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#Arabesco
istmos · 8 months
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detail from "Madonna and Child with Saints", 1510 - 1512, by Giovanni Battista Caporali
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eneazeta · 1 year
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Tavole per Elohim I e II
Acquaforte (stampa alta), 24x37
2018
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queerographies · 25 days
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[Arabesco][Umberto Pasti]
Tangeri: tra sogni e follie, un collezionista incontra lo spirito della città Titolo: Arabesco Scritto da: Umberto PastiEdito da: BompianiAnno: 2024Pagine: 224ISBN: 9788830108424 La trama di Arabesco di Umberto Pasti Un collezionista furioso, deciso a mettere in salvo nella sua casa di Tangeri nientemeno che lo spirito della città bianca. E uno spiritello, un duende, che della casa e della…
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mayronsousa · 2 years
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@lovehausss #devorê #arabesco #veludo #sejogue #enjoyme https://www.instagram.com/p/ClN6M38OHIT/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fuentegrisescritor · 2 years
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Mil alhajas, relato
Hace tantos años del siguiente relato que falla la memoria y distan unas versiones de otras, aunque el núcleo principal del relato se mantiene. No queda claro si aconteció en Marruecos, Argelia o Túnez, pero sí coinciden en todas las versiones los nombres de sus protagonistas y los hechos principales. Aisha Kanisha, a quien se tenía por bruja, tras haber sido violada repetidas veces y torturada…
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patrizio-ag · 2 years
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https://ceramicherinascita.altervista.org/coppia-tazzine-da-caffe-arabesco-offerta-spedizioni/ La #decorazione in stile #Arabesco, usando solo la fantasia dei #fogliami, dà agli oggetti una particolare #modernità, che cerco di promuovere effettuando una piccola #offerta sulle #spedizioniscontate. https://www.instagram.com/p/CiPlRp-IVNR/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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vanessireis · 2 years
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"Arquiteto, por princípio, deve ser um clínico geral. Até pode se especializar, mas não pode perder a capacidade de integrar tudo." Lelé Tudo! #arquiteturamoderna #lelé #lele #adorno #adornos #construcao #construções #construcoes #decoração #elementos #arabescos (at Porto Alegre - Rio Grande do Sul) https://www.instagram.com/p/Ceg6VQAun_R/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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psikonauti · 2 months
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Pedro Friedeberg (Italian-Mexican,b. 1936)
Arabescos y cupidescos, 2015
Acrylic and ink on wood and gold foil
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imninahchan · 3 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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sunshyni · 4 days
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✧ ˚𝓷𝓸𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓷 ·    .meu rascunho ficou diferente dessa versão final, mas achei o resultado interessante e diferente. Contém menções a coisas que eu gosto, vou listar sem compromisso: Jane Austen, Carina Rissi, Henry Golding em “Podres de ricos” e se tiver mais alguma coisa, podem me perguntar! A Lina sou eu (vocês vão entender por que KKKKKK), a personagem principal é descrita como cacheada, meio br!au e acredito que seja só isso!
✧ ˚𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓵𝓪𝓿𝓻𝓪𝓼·    .1.4k
boa leitura, 𝓭𝓸𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼! 🍷
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— Essa cabine de fotos no meio de um cenário feito esse é como um teclado em pleno século XVIII — Você disse, enquanto revirava uma caixa de acessórios que os responsáveis pela cabine deixaram junto a ela, retirou de lá um cachecol de penas colorido e envolveu-o no pescoço.
— É que a gente precisa de um ambiente instagramavel — Lina, a sua melhor amiga e a grande responsável por trazê-la para as preparações daquele mega evento, que aconteceria naquele casarão imponente que era o “Solar das palmeiras”, defendeu o ponto — Mas se você parar pra pensar, faz sentido unir o novo ao clássico num evento pró restauração de patrimônios históricos.
