Bom, vamos falar sobre a Jeunesse Arena [Que na foto abaixo está sendo tapada pela minha cabeça e minha cara de acabado após o show]? Ótimo! Então a Arena foi inicialmente nomeada como Arena Olímpica do Rio e inaugurada para os jogos Panamericanos de 2007 e já foi renomeada algumas vezes. Creio que o nome HSBC Arena tenha sido o mais popular por ter se mantido por mais tempo, de 2008 até 2016, que por regras de direitos autorais do Comitê Olímpico, teve de ser renomeada, e então surge o nome RioArena (meu favorito, diga-se de passagem), mas como o capitalismo ruge, em 2017 a empresa de marketing multinível *pirâmidcof cof*, Jeunesse comprou os direitos.
A Arena de 92 mil m² e que possui a estrutura mais moderna no Brasil, abriga diversos eventos, acho que uma boa forma de ilustrar é usando como exemplo o UFC (gente sem camisa lutando por dinheiro) e a Rio+20 (gente de terno e gravata lutando por desenvolvimento sustentável), ali na meiúca tem os shows de música, como esse que fui.
Como mantive um suspense impensado sobre a banda, perdi o timing de apresentá-los de uma forma decente. Arctic Monkeys, uma banda de Sheffield, casa do time de futebol mais antigo do mundo, os ingleses apareceram para o mundo em 2006, tendo tido o disco de estréia mais vendido nas terras britânicas, porém já faziam um certo sucesso com um álbum feito por fãs e disseminado no MySpace.
Os integrantes Alex Turner [a silhueta abaixo], Matt Helders, Jamie Cook e Nick O’Malley, colecionam destaques e prêmios ao longo dos 13 anos que seus discos estão nas prateleiras. Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006), o álbum de estréia, além da marca antes citada, está como 30º melhor álbum de todos os tempos pela Rolling Stone e rendeu 3 Brit Awards, de melhor grupo britânico e melhor álbum britânico do ano de 2007 e em 2006 o de artista revelação. Em 2008 eles repetiram o feito do ano anterior com Favourite Worst Nightmare (2007), e fizeram a dobradinha novamente em 2014 com o álbum que alavancou eles para o mainstream internacional tocando até em rádios como o 102,1, Mix Rio, AM (2013). Eles possuem três outros álbuns: Humbug (2009), que revolucionou o estilo da banda, com muita influência do progressivo e stone rock, foi injustiçado na época de lançamento e reconhecido logo depois, inclusive recebendo indicações de melhor e de pior álbum pelo NME Awards; Suck it And See (2011) um álbum que chutou nas baladas românticas e ao mesmo tempo em riffs mais pesados e menos energéticos, além de ser quase um sneaky peek do álbum de 2013; e Tranquility Base Hotel and Casino (2018) o mais recente e que se destaca por ser o mais diferente, as guitarras trabalham muito menos e o piano toma seu lugar, a temática muda também, agora as composições são futuristas e espaciais, falam sobre a fama e a distância, é um álbum onde o Alex, compositor mór da banda, se reconhece como uma estrela e a estrela mais próxima do sol está a mais de quatro anos-luz. Um álbum que demonstra que os meninos de Sheffield cresceram.
Em 2007 a banda visitou pela primeira vez o Brasil pelo Tim Festival, tímida, bem retraída e com dois discos apenas, esbanjaram energia nas músicas e foram apontados como um dos melhores momentos do festival.
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Na segunda vez por terras tupiniquins e depois de mais dois álbuns, a banda vinha na turnê do Suck it and See, o Lollapalooza 2012 agradeceu. Se a banda tinha diminuído os BPMs, no palco você os encontrava como performance. Mais descolados, as jaquetas de couro e topetes encontraram seu lugar na música novamente. Sabe a timidez da primeira vez? Deu lugar pra acidez e presença de palco.
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2014, a banda atravessou o Atlântico em direção ao Brasil e dessa vez por conta própria. Mais consolidada e com seu álbum, AM do ano anterior, bombando nas frequências nacionais, a banda lotou o Anhembi e a HSBC Arena. As músicas românticas agora encontraram a batida correta, sabe aquele ritmo que embala o quadril? Então…
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Agora chegamos na vinda mais recente, a vez que fui, a primeira vez que cruzei a linha amarela em direção à Jeunesse Arena para assistir um show, o show da minha banda preferida.
Emoções à parte, o show traz toda a experiência dos últimos 13 anos de estrada, porém com menos público, talvez o preço salgado ou o som mais alternativo tenham afastado o público, mas isso não desanimou o grupo.
Tranquility Base, o motivo deles estarem em turnê possui uma atmosfera noir espacial, e não atoa as músicas referenciam diversas figuras dos filmes ditos cult, Blade Runner, 2001, Laranja mecânica e até algumas figuras pops ganharam destaques como na música Golden Trunks, em alusão ao Rocky, e Batphone, em alusão ao… Preciso falar? As inspirações para o álbum também não decepcionam, de Nina Simone à Lô Borges, e embora não oficial é impossível não lembrar de David Bowie.
