Tumgik
#o homem mais rico do mundo
butvega · 8 months
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that gucci, prada comfy
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notas. essa braba aqui é uma junção desses três pedidos, {1, 2, 3}. meio que "baseada" na música sugar daddy, da qveen herby.
avisos. sugardaddy!jaehyun x sugarbaby!op, dinâmica dom!sub, old money au, uso contínuo de "papai", leve age gap, blowjob. desculpem, não sei mais fazer uma vigarice que preste.
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O ar condicionado ligado no máximo no salão de festas de sua casa gela até a pontinha de seus dedos. Pudera, a roupa que você veste não cobre nem a metade de seu corpo. Um vestido despudorado, provocativo, que unido ao salto alto que calça, a torna elegante e sensual.
Óbvio que chama atenção, afinal, você é a filha única de um multimilionário importante do ramo de negócios, e acabara de completar sua maioridade. O resultado disso era: velhotes ricos e desesperados despejando flertes indesejados direcionados à você à todo momento.
Infelizmente — para eles —, seu coração já possuía dono. De muitos amigos, e colegas de profissão de seu pai, você havia elegido seu favorito há algum tempo. Jaehyun Jung era um homem sério, de poucas palavras, mas portador de um doce sorriso presenteado com covinhas profundas e bonitas. Era ele que estava recostado em uma pilastra naquele momento, mexendo o gelo em seu copo de Whiskey pela metade, reparando cada. parte. de. seu. corpo.
Não havia sido fácil convencer Jaehyun de que você poderia ser madura. No auge de seus vinte e poucos anos, sem nenhuma intenção de carreira ou de trabalho, gastava a grana de seu pai de maneira imprudente. Viagens à Paris, passeios de barco em Capri, safari na África do Sul. Você realmente levava a sério quando seu pai dizia que você merecia todas as riquezas do mundo.
Mimada, supérflua, irritantemente infantil. Eram os primeiros adjetivos que recebera de Jaehyun quando deu suas primeiras investidas. Era um homem bonito, mais velho, mais vivido, e incrivelmente nunca havia se relacionado seriamente com mulher alguma. Até você.
Mas a relação de vocês era um pouco mais complicada que o esperado: seus pais não poderiam saber que estavam juntos, afinal, seu pai surtaria, e o grupo de sócios da qual faziam parte não estariam dispostos à um escândalo familiar público. Por isso, assim que Jaehyun cedeu, pediu que a relação fosse um segredo. O segredinho sujo de vocês.
Jaehyun não negava; amava você. Te amava imensamente, te presenteava com tudo que havia de melhor naquele mundo, e prometia que você não iria deixar de ter nenhum luxo quando se casassem. Porque sim, Jaehyun almejava torná-la a esposa oficial dele. Um troféu bonito, uma esposa que ele trataria como uma rainha. Que o apoiasse, e principalmente; que o satisfazesse.
Gosta dos olhares que recebe dele. Enraivecidos com a atenção que seu corpo recebe, duros, o cenho franzido, extrema atenção que dá aos acionistas ao seu lado. Gentilmente Jaehyun pede licença à eles, e caminha em direção à você. Ao menos consegue disfarçar o sorriso debochado direcionados ao ciúme do namorado, e em segundos ele chega até ti, com um aperto em seus braços, fazendo-a caminhar lado a lado com ele, até os corredores enormes da mansão de seu pai.
"Aí, Jae! Assim machuca." — murmura irritadinha, mas ele sim, sente o veneno escorrendo pelos lábios.
"Você não viu nada. Continua flertando com esses velhos 'pra você ver o quê é ficar machucada." — ele te prensa contra a parede do corredor. Você arregala os olhos olhando para ambos os lados, tensa pela possibilidade de qualquer um aparecer, até mesmo funcionários. "Não me provoca, que faço com que você fique sem andar por uma semana."
"Desculpa." — murmura quase hipnotizada, a fala mansa, baixa, apenas reparando o quão forte, alto e másculo Jaehyun consegue ser. Ele fica ainda mais sensual quando irritado.
"Minha menina... Por Deus... Por que você é tão desobediente comigo, uh? Por que tão arisca? O papai não 'tá te comendo direito?" — as mãos de Jaehyun sobem de sua cintura até seu queixo, onde o coloca para cima. Desce as mãos até seu pescoço, ameaça apertar, mas desiste assim que escuta passos pelos corredores.
Novamente Jaehyun está te puxando por aqueles labirintos sem fim, até abrir uma porta qualquer, que você reconhece como o escritório de seu pai. Ele tranca a porta assim que entram, é de imediato que Jaehyun retire o paletó que usa, junto da gravata borboleta. A feição fechada faz sua calcinha melar mais do que deveria. Mas como uma boa menina, você o aguarda.
Já desprovido de ambas as peças, Jaehyun abre alguns botões de sua camisa social antes de se sentar na poltrona que havia no canto daquela saleta. Te encara, aguarda alguma reação sua, e se agrada quando a vê paradinha, obediente como uma boa garota, esperando algum comando.
"Senta no colinho do papai, senta." — você se aproxima dele, vagarosamente, passo por passo, até que se senta nas coxas duras e fartas, sob o olhar felino de Jaehyun. "Vou te explicar direitinho o que você vai fazer, ok? Você vai ajoelhar, e me mamar direitinho, até eu estar pronto 'pra gozar nessa bucetinha gostosa. Ouviu bem?"
Seu corpo arrepia por inteiro assim que Jaehyun profere as palavras com uma malícia impecável. Ele dá dois tapinhas em seu rosto antes que você se ajoelhe, ainda o encarando com devoção.
Desabotoa a calça de alfaiataria dele, que a ajuda levantando levemente o quadril para que você a desça junto com a cueca Tom Ford que usa. Já livre, sua boca saliva só de vê-lo tão imponente, o mastro duro, de pé, a cabeça rosada.
Sem delongas, o põem na boca. Afinal, não seria capaz de desobedecer seu papai.
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dejuncullen · 1 year
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O auto do corneado - Johnny Suh
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N/a: Fiz algo inspirado no "Auto da Compadecida". Eu amo essa obra em todos os níveis. Como nordestina acredito que a comédia foi um marco para a nossa história, sendo assim, fiz essa fic com o Johnny pq imagino muito que ele aceitaria as gaias da Dorinha. Kkkkk Espero que gostem! ❤ Ah! Coloquei algumas gírias de Recife, a maioria coloquei entre aspas para vocês conseguirem pesquisar e descobrir o significado. Boa leitura!
Johnny tinha certeza de duas coisas:
1. Era uma homem trabalhador que fazia o possível pelo sustento da casa e da esposa;
2. Que na surdina sua esposa lhe botava vários chifres, mas se recusava a assumir a galhada a todo custo.
Por mais que toda a vizinhança lhe avisasse sobre as traições, o estrangeiro preferia fechar os olhos a acreditar que a sua querida Dorinha estivesse o trocando por outro homem qualquer. Não era feio, tampouco pobre. Claro, não era rico como o coronel ou o padre, mas ainda assim possuía mais condições que o restante da cidade. Um singelo padeiro, que todos os dias acordava antes do canto do galo, tendo como pedra no sapato dois ajudantes que mais o atrapalhavam, Mark e Donghyuck, estes que aceitaram o trabalho em troca de comida e um teto em suas cabeças. Fora isso, sua casa era bem arrumada, tinha uma cacimba somente sua no quintal, galinhas vistosas e uma vaca que sua sogra havia lhe presenteado antes de bater as botas.
Então, por qual motivo ela o trairia? Tinham uma vida perfeita, não?
Assim ele pensava ao passo que já notava a ausência da esposa e o sereno lá fora.
— 'Mar não é possível que essa mulher ainda não chegou! — reclamou enquanto se apoiava na meia porta procurando pela silhueta feminina na rua — Eu ainda hei de enlouquecer com Dorinha, vão me ver andando sem rumo na rua "falando água" pelos becos — concluindo, tratou de deixar a porta bem fechada antes que fosse dormir — Vai demorar? Pois então que durma na rua!
Passos apressados foram ouvidos contra o piso de terra, era ela, trajando um vestido lindo e branco, os cabelos escuros bem encaracolados e o batom vermelho borrado no canto da boca. Ele fingiu não ouvir, mesmo assim se encostou na porta para tentar descobrir se ela estava sozinha ou acompanhada.
— Johnnyyy... — arranhou a porta de leve, tal como uma felina — Oh meu dengo, abre essa porta, vai? — a voz doce fazia o coração do Suh derreter, só que ele precisava ser forte pelo menos naquela vez.
— ISSO SÃO HORAS DE SE CHEGAR NUMA CASA DE RESPEITO? ME DIGA! — abriu somente a parte superior da porta, mantendo a outra trancada — Tu acha que tu tá certa me botando gaia mundo a fora?
— Gaia? Meu "fi", e eu lá sou mulher disso?
— Ah não é? Então por qual motivo seu Zezinho do peixe veio essa manhã me dizer que tu 'tava de chamego com Jaehyun? — sua voz tremulava, ele parecia querer chorar, e ia. Dizem que dor de corno é terrível e ele estava sentindo com toda a intensidade.
— Jaehyun? — fingiu desentendimento e ele riu desacreditado — Oxe, menino! Jaehyun só me ajudou na feira hoje de manhã. 'Tás ficando doido, é?
— Então Nena está mentindo? — citou a vizinha, ela que logo abriu uma fresta da janela para poder ouvir melhor — Ela me disse que ouviu teus miados de "quenga" nessa casa, e Jaehyun só saiu depois de três horas. O que tu vai me dizer agora? Que tava rezando com ele esse tempo todo?
Ela o olhou abismada, de fato tinha aproveitado a tarde com o rapaz só não queria admitir para o seu querido esposo.
— Meu dengo...
— Não me chame de "dengo"
— Meu amor, eu não fiz nada com ele, não. Olhe, eu vou explicar — caçou a mão do esposo e iniciou uma massagem na pele calejada — Eu encontrei Jaehyun na feira, conversamos sobre a nossa infância e ele me ajudou a trazer as compras para casa. E essa história de ouvir miado, dona Nena precisa é limpar os ouvidos, — aumentou o tom da voz só para que a mais velha pudesse ouvir — estávamos dançando xaxado, depois passamos para o forró e Jaehyun pisou no meu pé sem querer. Oh, meu amor, você sabe bem como sandália de couro dói quando toca nos dedinhos. Se brincar arranca até o "samboque".
— E tu acha que eu vou acreditar nessa mentira? "Apois viu!" — retirou a mão de perto dela e se preparou para fechar a porta outra vez — Quer saber de uma coisa? Hoje tu vai dormir é na rua, para a vizinhança conhecer a qualidade de mulher raparigueira que eu tenho em casa.
— Mas Johnny, espere...
— MARK, DONGHYUCK!
— Sim, senhor? — falaram em uníssono, descendo da cama improvisada e indo direto até ele.
— Vão lá na igreja chamar o padre, ele precisa ver com os próprios olhos essa safadeza — deixou-os para trás e seguiu para o quarto, deitando na própria cama de qualquer jeito.
— Olhe, Mark, eu já vi me pedirem atestado de tudo, mas de corno é a minha primeira vez — satirou Donghyuck e Mark o puxou para que chegassem na igreja o mais rápido possível.
— SE VOCÊ NÃO ABRIR ESSA PORTA EU VOU ME JOGAR NA CACIMBA! — gritou a mulher pelo lado de fora
— E eu lá tenho essa sorte? Se pelo menos tu fizesse isso eu não seria mais conhecido como corno nessa cidade.
— EU NÃO DIGO É NADA, TU VAI MORRER É DE REMORSO.
— Vou nada! Eu vou ficar é feliz de ter me livrado da peste que tu é.
— VÃO DIZER QUE FOI TU QUE ME MATOU!
— 'Tão nem doido
— E POR CIÚMES!
— Para de graça, Dorinha, que tu não é doida de fazer isso.
A mulher arteira como era, aproximou-se da cacimba com uma pedra, curvou-se até que o ângulo estivesse bom para o eco de sua voz e o barulho do objeto que pretendia jogar.
— Eu não aguento mais essa vida. Adeus mundo, adeus Johnny, MEU ÚNICO AMOOOOR... — acompanhou a pedra caindo até que fizesse "pluft" e quando assim aconteceu o homem correu pela casa em desespero. Ela então se levantou rapidamente e se esgueirou ao lado da porta.
— Dorinha, meu amor, não faça isso pois eu sou louco por ti — debruçou na cacimba e foi só o tempo de ouvir a porta ser fechada e trancada, revelando a travessura que sua mulher tinha cometido.
Contornou então a casa e como um dejavu viu a cena de minutos atrás se repetir, dessa vez ele sendo o errado da história.
— Dora, abre essa porta! — esmurrou a madeira duas vezes e ela abriu a parte de cima, o olhando com desgosto — Me deixe entrar.
— ISSO. SÃO. HORAS. DE. UM. HOMEM. CASADO. ESTAR. CHEGANDO. NUMA. CASA. DE. RESPEITO? — gritou pausadamente fazendo questão de atirar nele algum objeto nos espaços de tempo. Quando mais nenhum lhe sobrou, ergueu o balde que tinha separado e lhe tacou a mistura de água e cachaça que tinha feito — POIS VAI DORMIR É NA RUA, 'PRA TODO MUNDO SABER A QUALIDADE DE HOMEM CACHACEIRO QUE EU TENHO EM CASA!
— Johnny, encontramos o padre — Mark anunciou e o homem idoso encarou a cena assustado.
— Minha nossa senhora! O que... — aproximou-se do Suh e voltou alguns passos ao sentir o cheiro forte do álcool — Por Deus, meu filho, que cheiro é esse?
— 'Tá bebinho, padre, não sabe nem o que diz — a mulher forçou um choro e cobriu os olhos com as mãos — Todo dia isso, gasta o dinheiro da casa com cachaça e "mulé".
— É MENTIRA, SEU PADRE, FOI ELA QUE...
— Calado rapaz! Não tem vergonha de querer acusar sua esposa fedendo a enxofre que nem o próprio satanás?
— Mas eu não fiz na...
— Peça desculpas a ela. AGORA! — ordenou e Dora prosseguiu fingindo o choro — Vamos, pegue na mão da moça e peça perdão por isso, e claro, depois vá a igreja para que Deus possa perdoar seus inúmeros pecados.
Mesmo a contragosto, Johnny pegou a mão da esposa, ajoelhou-se no chão molhado e a olhou com raiva.
— Me desculpe.
