Tumgik
#padrao bobo
joanadoe · 3 years
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 eu preciso conhecer a minha realidade, ter conciencia de quem fui e de quem sou.
irei comecar por quem eu fui. 
cresci numa familia com meus dois pais e duas irmas, sendo eu a mais nova. meus pais se mudaram do interior para uma cidade grande a fim de melhores oportunidades de vida, cada um com suas origens peculiares e um destino em comum. se encontraram e, com uma diferenca de idade um pouco gritante, ficaram juntos. minha mae era empolgada com a vida e com as novas descobertas que viera a conhecer e, sem muita educação, acabou engravidando do meu pai aos 17 anos. assim, meus pais montaram uma loja e estabeleceram um negocio lucrativo que demandava muita atencao e trabalho duro dos dois. minha irma, 1, cresceu nesse ambiente de pais ocupados, era, porem, filha unica e com isso os dois pais compensavam a falta de atencao com coisas materiais. aos 24 minha mae engravidara novamente, da 2. ela e meu pai ja estavam bem estabelecidos financeiramente, com uma casa grande em cima da loja na qual trabalhavam. a casa era no centro de um munincipio periferico, numa zona comercial.4 andares de puro concreto e grades nas janelas e nas escadas. 1 recusou completamente a 2, visto que ja nao ganhava atencao e afeto suficientes anteriormente e agora teria que dividi-los. 1 morria de ciumes, e nao era a toa. os pais nao sabiam lidar com suas questoes,  nunca foram proximos. como 1 cresceu ao longo do tempo nessa condicao, sua relacao com os pais era puramente obrigatoria.e para melhorar a situaçao, chegou mais uma criatura para roubar o que era ja tao pouco em sua vida. 2, o membro mais branco da familia, foi uma crianca fofa, gordinha e linda, que todos queriam apertar. 3 anos depois meus pais se casaram, minha mae foi para o altar comigo já grande em sua barriga. quando nasci, 1 ficou mais ainda amargurada e 2 era educada e nova demais para ter uma grande reacao negativa. e assim seguimos: pais trabalhando das 08:00 às 20;00, nós tres estudando na parte da manha e ficando trancadas o resto do dia, geralmente conflitadas. nao tenho muitas lembrancas da participacao de 1 ate o periodo da minha adolescencia. quando eu era nova ela ja era adolescente e, quando nao estava fora na casa de amigas, estava se distanciando de mim. da 2 sim, eu fui bastante proxima. nossa relacao foi e é de grande importancia na minha vida, me influenciou por completo. 
antes de explica-la, preciso deixar claro que éramos muito solitarias, nao tinhamos apoio moral de ninguem, nem sabiamos o que isso significava. apenas engoliamos todos os sentimentos, o que resultava em xiliques exarcebados, brigas constantes, choros frequentes e birras superdimensionadas, de um modo mais intenso que uma crianca normal - do meu ponto de vista. vamos la, eu e 2, do inicio: ela era a unica pessoa com quem eu me soltava e sentia que eu podia ser verdadeiramente eu, sem escrupulos. a unica pessoa com quem tive afeto de amizade e proximidade ate meus 9 anos. a unica pessoa que eu tinha. éramos muito felizes, brincavamos bastante. eu gostava demais dela, ate porque nao tinha outra pessoa para gostar daquele jeito. era minha unica amiga. entretanto, brigavamos bastante. brigas bobas que sempre acabavam em ofensas e/ou tapas. as brigas eram muito frequentes e a participacao dos meus pais nelas era apenas de falar “se voces nao pararem nós vamos bater nas duas”. com isso, colocavam um ponto final em algo que precisava ser discutido e resolvido, alem de deixar abertura para brigas novamente por motivos bobos no futuro. e assim aconteceu, virou um ciclo. ciclo de desentendimentos nao resolvidos, ofensas rebatidas ate o momento em que chegava a autoridade e nos mandava parar: paravamos, mas nao resolviamos. choravamos enquanto engoliamos as ofensas raivosas, com mamae falando “nao quero ouvir nenhum ‘mas’, agora é sem nenhum piu”. isso foi especialmente problematico para mim, que era a mais nova, logo, o saco de pancadas da 2. eu tinha menos conhecimento do mundo e menos massa muscular no corpinho magricelo, sempre perdia as brigas. acredito que fui moldada pela grosseria de 2. ela, por sua vez, era tambem muito solitaria, tinha que ficar em casa comigo quando nao estava na escola. tinha alguns amigos, mais do que eu sempre tive. no entanto, nao tinha a presenca dos pais, e ficava a maior parte do seu tempo presa comigo. 2 estava ja bem grande, e nao havia ninguem para se relacionar alem de mim. ela precisava de conselhos e companhia que, eu, com uma idade inferior, nao era capaz de dar. sendo assim, 2 converteu sua solidao em raiva, que descontava em mim, a mais fraca. ao longo de sua adolescencia, quando nao estava fora com os amigos, estava comigo implorando por sua atencao. a irmazinha mais nova. 2 me desmerecia por eu nao saber coisas, seja la o que fosse. “como assim voce nao conhece isso?” “como voce nao sabe isso?” e me chamava frequentemente de “inutil” e “sem cultura”. eu me sentia mal e incopetente toda vez que escutava essas e outras palavras saindo da boca dela direcionadas para mim. apesar disso, tinhamos bons momentos. eu me divertia muito com ela, era legal ter uma amiga. só que, na balanca, um momento nao compensava o outro. 2 sofreu muito na sua adolescencia, e descontou boa parte em mim.
eu, sendo moldada pela raiva de minha irma, fui insegura desde pequenina. ela era a unica pessoa com quem eu me soltava, e ser julgada negativamente, ofendida e desmerecida por essa unica pessoa de quem eu tinha a amizade foi um ponto decisivo no meu comportamento diante da sociedade. 
