Tumgik
#melancolia amorosa
cachorrodivagador · 2 months
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Eu — Que dia é hoje?
Camila — Hoje é dia 13...
Eu — Então pense no hoje, não no amanhã. Você pode não ter um amanhã, mas você ainda tem o hoje.
Camila — Ué, porque você está dizendo isso?
Eu — Porque eu te amo! Não queria me arrepender de não te avisar.
— Jean R. Gattino
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Que complejo es volver a aquellos lugares que amabas y que algo ha cambiado, a veces son cambios para bien, a veces son para mal.
Duele, duele un poquito.
Chica Lunar (L.C)
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O céu amanheceu com certa melancolia e me vi pensando em minhas promessas imaginadas e que nunca te falei. Hoje, após essa escrita, espero que tenha a dimensão do quanto tudo aqui é sincero, pois não sei ser pouco, não sei entregar pouco e não consigo amar pouco. Está preparado?
Há quem diga que o amor vem como um tsunami, derrubando tudo e inundando o coração inteiro. Por outro lado, outros dizem que o amor é calmo, tranquilo e sereno. Me expliquem, então, como posso provar esses dois lados do amor em apenas um ser?
O meu lado sonhador não me permite desligar tudo aquilo que sinto por ti. Do amanhecer ao anoitecer os cenários são ocupados por ti. Te tocar, beijar, ouvir, sentir e partilhar. É tudo tão novo, mas mais real do que nunca. Vamos deixar os medos, fantasmas e traumas de parte porque no nosso amor isso não é preciso. E sei bem do que preciso. Conhecer e ter alguém que me faça sentir genuinamente amada e que me complemente. Não precisamos ser iguais, mas precisamos continuar na cumplicidade e humildade que nos completa como o par que somos. Como tantos sonhos que espero para ver. Já me vejo a imaginar o toque das suas mãos em meu rosto, suave e calmo assim como as sensações que me tocam quando penso em ti. O som da sua voz ao meu ouvido sussurrando das palavras mais amorosas às mais quentes. Dizendo baixinho o quanto sou o amor que sempre buscou para sua vida e o quanto me quer possuir e sentir. O sentir? Ah o sentir... consigo descrevê-lo das mais diversas formas. Não é sobre borboletas no estômago, mas sobre o vendaval de emoções que eu sou e que você consegue transbordar.
Como Rubel expressou em sua linda música: “Eu quero partilhar a vida boa com você”. Assim, me imagino partilhando a loucura dos meus dias caóticos, as conquistas, as pessoas, os momentos e os sonhos que imaginei só com você. Vamos amar.
"Cartas de amor"
Autoras: @amargurasdoamor @thevalleyswhereflowersgrow
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blues-nocturne · 10 months
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Os dias que se seguem após uma euforia amorosa são sempre repletos de melancolia
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backp1 · 2 years
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Depois de uns 15 anos eu ainda não gosto de quem eu sou
Há uns dias consegui sentir alguma coisa, mas sempre que eu passo a sentir coisas são os mesmos sentimentos ruins de quando eu tô angustiada, apaixonada ou na iminência de reviver a rejeição 
Sei agora que sou uma pessoa extremamente intolerante à instabilidades, que foi como basicamente vivi toda a minha vida. 
Não sigo em paz com quem eu sou hoje apesar de todas as mudanças, o que fica, essa raiz de melancolia e tristeza é exatamente o que eu desprezo. Não consigo ter felicidade genuína, nada nunca tá do jeito que eu gostaria, a realidade é um nojo, ter que se contentar com o que se tem, com as impossibilidades é um pesadelo.
Passei por um longo período de introspecção pra mudar quem eu sou mas não consegui, continuo cometendo os mesmos erros, parece que anos não fizeram diferença, eu me sinto completamente sozinha em todas as minhas jornadas de aprendizado, não tenho referências felizes a quem eu possa copiar, ando em círculos e caio sempre de cara, eu tava com saudades de sentir alguma coisa, mas fico triste por não conseguir mudar isso, é isso o que eu sou? Não consigo ter orgulho de nada do que eu ja passei, não há um lugar de paz em ser eu, des-ser é um caminho ainda pior, não ter nada a que me apoiar, sinto o poço de angustia transbordar.
3 e 9 de espadas são muito familiares pra mim, eu detesto todos os relacionamentos que eu tive, olho pra trás sempre com muito desgosto, não gostaria de repetir absolutamente nenhuma experiência amorosa que eu tive e não consigo lembrar de nada com carinho, detesto tudo do meu passado e gostaria muito que a minha memória fosse completamente apagada
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bibliotequila · 1 year
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em nome da Excalibur, ELISA DOLORES LEFOU em seus VINTE E SEIS anos, jura reverter o legado de GASTON durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO II. Com a bondade tocada em seu coração, recebe GENTILEZA e não se permite ser corrompida por MELANCOLIA. Por último, é deixado um corte na mão de ALEXA DEMIE como prova de seu comprometimento com a luz.
pinterest / playlist / hcs / wanted cnns / musings / wanted tag / development
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habilidades mágicas:
Elisa consegue sentir quando pessoas conhecidas estão prestes a morrer ou em perigo de morte. A habilidade é inconstante, já que o tempo de vida do indivíduo pode mudar rapidamente por uma simples decisão, como aumentar ou diminuir a velocidade do carro, fazer ou não um voo de dragão, andar a cavalo em uma tempestade ou outras situações parecidas. Quanto mais conhecida a pessoa for por Elisa , mais precisa é a previsão e ela consegue dizer a hora, minuto e segundo exato. Quando conhece menos, consegue apenas sentir que o momento está se aproximando. Contudo, nem sempre ela consegue identificar quem é, isso demanda um nível de treino que ainda não possui. Quando a morte de alguém conhecido realmente acontece, as íris de seus olhos ficam num tom claro brilhante, ela entra num transe de alguns segundos, e visualiza a morte acontecendo. Por conta das mudanças constantes na expectativa de vida das pessoas à sua volta por conta de suas decisões, é comum que ela tenha fortes dores de cabeça e desmaios. Frequentemente usa o anel da Academia para conter sua habilidade.
ocupação:
Estagiária nas bibliotecas da Academia e professora particular de reforço para alunos do Módulo I. Bartender e dançarina no bordel Soul de vez em quando.
história:
(tw: breve menção a prostituição, abandono parental e suicídio)
Elisa teve uma mãe amorosa e dedicada, uma aldeã fugida do México para a Europa que era apaixonada por Gaston desde quando ele ainda perseguia Belle. Ela foi enviada ao Castigo por ter ajudado o homem na caçada à Adam, porém acreditava que essa era a chance de encantar o amor de sua vida. Com seu carinho e dedicação, ela poderia mudar Gaston! Contudo, tudo o que ela recebeu foi uma noite que lhe rendeu uma gravidez e a quebra de suas ilusões. O Lefou não queria assumir a criança e, sozinha, Carmen teve de se virar. Recebeu apoio de uma pessoa inesperada: Ursula. A mulher passou a dormir num quartinho nos fundos do bordel e trabalhar com faxineira durante a gravidez e nos primeiros meses de vida de sua filha, mas pouco depois entrou para a prostituição.
