cinco anos de idade podem identificar todos os tipos de explosivos pelo som, mas raramente conseguem soletrar seus nomes corretamente, um sinal do efeito desse conflito em sua educação e oportunidades”, afirma Johan Mooji, diretor de Resposta da World Vision na Síria. Atualmente, estima-se que 2,8 milhões de crianças estejam fora da escola. Infelizmente, muitos meninos eram recrutados para participar ativamente no conflito, sendo que 82% deles eram colocados diretamente em funções de combate. Já as meninas viviam sob o medo de serem estupradas, abusadas sexualmente ou submetidas ao casamento infantil. Não à toa, a expectativa de vida das crianças foi reduzida em quase 13 anos ao longo da última década.
Uma pesquisa encomendada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apontou que, entre os jovens sírios de 18 a 25 anos que ainda vivem no país, metade teve pelo menos um parente ou amigo próximo morto por causa da guerra. Ainda dentro dessa faixa etária, 57% perderam um ou mais anos escolares. Nessas condições, a dificuldade em conseguir emprego é grande. Um em cada seis homens e uma em cada três mulheres não possuem nenhuma fonte de renda. Isso faz com que os sírios esgotem todas as suas economias antes de começarem a vender os poucos objetos pessoais que lhes restam e, então, começarem a se submeter a trabalhos degradantes. Como não poderia ser diferente, a soma desses fatores influenciaram negativamente na saúde mental: nos últimos 12 meses, 73% dos jovens sírios tiveram episódios de crise de ansiedade e 58% tiveram depressão.
O Alto-Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) aponta que desde 2011, mais de 6,6 milhões de sírios cruzaram as fronteiras do país, o equivalente a quase toda a população da cidade do Rio de Janeiro. Isso faz com que a Síria seja um dos principais países de origem de refugiados atualmente. A maioria deles se dirige às nações vizinhas do Oriente Médio, como a Turquia (3,6 milhões), o Líbano (856 mil) e a Jordânia (664 mil), mas há também um número significativo vivendo na Alemanha (572 mil) e na Suécia (113 mil). O Brasil, por sua vez, lançou em 2013 uma portaria que flexibiliza a entrada de cidadãos da Síria e, desde então, 3.800 sírios reconhecidos como refugiados vivem no país.
Uma dessas pessoas é Ghazal Marambo, de 38 anos. Antes do conflito, ela vivia uma vida “boa e tranquila” como dona de casa em Damasco, capital da Síria, onde criava dois filhos. Seu marido era um engenheiro mecânico que ganhava o suficiente para garantir que a família tivesse um apartamento com carro na garagem. Com o início da guerra, no entanto, a estabilidade acabou. “Todo mundo tinha medo de sair de casa e não voltar”, conta. Esse medo acabou se concretizando: seu marido foi preso por engano porque possuía o mesmo nome de um outro homem procurado pelas autoridades sírias. Depois de passar três meses e meio encarcerado injustamente, ele finalmente foi libertado e decidiu se mudar para o Líbano com a família. Eles passaram um ano no país vizinho, mas a dificuldade em encontrar emprego os levou a pensar em um plano B. Em uma semana, o casal conseguiu tirar o visto na Embaixada do Brasil no Líbano, onde um funcionário recomendou que eles fossem morar no Brás, em São Paulo, que já possuía uma comunidade árabe significativa.
O porta-voz da ACNUR no Brasil, Luiz Fernando Godinho, explica que não existe um programa especialmente dedicado aos refugiados sírios no país porque a sua população é numericamente pequena. No entanto, eles são acolhidos pela instituição juntamente com refugiados de outras origens, que define um pacote de ajuda junto com outras organizações parceiras. “Além das aulas de português para se inserirem devidamente na sociedade brasileira, eles recebem assistência jurídica, psicossocial e auxílio para encaminhar as crianças para a escola”, afirma. Apesar disso, Ghazal defende que ela e o marido tiveram pouca ajuda para começar uma nova vida quando chegaram ao Brasil, em dezembro de 2013. “Tem algumas ONGs que ajudam um pouco, mas só dando cestas básicas”, afirmou.
