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#quando a Terra deixou de ser primitiva
leaquioficial · 21 days
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A Terra já foi um mundo primitivo
A Terra já foi um mundo primitivo, hoje é de provas e expiações e logo será um mundo de regeneração. Acompanhe as etapas dessas transições.
O início da jornada terrestre: o mundo primitivo. A história do planeta Terra é marcada por uma série de transições significativas, reflexo de um processo evolutivo contínuo e complexo, e uma das mudanças mais profundas foi a evolução de mundo primitivo para mundo de provas e expiações. Este percurso não ocorreu de maneira repentina, mas como um desenvolvimento gradual, que se estende desde os…
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claudiosuenaga · 2 years
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O Castelo de Corais de Edward Leedskalnin: Um milagre arquitetônico para um amor não correspondido
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Na cidade de Homestead, em Miami, há um Castelo de Corais construído pelas mãos de um único homem: Edward Leedskalnin (1887-1951). Tudo por causa de um amor não correspondido.
Edward tinha 26 anos quando a sua noiva cancelou o casamento um dia antes da boda. Desgostoso, deixou sua terra natal, na Letônia, e foi para a Flórida, nos Estados Unidos. Sem nunca conseguir esquecê-la, dedicou-se a construir um castelo na esperança de que um dia ela viesse vê-lo.
Durante 28 anos, Leedskalnin construiu, totalmente sozinho, um castelo com blocos de coral, alguns dos quais pesando 30 toneladas. De que maneira ele conseguiu movê-los e fixá-los no lugar sem o uso de maquinaria moderna, é um mistério que remete ao das construções antigas, como as pirâmides. 
Na construção das paredes e torres foram usadas 1.000 toneladas de pedra, enquanto que mais 100 toneladas foram empregadas para esculpir mobílias e objetos de arte. A porta de entrada do castelo, feita de uma enorme laje de coral, foi concebida com tal engenhosidade que pode ser aberta com o leve empurrão de um dedo, embora pese nove toneladas.
Leedskalnin era de constituição franzina, com pouco mais de 1,60m de altura e 50 kg. Ele trabalhava apenas depois que o sol se punha e não permitia que ninguém visse como moldava, movia ou assentava os enormes blocos.
Um dos destaques é um “telescópio” sem lentes, de 30 toneladas, que se localiza a mais de 7 metros acima das paredes da construção. Outra atração é um relógio de sol que marca o tempo com precisão de dois minutos.
A única vez que ele pediu ajuda foi em 1936, quando deslocou todo o castelo 16 quilômetros além de sua posição original, pois ouvira rumores de que uma empresa incorporadora iria explorar uma área próxima. Ele então desmontou o castelo e colocou os blocos em um chassis de caminhão que foi puxado para o novo local por um trator. O motorista do trator não teve permissão para ajudar e nem sequer assistir a movimentação dos blocos feita por Leedskalnin. Quando o tratorista aparecia para o trabalho todas as manhãs, já encontrava o caminhão carregado com várias toneladas de coral.
Leedskalnin deixou vários manuscritos e desenhos que sugerem ter descoberto uma maneira de mover os volumosos blocos usando o magnetismo. Certa vez, ao ser perguntado como construiu o castelo, respondeu: "Eu descobri os segredos das pirâmides. Eu descobri como os egípcios e os antigos construtores do Peru, Iucatã e Ásia, apenas com ferramentas primitivas, elevaram e colocaram no lugar blocos de pedra que pesam muitas toneladas.”
Em dezembro de 1951, ele deixou um bilhete dizendo que estava doente e partiu rumo ao Jackson Hospital de Miami para ser internado. Edward morreu dormindo dois dias depois, em decorrência de um câncer de estômago.
O furacão Andrew devastou muito da área circunvizinha em 1992, mas o castelo de coral em nada foi afetado. Em 2003, o enorme portão da parte traseira trancou numa posição entreaberta e seis operários tiveram que trabalhar durante quase dois dias para remover e reinstalar o portão usando um guindaste, equipamento que Leedskalnin não dispunha.
Mais recentemente, uma equipe jornalística tentou simular a construção de um castelo como o dele, usando tecnologia moderna. Após cortarem um pequeno bloco de coral de 3 toneladas, e mesmo usando os mais avançados equipamentos, a equipe técnica e científica da missão declarou oficialmente ser impossível, mesmo nos dias de hoje, realizar tal obra com tanta perfeição.
Embora a milagrosa e desafiadora obra arquitetônica de Leedskalnin continue encantando a todos, a sua amada jamais foi visitá-lo no castelo feito em sua homenagem.
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14/40 – Epístola de Paulo aos Filipenses
Embora Paulo estivesse escrevendo na prisão, a alegria é um tema dominante nesta carta. O segredo desta alegria está fundamentado no relacionamento de Paulo com Cristo. As pessoas em nossos dias querem desesperadamente ser felizes, mas perdem o sono por causa de êxitos, fracassos e situações inconvenientes que ocorrem diariamente. Os cristãos devem ser felizes em qualquer circunstância, mesmo quando as coisas vão mal, mesmo quando temos vontade de murmurar, mesmo quando ninguém mais está feliz. Cristo reina hoje, e nós O conhecemos. Portanto, nós podemos nos alegrar em todos os momentos.
APLICAÇÕES PRÁTICAS 
Fp 1:4 - Esta é a primeira de muitas vezes que Paulo usou a palavra alegria nesta carta. Em todas suas orações, Paulo se lembrava dos filipenses com alegria e ação de graças.
Quando os outros pensam em você, o que vem às suas mentes? Você é lembrado com alegria por eles? Seus atos de bondade levantam as outras pessoas?
Fp 1:12-14 - A prisão faria muitas pessoas ficarem amarguradas ou desistirem, mas Paulo enxergou seu aprisionamento como mais uma oportunidade de propagar as boas-novas de Cristo. Paulo percebeu que suas circunstâncias não eram tão importantes quanto o que ele fazia a partir delas. Transformando uma situação ruim em uma situação boa, Paulo alcançou os soldados romanos que compunham a guarda do palácio e encorajou os cristãos que temiam as perseguições.
Pode ser que não estejamos na prisão, mas ainda enfrentamos muitas situações que podem nos desencorajar - momentos de indecisão, problemas financeiros, conflitos familiares, conflitos congregacionais, ou a perda de nossos empregos. A forma como agimos nessas situações refletirá aquilo em que cremos. Como Paulo, procure maneiras de demonstrar sua fé mesmo em situações ruins. Independente- mente do fato da situação melhorar ou não, sua fé será fortalecida.
Fp 1:16 - Paulo poderia ter ficado deprimido, desanimado ou desiludido. Ele poderia ter mergulhado em uma postura de desespero e pena de si mesmo. Em vez disso, ele considerou sua prisão como um evento designado por Deus. Na verdade, Deus usou a prisão de Paulo em Roma para levar o evangelho ao centro do império, bem como para proporcionar a Paulo muito tempo para escrever cartas que um dia fariam parte do Novo Testamento e auxiliariam as gerações subsequentes de crentes.
Você tem dificuldade para aceitar a situação de vida na qual se encontra? Você se ressente pelo lugar ou posição em que Deus o colocou? Embora a educação e os esforços concentrados possam nos permitir assumir novas funções ou conseguir um novo emprego, muitas vezes Deus nos coloca em um lugar para servir. Ainda que o lugar em que você esteja seja uma prisão ou se pareça com uma. Deus quer que você O sirva com fidelidade e alegria.
Fp 1:20-21 - Para aqueles que não acreditam em Deus, a vida na terra é tudo o que existe, e por isso é natural que essas pessoas se esforcem pelas coisas que têm valor neste mundo: dinheiro, popularidade, poder, prazer e prestígio. Para Paulo, viver significava desenvolver valores eternos e contar aos outros a respeito de Cristo, O único que pode ajudá-los a enxergar a vida a partir de uma perspectiva eterna. o maior propósito da vida de Paulo era falar corajosamente a favor de Cristo e se tornar mais parecido com Ele. Portanto, Paulo podia dizer com confiança que morrer seria ainda melhor do que viver, porque ao morrer ele seria retirado dos problemas do mundo.
Se você não estiver pronto para morrer, então não está pronto para viver. Certifique-se de seu destino eterno: então você estará livre para servir - dedicando sua vida àquilo que realmente importa, sem temer a morte.
Fp 1:29 - Paulo considerou um privilégio sofrer por Cristo. Por natureza, nós não consideramos que sofrer seja um privilégio. No entanto, se representarmos a Cristo fielmente em nossos de momentos de sofrimento, nossa mensagem e nosso exemplo afetarão positivamente a nós e aos outros (At 5.41). O sofrimento traz consigo os seguintes benefícios adicionais: (1) Ele tira nossos olhos dos confortos terrenos; (2) extirpa os crentes superficiais; (3) fortalece a fé daqueles que o enfrentam; (4) serve como um exemplo para outras pessoas que possam vir a nos seguir. Sofrer por nossa fé não significa que fizemos algo errado. Na verdade, muitas vezes o oposto é verdadeiro - o sofrimento certifica que temos sido fiéis.
Use o sofrimento para edificar seu caráter. Não fique ressentido nem permita que qualquer sofrimento, por maior que seja, lhe abata.
Fp 2:5-11 - Estes versículos provavelmente sejam trechos de um hino cantado pela igreja cristã primitiva. A passagem tem muitos paralelos com a profecia do servo sofredor registrada em Is 53. Pelo fato de ser um hino, este cântico não foi concebido para ser uma declaração completa sobre a natureza e a obra de Cristo. No entanto, várias características-chave de Jesus Cristo são exaltadas nesta passagem: (1) Cristo sempre existiu com Deus Pai; (2) Cristo é igual a Deus Pai porque Ele é Deus (Jo 1:1; Cl 1:15-19); (3) embora Cristo seja Deus, Ele veio à terra como um homem a fim de cumprir o plano de Deus Pai que consiste em conceder a salvação a todos os povos; (4) ao vir à terra, Cristo não teve apenas a aparência de um homem - Ele realmente se tomou um ser humano para se identificar plenamente com nossa vida; (5) de forma voluntária. Cristo deixou de lado seus direitos e privilégios divinos por amor ao seu Pai; (6) Cristo morreu na cruz por nossos pecados para que não tivéssemos que enfrentar a morte eterna; (7) Deus Pai glorificou a Cristo por causa de sua obediência; (8) Deus Pai ressuscitou Cristo à sua posição original, à sua mão direita, onde Ele reinará para sempre como nosso Senhor e Juiz.
Muitas vezes as pessoas dão desculpas para tentar justificar o egoísmo, o orgulho ou o mal, alegando ter o direito de agir de determinada maneira. Elas pensam: "Eu posso 'colar’ na prova; afinal de contas, mereço ser aprovado nesta matéria’’, ou “posso gastar todo este dinheiro comigo - trabalhei arduamente por ele”, ou “posso fazer um aborto; eu tenho o direito de governar o meu próprio corpo". Mas, como crentes, nós devemos ter uma atitude diferente - uma atitude que nos permita deixar de lado nossos direitos a fim de servirmos aos outros, Se dissermos que seguimos a Cristo, também devemos dizer que queremos viver como Ele viveu. À medida que servirmos deveremos desenvolver a atitude de humildade de Cristo, mesmo quando for provável que nossos esforços não obtenham um reconhecimento humano. Você se agarra aos seus direitos de forma egoísta ou está disposto a servir?
Fp 2:13 - O que fazemos quando não temos vontade de obedecer? Deus não nos deixa sozinhos em nossas lutas para fazermos sua vontade. Ele quer andar ao nosso lado e estar dentro de nós para nos ajudar. Deus nos dá o desejo e o poder de fazer o que agrada a Ele. O segredo para ter uma vida transformada é sujeitar-se ao controle de Deus e deixá-lo trabalhar.
A próxima vez que você não quiser obedecer, peça que Deus o ajude a ter o desejo de fazer a vontade DEle.
Fp 2:14-16 -Por que murmurar e contender são atitudes tão prejudiciais? Se tudo o que as pessoas souberem sobre a igreja é que seus membros sempre discutem, reclamam e fazem fofocas, elas terão uma impressão falsa de Cristo e das boas-novas. A crença em Cristo deve unir aqueles que confiam nele.
Se sua igreja está sempre murmurando e contendendo, ela carece do poder unificador de Jesus Cristo. Pare de contender com outros cristãos ou de murmurar sobre pessoas e condições dentro da igreja; em vez de agir de uma forma tão errada, deixe que o mundo enxergue a Cristo. Nossas vidas devem ser caracterizadas pela pureza moral, pela paciência e pela tranquilidade, de modo que possamos resplandecer em um mundo escuro e depravado. Uma vida transformada é um testemunho eficaz do poder da Palavra de Deus. Você está resplandecendo ou está obscurecido por murmurar e contender? Não deixe que as dissensões extingam sua luz. Resplandeça para Deus. Seu papel é resplandecer até Jesus voltar e banhar o mundo na glória radiante do Salvador.
Fp 3:4-6 - Paulo tinha credenciais impressionantes: educação, nacionalidade, origem familiar, herança judaica, ortodoxia, atividade profissional e moral (2Co 11; Gl 1:13-24). No entanto, sua conversão à fé em Cristo (descrita em At 9) não estava baseada no que ele fez, mas na graça de Deus. Paulo não dependia de suas obras para agradar a Deus, porque até mesmo as credenciais mais impressionantes ficam aquém dos santos padrões de Deus.
Você depende de seus pais cristãos, de sua filiação à igreja, ou de ser uma boa pessoa para que seja uma pessoa correta diante de Deus? As credenciais, as realizações e a reputação não podem conquistar a salvação. A salvação vem somente através da fé em Cristo.
Fp 3:8 Devemos valorizar nosso relacionamento com Cristo acima de qualquer outra coisa. Conhecer a Cristo deve ser nosso objetivo final. No entanto, como podemos conhecê-LO melhor? (1) Estudando a vida de Cristo nos Evangelhos. Observando como Cristo viveu e respondeu às pessoas (Mt 11:29). (2) Estudando todas as referências a Cristo no Novo Testamento (Cl 1:15-2.15). (3) Ao adorar e orar, permita que o Espírito Santo lembre você das palavras de Cristo (Jo 14:26). (4) Assuma a missão que Cristo nos deu - pregar o evangelho - e aprenda com os sofrimentos dele (Mt 28:19; Fp 3:10). Fazer estas coisas pode significar que você deverá fazer grandes mudanças em seu pensamento e em seu estilo de vida.
Você está disposto a mudar seus valores a fim de conhecer melhor a Cristo? Você procurará arranjar ou reorganizar sua lotada agenda a fim de reservar alguns minutos por dia para orar e estudar a Bíblia? Você procurará mudar alguns de seus planos, metas e desejos a fim de adequar-se ao que você aprendeu sobre Cristo? Independentemente do que você deve mudar ou do que deve abrir mão, ter a Cristo e tornar-se um com Ele valerá muito a pena. Do que você abriu mão pelo amor a Cristo? Agradeça a Deus por ter lhe ajudado e ouvido suas orações.
Fp 3:9-10 - Paulo abriu mão de tudo - família, amizades e liberdade - a fim de conhecer a Cristo e seu poder de ressurreição. Nós também temos acesso a este conhecimento e a este poder, mas pode ser que tenhamos que fazer alguns sacrifícios para desfrutá-los plenamente.
Do que você precisa abrir mão a fim de conhecer a Cristo? Você precisa abrir mão de uma agenda lotada a fim de reservar alguns minutos por dia para orar e estudar a Bíblia? Precisa abrir mão da aprovação de seus amigos? Precisa abrir mão de alguns de seus planos ou prazeres? Seja o que for, conhecer a Cristo compensa qualquer sacrifício.
Fp 3:13-14 - Paulo tinha motivos para esquecer o passado - ele tomou conta das vestes daqueles que apedrejaram Estevão, o primeiro mártir cristão (At 7:57-58). Todos nós fizemos coisas das quais nos envergonhamos, e vivemos em meio à tensão do que temos sido e daquilo que queremos ser.
Pelo fato de a nossa esperança estar em Cristo, podemos abandonar a culpa do passado e ansiar por aquilo que Deus nos ajudará a ser. Não se debruce sobre seu passado. Em vez disso, cresça no conhecimento de Deus, concentrando-se no seu relacionamento com Ele agora. Compreenda que você está perdoado e em seguida passe a viver uma vida de fé e obediência. Anseie uma vida mais plena e mais significativa por causa da sua esperança em Cristo.
Fp 3:19 - Paulo é rigoroso com as pessoas que vivem para satisfazer seus próprios apetites, com aqueles que acreditam tão fortemente em sua grandeza a ponto de se tomarem escravos do orgulho e da soberba. Estas pessoas devem ser horríveis - tão preocupadas com as trivialidades terrenas a ponto de suas mentes vagarem e se perderem durante os cultos de adoração; tão consumidas pelo trabalho a ponto da adoração ser inconveniente para elas; tão ocupadas com o planejamento de sua próxima festa, de modo que não têm tempo para a oração. Paulo diz que o fim destas pessoas é a perdição porque todas elas só pensam na vida terrena.
Mas então devemos nos perguntar: Será que não gastamos uma parte grande demais do nosso tempo em esforços que não durarão eternamente, buscando prazeres terrenos ou satisfazendo nossos desejos físicos? Precisamos focar nossas mentes no conhecimento de Cristo, e não nas atividades deste mundo.
Fp 4:2-3 - Paulo não advertiu a igreja de Filipos acerca de erros doutrinários, mas abordou alguns problemas relacionais. Essas duas mulheres eram cooperadoras de Cristo na igreja.
Você precisa se reconciliar com alguém hoje? Se você estiver enfrentando um conflito que não possa resolver, não permita que a tensão se transforme em uma explosão. Não se retire nem recorra a jogos cruéis de poder. Não fique de braços cruzados esperando que a contenda se resolva sozinha. Em vez disso, busque a ajuda de pessoas que sejam conhecidas como pacificadoras.
Fp 4:6-7 - Você quer se preocupar menos? Então ore mais! Sempre que você começar a se preocupar, pare e ore.
Fp 4:8 - O que colocamos em nossa mente determina o que se exprime em nossas palavras e ações. Paulo diz que devemos programar nossa mente com pensamentos que sejam verdadeiros, honrosos, corretos, puros, amáveis, admiráveis, excelentes e dignos de louvor.
Você tem problemas com pensamentos e desejos impuros? Examine o que você está colocando em sua mente através da televisão, da internet, dos livros, das conversas, dos filmes, da música e das revistas. Substitua as coisas prejudiciais que você deixa entrar em sua mente por um material saudável. Acima de tudo, leia a Palavra de Deus e ore. Peça que Deus lhe ajude a colocar o foco de sua mente naquilo que é bom e puro. É preciso prática, mas isso pode ser feito em seu cotidiano.
