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#polêmica
mayrod · 1 month
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Lidos sem ler
Uma postagem extra aqui no blog porque recentemente aconteceu uma polêmica dentro do mundo literário que rendeu conteúdo para muita gente comentar sobre a situação em suas redes sociais e canais no Youtube e eu quis aproveitar para falar também.
O caso foi que a editora DarkSide contratou uma influenciadora fora desse mundinho literário para gravar um vídeo com uma resenha do livro do Drácula, escrito pelo Bram Stoker, mas a tal da influenciadora fez a resenha de um filme do Drácula e não do livro.
E o problema surge pelo simples fatos de que os filmes baseados em livros são uma adaptação da obra literária, ou seja, não são 100% fiéis do conteúdo original e até onde eu ouvi as pessoas comentando, perceberam que não era resenha do livro porque a influenciadora começou a falar sobre acontecimentos que não existiam dentro do livro do Bram Stoker.
A influenciadora cometer esse deslize ficou feio, mas como eu disse, ela não era do meio literário, de forma que aceitou um trabalho que saiu da zona de conforto. Não justifica, óbvio, foi um tanto quanto antiprofissional não fazer direito algo do qual foi paga para fazer, uma vez que bastava apenas ler o livro e falar sobre ele, mas a meu ver, o que piorou a situação foi a equipe da própria editora não ter percebido que não era a resenha do livro lançado por eles mesmos!
Por quantas pessoas aquele vídeo passou antes de ir para o ar e ninguém, absolutamente ninguém da DarkSide se tocou que não era a resenha do livro? E assim, Drácula é um clássico. Isso quer dizer que facilmente se acha resumos, resenhas, análises rápidas da obra do autor. Até no Wikipédia tem um resumo do enredo e todas as teorias pertinentes ao livro para fingir que leu alguma coisa e deram uma gafe desse nível.
Lendo os comentários dos vídeos que saíram desse assunto, houve uma exposição feroz desse meio literário sobre coisas desse tipo. Muitos “booktubers” aparentemente falam que leram, porém não leram de verdade e meio que são pegos quando as pessoas que leram de verdade começam a perceber divergências do que foi dito por esses influenciadores e do que foi lido pelo espectador.
Cá entre nós, também sempre me questionei como essas pessoas conseguiam ler tanta coisa em um único mês. Leio no máximo uns três livros por mês, quatro se a leitura render bastante, mas isso acontece porque leio dois livros simultaneamente, um de estudo e um de entretenimento.
A verdade é que literatura virou, como dizia o padre Sertillanges, uma tara. Hoje em dia o valor de alguém está em ter uma estante lotada de livros coloridos que ficam lindos na prateleira do que admitir que leram dois livros no mês, ainda que tenham sido muito bem lidos. E por livros bem lidos quero dizer que mastigaram e digeriram o conteúdo, absorveram de tal maneira que se lembrarão dele daqui a meses, quiçá anos.
Muita gente fala da importância da literatura sem ter uma real compreensão do benefício do livro. Quantas pessoas dizem que leem muito, mas não sabem regras básicas de gramática? Não usam pontuação correta, confundem “mas” com “mais”, não sabem usar os porquês. Vão escrever uma história e usam gerundismo ou indicadores como “falou a loira”, “falou o mais velho”, “falou o mais alto deles” e nem percebem que nenhum livro publicado por uma editora, escrito por um escritor profissional, que efetivamente estudou escrita criativa, observou e aprendeu com a escrita dos grandes mestres não escrevem dessa forma.
Quantas pessoas não conseguem nem mesmo explicar o que gostaram, por que gostaram ou mesmo identificar lições que podem levar para a vida real de uma leitura?
Há algum tempo, enquanto rolava a página do aplicativo do Skoob no celular, vi um usuário dizendo que 1984 do George Orwell é uma distopia legalzinha, com um bom cenário e personagens bem construídos, mas não entendeu o porquê da hype do livro porque não era tão bom assim. Curiosa, entrei para ver a estante dele. Ele tinha mais de cem livros lidos, mas ainda completamente incapaz de compreender a crítica política muito real contida dentro da ficção.