Você ponderou por um instante e assentiu, ajudando-a a estender uma toalha na mesa e a cobrir as cadeiras com capas brancas considerando que tudo parecia sóbrio no lugar, as paredes altas, os detalhes dourados e em arabescos conferiam ao ambiente um ar de magia que você, como estudante de “história da arte” e grande amante de Jane Austen e Carina Rissi não poderia deixar passar fácil assim.
— Obrigada, Lina — Você agradeceu a sua amiga que trabalhava numa agência de organização de eventos como aquele, juntamente ao namorado Donghyuck que também era seu segundo melhor amigo. Estudavam em cursos completamente divergentes um com o outro, Lina estava no segundo semestre de filosofia enquanto Hyuck estava no quarto semestre de arquitetura, porém de alguma forma doida vocês se aproximaram e aqui estavam — Por persuadir todo mundo só pra me colocar como assistente de tudo isso.
Lina dispensou seu agradecimento com um gesto de mão como se dissesse: “Você acha mesmo que eu me esqueceria que 'cê ama toda essa quinquilharia?” e roubou um óculos de lentes falsas e roxas da caixa da cabine de fotos, encaixando-o em seus cabelos como se ele fosse uma tiara.
— E olha só quem tá alí, não é o nosso principal investidor? Zhong Chenle?
— Lele? Investidor? — Você perguntou, duas vezes mais confusa do que o normal, seu coração começou a martelar forte nos seus ouvidos, como se vocês realmente tivessem voltado no tempo e um cavalheiro retirou suas luvas ou desfez seu penteado repleto de cachos na ausência de uma dama de companhia. A verdade é que todo mundo sabia de vocês dois, dos beijos frequentes no campus da universidade ou na frente da pensão da sua mãe, no carro esportivo que ele vivia ostentando num bairro não nobre como o seu, já que ele constantemente gostava de prolongar a sua companhia, ainda que depois ele tivesse que fazer todo o caminho oposto pra chegar no apartamento planejado na zona sul.
— Eu não quero que ele me veja — Confessa, mas ninguém te dá muita credibilidade porque seus olhos não conseguem se desfazer da figura masculina no saguão do casarão que contava com um lustre chique e duas escadarias nas laterais.
— Por que? — Lina perguntou ainda que lá no fundo já soubesse a resposta levando em conta de que ela sempre fora sua alma gêmea.
— Porque toda vez que eu olho pra ele, eu quero desesperadamente beijá-lo — O que era um problemão e você não tinha dúvidas disso, Chenle era praticamente um príncipe de um grande conglomerado da China, a lá Nick Young em “Podres de ricos”, que preferia viver a vida longe dos holofotes mesmo aparecendo com frequência nos trending topics e nos perfis de fofocas do Instagram. A verdade é que você aparecera em uma dessas postagens recentemente e de uma hora para a outra, suas diferenças de classe começaram a afetar diretamente o relacionamento de vocês.
— Tá com medo de ser a versão feminina do ex-marido da princesinha da Samsung? Aí! — Lina soltou um gritinho quando Hyuck apareceu de repente, abraçando-a por trás, o exclamar foi suficiente para Chenle ignorar um dos funcionários com quem conversava para procurar a pessoa que o observava sem descanso, que nesse caso era você mesma, com o cabelo cacheado domado por um coque descolado e uma jardineira manchada de cloro propositalmente.
— Choppzin mais tarde? — Donghyuck questionou e você encontrou um motivo para desviar o olhar do de Chenle, mesmo sabendo que ele ainda te encarava daquele jeitinho dele, como se você fosse difícil de entender, complicadinha, o que você realmente era quando se tratava dele, mas ele não precisava saber disso, não quando você sentia vontade de ajudá-lo a te desvendar com uma quantidade absurda de beijos e mãos bobas por toda parte.