— Dorinha... — o lembrou do apelido e ele respirou fundo
— Me desculpe.... Dorinha. — rosnou a última parte e beijou o dorso da mão magra, fazendo-a aceitar o pedido e permitir a entrada dele dentro de casa.
— Muito bem, meus filhos, e lembrem-se que o casamento é uma união divina, valorizem o que vocês tem em mão.
— Pode deixar, seu padre, ficarei de olho para que ele não volte a beber. Donghyuck, Mark! — chamou os rapazes que gargalhavam atrás do mais velho — Leve o padre de volta e lembrem-se de dormir cedo, amanhã tem trabalho — ambos concordaram e seguiram até o local destinado.
— Satisfeita? — questionou irônico, se enxugando no tecido mais próximo que encontrou.
— Oxe! Largue o meu vestido novo, eu nem usei e tu já tá esfregando esse rosto seboso nele? — tirou a peça das mãos molhadas do homem e levou para longe — E estou satisfeita sim. Não acredito que estava me acusando de traição.
— É o que dizem na vizinhança, só se fala isso.
— E tu prefere acreditar no povo ou em mim?
— Em você, é claro.
— Pois então trate de saber que eu não trocaria meu homem por nada, quem dirá pelo "tabacudo" do Jaehyun.
— Tem certeza disso, meu amor? Você sabe como eu te amo e não conseguiria te ver com outro.
— É claro que tenho, meu dengo. Mas agora venha, eu preparei algo maravilhoso para você — desabotou os primeiros botões do vestido e deixou que ele deslizasse pelos ombros — Venha cá me mostrar o homem selvagem que só você sabe ser.
— 'Tô indo, Dorinha. Mas saiba logo que hoje eu estou com "sangue nos olhos".
— Pois então venha quente que eu já 'tô fervendo.
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zeusraynar · 2 months
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CALAHAN SKOGMAN? não! é apenas RAYNAR HORNSBY, ele é filho de ZEUS do chalé 1 e tem VINTE E NOVE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZESSEIS anos, sabia? e se lá estiver certo, RAY é bastante ÍNTEGRO mas também dizem que ele é CIRCUNSPECTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news para atrair audiência.
LINKS IMPORTANTES: n/a.
⚡If you piss me off, then I'll shrug it off
🗲 Willow sabia que não deitava com um homem comum. Em nenhum momento engolindo a farsa que tão pomposamente espalhavam pelos corredores do hotel. Grande ator? Rico milionário? O nome da revolução? Cada canto era uma história diferente, e um único detalhe em comum: poder. Willow fechou os olhos para a aliança no dedo, sufocou a culpa no abraço apertado entre lençóis desarrumados. Ela era apenas uma camareira fazendo o serviço, interpretando a falta de aviso na porta como um convite para fazer a limpeza. E ele chegando logo depois, cheirando a bebida cara e charutos cubanos. A química foi tão instantânea quanto a explosão do contato, uma noite de amor perfeito finalizando como qualquer conto de fadas da vida real. Horas depois Willow acordava numa cama vazia, uma mensagem de despedida má escrita na folha timbrada do hotel.
🗲 Nove meses depois, Raynar nasceu e o mundo virou de cabeça para baixo. Sozinha na cidade de Aspen, no Colorado, sem qualquer rede de apoio e vivendo no hotel, Willow usou os próprios aposentos e colegas funcionários para manter a criança. It takes a village to raise a child. Alguém ficava com o pequeno em algum momento, revezando com a mesma facilidade que trocavam os lençóis de cama ou limpavam um copo no bar. Foi assim que ele aprendeu a ser silencioso e esperto, esconder quando estava em perigo. Treinou os olhos para detalhes que sumiam em certo ângulo, o que era bom do ruim, o jeito certo de abordar um visitante não admitido como hóspede. Raynar aprendeu o poder dos segredos e dos favores. Os olhos azuis e cabelos claros facilitando o trânsito, tirando de si o estranhamento de alguém tão pequeno num ambiente adulto.
🗲 A rotatividade do Hotel disfarçou o cheiro do semideus, que crescia e crescia e crescia. Tanto em poder quanto em tamanho. A criança deu um salto antecipado da puberdade, ficando maior do que as crianças da sua idade. E com a maioridade física, o mundo do lado de fora tornou-se impossível de ignorar. Neve, esqui e velocidade, Raynar ajudando as crianças nos circuitos mais baixos e aventurando-se com os adolescentes nas montanhas radicais acima. Na neve, o céu aberto em imensidão, Raynar sentia-se vivo. O cheiro do ar limpo, da surdez pelo vento passando rápido demais e da perturbadora ansiedade a cada curva. As árvores pareciam esconder um segredo, estendendo os galhos para o meio da pista enquanto modulavam o som da brisa em uma linguagem desconhecida. Avisando, lembrando, cantando uma canção antiga cuja letra ou língua Raynar não conhecia.
🗲 O princípio do fim veio três dias depois do aniversário de treze anos. Raynar levou a nova prancha de snowboard para um teste daqueles. Coisa rápida, tinha prometido à mãe. Só uma ou duas voltas. Contudo, duas viraram dez e o sol descendo no céu instaurou o desespero animado no menino. Correu, escorregou, fez o caminho deslizando. O que deveria ser uma mãe raivosa o esperando nas escadas dos funcionários, Raynar foi recebido por uma aos prantos. Gritando, chorando, empurrando para um caminho diferente do normal. Ela não falava coisa com coisa, mencionando monstros e deuses e guerras antigas. Quando falou sobre Os Três Grandes, a risada do mais novo quebrou a loucura. Ele tinha percebido aquelas outras pessoas ao redor, mas só agora notava a estranheza de sua fisionomia. Bamboleantes, chifres despontando de capuz, um rabo agitando a neve dos pelos.
🗲 De dentro do helicóptero, Raynar soube que aquele era o último dia ali. As suspeitas confirmando quando ninguém respondia suas perguntas. Por que a mãe não ia junto? Por que estavam indo embora? O que estava acontecendo? Tudo interrompido com um urro retumbante, árvores quebradas e o ponto escuro na neve que era mão desaparecendo sob uma mancha vinte vezes maior. Foi necessário do sátiro mais velho o uso do dardo tranquilizante no garoto ou ele fritaria tudo com o poder adormecido.
🗲 Raynar tivera um pouquinho de cada de tudo enquanto crescia no meio da diversidade. Construindo a personalidade com a inocência e humildade de uma criança. Adaptação era uma brincadeira na tenra idade, um grande jogo de quebra-cabeça interativo. Agora? O acampamento era uma ameaça, um lugar inseguro. Cada pessoa provocando aquela voz interna que gritava perigo, perigo. Alarmando de tal jeito que ele enlouquecia de tensão, pressionado até o mais escondido nervo, acuado sem saber para onde ir. Ninguém era capaz de acalmar o ataque de Raynar, ainda menos enquanto o corpo vibrava com o poder. Correntes elétricas lambendo a pele sem feri-la, chamuscando a grama e fervendo a água empoçada. Não cheguem perto. Ele gritava e agitava os braços, chorando de medo e raiva. E o sátiro vinha de novo, ancião de mira exemplar, acertando o dardo tranquilizante mais uma vez.
🗲 Levou tempo para Raynar aceitar sua nova realidade, todas as consequências que envolviam sua natureza. Desde a história até as diferentes 'provas' de que deuses estavam entre nós. A criança aventureira fechou-se numa taciturna e distante, grande demais e assustadora sem querer (ou queria). Vivendo sob o teto de Hermes, Raynar encontrou uma nova maneira de viver, resgatando a adaptação que lhe era tão fácil. Em toda a oportunidade, ele se enfiava em missões e tarefas menores. Qualquer coisa, de verdade, para se colocar o mais longe possível dali e buscar respostas de Aspen. Notícias de jornal, matérias de televisão, boatos de qualquer natureza. Só que, toda vez que saía, os monstros o encontravam rapidamente. Sim, era normal ter dificuldades, mas com Raynar era um absurdo. Sim, ele conseguia controlar o ataque, mas precisava de tanto? Tanto afinco para matá-lo? Revoltado depois de uma missão particularmente difícil, decidiu queimar a maior oferenda que conseguiu comprar. A fumaça espiralando para os céus levando a mensagem de Raynar, que cuspia e acusava o pai do abandono da mãe. Falou do hotel, contou a história de Willow sobre o pai, do... Terminou com um grito e foi embora. Determinado a não mais submeter a deus nenhum.
🗲 Raynar acordou com os filhos de Hermes rodeando sua cama. O símbolo de Zeus brilhando bem na frente do seu rosto. Digamos que o filho de Zeus precisou de muito controle para sair do chalé e se afastar pela praia. Andando tão longe quanto conseguia para soltar a pequena tempestade de raios acumulada pela raiva. Daquele dia em diante, sua vivência no chalé foi por obrigação e pelo amor aos irmãos. O pai não merecia nada, nada, nem homenagem nem o mínimo reconhecimento. E, bem, vamos dizer também que o semideus riu consigo mesmo quando confirmaram que o contato com os deuses tinha sido cortado. Ele estava presente durante a profecia, foi um dos primeiros a participar da patrulha, tudo o possível ele se envolvia.
🗲 A mãe tinha ensinado algo que ele levava para vida: se quer algo bem feito, faça você mesmo. E, dependendo de Raynar, os deuses longe só facilitava seu trabalho.
⚡I'll probably say I'm sorry with my fingers crossed
PODERES: ELETROCINESE. Capacidade de controlar, gerar ou absorver a energia elétrica.
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARMA: KATHAROS. Visando a liberdade de movimento e a certeza de que terá todos os lados defendidos, Raynar escolheu a lança de dois gumes. Uma peça de dois metros e meio com lâminas afiadas em cada ponta, capaz de se dividir ao meio. Uma metade é de ouro imperial, a outra de bronze celestial.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: Não se aplica.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? Instrutor de Simulação de Ataques. Membro da equipe azul de queimada e parede de escalada. Individual da equipe de corrida de Pégasos.
PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM PARA DESENVOLVER O PLOT? PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM EM PLOT DROP, EVENTOS, TASK OU ATIVIDADES EXTRAS SEM AVISO PRÉVIO? Sim.
⚡'Cause when I commit, I get away with it
Tem um colar de lâmpadas que reagem com o descontrole e potência da eletrocinese. Piscam em aviso, acendem em alerta e... Bom, você não vai querer estar perto quando a luz azul, bem no meio, se acender.
Sua músicas vem de filmes. Trilhas sonoras épicas e divertidas, carregadas de suspense ou tensão. A verdade é que não gosta de letras, e sim da melodia e dos instrumentos.
O instrutor mais comprometido da Simulação de Ataque. Sério. A intensidade é tão grande que fica um pouco (muito) suspeito ser tão bom no papel de vilão.
Quando saía em missão no mundo mortal. Raynar coloca uma proteção de metal ao redor da perna direita. A névoa transforma em prótese e ele consegue ficar com a lança, esta como bengala.
Surfe, snowboard, skate, patins, ski... Esportes e atividades que usam o equilíbrio são suas preferidas. E os mais de dois metros não atrapalham tanto.
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villainpet · 10 days
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀ Era  Uma  Vez…  Uma  pessoa  comum,  de  um  lugar  sem  graça  nenhuma!  HÁ,  sim,  estou  falando  de  você  ANTALYA  “LIA”  ERSOY.  Você  veio  de  LOS  ANGELES,  EUA  e  costumava  ser  TIKTOKER  por  lá  antes  de  ser  enviado  para  o  Mundo  das  Histórias.  Se  eu  fosse  você,  teria  vergonha  de  contar  isso  por  aí,  porque  enquanto  você  estava  ANALISANDO  ADAPTAÇÕES  DE  MANHWAS,  tem  gente  aqui  que  estava  salvando  princesas  das  garras  malignas  de  uma  bruxa  má!  Tem  gente  aqui  que  estava  montando  em  dragões.  Tá  vendo  só?  Você  pode  até  ser  CRIATIVA,  mas  você  não  deixa  de  ser  uma  baita  de  uma  TAGARELA…  Se,  infelizmente,  você  tiver  que  ficar  por  aqui  para  estragar  tudo,  e  acabar  assumindo  mesmo  o  papel  de  APRENDIZ  DO  JAFAR  na  história  ALADDIN…  Bom,  eu  desejo  boa  sorte.  Porque  você  VAI  precisar!
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𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀ BASICS
Idade: 27 anos Altura: 1,70 Signo: Sol em áries, com ascendente em aquário e lua em leão Traços positivos: corajosa, expressiva, autoconfiante, adaptável e determinada Traços negativos: Volátil, orgulhosa, teimosa, implicante e rancorosa Aesthetic: selfies, câmeras, microfones, mangás/manhwas, cosplay, celular, balança (justiça), Elle Woods, cores vibrantes, café, estética retrô, livros, "design is my passion", fanfiction
𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀ FIRST CHAPTER…
O século XXI era uma loucura. Num momento você poderia estar num emprego estável, das 9 às 5h, e no outro estar sendo colocada para fora e decidindo trocar toda sua carreira pela Internet. Sinceramente, Lia até preferia seu novo caminho profissional, pelo menos ninguém poderia demiti-la por “não combinar mais com a imagem da empresa”… Certo, tinha que lidar com o cancelamento ocasional e o spam de haters, mas sabe, nada que a monetização de seus vídeos não resolvesse. Os prós definitivamente superavam os contras, caso ignorasse todas as questões pessoais, como o julgamento de amigos e familiares, a decepção dos pais e as críticas do atual-quase-ex namorado. 
Lia não era uma pessoa sem rumo, nem desocupada, também não precisava de “um emprego de verdade”. Havia se dedicado por quase dois anos ao escritório de advocacia Kraut and Cornell Criminal Defense, somente para ser dispensada por causa de um vídeo de cosplay que foi entregue ao público errado: seu rival para a posição de advogado júnior. É, sua história era digna de fanfic, só faltava um bilionário gato e dominante, totalmente o contrário de seu namorado babaca e metido a rico, derretendo aos seus pés. Uma garota podia sonhar! Infelizmente, a cada dia que passava, parecia que estava fadada a ser a amiga bem sucedida e gostosona — um projeto que começaria na segunda-feira sem falta —, mas solteira. E tudo bem! Não precisava de um homem que se sentisse ameaçado pelo seu sucesso crescente na frente das câmeras e sentisse a necessidade de diminuí-la a qualquer oportunidade dada. 