xxxquando comecei  eu literalmente nao tinha coragem para existir. meus pais me largavam aos berros nos braços da moça do jardim de infancia todos os dias. depois de um tempo eu consegui achar um lugar naquela sociedade de pessoas pequenas como eu e algumas pessoas grandes autoritarias: eu era a menina quieta, que quase sempre(a concorrencia era alta) era a primeira a terminar a tarefa, sempre caladinha. nao tinha coragem de responder a chamada, apenas levantava a mao e esperava a professora me localizar. eu tinha alguns poucos amiguinhos de conveniencia, ficavamos juntos no recreio. nesse momento em que estou escrevendo, relembrando dessa epoca, me recordei de uma menininha da minha turma por quem eu sentia uma admiracao muito forte - algo que ia alem de um “queria ser igual a ela”, nao sabia o que era e nem me importava. agora consigo contrastar esse sentimento com as outras criancinhas me perguntando de qual menino que eu gostava, qual eu achava ser o mais bonito. vários casais existiam ja nessa epoca, possuiam um compromisso que consistia em andar de maos dadas no recreio. analisando agora esse meu sentimento por essa menininha, tao antigo, apagado e esquecido, fico feliz em saber o que era. uma situaçao que acredito que, nesse momento em que escrevo, eu nunca contei para ninguem e que me marcou bastante, aconteceu nessa época. eu costumava usar uma sainha jeans, normal. um certo dia de aula, num momento em que a professora nao estava na minha sala de aula, eu  estava sentada na minha cadeira e alguns meninos estavam juntos na minha frente, em grupinho, analisando umas caracteristicas em sua volta. caracteristicas estas eram as roupas das meninas. eu conseguia escutar o que eles diziam, mas nao dei muita importancia. até que viraram para mim, e, eu estava com minha saia jeans e as pernas levemente abertas. eles deram risadinhas e um deles disse “qual será a cor da calcinha dela?”. fechei imediatamente minhas pernas e virei meu rosto. nao sabia o que fazer, nao tinha coragem para falar em uma situacao normal, imagine naquela. me senti invadida e nao entendia nem o porquê. no outro dia agi normalmente - dentro do meu padrao de normalidade, claro.
assim eu segui minha vida: indo para a escolinha, fazendo as tarefas(uma das unicas coisas que eu tinha coragem de fazer naquele ambiente) e ficando em casa com a companhia do humor oscilante da minha irma.
em seguida me mudei de escola, pois a que eu estava era apenas o jardim de infancia, e eu estava entrando na primeira serie e ficaria nessa nova escola ate o final da quarta. tenho bastante lembrancas boas desse período, mas nao consigo lembra-las de modo linear. vou destacar o que acho importante. continuei sendo extremamente timida, fechada. gostava de jogar jogos de tabuleiro no recreio, pois assim nao precisava interagir e a companhia era garantida, visto que assim como eu sempre havia alguem que acabava tambem jogando os jogos para nao ficar sozinho. na sala de aula eu nao me atrevia a dizer um a. respondia a chamada ainda com as maos. hasteavamos periodicamente a bandeira do brasil, cantando, a escola inteira organizada em filas por turmas, o hino nacional. eu nao tinha coragem de cantar: apenas mexia a boca. era timida demais para que minha voz saísse da minha boca, mesmo que fosse para acompanhar canto da multidao. só ia no banheiro ou beber água no recreio ou na saída, nao tinha coragem de pedir para sair durante a aula. nas aulas de educacao física me soltava na queimada, eu era boa e adorava jogar. sempre pediam para as meninas amarrarem o cabelo nesse tipo de jogo, e eu me recusava. ate chorava se preciso fosse. o motivo: acreditava que ficava feia demais com o cabelo preso. meu ultimo ano nessa escola houve uma aula de danca na quadra, várias pessoas enfileiradas seguindo os movimentos do professor. no inicio fiquei bem dura, com medo dos julgamentos. depois de um tempo, quando percebi que todos estavam preocupados em seguir os passos corretamente e nao com a minha performance individual, me soltei completamente. foi um momento muito bom, dancei feliz demais e fiquei feliz por ter aproveitado o momento. o único naquela escola em que ,fisicamente, me soltei e me permiti. teve uma aula de ‘ciencias’ em que, na introducao da aula, a professora disse que faríamos um experimento perigoso que poderia nos matar. essas nao foram as palavras exatas dela, mas foi assim que interpretei.  o experimento era correr sem parar pelo patio até beirarmos um ataque cardiaco, para depois irmos à sala e  aprendermos sobre os batimentos. lembro que, apesar de ter ficado empolgada pela experiencia de quase morte, fiquei abismada com o fato da professora ter autorizacao para brincar com a vida de criancas daquele jeito. cheguei em casa nesse dia e contei, extremamente extasiada, tudo pro meu pai. ele disse “nossa. que legal”. os creditos de eu saber diferenciar a direita da esquerda são dessa escola: no lado esquerdo do patio ficava a cantina e no lado direito o bebedouro. nos ensinaram para lembrarmos disso quando ficassemos na duvida e eu até hoje recorro a esse método. numa aula de portugues a professora estava ditando frases para escrevermos no quadro, um por um. quando ela me chamou eu fui. nao sei qual era a frase, mas nela havia uma vírgula. quando cheguei nessa parte, fiz uma vírgula, normal. a professora me interrompeu imediatamente e, com seu tom horrivel de voz alterada que ela tinha, começou a falar que eu tinha feito errado. disse que eu fiz a vírgula de baixo pra cima e que o certo era de cima pra baixo. me pediu para apagar e refazer. aquilo foi uma humilhação tao grande, segurei tanto o choro na hora. me senti muito mal depois. minhamae me levava todos os dias, ai num dia especifico...acordei, levantei me arrumei e, ainda desacordada pelo sono fui logo pro carro para continua-lo durante o caminho. chhegando na escola acordo, vou descer do carro mas tinha algo faltando...para segurar..minha mochila! minha mae havia pensado que eu tinha colocado ela no chao do banco de tras, por isso nao verificou. e assim fui pra escola sem mochila.