Vim a descobrir ao ler Didascalicon que o verbo legere, do latim, poderia ser traduzido como “ler” como também “estudar” porque na época em que foi escrito pelo padre Hugo de São Vitor, em meados do século XII, não havia diferença nessas duas ações. Quem lia, impreterivelmente estava estudando. E para se aprofundar nos estudos era necessário ler, levasse o tempo que precisasse.
Hoje é tudo quantidade e aparência. Tanto é verdade que pessoas que falam sobre literatura não leem os livros e quando leem, leem tão rápido que passa um mês e já não sabem o que leram. Uma editora contrata uma pessoa que não lê livros para fazer o marketing de um livro. Uma editora não sabe o que o livro contém para perceber que o vídeo estava errado.
Alguém ainda realmente enxerga as benesses da leitura ou a maioria está apenas repetindo o que ouviram certa feita sem se dar conta da real vantagem da leitura?
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carocineasta · 7 months
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Rachel Zegler e Gal Gadot | Modernizando Branca de Neve e Desafiando Convenções
Rachel Zegler e Gal Gadot, intérpretes do live-action modernizado de "Branca de Neve" receberam críticas frequentes que recentemente chegaram ao ápice, devido à maneira como abordam a animação clássica em entrevistas de 1 ano atrás.
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meninaseria · 9 months
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ovcsabia · 7 months
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"Velma": O desastre e falsa idéia de "representatividade"
Prepara, que hoje o post é longo para falar do escândalo do momento: "Velma". A nova série da HBO que está dando o que falar, e não por bons motivos.
Tw: Se você não gosta de receber spoilers ou ver piadas de duplo sentido, talvez seja melhor não ler o post, obrigado!
Ano passado, quando anunciaram essa série, todo mundo (inclusive eu) ficou com um pé atrás. A animação é bonita? Sim, claramente. Mas algo já indicava que viria provavelmente uma das produções mais podres da década. Primeiro de tudo: não tem o Scooby Doo, tipo, COMO CARALHOS? Uma série sem o próprio protagonista, wtf! Outro ponto foi a descaracterização dos personagens, que foram trocados de etnia totalmente de repente (menos o Fred, ele é o hétero top da parada). Aqui, já mostra a falsa ideia da representatividade do desenho, apesar de agora todos eles serem pretos ou asiáticos, toda a turma possui traços superficiais. Inclusive, a própria comunidade LGBTQIA+ tem criticado Velma, que mesmo sendo apresentada como lésbica, possui sua orientação sexual usada como uma literal "base" para a série, coisa que não passa nunca a mensagem de inclusão. Exemplo disso é quando ela conversa com um casal de policiais, e diz: "Pensei que lésbicas em resolver crimes, é o único estereótipo positivo que séries policiais tem a mostrar".
E a série não se baseia apenas em piadas assim, mas há muitas piadas de duplo sentido aqui (sem contar as piadas sobre maconha feitas pelo Salsicha). Já na primeira cena, vemos duas baratas fazendo sexo (hmmmm, olha que ponto estamos chegando). E antes de tudo, é preciso lembrar que "Velma" é uma série adulta, então nem assista se for menor de idade ou se tiver crianças na sua casa (eu mesmo poupei meus valiosos olhos, e estou usando de base no post tudo que vi nas críticas e pelo menos grande parte das cenas do primeiro episódio, recomendo que você faça o mesmo!). Mesmo assim, as piadas são jogadas gratuitamente para quem assiste, chegando a parecer que é algo feito para crianças da quinta série assistirem (nem eu, que tenho um grande espírito de quinta série, consegui rir das piadas). Parece que tudo foi feito para dar errado. E agora, mais um capítulo dessa polêmica se abre recentemente: uma das produtoras e dubladora de Velma, Mindy Kaling, está sendo acusada de assédio sexual. Vazou um trecho de um programa americano em que ela confessa ter beijado um homem sem seu consentimento.
