Tumgik
#meu protetor
kiwibomb · 2 years
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key lq icons!! please like or reblog if you save it! 💿
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josimaia · 16 days
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Bastão multifuncional incolor FPS 95 + Cupom de Desconto!
Hoje é dia de resenha desse em bastão multifuncional incolor da Ollie com direito a Cupom de Desconto. Vem conferir!
Fala comigo Brasil! Bora de resenha e cupom de desconto! Bastão Multifuncional Incolor com FPS 95 Normalmente os recebidos da dona Ollie na minha casa são pra mim, porém dessa vez o recebido foi para o namorido, já que a Ollie tem produtos pra toda a família! E claro que usei por alguns dias pra testar o protetor e juntei as minhas impressões com as dele pra vir contar pra vocês! De acordo com a…
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blogmmmonteiros · 3 months
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10 Romances Kindle com Cowboys
Hey, cowgirls! Se vocês são como nós e adoram um romance que envolva cowboys charmosos, paisagens rústicas e um toque de aventura, então preparem-se para mergulhar em uma lista dos melhores romances com temática de cowboys! Deixe-se levar pelas histórias apaixonantes que vão fazer seu coração bater mais forte e seus suspiros ecoarem pelas pradarias. Afinal, quem pode resistir ao charme rude de um…
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leaquioficial · 1 year
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Jesus, meu guia, amigo e protetor
Jesus é nosso guia, nosso amigo e nosso protetor, e nele sempre confiamos para nos fortalecer a fé, a esperança e a coragem.
Vamos refletir sobre a importância de Jesus Cristo em nossas vidas. Jesus é o guia seguro que nos orienta em nosso caminho de aprendizado e crescimento, ajudando-nos a compreender a importância da humildade, do perdão e da solidariedade. Ele é, certamente, uma figura central no Cristianismo e na Doutrina Espírita, é um exemplo de amor, compaixão e sabedoria. E a sua mensagem inspira milhões de…
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xexyromero · 2 months
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oiii xexy sou a mesma anon das provocações e te digo que AMEI muitcho ! meu sonho ser provocada pelo kuku com aquela cara de sonso... agora um tópico sensível e que eu não sei se ce faria um hc sobre mas é sobre gravidez, como cada um reagiria? beijos lindona
wn: eu amooooo! ainda mais quando estou menstruada e posso pensar nisso sem medo vamos q vamos
meninos do cast x leitora grávida
fem!reader headcanon
tw: gravidez!!!
enzo:
no primeiro momento, quando você conta, ele chora um pouquinho, de emoção mesmo. é um fluxo grande de sentimentos que passa pela mente dele.
na medida que a cabeça vai se organizando, ele fica muito feliz. te abraça, erguendo seu corpo do chão, um sorriso gigantesco.
é daqueles que passa o tempo todo conversando com sua barriga - descobriu que os bebês escutam dentro do útero e vai querer ser um pai presente daí mesmo.
além de colocar música clássica e seus cantores favoritos para o bebê ouvir, né.
é daqueles que te ajuda a fazer exercícios e a ter uma alimentação mais saudável, sim, mas não te nega jamais um docinho e uma tarde de pé pra cima.
agus:
chorou que nem um bebê quando você contou. se emocionou mesmo, ligou pros pais, pros amigos, pra todo mundo. nem nasceu e já é o maior orgulho dele.
não te deixa fazer absolutamente nada - por ele, nem o pé no chão você colocava. é daqueles maridos bem protetores.
quer água? ele pega. quer fazer xixi? ele vai te levar até o banheiro. quer passear? pra onde você quiser, ele já vai atrás da chave do carro.
um babão - não pode parar na frente de uma loja com artigo de bebê que fica querendo comprar tudo.
de noite, fica deitadinho perto da sua barriga conversando com o bebê sobre o dia a dia, sobre o que você gosta, o que não gosta, sobre as expectativas e os medos.
fran:
quando você conta, ele fica radiante. um pouquinho inseguro e com um medo que não dê conta do recado, mas radiante.
fran adora crianças e se dá super bem com elas - é o tio favorito do rolê - então faz questão de "praticar" sempre que possível, segurando os bebês dos amigos, trocando frauda, brincando, pedindo dica.
te elogia todos os dias e deixa claro que você é a mulher mais linda do mundo, grávida ou não.
lá pras tantas da gravidez, começa a ouvir as pessoas dizendo que vocês estão grávidos. ele adora e pega ar na brincadeira, dizendo que também está grávido - fica fazendo carinho na própria barriga, falando das vontades de gravidez e que não aguenta mais fazer xixi.
resolveu o enxoval todinho do bebê antes mesmo de descobrirem o sexo. tem roupa até os dez anos já preparadas.
matí:
quando você conta pra ele, não acredita de primeira. pensa que você está brincando, mesmo que mostre os testes e exames.
só leva a sério quando sua barriga começa a despontar e é tomado por uma crise de choro enorme. fica super feliz, claro, mas morrendo de medo e conversa muito com você sobre isso.
brinca que é gravidez na adolescência, mesmo os dois já sendo maiores de idade.
acha fascinante a forma que seu corpo vai mudando para acomodar a gravidez e faz de tudo para acompanhar de pertinho. segura seu cabelo quando você vomita, sente o primeiro chute, soluça morto de feliz no primeiro ultrassom.
tem as sugestões de nomes mais ridículos e não aceita que o primogênito dele não vai se chamar sabotagem.
kuku:
desde o primeiro momento que você anuncia a gravidez, além da alegria, kuku se dedica a estudar tudo que pode sobre o período gestativo.
sim, ele se prepara para todo e qualquer tipo de situação que você pode viver - sabe os remédios que pode tomar, o que pode fazer, o que não é recomendado. mas sempre respeitando seu espaço e seu corpo (afinal, quem está vivendo é você, né).
fica muito empolgado pra ser pai, claro, mas está mais empolgado ainda pra te ver mãe. acha que você vai fazer um ótimo trabalho e te tranquiliza sobre isso sempre que possível.
te estimula muito a ter sua independência e bate muito na tecla que além de grávida, você é você.
começa a escrever um "diário de bordo" e tem páginas e mais páginas de cartinhas para quando o neném nascer.
pipe:
quase desmaia quando descobre que você está grávida, dando um susto em todo mundo. mas é de emoção e alegria, tá?
fotos e mais fotos e mais fotos e vídeos e gravações e toda poesia do mundo pra esse período, sério. fica mais apaixonado ainda.
lê e pesquisa muita coisa (capaz de trocar altas figurinhas sobre livros e documentários com o kuku) para estar preparado tanto para acompanhar sua gravidez quanto pra paternindade.
toma muito cuidado com você nesse período - faz de tudo pra não te irritar e te deixar mais calma possível. aprende técnicas de respiração.
figurinha carimbada em todo curso de paternidade ofertado na cidade.
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star-elysiam · 1 month
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ლ LSDLN!Cast x Fem!Reader | Little things ლ
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◍ Resumo: Reader compartilha com o cast os traumas e inseguranças pelo bullying sofrido a vida inteira por conta da sua aparência, seu peso e sua altura.
◍ Avisos: traumas, menção de bullying sofrido, um pouco de angst, fluff, superação de traumas, insegurança, gatilhos
◍ Notas: Do fundo do meu coração, para cada pessoa que já passou ou está passando por uma situação delicada como bullying ou qualquer tipo de preconceito, sintam-se abraçados e desejo genuinamente toda a felicidade do mundo 🫂
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Desde o início do relacionamento esse lado era o que você mais temia exibir. Era uma ferida tão profunda, antiga e mal curada que tinha medo de deixar exposta sob o Sol e as possíveis consequências disso.
Ser ouvida e compreendida, era o que mais ansiava na vida. Porém, não conseguia mostrar suas cicatrizes para qualquer um e também não era qualquer um que estava disposto a vê-las.
Muito do que sua personalidade é hoje, é o resultado do molde criado a força pelo julgamento. Se cobrava demais, exigia demais de si mesma tentando reverter um desconforto imposto e criado por uma sociedade injusta.
Ter ao seu lado alguém que te respeitasse e compreendesse era algo além do imaginado. Ele respeitou seu espaço desde a primeira vez que o assunto foi abordado. Nunca te pressionou para falar abertamente sobre isso, sabia que no momento certo essa conversa aconteceria e ele estaria ali, para apoiar no que fosse preciso.
Com o tempo e pequenos momentos, delicadamente o assunto vai ganhando mais frequência e a história vai ganhando forma, vai sendo retirada de seu peito para dividir com o dele.
Ele, por sua vez, reconhece e aceita as inseguranças da namorada, prometendo estar ao seu lado em cada passo do processo de cura.
Ouve atentamente suas preocupações e medos, oferecendo palavras de conforto sinceras e apoio sempre que precisa desabafar. Uma sinceridade e conforto que a muito tempo não sentia, tanto tempo que sequer conseguia lembrar a última vez que havia se sentido assim... amada.
Ele compartilha histórias de suas próprias lutas e momentos de vulnerabilidade, criando um espaço seguro para que você se sinta compreendida e não sozinha em sua jornada. Conta para mostrar que ele também tinha traumas e estava disposto a se livrar deles, cada um deles e queria isso com você, por você.
Te encoraja e apoia a buscar ajuda profissional, como terapia ou aconselhamento, para lidar com seu trauma e inseguranças, tudo de uma forma bem natural e calma, tranquila.
Ele vai fazer questão de te acompanhar nas sessões de terapia, segurando sua mão durante momentos difíceis e celebrando juntos os seus progressos.
Sempre podia elogiava a sua beleza interior e exterior, lembrando-a de suas qualidades e talentos únicos.
Incentiva a se expressar livremente e a abraçar sua feminilidade, sem medo de julgamentos ou críticas externas. Amava que fosse tão falante e expressiva, sempre que reclamava disso, era sempre uma das coisas que ele fazia você ver por uma outra perspectiva, te mostrando que não era defeito algum e sim, uma qualidade.
Com o tempo, você percebe que ele se torna mais protetor e cuidadoso em relação à você, garantindo que se sinta segura e amada em todos os momentos.
Está sempre pronto para defendê-la e apoiá-la, demonstrando que ele é capaz de proteger e cuidar de você, independentemente de suas inseguranças passadas.
Comemora cada pequena conquista e avanço que você faz em sua jornada de cura e autoaceitação, enfatizando o quanto você é forte e corajosa.
Organiza surpresas especiais e momentos significativos para celebrar seu crescimento e superação, mostrando-lhe o quanto ele está orgulhoso de você.
Enzo
Ele começa a te levar para explorar novas atividades juntos, principalmente caminhadas na natureza, para ajudar a reconectar;
Ele incentiva e ajuda a praticar o amor próprio e a aceitação do próprio corpo, ajudando-a a reconhecer e valorizar sua beleza única, independente dos padrões impostos pela sociedade;
Certeza absoluta que ele começaria a fazer pequenos registros seu, te fotografando em momentos do dia a dia, quando está distraída e alheia a presença dele com a câmera. Ele vai revelar as fotos e no momento certo, vai fazer uma surpresa te entregando todas elas em uma caixa, falando que a beleza revelada em cada ângulo, é a que sempre esteve ali e como ele te enxerga.
Também acredito que faria alguns poemas e compartilharia com você. Amava ver seu rosto feliz e relaxado com todo o apoio e amor que recebia.
Pipe
Depois que você consegue se abrir e compartilhar seus traumas para ele, ele passa a te olhar com ainda mais admiração e orgulho. Era nítido em seus olhos, ele te via como a pessoa mais incrível e inspiradora que já conheceu, fazendo questão de verbalizar isso quase todos os dias e em situações inesperadas, como uma forma de mostrar que não estava sozinha nessa jornada;
Vocês passam a comemorar marcos importantes em sua jornada de cura e autoaceitação, como aniversários e momentos significativos, lembrando-se do quanto já conquistaram juntos e do quanto ainda há por vir;
Inclusive uma das linguagens de amor que se torna mais frequente são as palavras de afirmação e toque físico. Te abraçar, deixar seu corpo juntinho ao dele e dizer o quanto era maravilhosa passou a ser um dos nome favoritos dele.
Matías
Ele cria um ambiente de refúgio e segurança para que você se sinta livre para ser autêntica e vulnerável, sem medo de julgamento ou rejeição;
Vai te incentivar a ser autêntica e verdadeira consigo mesma, celebrando cada aspecto de sua personalidade única e encorajando-a a abraçar suas peculiaridades. Ele expõe com mais frequência as dele, para que você se sinta confortável e também possa se soltar mais;
Ele cria uma espécie de ritual de cuidados mútuos, dedicando um tempo para te mimar e cuidar um do outro, seja com massagens relaxantes, banhos de espuma ou simplesmente passando tempo de qualidade juntos;
Se sentia extremamente acolhida por ter alguém ao seu lado que não diminuía ou insignificava sua dor. Que compreendia que o processo de superação tinha seus altos e baixos, que não largou sua mão em momento algum.
Kuku
Esteban faz questão de demonstrar seu amor e carinho de diversas maneiras, desde abraços reconfortantes até pequenos gestos de gentileza, como trazer flores para alegrar o dia da amada;
Sempre reitera seu compromisso de estar ao seu lado, não importa o que aconteça, prometendo ser seu porto seguro e seu maior defensor em todas as situações;
À medida que vocês continuam sua jornada juntos, fortalecem seu vínculo e sua conexão, enfrentando os desafios da vida de mãos dadas e encontrando conforto e segurança nos braços um do outro.
O alívio era uma das sensações mais frequentes depois do desabafo, você sentia que um peso havia saído de suas costas e poder compartilhar isso com alguém que poderia te amar da mesma forma que você oferecia esse amor, era um grande achado.
Simón
Ele vai querer te apresentar a pessoas e lugares que a inspiram e a encorajam, ampliando seus horizontes e mostrando-lhe o quão extraordinária você realmente é.
Ele oferece um ouvido atento sempre que você precisar desabafar, criando um ambiente acolhedor e receptivo onde se sinta à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.
Quando ele abriu para vocês as próprias inseguranças, também sentiu um alívio grande no peito. Ter uma parceira para compartilhar isso e não se sentir julgado, o deixava ainda mais encantado por você. Da mesma forma, ter a oportunidade e brecha de ouvir suas feridas e ajudar a cicatrizar cada uma delas, fazia com que a ligação entre vocês ficasse cada vez mais forte.
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tecontos · 1 month
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Dando uma rapidinha com o coroa enquanto meu marido atendia um cliente. (Abril-2024)
By; Andreia
Olá me chamo Andreia e sou casada. Meu marido tem 35 anos e eu tenho 27, o que contarei aconteceu no ultimo feriado.