Por isso, assim que terminasse sua programação de gravação do dia, iria jantar com Connor e terminar o que tinham… Se é que existia algo entre eles ainda. Sabia que fechar esse ciclo oficialmente seria mais difícil do que tentava se convencer, então era uma boa coisa que os vídeos do dia fossem de recebidos. Ah, como ela amava a Internet! Primeiro, começou avaliando as novas edições de Solo Leveling que recebeu — bonitos, mas nem perto melhor que os traços do original. Então passou para os três livros enviados por uma editora nova, só para notar um pacote solto, somente com seu destinatário. Que estranho! Não lembrava de tê-lo recebido, mas entre tantas entregas, sempre acabava perdendo uma outra. Parecia mais um remake de contos de fadas, seguindo a estética vintage de capa dura que vinha sendo sensação no momento, o livro era até que bonitinho. Não a leve a mal, Lia achava legal que quisessem resgatar a elegância e “cleanliness” das obras antigas, mas a quantidade de editoras e autores replicando a ideia, era um exagero. 
Sua opinião mudou completamente quando o livro em suas mãos começou a reluzir e reluzir e reluzir… Que tipo de led usaram naquela capa, não sabia, mas caramba! Tinha que descobrir para colocar em seu quintal, já que chegava a cegar de tão brilhante. E ainda tinha efeitos sonoros! Revolucionário, de certo, mas muito caótico, fez questão de apontar para seus telespectadores, apenas para sua visão começar a limpar e notar que não estava mais no cenário que normalmente gravava. Na verdade, não estava sequer em casa. Só estava ela, sua cadeira gamer caríssima e um punhado de gente abismada, observando-a com os olhos arregalados. “O que é isso? Uma nova cama de tortura…?”, escutei um homem dizer. Um homem vestido com uma bata e uma malha de metal. “E os olhos! Por Merlin, olhos em formato de estrelas!”, depois “E essas roupas, coitada, parece ter sido atacada!”, mas a mente de Lia não absorvia mais nenhuma palavra. A única coisa em que conseguia pensar enquanto seus olhos passavam pelo grupo saído de uma feira medieval era: que merda estava acontecendo!?
𓄹𓈒   ˑ   ⠀   ⠀ SNEAK PEEK
𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠...
Lia não demorou a “aceitar” a nova realidade em que se viu presa... Até porque devia ser algum tipo de surto psicótico ou fruto de um coma pensar estar destinada a correr atrás de um homem. Não tinha porque se estressar e lutar contra a própria imaginação, porque não passava disso: pura e distorcida imaginação (devia abandonar os dark romances);
No entanto, mesmo tentando aceitar a nova realidade como imaginação, começou a considerar a possibilidade de estar no purgatório. Não havia outra explicação para ter condenado a si mesma a viver num CCC ou ter se designado como Perdida. Será que estava mais infeliz e desequilibrada do que pensava? E ainda tinha aquele velho mago, que deveria ser sua consciência ou instinto de preservação. Claro que Lia já o odiava;
... 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎
A cada aviso, acontecimento e "perdido" que conhecia, ficava mais difícil atribuir tudo à imaginação. Na verdade, a possibilidade de alienígenas aparecerem do nada parecia cada dia mais provável... Ou a teoria do multiverso, interdimensões, purgatório...
Entre tantos mundos que já leu sobre, com plots semelhantes ao que vivia agora, jamais imaginou que fosse ficar presa justamente nos contos de fadas. Fala sério! Podia estar no meio de The Originals ou… The Villainess Captured The Grand Duke! Ou mesmo Sailor Moon, com o look e cabelos maravilhosos das guardiãs do universo; ou com parceiros que lamberiam o chão em que anda. Por isso, critica tudo do novo universo — e com tooooda razão! Onde já se viu... Sidekick rejeitada de vilão. Jamais!
… Mas também, é como diz o ditado: quando em Roma, faça como os romanos. Podia não gostar do que estava vivendo, porém, estaria morta de verdade se não fosse aproveitar ao máximo a experiência. Era sua chance de ser a S/N, a protagonista, aquela que mudaria o próprio destino e o de todos. Podia não lembrar de todas as histórias de cor, mas conhecia aquelas pessoas, não conhecia? Sabia de suas angustias e desejos, isso tinha que servir pra algo.
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hottestghostgirl · 1 month
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Citações do livro "Ao seu comando" de Neville Goddard
Acabei de ler o primeiro livro de Neville e esse livro é o puro suco do conhecimento sobre a lei da suposição, então peguei as frases que eu mais gostei e vou colocar aqui. <3
— A partir do momento em que a minha reivindicação for estabelecida ao ponto de se tornar uma convicção, eu começo a atrair para mim as evidências daquilo que é afirmado.
— "Tudo que determinardes realizar, dará certo".
— Não discuta suas ambições ou desejos com outras pessoas, pois elas só irão ecoar os medos presentes em você. O sigilo é a primeira lei a ser observada para a realização do seu desejo.
— A consciência de ser, é a única realidade.
— As coisas que eu desejo ser só ganham vida no momento em que eu me torno consciente de sê-las.
— Você não deve colocar vinho novo em garrafas velhas. Ou seja, a sua nova consciência não deve ter nenhuma parte do antigo homem.
— Se você quer transcender [...] você deve deixar para trás tudo o que agora for parte do seu presente ser, ou concepção de si mesmo.
— O mundo do homem é projetado em cada detalhe à partir da sua consciência.
— Você só é para os outros aquilo o que você primeiro é para si mesmo.
— Você nunca está carente de evidências ou com falta de provas daquilo o que você está ciente de ser. Isto sendo verdade, então, por que você não se torna consciente de ser grande, amado por Deus, rico, saudável, e todos os atributos que você admira?
— Sabedoria do homem é o que tenta complicar com tudo. (aqui ele se refere a manifestar ser fácil)
— A vida não comete erros e ela sempre dá ao homem aquilo que primeiro ele dá para si mesmo.
— Para dissolver um problema que agora se apresenta real para você, tudo o que você deve fazer é remover sua atenção deste problema. Apesar de sua aparente realidade, afaste-se dele em consciência. Torne-se indiferente e comece a sentir-se ser aquilo o que seria a solução deste problema.
— Enquanto você for consciente de estar aprisionado, doente ou pobre, você continuará a moldar ou expressar essas condições.
— Quando o homem perceber que ele é agora aquilo o que ele está buscando, e começar a afirmar que ele realmente o é, ele receberá a prova do seu clamor.
— Essa aceitação do seu desejo é como lançar sementes - sementes férteis – em solo preparado. Pois quando você lançar a coisa desejada na consciência, confiante de que ela vai acontecer, você terá feito tudo o que é esperado de você. Mas, ficar se preocupando ou considerando sobre como seu desejo irá amadurecer, é o mesmo que segurar estas sementes férteis em uma mente instável, e, portanto, elas nunca chegarão a ser lançadas no solo da confiança.
— Você pode negar se quiser, mais isso ainda continuará a ser um fato, que a consciência é a única realidade, e que as coisas apenas espelham aquilo que está em sua consciência.
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marginal-culture · 5 months
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Vivemos em uma sociedade fatalista que induz forçadamente o ser humano a não pensar, a não refletir, a não tomar consciência de si mesmo e de sua própria realidade. A sociedade está como se estivesse dormindo um sono profundo, que se fecha à sua realidade. Precisamos acordar, precisamos tomar consciência de nossa história e viver num mundo realmente de seres humanos e não de capital. Ao entrarmos na filosofia, perceberemos quem realmente somos, tomamos consciência do ser homem na história e no mundo. Na filosofia não aprendemos uma técnica a ser aplicada, mas um instrumento do pensamento. Um pensar, um refletir, um sair do nosso comodismo, de nossa mesmice e questionar a realidade. Pois, a vida é preciosa, e importante demais para passarmos por ela sem fazermos uma reflexão e um questionamento.
Vivemos em uma sociedade que cada vez mais o ser humano está anulando a si mesmo, onde o egocentrismo e o egoísmo são a sua base. É preciso que reconheçamos o outro como ser humano, como pessoa, pois se não reconhecemos o outro como ser humano, jamais vamos respeitá-lo. Infelizmente, vivemos num mundo, onde o homem perdeu o encanto, deixou de admirar-se, de espantar-se, de maravilhar-se com as coisas, com os outros e com a natureza. O homem está deixando de pensar, de refletir e acima de tudo; deixando de viver. Uma vida é preciosa, breve, difícil e linda demais para ser vivida de qualquer jeito. Precisamos urgentemente entrar na filosofia, precisamos encontrar a razão do nosso viver, ou melhor, o sentido de nossa vida.
Qual o valor que você da à sua vida? Você já parou para pensar e se perguntar: pra onde estou caminhando? O que estou fazendo da minha vida? Você tem a consciência que cada minuto que passa é um minuto que envelhecemos, é um minuto que se deixa de viver. Digo a você que filosofia é isso; é o porquê das coisas, é o encantar-se com o outro, é o admirar-se com a natureza, com o mundo; é passar pela vida fazendo um questionamento e uma reflexão. Filosofia: é o querer entender a vida. Todavia, "não mostrar nenhuma sensibilidade ou interesse pela vida seria sinal de uma profunda alienação e de uma imensa falta de autenticidade" .
Filosofia é contemplar, é olhar além das aparências; duvidar para construir e ver a realidade a fundo. Através do pensar filosófico é preparado o caminho da reflexão, do pensamento e do questionamento. Vivemos numa sociedade pós-moderna, onde a crescente pobreza do pensamento e da reflexão cada vez mais aumenta dominando a humanidade e escravizando o ser humano. E filosofar é ir contra toda essa manipulação capitalista, porque filosofar é superar a preguiça de pensar por contra própria. Ao contrário do sistema capitalista e dos meios de comunicação social que ditam o que querem que as pessoas pensem, controlando-os e impondo seus modos de agir. "Com a ciência e o capitalismo não só novas formas de dominação do homem aparecem, mas a própria natureza passa a ser dominada pelo homem". (MARCUSE, 1964).
O homem pós-moderno precisa conhecer a si mesmo para liberta-se de suas angústias. Precisa encontrar-se em meio aos capitais, às técnicas, às informações, às máquinas. O ser humano vive uma corrida rotineira, cotidiana, sem se perguntar o porquê das coisas, qual sua finalidade, qual seu objetivo e qual o sentido de sua vida. Pois, a vida não basta viver; é preciso viver bem e viver bem é estar voltado para o nosso interior em harmonia e equilíbrio. A vida é uma sucessão de escolhas. Um ato contínuo. Portanto, ninguém nasce feliz nem infeliz, mas torna-se mediante as escolhas que faz.
Penso que o ser humano tem um desafio. Desafio de superar as injustiças; as corrupções, as banalidades, as desigualdades sociais; desafio de superar a própria ignorância. Mas infelizmente, vivemos em uma realidade que tudo isso se tornou-o palco do cenário mundial. Onde os mais ricos fazem o seu show, corrompendo a sociedade e torturando os mais pobres. Onde está a inteligência do homem? Onde está sua ética? No poder? Na corrupção política? Na injustiça contra os mais necessitados? No capital? Ou na destruição de sua própria raça. Lamentavelmente o homem esqueceu que o ser humano é um valor.
A verdadeira filosofia implica mudança na forma de pensar, ela ajuda o ser a pensar diferente do mundo e ver a realidade a partir de outra visão. A filosofia forma a pessoa, leva a pessoa a ver o mundo de outra maneira, mas não nos deixemos guiar por filosofias apócrifas e enganadoras, impostas pelo capitalismo, pelas falsas ciências e pela tecnologia. Pois, "a tecnologia gerada pela ciência é uma tecnologia de dominação que é capaz de aproximar perigosamente a humanidade do seu fim". A verdadeira filosofia é um discurso articulado que usa a inteligência, o pensamento, a razão e não um discurso qualquer. Por isso, convido você a ser amante da sabedoria, do pensamento, do raciocínio, a ter amor ao saber e para não perdermos a oportunidade que temos a cada dia para fazermos da vida um verdadeiro pensar filosófico.
-Texto adaptado com base na p.19 do Livro
"O problema do Homem Moderno".
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ficjoelispunk · 8 months
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The coffee of Love - Capítulo 01 - Sábado.
Avisos da fic: Bom este é o primeiro episódio, aqui não há nada além de tensão, ansiedade, e mais tensão. E lógico, nosso querido Marcus Pike sendo um galanteador, cavalheiro, charmoso, e brincalhão.
PRÓLOGO.
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Resumo: Mais um dia comum em sua vida, se não fosse pela presença de um homem que você nunca viu na vida, mas que alterou a química do seu cérebro em segundos. Marcus o nome dele. Você não pode evitar ser atraída como um cachorrinho por ele.
A brisa do mar mediterrâneo é seu melhor despertador. Sua cama fica posicionada num local estratégico, e quando sua janela fica aberta, a brisa fresca da manhã entra no seu quarto sem pedir licença. É bem cedo ainda, mas você gosta de fazer as coisas no seu tempo, sem pressa, então quando sentiu o vendo fresco invadindo o quarto e refrescando seu corpo, você se espreguiçou. Esticou todos os músculos o máximo que pode, sentou-se ainda na cama, o sol ainda não tinha aparecido no céu.
Se arrastou até a beirada da cama, e levantou-se preguiçosa, levantando os braços acima da cabeça, e ficando nas pontas dos pés, se espreguiçando mais uma vez. Deu pulinhos até a sua janela, ela era grande, o pé direito do seu apartamento era alto, e a janela quase batia em suas canelas, do lado de fora, tinham flores que caíram por toda a lateral dela, como se fosse uma cortina natural, com flores rosa pink. Você se encostou no vidro aberto, observou o mar, as casinhas abaixo de você e sorriu. Feliz em estar ali, naquela pontinha de pedra europeia, olhando para a imensidão do mar mediterrâneo.
“Boungiorno” um casal de senhores que passaram pela viela gritou para você.
“Boungiorno” você acenou.
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Trocou de roupa, colocou um vestido lilás de alcinha, que fazia um decote simples em seu peito, não era vulgar, mas despertava desejo em quem tivesse interesse, nos pés um Oxford batido, mas confortável. Amarrou o cabelo em um rabo de cavalo desleixado, alguns fios ficavam soltos na frente do seu rosto, fazendo as ondas do cabelo contornarem suas bochechas. Não se importava muito com a roupa, porque chegando na cafeteria você teria que vestir o uniforme para trabalhar.
Colocou alguns itens essenciais numa bolsa de ombro, e desceu as escadas. O caminho para a cafeteria era tranquilo, você precisava descer algumas ruas, a volta para casa sempre era mais difícil, você precisava subir, e por passar muito tempo em pé, as pernas pesavam.
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Chegando na porta do Café, você vasculhou a bolsa pela chave, abriu a porta, e entrou. Como você era apegada aquele cantinho. Olhou no relógio, 7:20 a.m. Fechou a porta atrás de você, acendeu as luzes, e foi para a área de serviço trocar de roupa.