 eu odiava dançar nas festas junitas devido a ter que usar vestido, maquiagem e prender o cabelo. além de termos que dançar com um menino na frente da escola toda. só participei de uma festa junina nessa escola, e pelo que recordo, só participei porque fui obrigada. no dia que estávamos começando os ensaios me aconteceu algo impactante. a professora estava formando os pares de pessoas, e me colocou com um menino negro. nao sei se o que mais me impactou foi o fato dele ser negro, homem ou por eu estar ali sendo obrigada a fazer algo que eu nao queria, mas comecei a chorar. nao lembro do resto da história, só sei que chorei para nao dançar com o menino. fábio era o nome dele. sei que eu dancei naquela festa, pois me lembro de estar com o vestido e com minha mae pintando as pintinhas com um lapis de olho nas minhas bochechas dentro do carro. adicional: em 2018 encontrei fábio num onibus e conversamos bastante.ele lembrava bem de mim. fiquei feliz por conseguir interagir com ele daquele jeito, foi super legal. eu adorava a cantina. a merenda era maravilhosa, sempre queria repetir. queria. nao tinha coragem. um dia, no transporte escolar, eu estava escutando musica com fone de ouvido. alguem esbarrou em mim e fez com que o fone se desconectasse do celular. a musica continuou tocando no alto falante no volume maximo. era papanamericano. eu esta com o tempo, fiz amigos. tinha a gabi. nós tinhamos muitas coisas em comum e adoravamos conversar e brincar. ela era bem ativa, brincava de pique pega e de todas as variacoes dessa brincadeira. eu nao gostava muito, nao sabia como me portar e tinha vergonha de correr(?). eu gostava e queria brincar dessas brincadeiras, mas ao inves ficava jogando jogos de tabuleiro. eu e gabi tinhamos um acordo: ficavamos separadas durante o recreio - ela brincando correndo e eu com os jogos de tabuleiro - e durante as aulas e no final delas ficavamos juntas. teve um dia em que, na saída, nossos pais ficaram de ir nos buscar e ambos atrasaram. ficamos no parquinho por um bom tempo, conversando. naquele dia senti que nos conectamos de verdade, foi muito verdadeiro para mim .tambem jogavamos um jogo online, ddtank. nao sei como surgiu a ideia, mas eramos viciadas e, na maioria das vezes enquanto jogavamos, nos falavamos tambem pelo telefone. era sensacional e empolgante. lembro de um namorado que tive no jogo, yuri, gabi tinha um tambem, jogamos os quatro como uma equipe durante um bom tempo. eu era muito mole e desanimada, nao brincava de nada que envolvesse correr ou atividades assim. gabi, como ja disse, era o contrario. as vezes ela me batia enquanto falava, nao lembro muito bem como, se ela batia mesmo ou se só gesticulava tocando em mim, mas me incomodava. acredito que ela queria arrancar alguma reacao de mim, nao lembro ao certo. sei que isso me incomodava demais, e passou a ser uma questao que me afastou dela. para ela foi estranho, pois nao conversei sobre, apenas fui cortando a interação. um dia a mae dela foi na escola e quis conversar comigo sobre a situaçao, lembro que achei péssimo pois ela me questionava da minha amizade com a gabi e eu nao sabia o que dizer, pois realmente nao tinha uma justificativa plausivel, visto que eu poderia apenas ter falado com ela sobre o que me incomodava e poderiamos ter resolvido rapidamente.fiquei me sentindo mal depois, foi ruim o jeito que a mae dela falou comigo(eu nao era preparada para falar de sentimentos muito menos do que me incomodava) e foi pior ainda eu nao conseguindo falar nada. acho que o desfecho dessa historia com a gabi acaba nessa parte.obs: felizmente, encontrei ela no cursinho, fiquei muito feliz em encontrar ela e ela pareceu feliz ao me ver tambem. conversamos sorridentes rapidamente pois eu estava atrasada para uma prova. outro dia, no cursinho, fomos fazer uma prova na mesma sala. nao podiamos conversar, apenas sorrimos empolgadamente uma para a outra. no final da prova ela me deu o celular dela para eu colocar meu numero e conversarmos depois. ela nao entrou em contato.
nessa epoca eu tive outras amizades importantes, como a luana. nós tinhamos bastante coisa em comum e nos divertiamos muito juntas. nos aproximamos no onibus escolar. tinha tambem a paola, que era, assim como eu, bastante timida.nós nos davamos muito em, e, novamente, assim como eu, ela era timida demais para brincar da maioria das brincadeiras, entao geralmente ficavamos juntas sendo sedentarias. criancas sedentarias. no final do quarto ano comecamos a jogar os jogos que envolviam bolas, como volei e queimada. éramos muito boas e sempre ganhavamos. tambem tinha a ester, amiga da paola antes de sermos amigas. as duas eram muito proximas, as conheci juntas. formamos um trio, com a paola sendo a principal e eu e a ester, pelo menos na minha caeca, disputavamos a atencao da paola. eu nao era muito fa da ester, mas a paola gostava muito dela.
essas pessoas sao as principais que me lembro. uma observação importante é que nao fui amigas de todas no mesmo período. fiquei nessa escola 4 anos e, durante esse tempo, nao fiquei com todas juntas. eu sempre tinha uma amiga protagonista a qual eu dedicava toda minha amizade. nao sabia ter mais de uma pessoa. isso era um grande problema, pois, na minha relacao com a gabi, por exemplo, fiquei sozinha por um bom tempo quando paramos de nos falar, até eu achar uma outra melhor amiga. e assim por diante. esse é um ciclo que aprendi recentemente a quebrar.