TBHC foi composto num quarto na casa de Alex, onde ele pôs o piano que ganhou no aniversário de 30 anos, o local foi nomeado por ele de Superfície Lunar, inspirado na teoria de que o pouso na lua foi feito em Hollywood e dirigido por Stanley Kubrick. Nada do que foi citado nos últimos parágrafos é perdido no show e embora o álbum seja lento, o show se manteve animado e bem cadenciado, quando é necessário agitar o público eles recorrem aos próprios clássicos e nos deixam flutuar ao som do novo álbum em momentos especiais, foi contemplativo, foi animado, divertido.
Ajeitando minha mochila nas costas, estava pronta para seguir viagem para a minha última aventura nesta jornada cultural que tracei. Com o tempo se esgotando, decidi ir para um local conhecido pelos meus colegas de turma e fui até o próximo ponto cultural, a Biblioteca Parque Estadual, no dia 20 de maio. Localizada na avenida Presidente Vargas, número 1261, no centro do Rio de Janeiro.
Entrada da biblioteca.
Biblioteca do Amanhã
Nem preciso dizer que jamais tinha ouvido falar em Biblioteca Parque e que nem havia notado que existia uma perto da Central, mesmo que já tivesse circulado pelo local diversas vezes. Biblioteca Parque é um modelo inspirado nas bibliotecas-parque da Colômbia. Resumidamente, é uma série de espaços criados, em áreas de risco, para oferecer à população acesso imediato e fácil à informação. Criando um ambiente de convivência na comunidade, contribuindo para a diminuição da violência e para a inclusão social. Neste sentido, bibliotecas deixam de ser o local onde estão reunidos livros e revistas impressas para oferecem aos seus usuários leitura em diferentes suportes, em espaços apropriados para atividades culturais e serviços diversos.
A Biblioteca Parque Estadual nasceu como Biblioteca Pública, inaugurada em 15 de março de 1873, possuindo diversos endereços até se firmar na avenida Presidente Vargas em 1943. Após diversas transformações, a biblioteca foi reinaugurada em março de 2014 como a BPE que conhecemos hoje, que segue em funcionamento.
O espaço possui uma arquitetura sofisticada que funciona como um polo de atividades culturais, informação e lazer acessível a todos. É notável sua preocupação com a democratização do espaço para que todos os visitantes se sintam confortáveis e contemplados com os recursos oferecidos. Além de um acervo literário com mais de 250 mil itens, livros de arte, quadrinhos etc, a biblioteca oferece também 20 mil filmes, biblioteca infantil, teatro com 195 lugares, auditório com 75 lugares, estúdio de som, salas multiusos para laboratórios e muitos outros espaços bem planejados, segundo o site da biblioteca.
Visão do térreo de quem estiver no primeiro andar.
Selfie no acervo do Rio de Janeiro.
Outra selfie no acervo do Rio de Janeiro.
Acervo de livros do Rio de Janeiro.
Frase de Cecília Meirelles.
A mulher na literatura brasileira.
Acervo de quadrinhos, com a ilustração de Mafalda.
Local onde são exibidos filmes.
Um Olho no Peixe, Outro no Gato
A BPE conta com diversas sinalizações indicando algumas das saídas de emergência presentes no local, vários extintores de incêndio e sprinklers espalhados por cada metro quadrado, e câmeras de segurança localizadas em locais estratégicos. Apesar de todos esses pontos positivos, existe seu lado negativo. Não notei uma equipe de segurança reforçada exceto pelos poucos vigias, e o terminal de consulta não funcionava, pelo fato de apenas o suporte existir, sem a presença de um computador.
O subsolo, que dá acesso a biblioteca infantil, possui duas saídas de emergência. Também dá acesso aos auditórios - que na ocasião não visitei -, e é onde fica localizado o café literário.
Café literário.
Eu posando na biblioteca infantil.
Uma visão mais ampla da biblioteca infantil.
A biblioteca infantil possui uma saída de emergência, porém nenhum extintor de incêndio. Felizmente quando visitei não tinham crianças no local.
O acervo de livros são divididos em diferentes seções, como: Literatura Brasileira, Literatura Estrangeira, Rio de Janeiro, Geografia, Filosofia, Psicologia, Religião, Sociologia, Ciência Médica, Engenharia, Educação, Referências, Quadrinhos, Artes, Autoformação e Leitores Especiais.
Eu segurando um livro que me chamou a atenção: Sonetos nas Trevas.
Acervo para leitores especiais.
Olhar Empático
Algo que eu devo destacar na BPE é a acessibilidade marcante, não citei a seção para Leitores Especiais por último coincidentemente. A seção conta com diversas obras adaptadas para o braille, fora todo o aparato tecnológico presente na seção que permite que aos usuários portadores de necessidades especiais usufruem como qualquer outro usuário que frequenta a biblioteca. A Page Turner é um dos equipamentos, que vira as páginas para os leitores com deficiências motoras. Outro é um computador com teclado em braille. E um terceiro é um equipamento que lê para usuários com deficiência visual os livros presentes. E não posso esquecer do piso tátil (pisos com alto relevo) disposto pelo ambiente, do mapa tátil e dos elevadores para cadeirantes e idosos.
Mapa tátil.
Alguns dos equipamentos voltados para leitores especiais.
Sala criada para dar um maior conforto.
A Bíblia Sagrada adaptada para o braille.
Frase escrita em braille.
Lugar do Ócio
Ao fim desta visita me peguei descansando nas confortáveis poltronas do Lugar do Ócio, que é um ambiente criado no térreo para poder ler com tranquilidade um exemplar de algum livro enquanto as horas passam.