Com os anos ela conseguiu uma casinha para morar com sua filha, mas por mais que a amasse muito, era extremamente infeliz. Criou Dolores até seus quatorze anos, porém em uma noite não aguentou e sucumbiu ao suicídio. Encontrar o corpo da mãe foi o pior evento da vida de Dolores, e mais uma vez ela recorreu aos Soul. Passou a trabalhar como bartender, garçonete e dançarina no bordel. Aprendia as coisas muito rápido, deixou a casa em que viviam e começou a viver no mesmo quartinho que sua mãe usou antes e se refugiava na leitura de livros que encontrava por aí.
Teve pouco contato com Gaston durante a vida. Acha o homem repugnante e não faz a menor questão de sua presença. No entanto, procurou os irmãos diversas vezes e tenta ter uma convivência com eles.
O recebimento de sua habilidade na cerimônia de iniciação foi outro baque na vida de Dolores. Golpear o pai foi a coisa mais fácil que já fez, mas a habilidade concebida pela Excalibur não poderia ser pior. Não queria ter que conviver com a morte novamente e agora estava fadada a reviver o sentimento de impotência que lhe assolava desde a morte de sua progenitora.
A vida na Academia, porém, lhe deu acesso a algo totalmente novo: conhecimento. Lola, um de seus apelidos, descobriu então que sua verdadeira paixão é estudar e logo cedo decidiu que seu destino será a Ordem de Merlin. É muito estudiosa, persistente, inteligente, ama ler e trabalhar com livros, o que é uma ironia dada sua ligação tanto com Gaston, quanto com Ursula.
Não frequenta muito o Castigo, pois não tem um lar para onde voltar lá. Visita os irmãos e amigos de vez em quando e considera o Bordel Soul quase como uma segunda casa. Ainda trabalha de bartender e dançarina lá quando precisam, mas hoje seu trabalho oficial é de assistente de bibliotecária na própria Academia e muitas vezes ela prefere passar os fins de semana por lá fazendo horas extras para ganhar uns trocados. Hoje em dia, para não pôr em risco seu trabalho na biblioteca da Academia, ela usa maquiagens de caveira mexicana ou véus rendados no rosto para se disfarçar quando dança, mas honestamente não é tão preocupada que descubram. Para denunciá-la à diretoria a pessoa teria que admitir que estava no Bordel de Ursula e, bem, não é o lugar mais adequado para um legado de respeito frequentar.
O segredo de Elisa é que às vezes ela visita locais de diversão, tanto em Arthurian quanto no Castigo, onde finge embriaguez e fragilidade para que homens tentem levá-la para casa. Com os que tentam se aproveitar dela, Elisa tem uma vingança: mostrar que não está bêbada ou fragilizada e que sabe muito bem que o homem está tentando tirar proveito de si. Ela tem treinamento com facas e outras armas brancas para se proteger, mas na maioria das vezes o susto dos homens é tão grande que ela consegue sair sem maiores problemas, eles mesmos a expulsam enquanto ela escapa às gargalhadas. Esse comportamento, apesar de não saudável, é a forma que ela encontrou de se vingar de Gaston e de todos os homens que se aproveitaram de sua mãe e acabaram com sua vida. Não importa se são Castigados ou Arthurianos, ela dispensa a todos o mesmo desprezo. Dolores nunca teve uma vida romântica ou sexual muito ativa, nem mesmo com mulheres, tem pouco interesse e prefere manter distância desse tipo de relação, afinal, sente que "não sabe" amar.
inspos: cassandra thomas (pretty young woman - filme); goo ryeon e lim ryunggu (tomorrow - dorama); danielle clark (the girl next door - filme); lydia martin (teen wolf - série); nancy wheeler (stranger things - série); addy prentiss (one of us is lying - série e livro)
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doloreslefou · 2 years
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em nome da Excalibur, ELISA DOLORES LEFOU em seus VINTE E SEIS anos, jura reverter o legado de GASTON durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO II. Com a bondade tocada em seu coração, recebe GENTILEZA e não se permite ser corrompida por MELANCOLIA. Por último, é deixado um corte na mão de ALEXA DEMIE como prova de seu comprometimento com a luz.
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habilidades mágicas:
Elisa consegue sentir quando pessoas conhecidas estão prestes a morrer ou em perigo de morte. A habilidade é inconstante, já que o tempo de vida do indivíduo pode mudar rapidamente por uma simples decisão, como aumentar ou diminuir a velocidade do carro, fazer ou não um voo de dragão, andar a cavalo em uma tempestade ou outras situações parecidas. Quanto mais conhecida a pessoa for por Elisa , mais precisa é a previsão e ela consegue dizer a hora, minuto e segundo exato. Quando conhece menos, consegue apenas sentir que o momento está se aproximando. Contudo, nem sempre ela consegue identificar quem é, isso demanda um nível de treino que ainda não possui. Quando a morte de alguém conhecido realmente acontece, as íris de seus olhos ficam num tom claro brilhante, ela entra num transe de alguns segundos, e visualiza a morte acontecendo. Por conta das mudanças constantes na expectativa de vida das pessoas à sua volta por conta de suas decisões, é comum que ela tenha fortes dores de cabeça e desmaios. Frequentemente usa o anel da Academia para conter sua habilidade.
ocupação:
Estagiária nas bibliotecas da Academia e professora particular de reforço para alunos do Módulo I. Bartender e dançarina no bordel Soul de vez em quando.
história:
(tw: breve menção a prostituição, abandono parental e suicídio)
Elisa teve uma mãe amorosa e dedicada, uma aldeã fugida do México para a Europa que era apaixonada por Gaston desde quando ele ainda perseguia Belle. Ela foi enviada ao Castigo por ter ajudado o homem na caçada à Adam, porém acreditava que essa era a chance de encantar o amor de sua vida. Com seu carinho e dedicação, ela poderia mudar Gaston! Contudo, tudo o que ela recebeu foi uma noite que lhe rendeu uma gravidez e a quebra de suas ilusões. O Lefou não queria assumir a criança e, sozinha, Carmen teve de se virar. Recebeu apoio de uma pessoa inesperada: Ursula. A mulher passou a dormir num quartinho nos fundos do bordel e trabalhar com faxineira durante a gravidez e nos primeiros meses de vida de sua filha, mas pouco depois entrou para a prostituição.