Antes de mais nada, saibam que sou uma ex GP, casei com o meu marido, que foi um “cliente” meu, que me fez prometer a não fazer mais programa, para sair dessa vida, eu concordei. (mas mal sabe ele que agora tenho dado sem cobrar kkk)
Resolvemos passar o feriado em Caraguatatuba onde alugamos um apartamento na prainha. O prédio é muito bonito com uma piscina que fica de frente pra praia!!!
Estávamos na piscina curtindo um solzinho, eu bebendo uma caipirinha e o Adriano na cerveja. Reparei que um senhor que estava ali na piscina não tirava os olhos de mim, mas até aí normal pois sempre uso biquíni fio dental que chama bastante a atenção dos homens rsrsrsrs. o celular do meu marido tocou e era do trabalho dele, ele trabalha em uma firma de tecnologia e sempre precisa atender algum cliente com dificuldade. Ele disse que precisava subir para o apartamento para resolver o problema pelo computador e que eu poderia ficar ali na piscina.
Dei um mergulho para refrescar e fui tomar um solzinho para tirar o bronzeado de largaticha rsrsrsrs, o senhor ainda estava me olhando e resolvi provocar um pouco ficando com as pernas um pouco abertas para ele ter uma visão do caminho da felicidade, adoro!!!!
Como o sol estava forte e o meu marido ainda estava no apartamento perguntei ao senhor se ele poderia passar protetor solar nas minhas costas e é claro que ele aceitou. Era um senhor aposentado com 60 anos, bem cara de quem está aproveitando a vida.
Sentei na cadeira ao contrário deixando as minhas costas e o bumbum virado pra ele, que começou a espalhar o protetor solar e ele perguntou de onde éramos, falei que moramos em São José e que sempre descemos para Caragua, ele disse que eu era muito bonita, perguntei qual parte do meu corpo ele mais gostou e ele disse na lata que a minha bunda chama muito a atenção, olhei pra ele e disse, que pelo volume da sua sunga você gostou mesmo e dei uma risadinha. Ele falou que não era muito grande mas bem grosso, eu bem safada falei, agora fiquei curiosa pra ver, ele disse vamos subir para o meu apartamento que eu te mostro!!! E subimos.
Chegando lá falei que iria tomar um banho para tirar o protetor solar e ele disse que na onde ele estava interessado não batia sol, começamos a nos beijar e ele logo tirou a parte de cima do meu biquíni e começou a chupar meus peitos enquanto passava a mão na minha bunda, eu tirei seu pau pra fora e comecei a bater uma punheta pra ele, e ele tinha razão não era grande mas bem grosso!!!!
Pedi para ele sentar no sofá e fiquei de joelhos na frente dele e comecei a chupar seu pauzão, nossa eu tinha que abrir bem a boca para chupar ele, eu ia revezando entre uma chupada e uma punheta enquanto o beijava. Ele se levantou e me pois de quatro no sofá e tirou a parte de baixo do biquíni e caiu de boca na minha bucetinha, nossa que delícia de homem, me deixou muito excitada!!!
Ele levantou e colocou seu pau pra dentro e começou um vai-e-vem bem gostoso, enquanto ele me comia ele começou a passar o dedo no meu cuzinho, olhei pra ele e disse;
- será que meu cuzinho aguenta esse seu pauzão?
Ele; - vamos tentar?
E abriu uma gaveta e pegou o KY e passou no pau e lambuzou bem o meu cuzinho, ele foi forçando a até que a cabeça passou e deixou assim para eu me acostumar, senti meu cuzinho sendo rasgado por aquele pauzão!!!
Ele foi colocando mais um pouco aos poucos até que entrou tudo, ele começou um vai-e-vem bem devagarzinho, eu mordia uma almofada do sofá, era uma mistura de dor e prazer!!!! Ele foi bombando até que não aguentou e gozou dentro de mim, senti a porra escorrendo pela minhas pernas bambas, ele todo educado pegou papel e limpou minha bunda e a perna toda melada.
Nos vestimos e dei um beijo bem caprichado nele para agradecer e descemos para a piscina onde pouquinho tempo depois o meu marido desceu e perguntou onde eu estava, pois ele não tinha me visto La da varanda,  eu sentei no colo dele e dei um beijão e disse que estava andando um pouco e que estava com muita vontade de dar meu cuzinho, pegamos as coisas e subimos pra podermos aproveitarmos.
Realmente foi uma delícia o nosso final de semana!!! Bjs Andreia.
Enviado ao Te Contos por Andreia
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sluttforromero · 2 months
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great war; parte um 🩰 ♡ ⁺‧₊˚🧸💌 🦢 enzo vogrincic
tw: angst
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fazia frio naquele dia. uma ventania insistente balançava as cortinas na sala e fazia o fogo da lareira se remexer de um lado para o outro, aumentando e diminuindo e por algumas vezes quase se apagando por completo.
parei por um momento para olhar o que estava ao meu redor. Era estranho olhar o papel de parede completo, sem os quadros pendurados na parede, sem as fotografias coladas avulsas próximas à porta de entrada, olhar a madeira do chão inteiramente exposta, sem o tapete branco que costumava ficar entre o sofá e a televisão me fazia querer gritar.
a caixa nas minhas mãos estava leve, não haviam sobrado muitas coisas para levar, embora que minhas veias dos pulsos estavam saltadas pela força excedida pelos meus dedos contra a caixa. havia ensaiado aquele momento repetidas vezes na semana passada; iria entrar e sair de cabeça erguida, mas era muito mais difícil colocar esse plano em prática do que fazê-lo funcionar na minha cabeça. encarar o final da linha agora era muito mais dolorido.
estava acabado; era o fim.
enzo apareceu na sala através da porta do quarto e quando me viu ficou parado, longe. De braços cruzados de maneira a a abraçar o próprio corpo ele me observava como se eu fosse um animal peçonhento que o atacaria assim que desse mais um passo em frente.
— ainda tem alguns vestidos seus no outro armário. — ele foi o primeiro a falar.
— não vou levar. pode jogar fora ou sei lá — tentei sorrir, mesmo não querendo de fato fazê-lo. — fazer de pano de chão. — não havia graça ou humor na minha fala.
— do casamento também?
tirei os olhos da caixa pela primeira vez para olhá-lo. enzo, que tinha quase que a metade do meu tamanho, mas agora, de alguma forma, parecia uma formiguinha perdida no jardim. os ombros encolhidos, cabeça baixa, voz branda e olhos vermelhos mostravam a destruição por de trás da muralha era tão avassaladora quanto a minha. mesmo que tentasse mostrar o contrário eu sabia que ele estava tão infeliz quanto eu, a diferença era que enzo sempre soube esconder seus sentimentos muito melhor do que eu.
o vestido de casamento, que fora feito pela falecida vó dele há seis anos atrás, ainda estava como eu havia deixado da última vez. embrulhado perfeitamente no saco plástico protetor, guardado cuidadosamente no fundo do armário. eu o havia visto na semana passada quando a mudança tinha saído do aplicativo de mensagens e de fato começou a acontecer, mas não tive coragem de tocá-lo. acho que me despedaçaria inteira se o fizesse.
ele ficou parada o meu lado depois de abrir o armário. ficamos ali, em silêncio olhando para o vestido como se ele fosse uma obra num museu, ou, na melhor das hipóteses, pudesse dar um fim digno a tudo isso.
eu fui a primeira a me afastar chorando. o barulho da minhas puxadas bruscas de ar só não era maior do que os saltos da minhas botas tocando o assoalho. qualquer coisa era alta demais naquele silêncio mortal, nunca achei que viveria para ver minha casa se tornar tão queita quanto um cemitério. Aquele apartamento no centro de Buenos Aires era uma cova onde jazia os restos do meu casamento.
eu fui pra sacada, mesmo com o vento gelado batendo fortemente contra meu rosto eu me recusava a entrar.
enzo veio para o meu lado. suas longas mãos seguravam as ondulações do ferro na sacada com uma certa força, batucando os dedos vez ou outra. ele fazia isso para organizar seus pensamentos. estava tão desesperado quanto eu. me assustei um pouco quando ele colocou sua jaqueta sobre meus ombros e me abraçou, me apertando contra seu peito.
então eu chorei. desmoronei na verdade, e nem me preocupei em tentar esconder as lágrimas ou todos os palavrões que saiam da minha boca entre uma puxada de ar e outra. eu me agarrei em seu corpo como se ele fosse um bote salva vidas em meio à tempestade, pois eu sabia, com cada fibra do meu ser que em breve as memórias do corpo de enzo contra o meu não passariam de uma memória distante que ficaria alojada na parte mais inóspita do meu cérebro.
— eu te amo. — falei. não valia mais a pena fingir costume diante do que estava acontecendo. eu jamais me acostumaria com a distância.
ele não me respondeu, mas isso já não me fazia chorar mais. Faziam meses que todas as minhas declarações eram ignoradas como se tudo o que eu dissesse não passasse de um ruído chato que o incomodava todas as vezes.
— eu te amo. — falei de novo. e de novo e de novo. falei até ele me levar para dentro de novo.
de pé no meio da sala ele se afastou, mas logo retornou com um copo de água que eu prontamente comecei a beber.
— eu realmente preciso que você pare de dizer isso. — enzo sussurrava gentilezas no meu ouvido, me dando um beijo na bochecha quando me acalmei. — você vai levar o vestido? — ele disse calmamente, analisando cada micro expressão no meu rosto para caso do choro voltar a atacar novamente. engoli o nó na garganta e assenti com a cabeça. — ótimo. mando entregar no seu apartamento até o final da semana.
eu apenas concordei com a cabeça, afundando meu corpo mais ainda no tecido da jaqueta, mesmo longe seus braços deixaram uma pressão fantasmagórica contra os meus.
— obrigada por tudo, enzo.
ele umedeceu os lábios e calmamente se aproximou. mesmo depois de tantos anos juntos acho que eu nunca de fato de acostumei sobre como o corpo de enzo fazia o meu parecer minúsculo. enzo me abraçou, um verdadeiro abraço de urso, onde suas mãos serpentearam para debaixo da minha camiseta, no qual eu pude sentir o gélido toque dos seus anéis de prata contra minha cintura. ele beijou minha testa com ternura, sussurrou "me desculpe" algumas vezes e sumiu corredor a fora. seus passos foram ficando cada vez mais longe até eu ouvir o som da porta da frente batendo.
nós não havíamos sobrevivido à grande guerra.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 8
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E de repente, você é aquele que eu tenho esperado. Rei do meu coração, corpo e alma. E de repente, você é tudo o que eu quero, nunca vou te largar. Rei do meu coração, corpo e alma.
Aaaa fiquei até de madrugada terminando de escrever e revisar o capítulo e finalmente está pronto, estava ansiosa para compartilhar mais do nosso casal para vocês. Espero que gostem e boa leitura 🫶🩵
Avisos: Fluff, linguagem impropria.
Palavras: 8,9 k
Após as palavras doces e gentis do garoto, você se acalma mais e sente que pode derreter em uma poça de alegria e satisfação. Ele estava mais investido do que você imaginava, querendo fazer tudo com calma, assim como tinham combinado antes. Realmente você não estava o dando crédito o suficiente, mas fica mais do que feliz em admitir que estava errada:
- Tudo bem, me desculpa – Diz as palavras ainda sendo esmagada pelo abraço dele. – Não deveria ter assumido nada e diminuído o quanto você tem se esforçado, e também acho que devemos ir devagar – Continua, se desculpando e concordando com o mesmo, ficando mais envergonhada. – Foi mal por te provocar assim. – Finaliza, com o rubor querendo se espalhar em sua face.
Ele se afasta um pouco do aconchego dos dois, apenas para poder te olhar nos olhos, quando diz:
- Para começar, não foi esforço algum fazer essas coisas, eu gostei, e bastante, porque era com você – Justifica, te assegurando das atitudes dele e do real motivo por trás delas - E outra, você pode me provocar quando quiser, eu gosto. – Te diverte no final da frase, te dando um olhar instigante e te trazendo para mais perto.
- Você é um tonto Matías – Responde com uma risada, estando mais contente do que nunca.
- Já estabelecemos que não vamos transar, mas ainda posso beija você, certo? – Pergunta inseguro, tirando uma mecha de cabelo que estava em seu rosto e a pondo atrás da orelha, acariciando e fitando seus olhos:
- Você sempre pode me beijar, quando quiser e não precisa nem perguntar – O assegura.
Ele abre um sorriso e com a mão já em seu rosto, te traz para frente e junta os seus lábios ao dele. É um beijo calmo, casto, e sem segundas intenções alguma (por mais que ainda estivesse no colo do garoto) e muito molhado e lento também. Ele te adora com a boca e as mãos, tomando o seu tempo, aproveitando a sensação com serenidade e delicadeza, se demorando em seus movimentos. Você o amava assim, com o lado mais carinhoso e protetor em exposição, querendo se entregar e cuidar de você.
- Eu sou louco por você – Declara após separar suas bocas, e agora dando mordidinhas em seu queixo, te fazendo rir no processo e se derreter mais ainda.
A materialização dos sentimentos deles por você, em formas de palavras, só fazem com que pense nos seus também. Agora sabia que o amava, tinha certeza absoluta e já estava completamente entregue. Mas ele não. Ele ainda precisaria de tempo, e não queria pressioná-lo, mas queria acabar com a dúvida que estava te consumindo viva:
- Você estava falando sério sobre o que disse? – Diz em um fio de voz, e se não fosse pelo silêncio no interior do carro, não saberia se ele teria te escutado. O reconhecimento da situação passa pela feição dele, mostrando que ele sabe exatamente ao que você estava se referindo, e o mesmo te fita com fervor. Você não aguenta o olhar penetrante dele por muito tempo, tendo que desviar a atenção para qualquer outra coisa, ainda acanhada e incerta.
Ele ri com sua reação e te atiça, obviamente não cedendo ao seu constrangimento e querendo ouvir tudo isso em voz alta, mesmo já sabendo do que se trata:
- Do que exatamente? – Questiona fazendo pirraça.
- Você sabe o que – Rebate, querendo que ele tenha pena de você e deixe essa passar ilesa. Mas óbvio que ele não faria isso:
- Não sei não, fala pra mim. – Aperta sua cintura, te encorajando.
