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#o epílogo é do próprio filme!!
pacinosgf · 2 years
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               one writes, the other doesn't: in this story of female solidarity and finding your own place in the world, years in the relationship between two very dissimilar girls are chronicled. nari is a middle-class city girl, at odds with herself and her complicated family. goldie is one of the so-called groupies, going from a place to another without much thought. nari and goldie met at a rock band tour and, despite their contrasts, they fall in love with each other. worried about the senses they had of their own identities and having very different ideas of what they want for the future, the two separate and communicate mainly through postcards and letters, occasionally visiting each other to personally share adventures and stories. starring goldie & nari, written by isa & amanda.
             epilogue: one summer, three years later, for once nari and goldie met without a tragedy, crisis or panic. a week alone before finally travelling to dreamy morocco together, as they had planned years before. they laughed, ate, went walking, and made music. and they looked at old photos they'd brought specially. they compared pictures and had discussions. goldie was still as optimistic as ever. nari felt good. their relationship flowed easily. true, they were different. one wrote, the other didn't. but they were alike too. they'd fought to gain their own happinesses before being able to become part of each other's life. no one thought it would be easy... but they made it.
@gllianowens​
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fanfictionsos · 2 years
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Atualização 14/07/2022
All By The Way (Capítulo 5 e Epílogo) 
Autora: Belle
“Balanço a cabeça para afastar os pensamentos e entro em casa ainda com o bendito sorriso estampado no rosto, custando a acreditar que tudo aquilo estava realmente acontecendo de novo.”
Favorite Crime (Capítulo 4) por Luma
“Estava tão feliz pelo fato dele estar me exibindo que não via os olhares de penas, as sobrancelhas levantadas em sinal de questionamento e as tosses para disfarçar a risada. Idiota.”
Léger et Inattendu (Capítulo 23) 
Autora: Lari Carrião
— Dormi no meio do filme, né? 
— Acho que antes disso. — ele a puxou para mais perto. — Mas o filme não é tão bom, então eu te perdoo. 
— Ah, que pena, estava até pensando em como ia te recompensar. — Aimée o provocou, passando as unhas sutilmente pelo braço dele, mas foi interrompida pelo próprio celular novamente.
Não Podem Saber (Capítulos 11 e 12) 
Autora: Beatriz
"— Medo? Não. Não é porque você é uma bruxa que isso vai mudar quem você é. E eu sei quem você é! Embora você tente esconder isso de mim o tempo todo — ele disse dando um passo à frente e acariciando meu cabelo. — E bravo? Você fez isso para nos proteger. E eu admiro muito isso. De verdade! E outra... eu não conseguiria ficar bravo com você!
O puxei para um abraço. Uma onda de segurança me invadiu e eu me deixei levar. Fechei os olhos.
E ainda abraçados, percebi que ele sorriu."
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pipocacomcafe · 4 years
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O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger (1994)
Wes Craven's New Nightmare
Direção: Wes Craven;
Roteiro: Wes Craven; a partir das personagens criadas por Wes Craven;
Gênero: Fantasia; Mistério; Suspense; Terror.
País: EUA.
A destreza e a criatividade de Wes Craven sobressaem-se neste filme metalinguístico e original. A trama, no entanto, não se constitui como um novo capítulo na narrativa construída ao longo da franquia - entre 1984 e 1991 -; é, antes, um epílogo que fecha com destreza a história de Freddy Krueger. Em comemoração aos 10 anos do lançamento de A Hora do Pesadelo (1984), Heather Langenkamp é convidada por Wes Craven a encarnar novamente a personagem Nancy. Freddy Krueger, porém, começa a persegui-la nos seus próprios pesadelos, questionando os limites entre realidade e ficção - ou, ficção dentro da ficção. A multiplicidade de camadas é a grande virtude deste longa muito bem construído tanto em termos formais quanto em termos narrativos. 
Além disso, o humor caustico comenta ironicamente a própria realização da franquia. A cena em que Heather conversa com Wes Craven sobre o roteiro do novo filme, ele lhe diz sobre as formações e deformações de Freddy ao longo dos seis filmes predecessores, como resultado do apelo mercadológico e das pressões por parte dos fãs. 
 ��� 3.7 / 5.0
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franco-ikari · 3 years
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Na primeira parte do especial de Dragon Ball Gt uma explicação sobre toda a confusão em torno da série,sobre ser canone ou não e o que é de fato ser canone
o Desde que Dragon Ball Super chegou uma confusão imensa sobre Dragon Ball GT surgiu,afinal a série expandiu seu
universo de tal maneira introduzindo inúmeros personagens,criando inúmeras coisas que contrariam acontecimentos do GT
novas transformações mais poderosas que o Super Saiyajin 4 e inúmeros personagens que sequer dão as caras até por terem
sido criados depois desta série.Isso impossibilitou que GT fosse canônico.Porém existe muita confusão a respeito disso especialmente
por decisões sem sentido na adaptação da Toei pra anime e a declarações dúbias e evasivas dos produtores em relação a isso como se tivessem medo de uma reação dos fãs pois se disserem que é canone isso causaria uma revolta por causa das incoerências da série e se disserem que não é correm o risco de fazer os fãs esquecerem a série e matar potencial de vendas já que GT vende muito tanto que muitos personagens da série são usados em jogos como FighterZ que terá dois de uma vez em breve.Mas ainda é possível afirmar que o GT não é canone pelo simples fato de observarmos como os japoneses criam histórias,fora o próprio Super que já de cara determina isso.
Como funciona essa história de canone no Japão?e o conceito que a gente conhece de canone e filler está certo?
Primeiramente precisamos revisar como as obras japonesas são feitas.A maioria dos animes vem do mangá.No Japão as editoras praticamente contratam autores freelancers talentosos pra criar histórias pra sí.O autor envia sua história pro editor e se ele achar interessante ganha a chance de ser publicado na revista da editora.A partir daí a obra passa a ter autoria compartilhada entre autor e editora e ele escreve a obra do seu início até seu fim,diferente das Hqs ocidentais onde um autor cria o personagem e esse passa a pertencer unicamente a editora que pode contratar qualquer roteirista e desenhista e explorar a série por anos. Quando essa obra faz sucesso um estúdio de anime pode se interessar pela obra e propor uma adaptação em anime dela.Isso é muito lucrativo pois animes tem alcance maior por serem exibidos de graça na TV aberta e o fato de ter cor,som e movimento o torna atrativo inclusive fazendo pessoas se interessarem pelo material original.Esse foi o caso de Dragon Ball. Akira Toriyama é o autor,a Shueisha,a editora que ele trabalhou com a série e a Toei faz sua adaptação em anime. E com aprovação tanto do autor quanto da editora,o estúdio tem aval pra fazer a adaptação da forma que for mais lucrativa inclusive fazendo mudanças menores ou radicais como no caso de Cutey Honey de 73,Sailor Moon e Saint Seiya que são bem diferentes do material base pois assim a empresa acreditava ser melhor comercialmente.Inclusive eles podem criar novas cenas,ou até mesmos sagas inteiras se for necessário,geralmente pra evitar que o anime e alcance o mangá,já que a empresa segue produzindo episódios ininterruptamente enquanto der boa audiência e até o autor terminar a obra, e daí é que surgem os chamados episódios originais ou fillers como as pessoas gostam de denominar. Filler vem da palavra preencher então o termo passou a ser adotado no fandom,e de forma negativa principalmente pelo anime Naruto cuja maioria dos episódios são histórias originais,com uma péssima qualidade. Daí veio o termo canone e filler.O canone passou a ser considerado aquilo que o autor cria e os fillers tudo que não está no mangá. Chegou um ponto onde presenciei inúmeros sites criando guias de fillers pras pessoas ignorarem e até declarações como o Cavaleiro de Cristal de Saint Seiya ser considerado um personagem que não existe,por ser um filler não criado pelo autor da obra,algo sem pé nem cabeça,por isso esse termo não é o correto.O anime nada mais é que uma adaptação.É na verdade como um novo ponto de vista de uma mesma obra,como um outro canone.E esse canone pode ter coisas que não existem na obra e isso ser encaixado no chamado material canonico e aquillo valer mesmo se tiver algum erro ou contradição com o material base.O mangá de Dragon Ball seria o canone original,e o anime um canone alternativo.Ter uma história original conta pro canone do anime.É impossível ignorar certos arcos como no exemplo de Bleach onde os Bounts é um arco filler porém tem personagens dele que aparecem no arco dos Arrancars que é canônico,é impossível ignorar isso por ter conexão entre os arcos.Por outro lado outors fillers como os da Zanpakutou que não se encaixam na história podem ser considerados os fillers não canonicos que não tem ligação direta e que podem estes sim serem ignorados.Porém o canone e a visão original da obra é sempre do autor.
Mas e GT afinal?onde ele se encaixa afinal?
A verdade é que Dragon Ball GT não se encaixa tanto no canone do mangá quanto do anime por uma série de fatores.No Japão existe um costume de se criar várias histórias Gaiden,os chamados spin-offs sem encaixe na cronologia oficial de uma obra,pode ser uma história original como em filmes seja em histórias que se passam em passado ou futuro da série em questão usando a história base como fundo pra contar sua própria história sem se preocupar em seguir uma cronologia lógica,com mais liberdade pro roteirista.O primeiro caso é bem simples,filmes são feitos de forma a fazer o público se divertir sem se preocupar com cronologia ou até mesmo conhecer o anime,ele se localiza em um ponto da cronologia de acordo com a série que é exibida naquele momento,pois não faria sentido ter na série de TV o Goku Super Saiyajin 3 e no filme ter uma história com o Goku do inicio da série com o Kaiohken.Por isso temos or exemplo o filme 7 que usa o despertar dos andróides do canone original como pano de fundo pra ter uma história com androides novos nunca vistos porém nada daquilo aconteceu na história realmente,é você assistir,se divertir e pronto. O segundo caso é bastante comum,temos como exemplo os vários mangás de Saint Seiya que usam a história base pra criar inúmeras histórias não canônicas criadas por outros autores como Lost canvas que é um passado alternativo durante a guerra anterior contra Hades.A versão original canonica seria o Next Dimension que tem cavaleiros de ouro totalmente diferentes de LC.Episode G ocorre na adolescência de Aiolia onde os Cavaleiros  de Ouro enfrentam os Titãs,fato que não ocorre nem no mangá e nem no anime,enquanto Saintia Shô se passa num presente onde existiam outor tipo de Cavaleiro,as Saintias que também não estão na cronologia original e nem na do anime.E esse é o caso de GT,que se passa num futuro alternativo da série 10 anos depois do epílogo de DBZ mas esta história não é canonica,mas tudo é oficial,ou seja crada pela Toei e acredito que ela foi assim desde o início,visto que a série ignora diversos fatores da série e parece levar em conta até acontecimentos dos filmes como a aparição de Cooler e Paragus entre os mortos revividos na saga do Super 17,o fato de vegeta já saber a fusão levando em conta que ele aprendeu no filme 12 e o Ryuken que Goku usa no filme 13. A história dos Tsufurujin é contada numa versão que surgiu no jogo Plano pra Erradicar os Saiyajin que ganhou um OVA remake junto do jogo Raging Blast 2 e não a versão crada exclusivamente em anime contada pelo Senhor Kaioh no começo da série.