— Topo se a gente for naquele mesmo barzinho da sexta passada — Droga, Chenle estava cada vez mais próximo de vocês e você sem saída, pensou até em se esconder debaixo da mesa mas seria óbvio demais, então antes mesmo de ouvir o “Combinado, senhorita” do Lee, seu corpo já estava dentro da cabine de fotos. Roía as unhas com um esmalte preto lascado como se estivesse num filme de terror, prestes a ser capturada pelo serial killer.
— Vai continuar me evitando até quando, linda? — Chenle afastou a cortininha vermelha e adentrou sem pedir. Deus, ele era perfeito, um tanto quanto dissimulado às vezes mas fazia parte do charme — O que foi que eu fiz de errado?
— Tudo, Chenle. Tudo — Chenle continuava muito perto de você devido ao tamanho diminuto de uma caixinha que era a cabine, como o monitorzinho e a webcam não estavam ligados, teoricamente vocês estavam no escuro, na prática a luz do sol que invadia o grande salão invadia também a caixinha de fósforo, o que criava como se fosse uma áurea ao redor do Zhong, delimitando seus ombros e tornando visível até alguns fios teimosos do cabelo liso que se eriçavam como o Cebolinha — Odeio como você nunca teve que tomar banho de canequinha porque faltou água naquela semana, odeio que você nunca tenha pegado um ônibus e depois um metrô cheio porque você mora no fim do mundo.
— E odeio mais ainda o fato de você querer fazer cada uma dessas coisas que eu tô listando só pra provar que gosta de mim — Ele riu baixinho, a mão encostando na sua de leve, numa discreta tentativa de unir as suas mãos da forma mais natural possível, e mesmo tendendo a dizer que ele era um playboyzinho de primeira classe, seus dedos roçaram nos dele suavemente, e quando se deu conta, suas mãos já tinham se encontrado e os corpos de forma involuntária haviam se aproximado um do outro.
— Quem te disse isso?
— Eu queria tanto saber como te ignorar, Chenle. Tanto, eu te odeio tanto — Com a mão vazia, Chenle segurou a alça da sua jardineira jeans, puxando-a e unindo os lábios com os seus antes que você repetisse a palavra “odeio” ou alguma conjugação dela mais uma vez em menos de 5 minutos, Chenle segurou seu rosto irrequieto porque ele queria mais, queria mais de você toda vez que estavam juntos, no entanto sempre havia alguma barreira não necessariamente física, a que existia na sua linda cabecinha o fez finalizar o beijo com dois beijinhos carinhosos.
— Para de pensar. Por que tudo com você tem que ser tão difícil, hien? — Ele suspendeu a alça da sua roupa e afastou sua camiseta branca só para te beijar próximo a clavícula — A gente não tá mais no século XVIII, eu não sou um visconde, barão, conde e tão pouco marquês. Eu não tenho nenhum título.
— Você meio que tem sim — Você interviu e Chenle revirou os olhos, nem parecia que os seus pais estavam tentando desesperadamente colocá-lo na linha de sucessão da administração da empresa de hardwares em Shenzhen, e ele estava sossegado aqui, no outro lado do mundo, se engraçando com uma universitária que tinha o encantado desde a primeira vez que se viram, num museu de arte, fissurados pela mesma obra — E eu não sei se vou conseguir reagir bem o tempo todo com cada matéria que surgir sobre o príncipe chinês e a gata borralheira. A cinderela é a minha princesa favorita, mas mesmo assim...
— Só fica comigo... — Ele te beijou vagarosamente, tentando gravar na sua cabeça cada palavra que tinha pronunciado e até aquelas que sentia dentro de si mas tinha medo de ser cedo demais para proclamar — E deixa o povo falar...
— Mas... — Chenle riu, o rosto escondido no seu pescoço, se livrando do cachecol colorido para deixar breves selos por alí, você tateou o corpo dele subindo até alcançar o seu rosto para alinhá-lo na sua direção, porque gostava de ver aquela covinha escondida e tímida que enfeitava o rosto dele ocasionalmente.
— E me deixa te beijar em paz, sua chata.