Leia também
Tumblr media
Presidente da Síria, Bashar al-Assad testa positivo para a Covid-19
Tumblr media
Bombardeio dos Estados Unidos mata 22 milicianos pró-Irã na Síria
Tumblr media
Pelo menos 40 soldados sírios são mortos após ataque aéreo de Israel
Como não conseguiram um emprego fixo, eles já trabalharam na Feira da Madrugada do Brás, fizeram bicos como motoristas de Uber e agora vendem comidas árabes por encomendas no Facebook. “Lá na Síria, antes da guerra, minha vida era mais fácil. Aqui só fico em casa o dia inteiro trabalhando, fazendo esfirras e quibes”, conta. Com isso, sobra pouco tempo para estudar português. Ghazal só começou a ter aulas cinco meses atrás, na Mesquita do Brás. A situação apertou ainda mais com a pandemia do novo coronavírus. “Antes as vendas eram boas, mas agora estão muito ruins. Esse mês eu não sei o que vou fazer, não consegui pagar o aluguel da casa. Na Síria, eu poderia falar com meu pai que ele me ajudava, mas aqui não tem para quem pedir dinheiro”, diz. Apesar das dificuldades e da saudade da família, Ghazal não tem intenção de voltar para a Síria. O casal teve uma terceira filha no Brasil e os três já falam bem o português. “Gosto muito mais das pessoas brasileiras”, completa.
O porta-voz da ACNUR no Brasil avalia que o fato do país possuir uma comunidade árabe significativa contribui para a integração dos sírios. No entanto, Luiz Fernando Godinho reconhece que a pandemia apresentou desafios extras a essas pessoas. “O que a gente nota no diálogo, no contato regular com a população síria refugiada, é que essas pessoas sempre tiverem uma grande capacidade de adaptação. São pessoas que tem uma resiliência muito grande para tocar a vida. Isso tem facilitado a inserção deles no Brasil, mas a Covid-19 também tem colocado dificuldades à medida que as oportunidades econômicas reduziram muito”, afirma. Nesse sentido, ele relata que os parceiros da ACNUR possuem projetos que incentivam o empreendedorismo. “É uma solução sempre louvável e interessante porque mostra essa capacidade dos refugiados de enfrentarem os problemas. Aula de português é um componente fundamental, mas há também programas de microcrédito, de capacitação profissional e de reconhecimento de diplomas. Mas é claro que tudo isso depende do compromisso e do envolvimento da própria pessoa, porque não há recursos para financiar um grande negócio, o que a gente consegue é fazer com que as pessoas tenham essa assistência inicial”, explica.
Entenda a Guerra da Síria
A família al-Assad, que ocupa a presidência da Síria desde 1971, sempre foi vista com bons olhos pelo Ocidente. O cientista político Márcio Coimbra, da Faculdade Presbiteriana Mackenzie de Brasília, explica que apesar de liderarem com mão de ferro, Hafez al-Assad e o seu filho, Bashar al-Assad, eram bem aceitos pela comunidade internacional porque se diferenciavam dos demais governos da região. Ao invés de se renderem ao fundamentalismo islâmico e à teocracia, eles defendiam as minorias cristãs, continham o avanço do Estado Islâmico e tinham boa desenvoltura no jogo geopolítico, agradando aos interesses dos Estados Unidos e da Europa ao mesmo tempo em que mantinham uma proximidade com a Rússia. No entanto, a população síria começou a expressar o seu descontentamento com essa forma de ditadura velada durante a Primavera Árabe, no final de 2010. Ao observar que governantes vizinhos estavam sendo depostos dos seus cargos e até mortos em consequência dos protestos, Bashar al-Assad reprimiu violentamente as manifestações civis. Um marco dessa brutalidade foi o ataque químico com gás Sarin nos arredores de Damasco, em 2013.