depois dessa escola fui para outra, uma que tinha o fundamental 2. fiz nela os anos quinto e sexto. como era uma outra escola da rede publica, fui encaminhada para ela, assim como varias outras pessoas. varios rostos familiares me acompanharam nessa nova escola, como a luana e a paola. a paola era da minha sala e a luana me acompanhava no transporte escolar. as duas pessoas de quem eu mais era proxima. a estrutura da escola era pessima, os professores falavam as vezes que ela podia desabar a qualquer momento e que o governo nao tava nem ai. a escola ficava no meio de um terreno super desnivelado, onde na parte plana ficava a construçao da escola e o estacionamento e, depois de uma grande declividade,  ficavam a quadra, o parquinho e uma vasta area verde. nos fundos do “quintal” da escola havia um centro para pessoas mentalmente afetadas ou algo do tipo. as portas das salas de aula davam todas num corredor comum, um corredor infernal. na entrada e na saida era pessimo passar por conta da quantidade de gente, sempre tinha engarrafamento. o que eu achava legal nessa arquitetura era a praticidade que tinha a moça da cantina: ela passava com um tipo de carrinho onde colocava a merenda e saia distribuindo, organizadamente, de sala em sala pelo corredor. no meu primeiro ano la fiquei com a paola. tambem conhecemos o vitor, uma pessoa que me tornava quase extrovertida de tao legal e leve que era interagir com ele. era muito bom ficar com os dois. na minha sala tinha tambbem o luis carlos e o pedro lucas, dois “machos alfas” passando pela adolescência. eles eram bem legais e eu particularmente me dava bem com o pedro. era estranho, pois ele insistia em conversar comigo. eu era timida demais, mas ele nao se importava e ficava conversando. era engraçado. no inicio eu nao dava bola, mas depois comecei a ter um crush nele, só que parecia ser tarde demais, parecia que ele tinha perdido o interesse. aí paramos de conversar. eu era muito boa no ingles - era nosso primeiro contato com a disciplina ingles na grade curricular e eu ja tinha uma experiencia pelas musicas que escutava- sempre gabaritava as provas. alias quase todas, eu era considerada nerd. na disciplina de historia, o professor nos mandava fazer resumos enormes para entregar para ele. eu era a unica que fazia dentro do numero minimo de paginas que ele pedia. ele era sensacional. robson. tinha vezes que ele dizia coisas que faziam parecer que eu era a unica esperança dele naquele lugar. devido as minhas boas notas, ao meu otimo comportamento(que podia ser definido em: timida e insegura demais para fazer algo alem das tarefas), e ao fato de eu ser a representante da turma, os professores confiavam em mim. uma vez uma professora me pediu para tomar conta da sala enquanto ela ia em algum lugar. meus deveres eram nao deixar ninguem sair e anotar os nomes de quem estava conversando e bagunçando. esse dia foi em especial traumatico. la estava eu, mantendo a ordem, em pe encostada na porta. o luis carlos e pedro lucas, entre outros do grupo deles, conversando e bagunçando. eu anotando os nomes deles. eles me perguntando, de um jeito grosseiro, se eu anotei o nome deles e, novamente, de um jeito grosseiro, ordenaram que eu tirasse seus nomes. ate que o luis carlos, cara grandao, pede para sair. o problema é que ele nao só pediu, como tambem me ameacou. ele chegou pertinho de mim, quase como se fosse me beijar, me intimidando e falou varias coisas. nao lembro o que, mas sei que nao foi leve. as vezes ele ‘brincava’ de ser bandido. essa foi uma dessas vezes. o pedro lucas, que no inicio ficou rindo atras dele, depois de um tempo pediu pra ele parar. eu tava com os olhos cheios de lagrimas. deixei ele sair e fiquei com a testa encostada na porta, tentando nao chorar(e falhando). um outro dia luis carlos e pedro lucas estavam fazendo brincadeirinhas com as meninas. estavam medindo a altura das coxas delas enquanto elas ficavam sentadas. eu tava distraida. eles chegaram perto de mim e, eu, que considerava que tinha uma certa proximidade com o pedro lucas, nao fiquei na defensiva, pois considerava ele um cara legal e nao pensei que seria capaz de me zoar. ate que eu descobri no que consistia a brincadeirinha deles. falavam algo que envolvia o tamanho da vagina das meninas. dependendo do tamanho ela era considerada grande ou pequena. por isso estavam medindo as coxas das meninas: eles consideravam ser esse o indicador do tamanho da vagina. estavam usando termos mais chulos que os que usei aqui. depois que entendi o conceito da brincadeira, pedro lucas chegou perto de mim e mediu o lado da minha coxa com a palma da mao. depois mostrou a medida para luis carlos e falou que eu aguentava. luis carlos, rindo, concordou. eu nao tive reação. o ambiente dessa escola me era muito estranho.eu sentia que as regras que existiam nao eram seguidas por ninguem alem de mim. era um caos. as autoridades nao tinham poder algum. meninos como os dois citados que mandavam na sala de aula. nao havia sentido em fazer os deveres, pois os professores, ao verem que quase ninguem da turma havia feito, adiavam sempre a entrega - isso quando nao davam pontos de graça. nao havia sentido estudar, pois as provas eram com consulta - ate de celular, para quem tivesse um. portanto, meu titulo de nerd, era apenas pra dizer que eu fazia o minimo dos deveres e que nao ameaçava os professores de morte. eu tinha 10 anos.