Fp 4:10-14 - Você é capaz de estar contente em qualquer circunstância que enfrentar? Paulo sabia como ficar satisfeito independentemente de ter muito ou de estar passando por necessidades. O segredo estava em ser fortalecido pelo poder de Cristo, aproximando-se DEle.
Você tem grandes necessidades ou está insatisfeito por não ter o que deseja? Aprenda a confiar nas promessas de Deus e no poder de Cristo como o auxílio que o contentará. Se você tiver o desejo constante de possuir mais e mais, peça que Deus remova este desejo e lhe ensine a estar satisfeito em todas as circunstâncias. Ele suprirá todas suas necessidades, mas de uma forma que Ele sabe que será melhor para você.
Fp 4:12-13 - Paulo podia se sentir contente porque enxergava a vida a partir do ponto de vista de Deus. Ele colocava seu foco no que deveria fazer, e não naquilo que acreditava que deveria ter feito anteriormente. As prioridades de Paulo eram corretas e estavam direcionadas para frente, e ele era grato por tudo o que Deus havia lhe dado. Paulo havia se desprendido das coisas que não eram essenciais a fim de se concentrar naquilo que tem Importância eterna.
Muitas vezes, o desejo que uma pessoa tem por mais posses ou por melhores posses é, na verdade, o desejo de preencher um vazio em sua vida. O que você busca quando se sente vazio por dentro? Como você pode encontrar a verdadeira satisfação? A resposta está em sua perspectiva, em suas prioridades e em sua fonte de poder.
FONTES: BICEAP + EPESE
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fabioferreiraroc · 4 years
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Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
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Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
A ascendência de Cora tem lances de ode telúrica. Pelo lado materno, ela descendia do grande bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhanguera —, descobridor das minas dos goyazes e, por assim dizer, pai do estado de Goiás. Seu avô, Joaquim Luiz do Couto Brandão, foi proprietário de enormes sesmarias e concessionário das lendárias minas de ouro de Anicuns.
Num tempo em que as mulheres eram subjugadas e sem voz, Cora antecipou comportamentos modernos: participou da fundação do jornal literário “A Rosa”, e numa madrugada alta, sem que ninguém esperasse, deixou Goiás e partiu a cavalo com o homem que amava para um mundo desconhecido, num autoexílio, a fim de construir seu próprio destino.
Cora passou a infância entre dois cenários: a Fazenda Paraíso (o nome advém da beleza natural do lugar) e a Casa Velha da Ponte. A Fazenda Paraíso, próxima a Goiás, é a largueza da infância, onde moravam bisavó, avós, tios e primos, inclusive uma tia vitalina, cuja renúncia ao casamento se deu para atender a um chamado familiar tradicional à época: cuidar dos pais quando ficassem velhos. A fazenda foi seu cenário bucólico mais imediato e permanente, pano de fundo, quando não moldura, de diversos textos. Já a Casa Velha da Ponte, comprada por seu pai, o desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães, foi uma das pioneiras da antiga capital, tendo sido erguida com métodos construtivos do Brasil-colônia, incluindo ferragens feitas por escravos em forjas primitivas. Esta era a residência da família. Edificada em 1739 com adobes de barro cru, firmados por vigas e pilastras de aroeira sobre baldrames de pedra bruta, às margens do borbulhante Rio Vermelho, tornou-se para a poeta símbolo ao mesmo tempo do real e do imaginário, e não raro, na condição de casa grande, um disfarce para a pobreza sofrida pela família naqueles tempos de decadência do ouro e do fim da mão de obra escrava, quando a república ainda engatinhava.
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A Casa Velha da Ponte abrigou inúmeros figurões ao longo da história, até que, no final do século 19, foi habitada por dona Jacyntha (mãe de Cora) e o desembargador Peixoto, seu segundo esposo. O pai de Ana era idoso e morreu antes que a menina pudesse conhecê-lo. As dificuldades econômicas e sociais da época alcançaram a família, e por isso, Aninha teria estudado por não mais que dois ou três anos. Mais uma vez viúva, sua mãe contraiu terceiras núpcias com o médico Antônio Rolins da Silva.
Por ser meio “avoada” e franzina, Aninha sofria rejeição da família. Assim, usando roupas largas e antigas, herdadas das irmãs mais velhas, recolhia-se em seu quartinho, entregue a leituras e devaneios, fermentando o espírito da futura poeta. Seguindo currículo singular, adquiriu vasta cultura, longe da pedagogia truculenta de então, exercida à base de palmatória e de ajoelhamentos sobre grãos de milho. Os livros eram conseguidos por empréstimo do Gabinete Literário Goiano — fundado em 1864 e existente ainda hoje, exigindo reais cuidados de conservação.
A menina “avoada”, mas de espírito buliçoso, publicou aos 17 anos seu primeiro poema, “A tua volta”, dedicado ao poeta Luiz do Couto, no jornal “Folha do Sul”, editado em Bela Vista de Goiás. No ano seguinte, juntamente com três outras jovens, entre elas a poeta negra Leodegária de Jesus, tornou-se redatora do jornal literário “A Rosa”. Seu primeiro conto, “Tragédia na roça”, foi publicado em 1910, no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás.
Naquele mesmo ano, o padrasto de Ana morreu de malária. Viúva pela terceira vez, sua mãe caiu em profunda tristeza. Nessa época, Ana adotou o pseudônimo Cora Coralina, talvez pela aliteração colorida, talvez para manter-se no anonimato. As duas irmãs mais velhas, Vicência Peixoto e Helena, casaram-se e foram construir suas vidas. Cora ficou na Casa Grande com a irmã mais nova, Ada, a mãe depressiva e a avó cada vez mais alheada. No ano seguinte, conheceu o chefe de polícia e bacharel em Direito Cantídio Tolentino Bretas, vindo de São Paulo desacompanhado da família. Cantídio tinha o dobro de sua idade: era contemporâneo de Totó Caiado (político então em ascensão) e formado em direito pela mesma faculdade. Cantídio e Cora travaram um relacionamento furtivo, e numa madrugada a moça, tida por alguns como “pouco afeita a namoros”, fugiu com o então Secretário de Segurança Pública rumo a São Paulo, em busca de um destino incerto. A mãe adoentada e a avó idosa ficaram sob os cuidados da irmã mais nova e das irmãs casadas. Cora e Cantídio viveram 15 anos juntos, sem casamento. Só se casaram de papel passado em 1926, quando a esposa do primeiro casamento de Cantídio já havia falecido. Juntos tiveram seis filhos, e Cora ainda criou uma filha de Cantídio, nascida de uma relação do marido com uma serviçal da casa, mestiça guajajara. Cantídio morreu em 1934. A relação entre eles durou 22 anos, mas nesse autoexílio, Cora viveu nada menos que 45 anos. Em sua obra, ela se referiu escassamente a essa fase de sua vida.
Embora a literatura nunca estivesse totalmente fora de seu campo de interesse, nesse período Cora esteve pouco presente na cena literária, com raras publicações de crônicas em jornais. Nessa época ela fez algumas colaborações à revista “A Informação Goiana”, de Henrique Silva, editada no Rio de Janeiro, onde falava das coisas da terra distante. O marido não a apoiava nessa seara, embora a tivesse conhecido e por ela se interessado num sarau literário em Vila Boa, e teria inclusive impedido Cora de participar da Semana de Arte Moderna de 22, como era seu desejo. O casal morou em Jaboticabal, onde o marido advogava, e em São Paulo, capital, onde Cora tocou uma pensão entre 1933 e 34. Quando o marido morreu de pneumonia, Cora vendeu a pensão e começou a vender livros para o famoso editor José Olympio. Mudou-se depois para Andradina, abriu uma loja de retalhos de tecidos, adquiriu um sítio, candidatou-se a vereadora (sem sucesso) e retomou com maior intensidade as atividades literárias. Um episódio dramático e hilário é narrado pela escritora Lena Castello Branco Ferreira de Freitas, em um perfil biográfico de Cora: “Todos acompanham de perto as revoluções de 1930 e de 32, quando o filho Bretinhas alista-se voluntário e é dado como desaparecido. Depois de viver situações improváveis, reaparece e a família comemora festivamente o regresso. Uma promessa feita pela mãe aos santos de sua devoção deverá ser cumprida: pais e filhos irão a pé até a igreja próxima, rezando em voz alta e segurando velas acesas. Debalde os mais jovens protestam, envergonhados; mas têm de participar e ponto final. Cedinho, na manhã cinzenta, forma-se o cortejo que segue, com a luz das velas bruxuleando sob a garoa fria. Passam bondes cheios de trabalhadores que estranham a cena: aquilo parecia um cortejo fúnebre a que falta o caixão. Começam a rir e a provocar: ‘Cadê o defunto? Cadê o defunto?”
Em 1956, 45 anos depois de sua partida e já esquecida na cidade, Cora retornou a Goiás. Proprietária por herança de uma quarta parte da Casa da Ponte, comprou as partes dos demais herdeiros e assumiu o antigo casarão. Escreveu o panfleto “Cântico da Volta”. Continuou escrevendo bastante em seus cadernos escolares, mantendo tudo ou quase tudo inédito, até que em 1965, aos 76 anos, publica seu primeiro livro, pela José Olympio, editora de seu antigo patrão: “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”.
Cora, desde os tempos de viuvez em São Paulo, continuara a fazer doces para complementar o orçamento, valendo-se de receitas ancestrais, adaptadas das antigas portuguesas. Eram doces de frutas regionais cristalizadas, em parte colhidas no próprio quintal. Na década de 1980, criou “O Dia do Vizinho”, que se comemora em 20 de agosto, data do aniversário da poeta.
Nos meados da década de 1980, uma influente universidade do Centro-Oeste atestou que a obra de Cora era inconsistente e imprópria para ser usada como corpus para dissertações ou teses, mesmo depois de Carlos Drummond de Andrade, na crônica “Cora Coralina, de Goiás”, publicada no “Jornal do Brasil”, ter afirmado que “Cora Coralina, para mim, é a pessoa mais importante de Goiás”.
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Passados os primeiros percalços de aceitação, a obra e o nome de Cora continuaram crescendo de maneira firme e permanente. A autora foi premiada com o troféu Jaburu do Conselho Estadual de Cultura, em 1981; o presidente da República lhe outorgou a Comenda do Mérito do Trabalho, em 1984; no mesmo ano, a FAO — organismo da ONU — homenageou-a como símbolo da mulher trabalhadora; foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás; no mesmo ano foi eleita, por aclamação, para ocupar a cadeira 38 da Academia Goiana de Letras, cujo patrono é Bernardo Guimarães. Foi eleita a intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores e jornal “Folha de S. Paulo”, concorrendo com dois outros intelectuais de peso: Teotônio Vilela e Gerardo Melo Mourão. Em de janeiro de 1999, sua principal obra, “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, foi aclamada por meio de um seleto júri organizado pelo jornal “O Popular”, de Goiânia, como uma das 20 obras mais importantes do século 20. Enfim, Cora tornou-se autora canônica. Em 2006 ela recebeu, postumamente, a condecoração de Ordem do Mérito Cultural do Governo de Goiás. O Museu Casa de Cora Coralina foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, data comemorativa dos 100 anos de nascimento da poeta. O Museu da Língua Portuguesa homenageou-a com a exposição “Cora Coralina — Coração do Brasil”, em comemoração aos 120 anos de seu nascimento (2009). Foi criado recentemente, pela área de Turismo de Goiás, o Caminho de Cora (caminhos dos antigos bandeirantes), um trecho de 300 km que vai de Vila Boa a Corumbá de Goiás
Cora morreu, nonagenária, em 10 de abril de 1985, a tempo de ver seu nome brilhar no panteão dos escritores brasileiros. Está sepultada no cemitério São Miguel, na Cidade de Goiás, e em sua lápide se lê:
“Não morre aquele Que deixou na terra A melodia de seu cântico Na música de seus versos.”
A bibliografia de Cora, que começou com “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, de 1965, hoje conta com mais de 15 livros publicados e, segundo sua filha Vicência Bretas Tahan, existe material inédito em seus “caderninhos escolares” para pelo menos mais sete livros. Dezenas de obras biográficas, críticas literárias, teses e dissertações já foram produzidas sobre a autora, no Brasil e no exterior.
Sem dúvida, Cora Coralina foi uma mulher à frente de seu tempo, que fazia doces para a alma e poesia como quem cultiva árvores com as raízes entranhadas na terra e os galhos envolvendo o mundo. Não foi por acaso que se tornou o ícone da cultura de Goiás, e é por mérito que, nos 130 anos de seu nascimento, 2019 foi decretado, pelo Governo de Goiás, o “Ano Cora Coralina”.
Dois poemas de Cora Coralina
VOLTEI
Voltei. Ninguém me conhecia. Nem eu reconhecia alguém. Quarenta e cinco anos decorridos. Procurava o passado no presente e lentamente fui identificando a minha gente. Minha escola primária. A sombra da velha Mestra. A casa, tal como antes. Sua pedra escorando a pesada porta. Quanto daria por um daqueles duros bancos onde me sentava, nas mãos a carta de “ABC”, a cartilha de soletrar, separar vogais e consoantes. Repassar folha por folha, gaguejando lições num aprendizado demorado e tardo. Afinal, vencer e mudar de livro. Reconheço a paciência infinita da mestra Silvina, sua memória sagrada e venerada, para ela a oferta deste livro, todas as páginas, todas as ofertas e referências Tão pouco para aquela que me esclareceu a luz da inteligência. A vida foi passando e o melhor livro que me foi dado foi Estórias da Carochinha, edição antiga, capa cinzenta, papel amarelado, barato, desenho pobre, preto e branco, miúdo. O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria. Incorporou ao vocabulário todos os galicismos, antes condenados. Absolveu o erro e ressalvou o uso. Assimilou a afirmação de um grande escritor: é o povo que faz a língua. Outro escritor: a língua é viva e móvel. Os gramáticos a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente sem por isso escrever mal.
CONCLUSÕES DE ANINHA Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida. Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas. O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra. A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar E não abriu a bolsa. Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar. Da mesma forma aquela sentença: “A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar.” Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador. Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome? Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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bruxurso · 4 years
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Nhanderu e a roda dos mundos
Nhanderu também chamado de Iamandu (o deus sol) cuja expressão é Tupã (trovão) junto com Araci tambem chamada Iaci ou Jaci (a deusa lua) são as duas primeiras entidades do Edhen a cruzar a barreira com paradísia na América do Sul num lugar descrito como um Monte na região do Aregúa (paraguai). E de lá criaram os animais, plantas da américa do sul e as primeiras criaturas místicas , iniciando o povoamento de paradía.
Nhenderu criou Rupave e Sypave em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal. Rupave e Sypave ("Pai dos povos" e "Mãe dos povos") tiveram três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete montros legendários do mito Guarani. Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressuscitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.
Mito guarani da criação
A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento.
Tupã então criou a humanidade (de acordo com a maioria dos mitos Guaranis, eles foram, naturalmente, a primeira raça criada, com todas as outras civilizações nascidas deles) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.
Nhanderuvuçú é considerado Deus supremo na religião primitiva dos índios brasileiros.
Nhanderuvuçú não tem forma humana a chamada forma antropomórfica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.
A única realidade que sempre existiu, existe e existirá para sempre é a energia a qual os índios brasileiros identificam como Nhanderuvuçú.
No princípio ele criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" a alma; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga.
Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria.
Depois ele disse para haver lagos, neblina, cerração e rios.
Para proteger tudo isso, ele criou Iara.
Nhanderuvuçú criou também Caaporã o protetor das matas por si só nascidas e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.
Caaporã quando é evocado para proteger as plantas plantadas junto aos roçados dos índios é chamado por eles de forma carinhosa com o cognome de Ceci.
Caaporã em língua tupi-guarani significa "boca da mata "Caa = boca e Porã = mata"
Dizem as lendas que no meio dos animais protegidos por Caaporã apareceu mais um casal de animais.
A primeira mulher, Amaú (Sypave) e, o primeiro homem, Poronominare (Rupave).
Primeiros humanos
Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam "Pai dos povos" e "Mãe dos povos", respectivamente. O par teve três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete monstros legendários do mito Guarani (veja abaixo).
Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressuscitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.
Entre as filhas de Rupave e Sypave estava Porâsý, notável por sacrificar sua própria vida para livrar o mundo de um dos sete monstros legendários, diminuindo seu poder (e portanto o poder do mal como um todo).
Crê-se que vários dos primeiros humanos ascenderam em suas mortes e se tornaram entidades menores.
Os sete monstros legendários
Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela personificação ou espírito mau chamado Tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos exceto um nasceram como monstros horríveis. Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são acreditados até tempos modernos em áreas rurais. Os sete filhos de Tau e Kerana são, em ordem de nascimento:
1 - Teju Jagua, deus ou espírito das cavernas e frutas
2 - Mboi Tu'i, deus dos cursos de água e criaturas aquáticas
3 - Moñai, deus dos campos abertos. Ele foi derrotado pelo sacrifício de Porâsý
4 - Yacy Yateré, deus da sesta, único dos sete a não aparecer como monstro
5 - Kurupi, deus da sexualidade e fertilidade
6 - Ao Ao, deus dos montes e montanhas
7 - Luison, deus da morte e tudo relacionado a ela
O Mito: A criação da Noite
Nas Aldeias de todo o mundo, nas terras dos índios, era sempre dia. Nunca havia noite, estava sempre claro. Os homens não paravam de caçar, nem as mulheres de limpar, tecer e cozinhar. O sol ia do leste ao oeste e depois refazia o caminho, ia do oeste ao leste, seguindo assim.
Mas teve um dia que o caso mudou. Quando Tupã, aquele que controlava tudo, havia saído para caçar, um homem muito curioso tocou no frágil Sol para saber como funciona. Então o Sol que dava luz e calor havia se apagado, havia quebrado em mil pedacinhos. Então as trevas haviam reinado na aldeia.
Tupã não se conformou com tal atitude do homem, e o transformou em um novo animal, que tinha as mão douradas como o Sol que brilhava. E deu-se o nome àquele bicho de macaquinho-de-mão-d'ouro. Tupã então tratou de refazer o Sol. Mas ele só ia ao oeste e não conseguia voltar. Então criou assim a Lua e as estrelas para iluminarem a noite. E assim ia, o Sol ia até o poente, não voltava, e então vinha a Lua e as estrelas. Acabava a noite e o Sol voltava. mas o sol sempre sorrindo ia e um dia viu a lua orgulhoso do que fez
Enfim os índios Brasileiros adoram o que existe de fato, adoram somente o que é realmente real, os fenômenos naturais, o clima, a natureza, apenas as coisas reais. "A realidade é a única verdade em que podemos acreditar".