Tudo bem você vai ceder desta vez, a ansiedade está falando mais alto do que qualquer outra coisa, e não quer perder tempo com esses joguinhos infantis:
- Aff, você é um idiota – Diz ao mesmo, derrotada enquanto toma coragem para continuar. Soltando um suspiro resignada, cede finalmente, abaixando o olhar não conseguindo o encarar e com medo da reação do garoto. – Sobre a parte de eu ser sua namorada, tipo, namorada de verdade – Explica, sentindo a necessidade de explicar, com esperança de que ele entenda o significado de suas palavras.
- E existe namorada de mentira? – Brinca.
Ele não entende. Mas você ignora isso, querendo ser transparente e decidindo se abrir com ele, o contando como tudo tem sido confuso em sua mente nos últimos tempos:
- Não sei – Responde rapidamente - Mas se tivesse, acho que seria eu – Diz, ainda sem olhar para ele – Meio que tenho me sentido assim desde que começamos a ficar – O confessa, com a voz sumindo a cada coisa dita.
Tenta não pensar em como deve estar parecendo patética e fraca agora, sendo tão emotiva e sensível, mas tem que fazer isso. Se não puder ser vulnerável com ele, então qual o sentido de tudo isso? Ele tem que te compreender e aceitar todas as suas facetas. Ele toca em seu rosto, pegando o seu queixo e puxando levemente, para que levante o olhar e encontre com o dele. A feição do garoto não está mais divertida ou leve, e você se odeia por ter quebrado o clima, mesmo que fosse algo importante, não queria deixar as coisas estranhas depois de uma noite tão perfeita. Está prestes a abrir a boca, e pedir para que o mesmo esqueça tudo, que você entende que ele tenha dito aquilo no calor do momento, e que não tem problemas não decidirem nada concreto ainda. Ele fala antes que você tenha chance:
- Sinto muito que tenha se sentido assim, nada do que tivemos foi mentira – Te assegura – Meus sentimentos são reais e eu to falando sério quando digo que quero ser seu namorado. – Ele engole em seco, e prossegue - Espero que você queira isso também. – Termina, e agora ele quem parece com medo de sua reação.
Vocês concordaram em saírem juntos e darem uma chance, mas esta é a primeira vez que estão conversando se vão ou não continuar com isso. Como se esse encontro não fosse mais um dos motivos para você quere-lo mais ainda. E quer que ele saiba o seu posicionamento nisso:
- Ainda tem dúvidas? Do quanto eu quero namorar você? – Retruca, e ele relaxa, se acalmando e rindo com isso.
Com o seu aval, te serpenteia com os braços firmes e te traz para o abraço novamente. Você se sente como um ursinho de pelúcia, o qual ele como a criança que é, não consegue largar por um minuto, e você está amando a experiência.
- Então tá tudo certo, você vai ser minha namorada, me aguarde! – Promete, sussurrando em seu ombro.
- Tudo bem – Suspira no pescoço dele, absorvendo mais de seu perfume e fechando os olhos com a essência masculina - Mas não por muito tempo, não sei se conseguiria aguentar mais tanto tempo nisso, você me entende, né? – Termina de falar, com medo de o machucar, mas sabendo que é importante deixar suas expectativas e necessidades conhecidas.
Não pode se deixar enganar. Os últimos meses da mesma maneira que foram bons, foram igualmente dolorosos, e as últimas semanas então, se provaram terem sido mais difíceis ainda. Poderia esperar algum tempo, mas não muito. Precisava que ele soubesse disso, não queria pressioná-lo, mas se fosse pra alguém sair com o coração partido, e continuasse desse jeito, tem certeza de que seria você.
- Eu sei – Responde o rapaz, com convicção e determinação - E não vai ser preciso, prometo. – Termina, dando um beijo leve no canto de sua orelha.
Você só acena com a cabeça ainda deitada no ombro dele, sabendo que ele entenderia o gesto. Não tinha mais nada para ser dito em relação a isso, ele sabia quais as suas condições e termos, sabia onde estava se metendo. E você esperava não se decepcionar com as promessas dele. Só a restava aguardar para saber se amaria sua decisão ou se arrependeria amargamente.
Depois de mais alguns minutos nos braços um do outro, se separaram, e ele te ajuda a voltar para o seu acento, mas desconfia que o mesmo só fez isso para passar a mão em sua bunda uma última vez. Ele pede desculpas pelo ato, mas pelo sorriso de escárnio na cara do mesmo, duvida muito que seja uma desculpa verdadeira. Colocam o cinto, e o garoto começa a dirigir para casa, com uma mão no volante e a outra descansando em sua coxa, fazendo movimentos leves e te mantendo aquecida.
Pensa em colocar uma música no carro, ou aproveitar o silêncio gostoso entre os dois, o que era um milagre, pois o garoto normalmente não parava quieto, mas se lembra de algo:
- Então, Fran falou que amanhã vocês vão fazer uma noite de jogos – Comenta casualmente.
- Sim, você vai ir né? É sempre a alma da festa. – Zoa, também sabendo de seu fracasso constante em todos os tipos de jogos e gincanas.
- Cala a boca – O repreende dando um empurrão de leve no ombro dele – Você quer que eu vá? - Questiona o fitando.
- Claro que sim. Eu só não te chamei porque ia fazer isso quando estivéssemos juntos, mas, bem...fiquei meio distraído – A lembrança de você montando em cima dele, com roupas e tudo ainda te atormenta, te deixando com vergonha, mas ao mesmo tempo orgulhosa - Quando me lembrei, o Fran falou que já tinha te convidado – Termina de se justificar - Porque a pergunta? – Te olha curioso.
- É que, os rapazes vão estar lá, obviamente, e não sei como me comportar amanhã – Responde começando a ficar nervosa - A gente vai poder ficar junto? tipo, segurar as mãos ou um abraço? ou vou estar sendo muito grudenta? ou...
- Calma aí garota, assim vai explodir – Solta um riso – Eles já sabem que estamos saindo, não tem problema ficarmos juntos perto deles, se você se sentir confortável com isso, é claro. – Diz girando o volante em uma curva, e você não consegue deixar de pensar como isso é sexy pra caramba, mas tem que manter o foco, e desvia o olhar com pressa da visão tentadora.
- Ok. – Concorda com o mesmo.
Não sabe ainda como vai ser a dinâmica dos dois perto dos amigos, mas sabe que só vai descobrir isso quando estiver lá, o importante, é que ele mostrou que não tem problema ou restrição alguma em relação a isso.
- E pra ser sincero, depois de tudo isso, não ia aguentar ficar longe de você a noite toda – Dá um aperto em sua coxa.
Você pega a mão dele em cima da perna e entrelaça com a sua, as deixando unidas até o momento em que chegam na frente de seu prédio. Assim que estão lá, é atingida por uma onda de tristeza ao ver que terá que se separar do mesmo. Parecia tão errado ele ir para um lado e você para outro, tomando caminhos opostos, e direções divergentes. Não queria que a noite acabasse nunca, mas era inevitável. E é ele quem quebra o silêncio primeiro:
- Eu sei que vou te ver amanhã, mas ainda assim já to morrendo de saudade. – Confessa te olhando com olhos de cachorrinho, e você solta um riso com o drama dele, mesmo que se sinta da mesma forma.
- É sério, essas semanas foram horríveis. - Rebate com sinceridade - Não quero que a gente passe tanto tempo longe assim de novo. – Termina fazendo bico.
- Não vamos. – O acalma, e o achando tão lindo em seu estado de carência e birra, o traz para um último beijo, para que me melhore o humor dele, e se despeçam antes de você ter que entrar.
Seu objetivo é alcançado quando se separam e nota que ele se encontra mais tranquilo, é claro que a saudade ainda é presente, mas não tinha o que fazer, só esperar até amanhã até se reencontrarem de novo.
Ele é um cavalheiro, abrindo a porta do veículo para você, e te acompanhando até a portaria, só indo embora quando tem certeza de que está segura, acompanhada dos outros moradores e do porteiro que está em seu turno. Assim que chega em casa e passa pela porta, você é recebida pela sala escura, levemente iluminada pela TV que sua irmã está assistindo, encolhida no sofá envolta em uma manta, e seu cunhado já adormecido estirado ao lado dela.
Ela nota sua presença e te lança um olhar animado e questionador:
- E então como foi? – Pergunta com expectativa, tirando o balde de pipoca do sofá e dando dois tapinhas, para que se aproxime.
E sem maiores explicações, deixando a bolsa na mesa de centro e se sentando ao lado dela, diz simplesmente:
- Eu to apaixonada.
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Na manhã seguinte, acorda desnorteada, e sem saber como foi parar exatamente em sua cama. Somente meros flashbacks de você abraçada com sua irmã e ela te ajudando a colocar um pijama ainda sonolenta. Olhando para o lado, vê que ela se deu também ao trabalho de deixar seu buque perfeito, ainda embrulhado, em cima da cômoda, com um pequeno vaso ao lado, para que você mesma pudesse guardar onde quisesse.
Se levantando preguiçosamente, ainda acordando e esfregando os olhos para despertar mais, caminha até as flores, as observando mais de perto e as levando ao rosto para sentir a fragrância.
- Bom dia dorminhoca! – Sua irmã diz ao entrar no quarto - Deixei um vaso com um pouco de água para você colocar elas depois, mas anda logo se não vão secar. – A alerta.
- Bom dia – Responde com a voz ainda rouca do sono e solta um bocejo - Tudo bem, obrigado.
A obedecendo, pega as mesmas e as põe no vaso, as deixando descansarem. E poderia parecer clichê, mas você já a viu fazendo isso tantas vezes, e sempre que ela ganhava essa demonstração de carinho, sonhava com o dia que fosse finalmente a sua vez. Ela sabia disso, por este motivo, que salvou a experiência de tudo pra você. Seja as receber, coloca-las em um lugar especial para exposição, e tirar várias fotos antes que ela se desfaça e guardar a lembrança com carinho.
- Ficou lindo aí, ele foi muito atencioso e tem um bom gosto – Diz as admirando junto com você, e mostrando sua aprovação ao lugar que escolheu, ao lado de sua cama na mesa de cabeceira - Vem tomar café, hoje tem algo especial – Fala e sai do quarto sem esperar por tua resposta.
Você já esperando mais uma receita fitness da vez, na rotina dela pré-casamento, só revira mentalmente os olhos e vai em direção ao banheiro. Já lá dentro escova os dentes e lava o rosto, dando uma ajeitada rápida no cabelo, o penteando por cima, e os deixando soltos mesmo.
Não se dá ao trabalho de trocar de roupa, decidindo sair com seu pijama de ursinhos todo infantil e amassado indo para a cozinha. Não está com fome para ser sincera, mas queria apoiar sua irmã na culinária maluca e pouco calórica dela, qualquer fosse a meleca da vez.
Confortando o seu estômago, o fazendo aceitar que terá que digerir o que viesse, não se surpreende ao escutar vozes no local, tentando distinguir do que se trata o assunto enquanto se aproxima:
- Depois do primeiro tempo foi só ladeira baixo, não sei o que aconteceu – A voz de seu cunhado diz, e você estranha.
Sua irmã, e até mesmo você, não entendem bulhufas de futebol, ou qualquer outro esporte, então não entende como eles acabaram em uma conversa a respeito disso já tão cedo. Pensou que o mesmo já tinha desistido de ensinar alguma coisa a ela depois de explicar inúmeras vezes o que era um impedimento e ela não compreender.
Mas tudo se explica quando adentra o cômodo, agora sim se surpreendendo, se deparando com uma cena que achava improvável de acontecer:
- Foi uma droga de defesa, na verdade aquele time inteiro foi uma porcaria! – Reclama Wagner servindo o garoto com mais café e a ele próprio em seguida.
- Concordo, ainda mais aquele goleiro mão de alface – Reclama Matías, passando manteiga no pão.
Você está estagnada no lugar, sem saber o que pensar, se perguntando se ainda está dormindo e isso é um sonho. O que ele está fazendo aqui? Mas apesar da confusão, está amando a cena a sua frente. Os dois homens mais importantes de sua vida (tirando seu pai), finalmente se dando bem, ou ao menos tendo uma conversa amigável. O garoto parece confortável no ambiente, interagindo e se comunicando com sua família.
- De uns tempos pra cá eles têm piorado muito, puta que pariu! – Pragueja Wagner, ainda indignado.
- Ei! Sem palavrões tão cedo – Repreende sua irmã, sentada ao lado dele.
- Foi mal amor – Ele se desculpa com ela, se inclinando para o lado e a dando um selinho rápido.
Ela deixa essa passar e serve Matías com panquecas, o qual você nota que não são as gororobas proteicas dela, devido a consistência, e mesmo se fosse, ele como o comilão que é, não duvida que comeria tudo, ainda mais se fosse ela quem oferecesse. O garoto nunca seria indelicado a esse ponto, sempre foi um bom convidado, já até comeu biscoitos queimados que sua vizinha o ofereceu, e depois disso sabia que não poderia ter coisa muito pior.
- Obrigado amor! – Ele diz agradecendo a sua irmã, fazendo graça com o apelido que acabou de ser chamada por seu futuro marido, a deixando corada, e o outro revirando os olhos, assim como a si mesma. Decidindo que já era hora de encontra-los, se dirige até a mesa:
- Bom dia – Os cumprimenta puxando a cadeira e se sentando ao lado do rapaz.
-Bom dia gatinha. – Cumprimenta seu cunhado primeiro, e você retribui com um sorriso e aceno.
O sorriso da cara do garoto cai na hora. Aparentemente, ele poderia chamar sua irmã de amor, mas não gostava que seu cunhado tivesse apelidos carinhosos com sua pessoa, um hipócrita mesmo.
- Bom dia – Diz ele, se virando e te dando um selinho rápido.
Você fica surpresa com o gesto, mas não vira a cara. Não sabia ainda se estava confortável demonstrando afeto na frente de sua família, e está confusa com o que o levou a fazer isso. Mas quando nota ele trazendo a cadeira para mais perto da sua, e colocando a mão em sua coxa por debaixo da mesa, sabe que ele está sendo territorial.
O apelido o impactou mais do que gostaria, e você se dá conta de que ele nunca havia presenciado uma conversa de verdade entre os dois, seu cunhado te respeita, e os nomes bobos não significam nada, mas pode ser que ele estranhe no começo a dinâmica entre vocês.
- Porque ainda não tirou o pijama? – Questiona sua irmã arqueando a sobrancelha e te fitando.