Lorenzo, já estava lá preparando todas as delícias que vocês vendiam na cafeteria, ele arremessou um Zeppole para você, enquanto você ainda estava distraída amarrando o avental.
“Ei!” você gritou, mas conseguiu segurar a tempo, analisou a obra de arte de Lorenzo em suas mãos.
“Bongiorno” Ele falou pra você rindo, e organizando as assadeiras.
“Bongiorno” você respondeu e mordeu um pedaço da rosquinha, “hmmmm” você mastigava de olhos fechados, “Eu te amo Lorenzo” você falou ainda enquanto mastigava e ergueu o Zeppole como um troféu. Lorenzo sorriu e balançou a cabeça revirando os olhos.
Quando chegou no salão, Sr. Francesco já estava posicionado na sua mesinha, ele morava em cima da cafeteria, então era só descer as escadas e já estava pronto para o trabalho.
“Bongiorno mia bella” Ele falou te olhando por cima dos óculos, com o jornal já aberto em sua frente.
Você sorriu, “Bongiorno Sr. Fran, quais as novidades no mundo?” você perguntou enquanto já agilizava o café para ele.
“O de sempre, empresários ficando mais ricos e destruindo mais o planeta, crianças com fome, e homens fazendo coisas estúpidas de homem.”
Você se aproximou da mesa, deixando a xícara de café para ele, e mudando a página, apontando para as chamadas rápidas das matérias, “Após decepção em lançamento de livro, escritor tem reviravolta graças à bondade de um completo estranho.” Apontou para outra “Estudo internacional com pele de tilápia auxilia em cirurgia de córneas de cachorros.”
Sr. Francesco olhou para você, e sorriu, você mostrou as palmas das mãos e sorriu também. “O mundo não te merece mia bella”. Você o escutou falando enquanto você andava em direção ao balcão, sorrindo.
“Ainda existe bondade no mundo sr. Fran”
“Você vê bondade porque você é bondosa.” Ele pontuou com uma frase de efeito, como sempre.
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O dia passava como todo e qualquer dia na cafeteria, você atendia os clientes da casa, e alguns outros que estavam só de passagem, desconhecidos. Era corrido, mas sempre havia um horário da manhã que ficava mais tranquilo, você aproveitava para sentar-se no banco atrás do caixa.
Você estava lendo um livro, l’Arte Italiana de Gloria Fossi, Mattia Reiche e Marco Bussagli, com as pernas cruzadas sob os joelhos, completamente imersa naquelas imagens incríveis que você gostaria de tatuar em seu cérebro. Era incrível como alguém conseguia construir catedrais, murais, vitrais, em desenhos perfeitos, aquilo era um superpoder?
Você foi sugada para o mundo real, quando alguém bateu sobre a caixa registradora te chamando a atenção. Você levantou a cabeça, e se deparou com uma arte?! Sua boca caiu levemente, enquanto olhava para o homem em sua frente. Cabelos castanhos levemente cacheado, alto, braços definidos, musculosos, barba um pouco desleixada, mas era um charme, lábios carnudos, um olhar profundo, ligado diretamente no seu olhar, e, uma covinha que apareceu quando ele começou a sorrir para você com as sobrancelhas arqueadas, tentando entender o que você estava pensando completamente congelada encarando-o.
Você lembrou de respirar. Soltou o ar com um sorriso, enquanto balançava a cabeça, tentando organizar as ideias, você não sabia nem seu nome se ele perguntasse.
“Desculpa eu...” você inspirou o ar pela boca, enchendo os pulmões, e olhou para o livro na sua mão “me distraí” balançando o livro pra ele ver.
Ele assentiu, ainda sorrindo meio torto, o que dificultava muito a sua vida. Você nunca tinha visto aquele homem. Era certeza absoluta, porque o efeito que ele causou em você, você iria se lembrar com certeza, se já tivesse o visto.
“Arte Italiana é realmente uma distração.” Ele falou com uma das mãos no bolso, enquanto a outra ainda estava descansando em cima da caixa registradora em sua frente, ele olhou para trás, e procurando por algo. A voz rouca e grossa, fez você sentir um frio na barriga. “Então...” ele falou se inclinando para você, com as sobrancelhas arqueadas novamente.
Foi quando você se lembrou que você estava numa cafeteria, e que você era garçonete, e que ele era um cliente, e estava na sua frente, querendo fazer um pedido.
“Oh” você se endireitou no banco como em um susto, descruzando as pernas, e pulando para o chão, deixou o livro cair, “droga”, você passou as mãos no avental para ajeitar e olhou para ele “Desculpa, como posso te ajudar? Temos espresso, descaffeinato, doppio, cappuccino, Latte macchiato” foi falando enquanto entregava o cardápio para ele, “se preferir escolher um lugar para se sentar, posso anotar seu pedido quando você escolher.”
Ele ficou te olhando com um sorriso, reparando na sua ansiedade e nervosismo, mas assentiu e escolheu a mesa ao lado do Sr. Francesco. As duas mesas eram posicionadas bem no canto da cafeteria, em frente a janela que dava uma visão da rua.
Depois que ele se sentou, abriu o cardápio e passou os olhos por todo o menu. Você estava ainda respirando de forma completamente irregular, com a boca aberta, enquanto encarava o homem, um formigamento no estomago, uma ansiedade descabível.
Sem pretensão, olhou de relance para o Sr. Francesco, que estava te olhando por cima dos óculos, as sobrancelhas unidas em rugas pela testa, completamente confuso, pois nunca havia visto você agir daquela maneira. Nem você sabia o que estava acontecendo. Ele se moveu para olhar por cima dos ombros, o homem sentado de costas para ele. Olhou de novo para você, e ergueu as sobrancelhas como quem perguntava “você gostou dele?” o que te fez sorrir e balançar a cabeça, desviando o olhar. Porque dentro da sua cabeça você estava, certo, meu Deus, o que está acontecendo? Eu gostei dele? Eu gostei dele. Ele é lindo. E tem olhos lindos, e um sorriso perfeito.
“Mia bella...” Sr. Francisco te chamou, te fazendo erguer a cabeça, e notar que o homem estava pronto para fazer o pedido.
Você assentiu com a cabeça. E se direcionou a mesa dele. “Posso ajudar?” você falou meio ofegante, o que te deixou meio sem graça.
Ele sorriu, e apontou para o cardápio “Vou querer um espresso duplo, e o que seria esse Bomboloni?”
“hmmm, boa escolha, Bomboloni é como se fosse um donuts,  mas sem o furo no meio...” ele não deixou você terminar.
“Perfeito, quero um Bomboloni” ele falou olhando para você e imitando seu jeito de falar o nome do alimento.
“Ok, eu volto em um minuto com seus Bomboloni” você falou imitando o jeito dele de falar. E sorriu enquanto anotava na comanda. O que te impediu de ver a forma como ele te olhava, de cima em baixo, como se quisesse gravar sua imagem no cérebro dele, como você queria tatuar as artes italianas no seu cérebro.
Marcus nunca tinha visto uma mulher como você. Você era lindíssima, traços fortes, jeito leve de se mover, mãos bonitas, cabelo perfeito, sorriso impecável, simpática, tinha algo em você que era diferente de tudo que ele já viu. A viagem dele era para esquecer um amor. Mas ele nunca pensou que poderia ser tão rápido, aquele era o primeiro lugar que ele tinha entrado assim que saiu do hotel. Mas ele agradeceu por nada ter dado certo, e por ter entrado na primeira cafeteria, e pelos seus olhos terem sido abençoados com sua imagem.
Você foi buscar o pedido dele. E fez todo o trabalho sorrindo, feito criança. Voltou para a mesa para servi-lo, com muita concentração, você estava um pouco distraída demais essa manhã. Quando terminou de colocar todos os itens na mesa, levantou o olhar para ele. Ele já estava te olhando. Estava te estudando, os olhos cravados no seu rosto, piscando lento, passou a língua nos lábios. Tombou a cabeça de lado.
Do jeito que você se inclinou para servir o pedido dele, vocês ficavam bem próximos, Marcus conseguia sentir o cheiro do seu perfume, Frutal, fazendo com que ele quase se inclinasse para respirar você com mais atenção. Você só se deu conta da proximidade de vocês quando endireitou o corpo, e reparou nele também. Você assentiu com a cabeça, e deu um sorriso.
“Algo mais?” Você perguntou baixinho. Se demorando mais tempo do que o comum para atendê-lo.
“Sim...” ele respondeu olhando para você, como se quisesse pedir algo sem saber como. Você tombou a cabeça para o lado e ergueu a sobrancelha. Ele abriu a boca, fechou, olhou para o café o Bomboloni na frente dele, balançou a cabeça “Não, é isso mesmo. Obrigado.”
Você mordeu o canto da bochecha, os braços cruzados atrás do seu corpo, você ficou na ponta dos pés enquanto assentiu para ele, e voltou para seu posto. Nesse meio tempo, várias pessoas entraram, tomaram cafés rápidos, comprar pães, doces, e o homem ainda lá. A sua sucessora chegou, e você foi trocar de roupa, colocou seu vestido lilás, prendeu o cabelo em um coque desajeitado. E saiu.
O homem não estava mais na mesa. Você chegou perto do Sr. Fran para se despedir, “Até amanhã sr. Fran, não esqueça de fazer o pedido dos queijos por favor, e amanhã chega os frios, vou chegar mais cedo...”
“Não, mia bella, pode deixar que eu recebo, bom descanso, e cuidado na rua, qualquer coisa grite.” Ele dizia enquanto segurava sua mão.
Marcus ficou observando você, e a forma como você se comportava. Sempre tão educada e gentil com todos. Carinhosa, e cuidadosa com esse senhor.
Você tombou a cabeça com curiosidade, e ele balançou a cabeça para trás. Mas você não entendeu. Colocou a mão no ombro dele. E assentiu. Quando se virou para trás, entendeu do que ele estava falando. O homem lindíssimo por quem você se derreteu em 5 segundos de convivência, por pura carência, estava atras de vocês segurando a porta para você. Um grande cavalheiro. Você pensou enquanto passava por ele, mordendo os lábios.
“Obrigada.” Você agradeceu quando já estava na rua.
“Por nada.” Ele deu um passo ao seu lado, e você parou para olhar.
“Sabe, esse livro que você está lendo, você não acha que seria muito melhor conhecer os lugares, e as obras pessoalmente, já que você já está aqui na Itália?” Ele perguntou enquanto fazia sinal para você seguir seu caminho porque ele iria te acompanhar. Você hesitou.
Quando olhou para trás, Sr. Fran estava de pé olhando pela janela da cafeteria, o que fez você querer sair correndo dali. Você só deu passos largos, para sumir do campo de visão dele. E quando percebeu que estava em uma distância segura, voltou sua atenção para a pergunta do homem.
“Meu nome é Marcus, por falar nisso.” Ele disse virando o corpo de frente para você e dando passos de costas pra rua.
“Eu adoraria conhecer pessoalmente, mas no momento os livros me satisfazem”. Você não iria assumir que era uma quebrada para ele.
Ele olhou para o céu e balançou a cabeça indignado. “Isso é besteira!” ele soltou os braços no corpo.
Ele iria atravessar a rua de costas, e quase foi atropelado por uma vespa, mas você segurou as laterais dos braços dele, em um movimento de urgência, e puxou ele para você, impedindo o acidente.
“Pazzo!!!” o piloto buzinou e gritou depois de passar a milímetros de corpo de Marcus.
O corpo de vocês estavam um ligado ao outro. Marcus era bem mais alto que você, e grande, as costas largas, os ombros delineados. Você o puxou segurando em seus bíceps, e suas mãos não conseguiam nem chegar no meio da circunferência do braço. O cheiro dele era inebriante, e o corpo quente.
Marcus passou os braços por você e segurou seus cotovelos, as mãos grandes seguravam as costas dos seus braços também, forte, firme. Ele estava olhando para o rapaz da vespa enquanto você estava perdida nele. “O que ele disse?” ele perguntou, mas você não conseguiu responder.
Você levantou sua cabeça para olhar para ele “Você está bem?” perguntou limpando a garganta.
Ele estava empurrando você gentilmente para trás, e sua voz o fez olhar diretamente em seus olhos.
“É, estou bem.” A distância era mínima entre seus rostos, você sentiu o hálito quente dele na sua cabeça. Sua respiração ficou irregular, seu corpo começou a formigar, não conseguia entender o que estava acontecendo, mas seu corpo estava reagindo a ele.
Querendo se livrar da confusão mental e corporal que ele estava te causando, você o empurrou devagar, fazendo com seus corpos se afastassem, você olhou para o chão, abaixando a cabeça, deu mais um passo para trás, se separando dele, segurando seus braços na frente do seu corpo.
“Isso” você falou indicando para a rua, “é besteira”.
Ele riu, e concordou balançando a cabeça. “De onde você é?” Ele perguntou, te olhando com as mãos no bolso.
O cara estava realmente querendo conversar com você. Você passou a mão abaixo dos olhos, para não estragar seu rímel, e sorriu, olhando para rua.
“Desculpa não queria ser chato, nem te importunar.” Ele falou abaixando a cabeça e se afastando.
“Não, tudo bem. Não está sendo chato. Eu sou daqui, moro aqui, trabalho na cafeteria caso você tenha se esquecido, e vivo aqui.” Sua mão ajeitou sua bolsa no ombro, estava pesada por conta do seu livro que estava lá dentro.
“Você estuda arte, ou algo assim?” Ele perguntou apontando para sua bolsa, indicando o livro.
“Não...” você fez uma pausa, se envergonhando um pouco por não ter uma graduação. Mas aproveitou a oportunidade por se tratar de um desconhecido, e sem ser audaciosa completou “Mas sou pintora, eu pinto telas.”
“Ual, estou diante de uma artista.” Ele falou sorrindo. O sorriso dele era contagiante, Marcus era expansivo, caloroso, charmoso, simpático, educado.
Você apontou para seguirem o caminho. Ele te acompanhou e estendeu a mão se oferecendo para segurar sua bolsa. Como não tinha nada a ser roubado ali, você entregou.
“E você? Está de passagem? O que faz para viver?” Perguntou dando uma chance para a oportunidade.
“Eu trabalho com Arte, moro em Washington e estou de férias.” Ele disse dando de ombros.
“Com arte?” Você se virou para ele, “O que você faz? Trabalha em museu ou algo assim?” perguntou com animação.
“Algo parecido com isso...” Ele não quis aprofundar. “Então, como você mora aqui, seria muita audácia pedir para que você me ensine o que fazer nesse lugar?”.