Em pouco tempo, o que antes era “apenas” um combate entre o governo de Bashar al-Assad com a oposição, representada pelo Exército Livre da Síria, se tornou uma complicada disputa de interesses entre outros grupos internacionais. Aproveitando-se do caos que se instaurou na região, o Estado Islâmico atravessou a fronteira do Iraque e começou a atuar na Síria com o objetivo de criar um califado sunita que englobasse os dois países. A Rússia entrou em cena para proteger o governo de Bashar al-Assad, combatendo tanto o Exército Livre da Síria quanto o próprio Estado Islâmico. Os Estados Unidos também entraram na guerra para combater o Estado Islâmico, mas se opunham à Rússia porque apoiavam o Exército Livre da Síria na tentativa de depor Bashar al-Assad. Segundo Márcio Coimbra, a guerra foi dada como acabada após a derrota do Estado Islâmico em 2019. “A gente nunca pode dizer que o Estado Islâmico deixou de existir, mas sua força despencou. Não é possível aniquilá-lo 100%, mas os riscos foram mitigados de forma sensível”, argumenta.
Enquanto a Rússia se contentou em ter conseguido manter Bashar al-Assad no poder, os Estados Unidos se deram por satisfeitos apenas com a derrota do Estado Islâmico. O especialista em ciência política explica que, para a Casa Branca, o presidente sírio é um “mal conhecido”. “Uma democracia não se sustentaria por muito tempo na Síria. Caso os Estados Unidos tivessem conseguido instalar ali um regime democrático, seria muito provável que o candidato eleito fosse deposto por um ditador ainda pior”, ilustra. Ainda assim, a situação continua delicada para Bashar al-Assad. “Ele sempre vai viver na sombra de um iminente ataque do Estado Islâmico ou um ataque interno de grupos que ainda queiram tomar o poder. Além disso, é uma posição muito delicada não ser bem visto pelos Estados Unidos”, completa Coimbra. No entanto, é inegável que os civis foram os maiores prejudicados pelo conflito. O Exército Livre da Síria não conseguiu alcançar o seu objetivo de formar um novo governo e a população relata ainda ser atormentada por combates, conflitos e perseguições. O secretário-geral da ONU, António Gutérres, admitiu nesta quinta-feira, 11, que a situação do país continua sendo um “pesadelo vivo”. Com o país sem qualquer perspectiva de reconstrução, a Guerra da Síria continua.
The post Guerra da Síria, 10 anos: Conflito devasta território, marca a infância de uma geração e assombra o mundo first appeared on Recanto da educação. from WordPress https://ift.tt/3eIq9l7 via IFTTT
0 notes
ocombatente · 2 months
Text
Projeto Soldado Cidadão envolve parceria entre SENAI, Energisa e Exército
Tumblr media
A reunião institucional realizada na sede da Energisa, em Porto Velho, da qual participaram representantes da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Departamento Regional do SENAI Rondônia e do Exército teve como pauta a parceria entre as três entidades para a continuidade das ações do projeto Soldado Cidadão no estado.   De acordo com o diretor jurídico da FIERO-SESI-SENAI-IEL, Marcelo Lessa, a princípio o diretor técnico e Comercial Fernando Corradi e o gerente Administrativo e Assuntos Institucional Fabiano Medeiros, ambos da Energisa, explanaram sobre a infraestrutura, os serviços da empresa, a adesão ao Soldado Cidadão para formar e admitir nos seus quadros ex-militares formados a partir da parceria com o SENAI.   “O coordenador nacional do Projeto Cidadão, coronel do Exército Paulo de Tarso Cordovil Correa dos Santos esteve em Porto Velho para participar do encontro, conhecer a empresa e também visitar a unidade CETEM, no Polo Industrial da capital juntamente com o capitão Wan Buck, da 17ª Brigada de Infantaria e Selva. Durante a conversa, Corradi e Medeiros comentaram que a expectativa é qualificar mais de 400 novos profissionais para atuarem no setor”, destacou Lessa.   Para o diretor jurídico, a participação nesta iniciativa constitui uma oportunidade de ser absorvido pelo mercado depois de dar baixa no Exército. “Especificamente olhando para a Rondônia, a própria Energisa afirma a carência dessa mão de obra. E a empresa busca um profissional que tenha o perfil ideal para atender às suas necessidades e os ex-militares têm a disciplina aprendida no dia-a-dia da caserna. Daí a importância desta parceria, que se consolida ano após ano, pois é vencedora exatamente pelo seu forte apelo social, porque de formar profissionais altamente qualificados é a forma motriz e razão de ser de uma instituição reconhecida por sua excelência neste quesito, como é o SENAI”, comentou.   