no ano seguinte me aproximei da luana, mariana e karyne. eramos um quarteto que eu gostava muito. continuei seguindo as regras de um jeito mais relaxado, pois nao havia necessidade de ser como eu era. a partir daqui eu comecei a responder a chamada com minha voz, ao inves de acenar com minha maozinha.  dizia “presente”-com a voz toda tremendo- que foi o que ensinaram, rigidamente, na outra escola. eu devia ser a unica que respondia com essa palavra na sala. achava uma completa falta de respeito as pessoas responderem com “aqui”, pois na outra escola foi tao martelado na minha cabeca que o correto era “presente”.
acredito que foi nesse ano em que algo marcante aconteceu. no sexto ano, auge dos meus 11 anos houve um acontecimento importante, que geralmente eu me recuso lembrar sobre ele, mas estou comecando a aceita-lo. no meio de uma aula eu  pedi para ir ao banheiro. no banheiro vi algo estranho na minha calcinha. ja tinha ouvido falar sobre menstruaçao e sabia do sangue. só nao consegui assumir que o que estava na minha calcinha era sangue, pois nao tinha consistencia, cheiro ou cor de sangue. era um liquido pastoso marrom escuro com um cheiro que nao me era familiar. decidi ignorar aquilo. a escola nao era lugar para lidar com aquele tipo de coisa, por isso decidir deixar para depois. enrolei papel higienico na minha calcinha, torcendo os dedos para que nada acontecesse. coloquei um casaco na cintura para disfarcar a manchinha que a excrecao que ja havia saido tinha feito e segui normalmente, pelo menos tentei. acho que a luana, minha amiga e companheira no onibus, havia faltado nesse dia. depois das aulas terem acabado eu estava sentada com uma menina que eu nao conhecia tao bem do meu lado, mas era familiar pois frequentavamos a mesma escola e o mesmo onibus. pois bem, eu sentada no lado da janela e ela no do corredor, conversando com as pessoas em volta. eu estava me encolhendo cada vez mais. podia sentir que minhas pernas estavam alagadas. estava com medo de escorrer para o chao do onibus. quase chegando no ponto da minha casa, a menina que estava do meu lado, para o meu desespero, me fez uma pergunta muito incoveniente depois de me encarar por um tempo: “voce ja menstruou?” silencio da minha parte. “sabe o que é isso?” silencio. eu ri e virei a cara para a janela. o desespero no qual eu ja havia entrado no momento da manha em que pedi ao professor para ir ao banheiro pois senti algo molhado na minha calcinha estava agora palpavel. eu tentava discretamente olhar e apalpar minha pelvis para ter alguma ideia da dimensao do problema. passei a mao por dentro da calcinha, tirei e ela veio com o negocio que estava saindo de mim. ja nao era paranoia minha, era realidade. tremi de medo pensando no sangue escorrendo do meu assento para o chao do onibus. a menina havia me perguntado pois tinha percebido. pensei. ela tinha sentido o cheiro. eu ja estava morta por dentro. quando chegou na minha casa peguei a mochila soltei a alca no maximo para ela cobrir minha bunda e sai me enrolando no meu casaco, tentando nao pensar na poça de sangue que eu devo ter deixado naquele assento.
sempre tive problema com menstruação. nunca conversei diretamente com minha mae sobre isso: depois que veio ela me deu parabens e absorventes. após o  vexame que contei, houveram outros. todos pelo mesmo motivo: minha falta de coragem em comprar absorvente; pedir emprestado; ir ao banheiro trocar; resumindo, tudo que expressasse que eu estava sangrando pela vagina era profundamente ignorado por mim, até que acabasse vazando pela minha calça. 
no dia da historia do onibus, quando cheguei em casa nao havia ninguem, portanto consegui disfarçar e nao conversei com ninguem sobre aquilo. um outro dia em que eu havia acabado de chegar na casa da minha vó, vindo da escola, estavamos eu, ela e meu pai na sala conversando. eu sentada numa cadeira com um estofado branco. falei que ia ao banheiro. percebi a droga da mancha novamente. coloquei o maximo de papel higienico possivel e voltei pro comodo que estava. os dois estavam me encarando. minha vó apontou para a mancha no estofado da cadeira me deu parabens e comecou a pensar em voz alta sobre como limparia aquele sangue. meu pai disse que falaria com minha mae. eu estava em choque, depois daquilo eu mal falei ate o dia seguinte.
eu tenho mais historias de vazamentos de menstruação do que eu gostaria. ainda me sinto constrangida quando converso com alguem sobre esse assunto, porem me forço ao maximo a interagir na conversa, preciso começar a pensar nisso como algo normal. mesmo eu sabendo que é, ainda é um enorme tabu para mim.
seguindo a historia, no sétimo e oitavo anos estudei no colegio notre dame. a primeira escola particular na qual eu (conscientemente) entrei. 
 eu considero nossa infancia caótica, pois, nós 3 tinhamos muitos sentimentos amargurados e presos dentro de nós e nao sabíamos como nos expressar, muito menos se alguem nos ouviria.
nao vou dizer que nao tivemos bons momentos, tivemos sim, mas nao foram maioria(fato comprovado pelos nossos comportamentos problematicos manifestados principalmente durante e depois da nossa adolescencia)
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nuncmovere · 3 years
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05.10.2021
Eu nem me lembro quanto tempo faz que eu e a Thai não temos uma conversa duradoura.
Ultimamente ela só me responde.
Eu puxo qualquer assunto na esperança de que ela interaja comigo, mas eu falo drasticamente. Porque duas coisas acontecem...
1. Ela lê e nem se dá ao trabalho de responder. E quando eu já questionei o porquê disso, ela simplesmente fala que não tem o que falar. Então me sinto um bobo.
2. Ela responde monossílabaca.
Então eu ainda não decidi qual dessas é menos vergonhoso pra mim.
Não era isso que eu esperava pra minha vida.
Ter 30 anos e ficar esperando alguém fazer o básico em um relacionamento comigo.