Mas a confusão é maior por conta de uma decisão sem sentido da Toei na adaptação de DBZ que trouxe um vilão de um filme sem ligação com a série pra criar um arco filler que foi o Garlick Jr.O filme não se encaixa de forma alguma na cronologia pois no anime todos ficam surpresos com o fato do Goku ter um filho sendo que ele precisou pegar o Dragon Radar pra ir atrás do Gohan sequestrado pelo vilão(inclusive Krilin pergunta se Gohan é tão forte quanto Goku sendo que ele deveria saber por ter visto o vilão ser mandado pra Dead Zone pelo poder do garoto),fora o fato do Piccolo ter conhecido Gohan antes do tempo,e mesmo assim existe até flashback do filme em pleno anime.Isso fez com que muita gente acreditasse que os filmes eram canônicos e poderia ser a desculpa prea dizer que o GT é canônico,mas isso foi erro da próprioa Toei que forçou a barra.Sem a internet e tendo apenas as revistas como informação base,muitos acreditavam que GT fosse realmente uma continuação canônica,pois as próprias revistas tratavam dessa forma inclusive criando linhas do tempo incluindo até o filme 1 de DBZ por causa do Garlick Jr,fato esse facilmente desmentido na internet. Outro que csusa confusão é o especial de Bardock e o OVA onde ele viajou ao passsdo se ttansformando no SSJ ds lenda. Toriyama criou tamto no mangá Jaco como em Dragon Ball Super sua própria versão da destruição do planeta Vegeta e do próprio Bardock que é muito diferente desses especiais. O OVA segue os acontecimentos desse especial e por isso ele também não é mais canônico. Mas essa versão do Bardock é muito popular tanto que ele aparece no jogo Dragon Ball FighterZ inclusive com a transformação SSJ mesmo não sendo o Bardock original e sim um criado pela própria Toei
E as mudanças atuais e Dragon Ball Suoper
Por conta da complexidade das histórias dos Shonen Mangá as adaptações ficam cada vez mais difíceis.Antes os autores criavam sagas com vilões diferentes com inicio,meio e fim então era fácil criar fillers nos intervalos das sagas mas agora é complicado pois geralmente temos um único vilão com uma trama gigantesca construìda em sequencia,quase não dando tempo pra se criar histórias originais.Por isso em Naruto e Bleach chegamos ao ápice desse problema pois tiveram que interromper inúmeras vezes a história em seu curso pra criar arcos desconexos originais que nada tinha a ver com o que estavam acompanhando fazendo a audiência cair pois desanimava ver a história ser interrompida por coisas que não interessavam e nem tinham qualidade e isso fez a indústria repensar o velho formato.O Bones decidiu seguir um formato similar as séries americanas com My Hero Academia tendo um número fixo de episódios por ano(24) e com intervalos longo de cerca de 3 meses entre uma temporada e outra.Isso trouxe inúmeras benesses como dar mais tempo pro mangá se distanciar,poder gastar melhor com animaçâo criando algo mais fluído e bonito e dando um descanso a sua staff,e o melhor,sem precisar ter que criar histórias originais que contradizem a obra e desagradam os fãs,assim todos ficam felizes
dragon Ball Super foi feito de forma diferente.Em reposta ao fiasco de Dragon Ball Evolution Akira Toriyama decidiu compensar criando uma nova hist´roia em um filme animado.O sucesso avassalador mostrou tanto pra Toei quanto pro autor que o público queria mais Dragon ball e isso o motivou a criar mais coisas da série então surgiu mais um filme,Renascimento de Freeza.Com isso surgiu a proposta da Toei de criar uma nova série e dessa vez evitando fazer por conta própria chamando o autor pra criar a história pra eles animarem.Assim Akira Toriyama cria um esboço do roteiro,design de personagens e dicas de como conduzir pros roteiristas da Toei criarem diálogos e mais situações em cima disso.A Shueisha faz o mesmo com o mangá chamando um autor talentoso pra adaptar o esboço do mesmo roteiro que Toriyama escreve mas da sua própria maneira até ajudando o autor a criar personagens e dar idéias como é o caso de Toyotaro que fazia um Doujinshi de Dragon Ball AF e foi chamado graças ao talento que mostrou no material de fã..Por isso que Dragon Ball Super é diferente em mangá e anime e graças a isso podem fazer uma série sem precisar que Toriyama crie um mangá antes com toda criatividade e genialidade do autor e deu certo pois o universo da obra foi expandido de maneira incrível criando até um multiverso.Mas qual é o canone?Ambas são baseadas na obra do autor.Como o anime mantem algumas particularidades(como Piccolo ter 5 dedos ao invès de 4 como no mangá) é mais fácil considerar a versão mangá a continuação direta do mangá de DB e a versão anime a continuação do anime.E GT é  como se fosse apenas um universo alternativo como veremos na análise da série na parte 2 deste especial.
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MODERN LOVE
Sinopse e elenco:
Modern Love é um compilado de histórias reais que exploram não só o amor em suas múltiplas formas, sendo romântica, sexual, familiar, platônica, mas, também outros sentimentos comuns à experiência humana, como perda e redenção.
Anne Hathaway Dev Patel Tina Fey Andrew Scott Cristin Milioti Julia Garner Catherine Keener Andy Garcia Olivia Cooke Sofia Boutella Gary Carr John Gallagher Jr. John Slattery Shea Whigham Caitlin McGee
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É bem fácil gostar dessa série, com histórias baseadas nos relatos reais da famosa coluna homônima do jornal New York Times, a série é formada por oito capítulos, sendo sete contando uma história separada com um elenco próprio e mais um episódio de fechamento que introduz dois novos personagens mas reunindo todos os demais em algo que eu chamaria de epílogo no qual devo revelar me causou felicidade e tristeza ao mesmo tempo, se é que isso exista. Vou se sincero essa série é feita pra lavar o coração e para assistir sem grandes pretensões.
A série tem um tom agridoce que permeia quase todas as histórias, bom o resultado disso são histórias leves, você vai rir mas também vai refletir e muito. A produção acerta a trazer 30 minutos em média por episódio, são bem encaixados onde os diretores executam muito bem o seu trabalho.
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O elenco tem grandes estrelas como vocês viram, mas meu destaque fica para Catherine Keener que faz uma espécie de "cupido" onde o episódio nos traz uma discussão sobre amores não vividos e arrependimentos, e também Anne Hathaway que interpreta Lexi, uma jovem bipolar. O roteiro explora bem a diversidade dos personagens, onde mostra homens e mulheres das mais variedades idades, etnias e orientações sexuais, o que enriquece o conteúdo e o torna mais relaciónavel, ah Ed Sheeran faz uma participação especial nessa série o que é algo que está virando rotineiro se formos ver bem.
O que faltou para série foi se arriscar tanto nas cenas quanto nos ambientes, mas perto do que ela te faz sentir isso é de menos, Modern Love é um clássico exemplo de série feita para o expectador se sentir bem consigo mesmo, é a dose certa de simpatia para te tirar de todos os problemas mesmo que por alguns minutos do seu dia o que realmente é bem vindo ainda mais necessário nos dias que vivemos.
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Como eu disse no começo desse post as histórias são baseadas em relatos verdadeiros, então para quem não viu e não quer pegar spoilers de certa forma, recomendo parar a leitura por aqui, assistir a série e voltar depois, ok?! No primeiro episódio da série, conhecemos Maggie, uma revisora de livros que engravida inesperadamente e que tem como principal apoiador o porteiro do prédio, Guzmin. Atualmente, Julie Margaret Hogben mora em Los Angeles com a filha, que tem 12 anos e se chama Isabel. Maggie chegou a revelar que o pai de sua filha chegou a pedir ela em casamento, mas o pedido não foi aceito, e ao contrário da série ela nunca pensou em desistir da gravidez, Maggie ainda é solteira, mesmo com sua filha insistindo para ela se cadastrar em sites de paquera e Guzmin que na verdade se chama Guzim continua no mesmo cargo em um prédio do Upper West Side, recebendo a visita de Maggie sempre quando ela vai a Nova York.
No segundo episódio, na realidade, Joshua não conheceu o amor de sua vida em uma entrevista de emprego, o passeio no zoológico não aconteceu e nem a infidelidade existiu de verdade, pois eles saíam de vez em quando e isso durou até as suas formaturas. O personagem foi baseado em Justin McLeod, fundador da Hinge, onde conheceu Kate durante a faculdade e a jornalista Julie foi criada com base na autora Deborah Copaken. Joshua e Kate se casaram em 2019 e Copaken foi uma das convidadas do evento, Copaken conheceu um novo homem sim, mas não no Hinge, e sim no site Bumble.
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O terceiro episódio mostra a vida de Lexi, esse é o que mais se mantêm real, a única diferença é que Cheney nunca perdeu seu emprego, hoje ela não atua mais no direito e já escreveu dois livros contando a sua história e ela disse que nunca mais viu Jeff, o homem que ela conheceu no super mercado. O quarto episódio apresenta um casal que não está feliz com o casamento, com a história baseada na vida do ator Denis Leary e Ann Leary, o episódio não mostra que na real a terapeuta do casal não achava o relacionamento deles algo ruim, e que mesmo eles se criticando sempre nenhum deles deixavam de defender o companheiro, eles ainda jogam tênis, o documentário que eles assistem no episódio é o filme favorito do casal e ano passado eles comemoraram 30 anos de casamento.
No episódio 5 é contado a história de Brian Gittis, o jovem tem um encontro que começa bem mal e acaba com ele no hospital, o episódio não conta o que acontece após a noite do pronto socorro, mas a personagem de Sofia acaba voltando para o ex namorado um mês depois, Gittis contou que eles se encontraram para tomar drinks e falar sobre esse dia, eles até chegaram a ter outros encontros, mas o relacionamento não seguiu adiante, hoje, Gittis é casado e tem um filho de um ano. No episódio 6 temos a história de Abby Sher e bom nesse episódiso vários elementos foram inventados para melhorar a trama, segundo Abby ela amou o episódio, segundo ela, nunca mais se encontrou com o colega de trabalho fora do ambiente corporativo, hoje em dia ela é casada e tem três filhos.
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No episódio 7, conhecemos a história de Dan Savage, que ao lado de seu marido Terry Millerpassam passam po uma experiência de adoção, segundo ele a mãe de DJ teve vários problemas com vícios e prisões, fazendo o casal até mesmo pensar que ela havia morrido, mas que hoje ela está bem e tem uma moradia e entra em contato com a família por telefone ocasionalmente, e DJ a filha deles está com 21 anos. O último episódio conta a vida de Eve Pell, que escreveu para o The New York Times em 2013 contando a sua história de vida, já idosa, ela encontrou um grande romance durante as suas corridas, até o dia que infelizmente ele faleceu. Em uma entrevista em 2017, Pell contou que conheceu outro homem e está muito feliz, mesmo que não tenha mais vontade de casar.
"Tenho uma teoria. Um relacionamento é como um foguete. Você quer lançá-lo ao espaço. Você só precisa de combustível suficiente pra ele sair da atmosfera da Terra, depois ele não vai parar. Não interessa o obstáculo que esteja no trajeto dele. (...) A questão não é: “Será que temos combustível pra vida toda?” O que interessa é o impulso inicial."