O gerente do SENAI CETEM, Cleber Santos lembrou que o projeto foi fechado desde 2019 e foram capacitados 148 egressos das Forças Armadas, dentre eles 28 mulheres. Deste total, a Energisa já contratou 35% dos ex-militares que integraram as seis turmas que a unidade formou no curso de Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica.   Santos destacou que em 2023 participou do 2o Simpósio Projeto Soldado Cidadão (PSC), representando o Departamento Regional de Rondônia.  O evento aconteceu na sede do SENAI do Bom Retiro, em São Paulo sob a coordenação do Comando de Operações Terrestres (COTER), Comando Militar do Sudeste (CMSE) e do Comando Militar da Amazônia (CMA).   De acordo com Santos, o simpósio proporcionou a troca de experiências em projetos de parcerias bem-sucedidas, a viabilidade da expansão desses em âmbito do regional de Rondônia, a apresentação de novas propostas de parcerias e estreitamento de laços de cooperação e camaradagem entre instituições e o Exército Brasileiro.   Conforme o gerente do SENAI CETEM, a instituição cumpre sua missão de qualificar mão de obra para a indústria e com o projeto Soldado Cidadão, de forma efetiva está fazendo também seu papel social, aliás essencial ao ajudar no direcionamento profissional dos militares em fim de período de serviço. “A qualificação é o que dá condições de um trabalho digno e a dignidade de um ganho justo para o sustento da família. É uma questão de justiça dar essa qualificação para que vocês sejam os melhores profissionais na área que escolherem”, finalizou.   Também marcaram presença na reunião, a consultora de Negócios da área de Mercado do SESI-SENAI-IEL, Marcilani Oliveira, a gerente Comunicação Carla Nascentes, o supervisor Eduardo Alves (ex-aluno do curso Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica), VP RH Sabrina Amorim, Relações Institucional Juscelino Amaral, estes da Energisa.   Soldado Cidadão   Lançado em 2003 pelo Ministério de Emprego e Formação Profissional, em parceria com o Ministério da Defesa Nacional e instituições de ensino, o programa Soldado Cidadão visa oferecer qualificação profissional aos jovens que servem nas Forças Armadas e possibilitar melhores condições para o ingresso no mercado de trabalho após a desincorporação do serviço militar obrigatório. https://portal.fiero.org.br/ Read the full article
0 notes
institutogamaliel · 3 years
Text
PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS LANÇA PROJETO IXPIA FLORIPA
PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS LANÇA PROJETO IXPIA FLORIPA
Senão bastasse o governador do Rio Grande do Sul proibir a venda de eletrodomésticos em supermercados, ou mesmo o prefeito de Nova Gramado, no estado de São Paulo determinar que pessoas suspeitas ou contaminadas com covid 19 deverão usar uma pulseira de identificação, eis que o prefeito de Florianópolis, aquele que decretou o lockdown de férias no Caribe, deseja converter cidadãos em soldados…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
tudodosfamosos · 3 years
Text
Disponível na Netflix, ‘Mosul’ se destaca por focar na visão de iraquianos durante conflito com os EUA
Tumblr media
Quase 18 anos após a invasão do Iraque por tropas americanas, a guerra pode ter oficialmente acabado, mas deixou milhares de mortos, feridos e refugiados, e a situação no país ainda é instável. O cinema americano, porém, raramente mostrou o impacto do conflito no local, preferindo dedicar-se aos seus soldados em filmes conhecidos como “Guerra ao Terror” (2008), de Kathryn Bigelow, e “Sniper Americano” (2014), de Clint Eastwood. “Mosul”, que foi exibido fora de competição no Festival de Veneza de 2019 e está disponível na Netflix, se destaca por ser diferente e focar num grupo da tropa de elite local que combateu as forças do Estado Islâmico quarteirão a quarteirão na cidade que dá título ao longa, localizada ao norte de Bagdá.