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topcat77 · 7 months
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Giorgio Griffa
Tre linee con arabesco n. 319 (A zio Henri Matisse), 1992
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garadinervi · 2 months
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Giorgio Griffa, Tre linee con arabesco n. 319 (A zio Henri Matisse), (acrylic on canvas), 1992 [Xavier Hufkens, Buxelles-Brussel. Camden Art Centre, London. © Giorgio Griffa / Archivio Giorgio Griffa, Torino]
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azuldemagdalia · 2 years
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Mi naturaleza indómita se vuelve mansa cuando Tus Manos me enredan en arabescos de silencio, encendiendo Mi Entrega en cuerpo y Alma al sentirme y verme ante magnetismo de Tu Voluntad.
Azul de Magdalía
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viciousvicx · 4 months
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TASK 1 — i'm in the club, high off, purp with some shades on. tatted up, mini skirt with my J's on
Victoire entendia que se vestir também era uma forma de se expressar. seu armário era inteiro de itens garimpados de brecho e alguns DIY. tshirts de banda, short jeans rasgado, saias curtas, botas de cowboy e tops de biquínis que foram deixados pra trás na confusão da mudança. tudo precisava ter cor, textura, e ser mais curto do que o que supunha ser liberado pela lei.
Os acessórios compunham o look sempre eram garimpados leia-se surrupiados do armário de alguém, cintos bem maiores que a sua cintura, anéis com arabescos, colares de correntes masculinas, óculos de sol da lojinha de 1,99. seu estilo era se divertir como bem entendesse, e acabara ficando conhecida por isso.
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mayronsousa · 2 years
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thearios · 24 days
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a parte final. em busca de uma poção para o oráculo, rachel dare. com @zeusraynar e sob a supervisão do olimpo, @silencehq. acompanhe o olhar de raynar aqui.
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A primeira vez que saía do Acampamento Meio-Sangue em alguns meses estava sendo bem diferente do que imaginava. Tão alerta quando poderia estar, Jules escutou seus companheiros de missão, assentindo levemente para eles enquanto organizava uma estratégia em sua cabeça. Não estavam presos nas colinas à toa: tudo era muito mais arriscado e o arrepio em sua espinha que não passava era o seu instinto de semideus, avisando do perigo próximo. Deu mais uma olhada pelos arredores, encontrando algo que chamou a sua atenção. — Temos uma pista. Vai ser perigoso, mas precisamos fazer isso. Tomem cuidado, ok? E se misturem na multidão.
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Uma tarefa difícil para qualquer semideus, mas não tinham muito mais o que fazer naquela situação. Julian saiu do beco, sendo recebido por um dia nublado e esquisito. Apesar de claro, sabia que os raios de sol não estavam chegando — bem, pelo menos não os raios de sol de seu pai. Era uma sensação completamente diferente sentir a luz da Carruagem do Sol em sua pele fortalecendo-o, lhe dizendo olá. A ausência era esquisita, afinal, Apolo era um dos Deuses que mais aparecia para os seus filhos. Caminhando ao lado de Raynar, permaneceu atento aos arredores, vendo uma sombra se arrastar mais à fundo na cidade num piscar de olhos, perdendo-a logo em seguida.
O centro de Veneza vibrava com pessoas indo de um lado para o outro nas ruas estreitas, comerciantes gritando em italiano e uma ou duas gôndolas vazias nos canais mais à frente. A neblina era quase imperceptível, mas Julian tinha a impressão de que aquilo era um resultado da Névoa, tanto para esconder os semideuses quanto para esconder os monstros. Seria inocente se dissesse que não esperava nenhum encontro desagradável, só precisava saber quando para que pudesse sacar o seu arco-e-flecha, que estava escondido no meio de suas coisas. 
A conversa com a senhora parecia ter dado resultado, já que o filho de Zeus logo percebeu um grupo de idosos indo numa mesma direção. Aos poucos, mais pessoas se juntaram à caminhada, de idades diversas, mas uma coisa em comum: Julian conseguia perceber o sofrimento em seus rostos, as ataduras em diferentes partes do corpo e o cansaço de um corpo doente. Sentiu suas mãos formigarem, como se quisesse parar ali mesmo para ajudá-las.