Selfie no lugar do ócio.
Inclusive, tranquilidade é a palavra. Silêncio é a regra. E a pressa, um ato condenável.
Com sua arquitetura racionalista projetada pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna é hoje uma das instituições culturais mais importantes do Brasil.
Além do acervo com mais de 15 mil obras o museu também é palco de diversos eventos.
O show do dia 21/02/2020 aconteceu em sua área externa, e contou com a apresentação de outros artistas além da Ebony, como Azzy, Cynthia Luz e Recayd Mob. A faixa etária do público era de 18 a 40 anos.
Sobre a artista
Nascida em Queimados na Baixada Fluminense, Ebony tem 19 anos e surpreendeu a cena do rap nacional com o seu talento.
Começou sua carreira brincando com o aplicativo Voloco e sem pretensões, se tornou uma das principais artistas do trap brasileiro que inclusive teve participação no documentário do Spotify sobre o estilo musical.
Segurança e acessibilidade
Como o referido evento ocorreu na parte externa do museu, não contou com os mesmos mecanismos de acessibilidade da parte interna (que até mesmo recebeu o selo Acessibilidade Nota 10 pela ALERJ). Por isso, não haviam rampas nem piso tátil, não possuía também saídas de emergência por ser em um local aberto.
Haviam muitos seguranças no local e todo o público foi revistado na entrada. Os banheiros eram químicos, separados em áreas entre feminino e masculino, o evento contou também com um posto médico para atendimento de emergências.
Comidas e bebidas
Estavam espalhadas no local barraquinhas de comida, como crepes e hambúrgueres, e também de bebida. Porém devido a entrada ser gratuita compensaram o lucro nesse quesito, uma garrafa de água custava oito reais.
Minha experiência
Gostei de saber que teria que ir em um show para realização de um dos webfólios, pois eu nunca tinha ido em nenhum. A entrada foi gratuita o que contribuiu para ser acessível ao público e o show foi incrível, por mais que estivesse muito cheio eu com certeza repetiria a experiência.
O Ponto Cine é uma sala de cinema, localizada no bairro Guadalupe na Zona Norte do estado do Rio de Janeiro, especificamente no , onde tem como missão interiorizar o cinema culturalmente nas pessoas e geograficamente no Brasil através da sua alta tecnologia no setor cinematográfico. Além disso, serve como caso de estudo de cinco faculdades e atua como base de temas para diversas monografias. Também vale pontuar, que com capacidade para 73 pessoas o um cinema inclui conforto, qualidade e ingressos e lanches a preços baixos.
Nos últimos anos, este ponto cultural vem acumulando 12 prêmios, dentre eles o “Faz Diferença”, dado pelo Jornal O Globo, em 2008, na Categoria Cinema. Possui a sua programação exclusivamente dedicada à exibição de filmes nacionais, sendo considerado o maior exibidor de filmes brasileiros de todo o mundo e creditado pelo Prêmio Adicional de Renda da Ancine desde 2007.
Segurança e acessibilidade
Na questão da segurança, a sala possui extintores de incêndio posicionados de forma estratégica, uma saída de emergência com luz que auxiliam na visibilidade desta e sinalização para a saída de emergência do local. Além disto, possui placas por todo o local sinalizando a saída de emergência do local e equipamentos úteis para a segurança de todos no local.
Por ser um ponto de cultura que tem compromisso com a inclusão, a sala de cinema possui uma placa em braile descrevendo a estrutura do local, rampas e corrimões para ajudar além de pessoas com deficiências, os idosos que frequentam o espaço, piso tátil para auxiliar no trajeto até a sala e dois lugares exclusivos às pessoas que utilizam cadeiras de rodas.
Minha Experiência
Minha experiência no Ponto Cine foi a melhor possível. Fui assistir ao filme “Macunaíma” com os meus companheiros de classe, baseado no romance de Mario de Andrade que narra a metamorfose do herói preguiçoso e sem caráter que nasce negro e se faz branco para emigrar da selva para a cidade; contando as aventuras e histórias vividas pelo herói. Como foi a minha primeira vez neste ponto de cultura achei muito organizada a forma que realizam o serviço e achei extremamente acessível os preços dos serviços oferecidos (ingressos, lanches, livros e lembranças) no local. Além de assistir ao filme, houve debate sobre o mesmo e a obra de Mario de Andrade com professores e outros alunos de outro campus do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Percebi o quão produtiva é a parceria com Ponto Cine com o Instituto. Devo dizer que é um lugar recomendável a ir muitas vezes e já planejo minhas futuras presenças no local.
Serviços
Além de uma sala de cinema que dispõem do máximo em qualidade de som e imagem, e que é considerado o maior exibidor de filmes brasileiros do mundo, o Ponto Cine conta com uma loja que oferece produtos, como camisetas, livros, bottons e outros produtos com baixos preços. Além destes produtos, conta com diversos combos de pipocas e bebidas para serem consumidas por seus freqüentadores. Combos disponíveis:
As palavras e frases sublinhadas possuem links com fotos
Vamos lá, o Ponto Cine é um cinema localizado em Guadalupe, no Guadalupe Shopping. Ao entrar é o primeiro cinema e fica bem próximo, ao lado dos banheiros.