Com os anos ela conseguiu uma casinha para morar com sua filha, mas por mais que a amasse muito, era extremamente infeliz. Criou Dolores até seus quatorze anos, porém em uma noite não aguentou e sucumbiu ao suicídio. Encontrar o corpo da mãe foi o pior evento da vida de Dolores, e mais uma vez ela recorreu aos Soul. Passou a trabalhar como bartender, garçonete e dançarina no bordel. Aprendia as coisas muito rápido, deixou a casa em que viviam e começou a viver no mesmo quartinho que sua mãe usou antes e se refugiava na leitura de livros que encontrava por aí.
Teve pouco contato com Gaston durante a vida. Acha o homem repugnante e não faz a menor questão de sua presença. No entanto, procurou os irmãos diversas vezes e tenta ter uma convivência com eles.
O recebimento de sua habilidade na cerimônia de iniciação foi outro baque na vida de Dolores. Golpear o pai foi a coisa mais fácil que já fez, mas a habilidade concebida pela Excalibur não poderia ser pior. Não queria ter que conviver com a morte novamente e agora estava fadada a reviver o sentimento de impotência que lhe assolava desde a morte de sua progenitora.
A vida na Academia, porém, lhe deu acesso a algo totalmente novo: conhecimento. Lola, um de seus apelidos, descobriu então que sua verdadeira paixão é estudar e logo cedo decidiu que seu destino será a Ordem de Merlin. É muito estudiosa, persistente, inteligente, ama ler e trabalhar com livros, o que é uma ironia dada sua ligação tanto com Gaston, quanto com Ursula.
Não frequenta muito o Castigo, pois não tem um lar para onde voltar lá. Visita os irmãos e amigos de vez em quando e considera o Bordel Soul quase como uma segunda casa. Ainda trabalha de bartender e dançarina lá quando precisam, mas hoje seu trabalho oficial é de assistente de bibliotecária na própria Academia e muitas vezes ela prefere passar os fins de semana por lá fazendo horas extras para ganhar uns trocados. Hoje em dia, para não pôr em risco seu trabalho na biblioteca da Academia, ela usa maquiagens de caveira mexicana ou véus rendados no rosto para se disfarçar quando dança, mas honestamente não é tão preocupada que descubram. Para denunciá-la à diretoria a pessoa teria que admitir que estava no Bordel de Ursula e, bem, não é o lugar mais adequado para um legado de respeito frequentar.
O segredo de Elisa é que às vezes ela visita locais de diversão, tanto em Arthurian quanto no Castigo, onde finge embriaguez e fragilidade para que homens tentem levá-la para casa. Com os que tentam se aproveitar dela, Elisa tem uma vingança: mostrar que não está bêbada ou fragilizada e que sabe muito bem que o homem está tentando tirar proveito de si. Ela tem treinamento com facas e outras armas brancas para se proteger, mas na maioria das vezes o susto dos homens é tão grande que ela consegue sair sem maiores problemas, eles mesmos a expulsam enquanto ela escapa às gargalhadas. Esse comportamento, apesar de não saudável, é a forma que ela encontrou de se vingar de Gaston e de todos os homens que se aproveitaram de sua mãe e acabaram com sua vida. Não importa se são Castigados ou Arthurianos, ela dispensa a todos o mesmo desprezo. Dolores nunca teve uma vida romântica ou sexual muito ativa, nem mesmo com mulheres, tem pouco interesse e prefere manter distância desse tipo de relação, afinal, sente que "não sabe" amar.
inspos: cassandra thomas (pretty young woman - filme); goo ryeon e lim ryunggu (tomorrow - dorama); danielle clark (the girl next door - filme); lydia martin (teen wolf - série); nancy wheeler (stranger things - série); addy prentiss (one of us is lying - série e livro)
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aelefantenaneblina · 12 days
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melancolia: uma dissertação cotidiana pessoal das conexões dessa emoção na vida
Sim, foi proposital o título de TCC. Gosto dessa sensação de importância e notoriedade que tem o título de uma tese, apesar de ainda não ter tido a experiência de desenvolver uma trouxe aqui, de forma singela e atrevida, uma ideia de emoção que me envolve a vida toda e que talvez nunca tenha sabido dar a devida importância e entendê-la todo esse tempo: a melancolia.
Ontem estive na aula de um curso sobre a história das emoções, curso esse que tem me feito refletir muitas emoções e sentimentos (e entender a diferença entre eles) através de algumas obras audiovisuais e teorias filosóficas. Todas as vezes que meu professor disserta sobre a melancolia, uma espécie de brilho parece surgir nos meus olhos e eu sinto uma curiosidade enorme para ouvir alguém com tamanho repertório como ele tem, falando desse assunto que sempre foi uma incógnita e também muito rejeitado por mim. Acredito que pela ignorância e dificuldade de lidar com as dores que isso me trazia também. A depressão me acompanha há longos anos e também confundi achando que era melancólica porque era depressiva, ou tinha depressão porque era melancólica. Na adolescência, diga-se de passagem uma fase extremamente dramática e ignorante do ser humano, eu sofria no fim das minhas relações amorosas como se fosse o fim do mundo, chorava em prantos ouvindo musicas e fazia conexões do tipo: "término com pessoa tal, sofrimento até o fim, essa música será tema para sempre". É claro que depois entendi que esse pra sempre, sempre acaba, mas a questão era que, mesmo em relações amorosas ou familiares (as que mais me atravessaram a vida toda, PORQUE SERÁ? haha) eu sempre tinha minha maneira incompreendida, solitária de sofrer. Às vezes escrevia em cadernos inúmeras indagações da vida, do porque o sofrimento me tomava e eu não tinha controle, não entendia tudo aquilo. Escrevia cartas, colocava minha cabeça a queimar loucamente de tanto pensar (não que agora algo tenha mudado muito rs) e sem ter maturidade e entendimento de que tudo estava conectado.
Sou candomblecista há mais ou menos 2 anos e se tem algo que essa religião me ensina todos os dias é que tudo se conecta e como tudo é necessário: dor, alegria, dúvida, mudança e assim por diante. Toda vida queria eliminar a dor e melancolia da minha vida como quem tira uma meia do pé e a joga longe. simples, rápido e sem dor. Mas não funciona assim, então o que fazemos? Fluímos. Sim, se você não consegue se livrar de algo (muitas vezes, ainda bem!) e nem tem algo novo que substitua aquilo, é preciso olhar pra isso entender o que é, como é, o que trás de beneficio (não existe tudo é só ruim ou só bom) e fluir com ele, deixá-lo fazer parte de você e potencializá-lo. É assim que vejo a melancolia em mim, uma potência sentimental que me leva a questionar, revisitar momentos em que agi de maneiras que precisam ser resinificadas, olhar com carinho e atenção para mim e tanto coisas e fluir, potencializando tudo.