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osmarjun · 5 years
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O “Vagão de Compiègne” - Histórias da Segunda Guerra Mundial 
Um Vagão de Trem nas Duas Grandes Guerras Parte 1 O “Vagão de Compiègne”, como ficou conhecido foi o veículo/local histórico em que foram assinados o Primeiro e o Segundo Armistícios entre franceses e alemães nas duas Grandes Guerras na Floresta Francesa de Compiègne. Depois que o Primeiro Armistício foi assinado na Floresta de Compiègne, em 11 de novembro de 1918, onde os alemães renderam-se aos franceses dando fim a Primeira Guerra Mundial, o vagão acabou sendo transferido para um local de proteção em um museu francês. O vagão foi construído em 1914 em Saint-Denis, como vagão-restaurante No. 2419D, e foi usado como tal até agosto de 1918. O carro foi então convertido em um escritório para o Marechal Ferdinand Foch do Supremo Comando Aliado, que o utilizou final de outubro de 1918 a setembro de 1919. 
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Fotografia tirada após a assinatura do acordo para o armistício que terminou com a Primeira Guerra Mundial. Este é o próprio vagão ferroviário de Ferdinand Foch e o local é a Floresta de Compiègne. Foch é o segundo da direita. À esquerda de Foch na foto (à direita de Foch) está o representante britânico sênior, Sir Rosslyn Wemyss. À direita está o Almirante George Hope 
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Última página do Armistício assinada em 1918
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Jornal com notícia do Armistício de 1918 
Algum tempo depois, o carro foi devolvido à Compagnie des Wagons-Lits e por um tempo voltou a servir como vagão-restaurante. Em setembro de 1919, ele foi doado ao Musée de l'Armée, em Paris. O vagão estava em exposição no Cour des Invalides do Musée de 1921 a 1927. A pedido do prefeito de Compiègne, e com o apoio do americano Arthur Henry Fleming, o carro foi restaurado e devolvido a Compiègne. Foi alojado em um edifício do museu especialmente criado como parte do monumento histórico "Glade of the Armistice", com o carro a poucos metros do local exato da cerimônia de assinatura. 
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Local de estacionamento do vagão francês, transformado após o Armistício de 1918 em monumento 
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Monumento erguido em homenagem ao Armistício de 1918 Parte 2 Sentindo-se humilhados com este ato de 1918 os alemães durante a Segunda Guerra Mundial, após a  capitulação da França pela Alemanha, Hitler ordenou que o vagão fosse levado exatamente para o mesmo local onde havia sido assinado o primeiro armistício para a assinatura do segundo em Compiègne"; desta vez com a Alemanha vitoriosa. O vagão foi retirado do seu prédio de proteção e levado ao mesmo local da assinatura, que ficava a vários metros de distância e que fora marcado como monumento. DATA: 22 de junho de 1940 HORA: 18:36 EVENTO: RENDIÇÃO DA FRANÇA AOS ALEMÃES (Armistício) Signatário Alemão: General Wilhelm Keitel, OKW (Oberkommando der Wehrmacht) Signatário Francês: General Charles Huntziger, Ministro da Defesa Francês Localização: Floresta de Compiegne, França. 
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Vagão colocado pelos alemães novamente no meesmo local 22 anos depois 
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Hitler, Goering e demais Oficiais Alemães de Altas Patentes aguardam os Franceses para a assinatura do Armistício 
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Keitel em frente ao vagão, em Compiègne 
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Hitler (mão no quadril) olhando para a Estátua de Foch, antes do encontro com a Delegação Francesa ( imagem retirada do Filme de 1943, "Why We Fight") 
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Ministro da Defesa da França, Charles Huntziger, assinando o documento do Armistício (rendição) franco-alemão 
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General Wilhelm Keitel, OKW, Aceitando Documento de Rendição 
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Cerimônia de Comemoração Alemã de Rendição dos Franceses Posteriormente, o vagão foi levado para Berlim e exibido uma semana depois na Catedral de Berlim. Em 1944, o vagão foi enviado para a Turíngia, na região central da Alemanha. Então mudou-se para Ruhla e depois Gotha Crawinkel, perto de um enorme sistema de túneis. Ali foi destruído em março de 1945 pela SS com fogo e/ou dinamite, em face do avanço do Exército dos EUA. No entanto, alguns veteranos da SS e testemunhas oculares afirmam que o vagão foi destruído por um ataque aéreo perto de Ohrdruf enquanto ainda estava na Turíngia em abril de 1944. Mesmo assim, acredita-se que o vagão foi destruído em 1945 pela SS. Epílogo Como o vagão histórico não existe mais, uma cópia exata dele foi feita em 1950, a fabricante francesa Wagons-Lits, empresa que dirigia o Expresso do Oriente, doou um carro da mesma série ao museu – nº 2439D que é idêntico ao seu gêmeo destruído, com seus acabamentos de madeira polida e cadeiras estofadas em couro. Este carro também fez parte do trem particular de Foch durante a assinatura de 1918. Na cerimônia de 1950, foi renumerado com o No. 2419D. Hoje ele está estacionado ao lado dos restos do carro original, com alguns fragmentos de decoração de bronze e duas rampas de acesso. 
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Cópia do Vagão Famoso
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Compi%C3%A8gne_Wagon https://en.wikipedia.org/wiki/Armistice_of_11_November_1918 @James Thomson (Administrador) Blog Battles of the Second Wolrd War: @Hughie Murray para o Blog Battles of the Second World War - Anotações Pessoais de Pesquisas do Autor do Blog - Fotos de domínio público retiradas da Internet -.-.-.-.-.-.-.-.-
Até o Próximo Post. Forte Abraço Osmarjun
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osanecif · 4 years
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A partir de hoje, o Diário As Beiras publica, por capítulos, a obra “Diário de um Morto”, da autoria de Pedro Guimarães. O autor disponibilizou-se para oferecer aos leitores, nestes dias de isolamento, uma forma de se divertirem através da leitura deste livro cheio de humor.
    PREFÁCIO
No dia em que o Pedro Guimarães me pediu para escrever o prefácio deste livro, para além da indiscutível satisfação que senti, abri os quatro livros mais recentes que tinha na minha mesinha de cabeceira e nenhum tinha prefácio… Pensei de imediato que o prefácio devia estar fora de moda… Procurei outro livro ao acaso no escritório e o próprio autor no seu prefácio dizia, e cito: «Aqui entre nós que ninguém nos lê, todos os prefácios são inúteis». Fiquei esclarecida… Afinal ninguém ia ler o prefácio e, assim sendo, podia dizer o que me apetecesse como quando estamos entre bons amigos.
Admito que o convite para fazer o prefácio deste livro me encheu de satisfação por várias razões. Pela obra em si, cuja genuinidade e originalidade são evidentes, e pelo autor, de quem sou amiga há 30 anos, e a quem com este projecto vi nascer uma “alma nova” que me enche de orgulho.
Originário do norte do país, há muito que o Pedro Guimarães reside em Coimbra, cidade que o adoptou e onde se passaram várias das histórias contadas neste livro. Outras passaram-se na sua infância em terras nortenhas.
As histórias contadas nesta obra resultam de factos reais do autor, da sua família e amigos, com alguma fantasia à mistura, que nos transporta para uma viagem estimulante pelo seu mundo e suas vivências. Ao leitor fica o desafio de tentar adivinhar em cada uma das histórias aqui relatadas onde acaba a verdade e onde começa a imaginação do autor.
Gostamos de um livro quando ele nos ensina algo que queremos aprender ou quando simplesmente nos diverte, nos distrai e nos faz passar um bom momento. Esta obra tem um pouco de ambos mas também nos leva a pensar. Se morrêssemos hoje, o que gostaríamos de partilhar da nossa vida? Contaríamos tudo da forma como efetivamente aconteceu? O que não diríamos e guardaríamos só para nós? O livro também nos dá a conhecer melhor o país onde vivemos, de forma estatística e humorística, que levará o leitor a tirar as suas próprias conclusões sobre Portugal.
Desde sempre achei que gostaria de assistir ao meu próprio funeral. O Pedro consegue imaginar tal cenário com uma leveza tal que nos faz acreditar que estar morto é apenas um estado de espírito. E não será mesmo? Porque é certo que as pessoas de quem nós gostamos vivem para sempre…
Para gostar deste livro é preciso lê-lo. Mas para não gostar também. O que não vos deixa alternativa. Não se vão arrepender.
Este é o primeiro livro do Pedro Guimarães mas não será certamente o último.
(Maria José Vicente)
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INTRODUÇÃO
Esta é a história mais triste que eu vos poderia contar, a história da minha vida, da minha vivência e da minha morte, mas também de uma linha temporal de felicidade por observar a vida dos outros sem viver a vida de cada um deles, mas sim a minha. Gostei de a viver e voltaria a repeti-la vezes sem conta até aperfeiçoar vivências. A frase que nunca foi dita, a opção que não se tomou, a opção que se tomou, o equívoco que gerámos, os inocentes que magoámos, a piada de mau gosto, a oportunidade falhada, o nó na garganta que nunca foi desfeito.
O único sentido da vida também é de sentido único, é o caminhar desde ontem para amanhã, é sentir que o presente é efémero porque passa a cada momento, que o presente é um vazio, reflexo do que passou. O presente faz-se de conceitos sempre presentes, tábuas de salvação, sinalética que aponta o destino que estamos a escolher a cada momento.
Não sei se já viram um ser humano apodrecer como uma maçã que vai ganhando uma coloração esquisita, adquirindo um cheiro nauseabundo, que nos causa repulsa e que à primeira oportunidade a deitamos para o lixo. É alguém que não necessita de ser despejado no lixo, conhece-o desde nascença, nunca saiu dele, do local onde ser-se pessoa apenas serve de alimento às moscas e larvas.
Desconhecia a possibilidade das pessoas apodrecerem até ter percorrido algumas ruas de Nairobi, e constatar que alguns dos pedintes nessas ruas estavam podres, a pele tinha tendência a separar-se do resto do corpo e as moscas poisavam e devoram aquilo que cada vez mais se parecia com uma carcaça humana.
Ali, todo o cenário parece pertencer a um filme do universo dos zombies vivos, dos meio-mortos, daqueles que estão aqui e não estão. Porém, não o é. É o mesmo universo onde crianças brincam em verdadeiras pocilgas e lixeiras, cheias de lama e galinhas mortas pelo meio e infectadas com as mais diversas doenças. Todo aquele ambiente é estranho, e entre a desgraça, cabana sim, cabana não, existe uma tasca com nome de um filme de Hollywood.
Pode parecer estranho, mas a maioria das tascas do Quénia têm nomes de filmes: “O Regresso de Jedi”, “Casino Royal”, “Top Gun”, “E tudo o vento levou”, “Rambo” e por aí a fora… Nem percebo o que leva um indivíduo a colocar um nome de um filme ao seu estabelecimento de restauração; no entanto, naquele lugar, esse é o menor dos problemas. Por acaso, adequava-se bem à situação a existência de uma tasca chamada “Apocalypse Now”.
Folheando os jornais locais, a secção dedicada à necrologia ocupa mais espaço que as das notícias nacionais, internacionais, desportivas e económicas. A novidade não é a morte mas sim quem morreu, e morrem muito jovens, quase todos eles e, em finais do século passado, era a SIDA a maior das assassinas e, infelizmente, continua a ser.
É muito triste a condição humana quando se nasce no lado errado do mundo, ou no tempo errado, ou sob o paternalismo de um tirano. Esse tirano acumula e acumulava fortuna de tal forma que coloca e colocava em causa todos os conceitos de humanismo, e é nesses momentos que temos a perfeita noção de que a justiça e a felicidade são valores e sensações raras e aleatórias, que não são para todos. E muito excessivamente são relativos a felicidade e a justiça, quando a felicidade é um naco de pão e a justiça o alívio de que não seja sovado.
