Tumgik
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Enough with this awful silence.
Harrison normalmente não sabia o que dizer. Não quando a mãe gritava com ele ou quando Ulysses fazia perguntas sobre como estavam as coisas em Hogwarts, não quando Slughorn o perguntava sobre os usos do bezoar. No entanto, Elsa era diferente. Ela era a pessoa pra quem ele sempre sabia o que dizer. Não agora.
Abriu e fechou a boca mais vezes do que conseguia contar, olhando nos os olhos da melhor amiga – os quais, após a descoberta, entendeu porque o lembravam das nevascas que observava da janela de seu quarto quando mais novo. – You're not a monster. – Sussurrou ainda fitando-a. Os lábios curvavam-se num sorriso que, apesar de tímido, era sincero. Odiou que ela se sentisse assim. – You're like a princess. – Deslizou a mão próxima à dela, mas não a tocou, apenas pegou a flor de sua mão. Nos dedos de Flint, a fina camada de gelo começou a derreter. – You're an ice princess. – Connfirmou, enquanto o gelo tornava-se água, molhando seus dedos finos.
[Flashback] A song of ice and fire | Harrison Flint
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It was an one time thing.
Harrison tentava se convencer, enquanto lia e relia o bilhete "cuidadosamente" deixado por Fearghus mais cedo. Ao passo em que todo o seu corpo e tudo que era irracional sobre si fazia com que ele quisesse adentrar o banheiro, tudo aquilo que era racional sobre si o alertava que aquilo era uma piada. Ele entraria no banheiro e lá estariam McNair, Mulciber e Rosier, todos acompanhados daquele que o havia beijado. Eles dariam risada e apontariam para Flint. Gay. Gadreel se aproximaria dele e ele tremeria. Flint, you're so gay you can't even hide it. Ele tentaria sair, mas não deixariam. E as risadas ecoariam em sua cabeça até que ele não aguentasse mais e começasse a chorar. E tudo ia piorar.
It was a one time fuckin' thing, Flint. Go away.
Deu dois ou três passos numa tentativa de voltar ao que quer que estivesse fazendo antes. E, então, foi como se sentisse os lábios do ruivo contra os seus, a forma nada gentil como ele o havia segurado contra a mesinha ou a risada dele depois. Mais dois ou três passos e ele lembrou de como seu corpo havia ficado febril e, de uma forma que ele não entendia, sedento por mais toque do outro. Andou mais um pouco – já não sabia quanto, antes de girar na ponta dos pés e voltar à porta do banheiro. Maybe it wasn't. Respirou fundo, sem conseguir imaginar o que os outros pensavam sobre um garoto indo e desistindo de ir ao banheiro. E depois riu com o pensamento de que alguém repararia nele, fora as vezes em que pregavam algum tipo de peça.
Quando adentrou o banheiro, o olhar procurou pelo garoto ruivo, que estava encostado na parede. Não era como se o esperasse – ele jamais parecia estar fazendo algo por alguém, ainda que Harrison soubesse que ele o estava fazendo. – Here I am. – Surpreendeu-se por, diferente  do que normalmente faria, não desviar o olhar. Encarava Fearghus há alguns metros de si, sem saber ao certo o que fazer. – If you're worried I'll tell someone, I won't. – Reafirmou sua capacidade de guardar segredo, ainda que não fosse pelo outro. Mesmo que esperasse que ele não estivesse se preocupando com isso. Deu um passo para a frente e engoliu a seco, amaldiçoando-o pela incapacidade em tomar qualquer iniciativa. Talvez se ele tomasse a iniciativa, o outro não o rejeitasse. Talvez o pegasse de surpresa. So you like ginger bad boys with cigarrette taste, Flint? You're such a cliché. No entanto, não o fez. Ficou ali parado, alguns metros de distância no outro, imaginando como seria ter seus lábios novamente.