é um exercício diário. não é fácil. é como criar um hábito. adaptação. mas to no caminho.
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goticade6meia6 · 2 months
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Coração de papel 2
Ah, o meu coração - uma dedicada secretária de emoções - anota freneticamente as idas e vindas dos afetos, fazendo mais o papel de contabilista das perdas do que dos ganhos. Tal qual um coquetel emocional, a mistura agitada de sentimentos cria um amálgama quase homogêneo, onde cada elemento é parte integral – até que ele deixa de existir ali. Qualquer exclusão altera tanto a receita que o gosto se transforma, fazendo-nos desejar a melancolia de sua velha presença.
Para muitos, este canhestro miocárdio não passa de uma verborreica lixeira emocional, receptiva demais para traçar linhas de contenção. Oh! Mas os riscos lá estão! Cada entrada é notada, seja ela um sorriso fruto de uma piada saborosa ou o rosnado recôndito que mal ousou desfraldar-se em gesto. Até mesmo aqueles momentos fugidíssimos de bela luz do dia, efêmeros em sua essência, têm seu lugar no registro cardíaco. Mas será que não merecem menção se as moedas da apreciação forem furadas?
Sim, ele - corajoso soldado do peito – anota com mais afinco as perdas amorosas fiadas ao tempo e à distância; os finais inevitáveis dos ciclos afetivos traçados em nosso gráfico vital... Mas há sempre lugar para o retorno! Oh! E como seria uma viagem no tempo ao estado primordial do coração?!
Seriam as construções do coração construídas sobre o terreno arenoso da efemeridade? Seria a juventude e o seu tumulto emocional um mero desperdício? E a luta por status, uma gladiatura familiar onde se joga o jogo do prestígio, seria esse o legado de nossa estadia neste planeta?
Não é nobre um coração emocionalmente desprestigiado, pálido, sem a segurança armadurada de um status firme. Ah, seria bem mais prudente fosse essa fiel secretária concentrada em registrar entradas positivas e ignorar as dolorosas partidas. Mas ei! Não deixem que nosso valoroso órgão vascular leve toda a fama - também temos outra parte de carne do corpo chamada vagina!
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onedreh · 2 months
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Fleumático
  A história se passa no interior do Paraná. Um prédio decadente de oito andares, sua fachada desgastada e aquelas janelas quebradas eram testemunhas do tempo implacável e do abandono que o envolvia naquele condomínio de pequenos quartos. Contudo, o verdadeiro enigma residia para além daquelas paredes corroídas. O ambiente era impregnado por chuvas incessantes, névoas espessas e um silêncio absoluto que reverberava pelos corredores desertos.
Foi nesse lugar sombrio que Tomas Reed decidiu buscar refúgio. Um homem atormentado por um passado turbulento, ele ansiava por solidão e isolamento. O edifício abandonado parecia prometer a paz tão desejada por ele, um refúgio onde poderia tentar escapar das garras de suas próprias memórias. Tomas Reed, um ex-enfermeiro de meia-idade, personificava uma calma aparente e um sorriso educado, que escondiam seu profundo abismo de apatia e desmotivação. Por anos, ele esteve aprisionado em uma rotina árida, cumprindo suas obrigações profissionais e pessoais sem jamais alcançar verdadeira realização. Competente em suas funções, ele era apenas um espectador passivo de sua própria vida, incapaz de se conectar com as pessoas ao seu redor ou com o significado de suas ações.
Essa falta de motivação e conexão emocional corroía sua existência de maneiras sombrias. Relações superficiais e vazias refletiam sua incapacidade de se abrir para o mundo, enquanto uma insatisfação crescente o assombrava incessantemente. Tomas estava aprisionado em um ciclo de angústia, ciente de suas falhas e incapaz de encontrar um propósito significativo.
Além disso, carregava o peso dos erros que o assombravam diariamente. Como enfermeiro, testemunhou pacientes sucumbindo sob seus cuidados, suas mãos incapazes de oferecer o alívio prometido, enquanto famílias desmoronavam em tristeza ao tomar conhecimento de sua falibilidade. Esses espectros do passado o assombravam implacavelmente, alimentando um ciclo interminável de autopunição.
Essa desconexão e autoaversão também permeavam sua vida amorosa, onde as relações eram marcadas pela superficialidade e falta de comprometimento. Embora nunca tenha ferido intencionalmente com gestos ou palavras, a ausência do impulso de amar era notável em fotos, aniversários e datas comemorativas. Como filho e irmão, Reed debatia-se para expressar afeto e apoio genuínos, deixando um rastro de desilusão e distância emocional nas ocasiões em que mais precisavam dele.
Reed ansiava por uma redenção que parecia cada vez mais distante, enquanto sua alma se afundava mais profundamente na escuridão de sua própria melancolia. 
Enquanto buscava refúgio do mundo, vizinhos curiosos observavam suas idas e vindas, em uma comunidade tão pequena e isolada quanto uma vila perdida nas serras. Os trabalhadores da serralheria próxima, habitantes dessa localidade remota, lançavam-lhe olhares desconfiados, envoltos pela solidão das montanhas que cercavam aquele lugar esquecido. Uma atmosfera de isolamento e mistério o envolvia, enquanto a sensação de ser vigiado por olhos invisíveis crescia, consumindo sua tranquilidade em meio à vastidão silenciosa das montanhas.  
Assombrado por encontros perturbadores na sinistra escadaria do prédio. Sombras sinistras se torciam e deslizavam atrás dele enquanto subia ou descia os degraus, envolvendo-o em um abraço gélido de terror. Uma presença maligna parecia segui-lo incessantemente, sussurrando ameaças inaudíveis em seus ouvidos, mas quando ousava enfrentá-la, nada além do vazio sombrio se estendia diante de seus olhos. Essa macabra dança entre realidade e ilusão minava implacavelmente sua sanidade, deixando-o acuado em um turbilhão de medo e paranoia, onde a segurança era apenas uma miragem fugaz. 
