Tumgik
#Luto vô
bruxadanoite · 2 years
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Eu queria escrever sobre você, mas não consigo.Queria escrever como tu foste uma pessoa incrível, mas não consigo, não consigo se quer pensar no senhor sem que meu peito se invada de saudade e minha cara se encharque de lágrimas, logo vai fazer um ano que tu se foi, mas parece que foi ontem. Te ver ali parado, frio, sem respirar, com certeza foi o pior, não dava pra acreditar, mas era verdade, como eu queria que fosse mentira.Não há um dia que eu não lembre do senhor, do jeito que tu falava, mas sinto que logo vou esquecer o som da tua voz, e isso só me deixa mais triste, deprimida, e parece que o vazio do meu peito aumenta a cada dia,tentei ignora isso por um tempo, mas não consigo mais, fica difícil até de respira. vô eu sei que o senhor não vai ver isso, mas eu sinto muita saudade tua, e eu te amo, tu foste o mais próximo de pai que eu pude ter, obrigado. Espero te ver em um futuro próximo. . .💞
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oi vó, como estão as coisas por ai?
Eu gostaria de começar esse texto dizendo o quanto eu sinto sua falta, desculpa por ser clichê, mas me falta palavras pra descrever sua ausência; Esses dias eu estava lembrando de quando eu era criança e ia pra sua casa no 12 de outubro, onde sempre tinha uma mesa farta para eu e meus primos, e a senhora fazia de tudo pra que nunca faltasse ninguém. Porém, hoje vó, quem falta é a senhora. Esses dias estava lembrando quando a senhora nos convidou pra almoçar ai e fez sua especialidade da casa, macarrão, estava delicioso como sempre, comida de vó né? Esses dias me peguei pensando o porque a senhora teve que ir tão cedo, eu fiquei sem parte da minha alegria, sem a melhor corintiana que o mundo poderia ter, sem a melhor vó. Mas tudo bem (ou não), eu só queria te avisar, que eu consegui vó, eu entrei pra faculdade, eu consegui um emprego novo, eu tô recomeçando, mas a senhora não tem noção do quanto eu queria te contar isso pessoalmente só pra ver seu olho brilhar de orgulho como todas as outras vezes. Obrigada por tudo, por me ensinar metade do que eu sei hoje, e por ter me dado a honra de ter o mesmo nome que o seu; Eu sinto sua falta todos os dias, e mesmo que parece ser algo passageiro, não é, tem dias de eu acordar e querer que toda essa dor fosse apenas um sonho, um sonho não, um pesadelo, onde a melhor pessoa da família se vai. Mas vô, fica bem tá? Pode descansar, daqui eu estou dando meu melhor, e por mais que não estamos mais juntas, eu sempre vou dar o meu melhor por você. E sempre que a senhora puder, me ajude de onde estiver. Nunca vou me cansar de falar o quanto te amo e sinto sua falta.
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textosdajuju · 2 months
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oi, vô 🤍
estou escrevendo porque uma música do Tiago Iorc tocou e me fez lembrar você… e então eu fui acometida pela saudade, depois pela dor e, agora pelo vazio.
fui atras do facebook das pessoas mais improváveis pra achar qualquer retrato seu. você odiava tirar fotos, né? eu também, acho que esse é mais um detalhe em que somos parecidos. mas que bobagem vô, como eu queria ter mais registros ao seu lado, não temos quase nenhuma foto juntos… claro que isso não apaga cada momento que vivemos, temos momentos juntos que nem mesmo um flash seria capaz de registrar. por mais simples que fossem, eles estão enraizados no meu ser!
eu não tenho fotos, mas me lembro de nós dois no quarto depois que você tinha lido a bíblia, me explicando sobre o que acabara de ler.
também não tenho foto, mas eu me lembro da sua jaqueta e das suas camisas polos, do seu cobertor cinza que você sempre fazia questão de dizer que foi minha mãe que tinha te dado!
também me lembro de quando você me contou que usava TRIM no cabelo, mas não achava mais pra comprar e eu fiz meus pais revirarem a cidade até achar um pra você!
lembro do jeito diferente que você comia laranja e esquentava seu pão no fogão.
lembro do quão você adorava teodoro sampaio e admirava a Paula Fernandes (tivemos a Marilia, vô, acho que você ia gostar)
e quando eu estava quietinha e você aparecia cantando “Julinha, Julinha do meu coração”. que saudade da sua voz!!!!
eu lembro também que você falava que ia me levar ao altar quando eu casasse! e essa é a memória que mais me machuca…
eu lembrava tanta coisa, vô, mas parece que as lembranças vão se esvaecendo…
tenho medo de esquecer… não de ti, pois isso é impossível, mas das pequenas lembranças, das frases ditas, das memórias pequenas não me remeterem mais ao que vivemos, a quem você era e foi pra mim.
você sempre vai morar no meu coração e eu SEMPRE vou me lembrar de você, mas eu queria me lembrar de TUDO, eu não queria perder os detalhes, assim como eu te perdi…
eu sei que é impossível, mas se eu pudesse voltar pra qualquer dia que fosse, qualquer memória… eu voltaria, eu te abraçaria nem que fosse por mais um segundo… eu queria ter gravado tudo, pra poder rever num dia como hoje!