Olhando para si mesma, é que percebe que ainda está trajando o tecido gasto, leve e confortável, mas totalmente inadequado se comparado aos outros presentes na mesa. Sua irmã é muito metódica, sempre querendo tudo correto, ainda se lembra da vez em que ela se recusou a comer em um restaurante com guardanapos de papel ao invés de tecido. Então era óbvio que ela não te deixaria escapar ilesa. Normalmente, suas vestimentas desleixadas não seriam um problema tão grande, mas isso, juntando o fato de estarem recebendo alguém, era inadmissível. Corando e se sentindo como uma criança levando bronca, solta uma resposta:
- Eu não sabia que a gente ia ter visita, se não teria me trocado. – Se defende, e pela cara dela, a mesma não compra essa desculpa.
- Se esse for o problema não precisa se trocar – Matías fala em sua defesa - Eu gostei – Continua, te olhando e subindo a mão que descansava em sua coxa – É bem sexy – Afirma, a apertando e te lançando uma piscadinha em seguida.
Sua irmã solta um riso com a espontaneidade e atrevimento do garoto, e você nem consegue ver a reação de Wagner, ainda presa no toque do rapaz, com somente os dois sabendo o que estava acontecendo por debaixo da mesa.
Fica um silencio no lugar, sendo preenchido apenas pela tensão palpável, e troca de olhares entre os dois que dizem tudo. Vocês acabaram de se ver, mas não necessariamente mataram as saudades um do outro, não tendo privacidade para conversarem ou ficarem juntos. Sua irmã notando isso, se pronuncia, mesmo com o olhar duro de seu noivo:
- Porque você não o mostra onde guardou as flores que ele te deu? ficaram lindas – Usa como desculpa, brincando de cupido a seu favor - Nós esperamos vocês aqui, sem demora. – Os adverte, te dando um olhar de “aproveita, mas não abusa!”
- Tá bom – Concorda com ela, e entes que possa pensar em qualquer outra coisa que não fosse em ficar sozinha com ele, se levanta e o puxa pela mão, o qual ele te segue, sem resistência, alguma.
Assim que entram no seu quarto, você tranca a porta por segurança, e não perde um segundo antes de se virar e o encontrar. Feito isto, não tem tempo para dizer algo ou raciocinar direito, só sabe que em um instante ele está a sua frente e no próximo ele está te pressionando contra a porta, com a boca colada a sua, e com ambas as mãos em cada lado do seu rosto, te trazendo para mais perto e te devorando com fervor.
Você se esquece de tudo por um momento, se perdendo e se concentrando apenas nele e no que estão fazendo, se permitindo desfrutar dessa intimidade dos dois, de seus toques, carícias, suspiros, se afundando ainda mais em seu ser. Fica mole nas mãos dele, o deixando te manusear da maneira que achar melhor, te guiando e mostrando como sentiu sua falta. Mas sabe que não tem muito tempo, e ele também parece se lembrar disso, e se afasta mordiscando o seu lábio, arrancando um gemido baixo seu no processo.
- Agora sim, é um bom dia – Sussurra com a testa ainda colada a sua.
- Concordo – Se separa dele para poder vê-lo melhor – Mas o que tá fazendo aqui? – Pergunta, e tenta se corrigir imediatamente quando o mesmo fecha a cara – Desculpa, só fui pega de surpresa – O dá um beijo rápido para acalmá-lo, e funciona. Prontamente ele começa a se explicar:
- Encontrei com seu cunhado na frente do prédio, e ele me convidou pro café. – Responde, indo até sua cama e se deitando, ficando espalhado e confortável na mesma.
- E porque você estava aqui na frente do prédio? – Pergunta confusa, ainda escorada na porta e cruzando os braços.
- Eu queria te ver. – Diz como se fosse algo óbvio.
- Porque? – Questiona ainda sem saber o que o levou a vir tão cedo, não que não tivesse gostado, mas estava muito perdida e instigada pela ação do garoto. Ele solta um bufo e começa a contar o acontecido:
- Você não respondeu minhas mensagens ontem ou hoje de manhã. Achei que tivesse mudado de ideia – Explica envergonhado - Desculpa ter aparecido assim, mas fiquei chateado, a gente saiu ontem, deu uns amassos e depois você não me respondeu mais, achei que tivesse desistido. – Conclui sério, mas claro que não poderia deixar um comentário sarcástico de fora - Já comecei a pensar que você só me queria pelo meu corpo, e como não conseguiu deu no pé.
- Como você se acha garoto. – Responde revirando os olhos e indo até o mesmo, ficando na beirada da cama e ao lado dele - Eu capotei ontem à noite quando cheguei em casa, nem olhei o celular ainda – Justifica a ausência de respostas as mensagens dele – É que foi tanta coisa, acho que estava mais cansada do que imaginava.
- Tudo bem – Aceita tuas desculpas - Acho que foi bom tirar o sexo então, não quero o meu bebê cansado. – Te olha com falsa modéstia.
- Vai se foder Matías – Acaba com as gracinhas dele, e solta uma risada com a situação - Ainda não acredito que veio aqui só por causa disso – Constata indignada e achando graça.
- Bom, além de claro, eu querer confirmar que você não tinha me chutado – Te dá um olhar cínico - Eu também estava com saudades ué. – Se defende, e você o acha a coisa mais fofa tão na defensiva assim.
Ele desvia o olhar do seu e o leva para a sua mesa de cabeceira, prestando atenção pela primeira vez no buquê, que está decorando o móvel, e não consegue evitar um sorriso orgulhoso de surgir em sua face, antes de continuar:
- Que bom que gostou das flores – Comenta agradecido, e soltando um suspiro continua - Eu vi quando seu cunhado te deu flores um tempo atrás, na época achei que fosse um cara com quem tivesse saindo, fiquei louco. – Admite, se acomodando melhor em sua cama, te dando um sinal para que você se junte ao lado dele, e quando o faz, ficam de frente um para o outro, com os rostos quase colados e bem próximos, devido ao tamanho desproporcional de vocês dois na cama de solteiro.
- O que? Quando isso? – Diz surpresa com a nova descoberta.
- Alguns dias depois de você ter ido devolver minhas coisas. – Responde, e com isto dito, o olhar dele foge para a cômoda atrás de você, a mesma que costumava ter algumas roupas dele - Esperei um pouca pra ver se mudaria de ideia, e como não aconteceu, vim para conversarmos, e acabei vendo tudo e interpretando errado. – Termina, e procura sua mão para entrelaçar com a dele em cima do colchão, no espaço entre os dois corpos, que não era muito.
A lembrança vem até você com as palavras dele. Como logo após o mercado, teve um comportamento azedo afastando seu cunhado e ele te comprou flores como um pedido de desculpas e tentando te animar através delas. É estranho, em seu ponto de vista, pensar que alguém poderia achar aquele momento entre os dois remotamente romântico, e mais estranho ainda saber que o garoto pelo qual estava sofrendo na época, se encontrava a apenas alguns metros de distância naquele instante.
- É uma coisa nossa. – Começa a relatar ao garoto - Desde que eu era criança ele sempre dava flores pra minha irmã, e eu como uma criança ciumenta, morria de inveja, e essa foi a forma que ele encontrou pra me acalmar, e funcionou. – Concluí, e fecha os olhos ao ter que contar a próxima parte - Aquele dia estava chateada e com saudades suas, por isso as flores, ele queria me animar. – Confessa com um rubor no rosto.
Ele tenta não estufar o peito, se sentindo culpado por ficar orgulhoso em saber que naquele momento compartilhado entre os dois, você estava pensando nele, mesmo que fosse algo que te trouxesse tristeza. Não importava quem estava com os braços em sua cintura, era nele que você pensava o tempo todo, era a ele que os seus pensamentos corriam e retornavam, exatamente como deveria ser.
- Eu fiquei tão bravo quando vi aquilo, achei ridículo e brega pra falar a verdade, mas agora, sei que se for pra alguém te dar flores, vai ser eu. – Constata com veemência.
- Ainda acha brega? – Pergunta chateada, você tinha adorado o presente, mas não queria que ele continuasse fazendo isso se achasse tonto ou o deixasse desconfortável.
- Não – Nega prontamente - Não depois de ver como você gostou, valeu super a pena. – Aperta mais em sua mão, dando mais forças a suas palavras– Sei que essas coisas sentimentais são importantes para você, então vou fazer sempre que puder pra te deixar feliz. – Afirma com serenidade.
Uma enorme gratidão preenche seu peito com as promessas dele, e do quanto ele está disposto a te agradar, sendo o total oposto dos últimos meses, que sempre te afastava e se esquivava, e agora só quer se tornar melhor para que o relacionamento dos dois funcione.
- Ficou com ciúmes quando me viu com ele? – Questiona querendo ver a reação do rapaz, sentindo prazer em ouvi-lo sendo possessivo com você.
- Não! - Mente descaradamente – Só fiquei bravo porque achei que tinha seguido em frente muito rápido, só isso. – Se justifica, se recusando a abrir mão de seu orgulho, e contar como realmente havia se sentido.
Mas você o conhecia bem demais para saber que era mentira, então decide testá-lo, o cutucando onde sabe que dói:
- Sabe eu costumava ter uma quedinha por ele quando era mais nova – O provoca, trazendo as mãos ao peito dele, se aproximando, e sussurrando em seu ouvido – E tem como me culpar? ele é bonito, inteligente, forte – Começa listando a as qualidades do mais velho, e o garoto fecha a cara no mesmo instante com isso.
- Vai lá com ele então – Resmunga, tirando suas mãos de cima dele, a afastando e virando de costas emburrado.
É necessário tudo em você para não desabar em gargalhadas neste exato momento com o comportamento dele, sabendo que isso só o deixaria mais chateado e irritado. Então se reaproxima lentamente, levando a mão a cintura dele, o abraçando por trás:
- Mas mesmo ele sendo tudo isso, não faz o meu tipo – Diz, começando a beijar a nuca dele, o deixando mais calmo e suscetível a seus avanços.
- E qual o seu tipo? – Questiona com a voz falha devido ao arrepio causado por seus lábios na pele dele.
- Alguém teimoso, marrento, tipo você, sabe? – O provoca, ainda distribuindo beijinhos molhados, e nota que ele tenta conter um sorriso e manter a faixada séria.
- Esqueceu de mencionar o gostoso e engraçado. – Te lembra ainda de costas, negando a se virar até que você se redima, e nada mais justo do que fazer isso massageando o ego dele.
- Tudo bem, alguém teimoso, marrento, gostoso e engraçado – Cede, repetindo as palavras dele e suas, entrando em um meio termo. E isso é o suficiente para que ele role o corpo e volta e estar de frente para a mesma:
- Então eu sou perfeito pra você – Ronrona e cola os lábios nos seus - Só eu, mais ninguém – Afirma com possessividade.
- Sim, só você. – Concorda, levando as mãos ao cabelo dele.
- Você é minha, e eu sou seu. – Continua reafirmando seu pensamento, e se pondo a cima de você, deixando o peso dele sobre seu corpo.
- Meu, só meu – Murmura enquanto ele ataca seu pescoço, e abre as pernas, o encaixando entre as mesmas e as entrelaçando na cintura dele, o deixando mais próximo de sua intimidade.
Você só consegue revirar os olhos com os estímulos dele, fosse a boca habilidosa ou o calor do mesmo sobre você, te levando a loucura. Ele corre as mãos por suas coxas descobertas, as apalpando a todo momento que pode, arrancando arfadas suas. E como resposta, não pensa duas vezes antes de levantar o quadril, o perseguindo a fim de ter mais contato e fricção, buscando alívio em seu íntimo já molhado. Porém sabe que não vão muito mais longe, que não vão passar disso. Não agora pelo menos.
Mas pensa que pode estar errada quando ele se desgarra de você e ordena com a voz rouca:
- Tira a roupa.
Leva alguns segundos até que processe as palavras dele:
- O que? – Solta imediatamente surpresa com o pedido do mesmo. Franze o cenho confusa, achou que ele tinha concordado em esperar, e aquele papo de levar as coisas com calma? Como assim?
- Aproveita que tá aqui e troca o pijama – Esclarece como se fosse a coisa mais óbvia e te fita de cima a baixo – Tava pensando que era o que? – Debocha em um tom mordaz, com um sorriso de lado.
- Nada! – Diz frustrada se levantando, o deixando rindo sabendo que caiu direitinho na piada dele. – Vira de costas enquanto eu me troco! – Ordena brava, e agora é ele quem perde o ar da graça, murmurando um: “fala sério!”, enquanto se vira, a obedecendo.
Enquanto começa a procurar uma roupa, ele começa a falar:
- Eu estava pensando, ele te chamar de gatinha não te incomoda? – Diz, ainda de costas e ressentida do apelido do mais velho.
Você revira os olhos em como ele não consegue superar isso:
- Não, acho que por ele me chamar assim desde criança nunca vi maldade nenhuma, porque? – Retruca já se irritando, e vestindo algo que te agrade.
- Nós não temos apelidos – Diz com a maior dramatização do mundo – Todo o casal tem, temos que ter um – Afirma com convicção.
- Tudo bem, pode me chamar do que quiser – Diz ficando mais calma e com uma risada acompanhando, ainda desacreditada em como ele se apegou a esse mero detalhe.
- Pode virar – O avisa, e ele não demora um segundo para fazer isso, ansioso para te olhar novamente.
- Tá linda, vem cá, coração – Te elogia, e ainda na cama, abre os braços te esperando.
- Quer saber, me arrependi, pode parar, agora! – Retalha em resposta ao apelido ridículo que ele escolheu.
- Por que, chuchu? – Pergunta com um falso olhar magoado no rosto.
- Meu Deus eu criei um monstro. – Ri e cede indo até o mesmo, se sentando na beirada.
- Agora vai ter que aguentar, mozão. – Te abraça apertado.
- É assim que vai ser então? Você vai testar todos os apelidos do mundo até achar um que combine comigo? – Arqueia a sobrancelha.
- Sim! – Responde animado e abrindo um sorriso comicamente grande.
Você só dá de ombros contendo uma risada com isso, e se levanta o arrastando junto, de volta para a porta.
- Vem vamos tomar café, e acho bom você se comportar – O critica antes de saírem.
- Sim senhora – Concorda rapidamente.
E em poucos minutos estão de novo a mesa, recebendo um olhar sapeca de sua irmã e um mais fechado de Wagner, ao notarem que você foi com uma vestimenta e voltou com outra, e o rapaz tem um brilho satisfeito ao seu lado, ambos ainda corados e cabelos bagunçados.
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Matías fica em tua casa até um pouco antes do almoço, o qual o mesmo teve que recusar o convite de sua irmã, pois já tinha combinado com os rapazes, e se desculpou com você, mas tudo bem, você o veria mais tarde, e mal poderia esperar por isso.