Vocês estavam quase chegando na sua casa, você parou um pouco antes das escadas, no seu apartamento, a escada de acesso era do lado de fora. Assim separava-se a casa de baixo, com a casa de cima.
Você suspirou. “Eu não posso, vai que você é um psicopata e me sequestra para tráfico de mulheres.”
Ele sorriu, “Eu jamais faria algo do tipo, a não ser que você quisesse.”
“Então você é um psicopata?” você perguntou encenando uma cara de medo.
“Não, eu sou um cara do bem. Posso provar.” Ele disse procurando algo no bolso.
“Se você vai me oferecer dinheiro, eu juro por Deus que vou socar a sua cara. Ou se você estiver armado, eu quero avisar que também estou.” Você falou em tom de brincadeira, mas se ele oferecesse você iria ficar realmente muito ofendida.
Ele tirou uma carteira, e mostrou o distintivo do FBI. E você gargalhou, jogando o corpo pra trás.
“É isso que você usa para seduzir as mulheres?” você estava rindo muito.
“Ei, isso aqui é de verdade” Ele disse enquanto conferia o distintivo para ver se era a mesma coisa que vocês dois estavam vendo.
“Você quase foi atropelado por uma vespa a minutos atras, que tipo de agente do FBI é você?”
“O tipo que cuida do setor de Artes” ele falou balançando o corpo na última palavra para enfatizar.
Você ainda estava sorrindo, colocou a mão sobre a boca, para se controlar e balançou a cabeça para dar um certo mérito a ele. “É, faz sentido, afinal, como poderia ser perigoso né? Alguém te atingir com um pincel.”
“ha ha ha, muito engraçadinha. Para seu governo, nós combatemos quadrilhas que roubam e matam por quadros, e vários artefatos de arte raríssimos, que valem fortunas.” Ele estava palestrando, e balançando o dedo como quem dá uma bronca.
“Certo, agente. Me perdoe, você realmente é um agente que combate o crime e salva a cultura de milhares de países.” Você falou séria. Tentando segurar o sorriso e o sarcasmo.
Ele te deu um empurrãozinho leve.
“Meu trabalho também é muito importante, eu mantenho pessoas sãs e felizes com doses de cafeínas, eu entendo a responsabilidade, por isso não consigo ser sua guia.” Você indicou o caminho atrás de vocês com a mão.
“Eu sei, e isso é maravilhoso. Mas você tem a tarde livre não tem? Não custa nada, um ou dois dias me mostrar o que tem de bom nessa cidade, embora eu acredite que já tenha visto.” Ele falou com os olhos maliciosos, escurecidos.  “E, eu corro perigo nas ruas desse lugar, se não fosse por você eu estaria esmagado no chão de Positano”
O jeito que ele falou fez seu estomago gelar, era estranho pensar ou supor que ele estava se referindo a você. Seus lábios se separam, e você piscava, como se estivesse enfeitiçada. Mas, voltou a si, e fechou os olhos, balançando a cabeça, ignorando o que você supôs ser uma cantada.
Você cruzou os braços, olhou para o chão, chutou o ar, e se rendeu. “Ok, eu saio da cafeteria...”
“14:15.” Ele te interrompeu.
Você ergueu as sobrancelhas em desdém, “Muito bem, sr. Agente do FBI” você pediu para ele a bolsa que estava pendurada nos ombros dele “esteja lá esse horário, e vista algo fresco, feliz, praiano.” Você se virou para subir as escadas.
“Você acha que eu não estou com roupas adequadas?” Ele esticou a camiseta abaixo dele para olhar.
Você fez um sinal com o dedo subindo e descendo pelo corpo dele, “Só se você quiser cozinhar embaixo dessa roupa de Agente que nunca tira férias.”
“Ai.” Ele respondeu como se estivesse com dor.
“Vejo você amanhã, tente não ser atropelado por nenhuma vespa”. Você estava entrando no apartamento.
“Tão engraçadinha.”
Você passou pela porta, encostou as costas nela. Jogou a bolsa no chão. E ficou olhando pro nada, repassando aqueles minutos que passou com Marcus o agente do FBI, que trabalha com artes. O mundo é completamente maluco. Você estava com um sorriso persistente no rosto, mordiscando as peles soltas do seu lábio. Vamos ver o que pode acontecer.
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girlblogging9 · 6 months
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Ilusão,o Enem é para a elite!
Eu realmente não sei como muitos ainda crêem que o governo e o sistema deste país está preocupado e deseja ver às classes vulneráveis crescer,eles não querem e sempre farão o possível e o impossível para que a elite e a burguesia prevaleça e às classes mais vulneráveis continuem sendo escravizadas e mão de obra barata,porquê para nós que vivemos essa realidade não há muitas opções e precisamos comer então o proletariado trabalha para sobreviver e para ter o mínimo,sua dignidade é aniquilada pelo sistema.
Qualquer pessoa que estudou sobre CONSCIÊNCIA DE CLASSE sabe que tudo para nós será 30x mais difícil e o sol não brilha para todos menos ainda às oportunidades,principalmente porquê vivemos em um país corrupto,miserável e extremamente desigual e com muitas facetas de facismo e principalmente o fascismo religioso,justamente o fascismo e ditadura religiosa impulsiona e contribuí para a miséria,opressão,omissão e ilusão de que tudo o que acontece é associado a volta de Cristo e o pecado do homem e não pela manipulação e corrupção do governo ou sistema,criando um conformismo coletivo além da alienação e doutrinação e tirando do foco do real problema,como por exemplo a ganância do capitalismo que está destruindo o planeta e causando catástrofes e tragédias pelo mundo e associam a volta de Cristo e não movem um dedo pela mudança porquê Jesus está voltando,ou seja,metade nunca estudou ciências menos ainda pensa de modo racional.
Se você fez o Enem ou pelo menos acompanhou pode ver que cada dia mais para muitas pessoas está difícil ter acesso aos locais de prova pelo fato de que propositalmente eles estão direcionando muitos para longe e muitos não possuem condições financeiras de arcar com gastos até os deslocamentos,tudo isso é preposital pelo sistema,inclusive o valor das inscrições se você não vive dentro de uma bolha como a classe média e os ricos que no fundo odeiam pobres e são racistas em maioria,vocês sabem que muitos brasileiros tem suas rendas "contadas" isso é,o que ganham mal sobra para qualquer outra coisa e se vão gastar com X vai faltar para Y essa é a realidade da grande maioria.
A qualidade da educação pública no Brasil é precária isso significa que você não vai aprender o suficiente,o conteúdo da prova é muito além do que você aprende na escola quem se dará bem é a burguesia que possui condições de arcar com boa educação e cursos auxiliares,faculdades públicas em maioria está fora do alcance dos mais pobres pelo fato de que precisamos trabalhar em subempregos que sugam até o último suspiro de nossas almas,forças e saúde para ganhar uma miséria que suprirá apenas o básico,isso significa que estaremos esgotados para conseguir fazer outras coisas pois não somos robôs e a saúde pública é precária,o SUS quando você precisa de exames você é ignorado pelos médicos e eles passam um dipirona ou diz que você tem problemas mentais e manda você de volta para a casa,se você está com problemas de saúde eles não vão investigar com os exames necessários vão ignorar e no máximo passar um hemograma básico do básico depois de muita humilhação mas óbvio que um hemograma não é o suficiente fora que demora meses e meses para conseguir qualquer coisa.
Não é a toa que muitos pioram ou até morrem,eles não investigam o quadro do paciente e tratam de qualquer jeito é como se fossemos porcos indo para o abate, porquê de fato é assim que a burguesia e o sistema enxergam o pobre,qualquer programa social ou benefício feito para o pobre já é ovacionado pela burguesia,eles apenas não repudiam a quantidade de corrupção entre eles e regalias entre outros milhares de privilégios,pix para milionários está liberado pobre quando pede pix é vagabundo.
O brasileiro foi adestrado como um cão pela burguesia não é a toa que existem muitos pobres idiotas que lambem às botas de ricos e amam puxar o saco dos mercenários que pregam sobre a utópica meritocracia,além do complexo de vira lata. O intuito do sistema é sempre ofuscar a saída e a solução com a densidade da escuridão e o caos e eles sempre conseguem fazer isso, principalmente porquê eles conseguem alienar e doutrinar quase todos na mesma margem fazendo com que mesmo que inconscientemente compactuem com tais,não é a toa que muitos idolatram políticos que roubam os direitos alheios e mesmo assim a manada aplaude a agradecem pelas migalhas.
De fato o Enem não foi feito e aplicado para a realidade da maioria dos brasileiros,é só uma ação de manipulação do sistema para dizer que "está fazendo alguma coisa pelos pobres" mas na verdade não,se de fato quisessem proporcionar melhoras e igualdade,proporcionaram redução das taxas de impostos para às classes vulneráveis,saúde e educação de qualidade sem a necessidade de passar por humilhações,salários dignos e menos regalias aos que estão em Brasília usurpando com o dinheiro público,a maioria das pessoas não pesquisam sobre isso mas é exorbitante a quantidade de dinheiro que os políticos gastam com hotéis,comida e afins e quando o pobre vai em busca dos seus direitos e qualidade de vida ou justiça é repudiado, inclusive pela sociedade que vê a opressão do sistema e a desigualdade como algo bom e já está com a mente doutrinada.
Vocês sabem,os brasileiros amam romantizar misérias,desigualdades,dores e injustiças,vão chamar o pobre coitado que trabalha em 2 empregos ou recolhe reciclagem na rua de guerreiro quando na verdade é uma grande vítima do capitalismo e sistema ou os idiotas que acreditam em meritocracia e coaches vão dizer que ele não se esforçou o suficiente e é pobre porquê quer,na mente deles basta acordar cedo e está tudo resolvido ou estudar sendo que a maioria mal tem dinheiro para manter-se até o findar do mês essas pessoas vivem dentro de uma bolha mágica e esquecem de uma série de empecilhos e questões envolvidas em tudo isso,oriundos do sistema corrupto e opressor em que vivemos não de agora mas desde dos primórdios.
Ainda somos escravos e vistos como a sensazala e eles sempre farão de tudo para oprimir e aniquilar a senzala,acredite em mim eu já vivi em meios de pessoas com muito dinheiro elas realmente vivem dentro de um bolha,não suportam pobres,são racistas,e claro a grande maioria cristã para completar o pacote cancerígeno esses rapazes mais ricos chamam às garotas pobres de GBR,é uma gíria que eles utilizam para fazer piadas entre eles quando se relacionam com garotas de baixa renda é esse tipo de "educação" que eles recebem dos papais e mamães,a burguesia quando usa drogas e maconha é bonitinho quando é um pobre é vagabundo e apodrece na prisão,a classe média principalmente consome muita droga a diferença é que a polícia finge que não vê,há muitos filhos de juízes por exemplo envolvidos com tráfico a diferença é que o papai é juiz então pode!
Pessoas com condições mais favoráveis sempre terão passe livre aos olhos da lei para cometer qualquer delito,mas o mesmo não vale para nós meros mortais pois seremos aniquilados por eles,nem precisa estudar a fundo mas todo mundo sabe a diferença que um juiz ou agente da lei trata um pobre e um rico,no pobre eles defecam encima no rico eles abraçam e levam para tomar um café. Isso também significa que você jamais deve esperar algo bom do judiciário se você luta por justiça,pois eles também fazem parte do sistema de corrupção e opressão,por isso muita das vezes somos obrigados a fazer justiça com às próprias mãos mesmo que isso custe caro em alguns casos, porquê o que custa mais caro ainda é a indiferença deles que aniquilam vidas inocentes porquê a única coisa que eles querem é dinheiro,nada além disso.
Nada nesse país funciona e creio que sempre será essa catástrofe,ainda mais sabendo que a maioria não possui o mínimo de racionalidade e mescla religião com aspectos racionais e lógicos. A medievalidade e a ignorância ainda ronda cada esquina,a misoginia,o machismo,a alienação e hipocrisia e enquanto isso a desigualdade grita por eras e continua sendo silenciada e camuflada pela farsa da boa ação do sistema,a população é um pombo que recebe migalhas dos porcos e em seguida agradece a eles e a Deus normalizando injustiças,misérias,desigualdades,opressões, escassez e tantas coisas coisas,mas o político de estimação dele está rindo dele neste momento em Maldivas.
Vai trabalhar pobre desgraçado,como eles dizem você é pobre e passa necessidades porquê quer,não fez o suficiente!
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nonuwhore · 2 years
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partying like it's my birthday.
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jaehyun x female reader
contagem de palavras: 2-3k
contém: história em primeira pessoa; smut; fluff; jaehyun dá algumas ordens, mas não chega a ser dom; sexo sem proteção (não façam isso em casa, crianças), fingering; masturbação (masculina e feminina); rápida menção a ingestão de líquidos corporais; dirty talk; manhandling; choking (rápida menção).
Beber com o pessoal do escritório depois do expediente foi uma ótima ideia, mas estender a festa até o apartamento da Heloísa não. Nós finalmente conseguimos bater a meta de vendas do semestre depois de trabalhar como escravos e merecíamos uma noite de comemoração. E para piorar, o cara com quem eu namorava (e quase casei) tinha terminado comigo no meio desse turbilhão de acontecimentos, o cara com quem eu tinha passado quase 10 anos da minha vida e com quem eu tinha vivido todas as minhas primeiras vezes, todas. Essa noite significava muito para minha vida profissional e pessoal, mas era ainda mais importante porque Jaehyun mal sabia o que o esperava
O plano era o seguinte: ficar bêbada. Por que? Bom, talvez eu não seja a pessoa mais extrovertida do mundo, já ele era uma borboletinha social. Ele conhecia todo o pessoal e todos o amavam, e mesmo sentido um certo esforço da parte dele para se aproximar de mim, manter um diálogo com homens muito bonitos era difícil. O álcool me tornava mais amigável, se assim posso colocar, e ficar com Jaehyun era meu rito de passagem para uma nova fase da minha vida. Mencionei que meu chefe, por conta do imenso lucro que fizemos nos últimos 6 meses, me ofereceu um aumento? Como eu disse, muita coisa aconteceu.
Porém, meu planejamento ia até o happy hour em um bar perto da empresa. Depois disso eu já não tinha nada em mente, o que não pareceu um problema para minha eu bêbada. O que era pra me ajudar a me soltar um pouquinho me tornou uma completa vadia, em algum ponto da noite eu dancei em cima da mesa, mas é melhor não entrar nessa questão ainda. E quando alguém sugeriu um after eu fui a primeira a topar, lembrando finalmente qual era meu propósito e lembrando também tudo que ele tinha presenciado enquanto eu entornava litros e litros de cerveja. 