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nowexile · 6 months
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no dia das crianças eu olhei as minhas fotos antigas e descobri muita coisa sobre meu olhar ingênuo. é a coisa mais triste do mundo ver você mesmo de um tamanho tão pequeno perder tanta luz ao longo dos anos. ter uma infância atravessada pelo luto é como arrancar um broto de flor, não tem chance pra desabrochar. deve ser por isso que eu vivo em prol do medo de perder o que eu amo, como se meu coração doesse pela perda que eu ainda não vivenciei, mas isso também é algo que nasce da minha ansiedade antagônica.
a minha eu de 7 anos vivenciou o luto, a de 12 também, eu agora com 20 vivencio mais um luto da minha infância perdida, do amor que eu nunca vou poder dar pra aquela menininha, e que também não poderiam suprir a falta do que ela já não poderia mais tocar. é difícil escrever isso porque a dor que eu sinto vai desde a ponta dos dedos até as bordas do meu cérebro, porque ninguém sabe o que dizer quando eu falo que minha irmã morreu com 11 dias de vida, ou que eu perdi a pessoa que mais me deu amor na vida - minha vó maria - dói porque eu não quero que o silêncio se instale quando eu falo disso ou desses nomes, quero que a memória dos que eu amei possa ser celebrada, mesmo que seja controverso, porque ao mesmo tempo que o luto me tira, ele não consegue fazer eu esquecer de todos os momentos, do cheiro e das sensações, ele não pode me arrancar o mais puro que é o afeto que eu guardo por aqueles que hoje me guardam de um lugar distante.
feliz dia das crianças pra lulu atrasado. espero que em uma realidade você esteja até hoje abraçada em sua irmã, vó e vô.
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leticiabrandini · 7 months
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Querido Vô,
Escrevo estas palavras com um nó na garganta e lágrimas nos olhos, porque, apesar de todos esses anos que se passaram desde que você se foi, a falta que você faz na minha vida é imensa. Eu era apenas uma criança quando você partiu, mas as memórias que compartilhamos são preciosas e únicas.
O Natal sempre foi mágico ao seu lado. Lembro-me com carinho de como adorávamos montar a ferrovia do trem na sala da lareira para enfeitar a casa da vovó. Você tinha um amor especial pelas luzes piscantes nas casas e adorava passear pelas ruas para ver as decorações de Natal. Essas tradições eram especiais, e você as tornava ainda mais especiais com seu amor e entusiasmo.
Lembro-me de quando eu cortava o cabelo e você sempre dizia para deixá-lo crescer, porque eu ficaria linda com um rabo de cavalo. Suas palavras de incentivo sempre me faziam sentir especial e amada. E aqueles momentos no sítio do tio Fábio, quando brincávamos juntos, eram verdadeiramente mágicos. A magia do Natal nunca acabava enquanto você estava presente.
Uma das minhas lembranças mais queridas é uma foto em que estou fazendo careta no sofá, mas você está por perto no sítio. E aquela vez em que o Papai Noel "chegava" pelo telhado era pura magia, graças a você. Você mantinha viva a essência do Natal.
Você sempre foi tão presente na minha vida que mesmo na escola, eu puxava uma cadeira para que você fizesse companhia para mim em sala de aula, mesmo sabendo que as pessoas não entendiam. Para mim, você era mais do que um avô; você era meu amigo e confidente.
Lembro-me das noites estreladas em que olhava para o céu e via uma estrela, pensando em você. E o dia em que você tentou me ensinar a soltar pipa no sítio do tio Fábio, mesmo eu ainda não sabendo andar direito, é uma memória que guardo com carinho. Eu ainda tenho o seu pião de madeira.
Foi um dia difícil quando soube que o câncer tinha vencido a batalha. Mesmo sem ninguém me contar, eu senti que você havia partido. Eu nunca me permiti vivenciar o luto completamente, e talvez seja porque você sempre está presente em minha mente e coração.
Normalmente, as pessoas têm dois avós para contar, mas eu só tinha você, e você era mais do que suficiente. Quando eu tinha provas, eu mentalizava e pedia para você me dar as respostas, mesmo sabendo que elas não viriam. Você era meu porto seguro.
A vovó está bem, com suas próprias batalhas internas, e eu cuido dela do meu jeito peculiar, como você me ensinou. Seja no plano espiritual ou não, sei que sempre lembrarei de você com carinho e admiração, mesmo ciente de que todos nós cometemos erros em nossas vidas.
Se eu pudesse, pediria um abraço seu agora. Hoje, especificamente, a saudade bateu forte. Sinto falta do nosso Natal, dos nossos rituais, de quando você me levava para a AACD e de como você era um avô participativo.
Eu te amo muito, vô, e espero que, no meu aniversário, possamos soprar as velinhas juntos. Com eterno amor,
Letícia
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sounostalgia · 7 days
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𝓒𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟏.
In-San  gostava  da  primavera,  porque  ela  significava  o  fim  da  neve.  Ele  também  poderia  dizer  que  a  odiava,  porque  ela  permite  o  verão  vir  logo  depois.  Primavera  ou  verão,  no  entanto,  In-San  agradecia:  poderia  pedir  por  um  “chá  gelado  com  leite e gelo;  grande.”  sem  receber  sobrancelhas  erguidas.  
Aquele  era  seu  terceiro  copo  da  manhã.  Talvez  não  fosse  muito,   mas  para  ele  seria  no  mínimo  incomum.  É que  In-San  facilmente  escolheria  lidar  com  as  consequências  de  uma  infecção  urinária  à  deixar  a  sala  de  aula  a  cada  cinco  minutos  ( isso,  é  claro,  porque  nunca  precisou  lidar  com  o  primeiro ).  Empatia  com  o  professor?  Não.  Mais  para  vergonha  demais  de  levantar  a  suspeita  de  ter  uma  bexiga  solta.  O  terceiro  copo,  porém,  ele  não  chegou  a  terminar.  Assistiu  o  chá  com  leite  se  espalhar  pela  calçada  e  respingar  em  seus  sapatos  e  calça,  porque  chegou  a  jurar  que  conseguiria  manter  tudo  sob  controle  usando  os  dentes  para  segurar  o  copo  de  plástico  e  as  mãos  livres  para  abrir  a  mochila.  Ele  gritou  ( nenhum  som  saiu,  mas  foi  ensurdecedor );  o  corpo  congelou  como  se  tivesse  esquecido  como  se  mover.  Aconteceu,  literalmente,  um  momento  de  silêncio  antes  de  sua  alma  deixar  o  corpo  uma segunda  vez  naquele  dia.  