"Tupã-Cinunga" ou "o trovão", cujo reflexo luminoso é tupãberaba, ou relâmpago cuja voz se faz ouvir nas tempestades sua morada é o Sol.
Tupã representa um ato divino, é o sopro da vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa."
O PANTEÃO
ANGATUPRI - Espírito ou personificação do bem
ANHANGÁ - Deus Infernal
ANHUM - Deus do Canto e da Música, neto de Tupã tocava Taré.
ARACI - Na mais longínqua e remota antiguidade, Itaquê, o mortal, amou a imortal Deusa Lua Jaci. Dessa união, nasceu Araci, que ao morrer, foi elevada aos céus por sua mãe, tornando-se a ninfa das manhãs e da aurora.
BOTO - Deus dos abismos dos mares, que governa os oceanos e habita a sagrada Loca, que é a habitação dos Deuses marinhos no fundo das águas.
COROACY - Deusa Solar ou a Mãe do Dia. Ela representa a primeira visão do Sol matinal.
CURUPIRA - Foi enviado para terra por Tupã para proteger os campos e florestas.
CY - A Mãe de Todos, a encarnação da Terra e de todos os ventres grávidos.
DEUSA ARANHA - Deusa tecelã da vida que trouxe nos fios de sua teia os Caiapós do espaço para habitar a Terra.
GUARACY - Deus Sol.
IAVU-RÊ-CUNHÃ - Duende da Mata dos Kamaiurá.
JACY - Deusa-Lua, a poderosa Mãe da Noite e Senhora dos Deuses. Tem duas formas: Jacy Omunhã (Lua Nova) e Jacy Icaua (Lua Cheia).
JURUTI - A Mãe dos rios.
KATXURÉU - Deusa da Morte dos indígenas.
MARA - Deusa das Trevas.
MULHER ARARA - Deusa Mãe que possui o poder de transformar-se tanto em pássaro como em mulher.
NAIÁ - Fada que habita a flor da planta conhecida por Vitória-Régia.
NETE BEKU - Deusa Mãe que ensinou aos Kaninawás sobre o uso dos vegetais.
NHARÁ - Deus do Inverno.
PÉDLERÉ - Deusa da Morte dos índios krahôs.
PÔLO - Deus do Vento e Mensageiro dos Deuses.
POMBERO - Um espírito popular de travessura.
PYTAJOVÁI - Deus da guerra.
RUDÁ - Deus do Amor, encarregado da fertilidade e da reprodução.
SETE ESTRELO - O Deus das Plêiades.
SUMÁ - Deusa da Ira, que envolta em uma manta negra de cipó chumbo, vagava pela terra, espalhando ódio e discórdia. Era uma Deusa Guerreira que orientava e protegia a agricultura. Uma lenda bem antiga, afirma ser ela filha legítima de Tupã e Jaci.
TAMBA-TAJÁ - Deus do Amor.
TAU - Deus/Espirito do Mau.
TATAMANHA - Deusa das Labaredas e das faíscas.
TICÊ - Esposa de Anhangá (Deus Infernal).
TIRIRICAS - Deusas da Raiva, do Ódio e da Vingança.
TOLORI - Deus da Tempestade e inimigo das mulheres.
TUPÃ - (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas.Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.
Câmara Cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol
Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.
UALAIMKÍPIA - Deusa-Pássaro da Morte equivalente a Deusa grega Hécate.
UIAPURU - O Deus do amor do mundo alado, o pássaro encantado considerado o orfeu amazônico.
VITÓRIA RÉGIA - Deusa-fada do reino vegetal.
XUNDARUÁ - Deusa Peixe-Boi padroeira da pesca e dos pescadores.
YARA - (também chamada de "Mãe das Águas"), segundo o Mitologia Índigena, é uma lindissima Sereia morena, de longos cabelos negros e olhos castanhos, que costuma banhar-se nos Rios e Cachoeiras, cantando uma Melodia de Beleza irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas Águas, e ela então os leva para o fundo; quase sempre não voltam vivos. Os que voltam ficam loucos, e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um Pajé consegue curá-los. Os Índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois ela só recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender, e com medo de seu pai fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la, como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões, os peixes a trouxeram a superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros e olhos castanhos.
Era o deus dos peixes. Era , segundo outros, a Sereia ou Mãe d'água, pois Y-Yára quer dizer - a que mora na água. A raça desses monstros marinhos chamavam de Y-Yára-ruoiara.
YANUBÊRI - Avó ancestral indígena muito poderosa.
YEBÁ BELÓ - A Avó do Universo.
“Yebá Beló fez a si mesma a partir de utensílios invisíveis e pensava em como deveria criar o mundo. Ainda não havia luz, Yebá então criou três trovões: do primeiro fez surgir Emeko, um ser invisível, do segundo Emeko criou o Sol e com poder concedido por Yebá Beló criou o homem. Do último trovão Emeko criou os animais. Yebá formou ainda a terra, com sementes do seu seio esquerdo e adubando com leite do seio direito. A criação se dá por completo, quando dois índios, Curu e Rairu, enviados por Tupã, estendem uma corda e puxam pessoas por um buraco na terra, dando início a povoação do mundo”
YUSHÃ KURU - Deusa feiticeira ou curandeira que ensinou os xamãs kaxinawás a curar. Conhecida também como a Fêmea Roxa, deu muitos conselhos e surgiram os remédios. Uns eram venenos para matar: olho forte, Beru Paepa. Mijo amargo, Isü Muka. Outro para coceira, Nui. A velha Fêmea Roxa observava bem as folhas e os pés das árvores: ─ Esse mato não é remédio forte.
E assim foi... Surgiram muitos remédios, todos os remédios que têm na mata. Remédio bom que cura as pessoas. Bom para picada de cobra, picada de escorpião, aranha, reumatismo e fígado.A Fêmea Roxa,
Yushã Kuru, conhecia bem todas as folhas desses remédios.
Depois não ensinava vira mais ninguém. Usava todos esses remédios sempre escondida de todo mundo. Até que um dia, a velha Fêmea começou a ensinar para neto dela, o tubo de sua filha. Ensinava a ele todos os remédios da mata que sabia. Ensinava também como preparar estes remédios. Também ensinava o remédio forte e venenoso para colocar feitiçono outro. E experimentava com ele para saber se ele tinha aprendido tudo que sua avó sabia.
Aprendeu a preparar o veneno para botar feitiço no outro. E, as vezes, com mato venenoso, tirar o espírito da pessoa.Quando a mulher moça ou o homem rapaz crescia bonito, ela botava feitiço. Quando o homem era trabalhador, a mulher fazia artesanato e quando esculhambava com a velha Fêmea Roxa ela também botava feitiço para essas pessoas morrerem.
Na aldeia, o povo nau sabia o que a Fêmea Roxa fazia. Passou muito tempo sem ninguém perceber a situação.
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♡☆Meus Estudos☆♡
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Obrigado por olhar!
Até a próxima
(◡ ω ◡)
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yhjdrty · 5 years
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{Como Ser Poderosa Na Cama E Enlouquecer Um Homem Durante O Sexo?|Como Perder A Vergonha Na Cama E Se Soltar De Uma Vez Por Todas!}
{Após anos trabalhando com comportamento sexual do brasileiro, percebemos que existia uma urgência em ajudar mulheres a se descobrirem mais e terem mais prazer no sexo. Para aquelas que não conseguiram chegar ao orgasmo com outros estímulos pelo corpo, um bom sexo oral pode ser a solução para um alívio”. Tracey Cox revela que, em geral, quanto mais desinibida e sociável uma pessoa for, maiores são as chances dela se comunicar bem na cama.|Um bom amante não nasce do nada. Sim, eu recomendo comprar guia como ser boa na cama, pois pode ser uma oportunidade incrível de aprender truques e dicas para enlouquecer seu homem na cama. Hoje conta com maior canal do Youtube brasileiro com tema conquista e sedução de mulheres e já conta com mais de 270 mil inscritos.} {No entendimento de Carolina de Cássia Ribeiro de Abreu, (2008, p. 102), ao tratar de escravidão diz que: "a cultura escravocrata esta enraizada na sociedade, deixando marcas de discriminação que, em muitas vezes, são profundas que é inaceitável. Homem selvagem em sua plena liberdade não tem atitudes de morte e, sim, de vida e de conservação de sua existência.|Melhor que nossa querida Amélia, a verdadeira mulher de verdade foi a Hilary Clinton que ante canalhices do Bill, sofreu baixinho e deixou pra lá as fofocas da imprensa e os aborrecimentos do judiciário, superou todas as amarguras em silencio e reclusão que para as mais observadoras, denunciava a falta do verdadeiro amor pelo presidente, assim sendo, nada tinha para remoer ou condena-lo e, com a cara bem tristonha perdoou ajudando- a manter cargo e também sua posição de primeira dama.} {Os direitos fundamentais reconhecidos na Constituição Federal não significam só valor do homem em sua dimensão de liberdade, mas também do próprio estado que se baseia neste principio. curso: poderosa na cama, ensina detalhadamente as técnicas de gatilho, tanto para as mulheres, quanto para os homens, para terem um melhor desempenho durante sexo.|Só se deve tomar cuidado para não transformar sexo a dois numa mera descarga de estresse”, lembra a psicóloga Ana Canosa, daSociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. A divisão do trabalho nas sociedades primitivas ocorreu entre os dois sexos, cabendo ao homem a caça e a pesca, e à mulher a coleta de frutos, evoluindo posteriormente para a cultura da terra.} {Na Babilônia acredita-se que os primeiros homens criados tinham um corpo e duas cabeças, uma masculina e outra feminina, que significa que teriam também órgãos de ambos os sexos; Shiva, a semideusa hindu, semi-mulher, era uma divindade duplamente sexuada e uma exegese do Talmud dá a entender que Adão, antes de Eva, seria hermafrodita, ou seja, conteria em si os atributos de ambos os sexos.|Então, vou lhe contar agora como usar as suas mãos no seu parceiro na hora do sexo e mostrar a ele quanto você pode ser boa de cama. Conhecer, encantar, servir e corresponder aos anseios dos clientes é fundamental para sucesso do empreendimento e exige uma gestão sistemática desse relacionamento.} {Fisicamente, excesso de relações sexuais pode provocar alguma dor, desconforto ou ardência nos órgãos genitais, tanto no homem como na mulher. É de maior relevância que pessoas na meia-idade estejam preparadas para lidar com as questões relacionadas a sexualidade, buscando novas formas de prazer, para desempenho de uma vida sexual melhor.|Mulheres são movidas a novidades, faça dessa habilidade e desses exemplos, momentos novos para ela também. Segredo maior sobre isso é a naturalidade, suavidade, amor e paixão entre marido e mulher. Fiquei sabendo também, durante a consulta, sobre a vida sexual de um importante banqueiro paulistano que usufruía de garotas recrutadas por um amigo.} {As técnicas utilizadas para retenção e fidelização de clientes incluem pesquisa de escritório, grupos qualitativos, como essa técnica, pequenos grupos de clientes, selecionados de acordo com um perfil detalhado, gastam uma hora ou mais com um pesquisar experiente, respondendo declarações predefinidas; pesquisa quantitativa, envolve a aplicação de questionários detalhados para muitos entrevistados para identificar a linguagem que seus clientes usam para falar a respeito da empresa; questionário por telefone, são questionários aplicados quando os clientes ligam em resposta a uma promoção; auditoria interna, essa técnica envolve a auditoria do relacionamento como a empresa proporciona; pesquisa competitiva, exige conhecimento de como os concorrentes estão tratando seus clientes e ter feedback do cliente; usar as reclamações do cliente de forma positiva.|Eles podem até divergir quando assunto é futebol, mas na hora da transa concordam: mulher boa de cama manda bem no sexo oral. Pode ser uma ideia tentadora deixar parceiro se esforçar para agradá-la sexualmente, mas, se há uma coisa que a maioria dos homens odeia, é que você só se preocupe com seu próprio prazer.} {Com efeito, prosseguirei meu estudo acadêmico, detalhando nos tópicos seguintes as argumentações de Rousseau a respeito do Estado de Natureza,
Como ser boa de cama
buscando entender foco do que seria a condição do homem nesse estado, ou como denomina Rousseau bom selvagem a partir de tal condição.|Mulheres também, mas os homens não abrem mão de uma boa chupada surpresa. As mulheres tendem a ocultar que também pensam em sexo e que desejam
Como ser boa de cama
continuamente. As mulheres precisam ficar sempre atentas aos cuidados pessoais, principalmente no que diz respeito as questões de higiene.} {Se a necessidade de fazer sexo começar a interferir no cotidiano da pessoa, ao ponto dela deixar de lado outras atividades que lhe são importantes, com trabalho, estudos, vida social ou lazer, pode se tratar de algum tipo de compulsão. Pois é, eu a peguei depois de algum tempo de insistência, e acabei me deparando com a melhor foda da minha vida.|Mas essa mesma irrigação provoca em algumas mulheres uma sensação meio desagradável depois da relação sexual. Criador do Santo Papo e da franquia de treinamentos Guerra da Sedução, Marcel Kume já ajudou dezenas de milhares de homens de todo mundo a ter uma vida amorosa plena e feliz, atuando como Coach de Relacionamentos.} {Submissão dos trabalhadores a condições análogas a de escravo consiste em grave violação dos direitos fundamentais estruturantes da sociedade, como também se constitui em crime econômico que se alicerça na maximização dos lucros ao diminuir os custos trabalhistas, comprometendo, por conseguinte, a existência do Estado social com a obtenção de vantagens indevidas perante a concorrência.|ato sexual é importante para manter relacionamento de maneira harmoniosa, atuando como uma estrutura entre os dois. Se uma mulher quer perder um pouco mais a sua vergonha para ser tornar mais atraente e ao mesmo tempo se permitir aproveitar mais a vida e sentir mais prazer, ela não tem que deixar de lado a sua personalidade.} {Homens e mulheres. E se está gostando dos conteúdos do Mulher Alpha, não deixe de baixar grátis eBook do site. Temos certeza de que toda mulher é boa de cama, algumas delas apenas precisam descobrir isso. Poderosa na cama será uma base guia para as inexperientes e um complemento para as mulheres que compreendem perfeitamente assunto.|primeiro passo é gostar de sexo , mas isso a maioria das mulheres gosta e quando gosta de verdade faz que pode para sentir prazer e ter uma relação sexual prazerosa. Depois de ler essa lista com as 6 coisas para fazer após sexo que as mulheres adoram, você vai ver que agradar uma garota pode não ser nenhum mistério, mas alguns toques mudam toda a forma de elas verem você.}
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estudosteologicos · 3 years
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O QUE É O PERÍODO INTERBÍBLICO?
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O que é o Período Interbíblico?
O período Interbíblico é o tempo que decorre entre o fim do Antigo Testamento e os acontecimentos do Novo Testamento. Esse período marca o silêncio profético de Malaquias até a pregação de João Batista.
Mas quando de fato se inicia e quando termina? Vamos acompanhar juntos esse profundo texto do pastor e escritor Enéas Tognini, que descreve de forma resumida, o estudo do livro O Período Interbíblico, escrito pelo mesmo.
Capítulo 1 – História de Israel
O berço da civilização primitiva, segundo a Bíblia e hoje comprovado por estudos, foi o Vale da Mesopotâmia, sendo o mais antigo dos povos dos quais recebemos influência os Sumérios. Eles dominavam a matemática, agricultura, inventaram canais de irrigação, carros de guerra, entre muitas outras coisas. Dominavam a cultura. Também existiam neste Vale os Acadianos, que tinham grande poder bélico. Então surgiu uma nova civilização, denominada Acádio-sumeriana. Uma parte deles deram origem à Caldéia, cuja capital era Babilônia. E ao sul da Babilônia ficava Ur dos Caldeus, cidade de educação adiantadíssima e berço natal do Patriarca Abraão. Dali, Abraão partiu para Harã, depois à Canaã, desce ao Egito e volta para Canaã.
Outra civilização importante é a Egípcia. Antes dos Faraós, não há nenhum dado sobre a história do Egito. José entrou no Egito na vigência dos Hiksos. Após a expulsão dos Hiksos, os Hebreus foram muito maltratados e só se tornaram livres com Moisés. Os Egípcios eram politeístas. Era uma civilização muito adiantada e desenvolvida.
Sucessos Bíblicos: De Abraão à Moisés, Período da Conquista (da Queda dos muros de Jericó até a morte do filho de Num), Período dos Juízes (de Otniel à Samuel), Reino Unido (de Saul à Salomão), Reino Dividido (do Norte, Israel, e do Sul, Judá), Cativeiro Assírio (os filhos de Israel foram levados durante o reinado de Oséias), Cativeiro Babilônico, Restauração (sob Ciro, os Judeus voltaram à Jerusalém). Jesus nasceu durante o domínio dos Romanos. Com a destruição de Jerusalém no ano 70 a.C., o Estado termina.
Capítulo 2 – Período Interbíblico: Ambiente e Literatura Apócrifa
É um período de 400 anos que se deu entre o Antigo e o Novo Testamento, no qual Deus se calou e não houveram Revelações Bíblicas. Foi um período proposital onde Deus deixou que o homem vivesse por seus próprios esforços e fracassasse.
Os judeus foram transformados nesse período. As tribos desapareceram e os novos judeus, despertados e curados de sua idolatria, venceram os velhos. Ao fim do Antigo Testamento, os judeus eram dominados pelos Persas e no início do Novo Testamento, estão sob domínio Romano e sob influência da filosofia grega. Antes eles falavam hebraico e no NT, passaram a falar o aramaico.
As fontes de informações sobre esse Período são a Bíblia, que pouco informa, Flávio Josefo, grande historiador e os Livros Apócrifos, livros não canônicos rejeitados pelos judeus e Protestantes.
Colocam grande parte dos Apócrifos entre 100 a.C. e 130 a.C e para cada livro são apontados dezenas de locais onde foram escritos. Seu autores também são supostos e não verdadeiros. Eles foram escritos em um período onde a profecia emudeceu.
São vários os Livros Apócrifos. No AT, eles se dividem em três grupos: Históricos, Didáticos e Apocalípticos. A Igreja Romana aceita somente Judite, Tobias, Acréscimos a Ester, Livro de Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Acréscimos a Daniel, 1 e 2 Macabeus. No NT são 22 livros Apócrifos, mas que são rejeitados até pela Igreja Romana. Para os protestantes, servem apenas como auxílio no estudo.
Capítulo 3 – Período Babilônico
Após o Reinado de Salomão, o Reino de Israel se dividiu entre Norte e Sul. O Reino do Norte se afastou de Deus para seguir sua idolatria. Com isso, em 722 a.C. foram dispersados pelos assírios por terras estranhas. Os Assírios ficaram em Samaria, dando em resultado um povo estranho aos judeus. O povo do Sul se manteve fiel a Deus.