Quando a noite chega, marcando o horário combinado, o garoto já se encontra na tua porta te esperando para te levar até os rapazes, e você pegando sua bolsa, o acompanha até o apartamento. O nervosismo nunca deixa de estar presente, não tem como negar, mas sabia que teria que passar por isso em algum momento, mais cedo ou mais tarde, e talvez não fosse tão ruim quanto imaginava. Antes de entrarem Matías notando o seu nervosismo, intensifica o aperto em sua mão, querendo te passar segurança e conforto, dizendo que estará ali o tempo todo.
Entrando no apartamento, a atmosfera acolhedora e já tão bem conhecida a envolve, te ajudando a se acalmar. E olhando ao redor, estranha ao não ver nenhum dos rapazes ali, mas logo sua dúvida é sanada quando um deles se dirige até a sala e te avista, não escondendo a alegria em revê-la:
- Olha quem apareceu! – Enzo diz, denunciando a sua presença a todos ali, e não demora muito até que todos estejam presentes no mesmo cômodo, e com uma timidez repentina encontra a voz para interagir com eles:
- Oi pessoal – Cumprimenta a todos.
Eles abrem um sorriso e vêm um após o outro para um abraço apertado e um beijo leve em sua bochecha, e você não pode negar, realmente havia sentido muita saudade dos seus rapazes.
- É tão bom ver vocês de novo – Afirma quando estão todos acomodados no sofá, menos o seu garoto, que havia saído para pegar alguma coisa para beber.
- Aposto que sim, ter que olhar pro Matías todos os dias deve enjoar qualquer um – Simon diz e todos riem com isso.
- Nossa como você tá engraçado hoje né? - O garoto reclama retornando, pois havia escutado tudo e te entrega uma água.
Ele se aproxima, para se sentar ao seu lado, e surpreende a todos ao te dar um selinho no processo enquanto se acomoda, igual havia feito no café da manhã mais cedo. Você nem tinha tido tempo pra raciocinar o gesto, foi tudo tão rápido e simplesmente aconteceu sem que se desse conta. A sua direita, ele pega sua mão e a envolve novamente na dele, entrelaçando os dedos e deixando a vista para todos. E pronto, essa era toda a motivação que os outros presentes precisavam para começar a brincadeira:
- Estamos atrapalhando o casal? – Provoca Steban.
- Se quiserem privacidade é só falar – Emenda Fran, entrando na onda.
- Não queremos pegação aqui na sala e nem sexo no sofá – Continua Simon, dando corda.
-Parem com isso! - Solta a mão do Matías e as leva até o rosto, se cobrindo de vergonha por conta da provocação. O garoto aproveita de seu embaraço e te puxa para mais perto, guiando seu rosto ao pescoço dele, e te aninhando ali.
- Podem parar seus cuzões, tão deixando minha bebê envergonhada! – Diz com a voz autoritária, mas obviamente culminando para a brincadeira, tirando uma com sua cara também.
O comando obviamente tem efeito contrário, fazendo com que todos caiam no riso devido a sua reação e ao apelido meloso do garoto, e você tem vontade de esganá-los ali mesmo.
- Sua bebê? – Questiona Enzo, achando graça do apelido e se surpreendendo, pois Matías nunca teve apelidos carinhosos com a ex.
- Awnn a bebezinha tá tímida é? – Pirraça Simon.
- Cala a boca todos vocês – Diz em um fio de voz – Seus tontos. – Os acusa zangada, e eles dão uma pausa na provocação. Por enquanto.
A conversa continua por mais uma boa hora, só trocando palavras, novidades ou coisas irrelevantes, mas que arrancavam boas risadas. É claro que as provocações não pararam completamente, mas eles estavam mais tranquilos e tolerantes agora.
- Beleza, vamos pro jogo da vez. – Anuncia Simon com ânimo e sai para buscar algo.
Sua cara cai ao notar que o mesmo está voltando com uma garrafa vazia, e neste momento já sabe do que se trata.
- Verdade ou desafio? Sério? – Pergunta indignada, ainda se lembrando da última vez – A gente tá na quinta série agora? – Pergunta ironicamente.
- Como queremos que todos tenham oportunidade iguais para ganhar, já que alguns de nós não tem coordenação motora, não importa qual seja o jogo escolhido – Te olha com deboche, e você o responde da forma mais madura que consegue, mostrando a língua – Escolhemos esse aqui para ficar justo com todos, assim todo mundo vai ter que pagar um desafio ou uma verdade, não importa se ganhar ou perder. – Termina de explicar.
Tudo bem, justo da parte deles. Ficou contente em saber que não seria a única que se envergonharia esta noite, já que todos teriam uma penitência, e assim dão início a partida.
Formam uma roda no chão da sala e posicionam a garrafa no meio, prontos para começarem, e Fran faz as honras, indo primeiro e girando o objeto. Sua animação vai as alturas vendo que para em Simon, querendo ver logo o que germinaria do primeiro desafio da noite, pois ele sempre só escolhia essa opção.
- Verdade ou desafio? – Pergunta o garoto de olhos claros.
- Desafio, claro. – Responde sem pensar duas vezes.
- Liga pra alguma mina que tu tá pegando e fala que tá ficando com a amiga dela. – Fran é certeiro em seu comando.
O garoto não hesita, e liga para alguma garota aleatória. Alguns minutos depois de gritos, insultos, e vários xingamentos desferidos ao mesmo pela voz eletrônica, a chamada é encerrada e o desafio completo.
- Que droga, eu até que gostava dela – Reclama Simón, guardando o telefone.
- Você pode mandar mensagem depois e dizer que era mentira, que foi um desafio – Oferece Steban se simpatizando com o mais novo.
- Mas não era mentira – Retruca o mesmo com um sorriso sacana, arrancando risadas dos outros e um revirar de olhos seus.
E assim a rodada continua, até que inevitavelmente cai em você, e infelizmente em Simon, que é sempre o pior e inconsequente com as escolhas de desafios.
- Verdade ou desafio? – Questiona com sangue nos olhos.
- Verdade – Diz covardemente escolhendo o mais fácil, e ainda assim hesitante e com medo do que vai sair da boca dele.
- Qual o lugar mais inusitado que vocês já treparam? - Pergunta olhando entre você e Matías.
Você engasga com isso, se sentindo exposta com o olhar de todos em você, e o garoto não parece feliz com a intromissão também. Não é algo tão ruim, tem que admitir, poderia ser muito pior, mas ainda assim te deixa desconcertada.
- Não vou responder isso. – Se nega prontamente, não querendo revelar suas intimidades.
- Então um desafio. – Retruca, e você consegue sentir que é uma armadilha, mas sem escolha alguma, aceita.
- Ok – Concorda com medo do que vem pela frente.
- Te desafio a ficar com alguém aqui, e não pode ser o Matías. Mas pode escolher quem quiser dessa vez. – Te oferece, como se fosse um bônus se comparado a vez anterior.
Matías fecha as mãos em punho, com tanta força que os nódulos dos dedos ficam brancos, e dá o melhor olhar zangado que pode ao colega. Ele está tenso desde o começo do jogo, e não demora muito para que o mesmo exploda:
- Tá louco porra? Ela não vai fazer nada – Interfere com raiva a mera probabilidade de isso acontecer.
- Então tem que responder a pergunta, são as regras. – Responde incomplacente.
Sabe que nenhum vai dar o braço a torcer, então antes que tudo piore, você os interrompe:
- Podem parar os dois, eu vou responder a pergunta. - Suspira derrotada - O lugar mais inusitado…sei lá – Dá voltas em sua cabeça, tentando encontrar o menos pior – Teve uma vez no seu quarto, acho que é inusitado o bastante. – Confessa com o rosto corado.
- Que? Quando isso? – Pergunta Simon exaltado.
- Aquela vez na festa da sua fraternidade. – Fala sem dar mais detalhes.
- E de todos os quartos no dormitório vocês escolheram bem o meu? – Pergunta indignado, e desta vez Matías toma a frente e responde em seu lugar:
- Foi mal aí, o pai não perdoa. Quando o chamado vem tenho que obedecer, e o seu era o quarto mais próximo. – Se justifica Matias, se vangloriando e zoando o amigo - Mas fica de boa, aproveitamos bem a sua cama. – Dá uma piscadinha debochada para o mesmo.
- Vai se foder filho da pu...
-Ei! Você quem perguntou, agora chega. - Interrompe a briga.
Dando sequência ao jogo, mesmo com o protesto indignado do garoto, vocês conseguem resultados interessantes a partir daí, como um Steban tendo que ligar para a ex, pedindo para voltar, ou Enzo tendo que admitir a última vez que assistiu um filme adulto, Fran publicar uma foto embaraçosa nos stories, e Matías confessando qual a última vez que bateu uma pensando em você:
- Fácil – Diz com desdém- Foi hoje – Diz sem pudor algum, ao contrário de você que sente que poderia morrer e entrar em combustão no mesmo instante. Às vezes gostaria que ele não fosse tão desbocado assim.
Com isso, decidem encerrar o jogo, e comerem alguma coisa para concluírem a noite. Enquanto o grupo decide o que vão pedir, ele te puxa para um canto mais afastado:
- Eu tava pensando, a gente podia sair amanhã né? – Te questiona, brincando com as pontas do seu cabelo, e o enrolando em seus dedos.
- Não enjoou de mim ainda? – Questiona ao mesmo, e ele para tudo que está fazendo e traz o seu rosto para mais perto.
- Jamais. – Responde com sinceridade e te dá um beijo leve.
- O que você quer fazer? – Diz, já aceitando o convite.
- Você vai amanhã no meu treino né? De lá a gente pode sair comer alguma coisa. – Começa, planejando o encontro.
Você se dá conta de que depois de toda essa confusão, quando parou de ir aos treinos dele (mesmo não sabendo o porquê dele te querer lá, já que você não entendendo nada do esporte) não voltou a acompanhar mais nenhum desde então. Mas agora que estão resolvidos, não vê motivos para não voltar a fazê-lo.
- Tudo bem, vou sim. Tenho que motivar o time. – Brinca com ele.
Ele parece aliviado com sua resposta, em saber que você estará lá amanhã, e contente por não ser um passo grande demais para os dois, depois de tudo o que aconteceu. Com isso já resolvido, você decide mudar de tópico:
- Ficou com medo de eu beijar alguém hoje? – O provoca, entrelaçando os braços no pescoço dele.
- Talvez, um pouco. - Admite sem graça, colocando as mãos em tua cintura.
- Eu não faria algo assim, sabe disso né? Eu responderia o que fosse, mas a única pessoa que pode me beijar é você, e vice-versa. – O assegura, querendo esclarecer a situação tensa de mais cedo, o confortando depois do ocorrido.
Por um milésimo de segundo, você imagina que vê pânico passando pelo rosto dele, mas descarta a ideia quando ele muda a expressão rapidamente para uma mais tranquila:
- Sim, eu sei. – Concorda com a voz baixa.
E todas as suas dúvidas morrem, ficando em segundo plano quando ele junta a boca na sua, te fazendo esquecer por um momento da sensação ruim que acabou de passar por seu corpo, e a incerteza martelando em sua mente.
-- --
No dia seguinte, você está na arquibancada que fica ao redor do campo de Rugby, assim como tinha prometido ao garoto, vindo assistir a mais um de seus treinos, mesmo que não entendesse nenhuma regra do esporte ou qual o intuito dele. Mas achava divertido ver todos os jogadores correrem atrás de uma bola como se suas vidas dependessem disso, e ainda mais divertido ver Matías em seu habitat natural, correndo livremente.
Ele era o mais rápido no time e se destacava bastante nas partidas, o que sempre te deixava bastante orgulhosa, mas também muito aflita quando presenciava o mesmo em ataques tão violentos que o esporte proporcionava. Não conseguia deixar de esperar pelo pior a cada segundo nesses momentos, mas hoje era somente um treino, algo amistoso e mais tranquilo, então não estava preocupada e a flor da pele como normalmente ficava nessas ocasiões.
Haviam outras pessoas nos bancos também, mas não muitas, o treinador gostava de manter o jogo e treino fechado, para que não houvessem distrações, mas ocasionalmente abriria exceções para as namoradas dos jogadores, alguns professores que estavam de passagem, ou calouros que queriam conhecer os esportes oferecidos pela instituição. Então tinha alguns outros estudantes espalhados ao longo da arquibancada, e ao seu lado havia mais duas garotas, que eram parceiras de alguns dos garotos dos quais você nem lembrava o nome. Já a tinha as visto antes, pois ambas eram empenhadas em dia de jogo, levando cartazes e pintando o rosto, junto com o time de torcida da faculdade.
Você não era assim, nunca houve motivo pra ser. Até se dispunha a ver alguns treinos e partidas, e torcer para o mesmo, o incentivando, mas nada a mais que isso. Matías não era seu namorado, não tinha o porquê de ter que fazer todos esses gestos. Ter que pintar o número da camisa dele no rosto, amarrar fitas no cabelo e ficar gritando como uma lunática a cada ponto marcado. E Deus me livre receber um beijo apaixonante dele no campo na frente de todo mundo quando a partida acabasse, e ele saísse vitorioso. Mesmo se estivessem oficialmente juntos, duvidava que ele iria querer isso de você. Ele está começando a se abrir mais e entender suas necessidades, mas não acha que ele é muito de demonstração e de afeto em público a esse ponto. Algo que não seja compartilhado somente na frente dos amigos ou conhecidos em volta. Ele pega em sua mão, estão começando a sair e serem vistos, apresentando um ao outro ao seu círculo social, e isso te dá esperança de que talvez um dia isso mude. Talvez um dia ele queira te exibir como um troféu para os outros, mas isso ainda poderia demorar um pouco mais para acontecer.
Voltando ao jogo, e se concentrando nisso, e em como o rapaz parece sexy jogando, consegue se distrair pela próxima uma hora e meia nessa mesma dinâmica. Você e as outras duas garotas conversam durante isso, comentando dos passes feitos, com as três fingindo que entendem alguma coisa, e rindo sabendo que estão completamente erradas. Comemoram e gritam juntas com os acertos dos meninos, e soltam chiados quando algum deles vai ao chão. Já vieram preparadas, então trocam comida durante a partida, dividindo suas barras de cereal, frutas e algum doce que tiverem, e cada uma com a sua própria água.
Quando o treinador finalmente libera todos eles, você espera que os mesmos se dirijam ao vestiário e se preparem para ir embora, mas não é o que acontece. Você estranha o ocorrido, e seu olhos procuram Matías para ver o que está acontecendo, mas o perdeu de vista antes mesmo que se desse conta. Os jogadores se aproximam da beirada do campo, chegando perto das arquibancadas, especificamente na qual em que vocês estão sentadas, e formam uma linha reta, ficando um ao lado do outro. Você só desvia o foco deles, quando nota outro jogador correndo até os mesmos com cartazes na mão. O que estava acontecendo?