As primeiras impressões que tive:
O Ponto Cine é um cinema que se preocupa com acessibilidade, segurança e com a cultura. É um cinema bem arquitetado, fácil acesso. Ele possibilita o acesso a filmes brasileiros a crianças e a população mais carente com um preço acessível. O lugar me interessou e pretendo ir mais vezes e levar aqueles que não faziam a minima ideia que existia um cinema que se preocupa tanto com as questões sociais, assim como eu não sabia.
Pontos Positivos
É um cinema que oferece audiodescrição e legenda descritiva e placas em libras. Tem uma placa que indica o limite de pessoas, que é 73, possui saída de emergência, câmeras de segurança e 3 extintores em sua sala de cinema, localizados em pontos estratégicos. Os preços são de baixíssimo custo, apenas R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia), assim possibilitando ao público mais pobre um contato com a cultura. Eles disponibilizam um ônibus, para escolas e faculdades (meu caso), que faz o transporte de ida e volta dos alunos com o projeto "Diálogos com o Cinema" que disponibiliza o transporte e possibilita um debate com diretores, atores e produtores dos respectivos filmes. OBS: O Ponto Cine APENAS exibe filmes BRASILEIROS.
Sobre o filme
O filme “Meu corpo é Politico” retrata o cotidiano de transexuais, as coisas normais que acontecem na vida de todxs, porém não menospreza o sofrimento e o preconceito sofrido por elxs. O legal do filme é que ele ressalta que a vida de transexuais, travestis não é constituída de orgias, prostituição e putaria, todxs têm suas vidas, trabalham, têm família e fazem tudo que qualquer ser humano faz, têm relacionamentos, vão ao médico e estudam. Ao final do filme teve uma conversa com o homem trans Jonh Mesquita, formado em Direito e advogado, que conversou com o público e dialogou com o Wallace Rocha, aluno de Produção Cultural do IFRJ e funcionário do Ponto Cine.
Segurança e Acessibilidade
Dentro da sala de cinema existem 3 extintores de incêndio, dois localizados na esquerda e na direita da tela e um ao fundo. Tem uma placa sinalizadora da saída de emergência e a porta é logo ao lado. Já do lado de fora, tem uma mangueira de incêndio, uma câmera de segurança e uma placa que indica o número máximo de pessoas. O Ponto Cine foi o primeiro cinema 100% acessível do estado do Rio de Janeiro, onde só reproduzem filmes que são acessíveis para deficientes auditivos. Sua sala de cinema possui poltronas especiais para obesos, lugares para cadeirantes, rampas de acesso. É todo sinalizado, automatizado e climatizado. Sua estrutura é simples e moderna, sempre visando a facilidade de acesso a todxs.
Patrocínios e Objetivo
O Ponto Cine é um projeto voltado para a exibição e difusão do cinema brasileiro, é voltado para professores, estudantes da Rede Pública e ONGs, visando a formação de plateia através da alfabetização do olhar e do comportamento. Foi feito, também, para lançar filmes de baixo orçamento. Recebe patrocínio da Petrobras, da Universidade Estácio, Prefeitura do Rio, do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS).
Texto de Rayssa Peçanha Silva, aluna de Produção Cultural, do IFRJ.
Data: 14/12/2017
Endereço Completo: O endereço é Estrada do Camboatá, 2300, Guadalupe. Guadalupe Shopping. Rio de Janeiro
Funcionamento: De segunda à sábado de 09:30 às 20:00.
Minha segunda visita visando a criação deste webfólio foi no show do duo musical Anavitória. O show aconteceu em março na Fundição Progresso, famosa casa de shows situada na Lapa, coração da vida boêmia carioca.
A Fundição Progresso
A Fundição é um casarão histórico que atualmente abriga as mais variadas manifestações artísticas e culturais.
O prédio que atualmente recebe shows, cursos e abre as portas para tudo que inspire arte e cultura, sediou a Fábrica de Fogões Progresso, fundada no final do século XIX e fechada em 1976. Após o fechamento da Fábrica, o edifício ficou desocupado e seria demolido. Porém, no início dos anos 1980, um grupo de artistas que preparavam a chegada do Circo Voador à Lapa ocupou o prédio e passou a fazer dele um grande espaço cultural.
O edifício foi mantido e em 1987, a Prefeitura e o Governo do Estado do Rio de Janeiro concederam ao Circo Voador o direito de uso do espaço. Desde então, a Fundição Progresso passou por diversas melhorias e se consolidou como um reduto da cultura popular na cidade maravilhosa, sem discriminação de estilo, ritmo ou forma.
Fotos em baixa qualidade - uma cortesia de: eu mesma.
O duo Anavitória
Anavitória é uma dupla composta pelas cantoras Ana Clara Caetano e Vitória Falcão, naturais de Araguaína, cidade do Tocantins. As jovens iniciaram a carreira em 2015, quando postavam vídeos seus cantando na internet. Logo lançaram o EP "Anavitória". No ano seguinte, elas arrecadaram R$ 60 mil por meio de uma "vaquinha virtual" e, com ajuda de um produtor profissional, lançaram seu primeiro álbum, de mesmo nome da dupla.