Sentimos o tal nó na garganta como sentimos o fétido cheiro da carne que apodrece ao sol, carne viva que matou há muito tempo todas as esperanças, onde o existir é simplesmente o maior dos dramas. Terras onde as lágrimas são mais abundantes que a água potável, lágrimas que alimentam sementes de ódio.
Uma grande entrada é algo fundamental para o início de um livro. Quer se queira, quer não, acaba por despertar o interesse do leitor para as páginas seguintes. É marketing, dirão muitos, mas é um marketing que resulta.
Na minha perspectiva, a elaboração de um livro tem que partir de uma ideia inicial, desenvolver o tema, criar o esqueleto, definir o final, e meter “palha” pelo meio até ter cerca de cem páginas. E eu andava cheio de vontade de criar um livro, um livro para mim e para os meus amigos, sem qualquer tipo de objectivo de o publicar, mas o futuro ditará o seu destino.
Eu tenho uma teoria de que um romance tem que ser escrito do fim para o princípio. Desenvolvemos um epílogo, o fim da história, o “casaram e foram felizes para sempre” e posteriormente teremos que pensar como é que eles se conheceram.
O meu livro tem mais de duzentas páginas. Sempre teve mais de duzentas páginas desde que o comecei a escrever. A metodologia aplicada foi a seguinte: começar com caracteres muito grandes, grandes espaços entre as linhas, e depois, à medida que ia acrescentando “palha”, diminuía o tamanho do caractere, dava menos espaços entre as linhas e diminuía as margens.
Quando anunciei ao meu pequeno mundo que ia começar a escrever um livro, passada uma semana perguntaram-me quantas páginas eu já tinha escrito, e eu respondia que tinha já escrito mais de duzentas. Passado um mês, e se me questionavam, dizia que o livro estava a avançar a bom ritmo e já tinha mais de duzentas páginas. E sempre que me perguntavam, eu dizia sempre que o livro já ia nas duzentas e tal páginas.
Duzentas páginas é um excelente tamanho para um livro. Primeiro porque é o tamanho médio, nem fica o livro perdido no meio de uma prateleira, apertado por entre dois livros de maior tamanho, e por outro lado, não é suficientemente grande para ser inibidor da sua leitura. Lê-se numa semana ou talvez em menos, e se o livro for francamente mau, como imagino que este vá ser, não comprometo o tempo desperdiçado pelo leitor.
Claro que o livro poderia ter menos páginas, mas o meu mercado alvo são aqueles que entre os quarenta e sessenta anos, especialmente aquelas pessoas que, como eu, já não conseguem enxergar nada e que se recusam a admitir que necessitam de usar óculos. Por isso, os caracteres têm que ser grandes para não envergonhar ninguém.
Duas centenas de páginas é um montante excelente tanto mais que não tinha orçamento para um número maior ou menor de páginas. E isto começou tudo com um desafio do meu amigo Rui Fonseca que é um homem da comunicação. “E se escrevesses um livro?”, perguntou-me e eu como sou meio tolo, mas não desdenho um desafio, resolvi escrever na condição que ele se encarregasse dessas tarefas burocráticas de publicação, e ele aceitou. Depois de muito escrever, chamei-lhe a atenção para o facto que a parte dele ainda estava por cumprir. Claro que esse meu amigo, aceitando que estava em falta, e depois de eu lhe ter dito que o mesmo seria composto por duzentas páginas, conseguiu um orçamento em que eu pagaria cerca de três mil euros por mil exemplares, e já com registo na Sociedade Portuguesa de Autores.
Fiquei encantado, tanto mais que eu supunha que a publicação fosse bastante mais cara, mas na verdade e com toda a sinceridade, não estava nos meus objectivos adquirir aquilo que eu tinha escrito, muito menos mil exemplares. É certo que poderia oferecer uma centena de exemplares nos Natais e nos aniversários, só para chatear os presenteados, mas mil parecia-me um número absurdo.
Sei lá, parece-me que um livro com mais páginas tem que ser mais caro desde que não seja eu a pagá-lo. A propósito disso, o meu amigo José Milhazes, aquele correspondente em Moscovo e que se exprime num sotaque tal que nem precisa de mexer os lábios quando fala, escreveu um livro intitulado “O Fim do Império Soviético”. O livro era promovido pelo jornal Público e vendido por mais 5,99 euros num dia qualquer de uma semana a quem comprasse o jornal.
Confesso que via a sua publicidade no jornal e ansiava pelo dia em que o poderia comprar, e pelas imagens de publicidade ao seu lançamento, parecia-me um livro bom, grande e com muitas páginas porque o fim do império soviético não se narra em menos de mil páginas. E até andei ali uns dias nas prateleiras lá de casa a procurar um espaço digno e arejado na ordem alfabética e o Milhazes ficaria entre o José Luís Peixoto e o José Norton. A minha organização dos livros não obedece ao que está determinado para uma biblioteca, mas como os livros são meus, organizo-os da forma como me apetece.
Chegado o dia, comprei o jornal Público e referi que também queria o livro do José Milhazes, e venderam-me um livro com cerca de cem páginas, mas com o tamanho de um iPhone. Senti-me indignado e enganado, e fui pesar o livro, e cheguei à conclusão de que pesava 82 gramas! Ou seja, o José Milhazes vendia livros a mais de setenta euros o quilo, muito mais caro que o lavagante, a sapateira ou uma bela lagosta. Para satisfazer a alma, quero acrescentar que um quilo de livros do José Milhazes dá para comprar 30 frangos já assados no Pingo Doce.
Admito que me senti ofendido, tanto mais que comprei uma edição da Mensagem do Fernando Pessoa que pesa 117 gramas, mas apenas por três euros. Tenho uma outra edição mas é ligeiramente mais pesada, tem muitas gorduras.
Indignado, perguntei ao José Milhazes porque é que ele vendia livros a setenta euros o quilo enquanto o do Fernando Pessoa era a menos de metade do preço. Referi que seria impossível um escritor conseguir resumir o fim do império soviético em 82 gramas de um livro, peso esse que nem sequer dá para encomendar fiambre. Ele riu-se e respondeu-me que tinha poder de síntese, característica que nunca consegui ter.
A propósito disso, tenho um tio (que infelizmente já faleceu), que um dia resolveu publicar um livro à sua custa, um livro sobre etnografia minhota, e para escoar o stock resolveu presentear toda a gente com a sua obra. A história poderia ficar por aqui, mas depois da oferta do livro sobre etnografia, e passada uma semana, começou a telefonar-nos para apurar se tínhamos lido e se tínhamos apreciado. Claro que todos nós afirmávamos que já tínhamos lido o livro e que era deveras interessante, e que, inclusivamente, não víamos razão para a obra não ser mais divulgada junto do grande público, mas com certeza a razão de tal ostracismo, sem dúvida, se devia aos interesses da grande indústria livreira, que privilegia sempre os mesmos, deixando de apostar em verdadeiras obras de arte e de interesse geral para a nação e os bons costumes. O problema é quando nos questionava sobre o tema da página quarenta e sete e se estávamos de acordo, era o momento em que éramos apanhados completamente em falso e o meu tio ficava bastante desiludido até achar que merecíamos uma outra oportunidade.
Esse meu tio, um dos melhores que eu já tive e concluí mais tarde que também foi um grande escritor, era daqueles que não se limitava a ser tio mas também companheiro, acumulava a faceta de ser o melhor dos homens com a de ser um verdadeiro adorador do lema “Deus, Pátria e Família” e, também sonhava com grande aventuras e epopeias. E tinha eu quatro ou cinco anos. Ele era um homem bom e cheio de conteúdo, e eu um puto. E ele, no quintal, tinha um pequeno lago cheio de barcos pequeninos, movidos a pilhas, motivadores de grandes descobertas e epopeias. A casa dele tinha três pisos, o primeiro era uma tipografia, o segundo a zona de habitação, e o terceiro era um sótão cheio de tralha antiga, indutor de grandes aventuras, talvez um sótão pejado de demónios e heróis como nós, como todos os putos.
Dita a lei do mercado que nada se desperdiça e que tendo o meu tio uma tipografia, mesmo sendo admirador do Estado Novo, porque raio haveria ele de negar-se a imprimir uns panfletos ao Partido Comunista Português? Negócio é negócio, e como eram aos milhares, aproveitava para acrescentar aos tais panfletos a origem dos mesmos, até para aumentar o negócio, “impresso na Tipografia Caravela”. Claro que o meu tio era detido para averiguações pela PIDE, mas o regime era tão caduco que tudo se resolvia na tasca mais próxima.
Para não correr riscos de andar a vender livros à porta de um hipermercado, referi ao meu amigo Rui Fonseca que não estava muito interessado em comprar mil exemplares de um livro, tanto mais que já conhecia sobejamente o conteúdo e também alguns episódios que nunca serão publicados. Afirmei ainda que tinha como objectivo que alguém comercializasse o monstro e eu pudesse viver à custa do pinga-pinga.
“Aí é mais complicado”, concluiu esse meu amigo, para logo a seguir me questionar, como quem questiona um louco, se eu queria mesmo publicar o livro às expensas de outras pessoas, seguramente gente de boa-fé e que não anda na vida para perder dinheiro, tanto mais que possuem família para alimentar e os tempos são de crise.
Afirmei peremptoriamente que sim, que o meu objectivo passava por aí, e que o meu primeiro livro deveria libertar margem suficiente para me dedicar à boa vida, e que todo o processo criativo deveria ser acarinhado, e que qualquer autor, por mais reles que fosse, deveria ter de base as suas fontes de financiamento asseguradas.
Encolheu os ombros e referiu “vou ver o que se arranja”, pensando talvez que mais valia ter seguido uma carreira de agente desportivo no mundo do futebol do que agente de escritores.
Mas para iniciar o livro, imaginei várias frases que despertassem o interesse e a curiosidade do leitor, frases do género “no tempo em que eu era drogado…”, ou “depois de ter estado vinte e cinco anos na prisão…”, ou mesmo “consegui ler todos os textos de Miguel Sousa Tavares e nunca desenvolvi tendência suicidas”. São frases muito interessantes, deveras motivadoras, mas ninguém iria acreditar.
Um tipo que se resolve dedicar à escrita tem sempre que ter a perspectiva de que a grande maioria dos livros é medíocre e só serve para consumo interno. Provavelmente, o meu também assim o será. Mas quanto a isso, batatas! Não me ouvirão dizer que Portugal não me merece, não me ouvirão reclamar contra o organismo que tutela a Cultura porque não me atribui um subsídio, não reclamarei com as editoras, porque afinal, também são empresas com fins lucrativos e não têm que andar a publicar tudo o que um pseudo-escritor escreve.
Nunca na vida vi classe profissional que tanto se elogiasse. Uns porque escrevem muito bem, acham que são especialistas em tudo e cultos e intelectualmente superiores, e elitistas. Outros são apenas frustrados, mas claro que há também os porreiros, talvez a maioria. No entanto, quase todos assumem que o país tem uma dívida para com eles.
Agora que já estraguei a minha entrada na classe, vamos lá então colocar “mãos à obra”.