Foi numa noite encharcada pela chuva torrencial, quando a tempestade rugia ferozmente lá fora, que a energia elétrica do edifício sucumbiu ao caos, mergulhando o ambiente em um negrume profundo, enquanto Tomas se entregava ao acalanto de um banho reconfortante. No silêncio perturbador da escuridão, os trovões ribombavam, iluminando momentaneamente uma visão macabra e inquietante: uma mulher pendurada de cabeça para baixo à janela do banheiro. Seu sorriso doce e pacífico contrastava com as feridas purulentas e ensanguentadas que ela carregava consigo. Consumido pelo pânico, Tomas acolheu seu próprio corpo trêmulo, mergulhando na solidão do canto do banheiro, enquanto os olhos cerrados buscavam desesperadamente negar a realidade distorcida diante dele, deixando-o imerso num turbilhão de terror e confusão, onde os limites entre sonho e pesadelo se fundiam em um ritual sinistro.    Ao despertar após a noite aterradora, envolto em um frio gélido que penetra até os ossos, como se os dedos da própria morte o acariciassem com sua cruel aflição. Uma dor lancinante, qual agulhas finas cravejadas em sua carne, irrompe de suas mãos, envolvendo-o em uma agonia insuportável. Cada movimento é um tormento agonizante, e ele mal consegue cerrar os punhos, pois a dor pulsa em seu âmago como uma maldição inescapável. A sensação de queimação aumenta a cada segundo, como se um frio profundo e penetrante congelasse lentamente seus dedos, transformando-os em mármore frio e sem vida.
De repente, a paralisia toma conta de suas mãos. Ele não consegue mais movê-las, como se estivessem presas em um bloco de gelo. Uma dormência fria e impiedosa se espalha, roubando-lhes toda sensibilidade e vida. Lentamente, as cores de seus dedos se transformam, desvanecendo-se para um branco gélido e azulado, como se o próprio sangue tivesse sido congelado em suas veias, privando-os cruelmente de vitalidade.
Lutando desesperadamente para reavivar a circulação em suas mãos, submergindo-as em água morna na vã esperança de aliviar a dor excruciante que as consome. Cada segundo é uma batalha contra a agonia, enquanto ele suporta a dor intensa e anseia pelo retorno lento da cor à sua pele pálida.
Enquanto busca recuperar a sensibilidade em suas mãos, ele se encara no espelho do banheiro, apenas para ser confrontado por uma visão sinistra. A imagem da moça pendurada na janela assalta sua mente, seu sorriso doce e pacífico em nítido contraste com os ferimentos profundos que a desfiguram. Tomas tenta emular o sorriso, como se fosse um devaneio fugaz de sua própria mente, uma ilusão desesperada que se esvai como fumaça diante do espelho do banheiro. No entanto, seu reflexo cruelmente distorcido revela uma imagem aterradora: seus lábios curvados parecem mais uma manifestação sinistra do que uma imitação genuína, como se um demônio interior estivesse se contorcendo para escapar de sua própria carne, preenchendo-o de um terror indizível e uma profunda confusão.
Diante do espelho, Tomas morde seu próprio lábio já rachado até o sangue brotar, uma manifestação inconsciente de sua agonia interior, um sacrifício de carne e sangue para aplacar o terror e a ansiedade que o consomem vorazmente. Enquanto o rubro líquido escorre por sua mão ainda dolorida e trêmula, uma ferida aberta pronta para as infecções que ameaçam contaminar sua carne já vulnerável, ele se vê imerso em uma insondável perplexidade. Por que esses eventos sombrios estão acontecendo com ele, ele se pergunta.   O ruído sinistro da serra ecoa pelo ar, interrompendo a monotonia do ambiente. Os gritos de desespero e caos quebram o silêncio, atormentando os ouvidos de Tomas enquanto ele observa pela janela. A notícia de que alguém na serralheria sofreu um acidente terrível se espalha rapidamente, e a tensão no prédio aumenta à medida que todos se perguntam o que aconteceu.    Apesar de relutante, uma estranha atração pelo turbilhão de caos que se desenrola na serralheria toma conta de Tomas. Seu olhar fixo na janela é interrompido abruptamente quando um estilhaço a racha, fazendo seu coração acelerar descompassadamente, enquanto ele tenta compreender o que poderia ter causado tal fenômeno. Antes que possa reagir, uma pedra perfura sua testa, deixando um ferimento pulsante, que ecoa em sua mente como uma súplica dolorosa. A confusão que já o corroía se intensifica, alimentada pela dor latejante que se espalha em sua essência. Enquanto luta para se recuperar, seus olhos avistam as figuras abaixo, gritando e fazendo gestos frenéticos com as mãos, convocando-o para o epicentro daquele caos.
Desorientado e impulsionado por uma urgência incontrolável, Reed desce apressadamente pelas escadas. Cada degrau se apresenta como uma armadilha instável e traiçoeira, como se estivesse pisando em solo desconhecido, onde o equilíbrio é uma ilusão volátil. A sensação de desequilíbrio se intensifica à medida que o ambiente ao seu redor se distorce, como se a própria realidade estivesse dançando em uma coreografia enigmática. Enquanto a adrenalina percorre suas veias, forçando-o a se adaptar a essa nova e desafiadora realidade, Tomas se vê envolvido em atitudes incertas.
Finalmente, ao chegar ao local do acidente, depara-se com uma cena inquietante. Uma mulher pálida, de cabelos loiros, uma imagem que evoca a figura da moça de sua visão anterior no banho, repousa no chão, envolta por uma aura sombria que parece sugá-lo para as profundezas da escuridão. O choque o envolve quando percebe que a paciente, misteriosamente, pronuncia seu nome com uma voz que ecoa como um sussurro dos abismos, mesmo sem ter qualquer conhecimento de seu passado como paramédico.
Ele busca a origem do sangramento e, com mãos trêmulas, põe pressão no local do ferimento, a carne ferida envolta por gaze na tentativa de estancar a hemorragia que ameaça consumir sua vida. Suas mãos, já castigadas pela queimadura gelada anterior, protestam com uma dor lancinante enquanto ele luta para conter o fluxo de sangue. A agonia de pressionar o ferimento mergulha Tomas em uma cratera de alucinações, onde vozes sussurram na escuridão e sombras deslizam como líquido em torno dele. Entre murmúrios indistintos, ele escuta a moça, seus olhos fechados, emitindo palavras enigmáticas que reverberam em sua mente atormentada. Em um momento de pânico desesperado, Tomas clama em agonia: "O que você deseja de mim???" A pálida mulher, então, agarra sua mão ferida com uma força sobrenatural, abrindo os olhos com um olhar vazio que é preenchido pelo mesmo sorriso doce e perturbador. "QUERO QUE ENTREGUE SEU CORAÇÃO NISSO, VOCÊ JUROU!" sussurra ela, sua voz carregada de uma sinistra determinação que ecoa como um eco dos confins do além.
  A-Aa aaAAHHHHHHHHHHH : Veias se dilatam em sua testa, enquanto seus olhos ardem, lágrimas brotam como torrentes há muito represadas, um líquido ocular fervente escapando de sua alma como óleo quente jorrando de uma chaga profunda. A sensação de vazio, gélida e avassaladora, consome-o, como se algo vital estivesse se esvaindo sem controle. Seu maxilar estala sob o grito desesperado que ecoa pelo ar, entrelaçado ao pranto atordoado que lhe assalta.
