O Empoderamento Feminino a partir do Livro “Mulheres que Correm com os Lobos”.
Neste vídeo, vamos mergulhar profundamente no livro transformador "Mulheres que Correm com os Lobos" de Clarissa Pinkola Estés. Descubra como essa obra incrível oferece insights poderosos para as mulheres contemporâneas que buscam o empoderamento e a autenticidade.
Saiba como o livro encoraja as mulheres a abraçar sua natureza instintiva e selvagem, e celebra a complexidade das mulheres, permitindo-lhes recuperar uma sensação de autenticidade em suas vidas e a abraçar todas as partes de sua identidade.
Descubra como as concepções do livro ajudam as mulheres a estabelecer relacionamentos saudáveis e a tomar decisões que as capacitem, destacando a importância da criatividade e da intuição como ferramentas poderosas para o crescimento pessoal. Além de promover a solidariedade entre as mulheres e como o apoio mútuo é essencial para o empoderamento coletivo.
Assista a este vídeo para explorar essas ideias inspiradoras e aprender como "Mulheres que Correm com os Lobos" pode ajudar você a se reconectar com sua verdadeira essência e a viver uma vida autêntica e empoderada. Não se esqueça de compartilhar suas opiniões nos comentários e se inscrever para mais conteúdo motivador como este!
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Patinho feio, a descoberta daquilo a que pertencemos
Serve para pessoas que se sentem deslocadas e foram rejeitadas. A finalidade do conto é encontrar o seu lugar no mundo.
Estamos sempre a procura da nossa turma, aquela sensação de ser reconhecido, de ser acolhido. Como já entendemos, seria muito estranho patos andarem com cisnes. Como identificar os patos e os cisnes? Com esse texto, faço-te ser persistente, assim como o patinho feio, e encontrar sua própria gente, aquela que te aceita por ser quem você é. Ademais, mesmo que aquela pessoa não seja da sua tribo (vou te ajudar a identificar), você pode cativar e ter uma conversa interessante com ela. Acredite! todas as pessoas que passarão na sua vida têm algo a oferecer, o objetivo é encontrar o que cada uma têm para ensinar, quando ela passa por nossas vidas.
Aqui vai uma história bem sucinta sobre esse conto famosíssimo da Disney, de acordo com as minhas intepretações:
Havia uma mamãe pata chocando seus ovos na fazenda e após finalizar, e seus patinhos nascerem, apenas um faltava. Esse era bem maior que os outros, e a dona pata continuou seu trabalho. Ora, essa! Nasceu uma criatura desajeitada e com veias sinuosas, o então chamado "patinho feio" era bem diferente dos demais... A mamãe pata acreditava ser um dos seus e, portanto, mandou se juntar aos demais. Logo, tudo começou a desandar, os integrantes da comunidade patolandia e os seus próprios irmãos começaram a bicá-lo e a reclamarem com apelidos maldosos: "como você é feio", "você não é bem vindo aqui". O patinho feio depois de manhãs e noites, em busca da sua turma, descobriu-se ser um lindo cisne, o que a final pensara na sua mente que eles não o aceitariam, e foi feliz para sempre com os animais que o pertenciam.
“Embora seja útil abrir canais até mesmo para aqueles grupos aos quais não pertencemos e seja importante tentar ser gentil, é também imperioso não nos esforçamos demais, não acreditar que se agirmos corretamente, se conseguirmos conter todos os impulsos e contrações da criatura selvagem, podemos realmente ser aceito(a). É esse tipo de atitude, aquele tipo de desejo do ego de integrar-se a todo custo, que destrói o vínculo com a Mulher/homem Selvagem na psique. E então, em vez de uma pessoa vital, temos uma pessoa simpática a quem foram arrancadas as garras. Temos, então, uma pessoa bem-comportada, com boas intenções, nervosa, ofegante no anseio de ser boa. Não é melhor, mais elegante e muito mais profundo ser o que somos e como somos, deixando que os outros também sejam”. pág:212
Será que todos nós já nos identificamos como um "Patinho feio" na vida de alguém? Quais seriam os riscos de perder nossa verdadeira essência para nos encaixarmos em um determinado grupo ou pessoa? Acho que todas(os) nós já passaram por uma experiência em que você já presenciou uma determinada pessoa se esforçando para ser aceito por outro indivíduo (seja em um relacionamento de amizade ou amoroso), muitas vezes, ambos não tinham nada em comum, não tinham reciprocidade, expectativas mal alinhadas, maus tratamentos por parte de um. É duro, para algumas pessoas, aceitar esse fato, o que, na minha opinião, é uma benção poder sair de um relacionamento assim. Porém, podemos usar essa energia para se importar com seres que também se importam com a gente, com a finalidade de não nos esforçarmos demais, até porque seria uma imaturidade emocional tentar agradar a todos.