“Fiz o máximo para não usar os clichês hollywoodianos”, disse em entrevista com a participação do jornal O Estado de S. Paulo o diretor Matthew Michael Carnahan, durante o Festival de Veneza de 2019. “Meu país está em guerra com o Iraque de alguma maneira desde que eu era adolescente, desde a Operação Tempestade do Deserto (início da Guerra do Golfo, em 1991). Então, quando este projeto veio para mim, não passou pela minha cabeça fazer de um jeito diferente do que fizemos.” O projeto chegou às suas mãos por obra dos produtores Joe e Anthony Russo, mais conhecidos como diretores de filmes da Marvel como “Vingadores: Ultimato (2019)”. Os dois leram um artigo do jornalista Luke Mogelson na revista The New Yorker sobre esse esquadrão de iraquianos que combateu o Estado Islâmico com táticas de guerrilha.
“Temos ansiedades e medos em relação ao mundo, como qualquer um”, disse Joe Russo. “E a mídia é uma arma poderosa. Dá para usá-la para reforçar estereótipos ou para rompê-los. Nossa intenção é rompê-los, contando uma história da perspectiva desses soldados iraquianos heroicos, usando todos os recursos de produção ocidentais porque eles merecem ter sua história contada.” Em “Mosul”, um policial novato, Kawa (Adam Bessa), está cercado por membros do Daesh (nome local do Estado Islâmico) num café semidestruído pelos combates. Kawa é salvo pelo Major Jasem (Suhail Dabbach), comandante de um grupo da tropa de elite que está agindo por conta própria e resistindo à ocupação do EI, e imediatamente recrutado.
Leia também
Tumblr media
Netflix divulga trailer de ‘Cidade Invisível’, nova série brasileira com Marco Pigossi
Tumblr media
Vanessa Kirby, de ‘The Crown’, pode concorrer ao Oscar por atuação em ‘Pieces of a Woman’
Tumblr media
Com George Clooney, ‘O Céu da Meia-Noite’ mescla ficção científica com dramas familiares
Segundo Carnahan, os Russo lhe deram carta branca para fazer o filme como queria. “Eles me disseram de cara: não se preocupe com o dinheiro nem com a burocracia. Foque na história, nos atores, na equipe.” Praticamente todos os personagens são iraquianos ou curdos e falam suas línguas originais. Uma boa parte do elenco e da equipe também é de origem iraquiana ou curda – e não foi fácil de conseguir, já que o presidente americano Donald Trump tinha proibido a entrada de cidadãos de certos países nos Estados Unidos, incluindo o Iraque. Para piorar, havia dificuldade também para a viagem de iraquianos para o Marrocos, onde Mosul foi rodado. “Rodamos o mundo atrás do maior número de pessoas da diáspora que pudemos encontrar”, disse Carnahan. “Eu sou um americano branco, queria me cercar do máximo de pessoas que tinham vivido alguma versão desses eventos, para que qualquer questão pudesse ser respondida ”
Carnahan tem consciência de que para a maior parte dos americanos o Iraque é o lugar dominado pelo horror de Saddam Hussein, pela guerra, pelas ações terroristas. “Eu conversei muito com minha colaboradora, Zainab al Hariri, sobre como Bagdá é um dos berços da civilização e deveria ser tratado como tal, como Roma ou Cairo”, afirmou o roteirista e diretor. “E nós, americanos, somos pelo menos parcialmente responsáveis por isso. Não posso dizer que o mundo piorou sem Saddam Hussein. Acho bom que ele e seus filhos não estejam mais no comando. Mas não tem como achar que 30 anos de guerra valeram a pena.”