Não  foi  uma  iniciativa  dele  quebrar  seu  próprio  ( insignificante )  luto,  mas  a  buzina  quase  o  fez  vomitar  o  coração  e  o  deixou  em  estado  de  alerta.  Como  alguém  que  cometeu  um  crime,  In-San  se  apressou  em  pegar  pelo  menos  o  copo  plástico.  A  voz  que  chamou  seu  nome  veio  do  carro  que  parou  bem  em  sua  frente.  In-San  não  saberia  dizer  o  porquê  de  ter  chegado  a  esperar  um  problema  —  polícia  da  calçada  talvez  fosse  real  —,  mas  quando  ele  reconheceu  a  voz,  uma  nova  certeza  se  formou:   seu  tio  era  um  cara  legal,  doce,  duro  quando  necessário e,  atualmente,  uma  das  pessoas  que  In-San  vinha  evitando  como  um  diabo  fugindo  da  cruz.  In-San  desejou  que  a  Polícia  da  Calçada  aparecesse  e  o  levasse. 
Ele  fingiu  não  ouvir  ou  ver.  Deixou  o  copo  próximo  à  pilha  de  outros  no  pé  de  um  poste  ( Seoul  tinha  um  sério  problema  de:  Falta  Lixeiras  Pela  Cidade )  e  se  preparou  para  voltar  ao  campus.  James  o  conhecia  o  suficiente,  no  entanto  — havia  criado  In-San  por  um longo tempo,  afinal  —,  e  não  poupou  peso  da  mão  na  buzina,  tampouco  o  volume  da  voz  quando  gritou  pelo sobrinho. 
“Thomas!”  aquele  era  o  nome  que  poucos  usavam,  e  James  sabia  que  seria  remédio  para  façanha  de  In-San.  Foi  com  um  sorriso  vitorioso,  então,  que  o  homem  recebeu  o garoto  quando  este, vencido pela vontade de sumir,  deu  meia  volta.  
“Vô!  É o senhor.”  In-San  pintou  o  sorriso  forçado  e  amarelo.  Vô  — uma  brincadeirinha  de  leve,  visto  que  em  algum  momento  o  filho  mais  velho  de  James,  Daniel,  passou  a  ser  como  um  pai  para  In-San.  Ele  respirou  fundo  ao  que  se  inclinava  na  janela  do  carro,  apoiando-se  nos  braços.  “Tava  fazendo  alguma  coisa  por  perto?” 
“Daniel  disse  que  você sairia  esse  horário  hoje.”  James  respondeu  simplista;  In-San  amaldiçoou o  próprio  pai  de  consideração.  “Você  sempre  está  ocupado  quando  eu ligo.” 
“E, de  fato,  vou estar  em  cinco  minutos.” 
Foi  a  vez  de  James  respirar  fundo.  O  sorriso  de  In-San  desapareceu  junto  com  o  do  tio,  que  adornou  uma  expressão  séria.  Havia  outro  sentimento  ali  também;  In-San  suspeitava  ser  compaixão  —  e  era  disso,  para  ser  mais  específico,  que  In-San  vinha  fugindo.  
“Vamos,  Thomas,  você  não  pode  fugir  para  sempre.”  James  pareceu  cansado.  Era  talvez  um  tópico  sensível  para  ele  também.  “Te  demos  um  tempo  extra.  Você  precisa  enfrentar  isso.  Sabe  que  tem  à  nós.”  
E  In-San  sabia.  Mas  isso  não  parecia  fazer  muita  diferença  na  prática,  porque  o  problema  estava  em  algum  lugar  dentro  dele.  Ninguém  poderia  ajudar  nisso;  era  ele  com  ele  mesmo.  Com  o  estômago  revirando,  então,  In-San  entrou  no  carro  e  tentou  encontrar  conforto  no  assento  após  atar  o  cinto.  O  silêncio  dançou  por  entre  eles  uma  vez  que  James  fechou  a  janela,  abafando  qualquer  som  de  vida  mundana  do  lado  de  fora.  In-San  encontrou  distração  nos  prédios  e  placas  que  viravam  borrão  com  o  carro  em  movimento.  
Não  era  para  ser  nada  demais,  e  ainda  assim  sua  mente  insistia  em  fazer  um  grande  problema.  Ia  além: insegurança,  medo  e  ânsia  vinham  como  um  soco  em  seu  estômago.  Seu  tio  tinha  razão,  ele  sabia.  Logo  faria  dezenove  anos,  James  o  havia  dado  um  tempo  a  mais  —  o  sistema  britânico  mesmo não  esperou,  tendo  entrado  em  contato  dias  depois  que  fez  dezoito.  Era  hora  de  In-San,  Thomas,  lidar  com  o  que  seus  pais  deixaram.  
“Lesley  ligou.”  James  iniciou  a  conversa  em  um  sinal  vermelho.  In-San  conhecia  a  advogada  e  grande  amiga  de  seus  pais  por  uma  ou  duas  vezes  que  se  falaram  por  vídeo  chamada.  Ela  havia  sido  compreensível,  em  honra  ao  seus  pais,  mas  só  poderia  empurrar  todo  o  processo  até  certo  tempo.  E  havia  tanta  coisa;  bens.  “Pediu  para  eu  passar  seu  contato.  Eu  a  convidei  para  vir,  para  que  vocês  se  conhecessem  antes  de-  Caso…”  o  sinal  mudou  para  o  verde,  mas  In-San  sabia  que  não  foi  o  motivo  de  seu  tio  não  ter  terminado  a  fala.  