Anywhere is fine, just don't waste my time @HarrissonFlint
ㅤㅤㅤㅤㅤÉ claro que Gadreel Fearghus jamais admitiria isso, nem para si mesmo e nem em voz alta, mas o dia tinha passado extremamente lento, tamanha era sua ansiedade. ㅤㅤㅤㅤㅤBeijar Harrisson Flint pela primeira vez no dormitório no dia anterior tinha acendido nele um sentido diferente. Não era comparável à primeira vez que tinha beijado um menino ou a seus primeiros encontros às escondidas com o mesmo depois de treinos do time de quadribol, porque não era exatamente o senso de novidade ou de estar fazendo algo “errado”, que o mantinham animado com o breve relacionamento que manteve com Topher Mulciber, o que o deixava ansioso agora. Com Flint a coisa toda era bem mais interessante. ㅤㅤㅤㅤㅤO ruivo se sentira poderoso na noite anterior enquanto tinha os lábios colados ao do outro sonserino, além de terem todo um histórico de provocações que Fearghus fazia e o moreno ignorava para aparentar superioridade ou ausência de qualquer espécie de incômodo quanto a isso. ㅤㅤㅤㅤㅤEra um jogo excitante de caçador e caça que agradava à ferocidade intrínseca ao italiano, principalmente porque, embora Harrisson não oferecesse uma real resistência, ele já sabia que só precisava de um pouquinho de dedicação para que o garoto reagisse de alguma forma. ㅤㅤㅤㅤㅤFoi bastante difícil passar as aulas sem denunciar a si mesmo com os olhares insistentes e demorados que dava em direção ao outro, e mais de uma vez teve de disfarçar lançando algum feitiço bobo e de curta duração de coceira nas costas do Flint caçula ou fazendo suas vestes mudarem para as cores da Hufflepuff, só pra evitar que desconfiassem de qualquer coisa entre eles. ㅤㅤㅤㅤㅤNo fim da última aula antes do intervalo da tarde, Gadreel passou entre Elsa e seu melhor amigo e esbarrou com certa violência no braço de Harrisson, fazendo com que o garoto deixasse o livro de Poções com todas as suas anotações cair no chão do corredor. ㅤㅤㅤㅤㅤ— Watch out, moron! — Estrategicamente, deixou um pedaço pequeno de pergaminho cair no meio dos papéis do moreno enquanto ele os recolhia. A caligrafia apressada e mal desenhada formava a frase bastante objetiva: ㅤㅤㅤㅤㅤ
Meet me in the bathroom.
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Help me? I... I... Yeah, I think you can. Maybe. What are we talking about?
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Because if you're talking about making me shut up with a kiss, I'm sure you can.
Watch it, Flint.
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Agora que aprendeu a falar, não consegue mais calar a boca? I guess I can help you with that.
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EI HARRISON QUANDO VOCÊ VAI PEGAR O GADREEL DE NOVO HEIN MINHAS FANFICS SLASH ACABARAM QUERIA 01 POUCO DE AÇÃO
Pegar... O Gad- Olha, professor, eu realmente não sei o que o senhor tem escutado pelos corredores, mas é tudo mentira.
Por favor não conte para a minha mãe.
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oi ermão como vai você fumando muita mandrágora
Hello, brother.
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E, por Merlin, você sabe que eu não faço esse tipo de coisa. Mas imagina que você o fizesse quando estava em Hogwarts;
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Concordo, Fearghus. As pessoas nesse castelo realmente desconhecem o que é cuidar da própria vida.
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Um ruivo sardento me vem à mente. É um dos piores.
Ao anônimo que mandou a Topher Mulciber uma coruja caluniosa a meu respeito: está convidado a tomar um banho comigo e se esforçar tentando lavar a “sujeira” fora da minha pele. Com a língua. Pezzo di merda.
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As pessoas nesse castelo desconhecem o que é cuidar da própria vida.