Aturdido pelo sussurro daquela mulher, Reed é submergido em uma reflexão angustiante acerca de suas escolhas e da natureza de suas ações, que ressoavam com repercussões aparentemente mínimas. Um desespero sufocante toma conta dele, enquanto conclui que jamais conseguirá transcender, que seu temperamento sereno e inabalável sempre será um obstáculo em seus objetivos. Ao longo da vida, nenhuma das perdas que enfrentou foi concedida sem um árduo embate, e nenhum dos triunfos que conquistou se desvaneceu sem uma resistência feroz. Sentindo-se amaldiçoado por sua incapacidade de chorar pelas perdas significativas ou celebrar as conquistas de seus próximos, ele se vê perdido em um mar de desânimo e confusão.
Com a respiração entrecortada e errática, seu coração pulsa freneticamente sendo o som mais nítido que consegue ouvir, como se estivesse a ponto de explodir em seu peito, enquanto sua mente oscila entre o desespero e a incerteza do futuro.   Tomas, que nunca antes ousara desafiar as profundezas de uma piscina com um salto, agora se vê diante de uma escolha que transcende os limites da coragem mortal. Com um suspiro entrecortado, ele prende sua própria respiração, ao fechar dos seus olhos, sente o solo desaparecer. Em um salto hesitante, ele lança seu corpo ao vazio, desta vez não em águas gélidas, mas nas sombras densas do desconhecido. Ele retira a luva, seus dedos tremendo enquanto observa os próprios machucados das queimaduras geladas. O mundo ao seu redor parece tingir-se de vermelho, um mar de podridão que se estende diante de seus olhos. Seu olhar então se volta para o ferimento da mulher, e sem hesitação, ele remove as gazes, uma a uma, até que a ferida esteja exposta. Uma determinação sombria toma conta de sua expressão, e ele mergulha a mão, num gesto impetuoso, sem deter-se até que ela se perca inteiramente na escuridão da ferida.   - Isso, dê tudo de sí!   --ecoou o comando na penumbra. Tomas, consumido pela ânsia, agarrou o coração dela, retirando-o lentamente, antes de devorá-lo avidamente. Os funcionários, alarmados, tentaram afastá-lo, mas suas mãos se recusavam a soltar o órgão palpitante. Desesperados, um deles recorreu a uma serra elétrica, cortando brutalmente o braço de Tomas. Entretanto, ao invés de gritos de dor, a loucura o dominou, desencadeando risadas descontroladas enquanto lágrimas corriam em torrentes. Sua visão, turvada pelo frenesi, não podia obscurecer a estranha sensação de alívio que o invadiu. Ao devorar o coração da mulher pálida, Tomas encontrou uma redenção há muito buscada. O gosto metálico da carne pulsante inundou sua boca, marcando sua alma torturada com uma ferida indelével. Submergido na escuridão, uma mistura de euforia e tristeza o acometeu. Refletindo sobre as escolhas que o conduziram a esse momento, ele compreendeu o preço que pagou por não amadurecer em seu temperamento fleumático. Contudo, em meio a esse turbilhão de emoções, uma sensação de libertação emergiu, como se ele finalmente se entregasse por completo ao seu destino.
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atlantic-boy · 3 months
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Surtei no trabalho e pedi as contas, raspei a cabeça (mas n foi um decisão ruim), eu tive um desanimo bem forte e foi quando me cortei, não era pra morrer, talvez foi pra sentir que ainda estou aqui, sentir algo (usei a técnica do gelo, mas n foi suficiente) ou por estar sentido tudo tão intensamente ou foi pra chamar atenção, um pedido de socorro vedado/velado, mesmo que tenha escondido as marcas.
Eu ultimamente sinto muita raiva e um vazio constante, estou o tempo todo puto, qualquer bobagem é estopim para eu surtar. Recentemente coloquei meu irmão como vilão da história, ele deu umas mancadas, mas no fundo que sei que não é só isso, talvez esteja com medo de perder ele (ele começou a namorar e não sabe dividir sua atenção e vive pra ela, se zoeira 24 hrs em função dela, eu entendo no começo dos namoro e ainda mais o primeiro é assim e sim conversei com ele sobre sentir a falta dele) então como forma de defesa eu tento o afastar primeiro, talvez pq assim eu esteja de alguma forma no controle, pq sinto que não tenho controle de mais nada.
Eu tenho minha rotina, realizo várias tarefas no dia a dia, tenha uma família boa, mesmo com os pesares, bons amigos ( A pesar de estar reavaliando cada amizade e separando de memória afetiva do que hoje somos, pq mesmo tentando me agarrar a essas lembranças, eu sei que para algumas o nosso ciclo se encerro e está tudo bem)
Não estou empregado, mas não tô parado, consegui vários bicos e os feedback do seu serviço são muito positivos e tão me ajudando a pagar um pouco das contas. Mas falta de estabilidade financeira, ver minha mãe apurada nas contas e eu n conseguir ajudar isso me quebra por dentro e reforça uns pensamentos negativos.
Tem a parte amorosa, a quase 4 anos que não tenho nenhum tipo de paquera, alguém pra flertar, alguém que dê em cima de mim, alguém para sei lá conversar (não tipo conversa de amigo, mas n falar putaria, n curto isso) eu recorri aos App de relacionamento e o resultado deixou a minha autoestima ainda mais baixa, zero match em um, no outro app quando pediam foto, foto de rosto, eu era bloqueado, tento pensar que é pq sou de uma cidade pequena e sou assumido e talvez a pessoa não seja e fica com medo de eu contar algo, mas mesmo tentando levar por esse caminho, ainda dói lá no fundo e desde então espelho e fotos não tem sido bons amigos, escuto alguns elogios, até de umas pessoas não tão próximas, mas não consigo acreditar, talvez por ter crescido sendo patinho feio, o excluído e sempre última escolha (em todos mil cursos e atividades escolares que fiz nunca fui o primeiro a ser escolhido, como se em tudo eu fosse o pior) ,
essa criança rejeitada ainda tá machucada e chora aqui dentro, então é difícil de acreditar num elogio e fora que sempre tem pessoas que dizem que n tô gordo e tals, mas eram as mesmas pessoas que falavam a mesma coisa de quando estava com 106kgs e aaah de bônus a calvice, ela quebra o resto de autoestima que tinha, algumas pessoas ficam lindas calvas, eu sei, mas é que sempre fui apaixonado por cabelo, pelo meu cabelo, por cuidar dele e não tenho mais isso, era algo que me fazia bem e não, não sinto mesmo prazer e alegria mexendo com cabelo alheio, mas acho que anda sendo uma somatória de tudo.