Haviam  sido  muitas  as  vezes  em  que  remoeu  aquele  pensamento.  Quando  tudo  aconteceu,  era  novo  demais.  Por  um  tempo  breve  ficou  com  os  avós  antes  de  seus  tios  o  buscar  e  o  levar  para  Seoul.  Deixou  para  trás  a  casa  e  tudo  nela;  seus  avós  não  quiserem  mexer,  disseram  que  seria  de  Thomas  para  fazer  o  que  precisasse  e  quisesse.  Era  propriedade  dele,  afinal.  O  pensamento  que  amassava  era  aquele  em  que  voltava  para  East  Sussex  e  andava  por  uma  casa  fantasma.  
“Você  não  precisa  ir.”  seu  tio  pareceu  ler  seus  pensamentos.  “Hoje  em  dia,  tudo  pode  ser  resolvido  à  distância.  Lesley  resolveria  tudo,  tenho  certeza.  Ela  e  o  marido  eram  grandes  amigos  de  Ian  e  Ha-Na.  Haveria  de  assinar  alguns  documentos,  mas  poderiam  ser  enviados.”  explicou.  In-San  sabia  de  tudo  aquilo,  é  claro;  havia  tentado  se  preparar  apesar  de  fugir  do  pensamento.  “Há  a  leitura  do  testamento,  no  entanto.  Ainda  não  foi  lido.  Decidimos,  juntos,  que  esperaríamos  você.”  nesse  momento,  James  o  olhou  por  um  alguns  instantes  antes  de  voltar  atenção  para  a  pista.  
In-San  sentiu  o  olhar  e  foi  inevitável  devolver.  Aquilo  fez  seus  olhos  queimarem;  admirava  sua  família,  o  amor  nela.  Pensava  se  um  dia  iria  conseguir  construir  a  própria  e  passar  aqueles  mesmos  trejeitos.  Os  olhos  queimaram,  também,  porque  o  cuidado  de  James  fazia  tudo  mais  emocional.  Era  como  se  ele  tivesse  não  só  medo  de  quebrar  algo  em  In-San,  mas  também  de  lembrar  do  irmão  que  perdeu.  O  sorriso  que  James  pintou,  no  entanto,  não  era  triste,  mas  saudoso  —  e  isso  mexia  ainda  mais  com  In-San.  
Nostalgia.  Talvez  seu  tio  estivesse  sentindo  nostalgia.  Ele,  In-San,  no  entanto,  não  conseguia:  quando  tudo  aconteceu,  era  novo  suficiente  para  que  agora  grande parte de sua  memória  o  falhasse.  
De  repente,  ele  a  queria  inteira de  volta.  
“Eu  vou.”  In-San  quebrou  seu  silêncio.  Ignorando  a  dor  repentina  na  nuca  —  tensão  —,  respirou  fundo e reafirmou:  “Eu  quero  ir  e  organizar  tudo  pessoalmente.”  Estava  decidido.  Ele  olhou  para  James  após  um tempo sem resposta.  Seu  tio  o  espiou  e  sorriu.  
“Ótimo.  Posso  passar  seu  número  para  Lesley?”  
“Claro.  Sim.”  In-San  cruzou  os  braços.  O  embrulho  no  estômago  não  passava,  apesar  da  tentativa  de  lidar  com  aquilo  de  forma  confiante.  
“Vocês  resolvem,  então,  sobre  a  possibilidade  dela  vir  para  cá  antes.  Lembro  que  ela  disse  que  já  estava  pensando  sobre  isso  para  visitar  alguns  familiares.”  James  falou.  In-San  assentiu.  Lesley  era  outra  imigrante  em  East  Sussex.  “Bom,  a  conversa  era  essa.  Viro à direita,  não  é?”  
In-San  respondeu  positivo  antes  de  voltar  ao  seu  silêncio,  e  em  silêncio  continuou  até  o  carro  parar  na  frente  de  sua  casa.  Seu  tio  desceu  consigo,  queria  ver  a  neta.  In-San  não  o  seguiu,  porém;  avisou  que  teria  algo  para  comprar  na  lojinha  de  conveniência  próxima — "é um negócio pra limpar o chá da calça e sapatos!".  Queria  comprar,  na  verdade,  um  tempo  sozinho. 
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essesoueuenfim · 22 days
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Saga da terapia kkkk
Domingo a noite (novamente)
Status Dr …LUTO
Putaquepariuuuuu kkkkkkkkkkkkkk
Segunda feira Dr meu sentimentos haverá consulta hoje ?
Infelizmente estou em SP meu vô Faleceu…
É assim o universo faz com que eu Thalles não consiga fazer terapia kkkkkkkkk
SOCORROOOOOOO
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partofthe-process · 3 months
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26 de maio de 2022 comecei a escrever um texto no meu bloco de notas:
“O luto é a coisa mais estranha e diferente que eu já tive que lidar. E sei lá, tem umas 2 semanas mais ou menos, que eu comecei a lidar com o luto. Sim, dois anos depois de vocês partirem. Não sei se por pura evitação ou se é a minha mania de querer ser forte o tempo todo, como diz meu psicólogo. Eu sempre tive uma visão muito concreta e racional da morte, diferente da minha mãe, que sempre odiou e nunca soube lidar com ela. Acho que a minha dificuldade não é lidar com a morte, eu entendo ela e todos os seus motivos, juro que consigo até ver seus lados positivos. O que me sufoca é a saudade. Tem uns anos que fui obrigada a lidar constantemente com vários tipos de saudade, mas a saudade permanente é de longe a mais assustadora. Por isso talvez a evitação.”
Não terminei, porque acho que entrei em evitação mais uma vez, do tipo, ok se eu não falar sobre, não sinto. Pois bem, menti em 2022 quando disse que lidei com o luto. Não lidei e nem sei se ainda hoje consigo dizer isso.