Depois de matutar sobre o tema a que me dedicaria, achei que seria bastante motivador escrever sobre a Morte. Como não privo com mortos, não conheço nenhum para me relatar a sua experiência de “vida eterna”, senti a necessidade de criar um morto: eu próprio. Parece uma ideia um tanto ou quanto macabra; porém, proporciona-me um prazer imenso na escrita.
Ainda abordei o meu vizinho no sentido de que ele não se importasse que eu relatasse a morte dele, garanti-lhe que seria uma morte divertida, mas ele não aceitou, não lhe pareceu uma boa ideia. Bem podia ter colaborado, e certamente teria sido importante para a cultura, mas esta gente é assim! Falam, falam, falam, mas na hora da verdade o voluntarismo cultural fica guardado numa gaveta tal como o socialismo.
– Ó Antunes, tu davas um morto bonito e os vizinhos do teu andar agradeceriam.
– Não me chateies, Pedro.
Tenho que arranjar uma associação sem fins lucrativos qualquer para que cerca de 10% da receita da venda do livro reverta a favor dessa associação. É uma espécie de golpe de consciência, e para que as pessoas não se sintam defraudadas ao adquirirem o livro, e na pior das hipóteses dizerem “o livro é uma bela porcaria mas pelo menos ajudei algumas famílias carenciadas”. Talvez a minha!
Penso que irei fazer o lançamento do livro no dia 11 de Março, e tenho uma boa razão para isso.
Nesse dia é o aniversário da “minha senhora”, e normalmente, para comemorar, a Ana convida os familiares e os amigos para almoçarem em nossa casa não variando muito o menu: Arroz de Pato ou Arroz de Lampreia. Vou comprar as lampreias à Figueira da Foz, transporto-as vivas na mala do carro e depois entrego-as à minha sogra. O processo é muito engraçado e a minha sogra, na qualidade de engenheira química, faz ali uns milagres como, por exemplo, deitar as lampreias vivas em água a ferver, o que resulta numa alquimia de sabores e saberes.
Ter uma engenheira química na família dá imenso jeito, e até já aprendi que a melhor forma de limpar pratas para quem as tem. Não é preciso adquirir nenhum produto em especial, basta mergulhar as pratas numa panela de alumínio com água ao lume. Passados dez minutos de fervura, e devido a um processo químico qualquer que não sei explicar, o lixo acumulado na prata começa a separar-se das peças e estas ficam como novas e muito brilhantes e bonitas.
Não sei quanto vai custar o livro que escrevi, e muito menos indagarei o facto de o terem adquirido, mas imagino que o valor de capa seja muito superior ao valor do conteúdo, e assim, com pequenas dicas onde as almas caridosas possam poupar o dinheiro investido, penso que o livro será um investimento a médio prazo, e só na dica de saberem limpar pratas sem terem adquirido um produto próprio e inimigo do ambiente, já é compensador.
No primeiro capítulo e se eu não morrer até lá, tenho uma receita fantástica de como transformar batatas fritas de pacote, daquelas já moles e de mau sabor, numa iguaria fantástica. É sempre a poupar que até me dói a consciência, e essas batatas fritas vão ser devoradas na vernissage.
O ambiente no aniversário da Ana é muito agradável, mas os agradáveis sacanas bebem-me todo o vinho, mais de cinco garrafas de digestivos, e quase uma centena de cervejas.
Assim, e para o prejuízo ser menor, efectuo a pré-apresentação do livro nesse dia em minha casa, e por vergonha, espero eu, cada um deles irá adquirir a minha “obra-prima”, e assim despacho cerca de 40 livros autografados, o que já dá para pagar as bebidas.
De maneira que o meu livro vai-se chamar “Diário de um Morto”, retrata e mistura momentos da minha vida com a minha morte, sendo mais um testemunho que um testamento, e inicia-se assim: Provavelmente já houve mortes mais estúpidas que a minha, mas um tipo tem sempre a mania que a morte dele é melhor que a dos outros, e até com uma pontinha de vaidade, confesso que a minha morte foi o momento mais marcante da minha vida, logo a seguir ao meu nascimento.
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bloglivre-blog · 5 years
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Caça às bruxas: diretor da Funarte chama Fernanda Montenegro de “sórdida” e “mentirosa”
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Caça às bruxas: diretor da Funarte chama Fernanda Montenegro de “sórdida” e “mentirosa”
Considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, a atriz Fernanda Montenegro se tornou alvo de críticas do diretor do Centro de Artes Cênicas (Ceacen) da Funarte. O dramaturgo Roberto Alvim, nomeado por Jair Bolsonaro e discípulo de Olavo de Carvalho, resolveu atacar atriz pelas redes sociais. O texto foi motivado pela recente capa da revista Quatro Cinco Um, que mostra a atriz vestida de bruxa numa fogueira de livros.
“(…) hoje Fernanda saiu na capa de uma revista asquerosa de esquerda, amarrada como uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira de livros… NADA pode ser mais INFANTIL, MENTIROSO E CANALHA do que o que essa senhora diz na referida matéria”, escreveu o encenador com palavras destacadas em letras maiúsculas.
A matéria intitulada As Bruxas Estão à Solta fala sobre três lançamentos que trazem visões diferentes sobre a história da bruxaria e fazem conexões com o tempo presente. Fernanda Montenegro participou do ensaio fotográfico que ilustra o texto sobre a ideia da bruxaria sendo explorada em três tempos distintos.
Símbolo da identidade nacional e com reconhecimento em todo o mundo, Fernanda Montenegro foi ofendida por Roberto Alvim que disse ainda que a classe teatral é “radicalmente podre”. Ele acrescenta que gente “hipócrita e canalha” propaga agendas progressistas, violando uma “sagrada herança judaico-cristã”.
O diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte – que se apresenta no Facebook como “dramaturgo, professor de artes cênicas e diretor de teatro/cristão, nacionalista e conservador” – também afirmou estar em “guerra irrevogável” com a classe artística “que tentou, com suas obras demoníacas, adoecer a população brasileira nos últimos 30 anos”.
Após a repercussão negativa, Rodrigo Alvim voltou a tratar do assunto no mesmo tom agressivo: “Sites, blogs e páginas da classe artística, além de inúmeras postagens, afirmam que sou ‘grosseiro’ e que tenho que ‘respeitá-la’, me xingam de tudo que é nome e exigem que eu me retrate e que seja demitido do cargo de diretor de Artes Cênicas. Fernanda MENTE escandalosamente, deturpa a realidade de modo grotesco, ataca o presidente e seus eleitores de modo brutal, e eu sou grosseiro e desrespeitoso, apenas por ter revidado a agressão falaciosa perpetrada por ela?”
Prestes a fazer 90 anos, Fernanda Montenegro se mantém como um sopro de cultura e inteligência! Ela é a própria arte, a arte que resiste, a arte que se reinventa para sempre encantar, chocar, provocar reflexão. Agora… https://t.co/eKM675PFFh
— Patricia Pillar (@patriciapillar) September 23, 2019
Xingar Fernanda Montenegro é como xingar a mãe. Mãe do Brasil, mãe da nossa arte, da nossa cultura. Esse verme q hoje está diretor da Funarte não merece nem q eu diga seu nome. Fernanda Montenegro é patrimônio nosso! Respeito!
— Teresa Cristina (@1TeresaCristina) September 23, 2019
A classe artística reagiu às falas do diretor do Ceacen nas redes sociais, por meio sobretudo de associações teatrais, defendendo Fernanda e pedindo o afastamento de Alvim. Em comunicado, a Associação dos Produtores de Teatro (APTR) repudiou as declarações do dramaturgo.
 “Como cidadão, o Sr. Roberto Alvim pode expressar opinião, independentemente do campo social, cultural e ideológico. Já como gestor público de relevância nacional – ou seja, representando o país como um todo – o mesmo deveria atentar-se à natureza do seu cargo, pautando-se pelo respeito à classe que representa e aos profissionais consagrados por sua atuação”, esclareceu a APTR em trecho da nota divulgada.
Há 20 anos, a grande Fernanda Montenegro, era a primeira e única brasileira indicada do Oscar de Melhor Atriz, por Central do Brasil (1998). Dirigido por Walter Salles, o filme conta a história de Dora (Fernanda Montenegro), uma amargurada ex-professora, ganha a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas, que ditam o que querem contar às suas famílias.
No dia que Fernanda Montenegro teve seu nome mencionado por Jack Nicholson na cerimônia do Oscar e apareceu divina e elegante no telão ao lado das talentosas Gwyneth Paltrow (vencedora por sua atuação em Shakespeare Apaixonado), Cate Blanchett (Elizabeth), Meryl Streep (Um Amor Verdadeiro) e Emily Watson (Hilary e Jackie) indicada ao maior prêmio do cinema, muitos brasileiros se sentiram orgulhosos. Apesar do Oscar ter sido tirado das mãos da atriz brasileira, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim. O filme foi o melhor do ano em Berlim e o melhor em língua estrangeira no BAFTA e no Globo de Ouro.
Infelizmente, no momento atual, quando o assunto é a nossa política o sentimento é inversamente proporcional ao que os artistas brasileiros sempre proporcionam. Apesar da vitória, até agora parece, entretanto, que Bolsonaro continua em campanha eleitoral, dialogando só com o grupo de radicais de extrema direita e estimulando a perseguição de opositores nas suas falas como chefe de Estado brasileiro.
O PT não chegou ao poder mostrando que fez obras e etc. Eles chegaram dominando: -EDUCAÇÃO -CULTURA -MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Vamos melhorando o Brasil, mas sem deixar de lado estas 3 áreas, pois se a esquecermos eles voltarão e nada adiantou melhorar o Brasil, pois eles destruirão.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 22, 2019
A manutenção do clima de guerra cultural é feita com a indicação de olavistas principalmente para órgãos ligados às áreas da Cultura, Educação e Comunicação. O próprio deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho Zero 3 do presidente Jair Bolsonaro e escolhido pelo pai para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, já revelou o seu projeto de dominação para essas áreas.
Obscurantismo, ignorância, moralismo e fundamentalismo religioso finalmente mostram suas garras sinalizando que as trevas já dominam o poder do Estado brasileiro. A banalização do discurso de ódio na arena política; a promoção de linchamentos virtuais de personalidades pela rede bolsonarista ‘jacobina’ de MAVs (Movimento Ativista Virtual) são cada vez mais frequentes; o fantasma da censura volta a assombrar e o extermínio de moradores das favelas como parte dos “danos colaterais” da política de segurança pública no estado do Rio de Janeiro apontam que com Bolsonaro o país caminha rapidamente para o colapso social.
Em Fahrenheit 451, romance distópico escrito por Ray Bradbury, é apresentada uma situação em que os livros foram deixados de lado pela sociedade, cada vez mais fútil e desinteressada. Nesse cenário distópico, as pessoas vivem imersas em seus mundos próprios; dormem a base de remédios como é caso de Mildred, a esposa do bombeiro Guy Montag; são alimentadas e manipuladas pelas grandes telas de TV e rádio.
Nessa sociedade do futuro que baniu todos os materiais de leitura, o trabalho dos bombeiros é manter as fogueiras a 451 graus: a temperatura que o papel queima. Porém, um bombeiro começa a repensar sua função ao conhecer uma jovem que adora livros. A amizade com Clarisse desperta nele o espírito “questionador”, que muda completamente o curso da sua vida. O fato que desencadeia essa “rebeldia” em Montag é quando ele vê uma mulher sendo queimada viva para não se desfazer da sua biblioteca. Afinal, o que os livros trazem? Por que é proibido lê-los?