Eu evolui muito com a psicoterapia, de verdade consigo enxergar isso, me vejo mais pé no chão, mas maduro, aprendendo a dar limites e enxergar meus próprios limites e aceitando que não sou mais um adolescente e isso foi uma questão que deu muito trabalho pra encarar e nossa! Crescer é tão duro e mais difícil que eu pensava, eu não vivo mais me lamentando pelas más escolhas do passado ou sofrendo pelo futuro e na maior parte do tempo eu consigo estar ligado a minha realidade e é não ter vergonha dela, ando aceitando ser eu cada vez mais eu, me conhecendo e me descobrindo, mas isso ainda não afasta os dias ruins, daqueles que se afundamos em melancolia e nesses dias eu regresso. Entendo que todos temos nossos altos e baixos e todo mundo se sente assim de vez em quando e não tento mais ignorar meus sentimentos, me permito sofrer, chorar e ser uma criança mimada se jogando no chão, mas depois levanto, lavo o rosto e sigo em frente, mas... Sempre vem aqueles dias, que mesmo eu revise os planos, refaça os cálculos, mude a rota e tento ser forte, ainda assim as vezes estou exausto demais, parece que continuo com a vida estagnada e mesmo detestando olhar a vida com a sensação de que a minha é menor do que qualquer outra, tão insignificante e pequena, o sentimento é de estar distante e ainda assim querer me distanciar mais por me sentir tão estranho e alheio que chega a ser fisicamente desconfortável... Sabe, sei lá... A sensação é de querer sumir por não pertencer e não ser bom em nada, pq tem sido uma luta muito dura, vezes penso em parar de lutar contra maré e aceitar o desastre que eu sou e se afundar mesmo.
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offne · 4 months
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08/01/23
Eu quero grita, não estou triste, nem acredito que não estou frustado tbm, mas decepcionado com tanta efemeridade em supostos encantamentos.
E eu sinto e até gosto/romantizo a melancolia das minhas decepções amorosas, pq não importa o quão eu me decepcione eu continuo no romantismo.
Pelo menos esse me lembrou de uma série que assistia desde de adolescente e que tinha parado, voltei por causa dele, foi efêmero mas deixou boas fagulhas - Shameless e a série, lembro que descobri ela vendo edit no YouTube com música da lorde por cima osjsosjso
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Por más que madurez, por más que intentes cambiar, por más que hagas todo aquello que esperaba de ti, ya no, ya no volveré a ti.
-Me he cansado.
Chica Lunar (L.C)
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porqueogrito · 5 months
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Melancolia (1892)
(No primeiro plano observa-se um homem sozinho em meio a uma paisagem praiana. A tela faz parte de uma série de pinturas feitas com tons escuros e com o mesmo protagonista angustiado. Dizem que trata-se de Jappe Nilssen, amigo próximo de Munch, que passava por um período infeliz na sua vida amorosa.)
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raqs-portfolio · 5 months
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Tradução de 'A Leaf from Heaven' de Hans Christian Andersen
Voando alto no ar suave, o anjo carregava uma flor do jardim do céu. Quando ele a beijou, uma das suas folhas caiu na terra lamacenta da floresta. A folha se enraizou, germinou e lançou suas sementes entre as outras plantas. 
— Essa planta é engraçada! — disseram suas vizinhas.
Nem o cardo e nem a urtiga queriam papo com a estranha:
— Deve ser alguma espécie insignificante de planta de jardim. — Elas zombaram.
Mas a planta vinda do céu crescia e crescia como nenhuma outra, e seus galhos se alongavam e se espalhavam pela floresta. 
— Onde você pensa que vai? — perguntaram os cardos altos, que possuem folhas repletas de espinhos. — Você está ocupando muito espaço. Que bobagem! Não podemos ficar aqui com você!
Quando o inverno chegou, a planta foi coberta de neve. Mas o cobertor gélido que se formou recebeu um brilho tão intenso, que parecia que o sol brilhava por debaixo. Então a primavera voltou, e a planta floresceu gloriosamente, mais bela que qualquer outra. 
Um professor de botânica foi até a floresta, pronto para mostrar o resultado de todos os seus diplomas.
Ele analisou a planta com cuidado, mas concluiu que sua espécie não estava nos livros. Ele não conseguia classificá-la entre as espécies vegetais conhecidas.
— Esta deve ser uma variante sem importância — disse ele. — Eu não a reconheço. Não está incluída em nenhum dos livros.
— Não está em nenhum dos livros! — riram os cardos e as urtigas. 
As longas árvores que cresciam ao redor ouviram o que foi dito e também sabiam que a planta — agora alta como uma árvore — não fazia parte das suas espécies, mas não deram nenhuma opinião, nem a favor, nem contra.
E esse é o caminho mais sábio que as pessoas estúpidas podem tomar.
Em um certo dia, uma garota inocente e pobre atravessou a floresta. Ela era amorosa e tinha um coração puro, cheio de fé. Sua única herança era uma bíblia antiga e das páginas do livro, Deus disse a ela: 
— Se as pessoas te desejarem o mal, lembre-se da história de José: eles tinham o mal em seus corações, mas Deus o transformou em bem. Se você sofre, é desprezada e incompreendida, você deve se lembrar das palavras d'Aquele que era a própria pureza e generosidade, que orou por aqueles que O feriram e O pregaram na cruz. “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem!”
Ela parou diante da planta celestial, cujas grandes folhas brilhavam ao sol como fogos de artifício e exalavam uma fragrância doce e refrescante. De cada flor vinha um som melodioso, admirável, que devia estar escondido há anos. Com gratidão, a garota olhou para a obra do Criador e abaixou um dos galhos da planta para que pudesse observar a flor. Ela respirou seu doce aroma e uma luz radiante cruzou sua alma. 
A garota quis arrancar uma das flores, mas não tinha coragem. Ela sabia que caso o fizesse, a magia desapareceria. Assim, pegou uma única folha, levou-a para casa e a pressionou entre as páginas da bíblia. Aquele pequeno pedaço da planta continuou fresco, verde e sem nunca desbotar. 
A folha permaneceu dentro do livro sagrado, e com a bíblia, foi repousada sob a cabeça da garota quando ela se deitou em seu caixão, algumas semanas depois. Em seu rosto gentil estava a paz solene da morte, como se seus restos mortais carregassem a marca da verdade de que ela estava na presença de seu Criador.
Mas a planta magnífica ainda florescia na mata. Agora, parecia quase como uma grandiosa árvore. Todas as aves viajantes, especialmente as andorinhas e as cegonhas, se curvavam diante dela. 