As composições ficam por conta de Ana Caetano, que mistura um estilo interiorano com MPB e Pop em suas canções. Em 2018, elas lançaram seu segundo álbum, intitulado “O Tempo é Agora”, que trouxe as meninas fazendo um som mais maduro, tanto nas letras quanto na melodia. Uma turnê de mesmo nome que o álbum foi iniciada no mesmo ano, rodando o Brasil desde então.
O Show
O show da dupla foi encantador para uma pessoa como eu, que já acompanha as meninas há algum tempo. O repertório foi bem completo, com canções dos dois álbuns sendo incluídas, além de singles e canções feitas com a participação de outros artistas. Vê-las ao vivo foi uma ótima experiência, a energia que as duas emanam enquanto artistas é algo encantador de presenciar. A qualidade da produção do show também é algo a ser citado.
Apesar do atraso, algo que já é normal, segundo fãs mais assíduos dos shows do duo, a noite foi ótima. A Fundição Progresso tem um espaço que é muito bom para shows, já que é possível assistir a atração bem e de maneira confortável, mesmo que você esteja uma posição mais distante do palco. As arquibancadas são bem dispostas e a área do local no geral é boa para receber grandes públicos, pois é um lugar espaçoso e grande.
No quesito estrutura e segurança, apesar do espaço ser bom, a casa deixa a desejar. O acesso às arquibancadas é simplesmente impossível para cadeirantes e pessoas que portem algum outro tipo de deficiência, visto que para alcançar o local é necessário subir lances e mais lances de escada. Enquanto circulei por lá, não vi nenhum tipo de acesso inclusivo para portadores de deficiência física, o que foi bastante decepcionante.
A casa também tinha uma sinalização extremamente precária, e imaginar o acontecimento de algum tipo de acidente no espaço me fez ficar um pouco aflita, já que não pude identificar nenhum tipo de saída de emergência ou extintor de incêndio enquanto subia as escadas. Além disso, haviam poucos funcionários ou seguranças pelo espaço, e tive dificuldade até mesmo para localizar áreas comuns como o bar ou os banheiros. O teto da Fundição também me pareceu desgastado e necessitando de uma reforma.
Ao iniciar o show, os procedimentos de emergência foram passados ao público por vídeo, porém fiquei um pouco frustrada pelas razões que disse anteriormente. Acredito que a falta de sinalização seja um dos principais fatores que precisam ser corrigidos.
O show foi uma ótima experiência apesar de tudo. A Fundição Progresso, por ficar na Lapa, bem no Centro do Rio, é um lugar fácil de chegar e famoso pelo seu enorme histórico de atrações na vida noturna carioca. Gostaria de ir ao lugar novamente.
A Dreamworks Animation é um dos mais famosos estúdios de animação do mundo, e uma das principais competidoras com a Pixar. Sendo inaugurada em 1994, sua filmografia já conta com mais de 36 longas produzidos, e outros em desenvolvimento. A exposição “Uma Jornada do Esboço à Tela” conta, de acordo com as informações do site do CCBB RJ, com mais de 400 itens que buscam explorar a confecção de um filme animado, desde sua idealização enquanto conceito, e passando pelas etapas de esboço, animação, dublagem e lançamento. Em outras palavras, ilustra o processo criativo da produção desses longas, tanto com itens físicos como vídeos, das principais franquias e mais famosos filmes da Dreamworks.
A exposição, é fruto da parceria entre o estúdio de animação norte-americano e o museu Australian Centre for the Moving Image, que representam a curadoria por trás do evento.
-------------------------------------- SOBRE O CCBB RJ --------------------------------------
Foi inaugurado como sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro em 1906, e em 1920, passou a pertencer ao Banco do Brasil. Entretanto, foi só no final da década de 80, que o prédio foi ressignificado, e sua preservação deu espaço a transformação do local em um centro cultural, inaugurado em 1989, e atualmente, um dos mais importantes no país.
Eu já conhecia o espaço, por já ter ido antes com alguns amigos em algumas exposições. Entretanto, essa é a primeira vez que fui com o olhar de produtor cultural, visando compreender o público e o espaço, além da importância que ele oferece aos visitantes. Sua acessibilidade é consideravelmente facilitada, por ser localizado no Centro, local onde “tudo é perto de tudo”, ou seja, contando com estações para trem/metrô, ônibus e o VLT, todos permitindo uma locomoção fácil. Além disso, é um ponto de referência, basicamente reconhecido por todos que transitam ali, então, mesmo que alguém se perdesse, seria fácil pedir por direções. O local, também fica perto de outros três pontos de referência: o Centro Cultural Correios, a Igreja da Candelária e a Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Dentro do prédio, há seguranças e funcionários para darem informações e facilitar o trajeto pela instalação. Ao redor do prédio, diversas barraquinhas ambulantes, vendendo pipoca, água e doces, sendo opções para aqueles que não podem pagar para consumir na lanchonete do prédio.
O espaço do CCBB é geralmente, de entrada franca para exposições, mas com filmes e peças(que também são exibidas lá) que são pagos. Além disso, lá dentro é possível encontrar uma livraria de preços altos e lanchonetes. O local, conta com acessibilidade para cadeirantes na forma de elevadores, e até sanitários para estes. O piso liso, também torna fácil a locomoção desses. Entretanto, os elevadores tinham um espaço pequeno, e não poderiam permitir a entrada de muitas pessoas de uma vez. Em cada andar, pode-se notar também, uma variedade de extintores de incêndio e marcações para saídas de emergência, além de hidrantes: tudo bem sinalizado, afim de garantir a segurança do local.