Foi então que percebeu pequenos detalhes ao redor, completamente escondidos para os mortais. Viu o caduceu com apenas uma cobra aparecendo em algumas edificações, no meio dos arabescos que decoravam os prédios. Logo passaram por uma estátua de mármore que segurava um cálice, algo totalmente característico de Hígia. — Estamos indo para o local certo. — Comentou, até encontrarem um prédio modesto, marcado apenas com uma cruz de médico, onde várias pessoas estavam entrando.
— É aqui, eu tenho certeza. — Julian sentiu as mãos formigarem de novo, esquentando de maneira involuntária. 
Assentindo para os seus companheiros de missão, o Curandeiro entrou primeiro no estabelecimento, sentindo de imediato o cheiro de álcool 70 e, surpreendentemente, bolo de laranja, seu doce favorito. Era óbvio: em algum canto daquele lugar, Ambrosia estava sendo manipulada. Por um segundo, Jules se sentiu na Enfermaria do Acampamento: para alguém que passava a maior parte do seu dia cuidando dos outros semideuses, era como estar em casa novamente.
Ao olhar ao redor, percebeu várias cadeiras, no que parecia uma sala de espera improvisada. A cortina para os fundos do prédio estava semi-aberta e, por ali, conseguiu ver de relance camas e os pacientes, além de algumas enfermeiras trabalhando concentradas. Eram tantos idosos e crianças esperando que Jules não conseguiu se conter. — Certo, tem enfermeiras ocupadas lá dentro. Alguma de vocês pode ficar de olho lá fora? — Uma das semideusas que acompanhava o grupo falou “deixa comigo” num tom sério, e saiu para manter guarda. Estava tremendamente grato pelo seu grupo: quatro semideuses com mais de dez anos cada treinando, com experiência o suficiente para treinar os outros. 
Enquanto esperava algum dos profissionais aparecer, Jules se aproximou de uma criança que, apesar de estar sentada em sua própria cadeira, se agarrava no braço de seu pai. O caso lhe chamou atenção pois, ao olhar de relance, viu o quanto a sua perninha estava machucada e como suas bandagens pareciam antigas. Ele se agachou, virando-se primeiro para o responsável. — Oi, meu nome é Julian, eu estou aqui para ajudar. O que aconteceu? — Perguntou, usando seu italiano e esperando a resposta de um dos dois.
Talvez não fosse a melhor prática só aparecer com o seu kit de primeiros socorros e trabalhar sem ser convidado, mas, naquele momento, Moon estava sendo guiado por seu instinto, como se respondesse à um chamado interno. Ao ter a permissão que precisava do parente, Julian tirou a atadura da menininha, olhando o arranhão em sua perna. Apesar de ser pequeno, não parecia nem um pouco cicatrizado, como se tivesse sido recém-feito. Como se as engrenagens de seu cérebro se encaixassem, logo notou se tratar de um arranhão de monstro, que provavelmente estava em processo de infecção.
— Ok, isso vai arder um pouco. Seja forte, certo? — A missão que teve na Itália e os anos que passou em Nova Roma o fizeram ter interesse por aprender Latim e Italiano. Mesmo que Latim fosse bem mais difícil — afinal, só quem falavam eram os semideuses romanos —, gostava de estudar. Tirou alguns frasquinhos da bolsa e passou a limpar a ferida ali mesmo, vendo a garotinha abraçar bem forte o braço do pai, mas não gritou. Julian sorriu para a criança. — Molto bene!