Para os atores, é um orgulho poder contar a história e mostrar o heroísmo de gente daquela parte do mundo. “Era hora de mudar a visão que se tem dos iraquianos”, disse Dabbach, nascido no Iraque e radicado nos Estados Unidos. “A maioria das pessoas lá só quer liberdade e ter uma vida normal.” Os Russo esperam que contar a história sob outros pontos de vista fique cada vez mais comum. “Tivemos cem anos de perspectiva branca em Hollywood”, disse Joe Russo. “Conforme o mundo se globaliza, outras vozes vão conseguindo se inserir. É trágico que a primeira grande produção com elenco todo negro tenha acontecido apenas em 2018. Mas também foi lindo ver a reação a ‘Pantera Negra’. E isso reforça a necessidade de contar histórias sob diferentes perspectivas. Até porque existe uma raça apenas, a humana.”
*Com informações da Agência Estado
The post Disponível na Netflix, ‘Mosul’ se destaca por focar na visão de iraquianos durante conflito com os EUA first appeared on Tudo dos Famosos. from WordPress https://ift.tt/2LEUtAq via IFTTT
1 note · View note
Photo
Tumblr media
Olá, amigos e amigas! Construímos uma campanha limpa, transparente, com verdade, sem se render a velha política, com muita luta e sede de justiça. Não conseguimos vencer nas urnas, mas sem dúvidas tivemos uma ganho político imensurável. Conquistamos 427 corações que acreditaram verdadeiramente que podemos mudar. Resgatamos a fé e a esperança de muitos que estavam desacreditados na política e que abriram as portas das suas casas, doaram seu tempo para nos escutar, abraçaram o projeto e nos deram o combustível que precisávamos para continuarmos a nossa caminhada. A nossa luta não encerra aqui, como sempre disse para todos que nos escutaram, *“isso é o início de um grandioso projeto de mudança que vai transformar a nossa cidade e as vidas das pessoas para melhor. Todos serão beneficiados os bons e os maus cidadãos”*, porque a nossa política será para beneficiar a todos e não há um pequeno grupo político como vemos atualmente. Peço que não desanimem e nunca deixem de acreditar que podemos mudar. Esse exército de 427 pessoas tem a missão de continuar a luta, com objetivo de fazer o bem e conquistar mais soldados para o exército de Cristo, para que assim possamos cada vez mais nos fortalecer na luta contra o mal. Saimos mais fortes do que nunca, ganhamos experiência, ganhamos o carinho e o amor de muitos, ganhamos a certeza de que estamos no caminho certo e a certeza de que a nossa cidade precisa de nós. Estou muito e feliz e convicto de que o que foi feito por todos nós alegrou muito o coração de Deus. Desejo a todos os eleitos sucesso em sua caminhada e que Deus possa dar a capacidade e a força que necessitam para fazerem o melhor pela nossa cidade. Agradeço a todos pelas orações, sinceridade, honestidade, dedicação, e todas as mensagens de carinho e reconhecimento pelo nosso trabalho que recebemos. Amo muito todos vocês e vamos em frente que isso é só o começo. Um forte abraço e fiquem com Deus. Atc, *Raul Albuquerque* (em Studio99 Academia) https://www.instagram.com/p/CHtNrYfla-E/?igshid=x7y37p6fin2l
0 notes
canhaocruzado · 6 years
Text
A Luz do Baile - Monteiro Lobato, 1918
Despercebidos de todo passaram-se este mês dois aniversários.
A 2 de dezembro nasceu, a 5 de dezembro faleceu D. Pedro II. Quem foieste homem que não deixou lembranças neste país? Apenas um Imperador… Um Imperador que reinou apenas durante 58 anos… Tirano? Despótico? Equiparável a qualquer facínora coroado? Não. Apenas a Marco Aurélio.
A velha dinastia bragantina alcançou com ele esse apogeu de valor mental e moral que já brilhou em Roma, na família Antonina, com o advento de Marco Aurélio. Só lá, nesse período feliz da vida romana, é que se nos depara o sósia moral de Pedro II.