E também sei que estou pedindo pra ela me amar. Porque só eu estou amando aqui. Lutando. Implorando por uma conexão que ela esfrega na minha cara todos os dias não existir mais.
E eu aceito..
Eu a amo.
E estou amando sozinho faz tempo.
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Enquanto estava aqui passando o tempo no Instagram, vi que o Moisés está comemorando os 2 anos do meu sobrinho.
Tirei print da foto e mandei no grupo " Ponte Aérea", perguntando o porquê a Carol não estava lá na festinha.
Por mais que a gente não se fale por meses, a nossa amizade é muito boa. Eu me sinto bem com elas e me divirto sempre.
E foi aí que perguntei pra Tayla qual a definição de ser homem, porque acabe me lembrando do dia que a Thai ficou gritando isso pra mim... Que eu deveria ser homem. E até hoje eu não sei o que isso significa. Tanto no geral quanto pra ela.
E foi aí que a Tayla me responde com:
voce nao tem que ser nada
As pessoas eh q tem q cuidar da vida delas
Tem homem de tudo quanto eh jeito no mundo
Voce nao tem q seguir padrao nenhum
Eu agradeço demais aos poucos amigos que eu tenho. ❣️
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alvaromatias1000 · 5 years
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Baixa Taxa de Retorno / Custo de Capital: Investimento Privado Paralisado
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Be-a-bá keynesiano: Quando não há gasto privado por conta das expectativas negativas, o gasto público em investimentos em infraestrutura e subsídios em financiamento de habitações de interesse social tem de o substituir. Só assim haverá o arranque para crescimento da renda e emprego.
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Mais da metade das cias. abertas pequenas e médias  ainda têm geração de caixa inferior às despesas financeiras.
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Hugo Passarelli (Valor, 18/10/2019) informa: a lenta recuperação do investimento, iniciada a partir de 2016 e sustentada pelo setor privado, perdeu fôlego no segundo trimestre deste ano corrente com a equipe econômica ultra-liberal inerte. Embora as taxas de retorno estejam mais atraentes para as empresas que desejam investir, o alto nível de incerteza e as perspectivas de baixo crescimento da economia jogaram contra a continuidade de melhora do indicador.
As conclusões são de estudo Centro de Estudos do Mercado de Capitais (Cemec) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), elaborado a partir das demonstrações financeiras de 240 empresas de capital aberto e de 421 companhias fechadas.
De 2016 a 2018, a taxa da investimento mostrou leve alta, de 14,97% para 15,42% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as estimativas do estudo. O processo se interrompeu no ano encerrado no segundo trimestre, quando o indicador retrocedeu a 15,14% do PIB. O levantamento do Cemec-Fipe analisa os dados nos 12 meses terminados a cada trimestre para evitar distorção nas comparações.
Com a retração dos investimentos públicos, a retomada teria de ser capitaneada pelo setor privado, mostra o estudo. As companhias, fechadas e abertas, aumentaram seus investimentos de 2016 a 2018 de 1,79% para 3,46% do PIB. A maior parte do bolo cabe às empresas de capital aberto. Elas ampliaram a cifra de 1,1% do PIB em 2016 para 2,65% no período anual encerrado no primeiro trimestre deste ano. No segundo trimestre de 2019, porém, o indicador caiu a 2,5% do PIB.
O estudo calcula a taxa de investimento a partir de uma amostra de empresas, o que explica a diferença em relação aos dados da Contas Nacionais elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A metodologia também prioriza as companhias de capital aberto de grande porte. Por isso, os números sugerem que os investimentos em instituições de menor porte e das famílias podem ter mantido tendência de queda no período analisado.
A melhora da taxa de investimento tem forte ligação com a evolução das condições financeiras relacionadas à disposição de investir. Entre 2017 e 2018 a taxa de retorno sobre o capital investido foi de 9% para 11,6%, mais que compensando a elevação do custo de capital no período, que subiu de 11,6% para 12,8%.
Como resultado, a relação entre o primeiro e o segundo se aproximou de 1, ponto a partir do qual torna-se vantajoso às companhias investir. Segundo o estudo, este cenário não acontecia desde meados de 2011. Aumentou a proporção de empresas onde a taxa de retorno é maior do que o custo de capital.
Segundo o estudo, de 2016 para cá também aumentou a taxa de retorno ao acionista. Ela passou a superar a rentabilidade líquida de imposto de renda dos títulos públicos, ou seja, houve um desestímulo para aplicar recursos na renda fixa pública em vez de destiná-los a investimentos produtivos.
No período, as companhias ainda intensificaram a taxa de retenção de lucros, para níveis próximos ao do pré-crise, outra sinalização positiva ao investimento.
A combinação desses indicadores favoreceria uma retomada mais consistente dos investimentos. O que ocorre, no entanto, existir hoje um alto grau de imprevisibilidade.
A política econômica do governo está sem rumo. Há muitas propostas sendo anunciadas, mas nenhuma efetivada. O Mercado não é tão bobo como parece: muitas dependem de apoio do Congresso.
A alternativa para ajudar no destravamento do investimento é a aceleração nos projetos de concessão em infraestrutura. “Esse programa ajuda na ancoragem das expectativas de aceleração do crescimento, fator que influencia também a decisão de investir dos demais setores”, afirma o estudo.
Isso acontece porque, no momento, as projeções do PIB para os próximos três anos, horizonte mais usado para estimar o retorno de um projeto, estão em declínio. Depois de um salto de 1,70% ao ano em 2016 para 2,81% no ano terminado no primeiro trimestre 2018, o crescimento esperado do PIB nos três anos seguintes caiu de 2,58% ao ano em 2018 e a 2,42% no ano terminado no segundo trimestre de 2019.
Da lenta recuperação, persistente desde a última recessão, permanece um alto grau de capacidade ociosa na indústria de transformação, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Isso já seria, isoladamente, um entrave à retomada do investimento mesmo que as estimativas para o PIB voltassem a melhorar.