Em resultado do desatino dos judeus, veio Nabucodonosor e os levou cativos para a Babilônia e estes ficaram longe de sua terra. Mas eles tinham ainda a liberdade para adorar ao seu Deus e para praticarem seus costumes. Quando foram libertos pelos medo-persas, alguns preferiram ficar, pois estavam estabilizados, com propriedades, indústria, comércio, etc. Esses são os judeus da Diáspora. A finalidade desse Exílio foi educar e punir povo de Deus, por causa do pecado e da rebelião dos judeus. Eles foram alertados pelos profetas a esse respeito. Os profetas deste período foram Daniel, Ezequiel e Jeremias. Judá não ficou totalmente deserta nesse período.
Nesse mesmo período, outras nações se desenvolveram. A Assíria estava abatida e sua capital completamente destruída. Média foi o mais notável, dominavam os Persas, depois se fundiram e reserva grandes surpresas para o mundo. Egito, que em 568 a.C. se tornou colônia Persa. Grécia tem uma das histórias mais fascinantes que conhecemos. Roma não teve ligação direta com o Oriente, mantendo-se isolada. Lídia, em seu apogeu, disputava glória com Média. Em 587, Babilônia, embelezada, tinha confusão religiosa, inquietação e Belsazar Regente.
Capítulo 4 – Período Medo-Persa
A Média fica no majestoso Planalto do Irã e a Pérsia a oeste do Golfo Pérsico, ao sul de Média. Ciro guerreou contra Média, Lídia e Babilônia e as conquistou. Deus havia predito alguns feitos de Ciro e a sua ascensão foi cumprimento da vontade de Deus, para libertar o restante de Judá.
Seus sucessores foram Cambises, Dario Histaspis, Xerxes, Artaxerxes Longimanus. No governo de Artaxerxes I o Egito revoltou-se contra Pérsia, houve um tratado de paz pelo qual Chipre retornou à Pérsia, a divisão do Mediterrâneo entre Pérsia e Grécia e a rebelião da Síria, acalmada por Longimanus.
Os principais acontecimentos sob os persas foram: Dedicação do Templo em Jerusalém, a Dispersão dos Judeus, judeus em Babilônia, alguns judeus desceram para o Egito, Esdras e Neemias, que restaurou, construiu e governou. Após isso veio o Declínio Persa. Aí o centro passa do Oriente para o Ocidente.
Deus conseguiu no período do Cativeiro vitórias sobre seu povo: Idolatria destruída (hoje um judeu faz tudo, menos dobrar seus joelhos a um ídolo), a Lei de Moisés respeitada (os judeus perceberam o quanto estavam longe de Deus), Inauguração do Culto Público (em todo lugar que existe um núcleo de judeus, haviam as Sinagogas. Foi preparação para a vinda de Cristo), Reverdecimento da Esperança Messiânica (passaram a esperar o Messias, antes como Libertador e Redentor de Israel e hoje como Restaurador), Pronunciado Nacionalismo (doutrinas, costumes e língua que, após o exílio, passou a ser o aramaico).
Os principais sucessos do mundo Ocidental foram Grécia e Roma.
Capítulo 5 – Período Greco-Macedônio
Esse período começa em 333 e vai até 167 a.C.
A Grécia divide-se em duas partes: ao norte a Hélade, com a capital em Atenas e ao sul o Peloponeso, com a capital em Esparta. A leste as ilhas Cécladas a punham em comunicação com a Ásia, a oeste, em comunicação com a Itália, ao Sul em rota para a África e ao norte ficava a célebre Macedônia. Os gregos tinham centenas de deuses e a religião ocupava lugar central em suas vidas. Primeiro a supremacia era de Atenas, mas por causa da epidemia e da morte de Péricles, perdeu para Esparta. Com as lutas entre Atenas e Esparta, elas ficaram enfraquecidas. Então Tebas dominou, mas logo caiu, ficando no ostracismo.
Até então, Macedônia era um apenas pequeno Estado. Filipe foi o primeiro rei que deu brilho a ela. Ele foi sucedido por Alexandre, que foi educado por Aristóteles e se tornou generalíssimo dos gregos. Alexandre destruiu Samaria. Ele era talentoso e preparado.Nos seus dias tudo prosperou e continuou a prosperar. Na ciência houve progresso, destacando-se Hipócrates, pai da medicina. Macedônia, incluindo Grécia, era o maior, o mais conceituado centro de cultura de então. O mundo todo foi helenizado. Mas Alexandre não impôs com arma a cultura grega. O povo queria essa cultura. Após a morte de Alexandre, os povos falavam duas línguas, sendo uma delas, a grega. Seu Império ficou reduzido e dividido.
O Império acabou nas mãos de Ptolomeu. Palestina sofria graves conseqüências. Passou depois à Ptolomeu I, Ptolomeu II ou Filadelfo, Ptolomeu III ou Evergetes, Ptolomeu IV ou Filopator e por fim, Ptolomeu V ou Epifanes. Sob os Ptolomeus, a Palestina ficou sujeita à África.
Os Selêucidas começaram a reinar na Síria em 312 e na Judéia em 198. Antíoco I foi o primeiro dominador da Síria. Foi sucedido por Antíoco II ou Théos, Antíoco III, chamado o Grande, Selêuco V e Antíoco IV ou Epifanes. Antíoco Epifanes foi o grande perseguidor dos judeus. Em seguida vieram Antíoco ou Eupator, Demétrio I ou Soter, Alexandre Balas, Demétrio II, Antíoco VII e Selêuco V. No tempo de Antíoco Epifanes, a Palestina compreendia um território menor que o Antigo Judá.
Capítulo 6 – Período Macabeu
Esse período, que se estende de 167 a 63 a.C., se caracteriza por lutas, perseguições, sacrifícios e, finalmente por um longo período de independência e paz.
Nesse período o Sumo-Sacerdócio declinou e passou a ser uma força política.
Os egípcios dominavam a Judéia e os sírios não perdiam a esperança de possuírem a Terra Santa. Triunfou na Judéia o Partido Grego.
Antíoco ataca Jerusalém e toma-a por assalto, matando muitas pessoas e leva para o cativeiro milhares de judeus. O Templo foi profanado e despojado. Era uma prova de fogo para os judeus, para que buscassem a Deus.
Após isso houve bárbaras perseguições Sírias. Então houve a Guerra Macabéia. A revolta começou com Matatias, sacerdote em Modim;
Após sua morte em 166, seu filho Judas (166-161), continuou a luta com 6.000 homens. Quando Antíoco mandou 60.000 homens para subjugá-lo, Judas mandou os temerosos voltarem para casa. Com apenas 3.000 derrotaram os sírios. Em seguida Judas entrou em Jerusalém e reedificou o templo, em 166 a.C. a festa de Dedicação foi instituída no ano 164. Significância da opressão síria e revolta dos macabeus:
1. Restaurou a nação da decadência política e religiosa;
2. Criou um espírito nacionalista, uniu a nação e suscitou virilidade.
3. Deu novo impulso ao judaísmo. Percebe-se isto na purificação moral e espiritual; Percebe-se isto numa onda de literatura apocalíptica; Percebe-se isto numa nova e intensa esperança messiânica.
4. Intensificou o desenvolvimento dos dois movimentos que se tornaram os Fariseus e os Saduceus. Os Fariseus surgiram do grupo purista e nacionalista. Os Saduceus surgiram do grupo que se aliou com os helenistas.
5. Deu maior ímpeto ao movimento da dispersão com muitos judeus querendo se ausentar durante as terríveis perseguições de Antíoco.
Houve ainda muita guerra. Jônatas, filho de Macabeus, foi morto por Trifon e Simão, o último sobrevivente dos Macabeus, teve um governo próspero e abençoado, mas foi morto por seu genro Ptolomeu.
Os filhos de Hasmon ganharam a batalha final. A dinastia Hasmoneana começa dom João Hircano, que travou batalhas contra Samaria, contra Edom e depois houve paz, reconstrução e lutas internas. Porém ele inaugurou na Palestina uma era de intolerância e opressão. O sucessor dele foi Aristóbulo, que teve reinado curto, no qual subjugou a Huréia, algumas regiões ao oriente do Jordão e outras. Morreu em 105 a.C. Após ele veio Alexandre Janeu, outro filo de Hircano. Seu primeiro ato foi mandar matar um de seus irmãos. Morreu e passou a coroa à sua esposa Alexandra, que governou até 78 a.C., e o sumo sacerdócio ao seu filho Hircano II, que recebeu a coroa após a morte de Alexandra, mas teve que entregar à força as coroas ao irmão Aristóbulo II. Este não teve um governo de paz e, após ser levado com sua família cativos para Roma, Hircano II recuperou a coroa. Mas Hircano II era um mero instrumento de Antípater. Esse governo foi marcado por revoluções.
Nesse período foram escritos I e II Macabeus, Judite, Livro de Enoque, Oráculos Sibilinos e o Testamento dos Doze Patriarcas.
Enquanto os Hasmoneanos, Matatias e seus filhos empenhavam-se na libertação do seu país do jugo de Antíoco Epifanes, muitas coisas aconteceram no mundo, como a Terceira Guerra Púnica, as Conquistas Romanas e a divisão do mundo em províncias.
Capítulo 7 – Período Romano
Em 63 a.C. que os Romanos se tornaram amigos da Palestina.
A primeira intervenção romana na Ásia foi em 190 a.C., na famosa batalha de Magnésia. Então os Romanos dominaram a Ásia e a dividiram entre seus aliados, os Eumenes e os Ródios. Judas Macabeu pereceu na batalha contra Báquides. Simão Conselheiro cultivou a amizade com romanos.
Primeiro Triunvirato: assim ficou conhecida a união entre Crasso, Pompeu e César em uma aliança oculta. Depois de Júlio César, veio Otávio, seu sobrinho.
Depois, muitas foram as guerras sustentadas por Augusto. Morreu coberto de tristeza, em 14 d.C.
Herodes, o Grande, filho de Antípater, aos 15 anos foi governador da Galiléia e desde cedo mostrou crueldade. Ele subiu ao trono da Judéia e trouxe para Jerusalém muitos mercenários. Mas ele não teve coragem de exercer o sumo-sacerdócio. A sua corte era helenizada e culta. Ele tinha grandes domínios, mas não respeitou a consciência dos judeus. Molestou os filhos de Israel. Seu reino prosperou, mas foi manchado por tragédias familiares. Para encobrir seus crimes, construiu cidades, reconstruiu templos a fim de ganhar a simpatia dos súditos. Morreu em 4 a.C. Foi um homem feroz, cheio de vícios, pagão, inconstante, maleável e perverso. Mas foi usado por Deus ao matar os Hasmoneanos, preparando o caminho para Cristo. E Jesus nasceu num período de paz na Palestina. Antes de morrer Herodes, também nasceu João Batista. Somente três apócrifos foram escritos nesse período: Salmos de Salomão, Livro de Jubileus e Segundo Esdras.
Capítulo 8 – Estudos Suplementares
Nesses 400 anos os judeus viveram tempos áureos e também terríveis tempestades. E nesses anos surgiram Seitas Político-Religiosas, sendo as principais:
- Escribas: o escriba, como o tempos no Novo Testamento, apareceu após o exílio Babilônico. Eles deram origem às Sinagogas. Eles preservaram a Lei, eram mestres da Lei e Doutores da Lei. Alguns pertenciam aos saduceus. Jesus lhes condenou o formalismo. Eles perseguiram a Pedro e a João. Alguns deles creram em Cristo.
- Fariseus: viviam separados do povo, por causa da imundice, e gostavam de ser chamados de santos. Suas principais doutrinas são: os homens tinham livre arbítrio, a alma é imortal, a ressurreição do corpo, a existência de anjos, todas as coisas são dirigidas pela providência divina, no mundo os justos são galardoados e os maus castigados, os justos gozarão vida eterna e os maus cadeia eterna, além da alma humana existem espíritos bons e maus. A luta mais terrível de Jesus foi com os fariseus.
- Saduceus: é a designação da segunda escola filosófica dos judeus, ao lado dos fariseus. Suas doutrinas são quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia afirma que eles não criam na ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta ardilosa sobre esse conceito. Com muita probabilidade, ainda que rechaçando a tradição farisaica, possuíam uma doutrina relativa à interpretação e à aplicação da lei Bíblica.
- Essênios: constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Em doutrinas, seguiam fielmente o Velho Testamento.
- Herodianos: O termo Herodiano é relacionado ao rei dos judeus, Herodes, o Grande, e designa todos os personagens históricos que tinham laços consagüíneos com ele. Partidário de Herodes, o grande. Formava uma seita para sustentar que o rei Herodes seria o Messias.
- Zelotes: significa literalmente alguém que é ciumento em nome de Deus, ou seja, alguém que demonstra excesso de zelo. Apesar de a palavra designar em nossos dias alguém com excesso de entusiasmo, a sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que procurava incitar o povo da Judéia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à Primeira Rebelião Judaica (66-70).
- Publicanos: coletores de impostos nas províncias do Império Romano. João Batista, quando foi indagado pelos publicanos sobre como deveriam proceder, recomendou-lhes que não tomassem das pessoas além do que lhes estava ordenado recolher (Lc 3:12-13).
- Samaritanos: Não é uma seita, mas sim uma classe odiada pelos judeus. A religião dos Samaritanos baseia-se no Pentateuco, tal como o judaísmo. Contudo, ao contrário deste, o samaritanismo rejeita a importância religiosa de Jerusalém. Os samaritanos não possuem rabinos e não aceitam o Talmud dos judeus ortodoxos.
As principais instituições judaicas, nos dias de Jesus, eram: O Templo, que era motivo de orgulho para os judeus, as sinagogas, que existiam em qualquer lugar onde havia concentração de judeus e é o local de culto da religião judaica, sendo desprovido de imagens religiosas ou de peças de altar e tendo como o seu objeto central a Arca da Torá, e o sinédrio, que é é o nome dado à assembléia de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada cidade.
A Filosofia Judaico-Alexandria era a tentativa de fusão da filosofia de Platão com Moisés. Desenvolveram-se pontos doutrinários interessantes, alguns certos e outros errados e perigosos. Também surgiu a Teologia Rabínica, que incluía a Torá. Desenvolveram-se também nesses 400 anos idéias nacionalistas, sendo as principais o Escribismo, o Saduceismo, o Essenismo e o Apocalipticismo.
Nesses 400 anos Deus preparou o mundo para o advento de Cristo.
Contribuições do Mundo Assírio: preservação de Judá.
Contribuições do Mundo Babilônico: os filhos de Deus foram corrigidos, abandonaram a idolatria, trocaram o hebraico pelo aramaico, aprenderam a viver sem o templo, deram-se à arte do comércio, surgiram as sinagogas, as seitas e começa a Diáspora.
Contribuições do Mundo Medo-Persa: Os judeus voltaram para seu país, reconstruíram sua metrópole, seu templo e voltaram à vida livre.
Contribuições do Mundo Grego: Unir os dois mundos (Oriente e Ocidente), disseminar a cultura e a língua gregas pelo mundo, fundar nas grandes cidades centro de cultura helênica e as reações causadas pela divisão de seu império. Língua, Democracia e Filosofia foram importantes. Platão e Sócrates pregavam a existência de um só Deus. A educação era elevadíssima. Os gregos eram vaidosos e ociosos.
Contribuições do Mundo Romano: Sociedade, que era a mais imoral possível, Governo Provinciano, pois Roma era a capital e tinha facilidade de contato com as cidades do Império. Religião, que foi importada da Grécia e o culto aos imperadores. As portas do Comércio abriram para todo o mundo.
Contribuição dos judeus: As profecias apontavam Judá como berço do nascimento do Messias (Belém). Herodes acabou com os Hasmoneanos. O escribismo foi resistência contra as inovações de saduceus e helenistas. As sinagogas foram criadas. A Septuaginta ajudou aos judeus da Diáspora a ficarem firmes em Deus. O nacionalismo dos judeus também contribuiu para que eles ficassem unidos na esperança.
O mundo em que Jesus nasceu era o melhor de toda sua história, mas estava desiludido e em meio a imoralidade, constantes lutas. Nesse ambiente nasceu Jesus.
Texto escrito por Enéas Tognini. Resumo do livro: O Período Interbíblico
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mmufo · 4 years
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Vulcões mortais: as erupções que remodelaram o mundo e se tornaram lendas - parte II
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Os antigos testemunharam o poder incrível e cru dos vulcões em erupção e enviaram avisos ao longo do tempo na forma de lições de religião, mitos, lendas e crônicas. Essas ocorrências surpreendentes e violentas eram tão traumáticas e antinaturais (ou sobrenaturais) para as culturas primitivas que, desde os tempos pré-históricos, mitos e lendas surgiram em todas as sociedades na tentativa de explicar os eventos ou protegê-los. Continuamos a explorar alguns dos casos mais explosivos aqui.
Krakatoa - ouvida em todo o mundo
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Uma pequena erupção em Krakatoa em 2008. ( Domínio Público ) A Indonésia teve seu quinhão de erupções vulcânicas, mas Krakatoa pode ser a mais infame dos tempos modernos. O vulcão, imprensado entre Java e Sumatra, simplesmente destruiu a área em um cataclismo devastador em 27 de agosto de 1883. A erupção foi 13.000 vezes o poder de uma bomba atômica e soprou os picos da montanha, incinerou centenas de habitantes locais, desencadeando enormes mega-tsunamis que mataram mais de 36.000 pessoas e destruíram a maior parte da ilha. Era o som mais alto da história moderna e era ouvido a 4.800 quilômetros de distância. As próprias ondas de choque foram detectadas e registradas em todo o mundo. De fato, as cinzas resultantes afetaram o clima em todo o mundo, esfriando o tempo e afetando as culturas. Das cinzas da caldeira resultante, uma nova ilha foi formada em 1927, chamada Anak Krakatau, ou a "Criança de Krakatoa". Essa tremenda erupção não foi a primeira de Krakatoa, no entanto, como registrado em The Pararaton , também conhecido como Livro dos Reis , uma crônica javanesa de eventos históricos e míticos misturados. A crônica fala de um som estrondoso da montanha Batuwara por volta de 416 dC. O chão tremia e fortes chuvas e tempestades atingiram a região. O fogo irrompeu da montanha e o barulho era um rugido terrível. O terreno caiu nas “partes mais profundas da terra”, e a água do mar subiu e cobriu a terra, levando consigo as pessoas e suas habitações. As evidências geológicas apontam para esse evento por volta de 535 DC.
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Uma litografia de 1888 da erupção de 1883 de Krakatoa. ( Domínio Público )
Nova Zelândia - Crime e Castigo
Os descendentes polinésios que vieram para ocupar a Nova Zelândia, conhecida como maori, têm muitos mitos e lendas em torno de seus muitos vulcões. Dados geológicos remontam a atividade vulcânica da Nova Zelândia de 60 a 130 milhões de anos, e pequenas erupções continuam até hoje, uma parte natural de uma falha no Anel de Fogo do Pacífico, onde ocorre a maior quantidade de terremotos e erupções vulcânicas.