As visitas do prédio costumam ser variadas: há muita vinda de estudantes, em geral adolescentes e jovens adultos, mas também há uma presença adulta forte(especialmente com a exposição da Dreamworks, onde muitos pais levam seus filhos). Além disso, o CCBB RJ é um dos 100 centros culturais mais visitados do mundo, contando também, portanto, com uma visitação gringa(importante ressaltar que, diversos dos textos continham uma tradução para inglês). Isso tudo se mostra como um acerto, as filas são longas, e de certa forma, isso democratiza o acesso à cultura e traz conhecimento para variadas classes da população.
----------------------------------- SOBRE A EXPOSIÇÃO --------------------------------------
Como algumas das informações sobre o prédio, público e intuito da exposição já foram sinalizadas mais acima, focarei aqui, no que eu vi por lá, e nas peças à mostra.
Já na entrada, é perceptível algumas estátuas de personagens, como a girafa de “Madagascar”. No primeiro andar, abaixo do dragão Banguela, havia uma cabine de experiência, que levava os participantes em uma projeção de 180 graus, numa situação de voo acima da cidade de Berk, do filme “Como Treinar seu Dragão”. Essa não é a única parte do primeiro andar: há também algumas artes conceituais estampadas na parede, e a participação do público, principalmente infantil, mexendo em computadores, para desenhar e criar suas próprias e curtas animações.
A maior parte da exposição acontece no segundo andar. O espaço de cada filme e franquia é variado, alguns como “Kung Fu Panda”, “Madagascar”, “Shrek” e “Como Trenar Seu Dragão”, que são as mais famosas e celebradas propriedades da Dreamworks, tinham uma quantidade maior de objetos e peças. Enquanto de filmes como “Formiguinhaz”, “A Origem dos Guardiões”, “Spirit: Corcel Indomável” e “Sinbad: A Lenda dos Sete Mares”, tinham menor espaço. Outros filmes como “Megamente” e “Capitão Cueca” nem possuíam peças na exibição.
Organizar em palavras, todo o conteúdo do que foi visto é bem difícil, pois a experiência em si é loga e imersiva: além dos já mencionados storyboards, estátuas, artes conceituais e vídeos, algumas alas da exposição contavam também, com computadores onde era possível manipular cores de uma imagem ou colocá-la em movimento. A mostra, é dividida em quatro seções: Characters que traz a evolução dos personagens, desde o esboço até como vistos em tela, Story que trabalha a elaboração da narrativa, World que trata-se do voo no dragão e Drawing Room onde o público elabora um curta animado. Havia também um canto para falar acerca da trilha sonora e os sons dos universos da produtora.
---------------------------------- CONSIDERAÇÕES FINAIS ----------------------------------
Do meu ponto de vista, como cinéfilo fervoroso, “Uma Jornada do esboço à Tela” é uma exibição muito completa e redonda. Podendo ver os elementos que mais em interessavam, como a criação da história, modelagem de personagens e artes conceituais, foi possível ter um vislumbre das mentes criativas da Dreamworks durante a criação de cada filme.
Ao mesmo tempo, tentando entrar na mente de uma criança que está vendo algo assim pela primeira vez, após assistir vários desses desenhos em movimentos, é difícil não imaginar que elas tenham saído completamente marcadas pela exposição. Não só pelo seu caráter imersivo, que as permitia participar, mas também, pela chama de criatividade que um evento desses produz. Os adultos saem como se tivessem voltado a ser crianças; as crianças, tem oportunidade de extravasar e liberar sua imaginação.
É importante ressaltar, que obras como essas são justamente aquelas que inspiram novas gerações de artistas, principalmente por oferecerem uma aproximação entre público e realizador, mostrando que não só é possível criar essas obras, mas também por mostrar à elas que, com muita dedicação, elas mesmas podem ser as realizadoras de suas próprias ideias.
OBS: meu celular teve um problema com o cartão de memória por um tempo, por isso peço desculpas pela má qualidade da imagem.
O presente webfólio intitulado “educar & cuidar” foi criado como modo de expor os conhecimentos e reflexões adquiridos ao decorrer da segunda unidade da disciplina de Educação Infantil I (2020.6) ministrada pela professora Maria Cristina Leandro, no curso de Pedagogia da UFRN. Dividimos nossas reflexões em fichamentos, comentários sobre vídeos postados na disciplina e mapas mentais que nos auxiliaram a compreender os modelos pedagógicos estudados bem como a importância Base Nacional Comum Curricular que foram o foco desta unidade na disciplina.
Para que a navegação pelo webfólio seja mais fluída e simples para o leitor organizamos os posts em “tags” espécificas sobre cada assunto e tipo de material produzido, sendo assim o leito pode filtrar os conteúdos do webfólio no que mais o interessa. Veja abaixo como foi feito:
PARA POSTS POR TIPO DE MATERIAL
- Fichamento
- Mapa Mental
- Comentário de Vídeo
POSTS POR ASSUNTO- BNCC
- Autores
Minha jornada cultural segue e desta vez havia planejado assistir uma peça de teatro no Festival Cultural de Paracambi no sábado (18/05), mas assim como a lei de Murphy, tudo que tinha pra dar errado, deu! Me forçando a rever minhas opções. Não queria enfrentar uma longa jornada até o centro do Rio de Janeiro, então procurando atrações de artes cênicas no entorno da minha cidade soube do circo Babilônia que estava de passagem na cidade vizinha, Nova Iguaçu. Localizado na avenida Governador Roberto Silveira, bairro Moquetá, em frente a RURAL (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), na Baixada Fluminense, se tornou a minha quarta aventura nesta jornada, no dia 19 de maio.