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Um barulho na corredor. Poderia ser qualquer um indo para qualquer dormitório. Qualquer outra pessoa pensaria isso – não Harrison. Não o garoto que vivia amedrontado que o encontrassem acordado porque era um alvo fácil. Ele sabia exatamente o som que seus colegas de quarto faziam ao se aproximar do dormitório. A forma pesada e presunçosa com a qual Walden Macnair caminhava pelos corredores, por exemplo. O ritmo que seus pés faziam ao tocar o chão e como ele, quase sempre, tocava a maçaneta enquanto falava algo para Evan Rosier – que ficava no dormitório ao lado. Escutou os passos ritmados e a risada de quem costumava pensar que era melhor do que todos. Sentiu um arrepio subir por seu corpo ao sentir os cabelos sendo puxados pelo ruivo que beijava de forma urgente. Tentou afastar os lábios. A mão estava na maçaneta. Abriu os olhos, assustados. Talvez ele não tivesse o que temer, era só uma confirmação daquilo que Macnair já suspeitava. E o garoto que pensava ser muito mais do que era jamais mexeria com Gadreel. No entanto, não sabia se ele ficaria a salvo de ser ameaçado pelos dois. Ele já não correspondia mais ao beijo, podia sentir sua própria respiração pesada – não estava muito certo se pelo ruivo ou pelo medo. Não pensou antes e fazer, as mãos deslizaram pelo peito desnudo do sardento e o empurraram para trás. Observou enquanto o outro cambaleava, à procura de equilíbrio e lançou um olhar desesperado para a porta. Sabia que ela abriria, talvez Fearghus também devesse saber.
O moreno continuou apoiado onde estava, como se estivesse congelado ali. O olhar procurava outro lugar que não fosse o colega de dormitório, as sardas – agora interessantes – que desciam por seu corpo ou a forma como o cabelo acobreado estava completamente desgrenhado. Olhava para o chão, da forma mais suspeita possível. A porta abriu. Ele engoliu a seco. Podia ouvir os passos de Walden e via os pés dele movendo-se lentamente em direção aos seus pertences. Ele falava algo para o chaser, mas Flint não conseguia diferenciar as palavras. Era como se todo seu corpo estivesse num turbilhão. Sua cabeça latejava tentando fazê-lo não pensar em como seria a convivência com o outro. Em como seria pior. Procurou algum pensamento que não o assombrasse. Que não fosse os lábios do ruivo ou a forma como ele o intimidava, mas não conseguiu. Respirou fundo, deslizando o olhar para cima, somente para observar Macnair, mais uma vez, próximo à porta. "Do I leave it open?". Harrison começou a levantar, percebendo que estava praticamente sentado na cômoda. Se não fosse pelas pernas, agora fechadas, estaria exatamente da forma que o ruivo o deixara. "No. Close it, mate." e então a porta fechou. O silêncio caiu novamente no quarto.
– Look, I know this was a one time thing. – Não olhava para o chaser, era como se estivesse com vergonha do que havia feito. Ele estava. Havia sido a confirmação para todos os monstros que os assombravam, todas as perguntas feitas por garotos com egos gigantes e os olhares lançados por sua mãe nos jantares de Natal. Não havia qualquer parte de seu corpo que gostasse de garotas. Não de forma carnal, ao menos. – I won't tell. – A voz era trêmula. E ele mal poderia reconhecer a si mesmo como o garoto que havia sido beijado por Gadreel minutos antes.
'Cause I want you so much, but I hate your guts | Flint & Fearghus
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I am homesick for a place I am not sure even exists. One where my heart is full. My body loved. And my soul understood.
Unknown   (via lettersfromanywhere)
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Ele havia imaginado muitas vezes.
Não costumava aceitar a ideia, mesmo que tivesse contado para Elsa há algumas semanas, mas ele realmente pensava muito sobre como seria beijar alguém. Nunca o havia feito, mas já havia observado os outros fazendo e parecia simples. As pessoas encaixavam os lábios e os moviam nervosamente, como se quisessem se engolir. Havia tentado com Elsa, sem sucesso, mas quando pensou sobre isso depois, chegou à conclusão de que não havia sido bom com ela porque ela não queria, era uma garota e sua melhor amiga. Tinha que ser bom. Afinal de contas, sempre via os alunos de seu ano o fazendo pelos corredores ou na torre de astronomia. Até aquele momento, no entanto, não tinha ideia do quão bom era.