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O Anel de Fogo do Pacífico. ( Domínio Público ) A Nova Zelândia foi moldada por muitas grandes erupções ao longo dos milênios, incluindo eventos do tamanho de supervulcões. Há 26.500 anos, a erupção de Oruanui cobriu a ilha central do Norte em lava e cinzas a 200 metros de profundidade. A erupção de Taupo ou Hatepe, em 180 EC, causou uma coluna de erupção com 50 quilômetros de altura, e os céus de Roma e China ficaram vermelhos com o fogo e as cinzas no céu. Contos das montanhas e seu comportamento caótico são explicados no mito antigo. Os povos indígenas contam as turbulentas vidas amorosas das montanhas Taranaki, Tongariro e Pihanga (ou Ruapehu). Dizia-se que os gigantes Taranki e Tongariro lutavam pelo amor da bela Pihanga. Pulverizaram um ao outro com água escaldante e atiraram pedras, destruindo a paisagem. Quando Taranaki foi derrotado, ele (como um gigante ou uma montanha) abandonou os outros dois e se mudou para o local atual, perto de New Plymouth, onde ele planeja sua vingança.
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Angry Mount Taranaki, Nova Zelândia. ( Domínio Público ) A erupção mais recente do Monte Tarawera em 1886 gerou contos de advertência. Dizia-se que o povo da vila de Te Ariki foi punido com uma morte dolorosa por erupção vulcânica por comer mel proibido. Os habitantes da vila que não comeram o mel especial foram milagrosamente poupados. Outro aviso veio através da história contada sobre o xamã chamado Ngatoro, que deixou a vila por um tempo para subir uma montanha. Ele aconselhou seus seguidores a não comerem até seu retorno. Depois que Ngatoro se foi por um longo tempo, os moradores acreditaram nele e quebraram o jejum. O castigo pela descrença e desobediência foi uma visita de demônios raivosos que irromperam pelo cume da montanha, também conhecido como vulcão em erupção.
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Demônios de fogo irritados lembram você de ouvir os mais velhos. (Maxwell Hamilton / CC BY 2.0 )
Kamchatka, A Bela e as Bestas
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Volcano Vilyuchinsky como visto de Paratunka, Kamchatka, Rússia. (Kuhnmi / CC BY 2.0 ) A Rússia possui um ponto de acesso para atividades vulcânicas em Kamchatka. Devido à trincheira Kuril-Kamchatka, eventos sísmicos e tsunamis são comuns. A alta densidade de vulcões, muitos ainda ativos na região, faz dele um dos locais mais vulcanicamente ativos do mundo, atrás da Islândia e do Havaí. Os vulcões ativos formam um cinturão vulcânico de 700 quilômetros de extensão e as 30 erupções ocorridas nos últimos 10.000 anos expeliram 1 quilômetro cúbico de magma.
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Erupção do vulcão Klyuchevskoi em Kamchatka, Rússia, no verão de 1993. (Foto de Giorgio Galeotti / CC BY-SA 3.0 ) Os povos nativos desta terra são conhecidos como tribos Koryaks, Itelmens, Chukchis e Tunguses. Sua mitologia em torno das forças destrutivas da Terra foi passada geração após geração, como em outros lugares vulcânicos do mundo. O mito da criação dos Koryaks envolveu um grande corvo sobrevoando as terras e soltando uma pena, que se tornou Kamchatka. Acreditava-se que quando o criador fez uma mulher, todos os homens da terra se apaixonaram profundamente por ela. Quando eles morreram, tornaram-se montanhas, e as montanhas ainda tinham corações ardentes cheios de amor ardente pela mulher. Dizem que os Itelmen acreditam que toda a natureza - vulcões, fontes termais, árvores, montanhas, água etc. - é habitada por demônios. Quando os demônios estão insatisfeitos, com fome ou entediados, eles causam destruição, destruição ou morte ao iluminar a noite com lava. Fontes observam que os Itelmen fizeram ofertas de sacrifício para amenizar os demônios, jogando pedaços de média nas montanhas. Os cães desempenham um papel importante na lenda e no mito de Kamchatkan, pois desempenharam um papel vital na vida das pessoas primitivas, como parceiras de caça e cães de trenó. Pensa-se que os cães tivessem participado da criação do mundo. Os Itelmens dizem que as montanhas e os vales se formaram quando Kozei, o cachorro do primeiro ancestral, sacudiu a neve do casaco e ocorreu um terremoto.
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Um homem anda de trenó enquanto a equipe puxa. Um vulcão, que se pensa ser Tolbachik (Kamchatka), entra em erupção ao fundo. 1790. ( Domínio Público )
América do Norte - Deidades poderosas e apaixonadas
Os povos indígenas da América do Norte têm muitas lendas variadas e coloridas associadas à atividade sísmica e vulcões, mesmo tendo ocorrido extremamente poucas erupções nos últimos 150 anos. Vulcões nesta região estão ao longo da costa oeste do continente e são famosos no Havaí. O Monte St. Helens, que entrou em erupção em 18 de maio de 1980, é conhecido por suas dramáticas explosões de cinzas e fluxos piroclásticos de gás quente, e destruiu seu cume, matou pessoas e destruiu casas.
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Mount St. Helens entrou em erupção em 18 de maio de 1980, às 08:32. ( Domínio Público ) As lendas dos índios americanos falam do Mount St. Helens, pois é de importância assustadora para as tribos da região. Eles se referem à montanha como "Lawetlat'la", ou "o fumante". Os ancestrais dos nativos de Modoc, no norte da Califórnia, experimentaram a erupção do vizinho Monte Shasta. Sua tradição oral conta que o Chefe dos Espíritos do Céu desceu das nuvens e criou as árvores, rios, peixes e animais. Quando tudo estava preparado, ele trouxe sua família e eles moravam nas montanhas. A fumaça e as faíscas de suas fogueiras eram visíveis para todos, e quando o chefe acendeu o fogo com um grande tronco, a terra tremeu. Esses contos servem para racionalizar a irracionalidade e a imprevisibilidade da natureza e fornecem uma lição de história aos descendentes. As ilhas havaianas foram formadas por vulcões nos últimos cinco milhões de anos, enquanto repousam acima das linhas de falha da crosta terrestre. As próprias ilhas são apenas o topo de montanhas gigantes que se erguem do fundo do oceano. As primeiras populações vieram ao Havaí das Ilhas Marquesas, por volta de 500 dC, e transmitiram histórias da atividade vulcânica que é inerente à terra. Mauna Loa, ou “Long Mountain” é o maior vulcão do planeta, e seu cume atinge mais de quatro quilômetros (2,5 milhas) acima do nível do mar e mergulha cinco quilômetros (3 milhas) abaixo do nível do mar. Este gigante é muito ativo e entrou em erupção mais de 150 vezes nos últimos 1.000 anos. Acredita-se que Pelé seja a deusa do fogo criadora havaiana. Ela é capaz de assumir várias formas, como lava, mas também pode ser uma mulher jovem e bonita e velha ou um cachorro branco. Ela é respeitosamente chamada de "Madame Pelé" ou "Tūtū Pelé" e permanece como uma figura desde os tempos antigos.
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Segundo a lenda, Pelé vive na cratera Halemaʻumaʻu Kīlauea. ( CC BY-SA 3.0 ) Imprevisível como os próprios vulcões, acredita-se que Pelé seja poderoso, apaixonado e ciumento.
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Pelé, a Deusa do Fogo do Havaí. ( Uso justo do Creative Commons ) Os irmãos de Pelé são o vento, o fogo, a chuva e as ondas do oceano, e ela se instala na cratera de Kilauea , um dos vulcões mais ativos da Terra. Ela é rival da deusa da neve, Poli'ahu, contra quem costuma competir. Essas batalhas sacudem o chão, causam fissuras e cavernas, fazem com que a lava se derrame e forme novas terras. A idéia da divindade do fogo que habita um vulcão é repetida em muitas culturas que vivem com atividade vulcânica, e mesmo quando a antiga religião no Havaí foi oficialmente abolida em 1819, a crença em Pelé continuou. O vulcanismo moderno se refere à deusa, e o fenômeno atribuído aos vulcões recebeu o nome dela, como Cabelo de Pelé (vidro vulcânico em fios), Lágrimas de Pelé e Algas marinhas de Pelé. No espaço, a lua joviana Io tem um vulcão que leva o nome da deusa ardente Pelé.
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Cabelo de Pelé, vidro vulcânico em mechas. ( Domínio Público ) Os vulcanologistas e os cientistas modernos podem explicar muitas das razões pelas quais e onde os vulcões entram em erupção e podem nos dar uma certa advertência. Mas esse não era o caso no mundo antigo. Como podemos visitar o sítio arqueológico da antiga Pompéia e ver os terríveis resultados diante de nossos olhos na forma de moldes de gesso das vítimas que sofrem nos seus espasmos finais, experimentamos a realidade e o imediatismo do evento, e talvez possamos entender melhor por que ele Era importante que os antigos passassem lendas e mitos e suas próprias experiências vívidas para garantir que gerações sucessivas aprendessem os sinais e ficasse longe do perigo. Como a área ao redor do Monte Vesúvio continua sendo a região vulcânica mais densamente povoada do mundo, com 3.000.000 de pessoas vivendo nas proximidades, talvez não estejamos ouvindo os contos antigos de perto.
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Monte Vesúvio como visto de Pompéia. ( CC BY-SA 3.0 ) Imagem destacada: A dramática erupção de um vulcão - relatos de testemunhas oculares, crônicas antigas e contos míticos cercaram esse fenômeno natural aterrorizante e surpreendente desde os primórdios do homem. Vesúvio em erupção, pintura de Johan Christian Dahl. ( Domínio Público ) Por Liz Leafloor Fonte: Ancient-Origins Read the full article
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N-315 — A Nômade
“Vá em frente, não há ninguém na superfície... — Therony rolou os olhos, digitando uma série de códigos no painel de controle — E ninguém sabe que você está aqui em baixo.”
O que é Nômade?  
A Nômade é uma complexa rede de bunkers localizada a 40 km da Base Harkness no deserto de Phoenix. O esconderijo foi construído no intuito de proteger os soldados durante o Hunt Hostem, caso a Base H-8 fosse aniquilada. Tem um espaço total incalculável, pois acredita-se que os últimos níveis tenham sofrido certa expansão ao longo do tempo. Embora sua construção tenha sido significativa, o complexo subterrâneo foi desativado após a inauguração das primeiras fortalezas aéreas Harkness há três anos, estas, de localização também incerta.  A denominação “Nômade”, surgiu de uma peculiaridade em sua localização. Aquele que comanda os bunkers determina como os demais solicitam a passagem – o túnel de entrada não se encontra num local fixo, por isso “nômade”. Como a Therony é a atual responsável pela manutenção da Nômade, ela modificou o código de entrada. Atualmente, duas únicas pessoas possuem livre acesso pra lá: Elisabeth e Lucas.  
Estrutura  
A Nômade conta com Cinco Níveis subterrâneos conectados entre si por túneis distintos (subníveis).  Os níveis se estendem por camadas e mais camadas de solo, sustentadas pela fortaleza de concreto e aço. Os Harkness não se importavam com a claustrofóbica sensação de inferioridade perante a terra, muito pelo contrário: Viam o subterrâneo com olhos ternos e modificavam a terra inúmeras vezes ao seu favor.  
Nível 1 — O átrio.  
É o nível mais próximo a superfície. O átrio é um enorme domo circular onde se concentram os alojamentos, o ambulatório e o QG. Embora questões sejam levantas sobre a função do átrio, os construtores acharam que se pôr uma infeliz ventura, A Nômade fosse atacada, os residentes do átrio poderiam fugir mais rápido pelos túneis, uma vez que estariam próximos da superfície.  O átrio tinha capacidade de acolher até 600 pessoas em seu interior, dividindo-as em 5 alojamentos e o QG, destinado à soldados de altas patentes e governantes das Bases. Embora a estimativa do total de residentes parecesse-lhes exagerada, inclui-se a variável mortalidade da época, o quê, por questões óbvias, impossibilitava o átrio de atingir o limite da contagem.  
Subníveis ½ — Túneis que vão do átrio ao Nível 2, localizados em alçapões nos alojamentos e no Quartel.  
Nível 2 — O “saciar”  
Abaixo do átrio, encontra-se o nível mais “descontraído” da Nômade. Caracterizado por possuir o refeitório e os estoques de suprimentos, o Nível 2 é piada entre os soldados. Aqui, podiam comer e beber a vontade e aproveitar os poucos minutos antes de sair e lutar. O nome do Nível 2 era alterado sempre que possível. Às vezes, era conhecido como “O baquetear, sala do rango ou estoura bucho”. Nada como Refeitório ou uma denominação comum. Aqui, o falho humor dos soldados tentava, inutilmente, mascarar os efeitos da guerra.  
Subníveis 2/3 — Túneis abaixo do estoque de suprimentos, num alçapão, encontrados no fundo do Nível 2.  
Nível 3.1 — O simulador  
Era o maior e o mais grotesco espaço de treinamento da Nômade — uma vez que alguns soldados escolhiam treinar no átrio.  Sua estrutura de rocha disforme abrigava em suas lacunas, as mais variáveis armas brancas, até o aparecimento das primeiras armas de fogo.  Graças a alterações recentes, atualmente o simulador deixou de ser a velha arena de muralhas de pedra e se tornou o que há de mais novo no campo da tecnologia. A rocha primitiva foi substituída por resistentes paredes de aço, recobertas por vidro temperado e luzes tão fortes quanto a luz do sol.  Do canto superior da sala, uma minúscula plataforma se estende para a frente, protegida por uma esfera de vidro. Ali, naquele espaço, as telas luminosas se expandem para determinar o desempenho do teste. O avaliador decide quais métodos utilizará para treinar o desafiante. Detrás de tantos botões e comandos, o simulador vai desde um simples ataque de besta até um cenário de guerra. Os Harkness tem um péssimo histórico de contusões e lesões gravíssimas obtidas ali.  
Nível 3.2 — A sala 317  
Timidamente encolhida após uma bifurcação da plataforma que leva à sala de controle, está uma passagem escura e pouco convidativa. Acima de seu arco abobado, está brilhando o número “317” em azul anil. Pouco frequentada, a 317 é a sala de reparos e atual depósito dos equipamentos do simulador. Dentre um mar de braços robóticos, lasers queimados e parafusos rolando por todos os lados, mesas de trabalho abrigam desde cadernos intocáveis a computadores que falam com você. As paredes guardam ferramentas de todos os tipos e tamanhos, além de amarelados e nostálgicos projetos de séculos passados. Ainda que os engenheiros do simulador estudassem a possibilidade de construir tais máquinas, a ameaça da guerra os forçava a pensar em armas; não em dispositivos que pudessem facilitar a cômoda vida doméstica. Nível 3.3 — O arsenal  
Na parede oposta a 317, no canto inferior da sala do simulador, está o arsenal.  Conhecido também como o “museu” da Nômade, por abrigar as armas primordiais dos primeiros exércitos, o arsenal também foi atualizado, o que diminuiu sua fama. Abrigando desde armas brancas até as mais novas descobertas na área bélica, o arsenal possuía um único defeito: estar guardado por duas enormes portas de aço de 1,5 toneladas. Tal fato se deu por, no passado, o acesso do arsenal fosse designado apenas à soldados de altas patentes. As imensas e pesadas portas só poderiam ser destrancadas por raros dispositivos conhecidos como “holos” os quais não passavam de pulseiras holográficas contendo os dados de quem a possuía. Como a disponibilidade atual de conseguir um holo era nula, Therony recorreu a um método pouco convencional, mas eficaz, para liberar a passagem: bombas.  
Nível 3.4/Informação Bônus — Realize the Kra-ken!  
“Em 2011, a Nômade sofreu um ataque de hackers em seu sistema operacional. Contudo, os cientistas conseguiram minimizar o dano, enviando o vírus para estruturas desmembradas do sistema central: os nanobôs, em fase de experimento.  Therony, desinformada sobre o incidente daquela época, achou curiosa a capacidade dos pequenos robôs de aderirem a superfície e deu de ombros, subindo para o nível 2. Ao chegar lá, controlou os nanobôs para que reparassem uma máquina de refrigerantes e... Qual não foi sua surpresa quando aquilo tentou ataca-la?!  Os nanos modificaram a estrutura da máquina e a transformaram numa estranha sucata com pernas de aranha metálica, que tremeluziam como se fossem fragmentos de metal. A filha de Júpiter achou graça na situação, até que a coisa jogou uma lata nela, depois outra e mais outra e pela primeira vez em 20 anos de sua vida, Therony participou do pior tiroteio do mundo: o tiroteio do refrigerante. Por fim, a situação se controlou quando com uma descarga elétrica forte o suficiente, a máquina assassina acabou sobrecarregando. Therony rebocou sua criação até o simulador e não lhe deu a devida atenção, até que a coisa reiniciou e engoliu seu celular, uma metralhadora, um lança chamas...  O desfecho da história constituiu na máquina presa e imóvel numa bolha fractal, como se estivesse “congelada no tempo”, por assim dizer. Entretanto, em níveis absurdos de tédio, Therony ainda “Solta o Kra-ken” no simulador, só pra ver o que ele é capaz de fazer.”
Subníveis ¾ — Túneis abaixo da plataforma de controle do simulador e abaixo de uma sentinela na 317. Além disso, no arsenal, atrás da parede de alabastes também existe uma passagem.  
Nível 4 — O sistema  
O penúltimo nível mais profundo abriga a sala de comunicação e manutenção das máquinas. Ali, toda energia da Nômade é gerada e mandada aos níveis superiores. Uma série de avisos de como manusear as máquinas condecora todas as paredes, além de uma atemporal televisão ultrapassada, emitindo um vídeo em preto e branco de Evan Harkness, o programador chefe de toda a Nômade.  Subníveis 4/5 — Um único túnel abaixo da sala de comunicação, onde é possível, mesmo que depois de metros percorridos, ouvir a voz de Evan Harkness ditando instruções. Obs: O Túnel 4/5 foi interditado posteriormente.  
Nível 5 — O nível em branco  
Relativamente anormal ao restante do cenário acima de si, aqui nada existe. A terra nua se estende no horizonte por infinitos metros, como se ainda aguardasse sua vez de abrigar quaisquer estruturas. Às vezes, o 5 era um local de preces, as vezes, era apenas o espaço à mais na planta, algo indeterminado. Entretanto, a desativação da Nômade impossibilitou qual fosse a provável construção que o lugar abrigaria.  Para restringir a entrada dos soldados nível considerado “inútil” pelos engenheiros, o subníveis 4/5 — o túnel de acesso — foi interditado.  Contudo, após Therony assumir o Comando da Nômade, o túnel foi reaberto. Enxergando uma possível utilidade para o espaço, a semideusa ainda garantiu que o lugar possuísse passagens alternativas, tais quais podiam ser abertas com alguns “truques” que só ela e Elisabeth sabem.  Atualmente, o nível 5 é a garagem de Elisabeth Bertolazzo.  