A foto de Fernanda Montenegro como bruxa na fogueira de livros é um tapa na cara do governo fascista e ignorante vigente. A atriz interpreta três diferentes bruxas no ensaio fotográfico concebido por Luciano Schmitz, diretor criativo da Quatro Cinco Um. Serviram de inspiração para a sessão de fotos: As Bruxas de Salem (peça escrita por Arthur Miller em 1953), Joana D’Arc e a mulher queimada no romance distópico Fahrenheit 451 – de onde também vem o nome da publicação.
“Eu não poderia ser leviano a ponto de representar uma bruxa sem ter em mente a caça a elas que sempre existiu e que está muito forte hoje na cultura brasileira. Ver como bruxa qualquer pessoa que questione, que saia do lugar-comum, do que é o ‘correto’, não é novidade, é algo que sempre existiu e a história nos mostra isso”, diz Schmitz.
Fernanda Montenegro deu uma surra nos fascistas ao posar altiva, elegante e com o olhar brilhante celebrando seus noventa anos e o lançamento do seu livro de memórias Prólogo, ato, epílogo pela Companhia das Letras. Apesar das táticas rasteiras de disputa da hegemonia cultural, o legado da grande dama do teatro brasileiro é inabalável e envelhecer como Fernanda Montenegro é um mérito cármico.
Para Pedro Granato, coordenador dos Centros Culturais e Teatros da Secretaria Municipal de Cultura de SP, um gestor no cargo que Alvim ocupa “não pode dar declarações de ódio”. “Por um lado, é uma coisa profundamente infantil, de chamar a atenção. Então, ele pega uma pessoa como a Fernanda Montenegro, que não preciso nem defender, porque é uma atriz soberba e reconhecida mundialmente. Agora, a questão não é nem discutir o ataque, mas nos perguntarmos quanto tempo essa infantilidade vai durar num cargo público, porque tem coisas que ele não pode fazer, por ser ilegal”, declarou Granato para o jornal O Globo.
Após as revelações da #VazaJato (série de reportagens realizada pelo site The Intercept Brasil, em parceria com diversos veículos de comunicação, com base em mensagens vazadas de autoridades brasileiras envolvidas na Operação Lava Jato), a Lava Jato – antes vista como uma tábua de salvação de um povo à deriva num país afundando no mar de lama – foi “o ovo da serpente” do fascismo no Brasil.
Casos de ameaças e agressões por motivações políticas aumentaram após a vitória de Jair Bolsonaro. O efeito Bolsonaro desencadeou uma onda de violência e perseguição contra artistas, jornalistas, professores e minorias (indígenas, defensores dos direitos humanos, ativistas ambientais, gays) no país. Artistas como Fernanda Montenegro, Chico Buarque, Wagner Moura e outros realizadores que se esforçam para produzir audiovisual no Brasil, BNegão, entre outros, mostram que será difícil calar a voz da resistência contra o fascismo, indispensável para manter e recuperar a nossa jovem democracia.
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luiscarmelo · 6 years
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A literatura, Maud e o joelho de Claire
Um homem vê uma mulher na igreja. Esse olhar excede a intensidade da neve de Clermont-Ferrand. Passará uma noite em casa dessa mulher, que se chama Maud, e o universo por ambos tacteado bastar-se-á ao peso da palavra. Um corpo chamado palavra. Antes, no mesmo filme, o protagonista – um católico que desafia a matemática e a revelação possível do ateísmo – discute com um marxista num café. Falam de Pascal, de probabilidades, de si próprios: rostos a preto e branco, poses deíficas, brilhos discretos. E fazem-no com elegância, a bordo de uma imagem que existe apenas porque o aparecer da palavra a vai gerando. É neste milagre que reside o génio de Éric Rohmer (1920-2010): desfiar o novelo de perguntas em torno da tentação imobilizadora da imagem que não é capaz de parar, apenas porque gira, porque é, ela mesma, uma imagem.
No cinema de Rohmer, a literatura aparece quase em estado puro. Como um glaciar sem nome. Se é que isso existe. Aparecerá, de certeza, fora de si mesma, como se o realizador tivesse descoberto o espelho perfeito que tornaria a literatura numa espécie de inofensiva Eurídice. Longe do mito, do sagrado, e, portanto, capaz de discorrer – cara a cara – com os muitos Orfeus que narrariam fábulas ou cantariam hinos prosaicos nas quatro estações de cada ano. Mas sobretudo no doce inferno de Clermont-Ferrand.
É um facto que Rohmer colocou a força da palavra na essência e na textura de todas as suas obras. A intriga nunca passou, nos seus filmes, de um breve pretexto sempre pronto a encarnar o encadeamento do discurso, as metáforas e a perenidade possível do amor – ainda que platónico, iniciático ou inquiridor.
Não é por acaso que este “selvagem solitário” foi professor de literatura antes de se entregar à crítica cinematográfica (escreveu sobre obras de Hawks, Rossellini ou Renoir). Foi redactor da Gazette du cinéma e, entre 1957 e 1963, dos famosos Cahiers du cinéma. Fez estudos académicos sobre o expressionismo alemão, com ênfase para a ideia de espaço no Fausto de Murnau, e foi sempre um grande admirador de Alfred Hitchcock (chegou a assinar com Chabrol um livro sobre o realizador).
Le signe du Lion (1959) foi o seu primeiro filme, mas as mais emblemáticas obras de Rohmer apareceriam mais tarde. Foi o caso, sobretudo, de Ma nuit chez Maud, de 1969, e do mágico Le Genou de Claire, do ano seguinte. Até ao ciclo dos fascinantes contos juvenis dos anos noventa (Primavera, 1990; Inverno, 1992; Verão, 1996 e Outono, 1998), Rohmer foi autor de mais uma série de filmes e de um sem número de curtas, trabalhos para televisão e de documentários (com destaque para Ville Nouvelle, de 1975).
Em Le Genou de Claire, um homem vive uma paixão rara, quase cirúrgica. Conhece uma jovem mulher chamada Claire e coloca a si próprio um objectivo maior do que as suas próprias forças: tocar, um dia, com a mão no joelho de Claire. E há-de consegui-lo, já no epílogo, numa pequena embarcação em que apenas ele e ela se encontram. Todo o mundo se reduz a este acto e a esta grandeza: os dedos que encontram o joelho de Claire. Desejo cumprido, paixão realizada. Grande motivo literário, este, sobretudo se revisto nos dias de hoje, neste nosso tempo ‘high tech’ que oscila entre a ilusão de uma liberdade infinita e a água inquinada pelos terrores da correcção e de múltiplos (e silenciosos) microfascismos.
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loopblog-blog1 · 6 years
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“Não vejo ninguém feliz em agências”
Alexandre Gama confessa que não acredita mais no modelo das grandes holdings e fala que preferiu ver a Neogama acabar do que presenciar a operação perder sua identidade criativa.
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Alexandre Gama: “Não gosto de jogos corporativos” (Crédito: Arthur Nobre)
Embora tenha oficializado sua saída da Neogama no início de dezembro, Alexandre Gama há havia iniciado o processo de separação da agência que fundou e liderou por 17 anos desde 2012, quando a companhia foi vendida ao Publicis Groupe.
Nessa entrevista concedida após deixar a agência, Gama, que está passando uma temporada em Londres, fala sobre seus projetos para o futuro e revela que não acredita mais no modelo das grandes holdings de comunicação. Confira:
Meio & Mensagem: Quando você retornou ao Brasil para assumir a Neogama, no final de 2015 (após a agência ter saído da rede BBH) já havia a intenção de deixar a operação algum tempo depois? Quando que, de fato, essa decisão de deixar a Neogama foi tomada?
Alexandre Gama: intenção de deixar a Neogama ocorreu automaticamente no momento da venda da agência para o Publicis Groupe em 2012. Já estava definida há 6 anos atrás e era só uma questão de quando. Nada intempestivo portanto. É uma decisão empresarial. Tanto que os outros dois sócios que a agência tinha também já saíram e bem antes de mim. A razão é obviamente a própria venda, já que permanecer executivo do negócio onde se foi o dono é algo que não se sustenta no tempo. Vários amigos e outros empresários me perguntavam constantemente o que eu ainda estava fazendo ali. Mas a saída efetiva de um acionista majoritário da empresa que fundou e dirige, nunca acontece no tempo de um executivo ou funcionário por exemplo. Há uma série de mecanismos contratuais ligados principalmente ao “earn out” que fazem parte da equacão da venda. Sair não é um ato – é um processo. E da intenção e decisão, até à implementação, muita água rola embaixo da ponte. O fato é que o planejado e escrito foi seguido à risca e os passos foram sendo dados na direção da liberdade empresarial. Há também pessoas que nem sabiam e outras que já tinham até se esquecido que eu havia vendido a agência há quase seis anos. Talvez, também por isso tenha parecido surpreendente eu sair agora. Mas devia ser longe de uma surpresa. A surpresa seria eu ficar ainda mais tempo. Importante: as pessoas não se deram conta talvez de que quando fiz a exposicão “Ideia e Forma – Alexandre Gama” em 2014 no MAB- Museu de Arte Brasileira, eu já estava fechando o capítulo Neogama. O livro da exposição tem prefácio, meio e epílogo. E tudo dessa fase de existência da agencia é sumarizado ali.
M&M: Quais foram os fatores que pesaram na sua decisão de deixar a agência que fundou? O atual cenário do mercado de comunicação teve algum peso nessa decisão? Gama: Tenho veia empresarial, gosto de empreender. Gosto de independência e liberdade de atuação. Gosto de trabalhar do meu jeito e foi por isso que criei meu negócio. Era natural portanto, sair quando já não fosse mais meu. Não gosto de jogos corporativos nem da dinâmica da vida executiva. E não acredito na qualidade de governança da maioria das agências que se tornaram corporações com múltiplos níveis hierárquicos e estrutura inchada, lenta e burocrática. Quando criei a Neogama via as coisas muito diferente disso e queria construir uma cultura própria de trabalho em comunicação. Fiz. Está feito. Pronto. Foi sucesso e a venda dessa criação – mais de um ano depois da venda do meu outro sócio, a BBH – foi uma das transações de maior valor do mercado brasileiro até então. Missão cumprida. A saída me deixa livre para empreender de novo. E estou me sentindo muito feliz e motivado com essa possibilidade.
M&M: Nesses últimos dois anos em que você passou no comando da Neogama, como preparou o terreno para a sua saída? Gama: Do lado empresarial, cumpri os requisitos estabelecidos no processo de venda que são bem claros e específicos. Além disso, também trouxe clientes novos para a carteira da agência como Boticário e Ypê por minha conta – mesmo a agência não sendo mais minha e não havendo nenhum incentivo do Publicis Groupe para isso. Meu objetivo foi deixar a agência bem e fazendo jus à sua reputação. E este ano foi assim: crescimento de quase 20%,três Leões em Cannes, dois Effie Awards de eficácia em comunicação para trabalhos para a Renault, e margem em ascensão na casa dos dois dígitos maior que algumas agências do Grupo, por exemplo. Além de uma série de prospects e concorrências em andamento. Saio deixando o terreno arado. Se querem adubar ou fazer uma queimada, é direito e escolha do dono.