Quando os lábios de Fearghus tocaram os seus, era como se houvesse eletricidade entre eles. Sentiu o corpo magrelo arrepiar-se por completo e as mãos, inexperientes, deslizarem pelo corpo sardento à sua frente. Havia, ele não sabia porque, certa urgência em tê-lo grudado a si. Por isso, apertou a ponta dos dedos na pele desnuda da cintura do ruivo e o puxou, colando os corpos. Não sabia ao certo o que fazer com os lábios quando sentiu a língua dele adentrando sua boca, esse não era o tipo de coisa que ele conseguia notar quando observava as outras pessoas, mas decidiu que iria sugá-la, de forma leve. Parecia o lógico a fazer. Não se atreveu, no entanto, a tentar fazer o mesmo com sua língua, ainda que quisesse experimentar a sensação. Não sabia quando ou se teria outra oportunidade, mas se conteve naquele instante.
Ele não devia. Sua parte racional o alertava que essa seria uma arma para o ruivo que, quando ele o zoasse por ser algum tipo de "bichinha" ou "morde-fronha", ele não poderia se defender, ninguém acreditaria se ele dissesse que havia sido beijado pelo outro sonserino. No entanto, a parte racional não tinha qualquer voz naquele momento. Era como se seu corpo inteiro pedisse, num grito, por aquilo. Um grito rouco e desesperado por aquela sensação que lhe havia sido negada por dezessete anos.
'Cause I want you so much, but I hate your guts | Flint & Fearghus
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Deu mais um passo para trás, seguido de outro e de mais um. Não havia qualquer certeza em seus movimentos e ele pensou que, talvez, estivesse tremendo. Provavelmente estava. Não sabia ao certo o que ia acontecer, mas imaginou que não fosse algo bom. O que, de bom, ele poderia esperar do ruivo à sua frente? O fogo consumia o cigarro que, agora, estava preso por entre os dedos longos. Mas ele não conseguia pensar nisso. Não conseguia pensar em praticamente nada. Ele escutava e compreendia tudo aquilo que o ruivo dizia, mas a resposta não vinha à sua mente e os lábios entreabriam sem qualquer necessidade.
Sentiu a perna tocar no criado-mudo e, como um animal, sentiu-se encurralado. Não havia para onde correr. Os olhos deslizaram para a porta completamente fechada e, então, para a janela. Talvez se ele corresse. Mas, com isso, se humilharia mais. Aí, de fato, Gadreel poderia dizer que ele parecia com uma garotinha amedrontada. Seu físico sequer se comparava ao dele. Enquanto Harrison ocupava o tempo lendo ou jogando xadrez bruxo, o outro jogava quadribol. E, como resultado, era muito mais ágil que ele.
Engoliu a seco, os olhos agora deslizavam pelo rosto do outro, assustados. – I'm not scared. – Conseguiu dizer. Pateticamente. A voz era firme –  teimosa, como a de uma criança de cinco anos, mas seus movimentos comprovavam o oposto. Encolhia-se, encostado no móvel atrás de si e os olhos estavam arregalados, demonstrando o medo. Talvez se ele fosse um pouco mais provocado, fosse tomado por um surto de raiva. Talvez se ele soubesse porque. Talvez se ele tivesse alguma ideia do que fosse acontecer. Mas ele não tinha. E ainda que a proximidade fizesse com que seu corpo se arrepiasse e os lábios do outro parecessem próximos demais para alguém que o iria bater, Flint recusava grande parte de seus pensamentos. Fearghus não o faria, não com ele, não ali. – What... Are you going to do? – A voz soou abafada, estavam próximos demais. E seu corpo pedia algo que ele não faria. Não poderia fazer. 