Informações Adicionais 
Subníveis  Os túneis de escape flanqueiam em todas as direções dos estabelecimentos construídos nos níveis. Estreitos e secos, essas passagens são iluminadas por pequenos pontos “voadores” na parte superior dos túneis. Contudo, não são apenas luzes coloridas: cada ponto corresponde a uma pequena aranha robótica luminescente, programada para devorar qualquer um que não esteja registrado no sistema. Cada minúscula estrutura dessas aguenta até 100 quilos e pode se fragmentar em quatro outras aranhas menores, caso seu alvo esteja consideravelmente agitado. Já dizia Evan Harkness: “Tome cuidado, a rede estabelecida aqui é de difícil acesso, e impossível fuga.”  
Considerações Finais  — A Nômade não é um acampamento. Não estamos recrutando pessoas para residirem lá. — As únicas pessoas que possuem livre acesso para o local são Lucas Wakefied e Elisabeth Bertolazzo.
.  — A Nômade não tem quaisquer ligações com a plataforma greco-romana. Ela é uma estrutura Harkness, criada à parte. Demais semideuses sequer conhecem sua existência.  — O documento está suposto a futuras alterações, conforme eu enxergue tais necessidades.  
ATUALIZAÇÃO 01/05/2017  “O último anexo”
[Em desenvolvimento.]
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Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
A ascendência de Cora tem lances de ode telúrica. Pelo lado materno, ela descendia do grande bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhanguera —, descobridor das minas dos goyazes e, por assim dizer, pai do estado de Goiás. Seu avô, Joaquim Luiz do Couto Brandão, foi proprietário de enormes sesmarias e concessionário das lendárias minas de ouro de Anicuns.
Num tempo em que as mulheres eram subjugadas e sem voz, Cora antecipou comportamentos modernos: participou da fundação do jornal literário “A Rosa”, e numa madrugada alta, sem que ninguém esperasse, deixou Goiás e partiu a cavalo com o homem que amava para um mundo desconhecido, num autoexílio, a fim de construir seu próprio destino.
Cora passou a infância entre dois cenários: a Fazenda Paraíso (o nome advém da beleza natural do lugar) e a Casa Velha da Ponte. A Fazenda Paraíso, próxima a Goiás, é a largueza da infância, onde moravam bisavó, avós, tios e primos, inclusive uma tia vitalina, cuja renúncia ao casamento se deu para atender a um chamado familiar tradicional à época: cuidar dos pais quando ficassem velhos. A fazenda foi seu cenário bucólico mais imediato e permanente, pano de fundo, quando não moldura, de diversos textos. Já a Casa Velha da Ponte, comprada por seu pai, o desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães, foi uma das pioneiras da antiga capital, tendo sido erguida com métodos construtivos do Brasil-colônia, incluindo ferragens feitas por escravos em forjas primitivas. Esta era a residência da família. Edificada em 1739 com adobes de barro cru, firmados por vigas e pilastras de aroeira sobre baldrames de pedra bruta, às margens do borbulhante Rio Vermelho, tornou-se para a poeta símbolo ao mesmo tempo do real e do imaginário, e não raro, na condição de casa grande, um disfarce para a pobreza sofrida pela família naqueles tempos de decadência do ouro e do fim da mão de obra escrava, quando a república ainda engatinhava.
A Casa Velha da Ponte abrigou inúmeros figurões ao longo da história, até que, no final do século 19, foi habitada por dona Jacyntha (mãe de Cora) e o desembargador Peixoto, seu segundo esposo. O pai de Ana era idoso e morreu antes que a menina pudesse conhecê-lo. As dificuldades econômicas e sociais da época alcançaram a família, e por isso, Aninha teria estudado por não mais que dois ou três anos. Mais uma vez viúva, sua mãe contraiu terceiras núpcias com o médico Antônio Rolins da Silva.
Por ser meio “avoada” e franzina, Aninha sofria rejeição da família. Assim, usando roupas largas e antigas, herdadas das irmãs mais velhas, recolhia-se em seu quartinho, entregue a leituras e devaneios, fermentando o espírito da futura poeta. Seguindo currículo singular, adquiriu vasta cultura, longe da pedagogia truculenta de então, exercida à base de palmatória e de ajoelhamentos sobre grãos de milho. Os livros eram conseguidos por empréstimo do Gabinete Literário Goiano — fundado em 1864 e existente ainda hoje, exigindo reais cuidados de conservação.
A menina “avoada”, mas de espírito buliçoso, publicou aos 17 anos seu primeiro poema, “A tua volta”, dedicado ao poeta Luiz do Couto, no jornal “Folha do Sul”, editado em Bela Vista de Goiás. No ano seguinte, juntamente com três outras jovens, entre elas a poeta negra Leodegária de Jesus, tornou-se redatora do jornal literário “A Rosa”. Seu primeiro conto, “Tragédia na roça”, foi publicado em 1910, no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás.
Naquele mesmo ano, o padrasto de Ana morreu de malária. Viúva pela terceira vez, sua mãe caiu em profunda tristeza. Nessa época, Ana adotou o pseudônimo Cora Coralina, talvez pela aliteração colorida, talvez para manter-se no anonimato. As duas irmãs mais velhas, Vicência Peixoto e Helena, casaram-se e foram construir suas vidas. Cora ficou na Casa Grande com a irmã mais nova, Ada, a mãe depressiva e a avó cada vez mais alheada. No ano seguinte, conheceu o chefe de polícia e bacharel em Direito Cantídio Tolentino Bretas, vindo de São Paulo desacompanhado da família. Cantídio tinha o dobro de sua idade: era contemporâneo de Totó Caiado (político então em ascensão) e formado em direito pela mesma faculdade. Cantídio e Cora travaram um relacionamento furtivo, e numa madrugada a moça, tida por alguns como “pouco afeita a namoros”, fugiu com o então Secretário de Segurança Pública rumo a São Paulo, em busca de um destino incerto. A mãe adoentada e a avó idosa ficaram sob os cuidados da irmã mais nova e das irmãs casadas. Cora e Cantídio viveram 15 anos juntos, sem casamento. Só se casaram de papel passado em 1926, quando a esposa do primeiro casamento de Cantídio já havia falecido. Juntos tiveram seis filhos, e Cora ainda criou uma filha de Cantídio, nascida de uma relação do marido com uma serviçal da casa, mestiça guajajara. Cantídio morreu em 1934. A relação entre eles durou 22 anos, mas nesse autoexílio, Cora viveu nada menos que 45 anos. Em sua obra, ela se referiu escassamente a essa fase de sua vida.
Embora a literatura nunca estivesse totalmente fora de seu campo de interesse, nesse período Cora esteve pouco presente na cena literária, com raras publicações de crônicas em jornais. Nessa época ela fez algumas colaborações à revista “A Informação Goiana”, de Henrique Silva, editada no Rio de Janeiro, onde falava das coisas da terra distante. O marido não a apoiava nessa seara, embora a tivesse conhecido e por ela se interessado num sarau literário em Vila Boa, e teria inclusive impedido Cora de participar da Semana de Arte Moderna de 22, como era seu desejo. O casal morou em Jaboticabal, onde o marido advogava, e em São Paulo, capital, onde Cora tocou uma pensão entre 1933 e 34. Quando o marido morreu de pneumonia, Cora vendeu a pensão e começou a vender livros para o famoso editor José Olympio. Mudou-se depois para Andradina, abriu uma loja de retalhos de tecidos, adquiriu um sítio, candidatou-se a vereadora (sem sucesso) e retomou com maior intensidade as atividades literárias. Um episódio dramático e hilário é narrado pela escritora Lena Castello Branco Ferreira de Freitas, em um perfil biográfico de Cora: “Todos acompanham de perto as revoluções de 1930 e de 32, quando o filho Bretinhas alista-se voluntário e é dado como desaparecido. Depois de viver situações improváveis, reaparece e a família comemora festivamente o regresso. Uma promessa feita pela mãe aos santos de sua devoção deverá ser cumprida: pais e filhos irão a pé até a igreja próxima, rezando em voz alta e segurando velas acesas. Debalde os mais jovens protestam, envergonhados; mas têm de participar e ponto final. Cedinho, na manhã cinzenta, forma-se o cortejo que segue, com a luz das velas bruxuleando sob a garoa fria. Passam bondes cheios de trabalhadores que estranham a cena: aquilo parecia um cortejo fúnebre a que falta o caixão. Começam a rir e a provocar: ‘Cadê o defunto? Cadê o defunto?”
Em 1956, 45 anos depois de sua partida e já esquecida na cidade, Cora retornou a Goiás. Proprietária por herança de uma quarta parte da Casa da Ponte, comprou as partes dos demais herdeiros e assumiu o antigo casarão. Escreveu o panfleto “Cântico da Volta”. Continuou escrevendo bastante em seus cadernos escolares, mantendo tudo ou quase tudo inédito, até que em 1965, aos 76 anos, publica seu primeiro livro, pela José Olympio, editora de seu antigo patrão: “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”.
Cora, desde os tempos de viuvez em São Paulo, continuara a fazer doces para complementar o orçamento, valendo-se de receitas ancestrais, adaptadas das antigas portuguesas. Eram doces de frutas regionais cristalizadas, em parte colhidas no próprio quintal. Na década de 1980, criou “O Dia do Vizinho”, que se comemora em 20 de agosto, data do aniversário da poeta.
Nos meados da década de 1980, uma influente universidade do Centro-Oeste atestou que a obra de Cora era inconsistente e imprópria para ser usada como corpus para dissertações ou teses, mesmo depois de Carlos Drummond de Andrade, na crônica “Cora Coralina, de Goiás”, publicada no “Jornal do Brasil”, ter afirmado que “Cora Coralina, para mim, é a pessoa mais importante de Goiás”.
Passados os primeiros percalços de aceitação, a obra e o nome de Cora continuaram crescendo de maneira firme e permanente. A autora foi premiada com o troféu Jaburu do Conselho Estadual de Cultura, em 1981; o presidente da República lhe outorgou a Comenda do Mérito do Trabalho, em 1984; no mesmo ano, a FAO — organismo da ONU — homenageou-a como símbolo da mulher trabalhadora; foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás; no mesmo ano foi eleita, por aclamação, para ocupar a cadeira 38 da Academia Goiana de Letras, cujo patrono é Bernardo Guimarães. Foi eleita a intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores e jornal “Folha de S. Paulo”, concorrendo com dois outros intelectuais de peso: Teotônio Vilela e Gerardo Melo Mourão. Em de janeiro de 1999, sua principal obra, “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, foi aclamada por meio de um seleto júri organizado pelo jornal “O Popular”, de Goiânia, como uma das 20 obras mais importantes do século 20. Enfim, Cora tornou-se autora canônica. Em 2006 ela recebeu, postumamente, a condecoração de Ordem do Mérito Cultural do Governo de Goiás. O Museu Casa de Cora Coralina foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, data comemorativa dos 100 anos de nascimento da poeta. O Museu da Língua Portuguesa homenageou-a com a exposição “Cora Coralina — Coração do Brasil”, em comemoração aos 120 anos de seu nascimento (2009). Foi criado recentemente, pela área de Turismo de Goiás, o Caminho de Cora (caminhos dos antigos bandeirantes), um trecho de 300 km que vai de Vila Boa a Corumbá de Goiás
Cora morreu, nonagenária, em 10 de abril de 1985, a tempo de ver seu nome brilhar no panteão dos escritores brasileiros. Está sepultada no cemitério São Miguel, na Cidade de Goiás, e em sua lápide se lê:
“Não morre aquele Que deixou na terra A melodia de seu cântico Na música de seus versos.”
A bibliografia de Cora, que começou com “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, de 1965, hoje conta com mais de 15 livros publicados e, segundo sua filha Vicência Bretas Tahan, existe material inédito em seus “caderninhos escolares” para pelo menos mais sete livros. Dezenas de obras biográficas, críticas literárias, teses e dissertações já foram produzidas sobre a autora, no Brasil e no exterior.
Sem dúvida, Cora Coralina foi uma mulher à frente de seu tempo, que fazia doces para a alma e poesia como quem cultiva árvores com as raízes entranhadas na terra e os galhos envolvendo o mundo. Não foi por acaso que se tornou o ícone da cultura de Goiás, e é por mérito que, nos 130 anos de seu nascimento, 2019 foi decretado, pelo Governo de Goiás, o “Ano Cora Coralina”.
Dois poemas de Cora Coralina
VOLTEI
Voltei. Ninguém me conhecia. Nem eu reconhecia alguém. Quarenta e cinco anos decorridos. Procurava o passado no presente e lentamente fui identificando a minha gente. Minha escola primária. A sombra da velha Mestra. A casa, tal como antes. Sua pedra escorando a pesada porta. Quanto daria por um daqueles duros bancos onde me sentava, nas mãos a carta de “ABC”, a cartilha de soletrar, separar vogais e consoantes. Repassar folha por folha, gaguejando lições num aprendizado demorado e tardo. Afinal, vencer e mudar de livro. Reconheço a paciência infinita da mestra Silvina, sua memória sagrada e venerada, para ela a oferta deste livro, todas as páginas, todas as ofertas e referências Tão pouco para aquela que me esclareceu a luz da inteligência. A vida foi passando e o melhor livro que me foi dado foi Estórias da Carochinha, edição antiga, capa cinzenta, papel amarelado, barato, desenho pobre, preto e branco, miúdo. O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria. Incorporou ao vocabulário todos os galicismos, antes condenados. Absolveu o erro e ressalvou o uso. Assimilou a afirmação de um grande escritor: é o povo que faz a língua. Outro escritor: a língua é viva e móvel. Os gramáticos a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente sem por isso escrever mal.