A sua função no formar da nacionalidade brasileira não está bem estudada. Era um ponto fixo, era uma coisa séria, um corpo como os há na natureza, dotados de força catalítica.
Agia pela presença.
O fato de existir na cúspide da sociedade um símbolo vivo e ativo da Honestidade, do Equilíbrio, da Moderação, da Honra e do Dever, bastava para inocular no país em formação o vírus das melhores virtudes cívicas.
O juiz era honesto, senão por injunções da própria consciência, pela presença da Honestidade no trono. O político visava o bem público, se não por determinismo de virtudes pessoais, pela influência catalítica da virtude imperial. 
As minorias respiravam, a oposição possibilizava-se: o chefe permanente das oposições estava no trono. A justiça era um fato: havia no trono um juiz supremo e incorruptível.
O peculatário, o defraudador, o político negocista, o juiz venal, o soldado covarde, o funcionário relapso, o mau cidadão enfim, mau por força de pendores congeniais, passava, muitas vezes, a vida inteira sem incidir num só deslize. A natureza o propelia ao crime, ao abuso, à extorsão, à violência, à iniquidade — mas sofreava as rédeas aos maus instintos a simples presença da Equidade e da Justiça no trono.
Ignorávamos isso na Monarquia.
Foi preciso que viesse a República, e que alijasse do trono a força catalítica, para patentear-se bem claro o curioso fenômeno. A mesma gente, o mesmo juiz, o mesmo político, o mesmo soldado, o mesmo funcionário até 15 de novembro honesto, bem intencionado, bravo e cumpridor dos deveres, percebendo, na ausência do imperial freio, ordem de soltura, desaçamaram a alcateia dos maus instintos mantidos em quarentena. 
Daí, o contraste dia a dia mais frisante entre a vida nacional sob Pedro II e a vida nacional sob qualquer das boas intenções quadrienais, que se revezam na curul republicana.
Pedro II era a luz do baile.
Muita harmonia, respeito às damas, polidez de maneiras, jóias de arte sobre os consolos, dando ao conjunto uma impressão genérica de apuradíssima cultura social.
Extingue-se a luz. As senhoras sentem-se logo apalpadas, trocam-se tabefes, ouvem-se palavreados de tarimba, desaparecem as jóias…
Como, se era a mesma gente?
Sim, era a mesma gente. Mas gente em formação, com virtudes cívicas e morais em início de cristalização. Mais um século de luz acesa, mais um século de catálise imperial, e o processo cristalisatório se operaria completo. O animal, domesticado de vez, dispensaria o açamo. Consolidar-se-iam os costumes; enfibrar-se-ia o caráter. E do mau material humano com que nos formamos sairia, pela criação de uma segunda natureza, um povo capaz de ombrear-se com os mais apurados em cultura.
Para esta obra moderadora, organizadora, cristalizadora, ninguém mais capaz do que Pedro II; nenhuma forma de governo melhor do que sua monarquia. Mas sobrevém, inopinada, a República. Idealistas ininteligentes, emparceirados com a traição e a inconsciência da força bruta, substabelecem-se numa procuração falsa e destroem a obra de Pedro II “em nome da nação”.
A nação não reage, inibida pela surpresa, e também porque lhe acenam logo com um programa de maravilhas, espécie de paraíso na terra.
É sempre assim.
Não variam com a longitude nem com a latitude os processos psicológicos de assalto ao poder. Aqui, assaltado o poder e conquistadas as posições, houve um geral arrancar de máscaras: Enfim, sós. O “Alagoas” levava a bordo a luz importuna, a luz que empatava. E começou a revista de ano que há trinta anos diverte o país. Que diverte, mas que envenena. Que envenena e arruína. O que havia de cristalização social dissolve-se; volta ao estado de geléia.
Sucedem-se na cena os atores, gingam-se as mesmas atitudes, murmuram-se as mesmas mensagens, reeditam-se eternas promessas.
O povo, cansado e descrente, farto de uma palhaceira destituída da mínima originalidade, cochila nas arquibancadas. Nem aplaude, nem assovia; dorme e sonha, entre outras coisas, com o inopinado surto em cena de um delegado de polícia louro e dez praças de uniforme desconhecido, que ponham fim a pantomima.