Uma característica marcante do Patinho Feio, ao longo da sua trajetória, em busca do seu grupo, é que ele se culpa por não ter encontrado ninguém, além da sua autoestima bastante afetada. É exatamente assim que grande parte das pessoas se sentem quando estão em exílio: fantasiam erros que não existem, desacreditam nos seus valores e que acham que não são dignos do amor do outro.
As más companhias
“Continuamos batendo nas portas erradas mesmo depois de más experiências. É difícil imaginar como se poderia esperar que uma pessoa soubesse quais portas são as certas se ela, para começar, nunca chegou a saber o que é uma pessoa certa. No entanto, as portas erradas são aquelas que fazem com que voltemos a nos sentir exilado”. pág: 211
O que é ser exilado? 2. Que ou quem vive longe da pátria. 3. Que ou quem está em lugar isolado ou em lugar de que não gosta, mas do qual não pode sair
“Essa reação ao isolamento é a do tipo “procura do amor em todos os lugares errados”. Quando a mulher/homem se volta a um comportamento repetitivamente compulsivo- reencenando um comportamento frustrante, que provoca a decadência em vez de uma vitalidade permanente - com o objetivo de abrandar seu isolamento, a pessoa na realidade está causando mal ainda maior porque a ferida original não está sendo tratada e cada incursão ela ganha novas feridas”. pág: 211
É importante ressaltar que ser persistente não significa se enfiar em qualquer grupo desesperadamente ou aceitar qualquer pessoa na sua vida por falta de opção. Ser persistente significa se autoconhecer, porque, dessa maneira, você entende quais amizades valem a pena investir tempos e esforços, quais delas chegarão até um certo ponto em nossas vidas e quais dessas não valerão nem um custo do nosso tempo. Mas, como chegar nesse autoconhecimento nas relações interpessoais?
Eis as primeiras perguntas a se fazer:
>Quais os valores que você tem que você gostaria de prezar no outro? Por exemplo, se você gosta de fazer ou falar determinado assunto no momento, pode usar isso a seu favor. Ora, já percebeu que pessoas que leem andam com pessoas que também praticam, quem gosta de falar sobre política se atribui a um determinado grupo que defende suas causas, entre outros. Já imaginou ser um cisne que ama ficar no lago e estar com gatos que odeiam a água? Só lembrando que isso apenas não sustenta um relacionamento, mas pode ser usada como instrumento de iniciação. No meu tempo de escola, percebia que pessoas tímidas, até mesmo aquelas bem reservadas, andavam com pessoas dessa mesma natureza. Não que isso seja regra. Ter um repertório bem variado ajuda bastante como guia para conhecer outras pessoas, se possível sempre experimente coisas novas na sua vida. Antes de tudo, identifique sua personalidade e tenha em mente que você tem valor.
“A frieza é o beijo da morte para a criatividade, para os relacionamento, para a própria vida”. pág: 212
“Amigos que a amem e que tenham carinho pela sua vida criativa são os melhores sóis do mundo” pág: 367
“Estar com pessoas reais que nos aqueçam, que apoiem e elogiem nossa criatividade, é essencial para a corrente da vida criativa, Do contrário, acabamos congeladas. O ambiente propício é um coro de vozes tanto interiores quanto exteriores que observa o estado de ser mulher, tem o cuidado de incentivá-lo e, se necessário, também a conforta. Não tenho certeza do número de amigos de que precisamos, mas decididamente um ou dois que considerem o seu talento, qualquer que ele seja, pan de cielo, o pão dos céus. Toda pessoa tem direito a um coro de elogios.” pág: 365
>Essa pessoa valoriza sua presença e dá valor a sua vida criativa? Podemos abranger o termo da “criatividade”, ela não pode se restringir somente a arte, mas também aos nossos estudos e trabalhos, por exemplo. Quer dar morte a alguma amizade, sentimento ou ação, apenas seja frio. A frieza acaba com qualquer algo que tente nascer e renascer, pois nela não brota vida. Acredito que todos os seres humanos já foram algum dia sido rejeitados e já rejeitaram alguém, lembro-me até hoje que me deram um "gelo" tão forte que eu fiquei paralisada no tempo e no espaço. Para termo mais técnicos na psicologia, existe uma característica chamada de ‘’castigo do silêncio’’, recorrente em pessoas narcisistas e imaturas emocionalmente, é quando um ser humano ignora outro apenas porque as suas expectativas não foram atendidas. Nesse sentido, o indivíduo usa da ferramenta do silêncio, de excluir ou, até mesmo, de maltratar o outro por conta disso. Tudo embasado na frieza e não na transparência.
Sempre falava a mim mesma que a integração é como uma planta que se divide: se ambos não tentam regar, cai as folhas, os galhos destrincham e a planta morre ali mesmo. À medida que conhecemos mais o outro, se intimidamos e adquirimos confiança nesse outro alguém, a planta vai crescendo e se fixa. Amigos que amam nossa criatividade, nossa vida e nosso tempo são como sóis, é uma sensação deles oferecerem uma caixinha de energias e, como resultado, revitalizar nossas forças.
Resumo feio por Jennyfer Jacinto.
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