'Cause I want you so much, but I hate your guts | Flint & Fearghus
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Just tell me how to be different in a way that makes sense. To make this all go away. And disappear. I know that’s wrong, because it’s my responsibilty, and I know things have to get worse before they get better.
Stephen Chbosky, The Perks Of Being A Wallflower.
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O sorriso que se formou no rosto do ruivo fez com Harrison se arrependesse de sua reação. Da explosão, da raiva, das palavras cuspidas. É claro que isso o tinha libertado de um peso que pairava em seus ombros e que fazia com que seu dormitório, local onde normalmente havia paz, se tornasse o lugar onde para onde ele menos queria ir. Motivo pelo qual, nos últimos dias, havia passado do horário no Salão Comunal. Sentado e morrendo de sono, apenas para não ter que aguentar nenhum tipo de gracinha vindo de seus colegas. – Yep. – Aceitou o cigarro, convencendo-se de que não se mostraria tão irritado novamente. Era isso o que Fearghus queria, afinal de contas. Perturbá-lo até que ele perdesse a noção de si mesmo e fizesse sabe-se-merlin-o-que.
Levou o cigarro até a boca, deslizando o olhar até o ruivo. Não estava certo do porque – o tempo estava gelado e, mesmo dentro do castelo, era um pouco masoquista andar por aí sem as vestes, mas o outro o fazia. O olhar de Harrison deslizou pelo peito desnudo dele e voltou ao rosto. Um pouco constrangido por tê-lo fitado daquela forma. Havia algo em toda a situação que tornava difícil mover-se, os pés pareciam pesados demais e o único pensamento na mente dele eram quantas sardas ele tinha no corpo e até onde elas iam. Acendeu o cigarro, incerto de quanto tempo havia ficado com ele apagado preso aos lábios e tragou, ainda fitando o garoto. – By the way, it was good to talk about my feelings. Glad you liked to hear. – Tentou, mais uma vez, afastar-se. Deu alguns passos para trás, logo desviando o olhar entre a cama e a porta. Não muito certo do que poderia fazer.
Enquanto se decidia, segurava o cigarro por entre os dedos longos e ossudos, engolindo a fumaça tóxica que sempre provocava uma leve sensação de tontura. E a soltando, logo em seguida. – Why are you looking at me like that? – A pergunta veio enquanto a fumaça passava por seus lábios. O olhar de Fearghus era... Estranho. Ele parecia querer algo, mas Harrison não sabia muito bem o que ele poderia querer ali. Só havia ele e diversas camas vazias. Nada que provocasse o interesse em pessoas normais.
'Cause I want you so much, but I hate your guts | Flint & Fearghus
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Jilted Lovers | a Fent fanmix 01. Burning Desire - Lana Del Rey 02. Kiss You Off - Scissor Sisters 03. All the World - Fauxliage 04. Lover I Don’t Have to Love - Bright Eyes 05. Love Lockdown - Kanye West 06. Meet Me in the Bathroom - The Strokes 07. Fiction - The xx 08. Half-Boyfriend - Jay Brannan 09. Bad Boyfriend - Garbage 10. My Sweet Prince - Placebo 11. Till It Happens to You - Corinne Bailey Rae 12. Change (in the House of Flies) - Deftones 13. Cheers Darlin’ - Damien Rice 14. For the Damaged - Blonde Redhead 15. Ne Me Quitte Pas - Maysa Matarazzo 16. Fireside - Arctic Monkeys 17. Come Back - Depeche Mode 18. Something I Can Never Have - Nine Inch Nails 19. Letters from the Sky - Civil Twilight 20. Jilted Lovers - The Naked and Famous
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'Cause I want you so much, but I hate your guts | Flint & Fearghus
Deitado em sua cama, Harry perdia-se na leitura de um romance trouxa emprestado por Elsa. A narrativa era bastante fantasiosa até mesmo para os bruxos, o que fez com que o sonserino mergulhasse de cabeça na história da garotinha de vestido azul que caía num buraco. A capa do livro, no entanto, não fazia jus a seu real conteúdo. Era vermelha e, em letras douradas, apresentava o título "Animais Fantásticos e Onde Habitam". Conhecia seus colegas de quarto – todos tinham inclinações claras ao lado das trevas e, mesmo que Harry não compartilhasse dessa visão, procurava camuflar-se e não dar motivo para que sofresse as mesmas consequências que os nascidos trouxas.