- Ah meu Deus! Eles vão fazer uma surpresa pra alguém! – Uma dar garotas diz, e você só acena com a cabeça, concordando com a afirmação dela. Isso explica os cartazes, e a movimentação, e claro que com tudo isso, a atenção e curiosidade de todos os presentes são despertadas, fazendo com que o foco sejam os cartazes, todos sedentos para verem o que estava escrito. Algumas pessoas que estavam ali, se aproximam querendo ver melhor, garotas veteranas, e calouras, com os olhos brilhando de excitação. Você se anima com isso, adorando gestos românticos e pensando em quem será a sortuda da vez.
Eles se endireitam, com cuidado para que ninguém veja nada do que está dizendo antes da hora, e começam a distribuir entre os rapazes, e quando decidem que está tudo na ordem certa, os viram para frente, o apontando na direção em que você está, para que alguém ali receba a mensagem. Como estava nas primeiras fileiras, não teve problemas algum com isso, e o seu coração pula no peito quando vê do que se trata:
QUER NAMORAR COMIGO?
O seu coração dispara e seu rosto queima em um rubor violento, acompanhado de um sorriso que vem ao seu rosto, mas rapidamente se repreende e tenta controlar sua reação. Não poderia ser o que você estava pensando, poderia? o cartaz não tem o nome de ninguém ali, então até onde sabe, poderia ser para qualquer uma das diversas garotas no local, até mesmo para um cara, pois sabia que tinha homens gays e bissexuais no time, desta forma, não adiantava tomar decisões precipitadas. Mas desejava que tudo isso fosse pra você, e muito. Só o pensamento de alguém preparar algo assim para te impressionar, te leva as alturas.
E você pensa que pode desmaiar quando um Matías ainda suado e com a roupa de treino corre até sua direção, ficando sua frente lá embaixo e te chama de cima da arquibancada:
- Vem aqui! – Diz, recuperando o fôlego.
Acordando de seu estupor, aponta para si mesma, e ele ri, concordando que era você, e mesmo com as pernas bambas, de nervosismo sem saber o que esperar, desce as últimas fileira, ficando frente a frente com ele. O público espera algo de vocês, ficando um silêncio, todos instigados esperando para ver o que viria a seguir. Ele te olha com expectativa e pergunta por fim:
- E então, quer ser minha namorada? – Te faz a pergunta que tem esperado a meses.
Você escuta suspiros das garotas mais próximas, que ficaram emocionadas e vibrantes com o pedido, ainda mais ansiosas com sua resposta. Você só consegue acenar afirmando com a cabeça, até que finalmente encontra a voz:
- Sim, sim, eu quero! - Diz freneticamente, quase gritando e se jogando nos braços dele. O mesmo te agarra, a apertando forte junto ao peito, se separando apenas para engatar em um beijo, o que arranca gritos de todos em volta e palmas da plateia. A sua alegria é tanta que nem liga para o resto.
De repente, nota os outros garotos que você conhece tão bem, vindo e passando a Matías um buque de flores, o qual ele estende em sua direção, e você pega animada, amando tudo. E quando pensa que acabou, ele tira uma pequena caixa do bolso, a abrindo e tirando o conteúdo de dentro. É um anel delicado, fino e combina perfeitamente com você, até demais, ousa dizer:
- Espero que goste, se não, pode culpar sua irmã, ela quem me ajudou a escolher – Justifica nervoso, colocando o objeto em seu dedo.
- É perfeito, tá tudo perfeito, obrigado! – O abraça mais uma vez. Ainda querendo saber como ele planejou tudo isso, mas vai deixar tudo para depois e aproveitar o momento.
- Vamos jantar está noite pra comemorar – Diz em meio ao abraço.
- Sim, sim – Você concordaria com qualquer coisa que saísse da boce dele neste momento, ainda encantada por seu gesto.
- Vou te comer gostoso depois disso – Sussurra em seu ouvido - Vai ser a minha sobremesa quando eu te levar pra casa. – Promete em um tom baixo, para que apenas você escute.
E você pensa consigo mesma, que nunca esteve tão feliz em toda a sua vida.
Espero que tenham gostado, e até o próximo 😚💖
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jenniejjun · 3 months
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❛the only hoax to believe in.❜
| tentou tantas vezes reescrever a história, lhes dar um final melhor do que aquele que lee jeno escolheu para vocês. entretanto, no fim, sempre foi maior que você. e sempre seria.
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lee jeno x leitora!fem ㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤ | ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒.
filho de atena!lee jeno. percy jackson au. enemies to lovers. filha de apolo!leitora. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤmitologia greco-romana.
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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀.
Eu demorei, eu sei. Mas eu já reescrevi tanto essa au que vocês não tem nem noção, nada tava bom até que uma luzinha piscou na minha cabeça e eu adaptei algumas partes da história e escrevi de novo. A essa altura, meio que tenho que avisar que vai ser uma short fic isso aqui. Não vou dizer ao certo quantos capítulos porque pode ser que eu consigo encaixar tudo no próximo já, mas pode ser que tenha mais de dois. Dedico essa aqui pra @ncdreaming que acertou o Jeno filho de Atena! É só uma au divertidinha galera, não tô afim de desrespeitar a obra original e também não sou estudiosa de mitologia grega ou romana. Meu conhecimento é bem básico e a maioria daqui é baseada nos livros de Percy Jackson, então aviso desde já que os comentários referentes aos Deuses não devem ser levados como ofensa direta aos Deuses reais do Panteão Grego/Romano. Aliás, perdoem a edição porquissíma da camiseta do acampamento meio-sangue no Jeno, eu tentei meu melhor. Os avisos tão curtinhos porque essa parte é bem introdutória mas pelo início, vocês já adivinham que vai ter recheio de angst nisso aqui né. Boa sorte! E não é necessária conhecimento original da obra pra ler isso aqui, podem ficar tranquilos! Mas pra quem já leu, tem algumas referências aos livros.
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Lee Jeno era um traidor.
Mas antes de tudo, ele era seu Neno.
Como um conto de fadas doce como mel, todos sabiam como tinham se conhecido. Você acabava de chegar no Acampamento Meio-Sangue, uma criança assustada com o conceito de que toda sua vida passaria a mudar a partir dali. E Jeno estava ali, muito mais valente do que você e muito mais esperto também.
Era com ele que havia aprendido tudo.
Se conheceram durante o caminho, o sátiro que cuidava para que você chegasse em segurança no Acampamento tinha sido encarregado por cuidar de Jeno também. Havia sido vocês três durante toda a viagem, entretanto, era claro que era o Lee quem os guiava. Parecia maduro demais para um garoto de doze anos e você meio que admirava isso nele.
Todas as vezes em que ele brigou com você por ficar parada num ataque eram sempre remediados com Jeno matando algum monstro para te proteger, após te lançar um olhar duro e lhe jogar uma adaga. Os meses com Jeno foram cruciais para que aprendesse a lutar por si mesma, acabando com cada monstro que aparecia em sua frente.
O sátiro, que você nunca conseguia se lembrar do nome dele— talvez, fosse a diferença gritante de idade entre vocês. Essa que fazia com que ele fosse muito mais um protetor para você e Jeno do que um amigo—, ficava de vigia para que pudessem dormir quando ficavam cansados demais.
Essa era sua parte favorita.
As noites faziam com que Lee Jeno ficasse mais vulnerável, mais disposto a conversações que, sem sono algum, consideraria banais. Vocês dormiam lado a lado, assim seria mais prático caso precisassem sair correndo, e então, você perguntava qualquer coisa.
'Como havia descoberto que era um semideus? Onde morava? Quais suas matérias favoritas na escola? Ele também era diferente como você? Quem eram seus pais?'
Ainda que a última sempre permanecesse sem resposta, você se contentava com os grunhidos mal-humorados ou, às vezes, quando ele sorria maldoso após te cortar de uma forma rude que te fazia corar mas que não te ofendia necessariamente. Em troca, ele falava como você era curiosa.
Mas sempre te fazia algumas perguntas também.
Os meses foram se passando e mesmo que as circunstância fossem ruins, você gostava de passar um tempo com Jeno. Até mesmo tinha desenvolvido um apelido carinhoso para irritá-lo quando ele fingia dormir para não falar com você, ele odiava. Mas Neno era muito melhor do que chamá-lo de Lee só porque ele queria.
Ele era seu amigo, posto que pudesse discordar apenas para chateá-la. As poucas técnicas nas quais possuía, dividiu com você, se assegurando de protegê-la. Elas caíam bem e no final de uma luta, Jeno sempre bagunçava seus cabelos e dizia que tinha se saído medianamente bem. Te chamava de 'criança', apesar de terem a mesma idade.
Como uma rotina que vocês seguiam todos os dias antes de encararem os grandes pilares do Acampamento Meio-Sangue, em busca de segurança, tudo isso se repetia. Você achava que nada ia mudar.
Até o dia em que viram o grande pinheiro que o protetor de vocês sempre mencionava, ele significava segurança. A proteção de vocês sendo indicada a poucos metros de distância. Aquela foi a primeira vez que sentiu o fio do destino que as Parcas tinham reservado para você interpretar seu papel.
Foi tudo muito rápido.
A fúria, Alecto, voava até vocês. Seus gritos não eram tão assustadores quanto sua aparência, as asas protuberantes nas costas e o rosto deformado fizeram você gritar ao se desviar de uma investida. Entretanto, a forma como Jeno gritou seu nome fez com que pensasse o contrário.
"Você está bem? Se machucou?", ele perguntou frenético. Era cômico se voltasse a pensar como ele pareceria muito mais velho do que era mesmo te chacoalhando daquela forma. Como se já tivesse tido que proteger alguém antes. "Ei!"
Quiçá, seu estado atordoado tivesse o assustado. Ou a força com que caira no chão, agora você sentia o impacto em suas costelas. Entretanto, segurou em sua adaga com força.
"Tô bem, Neno!", mas antes que pudesse completar a frase, Alecto se aproximava mais uma vez. Era tudo demais para sua cabeça, o sátiro protetor gritando para que corressem, Jeno tentando te puxar para que desviasse e a fúria concentrando seu ataque nele. Quando viu, apenas agiu. "Cuidado!"
O empurrando, você sentiu as pequenas garras presentes nas— aquilo eram patas? Acreditava que não poderia perguntar no meio de uma luta— suas vestes. Te levantando do chão, os gritos horrorizados dos dois rapazes abaixo de si ecoavam. Você se lembrou apenas de seguir seu instinto semideus, o mesmo que Jeno tinha falado tantas vezes.
Fincou sua adaga nela ao mesmo tempo que sentiu o chão em suas costas, o monstro que estava acima de você havia sumido. E logo, Lee Jeno em seu campo de visão.
"Ficou louca, foi? O que aconteceu com 'tô bem'?", gritou com você te puxando pra cima e te levantando. Percebeu que estavam, agora, a dois passos da entrada do infame Acampamento. Pensou se havia desmaiado lá em cima por um tempo, ou se era estranho que o tempo tivesse se passado tão devagar assim para que a fúria pudesse te carregar tão longe. "Você podia ter morrido."
Uma onda de fúria te percorreu, o que te fez empurrá-lo. O rapaz metade-bode atrás de vocês gesticulava desesperado para que entrassem logo, tentando puxá-los.
"Será que você sabe agradecer? Ela estava indo direto pra você e eu acabei de te salvar!"
"Eu podia ter cuidado dela sozinho, não precisava que se metesse!"
"Não precisava, mas eu quis! É difícil de acreditar que alguém também esteja disposto a te salvar tanto quanto você salva os outros?", e era verdade. Jamais ficaria brava assim com Lee Jeno, ou jamais pensou, mas os meses que se estenderam entre sua conexão só lhe mostravam o quanto Jeno havia feito por você.
Precisava ser capaz de fazer o mesmo, tanto para si mesma quanto para ele. Entretanto, o olhar de ódio de Jeno não desapareceu. Nem mesmo o seu quando, após revirar os olhos, se virou e tardou a andar para dentro do Acampamento. A barreira criando um espaço mágico entre vocês.
Um emocional também, pensou consigo mesma. Mas jamais disse.
E então, no Acampamento, você achou que algo ia mudar. Afinal, se separaram. Cada semideus ali tinha seu próprio chalé, construído e designado para cada Deus grego. E é claro que Lee Jeno, com sua determinação e coragem, não ficou um minuto a mais sem sua reivindicação. O filho de Atena tinha muitos companheiros, irmãos, e você permanecia sem reivindicação. Instalada no chalé de Hermes até segunda ordem.
Era ótimo como estavam sem amigos e, agora, sem um pai ou mãe que ligasse o suficiente para você para lhe assumir.
Não sabia se ria ou chorava que sua única companhia era um filho de Apolo incrivelmente convencido que também não tinha amigos, pois dizia que o loiro do cabelo dele era brilho demais para alguém suportar. Mark Lee era o semideus mais convencido que você já tinha conhecido, tanto que te lembrava um pouquinho de Jeno, mas com certeza o primeiro Lee que conheceu em sua vida era mais fechado do que esse.
Todavia, era ingratidão reclamar. Mesmo que, no final das contas, ele fosse seu irmão. E você não precisasse gostar dele o tempo todo, mesmo que o melhor amigo pervertido dele morresse por uma chance com você, mesmo que crescer rodeada de três garotos fosse terrível.
Nem mesmo quando a adorável namorada de Mark entrou em cena para que te ajudar a se livrar da testosterona em excesso. Pelo menos, ali, você possuía amigos que entendiam a condição da palavra. Tinha certeza de Yuta, Haechan e Mark pulariam no rio Lete e deixariam lá todas as suas memórias, por você.
Logo, você era grata. Não devia reclamar. Mas sentia falta dele.
Crescer no Acampamento Meio-Sangue foi a melhor coisa em sua vida, você nunca havia voltado ou olhado para trás em sua vida e sentia-se muito bem com isso. Pois ali, tinha uma família. No entanto, crescer no mesmo local em que Lee Jeno se tornava um herói no acampamento era péssimo.
Fazia com que quisesse gritar.
Nunca haviam se resolvido desde o dia em que chegaram e, praticamente, todo o Acampamento sabia da relação odiosa correndo entre vocês. Era um entendimento silencioso no local. As caças à bandeira eram intensas, onde acabavam sempre entre uma briga de espadas entre vocês.