Pior de tudo é saber que a série foi renovada para a segunda temporada, mesmo com o fracasso de críticas tanto da mídia especializada quanto do público. Talvez seja algum contrato, não sei. Mas ninguém pode negar que essa série sem dúvidas será vista como um surto coletivo daqui uns anos, é totalmente esquecível, e os grandes fãs de Scooby Doo vão preferir ver as versões clássicas desse desenho tão querido. Apesar de termos uma protagonista lésbica e personagens pretos e asiáticos aqui, nada passa a ideia de inclusão ou preocupação em fazer personagens bem construídos, tudo parece apenas uma grande forçada de barra para arrancar o famoso pink money da comunidade LGBTQIA+. Estive conversando com alguns outros membros da comunidade e nós entramos no mesmo ponto na maioria das vezes: lacração, uma puta lacração.
Não é à toa que vi muitas meninas lésbicas dizendo sobre como Velma apenas se tornou uma personagem medíocre na produção e suas piadas se resumem a algo que posso chamar de "humor sapatão". E consigo me colocar no lugar dessas garotas, Velma não representa nem 1% da comunidade lésbica, nem mesmo a própria comunidade LGBTQIA+, não é uma imagem que gostaria que pessoas hétero cis vissem de nós. Para provar que é apenas algo feito para ganhar streams das pessoas queer.
Enfim, só de estar presenciando esse grande escândalo, podemos provar que a representatividade em alguns casos está longe de estar boa. O grande problema desse horror é ver personagens superficiais, um roteiro baseado em piadas sobre cultura queer, sexo e maconha e uma dubladora assediadora. O problema não foi a troca das etnias em si, na verdade, mostra como estão tentando fazer de tudo para passar a ideia de produção que inclui todos os tipos de cor. Por que não fazer um novo personagem preto, por exemplo? Se fosse bem construído, o público o adoraria, tenho certeza disso. Claramente esse tema é polêmico e tenho certeza que alguém que lendo meu post pode ter uma opinião contrária, e tá tudo bem.
Eu, pelo menos, não me identificaria com um personagem trans que só sabe fazer piadas sobre a sua comunidade e fosse totalmente escroto, sabe?
Bem, eu encerro falando algo aqui: se você ainda tiver curiosidade de ver essa série, recomendo ver os vários vídeos de análise sobre "Velma" para repensar. Inclusive, se for ver no Youtube, procure os comentários, há grandes relatos de pessoas pretas e da comunidade LGBTQIA+ que provam essa lacração excessiva desse desastre da HBO. E agora ficaremos na espera de ver um outro reboot de Scooby Doo que seja minimamente aceitável, e talvez outras produções que não tenham representatividades forçadas.
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terraquea-mortal-20 · 2 years
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Série: assuntos polêmicos demais, não discutidos, mas que rodeiam a sociedade:
Comigo: ei Bols***** vai queimar fuzil (8)
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bayerinveste-br · 19 days
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Controvérsias da Liberdade de Expressão
As ditaduras afetam negativamente a economia das pessoas trabalhadoras, limitando direitos e liberdades fundamentais. Recentemente, a tensão entre o controle autoritário e a liberdade de expressão foi destacada pela repercussão do embate entre Elon Musk, representante da rede social X, e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. Controvérsia da Liberdade de…
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meugamer · 23 days
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The Great Rebellion é banido do Steam na Alemanha devido a suposto conteúdo 'anti-woke'
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ninaemsaopaulo · 3 months
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Meus dois centavos sobre a treta noiva vs maquiadora são os seguintes:
Se eu fosse maquiadora, jamais aceitaria maquiar uma noiva com maquiagem social. "Ah, mas a noiva pediu". Poxa, que legal. Mas olha só: nem é pela durabilidade (se você é uma boa maquiadora, vai fazer qualquer maquiagem durar, independente da temática e ocasião). Uma maquiagem de noiva demanda tempo, pesquisa de referências, teste antecipado, uso de materiais específicos e disponibilidade total da maquiadora para o dia da noiva. Destaco esse print da Folha de S. Paulo sobre o fato de que maquiadores não podem cobrar mais caro de noivas SE oferecerem o mesmo serviço. Acontece que não é o mesmo serviço. Não estou dizendo que foi o caso da noiva da polêmica, ela casou no cartório (se não me engano) e só gostaria da maquiagem naquelas poucas horas (não vou entrar no mérito desse caso específico, porque já rolou de tudo, até racismo por parte da "profissional"). Mas, já pensou se a moda pega? Depois as noivas todas aparecem nas redes sociais massacrando as maquiadoras porque a maquiagem não ficou intacta aos beijos, abraços e lágrimas. E lá se vai a reputação de uma profissional que fez exatamente o que a cliente solicitou. "A cliente não tem obrigação de dizer a ocasião do evento". Claro que tem, gente! Cada maquiagem tem um tema relacionado a ocasião. No caso da noiva, a maquiadora precisa saber da decoração do evento, referências da noiva, até a roupa das madrinhas para que a maquiagem seja coesa com o casamento em si. Eu, se maquiadora fosse, não gostaria de atender cliente mentirosa, embora seja difícil escapar de pessoas que mentem em qualquer profissão. Logo, acho que a solução é simples: ao perceber que a cliente pagou por uma maquiagem social para o próprio casamento, a mesma se compromete a assinar um termo de responsabilidade do serviço que contratou. Vocês sabiam que tem salão de beleza que faz isso quando cliente d01d4 aparece, querendo fazer algum procedimento cujo risco é o corte químico e mesmo assim a cliente insiste? Pois é. Tá na hora de vocês, maquiadoras, se resguardarem das espertíssimas noivas que fazem pouco caso do trabalho de vocês.
Quer fazer cerimônia de casamento e não quer pagar o preço que custa, sabendo que o custo é alto? Então, não faça cerimônia de casamento! Gente, as pessoas precisam entender que isso é um luxo, não uma necessidade. Sonhos também têm preço. Claro, você pode pedir desconto, não é pecado, quem não chora não mama, mas mentir para um profissional só porque você quer realizar o sonho de princesa, não dá. Os custos de um casamento são imensos, cerimônia de casamento é investimento. Não case se você não tiver como bancar. Simples assim.
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projetosnopapel · 3 months
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Apropriação Cultural
O livro Yellowface da autora chinesa R.F. Kuang conta a história das autoras June Hayward e Athena Liu, que deveriam ser escritoras amigas em ascensão, mas Athena é uma queridinha literária e June Hayward não é literalmente ninguém. “Quem quer histórias sobre garotas brancas básicas”, pensa June. A garota asiática está na moda. Então quando June testemunha a morte de Athena num estranho acidente,…
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mayrod · 2 days
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Os dois tipos de leitores
"Este livro almeja não apenas leitores, mas todos aqueles que desejam se tornar leitores. Foi escrito especialmente para leitores de livros. No entanto, o público-alvo não são as pessoas que desejam apenas ler, mas as pessoas que desejam crescer intelectualmente enquanto leem." (Grifos meus)
Não é segredo para ninguém que o meio literário sempre foi cheio de picuinhas. Foi uma verdade no passado e permanece sendo uma verdade ainda hoje, porém me parece que com a proliferação e a acessibilidade dos livros, sobretudo com o advento das redes sociais, as picuinhas têm sido cada vez mais fúteis e de argumentos vazios.
A internet lotou de fiscais de leitura que impõem regras de acordo com a própria vontade e conveniência, ignorando completamente o fato de que há dois tipos de leitores conforme dito no parágrafo de epígrafe, escrito pelo professor Adler em seu livro Como Ler Livros.
Existem os leitores que apenas leem, ou seja, aqueles que veem livros como uma forma de lazer, sem buscar nada mais do que o próprio divertimento, e existem os leitores que leem para evoluir intelectualmente.
Todavia, cabe deixar bem entendido que um não é mais importante que o outro, embora me pareça que esses ditos fiscais literários esquecem disso, ignorando completamente o fato de que não é todo mundo que tem vocação para a intelectualidade, assim como não é todo mundo que quer ser um intelectual. E está tudo bem alguém não ter vocação para a intelectualidade e está tudo bem alguém não querer ser um intelectual.