Entrada do circo.
O Circo chegou à Cidade
O Babilônia Circus inaugurou no início de 2008, ganhou notoriedade nacional quando diversas celebridades prestigiaram um de seus espetáculos na Barra da Tijuca. Com isso o circo participou de diversos programas de entretenimento e videoclipes, como: Estrelas, um videoclipe do ator Eri Johnson, outro do Lulu Santos e até mesmo algumas cenas da novela Viver a Vida da emissora brasileira Rede Globo. Após essa temporada, ganharam o estado de São Paulo conquistando cada vez mais público. Tentando, obviamente acompanhar as novidades, o Babilônia Circus persiste em manter as tradições do circo, entregando um grandioso espetáculo, ao mesmo tempo que renova seu conceito para atender a geração mais jovem que não está acostumada com esse tipo de atração, segundo o blog do circo.
Visão externa do circo.
Chaveiro personalizado feito na hora. Na foto está minha irmã (esquerda) e eu (direita) na parte interna do circo.
Visão noturna do circo.
Eu posando em frente ao circo.
Já havia ido uma vez ao circo quando tinha em torno de 10 anos, então voltar a este espetáculo também estava sendo uma experiência nostálgica. Assim como o circo que me recordava, esse também possuía um picadeiro central, com assentos em seu entorno, apresentados sob uma grande lona. Os assentos eram sustentados por uma estrutura de ferro aparentemente resistente. Na parte externa observei dois extintores de incêndio (visíveis) e, também, que o circo não possuía uma equipe de segurança reforçada, além dos funcionários que recolhiam os bilhetes na entrada. Na parte interna da lona, existiam cinco saídas de emergência além da entrada principal, se mostrando um ambiente consciente.
Visão interna do circo.
Com uma duração de 2 horas, assisti um espetáculo grandioso de encher os olhos, com a contribuição de palhaços, contorcionistas, malabares, trapezistas, entre outras incríveis atrações.
Contorcionistas.
Malabarista.
Malabarista com pirofagia – número com fogo.
Palhaço.
Outra foto do palhaço.
Trapezistas.
Entretanto, o local deixava a desejar pela acessibilidade quase nula, já que a entrada principal que dá acesso ao picadeiro era muito estreita e sem rampas, tendo que subir vários lances de escadas. Existiam rampas apenas na entrada principal, mascarando um pouco esse déficit.
Carpe Diem
Novamente, é notável que o público alvo deste evento era para a família e crianças em especial, mas me senti bastante satisfeita. Uma aventura que me tirou da correria diária e que me disse silenciosamente que estava tudo bem rir de piadas bobas, me impressionar com acrobacias arriscadas e aproveitar o momento, esquecendo momentaneamente as preocupações que chegam de mala e cuia com a vida adulta.
Eu posando na parte externa do circo, aguardando o início do espetáculo.
Ao longo de seis anos, José Alsanne costumava passar seis horas de seu dia dentro de um transporte público. Morador do Ponto Chic, em Nova Iguaçu, ele estudava em um colégio em São Cristóvão e pegava três ônibus por dia. A saga continuou quando o jovem foi fazer faculdade na PUC (Pontifícia Universidade Católica), que ficava ainda mais longe, na Gávea. O trajeto incluía um considerável trecho a pé. Além de um certo trauma (“Até hoje, quando vou para lugares distantes, prefiro pegar trem ou metrô”), a experiência serviu como inspiração para uma websérie de seis episódios, com personagens que encontrou nas redes sociais. O projeto acabou dando origem a um curta-metragem, Trajetos — O filme.
A primeira sessão aconteceu na Praça dos Direitos Humanos, no centro de Nova Iguaçu, no dia 12 de agosto, no Cineclube Buraco do Getúlio.
A série e o curta foram realizados pelo Canal Plá, a câmera passeia por cinco cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, percorrendo os caminhos de quatro linhas de ônibus, uma de trem e uma de barca, além de um trajeto feito de bicicleta. São histórias como a dos jovens que começaram a namorar depois de flertar durante um tempo no coletivo que pegavam diariamente. Ou das moças que aproveitam o tempo no transporte público para escrever poemas. Ou, ainda, da ex-obesa que passava por dificuldades dentro do ônibus.
Os personagens moram em bairros como Penha Circular, na Zona Norte, e nos municípios de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói e Mesquita. Antes de filmar nessas regiões, a equipe fez testes na Zona Sul — e sentiu uma grande diferença na receptividade.
Do curta surgem os bastidores e making off das gravações, o que dá origem a exposição de fotografias do Trajetos que foi inaugurada junto com o filme, na edição do Cineclube Buraco do Getúlio.