Mas e daí? Eu já tinha perdido o controle dos acontecimentos, ao ponto de que, quando arrastamos os móveis da sala para criar uma pequena pista de dança, eu o obriguei a participar da festa enquanto as meninas puxavam gritos escandalosos de “Tira! Tira! Tira!” que o pobre homem obedeceu, arrancando a própria gravata e girando acima de nossas cabeças. Foi uma noite e tanto e tenho certeza que todos teremos ótimas memórias depois que passarmos pela pior ressaca de nossas vidas. 
Quando eu, ainda bêbada, anunciei que iria para casa, Jaehyun se ofereceu para me acompanhar. Eu enchi a orelha do homem de reclamações das mais variadas possíveis durante todo o caminho, e ele como um ser humano sem igual e também quase sóbrio, escutou todas elas, até rindo de algumas. Quando finalmente chegamos ao prédio tropecei no primeiro degrau da escada e ele decidiu que seria uma ótima ideia me levar até a porta do meu apartamento. Depois de alguns belos minutos eu finalmente consegui encontrar a chave da porta, feliz e muito risonha, nós adentramos minha casa.
Tropecei de novo, dessa vez no meu próprio tapete, e dessa vez, mesmo com Jaehyun tentando me segurar, nós dois fomos ao chão.
“Você ‘tá bem?” Ele disse rindo e segurando os dois lados do meu rosto.
“Eu ‘tô tão bem, você não tem noção!” e olhei, apreciando o quão bonitos seus olhos escuros eram. “Você sabe porque eu ‘tava bêbada?" perguntei como se ainda não estivesse.
“Porque nós fizemos um homem rico ficar ainda mais rico essa semana?” Ele gargalhou e eu também, nos esquecemos por um momento qual era o objetivo da conversa toda.
“Não… Você é muito engraçado…” disse, limpando as lágrimas que se formaram daquele pequeno momento de felicidade. “Eu fiquei bêbada por você!” e enfiei meu dedo indicador no meio do peito dele. "Você é meu rito de passagem.” completei, totalmente convicta da minha revelação.
“Gostei do apelido, mas o que quer dizer?” ele continuou rindo, provavelmente não levando a sério aquela mulher totalmente fora de si, exatamente como ele deveria fazer. 
“Um mês atrás o infeliz do meu ex-namorado me largou.” disse enquanto me sentava no colo dele, me apoiando no sofá ao lado com medo de desequilibrar e bater a cabeça em algo. “O desgraçado que me fez perder 10 anos da minha juventude, 10 anos do meu melhores anos-“ continuei desabotoando minha camisa enquanto me preparava para despejar naquele coitado toda minha frustração e rancor. 
Ele percebeu o que estava acontecendo e segurou minhas mãos, parando de rir e prestando atenção na minha fala. “E tudo que me deu forças para terminar esse semestre e bater essa maldita meta foi pensar na nossa pequena festinha de hoje-” desisti dos meu próprios botões e fui em direção aos dele, fazendo um grande esforço para enxergá-los. "Sabe por que?” Ele balançou a cabeça negativamente e um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca, enquanto ele segurava minha cintura impedindo que eu me desequilibrasse. “Porque eu prometi pra mim mesma que meu prêmio era dar pra você.” Finalizei tão empolgada, como se tivesse acabado de fazer uma proposta irresistível.
Ele me olhou debaixo, me tendo ainda sentada em seu colo e fazendo um esforço gigantesco para não gargalhar. Estando sóbria, eu nunca, nunca mesmo me dirigiria daquela forma para ele. Nos corredores do escritório eu nunca nem o olhava nos olhos quando oferecia um “bom dia”, mas aquela mulher bêbada ficou tremendamente ofendida por não estar sendo ovacionada.
“Qual é a graça?” disse me retirando do colo dele e rindo sem graça. Ele abriu a boca algumas vezes, procurando me chamar de louca da forma mais gentil possível, mas falhando em impedir sua própria risada. A sobriedade começou a me perseguir juntamente com a vergonha e minha própria consciência, e apesar de estar meio tonta, me levantei e fui em direção a porta, a abrindo com toda força que uma mulher semi alcoolizada pode ter.
“Ok, isso não foi uma boa ideia. Desculpe por tomar o seu tempo. Obrigada por me acompanhar até em casa”. Ele me olhou meio desnorteado e eu desviei o olhar sabendo que meu corpo estava se preparando para um choro gigantesco.
“Ei, ei, ei, ei, ‘pera aí.” ele levantou rapidamente e veio em minha direção, fechando a porta atrás de mim, me encostando nela e segurando minha cintura de novo, agora de forma mais terna. “Eu não recusei sua proposta.” Com seu rosto mais próximo do meu e o álcool aos poucos deixando meu corpo eu pude ver uma mexa do seu cabelo escuro e sedoso cair em seus olhos e como a cor dos dois combinava. Eu o beijei, antes que perdesse qualquer resquício de coragem que sobrará no meu corpo e seus lábios ainda tinham gosto de cerveja. Ele segurou minha nuca e puxou um pouco do meu cabelo desgrenhado para trás da minha orelha, enquanto nossos corpos se encontram de uma vez, me fazendo perceber o quanto eu ficava pequena perto dele.
“Por que você riu, então?” eu descolei minha boca da dele, muito desconfiada.
“Porque eu nunca te vi tão falante… e acho que uma mulher nunca foi tão direta comigo sobre as próprias intenções.” ele se aproximou novamente, beijando o caminho entre minha orelha até a minha clavícula. “Eu fiquei, de verdade, meio encabulado.”
“Não te incomodou o fato de que eu estou te… usando?” 
“Nem um pouco.” ele parou de beijar meu pescoço e me olhou sério. “Só quero ter certeza que tudo isso não foi só álcool falando. Não quero fazer nada que você se arrependa depois.”
Eu gargalhei e olhei o teto. “Pode acreditar, eu quero. Se você quiser posso te mostrar todas as mensagens que troquei com as meninas sobre as coisas que quero fazer com você e-” ele me calou com um beijo, quente, intenso e quase adivinhando todas aquelas coisas.
“Isso eu vou passar. Que tal eu tentar descobrir lá na sua cama?” Ele limpou um pouco do batom borrado no canto da minha boca e assenti rapidamente.
Segurei sua mão e corri pelo corredor do apartamento até meu quarto. Quando finalmente chegamos, enquanto ainda estava de costas, Jaehyun me segurou junto ao seu corpo, me encoxando e me mostrando o volume em sua calça. Com uma mão fez um rabo de cavalo com o meu cabelo, deitado sobre mim na cama e começando a beijar minha nuca nos lugares certos, acariciando minha bunda e minhas coxas. Um gemido abafado pelo coxão saiu da minha boca, me fazendo ficar alegremente surpresa porque ele sabia exatamente onde eu precisava ser tocada.
Virei meu corpo para encará-lo, sem saber se estava sem ar por conta do peso do seu corpo em cima de mim ou se porque agora, com a boca rosada, ele parecia ainda mais assombrosamente bonito. “Olha, eu ‘to começando a ficar sóbria, e isso é até bom porque eu vou conseguir lembrar disso aqui e de você…” minha mão percorreu seu rosto e meu dedão deslizou demoradamente sobre seu lábio inferior “eu sei que disse tudo aquilo sobre meu ex e você deve estar achando que eu ‘to super frágil e triste-” ele aproveitou a palestra que eu dava para arrancar a própria camisa e sua calça social, o que me fez quase perder o foco quando o vi só de cueca sentado na minha cama. “A questão é: não tenha pena de mim. Não ache que eu preciso de carinho. Eu não quero fazer amor. Eu quero fazer sexo. O sexo mais imoral e sujo que você conseguir.” eu conclui o olhando enquanto me apoiava nos meus cotovelos. 
E pensou alguns segundos, anotando mentalmente os detalhes do meu pedido. “Ok. Sexo. Imoral e sujo. Pode deixar.” e começou a desabotoar minha camisa, beijando meus seios por cima do sutiã, dando leves mordidas pelo caminho, e cada um delas enviou alguns arrepios por todo meu corpo.
Comecei a relaxar aos poucos com seu toque quente indo em direção a minha calça, mas outro pensamento invadiu minha mente. “Desculpa por estar sendo tão mandona e acabando com o clima. Eu não falo tanto assim quando não estou bêbada. Amanhã, por exemplo, vou ficar calada como nunca-” outro gemido saiu da minha boca, agora um pouco mais alto. Ele já havia tirado todas as minhas peças e agora massageava meu clitoris com o dedão, em um ritmo lento e pesado.
“‘Tá tudo bem. Eu gosto do fato de que você me diz exatamente o que quer. Por exemplo…” disse inserindo dois dedos da outra mão na minha entrada já úmida e fez minha cabeça dar um giro colossal. “‘Tá bom assim pra você?” Eu assenti que sim enquanto segurava o lençol. Jaehyun começou então a movimentar os dedos, vagarosamente e beijou o pé da minha barriga. “Essa velocidade ‘tá boa ou você prefere essa?” o ritmo das estocadas aumentou de repente, juntamente com a rapidez que sua outra mão massageava meu ponto sensível.
Eu gemia alto, jogando minha cabeça para trás e sentindo meu pico de prazer se aproximar quando minhas pernas começaram a tremer. “Jaehyun -ahn. Jaehyun, eu vou-” Ele aos poucos diminuiu o ritmo das suas digitais quando eu menos esperava, levou os dedos a boca verificando qual sabor eu tinha, me deixando com um vazio desolador, mas muito, muito excitada.
Ele levantou rapidamente da cama, tirando de uma vez sua cueca e mesmo sem eu mal ter tocado nele, seu membro estava completamente ereto e latejante. Meu coração errou uma batida quando eu imaginei o quão rápido gozaria quando ele finalmente estivesse dentro de mim. Enquanto se posicionava entre minhas pernas, Jaehyun percebeu como eu encarava seu membro e sorriu, orgulhoso. “Quer… tocar?” ele disse segurando uma das minhas mãos e levando de encontro ao seu falo. Eu o massageei, firme, brincando com o pré-gozo que saia de sua cabeça e arranquei o primeiro gemido da noite vindo dele. Ele levou uma das mãos aos cabelos, puxando-os para trás, e sua boca se manteve semi aberta, respirando pesadamente. O beijei de novo, ferozmente, enquanto fazia movimentos de vai e vem com uma das mãos e segurava os cabelos de sua nuca com a outra. Ele chamou meu nome baixo, quase que em uma prece, e me jogou na cama de novo, verificando mais uma vez o quão molhada eu estava e se inserindo quase de uma vez em mim.
Quando ele começou a se mover, em um ritmo paciente e acertando exatamente o lugar perfeito, segurei sua cintura para garantir que ele não mudasse de posição. Ele, por sua vez, segurou minha garganta com uma das mãos, me estocando cada vez mais forte e mais fundo. 
"Agora você ‘tá muito quieta.” ele se aproximou do meu rosto e eu olhei quase sem força. “Fala p’ra mim… tá gostoso assim?” e aumentou a força das investidas. Os únicos sons que podiam ser ouvidos além de sua voz me indagando eram o das nossas cinturas se chocando e de como eu gemia alto, incapaz de pronunciar uma palavra, quanto mais formular uma frase.
Sua mão voltou ao meu clitoris e seus dedos acompanharam os mesmos movimentos das suas colocadas. “Diz pra mim… como eu sou muito melhor do que seu ex…” e de repente senti minhas paredes internas se contraírem, prevendo o quão próximo meu orgasmo estava. “Muito… melhor…” minha cintura já ia em direção a dele quase instintivamente “Jaehyun… por favor” disse, com a minha voz fraca e quase inaudível. 
“Por favor, o que?" eu o escutei rir e abri os olhos para ver como ele sorria um sorriso sacana e sem nenhum pudor. “O que você quer?” enquanto me estocava com uma cadência impecável.
“Por favor… me faz… ah- gozar…” e antes mesmo que eu pudesse finalizar a frase ele pressionou meus dois joelhos contra o meu peito, segurou minha cintura e se moveu dentro de mim em um ritmo frenético, arrancando alguns segundos depois meu gemido mais alto e mais deliciosamente longo. Me tremia enquanto a onda de prazer percorria meu corpo e ele pacientemente me conduziu até o fim dela. Alguns segundos depois ele também atravessou a sua própria onda,  colocando seu membro próximo a minha barriga e o massageando enquanto despejava seu líquido ao som de um gemido visceral.
Nós nos olhamos por um tempo, tentando recuperar um fôlego inalcançável e rimos.
“Onde fica o banheiro?” ele disse se levantando e eu apontei com o dedo, ainda sem conseguir me lembrar como respirar corretamente. Jaehyun voltou depois de alguns minutos, limpou os fluidos do meu abdômen e se deitou novamente, acariciou meu rosto e com sua mão percorreu todo o caminho entre meu pescoço, ombro e braço até chegar a minha mão.
Me senti completamente sóbria quando todas as memórias daquela noite vieram como um terremoto à minha cabeça. Escondi o rosto com as duas mãos e um grunhi em desespero.
Jaehyun tentou ver se eu chorava, preocupado. “O que foi? Quer vomitar?” enquanto buscava tirar minhas mãos do caminho.
“Não, mas eu mereço qualquer consequência dessa noite.” ele riu e beijou minha bochecha e quando eu finalmente abri espaço, prosseguiu para minha boca. 
“Fica tranquila, todo mundo passou vergonha hoje. Ninguém vai nem lembrar das suas.” ele tentou me acalmar.
“Eu fui uma completa vaca com você, me desculpa." eu sentei na cama e o encarei. Ele riu e balançou a cabeça negativamente. “Eu pedi pra você fazer um striptease. Na sala da casa de uma das nossas colegas de trabalho!”
“Foi divertido!” ele olhou para o nada apreciando a memória. “Você deveria se preocupar com o vídeo que gravaram de você dançando Gimme More da Britney Spears em cima da mesa do bar. Com um dos garçons.” e voltou a me olhar com um semblante sincero.  
“Meu deus… A minha carreira mal começou e já está acabada.” e me joguei na cama, tentando contar mentalmente quantas vezes naquela noite eu tinha me exposto publicamente.
“Foi bem sexy, na verdade…” Jaehyun se deitou sobre mim beijando meus seios, ao redor da auréola de cada um deles. “Fiquei com inveja dele.” ele levantou os olhos para encontrar os meus e nós sorrimos. “Aliás, não vejo a hora de conhecer a sua outra personalidade.”