— Aquela coisa está se exibindo aos estrangeiros — disseram os cardos e as bardanas —, nós nunca agimos assim neste país!
E os caracóis cuspiram na planta. 
Logo, o pastor de porcos apareceu e coletou os cardos e outras ervas para transformá-las em cinzas. Ele arrancou a planta que caiu do céu pelas raízes e enfiou em sua sacola, exclamando:
— Posso usar isso também. 
Durante anos, o rei daquele país foi perturbado por uma profunda melancolia. Ele se mantinha sempre ocupado, sem nunca parar de trabalhar, mas isso não parecia lhe fazer nenhum bem. 
Os criados leram livros a ele: dos contos complexos e eruditos a outros mais leves e fúteis, todos os que puderam encontrar, mas nada adiantava. Após algum tempo, um dos homens mais sábios do mundo, a quem os criados pediram ajuda, enviou um mensageiro para explicar ao rei que havia apenas um único remédio que poderia aliviar e curar a sua dor. 
— Em uma floresta no seu próprio país nasce uma planta de origem celestial. Sua aparência não pode ser confundida. —  O mensageiro mostrou um desenho da planta; seria fácil reconhecê-la. — Suas folhas são verdes no inverno e no verão, e só será necessário colocar uma folha fresca da planta todas as noites na testa do rei. Seus pensamentos se esclarecerão, e a planta lhe trará novas energias e forças. 
— Acho que queimei essas ervas por muito tempo — disse o pastor de porcos. — Eu não sabia de nada.
— Você não sabia de nada! — todos disseram. — Ignorância, ô, ignorância! Como você é ótima!
E essas palavras o pastor de porcos poderia levar no coração, pois eram destinadas apenas a ele e a mais ninguém. 
Nenhuma folha daquela planta poderia ser encontrada, e ninguém sabia sobre a folha guardada no caixão da criança morta. 
Isso levou o próprio rei a vagar pela floresta.
— Foi aqui que a planta nasceu — disse ele. — Será um lugar sagrado.
O rei mandou cercar o lugar com uma grade dourada, e um sentinela guardava o perímetro dia e noite. 
O professor de botânica escreveu uma tese sobre a planta que veio do céu. Como recompensa, ele enriqueceu, e suas moedas douradas combinaram bem com ele e sua família. Na verdade, essa se tornou a melhor parte da história, já que a planta havia desaparecido. 
Já o rei permaneceu tão melancólico e triste como antes.
— Mas ele sempre foi assim! — disse o sentinela.
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db-ltda · 7 months
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GRAÇAS AO FIM !!!
Oi filha da puta... espero que esteja bem!
Que todo ódio e todo rancor resguarde um pouco de sua energia para odiar-te no mais profundo da raiva e melancolia que me faz sentir tudo aquilo que passamos.
Ó deus, como eu peco por desejar tão mal a outro alguém, perdoe-me em sua extrema unção!
Como uma canção eu rimo com o futuro, por que muitos desfrutarão do teu furo porém sem emoção!
Sem coração!
Você para si tudo bem, para os outros não!
Veste-te com uma roupagem que me impede de odiá-la, faz-se de vítima achando certo eu superestimá-la.
Tudo errado nesse caralho!
Como se a vida fosse uma aposta em um jogo de baralho, do nada perdi tudo do pouco que muito fiz por nós dois.
E depois?
Lamentei-me por não tê-la em uma infantil ilusão de que um dia alguém incapaz de amar a si mesma pudesse me dirigir uma palavra de carinho.
Sabe… sendo bem sincero me sinto culpado!
Do fundo do meu coração.. te criticando me sinto como se agisse errado, porém e apesar de suas limitações e problemas, tu não escreves poemas.
És insensível e morna como uma pedra fria e sem vida.
Porque te amei tanto querida?
Sinto que se retornasse dizendo-me ter descobrido o que é mesmo uma emoção, novamente entregaria a ti meu coração.
És limitada e infantil em seu medo de ser quem és, por isso criticara-me por ser espontâneo e livre, por isso condenara-me a me livrar de ti.
Tu é a mulher mais gentil, mais humilde e mais amorosa desde que o que esteja em pauta não seja algo sério e que toque o coração.
Julgo-te superficial de propósito ó honorável reprimida, que em uma dificuldade de tocar as emoções que me irrita, ainda sim consegui quebrantar meu coração.
Agora estou aqui!
Com o pau na mão!
Punhetando a hilária angústia de ter confiado meu futuro à torpes fantasias não correspondidas que eu mesmo ignorava.
Vade retrum Santa Ana…
Porque de María não herdou a mínima misericórdia, de Madalena nem o mínimo de jogo de cintura, não queres como puta que és angariar novos clientes.
Puta! 
Tu és puta e te detesto!
Deixou-me a viver anos com resto.
Otária querida que tanto queria que se arrependesse. 
Fez-me  de idiota.
Como um carinho que não se nota.
Como um esforço que passa batido.
A tudo resolves, com seu sentimento comprimido.
Uma dor de cabeça banal
Um tratar-me como animal
Da minha indecência eu mesmo me culpo
Longe de você é que vivo meu luto
Antes tivesse retornado com o rabo entre as pernas, mas não sou digno de tanto amor
Antes tivesse se arrependido das merdas, mas culpada é somente minha dor
Furor, da minha angústia sem pudor
Venho aqui e te xingo, por isso me arrependo
Como se ignorando o verdadeiro amor
O meu dever eu tivesse cumprido
Vá ao diabo que o parta, principalmente por me fazer sentir tanto ódio.
Não há emoção que Deus mesmo não reparta, condena-me a afogar-me em puro sódio
Teu amor é tão inóspito quanto um deserto de sal
Não me leve a mal
Mas você me magoou profundamente!
Seu amor latente que nunca diz uma palavra sobre nada, deixou minha esperança de receber carinho quebrantada.
Teu silêncio completo e ignorante, como algo refrescante me fez esquecer de mim.
Tua buceta como diría Bukowski era simplemente plastificada.
Teu silêncio completo e ignorante, deixou memórias minhas no jardim.
Tomara que te sintas sozinha e mal amada
Pimenta no cu dos outros é pomada
Não te digo mais nada
Juro que de vez em quando te odeio tanto quanto odeio esse teu amor reprimido.
Falo bosta pra caralho, mas no fundo sou mais que compreensivo.
Antes tudo fosse resolvido a base de comprimido.
Mas meu remédio é um prazer lascivo.
Fica aí no teu canto por favor
Porque sou bem capaz de dar outra chance ao amor
Fique longe! 
Longe de mim!
Dou graças que nosso amor chegou ao fim!
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