Mas sim, em 2023 finalmente consegui me confrontar com o assunto. Finalmente me deixei levar por alguma vozinha que falou “vai la e só sente”, e foi assim que numa noite normal, passei por perto de onde vocês moravam, e pedi pra ficar ali. Pedi pra parar o carro, desci com uma cerveja pela metade na mão, sentei num muro e desabei. Chorei por todos os dias em que vocês passavam pela minha cabeça e eu não pude sentir o toque da pele enrugadinha de vocês encostando na minha.
12 de outubro de 2023 - o dia em que eu consegui pela primeira vez estar cara a cara com a ausência de vocês. Não sei definir aquela dor, parecia que tinham arrancado meu coração e levado embora todo o fôlego e força que em algum momento tive. Fumei um cigarro e de repente, uma estrela bem evidente me encarou (tive que ser alertada sobre ela, porque com a quantidade de lágrimas que corriam pelo meu rosto, eu não consegui enxergar aquilo com facilidade). Mas quando olhei pra ela, senti quase que meu corpo desligando. Uma espécie de conforto. Sabe quando alguém olha pra você e sorri com os olhos? Da um quentinho na alma né? Foi exatamente isso que senti olhando pra aquela estrela. Senti aquele “vai com cuidado” que eu escutava toda vez que ia embora da sua casa.
Achei que o tempo fosse tirar de mim essa dor. Ele teve seu papel, claro. Mas hoje eu sei que essa saudade nunca vai deixar de sufocar.
9 de fevereiro de 2024 - voltei a esse texto que honestamente, pra mim é quase que um diário. Um texto interminável onde eu só busco vomitar coisas que estão aqui dentro e que me levam a vocês.
Vô, minha mãe foi embora e eu decidi ficar no seu país, sabia? Não sei se foi a coisa certa, tenho oscilado entre muita certeza e felicidade, e dúvidas massacrantes.
Segui meu coração, como você sempre me ensinou a fazer. Sempre admirei sua sensibilidade e como você não se importava em ser vulnerável e emotivo na frente de quem fosse. Não cresci assim, não fui criada pra isso.
Hoje me bateu medo, medo de estar vulnerável. Senti a solidão ecoar dentro do meu peito. Daria tudo pra pegar um comboio com destino a Recarei, só pra ter o colinho de vocês. Deitar no colo da minha avó, e ela fazer carinho no meu cabelo de um jeito que só ela fazia.
Tenho lidado com despedidas constantes, e eu até hoje não lidei direito com a de vocês. Me sinto perdida, perdendo família, perdendo amigos, perdendo amores.
Não sei de onde tirar mais forças..
Acho que preciso encerrar esse texto. Quem sabe mais pra frente volto a escrever. Começo um novo. Acho que preciso de um recomeço.
Eu amo vocês com todo o meu amor, com tudo o que há em mim.
Um beijo e até breve 💫
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mello14 · 6 months
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•Hoje estou em uma fase não tão boa, onde tenho novamente o pesadelo de reviver bulimia, crise de ansiedade e provável depressão!
•Eu me lembro da melhor infância, de tudo ser perfeito, minha mãe (vô) a menina mimada que não sabia a palavra não ou você não pode fazer isso, dentre várias pessoas que me fizeram feliz, hoje muitas já não estão mais presentes e isso me destrói.
•Construí com tempo uma carreira profissional ainda com tão pouco, quatro anos porém de muito estudo, treinamento e cada dia buscando saber mais, não quero bens em meu nome, quero meu nome em pessoas, legado quando eu se for, legado essa palavra tem um significado doloroso e significativo pois quem me fez entender, hoje também é motivo de muita lágrima que derrubo.
•Quem olhar minhas redes sociais vai encher os olhos, porém não vai saber por trás da tela, é que na verdade além da saudade de quem Deus levou, eu luto cada dia com a saudade de um detalhe que eu mesma acabei deixando escapar entre os dedos.
•Sabe quando você vive a vida, você está bem e pensa que não existe perfeição, até sentar em um banco velho de madeira em meio à natureza e o som da água, ali você começa uma simples conversa e você tem uma retrospectiva de tudo, o tempo para você olha, paralisa e entende, onde estava esse tempo todo, como objetivos, como cada palavra faz tanto sentido complementando tudo que eu busquei um dia? E o mais triste é que ambos se fazem a mesma pergunta, ou seja tudo foi correspondido.
•O mais bizarro da vida é que isso já passou por mim em uma quarta série de escola, e reapareceu depois de mais de vinte anos.
•Racional, uma frase levou aquele momento, levou junto o meu eu, e a quem diga que isso tem que parar.
•Coleciono os segundos vividos, a cor do olho castanho claro refletindo no cabelo loiro com tom meio ruivo, a pele branca e o sorriso fascinante. Porém o mais fascinante foi aquela mente, a maneira de ver o mundo se certo ou errado não sei! Eu sei é que depois desse toque nenhum outro toque será bem vindo.
•Termino dizendo, a frase postou um dia
•Alguém me perguntou se estou feliz:
•-Feliz não, mas em paz sim ! E eu entendi tanta coisa, tanta coisa pois meu coração é conectado a tudo que vem da sua energia.
•Para o meu mistério, aquele que meu coração não desvenda o motivo de não esquecer .
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#paratrêsanos #meumistério
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cartasparasean · 10 months
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17.Jul.23
Querido,
eu quero ser honesta com você e talvez essa seja a carta mais dificil de se escrever, mas eu preciso abaixar um pouco as minhas barreiras e te mostrar as minhas vulnerabilidades por completo, por que eu quero poder confiar em você com cada partezinha que eu tenho dentro de mim e apesar de ter muito medo de você correr pra longe não quero fingir ser outra pessoa, não pra você. Vai ser uma carta meio longa e muito pessoal eu pretendia fazer isso aos poucos, mas a vida é curta demais e cada dia que passa é precioso.