“Ela não é tão divertida quanto essa, te garanto.”
“Rebolando tão bem quanto essa, eu já fico satisfeito.”
parte da Trilogia do Escritório.
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mc-miguelcarvalho · 1 year
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Pobreza de Espírito
Numa época em que tanto se fala das dignificação das condições de vida das pessoas, quase sempre aliada aos bens materiais que estas possam ter, do tamanho contraste existente nas sociedades actuais entre fortunas e carências, de maior valor não seria talvez de avaliar...mesmo até de anular...a maior das pobrezas...a de espírito...??
Pois que talvez essa seja a fonte de todas as outras...que possa inclusivamente fazer do mais rico homem o mais pobre...e não lhe permita por isso ajudar outros a ultrapassar dificuldades mais reais e concretas que se encontrem a ultrapassar. Ao invés de tantas vezes tentarem preencher mais e mais, inutilmente, um vazio interior de um ego sem fundo...roto...pobre...trabalhem no...o melhor investimento a ser feito será sempre no enriquecimento do Nosso Espírito...com vista a Todos podermos vir a viver num Mundo melhor...mais harmonioso...mais igual...menos...pobre.
Miguel Carvalho
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skzoombie · 2 years
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Série Sugar Daddy - Haechan
taeil | taeyong | johnny| yuta | doyoung | jaehyun | jungwoo | mark | haechan
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Yeah, we got no time to kill - 2 baddies
Um dos investidores mais ricos da empresa EA Sports.
Desde jovem haechan investiu na EA e conseguiu convencer os sócios a organizarem uma competição dos jogos da marca com divulgação mundial e um prêmio em dinheiro.
Você foi um(a) do(a)s participantes da competição, era um(a) do(a)s mais velho(a) dali, a maioria estava na adolescência e você na faixa etária dos vinte.
Haechan ficou presente o tempo todo da competição e ficou impressionado com seu talentos nos jogos, mesmo que tenha ficado em 2° lugar ainda assim saiu melhor que muitos.
O homem já estava nos 40 anos e foi na cara e coragem pedir seu número e não deu atenção para o que os outros pensariam.
O primeiro encontro foi ele levando você para conhecer melhor o processo de produção dos jogos (???), ele apenas não sabia como planejar algo melhor para o encontro.
Em pouco tempo já estava apaixonado, donghyuck sempre foi alguém fácil de conquistar.
Ficou chocado quando descobriu que você não jogava todos os dias e podia ser tão bo(a)m, não achava que tinha vida profissional fora do computador.
Muitas vezes parecia que você era a pessoa mais velha da relação, ele agia como um adolescente.
Adorava te levar para conhecer as várias residências que tinha ao redor do mundo, exibido demais.
Pagava presentes luxuosos para você e dizia que para ele não fazia nem cócegas no bolso.
"Calma amor, nem precisa se preocupar com o valor, pra mim não vai faz falta, por você eu gasto milhões"
Andava de mão dadas e ficava te abraçando em público, não estava nem se importando com o que outras pessoas diriam da diferença de idade.
Te levaria para conhecer a família dele bem cedo, para ele é algo eterno já.
"Muito novo(a)? Pode ser por número mas de mentalidade é bem mais maduro(a) que você! agora vai cuidar da sua própria vida"
Teria orgulho de dizer que tem um(a) sugar baby.
Gostava de dar uma "mesada" para você, ás vezes entrava um valor absurdo e parecia até uma humilhação, porém essa nunca foi a intenção dele, o homem só queria ajudar.
Foram morar juntos bem rápido, obviamente em uma das casas de luxo dele.
Relações quase 24/7, o homem parecia até uma máquina.
Fala sobre safadezas pesadas mas na cama "meti fofo".
Gostava de ter rapidinhas em lugares perigosos, excitava demais os dois.
O hobbie de casal é karaoke, iam quase todo o final de semana.
Um segredinho que tinham é que ele sabia cantar e desejava ser um cantor quando jovem mas desistiu pela carreira de gamer.
Discussões normalmente desencadeavam pela as atitudes infantis dele e você exigia mais responsabilidade e maturidade em certos momentos.
Contudo, donghyuck sempre foi muito divertido e amoroso quando estavam em casa.
Se ele tivesse que trabalhar até mais tarde, provavelmente faria uma chamada de vídeo para avisar e comentar que vai sentir sua falta, queria que ficasse acordado(a) para esperar ele mas você estava sempre cansado(a).
"Não sei como vou aguentar chegar em casa e encontrar você já dormindo, sem me dar um beijinho antes de deitar! vou tentar superar essa situação."
Gostava de mostrar que ainda estava na flor da idade e levava você para baladas, ficavam até a manhã seguinte! várias pessoas quando descobriam a idade dele diziam que não parecia e perguntavam se era filho(a) dele *haechan virando as costas brabo com o preconceito de idade*
Apesar do exibicionismo em coisas materiais, haechan sempre foi muito amigável e simples nas atitudes, amava você demais e nunca escondeu isso de ninguém, ele sempre dizia que as pessoas tinham que ter vergonha mesmo é de não se permitir amar.
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amor-barato · 2 months
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– Porque exercer a nossa influência sobre alguém é darmos a própria alma. Esse alguém deixa de pensar com os pensamentos que Lhe são inerentes, ou de se inflamar com as suas próprias paixões. As suas virtudes não lhe são reais. Os seus pecados – se é que os pecados existem – são emprestados. Tal pessoa passa a ser o eco da música de outrem, o ator de um papel que não foi escrito para si. O objetivo da vida é o nosso desenvolvimento pessoal. Compreender perfeitamente a nossa natureza – é para isso que estamos cá neste mundo. Hoje as pessoas temem-se a si próprias. Esqueceram o mais nobre de todos os deveres: o dever que cada um tem para consigo mesmo. É certo que não deixam de ser caritativos. Dão de comer aos que têm fome e vestem os pobres. Mas as suas almas andam famintas e nuas. A coragem desapareceu da nossa raça. Ou talvez nunca a tivéssemos tido. O temor da sociedade, que é a base da moral, o temor de Deus, que é o segredo da religião – eis as duas coisas que nos governam. E, contudo (…) se um homem devesse viver a sua vida em toda a plenitude, dar forma a todos os sentimentos, expressão a todos os pensamentos, realidade a todos os sonhos, creio que o mundo ganharia um novo impulso de alegria que nos levaria a esquecer todos os males do medievalismo e a regressar ao ideal helênico. Talvez mesmo a algo mais refinado e mais rico que o ideal helênico. Mas o mais ousado de todos nós teme a si mesmo. O selvagem mutilado que nós somos sobrevive tragicamente na auto-rejeição que frustra as nossas vidas. Somos punidos pelas nossas rejeições. Todo o impulso que esforçadamente asfixiamos fica a fermentar no nosso espírito, e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e mais não precisa, pois a ação é um processo de purificação. E nada fica, a não ser a lembrança de um prazer, ou o luxo de um pesar. Ceder a uma tentação é a única maneira de nos libertarmos dela. Se lhe resistimos, a alma enlanguesce, adoece com as saudades de tudo o que a si mesma proíbe, e de desejo por tudo o que as suas leis monstruosas converteram em monstruosidade e ilegalidade. Diz-se que as grandes realizações deste mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e só aí, que ocorrem os grandes erros do mundo.
Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Gray)
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garotochifrudo · 25 days
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*:・゚✧ 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 : Abaixo do read more, você consegue encontrar algumas conexões pensadas para o Baptiste. Para as conexões amorosas/românticas/sexuais, é importante se atentar que o Baptiste é heterossexual e heterromântico.
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🐯 MOOD TIGRE : Baptiste estava prestes a ficar muito rico, aí vem para o Mundo Mágico e vai ficar sem dinheiro? Na-na-ni-na-não. Depois de um tempo de análise, percebeu que o casamento de MUSE TIGRE não estava indo tão bem assim e, então, viu nisso uma oportunidade de se aproximar sem interesse algum. Nossa, vi que você trocou seu status para solteira, ‘tá tudo bem? Rsrs
🦧 MOOD ORANGOTANGO : Não que seja burro, mas não entende bulhufas do que MUSE ORANGOTANGO está dizendo na maioria das vezes. Mesmo que não seja flor que se cheire, Baptiste é educado, então sorriu e foi gentil, tentando demonstrar o mínimo de interesse. O problema agora é que MUSE ORANGOTANGO acha que Baptiste é um grande entendedor do assunto e ele tenta se virar falando coisas genéricas. Fechado para @lovermage
🐀 MOOD RATO : Vive de comer restos com MUSE RATO. Óbvio que não literalmente, mas Baptiste acreditava que estavam desenvolvendo uma amizade incrível, até que MUSE RATO começou a esnobá-lo e o homem, como adora receber atenção, não aceitou aquilo. Queria fazer MUSE RATO gostar dele novamente.
🐐 MOOD CABRA : Dois chifrudos que permanecem em um embate (e, se pudessem, fariam xixi na barba para mostrar que é melhor que o outro). Assim que chegou no mundo mágico, teve o primeiro embate com MUSE CABRA, uma pessoa que também não foi muito grande fã de Baptiste. Agora, toda vez que um fala, o outro revira os olhos.
🦉 MOOD CORUJA : Demorou certo tempo para que Baptiste se adaptasse às coisas mágicas, já que sempre teve que batalhar para conseguir o que desejava. Foi MUSE CORUJA que ajudou durante a adaptação, quase como um mentor, mostrando os diversos fatores que tinham nesse novo mundo do qual desconhecia.
🐈‍ MOOD GATO : No final, mesmo tendo seu destino selado pelo novo conto de Snow White, Baptiste é um homem de muitas necessidades ainda (se é que você me entende). Encontrou em MUSE GATO uma oportunidade de alguém que goste de escapadas tanto quanto ele, principalmente durante a noite. Bem, eles se divertem bastante. Fechado para @revcngewitch
🦚 MOOD PAVÃO : Como já dizia a grande pensadora contemporânea Katy Perry, I wanna see your peacock. MUSE PAVÃO não dá a menor bola para Baptiste, mesmo que já tenha flertado descaradamente com ela mais de uma vez. Desde então, tem tentado o seu máximo para que ela dê só uma chance para esse homem necessitado que precisa só de um beijinho. Fechado para @snowblastqueen
🐍 MOOD COBRA : Eita que essa odeia mesmo o Baptiste, principalmente porque acha uma depravação e/ou esquisitíssimo o trabalho que ele tinha lá no mundo dos perdidos. Podia ser só um preconceito no começo, aquela julgada básica, mas, assim que ele abriu a boca, pronto, já foi o suficiente para que MUSE COBRA o odiasse muito. Para MUSE COBRA, tudo que sai de Baptiste nunca é bom ou o suficiente. Na opinião de MUSE COBRA, ele sequer merece estar no conto da Branca de Neve. Fechado para @thornslikeroses
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durkhov · 8 months
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𝑹𝑶𝑩𝑬𝑹𝑻 𝑫𝑼𝑹𝑲𝑯𝑶𝑽 penned by 𝑠𝑡𝑎𝑟𝑓𝑖𝑟𝑒 .
➳ robert vladimirovich durkhov, também conhecido por alguns como robin hood, tem vinte e sete anos e atualmente reside na fazenda da família durkhov. tem como melhor amigo seu arco e flecha e é um homem extremamente gentil e trabalhador. patrick gibson.
+ generoso, meticuloso, inteligente e idealista.
- manipulador, mentiroso, fofoqueiro e sarcástico.
➳ 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 .
tw: abuso sexual, assassinato.
robin nasceu em uma família humilde. sua mãe morreu no parto e quem o criou foi seu pai, vladimir, um homem mais velho e trabalhador. não media palavras ao dizer para robin que havia trabalhado a vida toda, não havia realizado nada do que havia sonhado quando era criança e que esperava que o mundo fosse diferente com o filho, mas aquilo era o mesmo que seu pai havia dito para ele. e o bisavô antes disso. era um ciclo infinito de positividade que precisava acabar. vladimir alimentou no filho os ideais que ele têm hoje em dia. robert tem a perfeita sabedoria que não importa o quanto ele e seus iguais lutem e trabalhem, o papel deles na sociedade feudalista é trabalhar do momento de seu nascimento até sua morte precoce para que outros pudessem desfrutar de seu esforço.
ele nunca aceitou isso e seu primeiro crime foi aos quatorze. seu pai trabalhava para um fazendeiro que mais parecia um carrasco. um homem tenebroso, com um único filho que era tão tenebroso quanto, que havia feito coisas intragáveis com robert desde sua infância. a manipulação e falsidade dele nasceu a partir desse momento. mesmo com quatorze anos, já era um mini homem charmoso, brincalhão e dedicado. os ricos adoram isso e ele sabia se fazer de bobo da corte melhor do que qualquer um com que genuinamente tinha essa tarefa. fazendo seu primeiro papel e de modo completamente imaturo, robin hood nasceu quando ele falhou em salvar o filho de seu patrão de um afogamento. eles estavam sozinhos perto da margem, robert não sabia como dizer não, na verdade tinha certo medo. quando ele foi se lavar e seu pé escorregou nas pedras e seu corpo afundou nas rápidas águas, robert apenas observou com uma expressão ilegível. quando voltou, sozinho, entrou na casa do chefe com as roupas encharcadas [ele as havia mergulhado na água antes de vestí-las], foi até seu escritório e antes mesmo que o homem pudesse xingá-lo e jogar algo nele por estar estragando os tapetes caríssimos, robert comunicou o pequeno... acidente. em uma questão de segundos, o homem entrou em choque, seu rosto ficou vermelho e ele começou a correr pelos corredores pedindo por ajuda dos vários empregados para mandar todos para o caminho do rio, atrás do filho. robert apenas observou, não contando o fato de que no caminho de volta para casa havia visto o corpo do outro preso em galhos e certamente sem vida. todos os empregados, menos robert, que estava em choque, começaram a se mexer, mas antes mesmo que eles pudessem sair, lampião em mão, o chefe caiu duro no chão. morto com um ataque cardíaco. quando robert finalmente teve certeza de que ele havia ido dessa para uma pior, ele se pôs a gargalhar, rir como nunca havia rido antes, e não foi muito difícil convencer os outros ali que o chefe era tão bom que havia deixado um pedaço de terra para cada um deles. a fraude foi fácil, calar a todos foi ainda mais fácil. separar tudo que brilhava e tinha valor naquela casa foi ainda mais fácil, forjar a cena do crime que justificava o fato da casa ter pego fogo foi um pouco mais complicado, mas no final da mesma noite todos os ex-empregados tinham em mãos um documento que lhes davam direito a um pedaço de terra e a casa onde eles já residiam. foi assim que nasceu a fazenda durkhov. é uma pequena cabana onde ele já morava com o pai e um hectare [equivalente a mais ou menos um campo de futebol] que agora eles haviam herdado do generoso chefe. eles plantam e criam alguns animais para consumo próprio. além disso, administra e dá aulas de arco e flecha na fazenda. as aulas são de graça e normalmente ele ensina para ajudar pessoas a terem uma maneira de sempre ter proteína em casa, os pagamentos, quando existentes, são feitos através de trocas de comidas e serviços.
depois disso, percebendo que ele conseguiu comandar um golpe de tamanha proporção aos quatorze anos, ele sentiu que poderia fazer mais do que apenas se indignar e ir trabalhar todos os dias. robert vladimirovich durkhov nunca foi pacífico e ele nunca acreditou que a passividade perante injustiças servia de algo. ele acredita na agressividade, no soco e na guilhotina. greves pacíficas não vencem guerras e não criam revoluções, mas ele também acredita em dar um passo de cada vez, definitivamente não maior do que a perna. ele é incrivelmente manipulador e aprendeu isso tão bem quanto aprendeu a portar um arco. enquanto o estopim de algo maior não chega, o foco principal dele, de robin hood, é fazer o que ele sempre fez de melhor: irritar ricaços e organizar pessoas. alguns nascem pra ser líderes e ele com certeza é uma dessas pessoas. enquanto o som dele e de seus aliados não for forte o bastante ele não irá descansar.
robin já se infiltrou de maneira sorrateira em pelo uma dúzia de castelos. o fazendeiro da cultura familiar, trabalhador e com uma boa mão para caçar, carnear, pintar paredes, cuidar do jardim, sempre aqui e ali. nunca fala com ninguém, mantém a cabeça baixa e os ouvidos atentos. a quantidade de vezes que pessoas ricas e vulneráveis a robin hood deixam escapar datas de viagens, de eventos, presentes que querem e irão ganhar na frente de robert durkhov é de se espantar. ele se deixa camuflar entre as outras dezenas de empregados para que num futuro próximo, tenha em mãos mais uma recompensa. 