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“Meu objetivo foi deixar a agência bem e fazendo jus a sua reputação” (Crédito: Arthur Nobre)
M&M: Você teve influência na decisão do Publicis Groupe de fundir a agência com a Leo Burnett Tailor Made? O que achou da solução? Gama: Não e nem gostaria de ter. Conversou-se por quase dois anos sobre o que poderia ser feito no futuro, quando da minha saída, e avisei claramente no começo de 2017- e diretamente em reunião em Cannes em junho com o grupo – que começaria 2018 fora da agência, empreendendo novamente. Jogo abertíssimo do meu lado. Além do que, tenho outros negócios como a participação acionária na BAC na Inglaterra, o VIOLAB e outras iniciativas que não envolvem o mundo da comunicação e aos quais quero dar mais foco a partir deste novo ano. Mas é fácil entender o caminho que eles escolheram quando decidi sair. Como o grupo tem viés financeiro forte, consolidação será sempre o caminho preferencial. Acho que quem compra um ativo pode fazer o que quiser com ele. Tem esse direito. No caso, a solução é previsível: fundir ativos entre si. Distribuir contas aqui e ali nas agências do grupo em que couberem. Nada novo portanto. E nada que o mercado já não tenha visto acontecer antes com várias agências. Holdings de comunicação não são criativas nesses casos. Elas estão em última instância sempre de olho no valor da ação global. Que vem caindo, a propósito. O problema é que no ramo de serviços, quem determina esse valor são os clientes. E são eles que escolhem por quem querem ser atendidos. Sempre.
M&M: Que legado você acredita que deixou para a Neogama e para o mercado publicitário nacional? Gama: Honestamente, nunca tive a vaidade ou interesse de deixar um legado. O que construí e construo tem compromisso com o momento presente e com minha visão de negócio e serviço. Uma empresa tem que ser um produto de seu tempo. E se renovar constantemente na mesma crença se quiser continuar sendo relevante. Em 17 anos de Neogama, esse foi o norte. O que ela deixou foi um exemplo de sucesso, difícil de ser seguido porque o exemplo é: somos assim, sem concessões. Mas serei ainda mais sincero nessa questão: Depois que vendi a Neogama em 2012, sempre passava um filme de zumbi na minha cabeça: eu deixando o corpo da agência que fundei quando terminasse o período de permanência contratual e ela – por obra de um vudú financeiro – continuando a andar pelo mercado – uma entidade sem a vida original, como tantas que ainda existem com o nome, mas sem a alma criadora. Acho que o encerramento da Neogama é um atestado da total independência que ela sempre teve. E de certa forma um alívio para mim. Porque acho que tudo que é verdadeiramente vivo tem um começo, um meio e tem que ter um fim. A Neogama foi uma pessoa jurídica animada integralmente pela visão, crença e independência de uma pessoa física. Corpo e alma. E é isso que fez dela o sucesso que foi como agência à sua própria maneira. A cultura que construí dentro desse corpo (que foi projetado totalmente do zero para materializar a crença) foi produto desses valores e gerou um jeito distinto e próprio de criar comunicação. Quando decidi deixar a agência agora no final do ano, para iniciar um ciclo novo, sabia que se ela seguisse pela mão de outra orientação, não continuaria existindo da mesma maneira que antes. Seria apenas mais um “ativo” de portfólio como tantas e estaria destinada a ser algo que nunca foi. Talvez até a antítese do que era. Encerrar uma agência tão independente como a Neogama é o certo na minha visão. E nesse caso, se quiserem ver um legado nesse gesto ele é: não acredite em zumbis.
M&M: Falando sobre futuro: quais são seus planos a partir de agora? Gama: Tem tanta gente boa querendo o novo, tantas mentes brilhantes que vêem as coisas como eu estou vendo, tanta gente que acredita na independência de pensamento e ação. E tanta gente querendo fazer coisas conjuntamente, sem a necessidade de seguir os modelos que estão aí sofrendo. Estou na fase de ouvir e ver – e quem quiser ser visto e ouvido com suas ideias, tem em mim agora uma porta aberta. Neste momento estou em Londres conversando com gente interessante. Em março estarei no South by SouthWest como delegado e tenho uma série de encontros no Brasil e fora. Se posso resumir, é assim: o Gama está saindo para buscar o “Neo”.
M&M: Você cogita a possibilidade de voltar a gerir uma agência de comunicação? Gama: Não acho que essa definição se aplica mais ao tipo de serviço a ser prestado no mercado. Vamos ser claros: não vejo ninguém feliz dentro das agências, principalmente nesse modelo de holding e grupos. As pessoas estão saindo em peso dessas estruturas e se algúem for ver quantas já deixaram os grupos nesses últimos anos, ficará chocado. Poderia-se dizer que os grupos estão renovando, mas a verdade é que as lideranças de saída é que estão renovando sua visão de trabalho e não querendo mais operar de dentro de um modelo tão engessado e financeiramente restritivo. O talento não está feliz e os grupos de comunicação podem perder cada vez mais gente de talento. É uma pena, Mas, por outro lado, um ciclo novo se abre com empreendedorismo independente. E essa é a beleza da coisa. Acho que há muito espaço novo para David nesse jogo antigo de Golias.
M&M: Na entrevista que você concedeu ao Meio & Mensagem em 2016, você disse que tinha outros projetos paralelos à publicidade. Como estão esses projetos? Gama: Música, conteúdo, design, entretenimento, cinema, inovação, tecnologia, está tudo no meu horizonte neste momento. Na parte de música, lanço um trabalho inédito dos principais nomes da música instrumental de violão no país. De Yamandú Costa a Ulisses Rocha, os principais nomes do instrumento já gravaram e vou lançar esse trabalho pelo Violab (plataforma digital dedicada ao violão) logo no começo do ano. A BAC- empresa britânica de carros da qual sou sócio também vai bem e estarei mais perto dela em 2018. Essas e outras iniciativas nas áreas que mencionei acima, serão o escopo do meu ano. Estou super animado.
M&M: Alguns dos líderes de agência de sua geração também já deixaram seus postos e passaram o comando para outras pessoas. Como você vê esse movimento de renovação dos líderes das agências brasileiras? Gama: Não sei bem. Não deixei um “posto” na verdade. Estou deixando uma empresa que criei e vendi não para me aposentar ou ir esquiar, surfar ou qualquer outra coisa – com total respeito às escolhas das pessoas. Mas sim para criar e cuidar de outras empresas e iniciativas que quero ter. Meu foco é empresarial e não profissional. Além disso, adoro problema e desafio intelectual. Não sou do sabático, sou do “segundático”. De qualquer forma, a renovação, a meu ver, não está em ter líderes novos em empresas e modelos velhos. Mesmo que pareça que isso renova as empresas, essa é uma leitura ilusória e míope da verdadeira mudança e da revolução que está em curso e que é mais profunda que uma maquiagem apenas. A verdadeira renovação está mesmo em criar empresas novas, com novos modelos e novas propostas de atuação, com alma e valores fortes e independentes, coisas que não se consegue com fusões dentro de grupos. É nelas que os novos talentos querem trabalhar a meu ver.  cho que funciona mais ou menos como no filme Field of Dreams (Campo dos Sonhos), onde Ray o personagem do Kevin Costner – um agricultor do Iowa- ouve uma voz misteriosa durante a noite vinda do seu milharal que diz: “Se você construir, eles virão”.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2017/12/18/nao-vejo-ninguem-feliz-em-agencias.html
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Percebeu que NIKOLA ZALACHENKO chegou ao Instituto? Com seus 39 ANOS e vindo daUCRÂNIA, quase o confundi com JENSEN ACKLES! Ele tem HEMOCINESE e está ensinando seus alunos a lidarem com seus poderes, como aprendeu com os SPHYNX, como o mais novo professor de TÁTICA. Vale dizer que é muito SAGAZ e PACIENTE, mas em outra ponta, também muito AUTOCENTRADO e HOSTIL, então… Cuidado.
A negação hostil perante o temor constitui a mais ciclópica falha dos humanos em nível de espécie. Quaisquer sejam os fatores que ousem conformar oposição à comodidade da massa, terminam interpretados como ameaças. Por conseguinte, a primeira medida tomada há de ser a neutralização. Não importam as circunstâncias: já sejam conflagrações a nível mundial ou conflitos em menor escala; a principal das tenções é que a conjuntura encontre seu epílogo. Assim fora com o surgimento de indivíduos cujo código genético diferia do normal. Embora as mudanças houvessem iniciado de forma silenciosa — sendo vagamente perceptíveis nos primeiros sujeitos afetados, como a epiderme dotada de maior resistência ou a visão aprimorada —, a discrição nos câmbios não tardara em cessar, sendo substituída por dessemelhanças drásticas que desafiavam as barreiras outrora impostas pela biologia. A consequência fora o pânico da sociedade como um todo. Afinal, como esperar a aceitação por parte de criaturas que meramente haviam começado a compreender a configuração básica de seu próprio ácido nucleico? Como esperar que indivíduos ignorantes cegados pelo preconceito aceitassem a ideia de que a evolução era um fator real e, subitamente, se desenvolvia com celeridade? Naquele então, parecia uma cenário impossível. E como em um filme de horror em branco e preto, tochas e forquilhas foram empunhadas a por modo de primeira medida. Apenas com a repetição da história, com a perseguição e o genocídio provando-se novamente inúteis é que recorrer à ciência aparentara ser uma saída lógica.
O  poder de escolha quanto à própria gênese é algo falto em todas as criaturas que ao mundo chegam. A ninguém cabe a deliberação quanto às circunstâncias do próprio nascimento, bem como as características inerentes a si e tudo aquilo que um há de vir a representar. Assim, o experimento B00142 não fora exceção. Com a explosão na taxa de crianças apresentando genes mutantes, surgira o anseio por uma explanação coerente quanto à razão trás tal sucesso. A curiosidade levara à criação de um projeto de pesquisa, levado a cabo por um grupo de cientistas de inúmeras áreas, congregados na zona de alienação de Pripyat, Ucrânia, por mor de conduzir estudos genéticos clandestinos com a utilização de cobaias humanas, concebidas singularmente para servir a tal propósito. Sem mais prenome que um código, sem família ou lar. Não possuindo mais aspirações que transformar-se em uma pilha de dados em outra planilha de resultados para comparação. Outro marco no desenvolvimento de uma ‘resposta’ em nome do ‘bem maior’. Assim fora o nascimento de B00142: mais um de tantos sujeitos para testes, criado em condições perfeitas de laboratório, pronto para a análise. Como muitos antes de si, nada era que não um meio para atingir um fim. Um mal necessário, uma existência escusável. Dessarte, descartável. Entretanto, jamais pudera queixar-se das condições nas quais crescera, pois embora lhe faltasse o afeto e, em conceito, não passasse de outra das tentativas de uma sequência de análises, quando não submetido aos testes, não era vitimado por maus-tratos.