CONCLUSÕES DE ANINHA
Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida. Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas. O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra. A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar E não abriu a bolsa. Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar. Da mesma forma aquela sentença: “A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar.” Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador. Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome? Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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alviso2014 · 6 years
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Beato Gonçalo de Amarante, Presbítero. Gonçalo nasceu de uma família de nobres portugueses em 1187, tendo efetuado os primeiros estudos com um sacerdote, como era costume à época. Reconhecendo seu valor, o arcebispo de Braga admitiu-o na escola-catedral da arquidiocese, onde cursou as discipinas de Teologia e Filosofia, vindo a ser ordenado sacerdote e nomeado pároco da freguesia de São Paio de Vizela, onde tinha uma vida confortável. Desejoso de visitar os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo e os Lugares Santos em Israel, obteve licença do bispo e deixou a paróquia aos cuidados de um sobrinho sacerdote, partindo em peregrinação, primeiro a Roma e, depois, até Jerusalém. Neste período, acostumou-se a uma vida mais simples e pobre. Após 14 anoos, regressou a Portugal para retomar as atividades na paróquia, mas seu sobrinho escandalizou-se com as práticas ascéticas de Gonçalo, não aceitando viver na pobreza. Acabou por escorraçá-lo da paróquia, dizem até que teria soltado os cachorros contra o tio. É certo que mediante documentos falsos, convenceu o novo bispo que o verdadeiro Gonçalo falecera e este seria um impostor, obtendo assim a nomeação como pároco da freguesia. Gonçalo, resignado com os fatos, deixou São Paio de Vizela e, pregando o Evangelho, chegou às margens do Rio Tâmega, onde ergueu uma pequena ermida. Ali viveu como eremita, consagrando o tempo à oração e à penitência, e saindo esporadicamente a pregar nos arredores. Sentindo necessidade de encontrar um caminho mais seguro de modo a alcançar a glória eterna, Gonçalo decidiu passar os quarenta dias da Quaresma apenas a pão e água. Sentindo-se fraco, suplicou fervorosamente a Nossa Senhora que lhe alcançasse essa graça. Conta-se que teve uma visão da Virgem Maria, que recomendou procurar a Ordem dos Dominicanos, pois iniciavam o seu Ofício das Horas com a Ave-Maria. Gonçalo dirigiu-se então ao Convento de Guimarães, recentemente fundado. Ali fez seu noviciado e foi admitido à ordem. Após algum tempo recebeu licença para, com outro religioso, voltar à sua ermida em Amarante. Durante este período, Gonçalo realizou muitas conversões, conduzindo o povo à prática de uma autêntica vida cristã, também ajudando os pobres a melhorar suas condições de vida. Nesse particular sobressai a construção de uma ponte em granito sobre o Rio Tâmega, angariando pessoalmente donativos em terras próximas e levando os moradores mais abastados a darem vultosas ajudas para s obra.  O povo atribui-lhe muitos milagres ligados a esta construção. Em certa ocasião, não tendo mais dinheiro para pagar os construtores que ameaçavam abandonar a obra, foi até uma pedra, bateu com seu cajado, e dali jorrou um vinho da melhor qualidade, que pode ser vendido. Em outra vez que faltava alimento para os trabalhadores; foi até a margem do rio e pediu ajuda para Deus. Os peixes teriam saltado para as margens implorando a honra de ajudá-lo.  Outro milagre atribuído a ele ocorreu durante uma catequese. Para demonstrar os efeitos de uma sentença da Igreja; ele "excomungou" uma cesta de pães e frutas; que teriam imediatamente apodrecidas. Então, para mostrar o poder do perdão de Deus, retirou a "excomunhão", e as frutas e os pães reavivaram, podendo ser consumidos por todos. Diz-se que Nossa Senhora lhe revelou o dia da sua morte, 10 de Janeiro de 1262, para a qual se preparou com a recepção dos Sacramentos da Igreja. O seu corpo, após a celebração das exéquias por sua alma, foi sepultado na ermida. Muitos milagres de cura são, ainda hoje, atribuídos à sua intercessão. Foi beatificado em 16 de Setembro de 1561, pelo Papa Pio IV. Mais tarde a primitiva ermida foi substituída por uma igreja. Sobre esta, em  1540, o Rei João III determinou erguer a igreja e convento que ainda hoje existe. Embora tenha falecido em 10 de Janeiro, os dominicanos pediram que sua festa litúrgica fosse transferida para 17 de Janeiro, evitando a coincidência com o Batismo de Cristo, que por certo teria prioridade. Embora oficialmente beato, é comum ser chamado de São Gonçalo. V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Ant. Adoremos o Senhor que nos criou. HINO Cristo, luz verdadeira, amor e vida, Alegria do mundo, que na cruz Nos livrastes da morte e nos lavastes   No vosso sangue. Nós Vos pedimos: acendei, Senhor, A luz da nossa fé, da nossa esperança, E abrasai-nos no fogo sempre ardente   Da caridade. A vossa força nos ajude em tudo A vencer os ataques do inimigo, Na luta que travamos em defesa   Do vosso nome. Louvor e glória a Vós, Senhor Jesus, Louvor e glória ao Pai omnipotente, E ao Espírito Santo aos dois igual   Eternamente. PRIMEIRA LEITURA Do Livro de ben-Sirá 24, 1b-33 A Sabedoria na obra da criação e na história de Israel A Sabedoria faz o elogio de si mesma e gloria-se no meio do seu povo. Toma a palavra na assembleia do Altíssimo e, perante o seu poder, manifesta a sua glória. Será exaltada no meio do seu povo e admirada na assembleia santa. Entre a multidão dos eleitos será louvada e entre os benditos será bendita; e dirá: «Eu saí da boca do Altíssimo, como primogénita, antes de todas as suas criaturas. Fiz aparecer no céu uma luz inextinguível e como névoa cobri a terra. Estabeleci a minha morada nas alturas e o meu trono sobre uma coluna de nuvens. Percorri sozinha a abóbada celeste e andei pelas profundezas do abismo. Caminhei sobre as ondas do mar, percorri toda a terra e reinei em todos os povos e nações. Por toda a parte busquei descanso e um domínio em que pudesse instalar-me. Então o Criador do universo deu-me as suas ordens, Aquele que me criou estabeleceu a minha morada e disse-me: ‘Habita em Jacob, possui a tua herança em Israel’. Antes dos séculos, desde o início, Ele me criou, e não deixarei de existir por toda a eternidade. Em sua presença exerci o meu ministério na santa morada, e assim me fixei em Sião. Encontrei o meu descanso na cidade escolhida, e em Jerusalém exerço o meu poder. Lancei raízes no meio de um povo glorioso, no domínio do Senhor, na sua herança. Cresci como os cedros do Líbano e como o cipreste nas alturas do Hermon; elevei-me como a palmeira em Engadi, como as roseiras de Jericó, como as belas oliveiras da planície e como os plátanos que se elevam à beira das águas. Exalei perfume como a canela e o bálsamo aromático, como a mirra selecta, como o gálbano, o ónix e o estoraque, como nuvem de incenso no tabernáculo. Como o terebinto, estendi os meus ramos, e os meus ramos são de glória e de beleza. Como a videira, lancei rebentos graciosos, e as minhas flores são fruto de glória e de riqueza. Eu sou a mãe do amor formoso, do temor, da ciência e da santa esperança. Em mim está toda a graça do caminho e da verdade, em mim está toda a esperança de vida e de virtude. Vinde a mim, todos vós que me desejais, e saciai-vos com os meus frutos, porque pensar em mim é mais doce do que o mel e possuir-me é mais suave do que o favo de mel. A memória do meu nome durará pelos séculos dos séculos. Os que me comem terão mais fome, e os que me bebem terão mais sede. Quem me obedece não ficará envergonhado, quem trabalha comigo não pecará». Os que me tornarem conhecida terão a vida eterna. Tudo isto é o livro da aliança do Deus Altíssimo, a lei que Moisés nos prescreveu, como herança destinada às assembleias de Jacob. SEGUNDA LEITURA Do Tratado de Santo Ireneu, bispo, «Contra as heresias» (L.4, 6, 3.5.6.7: SC 100, 442.446.448-454) (Sec. II) O Pai é conhecido pela manifestação do Filho    Ninguém pode conhecer o Pai sem que o Verbo de Deus, isto é, sem que o Filho O revele; e ninguém pode conhecer o Filho sem o beneplácito do Pai. É o Filho que cumpre este beneplácito do Pai: o Pai envia, e o Filho é enviado e vem. O Pai, embora seja para nós invisível e inefável, é conhecido pelo seu próprio Verbo; e, embora seja inexplicável, o Verbo no-l’O dá a conhecer. Reciprocamente, só o Pai conhece o seu Verbo. Foi o Senhor quem nos revelou esta dupla verdade. Assim, o Filho revela o conhecimento do Pai pela manifestação de Si mesmo, pois que o Pai é conhecido pela manifestação do Filho: tudo é revelado por meio do Verbo.    Foi para isto que o Pai revelou o Filho, isto é, para Se dar a conhecer a todos por meio d’Ele e para que merecessem ser recebidos no lugar da incorruptibilidade e da consolação eterna os que n’Ele acreditassem (acreditar n’Ele é fazer a sua vontade).    De facto, já pela criação, o Verbo revela Deus Criador; pela existência do mundo, o Senhor que o fabricou; pela matéria modelada, o Artífice que a modelou; e pelo Filho, o Pai que O gerou. Sobre isto, todos falam de maneira semelhante, mas nem todos crêem de maneira semelhante. O Verbo anunciava-Se a Si mesmo e ao Pai através da Lei e dos Profetas; e todo o povo o ouviu de maneira semelhante, mas nem todos acreditaram de maneira semelhante. E o Pai manifestou-Se a Si mesmo, por meio do Verbo feito visível e palpável, e nem todos acreditaram de maneira semelhante; mas todos viram o Pai no Filho, porque a realidade invisível que viam no Filho era o Pai, e a realidade visível em que viam o Pai era o Filho.    É o Filho que, servindo o Pai, leva à perfeição todas as coisas do princípio ao fim, e sem Ele ninguém pode conhecer Deus. O conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho está no Pai e é revelado pelo Filho. Neste sentido dizia o Senhor: Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho O revelar. A palavra revelar não diz respeito apenas ao futuro, como se o Verbo só tivesse começado a manifestar o Pai quando nasceu de Maria; antes, de um modo geral, diz respeito a todo o tempo. De facto, o Pai é revelado pelo Filho, presente desde o princípio na sua obra da criação, a quem o Pai quer, quando quer e como quer. E assim, em todas as coisas e através de todas as coisas, há um só Deus Pai, e um só Verbo, o Filho, e um só Espírito, como há também uma só salvação para todos os que crêem n’Ele. Oração    Atendei, Senhor, as orações do vosso povo: dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade e coragem para a cumprir fielmente. Por Nosso Senhor. V. Bendigamos o Senhor. R. Graças a Deus.
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fabioferreiraroc · 4 years
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Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
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Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
A ascendência de Cora tem lances de ode telúrica. Pelo lado materno, ela descendia do grande bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhanguera —, descobridor das minas dos goyazes e, por assim dizer, pai do estado de Goiás. Seu avô, Joaquim Luiz do Couto Brandão, foi proprietário de enormes sesmarias e concessionário das lendárias minas de ouro de Anicuns.
Num tempo em que as mulheres eram subjugadas e sem voz, Cora antecipou comportamentos modernos: participou da fundação do jornal literário “A Rosa”, e numa madrugada alta, sem que ninguém esperasse, deixou Goiás e partiu a cavalo com o homem que amava para um mundo desconhecido, num autoexílio, a fim de construir seu próprio destino.
Cora passou a infância entre dois cenários: a Fazenda Paraíso (o nome advém da beleza natural do lugar) e a Casa Velha da Ponte. A Fazenda Paraíso, próxima a Goiás, é a largueza da infância, onde moravam bisavó, avós, tios e primos, inclusive uma tia vitalina, cuja renúncia ao casamento se deu para atender a um chamado familiar tradicional à época: cuidar dos pais quando ficassem velhos. A fazenda foi seu cenário bucólico mais imediato e permanente, pano de fundo, quando não moldura, de diversos textos. Já a Casa Velha da Ponte, comprada por seu pai, o desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães, foi uma das pioneiras da antiga capital, tendo sido erguida com métodos construtivos do Brasil-colônia, incluindo ferragens feitas por escravos em forjas primitivas. Esta era a residência da família. Edificada em 1739 com adobes de barro cru, firmados por vigas e pilastras de aroeira sobre baldrames de pedra bruta, às margens do borbulhante Rio Vermelho, tornou-se para a poeta símbolo ao mesmo tempo do real e do imaginário, e não raro, na condição de casa grande, um disfarce para a pobreza sofrida pela família naqueles tempos de decadência do ouro e do fim da mão de obra escrava, quando a república ainda engatinhava.
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A Casa Velha da Ponte abrigou inúmeros figurões ao longo da história, até que, no final do século 19, foi habitada por dona Jacyntha (mãe de Cora) e o desembargador Peixoto, seu segundo esposo. O pai de Ana era idoso e morreu antes que a menina pudesse conhecê-lo. As dificuldades econômicas e sociais da época alcançaram a família, e por isso, Aninha teria estudado por não mais que dois ou três anos. Mais uma vez viúva, sua mãe contraiu terceiras núpcias com o médico Antônio Rolins da Silva.
Por ser meio “avoada” e franzina, Aninha sofria rejeição da família. Assim, usando roupas largas e antigas, herdadas das irmãs mais velhas, recolhia-se em seu quartinho, entregue a leituras e devaneios, fermentando o espírito da futura poeta. Seguindo currículo singular, adquiriu vasta cultura, longe da pedagogia truculenta de então, exercida à base de palmatória e de ajoelhamentos sobre grãos de milho. Os livros eram conseguidos por empréstimo do Gabinete Literário Goiano — fundado em 1864 e existente ainda hoje, exigindo reais cuidados de conservação.
A menina “avoada”, mas de espírito buliçoso, publicou aos 17 anos seu primeiro poema, “A tua volta”, dedicado ao poeta Luiz do Couto, no jornal “Folha do Sul”, editado em Bela Vista de Goiás. No ano seguinte, juntamente com três outras jovens, entre elas a poeta negra Leodegária de Jesus, tornou-se redatora do jornal literário “A Rosa”. Seu primeiro conto, “Tragédia na roça”, foi publicado em 1910, no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás.
Naquele mesmo ano, o padrasto de Ana morreu de malária. Viúva pela terceira vez, sua mãe caiu em profunda tristeza. Nessa época, Ana adotou o pseudônimo Cora Coralina, talvez pela aliteração colorida, talvez para manter-se no anonimato. As duas irmãs mais velhas, Vicência Peixoto e Helena, casaram-se e foram construir suas vidas. Cora ficou na Casa Grande com a irmã mais nova, Ada, a mãe depressiva e a avó cada vez mais alheada. No ano seguinte, conheceu o chefe de polícia e bacharel em Direito Cantídio Tolentino Bretas, vindo de São Paulo desacompanhado da família. Cantídio tinha o dobro de sua idade: era contemporâneo de Totó Caiado (político então em ascensão) e formado em direito pela mesma faculdade. Cantídio e Cora travaram um relacionamento furtivo, e numa madrugada a moça, tida por alguns como “pouco afeita a namoros”, fugiu com o então Secretário de Segurança Pública rumo a São Paulo, em busca de um destino incerto. A mãe adoentada e a avó idosa ficaram sob os cuidados da irmã mais nova e das irmãs casadas. Cora e Cantídio viveram 15 anos juntos, sem casamento. Só se casaram de papel passado em 1926, quando a esposa do primeiro casamento de Cantídio já havia falecido. Juntos tiveram seis filhos, e Cora ainda criou uma filha de Cantídio, nascida de uma relação do marido com uma serviçal da casa, mestiça guajajara. Cantídio morreu em 1934. A relação entre eles durou 22 anos, mas nesse autoexílio, Cora viveu nada menos que 45 anos. Em sua obra, ela se referiu escassamente a essa fase de sua vida.
Embora a literatura nunca estivesse totalmente fora de seu campo de interesse, nesse período Cora esteve pouco presente na cena literária, com raras publicações de crônicas em jornais. Nessa época ela fez algumas colaborações à revista “A Informação Goiana”, de Henrique Silva, editada no Rio de Janeiro, onde falava das coisas da terra distante. O marido não a apoiava nessa seara, embora a tivesse conhecido e por ela se interessado num sarau literário em Vila Boa, e teria inclusive impedido Cora de participar da Semana de Arte Moderna de 22, como era seu desejo. O casal morou em Jaboticabal, onde o marido advogava, e em São Paulo, capital, onde Cora tocou uma pensão entre 1933 e 34. Quando o marido morreu de pneumonia, Cora vendeu a pensão e começou a vender livros para o famoso editor José Olympio. Mudou-se depois para Andradina, abriu uma loja de retalhos de tecidos, adquiriu um sítio, candidatou-se a vereadora (sem sucesso) e retomou com maior intensidade as atividades literárias. Um episódio dramático e hilário é narrado pela escritora Lena Castello Branco Ferreira de Freitas, em um perfil biográfico de Cora: “Todos acompanham de perto as revoluções de 1930 e de 32, quando o filho Bretinhas alista-se voluntário e é dado como desaparecido. Depois de viver situações improváveis, reaparece e a família comemora festivamente o regresso. Uma promessa feita pela mãe aos santos de sua devoção deverá ser cumprida: pais e filhos irão a pé até a igreja próxima, rezando em voz alta e segurando velas acesas. Debalde os mais jovens protestam, envergonhados; mas têm de participar e ponto final. Cedinho, na manhã cinzenta, forma-se o cortejo que segue, com a luz das velas bruxuleando sob a garoa fria. Passam bondes cheios de trabalhadores que estranham a cena: aquilo parecia um cortejo fúnebre a que falta o caixão. Começam a rir e a provocar: ‘Cadê o defunto? Cadê o defunto?”
Em 1956, 45 anos depois de sua partida e já esquecida na cidade, Cora retornou a Goiás. Proprietária por herança de uma quarta parte da Casa da Ponte, comprou as partes dos demais herdeiros e assumiu o antigo casarão. Escreveu o panfleto “Cântico da Volta”. Continuou escrevendo bastante em seus cadernos escolares, mantendo tudo ou quase tudo inédito, até que em 1965, aos 76 anos, publica seu primeiro livro, pela José Olympio, editora de seu antigo patrão: “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”.
Cora, desde os tempos de viuvez em São Paulo, continuara a fazer doces para complementar o orçamento, valendo-se de receitas ancestrais, adaptadas das antigas portuguesas. Eram doces de frutas regionais cristalizadas, em parte colhidas no próprio quintal. Na década de 1980, criou “O Dia do Vizinho”, que se comemora em 20 de agosto, data do aniversário da poeta.
Nos meados da década de 1980, uma influente universidade do Centro-Oeste atestou que a obra de Cora era inconsistente e imprópria para ser usada como corpus para dissertações ou teses, mesmo depois de Carlos Drummond de Andrade, na crônica “Cora Coralina, de Goiás”, publicada no “Jornal do Brasil”, ter afirmado que “Cora Coralina, para mim, é a pessoa mais importante de Goiás”.
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Passados os primeiros percalços de aceitação, a obra e o nome de Cora continuaram crescendo de maneira firme e permanente. A autora foi premiada com o troféu Jaburu do Conselho Estadual de Cultura, em 1981; o presidente da República lhe outorgou a Comenda do Mérito do Trabalho, em 1984; no mesmo ano, a FAO — organismo da ONU — homenageou-a como símbolo da mulher trabalhadora; foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás; no mesmo ano foi eleita, por aclamação, para ocupar a cadeira 38 da Academia Goiana de Letras, cujo patrono é Bernardo Guimarães. Foi eleita a intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores e jornal “Folha de S. Paulo”, concorrendo com dois outros intelectuais de peso: Teotônio Vilela e Gerardo Melo Mourão. Em de janeiro de 1999, sua principal obra, “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, foi aclamada por meio de um seleto júri organizado pelo jornal “O Popular”, de Goiânia, como uma das 20 obras mais importantes do século 20. Enfim, Cora tornou-se autora canônica. Em 2006 ela recebeu, postumamente, a condecoração de Ordem do Mérito Cultural do Governo de Goiás. O Museu Casa de Cora Coralina foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, data comemorativa dos 100 anos de nascimento da poeta. O Museu da Língua Portuguesa homenageou-a com a exposição “Cora Coralina — Coração do Brasil”, em comemoração aos 120 anos de seu nascimento (2009). Foi criado recentemente, pela área de Turismo de Goiás, o Caminho de Cora (caminhos dos antigos bandeirantes), um trecho de 300 km que vai de Vila Boa a Corumbá de Goiás
Cora morreu, nonagenária, em 10 de abril de 1985, a tempo de ver seu nome brilhar no panteão dos escritores brasileiros. Está sepultada no cemitério São Miguel, na Cidade de Goiás, e em sua lápide se lê:
“Não morre aquele Que deixou na terra A melodia de seu cântico Na música de seus versos.”
A bibliografia de Cora, que começou com “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, de 1965, hoje conta com mais de 15 livros publicados e, segundo sua filha Vicência Bretas Tahan, existe material inédito em seus “caderninhos escolares” para pelo menos mais sete livros. Dezenas de obras biográficas, críticas literárias, teses e dissertações já foram produzidas sobre a autora, no Brasil e no exterior.
Sem dúvida, Cora Coralina foi uma mulher à frente de seu tempo, que fazia doces para a alma e poesia como quem cultiva árvores com as raízes entranhadas na terra e os galhos envolvendo o mundo. Não foi por acaso que se tornou o ícone da cultura de Goiás, e é por mérito que, nos 130 anos de seu nascimento, 2019 foi decretado, pelo Governo de Goiás, o “Ano Cora Coralina”.
Dois poemas de Cora Coralina
VOLTEI
Voltei. Ninguém me conhecia. Nem eu reconhecia alguém. Quarenta e cinco anos decorridos. Procurava o passado no presente e lentamente fui identificando a minha gente. Minha escola primária. A sombra da velha Mestra. A casa, tal como antes. Sua pedra escorando a pesada porta. Quanto daria por um daqueles duros bancos onde me sentava, nas mãos a carta de “ABC”, a cartilha de soletrar, separar vogais e consoantes. Repassar folha por folha, gaguejando lições num aprendizado demorado e tardo. Afinal, vencer e mudar de livro. Reconheço a paciência infinita da mestra Silvina, sua memória sagrada e venerada, para ela a oferta deste livro, todas as páginas, todas as ofertas e referências Tão pouco para aquela que me esclareceu a luz da inteligência. A vida foi passando e o melhor livro que me foi dado foi Estórias da Carochinha, edição antiga, capa cinzenta, papel amarelado, barato, desenho pobre, preto e branco, miúdo. O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria. Incorporou ao vocabulário todos os galicismos, antes condenados. Absolveu o erro e ressalvou o uso. Assimilou a afirmação de um grande escritor: é o povo que faz a língua. Outro escritor: a língua é viva e móvel. Os gramáticos a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente sem por isso escrever mal.
CONCLUSÕES DE ANINHA Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida. Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas. O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra. A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar E não abriu a bolsa. Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar. Da mesma forma aquela sentença: “A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar.” Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador. Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome? Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
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bruxurso · 4 years
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Castelos e fortificações de pedra compõem boa parte da paisagem da Inglaterra rural.
Em muitos deles, a passagem do Rei Arthur e de seus leais cavaleiros da Távola Redonda com seus feitos nobres deixou marcas, ajudando a construir suas histórias.