Ao todo foram 24 fotos selecionadas para essa exposição, que ficou dividida em dois painéis da entrada da Praça dos Direitos Humanos, o fundo foi feito com telas de proteção e fita zebrada, remetendo a idéia de obras já que a abordagem dessa seção do Cineclube foi “operários da cultura”.
O Canal Plá levou essa exposição, assim como o filme, pra várias cidades da Baixada e mantém em seu site o link pro formato minissérie do Trajetos.
Foi criado, em 1999, o Museu da Vida, como parte da Casa de Oswaldo Cruz (COC/fiocruz). A COC é um centro dedicado à preservação da memória da Fiocruz e às atividades de divulgação científica, pesquisa, ensino e documentação da história da saúde pública e das ciências biomédicas no Brasil.
O Museu da Vida está localizado na Fiocruz, no campus situado no bairro de Manguinhos, que, diga-se de passagem, é bem bacana, cheio de árvores, flores, aves... visitar é uma experiência única! Diferente de muitos outros museus, o Museu da Vida tem vários espaços, como um parque ao ar livre, um castelo, uma pirâmide, uma tenda de teatro, laboratórios, trilhas histórico-ecológicas, um borboletário, salas de exposições... Ufa, não é mole visitar tudo num dia! Mas vale a pena!
Segurança e Acessibilidade
O local inteiro conta com piso tátil e rampas de acesso para todos os programas. Extintores de incêndio e também saídas de emergência.
Na recepção há uma espécie de café/restaurante com preços elevados. Porém há outro restaurante popular no Museu com preços mais acessíveis.
Há um centro de recepção, cuja arquitetura lembra uma estação de trem, chegando lá você precisa agendar os locais que deseja ir do museu. Por ele ser bem grande não é possível visitar tudo em um dia só.
O museu é totalmente interativo, as visitas a todos os lugares são guiadas e repletas de informações sobre tudo.
No dia 14 de novembro fiz a visita ao museu, porém a maioria dos espaços são ao ar livre e pelo tempo estar chuvoso só pude agendar visitar para a Pirâmide.
Sobre a Pirâmide
Na Pirâmide, o visitante se transforma em um verdadeiro cientista, usando equipamentos de pesquisa e realizando experimentos. As atividades exploram vários aspectos das vidas micro e macroscópica e incluem a montagem de uma célula e a observação de um olho humano gigante. A Pirâmide conta ainda com sala de informática e jogos.
Minha opinião sobre
Essa não foi minha primeira vez no Museu, no ano anterior havia visitado e consegui ir em mais espaços. É realmente um lugar incrível, super interativo e perfeito para passar o dia com a família.
Como chegar
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ, 21040-360
funcionamento terça a sexta-feira: 9-16h30, sábados: 10h-16h
O Centro Cultural dos Correios fica localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro. Faz parte do Corredor Cultural, sendo vizinho da Casa França Brasil, ao lado, e o Centro Cultural do Banco do Brasil, defronte.
Suas instalações ocupam uma área de 3.480 metros quadrados do prédio, que são adequadas para realizar diversas programações. Possuindo três pavilhões interligados por um elevador que permite o visitante ter uma visão panorâmica do ambiente interno. No térreo, possui um teatro com320 metros quadrados que comporta 200 pessoas além de uma galeria de artes para pequenas amostras. Já no segundo e terceiro pavimentos, possuem dez salas de exposições, que contém a infra-estrutura de grandes exposições.
Exposições
No período em que realizei a minha visita ao Centro Cultural do Correios, estavam presentes as seguintes exposições:
· Exposição: “Território de Pesca e Poesia” de Luiz Bhering;
· Exposição: “Para Quem Se Abrem As Portas” de 7 artistas visuais - John Nicholson, Marco Cavalcanti, Marilou Winograd, Mário Camargo, Mark Engel, Pedro Paulo Domingues e Petrillo;
· Exposição: “Mameluco” de Cassiano Ricardo;
· Exposição: “Consciência” de Ivan Ciro Palomino
· “Mostra Ásia” em parceria com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), China, Coreia do Sul, Índia, Japão e Timor-Leste, incluindo exposição de trabalhos de fotógrafos internacionais e brasileiros.
Segurança e acessibilidade
No que diz respeito à segurança do local, podemos destacar o fato de ter pelo menos um segurança em cada exposição fazendo a vigilância do local e, em todos os pavimentos e no teatro é possível ver o posicionamento estratégico de extintores de incêndio e mangueiras, também há alguns dentro de exposições e nas entradas. Além de câmeras espalhadas pelo Centro Cultural.
Sobre a acessibilidade do CCC, o espaço possui um elevador que interliga todos os três pavimentos, um banheiro exclusivo a pessoas que utilizam cadeiras de rodas, nos outros banheiros também é possível notar um espaço bem amplo para a locomoção.
Minha experiência
Minha primeira vez neste local foi ótima. Achei os funcionários atenciosos e bem educados e a limpeza do ambiente muito boa. Meu trajeto até o CCC foi super tranqüilo e bem fácil de chegar, fiquei completamente encantada coma as exposições que vi ( fui no dia 20 de novembro ao Centro Cultural) e como realizei essa visita na companhia da minha mãe ainda tive a oportunidade de conhecer outros pontos culturais que ficam próximos.
Serviços
O Centro conta com um bistrô que no dia que fui visitar estava fechado, infelizmente.