Não intervém para realizar por mãos próprias o “basta”, porque se sente tão gelatinoso como os atores. Nada o galvaniza, não o espanta nenhum jangotismo de tony.
Abudistado, assiste até o indecoroso matar-se em massa. As cenas do ano 1900, desenroladas na capital da República, durante a última epidemia, são “os noves fora nada” da obra do 15 de novembro.
A máquina governamental, caríssima, não funciona nos momentos de crise. Não é feita para funcionar, senão para sugar com fúria acarina o corpo doente do animal empolgado.
De norte a sul o povo lamuria a sua desgraça e chora envergonhado o que perdeu.
Tinha um rei. Tem sátrapas.
Tinha dinheiro. Tem dívidas.
Tinha justiça. Tem cambalachos de toga.
Tinha parlamento. Tem antessalas de fâmulos.
Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo.
Tinha moralidade. Tem o impudor deslavado.
Tinha soberania. Tem cônsules estrangeiros assessorando ministros.
Tinha estadistas. Tem pegas.
Tinha vontade. Tem medo.
Tinha leis. Tem estado de sítio.
Tinha liberdade de impressa. Tem censura.
Tinha brio. Tem fome.
Tinha Pedro II. Tem… Não tem.
Era. Não é.
Numa época terrível para a vida universal, em que cada país procura chefiar-se por intermédio dos homens de suprema energia, Wilson, Loyd George, Clemenceau, Ebert, o Brasil apalpa pescoço e não sente cabeça. Chegou a maravilha teratológica duma acefalia inédita.
Anos atrás foi apresentado à Câmara dos Deputados um projeto de lei mandando trasladar os restos de Pedro II para a terra natal. A consciência desse ramo do Legislativo, num assomo de revivescência, votou, em apoteose, a lei. Mauricio de Lacerda definira, nesse dia, a política republicana, como feita de alcouces e corrilhos.
A Câmara desmentiu-o por cinco votos. Mas o Senado confirmou-lhe o asserto, por quase unanimidade. Não convinha à turba de sarcorhamphus, pacificamente acomodada em torno da presa a devorar — a Pátria — a transladação dos restos mortais.
Quem sabe,conservariam essas cinzas algo da misteriosa força que caracterizou em vida Pedro II? E viriam elas — agindo pela presença — perturbar a paz do festim? “Nada, não perturbemos nossa digestão” — pensou o Senado. E o projeto caiu.
O Brasil é uma nação a fazer. Ou refazer, já que destruíram os alicerces da primeira tentativa séria. Cortado o fio da evolução natural, baralhados os materiais, dispensados os operários honestos e hábeis, hipotecadas as suas rendas, a política de hoje vive de uma indústria nova: aluguel da consciência.
Cada empresa estrangeira aluga uma série. De uma, a mais poderosa de todas, é sabido que chegou à perfeição de fichar comercialmente o preço de homens públicos.
“É a deliquescência final, o esverdear”…este estado de coisas é, entretanto, galvanizável. Bastaria repor na máquina a peça mestra que tudo coordena, essa forca catalítica sem a qual nenhum povo como o nosso, instável, em formação, produto dos mais díspares elementos étnicos, conseguiu jamais alcançar as etapas sucessivas da nacionalidade.
Um homem, uma continuidade de ação, um pulso — o bisneto de Marco Aurélio ou Rosas.
A força mansa que norteia o evoluir ou a força violenta que arrasa, desespera, e cria pela dor o instinto de defesa.
Tudo é preferível ao reino manhoso dos guzanos de boca dupla – uma que mente ao povo, outra que o rói até aos ossos.
Esperemos em Anhangá [demônio na crença indígena], o deus brasileiro. Peçamo-lhe, neste mês dos aniversários imperiais, que ressuscite e reponha no seu lugar o espírito bom que neutralizava a influência dos espíritos maus. 
É a nossa derradeira esperança, Anhangá…
Tumblr media
5 notes · View notes