Aquela faceta condescendente e o sorriso preguiçoso que despojava incessantemente ainda te irritavam como ninguém. Na adolescência, era algo mais banal. Bobo. Era uma raivinha que fazia você querer quebrar o escudo dele, um presente de Atena, e ao mesmo tempo abraçá-lo.
"Está ficando descuidada, raio-de-sol", Lee Jeno dizia girando sua espada pesada entre os dedos como se fosse papel. Era como te chamava desde que se mudara para o chalé de Apolo, após a reivindicação. "Precisa abaixar os joelhos e separar as pernas, pensei que tivesse te ensinado direito", e então, terminaria com você partindo pra cima dele com um rugido irritado de guerra.
Outrora, você passaria por seu lado na cafeteria e sorriria educada antes de dizer, próxima ao seu ouvido:
"Indo almoçar com seus fãs outra vez?", sabendo que ele odiava a atenção que recebia de todos.
Algumas vezes, nas quais os campistas treinavam a mando de Quíron e Sr. D, Jeno fazia questão de ser sua dupla e tomar-lhe a espada. Uma em sua garganta enquanto a outra mão mantinha sua arma em cativeiro, ambos ofegantes da luta incessante. Atraíam alguns olhos curiosos.
"Cansada?", costumava zombar.
Mas o charme convencido dele acabaria com a forma em que te via manipular a luz para cegá-lo momentaneamente, assim recuperando sua espada de volta e o jogando no cão.
"Cansado, Neno?", você responderia de volta e se deleitaria na forma como a expressão dele sempre parecia falhar quando decidia o usar o antigo apelido de infância dele.
Destarte, sua vida era como um vezo. Circulando vezes suficientes até que se completasse de modo que se iniciasse novamente, com Lee Jeno no topo de todas as coisas. Mark habituava de provocar-lhe imensamente com tal, insistindo que tudo isso era tensão acumulada.
"Vocês se gostam, isso sim. 'Tão é frustrados que não fizeram as pazes até hoje e não sabem porque continuam brigando", seu irmão, o sempre sincero, amava pontuar. Porém, você discordava. De modo algum, imaginava-se retornando a amizade que, um dia, cultivou com Jeno.
Ainda assim, tal visto que não era o suficiente para que se evitassem completamente.
Você tinha que admitir que ainda que se encontrasse no Acampamento Meio-Sangue por quase toda sua vida, a segurança das barreiras de proteção era muito mais confortável do que a vida heroica que muitos semideuses eram designados. Era uma semideusa excepcional, sabia disso, e já experienciara adrenalina suficiente para uma vida inteira nos poucos meses que esteve nas ruas com Jeno.
Mas era quase impossível se esconder da glória e poder que te encontravam se o Oráculo te decidisse como um herói.
Particularmente, era uma criatura estranha na qual você não fazia muita questão de entender ou sequer ver. Diferentemente de seus amigos, que pareciam fascinados com a magia desta. Você só tinha visto o Oráculo uma vez, quando subiu ao sótão da Casa Grande. Era um corpo decomposto, apoiado em uma cadeira estranha de três pernas, mas você não se atreveu a chamá-lo. Havia estudado livros gregos o suficiente para saber que o Oráculo só podia ser convocado para ditar as profecias, naquela época, quem diria que essa seria você.
Pois é, agora, você diria.
‘O filho da sabedoria caminha acompanhado
A Marca de Atena por toda Roma é espalhado
Gêmeos ceifaram do anjo a vida
Que detém a chave para a morte infinita
A ruína dos gigantes se apresenta dourada e pálida
Conquistada por meio da dor de uma prisão tecida’
As palavras dela eram bem claras, não existia espaço para interpretação. E você tinha a impressão de que não existia outra prole de Atena caindo pelos céus pra que se juntasse à você, entretanto, poderia haver outra criança de Apolo a se juntar a ele. A escolha era de Lee Jeno, como os Deuses te odiavam, e por alguma razão, ele havia escolhido você.
Mesmo que quisesse, você optou por não questionar. Preferiria afogar-se em suas teorias banais do que escutar Jeno lhe dizer que a única razão pela qual teria lhe escolhido era porque eram os únicos a já terem compartilhado a estrada um com o outro.
As horas eram longas entre vocês, sempre tentando focar na trilha ao invés da auto-sabotagem de sua mente. Tinham escolhido o caminho do sátiro para maior segurança, encontrando alguns em sua jornada pela busca de Pã. Você não precisava olhar para frente para ver a preocupação e confusão em Jeno.
A natureza estava agitada, por alguma razão.
Tentou ocupar-se com o questionamento do por que estariam saindo dali, ambos assustados e com suas mochilas de viagem. O destino sendo um lugar que apenas teria ouvido em suas histórias mais fantasiosas, a Atena Partenos era um conto que costumava ouvir quando criança.
Uma estátua que traria paz entre os romanos e gregos. A mesma que representava o sinal de respeito no Partenon. Mas como fariam isso, algo que estava desaparecido há tanto tempo? Quanto tempo demorariam procurando aquilo? Por que Atena teria escolhido Jeno, especificamente, para essa missão se existiam filhos mais experientes em batalha?
Era algum tipo de tortura doentia que os Deuses pretendiam pregar, certamente.
Você não precisava de muitos anos no Acampamento, como teve, para não se surpreender caso esta fosse a resolução de tudo. Ainda se lembra de todas as vezes em que Mark chorou em seu aniversário por nunca ter tido nem mesmo uma mensagem de Íris vinda de Apolo para se gabar.
O coração apertava quando lembrava da forma como ele lhe implorou para tomar cuidado e voltar logo.
“Consigo ver sua cabeça martelando daqui, está me distraindo”, Jeno se pronunciou monótono. O mapa mágico que segurava confuso à olho nu.
Você riu, cheia de escárnio. “Só pode ‘tá de brincadeira com a minha cara, né? Isso é humanamente impossível.”
“Não somos humanos.”
“Sim, nós somos. Você só tá querendo implicar comigo”, teriam parado naquela altura. O moreno estava virado completamente para você agora, seu peito subia e descia com a adrenalina de uma briga.
“Ou talvez, a maneira como fica suspirando de cinco em cinco segundos esteja me irritando!”, exclamou irritado.
Ah, ele estava irritado? O cara que mal falava com você e te escolhia pra uma missão mortal.
“Qual é a sua, Jeno? Foi você quem me enfiou nessa”, gritou frustrada. Por um momento, esqueceu-se de que não eram pessoas normais e que gritos podiam atrair monstros. “Provavelmente, devia ter pensado melhor antes de escolher a primeira pessoa que passou pela sua cabeça.”
Isso pareceu ofendê-lo. Como se tivesse estapeado sua face ou lhe xingado. Lee Jeno se aproximou com toda sua marra e glória, os olhos soltando faíscas invisíveis porém decisivas de raiva em sua direção. O peito subia e descia descompassado com a irritação da sua acusação. Contudo, você não parecia se importar, pois tomou um passo assim como ele. Anos de tensão mal resolvida entre vocês.
De repente, toda a raiva da noite em que chegavam no Acampamento Meio-Sangue retornava.
Apesar disso, você estava exausta. Não queria brigar com Jeno outra vez, não como nas milhares de vezes que já haviam feito no Acampamento. Para uma garota da sua idade, pode parecer bobeira que tivesse se apegado tanto a momentos viandantes de uma fuga que tinha se passado há tanto tempo atrás. Contudo, você sentia falta da maneira como poderiam dormir um ao lado do outro com sorrisos nos rostos após conversarem por horas ao redor de uma fogueira. Pelos Deuses, sentia falta até mesmo do olhar caloroso que Jeno lhe lançava quando bagunçava seus cabelos.
Agora, era como se a cada dia que se passasse o perdesse detidamente.
E mesmo que nunca fosse admitir em voz alta, a dor sentia sempre que brigava com ele era parecida com a dor de perdê-lo tudo de novo. Desprendendo-se de suas emoções internas, as palavras de Mark Lee, vez ou outra, faziam sentido. Você esteve apaixonada por Lee Jeno desde os seus doze anos de idade. Leve como vento e azedo como um limão, chegou a percepção tão rápido que mal percebeu os braços de Jeno ao seu redor para puxar-lhe para o arbusto mais próximo.
Perante a isso, podia dizer, egoisticamente, que sentia-se grata por terem encontrado um monstro grande o suficiente que atrapalhasse sua mente ao maquinar tais lembranças.
Os olhos de Jeno eram ávidos como os de uma águia, preocupados com a futura ameaça eminente. Mas a forma como lhe abraçava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo para ele não deixava que seu cérebro funcionasse de maneira correta para combater aquele mal.
Era o que devia ter feito, contudo. Prestado atenção. Pois no segundo seguinte, Jeno não te segurava mais. Estava sendo arrastado para longe por dois ciclopes enormes enquanto tudo que podia fazer era olhar.
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sunriize · 4 months
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pensando no coups e o quão boboca ele seria pela namorada...
ele chegaria em casa cansado, as costas doloridas pela coreografia nova que estava aprendendo, mas assim que te visse deitada quietinha na cama, dormindo um soninho gostoso, não se conteria e subiria em você....beijos eram distribuídos pelo seu rosto, as mãos do mesmo pousadas em sua barriga, por baixo da roupa...
"princesa, cheolie chegou..."
"esperou tanto que acabou dormindo, vidinha...já tomou banho? não, né? vem comigo..."
mas, pra balancear o tanto que coups é boboca por você, ele também seria protetor...bom, até mesmo com os meninos... não me entenda mal, mas quando percebia que hoshi ficava de gracinha pra cima de você ou até mesmo quando via seungkwan te abraçar por mais tempo que o adequado ( na visão dele ), ele automaticamente fechava a cara, que assim que os meninos percebiam, se afastavam de você rapidamente...mas isso não escapava do pensamento dele
"hoshi tava te dando mole, né gatinha... será que eu vou ter que marcar minha princesinha pra ele se tocar que você tem dono, uhm?"
"você fica tão gostosa assim...que bom que só eu te vejo nessa posição, cê fica gostosa pra caralho"
"Seungcheol..."
"não, não, não...esse não é meu nome, princesa. sou seu cheolie, lembra?"
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sunshyni · 4 months
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ㅤㅤPenn U – Mark Lee
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notas: queria começar pedindo desculpas, fui obrigada a escalar o Yangyang pra um personagem escroto, mas só passava ele na minha cabeça, então não resisti KKKKKK Depois desse conto aqui, tô pensando em fazer um post com os meninos e seus respectivos cursos, porque, por exemplo, o curso do Jaemin é “importante” pra entender o plot dele, sabe? E sinceramente? Eu não me canso de imaginar esse cenário de universidade, hóquei, repúblicas e etc KKKKKK
w.c: 1.6k
warnings: menção ao Yangyang, “face-off” é o primeiro movimento que acontece num jogo de hóquei (tá narrado bonitinho no texto, vocês vão ver!), “puck” é o disco preto que os jogadores ficam competindo a posse (é o semelhante a bola do futebol), alguns palavrõeszinhos, continuação desta aqui, e acho que é só!
Boa leitura, docinhos! ⭐
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— Ela te dispensou, cara — Jeong Jaehyun ou Yoonoh, seu nome de verdade mas que ele não tinha o costume de se apresentar como porque o primeiro parecia mais descolado ao seu ver, afirmou para um Mark cabisbaixo muito convicto das suas palavras no vestiário instantes antes do jogo de sexta-feira começar, enquanto colocava seu protetor bucal que Jaemin achava essencial considerando os sorrisos falhados quase onipresentes na prática do esporte — Sai dessa, vai. Esse jeitinho de garoto fofo e malandrinho atrai tanta pessoa daqui, por que caralhos investir em uma garota que você nem sabe se realmente existe?
— Por que caralhos vocês permanecem com essa mesma paranóia de que ela não existe? Ela é real — Mark respondeu um tanto quanto decepcionado, com os amigos que insistiam que a garota por quem ele tinha uma queda bastante evidente, no final das contas era só uma pessoa criada com base em I.A, como integrantes de grupos sul coreanos feito “Mave” ou “Plave”, e com você também, por ignorá-lo por quase 1 semana. Depois de enviar uma mensagem, dela ser visualizada e ele não receber resposta, Mark não te encheu de mensagens, apesar dele desejar muito continuar conversando com você sobre coisas banais do dia a dia como se nada tivesse acontecido, ele facilmente abriria mão do seu ego, no entanto toda vez que Mark se preparava para enviar-lhe um texto, sua cabeça se tornava um extenso céu nublado, ele não sabia se se desculpava por ser, de repente, invasivo? Ou se dizia que te odiava ou se – seu corpo ansiava por esse último – dizia que queria te beijar, extenuantemente. Tá, a última sugestão de mensagem era ridícula, tão ridícula quanto ele estava se sentindo desejando alguém que ele nunca se quer sentiu o cheiro ou beijou a bochecha, entretanto ele tinha a forte impressão de que você tinha cheiro de maçã, canela e mais alguma coisa que muitos poderiam considerar enjoado demais, mas que para Mark era o paraíso.
— Dá pra vocês pararem de atazanar o coitado? — Johnny pousou a mão no ombro direito do Lee que estava meio inclinado vidrado no chat com você, deslizando o dedo pra cima para encontrar suas conversas antigas, com saudades de enviar um vídeo do tiktok qualquer para ser correspondido com uma mensagem, e uma imagem de uma biblioteca que você estava visitando no dia com a legenda “Será que eu teria dinheiro o suficiente para pagar meu projeto de conclusão de curso? Por falar nisso, o que 'cê tá fazendo camisa 2?”. Deus, ele só queria segurar ambas as suas bochechas afogueadas para finalmente pressionar os lábios contra os seus — Se concentra, tá?
Mark assentiu veementemente enquanto Johnny dava tapinhas gentis nas suas costas, ele foi o último a deixar o vestiário, esperando até quando não fosse mais possível uma única mensagem, àquela altura, ele não se importava muito sobre qual tipo de conteúdo gostaria de receber, na verdade ele nunca se importou, recebendo sua mensagem e se certificando de que ele significava alguma coisa para você já estava de bom tamanho. No entanto, nada apareceu na tela de bloqueio do Lee, o que fez com que ele andasse um pouco estressado para o rinque dos jogadores, por ser ignorado e por não conseguir parar de pensar em você.
