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entaomediz · 9 days
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entaomediz · 10 days
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Oi, você…
Essa é, na verdade, uma carta de despedida.
E não, eu não imaginei que você faria tanta falta. No primeiro dia, eu estava anestesiada… Mas nos que se seguiram, minha mente mais parecia um vendaval.
Como alguém que permaneceu tão pouco tempo, conseguiu ocupar tanto espaço?
Bem, são 15:15 e desde que eu decidi pegar o papel, o céu despeja todo temporal que parece residir em mim. Melhor assim, que nem percebo se não é água da chuva que escorre por meu rosto. Mas sabe, toda tempestade uma hora acaba. Então não tenha medo.
A verdade é que doeu. Pensar em você, ou te esbarrar por aí doía toda maldita vez.
E como boa masoquista, que sabemos que sou, eu insisti em querer cutucar a ferida.
Até que, eu não aguentei mais sentir. E me vi flertando com a ideia da apatia.
A, eu nunca te quis mal, pelo contrário. E não é agora que vou começar a querer. Mas você me machucou, sabe? E eu deixei.
Penso se também não fui eu quem me deixei apaixonar por você. Quem me mandou baixar todas as defesas? Quem me mandou esquecer dos meus limites? Ora, logo no começo, quando todos diziam que você gostava de mim, a cólera me atingia. Odiava que pensassem em você como bobinho, ou que tanta gente parecesse querer se aproveitar de você. E aí, eu, que nem tinha aceitado ainda que gostava de você, pra te proteger, comecei a dizer que quem achava interessante era eu! Que eu gostava, eu quem ia atrás…(convenhamos que o gostar podia ser meu, mas quem vinha era você).
E, por mais que possa parecer, eu não procurei, quando eu vi já tinha pulado sem parequedas algum. E eu caí.
Eu não esperava me apaixonar novamente. Cá entre nós, eu sou apaixonada pelo romance, pelo platônico e imaginário. É mais fácil lidar com esse gostar, e com esse sofrer. Mas me entregar? Não.
Mas me apaixonei por você como uma adolescente. Cheia de inseguranças e abobalhada. Que fazia graça pra te ver sorrir, e ficava com estômago todo embrulhado quando você estava perto. Que esperava ansiosa por cada elogio que me direcionava e por cada vez que percebia algo diferente em mim, e que lembrava algum gosto meu. Cada atitude sua, por menor que fosse, despertava uma miríade de sensações em mim.
Quando percebi, já havia dito todos meus segredos, e você, sabendo todos meus medos, cuidou de mim. E eu te cuidei, a minha maneira. Obrigada por ser assim, obrigada por me fazer sentir. Eu não te culpo por partir, é só que aqui ficou vazio. E foi aí que passei a contar os dias.
Desde o dia que eu disse “e aproveite para nunca mais falar comigo!”, contei cada um dos dias. Eu pensei em você em todos eles. Eu desejei o seu abraço e o seu colo. E eu não imaginei a falta que você me faria. Descobri que meu caderno tem versos para você antes mesmo que eu percebesse que de ti gostava.
E sim, eu tentei não escrever. E eu consegui, até que hoje eu resolvi que era hora de dizer adeus.
Agora chove, e uma parte minha pergunta se o céu não sabe tudo que sinto…
Você era uma das melhores visões. Alguém que eu gostava de conversar pessoalmente, e que eu conseguia continuar um diálogo por redes sociais. O seu abraço recarregava toda minha energia. E eu queria atravessar qualquer situação, para ir até você e te escutar desabafar. Você não conseguia perder a paciência comigo, o que pra você é um marco. E eu queria estar com você onde fosse, o que pra mim é um marco (eu abuso rápido). Mas a gente bagunçou tudo, na hora que me entregou aquela camisa azul, com seu cheiro, e eu me vi te levando por aí; e na escova azul; e nas crises de riso bobas na madrugada; e em todas as vezes que você atravessou todos os sinais vermelhos pra chegar até mim. A gente se despiu, e aí fez uma confusão com todo o resto. Você me viu com todo esse emaranhado que sou. E eu também te vi. E sem querer, a gente permaneceu. Deve ser por isso que foi tão difícil o adeus.
Mas você quer saber? Eu te esperaria todos os dias de abraços abertos - ainda que você não goste de melancia.