➳ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀 .
robin é bissexual, sempre deixando bem claro para quem quiser escutar que ele se apaixona por pessoas, e é um verdadeiro canalha. mesmo depois de tantos anos desde a sua infância, ele ainda sente certa dificuldade em se manter fiel a alguém ou algo que não seja sua causa. por isso, ele mantém sua fachada de casablanca e romântico, esperando que todos ignorem o fato de que ele é assim com todo mundo.
robin não é mocinho nem vilão, se mantendo neutro. se o vilão for pobre, robin provavelmente vai estar do lado dele.
aprendeu a atirar com arco e flecha para motivações apenas de caçada, mas logo esse se tornou seu símbolo.
quer achar robin hood? olhe para cima, ele provavelmente está pendurado em algum galho de árvore ou pulando de prédio em prédio.
➳ 𝑪𝑶𝑵𝑵𝑬𝑪𝑻𝑰𝑶𝑵𝑺 .
aqui.
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girlblogging9 · 3 months
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Abusador rico e suas cadelas puxa saco
Vocês acompanharam o caso de Daniel Alves? Eu acompanhei,se ele tivesse sido julgado no Brasil com certeza estaria livre agora bebendo uma cerveja em um bar cheio de bajuladores,o judiciário brasileiro ama proteger algozes,principalmente quando ele possui poder aquisitivo,aqui a vítima é enterrada viva pela sociedade e pelo judiciário,o sistema judiciário faz questão de massacrar a vítima e enaltecer canalhas.
Observando os comentários ficou nítido o quanto o patriarcado reina,o machismo,o sexismo e a cultura do estupro,ou seja,o Brasil é o país perfeito para abusadores aqui ele encontra bajuladores,proteção e apoio do sistema e da sociedade e é essa mesma sociedade que acolhe canalhas que ao mesmo tempo reclama dos políticos do país,ou seja,uma grande hipócrisia.
Vamos ressaltar um ponto importante,muitos que estão defendendo o algoz são mulheres (homem não é novidade) às cadelinhas do patriarcado que entram no cio quando vêem um pedófilo,estuprador e abusador e os defendem de unhas e dentes e na maioria dos casos são cúmplices deles,recebem propina para prejudicar às vítimas e sentem fetiches doentios por homens doentes e psicopatas,mas vamos embasar um ponto importante essas mulheres são seletivas,elas apoiam desde que o abusador/algoz tenha dinheiro quando é pobre ou preto na maioria dos casos elas desprezam,às cadelinhas são seletivas e a xereca delas pulam de tesão sabendo que podem faturar com eles,até se casam com eles olha que "bonitinho" a grana entrando no rabo é o que importa.
Meu feminismo não acolhe mulheres filhas da puta que alimentam a cultura do estupro e o patriarcado e defendem marginais deste nível,mulher que defende abusador também é abusadora,rezo diariamente para que elas sejam partidas ao meio como às vítimas foram por alguns deles,quem sabe assim não toma vergonha na cara. O Brasil é um país extremamente misógino e adentrando neste mundo onde fui obrigada a lidar com pessoas do sistema e estudando ciências sociais e afins,eu me deparei com essa "onda" de vagabundas fetichistas por marginais de patente $$$,elas criticam às mulheres periféricas que gostam de "noias" mas dão a bunda e se vendem para marginais de terno e gravata,ou seja,pelo menos na quebrada onde eu moro abusador não tem vez,vai ver o inferno em segundos aqui ninguém passa a mão na cabeça de "Jack" ao contrário da burguesia que goza quando vê um,joga um desses numa favela a cabeça dele vai sair fuzilada e de quem o defende fuzila junto.
A hipocrisia dessas vagabundas fetichistas por marginais burgueses me surpreende, recentemente eu descobri que uma das advogadas de defesa do algoz que estou processando participou de vários eventos e palestras em defesa de mulheres que foram vítimas de algozes e feminicídio,inclusive ajudou até a escrever artigos e cartilhas sobre isso,ou seja,a burguesa fetichista está se vendendo e gozando por um marginal burguês agora mas ao mesmo tempo defendendo causas feministas e vítimas,os dois não dá amiga,decida-se ou você ajuda a vítima ou você continua sendo uma assassina com sangue inocente nas mãos,não adianta ir a igreja rezar seu Deus está vendo o que você faz por debaixo dos panos,será que você vai para o céu? Acho que não estudaram a bíblia direito,seguir apenas o que convém é fácil,em!? Falam mal das prostitutas mas estão no mesmo nível,a única diferença é um papel com o selo do MEC.
Se você pensa que essas juízas que trabalham no sistema judiciário serão mais empáticas com você (vítima) pelo fato de serem mulheres,você está enganada se você for pobre o tratamento será mais desumano do que você imagina,para elas é completamente normal você continuar sendo abusada e até obrigam você a conviver e perdoar o abusador e toda a violência que você sofreu por parte dele e seus cobaias fetichistas entrará por um ouvido e sairá pelo outro,mas caso algum familiar delas tivessem sofrido o que você sofreu com toda certeza elas já teriam mandado o algoz para o xadrez,mas como somos pessoas comuns,pobres e periféricas o tratamento é o mesmo tratamento que os escravos recebiam na senzala,na percepção de qualquer juiz você é escrava e deve obedecer o seu senhor (algoz) e se você ousar ir contra ele e revidar tudo o que eles fizeram e fazem sua próxima parada é na cadeia,esse é o sistema que a mídia não mostra,não existe justiça e a escravidão NÃO ACABOU,claro que a elite e a burguesia vive dentro de uma bolha, principalmente esses funcionários dos órgãos públicos que possuem diplomas de enfeite e se vendem para algozes e prejudicam inocentes diariamente,principalmente recebendo propinas por debaixo dos panos,como umas da funcionárias públicas que denuncie há pouco tempo,a questão é que a denúncia de um pobre é irrelevante e eles defendem uns aos outros e não vai acontecer nada com eles,é corrupção diariamente não é a toa que o país é essa desgraça e sempre será,são esses que reclamam do atual presidente mas são piores do que ele no off,brasileiro é uma das espécies mais hipócritas que já vi.
Pois bem,os comentários a respeito da vítima não me foram novidades,essa vítima do burguês de elite está ouvindo tudo o que nós pessoas comuns ouvimos desde dos primórdios tanto do sistema tanto da sociedade,vou citar alguns que são clássicos e não são novidades,ouço isso a anos tanto das advogadas dele quanto da família Bolsonarista e "cristã de bem" deles,fico até emocionada com tantos comentários fofos,eles precisam inovar essas já perderam a graça:
Diabo (Sou o Diabo mesmo,orgulho de satanás,cada um tem de mim o que merece,pelo menos não me escondo atrás de bíblia,juíz e dinheiro,tenho personalidade ao contrário de vocês,cascas vazias que vivem de aparências.)
Feiticeira,macumbeira (Sou,com muito orgulho para ser feiticeiro tem que estudar muito e ser inteligente,quem faz oração contrária de madrugada está no mesmo nível,digo isso porquê principalmente a mãe dele que mima o algoz vivia orando para mim ficar doente,na miséria e morrer entre outras barbáries,o amor cristão é lindo.
Interesseira (Ouço isso desde dos primórdios,ele não expõe a parte em que roubou meus direitos e tudo o que me deve,diz que vai direito para o paraíso cristão mas na verdade o que aguarda ele é um lugar com cheiro de enxofre,vai descer de tobogã.
Puta e prostituta (Esse é clássico,não me é ofensivo até porquê nas minhas intimidades eu sou a Bruna Surfistinha,eles tem uma vida sexual frustrada e também crêem que a vida alheia deva ser,usam roupas de senhora e também acham que eu tenho que usar,estou na flor da idade,sou gostosa e meu estilo é Bebel mesmo,chora.
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Louca (Clássico,eu realmente tenho problemas de saúde mental mas a parte em que eles não expõem é que desenvolvi mediante a série de abusos que sofri de cada um deles,não tem cérebro que resista,antes dele eu tinha uma vida normal e infelizmente eu o conheci,aparência de anjo e alma diabólica. Os advogados deles amam me insultar usando esses termos,mas caso alguns dias elas serem espancadas até urinar de dor e ter seus ossos quebrados e sua vagina e ânus violados vamos ver se elas ainda terão saúde mental,pimenta nos olhos dos outros é refresco,né vagabunda de elite? Aliás,o mundo da muitas voltas,fica atenta,vou colocar seus nomes em um lugar bem especial,reza bastante. E eu sou louca quando necessário,se eu depender da misericórdia e boa vontade de um juiz quem morre sou eu.
Entre outros apelidos emocionantes,o processo tem mais de mil páginas o calvo acima do peso próximo da terceira idade dedica a vida dele a me perseguir e a tentar me prejudicar,eu pensei que quando finalmente ele encontrasse uma trouxa para casar me deixaria em paz,até pedi aos Deuses para ele encontrar alguém mas não adiantou nada,ele tem sede de sangue e a idiota que está ao lado dele atualmente é uma múmia que fala amém para tudo e ajuda ele a cometer os crimes deles, principalmente porquê ele sustenta ela,obviamente que pelo fato do poder aquisitivo dele ele faz o que bem entender e continua impune,sendo assim ele pode abusar e cometer várias atrocidades que o judiciário vai passar a mão na cabeça dele,no meu caso eles não passam a mão na minha cabeça,eles literalmente me massacram e tentam deixar bem explícito que faço parte da senzala,não me enquadro nos padrões europeus,burguêses,conservadores e moralistas,então já sabem né? Sou tratada igual lixo,já até me acostumei.
Tudo isso é o que a mídia não mostra,mas sou tratada assim há anos e os hipócritas fazem exigências absurdas a meu respeito,não tenho direito a nada,não posso ficar com raiva,não posso ficar cansada,não posso ter imprevistos,não posso chorar,não posso me defender,não posso seguir a minha espiritualidade em paz sem ser críticada,o sistema te massacra quando você não está dentro dos parâmetros cristãos e seus costumes horrendos,então hoje em dia uso minhas redes sociais para expor o que ninguém vê e até vê alguns mas fingem que são cegos.
Essa é a realidade desse país e a sociedade em geral que o compõe,a maioria das pessoas são esses vermes que descrevo,eu lido com vários tipos a anos,eu vi coisas que faria qualquer um perder a fé e se jogar de uma ponte,o que eu escrevo não é invenção e suposição é vivência,é real é o que a maioria é mas ninguém vê,ninguém sabe. Sabem aquela história de Jesus onde preferem soltar e defender Barrabás a que Cristo? A sociedade até hoje é assim,se Cristo estivesse vivendo hoje em dia nesse plano seria crucificado pelos "cidadãos de bem" novamente.
Eu moro na periferia e ninguém aqui gosta da polícia e não gosta porquê? Porque eles estão no mesmo nível dos citados acima,aqui eles tratam pobre igual lixo mesmo que você não tenha feito nada,julgam pela aparência e eles jamais fariam em bairros de elite ou classe média o que fazem aqui,burguês pode tudo e a polícia finge que não vê e jamais enquadraria um burguês da forma que enquadram às pessoas aqui,principalmente quando é negro ou pardo,só sabe quem vive quem não vive não tem que dar palpite em porra nenhuma,tá ligado!? O sistema é podre,não vale nada,pobre é escravo não tem direito a nada,esse é o país em que moramos,bandido branco e com $$$ é o que domina,a corrupção está na elite,nos tribunais,nos órgãos públicos nos engomadinhos,por isso não suporto funcionário público no geral se você luta contra o sistema isso significa que você está contra eles,quem luta contra tudo isso se torna um fora da lei.
Sociedade doente,sistema podre,cambada de cego imundo que domingo esquenta o banco de uma igreja com suas bundas arrombadas,essas pessoas não representam o evangelho porra nenhuma,hipócritas vocês sim são bandidos e criminosos,vocês sim derramam sangue inocente,vocês sim merecem o inferno que tanto pregam,raça de víboras.
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edisonbotelho · 1 year
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Que bobagem essa vida
De correr atrás do ouro
Correndo que nem tonto
Se alegrando com tão pouco
..
O vivente quer ficar mais rico
Tentando deixar de ser pobre
Como se a riqueza do mundo
Coubesse no dourado do cobre
..
O homem que se diz um ser sábio
Mas nem sabe o que é sapiência
Pois se soubesse de verdade
Descobriria na sua própria essência
..
A riqueza não é nenhum espelho
Que te dará o mundo só para você
Mas a janela que mostra na tua alma
O ouro que você não pode vender
..
..
Edison Botelho
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