Em meio à leitura, no momento exato em que um personagem bastante peculiar, o chapeleiro maluco, era apresentado, Flint foi retirado de sua leitura ao sentir algo molhado tocando sua perna. A reação foi imediata. Fechou o livro com rapidez, sem dar tempo de marcar a página ou memorizar o número daquela em que estava. Encolheu-se, dobrando as pernas ossudas e juntando-as a seu corpo, até que o olhar fosse de encontro à causa do espanto: uma toalha molhada. Em seguida, procurou aquele que o havia feito, tendo a resposta nos fios ruivos desgrenhados e nas incontáveis sardas que desciam pelo rosto e peito desnudo do colega de quarto. Sua mala estava aberta, a toalha molhada na cama de Harry e um cigarro adornava os lábios cheios de Gadreel.
A primeira reação foi a de xingá-lo. – What the fuck is wrong with you, Fearghus? – As palavras foram cuspidas ao passo em que o sonserino de cabelos negros levanta da cama, deixando o livro sobre os lençóis bagunçados. Enquanto o fazia, diversos flashes passavam por sua mente, como lembretes do porque o ruivo era um de seus maiores pesadelos. Não que os outros colegas de dormitório não fossem.
Nunca haviam se dado bem, mas os maiores problemas haviam começado há duas semanas. Harry não estava muito certo se porque o Fearghus realmente o irritava ou se porque todo o episódio com Elsa e com a garota metamorfomaga o haviam deixado com menos paciência do que o normal. Num dia particularmente cinza, havia voltado a seu dormitório afim de descansar e dormir pela maior quantidade de tempo possível, no entanto foi surpreendido por um outro rapaz em sua cama. A visão normalmente o deixaria feliz, mas não naquele dia. Expulsou o rapaz – outro slytherin cujo nome não lembrava – que prontamente juntou-se ao ruivo na outra cama e, mesmo que Harrison tentasse dormir, as risadas e comentários dos garotos o impediam.
Em partes, o caçula dos Flint invejava o outro. E sua capacidade, não só de conquistar quem quisesse, como também de aceitar suas vontades e seus desejos. Aqueles que Harry escondia nos porões de sua mente e que o machucavam só de pensar por muito tempo. Desejos esses, um dia antes, haviam sido despertos pelo mesmo garoto que o irritava agora.
Deu alguns passos em direção a ele, com as imagens do dia anterior em sua mente. Os olhares que o outro sonserino lhe lançava eram tudo, menos o tipo de olhar que colegas de quarto trocam. As lembranças o haviam aterrorizado – não que aterrorizado fosse bem a palavra certa para definir como ele havia se sentido – por horas e deixando que as memórias invadissem sua mente e o fizessem sonhar com eles. E com o que, logicamente, deveria ter vindo depois. Sentia-se invadido e, ainda que o outro não tivesse realmente culpa disso, o ódio e a raiva eram direcionados exclusivamente para ele. – Can't you just be? And stop bothering me? – Deu mais alguns passos em direção a ele, bagunçando os cabelos enquanto os olhos demonstravam claramente a raiva sentida. – I mean... Fuck off. – As palavras saiam sem medidas, ainda que Flint se sentisse um completo idiota por falá-las. Não conseguia expressar exatamente o motivo da raiva e todos seus argumentos – se é que podiam ser chamados assim, os verbalizados, ao menos, eram rasos. E não chegavam nem perto de fazer jus ao real motivo pelo qual o detestava.
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