Meu nome é Daniele Ramos de Barros, eu nasci em uma cidade no interior de São Paulo chamada Indaiatuba, quando eu era criança a cidade era basicamente apenas mato, hoje já é uma cidade bem grande, não como São Paulo claro.
Meus pais sempre trabalharam muito desde muito novos, a grande maioria dos brasileiros são decendentes de imigrantes europeus pobres que vieram para o Brasil para tentar ter uma vida melhor, então meus pais foram a última geração da minha familia que trabalhou na roça, minha mãe tem 6 irmãos e meu pai 7 irmãos, as familias antigamente tinham muitos filhos para que os filhos pudessem trabalhar desde cedo e ajudar financeiramente a familia, é por isso que eu tenho uma familia grande. Meus pais não fizeram faculdade porque faculdade naquela época era coisa de gente rica, então eles trabalharam duro para conquistar a vida deles, minha mãe trabalhava em escritorios em empresas grandes porque ela sempre foi muito boa com público e meu pai trabalha até hoje como torneiro ele faz peças para maquinas, barcos, etc, eu tenho muito orgulho deles. Por eles terem que trabalharem muito eu tive que ser criada com babás a minha vida toda até os 14 anos que foi quando minha mãe parou de trabalhar, mas é ai que a minha história começa.
Minha primeira grande perda foi com 4 anos, a minha vó mãe da minha mãe, ela era incrível, eu tenho muitas boas lembranças dela, inclusive de quando iamos no hospital ver ela, eu era pequena demais para poder entrar na sala de visita, mas a minha vô morreu jovem com câncer, eu me lembro do dia que o telefone tocou e meu pai atendeu e a minha mãe disse que a minha vô tinha ido, eu estava no berço, meu irmão chorando desesperado, e eu não entendia nada porque não sabia o significado da morte.
Minha mãe viveu um luto muito grande por muito tempo, até hoje ela vive, a saudade.
Não sei quanto tempo ao certo, mas sei que não foi muito depois disso, aos 5 anos o marido da babá que cuidava de mim me abusou sexualmente, eu cheguei a contar para os meus pais na época, mas eles não souberam o que fazer, eu fiquei muitos anos culpando eles por isso, porque eu queria que eles tivessem feito alguma coisa, mas eles não fizeram nada, acho que eles também se culpam, mas não foi só essa vez que eu sofri abuso. Um primo meu também abusou de mim quando eu tinha uns 6 anos, não posso dizer que eu perdoei nenhum dos dois, mas tem coisas na vida que a gente tem que aprender a seguir em frente a verdade é que essas coisas só começaram a me assombrar de fato aos 14 anos quando eu comecei a entender o que tinham feito comigo. Foi uma fase muito dificil pra mim porque eu era adolescente e todo mundo falava sobre sexo, e eu cresci na igreja pra ajudar ainda mais, então, de acordo com a igreja sexo antes do casamento era pecado eu me sentia condenada ao inferno literalmente, eu só conseguia pensar o quanto Deus estava decepcionado comigo e o quanto a minha alma estava perdida. Hoje eu sei que isso é bobagem, mas na época foi muito complicado.
Eu sofri bullying a minha vida toda por ser magra demais, por conta do cabelo cacheado, por meus olhos serem grandes, por não ter peitos grandes. Enfim a adolescencia é uma fase merda pra todo mundo, mas tudo bem eu era estranha mesmo haha.
Eu tive meu primeiro namorado aos 17 anos foi irado, porque todo mundo me zoava por ser feia e eu namorava o cara mais bonito da escola, hahaha desculpa amor. A verdade é que meu primeiro namoro foi uma bosta porque ele me batia, eu não podia usar shorts, camisa regata, não podia ter amigos, ele vigiava meu celular, meu facebook, e meu twitter. Eu nunca vou esquecer dele porque foi o meu primeiro amor e apesar de toda essa merda, eu tenho algumas boas lembranças.
Namoros.. parte da vida. Algumas histórias foram boas outras não é assim que a vida funciona.
Eu só falei desse namorado porque ele foi o primeiro e foi por causa dele que eu conheci a minha melhor amiga do mundo todo. Quando eu comecei a namorar esse rapaz eu sofri cyber bullying por umas garotas e elas pegavam muito pesado comigo sobre a minha aparencia, nessa época eu tinha ido para o high school, então eu não conhecia ninguém lá, foi quando eu conheci a Bruna, ela me defendeu na internet mesmo sem a gente se conhecer direito, ela me ensinou a jogar e a gente lia os mesmos livros e ficava conversando sobre eles no intervalo, a Bruna me protegia como um anjo da guarda, ela sempre me mandava textos falando pra eu não desistir, ela nunca reclamava mesmo quando ela estava triste, ela sempre ajudou as pessoas, ela fazia todo mundo rir, ela era incrível fazendo rimas de rap, ela não tinha medo de falar o que pensava. A Bruna era incrível demais pra esse mundo. A última vez que eu vi ela eu chorei, não sabia porque eu chorava tanto, mas eu sentia que tinha que falar que eu a amava muito e eu falei, eu abracei, eu amei muito ela nesse dia. Alguns meses depois ela se foi. Os médicos deram um diagnostico errado e ela sofreu muito, ela poderia ter lutado mais, mas mesmo sendo uma pessoa muito forte ela mesma disse que estava cansada demais. A Bruna se foi 7 de fevereiro de 2017 e eu só fiquei sabendo por um post no facebook, porque ela nunca reclamou, ela sofreu em silencio, ela não me contou.