Precisava ser muito cuidadoso com aquilo, pois estavam numa situação delicada. Humanos não tinham força para aguentar veneno de monstro e nem as curas mágicas que os semideuses usavam, no entanto, precisava fazer algo rápido para curar o ferimento. Em um dos frascos vazios, fez uma mistura extremamente diluída do que costumava usar no Acampamento, apenas para neutralizar o veneno e permitir que ela fosse para casa sem maiores problemas. Fez uma pequena prece para o seu patrono e aplicou o unguento com um algodãozinho, trocando as ataduras por novas. De maneira improvisada, separou um pouco da própria atadura para deixar com o pai, que sorriu agradecido. 
Quando terminou e levantou, percebeu o olhar curioso de seu companheiro de equipe.
— Você está brilhando, Julian.
Achou que isso fosse uma piada, mas quando olhou para as mãos, percebeu o brilho ao seu redor. Para sua surpresa, não era nada quente ou amarelo como os raios de sol, e sim, de uma coloração verde e com uma sensação um pouco mais fria e refrescante.
— Julian Moon, Raynar Hornsby. — Uma voz masculina chamou os nomes e Julian quase pulou de susto, virando-se como se estivesse pronto para se defender.
Contudo, ao olhar para a figura, o filho de Apolo reconheceu-o de imediato. Não por suas feições esculpidas ou seu cabelo impecável, mas por conta de seus olhos, tão antigos quanto a própria história. Ele segurava uma prancheta e usava roupas consideravelmente simples, uma calça e camisa de mangas longas. Por cima de tudo, um jaleco impecável se fazia presente. No bolso do jaleco, uma caneta de prata estava encaixada, e Jules percebeu um enfeite de cobra no objeto. Fez uma curta reverência pois, além de seu pai, aquele era o Deus o qual Julian tinha mais respeito e admiração. Esculápio pareceu sorrir com o ato. — Vocês dois, podem entrar. — Falou, chamando os semideuses com a mão. 
Saindo da parte da entrada e passando por parte da Enfermaria, ambos foram direcionados à uma pequena sala privada. Todo o lugar era extremamente limpo e bem arrumado sendo, bem, um exemplo de higiene e recuperação — o filho de Apolo se perguntou se as filhas estariam por ali, cuidando de tudo. Era meio estranho pensar que Asclépio, aquele que concedeu sua bênção depois de ter salvado alguém, estava bem ali à sua frente. Mais estranho ainda pensar que o Deus era também filho de Apolo, além de guiar os outros Curandeiros. 
Julian estava conhecendo um ídolo, mas permaneceu bem calmo. Era só pensar na situação de Rachel que seu foco voltava.
— Bem, do que vocês precisam? Vocês estão bem longe de casa. — Asclépio disse, puxando sua caneta para anotar algo em seu papel.
— É o nosso Oráculo, senhor. — Jules disse, puxando uma segunda caixa da maleta. Ali, havia protegido os frascos transparentes que Quíron lhe deu da melhor maneira possível, exibindo o dente de Drakon e os espinhos de Quimera para o seu patrono. — Apesar dela ser o Oráculo de Delfos mais recente, já faz anos que ela abriga o espírito. Mesmo com a experiência, Rachel está sofrendo mais do que nunca com as profecias. Precisamos de uma poção para ela.
Asclépio franziu a testa, pegando em mãos um dos frascos para examinar.
— Quíron está pedindo uma poção muito antiga, crianças. — O Deus se levantou, indo até um armário de apotecário com muitas gavetas. — Preciso que vocês protejam o templo enquanto eu trabalho. Veneza está cheia de monstros e eles não fazem distinção com seus alvos.
Como se o Universo estivesse mandando um sinal, toda a sala passou por um tremor e Asclépio suspirou.
— Se apressem, e eu serei o mais rápido possível.