Uma sociedade não pode e nunca pôde ser composta exclusivamente de filósofos e pensadores. Precisa haver o açougueiro, o marceneiro, o ferreiro, o artesão, etc. Todos eles têm a sua importância e validade na sociedade tanto quanto o intelectual. Cada qual com a sua arte e função.
O que eu penso que incomoda muita gente, confesso que é algo que me incomoda um pouco também quando vejo isso por aí, é quando cada um dos lados — o leitor que lê e o leitor intelectual — excede limites do objetivo pessoal com a leitura e menosprezam, subestimam ou superestimam outras formas de utilizar um livro.
Exemplos que eu já vi acontecerem e que me irritou:
Um dia, vi uma pessoa que lê por prazer pegar um livro clássico para experimentar essa forma de leitura, o que é ótimo, já que experimentar coisas novas pode te fazer descobrir uma vocação desconhecida, mas acontece que essa pessoa leu o clássico da mesma maneira que leu os livros da Colleen Hoover e depois fez uma crítica superficial e pedante desse clássico, porque não soube que leu da maneira errada um livro que precisa de um outro tipo de leitura. De quebra, talvez sem querer, desdenhou tanto da capacidade do autor em escrever em primeiro lugar, como dos diversos intelectuais que estudaram aquele clássico, que por mais que o leitor não acredite, exige muito mais cabedal para uma compreensão completa da obra.
Ainda sobre aqueles que leem por entretenimento, também já vi gente que acha que seus quatrocentos livros lidos que se alternam entre Stephen King, Sarah J. Maas, Cassandra Clare, Colleen Hoover, etc. se equiparam com livros como Dostoiévski, Stendhal, Tolstói, entre outros.
Não tem problema gostar dos primeiros e sua lista de leitura ser composta majoritariamente por eles, mas também não é possível equipará-los com o segundo grupo, afinal, clássicos são clássicos por um motivo e é essa falácia que me incomoda e acredito que é o que incomoda outros intelectuais também.  
Por outro lado, também sinto uma revolta com os intelectuais que  desvalidam as outras formas leituras e diferentes tipos de livros, como se todos os livros devessem ser escritos com o fim exclusivo da intelectualidade, como me irrita também aqueles que querem exigir um tipo de leitura mais apurada quando o propósito do leitor não é o de crescer intelectualmente. Foi o que comentei parágrafos acima, não é todo mundo que quer ser um intelectual.
Valendo-me de analogia para deixar o meu ponto ainda mais claro, vamos pensar em patinadores.
Existem dois tipos de patinadores, aquelas pessoas, principalmente as crianças, que compram um patins para brincar no parque aos finais de semana. Correm para lá e pra cá, apostando corrida e buscando a emoção na velocidade das rodinhas. Mas também existem aquelas pessoas que são patinadores atletas, aqueles que treinam em pistas profissionais aplicando técnicas superiores para dominar o controle da roda e evoluem habilidades para competirem com outros que desempenham o mesmo esforço.
Apresentado esses dois tipos de patinadores, eu pergunto: faz sentido um patinador amador se igualar a um atleta que treina há anos só porque patina por diversão? Ou um atleta exigir a habilidade e técnica daqueles que apenas gostam de utilizar o patins para brincar de vez em quando? É justo eliminar um objetivo da patinação em favor do outro?
Toda a situação parece ridícula quando falamos de patins, não é? Mas na leitura é a mesma coisa.
Apenas o objetivo da leitura — ou qualquer outra atividade — é que vai traçar o limite se o que está fazendo é suficiente ou não, se está certo ou errado, se é melhor ou pior.
Em outras palavras, quem quer ler por prazer, aceite o seu tipo de leitura, aceitando que há livros que fornecem mais que o entretenimento, ainda que não compreenda ou não enxergue, enquanto livros de entretenimento dificilmente conseguem substância maior que isso; já quem quer ler para crescer intelectualmente aceite que não é todo mundo que tem o mesmo objetivo que você para exigir isso deles e que nem sempre você será o público de destino, então limite-se igualmente ao seu propósito e deixe os outros lerem o que querem em paz.