“A tendência de elevação da utilização da capacidade instalada iniciada em 2017 foi interrompida com a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, e depois da recuperação, entra em novo ciclo de queda no segundo semestre de 2018 que se estende até o início de 2019 atingindo 77,7%”, afirma o estudo.
PRODUTOS CEMEC
/SITUAÇÃO FINANCEIRA DAS EMPRESAS/
Situação Financeira das Empresas: com base nas demonstrações financeiras trimestrais das companhias abertas e anuais das maiores empresas fechadas calcula-se vários indicadores de endividamento e capacidade de pagamento (como por exemplo, dentre outros, alavancagem, dívida líquida/EBITDA, EBITDA/despesas financeiras) e mostra-se o percentual de empresas que não conseguem gerar caixa (EBITDA) para cobrir suas despesas financeiras com juros.
Periodicidade: Trimestral para as companhias abertas e anual para as empresas fechadas.
Arquivos a serem entregues trimestralmente: Powerpoint com análise dos indicadores e planilha com dados e retrospecto.
O link apresenta uma amostra de alguns dos elementos desse produto: Amostra do Produto
Notas CEMEC > Diversos
2019
Fevereiro
Janeiro
2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio da Indústria de Transformação – Setembro 2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio Mensal – Métodos 1 e 2 – Setembro 2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio da Indústria de Transformação – Junho 2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio Mensal – Métodos 1 e 2 – Junho 2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio da Indústria de Transformação – Março 2018
Indicadores de Custo de Capital Próprio Mensal – Métodos 1 e 2 – Março 2018
2017
Junho/2017 – NOTA CEMEC 06 – Indicadores de Endividamento e Capacidade de Pagamento das Empresas não Financeiras
Maio/2017 – NOTA CEMEC 05 – Relatório Trimestral de Financiamento dos Investimentos no Brasil
Abril/2017 – NOTA CEMEC 04 – Financiamento de Entidades Não Financeiras
Março/2017 – NOTA CEMEC 03 – Recuperar poupança do setor público para retomar o crescimento
Fevereiro/2017 – Nota CEMEC 02: Padrao de Financiamento das Empresas 2000 a 2016
Janeiro/2017 – Nota CEMEC 01: Mercado de Capitais Evolução Recente e Cenários para 2017
2016
Dezembro/2016 – Nota CEMEC 09: Relatório Trimestral de Financiamento dos Investimentos no Brasil
Novembro/2016 – Nota CEMEC 08: Endividamento das Empresas Brasileiras até 3º Trimestre de 2016
Setembro/2016 – Nota CEMEC 07: Relatório Trimestral de Financiamento dos Investimentos no Brasil
Agosto/2016 – Nota CEMEC 06: Endividamento das Empresas
Maio/2016 – Nota CEMEC 04: Carteira de Poupança Financeira
Março/2016 – Nota CEMEC 03: Dívida das empresas não financeiras: Evolução recente e impacto da desvalorização cambial
Fevereiro/2016 – Nota CEMEC 02: Participação do Governo e do Setor Privado no Saldo de Operações de Dívida no Mercado Doméstico (Versão Revista e Ampliada)
Fevereiro/2016 – Nota CEMEC 02:Participação do Governo e do Setor Privado no Saldo de Operações de Dívida no Mercado Doméstico
Janeiro/2016 – Nota CEMEC 01: Relatório Trimestral de Financiamento dos Investimentos no Brasil
  2015
Nov/2015 – Alguns fatores econômicos da abertura e fechamento do capital das empresas no Brasil
Nov/2015 – Composição da dívida das empresas não-financeiras
Out/2015 – Investimento e recessão na economia brasileira – 2010-2015
Set/2015 – Fatores da decisão de investir das empresas não-financeiras – Um modelo simples
Ago/2015 – Câmbio contribui para recuperação de margens e competitividade da indústria
Ago/2015 – Investimento e recessão na economia brasileira 2010-2015: Uma análise setorial
Jun/2015 – Indicador CEMEC de custo de capital próprio da indústria de transformação
Mar/2015 – Fatores da queda do investimento – 2010-2014
Fev/2015 – Como as empresas não financeiras se financiam e a participação do mercado de dívida corporativa – 2010-2014
Fev/2015 – Redução da taxa de poupança e as empresas não financeiras – 2010-2014
2014
Mai/2014 – Composição do Exigível Financeiro – Dez 2013
Jun/2014 – Cias Abertas da Indústria de Transformação utilizam 4 vezes mais fontes externas do que recursos do BNDES para seu financiamento.
2013
Abr/2013 – Governo destrava as concessões em infraestrutura
Mai/2013 – Impacto do câmbio afeta mais as Companhias Abertas, mas estas têm maior facilidade de acesso e obtêm custos menores nos mercados de crédito e de dívida corporativa
Jun/2013 – As fontes de financiamento atreladas à moeda estrangeira estão sendo utilizadas principalmente pelas companhias abertas com forte concentração em Petrobrás e Vale. Sem essas duas cias o mercado de capitais é a maior fonte de recursos das cias abertas não financeiras
Jul/2013 – Com a queda nas taxas de juros, de setembro de 2011 a abril de 2013, os recursos financeiros de entidades não financeiras têm sido dirigidos com mais intensidade para títulos de dívida privada (de captação corporativa ou captação bancária) e operações compromissadas dos fundos de investimento com os bancos
Ago/2013 – O custo de capital de terceiros estimado pela taxa agregada das debêntures no mercado secundário sofreu elevação recente por causa da expectativa de subida da taxa de juros SELIC, ainda assim essa taxa é substancialmente inferior à taxa de recursos livres PJ do sistema bancário
Set/2013 – Dados obtidos com a consolidação de balanços mostram a predominância de recursos próprios como origem dos recursos destinados ao financiamento de investimentos, porém o acesso a mercados de dívida é fator da maior importância para viabilizar o financiamento do investimento das empresas.