Raynar já tinha ido antes de Julian, com uma rapidez que só se igualava à ventos. Apesar de não ser um guerreiro, havia passado por tantas missões que, de uma forma muito distorcida e ruim, era familiar com a sensação de adrenalina preenchendo o seu corpo. O que antes era um lugar de repouso e cura parecia um cenário de guerra, com metal retorcido, camas derrubadas e gritos de despero vindo de crianças e adultos. Tentando entender o que estava acontecendo, encontrou em seu campo de visão um quadrúpede de pelagem marrom, tão grande que mal se via o buraco que fizera para entrar no templo. Vamos lá, eu preciso mais do que isso, pensou consigo mesmo. Foi então que notou seu pescoço longo e, ao quase chegar na cabeça, desviou o olhar assustado.
— É uma Catóblepa! — Soou alarmado e preocupado ao mesmo tempo. — Não olhem diretamente nos seus olhos! — Mais um pouco, Julian teria encontrado a morte certa. Aquela criatura podia ser lenta, mas tinha uma carcaça resistente e um olhar de penitência que não podia ser revertido por curandeiros normais.
Deu graças aos Deuses por suas aulas de criaturas mitológicas no chalé de Atena.
Enquanto o filho de Zeus abriu espaço para uma rota de fuga, Julian começou a puxar quem não conseguia andar direito e estava à mercê do monstro, repetindo a instrução para os civis. Precisava pensar rápido, tentando bolar uma estratégia que fosse eficaz. Estavam num lugar apertado, com mortais correndo perigo, completamente destruído e cheio de cacos de vidro, e… Calma, talvez aquela fosse a resposta. A Enfermaria estava cheia de metal e pedaços de espelho, refletindo a luz do lado de fora. A força da Catóblepa era seu olhar, mas aquela também era a sua fraqueza: se usassem isso contra o monstro, podiam obter uma vantagem.
Puxou uma bandeja retorcida que antes carregava gazes, sinalizando para a semideusa e o filho de Zeus, ambos tremendamente ocupados mantendo a criatura distraída — Moon iria fazer a sua parte para ajudar nisso. — Ei, mulinha, você não quer pegar um sol? — Fez aquilo mais para chamar a atenção do monstro, ouvindo seu bufar. Julian se iluminou imediatamente, direcionando seus raios para a sua frente, onde imaginava que estavam os olhos da mula. 
O guincho de desaprovação foi suficiente para o filho de Apolo ter certeza que o plano tinha funcionado. Agora sim era uma distração digna, o alvo da fúria do monstro, que com certeza estava odiando ter que olhar diretamente para o Sol contra sua vontade. Além de ter usado a bandeja para dar a ideia aos outros semideuses, também redirecionava e aumentava os raios que saíam das mãos, causando pequenas explosões de brilho para cegar a Catóblepa por um momento, frustrando-a e impedindo-a de matar mais mortais — e eles mesmos, obviamente.
Tudo aconteceu rápido demais. Em um segundo, o monstro caminhava em sua direção, encurralando-o contra uma das camas derrubadas da Enfermaria. No outro, uma corda improvisada de lençóis tirava a atenção do quadrúpede de si, e a semideusa que os acompanhavam agiu de maneira veloz. Notou que havia encontrado um pequeno espelho, usando num dos olhos do bicho e passando o instrumento para Raynar, enviando a criatura de volta para o Tártaro com um gosto de seu próprio veneno.
O monstro se desfez em pó, e um suspiro de alívio coletivo pôde ser escutado.
— Vocês estão todos bem? — Jules perguntou, tentando limpar a poeira de suas roupas. Estavam tão bem quanto poderiam, vivos. Felizmente, sua maleta estava em boas condições e nada parecia quebrado, mas não parou para examinar seus pertences. Queria acreditar que tinham feito a diferença, mas tinha uma certa impressão de ter causado mais destruição do que ajudado de fato.
Às pressas, o Deus retornou com um frasco brilhante em mãos. Era tão visivelmente mágico e poderoso que Jules teve a impressão de nunca ter visto uma alquimia tão poderosa. — Vocês precisam ir, isso vai atrair mais criaturas. — Alertou, com certa preocupação na voz. — Tomem cuidado, semideuses, a situação não parece que vai melhorar. 