Só que, diferente da música de Fresno, nós dois não era pra sempre. E a verdade é que ainda dói, mas uma hora todo machucado cicatriza.
E eu continuarei torcendo que você seja muito muito muito feliz e encontre alguém que te faça rir até sua barriga doer, por que - pra mim - você merece toda a felicidade.
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Por enquanto,
Aishiteru, baka.
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entaomediz · 2 months
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É você
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entaomediz · 2 months
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Suas mãos e sua boca
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entaomediz · 2 months
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Será que um texto sobre encontros, não é também um texto sobre amor? É sobre magia, sobre experiências, sobre momentos, então, por que não? Eu não sei. Eu sei que a admirava aquela distância segura…
E minha menina cantava, a plenos pulmões, todas as músicas da sua banda favorita. O sol castigava, mas no mar de pessoas em delírio, sequer sabia se as gotas que escorriam por sua bochecha eram suor, lágrimas, ou a junção.
Mas ela estava feliz, realizada e… brilhava.
Talvez por isso, houvesse chamado atenção dos garotos a sua esquerda, ou talvez ela quem os tivesse percebido. Mas os sorrisos se aproximaram. As conversar fluíram e as vozes ecoaram em coro, as canções naquele centro de convenções.
Um deles, tão simpático quanto minha menina, quisera dar um passo a mais, e onde anteriormente não havia pretensão de romance, ameaçava surgir. Assim trocaram contato, mas não voltaram a se esbarrar até o anoitecer.
Mas quando se aproximaram, foi imediato, como se o festival houvesse teletransportado para os sabores da adolescência. E por duas bandas aproveitaram a magia do momento - sentar para assistir o show abraçado, andar de mãos dadas e encontrar cada brecha para ficar agarradinho.
Então ela fugiu, sendo encontrada por ele para um último beijo, ao som de cedo ou tarde. Sabiam que a distância impediria qualquer reencontro, mas quem sabe, um dia o desfecho fosse diferente? Por hora, guardariam as lembranças, o sabor e a magia do evento, quando naquela imensidão, existiu apenas eles.
“- É raro, não é?
Ela riu e perguntou: - o que?
- Encontrar alguém que o beijo encaixe assim”.
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entaomediz · 3 months
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entaomediz · 3 months
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All waves eventually pass 🌊✨
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entaomediz · 3 months
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entaomediz · 3 months
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Chegou a sua casa, com frio e envergonhada.
Todas as partes do seu corpo marcavam o vestido preto, e onde se via pele despida, arrepiava sob a brisa da noite.
Seu coração parecia uma escola de samba e não disfarçava o sorrisinho de (sua) menina danada.
Mas não falava, gostava daquele olhar curioso sobre si, e de fugir, para ser pega por ele. E quando a tomava e mostrava a quem pertencia, ela derretia toda.
Nessa noite, quando a mão firme a segurou e os dedos subiram entre suas coxas, ele entendeu o sorriso - estava sem nada e sempre pronta pra ele.
E a beijou ao som de Pericles, degustando como se quisesse provar que o beijo encaixava. E sabe? Se já não estivesse tão entregue, naquele momento seria sua.
Ela deixava claro com todos os sons, e gestos, e dentes e sorrisos, que ter aqueles lábios e língua e ele, por inteiro, eram sua perdição.
Estava hipnotizada. E se conseguisse racionar, enquanto se desfazia naquela miríade de cores, diria que dançar e se assistir com ele, tão entrelaçados, era um dos momentos mais sensuais que existia.
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entaomediz · 3 months
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Há possibilidade de não lembrar?
E se houver, é o que realmente deseja?
Ou mesmo finalizando na dor, você viveria tudo outra vez?
As fugas, os sorrisos, as brigas e sussurros no ouvido;
As tentativas frustradas de segurar alguém tão mais forte que eu; e as gargalhadas ao ser dobrada ou fingir estar emburrada ao ser mandada para o outro cômodo, enquanto me faz café.
Dói né? Saber que nada volta.
Mas assim mesmo que acontecem as belas histórias.
Voce seria tão intenso se houvesse a certeza que duraria pra sempre? Ou assim como na vida, a ideia de finitude te fez degustar cada momento?
Porque é dessa forma que me lembro.
Difícil é pensar no sorriso compartilhado, no abraço apertado e não ansiar mais um contato.
Mas é certo que com nostalgia e uma pitada de saudade, eu sigo leve, sem qualquer retorno esperado.