Vou me despedir de vocês aqui, que a postagem já ficou muito longa. Sinta-se à vontade para comentarem sobre o assunto se quiserem. Até a próxima!
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geekpopnews · 5 months
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George Santos | Deputado dos EUA ganhará filme pela HBO Max
A biografia do Deputado George Santos terá produção executiva de Frank Rich e roteiro de Mike Makowsky, pela HBO Max.
É isso mesmo! O deputado filho de brasileiros George Santos ganhará a mais nova biografia produzida pela HBO Films. A produtora comprou os direiros para adaptação do livro The Fabulist: The Lying, Hustling, Grifting, Stealing, and Very American Legend of George Santos, de Mark Chiusano. Dessa maneira, o documentário terá produção executiva de Frank Rich, que também produziu Succession, roteiro de…
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tioxao · 7 months
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O som da Liberdade: um filme que mostra a realidade do tráfico humano e a coragem de quem o combate
Assista ao filme O som da Liberdade e conheça a história de Tim Ballard, um herói que resgata crianças do tráfico humano. Saiba por que o filme é polêmico e tire suas próprias conclusões.
Acabei de assistir ao filme “O som da Liberdade”, do diretor Alejandro Gómez Monteverde, e fiquei muito impressionado com a história real de Tim Ballard, um ex-agente do governo americano que dedicou sua vida a resgatar crianças vítimas de tráfico humano e exploração sexual. O filme mostra as operações arriscadas e emocionantes que ele e sua equipe realizaram em vários países, enfrentando…
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netilomusic · 7 months
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Victor e Léo estão de volta aos palcos! Após um hiato de cinco anos, os irmãos mineiros decidiram retornar, gerando reações mistas entre os fãs. 🤔 Lembra das controvérsias do passado? Elas estão de volta nas redes sociais. 📢💔 Quer saber mais? Confira nosso artigo completo! #victoreleo #retorno #sertanejo #polêmica #musica
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O Mbappé namora uma mulher trans, ok, e daí?
Bem, a Copa do Mundo infelizmente acabou ontem (18/11), e tivemos uma FUCKING disputa entre França e Argentina, e como deve saber, a vitória foi dos nossos hermanos. Obviamente alegrou o garoto Messi, que está dizendo que em 2022 disputará a sua última Copa. Porém, o papo aqui nem é a Copa em si, e sim sobre um jogador da Seleção Francesa, o Mbappé, que tenho quase 100% de que deve ter ouvido falar desse cara, afinal, sua carreira está decolando.
Em meados de setembro desse ano, houveram rumores de um namoro entre o jogador com Inés Rau, uma modelo e ativista que é uma mulher trans. WOW! Nada de mais para mim, mas para certas pessoas, foi um alvoroço desgraçado. Ela passou a sofrer ataques transfóbicos em suas redes sociais por sua identidade de gênero, o que é no mínimo, vergonhoso, né?
Alguns a chamaram de "macho", outros de "traveco", entre outros xingamentos escrotos. Houve até quem comparou Mbappé com Ronaldo Fenômeno, que também se relacionou com mulheres trans (de forma bem polêmica) há muitos anos atrás. Ao contrário de Fenômeno, Mbappé parece tratar sua suposta namorada com todo o respeito, o que é mínimo!
Agora eis a questão, qual a necessidade de atacá-la? O casalzinho está feliz, poxa. É nojento ver o comportamento dessas pessoas, ainda mais que na maior parte do tempo, estivemos focados no preconceito do Qatar contra a comunidade LGBTQIA+. E não, Mbappé não é gay, ele é hétero, ele namora uma MULHER! Se ela é trans ou não, isso não afeta sua orientação sexual, já que Inés é uma mulher.
Será que a sociedade tá regredindo ou é impressão minha?
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pirapopnoticias · 7 months
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