Eu tive problemas com alcool depois disso, eu saia com o carro, misturava bebida com antidepressivo e voltava pra casa bebada, caindo, chorando. Meus pais sofreram muito comigo nessa fase, mas eu tinha um buraco enorme aberto dentro do meu coração que nunca ia cicatrizar e até hoje nunca fechou. Eu sempre vou amar ela e sempre foi sentir falta dela. Eu tenho secretamente um video que ela gravou pra mim pro meu canal quando eu usava, é a única coisa que eu tenho pra lembrar da voz dela.
Meu relacionamento com meu pai é algo extremamente novo a gente brigava muito, ele nunca foi um pai presente, como ele só teve irmãos homens ele nunca soube como interagir comigo, sempre foi muito frio e duro nas palavras, ele me dizia que não queria se aproximar demais porque quando ele morrer ele não quer que ninguém sofra e sinta a falta dele. Bobagem, eu vou sentir de qualquer jeito. Hoje a gente pesca junto e bebe cerveja, essa é a nossa coisa de pai e filha.
Meu pai sempre deu conselhos estranhos, acho que era o jeito dele de tentar me proteger, ele sempre conta sobre uma antiga namorada que ele teve antes de conhecer a minha mãe, as vezes eu penso se essa mulher não foi o grande amor do meu pai, ele disse pra mim muitas e muitas vezes que se casou com a minha mãe porque ela era trabalhadora, dedicada, companheira, mas não porque ele a amava, eu acho que os anos amoleceram o coração de pedra do meu pai porque hoje em dia eu vejo ele demonstrar que ama ela, a minha mãe eu posso te falar com toda certeza que casou com o grande amor da vida dela, porque ela ama muito o meu pai, muito mesmo. Por conta disso meu irmão casou com uma moça aos 25, mas essa não é a minha história então eu vou deixar pra outro momento, a coisa é que eu chorei muitas vezes pra minha mãe falando que queria me casar por amor, que eu nunca queria que alguém falasse pros meus filhos que casou comigo porque eu era isso ou aquilo e não porque me amava, depois com as decepções da vida eu fui acreditando mais no que o meu pai falava, é por isso que eu quase casei com um amigo.
Faz 2 horas que eu estou escrevendo essa carta e tem muitaaas coisas que eu ainda preciso te contar, mas a real é que eu só quero que você me conheça melhor, que saiba que eu me considero uma pessoa que luta muito pelo que quer porque a vida nunca foi gentil comigo, mas eu sou feliz, porque eu aprendi muitas coisas e o que eu mais quero como ser humano hoje em dia é ser alguém melhor, cada dia mais, e ajudar as pessoas que passam ou passaram por coisas parecidas. Um dia eu vou te contar a história de como eu vim parar aqui, porque acredite nada nessa vida é mero acaso.
Agora uma coisa boa, um segredo.
Eu tenho uma alma velha que gosta de música clássica e tem uma música em específico que é a minha preferida no mundo, mas eu não costumo falar muito sobre isso para outras pessoas, afinal não é todo mundo que consegue sentir a música. Costumava ouvi-la todos os dias no meu pen drive do carro quando dirigia para a faculdade (e sim meu carro no brasil é velho o suficiente para precisar de um pen drive hahaha), eu costumava criar na minha mente uma história de amor daqueles que te arrebatam a alma que fazem o seu coração doer, mas que também é linda o suficiente para ser lembrada até mesmo depois do fim e eu sentia como se eu pudesse visualizar essas duas pessoas dançando uma graciosa valsa infinita enquanto os anos iam se passando e as lembranças rodavam ao redor como um filme de suas vidas, era como se o meu coração e a minha alma quisessem gritar que é isso que eu gostaria de viver na minha vida, é como se os rostos fossem borrões então mesmo que eu fosse a garota dançando a valsa eu ainda não sabia quem era a pessoa que segurava a minha mão ali. Eric Satie Je te veux é em frânces e significa ''eu quero você'' e eu todas as vezes que eu via esses fantasmas dançando na minha mente eu só pensava o quanto eu queria conhecer a minha pessoa. Quem é ele? onde ele esta? o que ele deve estar fazendo agora? que tipo de pessoa ele é? será que ele também sente a minha falta mesmo sem ainda nem ao menos me conhecer? Isso é o quanto essa música é importante na minha vida. Se for ouvir a minha música preferida, por favor não conte a ninguém os motivos dela ser tão importante pra mim, esse é mais um dos meus segredos que eu quero que você saiba.
Com amor, Dani Ps.: Eu amo você
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louis28cm · 1 year
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eu deveria me sentir mal por nao estar de luto???? eu nem era proxima do meu vô, mas meu pai ta tão acabado e eu nao sei oq fazer
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csjaque · 2 years
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Este foi o Sr. Sebastião, ou Tio Tião, pra mim Vô Papi... Papi porque era meu pai SEMPRE que precisei. Esse Tião tinha um amor diferente pela Nega Zê, olha foram 56 anos de casados, eles tem história viu.... Falando em história, o Vovô foi o primeiro contador de histórias que conheci, conversar era com ele mesmo. Rodeado de mulheres sempre foi muito mimado, e isso contribuía com a personalidade autoritária. Afinal, nem tudo são flores. Nunca imaginei que este dia chegaria, mas venho aqui te dizer ADEUS ou um ATÉ LOGO ... agradeço, te abençoo e te entrego nas mãos de Nosso Senhor para o descanso eterno. De sua neta que Te Ama ! 🙏🏽🌹 #luto https://www.instagram.com/p/CjPL7xssu_jqHT1MBJqsk2TlLyDqt4x6xdPuLY0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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theplacenooneknows · 2 years
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Sábado, 20 de Agosto de 2022
Oi mãe,
A semana foi corrida. Ajudei meu namorado a se mudar, conheci a mãe dele e foi muito bom. Faz uma semana que não conversamos.