Mas é no sudoeste da Inglaterra, a 150 km de Londres, na cidadezinha de Glastonbury (um dos lugares mais sagrados da Inglaterra) que expedições arqueológicas encontraram não só vestígios de um Arthur em carne e osso como também do seu refúgio, a lendária Ilha de Avalon.
Para muitos respeitáveis estudiosos, porém, não há dúvidas de que a pacata e bucólica Glastonbury de hoje foi outrora a mítica Ilha de Avalon e atrai visitantes de todos os gêneros: românticos fascinados pela história do rei Arthur, peregrinos à procura da herança da antiga religião, místicos em busca do Santo Graal, em busca da energia que emana de Stonehenge que era ligada ao antigo rio Avalon, ainda quando Glastonbury era rodeada por pântanos, enquanto; os astrólogos são seduzidos pela existência de um zodíaco na paisagem, chamado Templo das Estrelas de Glastonbury por Katherine Maltwood.
Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalon também chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro.
O nome Avalon tem origem no semi-deus celta Avalloc.
Os Celtas a consideravam uma passagem para outro nível de existência.
Segundo pesquisadores, Avalon ainda pertencia ao mundo, a comunidade de lá convivia pacificamente com os cristãos, que ali chegaram pedindo abrigo.
Foram acolhidos com a condição de que não interferissem nos cultos e nas tradições antigas. Diz-se que padre José de Arimatéia levou o cálice Graal contendo o sangue de Jesus para a ilha de Avalon (Glastonbury com seus pântanos atualmente drenados).
Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais.
Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente...Em Avalon onde tudo florescia era iluminada pelo sol.
Entretanto, com o passar do tempo, os padres (não José de Arimatéia, que se “dizia”, teria uma concepção contrária de outros padres) começaram a ver os cultos pagãos como profanos, dizendo que em seus rituais o demônio era adorado, condenando-os.
Muitas comunidades pagãs foram destruídas, e a partir de 391, com a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano, as perseguições tornaram-se maiores e os cultos pagãos foram totalmente proibidos.
Avalon é uma ilha sagrada. Há muitas eras, pertencia ao mundo, mas hoje, está entre a Terra e o Reino Encantado, cercado pelas brumas que encobrem a ilha e a separa do mundo dos homens.
Inúmeros sítios místicos da Bretanha envolvem uma história particularmente rica e variada, figurando em cultura druida, cristãos, cultos celtas, no ciclo arturiano e na espiritualidade da Nova Era.
No entanto, mesmo as associações mais antigas são relativamente novas, se comparadas com os primórdios dos marcos sagrados. Há 6 mil anos ou mais, alguns desses sítios constituíam o solo sagrado de um povo mais remoto – os adoradores neolíticos da Deusa-Mãe.
A Deusa, uma divindade da mãe-terra reverenciada pelas sociedades primitivas em muitas partes do mundo, aparentemente teve seus seguidores na Inglaterra.
Em Silbury Hill há uma enorme colina perto de Stonehenge, que teria representado o ventre da deusa grávida.
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Para erguê-la, seus construtores teriam feito um esforço prodigioso, arrastando cerca de 36 milhões de cestas cheias de terra, durante 15 anos.
A pedra-ovo, considerada símbolo da poderosa mãe cósmica pode possuir uma energia própria: Dowsers afirma que ela emite fortes vibrações.
Com quase 40 metros de altura, uma estrutura artificial pré-histórica que alguns historiadores acreditam que ela representasse um olho, um símbolo usual da deusa-mãe.
O morro em si seria a íris e o círculo em seu topo, a pupila.
A 1,50 quilômetro a leste de Glastonbury, ergue-se a mais de 150 metros de altitude outra colossal gravidez da terra, o Tor, um cone extraordinário, visível de todas as direções em um raio de mais de 30 quilômetros.
Ao redor de suas encostas os terraços construídos pelos homens formam um imenso labirinto que se enrosca até o corpo. Alguns pesquisadores acreditam que esses caminhos tortuosos foram projetados para a prática de rituais pagãos, na pré-história.
O Tor é coroado pela torre em ruínas de uma igreja dedicada a São Miguel, um célebre caçador de dragões e inimigo dos espíritos do mal.
Os monges medievais erigiram a igreja com o intuito de cristianizar o local e erradicar seus vínculos com reis e deuses pagãos.
Segundo uma lenda celta, a entrada para Annwn, a morada subterrânea das fadas, pode ser encontrada através de túneis e câmaras naturais localizadas debaixo do Tor.
através desse portal que Gwynn ap Nudd, rei das fadas, teria partido em caçadas selvagens para encontrar e roubar os espíritos dos mortos.
O Tor de Glastonbury é inconfundível em uma vista aérea.
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Sobressai de tal maneira na paisagem, que induziu à hipótese de ter servido como referência para a aterrissagem de discos voadores.
“Tor” em celta significa Portal, passagem; estaria ali o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha sagrada de Avalon.
Uma tradição milenar relata também que está em Glastonbury (antiga Ilha de Avalon) o Poço do Cálice Sagrado (Chalice Well), onde José de Arimatéia, amigo e protetor de Cristo, no ano 37 d.C., teria escondido o Santo Graal, o cálice da Santa Ceia, contendo o sangue de Jesus.
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O poço fica nas proximidades da colina de Tor.
É um lugar muito apreciado para meditação.
De uma fonte, sai uma água pura e cristalina com propriedades medicinais.
O sangue do cálice teria sacralizado e tingido a água pura do poço.
Esta é realmente vermelha. Segundo cientistas, devido ao alto teor de ferro no solo.
Para os turistas e locais, beber as águas do "Chalice Well" é beber da própria fonte da juventude.
Enfim, Glastonbury é um berço sagrado que abriga muitos mistérios...
Nas mitologias galesa e irlandesa, os poços são portais para o mundo dos espíritos, e o desenho da tampa do poço (Vesica Piscis) representa justamente a interseção entre os dois mundos, cortados ao meio por uma lança ou espada associada à Excalibur, a legendária espada do rei Arthur.
☽О☾ Que os Deuses nos abençoe ☽О☾
♡☆Meus Estudos☆♡
⏝ ི⋮ ྀ⏝ ི⋮ ྀ⏝⏝ ི⋮ ྀ⏝
───────── • ⊰
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Obrigado por olhar!
Até a próxima
(◡ ω ◡)
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condepixo-blog · 6 years
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De volta a Terra.
Em todo o planeta Terra existiam três megalópoles, uma no subcontinente indiano chamada de Brahamania, outra no sul do continente africano chamada de Nigeriöba e a terceira na floresta amazônica, na América do Sul. Eu morava na terceira, o resto do mundo era composto por pequenas e grandes cidades rurais independentes, que eram chamadas de primitivas pós Grande Dizimação. A grande Dizimação aconteceu a quase duzentos anos quando superpotências mundiais destruíram as maiores cidades do mundo por motivos que eu desconheço. Após isso todos os sistemas globalizados entraram em colapso e novas cidades foram criadas. Eu sou um Guarânico, de Guarã. Todas as cidades que citei tem algo em comum, grande recuso hídrico e ele é aproveitado da melhor forma, nada é desperdiçado. Porém um grande passo foi dado, a povoação de outros planetas distantes, cada uma das três cidades encontrou um planeta para dar continuidade a humanidade. O que dizem é que a humanidade precisa ser salva, somos aparentemente um milagre biológico e devemos salvaguardar tudo que construimos ao longo dos anos. Meio hipócrita já que o planeta está definhando. Eu mesmo estive no novo planeta. Sou filho de dois líderes influentes em Guarã, eles me levaram para o novo planeta que ainda não tem nome e voltei com apenas um pai de volta para a terra, daqui a dois anos iremos retornar e deixar de vez o planeta Terra.
Outra coisa que não contei sobre mim é que eu faço parte de um passo significativo na manipulação genética, por isso minha pele é azul, geralmente os cidadãos de Guarã tem a pele parda naturalmente humana ou verde, fruto desse mesmo processo que mencionei. Um de meus pais também tem a mesma cor o outro tem a pele verde. Isso mostra claramente que eu não sou exatamente de Guarã e sim de Brahamania, lá todos tem a pele ou morena ou azul, como alguns antigos Deuses hindus. Outra particularidade dessas novas mutações genéticas são as habilidades especiais que eu possuo. Eu recebi genes de meu pai de pele azul e de uma mulher que me carregou no ventre, não sei quem ela é, talvez não seja importante. A questão é que de alguma forma eu posso expandir minha mente e perceber coisas que outras pessoas não conseguem, assim como é comum das pessoas que tem pele azul, porém eu consigo fazer isso com maior facilidade, por mais tempo e desde que eu era muito menor. Isso deixa meus pais um pouco preocupados e mantém isso em segredo. Afinal eu sou um azul numa multidão de verdes.
Aliás eu nem falei ainda, mas uma ótima forma de descobrir a classe social de alguém é por sua cor de pele. Se é colorido então com certeza é da elite. Não tem erro.
Como sou da elite posso andar livremente por todos os setores da cidade, mas não há motivos para ir às zonas mais populares onde ficam os trabalhadores. Não é meu lugar, não é lugar de ninguém na verdade. Tantas mentiras são contadas por nós para que eles continuem nos sustentando em suas costas. Já deveriam estar exaustos.
Eu percebi isso com minha visão. Livros estão quase extintos, só pessoal autorizado pode circular pelas bibliotecas que eu nem sei se existem mesmo ou são historinhas.
Eu não queria mais pensar na Terra, queria encontrar de novo o menino verde que esbarrei e conheci. Ele usava um macacão preto com o símbolo da família que comandava Guarã. Muito rico, muito importante até mesmo pra mim. Não que eu me sentisse grande coisa, era mais como as pessoas me viam.
O que mais me deixou intrigado foi o bloqueio que ele tem na mente. Os verdes são pessoas extremamente empáticas, alguns são capazes de entender animais e plantas. Porém aquele garoto não conseguia entender nada a sua volta, talvez tivesse em contato com pessoas horríveis ou não soubesse como usar sua inteligência, ou simplesmente fosse anormal. Ou melhor, relativamente normal. Muitas opções, queria conversar com ele novamente e esclarecer tudo. Também queria beijar ele, pois achei ele simplesmente lindo. Admito que fiquei obcecado. Provavelmente quando retornar ele já terá crescido, arrumado alguém, provavelmente muito rico e irão casar. Nossa, como sofro por antecedência. Mesmo que ele case, que tenha filhos, eu ainda aceito ficar com ele.
Numa noite qualquer eu estava de pernas pro ar na minha cama, sozinho e pelado. Uma ligação apareceu no televisor, tinha o símbolo da família do garoto verde, eu achei que estava tendo alguma ilusão motivada pela obsessão pelo garoto, mesmo assim decidi atender. Primeiro eu me cobri, é claro.
Gostaria de dizer que foi uma conversa bastante amistosa, porém eu sou estúpido e o que aconteceu depois não me surpreende. O menino verde que estava me ligando, ele se apresentou, seu nome era Pãthus, ele lembrou que meu nome era Shivo, e ele começou a conversar alguma coisa que não lembro bem e aí ele paralisou, ficou extremamente vermelho e depois cobriu os olhos. Foi nesse momento que eu percebi que tinha deixado o cobertor que me cobria cair no chão. Pãthus estava me vendo nu, meu pau em alta qualidade bem na frente dele. Como eu sou idiota.
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artigojuridico-blog · 7 years
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Veja em Artigo Jurídico
https://artigojuridico.com.br/2017/10/20/informativo-do-stj-n-0031/
Informativo do STJ n. 0031
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Este periódico, elaborado pela Secretaria de Jurisprudência do STJ, destaca teses jurisprudenciais firmadas pelos órgãos julgadores do Tribunal nos acórdãos incluídos na Base de Jurisprudência do STJ, não consistindo em repositório oficial de jurisprudência.
PRIMEIRA SEÇÃO
COMPETÊNCIA. JUSTIÇA FEDERAL. PRESIDENTE DE COMISSÃO DE LICITAÇÃO. TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL.A Seção conheceu do conflito e declarou competente a Justiça Federal, porque a competência dos Tribunais Regionais Eleitorais não vai além da matéria eleitoral; excepcionalmente, julgam os atos de seus Presidentes, inclusive os de natureza administrativa, quando atacados por mandado de segurança. No caso, tratou-se de ato de presidente de comissão de licitação, que não se confunde com ato do Presidente do Tribunal. CC 23.976-MG, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em 8/9/1999.
SEGUNDA SEÇÃO
SÚMULA N.º 227A Seção, em 8/9/1999, aprovou o seguinte verbete de Súmula: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
SÚMULA N.º 228A Seção, em 8/9/1999, aprovou o seguinte verbete de Súmula: É inadmissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
SÚMULA N.º 229A Seção, em 8/9/1999, aprovou o seguinte verbete de Súmula: O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.
SÚMULA N.º 230A Seção, em 8/9/1999, aprovou o seguinte verbete de Súmula: Compete à Justiça Estadual processar e julgar ação movida por trabalhador avulso portuário, em que se impugna ato do órgão gestor de mão-de-obra de que resulte óbice ao exercício de sua profissão.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSOR DATIVO. EXECUÇÃO.Trata-se de conflito de competência para o julgamento da ação de execução de honorários advocatícios, em favor de defensor dativo no processo criminal, que teve curso perante a Justiça Federal com sentença de absolvição do réu. A Seção decidiu que o advogado dativo, quando seus honorários forem arbitrados e aprovados por decisão judicial, enquadra-se na expressão “serventuário da Justiça” inserida no inciso V, do art. 585 do CPC, constituindo-se o seu crédito, por força do caput do mesmo artigo, em título executivo extrajudicial, não incidindo, no caso, o art. 575 do CPC. Por conseguinte, a competência para julgar a lide é do juízo cível estadual suscitado. CC 17.924-PA, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, julgado em 8/9/1999.
DIREITOS AUTORAIS. ESPETÁCULOS ORGANIZADOS PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL.Trata-se de divergência entre a Terceira e Quarta Turmas sobre a obrigatoriedade ou não do recolhimento das contribuições de direitos autorais aos autores de músicas executadas em espetáculos musicais organizados pelo poder público do Município. Examinando o tema, a Seção, prosseguindo o julgamento, concluiu, por maioria, que se o Município contrata músicos e artistas para a realização de um show público, pagando pelos seus serviços, terá que recolher os direitos autorais ao compositor da música e ao criador da letra, exceto, apenas, quando o evento for de caráter beneficente, com a colaboração expontânea dos titulares destes direitos. EREsp 111.991-ES, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, julgado em 8/9/1999.
AÇÃO RESCISÓRIA. PRESSUPOSTOS.A Seção, invocando precedentes deste Superior Tribunal, decidiu que, para ação rescisória ter curso, o autor precisa demonstrar de imediato seu cabimento, pelo cumprimento dos pressupostos exigidos pelo art. 485 do CPC, e não basta, para atender ao pressuposto da violação literal de dispositivo legal, mera remissão aos artigos legais que embasaram a ação primitiva. AgRg na AR 971-MG, Rel. Min. Waldemar Zveiter, julgado em 8/9/1999.
DNA. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. PAGAMENTO POR PRECATÓRIO.Trata-se de agravo regimental nos embargos de divergência em recurso especial, interposto pelo Ministério Público Federal, nos autos de agravo de instrumento, de decisão proferida em ação de investigação de paternidade. A Seção negou provimento ao recurso por não encontrar divergência entre o acórdão embargado e o paradigma. Quanto à questão do pagamento do exame ser ou não realizado mediante precatório, deixou de ser apreciada por não ter sido enfrentada no acórdão embargado. AgRg no EREsp 107.011-MS, Rel. Min. Ruy Rosado, julgado em 8/9/1999.
TERCEIRA SEÇÃO
COMPETÊNCIA. TRANSPORTE DE MADEIRA DESACOMPANHADA DA DOCUMENTAÇÃO LEGAL. APROPRIAÇÃO INDÉBITA.Apreendida a madeira transportada sem a documentação legal que comprova a sua origem, o Ibama autuou a empresa e lhe devolveu o bem, à guarda de seu representante como se fosse depositário. Desaparecidos, tanto a madeira, quanto o representante, a Seção, após discutir a natureza do ônus imposto ao autuado, declarou a competência da Justiça Federal, por entender que a conduta constitui crime de apropriação indébita, praticado contra autarquia federal, conexo com a contravenção do transporte irregular de madeira, atraída pela competência federal. CC 24.215-MA, Rel. Min. Fernando Gonçalves, julgado em 8/9/1999.
COMPETÊNCIA. SAQUE. CARGA DE CAMINHÃO. MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM-TERRA.A Seção declarou a competência da Justiça Estadual, por entender que a pilhagem ao caminhão contendo gêneros alimentícios, atribuída ao grupo de sem-terra acampado no local, não constitui crime de natureza política que justifique o deslocamento da competência. O motivo reside na falta de alimento no acampamento e o ilícito foi cometido pela decisão dos próprios acusados, sem a presença ou orientação de organização de cunho político. Precedente citado: CC 21.401-MS, DJ 8/9/1998. CC 22.642-MS, Rel. Min. Fernando Gonçalves, julgado em 8/9/1999.
AÇÃO RESCISÓRIA. PROVA DOCUMENTAL DA CONDIÇÃO DE RURÍCULA.A ação rescisória objetivava rescindir acórdão que, pela orientação da Súmula n.º 149-STJ, negara a prova da atividade rurícula por meio exclusivo de testemunhas. Somente agora, com a rescisória, a autora juntou documentos atestando a aludida condição, em início de razoável prova material. Por sua vez, a Seção, pela maioria, entendeu viável, em rescisória, a prova da qualidade de trabalhador rural mediante documentos, afastando a aplicação da citada súmula. AR 712-SP, Rel. originário Min. José Arnaldo da Fonseca, Rel. para acórdão Min. Fernando Gonçalves, julgado em 8/9/1999.
ESCRIVÃO. EFETIVAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA.O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, por força do art. 14, do ADCT da Constituição Estadual, efetivou o impetrante no cargo de escrivão; todavia o STF declarou a inconstitucionalidade do citado artigo, bem como da expressão “respeitadas as situações consolidadas” contida na posterior Emenda n.º 10 àquele diploma, matéria pertinente. Assim, sucedeu-se o ato ora impugnado: o mesmo Tribunal que nomeara, agora invalidava a efetivação. Continuando o julgamento, a Seção, por maioria, entendeu que o Presidente daquele Tribunal, exercendo poder administrativo de autotutela, tem competência para desconstituir a efetivação, que independe de inquérito administrativo. RMS 10.375-SC, Rel. originário Min. Vicente Leal, Rel. para acórdão Min. José Arnaldo da Fonseca, julgado em 8/9/1999.
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