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entaomediz · 3 months
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Com a cerveja na mão, e riso frouxo, conhecera ao longo daqueles dois dias histórias que a marcaram.
Ver tantas pessoas felizes, e realizadas, com as pessoas que tinham ao lado não era mais tão comum. O que se ouvia, ainda mais após uma ou duas cervejas, era sobre a rotina cansativa, os relacionamentos que nem sempre andavam bem, e as pessoas que a cada dia estavam mais saturadas e sem paciência para o outro. A vida parecia só acontecer online e, fora das telas, não ouvia tantos casais exaltarem seu amado, ou demonstrar que vibravam por ele.
Mas para minha menina, tentar fazer funcionar nunca parecera a frase certa. Ela, que crescera se entregando, amando e tendo o coração partido, não deixara de fantasiar com a ideia do amor e de estar com alguém que desejasse permanecer.
Como seu jeito desastrado, que sempre a fazia cair - se machucar - e levantar para brincar outra vez, ela se permitia sonhar e se entregar as paixões. Gostaria de dizer, querido leitor, que apesar disso, nem sempre era fácil se aproximar verdadeiramente dela. Se protegia demais, e sempre errava o momento que decidia se permitir. Mas os amigos mais próximos rindo, falavam que logo aparecia outro por quem ela se apaixonaria (e sofreria outra vez).
Ainda que soubesse que os relacionamentos nem sempre funcionassem, e as pessoas naturalmente se cansassem, ela sempre quisera ser a exceção. E esperava que todas as pessoas encontrassem os amores para a vida.
Por isso, quando ouvira aquela linda história, no dia anterior, sobre o rapaz que roubou a menina, e que juntos estavam há 42 anos, seu coração se encheu de alegria. A beleza, entretanto, não era apenas o tempo que permaneciam juntos, mas ver que quando ele falava sobre ela, cada palavra transbordava amor, carinho e respeito.
E quem não gostaria de ser amado desse jeito?
Então, arrebatada pela história dos dois, ela o escutou declamar que sua amada era sua notinha de
30.
- Mas por que notinha de 30?
- É que igual a ela ninguém mais tem, só eu! E meu amor é todo da minha notinha de 30.
Quando ela fitou o casal, a senhora olhava para o amado sorrindo, seu sorriso iluminava o alpendre, e logo via que ela o amava com a mesma intensidade.
E nesse momento, cativada, minha menina desejou muito um dia encontrar alguém que a visse como sua notinha de 30 reais.
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entaomediz · 4 months
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All waves eventually pass 🌊✨
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entaomediz · 4 months
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entaomediz · 4 months
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Você nunca me pediu pra ficar, também nunca me impediu de fechar a porta. Você somente estava ali, e aceitou uma menina insistente, querendo estar ao seu lado. “Um carrapatinho”, que você tentava largar e não te soltava. Você nunca quis se arriscar por mim, ou lutar por nós dois. Você também nunca precisou. Eu que me arrastava até sua porta. Nunca ficou abobalhado com minhas bobagens, ou pensando em mim o tempo todo. Mas, você também nunca me iludiu. Ao contrário, sempre deixou muito claro: Não se abestalhe! Não goste de mim! Eu não vou fazer bem pra você assim… Então como eu vou reclamar, da dor? Do choro? Da solidão? Se eu sempre soube que não era recíproco. Você é sim meu amigo, mas nada além disso. E eu realmente não faria seu tipo.
A verdade é que, a maioria das coisas que me machucam, se eu não procuro, eu permito.
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entaomediz · 4 months
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A maioria das coisas que te machucam, você que permite
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entaomediz · 4 months
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Eu te quero tanto que dói
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entaomediz · 5 months
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A fim de não sucumbir aos seus encantos, e o desejo que me consumia, evitara permanecer ao seu lado.
Fitava-o pois, a distância, sentindo uma miríade de sensações tão difíceis de tragar.
Mas olha-lo causava perigo a minha alma, que já parecia irrevogavelmente entregue.
Deveria eu me permitir degustar seu sabor uma vez mais? E me render ao seu domínio?
Ou fugir era a melhor saída?
Brincava de fingir que logo tudo acabaria e que assim eu seguiria, sem dor alguma
Mas quando me tocava, tornava impossível que eu fosse de mais alguém
Por bem, ou por mal, a marca existia e (eu) era só dele.
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