Apesar de tudo, ainda é estranho não te mandar mensagem e não receber nada de você. Eu gostaria de ter outro alguém pra recorrer e não sentir sua falta - e agora, mais do que tudo, gostaria de te falar sobre Ele. É quase um processo de luto, entende? Você só sumiu e não quer mais falar comigo. Apesar de eu saber me virar, ainda gostaria de você aqui. Não queria que você sumisse do nada.
Mesmo que eu esteja triste agora, relembrar da briga me deixa com raiva e ódio - por que você fez tudo aquilo?
Eu sinto sua falta, sim, mas eu não vou abaixar minha cabeça pra você de novo. Não vou deixar de ter amigos ou de namorar, nem de sair de casa e experimentar as coisas.
Gostaria de conseguir conversar com você (ou de só não precisar de você, no geral, esquecer que você é minha mãe e que esse rótulo significa alguma coisa no mundo real e na vida das pessoas).
Sinto saudades do vô.
- Samuel, aquele que você nunca vai chamar de filho.
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girl-always-happy · 2 years
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Hoje faz um mês desde que vc se foi vô, não sei dizer o quanto esse um mês passou insuportavelmente devagar, cada dia exigindo o triplo de esforço para cada pequena tarefa, os dias demorando pra acabar. Faz sentido quando dizem que o tempo torna o luto mais fácil de lidar, quando se está de luto o tempo passa extremamente devagar fazendo vc viver muito mais desse momento doloroso, tanto que chega uma hora e você aprende a forma menos dolorosa de enfrentá-lo. Imagino que seja assim, ainda não cheguei nesse estágio, aguardo ansiosamente o momento que saberei como lidar com isso da melhor forma.
Pra piorar, alem de hoje fazer um mês da sua morte, semana que vem, dia 26 seria seu aniversário de 62 anos, eu fico buscando formas de manter você pertinho de mim além de só no meu coração pq fico sentindo que isso não é o bastante, fico querendo você aqui comigo e é doloroso não achar algo tátil que mantenha você comigo.
Fiz o rascunho de uma tatuagem por você vô, vou manter você pertinho de mim, dia 27 vou lá e espero que você possa sentir aí de onde estiver o meu carinho por você ao fazer essa tatuagem, nunca uma tatuagem, um desenho significou tanto pra mim e eu sei que vai me ajudar a lidar com esse luto.
Que você possa estar em paz meu veio, sabe onde tô indo enquanto escrevo isso? Tô indo numa casa de idosos pq vou fazer trabalho voluntário lá, mais uma coisa pra vc olhar aí de cima e falar "olha minha boneca", me manterei pertinho ajudando pessoas mais velhas e espero que dê alguma forma isso ilumine seu coração e o meu, compensando essa ausência da pessoa que eu mais amei no mundo.
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cortedelivross · 2 years
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Hoje faz 7 dias que o senhor começou a respirar bem de novo. Hoje faz 7 dias que o senhor está na companhia das estrelas. Hoje faz 7 dias que o senhor, aí de cima, olha pra mim.
Esses 7 dias estão difíceis vô. Acho que o senhor se orgulharia de como eu estou sendo forte nesse momento. Resolvendo as coisas da maneira que o senhor resolveria.
O senhor falou que não queria ninguém chorando no seu caixão, e eu não chorei vô. Não fui no seu lado no caixão, porque não é assim que o senhor gostaria de ser lembrado.
Quando eu falo no senhor, eu só consigo lembrar dos momentos bons vô. Eu só consigo lembrar de como eu fui mimada pelo senhor, de como o senhor sempre fez as minhas vontades e como eu sempre fui a sua netinha.
Não caiu a minha ficha ainda de que o senhor se foi. Pra mim, o senhor está só passeando em algum lugar, e logo a gente vai se falar de novo. Se hoje já dói, imagina quando a minha ficha cair.
Vô, que o senhor aí de cima consiga continuar me guiando nos melhores caminhos. Que o senhor seja meu norte para viver a vida plenamente. Que o senhor seja os meus sorrisos e a minha risada. Quero que as pessoas se lembrem de mim como lembram do senhor: sempre alegre, nunca reclamando, ajudando todo mundo.
O senhor está comigo, sempre. Nas minhas veias, nas células do meu corpo e em cada batida do meu coração.
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umestranhocomum · 3 years
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hoje senti sua falta
senti falta de te ver em casa num almoço de domingo fazendo minha família ri com suas piadas sem graça mas que eu ria só por serem contadas por você
senti uma saudade de como você ficava sentado junto do meu avô, atento e fascinado pelas histórias que ele contava da vida
aliás meu vô partiu, hoje
eu ainda não desmonorei talvez ao final desse texto eu molhe o papel e borre os rabiscos da minha caneta preta que sempre falha quando vou escrever, eu já deveria ter comprado outra mas essa ainda vai escrever todos os textos possíveis sobre você e tudo que te envolve
eu falo sobre você, mas você nem se quer existe, é só a fachada sobre quem fala meu eu-lírico
senti falta, daquele dia de chuva no sítio do meu vô em que tomamos banho no meio do temporal como dois meninos levados
minha vó gritando da janela da sala pra gente entrar pra não resfriar e meu avô dizendo pra ela deixar a gente aproveitar
nesse mesmo dia de chuva, à noite, meu avô iria sentar na velha cadeira de balanço na sala e nós íamos ficar no chão pronto pra ouvir sobre as antigas histórias de assombrações que arrepiavam todos os fios dos nossos corpos e não deixava a gente dormir
senti falta que numa noite dessas você desceria da cama de cima do beliche me abraçaria na cama de baixo e diria cochichando no meu ouvido que as histórias do vovô eram só mitos
ele ainda perguntou de você no Natal, eu disse que você tava bem, longe mas bem, espero que esteja
eu vou ficar, afinal a vida é feita de partidas, nascemos de um parto e diversas vezes seremos partidos, assim como uma parte de mim se foi com você e outra parte com a partida do meu avô...
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