A arena já estava lotada quando Mark se reuniu com os demais jogadores do time de hóquei no gelo da Penn U, apelidado carinhosamente de “NCT U” , e os demais jogadores da universidade adversária já se encontravam unidos do outro lado do rinque. Jaemin falou algumas coisas motivacionais como sempre fazia antes dos jogos, nas quais Mark não prestou atenção, mesmo se esforçando e derramando todo seu empenho sobre isso. O Lee se posicionou no centro da pista juntamente com um jogador do outro time chamado Yangyang, o jogador estrelinha da equipe que se sentia ofendido pela mais ínfima coisinha, enquanto viam e estudavam táticas de jogo, Jaemin avisou de que seria melhor não provocá-lo, mas foi impossível para Mark não fazê-lo quando Yangyang falou com seus olhos afiados e sorriso de escárnio, o rosto próximo ao do Lee por causa do “face-off”.
— É você, né? O merdinha que anda de papinho com a minha namorada — Mark espremeu os olhos sem compreender por trás do capacete, mas não teve tempo para responder a provocação já que o árbitro liberou o disco e a partida se iniciou.
A equipe adversária era boa, disso não podíamos contestar, mas Penn U era melhor, as jogadas de Yangyang eram sempre muito emotivas e impulsivas, quase como se ele representasse apenas a parte física do computador, o hardware, e os softwares, a parte lógica, estivesse perdida em algum lugar obscuro, com isso, Mark conseguiu marcar incríveis dois gols, disputando o puck com Yangyang e vencendo juntamente com o seu time.
— 'Cê realmente colocou toda a sua frustração nesse jogo, né? — Jaemin disse num tom de voz que mais parecia um pai orgulhoso do seu filho, Mark sorriu ao retirar o capacete e dar lugar a uma cabeleira suada e bagunçada, não tão emaranhado quanto ao de Jaemin que vivia com os fios lisos arrepiados toda vez que se livrava do capacete, mas de um jeito incrivelmente atraente.
— O que um belo de um pé na bunda virtual não faz com a gente, né Mork? — Jaehyun bagunçou com os dedos os cabelos já desgrenhados do Lee que acertou as dobras de trás dos joelhos do Jeong com o taco profissional, recebendo um gemido fingido de dor e um sorriso amigável.
1... 2... 3. Mark Lee teve exatos três minutos de descanso antes de ser atingido no rosto por um punho desprovido de luva, um tempo menor ainda para ele atingir Yangyang da mesma forma e sentir uma ardência nos nós dos dedos, seja pelo impacto ou pelo fato comprovado de que Mark não tinha habilidades muito precisas em brigas que envolviam agressão física.
— Qual é a sua, cara? — Mark perguntou visualmente irritado enquanto pressionava a área acertada e levemente dolorida do rosto, perto de um dos seus olhos, em plena consciência de que teria que lidar com um olho roxo e talvez uma suspensão, o que de fato estava começando a deixá-lo apavorado — O que foi que eu fiz pra você?
— 'Cê tá falando sério? — Yangyang empurrou Mark com força o bastante para fazê-lo tropeçar para trás nos patins — 'Cê vai ficar se fazendo de vítima quando eu sei que você ficou flertando por mensagemzinha com a minha namorada nas minhas costas?
— Eu... Que? — Mark tirou a mão do rosto para visualizar melhor as arquibancadas, perto da proteção, como Jaehyun dias antes, lá estava você, vestindo um moletom da universidade sede do jogo, vulgo a universidade que Mark estava matriculado e um boné, que ele sabia, você tinha comprado na internet um mês atrás. Você com toda certeza estava em primeiro lugar na lista de pessoas que mais provocavam sensações em Mark que ele não sabia como explicar verbalmente, no momento atual, ele se sentia traído, mesmo que você estivesse fazendo parte da torcida para ele.
Mark não se lembrava bem em como conseguiu deixar aquele aglomerado de gente, seu próprio time e Yangyang que queria mais do que nunca avançar sobre ele como se fosse sua presa depois de dias de caça sem resultado, só sabia que tinha andado um bocado sem nenhum pensamento de companhia, e graças a Deus, sem nenhum dos meninos a tiracolo, ainda que estivessem com medo dele beber seu próprio peso na consistência líquida de qualquer bebida alcoólica.
— Mark? — Você o seguiu quase que nas pontas dos pés até o gramado do campus em que ele estava sentado de pernas cruzadas, aparentemente nenhum dos espectadores do jogo tinha saído da arena depois de todo o drama, porque só existia vocês e as luzes automáticas da cidade universitária que vez ou outra falhavam. Você se ajoelhou perante ele, olhando nos seus olhos graúdos que davam a impressão de que ele tinha sido uma criança pidona na infância, tinha o rosto excelente para isso — Eu e o Yangyang... A gente não tem nada, eu juro. Terminamos uns dias antes de você me vender o quebra-cabeça, mas ele não consegue entender que acabou, eu 'tava evitando vir aqui hoje porque estava com medo de que ele arruinasse tudo, e ele realmente...
Você definitivamente não esperava os lábios dele sobre os seus assim, do nada, entretanto aconteceu, o braço de Mark te enlaçou suavemente enquanto ele copiava sua posição sem romper o doce contato. Você o puxou suavemente pela jaqueta casual que ele vestia, se agradecendo por ter tirado o boné assim que correu atrás dele.
Você sentia vontade de chorar com toda a delicadeza que Mark tinha ao te beijar, fazendo com que os beijos durassem uma eternidade no mais perfeito sentido, distribuindo selos da linha do seu maxilar até o pescoço, de forma tão suave e gentil que você não questionaria se te dissessem naquele instante que vocês tinham acabado de chegar ao jardim do Éden recém reinaugurado.
— Dane-se aquele idiota — Mark assoprou na sua pele, elevando os olhos para encontrar suas bochechas rosadas que ele tanto queria entrar em contato, permanecendo com um aperto firme na sua cintura ao mesmo tempo que a mão livre acariciava seu rosto e de vez em quando brincava com o lóbulo da sua orelha, instigando arrepios por toda parte — Só me deixa te beijar, tô tentando te distrair do meu olho roxo inchado horrendo.
— Você é espertinho, né? — Você sorriu levemente, os braços ao redor do pescoço da figura masculina.
Mark instintivamente retribuiu o sorriso.
— Bem, é o que dizem.
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josimaia · 1 month
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Protetor Solar em Bastão com Base - Resenha e Cupom de Desconto!
Hoje é dia de resenha desse Protetor Solar em bastão da Ollie com direito a Cupom de Desconto. Vem conferir!
Fala comigo Brasil! Bora de resenha e cupom de desconto! Bastão Multifuncional Com Cor – FPS 95 Recebi esse Protetor Solar da Meu Ollie pra testar e foi uma descoberta incrível! Estou usando há uns 3 meses antes de vir fazer a resenha e já tenho bastante coisa pra hablar sobre esse produtinho. Contando um pouquinho pra vocês sobre o produto, experiência de uso até agora e algumas…
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sublimejesus · 4 months
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"Porém tu, Senhor, és o meu protetor, a minha glória, e o que exaltas a minha cabeça."
— Salmo 3:3
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lovesuhng · 8 months
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Glossy lips - Na Jaemin (pt-br)
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sinopse: seu protetor labial tinha acabado e você pede o do seu amigo emprestado, mas acaba tendo uma surpresa quando ele decide manter seus lábios hidratados.
nota da autora: uma fic curtinha que saiu mais uma vez de desvaneios no caminho da faculdade
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“Vai demorar muito?”
Jaemin estava jogado no seu sofá, esperando “pacientemente” você terminar de se arrumar. Tinham combinado de sair para comer algo, já que o dia estava agradável, era o começo da primavera e vocês queriam fugir um pouco das responsabilidades que tinham.
“Só estou tentando encontrar meu protetor labial” Você gritou no quarto. Estava pronta há uns 20 minutos, mas estava revirando a casa procurando seu precioso protetor labial. “Bem que você poderia me ajudar né?”
Então, Jaemin foi procurando pela sala, enquanto você procurava em todas as suas bolsas. Poucos minutos depois, Jaemin aparece na porta do seu quarto com seu precioso protetor labial em mãos.
“Como é que você ainda quer usar isso aqui?” 
“Ele é o melhor que existe, tenho que aproveitar até a última gota. Ah, obrigada por ter encontrado.” A questão é que não existia mais a “última gota”. Seu protetor labial tinha acabado, por mais que você tentasse tirar algo, não saia mais nada. “Desculpa por ter feito perder o seu tempo, vamos.”
“Tudo bem, a gente pode comprar um no caminho”
“Ou você poderia me emprestar o seu, não é?” Deu um sorrisinho para Jaemin. O garoto era conhecido pelos seus lábios hidratados, os amigos dele sempre tiravam onda dizendo que ele tinha acabado de comer frango bem oleoso, porque seus lábios estavam sempre brilhantes, mas você sabia que também ele odiava compartilhar o protetor labial dele.
“Eu poderia até abrir uma exceção, mas…” Ele tirou o protetor labial no bolso dele, mostrando que estava quase na mesma situação que o seu. “...ele também está quase acabando e não quero comprar outro agora.”
“Ah, por favor Nana! Você sabe que odeio sair sem protetor labial e depois eu renovo todo o seu estoque!”
“Tá bom. Mas só porque você insistiu.” Jaemin se aproximou e você estendeu a mão, esperando que ele fosse te entregar o protetor labial, mas ele abriu o produto, colocou nos lábios dele, colocou as mãos em suas bochechas e uniu os lábios hidratados dele nos seus, dando um longo selinho. Quando ele se afastou, encontrou você com os olhos arregalados e com a mão ainda estendida, surpresa com a atitude do melhor amigo. “Agora vamos, se não vai ficar tarde.”
“Volta aqui agora, Na Jaemin!” Gritou quando viu que ele iria sair dali, como se nada tivesse acontecido. “Você faz isso e simplesmente quer sair desse jeito?”
Jaemin então percebeu a “besteira” que tinha feito. “Me desculpa, eu…”
“Desculpa não adianta. Volta aqui que eu acho que você não hidratou meus lábios muito bem.” Um sorrisinho safado surgiu nos lábios de Jaemin, além de um alívio enorme no peito quando percebeu que você queria tanto aquele beijo quanto ele.
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moonlezn · 9 months
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oi anjo, não sei se seus pedidos estão abertos mas queria deixar uma ideia de plot hihi um datezinho inesperado na praia, como forma de desculpa, depois de ter levado uma bolada 🏝️🏐
i digo mais, acho que o jungwoo combinaria super com esse scenario…
o pai amassa no futevôlei
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jungwoo x leitora caiu no meu papinho, já era.
já não é de hoje que você e tuas amigas ficam de olho no grupo de futevôlei da tarde de sextas. no sol escaldante ou no mormaço, aparecem na areia só para admirar a vista: a praia no fundo, a bola no alto e os garotos mais lindos da praia competindo.
certo dia até se ofereceram pra jogar junto, e eles ensinaram tudo. não queriam verdadeiramente aprender o jogo, mas sim saber seus nomes. o colírio dos teus olhos é jungwoo, o mais alto, o mais engraçado, o mais lindo... que homem.
ele bem já tinha percebido teus olhares e fazia questão de correspondê-los. ficaram nessa brincadeira de piscadinhas e sorrisos de canto por semanas. porém, logo isso mudaria.
no calor insuportável de hoje, os meninos enrolam para começar a partida. de longe jungwoo avistou o trio chegando, equipadas de cadeiras, protetor e, claro, as caipirinhas de lei. sextou, né.
você está especialmente linda, o rapaz não sabe dizer se é a bochecha bronzeada, o cabelo solto, ou sei lá... mas, definitivamente, tem um brilho diferente. quer muito passar mais tempo contigo, ele pensa. tem que achar uma deixa.
colocam o guarda sol próximo a marcação da quadra e acenam por educação, fazendo a linha sonsas. apesar de ser bem óbvio, a graça é fingir que só o oceano as atraem ali toda semana.
o jogo começa e eles estão pegando fogo hoje, a bola não aterrissa já há bons minutos. frustrado, jungwoo solta uns palavrões pro próprio time. você beberica a caipirinha bem gelada, notando o quão bonito ele é quando nervoso.
mais uma vez, ele repara tuas íris queimando-o tão forte quanto o sol. não evita sorrir galanteador na tua direção, movendo a cabeça num cumprimento. você mordisca a ponta do canudo camuflando a vergonha enquanto tuas amigas soltam umas zoações.
finalmente seu time marca um ponto e ele comemora com os amigos, sem deixar passar a oportunidade de checar se ainda o mirava. claro que sim.
então, os rivais pegam mais firme. a bola avança cada vez mais alto, eles correm ofegantes, a competição se torna mais acirrada.
até que com força desnecessária um deles chuta visando marcar, mas sem sucesso. na verdade, a esfera voa direto para onde estão. o que amortece-a? tua perna esticada sendo pintada pela quentura. o susto é mil vezes maior que o impacto, e as meninas riem contigo, compreendendo o que aconteceu.
— tá tudo bem, gatinha? — jungwoo tinha disparado até você tão rápido que nem viu. ele agacha ao teu lado, os olhinhos preocupados fiscalizam se está machucada.
— não... quer dizer, sim. — você ri por ter se atrapalhado. como é bonito, viu. — foi só um susto.
— foi mal, tá? esse daí não sabe jogar. — ele diz azedo, lançando um olhar fuzilante para o outro.
— ih, não esquenta.
— pô, deixa eu te recompensar, pelo menos? — a feição muda por inteiro, o sorriso travesso adorna os lábios carnudinhos que você quer tanto conhecer.
— hmmm... depende. como você pensa em fazer isso? — tira os óculos escuros do rosto para fitá-lo melhor.
ele ri, foi pego de surpresa. não tinha pensado em nada, só jogou a proposta para ver se colava.
— que tal a gente tomar uma água de côco ali e conversar sobre? — jungwoo sugere, apontando para um quiosque próximo dali.
você observa o vendedor cortando a fruta, fingindo pensar se aceitaria ou não. voltando-se para ele, estende a mão. o rapaz te ajuda a se levantar ao passo que ele mesmo empurra o chão com os calcanhares.
— é melhor ter uma boa ideia, hein. — empurra o seu lado, brincando. — não quero perder o sol.
— relaxa, gatinha. vai dar bom. — declara confiante após caminharem até a atendente.
conversaram até o céu trocar de cor porque o homem é bom de papo. te fez rir de besteira, o que ele adorou, se sentiu demais. naquele momento não pensou nisso, mas terá de agradecer ao cara que te deu uma bolada, depois. rendeu tanto que até te levou em casa e pegou teu telefone.
quem caiu no papinho de quem, não se sabe. só dá para saber que já era.
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