Out/2013 – A taxa de custo de capital próprio agora utilizada nas concessões rodoviárias pelo Governo é semelhante à estimativa do Centro de Estudos do IBMEC da taxa de retorno requerida por acionistas para investirem em companhias abertas de conc
Baixa Taxa de Retorno / Custo de Capital: Investimento Privado Paralisado publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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krzyczegluchoopomoc · 4 years
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edu0liver-blog · 6 years
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gt da madu >séc esses dias >quinta de noite >em casa (padrao) >pretendo ficar no computer até umas horas >foda-se, é férias >rolando o caralivro e sua mãe ao mesmo tempo >aparece foto de uma fodendo 20/10 >loira, olhos azuis >meninaperfeita.rar >tem 18k de likes a foto >+100 comentários >fico uns 5 minutos olhando >caralho ela era linda demais >dou um amei >continuo descendo >eu com toda certeza não tenho 1% de chance com ela >fico no pc até 2 da madruga >vou dormir >acordo com a porra do meu celular fazendo barulho de mensagem >esqueci de deixar no mudo >são 4:37 >”oii, vi que você deu amei na minha foto. Tava esperando que me chamasse, não consegui dormir até agora pensando nisso” >que >masqueporra >era a 20/10 >vulgo madu >fico mais sem reação do que seu pai quando chega em casa e vê sua mãe pelada com o vizinho >foco no gt caralho >foco no que responder >eu não sou beta betoso, mas essa mina não dá >me deixou sem reação >não posso perder essa chance >”eae linda rsrs” >conversa vai fluindo muito nice >cara, ela é incrível >curte exatamente as mesmas coisas que eu >no meio da conversa, ela me fala uma fita aleatóra > “sabia que existe uma palavra em alemão, lebenslangerschicksalsschatz, que significa “o tesouro do destino ao longo da vida” >perai caralho >isso é uma referência de himym >HIMYM É A MINHA SÉRIE FAVORITA >issonãopodeserverdura.jpeg >vamo conversando até 7:00 >tô cansadao, aviso que vou dormir >a gente se despede >tô com um sorriso maior que o do seu pai quando foi comprar cigarro >não sou de me apaixonar fácil, então até que tá suave >acordo 12:30 >foda-se, é férias >fico esperando o dia todo pra ver se ela me chamava, ou se era bait >22:48 >online, mas nenhum oi >feelsbad >vou tentar dormir cedo hoje >assim que deito na cama ouço o celular vibrando >vou ver com 1% de esperança >”não me chamou hoje de novo ? :c” >CARALHOERAELA >vamo conversando novamente sobre uma pá de coisas >até que a intimidade já tava suave >realizo que vou chamar ela pra sair >no meio da conversa mesmo >”a gente podia sair qualquer dia desses, né” >ela aceita na hora >parece ter ficado feliz pra porra >gg wp >a gente já ia sair no dia seguinte >sábado.png >acordo com mó sorrisão >ohhappyday.mp3 >é hoje porra >dia parecia que passava em câmera lenta >a gente combina de se encontrar num shopping center >tenho 14 anos porra, não vou levar ela, n sei dirigir kkkkkkk >sexta e sábado lá fica lotadasso de gente da nossa idade >chega a hora >me atraso uns 10 min (padrão) >ela tava lá sozinha >parecia um anjo >até as roupas que usa são perfeitas >”oi princesa rs” >nos cumprimentamos >conversamos as mesmas coisas de sempre >acho que to apaixonado >nãofode.jpeg >a gente decide ir pra um lugar mais isolado >tinha umas árvores, plantas random >ficamos olhando a lua >na real, ela ficou >eu não conseguia parar de olhar pra ela >ela tinha alguma coisa de diferente de qualquer outra >ela olha pra mim >vê que tô com um sorriso bobo >ela me diz: >”quer ser meu lebenslangerschicksalsschatz ?” >eu dou um sorrizin maroto >”claro que sim” >a gente se beija >caralho to emocionado >melhor dia da minha vida >andamo no shopping abraçado >ela é minha, rapaziada rs >chega hora de ir >a gente se despede >eu espero ela ir embora >pai dela vem buscar com um fodendo carrao >ele parecia ser gente boa, por incrível que pareça >dá um sorriso, acena pra mim, e vai embora >milhares por hora >eu peço meu humilde uber >opa, boa noite >aviso pra mamae que to voltando pra casa >salve mãe >até que o maluco começa a acelerar demais >calma ai caralho que porra é essa >ele fica 200% pistola e acelera mais >fodeu.rar >numa dessas que eu peço pra ele ir com calma >ele vira a cabeça pra discutir comigo e acaba batendo >não vejo mais nada >só sinto uma agonia fodida >acordo suando >masoq >que porra aconteceu >olho pro celular >10:12 da manha >desbloqueio e ta na foto da madu >na mesma foto dos 18k de likes >agora 200 comentários >vou chamar >vejo que nós não temos nenhuma conversa >o que ta acontecendo ? >foi tudo a merda de um sonho ? >depressão.png >ainda não tô acreditando >a foda-se, eu sou um merda >passo o dia pensando no sonho >mas foi tudo tão real >tenho que ir comprar uns negócio no shopping >chega hora de jantar, peço qualquer coisa e vou pra mesa >fico de cabeça baixa, com capuz >não to nem com vontade de comer >sinto alguém sentando no meu lado >”tanta mesa vazia, infeliz vem sentar do meu lado” >me preparando pra sair da mesa, a pessoa segura minha mão >fala: >“sabia que existe uma palavra em alemão, que significa “o tesouro do destino ao longo da vida” >eu não acredito nos meus olhos
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