No plano original, o garoto haveria de encontrar a mesma trajetória que seus antecessores: servir a seu propósito como cobaia até a correspondente ‘data de expiração’, donde a eutanásia constituiria seu fim. No entanto, B00142 terminara por diferir dos demais, sendo o primeiro indivíduo a não apresentar mutações em doze anos de existência, o que lhe rendera o título de ‘criança milagre’ do projeto ultra-secreto, inconscientemente carregando sobre os ombros a responsabilidade de representar uma nova esperança a todos que tencionavam o anular do gene mutante. Não obstante, embora a falha fosse contemplada como possibilidade, um erro catastrófico jamais parecera provável, visto que quaisquer empecilhos que brotassem no caminho eram facilmente manejados, aparentando ser ínfimos quando contrabalançados aos avanços conquistados por tanto tempo de dedicação exclusiva ao experimento. Sendo a comodidade a maior das portas para a negligência, surgira o descuido: com todos os olhos voltados quase exclusivamente à criança que parecia ser a encarnada salvação, a segurança nos demais setores do laboratório terminou por abrandar. A tragédia, então, tornara-se apenas uma questão de tempo. Tempo este que parecera tardar. Até que a soma das distrações se convertera em uma janela de oportunidade para outra das cobaias, que culminara com a morte brutal de um dos guardas e um devastador incêndio no complexo, cuja contagem de sobreviventes cria-se ser zero. Exceto por B00142, quem lograra escapar entremeio ao pandemônio, fazendo suas próprias vítimas na trajetória até a saída. Pois contrário à crença dos cientistas, era um mutante, um cujo controle quanto à própria condição era pleno. As drogas administradas em seu organismo por anos à fio nada mais haviam feito que auxiliar no mascarar da condição, tornando seu gene divergente indetectável até aos mais intrincados procedimentos, o que permitira que a cobaia sobrevivesse por muito.  
Ao finalmente abandonar seu cativeiro, a primeira medida tomada por B00142 fora a aquisição de uma nova identidade. Assim, agregara mais um nome à ainda tão recente lista de abates, pois abalançara-se ao primeiro pobre bastardo que encontrara em seu caminho, nome este que nunca olvidaria, pois o tomara para si: Nikola Zalachenko, um habitante de uma das cidadelas mais próximas, que encontrara seu fim pela mão do experimento. Por meses vagara pelas redondezas dos locais habitados fora da zona de alienação, vivendo como um famélico desabrigado, à mercê da natureza e seus caprichos. Até que um homem o encontrara desfalecido à beira da estrada, apenando-se pelo estado da criatura e cargando-a consigo, por mor de tomá-lo sob os próprios cuidados. Agora, mais que um nome, B00142 possuía também um lar. E ante o evidenciar de sua condição, de seu contraste aos demais indivíduos da sociedade, antes que a perseguição fora recebido com uma perspectiva muito mais atraente: a de um treinamento. Pois seu benfeitor era um análogo, um mutante. E como tal, compreendia a necessidade de indivíduos capacitados no referente à auxiliar Nikola. Assim, apressara-se à encaminhá-lo ao Instituto Rowsing, no Canadá, donde o — naquele então — jovem passara a residir, por mor de adquirir maior domínio das próprias habilidades. Com o passar dos anos, o Zalachenko terminara por acostumar-se ao local, terminando por aceitar uma oferta de emprego realizada em seu ano de formação, permanecendo na ocupação até os presentes dias.
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isramatos · 7 years
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#261 #ThisIsYourDeath #EstaéASuaMorteOShow ⭐️ É uma pena que um cara bacana como Giancarlo Esposito esteja por trás das câmeras e a frente de um produto tão maniqueísta e malfeito como “Esta é Sua Morte: O Show”. O ator que sempre teve papéis coadjuvantes de destaque se dirige num filme que propõe discutir o poder devastador dos realities-show e o voyeurismo assassino contido no âmago da cada um de nós. Além de mal escrito e dirigido o filme conta com atuações constrangedoras de Josh Duhamel e do próprio Esposito, que faz um personagem cheio de maneirismos e incapaz de convencer até os mais desavisados. Embora tenha uma premissa interessante, já explorada à exaustão, “Esta é Sua Morte” é ruim em tudo que tenta fazer. Até seu esforçado epílogo é descartável, dada a inverosimilhança do todo. #movie #Filmes2017 #eua🇺🇸 (em Cinesystem Cinemas)
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bluedickens · 7 years
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É estranho ser produto de um romance de conto de fadas. Outra coisa é pensar que você pode encontrar seu próprio final feliz. Você pode ler histórias e assistir um filmes, e pode achar que sabe como tudo deve acontecer. Mas a verdade é que é amor que o amor é tanto destino como planejamento, tanto beleza como tragédia. Encontrar um príncipe talvez suponha beijar muitos sapos. Ou enxotar muitos sapos da sua casa. Apaixonar-se talvez suponha mergulhar de cabeça naquilo com que você sempre sonhou. Ou molhar o dedo do pé em algo que passou a vida inteira temendo. O seu felizes para sempre pode estar se espere um campo com quilômetros de extensão. Ou em um curto intervalo de sete minutos.
Epílogo, A Coroa.
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ademarlarablog-blog · 7 years
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Tocando Corações: Abrimos nossa meditação de hoje com uma frase de: Tallulah Bankhead: “[Mirando-se num espelho depois de sessenta anos]. Já não se fazem espelhos como antigamente”. Mirando-se no espelho da vida, notamos que as coisas mudaram e o tempos modernos não são mais como antigamente. A vida das famílias eram mais tranquilas. Andar a pé era coisa habitual, havia cavalos, charretes, carroças e os carros eram poucos. Os vizinhos se reuniam nas varandas de suas casas à tardinha para conversar enquanto as crianças brincavam de roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, queimada, bolinha de gude, etc. Nas casas, os aparelhos de televisão eram raros e ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ou no rádio, onde eram transmitidas as notícias e até novelas. Da minha cidade onde cresci, Conchas-SP, muitas histórias poderia contar, mas rabisco sucintamente, o que lembro desses memoráveis tempos mágicos. Me lembro do Clube Recreativo Beneficente, onde, grande parte das famílias da cidade, reuniam-se lá. Havia eventos quase que mensais, além de aniversários, formaturas e outros eventos. A praça central, isto é a Praça Tiradentes era o ponto de encontro, principalmente da juventude, que se misturavam entre as flores e as árvores do jardim. Ah! Como era bom e puro aquele cheiro gostoso das noites quentes de verão onde os jovens caminhavam, cruzando flertes cheios de admiração e muito respeito. Como era charmoso o auto falante apesar de escondido em cima do telhado do coreto. Antonio Carlos Marafaci e Pedro Firmino foram os empreendedores e idealizadores. Dele saia o som dos anos dourados, transmitindo, sonhos e esperanças pontuando os corações. Os jingles enfeitavam e davam a vida às noites de sábado, entre eles, a propaganda do próprio auto falante que dizia: “De você para você e de você para o seu amor, a nossa discoteca estará sempre ao seu dispor”. Músicas eram oferecidas sempre com uma pequena mensagem de amizades e carinho. A programação que iniciava as 19:00 HS ia até as 22 HS! Após esse horário o guarda da praça, gentilmente convidava os casais de namorados a se retirarem! As festas da igreja movimentavam a cidade com suas barraquinhas abarrotadas de pequenas lembranças e diversos tipos de brinquedos que brilhavam aos nossos olhos. Durante os leilões das prendas o “correio elegante”, era a rede social rápida e eficiente. O flerte era sutil, e conversar era para poucos audaciosos! Mas o tempos mudaram e os relacionamentos também. Scarlet Suelen disse: “Meninas antigamente jogavam o cabelo para conquistar alguém, as de hoje em dia jogam a si mesmas”. O cine Cruzeiro! Ir ao cinema com a família era muito bom, com amigos ainda mais e levar a namorada e comprar um sonho de valsa para ela, era “coisa de outro mundo”, perdia-se o sono e a fome antes de um evento desses! Grandes filmes passaram ali, dignos de serem vistos novamente pelas novas gerações. A estação do trem e a rodoviária onde muitas cenas comoventes e românticas aconteciam das janelas à plataforma “idas e vindas”, do “até logo” e do “adeus”, marcaram a vida de muitos! O Correio, o e-mail da época, era o veículo de trocas de correspondências, encomendas e mercadorias diversas. O almoço com a família aos domingos, eram sagrados e imperdíveis. E como não lembrar da rua São Paulo? A Rua São Paulo, a passarela diária, mais movimentada aos sábados que era o dia do “banho mais acurado” e das compras para o fim de semana. Nela havia o comércio em geral: Loja do Maurício e Nando, Padaria do Julio Milanez, Foto Mafarace, Sorveteria do “Seu” Oriente e da Maria, Bar do Paxá, Casa Alexandre, Loja da Chaina, Loja de moveis do Aderito Francisco e a glamorosa Loja do Sayde, todas faziam o espetáculo, principalmente nas festas natalinas, com poucas luzes e enfeites, mas o suficiente para aguçar nossas imaginações e sentimentos! Éramos educados a respeitar os mais velhos, a dar-lhes assentos nos bancos, acesso seguro do lado de dentro das calçadas, parar a ouvi-los e aprender com suas extensas experiências. Todas essas coisas, e outras mais ficaram no tempo, como boas recordações e excelentes lembranças como aditivos para os museus. Hoje, as famílias estão se dissolvendo como sorvete ao sol. Os relacionamentos breves nascem mortos. As prioridades de uma vida a dois estão invertidos, sem sal, sem ardor mas com paixão avassaladora de “fogo de palha”! Como disse certo escritor: “O sexo antes do casamento é o epílogo antes do filme”. É o doce veneno dos tempos modernos! Mata-se a célula, enfermando toda uma geração, alimentando a corrupção, adubando pessoas egoístas, descaradas, descomprometidas, inconsequentes, que abandonam filhos e desonram a criação de Deus. O que podemos fazer? Voltemos à Palavra de Deus. Ela diz muitas coisas sobre o caos da sociedade contemporânea. Ela pede uma volta aos bons costumes: “Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descanso". (Jr 6.16). Na época de Jeremias, as Escrituras tinham caído em desuso, eram desprezadas ou usadas falsamente. As antigas veredas de fé tinham sido abandonadas, [...], tudo que era dito com relação aos alertas de Deus, era motivo de riso. Tratavam os avisos de Deus com superficialidade como se fosse uma palavra comum, negando a existência de qualquer perigo. Mas, a bíblia é para ser lida, praticada e obedecida. (Jo 5.39). Assim evitaremos pagar o preço pela desobediência. Estamos em uma encruzilhada, precisamos saber se devemos enveredar para a direita ou para a esquerda. Há caminho que conduz à vida; o outro que leva à destruição. Voltemos à simplicidade de antigamente. Se a unirmos com as tecnologias atuais e ao avanço da ciência, poderemos ter dias mais felizes. Talvez tenhamos uma chance. Precisamos voltar a sentar-se à mesa, agradecer a Deus e comungar com nossa família, e voltar aos tempos da boa conversa, da alegria, das brincadeiras. Desliguemos as televisões, os celulares e qualquer tipo de instrumento que afete a harmonia da família e a comunhão com Deus, que sempre está pronto para nos colocar de volta ao bom caminho, talvez como antigamente! Deus abençoe (03.07.17). Pr. Ademar Lara.
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fulvius · 7 years
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Fãs dos filmes da Marvel já devem ter se acostumado que as produções costumam vir com uma ou duas cenas de pós-créditos para servir de epílogo para o filme. Mas no caso de Guardiões da Galáxia Vol. 2, o diretor James Gunn reuniu um punhado de coisas - um total de cinco cenas que aparecem depois dos créditos. Embora a maioria dessas cenas sejam apenas algumas piadas, uma delas é de vital importância. Então, fica aqui o alerta de spoiler, inclusive sobre o próprio enredo do filme. 1. Kraglin apre
via: http://eexponews.com/guardioes-da-galaxia-2-entenda-tudo-o-que-acontece-nas-cenas-poscreditos-spoilers_5691004028452864
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