Trocou olhares com a sua equipe, uma sinergia resultado dos anos árduos de treinamento no Acampamento, e pegou a poção em suas mãos. Enrolou-a em ataduras e colocou delicadamente em sua maleta, tentando ao máximo guardá-la à prova de chacoalhões. 
Julian deveria ter trazido plástico bolha.
Precisava voltar ao Acampamento Meio Sangue a todo o custo, afinal, o Oráculo de Delfos precisava da poção. Quantos dias não ficou de vigia, observando seu estado e sem conseguir fazer nada em retorno? O Curandeiro estava sendo protegido pelos Semideuses, mas sua postura mudou assim que ouviu os gritos. Mais gritos, horríveis e que pediam por misericórdia, que com certeza o aterrorizariam por noites sem fim.
Sem hesitar por um segundo, seus pés o levaram para salvar quem podia, tirando os feridos do caminho da criatura. Em pouco tempo, ficou coberto de sangue que não era seu, mas isso era o menor dos seus problemas. Pela visão periférica, conseguia ver os amigos distraindo a serpente enquanto podiam, então se apressou para dar os reforços que precisavam.
A memória muscular entrou em ação, tão natural quanto respirar. Com a maleta presa ao lado do corpo, tinha as mãos livres para puxar o arco do esconderijo e alcançar uma flecha, tensionando a corda com a esquerda, protegida por uma luva de arqueiro. Manteve-se onde estava estranhamente sereno enquanto o mundo acabava, afinal, era ali que o seu talento de pensar rápido se mostrava. Ouvia os trovões e o barulho da batalha, mas suas íris estavam concentradas nas falhas das escamas da Ansfíbena. 
Ouviu-se apenas o cortar do ar e um guincho, com a primeira flecha acertando a asa da serpente. Lembrava dos dias que foi atacado por Harpias fora do Acampamento: monstros que voavam eram um pouco mais chatos para pessoas de curto a médio alcance, mas para arqueiros? Se não fosse uma situação muito séria, estaria se divertindo ao encontrar falhas e prever a movimentação do bicho, lançando flechas certeiras em seus alvos alados.
Não era nada divertido, no entanto, ver seus amigos sendo mastigados por uma cobra gigante. Girou uma flecha em mãos, segurando-a pela ponta de metal e chamando pelo seu poder interior, sentindo a ponta esquentar muito mais do que o normal. Aquele era um mecanismo muito elegante para suas flechas especiais, iniciado através da sua manipulação solar: com seus cabelos ficando cada vez mais claros enquanto usava seus poderes, ficava mais parecido com o Apolo que sua mãe conhecera um dia.
O raio de sol era tão intenso que parecia fogo, e a flecha atingiu a Ansfíbena com um assovio. Ouvia o estalo da espada da semideusa que lutava consigo, fazendo mais estrago nas escamas da serpente. Repetiu então o processo, focando num ponto vital: um de seus olhos, para que morresse de uma vez.
A criatura urrou, jogando-se de volta para a água, tentando se proteger dos ataques dos semideuses. Suspirava assustado e arregalou os olhos ao ver Raynar se jogando no canal, quase pulando de susto com o barulho de um raio caindo a poucos metros dele.
Pronto, era só o que faltava.
Demorou tempo demais para que o filho de Zeus se erguesse da água, contudo, sentiu o peso saindo de seus ombros quando ouviu a breve ameaça. Ainda era Raynar, tão tempestuoso quanto os céus. — Pode deixar, grandão, você vai ficar novo em folha. 
Não conseguia esquecer da destruição ao seu redor, de como o futuro parecia desesperador. Mantinha suas mãos firmes ao fazer o curativo no semideus e seus olhos atentos no caminho de volta, porém, algo tinha mudado. Não estavam seguros em lugar algum do mundo, nem no próprio Acampamento, sua querida casa.
Ele só esperava que a missão pudesse, de alguma forma, trazer algo positivo no meio de tanto perigo e tragédia.
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